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SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL SEADES MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Governo do Estado de Alagoas Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social Teotônio Brandão Vilela Filho GOVERNADOR DO ESTADO Solange Bentes Jurema SECRETÁRIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Juliana Vergetti Lamenha Lins SECRETÁRIA ADJUNTA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Tereza Maria Pires de Castro CHEFE DE GABINETE Arabella Janne Mendonça da Silva SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Maria Cristina Rodrigues Nolasco de Araújo SUPERINTENDENTE DO FORTALECIMENTO DO SISTEMA DESCENTRALIZADO Rosa Maria Barros Tenório SUPERINTENDENTE DE PLANEJAMENTO E DE MONITORAMENTO Fábia Sant’Ana dos Santos DIRETORA DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Marluce Pereira Silva DIRETOR DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL Ana Paula Quintela Melo Ferreira DIRETORA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Tereza Kelly Gomes Carneiro DIRETORA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE GESTORES E AGENTES SOCIAIS Aline Rodrigues dos Santos DIRETORA DE INFORMAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Edmilson Rodrigues de Vasconcelos DIRETORIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL Marcus Alves Correia DIRETOR DE PLANEJAMENTO, CONVÊNIOS E CONTRATOS

Manual de Elaboração de um Plano Municipal de Assistencia Social

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Governo do Estado de Alagoas

Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social

Teotônio Brandão Vilela Filho

GOVERNADOR DO ESTADO

Solange Bentes Jurema

SECRETÁRIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Juliana Vergetti Lamenha Lins

SECRETÁRIA ADJUNTA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Tereza Maria Pires de Castro

CHEFE DE GABINETE

Arabella Janne Mendonça da Silva

SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Maria Cristina Rodrigues Nolasco de Araújo

SUPERINTENDENTE DO FORTALECIMENTO DO SISTEMA DESCENTRALIZADO

Rosa Maria Barros Tenório

SUPERINTENDENTE DE PLANEJAMENTO E DE MONITORAMENTO

Fábia Sant’Ana dos Santos

DIRETORA DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Marluce Pereira Silva

DIRETOR DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Ana Paula Quintela Melo Ferreira

DIRETORA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Tereza Kelly Gomes Carneiro

DIRETORA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE GESTORES E AGENTES SOCIAIS

Aline Rodrigues dos Santos

DIRETORA DE INFORMAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Edmilson Rodrigues de Vasconcelos

DIRETORIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

Marcus Alves Correia

DIRETOR DE PLANEJAMENTO, CONVÊNIOS E CONTRATOS

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Equipe de Elaboração – Superintendência do Fortalecimento do Sistema

Descentralizado

Maria Cristina Rodrigues Nolasco de Araújo - SFSD

Aline Rodrigues dos Santos – DIMA/SFSD

Deirise Salgueiro Feitosa – DIMA/SFSD

Edmilson Rodrigues de Vasconcelos – DAI/SFSD

Tereza Kelly Gomes Carneiro – DFCGAS/SFSD

Colaboração

Comissão Intergestores Bipartite/AL

Apoio

Bruno Douglas da Silva de Jesus – DIMA/SFSD

Thiago Correia Queiroz – DIMA/SFSD

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SUMÁRIO

Apresentação 06

I – Processo de Elaboração do Plano Municipal 08

II – Estrutura do Plano 11

1 – Identificação 11

1.1 – Identificação do Plano 11

1.2 – Dados da Prefeitura Municipal 11

1.3 – Dados do Órgão Gestor da Assistência Social 11

1.4 – Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) 12

2 – Introdução 13

3 – Conhecimento da Realidade 14

3.1 - Caracterização do Órgão Gestor da Assistência Social 14

3.1.1 - Composição da Equipe do Órgão Gestor 14

3.2 – Controle Social 15

3.2.1 – Caracterização do Conselho Municipal de Assistência Social 15

3.2.2 – Composição do Conselho Municipal de Assistência Social 15

3.2.3 - Conferência Municipal de Assistência Social 15

3.3 - Conhecimento da realidade socioeconômica 16

4 - Mapeamento e Cobertura da Rede Prestadora de Serviços 18

4.1 – Unidade: Equipamentos Sociais Municipais da Assistência Social 18

4.2 – Proteção Social Básica (PSB) 19

4.2.1 - Quadro de Execução da Rede de Proteção Social Básica 19

4.3 – Proteção Social Especial (PSE) 20

4.3.1 – Quadro de Execução da Rede de Proteção Social Especial 21

4.3.1.1 – Média Complexidade 21

4.3.1.2 – Alta Complexidade 21

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4.4 – Serviços, Programas, Projetos e Benefícios executados em parceria 22

com outros órgãos e entidades do município

5 – Objetivos do Plano 23

5.1 – Objetivo Geral 23

5.2 – Objetivos Específicos 23

6 – Diretrizes e Prioridades 23

7 – Objetivos, Estratégias e Metas 24

7.1 – Quadro de Ações, Objetivos, Metas, Atividades e Prazos 24

8 – Monitoramento e Avaliação 25

9 – Financiamento 25

9.1 - Planejamento orçamentário da Assistência Social com base no P.P.A 26

2010/2013

9.2 - Planejamento Orçamentário da Assistência Social com base no P.P.A 26

2010/2013/ Detalhamento das Fontes e Elementos de Despesas

10 – Metas Físicas e Financeiras / 2010 27

10.1 – Rede de Proteção Social Básica 27

10.2 – Rede de Proteção Social Especial 28

10.2.1 – Média Complexidade 28

10.2.2 – Alta Complexidade 29

11 – Financiamento Geral do SUAS 30

Referências bibliográficas 31

Anexo

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MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

APRESENTAÇÃO

No processo de habilitação no Sistema Único de Assistência Social – SUAS,

cada município deve atender os requisitos necessários à habilitação em um dos Níveis

de Gestão- Inicial, Básica e Plena, de acordo com a Norma Operacional Básica –

NOB/SUAS / 2005.

Dentre as exigências legalmente estabelecidas, encontram-se: a efetiva

instituição e funcionamento do Conselho Municipal de Assistência Social, de

composição representativa e paritária entre governo e sociedade civil; a criação e

funcionamento do Fundo de Assistência Social, sob orientação e controle dos

Conselhos; e a apresentação do Plano Municipal de Assistência Social- PMAS.

O PMAS deve propor, orientar e acompanhar a execução da Política de

Assistência Social no município, na perspectiva do SUAS, contemplando as ações

prioritárias, os serviços, os programas, projetos e benefícios a serem prestados para a

população usuária da Assistência Social.

A incorporação do Plano pela Assistência Social é um reflexo da

necessidade de serem realizadas ações planejadas no âmbito da Política, pautadas

em diagnósticos da realidade socioterritorial e desenvolvidas com monitoramento e

avaliação sistemático da execução e dos resultados obtidos.

Para o apoio técnico aos municípios, a Secretaria de Estado da Assistência e

Desenvolvimento Social – SEADES, com base em

fontes recentes e relevantes, elaborou este Manual para gestores, técnicos e

conselheiros, objetivando contribuir no processo de construção dos Planos Municipais

de Assistência Social.

A perspectiva colocada não é de ser disponibilizado um esquema rígido de

planejamento, mas um roteiro básico, contemplando os principais conteúdos, de

maneira que, a partir de uma estrutura norteadora, os Planos sejam elaborados com a

flexibilidade necessária para o atendimento às especificidades da realidade de cada

município.

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Os PMAS, na qualidade de ferramentas fundamentais de gestão, devem

articular-se com outros instrumento de planejamento governamental,

compreendendo o período de quatro anos, período análogo ao do PPA que, neste

momento, compreende o exercício de 2010 a 2013, nos eixos da Gestão , Proteção

Social Básica, Proteção Social Especial, Rede Socioassistencial e Controle Social, com

suas respectivas programações físicas e financeiras.

A primeira versão deste manual foi submetida à análise da Comissão

Intergestores Bipartite - CIB, sendo pactuada em 10 de agosto de 2009, para subsidiar

a elaboração dos Planos Municipais.

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I - Processo de Elaboração do Plano Municipal

O processo de elaboração do PMAS deve ser norteado pelo entendimento

de que o mesmo constitui um mecanismo estratégico para a gestão social do

município:

“O Plano de Assistência Social é um instrumento de

planejamento estratégico que organiza, regula e norteia

a execução da PNAS/2004 na perspectiva do SUAS. Sua

elaboração é de responsabilidade do órgão gestor da

Política que o submete à aprovação do Conselho de

Assistência Social reafirmando o princípio democrático e

participativo” (PNAS/04:119);

No entanto, para que o PMAS constitua realmente um efetivo instrumento

estratégico, questões de fundo precisam ser consideradas:

o O Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas, também, um

instrumento essencialmente político que não deve ficar restrito ao

âmbito do órgão gestor, mas sim, deve ser incluído na agenda

pública local, de maneira que seja compreendido como instrumento

de afirmação do compromisso público da gestão municipal com o

atendimento às necessidades e prioridades da população usuária

da Assistência Social;

o O Plano não é um fim em si mesmo, pois o planejamento não se

esgota no momento da elaboração e aprovação do documento. É

um processo contínuo, dinâmico, flexível, que exige postura

estratégica tendo em vista a consecução dos objetivos e metas

definidos, bem como a avaliação do Plano ao longo de sua

implementação, viabilizando a adoção de reajustes que possibilitem

o alcance de resultados esperados;

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o A responsabilidade do órgão gestor na elaboração do Plano, não o

isenta, de cumprir a diretriz contida no artigo 5º, inciso II1 da LOAS, de

garantir a participação da sociedade civil. Além de serem adotados

mecanismos de participação direta dos usuários ou de órgãos que os

representem, precisam ser considerados os grandes marcos legais e

regulatórios da Política: Plano Decenal, as deliberações das

Conferências Municipais, Estadual e Nacional de Assistência Social,

etc...

o A legitimidade do Plano tem articulação direta com a mobilização e

participação social, pois a construção do mesmo deverá refletir as

necessidades da população, identificadas através da participação

da sociedade civil organizada e dos usuários , em espaços coletivos

como, fóruns, conselhos, conferências, seminários, entre outros;

o A formulação e implementação do Plano Municipal de Assistência

Social exige: o diagnóstico da realidade socioassistencial com a

identificação dos territórios de vulnerabilidade social como unidade

de análise; o mapeamento e cobertura da rede prestadora de

serviços; a definição de diretrizes, prioridades, objetivos, e metas; a

previsão do monitoramento e avaliação; o exercício do controle

social e a previsão de recursos para sua realização.

1 Artigo 5º II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e

no controle das ações em todos os níveis.

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Como sugestão de sistematização dos componentes básicos do Plano

Municipal de Assistência Social, apresenta-se a seguinte proposta de estrutura :

1. Identificação

2. Introdução

3. Conhecimento da Realidade

4. Mapeamento e cobertura da rede local prestadora de serviços por

nível de Proteção Social

5. Objetivos

6. Diretrizes e prioridades

7. Metas e previsão de custos

8. Monitoramento e avaliação

9. Financiamento

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II – Estrutura do Plano

1. Identificação:

1.1. Identificação do Plano

Titulo: ________________________________________________________

Vigência: ____________________________________________________

Responsáveis pela elaboração:

Equipe de colaboração:

Período de elaboração:

Pessoas responsáveis para contato:

Nome:____________________________ Telefone:__________ e-mail:________________

1.2. Dados da Prefeitura Municipal:

Município:_______________________________________________________________

Nome do Gestor do Município: _____________________________________________

Nível de gestão:

( ) Inicial ( ) Básica ( ) Plena

Porte do Município:

( ) Pequeno Porte I ( ) Pequeno Porte II ( ) Médio Porte

( ) Grande Porte ( ) Metrópole

Endereço da Prefeitura: _________________________________________________

Bairro: _________________________________________________________________

CEP: ____________ DDD: _______ Telefone: ______________ Fax_______________

Email: __________________________________________________________________

1.3. Dados do Órgão Gestor da Assistência Social:

Nome do Órgão Gestor: __________________________________________________

Nome do Gestor da Assistência Social: __________________________________

Endereço:______________________________________ Nº ____ Bairro: _______________

CEP: ____________ DDD:_______Telefone: _______________ Fax___________________

Email: ___________________________________________________________________

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1.4. Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS)

Nome do Gestor do FMAS: ________________________________________________

Lei de Criação do FMAS: __________________________________________________

Decreto de Regulamentação do FMAS: ___________________________________

CNPJ: _________________________________________

Fonte dos recursos:

( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal

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2. Introdução

A introdução deve conter elementos que, de forma resumida, apresentem e

justifiquem o Plano, ou seja, é o espaço para a argumentação sobre a necessidade

de ser elaborado um planejamento específico para a execução da Política de

Assistência Social no município e sobre os resultados a serem alcançados.

Na introdução, cabe discorrer sobre como foi elaborado o Plano Municipal,

por quem, de que forma (reuniões ampliadas, plenárias do Conselho Municipal, etc.),

quais os marcos legais e regulatórios que o fundamentam, as dificuldades e processos

facilitadores, sua contribuição na condução e aperfeiçoamento da gestão, a

periodicidade e a forma de monitoramento que será implementada no

desenvolvimento/execução do Plano para avaliar o cumprimento dos objetivos e

metas, conforme diretrizes apresentadas.

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3. Conhecimento da Realidade

3.1. Caracterização do órgão gestor da Assistência Social

Deve-se nesse item realizar uma breve caracterização histórica do órgão gestor

(finalidade/missão, objetivos, área de abrangência, estrutura organizacional2 e

administrativa, parcerias...), abordando a adequação político-institucional do mesmo

à NOB/SUAS, informando a composição da equipe de recursos humanos, a infra-

estrutura física e de equipamentos disponível para realização dos trabalhos.

3.1.1. Composição da Equipe do Órgão Gestor

Trabalhadores na Assistência

Vínculo funcional

Efetivos CLT Cargos em

comissão Outros Total

Assistente Social

Psicólogo

Pedagogo

Outros técnicos de nível superior

Educadores Sociais

Assistente Administrativo

Outros técnicos de nível médio

Motorista

Serviços Gerais

Total

(Informar quantidade e vínculo de cada funcionário)

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3.2. Controle Social:

3.2.1. Caracterização do Conselho Municipal de Assistência Social

Endereço do Conselho: _________________________________________Nº _______

Bairro:___________CEP:____________Telefone:______________Fax:__________________

E-mail do Conselho: _______________________________________________________

Nome do presidente: ______________________________________________________

Representação: ( ) Governamental ( ) Não-Governamental

3.2.2. Composição do Conselho Municipal de Assistência Social

Representação Titularidade

Titular Suplente

Governamental

Não

Governamental

Usuários

Trabalhadores

Entidades

Composição: (Especificar a entidade ou órgão representado, na atual composição do Conselho

Municipal de Assistência Social.

Possui Secretaria Executiva: ( ) Sim ( ) Não

Formação do (a) Secretário (a) Executivo (a): ______________________________

Nome do profissional: _____________________________________________________

Telefone: ________________________ E-mail:___________________________________

3.2.3. Conferência Municipal de Assistência Social

Data da última Conferência Municipal de Assistência Social: ___/___/_____

Total de participantes: _________

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3.3. Processo de conhecimento da realidade socioeconômica

Para a elaboração do Plano é indispensável o conhecimento detalhado da

realidade sócio-econômica do município. Essa etapa é o ponto de partida do

planejamento a ser proposto.

O conhecimento da realidade permitirá que o Plano efetivamente busque

superar as fragilidades existentes e dinamizar as potencialidades. Apenas com um

bom diagnóstico pode-se propor ações que atendam, qualitativa e qualitativamente,

as necessidades e expectativas da população.

A análise situacional do município (diagnóstico social) consiste na

caracterização (descrição interpretativa), na compreensão e na explicação de uma

determinada situação, abrangendo as seguintes dimensões:

a) O conhecimento da realidade local: a análise histórico-conjuntural da

realidade tem como apoio os indicadores sociais, demográficos, educacionais e

econômicos, a identificação da vocação econômica e das potencialidades, o

conhecimento da rede social e das demandas sociais, trabalhados, se possível em

séries históricas e análises comparadas que permitem o enriquecimento da leitura

comparada da realidade;

b) As informações sobre a população destinatária, demandas expressas,

emergentes, potenciais e a identificação dos territórios com a concentração da

população em situação de vulnerabilidade social, numa análise dinâmica que

permita o conhecimento das especificidades socioeconômicas da região.

A realização de estudos e análises focalizadas nos territórios possibilita o

conhecimento das particularidades locais, sendo, no entanto, necessário assegurar as

articulações com os níveis mais amplos da realidade social: Município, Estado, País. É

fundamental também que o diagnóstico social não se restrinja ao levantamento de

dados quantitativos, abrangendo a captação de elementos qualitativos que

expressem aspectos culturais, valores, expectativas e outros traços da população

residente no território , permitindo uma leitura mais próxima à complexa realidade

social.

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A efetiva mensuração das situações de vulnerabilidade social e de violações

de direitos requer a utilização de indicadores sociais disponibilizados por organismos

oficiais e a construção de indicadores específicos que dimensionem as

especificidades locais no campo da Assistência Social e possibilitem análises

comparadas com outras localidades, bem como o monitoramento continuo em

espaços de tempo determinados.

O conhecimento da realidade, com base em indicadores relevantes, incluindo

os indicadores específicos, é condição necessária para ser viabilizada a função de

Vigilância Social estabelecida pela PNAS/2004:

“produção, sistematização de informações, indicadores e índices

territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social que

incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida (crianças,

adolescentes, jovens, adultos e idosos); pessoas com redução da

capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono; crianças e adultos,

vítimas de formas de exploração, de violência e de ameaças; vítimas de

preconceito por etnia, gênero e opção pessoal; vítimas de apartação social

que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência;

vigilância sobre os padrões de serviços de assistência social em especial

aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-

residências, moradias provisórias para os diversos segmentos etários.”

(PNAS/04:39,40)

Para a elaboração de estudos e do diagnóstico social sugere-se considerar os

dados, informações e indicadores sociais, que podem ser acessados através dos sites

do IBGE Cidades, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - (PNUD),

Georreferenciamento do Sistema Único de Assistência Social – GEOSUAS, Sistema de

Consulta ao Cadastro Único de Assistência Social – SISCCAD, ver anexo.

O processo de elaboração do Plano Municipal de Assistência Social, como

anteriormente referido, deve ser desenvolvido com base na participação, utilizando-se

de espaços democráticos de discussões, tais como reuniões, seminários, consultas

públicas, que possibilitem à população a participação efetiva nessa construção.

É importante ressaltar que a participação dos usuários, trabalhadores e da

sociedade civil organizada, é fundamental para o levantamento de dados primários

que irão subsidiar à construção do diagnóstico socioeconômico e o processo

decisório.

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4. Mapeamento e cobertura da Rede Prestadora de Serviços – Rede Socioassistencial

local, por nível de Proteção

Na mesma perspectiva do diagnóstico, o mapeamento da Rede Prestadora de

Serviços é fundamental para o conhecimento da retaguarda existente e para

subsidiar a apresentação de propostas em atendimento às demandas atuais e

projeções de demandas futuras. Exemplos: números de CRAS, CREAS, bem como o

quantitativo de usuários e famílias atendidas, número de Entidades de acolhimento

institucional para crianças e adolescentes, Instituições de longa permanência para

idosos, serviços, projetos e programas socioassistenciais, desenvolvidos no município

por organismos governamentais e não governamentais.

Nesse sentido, é importante avaliar qual a relação entre a oferta e a demanda

da Rede de Proteção Social e o impacto que a mesma gera sobre a realidade local,

em que medida contribui para a qualidade de vida da população e onde há

necessidade de melhorar e dinamizar essa atuação, inclusive permitindo a

identificação de demandas na área de capacitação do quadro de profissionais

existentes, além de possibilitar o fortalecimento do vínculo SUAS.

4.1. Unidade: Equipamentos Sociais Municipais da Assistência Social

Nesta planilha poderão ser listadas e quantificadas as unidades públicas

governamentais disponíveis para execução dos programas, projetos e serviços por

Proteção Social da Assistência Social do Município.

Unidade (Equipamento Social) Quantidade

Proteção Social

Básica - PSB

Proteção Social

Especial - PSE

Inserir outros itens (se

necessário)

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4.2. Proteção Social Básica (PSB)

O município deve caracterizar a Rede de Serviços Socioassistenciais que

compõe a Proteção Social Básica e apresentar os serviços, programas, projetos, e

benefícios que são executados de forma direta pelo poder público, através dos

Centros de Referência da Assistência Social – CRAS, e nas demais unidades locais da

Assistência Social; e os que são executados de forma indireta através de organizações

não-governamentais de Assistência Social, referenciados pelos CRAS. Para tanto, deve

ser utilizada a nomenclatura adotada na Tipificação dos Serviços Socioassistencias,

aprovada através da Resolução nº 109, do Conselho Nacional de Assistência Social,

em 11 de novembro de 2009.

4.2.1. Quadro de execução da Rede de Proteção Social Básica3

MODALIDADE DE ATENDIMENTO / SERVIÇOS EM EXECUÇÃO

N° de atendimentos

Indivíduos Famílias

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF

Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos

Crianças até 06 anos

Crianças e Adolescentes de

06 a 15 anos

Adolescentes e Jovens de 15

a 17 anos

Idosos (as)

Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas

com Deficiência e Idosas

Programa Bolsa Família

Benefício de Prestação Continuada – BPC

Programa de Geração de Trabalho e Renda

Ações de Enfrentamento à Pobreza

Inserir outros itens (se necessário)

3 Conforme Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada através da Resolução nº 109, do

Conselho Nacional de Assistência Social, em 11 de novembro de 2009.

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4.3 Proteção Social Especial (PSE)

O município, também, deverá discorrer sobre os serviços, programas, projetos,

benefícios e a Rede de Serviços Socioassistencias que compõem a Proteção Social

Especial, subdividindo-os em serviços de Média e de Alta Complexidade.

“Os serviços de média e alta complexidade devem ser oferecidos de

forma continuada a cidadãos e famílias em situação de risco pessoal e

social por ocorrência de negligência, abandono, ameaças, maus tratos,

violações físicas e psíquicas, discriminações sociais e infringência aos direitos

humanos e sociais”. (Guia de Orientação nº 01 do CREAS, p. 04)

Os Serviços de Média Complexidade são os desenvolvidos no Centro de

Referência Especializado da Assistência Social, visando à orientação e o

fortalecimento do convívio sociofamiliar e comunitário e o ressarcimento dos direitos

violados.

Os serviços que compõem a Proteção Social Especial de Alta Complexidade,

devem garantir a Proteção Integral a famílias e a indivíduos, cujos vínculos foram

rompidos temporária ou permanentemente, podendo ser executados de forma direta

pelo poder público, através das unidades da Assistência Social local, como também

de forma indireta, através de ONGS de Assistência Social, sob a supervisão da

Secretaria de Assistência Social.

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4.3.1Quadro de execução da Rede de Proteção Social Especial

4.3.1.1Média Complexidade

MODALIDADE DE ATENDIMENTO / SERVIÇOS

EM EXECUÇÃO

N° de atendimentos

Indivíduos Famílias

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a

Famílias e Indivíduos – PAEFI

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

Serviço Especializado em Abordagem Social

Serviço de Proteção a Adolescentes em Cumprimento

de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e

Prestação de Serviços à Comunidade

Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com

Deficiência, Idosos (as) e suas Famílias

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua

Inserir outros itens (se necessário)

4.3.1.2 Alta Complexidade

MODALIDADE DE ATENDIMENTO / SERVIÇOS

EM EXECUÇÃO

N° de atendimentos

Indivíduos Famílias

Serviço de Acolhimento

Institucional

Abrigo

Casa-Lar

Casa de Passagem

Residência Inclusiva

Serviço de Acolhimento em República;

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;

Serviço de Proteção em Situações de Calamidades

Públicas e de Emergências

Inserir outros itens (se necessário)

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4.4 Serviços, Programas, Projetos e Benefícios executados em parceria com outros

órgãos e entidades do município

O SUAS prevê a execução da Política de Assistência Social, através de uma Rede

Prestadora de Serviços baseada nos princípios da incompletude institucional e da

intersetorialidade. Assim, os serviços podem ser prestados por Entidades Parceiras e

órgãos governamentais e não-governamentais.

Na planilha abaixo, devem ser explicitados os programas e projetos desenvolvidos no

município em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social.

Serviços, Programas, Projetos e

Benefícios

Entidades Parceiros/Órgãos

Governamentais

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5. Objetivos do Plano

5.1. Objetivo Geral

O objetivo geral deve definir de forma ampla e abrangente a situação que se

quer alcançar com sua implantação.

5.2. Objetivos Específicos

Os objetivos específicos deverão detalhar o objetivo geral determinando os

produtos e resultados que deverão ser atingidos pelo Plano, devem contemplar a

realidade levantada no diagnóstico e as ações a serem executadas.

6. Diretrizes e Prioridades

As Diretrizes devem expressar as grandes linhas orientadoras do Plano e da

administração pública, levando em consideração outros documentos existentes no

município que também expressam diretrizes, tais como, o Plano Plurianual, os Planos

que norteiam as Políticas Setoriais que se articulam com a Assistência Social e os

Planos voltados para situações específicas, tais como: Plano de Enfrentamento à

Violência Sexual e Plano de Erradicação do Trabalho Infantil, Plano Nacional de

Promoção, Proteção e Defesa do Direito à Convivência Familiar e Comunitária e o

Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE.

Conforme a PNAS 2004 (BRASIL, 2005:32), a partir da Constituição de 1988 e da

LOAS /1993, a organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes :

I- Descentralização político-administrativa;

II- Participação da população, por meio de organizações representativas,

na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

III-Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política

em cada esfera de governo;

IV-Centralidade na família para concepção e implementação de

benefícios, serviços , programas e projetos.

Para a definição de prioridades torna-se fundamental o conhecimento da

realidade previamente elaborado, a democratização do debate e do processo

decisório, para ser viabilizada a identificação coletiva das necessidades.

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7. Objetivos, estratégias e metas

Estabelecidas as diretrizes do Plano, deve-se buscar definir claramente os

objetivos e quantificá-los em metas .

As estratégias devem ser trabalhadas detalhadamente, identificando as

atividades a serem realizadas e o cronograma estabelecido para os próximos 4 anos.

7.1 Quadro de Ações, Objetivos, Metas, Atividades e Prazos

EIXO AÇÃO/PROGRAMA/PROJETOS/

BENEFÍCIOS OBJETIVOS META ATIVIDADES

PRAZO

2010 2011 2012 2013

Gestão

Proteção Social Básica

Proteção Social Especial

Segurança Alimentar e Nutricional

Inserir outros itens (se necessário)

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8. Monitoramento e Avaliação

O Plano Municipal de Assistência Social possibilita uma visualização ampla de

como será executada a Política de Assistência Social no município, para o alcance

das metas de curto e médio prazo estabelecidas, de acordo com as prioridades e

com a disponibilidade de recursos.

Por outro lado, o Plano deve conter a sistemática de acompanhamento da

sua implantação, o que requer a apresentação da proposta de monitoramento da

execução, parcial ou total de cada uma das ações, serviços e programas. Desta

forma, deverá ser viabilizada avaliação da eficácia e da efetividade das ações

propostas, bem como será permitido, a médio e longo prazo o conhecimento do

impacto causado nas condições de vida da população usuária da Política.

O monitoramento e a avaliação deverão ser processos contínuos que servirão

para subsidiar a execução das ações, sendo possível, quando necessário, o seu

redimensionamento a qualquer tempo. Para tanto, ao final de períodos pré-

estabelecidos deverá ser feita uma avaliação dos resultados com base em

ferramentas disponíveis e/ou construídas para este fim.

9. Financiamento

As planilhas abaixo relacionadas (6.1 e 6.2) devem apresentar a estimativa dos

recursos destinados a execução da Política de Assistência Social no município,

para o período de 2010 a 2013, transcrita do PPA.

O detalhamento físico-financeiro, solicitado nas planilhas 9.1, 9.1.1 e 9.1.2, é

específico para o ano de 2010 e devem espelhar o orçamento aprovado em 2009.

Destacando-se que as planilhas serão atualizadas anualmente de acordo com o

orçamento do município.

As planilhas devem apresentar a totalidade dos recursos que serão alocados no

Fundo Municipal da Assistência Social, contemplando o co-financiamento dos

demais entes estadual e federal.

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9.1. Planejamento orçamentário da Assistência Social com base no

P.P.A 2010/2013

9.2. Planejamento Orçamentário da Assistência Social com base no

P.P.A 2010/2013/ Detalhamento das Fontes e Elementos de

Despesas

4 P.P.A Geral do Município 5 P.P.A. Geral da Assistência Social 6 Proporção do planejamento orçamentário da assistência em relação ao orçamento total do município, calculado pela regra de três

simples (Orçamento da Assistência ÷Orçamento do Município x 100)

7 Despesas Correntes: são consideradas aquelas necessárias à prestação de serviços e à manutenção da ação da administração

pública, como por exemplo: pagamento de pessoal, a compra de material de consumo, pagamento de diárias, pagamento de

aluguel, entre outras. Enfim, são realizadas continuamente ao longo do exercício. Ou seja, são as despesas que não contribuem

diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital.

8 Despesas de capital: são consideradas aquelas realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais, abrangendo, entre

outras ações, o planejamento e execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanente, títulos

representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza.

ANO Planejamento

orçamentário do

Município4

(em reais)

Orçamento da Assistência

Social5

(em reais)

Percentual da Assistência

Social em Relação ao

Orçamento do Município6

2010

2011

2012

2013

FONTE Planejamento Orçamentário (em reais)

Secretaria Municipal de Assistência Social ou equivalente

Despesas

Correntes7

Despesas de

Capital8

Total Geral

2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013

Municipal

Estadual

Federal

Total Geral

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10. Metas Físicas e Financeiras/2010

10.1. Rede de Proteção Social Básica

MODALIDADE DE ATENDIMENTO / SERVIÇOS ATENDIMENTO FONTES (R$) TOTAL

GERAL

(R$) EXECUTADO

EM 2009

PLANEJADO

2010

Município Estado União 9

Capital10 Custeio11 Capital Custeio Capital Custeio

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à

Família – PAIF

Serviço de Convivência

e Fortalecimento de

Vínculos

Crianças até 06 anos

Crianças e

Adolescentes de 06 a

15 anos

Adolescentes e

Jovens de 15 a 17

anos

Idosos (as)

Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio

para Pessoas com Deficiência e Idosas

Programa Bolsa Família

Benefício de Prestação Continuada - BPC

Programa de Geração de Trabalho e Renda

Ações de Enfrentamento à Pobreza

Inserir outros itens (se necessário)

9 Vale ressaltar que as informações devem ser retiradas do orçamento, por isso alteradas ano a ano. Assim, para esse trabalho os dados são apenas de 2010. No caso de recursos

da União considerar apenas o custeio, uma vez que essa é a única modalidade de aplicação para qual se destinam os recursos. 10

Capital: equipamentos, imóveis, construção civil.

11

Custeio: manutenção das atividades

Page 27: Manual   de Elaboração de um Plano Municipal de Assistencia Social

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10.2 Rede de Proteção Social Especial

10.2.1 Média Complexidade

MODALIDADE DE ATENDIMENTO /

SERVIÇOS

ATENDIMENTO FONTES (R$) TOTAL

GERAL

(R$) EXECUTADO

EM 2009

PLANEJADO

2010

Município Estado União

Capital Custeio Capital Custeio Capital Custeio

Serviço de Proteção e Atendimento

Especializado a Famílias e Indivíduos –

PAEFI

Programa de Erradicação do Trabalho

Infantil

Serviço Especializado em Abordagem

Social

Serviço de Proteção a Adolescentes em

Cumprimento de Medida Socioeducativa

de Liberdade Assistida (LA) e Prestação

de Serviços à Comunidade

Serviço de Proteção Social Especial para

Pessoas com Deficiência, Idosos (as) e

suas Famílias

Serviço Especializado para Pessoas em

Situação de Rua

Inserir outros itens (se necessário)

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10.2.2 Alta Complexidade

MODALIDADE DE ATENDIMENTO /

SERVIÇOS

ATENDIMENTO FONTE (R$) TOTAL

GERAL

(R$) EXECUTADO

EM 2009

PLANEJADO

2010 Município Estado União

Capital Custeio Capital Custeio Capital Custeio

Serviço de

Acolhimento

Institucional

Abrigo

Casa-Lar

Casa de

Passagem

Residência

Inclusiva

Serviço de Acolhimento em República;

Serviço de Acolhimento em Família

Acolhedora;

Serviço de Proteção em Situações de

Calamidades Públicas e de

Emergências

Inserir outros itens (se necessário)

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11. Financiamento Geral do SUAS

MODALIDADE DE

FINANCIAMENTO

2010 RECURSOS

FONTES (R$)

Município Estado União Outras fontes

Valores em R$

(Total)

Custeio

(R$)

Capital

(R$)

Custeio

(R$)

Capital

(R$)

Custeio

(R$)

Capital

(R$)

Custeio

(R$)

Capital

(R$)

Custeio

(R$)

Capital

(R$)

Proteção Social Básica

Proteção Social Especial

Segurança Alimentar e

Nutricional

Manutenção do Conselho

Manutenção do Órgão

Gestor

TOTAL GERAL (R$)

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SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL – SEADES

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