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Envelhecimento: Relações Familiares. Araceli Moreira; Carla Felzemburgh; Douglas Tedesco; Isis Britto; Felipe Hordonho; Thais Magalhães. ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PÚBLICA Enfermagem – 5º Semestre Saúde do Idoso – Prof. Amélia de Oliveira Salvador - 2014

Idoso: relações familiares

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Idoso relação com a família

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Envelhecimento:Relações Familiares.

• Araceli Moreira;

• Carla Felzemburgh;

• Douglas Tedesco;

• Isis Britto;

• Felipe Hordonho;

• Thais Magalhães.

ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PÚBLICA

Enfermagem – 5º SemestreSaúde do Idoso – Prof. Amélia de Oliveira

Salvador - 2014

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Conceitos sobre apoio familiar A família;

Importância das relações familiares para o bem estar de idosos;

Ambiente familiar; Ciclo vital da família.

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Redes sociais de apoio

" São grupos hierarquizados de pessoas que mantém entre si laços e relações de dar e receber." (Neri e Sommerhalder, 2002)

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A influencia da história familiar: Relação familiar x dependência

“ A relação afetiva entre os membros de uma família, é um dos principais aspectos que

favorecem o equilíbrio e o bem-estar dos idosos” (Assis, 1998)

As dificuldades de relacionamento entre o idoso e seus familiares podem influenciar negativamente o apoio oferecido.

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Arranjos familiares   Tipos de arranjos:

Nuclear: Aquela que se limita a relação conjugal e aos filhos desse casamento e eventualmente um avô ou um outro familiar.

Estendida: Aquela que integra membros que possuem laços consanguíneos mais diretos, mas fazem parte de diversas gerações.

Composta: Encontra-se pessoas com laços de parentesco ou laços parciais.

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Arranjos familiares Estudos apontam que 56% dos idosos entrevistados em

pesquisa, vivia em domicilio com duas ou mais gerações, contra 32% que co-habitavam apenas com moradores da mesma geração e 12% que vivia sozinho.

56%32%

12%

Duas Gerações Mesma Geração Sozinhos

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O estresse entre cuidadores familiares de idososTipos:

Físico; Financeiro; Ambiental;

Social ; Emocional.

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Qualidade do relacionamento idoso-familiares

• Irritação;

• Raiva;

• Medo;

• Angústia;

• Esperança;

• Vergonha;

• Culpa;

• Tristeza;

• Remorso;

• Preocupação.

Sentimentos:

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O cuidador de idosos:

Segundo Papaléo Netto (1996, p.154),

“Cuidar é o ato de assistir alguém ou prestar-lhe serviços quando este necessita. É uma atividade complexa, com dimensões éticas, psicológicas, sociais, demográficas, e que também tem seus aspectos clínicos, técnicos e comunitários.”

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Tipos de cuidadores : Cuidador principal ou primário: é aquele responsável por

prestar o maior número de cuidados ao idoso dependente;

Cuidadores secundários: são outros familiares, voluntários e profissionais que prestam o mesmo tipo de ajuda ou se engajam em tarefas complementares nos cuidados do idoso;

Cuidadores terciários: são coadjuvantes e não possuem responsabilidades no papel de cuidar, substituindo de forma ocasional ou esporádica os demais cuidadores em situações específicas.

Cuidadores informais; Cuidadores Formais.

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Níveis de apoio familiar:  Segundo Cirelli (1993 apud Neri & Silva, 1993), os tipos de

assistência oferecidos aos idosos fragilizados são divididos em:

Para Neri & Sommerhalder (2002), existem diversos critérios para classificar os cuidados oferecidos. Esses critérios podem estar relacionados:

 - ao domínio de ajuda;

- à intensidade, grau de esforço físico/emocional, dificuldades envolvidas ou quantidade da ajuda;

- à periodicidade;

- à duração;

- se o início foi súbito ou gradual;

- o local onde a ajuda ocorre;

- o envolvimento de outras pessoas na ajuda.

Primários Secundários

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Tipos de cuidadores : Stephens (1990 apud Neri & Silva, 1993), organiza

as atividades desempenhadas para atender às necessidades dos idosos em quatro domínios:

 - apoio material;

- apoio prático (AVD's e AIVD's)

- apoio sócio-emocional;

- apoio cognitivo-informativo.

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Os cuidadores categorizam as tarefas em três domínios: 

1) tarefas que refletem as necessidades dos idosos;

 2) tarefas relativas ao manejo de tempo;

 3) tarefas que refletem as redes de apoio de que dispõe o cuidador.

 

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Dependência do idoso

• O ENVELHECIMENTO AUMENTA A DEPENDÊNCIA AO AMBIENTE FAMILIAR E DOMÉSTICO;

• DEPENDÊNCIA PARCIAL;

• DEPENDÊNCIA TOTAL;

• INDEPENDENTE;

• DEPENDÊNCIA FÍSICA:

• Perda parcial ou total da capacidade funcional.

DEPENDÊNCIA ESTRUTURADA

• Perda do papel produtivo (Aposentadoria/Perda Trabalho)

• DEPENDÊNCIA COMPORTAMENTAL

• Ambiente superprotetor

• 98% dos idosos recebem ajuda familiar

• Família: responsável pela manutenção e promoção da qualidade de

vida dos idosos.

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Qualidade do relacionamento idoso x cuidador familiar

• ESTAR SUJEITO A QUALIDADE DO RELACIONAMENTO ANTES DO ENVELHECIMENTO OU DA DEPENDÊNCIA;

• QUALIDADE DO RELACIONAMENTO PESA MAIS DO QUE O PARENTESCO;

• QUANTO MAIOR QUALIDADE MAIOR É A PROMOÇÃO E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA;

• RELAÇÃO INTERPESSOAL CONFLITUOSA => MAUS TRATOS, AGRESSÃO, ABANDONO;

• RELACIONAMENTO DE BOA QUALIDADE DEPENDE:

• Boa comunicação;

• Boa troca afetiva;

• Intimidade

• Grau de interdependência (Influência);

• Necessidades psicológicas de cada indivíduo;

• Vínculo emocional.

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Considerações Finais

“Em suma, compreender a relação interpessoal do cuidador familiar com o seu parente idoso parece ser um caminho promissor para melhorar a qualidade do cuidado, uma vez que, informações desta natureza mostraram-se, importantes para o planejamento de intervenções adequadas para: rever expectativas e crenças em relação a idosos e papel de cuidador, para tornar mais realísticos os padrões usados para avaliar a satisfação de idosos e cuidadores com a vida e melhorar estratégias de comunicação interpessoal, que tanto afetam a qualidade do relacionamento e podem influenciar a qualidade de vida dessas pessoas e de outros familiares”

Bianco (2003, p. 230)

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REFERÊNCIASM. A. BIANCO - RELAÇÃO DE AJUDA: UM ESTUDO SOBRE IDOSOS

E SEUS CUIDADORES FAMILIARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIASÃO CARLOS - SÃO PAULO

DEZEMBRO DE 2003; Disponível em: <http://www.ufscar.br/~bdsepsi/151a.pdf> Acesso

em 14/02/2014.