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Planeamento Urbano e Ordenamento do Território Docente: Profª Doutora Margarida Pereira OCUPAÇÃO INFORMAL EM ÁREA DE RISCO ESTUDO DE CASO COV A DO V APOR Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território Trabalho realizado por: Felipe Regues Inês Pinto Letícia Lopes Paulo Reis

Cova do vapor

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Ocupação informal - Cova do Vapor (Portugal)

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Page 1: Cova do vapor

Planeamento Urbano e Ordenamento do Território

Docente: Profª Doutora Margarida Pereira

OCUPAÇÃO INFORMAL EM ÁREA DE RISCO

ESTUDO DE CASO – COVA DO VAPOR

Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

Trabalho realizado por:

Felipe Regues

Inês Pinto

Letícia Lopes

Paulo Reis

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Índice

1. O Ordenamento do Território em Portugal

2. Instrumentos de Gestão Territorial

3. Conceitos fundamentais

– Ocupação informal

– Capacidade de Carga

– Resiliência do território e adaptação às

alterações climáticas

– Perigosidade, Vulnerabilidade e risco

4. Estudo de Caso: Cova do Vapor

– Enquadramento histórico

– Enquadramento geográfico

– Problemática

– Instrumentos de Gestão Territorial

aplicáveis

– Polis da Costa da Caparica

– Visão e Objectivos

– Quadro de atores locais

– Propostas de ação

• Governança

• Habitação

• Ambiente

• Economia local

• Notas finais

5. Referências Bibliográficas

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Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

“ As nossas cidades mudaram mais depressa do que a nossa capacidade de ajustar o

pensamento”

(Richard Marshall) in Costa, 2013

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Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

INTRODUÇÃO:

O presente trabalho visa efetuar o estudo de caso sobre o aglomerado urbano de

génese ilegal designado por Cova do Vapor, abordando a problemática e definindo

propostas de ação dentro do quadro definido pelos instrumentos de gestão territorial

aplicáveis ao local, refletindo sobre os novos desafios da gestão territorial, do

ordenamento do território e do urbanismo.

Assim, partindo de um sucinto enquadramento histórico do ordenamento do

território em Portugal até à definição do sistema de gestão territorial atual,

alicerçado num quadro de conceitos teóricos fundamentais, partiu-se para o

desenvolvimento do estudo de caso da Cova do Vapor.

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Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

1. O Ordenamento do Território em Portugal

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Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

Localizada onde o rio encontra o mar, o núcleo inicial da Cova do Vapor surge a partir de uma

pequena aldeia piscatória nos anos de 1920, e se destaca pelo seu forte sentido de

comunidade e uma herança arquitetónica baseada na autoconstrução.

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ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

Por ser localizada numa área de grande

dinâmica morfológica, a Cova do Vapor aldeia

piscatória e refúgio balnear foi “empurrada”

diversas vezes pelo mar, sobretudo para

dentro da mata de São João. Este processo

regista-se desde os finais da década de 1940.

Fonte: A casa do vapor, 2013.Fonte: A casa do vapor, 2013.

“Quando o mar começou a comer isto, aqui há

uns cinquenta anos, as barracas de madeira

que estavam a 1 km do Bugio tiveramde ser

arrastadas por juntas de bois. Umas

desmontavam‐se, outras vinham inteiras”.

Depoimento de um morador.

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1940: Zona de recreio e balnear, sobretudo de

segunda residência;

1947: Grande recuo da linha de costa entre a

Cova do Vapor (desapareceram 500 metros);

1970: Democratizam-se, os habitantes de Lisboa,

ali vão passar férias;

1974: Crescimento e desordenamento,

construção de habitações ocupando a mata de

São João.

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1990: Terreno adiquirido pela Urbisol;

2000: Projeto destinado à renovação

urbana. Uma 2ª Tróia..

2001: Projeto Chumbado! Zona de

alto risco.

2011: “Entendimento estratégico” entre

a Administração do Porto de Lisboa e a

Associação de Moradores da Cova do

Vapor.

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População e Economia

Não há dados populacionais sobre o bairro Cova do Vapor no INE e na

Câmara Municipal da Almada.

“Explodiu o número de habitantes (94%), de edifícios (44%) e de

alojamentos sazonais (60%)” nas últimas duas décadas. (Público, 09 de

janeiro de 2014).

Em 2002 existiam cerca de 200 habitantes permanentes. Hoje residem

acima de 1000 pessoas” (QUEIROZ, M.A. 2011).

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População e Economia

Turismo: aluguer de casas e quartos no verão;

Comércio local: pastelarias, talho, restaurante, bar e café.

Pesca: apanha de ameijôa e a pesca artesanal. Este tipo de

pesca é o único meio de subsistência para muitos agregados

familiares.

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Habitação

2002: cerca de 350 casas, das quais 90 habitadas em permanência.

Divergências de opinião:

Arquitetura única e pitoresca versus casas informais.

Altamente susceptível a eventos climáticos devido a sua exposição junto ao mar.

Perde anualmente 26 metros de faixa de areia. (Público, 2014)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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OBRIGADO!