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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST 1 Mr. SCHEKIERA ESTRATEGIA ELEITORAL MARKETING POLITICO AUTOR Mr. SCHEKIERA Editora:www.clubedeautores.com.br

ESTRATEGIA ELEITORAL 2016 MARKETING POLITICO

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

1 Mr. SCHEKIERA

ESTRATEGIA ELEITORAL

MARKETING POLITICO

AUTOR Mr. SCHEKIERA

Editora:www.clubedeautores.com.br

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MDCCLXXVI

“A mudança não virá se esperarmos por outra pessoa ou outros tempos. Nós somos aqueles por quem estávamos esperando. Nós somos a mudança que procuramos.” Barack Obama

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1º EDIÇÃO-2015

ANNUIT CCEPTIS

“IN GOD WE TRUST”

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INDICE Introdução 05 Programa eleitoral 09 Apresentação de impacto 16 Dia mundial da voz 17 Oratória no pleito eleitoral 18 Pré apresentação 20 Base Legal do Programa Eleitoral 25 Desabafo de um politico 50 Frases usadas por candidatos 53 Estratégia Eleitoral 57 Campanha em 120 dias 70 Vantagem de partidos 77 Coeficiente Eleitoral 82 O que e politica 88 Marketing pessoal 91 Planejamento estratégico 98 O que e cunho 101 Customização/ Upstream 102 Swot 103 Planejamento 105 Operacional 107 Stakeholder 109 Missão 111 Vocação 113 Discernimento 114 Representatividade/Competência 116 Ato politico/comprometimento 118 Responsabilidade 120 Expertise 121 Turnover 122 Gestão de pessoas 124 Emergir/imergir 126 Falsidade/hipocrisia 128 Knowledge 131 Usurpação 134 Referencias Bibliográficas 140

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INTRODUÇÃO

Em primeiro lugar, é importante referir que a comunicação política conta com caraterísticas especiais em função do país ou região onde se celebram as eleições, assim como o sistema eleitoral e o tipo de governo. No entanto, a maioria das caraterísticas são comuns e aplicáveis na maioria das eleições.

Assim, antes de iniciar a campanha eleitoral, será indispensável que disponha de:

Um programa eleitoral firme com propostas interessantes e objetivos reais.

Uma equipe de pessoas para formar uma lista.

Em primeiro lugar, deverá procurar os pontos fortes que caracterizam a sua candidatura ou partido, uma vez que estas serão as vantagens que o poderão diferenciar do resto dos representantes eleitorais e que os eleitores optem por dar o seu voto a você.

Pode basear a sua campanha em alguma caraterística genérica do partido ou centrar-se mais concretamente em outros aspetos específicos do seu programa eleitoral, que com certeza serão interessantes a quem quiser votar.

De seguida, deverá criar um slogan ou lema que sirva como emblema da campanha e ao redor do qual girará a campanha eleitoral. Assim, deve pensar numa frase que resuma a sua filosofia ou o objetivo que quer conseguir. É importante referir que existem conceitos que se usam repetitivamente nos slogans eleitorais como são as "soluções" ou "a confiança".

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Do mesmo modo, é comum os lemas se basearem em "a mudança", "o progresso", "a novidade", "a alternativa"... no caso dos partidos que anteriormente não governavam ou estavam na oposição, de modo que o seu ponto forte será trazer ideias novas.

Outro ponto fundamental para a campanha eleitoral será dispor de boas fotografias do candidato e o conjunto de pessoas que fazem parte da lista. Para isso, deverá procurar um cenário adequado e que esteja de acordo com as propostas que está defendendo, assim como contratar um profissional que o possa assessorar de todas as questões fotográficas e realizar as instantâneas.

Estas serão as que servirão para publicar em prospectos e outros materiais gráficos que sirvam como apoio da campanha; embora sejam muito similares, deve se lembrar que existem diferenças entre publicidade e propaganda, visto que o seu objetivo não é o mesmo.

Também será muito importante que decida através de que vias contatará os eleitores, pois atualmente existem muito outros métodos além dos tradicionais cartazes eleitorais e o e-mail ou correio.

Assim, a internet e as redes socais estão na ordem do dia e são uma das ferramentas indispensáveis para toda a campanha eleitoral, especialmente para chegar a determinados públicos como pode ser os eleitores mais jovens. Desta forma, pode ser interessante criar uma página de Facebook ou um perfil no Twitter através do qual possa comunicar as suas propostas e interagir com os eleitores. Como eventos de campanha, também serão importantes as reuniões e encontros com os seus potenciais eleitores, ou seja,

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desde os tradicionais meetings eleitorais até a visitas a mercados ou outros lugares públicos onde se possa dar a conhecer. Será bastante importante que em todo o momento o candidato se mostre bastante próximo dos cidadãos e disposto a atender as suas perguntas ou dúvidas, assim como também as das dos meios de comunicação.

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PROGRAMA ELEITORAL

São abordadas as mais eficientes técnicas de comunicação em

massa. Entre elas:

Postura em público, em entrevistas coletivas, no palanque e no vídeo;

Técnicas de atendimento à imprensa, para uma boa entrevista em TV e rádio;

Como conquistar eleitores hostis e indiferentes; Como combater a inibição para fazer comícios, enfrentar

multidões; Falar de improviso sobre temas da campanha; planejar

discursos políticos; Como iniciar um discurso prendendo a atenção e

causando logo uma boa impressão; Como tornar a mensagem persuasiva e atrativa; A postura e uso adequado dos gestos para tornar a

comunicação congruente, expressiva e convincente; Comunicação impregnada de emoção, dicas e

precauções;

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Estrutura de um bom discurso político; Objetividade na comunicação; Como prender e manter a atenção do público; Como se preparar e participar com sucesso de debates e

entrevistas; A respiração correta para melhorar seu potencial de voz e

falar com espontaneidade e paixão; Articulação e emissão das vogais e consoantes; Projeção, ritmo, variação e colorido da voz; A correta utilização do microfone e de outros recursos

complementares de comunicação; Contato pessoal com o eleitor, dicas para a campanha.

ORATÓRIA E ARGUMENTAÇÃO

A oratória surgiu na Sicília no século V a.C., e foi criada para os advogados na época que agiam tentando rever os bens e as propriedades de seus clientes tomadas pelos tiranos. Compõem a oratória: - a forma como o orador se apresenta; - sua postura; - sua imagem; - e sobretudo o poder de argumentação. Tudo isso contribui para convencer ou não o interlocutor. Falar bem e saber argumentar são quesitos fundamentais nos profissionais de hoje e podem ser aprendidos e aperfeiçoados através de estudo e prática. Desenvolva suas habilidades argumentativas e garanta boas relações profissionalmente, obtendo metas de modo cooperativo e construtivo sem gerar conflitos.

A IMAGEM DO APRESENTADOR A imagem que o apresentador transmite para a plateia é constituída por meio de elementos da comunicação verbal e

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não verbal, como vocabulário, tom de voz, postura, gestos, olhar. Veja abaixo os perfis mais comuns de apresentadores, as características de linguagem de cada um deles e a impressão que passam para o público:

AGRESSIVO Voz Tom alto, arrogante, insolente, autoritário, superior. Postura Linguagem corporal intimidativa. Nervoso, rígido, firme, impaciente. Olhar fixo no outro, mãos na cintura, batidas de pé, dedos em riste.

PASSIVO Voz Tom baixo, manso, tímido, voz trêmula, ansioso, angustiado e inseguro. Postura Linguagem corporal de submissão. Ombros caídos, vergado, mostrando insignificância. Olhar baixo, mãos no bolsos.

ASSERTIVO

Voz Tom firme, seguro, confiante, modulado, relaxado e calmo. Postura Linguagem corporal descontraída e relaxada com movimentos abertos. Postura natural, bem posicionada, autoconfiante, corpo ereto. Olhar firme e bem distribuído.

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A APRESENTAÇÃO CONTRIBUIU PARA UM DESEMPENHO

MELHOR...

Muitas pessoas acreditam que se memorizarem suas apresentações, palavra por palavra, irão obter melhor desempenho diante da plateia. Porém, essa estratégia não é eficaz. Ao decorar a apresentação, o orador fica preso a determinadas palavras ou expressões, e quando uma delas não lhe vêm à mente, o orador se sente inseguro, “perdido” e nervoso. Essa situação desagradável pode desestabilizar o apresentador, ou até mesmo impedi-lo de prosseguir. Uma boa maneira de se preparar para uma apresentação é ensaiar várias vezes, usando palavras diferentes, sem perder a ideia central. O uso de um roteiro é uma estratégia ótima. Repita a mensagem, a partir do roteiro, discorra sobre ela até que cada assunto seja totalmente explorado, pois isso irá garantir um leque de possibilidades. Assim, se por acaso você se esquecer de uma palavra, você conseguirá lançar mão de outras.

COMUNICAÇÃO CONGRUENTE

A comunicação congruente é aquela em que corpo, voz e fala transmitem a mesma ideia. Para se comunicar dessa forma, o apresentador deve tomar alguns cuidados e evitar as seguintes barreiras: 1- Barreiras corporais Gestos inadequados como: colocar a mão no bolso, passar a mão no cabelo, ajeitar o punho da camisa, coçar o nariz, manipular objetos que não estão no contexto (como por exemplo apertar canetas ou dobrar papéis).

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2- Barreiras verbais Vícios de linguagem como: “né”, “tá”, “então”, “ã”. Vocabulário inadequado com palavras de baixo calão, uso de gírias e termos técnicos que não são de conhecimento da plateia. Ironicamente, na maioria das vezes, essas barreiras são imperceptíveis ao apresentador. Assim, o treino diante do espelho e a filmagem da apresentação se tornam estratégias válidas para melhorar o desempenho do orador. Como lidar com participantes difíceis? Durante as apresentações, muitas vezes, o orador se depara com participantes hostis. Como lidar com essas pessoas?

Mantenha-se calmo, procure agir com cautela, sem demonstrar reações emocionais impetuosas. Os receptores valorizam o emissor quando percebem que este os respeita, compreende, demonstra sinceridade e senso de justiça, sem perder o controle da situação.

Evite mostrar-se superior aos demais; mantenha postura serena. É importante focar a atenção nas palavras que serão utilizadas e demostrar firmeza, a fim de transmitir credibilidade ao grupo.

Ruído faz mal para o ouvido ou para a voz? O ruído é o conjunto de sons produzidos ao mesmo tempo em

um determinado ambiente. Em locais de trabalho o ruído pode gerar incômodo, irritação e interferir negativamente na concentração das pessoas.

Quando o ruído de um ambiente é muito elevado, ele pode prejudicar o aparelho auditivo dos profissionais. Além disso, a voz também sofre prejuízos, pois em lugares barulhentos as pessoas tendem a falar mais alto e abusar da voz.

Falar em uma intensidade acima do usual força e agride as pregas vocais, podendo causar dores de garganta, rouquidão e, em casos mais extremos, a “perda da voz”.

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Por isso, a diminuição do ruído no ambiente de trabalho garante a saúde auditiva e também a saúde vocal!

A importância do olhar nas apresentações Um dos aspectos não verbais essenciais durante uma

apresentação em público é o contato visual com os receptores. Olhar para cima, para baixo, “para o horizonte” ou para a tela

pode transmitir uma imagem de nervosismo, insegurança ou até mesmo de desconhecimento do assunto. Olhar fixamente para somente uma pessoa pode causar constrangimentos.

O ideal é distribuir o olhar igualmente entre todos os participantes, de forma natural e interativa. Assim, além de chamar e manter a atenção das pessoas, o apresentador consegue verificar a reação da plateia e obter um feedback sobre o andamento da apresentação.

Portanto, durante a apresentação, procure visualizar todos os presentes. Pergunte-se sempre: “Consigo ver a plateia?”

Hábitos prejudiciais para voz Alguns hábitos são prejudiciais para a voz e devem ser

evitados, principalmente nas situações em que as pessoas precisam falar por tempo prolongado, como durante uma apresentação em público.

Saiba o que deve ser evitado para manter a voz saudável: - Ambientes com ar condicionado; - Bebidas muito quentes ou muito frias; - Mudanças bruscas de temperatura; - Bebidas e alimentos derivados de leite; - Pigarros; - Bebidas alcoólicas; - Pastilhas mentoladas; - Cigarro; - Gritos. Se tomarmos esses cuidados no dia a dia, evitaremos esforço

vocal e rouquidão.

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Afinal, maçã faz bem para a voz?

Sim, é verdade. A maçã é um alimento que interfere positivamente na nossa voz.

Essa fruta é rica em pectina, substância que fornece ação adstringente e auxilia na “limpeza” da laringe e das pregas vocais, evitando o acúmulo de secreção (pigarro) nessa região.

Além disso, a consistência firme da maçã permite o aquecimento e o exercício dos músculos da boca durante os movimentos de mordida e mastigação.

Mas atenção: a maçã não deve ser confundida como “remédio” e consumida somente em caso de dores de garganta, rouquidão ou falhas na voz. A fruta deve ser ingerida constantemente e incorporada no dia a dia para garantir uma voz mais limpa e articulada.

Sim, é verdade. A maçã é um alimento que interfere positivamente na nossa voz.

Anote essa boa ideia: comer uma maçã antes das apresentações em público. A consistência firme da fruta permite o aquecimento e o exercício dos músculos da boca durante os movimentos de mordida e mastigação.

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COMO ELABORAR UMA APRESENTAÇÃO DE IMPACTO Para elaborar uma boa apresentação é preciso um planejamento criterioso, que vai desde a escolha do tema até a exposição do conteúdo para o público. Durante esse processo, alguns cuidados devem ser tomados:

1. Seleção das ideias Faça um brainstorming sobre o tema e depois selecione as principais ideias, colocando-as em uma ordem lógica, permitindo uma boa transição entre elas.

2. Elaboração do conteúdo teórico Prepare o que irá falar em cada momento, priorizando as ideias centrais. Seja claro, conciso, e ordene as ideias. Faça uma boa introdução e uma boa conclusão.

3. Seleção do conteúdo visual Escolha as ferramentas e recursos que serão utilizados, como por exemplo: Power Point, Prezi, KeyNote, Flip-Chart. Lembre-se de que as informações são melhor absorvidas quando transmitidas verbalmente e visualmente.

4. Performance do Apresentador Ensaie diversas vezes para adquirir segurança, considerando a comunicação verbal e não verbal: linguagem, postura, gestualização, distribuição do olhar. Cronometre seu tempo.

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DIA MUNDIAL DA VOZ Você sabia que a voz tem uma data comemorativa? No dia 16 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Voz. Por isso, profissionais como fonoaudiólogos e outros que trabalham com a voz aproveitam a data para promover ações e campanhas que alertem e conscientizem a população sobre cuidados vocais. Procure as atividades que serão realizadas na sua cidade e aproveite para aprender mais sobre a sua voz e sobre cuidados que podem ser praticados. Lembre-se que os cuidados com a voz devem ser colocados em prática todos os dias! Finalizando: a importância da conclusão Muitas pessoas dão importância somente à condução dos primeiros minutos da apresentação e se esquecem de que a conclusão deve ser igualmente relevante e envolvente. Bons oradores não deixam o nível de atenção da audiência cair e conseguem manter o interesse pela mensagem até o minuto final – mesmo nos assuntos mais densos. Por isso, prepare a sua conclusão com base nas seguintes etapas:

1. Revisão: é preciso dar sinais aos ouvintes de que a apresentação está no fim. Por isso, verbalize que está prestes a concluir a ideia e revise (em tópicos, de forma rápida) os principais pontos que foram abordados;

2. Fechamento: deixe uma mensagem final que atenda os objetivos iniciais da apresentação (citados na introdução). Se for o caso, aponte os próximos passos ou trabalhos futuros;

3. Perguntas: se for pertinente, abra espaço para perguntas. Durante a preparação da apresentação, antecipe os pontos que

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podem ser levantados neste momento e prepare possíveis respostas para evitar situações desconfortáveis ou delicadas;

4. Despedida: agradeça pela atenção e se despeça. Não finalize com frases vazias: “É isso”, “Era só o que eu tinha para dizer”, “Não sei se fui claro, mas termino aqui”, “Meu tempo acabou” etc. A IMPORTÂNCIA DA INTRODUÇÃO DA ORATORIA PARA O

CANDIDATOS A PLEITO POLITICO. A introdução de uma apresentação precisa ser elaborada e ensaiada com cuidado. Isso porque, se a mensagem não se mostrar interessante desde os primeiros minutos, dificilmente o público irá acompanhá-la até o fim. É essencial captar a atenção neste momento. Por isso, veja algumas dicas para realizar uma boa introdução:

1. Cumprimente o público: diga “bom dia/boa tarde”. Se for um ambiente “novo”, não se esqueça de se apresentar e agradecer os ouvintes pela presença;

2. Demonstre motivação e preparo: oradores “desanimados” ou que demonstrem certo despreparo vão passar uma imagem negativa. Por isso, desde o início, atente-se para seu tom de voz e suas expressões faciais. Demonstre entusiasmo e envolvimento com o assunto;

3. Não desvalorize sua apresentação: não use frases negativas como: “o assunto é muito difícil”, “não tive tempo de me preparar”, “vou improvisar”, “desculpem pela bagunça” etc.

4. Seja breve na introdução: inícios muito longos cansam e podem confundir tanto a plateia quanto o próprio orador. Por isso, seja direto e deixe claro qual é o objetivo da apresentação.

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5. NÃO usar o Power Point. É possível?

6. O Power Point é o programa mais usado em apresentações

em público. No entanto, muitas pessoas acabam ficando “dependentes” dessa ferramenta.

7. Um bom apresentador usa diferentes tipos de recursos, levando sempre em consideração o contexto da apresentação: público-alvo, local, duração e objetivo.

8. Da mesma “família” do Power Point, explore outros programas como Google Presentation (Google Docs) que oferecem ferramentas diferentes. Vídeos e áudios também podem ser úteis se a sua intenção for dar exemplos.

9. Além disso, o uso de folhetos, flip-chart, modelos ou objetos, aplicados de forma criativa durante a apresentação, facilitam o público a visualizar e reter as informações transmitidas.

10. Durante apresentações, explore todas as faces da mensagem e inove nos recursos visuais.

RELAXAMENTO E ALONGAMENTO CERVICAL Exercícios de alongamento e relaxamento cervical ajudam no preparo da postura e da voz para apresentações em público. Por aliviar a tensão muscular nessa região, os exercícios ajudam a controlar o nervosismo e a aquecer a voz. Para relaxar a região cervical, realize os seguintes movimentos de pescoço e ombros (repetir cada exercício 10 vezes):

Incline o pescoço para os dois lados alternadamente e lentamente;

Rode o pescoço para os dois lados alternadamente e lentamente;

Incline o pescoço para frente e para trás alternadamente e lentamente;

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Rode os ombros para frente e para trás; Levante, segure e solte os ombros.

Não se esqueça de realizar esses exercícios no máximo 10 minutos antes de sua apresentação para que eles tenham efeito!

TENSÃO PRÉ-APRESENTAÇÃO CONTROLE DA RESPIRAÇÃO.

Uma boa apresentação em público começa com uma boa respiração. Em momentos de tensão e nervosismo, é comum acelerarmos o ritmo da respiração, comprometendo a clareza da fala. Esse é mais um dos efeitos do aumento da adrenalina. Por isso, respire profunda e lentamente alguns minutos antes da apresentação para aliviar a tensão e eliminar o excesso de adrenalina do organismo. Esse exercício oxigena o cérebro, ajuda na concentração e faz com que o apresentador consiga “colocar as ideias no lugar”. O controle respiratório deve se manter durante a apresentação para evitar que a voz saia trêmula e embargada (saiba mais sobre como controlar a respiração aqui.) Por isso, atente-se à sua forma de respirar e aplique essas dicas. Uma respiração controlada garante tranquilidade e confiança.

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APRENDA A CONTROLAR O MEDO DE FALAR EM

PÚBLICO

Você sabia que o medo de falar em público só não é mais forte do que o medo de morrer? Essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada pelo jornal inglês Sunday Times a partir de 3 mil entrevistas. É natural sentir certo desconforto ao falar diante de um grupo. Nessa situação, há aumento na liberação de adrenalina, como sinal de alerta para o organismo. Mas, se você estiver bem preparado, poderá transformar o nervosismo em energia positiva. Algumas estratégias podem ajudá-lo a se sentir mais seguro e confiante para transmitir a mensagem de maneira eficaz:

Acalme seus pensamentos e coloque foco na respiração; Faça exercícios simples de relaxamento minutos antes de se

apresentar; Conheça bem o público; Prepare e releia o material da apresentação com antecedência;

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Grave sua apresentação, ouça e faça mudanças se for preciso; Pense nas perguntas que podem surgir e antecipe as

respostas; Ensaie sua apresentação em frente ao espelho; Pratique, pratique, pratique.

Boa sorte!

Higiene Vocal Somos extremamente dependentes da voz no ambiente profissional. Engana-se quem imagina que são só professores, cantores ou atendentes de telemarketing que a usam como instrumento de trabalho e que, portanto, são os únicos que devem tratá-la de maneira mais cuidadosa. Na sua rotina, por exemplo, você deve participar de reuniões e conferences call, fazer apresentações em público, negociar pessoalmente ou por telefone, orientar equipes, dar entrevistas à mídia, etc. Em qualquer uma dessas situações, a voz é usada. Mas só percebemos a importância desse instrumento de comunicação quando ele é afetado de alguma forma. A voz bem cuidada se torna muito mais atraente e cativa os ouvintes. Por isso, vale adquirir bons hábitos de higiene vocal e incorporá-los ao dia a dia, a fim de mantermos uma voz agradável e saudável.

Controle da Respiração A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais durante a passagem de ar, que vem dos pulmões. Portanto, a boa voz começa com a boa respiração. Seguem alguns cuidados que devemos ter no momento de uma apresentação em público.

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Antes da apresentação

Respire profunda e lentamente alguns minutos, para aliviar a

tensão; Inspire pelo nariz profunda e lentamente. Dê uma pausa (6

segundos). Expire pelo nariz, suave e lentamente (de modo mais prolongado possível).

Inspire pelo nariz profunda e lentamente. Dê uma pausa (6 segundos). Expire pela boca emitindo um “A” sonoro.

Durante a apresentação

Evite inspirar exclusivamente pela boca ou pelo nariz. Use as

duas vias, alternadamente; Inspire de forma rápida e silenciosa; Não fale frases muito longas sem respirar entre elas; Não acelere muito o ritmo de fala, para não cansar ou sentir

falta de ar.

Alimentos cítricos ajudam a voz

Os alimentos cítricos ajudam na limpeza e hidratação das pregas vocais. Assim como a maçã, esses alimentos possuem ação adstringente, além de deixarem a saliva mais fina.

A acidez dos alimentos cítricos auxilia no processo de absorção do excesso de muco nas pregas vocais evitando, assim, aquela sensação de secreção acumulada na garganta. Na tentativa de desobstruir a garganta, muitas pessoas tossem ou pigarreiam com força, sem saber que estão prejudicando a saúde vocal.

Portanto, incorpore alimentos ou bebidas cítricas nas refeições que antecedem uma apresentação oral. Uma limonada ou um suco de laranja não muito gelados são uma boa pedida!

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Atenção olha a postura!

A postura adequada além de transmitir uma imagem de credibilidade, segurança e autocontrole, ajuda na respiração e projeção de voz. Veja o que você deve fazer para que a postura não distraia a plateia e sim reforce as informações:

Coloque-se de frente para o público, sem tencionar ombros e pescoço;

Fique com a coluna ereta e os pés ligeiramente afastados para garantir equilíbrio;

Movimente-se com naturalidade, sem balançar o corpo de um lado para outro;

Evite pressionar uma mão contra a outra, colocar as mãos nos bolsos ou deixar os braços cruzados ou “soltos”;

Mantenha as mãos na altura da cintura, movimentando-as de forma a reforçar a mensagem.

Pronunciando bem as palavras

Pronunciar bem as palavras significa expressar-se de modo claro, correto e preciso. A pronúncia depende do modo como a voz é articulada. Durante a fonação, a abertura da boca e da posição da língua dão forma às palavras e controlam o ritmo e a modulação.

Para que as palavras sejam articuladas claramente, tome os seguintes cuidados: • Não fale depressa; • Abra bem a boca, especialmente na pronúncia das vogais;

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• Faça pausas curtas entre frases; • Enfatize palavras que mereçam destaque; • Pronuncie todos os sons de uma frase (não omita parte das palavras); • Pratique a expressão verbal em frente do espelho.

BREVIARIO DA PROPAGANDA ELEITORAL APRESENTAÇÃO

Esta cartilha tem o objetivo de difundir entre os partidos

políticos, candidatos e eleitores as regras sobre a propaganda

eleitoral tendo em foco as eleições municipais 2016,

principalmente no tocante ao que é permitido ou proibido, a fim

de que ocorram menos infrações à legislação eleitoral.

Observamos, contudo, que o conteúdo desta cartilha não possui

valor legal, não estando o Tribunal Regional Eleitoral, diante do

caso concreto, vinculado às soluções ou opiniões aqui

apresentadas.

PROPAGANDA ELEITORAL BASE LEGAL

A propaganda eleitoral é regulamentada pela Lei nº 9.504/97,

artigos 36 a 58-A, Código Eleitoral, arts. 240 a 243, 248, 249,

251, 255 e 256 e Resolução TSE nº 23.370/2011.

FINALIDADE DA REGULAMENTAÇÃO DA PROPAGANDA

ELEITORAL

A propaganda eleitoral é regulamentada por lei para evitar o

abuso do poder econômico e político por parte dos partidos

políticos e candidatos. Se a propaganda eleitoral não tivesse

limitações legais, os detentores do poder econômico ou político

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poderiam controlar os meios de comunicação social para

influenciar indevidamente os eleitores. As limitações legais

impostas na propaganda eleitoral visam, portanto, garantir a

igualdade na disputa eleitoral.

PROPAGANDA ELEITORAL BASE LEGAL FINALIDADE DA

REGULAMENTAÇÃO DA PROPAGANDA ELEITORAL

CONCEITO DE PROPAGANDA ELEITORAL

A propaganda eleitoral é aquela que pode ser realizada pelos

candidatos ou partidos políticos exclusivamente durante o

período fixado em lei e que tem como objetivo conquistar os

eleitores para angariar votos nas eleições que se aproximam.

Em suma, a propaganda eleitoral é aquela realizada com o

objetivo direto ou indireto (subliminar) de conquistar votos.

A propaganda intrapartidária é aquela em que o postulante a

cargo eletivo por determinado partido, pode fazer no período

que antecede as convenções partidárias, objetivando atingir aos

eleitores partidários e conseguir a escolha do seu nome nas

convenções. Esse tipo de propaganda também é chamada de

propaganda pré- convencional.

A propaganda partidária ou pré-convencional é admitida nos 15

dias que antecedem as convenções partidárias (Lei 9.504/97,

art. 36. § 1º; Resolução TSE, nº 22.370, art. 1º § 1º) Para a

realização da propaganda intrapartidária a lei proíbe o uso do

rádio, televisão, outdoor (Lei nº 9.504/97, art. 36, § 1º). Ainda,

segundo entendimento do TSE, essa espécie de propaganda

não pode ser veiculada pela internet.

A propaganda intrapartidária fora de época ou que venha a

caracterizar propaganda eleitoral antecipada, sujeitará o

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responsável, e até mesmo o beneficiário, a pagar a multa

prevista no § 3º, do artigo 36, da Lei nº 9.504/97. O rito

processual para aplicação dessa multa é o previsto no art. 96

da Lei nº 9.504/97.

PROPANGA ELEITORAL PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA

Admite-se apenas que essa espécie de propaganda política

seja feita próximo ao local onde será realizada a respectiva

convenção, por meio de cartazes, faixas, volantes, e outros

impressos.

INÍCIO DA PROPAGANDA ELEITORAL PERMITIDA

A propaganda eleitoral é permitida somente a partir de 6 de

julho de 2012 (Lei 9.504/97, art. 36, caput; Resolução TSE

23.370, art. 1º, caput).

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA OU

EXTEMPORÂNEA

Considera-se propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea

aquela que é realizada antes do dia 6 de julho, com o objetivo

direto ou indireto (subliminar) de conquistar votos.

A propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea é proibida,

sujeitando o responsável pela sua veiculação, bem como o

beneficiário da propaganda, quando provado o seu prévio

conhecimento, à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)

a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao equivalente ao

custo da propaganda, se este for maio (Lei 9.504/97, art. 36, §

3º).

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CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA IDENTIFICAR UMA

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA SUBLIMINAR

Pode-se concluir que há propaganda eleitoral antecipada

disfarçada ou subliminar nas seguintes situações:

1) Na mensagem há alusão a processo eleitoral, com menção a

nome de pretenso candidato, eleição, cargo ou candidatura;

2) Há exaltação de qualidades pessoais, com o propósito de

induzir o eleitor a concluir que o beneficiário é o melhor para o

exercício daquele cargo ou função pública;

3) Há pedido de voto, ainda que implícito.

SITUAÇÕES ATÍPICAS OU EXCEÇÕES LEGAIS À

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA

Nos termos do art. 36-A, da Lei nº 9.504/97, incluído pela Lei

12.034/2009, não será considerada propaganda eleitoral

antecipada: o A participação de filiados a partidos políticos ou

de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou

debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a

exposição de plataformas e projetos políticos, desde que não

haja pedido de votos, observado pelas emissoras de rádio e de

televisão o dever de conferir tratamento isonômico;

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

29 Mr. SCHEKIERA

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA OU

EXTEMPORÂNEA CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA

IDENTIFICAR UMA PROPAGANDA ELEITORAL

ANTECIPADA SUBLIMINAR

Pode-se concluir que há propaganda eleitoral antecipada

disfarçada ou subliminar nas seguintes situações:

1) Na mensagem há alusão a processo eleitoral, com menção a

nome de pretenso candidato, eleição, cargo ou candidatura;

2) Há exaltação de qualidades pessoais, com o propósito de

induzir o eleitor a concluir que o beneficiário é o melhor para o

exercício daquele cargo ou função pública;

3) Há pedido de voto, ainda que implícito.

SITUAÇÕES ATÍPICAS OU EXCEÇÕES LEGAIS À

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA

Nos termos do art. 36-A, da Lei nº 9.504/97, incluído pela Lei

12.034/2009, não será considerada propaganda eleitoral

antecipada: o A participação de filiados a partidos políticos ou

de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou

debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a

exposição de plataformas e projetos políticos, desde que não

haja pedido de votos, observado pelas emissoras de rádio e de

televisão o dever de conferir tratamento isonômico;

A realização de encontros, seminários ou congressos, em

ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para

tratar da organização dos processos eleitorais, planos de

governos ou alianças partidárias visando às eleições; o A

realização de prévias partidárias e sua divulgação pelos

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

30 Mr. SCHEKIERA

instrumentos de comunicação intrapartidária; ou o A divulgação

de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não

se mencione a possível candidatura, ou se faça pedido de votos

ou de apoio eleitoral

IMPORTÂNCIA DA PROPAGANDA ELEITORAL

A propaganda eleitoral é a oportunidade que o eleitor tem de

conhecer os candidatos e as suas ideias e estes de falarem

sobre as suas propostas e como planejam concretizá-las,

demostrando que são uma boa escolha para representá-lo na

Prefeitura e na Câmara de Vereadores.

DO CONTROLE DA PROPAGANDA ELEITORAL

A propaganda eleitoral submete-se ao controle da Justiça

Eleitoral, à qual cabe exercer a fiscalização e aplicar, se for o

caso, as medidas punitivas para coibir as ilicitudes e abusos

cometidos. O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será

exercido pelos juízes eleitorais e pelos juízes designados pelos

Tribunais Regionais Eleitorais (Lei nº 9.504/97, art. 41, § 1º).

Nos termos do art. 41, § 2º, da Lei nº 9.504/97, o poder de

polícia se restringe às providências necessárias para inibir

práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos

programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na

internet.

REQUISITOS GERAIS DA PROPAGANDA ELEITORAL

A propaganda eleitoral qualquer que seja a sua forma ou

modalidade, mencionará sempre a legenda partidária e só

poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar

meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião

pública, estados mentais, emocionais ou passionais (Código

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

31 Mr. SCHEKIERA

Eleitoral, art. 242, caput; Resolução TSE nº 23.370, art. 5º). A

propaganda só poderá ser feita em língua nacional (Resolução

TSE nº 23.370, art. 5º). Sem prejuízo do processo e das penas

cominadas, a Justiça Eleitoral adotará medidas para fazer

impedir ou cessar imediatamente a propaganda realizada com

infração das regras mencionadas acima (Código Eleitoral, art.

242, parágrafo único). Na propaganda para eleição majoritária,

a coligação usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação,

as legendas de todos os partidos políticos que a integram; na

propaganda para eleição proporcional, cada partido político

usará apenas a sua legenda sob o nome da coligação (Lei nº

9.504/97, art.6º, § 2º). Excepcionalmente nas inserções de 15”

da propaganda gratuita no rádio para eleição majoritária, a

propaganda deverá ser identificada pelo nome da coligação e

do partido do candidato, dispensada a identificação dos demais

partidos que integram a coligação. (Resolução TSE nº 23.137,

art. 6º, § 1º). A denominação da coligação não poderá coincidir,

incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem

conter pedido de voto para partido político (Lei nº 9.504/97, art.

6º, § 1º-A; Resolução TSE nº 23.370, art. 6º, § 2º). Na

propaganda dos candidatos a Prefeito deverá constar, também,

o nome do candidato a Vice-Prefeito, de modo claro e legível,

em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) do nome do

titular (Lei nº 9.504/97, art. 36, § 4º).

DA PROPAGANDA NÃO TOLERADA

Segundo o art. 243 do Código Eleitoral, combinado com o art.

13, da Resolução TSE 23.370, não será tolerada a propaganda:

o de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a

ordem política e social, ou de preconceitos de raça ou de

classes; o que provoque animosidade entre as Forças Armadas

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

32 Mr. SCHEKIERA

ou contra elas, ou delas contra as classes e as instituições civis;

o de incitamento de atentado contra pessoa ou bens; o de

instigação à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de

ordem pública; o que implique oferecimento, promessa ou

solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de

qualquer natureza; o que perturbe o sossego público, com

algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais

acústicos; o por meio de impressos ou de objeto que pessoa,

inexperiente ou rústica, possa confundir com moeda; o que

prejudique a higiene e a estética urbana; o que caluniar, difamar

ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou

entidades que exerçam autoridade pública; o que desrespeite

os símbolos nacionais.

DAS FORMAS PERMITIDAS E PROIBIDAS DE

PROPAGANDA ELEITORAL

Distribuição de folhetos, volantes e outros impressos

(“santinhos”)

PERMITIDO

A distribuição de folhetos, volantes e outros impressos não

depende de licença municipal ou autorização da justiça eleitoral.

A distribuição de folhetos, volantes e impressos só é admitida

até às 22 horas da véspera da eleição (Resolução TSE nº

23.370, art. 9º, § 6º). Todo material impresso de propaganda

eleitoral deverá conter o CNPJ ou CPF do responsável pela

confecção e daquele que contratou, bem como a respectiva

tiragem (Lei 9.504/97, art. 38, § 1º; Resolução TSE nº 23.370,

art. 12, parágrafo único). Na hipótese de o material impresso

veicular propaganda conjunta de diversos candidatos –

Exemplo: candidatos a Prefeito e a Vereador, os gastos

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

33 Mr. SCHEKIERA

relativos a cada um deles deverão constar na respectiva

prestação de contas, ou somente naquela relativa ao que

houver arcado com os custos (Lei nº 9.504/97, art. 38, § 2º). Se

inobservadas essas exigências legais, o infrator responderá

pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o

caso, pelo abuso do poder (Resolução TSE nº 23.370, art. 12,

parágrafo único).

PROIBIDO

Distribuir folhetos, volantes e outros impressos em órgãos

públicos ou em bens cujo uso dependa de cessão ou permissão

do poder público ou em bens de uso comum do povo.

FAIXAS, CARTAZES, PLACAS, ESTANDARTES, PINTURAS,

INSCRIÇÕES E ASSEMELHADOS

PERMITIDO

Em bens particulares, independe de obtenção de licença

municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de

propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas,

cartazes, estandartes, pinturas ou inscrições, desde que não

excedam a 4m² (quatro metros quadrados) e que não

contrariem a legislação eleitoral (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 2º).

A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve

ser espontânea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de

pagamento em troca de espaço para esta finalidade (Lei nº

9.504/97, art. 37, § 8º).

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

34 Mr. SCHEKIERA

ADESIVOS E/OU PLOTAGEM DE VEÍCULOS

O uso de adesivos e a plotagem de veículos particulares com

propaganda eleitoral é permitida desde que não ultrapasse os

4m² e/ou não configure um outdoor ambulante

PROIBIDO

É proibido veicular propaganda eleitoral através de faixas,

placas, cartazes, estandartes, pinturas, inscrições, adesivos e

assemelhados cuja dimensão total ultrapasse os 4m² (quatro

metros quadrados). Também é vedada a veiculação dessa

propaganda eleitoral nos bens cujo uso dependa de cessão ou

permissão do Poder Público (Exemplos: Ônibus coletivo, táxi,

bancas de revistas etc.), ou que a ele pertençam (Exemplos:

veículos oficiais, fachadas e tapumes de prédios ou obras

públicas etc.) e nos bens particulares de uso comum do povo

(Exemplos: Cinemas, Teatros, Estádios, Bares, Restaurantes,

Estabelecimentos Comerciais etc.), inclusive postes de

iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos,

passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos

urbanos, ainda que não cause dano (Lei nº 9.504/97, art. 37).

A inobservância dessas exigências legais, sujeita o responsável

à multa no valor de R$ 2.000,00 a R$ 8.000,00 (Lei nº 9.504/97,

art. 37, §§ 1º e 2º).

JUSTAPOSIÇÃO DE PLACAS, CARTAZES, FAIXAS e

PINTURAS

A justaposição de placas, cartazes, faixas ou pinturas inferiores

a 4m² que, no conjunto (somadas), excedam ao limite legal,

também é considerada propaganda irregular, ainda que se

observe um distanciamento visível ao eleitor.

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

35 Mr. SCHEKIERA

FAIXAS, PLACAS, CARTAZES, PINTURAS E INSCRIÇÕES

DE PROPAGANDA ELEITORAL NAS SEDES DE COMITÊS

ELEITORAIS

A Resolução TSE nº 23.370, no seu art. 9º, I e II, dispõe que:

“Art. 9º É assegurado aos partidos políticos e às coligações o

direito de, independentemente de licença da autoridade pública

e do pagamento de qualquer contribuição (Código Eleitoral, art.

244, I e II, e Lei nº 9.504/97, art. 39, § 3º e § 5º): I – fazer

inscrever, na fachada de suas sedes e dependências, o nome

que os designe, pela forma que melhor lhes parecer; II – fazer

inscrever, na fachada dos seus comitês e demais unidades, o

nome que os designe, da coligação ou do candidato, respeitado

o tamanho máximo de 4m²”.

BENS TOMBADOS

A propaganda eleitoral realizada em bem particular tombado

equipara-se a propaganda proibida em bem público, sujeitando

o responsável às sanções previstas na legislação eleitoral.

PROPAGANDA ELEITORAL EM BENS PÚBLICOS OU QUE

DEPENDAM DE CESSÃO OU PERMISSÃO DO PODER

PÚBLICO, E NOS BENS DE USO COMUM

PROIBIDO

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder

público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum,

inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego,

viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros

equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda

de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta,

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

36 Mr. SCHEKIERA

fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados (Lei nº

9.504/97, art. 37, caput).

Também é proibida a veiculação de propaganda eleitoral

mediante distribuição de panfletos, santinhos etc., nas

dependências internas dos órgãos e repartições públicos,

exceto nas dependências do Poder Legislativo cuja veiculação

de propaganda eleitoral ficará a critério da respectiva Mesa

Diretora (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 3º). A veiculação de

propaganda em desacordo com as regras acima dispostas

sujeita o responsável, após notificação e comprovação, à

restauração do bem e, caso não cumprida no prazo, a multa no

valor de R$ 2.000,00 a R$ 8.000,00 (Lei nº 9.504/97, art. 37, §

1º).

PROPAGANDA ELEITORAL EM BENS PÚBLICOS OU QUE

DEPENDAM DE CESSÃO OU PERMISSÃO DO PODER

PÚBLICO, E NOS BENS DE USO COMUM

Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem

como em muros, cercas e tapumes divisórios de obras públicas,

também não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de

qualquer natureza, mesmo que não lhes cause dano (Lei nº

9.504/97, art. 37, § 5º).

PERMITIDO

É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes,

bandeiras e mesas para distribuição de material de campanha

ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não

dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos

(Lei nº 9.504/97, art. 37, § 6º).

Page 37: ESTRATEGIA ELEITORAL  2016  MARKETING POLITICO

WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

37 Mr. SCHEKIERA

A mobilidade acima referida estará caracterizada com a

colocação e a retirada desses meios de propaganda entre as 6

horas e as 22 horas (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 7º). Nas

dependências do Poder Legislativo, a veiculação de

propaganda eleitoral ficará a critério da Mesa Diretora (Lei nº

9.504/97, art. 37, § 3º).

OUTDOOR

PROIBIDO

É vedada a propaganda eleitoral por meio de outdoors,

independentemente de sua destinação ou exploração comercial

(Lei 9.504/1997, art. 39, § 8°).

A veiculação de propaganda eleitoral por meio de outdoor

sujeita a empresa responsável, os partidos, as coligações e os

candidatos à imediata retirada da propaganda irregular, bem

como ao pagamento de multa (Lei 9.504/1997, art. 39, §8°).

COMÍCIO

PERMITIDO

Em regra, os comícios são permitidos entre as 8 e 24 horas (Lei

9.504/97, art. 39, §4°). A realização de comício não depende de

licença da polícia. Deverá apenas o candidato, partido ou

coligação promotora do ato comunicar à autoridade policial em,

no mínimo, 24 horas antes da realização do comício, a fim de

que esta lhe assegure,

segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem tencione

usar o local no mesmo dia e horário, assim como tome as

providências necessárias à garantia da realização do ato e ao

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

38 Mr. SCHEKIERA

funcionamento do tráfego e dos serviços públicos que o evento

possa afetar (Lei 9.504/97, art. 39, §§ 1º e 2º). Não havendo

local anteriormente fixado para a celebração de comício, ou

sendo impossível ou difícil nele realizar-se, ou havendo pedido

para designação de outro local, a comunicação será feita com

antecedência mínima de 72 horas (Código Eleitoral, art. 245 §

2°).

UTILIZAÇÃO DE APARELHAGEM DE SOM FIXA NOS

COMÍCIOS

Permite-se a utilização de aparelhagem de som fixa nos

comícios, no horário das 8h às 24h (Lei nº 9.504/97, art. 39, §

4º).

UTILIZAÇÃO DE TRIO ELÉTRICO NOS COMÍCIOS

É permitida a utilização de trio elétrico para sonorização dos

comícios (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 10). O trio elétrico não

pode, contudo, ser utilizado como instrumento para entreter ou

animar os eleitores com a apresentação de show artístico ou

musical, sob pena de configurar showmício.

UTILIZAÇÃO DE TELÃO NOS COMÍCIOS

Permite-se a utilização de telão nos comícios com a finalidade

de divulgar propaganda eleitoral ou transmitir o respectivo

evento. O telão não pode ser utilizado, todavia, para veicular

shows artísticos, ainda que gravados, sob pena de configurar

showmício (Nesse sentido: TSE, Consulta 1261).

Page 39: ESTRATEGIA ELEITORAL  2016  MARKETING POLITICO

WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

39 Mr. SCHEKIERA

SHOWMÍCIO

PROIBIDO

É proibida a realização de showmícios e de eventos

assemelhados, assim como a apresentação de artistas, ainda

que de forma gratuita, para animar comício ou reunião eleitoral

ou para promoção de candidatos (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 7º).

ALTO FALANTES, AMPLIFICADORES OU CARROS DE SOM

PERMITIDO

É permitida a propaganda eleitoral por meio de alto falantes,

amplificadores ou carros de som, no horário compreendido das

8h às 22h, independentemente de licença da autoridade pública

ou do pagamento de qualquer contribuição, respeitada a

legislação comum sobre limites de volume sonoro (Lei 9.504/97,

art. 39, §§ 3° e 9º). A circulação de carro de som é permitida até

as 22h da véspera da eleição, desde que os microfones não

sejam empregados para transformar o ato em comício.

PROIBIDO

Proíbe-se a instalação e o uso de alto-falantes ou

amplificadores de som em distância inferior a 200 (duzentos)

metros: das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das

sedes dos órgãos judiciais; dos quartéis e de outros

estabelecimentos militares; dos hospitais e casas de saúde;

das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em

funcionamento (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 3º, I a III, CE, arts.

222 e 237).

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

40 Mr. SCHEKIERA

UTILIZAÇÃO DE TRIOS ELÉTRICOS

O art. 39, § 10, da Lei nº 9.504/97, incluído pela Lei nº

12.034/09, prescreve o seguinte: ”Fica vedada a utilização de

trios elétricos em campanhas eleitorais, exceto para a

sonorização de comícios.”

CARREATAS, CAMINHADAS, PASSEATAS E

ASSEMELHADOS

Carreatas, caminhadas, passeatas e eventos assemelhados

são permitidos até às 22h do dia que antecede a eleição (Lei nº

9.504/97, art. 39, § 9º).

PROPAGANDA PAGA NA IMPRENSA ESCRITA E VIRTUAL

(ANÚNCIOS EM JORNAIS E REVISTAS IMPRESSOS E SUA

REPRODUÇÃO NO JORNAL VIRTUAL)

PERMITIDO

Permitida a divulgação paga de anúncios na imprensa escrita e

a sua reprodução na internet do jornal impresso, a partir de 6 de

julho até a antevéspera das eleições (Lei 9.504/97, art. 43). Só

podem ser divulgados no máximo 10 anúncios por veículo, em

datas diversas, para cada candidato (Lei 9.504, art. 43). O

tamanho do anúncio não pode ser superior a 1/8 de página de

jornal padrão e 1/4 de página de revista (Lei 9.504, art. 43) O

anúncio deve conter, de forma legível, o valor pago pela

propaganda (Lei 9.504, art. 43, § 1º) A inobservância dessas

regras sujeita os responsáveis pelo veículo de divulgação e os

partidos, coligações e candidatos beneficiados a multa no valor

de R$ 1.000,00 a 10.000,00 ou o equivalente da divulgação da

propaganda paga, se este for maior (Lei 9.504, art. 43, § 2º).

Page 41: ESTRATEGIA ELEITORAL  2016  MARKETING POLITICO

WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

41 Mr. SCHEKIERA

PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA NO RÁDIO E

TELEVISÃO

PERMITIDA

A propaganda eleitoral no rádio e TV, restringe-se ao horário

eleitoral gratuito (Lei nº 9.504/97, art. 44), e nas eleições

municipais de 2012 terá início em 21 de agosto e término no dia

4 de outubro (Resolução TSE nº 23.370/11, art. 34). Se houver

2° turno, a propaganda eleitoral no rádio e na televisão terá

início 48 horas após a proclamação dos resultados do primeiro

turno e terminará na antevéspera da eleição (Resolução TSE nº

23.370/11, art. 36).

REGRAS IMPORTANTES NA PROPAGANDA ELEITORAL

GRATUITA

O horário eleitoral gratuito não pode ser utilizado para

propaganda comercial, nem promover marca ou produto, ainda

que de forma subliminar (Lei 9.504/97, art. 44, §2°) Na

propaganda eleitoral gratuita veiculada na TV os partidos,

coligações e candidatos deverão utilizar a Linguagem Brasileira

de Sinais (Libras) ou o recurso de legenda (Lei 9.504/97, art.

44, § 1°). Durante toda transmissão pela TV a propaganda deve

ser identificada pela legenda “Propaganda Eleitoral Gratuita” e

pelo “Município” a que se refere (Resolução TSE nº 23.370, art.

46). Não é permitida a participação de qualquer pessoa

mediante remuneração (Lei 9.504/97, art. 54, caput). Também

não é permitida a participação de pessoas filiadas a outros

partidos ou coligações, salvo no segundo turno se houver

formalizado o apoio (Lei 9.504/97, art. 54, parágrafo único). É

vedada a utilização da propaganda de candidaturas

proporcionais como propaganda de candidaturas majoritárias e

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

42 Mr. SCHEKIERA

vice-versa (Lei 9.504/97, art. 53-A, §2°). Admite-se apenas a

inserção de depoimento apoiando o candidato, desde que o

depoimento consista em pedido de voto ao candidato que

cedeu o tempo, bem como é admitida a utilização de legenda

com referência aos candidatos majoritários, ou, ao fundo, de

cartazes ou fotografias (Lei 9.504/97, 53-A, § 1º) É proibida,

ainda, a exposição de propaganda que possa degradar ou

ridicularizar candidatos, sujeitando-se o partido político ou a

coligação infratores à perda do direito à veiculação de

propaganda no horário eleitoral gratuito do dia seguinte ao da

decisão (Lei nº 9.504/97, art. 53, § 1º, Resolução TSE nº

23.370/11, art. 42, § 1°). Havendo 2° turno, não será permitida,

na propaganda eleitoral gratuita, a participação de filiados a

partidos políticos que tenham formalizado apoio a outros

candidatos (Lei nº 9.504/97, art. 54, § único).

PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET

PERMITIDA

É permitida a propaganda eleitoral na internet após o dia 5 de

julho de 2012 (Lei 9.504/97, art. 57-A). A propaganda eleitoral

na internet poderá ser realizada nas seguintes formas: Em

sítio do candidato, do partido ou da coligação, com endereço

eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta

ou indiretamente, em provedor de serviço de internet

estabelecido no País; Por meio de mensagem eletrônica para

endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou

coligação; Por meio de blogs, redes sociais, sítios de

mensagens instantâneas e assemelhados (Lei 9.504/97, art. 57-

B, I a IV). As mensagens eletrônicas enviadas pelos partidos,

coligações e candidatos devem dispor de mecanismo que

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

43 Mr. SCHEKIERA

permita seu descadastramento pelo destinatário, o qual deve

ser providenciado no prazo de 48. Se for enviada nova

mensagem após esse prazo o remetente estará sujeito à multa

de R$ 100,00 por cada mensagem (Lei nº 9.504/97, art. 57-G).

PROIBIDO

É vedada, na internet, a veiculação de qualquer tipo de

propaganda eleitoral paga (Lei nº 9.504/97, art. 57-C), exceto a

reprodução de anúncio pago veiculado em jornal impresso do

mesmo veículo de comunicação (Lei 9.504/97, art. 43). É

proibida, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda

eleitoral na internet: Em sítios de pessoas jurídicas (com ou

sem fins lucrativos); Em sítios oficiais ou hospedados por

órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Lei

nº 9.504/97, art. 57-C, § 1º, I e II). É vedado o anonimato por

meio da internet (Lei nº 9.504/97, art. 57-D). É proibida a venda

de cadastro de endereços eletrônicos (Lei 9.504/97, art. 57-E, §

1º). A violação das vedações acima sujeita o responsável pela

divulgação e, quando comprovado o seu prévio conhecimento,

o beneficiário, à multa de R$ 5.000,00 a 30.000,00. O provedor

de internet também pode ser penalizado se no prazo

determinado pela Justiça Eleitoral não tomar as providências

para a cessação da propaganda irregular.

DEBATES

PERMITIDO

Antes do dia 6 de julho os pré-candidatos poderão participar de

entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na

televisão e na internet, inclusive com a exposição de

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

44 Mr. SCHEKIERA

plataformas e projetos políticos, desde que não haja pedido de

votos e seja observado tratamento isonômico pelas emissoras

de rádio e de televisão (Lei nº 9.504/97, art. 36-A, I). Os

debates, transmitidos por emissora de rádio ou televisão, serão

realizados com base em acordo celebrado entre os partidos

políticos e a pessoa jurídica interessada na realização do

evento, dando-se ciência à Justiça Eleitoral (Lei nº 9.504/97, art.

46, § 4º). Para os debates que se realizarem no primeiro turno

das eleições, serão consideradas aprovadas as regras que

obtiverem a concordância de pelo menos 2/3 (dois terços) dos

candidatos aptos no caso de eleição majoritária, e de pelo

menos 2/3 (dois terços) dos partidos ou coligações com

candidatos aptos, no caso de eleição proporcional. Não

havendo acordo, os debates obedecerão às seguintes regras:

Nas eleições majoritárias, os debates poderão ser feitos em

conjunto (todos os candidatos) ou em grupos (no mínimo 3

candidatos). Nas eleições proporcionais, os debates deverão

ser organizados de modo que assegurem a presença de

número equivalente de candidatos de todos os partidos políticos

e coligações a um mesmo cargo eletivo, podendo desdobrar-se

em mais de um dia; A escolha do dia e da ordem de fala de

cada candidato será feita mediante sorteio (Lei nº 9.504/97, art.

46, I a III). Assegura-se, nos debates, a participação de

candidatos dos partidos políticos com representação na Câmara

dos Deputados (considerada a representação resultante da

última eleição), sendo facultada a participação dos demais (Lei

9.504/97, art. 46). O debate poderá ser realizado sem a

presença de candidato de algum partido político ou coligação,

desde que o veículo de comunicação tenha feito o convite com

a antecedência mínima de 72 horas Lei 9.504/97, art. 46 § 1°).

Se apenas um candidato comparecer, o debate poderá ser

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

45 Mr. SCHEKIERA

utilizado para entrevista do respectivo candidato (Resolução

TSE nº 23.370/11, art. 30, III).

PROIBIDO

É vedada a presença de um mesmo candidato à eleição

proporcional em mais de um debate da mesma emissora (Lei nº

9.504/97, art. 46, §2°). No 1° turno, o debate não poderá

ultrapassar as 7 horas do dia 5 de outubro de 2012 e, no caso

de 2° turno, não poderá ultrapassar o horário de meia-noite do

dia 26 de outubro de 2012 (Resolução TSE nº 23.370/11, art.

30, IV). 20 O descumprimento das normas sobre os debates

sujeita a empresa infratora à suspensão, por 24 horas, da sua

programação, com a transmissão, a cada 15 minutos, da

informação de que se encontra fora do ar por desobediência à

legislação eleitoral (Lei 9.504/197, arts. 46, § 3° e 56, §§ 1° e

2°).

DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES

PROIBIDO

São vedadas na campanha eleitoral a confecção, utilização,

distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de

camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas

ou quaisquer outros bens ou materiais que possam

proporcionar vantagem ao eleitor, respondendo o infrator,

conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio,

emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso,

pelo abuso de poder (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 6º, Código

Eleitoral, arts. 222 e 237, e Lei Complementar nº 64/90, art. 22).

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46 Mr. SCHEKIERA

CONDUTAS VEDADAS ÀS EMISSORAS DE RÁDIO E

TELEVISÃO

A partir de 1º de julho de 2012, é vedado às emissoras de rádio

e televisão, em sua programação normal e noticiário (Resolução

TSE nº 23.370/11, art. 27,I a V): Transmitir, ainda que sob a

forma de entrevista jornalística, imagens de realização de

pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza

eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em

que haja manipulação de dados; Veicular propaganda política,

salvo no horário eleitoral gratuito; Dar tratamento privilegiado

a candidato, partido político ou coligação; veicular ou divulgar

filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com

alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que

dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates

políticos;

Divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido

em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se

coincidente com o nome do candidato ou o nome por ele

indicado para uso na urna eletrônica, e, sendo o nome do

programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua

divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.

As emissoras também não podem transmitir programa

apresentado ou comentado pelos candidatos a partir da escolha

do seu nome em convenção (Lei nº 9.504/1997, art. 45, §1°). O

descumprimento dessas regras sujeita a emissora ao

pagamento de multa no valor de R$ 21.282,00 a R$ 106.410,00,

duplicada em caso de reincidência, sem prejuízo da suspensão

da sua programação (Lei 9.504/197, arts. 45, § 2°; Resolução

TSE nº 23.370/11, art. 27, § 2°).

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47 Mr. SCHEKIERA

PROPAGANDA ELEITORAL NA ANTEVÉSPERA DA

ELEIÇÃO

PERMITIDA

É permitida até a antevéspera da eleição: A divulgação paga

de anúncio de propaganda eleitoral, na imprensa escrita (Lei nº

9.504/97, art. 43; Resolução TSE nº 23.370, art. 26); A

reprodução das páginas do jornal impresso na internet,

observadas as formalidades legais (Resolução TSE nº 23.370,

art. 26, § 5°).

PROIBIDA

São proibidos, desde 48 horas antes até 24 horas depois da

eleição: Propaganda política no rádio ou na televisão,

ressalvada a propaganda eleitoral, veiculada gratuitamente na

internet, nos meios eletrônicos de comunicação do candidato,

ou no sítio do partido ou coligação (Resolução TSE nº 23.370,

art. 3°, parágrafo único; Código Eleitoral, art. 240, parágrafo

único) ; Comícios ou reuniões públicas (Resolução TSE nº

23.370, art. 3°, caput).

PROPAGANDA ELEITORAL NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO

PERMITIDO

Até as 22 (vinte e duas) horas da véspera da eleição é

permitida (Lei 9.504/97, art. 39, § 9º; Resolução TSE nº

23.370/11, art. 9°, § 6°): A distribuição de material gráfico;

Realização de caminhada, carreata, passeata e eventos

assemelhados; Utilização de carro de som.

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48 Mr. SCHEKIERA

PROPAGANDA ELEITORAL NO DIA DA ELEIÇÃO

PERMITIDO

É permitida, no dia da eleição a manifestação individual e

silenciosa da preferência do eleitor, revelada exclusivamente

pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos (Lei nº

9.504/97, art. 39-A).

PROIBIDO

São proibidos, no dia da eleição: A aglomeração de pessoas

portando vestuário padronizado, de modo a caracterizar

manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos, até o

término do horário de votação (Lei nº 9.504/97, art. 39-A, § 1º).

O uso, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras,

por parte dos servidores da Justiça Eleitoral, dos mesários e

dos escrutinadores, de vestuário ou objeto que contenha

qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de

candidato (Lei nº 9.504/97, art. 39-A, § 2º); A padronização do

vestuário dos fiscais partidários, nos trabalhos de votação e a

utilização de crachás com informações que excedam o nome e

a sigla do partido político ou coligação a que sirvam (Lei nº

9.504/97, art. 39-A, § 3º).

Constituem crimes, no dia da eleição (Código Eleitoral, arts.

239, 299, 331, 332, 334, 335, 337; Lei 9.504/97, art. 39, § 5º,

40, 41; Resolução TSE nº 23.370, arts. 54 a 67): I – o uso de

alto-falantes e amplificadores de som; II - a promoção de

comício ou carreata; III – a arregimentação de eleitor ou a

propaganda de boca de urna; IV - a divulgação de qualquer

espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus

candidatos; V - o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos,

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WORK OF A POLITICAL SCIENTIST

49 Mr. SCHEKIERA

frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas

por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de

economia mista; VI - divulgar, na propaganda, fatos que se

sabem inverídicos, em relação a partidos ou a candidatos,

capazes de exercerem influência perante o eleitorado; VII –

caluniar, difamar o injuriar alguém, na propaganda eleitoral ou

para fins de propaganda; VIII - inutilizar, alterar ou perturbar

meio de propaganda devidamente empregado; IX - impedir o

exercício de propaganda; X. utilizar organização comercial de

vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para

propaganda ou aliciamento de eleitores, punível esse crime com

detenção e cassação do registro, se o responsável for

candidato; XI - fazer propaganda em língua estrangeira; XII -

participar o estrangeiro ou brasileiro que não estiver no gozo

dos seus direitos políticos de atividades partidárias e atos de

propaganda em recintos fechados ou abertos; XII - não

assegurar o funcionário postal a prioridade postal durante os 60

dias anteriores à eleição, para remessa de material de

propaganda de seus candidatos registrados; XIII - dar, oferecer,

prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro,

dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e

para conseguir ou prometer abstenção.

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50 Mr. SCHEKIERA

DICAS DE ORATÓRIA- DESABAFO DE UM POLITICO

CONFIRA O DISCURSO CORAJOSO E EMOCIONADO DE

UM VEREADOR SOBRE NA POLÍTICA

O nome do personagem é fictícios, mas o acontecimento

foi realidade.

--“Muitas vezes eu subi nessa tribuna e afirmei: “eu tenho nojo dessa política! Eu tenho asco!”. Alguns colegas não tiveram a interpretação correta dessa expressão e alegaram maldosamente, tanto em Plenário quanto pelas ruas, que eu deveria sair da Política, pois estava cuspindo no prato em que comia.

--Para esclarecer essa questão de uma vez por todas, eu gostaria de me pronunciar.

Eu tive a sorte de poder conhecer grande parte do Brasil e do mundo.

Durante esse percurso, também tive a sorte de ajudar milhares de pessoas, doando alimentos que arrecadava em eventos esportivos beneficentes. Por essas iniciativas, cheguei a receber uma carta de reconhecimento da Organização das Nações Unidas, a ONU.

Conheci e convivi com todo tipo de gente, de diferentes regiões e países. Partilhei de suas experiências de vida, seus costumes e, principalmente, seus sonhos!

Na imensa maioria dos lugares, eram pessoas humildes, muito simples, porém, riquíssimas! Sabiam conviver em comunidade, acolher o próximo, amar o lugar em que viviam e a família.

Mesmo estando em situações extremas de pobreza e miséria.

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Aprendi muito durante todo esse tempo que viajei e refleti anos me perguntando: “o que eu posso fazer para ajudar essas pessoas?”. Já estava arrecadando e distribuindo alimentos há algum tempo, mas ainda faltava algo.

Eu estava em busca de um grande sonho: trabalhar para combater a desigualdade entre os seres humanos. Ao lado desse sonho, caminhando rumo ao meu destino, acabei sendo convidado para entrar na Política e tive o privilégio de me eleger como Vereador da cidade de São Paulo.

Quando entrei para a vida pública achei que seria o melhor caminho para continuar ajudando as pessoas. Imaginei inúmeras possibilidades, mas nunca tinha pensado que seria tão egoísta, tão mesquinho, o dia-a-dia da Política local. Pessoas que se vestem de autoridades para beneficiar a si mesmo. Políticos que trocam pontos de luz por votos em projetos de lei, que beneficiam apenas interesses escusos da Administração. Partidos que se vendem como sapatos nas lojas da praça, para qualquer um, a qualquer hora e ficam em promoção no período que antecede as eleições. O apelo cruel do político manipulador ao trabalhador desempregado, comprando votos por uma cesta básica ou duas notas de cinquenta, servindo a população como assistente social, fazendo as vezes do serviço público ineficiente. Eu me refiro a esse tipo de Política quando digo que tenho nojo! Não a política, como ciência, como meio de transformação social.

Estes, que pedem para que eu saia, são os mais interessados em se perpetuar no poder, pelo simples prazer de jogar, com as

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necessidades da população e ditar as regras, administrando a cidade como sua propriedade particular.

Por essas e outras, acredito que devo continuar a trilhar meu caminho na Política, porque ainda falta realizar alguns sonhos que tenho para o ser humano da nossa cidade e enfrentar os que usam as mazelas da população para enriquecer.

Enquanto muitos dizem amém, eu resolvi criticar esse modelo atual de Administração! Não por falta de projetos, pois qualquer cidadão pode ver que apresentei inúmeras propostas, algumas vetadas pelo Executivo, outras rejeitadas por essa casa de leis. Projetos de Lei que beneficiariam toda a população da cidade! Também não foi por falta de diálogo, pois tentei desde o primeiro dia do meu mandato conversar com a Administração sobre verbas federais e iniciativas em favor do esporte, da saúde, do trânsito, entre outras questões.

Mas fui convidado a dançar no “Baile das Cadeiras” e vender meu voto a um projeto de Lei do Executivo, em troca da construção de uma pista pública para a prática de bicicross. Quando vi que a conversa era essa, decidi que não queria mais conversar. Hoje, sinto que temos a oportunidade de mudar os rumos da nossa política. Em breve, haverá eleições municipais e temos diversas pessoas comprometidas a socorrer CIDADES deste tipo de Política.

Alguns, homens e mulheres que desejam o melhor para as nossas cidades e, muitos, candidatos que visam apenas o próprio umbigo.

A população saberá votar. Novos candidatos e políticos devem apoiar o lado da renovação, do desenvolvimento, da saúde, do esporte, da educação, da cultura.

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E, deixo um recado aos meus adversários:

Não adianta tentar distorcer os fatos, promover mentiras para a população e acordos por debaixo do pano para me derrotar.

“Aqueles que querem ver pessoas serias fora da política, em breve não irão mais vencer, o povo brasileiro esta esperto e honestamente, vai resolver nas urnas!"

Muda Brasil!

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FRASES UTILIZADAS POR CANDIDATOS

Para o deleite de todos, aqui vai minha coleção pessoal de pérolas recolhidas durante campanhas políticas.

É tudo verdade. Eu vi e ouvi.

Números

Desde que resolveram adotar as urnas eletrônicas, os eleitores são obrigados a votar pelo número. Os candidatos logo perceberam que seria necessário fazer alguma coisa para fixar o número na cabeça dos eleitores. Alguns optam pela repetição (“digite 56!”); outros inventam rimas ridículas; e outros são mais criativos…

James Taylor

Vote 45654, o número que vai e volta.

James Taylor,

candidato a vereador, PPP, London , 01000.

Justo Junior

Você pode contar: 45678.

Justo Junior

candidato a vereador, DBT, London , 01111.

45123

Vote em quem sempre lutou por vocês, 45123.

Rose Mary

36666, projetos prontos para vocês.

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55 Mr. SCHEKIERA

Rose Mary

candidata a vereadora, PPP, New York, 02500.

Rubão Reporter

O candidato faz um discurso no estilo “Aqui Agora”, se

apresenta (Rubão reporter, do programa Reporter em Ação”) e

termina dizendo seu número: 14171.

Rubão Reporter, candidato a vereador, TTB, Fenícia, 02222.

Jorge Pontual

Deputado bom é Pontual. Não vote afoito, vote 4578.

Jorge Pontual, candidato a deputado federal, PSPP, Bagé;

Fabio Esperto

Vote 45300. Esperto!

Fabio Esperto, candidato a vereador, BDB, Porto, Sengés

02008. .

Bernardo Wendel

É só apertar no “5” até aparecer minha foto.

Bernardo Wendel, número 55555, candidato a vereador, PPP,

Pouso Alegre, 02012. Elegeu-se com 7.386 votos (0,98% dos

votos válidos) a cidade e o nome do candidato são fictícios mas

e a realidade na ultima eleição a sua vitória no Rio Grande do

Sul..

Ridículo Slogans pavorosos, atuações teatrais, caras de pau…

Termina com seu slogan:

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56 Mr. SCHEKIERA

Nei Pereira Começa com o narrador: “Conheça agora o candidato do PPP…” O candidato inicia com um discurso “normal”, mas no final larga duas bombas seguidas: Não é 1,99, é 19999. Não faça besteira, vote Nei Pereira. Nei Pereira, candidato a vereador, PPP, Altamira , 02000. Zezé Tudo começou com um inocente slogan: “Vá de frente, não vá de ré, vote no Zezé” Mas no programa seguinte ele exagerou: durante o discurso passou uma pessoa fantasiada de zebra correndo por trás do Zezé. Pouco depois, passou de novo. E o Zezé: Vote na Zebra! Vá de frente, não vá de ré, vote no Zezé

Zezé, candidato a vereador, PFL, Porto Alegre, 02000.

Algum candidato a vereador O candidato começa seu discurso: Quando alguma coisa não funciona na sua casa você troca. Na

política é a mesma coisa. Vote novo!

Então ele mostra um bonequinho dos Teletubbies, que fala: De nooovo! De nooovo!

Tinky Winky (ou era o Dipsy?), em nome de algum candidato a

vereador, São Luis, 02000.

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57 Mr. SCHEKIERA

ESTRATÉGIA ELEITORAL Quem concorre precisa ter uma..... Não espere bons resultados de uma campanha eleitoral feita ao acaso, improvisada e do jeito antigo, sem pesquisa, sem planejamento, sem profissionais especializados e sem produção de alta qualidade. A campanha moderna requer informações confiáveis para um bom diagnóstico, inteligência competitiva, foco e um posicionamento estratégico eficaz. Muitas pessoas confundem marketing com propaganda. Acham que fazer campanha eleitoral é a mesma coisa que fazer publicidade de detergente. Puro engano! No marketing comercial, os produtos de consumo são mais fáceis de serem vendidos. Todos nós temos a necessidade de consumir leite, arroz, feijão, produtos de beleza, higiene pessoal e de limpeza. O consumidor vai ao mercado e já sabe os produtos que quer levar, apenas escolhe a marca. No marketing eleitoral é bem diferente. É o produto (candidato) que tem que convencer o consumidor (eleitor) ao consumo, ao ato de comprar (votar). Essa analogia produto/candidato refere-se ao esforço pelo convencimento que cada um faz no mercado para ser o preferido, o escolhido pelo consumidor/eleitor. Em termos de concorrência, o processo é quase igual: cada produto e cada candidato tem suas estratégias (ou falta delas), ressaltando seus pontos fortes e minimizando os fracos. Entender essa diferença é fundamental em qualquer planejamento estratégico de campanha eleitoral por dois motivos: 1) a maioria das pessoas (mais de 70%) não tem interesse algum por política, e 2) o produto oferecido (político) tem elevada carga pejorativa no conceito popular.

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58 Mr. SCHEKIERA

Diagnóstico Político – comece por aqui O primeiro passo para planejar qualquer campanha eleitoral é fazer um bom diagnóstico político. E ele deve ser orientado por alguém com sólida experiência no assunto. Diagnóstico feito por amadores pode destruir uma campanha. Um bom diagnóstico político começa pela compreensão dos sentimentos e percepções dos eleitores comuns, e não pela satisfação de interesses pessoais ou negociações partidárias. O bom diagnóstico preza pelas informações extremamente confiáveis, isentas e sem distorções ou romantismos. Nesse tipo de trabalho não há lugar para amadores. Todo mundo sabe, política é especialidade dos bons políticos, que são hábeis em negociações. Porém, campanha eleitoral é especialidade dos bons estrategistas, que são hábeis em competição pela preferência dos eleitores. Um erro comum, cometido por muita gente, é gastar com pesquisas de simulação de intenção de voto muito tempo antes que os candidatos estejam definidos. Simulação de intenção de voto é quando se faz a famosa pergunta “Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria?”. Essa pergunta, feita muito longe do dia da votação, pode mascarar a realidade: nomes mais divulgados pela mídia levam vantagem sobre aqueles com menor evidência nos noticiários. Isso cria um falso ranking nas duas pontas. Perguntar ao eleitor comum em quem ele votaria, quando os candidatos nem sequer estão definidos, apresentando cenários fictícios de competição, é obrigá-lo a um enorme esforço de imaginação, sobre um assunto no qual ele ainda não tem nenhum interesse. Perguntar em quem o eleitor votaria, muito antes do pleito, produz respostas que são simples chutes,

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meros palpites sem valor estratégico e que podem levar a decisões erradas. Muito cuidado: resultados obtidos dessa forma não servem para fazer o diagnóstico da situação competitiva. Por outro lado, o estudo de potencialidade eleitoral, este sim, tem valor estratégico e ajuda de verdade a planejar uma campanha. Esse é o tipo de estudo que pode - e deve - ser feito com vários meses de antecedência, até mais de um ano antes da eleição. Só ele revela como os eleitores se posicionam em relação aos possíveis candidatos. Analisa cada nome individualmente, sem forçar um falso quadro de confronto imaginário. O estudo de potencialidade eleitoral mostra a verdadeira força de cada nome. Revela as diferenças nas possíveis combinações para formação de chapas majoritárias e alianças. Feito com antecedência, esse estudo é muito útil para movimentos de trocas ou filiações partidárias, negociação de apoios e definição de candidaturas mais competitivas. Esse levantamento permite a Segmentação do Eleitorado (veja mais adiante), para identificar os cinco tipos de eleitores e ajudar o candidato a definir os seus alvos com maior precisão. Os Cinco C´s da Conquista do Voto O modelo de diagnóstico político, elaborado pelo consultor e estrategista eleitoral Di Vicenzi, contempla as cinco dimensões mais relevantes nos processos de análise e planejamento de uma candidatura. Esse modelo de análise se aplica tanto a competições majoritárias quanto proporcionais, em qualquer nível.

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Batizado pelo autor como “Cinco C´s da Conquista do Voto”, o modelo propõe investigar e desenvolver estratégias com base no conhecimento de cinco fatores: Cidadão Eleitor

Candidato

Chefe de Governo

Concorrentes

Cenário

Essas cinco dimensões são apresentadas dentro da figura de um ovo. Trata-se de uma alusão bem humorada à história do ovo de Colombo. “Colocar uma campanha em pé é um processo complexo e exige muito esforço. Porém, depois de feito, todo mundo pensa que era muito simples”,

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O modelo dos Cinco C´s da Conquista do Voto coloca em primeiro lugar a necessidade de compreender o CIDADÃO ELEITOR, seus sentimentos, suas percepções, seus conceitos, valores e sua visão de mundo.

Em seguida é feito o estudo do CANDIDATO, através da análise SWOT (veja mais adiante). Repetindo: uma das grandes diferenças entre um produto comercial (serviços ou mercadoria) e um produto político (candidato) é que, para o primeiro, pode-se criar uma história antes de divulgá-lo no mercado, enquanto que, para o segundo, já existe uma história de vida pronta, que não pode ser alterada com facilidade.

Um exame da imagem do CHEFE DE GOVERNO (municipal, estadual/distrital ou nacional) também é considerado no modelo, pois o nível de aprovação de uma administração é crucial para determinar se o candidato adotará um posicionamento governista ou oposicionista na sua campanha.

Vale lembrar que, em determinadas circunstâncias, tanto um candidato da situação pode fazer uma campanha oposicionista, quanto um candidato de oposição pode fazer uma campanha governista.

Outro fator dos Cinco C´s contempla os CONCORRENTES, os demais candidatos que disputam a mesma vaga na eleição. Entre outros instrumentos, a análise SWOT também é útil nesse estudo. A quinta dimensão estudada é o CENÁRIO, o ambiente político onde ocorre a competição e no qual estão inseridos os outros quatro elementos do modelo de diagnóstico. Em Cenário são consideradas variáveis como correlação de forças partidárias, histórico de resultados, perfil social, econômico e geográfico, legislação, cultura e mobilização política, entre outros.

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62 Mr. SCHEKIERA

O modelo de diagnóstico dos Cinco C´s da Conquista do Voto é estruturado a partir de um conjunto de informações de diversas fontes, algumas obtidas junto ao IBGE, TSE, TRE´s e demais órgãos, outras em partidos políticos e entidades de classe. Porém, a maior parte das informações e referências estratégicas são buscadas junto ao principal personagem que define um pleito: o eleitor. As ferramentas mais utilizadas para entender o pensamento e o comportamento dos eleitores são as pesquisas qualitativas e quantitativas.

As pesquisas que a imprensa costuma divulgar são sempre quantitativas (aquelas que apresentam números). Porém, elas são muito pobres em termos estratégicos e praticamente não servem para o diagnóstico e planejamento de uma campanha sem a necessária leitura e interpretação dos detalhes e cruzamentos de dados, algo que só é possível quando se tem acesso completo às tabelas de resultados. Tomar decisões em cima do simples resumo que a mídia divulga é um perigo, um grande erro que muita gente comete por não ter o necessário conhecimento técnico.

Por outro lado, as pesquisas qualitativas (aquelas que não apresentam números), não costumam ser divulgadas pela imprensa e são praticamente desconhecidas pelo público em geral e até pela maioria dos políticos. Porém, as pesquisas qualitativas são as mais valiosas para finalidades estratégicas. São poderosas para entender as perspectivas de uma candidatura pelos olhos dos eleitores. Nesse tipo de estudo, as informações são obtidas através de entrevistas em profundidade ou discussões de grupo. A atuação de um especialista em moderação, com sólida experiência nesse tipo de abordagem, é indispensável para que os melhores resultados sejam alcançados.

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As pesquisas qualitativas são muito úteis para a definição de candidaturas, posicionamento eleitoral do candidato e da sua campanha, elaboração de propostas e construção de discursos, avaliação de material de campanha (slogan, jingle e peças de propaganda) e análise dos programas de rádio e TV para o horário gratuito. E essas avaliações podem ser feitas tanto em relação ao candidato interessado como sobre seus adversários. Posicionamento de campanha – tem que escolher um... Posicionar sugere a ideia de assumir um lugar no espaço. Posicionamento eleitoral significa ocupar um espaço na percepção dos eleitores, que ajude a atingir um objetivo. Corresponde a identificar e assumir um lugar que ofereça potencial de crescimento, que torne a candidatura competitiva dentro do ambiente de concorrência com os demais candidatos. O posicionamento é composto por três fatores: - FOCO - O foco de uma candidatura é, em última análise, a razão mais forte e convincente pela qual os eleitores devem votar em um determinado candidato e não nos outros. - IMAGEM - A imagem do candidato, portanto, é um dos elementos-chave no posicionamento da sua candidatura. A primeira exigência que a imagem deve atender é possuir um alto grau de coerência com o foco da campanha e com suas propostas. - PROPOSTAS - A proposta de um candidato (majoritário ou proporcional) deve condizer com o foco e a imagem da sua candidatura. Análise SWOT – monitorando os fatores O modelo de diagnóstico dos Cinco C´s da Conquista do Voto serve como base para a definição de um posicionamento

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da candidatura em termos de imagem, foco e propostas. Todo planejamento de marketing, seja eleitoral ou mercadológico, parte de um diagnóstico preciso sobre o mercado (eleições), as empresas (partidos) e os produtos (candidatos). Um dos componentes de grande valia nessa etapa do marketing é a análise SWOT, sigla que vem das iniciais das palavras inglesas "Strenghts" (forças), "Weaknesses" (fraquezas), "Opportunities" (oportunidades) e "Threats" (ameaças) É fundamental que uma análise SWOT seja realizada com certa regularidade - a cada seis meses ou no máximo um ano -, de forma que se possa acompanhar as mudanças ocorridas na imagem do político ou no cenário social. Para visualizar melhor este instrumento, ele se divide em duas partes: a que analisa o ambiente interno (forças e fraquezas do candidato) e a que analisa o ambiente externo (oportunidades e ameaças para o candidato). Vale lembrar que nesta segunda parte os fatores não são controláveis, mas podem ser previstos.

Os pontos fortes de um candidato podem ser seu histórico pessoal, uma boa gestão num cargo executivo, sua popularidade, recursos financeiros, etc. Os pontos fracos podem ser uma má reputação, baixa popularidade, adjetivos pejorativos, má administração no executivo, falta de recursos e outros.

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Entretanto, a grande virtude da análise SWOT é saber detectar as características e histórico do candidato, que devem ser minimizadas ou exploradas. Se o candidato possui o apoio de um político muito rejeitado, não é seguro divulgar aos quatro ventos a existência desse apoio. Segmentação do eleitorado – defina o alvo Se existe uma prática que a política absorveu do marketing comercial e que ninguém pode mais ignorar, é a segmentação do eleitorado. A importância da segmentação se torna mais evidente em cidades de médio e grande porte. Um candidato a vereador na cidade de São Paulo, por exemplo, não tem as mínimas condições de realizar uma campanha em toda a cidade, que chega a ser maior que diversos países. Não podemos esquecer que uma campanha eleitoral tem o objetivo de comunicar a mensagem certa para o eleitor certo. A segmentação do eleitorado, além de ser uma estratégia necessária, torna a campanha mais barata, já que o custo envolvido na conquista do voto varia dentro do eleitorado. De acordo com o estrategista eleitoral, o planejamento de uma campanha deve considerar a existência de cinco grupos de eleitores: 1 - CRISTALIZADOS A FAVOR - Eleitores que certamente votarão no candidato. Este grupo representa custo menor, tanto em tempo como recursos. São os eleitores que conhecem bem o candidato, não o rejeitam e até o defendem ou promovem seu nome de forma espontânea. Então, a chance de voto é bem maior aqui e o investimento deve ser de manutenção desses eleitores.

2 - INCLINADOS A FAVOR – Eleitores que poderão votar no candidato. São aqueles que conhecem o candidato e admitem a

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possibilidade de votar nele, porém sem muita convicção. São os eleitores que precisam de mais informações, querem mais referências e motivos para definir o voto a favor do candidato. Existe chance de voto desde que haja investimento em comunicação, relacionamento ou motivação.

3 - INDEFINIDOS – Eleitores indecisos, que podem estar nessa posição por dúvida, desconhecimento ou desinteresse, em relação aos candidatos, às eleições ou à política. É um grupo que pode decidir uma eleição, especialmente quando a disputa é acirrada. Sendo a indefinição decorrente de falta de informação ou mero desconhecimento dos candidatos, quem chegar primeiro pode conquistar esse voto. Alta chance de voto com trabalho de abordagem e convencimento. 4 - INCLINADOS CONTRA – Eleitores que poderão votar em um candidato concorrente. São aqueles que conhecem um candidato adversário, simpatizam com ele e admitem a possibilidade de votar nele. Os eleitores desse grupo até podem mudar de opinião, mas será necessário um esforço enorme de convencimento. Relação custo/benefício apertada, recomendando cautela no investimento em busca de votos duvidosos. 5 - CRISTALIZADOS CONTRA - Eleitores que certamente votarão em candidato adversário. Não vale a pena investir nesse grupo. São os eleitores que simplesmente rejeitam o seu nome ou conhecem bem outro candidato e até fazem a defesa dele de forma espontânea. Então, a chance de mudarem o voto é praticamente nula, somente circunstâncias externas de grande impacto poderiam fazê-los mudar de opinião. Os INCLINADOS A FAVOR e os INDEFINIDOS são os dois grupos onde devem ser concentrados os maiores esforços da campanha. O “target”, ou eleitorado alvo, é aquele que quantitativamente, somado ao contingente daqueles que já

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estão CRISTALIZADOS A FAVOR, pode produzir os votos necessários para eleger o candidato.

No entanto, é necessário segmentar ainda mais o eleitorado para compreender melhor a sua quantidade e localização. Isto será possível com a ajuda de pesquisas quantitativas e das seguintes variáveis: DEMOGRÁFICAS (sexo, idade, etnia, região, religião); SOCIOLÓGICAS (renda, escolaridade, ocupação); POLÍTICAS (partido, ideologia, tendências, opiniões, rejeições) e ATITUDINAIS (valores, opiniões, prioridade, hábitos, crenças).

Com estas informações, obtidas a partir de pesquisas isentas, confiáveis e representativas, é possível identificar os tipos de eleitores e onde está o potencial de votos que pode garantir a vitória. As pesquisas ajudam a entender o eleitor, revelam onde ele se encontra, o que pensa, qual a probabilidade de votar, valores, expectativas e outros fatores cruciais, permitindo a realização de uma campanha mais personalizada, específica e direcionada, com maior economia de recursos, tempo e dinheiro.

Seja diferente – mais do mesmo não adianta

Para ser lembrado é preciso se diferenciar. Isso vale tanto para o marketing de produtos como para o marketing de políticos, de governos ou instituições. Ser diferente é fundamental, uma vez que vivemos numa sociedade com excesso de informações e precisamos sempre destacar nossas mensagens e valores. O político moderno tem capacidade de aprender com as lições das grandes marcas do mercado. Omo é diferente porque “lava mais branco”, Volkswagen é diferente porque é “confiável”, Casas Bahia é diferente porque “vende mais barato”, e assim por diante.

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O marketing comercial utiliza essa estratégia para que o consumidor tenha elementos de comparação entre as marcas concorrentes. Se existem dezenas de marcas de sabão em pó, tenho que agregar algum valor ao produto que o torne diferente dos demais, que faça com que ele seja lembrado mais facilmente e de forma positiva pelo consumidor. Só assim ele vai comprá-lo e até pagar mais por ele. E isso precisa ser reavivado na sua memória o tempo todo através da comunicação. No marketing político, especialmente no eleitoral, é a mesma coisa. Imagine uma eleição municipal, numa cidade de médio porte, com 20 a 30 vagas na câmara municipal e em média 400 candidatos. Em apenas três meses de campanha, cada candidato a vereador deverá estabelecer dezenas de canais de comunicação com o eleitor, criando assim, um congestionamento de informações. Como o eleitor inicia seu processo de escolha apenas 15 dias antes do pleito e o cérebro humano funciona de forma seletiva – absorvendo apenas o que interessa – grande parte da propaganda eleitoral terá sido em vão.

Entretanto, se um desses candidatos começar a trabalhar mais cedo e realizar uma campanha diferente, baseada em um bom diagnóstico com planejamento consistente, escolher um posicionamento bem definido e distinto dos demais, adotar uma estratégia eficaz de comunicação, apresentar projetos ou propostas críveis e direcionar seus esforços para os eleitores certos, obviamente ele terá seu nome lembrado no dia da eleição. Para isso, é claro, precisa-se contar com profissionais especializados em cada área: consultoria estratégica, pesquisa, planejamento, comunicação, assessoria política e jurídica. Como diz aquela música: "ado, ado, ado, cada um no seu quadrado!"

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Slogan de campanha – o resumo da promessa

O slogan é um item fundamental em qualquer campanha eleitoral, onde os candidatos têm a difícil tarefa de se diferenciar de vários concorrentes. Um bom slogan deve ser capaz de sintetizar a candidatura e a promessa do candidato em poucas palavras fortes.

Vejamos a campanha de Barack Obama, com o famoso Yes, we can (Sim, nós podemos). O slogan conseguiu traduzir o espírito de transformação que a sociedade americana desejava após oito anos de Bush. O change (mudança) também acompanhava as principais peças publicitárias da campanha e reforçava a latente rejeição ao continuísmo.

Antes de tudo, o slogan é peça chave no “mix de marketing” e deve ser condizente com a estratégia da campanha. Por exemplo, se um candidato a deputado estadual segmenta a sua candidatura geograficamente e escolhe uma cidade como seu principal reduto eleitoral, evidentemente que o seu slogan deve fazer referência a esta estratégia e à cidade. Se for uma região ou um segmento de eleitores, a mesma coisa.

Além disso, o slogan serve para classificar rapidamente a identidade de um candidato. Imaginemos um eleitor, vendo uma faixa de campanha de um deputado estadual com o seguinte slogan: Em defesa da saúde pública. Obviamente, o eleitor que não conhecia tal candidato, passará agora – no mínimo - a

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identificar a síntese da campanha, que estrategicamente tem a saúde pública como seu principal foco.

É necessário entender a cabeça do eleitor e o excesso de informações a que eles estão expostos. Uma campanha eleitoral envolve centenas de candidaturas, com milhares de propaganda, nos mais variados meios. E toda e qualquer peça publicitária de sua campanha deve ter o objetivo de identificar e gravar o candidato na cabeça do eleitor, fazendo prevalecer a sua mensagem.

UMA CAMPANHA EM 120 DIAS

Com um bom diagnóstico político nas mãos e informações de pesquisas confiáveis, com a candidatura posicionada, o eleitorado segmentado e os recursos iniciais garantidos, com a linha de comunicação definida e a equipe de trabalho montada, o candidato deve planejar a execução da sua campanha eleitoral. Mas, quanto tempo é necessário para fazer uma campanha? Isso depende de cada situação. Para alguns candidatos pode exigir um trabalho longo, de vários meses ou até anos. Para outros, que já desfrutem de maior popularidade ou tenham sua imagem reconhecida, esse tempo poderá ser bem mais curto.

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O exemplo que é apresentado aqui mostra quais são as diferentes etapas para uma campanha somam 120 dias, contados depois de terem sido atendidas todas as condições descritas no parágrafo anterior. Logicamente, o tempo dedicado a cada fase e a própria duração total da campanha podem ser modificados, de forma a melhor atender às circunstâncias e condições de cada candidatura.

É muito importante realizar uma pesquisa quantitativa de intenção de voto imediatamente após terem sido definidas as candidaturas, para saber como os eleitores se posicionam diante desse quadro de competição real. As pesquisas qualitativas também são valiosas para ajudar a entender como os eleitores percebem a imagem de cada um dos candidatos. Lançamento da candidatura - 7 dias O objetivo aqui é tornar a candidatura conhecida e apresentá-la posicionada para a disputa, com o máximo de divulgação na mídia. A inauguração do comitê central da campanha e o evento de lançamento devem ser construídos com profissionalismo, fazendo disso um ato político memorável, uma oportunidade única, onde o candidato demonstrará a sua força e comunicará “a que veio”, qual o sentido da candidatura e porque os eleitores devem votar nele.

O slogan de campanha, o jingle, a foto do candidato e outros elementos importantes de comunicação devem reforçar o posicionamento do candidato e valorizar ao máximo a sua imagem. É preciso lembrar que o lançamento da candidatura não vai se resumir apenas ao dia do evento. Uma semana de preparação é o tempo suficiente para se buscar um resultado positivo, bem como, repercutir através dos meios de comunicação a realização desse evento.

As atividades de preparação envolvem a logística de sua organização, os convites para o ato, a informação aos veículos

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de comunicação, a produção de peças publicitárias para decorar o ambiente e a preparação do discurso do candidato.

É importante escolher uma data em que não haja nenhum outro evento importante, para evitar a concorrência com o ato e para que ele possa ser o fato político do dia. Após o lançamento, são realizadas as ações de repercussão do lançamento. Após filmar e fotografar o ato para uso posterior, o trabalho da campanha vai se deslocar para conquistar espaços nas mídias locais, setoriais e de bairros.

Início da campanha - 13 dias

Nessa etapa ainda é repercutido o lançamento da campanha, tornando o candidato e sua mensagem conhecidos. Nessa fase serão apresentados os principais apoios do candidato, se possível um apoio por dia, para que esse momento de adesão seja ampliado e mostrando ao eleitorado que ele tem chances de vitória.

Em seguida, o candidato vai partir para reuniões com moradores de bairros, lideranças classistas e segmentos do eleitorado, demonstrando que sua candidatura também conta com o apoio da população. Esse também é o momento ao qual o candidato vai visitar os principais redutos eleitorais, as principais regiões, cidades ou bairros.

Consolidação da candidatura - 17 dias

Esta fase antecede o período da propaganda eleitoral gratuita. O objetivo aqui é levar a candidatura para a rua e fixar junto ao eleitorado uma organização que a sustente. As atividades do candidato estarão condicionadas a sua agenda, que vai servir como instrumento indispensável para aproveitar com o máximo de racionalidade o reduzido tempo disponível do candidato. Nesse momento é importante que se consolide os apoios já conquistados, como as lideranças políticas, os cabos eleitorais,

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os líderes sindicais, de associações, etc. Em seguida o corpo a corpo deve se intensificar. De preferência auxiliado pelos apoiadores, que criarão as oportunidades. Vale lembrar que em eleições proporcionais o corpo a corpo tem muita importância na decisão do voto.

Desenvolvimento da campanha - 60 dias

Um balanço entre a fase anterior e a fase de desenvolvimento da campanha será necessário para a aplicação de alguns ajustes na campanha e na equipe, tendo como referência informações de pesquisas. Após esse balanço, o objetivo desta fase será a intensificação do corpo a corpo. É Nesta fase que a candidatura deverá ganhar “corpo” e “movimento”. “Corpo” é a implantação da campanha na sociedade, onde quem apoia precisa mostrar seu apoio e trabalhar para conseguir outros. O “corpo” da candidatura será demonstrado por sua presença na rua e os eventos realizados pelo candidato, como passeatas, carreatas e comícios. Já o “movimento” da campanha significa o ritmo de atividades que vai ser criado.

Reta final - 15 últimos dias

Esta última fase da campanha é o momento do tudo ou nada, onde o candidato deverá investir todos os seus recursos, humanos ou financeiros. É o momento de conquistar os eleitores indecisos e cooptar os votos das candidaturas sem viabilidade. Também é o momento de criar uma “dinâmica vencedora”, mostrar para o eleitorado que a candidatura está em ritmo acelerado e tem chances de vitória.

O trabalho de campo, a distribuição do material de propaganda, as carreatas, os comícios e o corpo a corpo do candidato terá que ganhar uma atenção especial com o aumento quantitativo dessas ações. Se possível for, todas as ações realizadas na fase anterior (desenvolvimento) terão de dobrar em número. Como é comum a indecisão no voto proporcional, a criação de

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uma peça publicitária de boa qualidade, atraente e clara será de fundamental importância nos dois últimos dias de campanha. O objetivo principal desta fase é passar para o eleitor um clima de vitória, fazendo o candidato percorrer os seus principais redutos eleitorais num curto espaço de tempo.

DEPOIS DA ELEIÇÃO Conhecidos os resultados das urnas, o candidato não pode esquecer que eleição é um processo que se repete com regularidade. Se a vitória for conquistada, o candidato sério e responsável não pode virar as costas para o seu eleitorado. Deve procurar meios para agradecer o apoio recebido e, no exercício do seu mandato, cumprir as promessas que assumiu e prestar contas ao público sobre o seu trabalho. Se, ao contrário, a eleição não foi vencedora, o candidato deve identificar e refletir sobre os fatores que determinaram esse resultado, tomando o máximo cuidado para não fazer avaliações precipitadas no calor das emoções. É comum que candidatos derrotados joguem a culpa sobre os ombros de apoiadores ou assessores, principalmente sobre o consultor de marketing ou coordenador de campanha. Esquecem esses candidatos que os maiores responsáveis, tanto pela vitória como pela derrota, são eles mesmos. São eles que arregimentam os apoiadores e contratam os assessores. São eles que fazem ou não um bom diagnóstico, para saber se a candidatura é viável. São eles que determinam os recursos que serão investidos na campanha e que aprovam o posicionamento da candidatura e a linha de comunicação. São eles, enfim, com sua história e sua imagem, que se apresentam ao público como candidatos. Muito fácil, portanto, jogar a responsabilidade pela derrota nas costas de terceiros, quando todo o processo foi determinado por suas decisões.

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Muitas vezes, um candidato pode passar por várias derrotas eleitorais até conseguir ser eleito. Isso é normal e temos exemplos disso em eleições de todos os níveis, inclusive presidencial. A perseverança, a disposição para fazer melhor, a organização e a capacidade de articulação são as chaves para quem busca o sucesso eleitoral. Como os vereadores são eleitos?

Os vereadores são eleitos a partir do número total de vagas que seu partido ou coligação consegue obter na Câmara Municipal e do quão bem ele foi votado em relação aos outros candidatos dentro de seu partido ou coligação.

Diferentemente do Executivo (prefeito, governador e

presidente), a eleição do Legislativo (vereadores, deputados

estaduais e federais e senadores) deve preencher mais de um

cargo, e por isso usa um sistema eleitoral diferente. Enquanto

que para as vagas do Executivo é eleito aquele que conseguir

mais da metade dos votos válidos.

Já para a Câmara Municipal, o cálculo é o seguinte: o número

total de votos válidos (3.113.599 na última eleição) é divido pelo

número de vagas (51). O resultado (61.051 no ano passado) é

chamado de Quociente Eleitoral, e representa o número de

votos que cada partido/coligação precisa receber para garantir

pelo menos uma cadeira na Câmara. Se um partido/coligação

receber 123 mil votos, isso quer dizer que ele conseguiria

eleger dois de seus candidatos. Estas cadeiras, então, serão

preenchidas pelos candidatos mais votados dentro da lista

daquele partido ou coligação.

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Mas como os partidos conseguem votos se a gente só vota

no vereador?

Quando nós votamos num vereador, na realidade estamos

votando tanto nele, quanto em seu partido ou coligação. Além

disso, ao invés de votar num candidato, você pode digitar

apenas os dois dígitos do partido de sua preferência. Isso irá

ajudar aquele partido a ter mais chances de conseguir mais

cadeiras na Câmara, sem ter que escolher um dos candidatos

especificamente.

E qual é a diferença de partido e coligação?

Coligação são alianças que os partidos fazem nas eleições. No

entanto, as coligações para prefeito não precisam ser as

mesmas coligações para a Câmara. Na prática, para as

eleições proporcionais, a coligação funciona como se fosse um

partido único (mas somente para aquelas eleições) e o número

máximo de candidatos é aumentado e o tempo de televisão e

rádio também fica maior.

E o voto branco e o voto nulo?

Os dois são considerados a mesma coisa: não servem para o

cálculo eleitoral. A única diferença é a forma que você invalida

seu voto: na primeira você aperta um botão da urna e na

segunda você vota num número que não está registrado na

justiça eleitoral (como 99, que não está associado a nenhum

partido).

É por isso que muitas pessoas dizem que votar em branco

ajuda quem está “na frente”: como o voto não é considerado

válido, se muitas pessoas anularem o seu voto o Quociente

Eleitoral será menor e isso torna mais fácil de eleger um prefeito

ou um vereador (eles vão precisar de menos votos para se

elegerem do que se você tivesse votado em outro candidato).

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VANTAGEM DE PARTIDOS QUE LANÇAM CANDIDATURA

PARA PREFEITOS E VEREADORES

Um fenômeno comum apontado por estudiosos de eleições é

que geralmente os partidos que tem candidatos a prefeito com

grande visibilidade acabam recebendo muitos votos para

vereador também. Uma das explicações dadas para isso é a de

que muitos eleitores se deparam com a urna sem saber que

você primeiro vota para vereador e em seguida para prefeito, e

acabam digitando o número do seu candidato a prefeito no

lugar do vereador. Isso é um dos fatores que influencia que o

partido do prefeito eleito geralmente tenha uma bancada grande

na Câmara.

Outro fator que influencia muito na votação de certos

vereadores são as atividades assistencialistas realizadas por

alguns candidatos através dos chamados Centros Sociais.

Como os vereadores são eleitos?

Os vereadores são eleitos a partir do número total de vagas que

seu partido ou coligação consegue obter na Câmara Municipal e

do quão bem ele foi votado em relação aos outros candidatos

dentro de seu partido ou coligação.

Diferentemente do Executivo (prefeito, governador e

presidente), a eleição do Legislativo (vereadores, deputados

estaduais e federais e senadores) deve preencher mais de um

cargo, e por isso usa um sistema eleitoral diferente. Enquanto

que para as vagas do Executivo é eleito aquele que conseguir

mais da metade dos votos válidos.

Já para a Câmara Municipal, o cálculo é o seguinte: o número

total de votos válidos (3.113.599 na última eleição) é divido pelo

número de vagas (51). O resultado (61.051 no ano passado) é

chamado de Quociente Eleitoral, e representa o número de

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votos que cada partido/coligação precisa receber para garantir

pelo menos uma cadeira na Câmara. Se um partido/coligação

receber 123 mil votos, isso quer dizer que ele conseguiria

eleger dois de seus candidatos. Estas cadeiras, então, serão

preenchidas pelos candidatos mais votados dentro da lista

daquele partido ou coligação.

Mas como os partidos conseguem votos se a gente só vota

no vereador?

Quando nós votamos num vereador, na realidade estamos

votando tanto nele, quanto em seu partido ou coligação. Além

disso, ao invés de votar num candidato, você pode digitar

apenas os dois dígitos do partido de sua preferência. Isso irá

ajudar aquele partido a ter mais chances de conseguir mais

cadeiras na Câmara, sem ter que escolher um dos candidatos

especificamente.

E qual é a diferença de partido e coligação?

Coligação são alianças que os partidos fazem nas eleições. No

entanto, as coligações para prefeito não precisam ser as

mesmas coligações para a Câmara. Na prática, para as

eleições proporcionais, a coligação funciona como se fosse um

partido único (mas somente para aquelas eleições) e o número

máximo de candidatos é aumentado e o tempo de televisão e

rádio também fica maior.

E o voto branco e o voto nulo?

Os dois são considerados a mesma coisa: não servem para o

cálculo eleitoral. A única diferença é a forma que você invalida

seu voto: na primeira você aperta um botão da urna e na

segunda você vota num número que não está registrado na

justiça eleitoral (como 99, que não está associado a nenhum

partido).

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79 Mr. SCHEKIERA

É por isso que muitas pessoas dizem que votar em branco

ajuda quem está “na frente”: como o voto não é considerado

válido, se muitas pessoas anularem o seu voto o Quociente

Eleitoral será menor e isso torna mais fácil de eleger um prefeito

ou um vereador (eles vão precisar de menos votos para se

elegerem do que se você tivesse votado em outro candidato).

Como funciona uma eleição, e o que é coeficiente

eleitoral?

Em outubro elegeremos prefeito/a e vereadores/as de nosso

município e os partidos precisam definir os candidatos e as

candidatas. Dirigentes políticos buscam pessoas de prestígio

em sua comunidade ou região para se candidatarem à Câmara

Municipal. Nesse momento acende-se uma esperança: “se eu

trabalhar bem e for eleito vereador, poderei fazer muita coisa

por minha cidade”. Ao conversar com amigos e vizinhos, será

estimulada a candidatar-se “porque nossa comunidade precisa

de representantes honestos e dedicados como você”. A pessoa

sabe que não é fácil se eleger mas o político que a convida diz

que ela terá todo apoio do partido, inclusive o custeio do

material de campanha. Medidos os prós e os contras, a pessoa

conclui “não custa tentar: se eu for eleito, ótimo; se não for, terei

feito minha parte para a moralização da política”. O que ela não

sabe, é que – com a melhor das intenções! – ela talvez ajude a

eleger os mesmos políticos que ela critica. É que a eleição para

vereador – bem como de deputados estaduais e federais –

depende de se obter o quociente eleitoral. Se você, leitor ou

leitora, não conhece este ponto da legislação brasileira, leia o

texto a seguir para não se deixar enganar por quem maneja o

processo para tirar vantagens pessoais.

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Muita gente pensa que as vagas na câmara municipal vão

para os candidatos mais votados, mas não é bem assim.

A quantidade de vereadores varia entre o mínimo de 9 ao

máximo de 55, conforme a população do município. Muita gente

pensa que as vagas na câmara municipal vão para os

candidatos mais votados, mas não é bem assim. Um candidato

pode ser eleito ainda que receba menos votos do que outro,

desde que seu partido atinja o quociente eleitoral. Para

entender o que significa isso, imaginemos um município com

6.000 eleitores. Destes, 1.500 deixaram de votar, votaram em

branco ou anularam o voto. Ficam, então, 4.500 votos válidos.

Como a câmara municipal tem 9 vagas, o quociente eleitoral é

500 votos. (Divide-se o número de votos válidos pelo número de

vagas). Ou seja, o candidato que obtiver 500 votos ou mais será

eleito vereador nesse município.

Acontece que dificilmente um único candidato recebe votos

suficientes para chegar ao quociente eleitoral. Aí entra o partido

político: soma-se a votação de todos os candidatos do mesmo

partido mais os votos dados para a legenda. A cada soma de

500 votos o partido ganha uma vaga para os seus candidatos.

Assim, um partido cujos candidatos receberam ao todo 1.500

votos, tem 3 vagas na câmara municipal. Aí, sim, é considerada

a votação individual, pois as vagas do partido são distribuídas

conforme a votação. Os candidatos mais votados são

diplomados vereadores, ficando os seguintes mais votados

como 1º, 2º e 3º suplentes. Já o partido que não tiver pelo

menos 500 votos fica sem representantes na câmara municipal.

Para preencher as últimas vagas, o número de votos

necessários pode ser inferior ao quociente eleitoral. São as

“sobras” que vão para os partidos que tenham feito no mínimo

um vereador.

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Agora vem um detalhe muito importante da lei: ela permite que um partido apresente um número de candidatos até 1,5 vezes superior ao de vagas. No caso das coligações de dois ou mais partidos o número de candidatos pode ser até 2 vezes maior do que as vagas em disputa. Em nosso exemplo, para uma câmara com 9 vereadores, cada partido pode ter 14 candidatos, e cada coligação pode ter 18 candidatos. Isso explica por que os partidos lançam tantos candidatos: quanto mais votos eles trazem, mais chance tem o partido ou coligação de atingir o quociente eleitoral e eleger os candidatos com maior votação individual. E quem serão eles: as lideranças de comunidade, ou políticos profissionais, experientes nas artimanhas eleitorais? Este é o sistema eleitoral brasileiro. Está em pauta uma Reforma política que proíba coligações em eleições proporcionais. Mas como ela ainda não foi feita, esta é a lei que regerá as próximas eleições, gostemos ou não gostemos dela.

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82 Mr. SCHEKIERA

ENTENDA O QUE É COEFICIENTE ELEITORAL

Se você pensa em candidatar-se a vereador/a, ou quer apoiar a candidatura de alguém que você considera merecedor do seu voto, tenha em mente o quociente eleitoral. Se seu candidato não for eleito, sua votação ajudará a eleger outro candidato do mesmo partido ou da mesma coligação. Se esse outro candidato tem o mesmo ideário político e obedece as normas do partido, você terá ajudado a eleger um vereador semelhante ao seu candidato. De certa maneira, será também vitorioso na eleição. Mais frequente, porém, é a derrota e a frustração de pessoas bem-intencionadas mas desinformadas. Ao se apresentarem como candidatas, elas mobilizam familiares, amigos e vizinhos para a campanha. Terminadas as eleições, elas percebem que sua votação só serviu para engordar o quociente eleitoral do partido ou da coligação… Descobrem, tarde demais, que eram apenas “candidatos alavancas”. É evidente que os cristãos leigos e leigas podem e devem participar de campanhas eleitorais, mas é preciso que essa participação tenha em conta as regras do processo eleitoral e os propósitos da candidatura. Voto para vereador/a não se “perde”, porque conta como legenda para o partido escolhido. Não esquecer que o voto vai primeiro para o partido e só depois para o candidato.

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Quociente Eleitoral 1.Forma de cálculo

Número de votos válidos computados na eleição para

vereador (nominais e nas legendas) divididos pelo número de

vagas, desprezada a fração se igual ou inferior a meio,

equivalente a um se superior (art. 106 do Código Eleitoral). Exemplos: a) - votos válidos = 11.455 - número de vagas = 11 b) - votos válidos = 11.458 - número de vagas = 11 1.1. Exemplo a: 11.455/11 = 1.041, 36 resultando quociente eleitoral igual a 1.041. 1.2. Exemplo b: 11.458/11 = 1.041,63 resultando quociente eleitoral igual a 1.042. 2. Quociente Partidário Forma de cálculo: número de votos válidos (nominais e de legendas) dados a cada partido ou coligação, divididos pelo quociente eleitoral (arts. 107 e 108 do Código Eleitoral). Tomando-se o exemplo a, em que o número de votos válidos é 11.455, resultando quociente eleitoral de 1.041 votos, e que, por hipótese, o Partido "A" obteve 6.247 votos e a Coligação "B" 4.164 votos, computando-se os nominais e na legenda, o quociente partidário seria:

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2.1. Partido "A" = 6.246/1.041 = 6 (seis) vagas 2.2. Coligação "B" = 4.164/1.041 = 4 (quatro) vagas Somadas as vagas distribuídas - 10 (dez) - restaria 1 (uma) vaga a ser preenchida pelo cálculo das sobras. 3. Sobras: Forma de cálculo: número de votos válidos (nominais e de legenda) dados a um partido ou coligação divididos pelo número de candidatos a que tem direito + 1. Tomando-se como exemplo a única vaga a ser preenchida pelo cálculo das sobras no exemplo a, bem como a votação supra mencionada, a 11ª (décima primeira) vaga pertencerá ao partido ou a coligação que obtiver a maior média. 3.1. Partido "A" = 6.246/(6+1) = 6.246/7 = 892 3.2. Coligação "B" = 4.164/(4+1) = 4.164/5 = 833 No exemplo acima, o Partido "A", por ter a maior média de votos, terá a 11ª vaga. Nota: na eventualidade de existência de mais vagas a serem distribuídas através das sobras, deve-se repetir o mesmo cálculo, para o partido ou coligação que obteve a vaga anterior. Exemplo: Partido "A" = 6.246/(7+1) = 6.246/8 = 780 Conforme o exemplo acima, a próxima vaga seria da Coligação "B", uma vez que, refeito o cálculo do Partido "A", a média de votos obtida pela referida agremiação partidária seria inferior à da Coligação.

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O que é Poder Poder é o direito de deliberar, agir, mandar e, dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, a posse de um domínio, da influência ou da força. Poder é um termo que se originou a partir do latim possum, que significa “ser capaz de”, e é uma palavra que pode ser aplicada em diversas definições e áreas. Segundo a sociologia, poder é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, e existem diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros. Alguns autores importantes que estudaram a questão de poder foram Michel Foucault, Max Weber, Pierre Bourdieu. As principais teorias sociológicas relacionadas ao poder são a teoria dos jogos, o feminismo, o machismo, o campo simbólico e etc. Para a política, poder é a capacidade de impor algo sem alternativa para a desobediência. O poder político, quando reconhecido como legítimo e sancionado como executor da ordem estabelecida, coincide com a autoridade, mas há poder político distinto desta, como acontece no caso das revoluções ou nas ditaduras. O poder se expressa nas diversas relações sociais, e onde existem relações de poder, existe política, e a política se expressa nas diversas formas de poder.

Poder judiciário O Poder Judiciário é um dos três poderes do Estado brasileiro, o qual é atribuída a função judiciária, ou seja, a administração da Justiça na sociedade, através do cumprimento de normas e leis judiciais e constitucionais.

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Saiba mais sobre o significado de Poder Judiciário.

Poder executivo O Poder Executivo tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com a Constituição do país. Saiba mais sobre o significado de Poder Executivo.

Poder legislativo Cabe ao Poder Legislativo e a função legislativa, a elaboração de leis que regulem o Estado, assim como a conduta dos cidadãos e as organizações privadas e públicas. Saiba mais sobre o significado de Poder Legislativo.

O que é Representatividade

Representatividade significa representar politicamente os interesses de determinado grupo classe social ou de um povo. É uma competência atribuída a um indivíduo ou uma entidade (político, partido, sindicato etc.) fundamentada na habilidade apresentada para desempenhar tal papel. A representatividade política em um Estado moderno significa que a maioria da população elegeu um representante para tomar decisões “em nome do povo”, na Assembleia da República, Congresso ou Parlamento. A representatividade sindical sugere que o sindicato é a entidade representativa de determinada classe trabalhadora, a quem cabe a responsabilidade de lutar pelos direitos dessa classe e defender os seus interesses.

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Uma associação de estudantes é uma organização representativa dos estudantes de determinado estabelecimento de ensino superior. As associações estudantis têm representatividade nos centros acadêmicos, que podem agregar diversos cursos de uma mesma faculdade.

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O QUE É POLÍTICA

Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público. Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc. O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais. Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao nível da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista, enquanto Portugal é uma República Parlamentarista. Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode ter uma política de contratação de pessoas com algum tipo de deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos menores. A política de trabalho de uma empresa também é definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes. É natural que com o passar do tempo, seja necessário proceder a uma alteração de algumas leis ou políticas estabelecidas por um determinado país. No Brasil. a expressão "reforma política" remete para as alterações propostas para o melhoramento do

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sistema político e eleitoral. Essas propostas são debatidas no Congresso Nacional e são aceites ou recusadas.

Ciência Política É a ciência que estuda o funcionamento e a estrutura do Estado e das instituições políticas. Também tem como objeto de estudo a relação entre os elementos que estão no Poder (Governo) e os restantes cidadãos. Nos seus primórdios, a ciência política abordou a política a partir de uma perspectiva filosófica (através de pensadores como Maquiavel, Hobbes, Montesquieu, etc.), mas posteriormente passou a ser uma análise preponderantemente jurídica.

Políticas públicas Políticas públicas consistem em ações tomadas pelo Estado que têm como objetivo atender os diversos setores da sociedade civil. Essas políticas são muitas vezes feitas juntamente e com o apoio de ONGs (Organizações Não Governamentais) ou empresas privadas. Quanto aos seus tipos, as políticas públicas podem ser distributivas, redistributivas e regulatórias, sendo que podem atuar na área industrial, institucional, agrícola, educacional e da assistência social. Leia mais sobre o significado de ONG.

Política monetária A política monetária consiste em um conjunto de medidas adotadas pelas autoridades econômicas (governo, banco central) para evitar que a moeda seja uma fonte de desequilíbrios e proporcionar um quadro de referência e enquadramento às forças econômicas. A política monetária controla a quantidade de moeda existente, o crédito e as taxas de juro. A política monetária utiliza como uma das suas ferramentas a influência psicológica sob a forma de

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informações, declarações e orientações às instituições financeiras.

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O QUE É MARKETING PESSOAL Marketing pessoal é uma ferramenta usada para promoção pessoal de modo a alcançar o sucesso. É uma estratégia usada para "vender" a imagem, e influencia a forma como as outras pessoas olham para quem a utiliza. Na maior parte das ocasiões, esta expressão é usada para designar um modo de se expressar, que contribui para o alcance de um determinado objetivo, como um emprego, por exemplo. O marketing pessoal é muito procurado por pessoas que procuram entrar no mercado de trabalho, e é uma forma de diferenciação de todos os outros. Assim, em entrevistas de emprego, o marketing pessoal assume uma importância vital, porque o candidato ao emprego tem que saber como se expressar. O marketing pessoal capacita a pessoa a alterar a sua postura, imagem e conduta. Um indivíduo deve saber mostrar que é confiante, tem capacidades específicas, tem valor, e que pode contribuir para o crescimento da empresa. Além disso, deve conseguir revelar capacidade de aprender e de iniciativa, e inteligência emocional para lidar e se relacionar com outras pessoas. Tão importante como saber, é saber mostrar que se sabe. Sabendo que o marketing pessoal e profissional estão relacionados, é importante saber mostrar no contexto laboral características como bom senso, responsabilidade, capacidade de liderança, maturidade, otimismo, empatia, ética, integridade, persistência, paciência, etc. Dicas para marketing pessoal Existem áreas importantes que estão relacionadas com um bom marketing pessoal: Capacidade de comunicação: não significa falar muito,

mas falar o suficiente para que os outros entendam o que

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você está dizendo. Em muitas ocasiões, o processo de comunicação tem dois sentidos, e por isso também é muito importante saber ouvir;

Postura profissional adequada: saber ser sério quando a situação exige seriedade. É importante saber se comportar em um contexto profissional, agindo de acordo com a sua função e dentro da expectativa dos seus superiores;

Cuidados com a aparência: adaptar a forma de se vestir de acordo com o contexto em que está inserido. Ter o cuidado de saber se vestir, não adotando um estilo formal em contextos informais (passando a imagem que não se importa e não segue regras) e estilos formais em contextos informais (intimidando e podendo passar uma imagem de superioridade);

Criatividade e inovação: mostrar disponibilidade e sugerir ideias que contribuem para resolução de problemas. Isto pode acontecer no contexto do trabalho ou pessoal, sabendo como ajudar amigos quando eles precisam;

Humildade: não se considerar melhor que os outros e não tentar promover a sua imagem de uma forma agressiva e forçada perante outros. Quem faz isso, passa a imagem de arrogância e acaba prejudicando o seu marketing pessoal.

O que é Marketing Marketing, em sentido estrito, é o conjunto de técnicas e métodos destinados ao desenvolvimento das vendas, mediante quatro possibilidades: preço, distribuição, comunicação e produto. Em sentido amplo, é a concepção da política empresarial, na qual o desenvolvimento das vendas desempenha um papel predominante.

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Em inglês, market significa "mercado", e por isso omarketing pode ser compreendido como o cálculo do mercado ou uso do mercado. O marketing estuda as causas e os mecanismos que regem as relações de troca (bens, serviços ou ideias) e pretende que o resultado de uma relação seja uma transação (venda) satisfatória para todas as partes que participam no processo.

Apesar disso, marketing significa mais que vender, porque a venda é um processo de sentido único. O marketing é um processo com dois sentidos. A venda se apoia em ações de curto prazo. O marketing é uma atividade a médio e longo prazo. O objetivo final é assegurar a obtenção do maior benefício possível. No marketing são aplicados conhecimentos avançados a respeito da prospecção de mercados e a sondagem de opiniões. O marketing é uma filosofia: uma postura mental, uma atitude, uma forma de conceber as relações de troca. É também uma técnica: um modo específico de executar uma relação de troca (ou seja, identificar, criar, desenvolver e servir a procura). O marketing pretende maximizar o consumo, a satisfação do consumidor, a escolha e a qualidade de vida. O marketing tem uma área de atuação muito ampla, com conceitos específicos direcionados para cada atividade relacionada, por exemplo, o marketing cultural, o marketing político, o marketing de relacionamento, o marketing social, entre outros. O trabalho do profissional de marketing começa muito antes da fabricação do produto e continua muito depois da sua venda. Ele é um investigador do mercado, um psicólogo, um sociólogo, um economista, um comunicador, um advogado, reunidos em uma só pessoa.

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Em Administração de Empresas, Marketing é um conjunto de atividades que envolvem o processo de criação, planejamento e desenvolvimento de produtos ou serviços que satisfaçam as necessidades do consumidor, e de estratégias de comunicação e vendas que superem a concorrência. Segundo Philip Kotler, marketing é também um processo social, no qual indivíduos ou grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com os outros. Em marketing, o conceito de valor pode ser definido como todos os benefícios gerados para o cliente em razão do sacrifício feito por este na aquisição de um produto ou serviço. Oferecer ou agregar valor é um conceito diretamente relacionado com a satisfação do cliente, um dos principais objetivos do marketing. O conceito de marketing afirma que a tarefa mais importante da empresa é determinar quais são as necessidades e desejos dos consumidores e procurar adaptar a empresa para proporcionar a satisfação desses desejos. Com o alcance proporcionado pela internet e a explosão de redes sociais, surgiu o conceito de Marketing 3.0, em que as empresas buscam uma aproximação com os consumidores e potenciais clientes, monitorando suas opiniões sobre os serviços ou produtos oferecidos pela empresa. O marketing digital consiste em uma abordagem que utiliza a internet e outros meios digitais como instrumento para atingir os seus objetivos. Desta forma, os consumidores têm papel fundamental na criação de novos produtos e serviços, adequados às reais necessidades do mercado.

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O conceito de marketing é bastante amplo, podendo apresentar várias vertentes diferentes, como por exemplo, o marketing viral, marketing pessoal, etc. O que é Cadeia de Valor Empresarial Cadeia de valor empresarial é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização, que tem início nas fontes de matéria-prima básica, passando pelos fornecedores, ciclos de produção e de venda, até a fase de distribuição final. Já a contabilidade gerencial, adota o enfoque da cadeia de valor dentro da empresa, sob a perspectiva de valor agregado, suas compras, seus processos internos, suas funções, seus produtos e seus consumidores, começando com o pagamento aos fornecedores que representam as compras e encerra com os encargos aos consumidores que são as vendas. Na cadeia de valor empresarial o custo e a qualidade dos produtos são responsáveis, pelas vantagens competitivas que a organização dispõe, em relação a outras empresas inseridas no mesmo ramo, e que são fruto da sua capacidades de eficácia e eficiência. Na cadeia de valor empresarial a empresa conta em sua atividade primária, onde acontece a criação e a transformação dos produtos e serviços, com a logística, tanto interna quanto externa e nas atividades relacionadas com a comercialização e a promoção do produto, conta com seu marketing , vendas e serviços onde encontra o pós-venda que vai acrescentar valor ao produto vendido. A infraestrutura da empresa, a gestão de Recursos Humanos, o desenvolvimento tecnológico e a aquisão de matéria prima, apoiam direta ou indiretamente a execução das atividades primárias da empresa.

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O que é Market Share: Market Share, significa participação de mercado, em português, e é a fatia ou quota de mercado que uma empresa tem no seu segmento ou no segmento de um determinado produto. O Market Share serve para avaliar a força e as dificuldades de uma empresa, além da aceitação dos seus produtos. Um exemplo é quando uma marca de biscoitos vende 3 mil caixas ao mês num mercado cujo total, onde consideramos todas as marcas concorrentes é de 10 mil caixas, consequentemente esta empresa possui um market share de 30%. O conceito de Market Share também tem o objetivo de mensurar o crescimento de produtos no mercado, além de descobrirem nichos individualizados, aparecendo a tendência do planejamento de vendas que é chamada em mercado de taylor made, ou seja, a distribuição individualizada e segmentada. O produto ou serviço será entregue ao cliente considerando o seu perfil de consumidor, com o principal objetivo de ampliar as vendas levando em consideração os diversos tipos de consumidores. Muitas vezes o valor de um produto cresce muito com o Market Share, porque quanto mais é utilizado e procurado, mais importante será para os consumidores. Market Share e Telefonia No âmbito da telefonia celular, em Novembro de 2012, esta era a situação do Market Share relativamente às quatro maiores marcas do mercado (Vivo, TIM, Claro e Oi): A Vivo obteve 29,22%, a TIM 26,74%, a Claro 24,75% e a Oi 18,98%.

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Market Share e Android Celulares com o sistema Android são hoje em dia um grande caso de sucesso. Isso pode ser confirmado no market share que indica que no terceiro trimestre de 2015, aparelhos Android alcançaram uma quota de mercado de 75%. Market Share das Cervejas em 2012 Em Junho de 2012, esta era a situação do market share no caso da cerveja: AmBev (por ex: Skol, Brahma, Antarctica) - 68,57%; Cervejaria Petrópolis (por ex: Itaipava, Crystal, Petra) - 10,81%, Schincariol (por ex: Nova Schin, Devassa, Primus) - 10,63%; Heineken (por ex: Kaiser, Sol, Heineken) - 8,57%. Market Share da TV por assinatura No caso da tv por assinatura, em Novembro de 2012, verificou-se que a DTH alcançou um market share de 60,4%, enquanto a TV Cabo ch egou aos 38,6%.

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O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Planejamento estratégico é um conceito comum no âmbito da administração, que significa o ato de pensar e fazer planos de uma maneira estratégica. É uma área do planejamento empresarial, que facilita a gestão de uma empresa. O planejamento estratégico auxilia na definição de objetivos e estratégias para alcançar esses objetivos, sendo por isso, uma parte crucial do empreendedorismo. Planejar estrategicamente significa usar os recursos disponíveis de forma eficiente, aumentando a produtividade de um indivíduo ou empresa. A gestão do tempo é crucial para qualquer empresa, pois é um dos recursos mais valiosos à nossa disposição. A gestão estratégica dos riscos também é uma área importante para qualquer empresa. O planejamento financeiro também pode ser incluído em uma forma de planejamento estratégico. É de grande importância para a empresa, sendo que remete para a previsão das receitas e despesas, criando uma estimativa dos meios financeiros que serão necessários para o futuro e manutenção da empresa. Existe também o planejamento estratégico pessoal, que é o ato de pensar a vida pessoal de forma estratégica, identificando a sua missão e valores, juntamente com as metas e objetivos a nível pessoal que o indivíduo pretende alcançar. Planejamento estratégico no Marketing No âmbito do marketing, o planejamento estratégico ajuda na elaboração de estratégias e resolução de alguns problemas da empresa. Muitas vezes uma empresa não consegue criar e

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satisfazer necessidades no mercado, porque não planeja estrategicamente. Alguns problemas que podem surgir em empresas sem um planejamento estratégico adequado são: falta de posicionamento, políticas de preços inadequada, falhas de comunicação, canais de distribuição pouco eficientes, etc. Planejamento estratégico, tático e operacional Existem três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional. Em uma empresa de sucesso, estes três níveis funcionam em conjunto e ocorrem na seguinte ordem: estratégia, tática e operação. O planejamento estratégico tem um longo alcance e é executado pelos responsáveis máximos da empresa, que determinam os objetivos dentro de um prazo temporal (curto, médio ou longo prazo). O planejamento tático tem um escopo médio na empresa e consiste no pensamento de como os meios ou recursos disponíveis podem ser utilizados para alcançar um resultado favorável. Normalmente este planejamento é uma tarefa de gestão, muitas vezes executada por administradores. O planejamento operacional de alcance curto está diretamente ligado com a área técnica de execução de um determinado plano de ação. Etapas do planejamento estratégico É possível identificar as seguintes etapas do planejamento estratégico: Definição de valores da empresa, como a visão e missão; 1. Análise do ambiente externo,

2. as oportunidades e ameaças para a empresa; 3. Análise do ambiente interno, mais concretamente

as forças e fraquezas da empresa;

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4. Análise do contexto atual da empresa através da análise SWOT - Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças);

5. Definição de objetivos e metas, ou seja, o que a empresa pretende alcançar. Onde e quando pretende chegar. É importante saber identificar o público-alvo de cada ação e cada objetivo.

6. Formulação e Implementação da estratégia, onde se

escolhe o plano para alcançar as metas e objetivos definidos previamente. Na formulação das estratégias, é importante verificar os recursos disponíveis para a implementação da estratégia, e definir quais recursos se aplicam mais adequadamente à estratégia escolhida.

7. Obtenção do feedback e controle, onde os responsáveis verificam os resultados do planejamento estratégico.

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O QUE É CUNHO Cunho é um substantivo masculino que significa marca, selo ou caráter. No sentido figurado, cunho também pode ser um sinônimo de cariz, âmbito ou índole, porque remete para a origem ou o caráter de alguma coisa. Uma celebração de cunho político ou religioso é uma festa que está relacionada com essas duas áreas. No contexto da cunhagem, o cunho é a peça usada no processo tecnológico de impressão de uma forma em uma peça de metal. Um cunho é usado especialmente para fabricar moedas e medalhas. Cunho Social Cunho social é a expressão que designa uma atividade que tem como objetivo o bem de uma determinada sociedade. Cunho pessoal Cunho pessoal é uma expressão que revela uma característica específica da personalidade de uma pessoa. Cunho de amarração No âmbito da navegação, o cunho de amarração é uma peça em metal que é usada para amarrar os cabos, quando a embarcação está atracada.

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O QUE É CUSTOMIZAÇÃO Customização é um substantivo feminino que remete para O ato de customizar. Significa personalização ou adaptação. A customização consiste em uma modificação ou criação de alguma coisa de acordo com preferências ou especificações pessoais. Assim, customizar é alterar alguma coisa segundo o seu gosto pessoal. Customização é uma palavra muito usada no âmbito da moda, sendo que a customização de roupas é muito popular, porque muitas pessoas gostam de usar roupas diferentes das outras, de preferência que tenham sido modificadas por elas próprias. Nestes caso, as customizações mais usuais são feitas em camisetas, shorts e sapatos. Apesar disso, a customização também pode ser feita em carros, e muitas vezes uma customização bem feita pode acrescentar valor ao automóvel em questão. O QUE É UPSTREAM Upstream significa literalmente "rio acima". Em Geografia, upstream indica a fonte de um córrego ou rio contra a direção normal do fluxo de água. A expressão utilizada em outras diferentes áreas como indústria do petróleo, Biologia, Ciência da computação, etc. Na indústria do petróleo, upstream designa a parte da cadeia produtiva que antecede o refino. Abrange as atividades de exploração, desenvolvimento, produção e transporte para beneficiamento.

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O QUE É SWOT SWOT a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) que consiste em uma metodologia bastante popular no âmbito empresarial. Em Administração de Empresas, a Análise SWOT é um importante instrumento utilizado para planejamento estratégico que consiste em recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa. A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão. A técnica de análise SWOT foi elaborada pelo norte-americano Albert Humphrey, durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford entre as décadas de 1960 e 1970, usando dados da Fortune 500, uma revista que compõe um ranking das maiores empresas americanas. As informações referidas abaixo devem ser enquadradas nas categorias SWOT para análise do cenário da empresa: Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em

relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, etc.

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Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc.;

Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, etc.;

Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, etc.

ANÁLISE SWOT CRUZADA A análise swot cruzada consiste em cruzar as informações dos quatro quadrantes, de forma a obter um moldura que permita delinear estratégias importantes para o futuro da empresa/instituição. Para a análise SWOT Cruzada é preciso primeiro fazer uma análise clara do ambiente, ou seja, pesquisar profundamente as forças e fraquezas e saber identificar as oportunidades e ameaças. Para cada cruzamento é importante saber criar objetivos/estratégias: Pontos fortes x Oportunidades = estratégia ofensiva /

desenvolvimento das vantagens competitivas. Pontos fortes x Ameaças = estratégia de confronto para

modificação do ambiente a favor da empresa. Pontos fracos x Oportunidades = estratégia de reforço para

poder aproveitar melhor as oportunidades. Pontos fracos x Ameaças = estratégia defensiva com

possíveis modificações profundas para proteger a empresa.

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O QUE É PLANEJAMENTO Planejamento é uma palavra que significa o ato ou efeito de planejar, criar um plano para otimizar a alcance de um determinado objetivo. Esta palavra pode abranger muitas áreas diferentes. O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo. É essencial na tomada de decisões e execução dessas mesmas tarefas. Posteriormente, o planejamento também a confirmação se as decisões tomadas foram acertadas (feedback). Um indivíduo que utiliza o planejamento como uma ferramenta no seu trabalho demonstra um interesse em prever e organizar ações e processos que vão acontecer no futuro, aumentando a sua racionalidade e eficácia. Existem três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional. O estudo dos sistemas, proposto por L. Bertalanffy, originou grandes avanços na área tecnológica do planejamento, revolucionando a educação, a organização militar e a forma como são tratados os problemas ecológicos. O conceito de planejamento tem um caráter multidisplinar. Por exemplo, o planejamento econômico - que surgiu depois da II Guerra Mundial em alguns países ocidentais - tem como objetivo determinar objetivos e meios dentro de uma empresa, criando estratégias que culminam no benefício dessa mesma empresa. O conceito de planejamento financeiro está relacionado com a atividade de gerir as vertentes financeiras de uma empresa,

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família, etc. Fazer um orçamento mensal ou poupar para poder comprar alguma coisa são tarefas de planejamento financeiro. No Brasil, o Ministério do Planejamento foi criado em Janeiro de 1962, e o seu nome foi alterando ao longo dos anos, até se tornar no MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Este ministério tem como alguns dos seus objetivos fazer o planejamento e coordenação de políticas de gestão da administração pública federal e viabilizar novas fontes de recursos para planos do Governo. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O planejamento estratégico é um importante componente do planejamento empresarial, que facilita de forma substancial a gestão de uma empresa. Pensar e fazer planos de uma maneira estratégica é essencial no contexto do empreendedorismo, porque facilita na determinação de objetivos e estratégias para alcançar esses objetivos. Planejar estrategicamente significa usar os recursos disponíveis de forma eficiente, aumentando a produtividade de um indivíduo ou empresa. A gestão do tempo é crucial para qualquer empresa, pois é um dos recursos mais valiosos à nossa disposição. A gestão estratégica dos riscos também é uma área importante para qualquer empresa. O planejamento financeiro também pode ser incluído em uma forma de planejamento estratégico. É de grande importância para a empresa, sendo que remete para a previsão das receitas e despesas, criando uma estimativa dos meios financeiros que serão necessários para o futuro e manutenção da empresa.

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PLANEJAMENTO FAMILIAR O planejamento familiar está garantido pela Constituição Federal e representa o conjunto de medidas que ajudam pessoas a planejarem a gestão do tamanho da sua família, ou seja, se desejam ter mais filhos ou não. Desde 2007 existe no Brasil a Política Nacional de Planejamento Familiar, que oferece diversos métodos contraceptivos para pessoas que não pretendam ter filhos. O planejamento familiar pode dar mais qualidade de vida de um casal, que têm somente os filhos que foram planejados de acordo com as suas condições. Infelizmente, no Brasil muitas vezes o planeamento familiar só está disponível a pessoas de classes sociais mais altas, sendo que indivíduos mais pobres têm vários filhos sem condições para criá-los de forma digna. PLANEJAMENTO ESCOLAR O planejamento escolar é uma ferramenta usada por um professor, que facilita o seu trabalho. Tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino. Através do planejamento escolar, um professor programa e planeja as atividades que vai propor aos seus alunos, e determina quais os objetivos pretendidos para cada atividade. Existem três modalidades nesta área: o plano de ensino, plano de aulas e plano da escola. O QUE É OPERACIONAL Operacional é um adjetivo relativo à operação e serve para qualificar alguma coisa que está pronta para funcionar, que está em condições para realizar operações. Também significa operativo, operatório.

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Operacional também pode estar relacionado com operações militares e com o aspecto estritamente militar da estratégia, descrevendo algum equipamento que está pronto para ser usado no contexto de uma operação militar. Ex: Senhor, apesar de termos sido atacados, a nossa base continua operacional. Existe também a pesquisa operacional, que é um método de análise científica que visa encontrar a melhor forma de tomar decisões acertadas, que permitam alcançar os melhores resultados. O conceito de operacionalização significa transformar uma ideia ou sistema operacional, ou seja, pronto a funcionar. SISTEMA OPERACIONAL Um sistema operacional é o conjunto de programas que torna possível operações (interface) entre o utilizador e o computador. O sistema operacional certifica que o hardware é inicializado e que os seus processos funcionam corretamente. CARGOS E FUNÇÕES OPERACIONAIS Uma pessoa que ocupe um cargo operacional pode executar um vasto número de tarefas, dependendo da sua área de atuação. Normalmente são tarefas técnicas, as operações mais práticas dentro de uma empresa, como por exemplo, a produção de bens. No âmbito empresarial, o planejamento operacional é uma área importante que está relacionada com os métodos operacionais e alocação de recursos da empresa. O planejamento operacional também é responsável pela elaboração de planos que determinam os pormenores que facilitarão o alcance dos objetivos globais da empresa.

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O QUE É STAKEHOLDER Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que fez um investimento ou tem ações ou interesse em uma empresa, negócio ou indústria. Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui. Assim, takeholder também significa parte interessada ou interveniente. É uma palavra em inglês muito utilizada nas áreas de comunicação, administração e tecnologia da informação cujo objetivo é designar as pessoas e grupos mais importantes para um planejamento estratégico ou plano de negócios, ou seja, as partes interessadas. O termo stakeholder foi criado por um filósofo chamado Robert Edward Freeman. Ao entender a importância dos stakeholders, o responsável pelo planejamento ou plano consegue ter uma visão mais ampla de todos envolvidos em um processo ou projeto e saber de que maneira eles podem contribuir para a otimização deste. Os stakeholders são elementos fulcrais em termos de planejamento estratégico de uma empresa ou organização. O stakeholder é uma pessoa ou um grupo, que legitima as ações de uma organização e que tem um papel direto ou indireto na gestão e resultados dessa mesma organização. É formado pelos funcionários da empresa, gestores, gerentes, proprietários, fornecedores, concorrentes, ONGs, clientes, o Estado, credores, sindicatos e diversas outras pessoas ou empresas que estejam relacionadas com uma determinada ação ou projeto.

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O termo stakeholder tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que é uma peça muito importante para contribuir no desempenho de uma organização e influenciar as atitudes e ações do stakeholder dentro da empresa. Na área de tecnologia da informação, o stakeholder também exerce importante papel, pois para a arquitetura de software é importante ter o conhecimento das partes interessadas. STAKEHOLDERS E SHAREHOLDERS Existem dois principais e mais conhecidos modelos empresariais: o modelo baseado nos stakeholders e o baseado nos shareholders (acionistas). De acordo com o modelo stakeholders, que surgiu nas recentes décadas, a empresa é vista como uma organização social que deve trazer algum tipo de benefício a todos os parceiros de negócios ou partes interessadas, ou seja, os stakeholders. Este modelo também é conhecido como um modelo de responsabilidade social, tendo em conta que este modelo visa um equilíbrio social. O lucro alcançado pela empresa é dividido proporcionalmente de acordo com a participação de cada elemento: acionistas ou proprietários (shareholders), clientes, fornecedores, etc. Este modelo não privilegia somente a vertente financeira, mas também dá valor à vertente social e retributiva. Por esse motivo é considerado como um modelo de responsabilidade social ou corporativo. O modelo de shareholders está intimamente relacionado com os acionistas e foi um modelo que foi quase exclusivo durante toda a Era Industrial. Neste caso, a empresa é vista como uma entidade econômica que deve trazer benefícios aos shareholders (proprietários ou acionistas). Por este motivo, é conhecido como um modelo de responsabilidade financeira,

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sendo que neste caso o sucesso da empresa é medido quase exclusivamente pelo seu lucro. O QUE É MISSÃO Missão é um encargo, uma incumbência, um propósito, é uma função específica que se confere a alguém para fazer algo, é um compromisso, um dever, uma obrigação a executar. Missão é um conjunto de pessoas que recebem um encargo a cumprir (missão diplomática, missão científica, missão empresarial, missão cultural etc.). Para os cristãos, missão significa propagar o Evangelho através da Igreja. O missionário é aquele que tem a missão de divulgar a fé, é o que se dedica a pregar e levar sua crença religiosa para diversos lugares, espalhando a palavra do Senhor. Entre os sinônimos da palavra missão estão: encargo, incumbência, tarefa, compromisso, obrigação, delegação e representação. MISSÃO, VISÃO E VALORES DE UMA EMPRESA Missão, visão e valores são funções estratégicas de uma empresa, são ferramentas determinantes para definir regras, como decidir e em que se apoiar. Com elas é possível determinar uma direção para a empresa, desde a motivação até as operações que norteiam todos os comportamentos e atitudes dos empregados, como também o futuro da empresa. A missão é o propósito da empresa, é a razão de ser do próprio negócio, o que e para quem se propõe, podendo sofrer alterações ao longo do tempo. A missão da empresa está voltada para a definição do negócio e especialmente para o cliente.

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A visão é a descrição do futuro desejado para a empresa, é a situação em que a empresa deseja chegar dentro de um determinado período de tempo, rumo a metas e a conquistas. Valores são os princípios e crenças que servem como parâmetros para os critérios que definem comportamentos, atitudes e decisões de todas as pessoas. São importantes para a empresa e devem estar presentes nos funcionários e nas relações da empresa com os clientes, fornecedores e parceiros.

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O QUE É VOCAÇÃO Vocação é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que significa “chamar”. É uma inclinação, uma tendência ou habilidade que leva o indivíduo a exercer uma determinada carreira ou profissão. Vocação é uma competência que estimula as pessoas para a prática de atividades que estão associadas aos seus desejos de seguir determinado caminho. Por extensão, vocação é um talento, uma aptidão natural, um pendor, uma capacidade específica para executar algo que vai lhe dar prazer. Vocação religiosa Vocação religiosa é um chamado de Deus para a prática religiosa, é louvar e servir a Deus e ao próximo. Ter vocação religiosa é estar disponível para se separar das coisas que são do mundo e que não são do agrado de Deus. Religiosos são cristãos que querem dedicar sua vida a Deus e ais irmãos, e encontrar em Deus sua segurança, alegria e realização pessoal. A vocação religiosa pode ser seguida por homens como também por mulheres, que ao sentirem o chamado de Deus, deixam tudo e colocam-se inteiramente a serviço dos irmãos mais necessitados. Essas mulheres buscam as congregações que mais se identificam e se preparam para serem irmãs ou freiras. Vocação profissional A vocação profissional é formada por um conjunto de aptidões naturais, como também interesses específicos do indivíduo que o direcionam na escolha de uma profissão. O teste vocacional é

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um instrumento que pode auxiliar as pessoas indecisas sobre qual carreira profissional deve seguir. O QUE É DISCERNIMENTO Discernimento é um substantivo masculino que significa o ato de discernir ou fazer uma apreciação em relação a algo. É sinônimo de critério, escolha, reflexão, Esta palavra tem origem no latim discernere, que significa colocar de parte, dividir ou separar. Discernir é conhecer ou ver distintamente, avaliar, fazer a distinção entre duas ou mais coisas. O discernimento também pode ser classificado como um juízo que é usado para fazer a distinção entre várias coisas. Uma pessoa com bom discernimento tem perspicácia, astúcia e sagacidade para compreender certas coisas ou para fazer as escolhas acertadas. Ex: Depois do acidente, ele ainda teve o discernimento de fugir antes que o carro explodisse. Discernimento espiritual No âmbito da religião, o discernimento espiritual ou discernimento de espíritos, é um dom atribuído por Deus, reconhecido por algumas denominações (principalmente as carismáticas). O discernimento espiritual capacita a pessoa que tem o dom a identificar os tipos de espíritos que se manifestam em uma determinada situação. Além disso, este dom sobrenatural permite saber se uma pessoa está influenciada por um espírito maligno, mesmo que ele não esteja se manifestando. Na igreja, algumas pessoas também podem gostar de receber atenção, e por isso podem fingir manifestações do Espírito Santo. Nestes casos, uma pessoa com o dom de discernimento espiritual saberá dizer se uma certa atitude vem do Espírito Santo ou da vontade humana.

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Discernimento vocacional No âmbito do catolicismo, a expressão discernimento vocacional consiste em uma forma de um potencial sacerdote da Igreja Católica identificar a sua vocação e escolher o melhor caminho a seguir. Essa pessoa deve ser equilibrada a nível emocional, sexual e afetivo, e ser madura tanto a nível intelectual como moral. Este tipo de discernimento permite a pessoa em questão saber onde Deus pretende que ele exerça a sua vocação.

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O QUE É REPRESENTATIVIDADE Representatividade significa representar politicamente os interesses de determinado grupo classe social ou de um povo. É uma competência atribuída a um indivíduo ou uma entidade (político, partido, sindicato etc.) fundamentada na habilidade apresentada para desempenhar tal papel. A representatividade política em um Estado moderno significa que a maioria da população elegeu um representante para tomar decisões “em nome do povo”, na Assembleia da República, Congresso ou Parlamento. A representatividade sindical sugere que o sindicato é a entidade representativa de determinada classe trabalhadora, a quem cabe a responsabilidade de lutar pelos direitos dessa classe e defender os seus interesses. Uma associação de estudantes é uma organização representativa dos estudantes de determinado estabelecimento de ensino superior. As associações estudantis têm representatividade nos centros acadêmicos, que podem agregar diversos cursos de uma mesma faculdade. O QUE É COMPETÊNCIA Competência é o substantivo feminino com origem no termo em latim competere que significa uma aptidão para cumprir alguma tarefa ou função. Também é uma palavra usada como sinônimo de cultura, conhecimento e jurisdição. Em muitos casos, esta palavra indica um atributo legal de um juiz ou funcionário que revela a sua capacidade de julgar uma determinada causa. Também pode indicar aptidão, conhecimento ou capacidade em alguma área específica. Ex: Nas suas viagens pelo mundo ele adquiriu várias competências linguísticas.

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Competência e habilidade são dois conceitos que estão relacionados. A habilidade é conseguir pôr em prática as teorias e conceitos mentais que foram adquiridos, enquanto a competência é mais ampla e consiste na junção e coordenação de conhecimentos, atitudes e habilidades. Competência profissional No contexto empresarial e do mercado de trabalho, existe a expressão competência profissional, que indica um conjunto de características que um indivíduo que o ajudam a realizar as suas funções a nível laboral. É um elemento de diferenciação, e as empresas normalmente procuram contratar elementos com competências profissionais já desenvolvidas. No entanto, muitas empresas investem na formação dos seus funcionários, para que sejam adquiridas novas competências, o que contribui para o sucesso da empresa. Competência jurídica No âmbito jurídico, a competência expressa a responsabilidade e legitimidade de um órgão judicial (como um juiz, por exemplo) de exercer a sua jurisdição. Assim, a competência fixa os limites dentro dos quais esse órgão judicial pode atuar. Para diferentes áreas, existem elementos com a competência jurisdicional ou jurídica que são capazes de atuar. Só pode exigir uma determinada ação quem tem competência jurídica para isso. Por exemplo: só um órgão com competência pode exigir que um vídeo seja retirado do Youtube. Competência absoluta e relativa Ainda na esfera jurídica, existe a competência absoluta e jurídica. A competência absoluta é aquela que é estabelecida de acordo com o critério funcional, em razão da pessoa ou da

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matéria. Já a competência relativa, é fixada em função do território ou em razão do valor da causa. O QUE É ATO POLÍTICO Ato político significa ato governamental, e é praticado pelos agentes políticos no desempenho das funções executivas, legislativas e judiciárias, de acordo com a competência estabelecida na Constituição Brasileira. Está diretamente relacionado à liberdade de planejar e direcionar as atividades públicas, não sendo um ato limitado a um Poder ou um órgão. Esta é a principal diferença entre um ato político e um ato administrativo. Os atos administrativos são determinados pela Administração Pública e regem-se através do Direito Público. São atos jurídicos e, como tal, têm como propósito constituir, adquirir, modificar, resguardar, suspender ou anular direitos. De acordo com o princípio da separação de poderes, os atos políticos não podem ser controlados pelo judiciário. No entanto, em algumas situações como ofensa aos direitos individuais ou coletivos, ou ainda, inconstitucionalidade, há possibilidade de controle judicial. O QUE É COMPROMETIMENTO Comprometimento é um substantivo masculino que significa a ação de comprometer ou se comprometer com alguém ou alguma coisa. A palavra comprometimento tem origem no termo em latim compromissus, que indicava o ato de fazer uma promessa recíproca. Por esse motivo, comprometimento é um sinônimo compromisso e requer responsabilidade da parte de quem se compromete. Ex: A fábrica teve que fechar porque os trabalhadores não tinham a mínima noção de comprometimento.

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Uma pessoa pode demonstrar comprometimento em várias áreas. Em um relacionamento amoroso é importante haver comprometimento das duas partes, em que existe um esforço para que as coisas funcionem da melhor forma possível. Segundo o palestrante Eugênio Mussak, o comprometimento é fruto de cinco fatores: admiração, respeito, confiança, paixão e intimidade. COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL O comprometimento no trabalho é uma competência extremamente valorizada nas empresas e remete para a conexão institucional entre uma pessoa e uma organização. Um trabalhador que revela comprometimento profissional se compromete a cumprir as tarefas que lhe foram designadas, e está focado nas coisas verdadeiramente importantes. O trabalhador comprometido com a empresa é leal, conhece a sua cultura organizacional e trabalha para o seu sucesso. É muito difícil haver um comprometimento de um trabalhador se não há motivação, e por isso os líderes da organização devem motivar os seus trabalhadores, de forma a criar o desejo de comprometimento nos seus colaboradores. Alguns autores indicam que existem três níveis ou vertentes de comprometimento entre uma organização e os trabalhadores: comprometimento afetivo: o trabalhador assume o

compromisso porque tem uma relação emocional com a empresa e deseja permanecer nela;

comprometimento instrumental: ocorre porque o

colaborador da empresa compreende que precisa de uma remuneração salarial, e ficará prejudicado se sair da empresa;

comprometimento normativo: neste caso, o

comprometimento existe porque os funcionários entendem que são forçados a continuar na organização.

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É importante salientar que mais de um nível de comprometimento podem coexistir em cada trabalhador. O QUE É RESPONSABILIDADE Responsabilidade é um substantivo feminino com origem no latim e que demonstra a qualidade do que é responsável, ou obrigação de responder por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada. A palavra responsabilidade está relacionada com a palavra em latim respondere, que significa "responder, prometer em troca". Desta forma, uma pessoa que seja considerada responsável por uma situação ou por alguma coisa, terá que responder se alguma coisa corre de forma desastrosa. Na nossa sociedade a responsabilidade é uma característica muito apreciada e muito procurada, especialmente no mercado de trabalho, onde um trabalhador responsável é devidamente recompensado pela sua responsabilidade. Funcionários de empresas que demonstram responsabilidade muitas vezes são escolhidos para exercerem cargos de liderança (como gerentes de lojas, etc.). Responsabilidade social A responsabilidade social é uma característica cada vez mais importante no mundo empresarial. Os consumidores estão cada vez mais conscientes em relação à influência que as empresas têm na sociedade e cada vez mais dão preferência às empresas que demonstram ter uma consciência social. A responsabilidade social empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. Responsabilidade civil A responsabilidade civil consiste na obrigação (vínculo obrigacional) que impende sobre aquele que causa um prejuízo

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a outrem, de o colocar na situação em que estaria se o fato danoso não tivesse ocorrido. Distingue-se entre responsabilidade civil contratual (resultante da falta de cumprimento das obrigações emergentes dos contratos, dos negócios unilaterais ou da lei) e responsabilidade civil extracontratual (dimanada da violação de direitos absolutos ou da prática de certos atos que, embora lícitos, causam prejuízos a outrem). O QUE É EXPERTISE Expertise é uma palavra de origem francesa que significa experiência, especialização, perícia. Consiste no conjunto de habilidades e conhecimentos de uma pessoa, de um sistema ou tecnologia. Expertise é o conhecimento adquirido com base no estudo de um assunto e a capacidade de aplicar tal conhecimento, resultando em experiência, prática e distinção naquele campo de atuação. Está relacionada com as habilidades e competência para executar algo. No mercado de trabalho, expertise pode ser considerada sinônimo de know-how. Por exemplo, "a expertise tecnológica da empresa será exportada". É uma forma de reconhecimento da competência da empresa naquele campo. O resultado de uma avaliação ou perícia feita por um expert também se denomina expertise. Expertise é uma característica de um expert, uma pessoa que se torna especialista em determinada área, se destacando pela sua destreza e competência na execução de um trabalho. Um expert é um perito, um experto, uma pessoa versada no conhecimento de determinada coisa. É alguém com muita experiência e prática, e por isso, considerado apto a dar o seu parecer com base nos seus conhecimentos.

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Skills significa habilidades ou capacidades. É um termo da Língua Inglesa usado para designar a capacidade de concretização de forma rápida e eficiente um determinado objetivo. Pode-se dizer que são as aptidões, o jeito e a destreza aplicados por cada pessoa em determinada tarefa. No meio profissional, fala-se cada vez mais das soft skills que são algumas atitudes comportamentais inatas ou aperfeiçoadas por cada pessoa. Por contraposição, as hard skills são as competências técnicas ensinadas na escola. As soft skills servem para medir o nível de especialização do trabalhador, ou seja, a forma como desempenha as tarefas que se propõe a executar, a sua preparação e competência para um desempenho eficiente. Estão relacionadas com a inteligência emocional, com as habilidades mentais de cada pessoa. As soft skills determinam a capacidade de gestão e de relacionamento interpessoal, diferenciando de forma positiva um trabalhador dos seus colegas no mercado de trabalho. Geralmente se associam à atitude positiva, autoconfiança, capacidade de trabalho em equipe, gestão do tempo e capacidade de agir em situações de pressão. O conjunto de habilidades adquiridas por um indivíduo constitui a sua “expertise” (experiência, especialidade, competência) em determinada área. O QUE É TURNOVER Turnover é um termo da língua inglesa que significa "virada"; "renovação"; "reversão" sendo utilizado em diferentes contextos. É um conceito frequentemente utilizado na área de Recursos Humanos (RH) para designar a rotatividade de pessoal em uma organização, ou seja, as entradas e saídas de funcionários em determinado período de tempo. Na área de RH, o cálculo de turnover tem a função de determinar a percentagem de substituições de funcionários antigos por novos e, consequentemente, analisar a capacidade da empresa em manter os seus colaboradores. Um alto

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percentual de turnover, dependendo do tipo de atividade da empresa, é um indicador de que algo está errado, sendo necessária avaliação das causas de incapacidade de retenção do pessoal. As empresas de call center são bastante conhecidas por terem uma alta percentagem de turnover, ou seja, rotatividade de funcionários na empresa. A fórmula clássica para cálculo do turnover é a seguinte: [(nº de demissões + nº admissões)/2] / nº de funcionários (no último do mês anterior). Depois disso, esse valor é multiplicado por 100 para obter a percentagem. Turnover também se refere ao volume de negócios de uma empresa em determinado período de tempo ou ainda, à quantidade de ações vendidas no mercado durante um determinado período. Turnover proteico O termo Turnover proteico está relacionado com a quantificação de alterações ocorridas em um nutriente durante os processos de síntese e degradação em um certo período de tempo no organismo. O turnover proteico também pode ser visto como um fenômeno onde a síntese e degradação acontecem em simultâneo, havendo a renovação da proteína corporal. No próprio corpo humano esse duplo efeito deve acontecer, sendo que algumas moléculas que não deveriam formar algum órgão são substituídas por novas moléculas. São conhecidas várias formas de medir e analisar o turnover proteico, sendo que os mais frequentes são: o modelo dos três compartimentos, o modelo do metabolismo proteico da glicina e o fluxo de aminoácidos. As seguintes circunstâncias podem causar alterações no turnover de nutrientes: ingestão insuficiente; septicemia, neoplasias; doenças metabólicas; enteropatias (má-absorção, colite, doença de Crohn, doença celíaca); deficiência de eletrólitos, deficiência de vitaminas.

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Turnover - basquete e futebol americano No mundo dos esportes, mais concretamente no basquete e no futebol americano, o termo turnover é usado para descrever a perda da bola de um determinado jogador para o time adversário. O QUE É GESTÃO DE PESSOAS O conceito de gestão de pessoas ou administração de recursos humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações. A Gestão de Pessoas ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento de funcionários de uma empresa, e a área tem a função de humanizar as empresas. Muitas vezes, a gestão de pessoas é confundida com o setor de Recursos Humanos, porém RH é a técnica e os mecanismos que o profissional utiliza e gestão de pessoas tem como objetivo a valorização dos profissionais. Em uma empresa, a gestão de pessoas deve ser feita pelos gestores e diretores, porque é uma área que requer capacidade de liderança. O setor de gestão de pessoas possui uma grande responsabilidade na formação dos profissionais, e tem o objetivo de desenvolver e colaborar para o crescimento da instituição e do próprio profissional. Gestão de Pessoas por Idalberto Chiavenato A gestão de pessoas, assim como recursos humanos, fazem parte da área de administração, e uma das obras mais conhecida é “Gestão de Pessoas” de Idalberto Chiavenato.

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Chiavenato é um autor brasileiro na área de administração de empresas e de recursos humanos, seus livros são utilizados por administradores de todo Brasil, além de países da América Latina, e na Europa, como Portugal e Espanha. Chiavenato possui várias obras que versam sobre o tema gestão de pessoas, como “Gerenciando as Pessoas”, “Administração de Recursos Humanos”, “Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos” e outros. Gestão de Pessoas nas organizações O capital humano tem sido cada vez mais valorizado pelas organizações, pois elas entenderam que devem oferecer o suporte necessário para que essas pessoas desenvolvam novas aptidões e aperfeiçoem características que já possuem. Se as pessoas dentro das organizações tiverem oportunidade de progressão, elas vão poder dar o melhor delas, originando resultados positivos para a empresa em questão. Uma boa gestão dos elementos de uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de eficiência e eficácia. Gestão de Pessoas no setor público A gestão de pessoas no setor público possui algumas particularidades. Ao contrário do que acontece no setor privado, onde o gestor pode contratar indivíduos que apresentem características vantajosas para a empresa, no setor público, a lei exige que as contratações sejam feitas mediante concursos públicos. É por esse motivo que no âmbito do setor público ações de desenvolvimento profissional são cruciais, pois os elementos podem aprender a progredir na carreira, e não aprendem só a cumprir as suas funções atuais de forma mais eficaz.

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Os responsáveis pela gestão de pessoas no setor público devem saber motivar os funcionários, para que estes sintam que são uma peça importante na empresa. Se isto acontecer, seguramente terão um melhor desempenho no trabalho. Além disso, a área de gestão de pessoas tem também a responsabilidade de exercer práticas de gerenciamento, planejamento, avaliação e recompensas, criando e mantendo um ambiente profissional e positivo na organização. O QUE É EMERGIR E IMERGIR Emergir e imergir são consideradas palavras antônimas na língua portuguesa, ou seja, possuem significados opostos e devem ser utilizadas em contextos e situações diferentes. A palavra "emergir" está relacionada com a ação de vir ou trazer à tona, geralmente diz-se daquilo que estava submergido. Exemplo: "Os bombeiros conseguiram emergir o navio que tinha afundado" ou "O corpo do rapaz emergiu à superfície". O verbo emergir ainda pode ser utilizado no sentido de aparecer, surgir ou manifestar-se. Exemplo: "A lua cheia emergiu no horizonte". Já a palavra "imergir" possui o significado contrário à emergir, sendo utilizada no sentido de mergulhar, esconder ou afundar alguma coisa em uma substância líquida. Exemplo: "O menino imergiu há alguns minutos na água". Este verbo também pode ser utilizado para expressar o ato de penetrar ou adentrar algum local ou em alguma coisa.

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Adotando um sentido figurado, imergir ainda pode significar "tornar-se invisível" ou "desaparecer". Exemplo: "O nadador imergiu nas profundezas do oceano". Muitas pessoas confundem as palavras emergir e imergir, devido a semelhança da pronúncia e grafia. De acordo com a gramática da língua portuguesa, palavras que se assemelham na pronúncia e grafia, mas com significados completamente distintos, são classificadas como parônimas. O QUE É OPOSTO Oposto é um adjetivo masculino que faz referência ao que está situado em frente, fronteiro, do lado oposto, no sentido oposto. Oposto pode também indicar algo que é contrário, inverso, é o antônimo das palavras. Por exemplo: o oposto de sensato é insensato, o oposto de ébrio é sóbrio, o oposto de alegre é triste, de alto é baixo etc. Oposto é ainda aquilo que é contraditório, adverso. É uma posição contrária ao que foi dito, uma contestação, um antagonismo. Pode ser uma opinião oposta, uma conclusão oposta, uma visão oposta, um pensamento oposto etc. Em Geometria, ângulos opostos pelo vértice, são ângulos em que os lados de um são os prolongamentos dos lados do outro. Em Matemática, números opostos são números algébricos de mesmo valor absoluto, mas de sinais diferentes (+ 3) e (- 3) são números opostos.

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O QUE É FALSIDADE Falsidade é uma característica daquilo que é falso, que é contrário à verdade ou à realidade. O significado de falsidade está relacionado a tudo o que diz respeito à mentira, à calúnia, à enganação, à deslealdade. Falsidade é um substantivo feminino que nomeia aquilo que não é verdadeiro, é aquilo em que há mentira, hipocrisia, fraude, adulteração. Falsidade exemplifica um ato enganoso, um sentimento fingido, um comportamento dissimulado, enganoso, com a finalidade de esconder algo, de transformar a realidade. Veracidade é a comprovação daquilo que é verdadeiro, que é confiável, portanto, é o oposto da mentira, da falsidade. A busca do conhecimento científico é realizada através da comprovação da veracidade ou da falsidade dos fatos estudados. FALSIDADE IDEOLÓGICA Na área jurídica, falsidade ideológica é um crime que consiste em omitir dados ou declarações que deveriam constar em documentos, ou neles inserir declarações ou dados falsos ou diferentes daqueles que deveria ser declarado, com o objetivo de enganar ou de esconder a verdade sobre os fatos juridicamente relevante. O QUE É HIPOCRISIA Hipocrisia significa fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, que na realidade não possui. Hipocrisia deriva do latim e do grego e significava a

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representação no teatro, dos atores que usavam máscaras, de acordo com o papel que representavam em uma peça. O hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Mais tarde é que passou a designar as pessoas que representam, e que fingem comportamentos. A hipocrisia também é usada num duplo sentido, quando alguém acredita que cabe um grupo de normas morais a um grupo, e para outro grupo, caberiam outras normas morais. Um hipócrita muitas vezes finge possuir boas qualidades para ocultar os seus defeitos, e por isso é também conhecido como uma pessoa dissimulada. Na religião há vários exemplos de hipocrisia, no Novo Testamento, onde os hipócritas são lembrados em muitas passagens bíblicas. No mundo da música, os artista brasileiro Lulu Santos descreve a hipocrisia em "Tempos Modernos" como um muro "que insiste em nos rodear". Ainda a respeito à hipocrisia, Cazuza afirmou: "O que mais odeio é gente complicada e preconceituosa, hipocrisia e ser acordado. Nenhuma outra coisa consegue ser pior do que isso". Hipocrisia ou hipocrisia Em relação à ortografia desta palavra, muitas pessoas não sabem se a forma correta é hipocrisia ou hipocrisia. Escrever hipocrisia é um erro, a forma correta é hipocrisia. O QUE É CÂNONE Cânone é um termo que deriva do grego “kanón”, utilizado para designar uma vara que servia de referência como unidade de medida. Na Língua Portuguesa o termo adquiriu o significado geral de regra, preceito ou norma.

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Em determinados contextos, a palavra cânone pode ter significados mais específicos. Na literatura, é um conjunto de livros considerados como referência num determinado período, estilo ou cultura. "Macunaíma", de Mário de Andrade, ou "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, podem ser consideradas obras cânones da literatura brasileira. No contexto da religião, cânone conjunto de livros considerados de inspiração divina. Na religião católica é também o nome dado a uma das partes em que se divide a liturgia ou às regras estabelecidas num concílio. Cânone nas artes Nas Belas-artes, cânone era uma regra que estabelece as proporções ideais da figura humana. O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, é considerado um cânone das proporções humanas. Posteriormente foi aplicada também na arquitetura. Os seus principais teóricos foram Policleto, Leonardo da Vinci (Tratatto Sulle Proporcioni) e Dürer, entre outros. Cânone musical Na música, cânone é uma composição a duas ou mais vozes entoando uma mesma melodia, que se caracteriza por essas vozes serem entoadas desfasadas no tempo. O cânone de Pachelbel é uma das composições famosas nesse estilo. Chico Buarque compôs a canção "Sem Fantasia" no estilo cânone. É a forma mais rigorosa do estilo imitativo. As vozes, de número ilimitado, entram sucessivamente a distâncias exatas, e são iguais na sua extensão, complementando-se, todavia, harmonicamente, razão pela qual também em polifonia é preciso ter um conta o conceito de harmonia, embora tomado em sentido diferente.

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É importante acrescentar que a distância dos intervalos pode ser diversa (cânone ao uníssono, à oitava, à segunda, etc). Originalmente o cânone é uma das formas mais antigas da arte do contraponto, pois tem a sua raiz nos cantos coreografados (rondellus, rota) usados na música folclórica e remonta ao século XIII, o que pode ser comprovado pelo célebre cânone inglês Summer is icumen In. O cultivo do cânone alcançou o seu apogeu nos séculos XV-XVI na Holanda. J.S. Bach se imortalizou nas Variações Goldberg, publicadas em 1741. O QUE É KNOWLEDGE Knowledge é um substantivo na língua inglesa e significa "sabedoria" ou "conhecimento", na língua portuguesa. É o ato de saber ou conhecer alguma coisa, assunto ou ciência. Este termo é comum na língua inglesa para denotar a área de conhecimento em alguma matéria, assunto ou ciência. A expressão "knowledge is power" ("conhecimento é poder", em português) se transformou em um slogan bastante popular entre os entusiastas das ciências naturais ou de estudantes universitários, como uma frase de motivação para os estudos intensivos. Entre as principais frases com a palavra knowledge, em inglês, estão: "a superficial knowledge" ("um conhecimento superficial"); "general knowledge"("cultura geral"); "to one's knowledge" ("até onde se sabe"); "to the best of my knowlodge" ("que eu saiba"). A palavra knowledge também pode estar associada com o grau de inteligência de uma pessoa, que é definida como smart (inteligente) ou fool (tolo, ignorante).

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O QUE É MENTIRA Mentira é a afirmação de algo que se sabe ou suspeita ser falso; não contar a verdade ou negar o conhecimento sobre alguma coisa que é verdadeira. A mentira é o ato de mentir, enganar, iludir ou ludibriar. O termo "mentira" é utilizado como uma oposição ao que é verdade, ou seja, a mentira é o antônimo da verdade. A pessoa acostumada a mentir é chamada de mentirosa, sendo que este adjetivo possui conotação pejorativa. Contar uma mentira consiste em falar algo que não é verdade para alguém, com o intuito de que essa pessoa acredite. Mentir é sinônimo de enganar, além de ser uma das ações praticadas por quem possui intenções maliciosas em relação à outra. Por essas razões, a mentira é considerada um ato imoral ou criminal. A mentira está presente diariamente na vida de todo o ser humano, que vive em convívio social. As mentiras podem ser classificadas em diferentes níveis, desde as "mentiras inofensivas", que possuem uma finalidade de benevolente, até as mentiras que têm o objetivo de prejudicar a vida de outra pessoa, por vingança ou pura maldade. No entanto, a mentira em excesso ou de forma compulsiva pode ser sinal de um transtorno psicológico chamado Mitomania. Normalmente, a mentira nasce da necessidade do mentiroso em obter algum proveito ou se livrar de alguma situação que o incomode. O mentiroso compulsivo, por sua vez, não tem nenhum objetivo ao mentir, fazendo isso mesmo quando não está sobre pressão social. O mitomaníaco usa a mentira como

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uma ferramenta de consolo, pois assim sente-se mais satisfeito e calmo consigo mesmo, mascarando as suas angústias. No âmbito religioso, a mentira é considerada um pecado divino, estando relacionada com o que é mau, maligno ou indigno. Na doutrina cristã, por exemplo, a mentira é representada pela figura do diabo, considerado o "pai das mentiras", para os cristãos. Entre os sinônimos mais utilizados para a palavra "mentira", estão: embair, enganar, engazupar, iludir, lograr e ludibriar. Mentira tem perna curta A famosa expressão popular "a mentira tem perna curta" significa que toda a mentira, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser descoberta. Esta expressão serve como uma lição para as crianças de que não vale a pena contar mentir. Dia da Mentira O Dia da Mentira é comemorado mundialmente em 1º de Abril. Nesta data, as pessoas costumam contar mentiras ou armar situações falsas para enganar amigos, familiares e pessoas conhecidas com o intuito de se divertir. Existem muitas suposições sobre como teria surgido o Dia da Mentira, mas a mais aceita é a de que a brincadeira começou na França em meados do século XVI. Segundo a história, até o ano de 1564 o Ano Novo era comemorado no dia 25 de Março, sendo que as festas se estendiam até 1º de Abril. Com a instauração do calendário gregoriano pelo rei Carlos IX, o Ano Novo passou a ser celebrado em 1º de Janeiro. No entanto, muitas pessoas continuavam comemorando a entrada do novo ano na antiga data (25 de março a 1º de Abril).

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Assim, as pessoas começaram a ridicularizar quem continuava a festejar o 1º de Abril como Ano Novo, pois estavam comemorando algo que não era verdade. O QUE É USURPAÇÃO Usurpação significa falsificação, defraudação, trapaça. É o ato ou efeito de usurpar, ou seja, de enganar, burlar, fraudar, lesar. Usurpação é um substantivo feminino que nomeia o ato de se adquirir algum bem através de fraude, é o ato de exercer indevidamente uma função, de apoderar-se violentamente de algo. No Brasil, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do governo federal, que lida com todas as questões referentes às comunidades indígenas, tem como missão proteger os direitos dos índios, preservando a sua cultura e monitorando suas terras para impedir o avanço das madeireiras e do garimpo, evitando a usurpação do patrimônio indígenas. Usurpação no Código Penal No artigo 161 do Código Penal, a usurpação é crime e a pena é uma multa ou detenção de um a seis meses. Os crimes de usurpação se referem a fraudes na propriedade imóvel, no que diz respeito à alteração de limites: suprimir ou deslocar tapumes, marcos, ou qualquer outro indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia. É considerado crime de usurpação, desviar ou represar, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias. É crime de usurpação, também, a invasão de um prédio, realizada com violência ou grave ameaça, com intenção de apossamento.

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O QUE É CLAMOR Clamor é o ato ou ação de clamar, de bradar, ou seja,de dizer algo em voz alta. É um substantivo masculino que nomeia a ação de suplicar, de fazer uma queixa, um lamento ou ainda uma reclamação e um protesto, de forma insistente ou aos gritos. Clamor é uma súplica, um pedido, no intuito de rogar alguma coisa a alguém, é implorar com instância em tom elevado de voz. Fazer um clamor é reclamar, protestar, reivindicar o cumprimento de uma promessa em altos brados, de modo explosivo. Clamor é o ato de fazer uma queixa, uma lamentação, uma reclamação, um descontentamento, de modo tumultuado, com alarido. O clamor de vozes pode ser formado pelo resultado de um tumulto, de uma confusão, de uma discórdia. Clamor, em religião, é uma oração rezada em coro e em voz alta, pelos fiéis, durante uma procissão. O QUE É CRIVO Crivo é um substantivo masculino que nomeia diversos objetos que possuem uma espécie de peneira, que possuem furos em diversos pontos. Pode ser uma peneira de arame usada para separar grãos, de acordo com o volume e a espessura. Também pode ser um utensílio de cozinha que serve para coar ou uma espécie de ralo que se coloca no bico de um regador, para borrifar.

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No Brasil, crivo é uma grelha usada nas fornalhas dos engenhos. No artesanato, crivo é um bordado feito com o auxílio de bastidores, em que o pano é preparado com a retirada de alguns fios intercalados, formando furos que são contornados de pontos de linha, criando uma espécie de peneira. No sentido figurado, crivo é um objeto esburacado. Ficar crivado é ficar cheio de furos de bala, é ser traspassado de furos de faca. A expressão “Passar pelo crivo”, é passar por uma averiguação, é ser inquerido, indagado, examinado minuciosamente. É passar por uma seleção. Ex: A proposta do funcionário não passou pelo crivo do chefe. O QUE É SCORE Score é um substantivo da língua inglesa que significa pontuação. Em um jogo, o score define o total de pontos obtidos por cada jogador ou equipe. Em jogos de computador em inglês, a palavra scoreaparece com muita frequência para indicar quantos pontos o jogador conseguiu em determinado jogo. Highscore significa "pontuação alta" e define a população mais elevada em um jogo. O verbo "to score" significa "marcar pontos" para sair vencedor em um jogo ou em algo que se espera ter sucesso. BALANCED SCORECARD O Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia de planejamento estratégico utilizado em Gestão de Empresas que visa o balanceamento ou integração de todos os elementos (financeiros, administrativos e outros processos internos) que definem o desempenho de uma empresa. Através do BSC é

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possível a empresa estabelecer objetivos claros com base nos indicadores obtidos. A ferramenta BSC foi desenvolvida em 1992 por Robert S. Kaplan e David P. Norton. Uma tradução literal de "Balanced Scorecard" pode ser "Cartão de Pontuação Equilibrada". O QUE É HONESTIDADE Honestidade é a palavra que indica a qualidade de ser verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar. Quanto à etimologia, a palavra honestidade tem origem no latim honos, que remete para dignidade e honra. A honestidade pode ser uma característica de uma pessoa ou instituição, significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto repudia a malandragem a esperteza de querer levar vantagem em tudo. Honestidade, de maneira explícita, é a obediência incondicional às regras morais existentes. Existem alguns procedimentos para alguns tipos de ações, que servem como guia, como referência para as decisões. Exercer a honestidade em caráter amplo, é muito difícil , porque existe as convenções sociais que nem sempre espelham a realidade, mas como estão formalizadas e enraizadas são tidas como certas. Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, vive uma vida honesta para ter alegria, paz, respeito dos outros e boas amizades. Atualmente, o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez que os indivíduos que agem corretamente são chamados de "careta", ou são humilhados por outros.

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Alguns sinônimos de honestidade são honradez, decoro, probidade, compostura, decência, pudor, dignidade. No mundo da música a honestidade é muitas vezes mencionada. Um exemplo disso é a música Pânico na Zona Sul do grupo brasileiro de rap Racionais MC's, cuja letra afirma: "Honestidade nunca será demais, sua moral não se ganha, se faz". O QUE É AMIZADE VERDADEIRA Amizade verdadeira é aquela que existe entre pessoas, entre pessoas e animais, onde um pode confiar no outro acima de qualquer coisa. Amizade verdadeira é aquela que ambas as partes preocupam-se e zelam pela outra pessoa, independente da situação, do momento. Amizade verdadeira é um tópico bastante discutido nos dias atuais, uma vez que, com o mundo globalizado, e o capitalismo, muitas pessoas acabam se preocupando apenas com a profissão, com a família e esquecem de suas amizades, ou então, são amigos de outros apenas por interesses, sejam eles profissionais, ou não. Amizade verdadeira é também chamada a relação de pessoas com seus animais de estimação. A relação recebe esse nome uma vez que os animais não exigem nada, além de suas necessidades básicas e afagos, eles não possuem segundas intenções, eles não reclamam, não brigam, e estão sempre disponíveis, basta apenas uma chamada. A amizade verdadeira é bastante comum tanto em homens, quanto em mulheres. A amizade verdadeira é aquela onde o indivíduo não pensa duas vezes em ajudar o outro, está sempre

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disponível, independente do horário, faz esforços sem pedir nada em troca, e esse tipo de relacionamento está se tornando cada vez mais rara. Um amigo verdadeiro é altruísta, pensa em primeiro lugar no bem-estar do seu amigo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2010. Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições. Brasília, DF, Diário Oficial, 1º de out. de 1997. Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990. Manual de Legislação Eleitoral e Partidária: Atualizado e Anotado/ Tribunal Regional do Ceará. 7ª ed. Fortaleza: TRE-CE, 2008. Lei 4.737, de 15 de julho de 1965. Código Eleitoral. Manual de Legislação Eleitoral e Partidária: Atualizado e Anotado/ Tribunal Regional do Ceará. 7ª ed. Fortaleza: TRE-CE, 2008. TSE. Acórdão de 28.11.2006 no ARESPE n.º 26.173, Rel. Caputo Bastos. TSE. RESPE nº 28.147, Rel. Min. José Delgado, em 28.08.2007. TSE. Ac. nº 197, Rel. Min. Gerardo Grossi, TSE. Ac. na RP nº 247049, Rel. Min. Joelson Dias, TSE. AG nº 7634, Rel. Min. Caputo Bastos, em 4.9.2007. TSE. AI nº 10.568-AP, Rel. Min. Arnaldo Versiani, em TSE. AG-RE no AI nº 10.568, Rel. Min. Arnaldo Versiani, TSE. Ac. no ARP nº 953, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, TSE. Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº 28.378/BA, Rel. Min. Arnaldo Versiani, em 25.8.2010, Informativo nº 26/2010. TSE. Acórdão nº 5.703, Rel. Min. Gilmar Mendes, em 27.9.2005. CÂNDIDO, Joel José. Direito Eleitoral Brasileiro. 11ª edição. 3ª tiragem. Bauru: Edipro, 2005. CONEGLIAN, Olivar. Propaganda Eleitoral. 8. ed. Curitiba: Juruá, 2006. COSTA, Adriano Soares da. Instituições de Direito Eleitoral. 6. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. PINTO, Djalma. Direito Eleitoral. São Paulo: Atlas, 2003.

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Notas

GOMES, José Jairo. Propaganda Político-Eleitoral. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. RIBEIRO, Marcelo. TSE. Acórdão de 24.06.2010 no AgR-AI n.º 9.936, Rel. Min. Marcelo Ribeiro. Disponível em: BASTOS, Caputo. TSE. Acórdão de 28.11.2006 no ARESPE n.º 26.173, Rel. Caputo Bastos. Disponível em: PINTO, Djalma. Direito Eleitoral. São Paulo: Atlas, 2003. COSTA, Adriano Soares da. Instituições de Direito Eleitoral. 6. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. PORTO, Costa. TSE. Res. N.º 20.507-TSE, de 18.11.1999, Rel. Costa Porto. CONEGLIAN, Olivar. Propaganda Eleitoral. 8. ed. Curitiba: Juruá, 2006. VERSIANI, Arnaldo. TSE. Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº 28.378/BA, Rel. Min. Arnaldo Versiani, em 25.8.2010, MENDES, Gilmar. TSE. Acórdão nº 5.703, Rel. Min. Gilmar Mendes, DIREITO, Carlos Alberto Menezes. TSE. Ac. no ARP nº 953, Rel. Min.

Carlos Alberto Menezes Direito, em 8.8.2006. Disponível VERSIANI, Arnaldo. TSE. AI nº 10.568-AP, Rel. Min. Arnaldo Versiani, em 20.04.2010. VERSIANI, Arnaldo. TSE. AG-RE no AI nº 10.568, Rel. Min. Arnaldo DIAS, Joelson. TSE. Ac. na RP nº 247049, Rel. Min. Joelson Dias, em 2.9.2010. D BASTOS, Caputo. TSE. AG nº 7634, Rel. Min. Caputo Bastos, em 4.9.2007. GROSSI, Gerardo. TSE. Ac. nº 197, Rel. Min. Gerardo Grossi, em 24.10.2002. ]DELGADO, José. TSE. RESPE nº 28.147, Rel. Min. José Delgado, em 28.08.2007 BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso. BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe. GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 7ª ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2011. PEREIRA, Luiz Márcio. MOLINARO. Rodrigo. Propaganda política. São Paulo: Renovar, 2012