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26 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2012 TRIBUNA LIVRE FALE COM GERAL/REDAÇÃO 3331-9000 CENTRAL DO ASSINANTE 3232-5959 [email protected] DIRETOR [email protected] EDITOR-EXECUTIVO [email protected] CHEFIA DE REPORTAGEM 3331-9015/3331-9045 [email protected] AT2 | 3331-9029 [email protected] OPINIÃO | 3331-9122 [email protected] CIDADES/RELIGIÃO 3331-9057/3331-9153 [email protected] POLÍTICA | 3331-9027 [email protected] POLÍCIA | 3331-9035/ 3331-9013/3331-9034 [email protected] ESPORTES | 3331-9031 [email protected] PLANTÃO DA NOTÍCIA REDAÇÃO | 3331-9015/3331-9093 CACHOEIRO | (28) 9881-3925 LINHARES | 9966-6140 SÃO MATEUS | 9995-9917 COLATINA | 9964-2160 QUAL A BRONCA? | 3331-9161 ECONOMIA/CONCURSOS 3331-9030 [email protected] REGIONAL | 3331-9162/ 3331-9121 [email protected] Frota de veículos no Espírito Santo N o trajeto de casa ao trabalho, notamos que há uma quantidade excessiva de veículos nas vias urbanas da Grande Vitória. Sejam carros, motos, sejam utilitá- rios, constatamos que há cada vez menos espaço para loco- moção em nossas ruas. As principais consequências deste fato já são conhecidas: o surgimento de congestionamen- tos e o aumento do número de acidentes. Uma provável causa dos atuais congestionamentos corresponde ao aumento da frota de veículos nos municípios do Estado. Neste sentido, vale a pena olharmos em maior detalhe para a evolução da frota ao longo dos últimos dez anos. Atualmente, em uma pesquisa em coautoria com Manoela An- drade, procuramos analisar a evolução da frota de veículos dos municípios ao longo do período 2001-2010. Nosso intuito é con- trastar o aumento da frota com outras informações econômicas relevantes, como o Produto Interno Bruto (PIB), a popu- lação e o número de óbitos de cada mu- nicípio, atentando para possíveis solu- ções. Um primeiro re- sultado de nossa pesquisa é que, de fato, a frota de veí- culos cresceu em to- do o Estado. Apenas para termos uma ideia inicial das magnitudes rela- cionadas a este crescimento, no- tamos que a frota total aumentou de 548.985 veículos no ano de 2001 para 1.249.660 em 2010, correspondente a uma taxa de crescimento de 128%. Em termos de categorias espe- cíficas, a frota de automóveis pra- ticamente duplicou neste perío- do (taxa de 101%), ao passo que a frota de motocicletas triplicou (225%). Um outro resultado interes- sante: municípios que possuíam maiores frotas de veículos no ano de 2001 também foram aqueles que, em média, apresentaram as menores taxas de crescimento ao longo da década. O que isto quer dizer? Basicamente, este resulta- do aponta para a existência de li- mites para o crescimento da fro- ta, algo decorrente do próprio es- paço físico limitado em alguns municípios. Por outro lado, um resultado adverso equivale à relação entre tamanho da frota e óbitos. Cru- zando informações relacionadas ao número de veículos e número de óbitos, observamos, em mé- dia, uma associação positiva. Pa- ra o triênio 2006-2008, período para o qual temos dados disponí- veis para ambas as variáveis, no- tamos que um aumento de 1% na frota de veículos de um municí- pio espírito-santense tende a ge- rar, em média, um aumento de 0,9% no número de óbitos. Ou se- ja, parece haver uma relação qua- se direta entre aumento da frota e número de óbitos, embora ainda sejam necessários testes adicionais para con- firmar ou não esta hipótese. Em termos gerais, os resultados repor- tados chamam aten- ção para uma im- portante causa dos atuais congestiona- mentos observados em nosso dia a dia. Se, por um lado, o aumento da frota de veículos re- presenta uma melhora nas con- dições de vida e poder aquisitivo de parte da população, por outro, aponta para o surgimento de consequências indesejáveis que tendem a comprometer o fluxo eficiente de pessoas, bens e servi- ços. De forma similar a várias situa- ções cotidianas, há sempre cus- tos e benefícios associados. Fica o desafio de pensarmos em maneiras de reduzir os custos relacionados ao aumento do nú- mero de veículos em circulação em nossas ruas e as consequên- cias negativas associadas a este fenômeno. Matheus Albergaria de Magalhães é economista MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES CARTAS Nomes “Todas as coisas têm nome: casa, janela e jardim. Coisas não têm so- brenome. Mas gente, sim. Tem sem- pre um nome e depois do nome. Tem sobrenome também”, trecho da mú- sica “Gente tem sobrenome”, de To- quinho. Muitos candidatos estão levan- tando as bandeiras bairristas na corrida eleitoral e perdendo até a identidade ao intitular-se candida- tos de bairro tal, trocando o sobre- nome pelo nome do reduto eleitoral. Esquece que, em caso de eleitos, se- rão para legislar o município e não o bairro onde residem. Na zona rural, os eleitores sempre depositam nas urnas uma preferên- cia por candidatos do interior, fulano dos quilômetros. Muito difícil al- guém captar votos no interior, pois não existe o voto de êxodo eleitoral. Na zona urbana, candidatos apostam seus santinhos nos eleito- res do bairro onde têm domicílio. Tal- vez seria melhor candidatos bairris- tas candidatarem-se a presidente de associações de moradores, de tanto que combina com o novo so- brenome. Leônidas Cunha dos Santos São Mateus (ES) Religião Até quando viveremos falsamente a religião cristã? Vemos tantas pes- soas morando na rua sem emprego, sem alimentação digna, sem higie- ne... Não somos nem católicos nem protestantes, somos apenas menti- rosos, pois usamos a palavra de Deus como mercadoria. Quais são os mandamentos de Deus? Amar a Deus sobre todas as coi- sas e amar seu próximo como a ti mesmo. Então, se digo que amo a Deus e não amo meu próximo como a mim mesmo, sou um grande men- tiroso. Revise sua religião. Paulo Renato B. Garmatter Laranjeiras- Serra Eleição Esta semana, seremos obrigados a conviver com as conversas e pro- messas de candidatos a cargos pú- blicos politicamente regularizados. Vereador e prefeito são os cargos da vez. A maioria das prefeituras do Esta- do está sob a batuta do Ministério Público e o cidadão de bem deve fi- car atento para não retroceder e continuar a fazer do seu voto a sua própria sentença. A obrigatoriedade é um fato. Eliana Dantas Praia da Costa - Vila Velha Terreno Com relação ao terreno da União localizado na avenida Vitória, Bairro de Lourdes, próximo ao CET-Faesa, objeto de reclamações da comuni- dade local, venho informar que esta superintendência, em parceria com a Prefeitura de Vitória, providenciou a limpeza do terreno. Rosileni N. Klein Nogueira Assessoria SPU/ES Privatizações Em 17 de agosto, mais uma repor- tagem em A Tribuna sobre privatiza- ções, desta vez da rodovia BR-262. Hoje em dia, os políticos logo pen- sam em privatização ou terceiriza- ção. Aí, começam a cobrar taxas, co- mo estacionamentos, pedágios e muitas outras coisas, além do IPVA, seguro do veículo, taxa dos Correios, emissão de documentos, renovação da carteira de habilitação, multas abusivas. Ainda tem os flanelinhas e, às vezes, os despachantes. Com a cobrança de tantos pedá- gios nas rodovias, uma pessoa de si- tuação financeira pequena não vai mais poder ter um carro porque, além dos diversos pedágios, o preço do combustível assusta. Até parece que querem tirar o di- reito de ir e vir dos motoristas Angelo Rozalem Bairro de Fátima - Serra Tolerância É sentimento comum nos homens de bem que a tolerância, a solidarie- dade, a igualdade e a lealdade, quando praticadas, são capazes de tornar feliz a humanidade. No entan- to, tenho refletido profundamente sobre o tema tolerância, haja vista que, em minha opinião, é necessário impor limites a esta sob pena da so- ciedade perder suas regras e seus valores. Desde que os homens se reuniram em tribos, umas das coisas que per- mitiu que a sociedade chegasse aos dias atuais foi o respeito às regras sociais imposta pela disciplina, a qual, de extremamente rígida, por imposição dos líderes ou chefes, acabou tornando-se extremamente flexível pelo sistema democrático, a ponto de a disciplina estar em vias de desaparecimento. Hoje, pais não podem mais disci- plinar os filhos, professores não po- dem disciplinar alunos, policiais não podem mais disciplinar presos e até regras da língua portuguesa podem deixar de ser respeitadas em nome de uma tolerância que parece não ter limites. Sinto que esta tolerância extre- mada que invade a sociedade feito um tsunami será a causa concorren- te da sua destruição. (...) Quando o vaticínio de Karl Max se confirmar - “O capitalismo contém o germe da sua própria destruição” -, posto que está a caminho disto, já que hoje o importante é ter e não ser, e para ter as pessoas não estão me- dindo consequências, a tolerância ilimitada e a impunidade ligada a es- ta ainda serão a causa da destruição da sociedade que conhecemos. Paulo Célio Gomes Rodovia do Sol - Vila Velha Olimpíadas Muitos não atentaram para este número, mas atletas capixabas fo- ram os que mais deram medalhas ao Brasil. No total, foram quatro. Espe- ramos que os governantes não es- queçam disso. Carlos Carvalho Loureiro Jardim Camburi - Vitória Adriano O Flamengo não aprende mesmo. Desde quando Adriano vai se com- portar de maneira adequada a um jogador de clube de tradição? Ele só quer um “empreguinho” pa- ra ganhar uns trocados a mais e, com certeza, não vai contribuir mui- to para o rubro-negro. Fico com pena dessa gloriosa na- ção, que acaba apostando em su- cessos do passado em vez de apos- tar em talentos do presente. Deste jeito não vamos evoluir nunca e estaremos sempre na turma do meio da tabela. João Miragaia Colatina (ES) Mande sua correspondência para A Tribuna, seção de cartas, rua Joaquim Plácido da Silva, 225 - Ilha de Santa Maria - CEP 29051.070 - Vitória (ES). Se preferir, use o fax 3223-7340 ou o email opiniao@redetribu- na.com.br. Os originais das cartas para esta seção devem conter nome completo, assinatura, endere- ço, número de um documento e se possível telefone. A Tribuna se reserva o direito de resumir as cartas que ultrapassarem 11 linhas. Um aumento de 1% na frota de veículos tende a gerar um aumento de 0,9% nos óbitos DIVULGAÇÃO PRAÇA DE PEDÁGIO: cobrança

Frota de Veículos no Espírito Santo

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Page 1: Frota de Veículos no Espírito Santo

26 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2012

T R I BU NALIVRE

FALE COM

G E R A L / R E DAÇÃO 3331- 9000CENTRAL DO ASSINANTE 3232- 5959

c e n t ra l d o a ss i n a n t e @ r e d e t r i b u n a . c o m . b r

D I R E TO [email protected] D I TO R - E X EC U T I VOra n g e l @ r e d e t r i b u n a . c o m . b rCHEFIA DE REPORTAGEM3331- 9015/3331- 9045p a u ta @ r e d e t r i b u n a . c o m . b r

AT 2 | 3331- 9029at 2 @ r e d e t r i b u n a . c o m . b rO P I N I ÃO | 3331- [email protected] I DA D ES / R E L I G I ÃO3331- 9057/3331- [email protected]

POLÍTICA | 3331- [email protected]ÍCIA | 3331- 9035/3331- 9013/3331- [email protected] | 3331- 9031espor [email protected]

PLANTÃO DA NOTÍCIAREDAÇÃO | 3331-9015/3331-9093CACHOEIRO | (28) 9881-3925LINHARES | 9966-6140SÃO MATEUS | 9995-9917COLATINA | 9964-2160QUAL A BRONCA? | 3331-9161

EC O N O M I A / C O N C U R S O S3331- [email protected] EG I O N A L | 3331- 9162/3331- [email protected]

Frota de veículos noEspírito Santo

No trajeto de casa ao trabalho, notamos que há umaquantidade excessiva de veículos nas vias urbanas daGrande Vitória. Sejam carros, motos, sejam utilitá-

rios, constatamos que há cada vez menos espaço para loco-moção em nossas ruas.

As principais consequênciasdeste fato já são conhecidas: osurgimento de congestionamen-tos e o aumento do número dea c i d e n t e s.

Uma provável causa dos atuaiscongestionamentos correspondeao aumento da frota de veículosnos municípios do Estado.

Neste sentido, vale a penaolharmos em maior detalhe paraa evolução da frota ao longo dosúltimos dez anos.

Atualmente, em uma pesquisaem coautoria com Manoela An-drade, procuramos analisar aevolução da frota de veículos dosmunicípios ao longo do período2001-2010. Nosso intuito é con-trastar o aumento da frota comoutras informações econômicasrelevantes, como oProduto InternoBruto (PIB), a popu-lação e o número deóbitos de cada mu-nicípio, atentandopara possíveis solu-ç õ e s.

Um primeiro re-sultado de nossapesquisa é que, defato, a frota de veí-culos cresceu em to-do o Estado. Apenaspara termos umaideia inicial das magnitudes rela-cionadas a este crescimento, no-tamos que a frota total aumentoude 548.985 veículos no ano de2001 para 1.249.660 em 2010,correspondente a uma taxa decrescimento de 128%.

Em termos de categorias espe-cíficas, a frota de automóveis pra-ticamente duplicou neste perío-do (taxa de 101%), ao passo que afrota de motocicletas triplicou( 22 5 % ) .

Um outro resultado interes-sante: municípios que possuíammaiores frotas de veículos no anode 2001 também foram aquelesque, em média, apresentaram asmenores taxas de crescimento aolongo da década. O que isto querdizer? Basicamente, este resulta-do aponta para a existência de li-

mites para o crescimento da fro-ta, algo decorrente do próprio es-paço físico limitado em algunsm u n i c í p i o s.

Por outro lado, um resultadoadverso equivale à relação entretamanho da frota e óbitos. Cru-zando informações relacionadasao número de veículos e númerode óbitos, observamos, em mé-dia, uma associação positiva. Pa-ra o triênio 2006-2008, períodopara o qual temos dados disponí-veis para ambas as variáveis, no-tamos que um aumento de 1% nafrota de veículos de um municí-pio espírito-santense tende a ge-rar, em média, um aumento de0,9% no número de óbitos. Ou se-ja, parece haver uma relação qua-se direta entre aumento da frota e

número de óbitos,embora ainda sejamnecessários testesadicionais para con-firmar ou não estah i p ó t e s e.

Em termos gerais,os resultados repor-tados chamam aten-ção para uma im-portante causa dosatuais congestiona-mentos observadosem nosso dia a dia.

Se, por um lado, oaumento da frota de veículos re-presenta uma melhora nas con-dições de vida e poder aquisitivode parte da população, por outro,aponta para o surgimento deconsequências indesejáveis quetendem a comprometer o fluxoeficiente de pessoas, bens e servi-ç o s.

De forma similar a várias situa-ções cotidianas, há sempre cus-tos e benefícios associados.

Fica o desafio de pensarmosem maneiras de reduzir os custosrelacionados ao aumento do nú-mero de veículos em circulaçãoem nossas ruas e as consequên-cias negativas associadas a estef e n ô m e n o.

Matheus Albergaria de Magalhães ée c o n o m i s ta

MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES

CA RTASNomes

“Todas as coisas têm nome: casa,janela e jardim. Coisas não têm so-brenome. Mas gente, sim. Tem sem-pre um nome e depois do nome. Temsobrenome também”, trecho da mú-sica “Gente tem sobrenome”, de To-quinho.

Muitos candidatos estão levan-tando as bandeiras bairristas nacorrida eleitoral e perdendo até aidentidade ao intitular-se candida-tos de bairro tal, trocando o sobre-nome pelo nome do reduto eleitoral.Esquece que, em caso de eleitos, se-rão para legislar o município e não obairro onde residem.

Na zona rural, os eleitores sempredepositam nas urnas uma preferên-cia por candidatos do interior, fulanodos quilômetros. Muito difícil al-guém captar votos no interior, poisnão existe o voto de êxodo eleitoral.

Na zona urbana, candidatosapostam seus santinhos nos eleito-res do bairro onde têm domicílio. Tal-vez seria melhor candidatos bairris-tas candidatarem-se a presidentede associações de moradores, detanto que combina com o novo so-brenome.

Leônidas Cunha dos SantosSão Mateus (ES)

R eligiãoAté quando viveremos falsamente

a religião cristã? Vemos tantas pes-soas morando na rua sem emprego,sem alimentação digna, sem higie-ne... Não somos nem católicos nemprotestantes, somos apenas menti-rosos, pois usamos a palavra deDeus como mercadoria. Quais sãoos mandamentos de Deus?

Amar a Deus sobre todas as coi-sas e amar seu próximo como a timesmo. Então, se digo que amo aDeus e não amo meu próximo comoa mim mesmo, sou um grande men-tiroso. Revise sua religião.

Paulo Renato B. GarmatterLaranjeiras- Serra

EleiçãoEsta semana, seremos obrigados

a conviver com as conversas e pro-messas de candidatos a cargos pú-blicos politicamente regularizados.Vereador e prefeito são os cargos dave z .

A maioria das prefeituras do Esta-do está sob a batuta do MinistérioPúblico e o cidadão de bem deve fi-car atento para não retroceder econtinuar a fazer do seu voto a suaprópria sentença. A obrigatoriedadeé um fato.

Eliana DantasPraia da Costa - Vila Velha

Te r re n oCom relação ao terreno da União

localizado na avenida Vitória, Bairrode Lourdes, próximo ao CET-Faesa,objeto de reclamações da comuni-

dade local, venho informar que estasuperintendência, em parceria coma Prefeitura de Vitória, providencioua limpeza do terreno.

Rosileni N. Klein NogueiraAssessoria SPU/ES

Pr i va t i z a ç õ e sEm 17 de agosto, mais uma repor-

tagem em A Tribuna sobre privatiza-ções, desta vez da rodovia BR-262.

Hoje em dia, os políticos logo pen-sam em privatização ou terceiriza-ção. Aí, começam a cobrar taxas, co-mo estacionamentos, pedágios emuitas outras coisas, além do IPVA,seguro do veículo, taxa dos Correios,emissão de documentos, renovaçãoda carteira de habilitação, multasabusivas. Ainda tem os flanelinhase, às vezes, os despachantes.

Com a cobrança de tantos pedá-gios nas rodovias, uma pessoa de si-tuação financeira pequena não vaimais poder ter um carro porque,além dos diversos pedágios, o preço

do combustível assusta.Até parece que querem tirar o di-

reito de ir e vir dos motoristasAngelo Rozalem

Bairro de Fátima - Serra

To l e râ n c i aÉ sentimento comum nos homens

de bem que a tolerância, a solidarie-dade, a igualdade e a lealdade,quando praticadas, são capazes detornar feliz a humanidade. No entan-to, tenho refletido profundamentesobre o tema tolerância, haja vistaque, em minha opinião, é necessárioimpor limites a esta sob pena da so-ciedade perder suas regras e seusva l o r e s .

Desde que os homens se reuniramem tribos, umas das coisas que per-mitiu que a sociedade chegasse aosdias atuais foi o respeito às regrassociais imposta pela disciplina, aqual, de extremamente rígida, porimposição dos líderes ou chefes,acabou tornando-se extremamente

flexível pelo sistema democrático, aponto de a disciplina estar em viasde desaparecimento.

Hoje, pais não podem mais disci-plinar os filhos, professores não po-dem disciplinar alunos, policiais nãopodem mais disciplinar presos e atéregras da língua portuguesa podemdeixar de ser respeitadas em nomede uma tolerância que parece nãoter limites.

Sinto que esta tolerância extre-mada que invade a sociedade feitoum tsunami será a causa concorren-te da sua destruição. (...)

Quando o vaticínio de Karl Max seconfirmar - “O capitalismo contém ogerme da sua própria destruição” -,posto que está a caminho disto, jáque hoje o importante é ter e não ser,e para ter as pessoas não estão me-dindo consequências, a tolerânciailimitada e a impunidade ligada a es-ta ainda serão a causa da destruiçãoda sociedade que conhecemos.

Paulo Célio GomesRodovia do Sol - Vila Velha

OlimpíadasMuitos não atentaram para este

número, mas atletas capixabas fo-ram os que mais deram medalhas aoBrasil. No total, foram quatro. Espe-ramos que os governantes não es-queçam disso.

Carlos Carvalho LoureiroJardim Camburi - Vitória

AdrianoO Flamengo não aprende mesmo.

Desde quando Adriano vai se com-portar de maneira adequada a umjogador de clube de tradição?

Ele só quer um “e m p r e g u i n h o” pa -ra ganhar uns trocados a mais e,com certeza, não vai contribuir mui-to para o rubro-negro.

Fico com pena dessa gloriosa na-ção, que acaba apostando em su-cessos do passado em vez de apos-tar em talentos do presente.

Deste jeito não vamos evoluirnunca e estaremos sempre na turmado meio da tabela.

João MiragaiaColatina (ES)

Mande sua correspondênciapara A Tribuna, seção de cartas,rua Joaquim Plácido da Silva,225 - Ilha de Santa Maria - CEP29051.070 - Vitória (ES). Sepreferir, use o fax 3223-7340 ouo email opiniao@redetribu-n a . c o m . b r.

Os originais das cartas paraesta seção devem conter nomecompleto, assinatura, endere-ço, número de um documento ese possível telefone. A Tribunase reserva o direito de resumiras cartas que ultrapassarem 11linhas.

Um aumento de1% na frota deveículos tende

a gerar umaumento de

0,9% nosóbitos

D I V U LG AÇ ÃO

PRAÇA DE PEDÁGIO: c o b ra n ç a