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SILAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR ADITIVADA COM CASCA DE SOJA FERNANDA MARA CUNHA FREITAS Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Ciência Animal junto à Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás GOIÂNIA 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL Linha de Pesquisa: Metabolismo nutricional, alimentação e forragicultura na produção animal Orientador: Prof. Dr. Aldi Fernandes de Souza França - UFG Comitê de Orientação Profª Drª Eliane Sayuri Miyagi - UFG Pesqª Drª Roberta Aparecida Carnevalli – EMBRAPA

Silagem de Cana de açúcar aditivada com casca de soja

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SILAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR ADITIVADA COM CASCA DE SOJA

FERNANDA MARA CUNHA FREITASDissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Ciência Animal junto à Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás

GOIÂNIA2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMALLinha de Pesquisa: Metabolismo nutricional, alimentação e

forragicultura na produção animal

Orientador:Prof. Dr. Aldi Fernandes de Souza França - UFGComitê de OrientaçãoProfª Drª Eliane Sayuri Miyagi - UFGPesqª Drª Roberta Aparecida Carnevalli – EMBRAPA

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOProálcool;Dificuldades

◦ Manejo diário: mão-de-obra, perdas de campo e tratos culturais;

◦ Nutricional: ↓PB, lipídeos e minerais, ↑CS = 13 a 18% (leveduras)

TORRES (2008)Aperfeiçoar e otimizar os serviços na

propriedade - pesquisas foram realizadas na conservação desse material em forma de silagem

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O controle das perdas gasosas, por efluentes e totais;

Desempenho produtivo animal, principalmente no que se refere à produção de leite.

Verificar a influência dos aditivos uréia, Lactobacillus buchneri e casquinha de soja, utilizados isoladamente ou consorciados, em algumas características fermentativas e composição bromatológicas da silagem de cana-de-açúcar,

Avaliar o desempenho de vacas leiteiras, alimentadas com silagem de cana-de-açúcar aditivada com inoculante bacteriano e diferentes níveis de inclusão de casca de soja

OBJETIVOOBJETIVO

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Entressafra◦ Recuperação dos pastos pós pastejo;

Cana ◦ Águas – crescimento vegetativo;◦ Seca – maturidade fisiológica;◦ PB = 1,91 a 3,81%;

BONOMO et al (2009)◦ Vantagem adaptativa = eficiência de uso do N;

SIQUEIRA et al. (2012)◦ 80 – 120t/ha◦ Baixo custo de produção da MS;◦ Manutenção valor nutritivo/tempo

NUSSIO et al. (2002)

REVISÃO DE LITERATURAREVISÃO DE LITERATURA

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FIGURA 1. Produção de matéria seca do milho e cana em resposta a dose nitrogênio em cobertura.

Fonte: Adaptado de SIQUEIRA et al., 2012.

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Dificuldades de uso diário;Ensilagem

VALVASORI et al. (1998)◦ Concentração do corte;◦ Uso da mão-de-obra em um único período;◦ Uniformidade da rebrota;◦ Facilidades dos tratos culturais

BALIEIRO NETO et al. (2007)◦ Facilidade de colheita – seca

SANTOS et al. (2006)

REVISÃO DE REVISÃO DE LITERATURALITERATURA

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REVISÃO DE REVISÃO DE LITERATURALITERATURA

Ensilagem é a conservação da forragem, por fermentação anaeróbica, através da acidificação do meio.

ROSA (2009)

Características:•teor de matéria seca (média 30%, 30 a 35%)•teor de carboidratos solúveis (processo de fermentação)•poder tampão da forragem (abaixamento do pH)

REIS & COAN (2001)

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REVISÃO DE REVISÃO DE LITERATURALITERATURA

AMARAL et al. (2009)

Fonte: Adaptado de SILVA et al. (2008).

FIGURA 3. Relação entra concentração de carboidratos solúveis da planta (%MS) e as concentrações de etanol na silagem (%MS).

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REVISÃO DE REVISÃO DE LITERATURALITERATURA↑ das perdas, ↓ a quantidade de energia, MSPior palatabilidade do material

ensilado ◦ ANJOS et al. (2008).

SCN s/ aditivo x CN in natura (25,61 e 30,38% de MS);

SANTOS et al. (2006)↓conteúdo celular (CS)

MCDONALD et al. (1991)

Perda totais – 15 a 30% SOUSA et al. (2008)

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Aditivos;Químicos

alcalinizantes do meio; alteração do pH e da Ѱw;composição bromatológica : MS, FDN e FDA, PB

Biológicos inibição fungos e leveduras e produção de álcool.

Pedroso et al. (2007)Homofermentativas;Heterofermentativas;CombinaçõesLactobacillus buchneri

Mendes et al. (2008)Secos ou sequestrantes de umidade

↑MS e qualidade da silagemCasquinha de soja

Freitas et al. (2006),

REVISÃO DE LITERATURAREVISÃO DE LITERATURA

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSDois experimentosNAATT/COCV IAC 86-2480

◦ ↓FDN/Pol;◦ ↑digestibilidade;◦ 12 meses◦ Fazendinha Agroecológica – EAF;◦ Adubação de plantio – esterco e fosfato de rocha;◦ Sem adubação de manutenção

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ANÁLISE ESTATATÍSTICAANÁLISE ESTATATÍSTICAOs dados foram analisados usando o

software JMP (SAS Institute Cary, NC, USA). ◦ Minissilos - testou-se os efeitos de interesse

através de contrastes pertinentes.◦ Desempenho com vacas em lactação - efeito de

período como fixo e vacas e tratamentos como aleatórios.

Contrastes para:◦ inclusão do inoculante bacteriano◦ inclusão de casca de soja ◦ inclusão de níveis de casquinha de soja.

Probabilidade para os testes de t, de Student e se maiores do que 0,05 foram declarados não significativos (Ns).

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EXPERIMENTO 01EXPERIMENTO 01

Características fermentativas e composição bromatológicas da

silagem de cana-de-açúcar.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSColheita mecânicaSetembro/2008Colheitadeira de forragem – JF90, 10 facasPartículas - 10 mm

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSAditivos:

◦ inoculante bacteriano Lactobacillus buchneri (cepa NCIMB 40788) na razão de 3,65 x 105 ufc/g de MO, bactéria heterofermentativa que produz ácido láctico, acético e 1,2 propanodiol durante a fermentação;

◦ uréia na dose 0,5% na MO, misturado em água;

◦ casca de soja, co-produto da indústria de extração de óleo, nas doses de 10 e 20% na MO.

Delineamento experimental: ICFatorial = 8 tratamentos x 9 PF (1, 2, 3,

7, 15, 30, 60, 120 e 180) e 3 repetições.

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CASCA DE SOJA

http://www.oleoplan.com.br/produtos.php

“Segundo Andriguetto (2002), o resíduo do processamento dos grãos descascados é constituído de casca e fragmentos de soja e o farelo deste material tem em média 17% PB e 29% FB”

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

FIGURA 5. Minissilos ou silos experimentais.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

F

FIGURA 6. Tampas dos minissilos, com braçadeira e válvula de Bunsen.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

F

FIGURA 7. Aparato para coleta de efluente (areia, tecido de algodão e telinha).

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PG = (PSI – PSF) / MNI x 100

PE = (PSAF – PSAI) / MNI x 100

MNI = PSI – P3 – P2

PSAI

PSAF

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

pHASA%ASE%MS%PBFDNFDA

AOAC, 1975 compiladas por CAMPOS et al. (2004)

VAN SOEST (1994)

SILVA & QUEIROZ (2002)

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOTABELA 2. Valores do teor de matéria seca (MS), pH e perdas (totais, por gases e efluentes) em silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja no período de armazenamento de 60 dias.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOTABELA 3. Valores do teor de matéria seca (MS), pH e perdas (totais, por gases e efluentes) de silagem cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja em relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 9. Evolução do pH de silagens de cana-de-açúcar em relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃO TABELA 4. Valores do teores de proteína bruta (PB) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja no período de armazenamento de 60 dias.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOTABELA 5. Valores dos teores médios de proteína bruta (PB) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja em relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 10. Valores dos teores médios de proteína bruta (PB) nas silagens de cana-de-açúcar com inoculante bacteriano (IB) e/ou uréia (UR) com relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 11. Valores dos teores médios de proteína bruta (PB) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com diferentes níveis de casca de soja (CS) com e sem uréia (UR) em relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 13. Valores dos teores médios de proteína bruta (PB) esperados e obtidos de silagens de cana-de-açúcar aditivadas com 20% de casca de soja e uréia em relação ao tempo de armazenamento..

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 14. Valores dos teores médios de proteína bruta (PB) esperados e obtidos de silagens de cana-de-açúcar aditivadas com 20% de casca de soja e uréia em relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 15. Variação nos teores de hemicelulose nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia (UR) com relação ao tempo de armazenamento..

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOTABELA 6. Valores dos teores médios de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja no período de armazenamento de 60 dias.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOTABELA 7. Valores dos teores médios de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja com relação tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 15. Valores dos teores de fibra em detergente neutro (FDN) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com diferentes níveis de casca de soja com e sem uréia em relação ao tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 16. Valores dos teores médios de fibra em detergente ácido (FDA) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia e inoculante bacteriano com relação tempo de armazenamento.

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 17. Valores dos teores médios de fibra em detergente ácido (FDA) nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja com relação tempo de armazenamento..

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 18. Valores dos teores médios de ácido lático nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja com relação tempo de armazenamento..

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RESULTADO E DISCUSSÃORESULTADO E DISCUSSÃOFIGURA 19. Valores dos teores médios de etanol nas silagens de cana-de-açúcar aditivadas com uréia, inoculante bacteriano e diferentes níveis de casca de soja com relação tempo de armazenamento..

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EXPERIMENTO 02EXPERIMENTO 02

Desempenho de vacas lactantes

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSColheita mecânicaColheitadeira de forragem – JF90, 10

facasPartículas - 10 mm

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSAditivos:

◦ inoculante bacteriano Lactobacillus buchneri (cepa NCIMB 40788) na razão de 3,65 x 105 ufc/g de MO, bactéria heterofermentativa que produz ácido láctico, acético e 1,2 propanodiol durante a fermentação;

◦ casca de soja, co-produto da indústria de extração de óleo, nas doses de 10 e 20% na MO.

Silos superfícieDelineamento experimental: 4x4Período experimental = 14 dias, total

de 56 dias

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS◦ Vacas mestiças:

◦ 5/8 Holandês e 3/8 Gi;◦ Multíparas;◦ PV = 496 kg;◦ Produção média de 13,00 kg de leite/dia;◦ 71 e 127 dias de lactação no início e no final

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSOrdenha mecânica (2x/dia)Concentrado: 2kg/cabeça/refeição

◦ Milho moído (61,5%), farelo de soja (32,0%), uréia (1,0%), sulfato de amônia (0,2%), núcleo mineral leite (4,0%) e sal branco (1,3%).

1° a 7° - Adaptação e mensuração CMS◦ 10% de sobra◦ Volumosa ad libitum, 7 e 14 horas;

8° e 14° - Produção e qualidade do leite1°, 8°, 14° de cada período – pesadosProdução

◦ balança adaptada ao sistema de vácuo da ordenhadeira mecânica.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

Analise do leite ◦ 50 ml, em frasco estéril, Bronopol,◦ Composição - LQL, EVZ/UFG:◦ porcentagem de gordura, proteína e lactose

(técnica de infravermelho, IDF 141c, 2000), ◦ extrato seco total (EST), extrato seco

desengordurado (ESD), ◦ contagem de células somáticas (CCS, técnica

de citometria de fluxo, IDF 148-2, 2006)

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOSAmostras de alimento

◦ 11° de cada período experimental - 1kg amostras dos alimentos oferecidos aos animais e do resíduo

◦ Metade deste conteúdo será destinada à execução de análises bromatológicas:

◦ MS, matéria mineral, cinzas, estrato etéreo e fibra bruta (AOAC, 1975 compiladas por Campos et al., 2004),

◦ Fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido (Van Soest et al., 1994).

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ADAPTAÇÃO E MENSURAÇÃO DO CMS

CONTROLE LEITEIRO E COLETA DE AMOSTRA (LQL)

COLETA DE AMOSTRA DO ALIMENTO E

RESÍDUO

PESAGEM DOS ANIMAIS

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RESULTADO ESPERADORESULTADO ESPERADOTABELA 8. Quantidade (kg/animal.dia) de MS, FDN e PB consumida em dietas a base de silagem de cana-de-açúcar aditivada.

42% 24% 80%24% 18% 33%15% 5% 35%

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RESULTADO ESPERADORESULTADO ESPERADO TABELA 9. Desempenho de vacas em lactação (produção de leite (l/animal.dia) e ganho de peso (g/animal/dia) alimentadas com silagem de cana-de-açúcar com e sem casca de soja.

32%16%

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RESULTADO ESPERADORESULTADO ESPERADOComposição do leite:

◦ NS Gordura = 3,67% Lactose = 4,47% Proteína = 2,86% ESD = 8,33% EST = 12,0%

◦ VALVASORI et al. (1998) = 3,58%◦ Girolando = 3,90%

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CONCLUSÃOCONCLUSÃOA adição de CS - alterou levemente as

perdas totais. O nível de inclusão de 20% de casca de

soja à cana promoveu reduções nas perdas por gases, mas não interferiu nas perdas por efluentes.

A evolução do pH em relação ao tempo de armazenamento teve um comportamento esperado, já que após 21 dias de fermentação ocorre a estabilidade do pH decorrente ao ciclo de fermentação natural das silagens.

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CONCLUSÃOCONCLUSÃOA adição de casca de soja à cana-de-açúcar

melhora o valor nutritivo da massa ensilada podendo ser recomendada como aditivo.

A associação de uréia com casca de soja para aditivação da silagem de cana-de-açúcar propicia um ambiente para amonólise e necessita de estudos mais aprofundados para esclarecer as interferências que ocorrem durante as reações.

A adição de casca de soja possibilitou maior produção de leite e ganho de peso em vacas em lactação.

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“Decepar a cana.Recolher a garapa

da cana.Roubar da cana a doçura do mel.Se lambuzar de

mel.”