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Anatomia de um Crime e de um Fracasso

Anatomia de um Crime e de um Fracasso

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Anatomia de um Crime e de um Fracasso

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A Narrativa do Submisso

• Discurso político não resolve a complexidade e a gravidade da situação atual do Brasil, é apenasdiscurso político. Adicionar carcomidos lemas e bandeiras para explicar a situação atual é pueril.Desde há muito, as elites brasileiras vêm tentando alterar o passado na impossibilidade demudar o presente.

• A narrativa atual de nossa história bem exemplifica essa tentativa de se mudar o passado atravésde um discurso político, usando as já desgastadas teses de “rentistas”, isso, “burguesia”, aquilo,e, claro, o passado “escravocrata” e das “plantations”.

• Em 1822, o Brasil deveria ter no máximo 4 milhões de habitantes, e o Rio de Janeiro a maiorcidade talvez tivesse umas 50.000 pessoas. A escravidão, comum em todo mundo de então, erasímbolo de uma economia anacronicamente arcaica, já que o conceito de mão-de-obra comofator de produção inexistia. Quanto as “plantation”, a agricultura brasileira dessa época nãoconseguia competir com o açúcar produzido no Caribe, e não passavam de decadentesengenhos.

• Então, o Império Português tentava desesperadamente se reciclar, procurando alternativas aesse duplo anacronismos da escravidão e da agricultura decadente. Essa narrativa ideológica éapenas uma tentativa de se dar uma justificativa intelectual à narrativa infanto-juvenil impostapelos militares e pelo governo Norte-americano.

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A Narrativa do Submisso

• Sem compreender bem isso, apenas justificamos uma narrativa submissa para de propósitoesconder uma outra narrativa mais orgulhosa e nobre dos acontecimentos de nossa históriacomo a série que venho publicando na Internet.

• A narrativa do submisso é essa, que usa justificativas ideológicas para dar respeitabilidadeintelectual a uma imposição colonial que tem como lógica natural reduzir, diminuir ou atémesmo acabar como quaisquer possibilidades de orgulho nacional, mas nos reduzir àvelhacaria liberal pornográfica e bizarra de Boston e Nova York. Assim, não seríamos nadaalém de um conjunto disforme de um discurso carnavalesco e futebolístico, acobertado porum discurso ideológico de dominação colonial, ou seja, uma das faces do brutalimperialismo ianque, ora bonzinho, pornográfico e bizarro, ora canalha e maligno.

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O Crime

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• A ingenuidade do discurso ideológico é o instrumento de distração que impede análisesmais profundas tanto de nossa história passada como de nossa situação presente. E, isso éproposital, um instrumento de dominação desde a embaixada norte-americana até osquartéis dos generais brasileiros, os quais, em conjunto estabelecem políticas fraudulentasque conduzem ao erro e a submissão, embalados pela pseudo seriedade dos jargões tãoconhecidos, tais como: “rentistas”, isso, “burguesia”, aquilo, enquanto que, os fanfarrõesque controlam o poder armam armadilhas e ciladas, criando situações de controle emanipulações fraudulentas inimagináveis.

• A principal manipulação é aquela ligada às eleições, as quais, produzem resultados viciadosatravés de artimanhas sofisticadas quase indetectáveis, apenas quando, depois de umlongo período é que se pode observar a canalhice dos resultados obtidos, quando então, jáé tarde demais...

• Enquanto parte das elites brasileiras se prestam a discursos políticos arcaicos, ingênuos, osquais, na verdade, escondem ignorância, a outra parte, assalta e manipula o poder comolhes apetece. Assim, à esquerda, eternamente juvenil que se recusa a crescer, tem comoparadigma as favelas e o discurso politizado do menos e da porcaria, de outro, à direita,canalhas vis e oportunistas, vendilhões da pátria, têm como único objetivo morar emMiamie obter dupla cidadania.

O Crime

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• No centro, uma estrutura militar de generais malignos e perversos, não passam decapangas, mercenários a soldo da embaixada americana. Nesse cenário sombrio, o governobrasileiro tem funções meramente administrativas já que políticas públicas sérias vêmdireto deWashington, DC.

• A fraude aqui em questão é de como o poder dessa gente (generais brasileiros e aembaixada americana) manipula tanto à direita quanto à esquerda para se obter resultadosviciados, transformando o jogo de poder numa fraude aonde eles (os generais brasileiros ea embaixada americana) sempre ganham, e isso vem desde Dom Pedro II, o último e únicodos brasileiros que veio a exercer um poder limpo e verdadeiramente nacional ao longo denossa história.

O Crime

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• Essa fraude mencionada acima é muito sofisticada e tem uma narrativa própria e complexaque envolve, a mídia corporativa nacional, tais como, os jornais o Globo, o Estadão e aFolha e seus congêneres estrangeiros, “El País, New York Time, Wall Street Journal, AlJazera,The Economist, e a BBC.

• Além da mídia corporativa, as maquinações dessa fraude contam ainda com os institutos epesquisa, tais como Ibope, e outros do gênero. O objetivo aqui é obter resultados eleitoraisprevisíveis e, assim, construir estruturas fraudadas de poder, aonde aqueles que se elegem,tanto à direita, quanto à esquerda, estão, ou estarão, sempre nas mãos dos generaisbrasileiros e da embaixada americana. Se você pensa em se candidatar às próximaseleições, pense duas vezes...

• O cerne da fraude é a narrativa do líder nas pesquisas de opinião para qualquer cargoeletivo, é o que vai justificar a manipulação dos resultados não nas urnas, mas nacontabilização dos votos, já que não há possibilidade de recontagem dos votos retiradosdas urnas eletrônicas no sistema eleitoral brasileiro. Isso começou, precariamente, naeleição de Brizola, ainda na década de 80, até chegar a sofisticação dos dias de hoje

A Narrativa da Fraude

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• Assim, as urnas transmitem eletronicamente seus resultados à central do TSE (TribunalSuperior Eleitoral) em Brasília que conta os votos. A fraude não está nem nas urnas nem nacontagem do TSE, mas sim, na transmissão eletrônica que é interceptada pelos organismosde segurança dos militares brasileiros em aliança com os agentes do governo norte-americano, por isso, não pode haver a possibilidade de recontagem dos votos das urnaseletrônicas, pois que não vão combinar com os resultados finais.

• O conjunto dessa narrativa, que forma o resultado fraudado final, é a combinação dosresultados das pesquisas de opinião pública com os resultados contabilizados pelas urnaseletrônicas. Para se obter o resultado desejado, manipula-se as planilhas de entrevistas quecoletam os dados nas ruas, o que normalmente é feito por elementos terceirizados pelosinstitutos de pesquisa, porém à soldo dos órgãos de segurança militares brasileiros comajuda do governo norte-americano.

• Assim, para não se correr o risco de resultados inconsistentes ou incongruentes, o quelevantaria suspeitas, adiciona-se aí, o papel das mídias corporativas de reforçar, através deseus jornalistas e articulistas, os méritos e deméritos desse ou daquele candidato,recorrendo-se, dessa forma, ao famoso jargão: “Eu bem que falei!”.

A Narrativa da Fraude

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• Como nenhuma das partes conhece o papel da outra, os únicos que tem visão geral dafraude são os generais brasileiros. Os jornalistas, os articulas, os pesquisadores nas ruasapenas seguem o script. Por exemplo, frequentemente, as planilhas de coletas de dadosnas ruas, já vêm prontas, mostrando resultados que foram estimulados pelos articulistas ejornalistas da mídia corporativa, os quais, por sua vez, escrevem a soldo sobre um tema ououtro; um candidato ou outro.

• Na medida em que progridem as campanhas eleitorais, esse ou aquele candidato équeimado, empurrando-o prematuramente para cima, esgotando-se suas possibilidades,então, em cima da hora, o escolhido aparece, subindo como um foguete, ganhando aseleições, o que vai ser confirmado tanto pelos institutos de pesquisa de opinião quantopelas urnas eletrônicas.

• Ou então, coloca-se os finalistas em disputa acirrada, quando a diferença é muito pequenae estão dentro da margem de erro, facilita-se a escolha do resultado final na interceptaçãodos resultados das urnas quando os dados forem transmitidos ao TSE (Tribunal SuperiorEleitoral) em Brasília. Essa técnica foi aplicada na reeleição de Dilma em 2014, causando oestopim da crise que vivemos hoje.

A Narrativa da Fraude

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A Ascensão e Queda de Lula da Silva

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• O objetivo, desde o início, era desgastar a liderança popular de Lula que desde a década de80 vinha como sério candidato ao poder. Mais cedo ou mais tarde, isso teria que acontecer,pois então a fraude seria evidente. Depois de 30 anos de militância com grande apelopopular, não haveria como justificar que Lula não chegasse à presidência através das urnas.Começa, então o operativo para sua ascensão e queda!

• Se de um lados, os generais brasileiros não viam com bons olhos um líder popular quepudesse competir com seu poder de tutela e manipulação sobre o Brasil; a embaixadaamericana, por sua vez, queria a todo custo reforçar sua posição colonial sobre o Brasil paraimpor suas políticas neoliberais de desmonte do Estado Nacional, definido por GetúlioVargas na década de 50, e, assim, submeter a economia brasileira a desindustrializaçãopara servir de mercado aos seus produtos produzidos naChinaComunista.

A Ascensão e Queda de Lula da Silva

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• A visão juvenil, à esquerda, impede uma visão clara do poder, ignorando o quanto asfraquezas humanas não podem ser substituídas por um discurso político. A personalidadede Lula da Silva foi profundamente avaliada tanto pelos generais brasileiros quanto pelogoverno americano e a conclusão não foi por sua má-formação educacional, mas por suainaptidão pelo poder. Lula da Silva nasceu para ser um excelente líder sindical nada mais.Sua inaptidão pelo poder reside em sua falta de sagacidade para os acontecimentos a suavolta, inebriando-se pelo poder com facilidade.

• Ao chegar ao Palácio do Planalto, sua primeira pergunta deveria ter sido: “Como eu, Lula daSilva cheguei até aqui”. Sua inaptidão pelo poder, o levou a não perceber a profundidadedas tramas a sua volta, as quais, são cruéis, uma vez lá, não há volta ou aposentadoria.

• Um líder popular da envergadura de Lula deveria ter sido mais sagaz em perceber o que setramava a sua volta, e que na verdade ele, a despeito do que acreditava, não tinha chegadolá, era apenas um inquilino malvisto pelo conjunto das elites brasileiras de sobrenomesestrangeiros e dupla cidadania, dos generais ciosos de seu poder de tutela e das ambiçõescoloniais da embaixada norte-americana.

• Sob o ponto de vista de Lula da Silva, dois mandatos bem-sucedidos de Presidentemereceriam uma aposentadoria gloriosa, aonde ele para sempre serviria de referênciapolítica de sucesso para o país, indo muito além, até de Getúlio Vargas. Ledo engano, e astramas para sua queda estavam em curso, como também aconteceu com Vargas, que nofinal pagou com sua própria vida.

A Ascensão de Lula da Silva

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• Devido a sua inaptidão para o poder, Lula da Silva deixou-se embalar pelas benesses dopoder. Sim senhor! Carros com chofer, palácios e adulações constante e, pior, a visão de queele tinha sido muito bem-sucedido com os dois mandatos de presidente foram osingredientes fundamentais para a sua queda.

• Primeiro, o mensalão ceifou suas principais lideranças José Jesuíno, e o seu chefe da casacivil, José Dirceu, cargo que no Brasil funciona como uma espécie de primeiro-ministro.Depois, perigosamente, Dilma Roussef foi sendo, maliciosamente, conduzida cada vezmais próxima do poder, até tornar-se, sem competência alguma, sua chefe da casa civil.

• Explorou-se aqui o egocentrismo típico do poder, Lula via maliciosamente com bons olhosque seu lugar-tenente, José Dirceu, fosse defenestrado, ficando sem herdeiros. Assim, o“poder” lhe foi sendo personalizado a ponto de, à esquerda, não existir nada além de Lulada Silva, ele caindo, a esquerda ficava sem nada ou ninguém.

• A esquerda brasileira apostou todas as fichas naquele como Lula da Silva que não tinhaaptidão para o poder, entendia apenas das tramas políticas menores da luta sindical.Acreditou, ingenuamente, que sairia do poder para uma aposentadoria de luxo, deixou quesuas lideranças caíssem sem levantar um dedo. Tinha uma visão paroquial do poder e com opoder não se brinca.

A Queda de Lula da Silva

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Uma Trama Chamada de Dilma Roussef

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• Dilma Roussef foi sendo, propositadamente, colocada perigosamente cada vez maispróxima do poder, sem qualificações éticas ou morais para ser sequer diretora de escolaquanto mais presidente da República e, insidiosamente, ela foi sendo empurranda emdireção ao poder até que chegasse à casa civil.

• Erradamente, Lula da Silva viu em Dilma Rouseff a oportunidade de deixar a presidênciapara a tão almejada aposentadoria de luxo. Assim, ela era vista como a candidata perfeitapara concorrer e perder para José Serra, medalhão da oposição, que na visão de Lula osubstituiria, já que Dilma não tinha nem as qualificações políticas nem o prestígio de Serra.

• Entra jogo, o operativo da narrativa da fraude eleitoral mencionada no início, e DilmaRoussef, para espanto de todos e ressentimento de José Serra, ganha as eleições. Para nãodespertar suspeitas, já que o jogo de poder aqui era cruel, esperava-se tirar o máximoproveito dos erros e defeitos de Dilma para cavar a sepultura de Lula da Silva culpando portudo de errado que era Dilma Roussef.

Uma Trama Chamada de Dilma Roussef

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• Dessa forma, estimulou-se ainda mais o prestígio de Lula que era visto como imbatível,capaz de eleger uma figura, não apenas opaca, como defeituosa, contra o todo poderosoJosé Serra. Não percebeu ele o quão fundo cavavam sua sepultura, pois não só nãopercebeu as nuances desse lance perigoso do jogo do poder, como ainda, deixou-se inebriarpor um suposto sucesso eleitoral.

• Foi preciso que a péssima 1ª Presidência de Dilma se tornasse numa reeleição para queLula, finalmente, acordasse e percebesse a trama que o conduziria, literalmente, aocadafalso, tarde demais... Assim, lentamente, ele foi sendo espremido e destruído,reduzindo-se sua perspectiva de poder a pó.

Uma Trama Chamada de Dilma Roussef

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O Golpe

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• O Golpe é parte da história da República do Brasil, e antes de Lula da Silva vários outros,tais como, Pedro II, GetúlioVargas, JânioQuadros, etc...

• Desde de 15 de novembro de 1889, são várias as constituições que teve o Brasil e queterminaram como essa de 1988, com uma intervenção militar de generais brasileiros,aliados à embaixada americana, desde que a formação do Estado Nacional Brasileiro foiinterrompida, e nos tornamos uma colônia prostituída de Boston e NovaYork.

• De novo, como no início, à esquerda uma geração juvenil se recusa a crescer, sem aptidão,malicia e firmeza para o poder, de outro uma canalha servil que eternamente representa opartido da embaixada americana (leia-se PSDB de São Paulo).

O Golpe

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Hades nos Umbrais do Brasil

• Alerta aos viajantes! Ao transpor os umbrais do Brasil, percam todas as vãs esperanças enão alimentem nenhum ideal, pois aqui governa o deboche carnavalesco e futebolístico darepública neoliberal norte-americana e de seus capangas, os generais brasileiros. Deus nãoexiste nessa terra que é de ninguém!

•• Que Deus nos ajude!

•• Prof. RicardoGomes Rodrigues

• SãoCarlos, SP, 4 de janeiro de 2018