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December 29th, 2009 Published by: vozlivre Created using zinepal.com . Go online to create your own zines or read what others have already published. 1 Livre Criação Decerto uma loucura que me guia By MARCOS LOURES on December 29th, 2009 Decerto uma loucura que me guia Fazendo do meu passo, tresloucado, E quando me sentindo libertado, Esbarro nesta mágica alquimia, Fomento uma esperança que se adia De ter novo momento, imaculado, No dia que passou; vento gelado Sibila transbordando em poesia. Alcanço as minhas íntimas quimeras, E beijo com vigor as vãs esperas, Num último momento serei salvo. Um simples vendedor que da ilusão Espalha esta semente pelo chão, Não pode ser da dor somente um alvo... a Essência do amor By Marlene Passos on December 29th, 2009 boa tarde e feliz ano novo COMO CRISTAL O olhar é a diretriz do beijo é o anunciar da felicidade quando atinge o alvo e sem defesa entrega-se ao sabor do encantamento. A vida nos faz camuflar gestos, mas o olhar não engana, não esconde, pois é seu coração que minha alma de poeta quer beijar. Um anjo anuncia a fonte de luz, a borboleta azul vem saldar a nova sensação, a emoção de endeusar o beijo, aveludado e transparente como cristal. Esse beijo inventei para a essência de amar. Marlene Passos feliz 2010 Ano Novo... By Priscila de Loureiro Coelho on December 29th, 2009 Um tempo novo está para chegar... Sentimos no ar seu movimento ao se aproximar... Uma brisa... Quase um vento Que aos poucos anuncia sua aproximação Tempo que sugere o novo Tempo de renovação Uma nova etapa nos convida a desvendar a vida A sair da rotina entorpecida Pela mesmice que por vezes nos assola Uma fase nova vem nos alcançar Convidando-nos para o aqui e o agora Para que nossa alma possa se soltar Ano novo Vôo novo nas asas da fé e da determinação Conquista de espaços no infinito desta dimensão! Priscila de Loureiro Coelho A brisa a soluçar trouxe teu nome. By MARCOS LOURES on December 25th, 2009 A brisa a soluçar trouxe teu nome. Janelas que eu abri, tristes umbrais Ouvindo o teu chamado, nunca mais, Enquanto a poesia, aos poucos some... O amor não deve nunca crer que a fome Derrame sobre os sonhos os seus sais, Olhares que quisera canibais, Carinho sem resposta nos consome, Marcando cada passo, nada vejo Senão a negação deste desejo, Que morre desnutrido, sem saída... Assim se fez a nossa despedida, Num último e fatal, duro lampejo Eu vi a nossa história em vão, perdida...

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Livre CriaçãoDecerto uma loucura que meguiaBy MARCOS LOURES on December 29th, 2009

Decerto uma loucura que me guiaFazendo do meu passo, tresloucado,E quando me sentindo libertado,Esbarro nesta mágica alquimia,

Fomento uma esperança que se adiaDe ter novo momento, imaculado,No dia que passou; vento geladoSibila transbordando em poesia.

Alcanço as minhas íntimas quimeras,E beijo com vigor as vãs esperas,Num último momento serei salvo.

Um simples vendedor que da ilusãoEspalha esta semente pelo chão,Não pode ser da dor somente um alvo...

a Essência do amorBy Marlene Passos on December 29th, 2009

boa tarde e feliz ano novo

COMO CRISTAL

O olhar é a diretriz do beijoé o anunciar da felicidadequando atinge o alvo e semdefesa entrega-se ao sabor do encantamento.A vida nos faz camuflar gestos,mas o olhar não engana, não esconde,pois é seu coração que minha alma de poeta quer beijar.Um anjo anuncia a fonte de luz, a borboleta azul vem saldara nova sensação, a emoção de endeusar o beijo,aveludado e transparente como cristal.Esse beijo inventei para a essência de amar.

Marlene Passos

feliz 2010

Ano Novo...By Priscila de Loureiro Coelho on December 29th, 2009

Um tempo novo está para chegar...Sentimos no ar seu movimento ao se aproximar...Uma brisa... Quase um ventoQue aos poucos anuncia sua aproximaçãoTempo que sugere o novo

Tempo de renovação

Uma nova etapa nos convida a desvendar a vidaA sair da rotina entorpecidaPela mesmice que por vezes nos assolaUma fase nova vem nos alcançarConvidando-nos para o aqui e o agoraPara que nossa alma possa se soltar

Ano novoVôo novo nas asas da fé e da determinaçãoConquista de espaços no infinito desta dimensão!

Priscila de Loureiro Coelho

A brisa a soluçar trouxe teunome.By MARCOS LOURES on December 25th, 2009

A brisa a soluçar trouxe teu nome.Janelas que eu abri, tristes umbraisOuvindo o teu chamado, nunca mais,Enquanto a poesia, aos poucos some...

O amor não deve nunca crer que a fomeDerrame sobre os sonhos os seus sais,Olhares que quisera canibais,Carinho sem resposta nos consome,

Marcando cada passo, nada vejoSenão a negação deste desejo,Que morre desnutrido, sem saída...

Assim se fez a nossa despedida,Num último e fatal, duro lampejoEu vi a nossa história em vão, perdida...

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O MEU MELHOR PRESENTEDE NATAL (Conto)By EstherRogessi on December 23rd, 2009

Naquele 23 de dezembro, acordei durante a madrugada, e,na minha cabecinha de criança, contando apenas 07 anos deidade, fiquei sonhando acordado com o Natal. Eu não sabiabem o que era, porém, ouvi os meus colegas do ‘Grupo Escolar’contarem uns para os outros, dos pedidos feitos ao ‘PapaiNoel’... E, timidamente perguntei-lhes: – Quem é? Vocês têmum pai com o mesmo nome?– Não! Seu bobo... Papai Noel é um velhinho que no dia deNatal dá presentes às crianças... Você nunca ganhou presentesdele não?– Não... eu não tenho pai...Imediatamente Hugo respondeu: – Não é preciso ter pai praganhar presente do papai Noel!...Perguntei-lhe: – Não?...– É claro que não! Eu não tenho pai, mas todo Natal PapaiNoel me dá presente!Falou o Marquinhos, outro colega nosso, todo orgulhoso... Eperguntei espantado:– Ah... Ele dar mesmo? Como é que eu faço? Como é que elevai saber onde moro?Hugo disse alegremente: – Minha mãe me ajuda a fazer opedido, me diz o que é melhor. Sabe? No Natal passado, eupedi uma bicicleta, então a minha mãe disse que o Papai Noelera muito velhinho e que era difícil para ele subir o morro,carregando tantos presentes e, ainda mais, uma bicicletapesada... Eu concordei com ela e pedi um carro bem bonito...– E ele deu? – Claro! Igualzinho ao que eu mostrei a minhamãe!– Ah...´Foi mesmo?

Fiquei pensando durante todo o dia... Como eu queria ganharum presente... Quando mamãe chegou do trabalho – minhamãe trabalhava há dez anos na casa de um casal de médicos–, contei para ela sobre a minha conversa com os meuscolegas. Ela ficou em silêncio, olhando para mim... E világrimas escorrendo por suas faces... Perguntei-lhe: – Por quea senhora está chorando, mãe?

– Por nada filho... É que eu cresci sem natais, e, esqueci defazer você viver os seus...Perdoe-me, filho... Mas, o que você gostaria de ganharmesmo?– Um carro bem bonito!– Vou falar para o Papai Noel, está bem?

Ah! Que alegria eu senti... Pela primeira vez, eu ganharia umpresente do Papai Noel...“Papai!” Que palavra mágica! Boa de falar... Ah! Eu crescichamando mamãe e só mamãe. Não sei do meu pai... Algumasvezes eu perguntava a minha mãe: – mãe, por que eu nãotenho pai? Por que eu não sou como as outras crianças?Ela rodeava, porém, não me falava a verdade.

Foi perdido em sonhos, com a alma agitada, que naquelamadrugada abafada, no escuro do meu barraco, fitandoo teto de zinco, me refrescando através dos chuviscos deuma chuvarada repentina que, se fez cair..., no descanso dodesconfortável sofá sem pés, rente ao chão, com um únicolençol que eu tinha de optar entre forrar o seu plástico barato,para não me esquentar as costas durante o sono, ou, mecobrir, me livrando dos pernilongos que brigavam entre si,em disputa pelo meu sangue. Já passava das vinte e quatrohoras. Havia uma casa de jogos próximo ao nosso barraco,que costumava fechar muito tarde, eu ouvia os comentáriosda vizinhança, que o seu fechamento se dava após às vinte equatro horas... Ouvindo o barulho do fechar de portas, deduziser muito tarde... A minha mãe ainda não tinha chegado,porém, eu não sentia medo, os meus pensamentos eram tãobons... Quantos sonhos!Pelos furos do zinco, percebi pequenos raios luzentes,entrando e causando um efeito bonito no nosso barraco dedois cômodos. Os pingos fortes da chuva, faziam-se ouvir nozinco... Era como se Deus estivesse a me falar em mensagemcodificada: ‘Estou bem presente aqui, não estás só! Trago océu para ti como presente de Natal, essas são às luzes de todosos natais que você não viveu meu filho!. ..

Comecei a chorar mansinho. Eu era criança, não entendia...Mas, no meu coração, eu ouvia uma voz doce, que, de repente,deixou de falar dentro do meu coração e inundou o nossobarraco, uma doce voz que soava forte; que se fazia ouvir comoque fosse amplificada, enquanto que o lugar simples e humildeficou repleto de estrelas... O chão de barro batido, os poucosutensílios e projetos de móveis, a ‘minha cama’ , tudo estavabordado por estrelas de luz tênue... Sou o teu Deus! O Pai dosórfãos e o marido das viúvas... Sou eu que zelo por ti e vou tedar o presente de Natal que, Noel não poderá te dar , não oreceberás, aqui, no morro, mas te farei descer o morro pararecebê-lo, porque SOU o teu Deus!

Não sei se aquela voz se alongou ao falar-me... Foi umbálsamo para a minh’alma inocente e ansiosa, perdida emquestionamentos mudos. A doce voz inundou, não só oscômodos do nosso barraco, porém, a minha alma... Adormeciouvindo-a..., não vi a minha mãe chegar. Acordei com elame chamando, me apressando, pois, iríamos passar o Natalna casa dos patrões da minha mãe – o casal de médicos–, algumas das vezes ela me levava para passar o dia lá...,juntinho a ela naquele apartamento imenso e elegante.

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O Dr. Fábio ficava olhando-me demoradamente... Algumasvezes era carinhoso... Eles não tinham filhos, a Drª Olívia –sua esposa– era estéril. Eles estavam em férias. E planejavamviajar logo após o Natal. A minha mãe também teria férias...Poderíamos ficar juntos por mais tempo. A Família dospatrões da mamãe moravam em outro país...distante, muitodistante! Naquela noite de véspera de Natal éramos emnúmero de quatro. Jantamos alegres e, em seguida, a DrªOlívia nos convidou para nos assentarmos junto à grandeárvore de Natal, muito bonita e iluminada, com váriascaixas de presentes embaixo... A vista de todos o Dr Fábiocalmamente me perguntou: – O que você pediu ao Papai Noel,filho?Olhei para ele muito sério e lhe respondi: – Eu e minha mãepedimos um carro bem bonito... Mas, eu ouvi uma voz muitobonita e calma no meu coração dizendo que Ele era o pai dosórfãos e marido das viúvas e que eu não estava só... e, queiria me dar um presente que o Papai Noel não poderia medar, e eu teria que descer o morro para recebê-lo.. . Eu já nãosei mais o que vou ganhar... Sabe o que eu queria mais do quequalquer presente doutor.?– Não, filho! Não sei... O que?– O meu pai! O meu pai de verdade! Eu só tenho mãe...Sem entender, vi o Dr. Fábio chorar como eu nunca pensei queum homem pudesse fazê-lo... Mesmo eu sendo tão pequenino,entendi que algo muito sério estava acontecendo naquela noitede Natal... E espantado vi o Dr. Pegar as mãos de sua esposa,e, lhe pedir perdão em pranto, a minha mãe nervosa colocouas mãos na boca e gritou: – Não! Não conte Fábio!. ..Fiquei mais confuso ainda... A minha mãe chamara o doutor,simplesmente de Fábio... Ele não a ouviu e contou a doutoraOlívia – a sua esposa – que eu era seu filho...Não ficamos para a entrega dos presentes..., mamãe me pegoue saímos rapidamente...

A minha vida mudou, a nossa vida mudou! Minha mãe nãomais precisou trabalhar em casa de família, eu ganhei o pai queeu pensei não ter, o doutor Fábio me reconheceu como filho,nos deu uma casa decente, uma pensão para minha mãe cuidarde mim... E sua esposa ao longo dos anos, lhe perdoou. Nãose separaram. Não fiz a infelicidade deles, causei lágrimas, éverdade...Sem querer fiz a boa doutora sofrer...Entendi que eu não deveria desejar presente algum na vida...Além do que 'Aquela doce voz’ me deu... Ele cumpriu comsuas palavras! A verdade sempre vence! Pois, ela é amor, éfruto do Espírito de Deus e o amor vence o mundo!

EstherRogessi.Escritora UBE. Mat. 3963.Conto: OMEU MELHOR PRESENTE DE NATAL. Categoria:Narrativa.16/11/09.

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PROPOSTA DE PAZ! (Rondel)By EstherRogessi on December 23rd, 2009

Proposta ao espírito tenaz...Bem a vive quem é capaz!Ouço singelos toques de sinos...Anúncio do nascer de um ser especial...

Natal – Expressão viva de paz, amor e bem!...Expressão do amor em ação, do virtual ao real!Proposta ao espírito tenaz...Bem a vive quem é capaz!

Viver o Natal torná-lo real, dia após diaBem vivê-lo a cada amanhecer...Ações geridas de um coração em pazNão só de palavras bonitas...Bem a vive quem é capaz!

EstherRogessi. Rondel: Proposta de Paz! Ciranda CAPPAZ.16/12/09

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Natal Estado de GraçaBy EstherRogessi on December 23rd, 2009

Natal expressão viva de paz...Espalhar o bem sem jamais olhar a quem,É bandeira do capaz... É um estado de graça...Agraciado é com certeza, quem ama a natureza,Dela zelando tão bem quanto da própria casa.O sentido verdadeiro dos festejos natalinos,Dá-se a vida de Jesus o menino... Do mundo a salvação!Promessa de Deus Pai que o próprio filho deu...Doando uma parte de Si o exemplo nos deixou,da doação verdadeira – no que nos é mais caro –, na boasemeadura...É dando que se recebe e, ajudando que o fardo se faz leve...Que se colhe e, amando que se é nobre!

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Esther Rogessi Prosa Poética: Natal Estado deGraça.Categoria:Poética.15/11/09

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.Desejos do Coração (ContoNatal)By EstherRogessi on December 23rd, 2009

Não mais sou aquela criança, que, às vésperas dos nataislongínquos... sonhava, em agonia, com o término da noitee lutava contra o sono para ver-te chegar durante àsmadrugadas, Noel... Ansiosa eu colocava meus sapatinhosbem arrumados , embaixo da cama , esperando a tua visita, queeu sabia, ser breve... Quantos lares tinhas que visitar!... E, aoamanhecer, de um salto... Eu me punha em pé! Os meus olhosseguiam direto a procura dos meus sapatos, onde um ajudanteteu – quantos desses tens mundo afora... –, tinha colocadoo meu presente.

Lembro da boneca duura... baraata.. . que o teu ajudanteme presenteou! Não mexia a cabeça, nem os braços e menosainda as pernas. Os olhos eram pintados... Porém, como mefez feliz!...

Fui crescendo e o meu entendimento cresceu comigo...Quantas perguntas eu fiz a mim mesma... Algumas semrespostas, outras... vieram a mim.

Como é lindo o Natal! É uma festa que simboliza a paz ea fraternidade entre os homens... Tudo é tão singelo, tãomágico!... Tão saudoso... Mesmo, para os que ainda, não têmporque sentir saudade...

Tudo é vermelho, verde e branco... Sangue, vida e paz!...

Ah!... Hoje, percebo, infelizmente, que a maioria, comemoratudo nessa época, menos o que se deve comemorar de fato!...O personagem principal está tão distante de cada um deles. ..É uma festa cuja preparação é uma forma de exaltação própria!A casa material é limpa ornamentada, troca-se móveis eutensílios; se faz faxina nos armários e guarda-roupas, émomento de inovação exterior... Às geladeiras ficam repletasde guloseimas; de supérfluos, para alimentar a quem nãotem fome... É NATAL!!

Foi em busca da compra de presentes, que me deparei coma ‘realidade da época’.. . Ao chegar a uma grande lojade brinquedos... Observei um pai testando um carrinho,guiado por controle remoto. Feliz, tal qual, uma criança...Indeciso entre levar o carrinho e/ou um helicóptero que,parecia ser mais real, do que se possa imaginar...Com certeza,aquele pai estava propenso a si presentear, tanto quanto,ao filho... Quem sabe?... Talvez, quando criança, receberapresentes como os que eu recebi... (e, graças a Deus portê-los recebido...) Naquele momento de observância, percebiuma criança maltrapilha – menino-de-rua – admiradíssimocom tamanha beleza... Ele assentou-se no chão e ficou

embevecido. Os seus olhos brilhavam, como as luzes doNatal... Ora, olhava o carinho que fazia manobras radicais,guiado pelo comprador-criança; ora, fitava para o alto,vendo o helicóptero voaando... tal qual, um pássaro. Foi emmeio aquele enlevo que chegou um vendedor desnaturado,insensível e o colocou para fora, puxando-lhe pelo braçogrosseiramente... O meu espírito se constrangeu! Quando merecuperei do choque momentâneo, gritei: Pare! Não faça isso!Respeite a criança... Suas vestes estão sujas, porém, a suainocência é branca... Não a manche! Deixe-o em paz! Ele estácomigo... O homem saiu desconfiado... Perguntei ao garoto:qual deles é o mais bonito? E ele respondeu: – O avião!!Papai do Céu – hoje eu sei a nome correto – realizou osonho daquela criança. Eu sei, o quanto dói, não ter um sonhorealizado...O que é fácil e corriqueiro para milhares, pode ser de sumaimportância para outros tantos.

Eu tenho um sonho há dez anos... Sei que se tornará real...Viverei até lá!...

EstherRogessi.Conto de Natal.Desejos doCoração.Categoria:Narrativa.23/12/09

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Síndrome de Peter-PamBy Shirley Cristina Matias de Olive on December 23rd, 2009

Nas manhãs prateadas de minha infância, enquanto ospássaros cantavam celebrando a vida. O tempo passava... Nãodevia! Mas passava sem piedade.Naquelas manhãs prateadas enquanto as floresdesabrochavam para um novo dia, o tempo passava... Nãodevia! Mas passava ignorando-me.

Manhãs prateadas que aqueciam meu coração infantil... Maso tempo passava... Não devia! Não devia!Sem perceber minha angustia, o tempo transformava meucorpo dando-lhes curvas,

Ignorando meu desejo de ficar ali sob o sol prateado de minhainfância, levou para muito longe, àquelas manhãs! Lá fiqueionde me restou apenas o por do sol... Um por de sol sombrio...e as curvas que surgiram em meu corpo...

Quando percebi, o tempo havia passado, a infância não existiamais, a noite chegou trazendo a lua e suas fases... Suas faces...

Shirley Cristina

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VAMOS HERRAR ENQUANTO ÉTEMPOBy Rubens Jardim on December 22nd, 2009

Meus caros:Herrar é umano e pode fazer bem. Por isso, herremmuuuuuuuuuuuito a partir desse 2010, que deve ser de paz eamor para todos nós.

Abração fraterno

Rubens

www.rubensjardim.com

TANTO TE ESPEROBy MARCOS LOURES on December 23rd, 2009

Aguardo esta chegada prometida,Durante tanto tempo eu te esperei,Por mares tão distantes naufraguei,Escondo-me eremita, numa ermida.

E quando ouvi a voz; vi a saídaQue outrora, inutilmente, procurei,Quem faz das esperanças sua lei,Com dores e tristezas, calmo, lida...

Ao ver sendo abolida a solidão,Liberto desde já meu coração,Não cansa de buscar os teus sinais,

Estou enamorado; e isto me causa,Nas trevas, nas angústias uma pausa,Abrandando as procelas, vendavais...

No mais, estou cansado detentarBy MARCOS LOURES on December 22nd, 2009

No mais, estou cansado de tentarEm meio a tantos erros cometidos

Durante a minha vida; imaginarCaminhos que não foram percorridos...

Os dias disparando, busco o mar,Aonde exercitar os meus sentidos,Espero pela morte que ao chegarFará dois tempos serem divididos.

Já não suporto mais o quase fui,E enquanto o rio corre e o tempo flui,Bebendo destas águas cristalinas

Que formam corredeiras da esperança,Olhando para os céus, com tal pujançaEspero pelas mãos santas, divinas...

Não pude mais negar osentimentoBy MARCOS LOURES on December 22nd, 2009

Não pude mais negar o sentimentoQue aos poucos tomou conta, fez a festa,O amor se aproveitando de uma frestaEntrou e trouxe junto, este tormento.

Por mais que seja nobre o sentimento,Tão pouco do que fui ainda restaE a metade de tudo assim se emprestaTomando por inteiro o pensamento...

Quisera ser feliz, estar liberto,Um andarilho gosta do deserto,Jamais suportarei o nosso fim.

Mas quando a noite cai e logo chegas,Andando novamente assim, às cegasTu tomas o que sobra, amor, de mim....

A QUEDA DA RAINHABy EstherRogessi on December 22nd, 2009

Foi preciso um choque para que eu acordasse.E, ao sentir a dor atroz... Bem dentro em mim!...Descobri enfim, que, sentir dor é ruim!Às palavras que estraçalharam a minh’alma,Poliram o meu expressar, moderando minha fala!

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Foi preciso perder ...Pessoas, coisas, abraços, e, aquelas mãos...O coração que batia no compasso do meu coração!Às lágrimas raridade em mim,Desaguaram!...O meu deserto se fez jardim...Sabe?... A segurança de quem tem tudo?Foi preciso... Ah! Quanto foi preciso...Um choque para acordar;A dor para não magoar;Mau_ditas palavras ouvir...Para boas palavras dar;Perder para ganhar;Esvaziar o meu EU...Para em Deus abundar!

EstherRogessi. A QUEDA DA RAINHA. VersosLivres.28/11/09http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/a-queda-da-rainha

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Voo Azul: Poesia LoucuraBy EstherRogessi on December 22nd, 2009

Vôo azulCéu anilImagem de encantamentoReal ou irreal?Linda imagem de um...Vôo contra o vento!Inversão de visão,Perplexidade..., maldade.Ferida em mim se abriuO caçadorPredadorDor... Atrocidade.Ao bem não serviu!Vi um ser vil!Contemplando o céu anil

Vôo azul no azul do céuAlçou vôo quem livre estavaAlcançou-a no livre vôoDa palma da mãoFez prisão!Interditou o seu vôoVi o vil ser não servirPor prender o livre ser...

EstherRogessi. Voo Azul: Poesia Loucura.23/11/09.http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/voo-azul-poesia-loucura

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A DISTÂNCIA ENTRE SERBy EstherRogessi on December 22nd, 2009

A verdadeira beleza e o tesouro que permanece, são invisíveis. São preciosos, assim sendo, na Sua infinita sabedoria, Eleos oculta... São 'minas' d’ouro, a serem exploradas..., queos ansiosos ou inconstantes não alcançam, não enxergam...,muitos deles, achados no chão batido, nas favelas, em meio àsimplicidade e a linguagem brejeira do nosso povo...

Recebi tesouros – lições de vida –, através de umaanciã, mulher de oração, moradora de uma favela, queeu sempre visitava, quando em missões... Tão simples,analfabeta, porém, de sabedoria incomum... Falar verdadeiro,palavras, que de início..., soaram-me, como que impróprias,porém, quando me despojei de certas armas ..., ficou bemclaro, dentro em mim, não haver condenação na formaexpressiva daquela anciã... É maravilhoso depararmo-nos coma autenticidade do ser humano...

Ser manso é sê-lo de fato... Não se fabrica mansidão! Os mansos fabricados são panelas de pressão , comválvulas entupidas, prestes a explodir... E, que explosão! ...Que estrago! São verdadeiros vulcões, magníficos, majestosospor fora, por momentos calmos, porém, destruidores numrepente .Ser manso difere de estar manso. ..

EstherRogessi. A DISTÂNCIA ENTRE SER & O PARECER.(Artigo) 30/11/09

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AQUELE LIVRO II (CONTO)By EstherRogessi on December 22nd, 2009

Há coisas que marcam a nossa vida. Trago recordações dainfância, que, me servem de bálsamo por muitas vezes... recordações, de um tempo em que, eu contava os meusprimeiros anos de vida..., incrivelmente, estão bem dentrode mim. E, muitas das vezes, me pergunto: como possome lembrar de algo tão distante ? Chega-me docementeà memória, a minha primeira cartilha, na qual, aprendi àassoletrar... Logo após, veio “aquele livro ”... Muito colorido,com um cheiro bom, de papel novo, que eu pressionava e iasoltando aos poucos, com o nariz bem pertinho, para sentir ocheiro de livro novo .Veio a minha adolescência... Quantas boas e más lembranças...Ainda bem, que prevaleceram as boas!E, dentre elas, alguns livros... que me acompanharam pormuito tempo! Lembro, de quando o meu irmão mais velhochegou com o livro que me deixou encantada... que ilustraçãolinda e convidativa à leitura!... Quantas folhas! Oitocentas e...Ah! Não lembro quantas mais! Sei que era muuito grosso!Porém, isto não me desanimava... Quanto mais eu o lia,mais queria lê-lo! Com espanto, todos me viram concluir aleitura, que, para eles, seria impossível... Eu vivia a história,me preocupava em guardar o nome dos personagens, torciae sofria junto com eles... Por muito tempo fizeram partede mim... Eu lhes chamava pelos nomes: Ellen O’Hara,Melaine Hamilton, Ashley Wilkes, Rhett Butlley... Ah! Rhett...Eu amava Scarllet O’Hara, mas fui má para com ela... Eusonhava com você! E, muitas vezes, quando eu fechava aquelelivro , deitada em minha cama, eu viajava em teus braços,oh! Rhett... E, ao despertar, dizia para mim mesma, saindodaquele êxtase platônico: “Amanhã pensarei no assunto!”Cresci, amadureci... Tudo ficou para trás, as doces lembrançasficaram... Porém, o tempo passou... E O VENTO LEVOU!

EstherRogessi.Escritora UBE. Mat.3963. Conto: AQUELELIVRO II. Publicado como 'Tema do Mês' do http://duelosliterarios.blogspot.com30/11/09. http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/aquele-livro-conto

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Aquele LivroBy EstherRogessi on December 22nd, 2009

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O Peso da vida pesou-me... Não encontrei forças paraprosseguir.

Vivi à procura de flores: 'Margaridas'... 'Acácias'..., Dálias,rosas-de-sangue vi!...

Vi um bem-te-vi voando livre... Entoando repetidas vezes:

Bem-te-vi... bem-te-vi!...

clamor do horror na China, na Índia... A máxima da crueldadevi!

Bem te vi ... voando à procura das rosas... O que nelas buscas,não se encontra nos jasmins!

És... tais quais , as pombas, dependentes do ‘Ser Supremo’ quen’aquele livro li...

Se para elas, não lhes falta o alimento...

Ó Deus! Dependem de Ti!... Acolhe às pombas e não esqueçasos bem-te-vis...

Rega de vida as rosas da China,

Lava o sangue que na Índia vi!

Faz desabrochar os botões da Índia,

Por elas clamam..., gemem os bem-te-vis...

A vida que é bela... Feia se faz!

Ó Gaia... Mãe terra! Geratriz..., cessa a guerra!

O matador, da China, o horror!

Os 'botões de rosas', ramalhetes, deixados ao léu, às lágrimasvertentes dos olhos inocentes,

gritos de dor para dentro de si... Causa morte, obscura sorte:Nasceu Rosa... Dália..., e, não jasmim!

Um dia, Raquel clamou por seus filhos indefesos... Às suasvidas por um fio perderam, pelas espadas, pelo fio friocalaram!

‘Aquele livro’ nos mostra um tempo de horror...

Matança, hoje, tão presente... Feras pensantes, genocídio deinocentes!

EstherRogessi, Prosa Poética: Aquele Livro & Às'Rosas-de-sangue'. Categoria: Poética.25/11/09.http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/aquele-livro-amp

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O LABy EstherRogessi on December 22nd, 2009

Sobre todas às coisas que devemos guardar, guardemos emprimeiro lugar o nosso coração.

Pois, ele é nascente de vida, tanto quanto, de morte;

Deixemos o nosso coração livre de mágoas, rancores, pois, amágoa resseca os ossos;

Tenhamos um coração livre de ciúmes, invejas... A invejamata, a inveja destrói;

Sejamos construtores e não armadores de ciladas,emboscadas, pois, aos que armam

armadilhas, arriscam-se a cair nelas...

A vida é linda e não podemos construir a nossa felicidadeatravés da infelicidade de alguém.

Alegrai-vos com os que se alegram e sorriam com os que estãofelizes... Faz tua a

prosperidade e ascendência do teu próximo... São tijolos paraa construção da tua vitória ...

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Ela chegará!...

Não tenha pressa em ser portador de más notícias... Elasretornarão em tua direção;

Palavras e gestos nada são diante DO QUE LER OSCORAÇÕES ...

Sejamos apolíticos quanto a má política e políticos quanto aoagir sabiamente,

‘ Estruturemos Vidas Através das Letras’.

EstherRogessi.O LA & LÔ DA VIDA. 28/11/09.http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/o-la-amp-lo-da-vida

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O Que Está Dentro Em Mim(Poesia Loucura)By EstherRogessi on December 22nd, 2009

LiterataLiberadaLivre souLiberta vouEstruturandoAbsorvendoObservandoAprendendoEnsinando...Empírica sou!

Meu escreverObservistaExperimentistaExperimento...Conquistas!Se não conquistoEntão invento!Vejo além...Lembro do aquémAmo alguém...Devo a ninguémA todos devo amorDo restante cuida o Senhor!

EstherRogessi. Poesia Loucura: O Que Está Dentro Em Mim.02/12/09http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/o-que-esta-dentro-em-mim

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NENHUMA RECORDAÇÃOMAIS DOCE HÁ!... ( ProsaPoética)By EstherRogessi on December 22nd, 2009

"Não tenho recordação de ter recebido nenhum toque - pormais sutil que tenha sido -, que tenha me transportadoao êxtase da entrega verdadeira - encontrada tão sónos braços de quem se ama e confia – além, das sutiscarícias em forma de brisa, quando despida caminhei aoteu encontro... Nenhuma recordação se me apresenta maisdoce que, aquele entardecer à beira-mar... Quando solitária eextasiada contemplei o beijo ardente do sol nos mornos lábiosdo mar...Nenhuma recordação maior trago em mim... que tenha medespertado maior leveza e ternura, que a do momento em que,no alto da montanha, de braços abertos, fechei os meus olhospara te absorver, ora suave... lento, ora forte, impetuoso...Tomando- me o corpo, me arrebatando, como que a sugar-me às vestes, me conduzindo ao torpor... E, assim, esvoaçante,olhando a paisagem aos meus pés, doce vislumbre por trás

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do véu neblinante; olhando para o alto, muito mais altodo que eu me encontrava... Senti-me tão ínfima... Senti-menada!... Outra vez, chegaste a mim... Consolando-me, sentiteus abraços sem braços, entreguei-me, totalmente... Era sótu e eu..., anulei meus pensamentos... Quis ser borboletavoando amparada por te, tal qual, o mar ampara o barquinhoa navegar... Quis plainar, rolar, dar cambalhotas, como se umafolha seca então eu fosse... E, contigo brincar... Ar, vento,ventania, alegria é te sentir e contigo rodopiar!... Nenhumarecordação mais doce há...

EstherRogessi.Prosa Poética: Nenhuma Recordação MaisDoce Há!.. Categoria Poética.09/12/09.http://sindicatodosescritores.ning.com/profiles/blogs/nenhuma-recordacao-mais-doce

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DIGNIDADE OU MORTE!(Artigo)By EstherRogessi on December 22nd, 2009

"Quem busca a verdade, quem obedece à lei do amor, nãopode estar preocupado com o amanhã."(Gandhi)

Aminetu Haidar, mulher, mãe, ativista saharauí, defensorados Direitos Humanos do seu povo, luta pela libertaçãodo SAHARA OCIDENTAL ’ indo de encontro a violaçãodos Direitos Humanos pela Espanha e Marrocos. AminetuHaidar está impedida de voltar ao seu país por ter escrito noformulário de regresso as palavras ‘SAHARA OCIDENTAL’tendo o seu passaporte confiscado. No dia de ontem, 10de dezembro, dia Internacional dos Direitos Humanos, foicontado o 25º dia de greve de fome pela ativista que, seencontra no aeroporto de Lanzarote. Aminetu recebeu asvisitas incentivadoras de eurodeputados do GUE/NGL alémde outros influentes, como apoio e forma de pressionaro governo espanhol e marroquino, procurando obter umasolução para que a ativista possa regressar a pátria...

Quando entrevistada e frente ao questionamento feito sobreo que seria dos seus filhos caso ela viesse a falecer, Amineturespondeu: ‘Eles perderão a mãe, mas, obterão dignidade’.Há convocação em toda Espanha e países simpatizantes coma causa..., com movimentos em prol da volta de Aminetu apátria. Será lida uma carta redigida por intelectuais ao reide Espanha, para que o mesmo interceda junto ao rei deMarrocos pela vida de Aminetu.Esta petição tem o apoio de Miguel Portas entre muitosoutros. Pede-se um grito face às graves violações dos ‘DireitosHumanos’ no Saara Ocidental. Miguel Portas se dirige emcarta aberta ao embaixador espanhol em Lisboa usando ostermos: ‘não é razoável o fato de um país que não reconheceua ocupação do Sahara Ocidental, pelo reino de Marrocos,aceitar a imposta estadia de Aminetu Haidar em Lanzerote,lhe oferecendo a condição de refugiada o que, está totalmentefora da aceitação da mesma, pois, o seu desejo é ser cidadã nasua própria terra.O escritor português José Saramago após visitar a ativistasaharauí afirma que sua saúde está cada vez mais debilitadae que se ela morre todos seremos moralmente mais pobres .Palavras de Saramago em entrevista ao jornal El-País.

CHAMO ATIVISMO A VOZ DOS MANSOS EM MEIO ÀSINJUSTIÇAS!...

EstherRogessi. Escritora UBE. Mat.3963. Artigo: Dignidadeou Morte. Categoria: Narrativa.11/12/09. Foto Lusa/EPA/Martinez de Cripan. Fonte: Web.

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Passando pelas ruas euprocuroBy MARCOS LOURES on December 21st, 2009

Passando pelas ruas eu procuroOs passos de quem tanto quero e busco,Não posso ser afoito sequer brusco,Quem dera desse um passo mais seguro.

Do quanto eu te desejo e te asseguro,Mesmo que esteja assim num lusco e fusco,O brilho deste olhar; jamais ofusco,Até durante a noite, em céu escuro.

Encontro-te nos sonhos mais audazes,A lua se desnuda em várias fases,Porém mantém a prata que derrama

Por sobre os sonhadores e poetas,Cumprirmos com carinho nossas metas,Mantendo sempre altiva a mesma chama...

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Artigo:Quando o Silêncio SeTransforma No maior DosMales (Artigo)By EstherRogessi on December 22nd, 2009

Lo más atroz de las cosas malas de la gente mala es el silenciode la gente buena .( Gandhi)

Há homens que foram eternizados por seus atos. Contínuosou momentâneos. Homens exteriormente frágeis, porém,trazendo em si uma fortaleza ímpar; quase sempre silenciosos,porém, dotados de sabedoria – filha do silêncio, daobservância, oração e meditação! –. Enganosamente, algunsconfundem o silêncio com fraqueza, porém, o seu poder éincontestável – é uma arma poderosa, precisa e avassaladora–. O silente não é mudo, passivo e/ou subjugado, ele épreciso! É verdadeiro; exímio estrategista. O falante se perdena oratória - muitas promessas e pouca ação - aliás, falarnão combina com agir. A máxima do poder está na quietude.‘A ação de um ato é o clímax decorrente dos preâmbulossilentes.’

O maior dos homens – Jesus Cristo – era comedido naspalavras. No muito falar não falta transgressão, mas o quemodera os lábios é prudente (Provérbios 10.19).

A natureza, Sua criação, é exemplo para tantos quantos,silentes a observa. A luz e o ar, mesmo que tênues esilenciosos, penetram profundo; a vida terrestre é dependentedo silencioso e invisível oxigênio. Há poder no silêncio,lembro-me do poder existente nos olhares dos meus pais...,que poder de liderança existia neles!... Quem de nós – seusfilhos – se atreveria a desobedecê-los?

“O verdadeiro poder está na ação silenciosa de umadeterminação!” Deus, o Poder Supremo; IncontestávelExistência; Silente e Invisível a ponto de – por muitos – serdesacreditado por assim ser... Silenciosamente rege o mundo,determinado no cumprimento de Suas Leis, faz-se ouvir nomomento preciso pelos que as desobedecem.

Ele, o maior pacificador, que a história registrou. Por isso, éo Príncipe da Paz! “Pacificador não é o ser passivo, submisso,inerte e/ou apático. Porém, é o que usa de todas às armas,geradas através do ‘poder do silêncio’, até o momento máximo,quando enfim, se faz necessário ser ouvido!” O homem, obrade Seu poder, é gerado em silêncio, até o momento da açãofinal: o nascimento.

* O termo pacificador no grego literalmente quer dizer: Oque promove a paz; fazedores da paz; os que trabalham pelapaz; o que é determinado em promover a PAZ . Sabemos,porém, que a concretização desse ideal por muitas vezes,origina guerras.

Gandhi usou as armas do silêncio, não da indolência. Agiu,usou a palavra no momento oportuno, se fez sacrifício vivo– em forma de jejuns e orações – por muitas vezes, sofreuprisões, lutou pelos direitos dos hindus, pregou a não violênciacomo arma poderosa, organizou uma greve em 1922 pelaqueda de impostos, causa nobre e meios nobres de lutar,porém o povo se levantou em fúria e depredou patrimôniospúblicos, Gandhi se confessa ‘culpado’ e é preso. Em 1930viaja à Londres, Inglaterra, para negociar a independênciada Índia, em vão. Em 1947 a índia se torna independente.E O fanatismo dos hindus e mulçumanos, os levaram a umabatalha sangrenta, resultando em milhares de cadáveres pelasruas. Os mulçumanos reivindicam um Estado independente,o Paquistão .

Em busca pela paz, Gandhi aceita a divisão da Índia, com ofim de evitar mais derramamento de sangue entre hindus emulçumanos, e atrai para si o ódio dos nacionalistas hindus. Usa suas armas silenciosas: o jejum e a oração . Consegue oque nenhum político conseguira. Porém, aos trinta dias do mêsde janeiro do ano de 1948, aos 78 anos de idade, é assassinadopor um hindu.

A causa é pacífica – a injustiça social, em suas múltiplasformas, é oriunda da ganância e do abuso de poder ; todaa forma de maus-tratos aos seres vivos quer sejam homens,animais e/ou a natureza –, os meios são pacíficos, a reaçãoopositora é que conduz o homem à guerra.

Certa vez, falei que, Jesus foi o maior político da história. E,logo alguém, fez à pergunta esperada: – Por que político? –Respondi-lhe: Porque o seu compromisso maior foi com avida – do Seu próximo – e com a verdade . Esses são osrequisitos para a formação do caráter de um verdadeiro líder.

Lembrei-me de uma frase célebre:”Minha devoção à verdade empurrou-me para a política; eposso dizer, sem a mínima hesitação, e também com toda ahumildade que, não entendem nada de religião aqueles queafirmam que ela nada tem a ver com a política." (Gandhi)

O pacificador é um político em potencial. Os que ora, se nosapresentam, são degenerações da boa raiz: politicagens depolitiqueiros, jamais políticos e ainda menos, política.

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“Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra”.(Mt5.4) “Bem-aventurados os pacificadores, pois serãochamados filhos de Deus” ( Mt 5.9 )

Mansos, são todos quantos, lutam pela paz! De outra forma,nenhumas terras teriam por herdade, nenhum legado, nemmesmo a ‘liberdade’ – os maus, os roubadores, certamente,não abririam mão delas –. Este fazedor de paz, o pacificador,deve ser ativo, é preciso fazer algo. Não sejamos apenaspacifistas , mantenedores da paz, porém pacificadores ,fazedores da paz.

O pacificador tem por pátria o mundo .

O amor é a sua máxima. E, o seu próximo nem sempre é o maispróximo, porém, é todo aquele do qual, se tem conhecimentoem injustiça; sua causa é toda a que foge ao amor, e ao respeito,intencionando a promoção da paz. Todas as nações, todos ospovos, são de sua total responsabilidade.Assim, como o senhor de um lar, o é de fato, e a ninguémdeve satisfação quanto ao andamento desse – desde quecomungue com as leis e estatutos vigentes, abrindo exceção,quanto a toda ação marginalizada, mesmo que dentro doespaço declarado e legalmente seu – desta mesma forma , o ‘pacificador’ tem direito de denunciar todas as ações más doshomens maus, quer seja onde for. Com o intuito de fazer o beme promover a paz, sem que com isso seja taxado de antiético!

O SILÊNCIO DOS HOMENS BONS É MAIS ATROZ DOQUE TODO O MAL QUE OS HOMENS MAUS POSSAMCOMETER! (Gandhi)

É segundo a verdade ora, expressa através desse pensamentoGandhista, porém, coerente com a verdade bíblica: 'Abre a tuaboca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se achamem desolação'. (Pv 31:8) Que me pronuncio no tocante aoshorrores existentes em nações longínquas, tais quais, China( com sua matança de meninas ) e a Índia, do pacificadorGandhi, onde a mulher é tratada como um ser inferior empleno século XXI. Onde impera o aborto seletivo . Fetosdo sexo feminino são selecionados e condenados a morte.E, quando chegam a nascer, são mortas, por afogamentoproduzido conscientemente pelos próprios pais... Assista ofilme e /ou vídeo Matruboomi.Às fotos e/ou vídeos são deveras chocantes, chegam a agredira nossa paz interior; a ferir nossas retinas, porém, são chavespara o despertar de que, nem tudo são flores e/ou amores.Há injustiças,horrores, ultrajes e abominações, a espera dadenúncia dos 'bons' estruturadores e pacificadores atravésdas letras...

O ABORTO TANTO QUANTO A PEDOFILIA SÃO OSMAIS HORRENDOS CRIMES POR SER UMA AGRESSÃO AINOCÊNCIA E AO INDEFESO!

A criança é a esperança mundial para dias melhores.' Instrui às crianças e não será preciso punir os homens'(Pitágoras).

É fato que toda transgressão atrai uma punição.É leidivina,universal e natural, visto que, a própria natureza reage,diante da devastação, usurpação e/ou degradação aos seuslimites,em uma demonstração clara e precisa, de que, as leisexistem para que as obedeçamos, do contrário, não serãoleis.Estas, são implacáveis em sua justiça. Não fazem acepçãoe, os que à elas não se moldarem, estarão fora-da-lei e nessacondição marginalizados.

Na nossa nação, Brasil, há quase que impunidade sobre crimesque estarrecem-nos. A horrenda PEDOFILIA é um deles.Sabemos que recentemente um dito JUIZ - não de futebol,porém, executor das leis -, pedófilo, recebeu por sentença, aaposentadoria - quantos trabalham toda a vida honestamente,sem que possam usufruir desse direito? - para que pudesseaplicar mais tempo à prática do mal?...

Quantos homens bons estão a praticar o maior dos males,mais atroz do que os praticados pelos homens maus... OSILÊNCIO!!! ( Paráfrase da frase de Gandhi).Sejamos pacificadores e não espectadores. Promovamos apaz!

EstherRogessi. Escritora UBE. Mat.3963. Artigo:Quando oSilêncio Se Transforma No maior Dos Males. Categoria:Narrativa. Fonte da pesquisa: Web. Imagens: Web e blogIndi(A)Gestão. 06/12/09

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Ao abrires a porta.By herminio neves de jesus on December 19th, 2009

Quando abrires uma porta, não feche antes de ver quem querentrar.Quando olhares nos olhos de quem quer entrar em suacasa, não feche seu coração, abra-o e sinta a grandeza doser humano que és. Ao abrires a porta pra alguém entrar,não a tranque por dentro deixe ela entre aberta, confie emseu coração, ele lhe mostrará quem ponderá entrar e quemnão deverá entrar. Nunca guarde rancor no seu coração,ele armazena tudo e sempre procura ler o que está lá,guarde sempre Amor, ternura, sentimentos bons, amargurasdecepções deixe sempre do lado de fora. Quando abrires asportas da sua vida, prepare-se antes, irá descobrir um mundoimenso e com inúmeras possibilidades. Aprenda a peneirar.o que for bom guarde com carinho, o que não for despreze.Aproveite o tempo que o tempo te der, cada momento éimportante. Viva a vida como se ela começasse todos os diaspela manhã.

um abraço.

Herminio Neves de Jesus.

Buscando uma maneira defalarBy MARCOS LOURES on December 20th, 2009

Buscando uma maneira de falarDo encanto em que domaste o coraçãoDe um louco alucinado; bar em bar,Tomado pelas ânsias da paixão.

Noctívago fantasma que ao luarAfaga a doce fera da ilusão,Um pária faz das ruas o seu lar,E bebe sem limites; compulsão.

Queria simplesmente ouvir a voz,Mas falta-me coragem, nada sou,E o pouco do que sobra, mergulhou

Num pântano sem fim, cruel e atroz,Um pândego somente, mas existo.E num sonho impossível, inda insisto...

Nem me acho teu capachonem prisão,By MARCOS LOURES on December 17th, 2009

Nem me acho teu capacho nem prisão,Escracho esta verdade que bem dita,Trará depois do fim, libertação,Embora ao teu olhar seja maldita.

Prefiro caminhar sem ter espinhos,Arranco os pedregulhos, velhas rochas,À noite iluminando os meus caminhos,As doces ilusões são como tochas.

Recados que não dei e nem daria,Mereço muito mais que um ledo adeus,Não sou e nem serei a montariaPerfeita pros engodos, tolos, teus.

E deixo esta carcaça como herança,Um dia foi estúpida esperança...