4
Movimentos de massa (1) , ecologia (2) , Homo politicalhus (3) e politicalha (4) JoãoS.Furtado (5) SãoPaulojunho2013 27/06/13 1 João S. Furtado [email protected] (1) Texto moBvado por interpretações cienHficas, políBcas, filosóficas, jornalísBcas e incrédulas, a respeito das manifestação de rua de 20 de junho de 2013, desencadeada por R$0,20 no aumento no preço das tarifas de ônibus na cidade de São Paulo , SP, Brasil e que se espalharam pelo País, de caráter horizontal e com múlBplos objeBvos. (2) Relações entre humanos e os eventos ambientais, sociais e econômicos nos locais onde as pessoas vivem. (3) Nomenclatura pejoraBva, para designar a subespécie (spp) de Homo sapiens. Dizse do indivíduo (espécime) que praBca a políBca baixa, reles, mesquinha, valendose de processos não corretos, a fim de atender aos interesses pessoais e de outros membros do nicho ecológico (4) Ecossistema habitado pelo Homo sapiens spp poli-calhus, por usuários, beneficiários do sistema, cooptadores, oportunistas e aproveitadores. (5) Opinião pessoal e não necessariamente da organização para a qual colabora ou venha a colaborar. Parentes da Lucy hominídeo que viveu 73 milhões Antes de Cristo Quem faz de conta que não entendeu? Membros da poli1calha, naturalmente! Quem não entendeu os movimentos? VíDmas e inocentes úteis Não tão inocentes, mas, úteis

Movimentos de massa, ecologia, Homo politicalhus e politicalha por João S. Furtado, São Paulo junho 2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Texto motivado por interpretações cientificas,políticas, filosóficas, jornalisticas, e incrédulas, a respeito das manifestações de rua de 20 de junho de 2013. João S. Furtado: Biólogo, Professor Livre Docente, Consultor técnico

Citation preview

Page 1: Movimentos de massa, ecologia, Homo politicalhus e politicalha por  João S. Furtado, São Paulo junho 2013

Movimentos  de  massa(1),    ecologia(2),  Homo  politicalhus  (3)  e  

politicalha(4)  João  S.  Furtado(5)  

São  Paulo  junho  2013    

27/06/13

 

1  

João  S.  Furtado

 jsfurtado2

@gm

ail.com

 

(1)      Texto  moBvado  por  interpretações  cienHficas,  políBcas,  filosóficas,  jornalísBcas  e  incrédulas,  a  respeito  das  manifestação  de  rua  de  20  de  junho  de  2013,  desencadeada  por  R$0,20  no  aumento  no  preço  das  tarifas  de  ônibus  na  cidade  de  São  Paulo  ,  SP,  Brasil  e  que  se  espalharam  pelo  País,  de  caráter  horizontal  e  com  múlBplos  objeBvos.  

(2)  Relações    entre    humanos  e  os  eventos  ambientais,  sociais  e  econômicos  nos  locais  onde  as  pessoas  vivem.  

 (3)  Nomenclatura  pejoraBva,  para  designar  a  subespécie  (spp)  de  Homo  sapiens.  Diz-­‐se  do  indivíduo  (espécime)  que  praBca  a  políBca  baixa,  reles,  mesquinha,  valendo-­‐se  de  processos  não  corretos,  a  fim  de  atender  aos  interesses  pessoais  e  de  outros  membros  do  nicho  ecológico  

(4)  Ecossistema  habitado  pelo  Homo  sapiens  spp  poli-calhus,  por  usuários,  beneficiários  do  sistema,    cooptadores,  oportunistas  e  aproveitadores.  

(5)  Opinião  pessoal  e  não  necessariamente  da  organização  para  a  qual  colabora  ou  venha  a  colaborar.  

ü  Parentes  da  Lucy    -­‐  hominídeo  que  viveu  7-­‐3  milhões  Antes  de  Cristo  

Quem  faz  de  conta  que  não  entendeu?  

ü  Membros  da  poli1calha,  naturalmente!  

Quem  não  entendeu  os  movimentos?  

ü  VíDmas  e  inocentes  úteis  ü  Não  tão  inocentes,  mas,  úteis  

Page 2: Movimentos de massa, ecologia, Homo politicalhus e politicalha por  João S. Furtado, São Paulo junho 2013

Movimento  de  massas  ou    Movimento  cole1vo  é  objeto  de  estudos  no  mundo  real  e  da  teoria.  Há  interpretações,  simulações  e  modelos,  tanto  para  mulBdões  humanas  quanto  para  seres  microscópicos  que  em  determinado  momento  se  movimentam  em  massa  e  se  agrupam.  

O  fenômeno  está  na  alma  do  que  se  chama  de  conec-vidade  das  redes  sociais.  

Empresas  e  organizações  não  empresariais  usam  tecnologias  comportamentais  para  procura  cole-va  (crowdsourcing),  financiamento  cole-vo  (crowdfunding),  inovação  aberta  (open  innova-on),  e  outras  práBcas  para  marke-ng  e  branding.  

Nos  organismos  microscópios,  cienBstas  afirmam  que  os  movimentos  de  massa  e  agregação  dos  indivíduos  envolvem  mudanças  de  comportamento  e  de  estrutura,  provocadas  por  determinados  hormônios,  proteínas,  receptores  de  membranas  das  células,  entre  outros  bioquímicos  autoproduzidos.  

MulBdões  de  humanos  e  de  micróbios  respondem,  portanto,  a  esHmulos  biológicos,  asicos  e  químicos  gerados  por  eles  próprios  no  ambiente,  seja  o  hábitat,  nicho  ou,  em  escala  maior,  o  ecossistema.  

Portanto,  os  fundamentos  ecológicos  podem  ser  evocados  nos  movimentos  de  massa  de  junho  de  2013,  em  numerosos  locais  do  Brasil.        

 

Por  que  tanta  gente  nas    ruas  em  junho    2013?  Interpretações.  

Reflexão:  políDca  e  poliDcalha  A  polí1ca  afina  o  espírito  humano,  educa  os  povos,  desenvolve  nos  indivíduos  a  a1vidade,  a  coragem,  a  nobreza,  a  previsão,  a  energia,  cria,  apura,  eleva  o  merecimento.  

A  poli1calha  é  a  indústria  de  explorar  o  beneDcio  de  interesses  pessoais.  Cons1tui  a  polí1ca  uma  função,  ou  um  conjunto  de  funções  do  organismo  nacional:  é  o  exercício  normal  das  forças  de  uma  nação  consciente  e  senhora  de  si.  A  poli1calha,  pelo  contrário,  é  o  envenenamento  crônico  dos  povos  negligentes  e  viciosos  pela  contaminação  de  parasitas  inexoráveis.  A  polí1ca  é  a  higiene  dos  países  moralmente  sadios.  A  poli1calha,  a  malária  dos  povos  de  moralidade  estragada.  

Rui  Barbosa  (  hVp://doryreleituras.blogspot.com.br)  

27/06/13

 

2  

João  S.  Furtado

 jsfurtado2

@gm

ail.com

 

ü  Fascismo:  abaixo  o  governo  ü  Fora  com  os  parDdos  políDcos  ü  InsaDsfação/descontentamento  geral  ü  Resistência  social  ü  Marginalização  social  ü  Crise  urbana  ü  Mais  parDcipação  políDca  ü  Indignação  da  classe  média  ü  Estratégia  do  PT:  volta  Lula  ü  Revolta  contra  o  capitalismo  de  direita  ü  Reivindicação  da  direita  ü  Despertar    do  povo  ü  Significado  não  entendido  

Poli1calha  é  termo  de  uso  recorrente,  definido  em  dicionários  e  vociferado,  entre  outros,  por  eruditos  (como  Rui  Barbosa);  blogueiros;  jornalistas  e  citado  por  políBcos  populistas,  como  o  próprio  Lula,  ex-­‐Deputado  Federal  e  Presidente  do  Brasil  por  8  anos.    

Segundo  o  Dicionário  On  Line,  poli-calha    rima  com  fornalha,  mortalha,  falha,  canalha,  gentalha,  entre  outras  palavras  (hfp://www.dicio.com.br/poliBcalha).  

"  Cooptação  pelo  poder  oficial?  "  Incógnita?  "  Mais  do  mesmo?  "  Um  pouco  de  tudo?  

O  acontecerá  em  seguida?  "  Desobediência  civil?  "  Esvaziamento?  "  Distração,  desvio,  dissimulação  e  engodo  pela  poliDcalha?  

Os  movimentos  de  rua  são    reação  defensiva  de  integrantes  do  ecossistema  socioeconômico  humano  contra  os  espécimes  aqui  classificados  pejoraBvamente  como  Homo  sapiens  subespecie  poli-calhus  –  que  domina  o  subsistema  poli1calha.  

Poli-calha  tem  mecanismos  próprios  

de  autorregulação,  autodefesa  e  autorreprodução.    Seus  integrantes    são  protegidos  da  exBnção  por  barreiras  geográficas;  cadeia  metabólica  especializada;  diversidade    genéBca,  apesar  de  cruzamentos  intrafamiliares,  que  privilegiam  o  comportamento  predador,  parasita,  canibal  e  combinação  de  todos.  

Page 3: Movimentos de massa, ecologia, Homo politicalhus e politicalha por  João S. Furtado, São Paulo junho 2013

27/06/13

 João  S.  Furtado

 jsfurtado2

@gm

ail.com

 

3  

Ecossistema  como  unidade  autônoma  e  produDva  

A  sustentabilidade  dos  ecossistemas  depende  do  equilíbrio  dinâmico  e  demais  fundamentos  ecológicos  comuns  a  todos:  biodiversidade  (caracterísBcas  e  funcionamento);  

autorregulação  (termodinâmica,  entradas  e  saídas);  ciclos,  fluxos  e  processos  (passos  1-­‐4  da  figura).  

Para  os  humanos,  é  preciso  que  os  serviços  ecossistêmicos  funcionem  bem  e  que  a  capacidade  de  carga  garanta  o  provimento  de  recursos  e  meios  para  suportar  a  população  em  determinado  espaço.  

Os  fundamentos  ecológicos  são  estendidos  às  organizações  e  insBtuições    humanas,  por  analogia  ou  como  metáforas.  

Afinal,  os  humanos  são  parte  da  biodiversidade  e  reagem  aos  esHmulos  que  afetam  os  demais  seres  vivos  do  Planeta.  

Metáforas*para*a*Ecologia*Organizacional*ou*Organização*Ecológica*

Dinâmica*no*Planeta*Terra**

Natureza*–*Biosfera*–*Ecossistema*–*Bioma*–*

Hábitat*e*nicho**

Biodiversidade*

i.*Formas*de*vida*&*Classificação*

ii.*Organização*e*arranjos*

Genes*–*Indivíduos*–*Populações*–**

Comunidades*

iii.*Dinâmica*

Interação*O*CompePção*–*Evolução*

iv.*Funcionamento*

Nutrição*–*Reprodução*–*Recombinação*–*

Evolução*–**Sucessão*

Autorregulação*O*Homeostase*

aPvidade,*produPvidade/

rendimento,*autonomia,*

organização,*estrutura,*vigor,*

resistência*(resiliência)*

CICLOS*&*PROCESSOS*

Biológicos*–*Químicos*–*Físicos*

–*Geológicos*

ENTRADAS*

Informação*–*Energia*–*Água*–*

Materiais*

*

*

Ecossistema*insustentável:**

desequilíbrio*&*alta*energia*entrópica*

Danos!Ações&

perversas&

1

2

3

Resultado:**Ecossistema*saudável/sustentável*

•  Alta*capacidade*de*energia*dissipaPva*e*baixa*entropia*

•  Alta*resiliência:*interação*e*equilíbrio*das*populações/

comunidades*de*seres*vivos*com*os*elementos*químicos,*

_sicos,*solo*e*clima*

•  Ampla*diversidade*de*formas*de*vidas*(microrganismos,*

fungos,**vegetais,*animais)*

•  Alta*qualidade*dos*ciclos,*fluxos*e*elevado*potencial*de*

produPvidade*primária*

•  Alta*qualidade*e*intensidade*dos*serviços*ecológicos,*

especialmente*a*biodisponibilidade*de*recursos*(capacidade*

de*carga)*e*da*qualidade*e*capacidade*de*cadeia*alimentar.*

Serviços*ecossistêmicos*ou*

ecológicos*

Provimento:*Energia,*água,*

materiais*e*alimentos*

Regulação*e*manutenção:*

Clima,*ar,*ferPlidade*do*solo,*

despejos,*água,*distúrbios,*

erosão,*estoques*genéPcos,*

polinização,*controle*biológico*

e*outros*ciclos*e*fluxos*

Cultura:*Informação*cogniPva,*

estéPca,*inspiraPva*e*espiritual*

5

6

Governos*O*ParPdos*políPcos*–*Empresas*

O*InsPtuições*EnPdades*O**Organizações*

Não*Governamentais,*Grupos*sociaisetc.*

Ecossistemas*humanos*

Pessoas*(família*–*comunidade*–*sociedade)*

Sistemas:*políPcos*–*insPtucionais*–*organizacionais*–*

informacionais*e*outros*

7

4

A  autorregulação  natural  serve  para  analisar  o  comportamento  organizacional  dos  humanos.    

Assim,  os  movimentos  de  massa  e  a  agregação  de  pessoas  poderão  representar  mecanismos  de  defesa  contra  predadores  que  ameaçam  o  equilíbrio  em  ecossistemas  sociais.    

A  deflagração  dos  eventos  poderá  ser  favorecida  pelas  condições    existentes  e  os  modelos  mentais  prevalentes.  Principalmente  se  houver  meios  para  romper  a  proteção  geográfica  e    outras  uBlizadas  pelo  causador  de  desequilíbrios.    

Conceitos  como  sustentabilidade,  economia  ecológica,  economia  verde,  produção  verde  podem  favorecer  as  iniciaBvas,  por  que  promovem  a  ideia  de  resgatar  a  volta  das  relações  humanas  a  suas  origens  prisBnas  e  ao  equilíbrio  no  uso  e  fruição  dos  bens  providos  pela  Natureza.  

Ecoeficiência,  Pensamento  de  Ciclo-­‐de-­‐Vida,  Capacidade  de  carga,  Fardo  ecológico,  Pegada  Ecológica,  Economia  circular,  são  outros  esBmulantes,  pela  afinidade  à  dinâmica,  aos    ciclos,  fluxos  e  processos  que  ocorrem  nos  ecossistemas  naturais.  

Predadores,  parasitas  e  canibais  têm  papeis  regulados  nos  ecossistemas.  Disfarces  e  camuflagens  são  propriedades  importantes  para  autodefesa,  mas,  também  servem  para  iludir  a  presa  na  cadeia  alimentar.    

Estes  elementos  e  situações  devem  ser  examinados  adequadamente  quando  se  tratar  de  ecossistemas  humanos  nos  quais  a  é-ca  e  os  valores  são  elementos  fundamentais  para  a  boa-­‐fé  e  jus-ça  na  sociedade  humana..  

Page 4: Movimentos de massa, ecologia, Homo politicalhus e politicalha por  João S. Furtado, São Paulo junho 2013

Democracia)Cidadania)

Dinâmica)social)Integridade)

Cultura)da)paz)Busca)da)equidade)e)sustentabilidade)socioambiental)

ATITUDES)HUMANAS)HARMÔNICAS)

Sistemas)sócioD)políFcoDeconômicos)(Poder)ÉFca)Valores)Condutas))Nações'–'Sociedades'–'Governos'

Setores'públicos'e'privados'Direitos'–'Responsabilidades'–'Deveres'

Regimes';'Condutas'

DEFESAS)•  Educação)•  Informação)•  Protagonismo)•  ParFcipação)•  Diligência)•  JusFça)

ATITUDES)HUMANAS)DESARMÔNICAS)

Homo$politicalhus$

SISTEMA'POLITICALHA)•  DESEQUILÍBRIO))SOCIOECONÔMICO)•  ALTA)ENERGIA)DE)MÁ)QUALIDADE)

(ENTROPIA))•  INSUSTENTABILIDADE)SOCIAL,)

ECONÔMICA)E)AMBIENTAL)

)Danos)Efeitos)Riscos))

Conflitos)

Isolamento)social)Localidade,)edi[cios,)gabinetes)

Recursos)&)Meios)Grupos))&)Quadrilhas)Crimes)&)outros))Ilícitos)

ECOSSISTEMA)HUMANO)

15'

16'17'

19'

20'

21'

18'

22'

23'

14'

Barreira&ecológica&

Produtores&Consumidores&

Capacidade(de(resposta(e(funções(

(Resiliência)(

Populações(de(seres(

biológicos(

Eventos&naturais!

I&=&P&+&A&+&T!

Diversidade.(Espécies(–(Organização(–(((Interação(–(CompeAção(

Novas&combinações&gené@cas&

Isolamento&geográfico&Clima,&solo,&recursos&&&condições&ambientais&

Ciclos&bioEFsicoEquímicoEgeológicos&e&

econômicos&

Variedades&Subespécies&–&Espécies&

População&Colônia&

Sociedade&

Autorregulação&

Desequilíbrio&&ecológico&

ECOSSISTEMA&NATURAL&

•  Simbionte&•  Cooperante&•  Comensal&•  Inquilino&•  Sapróbio&•  Predador&•  Canibal&•  Parasita&

Camuflagem&Mime@smo&

•  SUSTENTABILIDADE&ECOLÓGICA&• ALTA&CAPACIDADE&DE&SUPORTE&• QUALIDADE&AMBIENTAL&E&BIO&PRODUTIVIDADE&•  EQUILÍBRIO&ECOLÓGICO&• ALTA&ENERGIA&DISSIPATIVA&DE&BOA&&QUALIDADE&

1

2

5

6

7(

8

9(

10(

11(

12(

13(

3

4

Novas&en@dades&

DINÂMICA&ECOLÓGICA&

Todos  os  seres  vivos  (biodiversidade)  são  autorregulados  por  princípios  da  termodinâmica  (passos  1-­‐4),  parBcipação  em  redes,  fechamento  de  ciclos  na  cadeia  alimentar,  economia  e  eficiência  de  recursos  e  de  energia.  Desequilíbrios  são  regulados  e  espécies  novas  garantem  a  dinâmica  interna  dos  ecossistemas  (passos  5-­‐13).  A1tudes  humanas  harmônicas  criam  ecossistemas  socioeconômicos  e  socioambientais  onde  permitem  dignidade,  qualidade  de  vida,  direitos  e  busca  de  sustentabilidade,  no  presente  e  para  as  gerações  futuras  (passos  14  a  16).    A1tudes  humanas  desarmônicas  geram  condições  insustentáveis  para  o  próprios  humanos  e  constroem  organizações  perversas  em  relação  aos  demais  ecossistemas.    Os  impactos  nega1vos  ou  maléficos  são  expressos  pela  fórmula  I=PxAxT  –  (i)  tamanho  da  população  x  (ii)  aumento  da  capacidade  aquisiBva  (renda,  afluência)  e  do  consumo  per  capita  x  (iii)  dano  causado  pelo  Bpo  de  tecnologia,  por  unidade  de  consumo.  Mas,  podem  ser  evitados  ou,  menos  mal,  compensados.  Ecossistemas  perversos  são  fruto  do  modelo  econômico  e  de  produção  e  consumo  perdulários  e,  acima  de  tudo,  da  falta  de  boa-­‐fé,  responsabilidade  e  dignidade  dos  atores  e  seguidores  em  relação  aos  demais  humanos.  

As  espécies  consumidoras  sobrepujam  as  produtoras  .  Os  recursos  e  a  energia  dissipaBva  são  sugados  de  ecossistemas  sociais  e  transformados  em  muito  lixo,  especialmente  tóxico,  e  energia  entrópica.    Os  praBcantes  são  encontrados  em  governos,  parBdos  políBcos,  empresas,  insBtuições,  enBdades,  inclusive  ditas  sociais  e  ambientais,  grupos  e  outras  formas  de  organizações  humana,  inclusive  nas  famílias  (passos  17-­‐18).    O  ecossistema  poli1calha  (passos  19-­‐21)  surge  como  fruto  do  isolamento  geográfico  e  formação  de  nichos  e  hábitats  onde  o  autocruzamento,  a  cadeia  de  suprimento,  a  dinâmica  é  energizada  por  corrupção  e  práBca  de  atos  ilícitos  pelo  Homo  sapiens  subespecie  poli-calhus  –  que  age  como  predador,  canibal,  parasita  ou  sapróbio  úBl.  Na  poli-calha,  todos  usam  camuflagem  e  mimeBsmo,  para  enganar  os  demais  e  fugirem  do  controle  social.      Defesas  A  mobilização  contra  a  cultura  (homeostase)  e  voracidade  da  poli-calha  requer    mecanismos  de  defesa  que  dependem,  fortemente,  de  educação  e  cidadania  (passos  22  e  23).  

Ecossistemas  ar1ficiais:  para  o  bem  ou  o  mal?    

27/06/13

 João  S.  Furtado

 jsfurtado2

@gm

ail.com

 

4