45
A ARTE DE FALAR E DE ESCUTAR EM PÚBLICO

A arte de falar e de escutar em público

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Material disponibilizado no II Encontro Nacional de Pastoral da Comunicação realizado em Aparecida – SP, em Julho de 2010 – CNBB

Citation preview

Page 1: A arte de falar e de escutar em público

A ARTE DE FALAR E DE

ESCUTAR EM PÚBLICO

Page 2: A arte de falar e de escutar em público

A VOZ humana: Um elemento de grandevalor nas relações interpessoais, porque ela declara, revela, anuncia o que a própria pessoa é, suas potencialidades, suas deficiências; reflete a personalidade, e isto tem enorme influência no aprendizado do outro. 

Page 3: A arte de falar e de escutar em público

•A rigor, quando estamos falando, o receptor está a nossa “disposição”, sob o nosso “controle”. O som vocal tem poderes inimagináveis: pode aproximar, mas também afastar; pode alegrar, mas também entristecer; pode afagar, mas também agredir...

Page 4: A arte de falar e de escutar em público

A ORATÓRIA• A ORATÓRIA é a arte de proferir

discursos. Parece simples, mas não é. As atividades humanas, as ciências e as artes mantêm relações recíprocas. Assim, a oratórias tem como auxiliares: a Filosofia, a Ética, a Psicologia, a História, a Antropologia, a Sociologia, a Fisiologia, a Linguística, a Fonética e o bom senso.

Page 5: A arte de falar e de escutar em público

Por que as pessoas falam em público discursando tão mal? Por que, tendo tudo para agradar, terminam por afastar as pessoas da idéia central? Por que para uns falar apresentam um problema e para outros uma satisfação? A oratória está em desuso?

ALGUNS QUESTIONAMENTOS

Page 6: A arte de falar e de escutar em público

A oratória não está em desuso,

o problema é questão técnica. 3 Princípios podem nos ajudar:

1.preparar a estrutura intelectual do discurso;2.arquitetar a forma de falar ; 3.conhecer as características de cada auditório e se informar sobre o tipo de público.

Page 7: A arte de falar e de escutar em público

ORADOR REAL X ORADOR IDEAL

CARACTERÍSTICA DO ORADOR REAL• Dono da verdade: fala como se

detivesse o controle das situações. A história e o tempo são muito generosos, fornecendo elementos apenas para ele. Os demais nada entendem. Por isso fala... fala... e não agrada ninguém.

• Arrogante: Impõe-se com soberba e insolência, como quem se presume o mais hábil, intelectual informado, elegante e controlador.

Page 8: A arte de falar e de escutar em público

*Complicador: Sobrecarrega seu discurso com excesso de assuntos sem levar em consideração se o público vai ou não receber bem suas informações. Para ele tanto faz, o que importa é emitir suas idéias...*Não planificador: Aquele tipo que fala “inspirado”. As idéias surgem “na hora”, perde a forma e se afasta do essencial.

Page 9: A arte de falar e de escutar em público

*Gritador: O tom da voz é sempre agudo, intenso, rápido, desrespeitando as mais elementares regras de comunicação.

*Desatualizado: Está sempre fazendo referências ao passado; nutre-se de informações tendenciosas, preconceituosas, de gosto duvidoso. Sua biblioteca não é variada e nem atualizada. Vive do passado, alheio ao presente e negando o futuro.

*

Page 10: A arte de falar e de escutar em público

*Assim, são os oradores reais. Pode não parecer, mas vivemos entre eles. O que mais causa surpresa e pesar é a resistência que eles têm para mudar, atualizar e contextualizar. Por isso, estão e continuarão limitados e empobrecidos da graça do saber.

Page 11: A arte de falar e de escutar em público

CARACTERÍSTICAS DO ORADOR IDEAL

Investe em si mesmo:consulta especialistas, lê bons livros, faz bons cursos, é um bom ouvinte. Está com os pés no presente e os olhos no futuro.

Tem cuidado com a sua voz: Treina sempre a sua voz, atualiza-se,

muda os tons e intensidade, o ritmo; Tem domínio sobre a voz e dificilmente tem problemas vocais, além de estar sempre bem disposto.

Page 12: A arte de falar e de escutar em público

*Pesquisador: Sabe suprir todos com informações seguras e contextualizadas; lê sobre tudo e retém o melhor para que seus liderados sejam privilegiados.

*Informador: Procura ouvir seus liderados com freqüência; analisa antes o que vai fazer; sabe trabalhar em equipe; entende que sozinho não pode fazer nada. Por isso, mantém um fluxo de informações.

Page 13: A arte de falar e de escutar em público

Assim são o orador real e o ideal. Seria interessante fazer uma auto-avaliação sobre o comportamento em oratória: A ARTE DE FALAR E DE ESCUTAR EM BÚBLICO. Estamos na era da Informática, da comunicação digital, dos crescimentos pessoal e interpessoal. É salutar cada mudança que gera maturidade e eficácia nos relacionamentos humanos e na comunicação.

Page 14: A arte de falar e de escutar em público

SETE CAMINHOS PARA UMA

COMUNICAÇÃO EFICAZ

Page 15: A arte de falar e de escutar em público

Apresentar sete caminhos para uma Apresentar sete caminhos para uma comunicação eficazcomunicação eficaz

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos

Promover a auto-Promover a auto-análise e a análise e a sensibilização para sensibilização para uma comunicação uma comunicação clara, objetiva e clara, objetiva e segura.segura.

Page 16: A arte de falar e de escutar em público

1.1. Comunicação humana e Comunicação humana e AutoconhecimentoAutoconhecimento

2.2. Conhecimento das BarreirasConhecimento das Barreiras

3.3. Plano de AçãoPlano de Ação

4.4. Aplicação das Técnicas de Aplicação das Técnicas de Comunicação Comunicação

5.5. A AssertividadeA Assertividade

6.6. A Arte de escutarA Arte de escutar7.7. Celebrar as conquistas e buscar novos Celebrar as conquistas e buscar novos

desafiosdesafios

7 Caminhos para uma Comunicação Eficaz7 Caminhos para uma Comunicação Eficaz 7 Caminhos para uma Comunicação Eficaz7 Caminhos para uma Comunicação Eficaz

Page 17: A arte de falar e de escutar em público

1 - 1 - Comunicação humana e Comunicação humana e autoconhecimentoautoconhecimento

1 - 1 - Comunicação humana e Comunicação humana e autoconhecimentoautoconhecimento

Comunicação Comunicação Eficaz: Eficaz: a arte da a arte da interação e do interação e do encontro.encontro.

A arte de tornar A arte de tornar comum uma comum uma mensagemmensagem

Símbolo de poder Símbolo de poder e autoridadee autoridade

Page 18: A arte de falar e de escutar em público

Somos do tamanho da Somos do tamanho da comunicação que conseguimos comunicação que conseguimos estabelecer no meio em que estabelecer no meio em que atuamosatuamos

Ter coragem de comunicar-se é Ter coragem de comunicar-se é estar disponível para o contato estar disponível para o contato socialsocial

A conversa é a A conversa é a colacola que une o que une o relacionamentorelacionamento

FALAR É FALAR É FALAR-SEFALAR-SE

Page 19: A arte de falar e de escutar em público

IMAGEMIMAGEM

Definição:Definição:

• Imagem é a impressão que as pessoas Imagem é a impressão que as pessoas tem de vocêtem de você

• O importante é que sua imagem seja um O importante é que sua imagem seja um reflexo do que você éreflexo do que você é

• A imagem deve ser uma expressão A imagem deve ser uma expressão genuína de você mesmo, mas essa genuína de você mesmo, mas essa expressão deve ser adequada à situação, expressão deve ser adequada à situação, ao ambiente ou à cultura em que você ao ambiente ou à cultura em que você está inserido.está inserido.

Page 20: A arte de falar e de escutar em público

A Imagem é uma combinação de 3 A Imagem é uma combinação de 3 percepçõespercepções A Imagem é uma combinação de 3 A Imagem é uma combinação de 3 percepçõespercepções

- Como eu me vejo- Como eu me vejo

- Como os outros - Como os outros me vêemme vêem

- Qual a imagem - Qual a imagem que eu gostaria que eu gostaria de transmitir?de transmitir?

Page 21: A arte de falar e de escutar em público

Fontes de InformaçõesFontes de InformaçõesFontes de InformaçõesFontes de InformaçõesExpressões Expressões FaciaisFaciais

GestosGestosTrajesTrajes

Tom de VozTom de VozVocabuláriVocabulárioo

1 - Comunicação Humana e Autoconhecimento1 - Comunicação Humana e Autoconhecimento

Page 22: A arte de falar e de escutar em público

2 - Barreiras nas 2 - Barreiras nas comunicaçõescomunicações

2 - Barreiras nas 2 - Barreiras nas comunicaçõescomunicações

EgocentrismEgocentrismoo

EgocentrisEgocentrismomo

Timidez Timidez

TimidezTimidez

Dificuldade Dificuldade de de

expressão expressão

Dificuldade de Dificuldade de expressãoexpressão

Excesso de Excesso de intermediáriosintermediários

Excesso de Excesso de intermediáriosintermediários

PreconceitosPreconceitos

PreconceitosPreconceitos

Status Status

StatusStatus

Escolha Escolha inadequada:inadequada:

receptor;receptor; momento, local e meio.momento, local e meio.

Page 23: A arte de falar e de escutar em público

3 - Plano de Ação3 - Plano de Ação3 - Plano de Ação3 - Plano de Ação

Determinar o tempo para Determinar o tempo para con-quistar os objetivos con-quistar os objetivos propostos.propostos.

Planejar estratégias Planejar estratégias facilitadoras.facilitadoras.

Identificar as Identificar as necessidades.necessidades.

Criar objetivos para Criar objetivos para superação dos superação dos obstáculos.obstáculos.

Avaliar os resultados.Avaliar os resultados.

Page 24: A arte de falar e de escutar em público

4 – Aplicação do recurso V.I.P.4 – Aplicação do recurso V.I.P.

V – VONTADEV – VONTADE

I – INFORMAÇÃOI – INFORMAÇÃO

P – PRÁTICA P – PRÁTICA

Page 25: A arte de falar e de escutar em público

V – VONTADE V – VONTADE

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.PV.I.P..

De: De:

. Planejar. Planejar

. Apresentar. Apresentar

. Avaliar a mensagem. Avaliar a mensagem

Page 26: A arte de falar e de escutar em público

I - INFORMAÇÃO I - INFORMAÇÃO 4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Todos os conhecimentos Todos os conhecimentos necessários para uma mensagem necessários para uma mensagem eficaz:eficaz:

• público-alvopúblico-alvo

• conteúdoconteúdo

• técnicas de comunicação verbal técnicas de comunicação verbal e não-verbale não-verbal

• técnicas de controle da emoçãotécnicas de controle da emoção

Page 27: A arte de falar e de escutar em público

• a aplicação dos conhecimentosa aplicação dos conhecimentos

• o treino das habilidades de o treino das habilidades de comunicação verbal e não-comunicação verbal e não-verbalverbal

• a percepção do a percepção do outrooutro

• a coragem para a auto-análisea coragem para a auto-análise

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.P - PRÁTICA:P - PRÁTICA:

Page 28: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação verbal EVITE

Pronunciar mal as palavras; falar muito baixo ou muito alto; falar muito depressa ou muito

devagar; respirar mal; usar vícios de linguagem como

“tá?”, “né?”, “ok”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “é isso aí!”, “tipo assim”, “a gente”, “acho que” e outros;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 29: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação verbal

EVITE falar como robô, em tom

monocórdio; cometer erros gramaticais; engolir esses e erres; falar com estridência; ser prolixo ou monossilábico; expressar-se sem objetividade e

clareza;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 30: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação verbal

EVITE usar termos técnicos para

público leigo; contar piadas e usar

chavões; usar argumentos

inconsistentes; perder-se em detalhes;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 31: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação verbal

EVITE baixar a voz no final das

frases; não destacar as idéias

principais; não aliar a técnica à

naturalidade na comunicação.

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 32: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação não-verbal EVITE

gestos que conotem nervosismo e inibição;

ajeitar a gravata; manusear chaveiro, caneta; ajeitar o cabelo ou os óculos; coçar-se, pigarrear ou bocejar; apoiar-se ora numa perna ora em

outra; fixar os olhos no chão, no teto ou

numa só pessoa da platéia.

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 33: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação não-verbal

EVITE olhar através das pessoas; ficar parado como estátua ou

com as pernas abertas; movimentar as mãos

excessivamente; estufar o peito ou cruzar os

braços; mascar ou roer unhas;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 34: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação não-verbal

EVITEesfregar as mãos ansiosamente;

pôr as mãos nos bolsos;

olhar para o vazio;pôr as mãos na cintura;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 35: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação interpessoal

EVITE usar a comunicação como forma de poder;

esquecer o valor da empatia;

ser irônico e sarcástico; apresentar-se sem estar

preparado;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 36: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação interpessoal EVITE

chegar atrasado; ter gestos, atos e palavras

incoerentes; ser inflexível; não saber administrar

conflitos interpessoais;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 37: A arte de falar e de escutar em público

Na comunicação interpessoal EVITE

falar do que não conhece;

4 – Aplicação do recurso 4 – Aplicação do recurso V.I.P.V.I.P.

Page 38: A arte de falar e de escutar em público

5º Caminho - 5º Caminho - A AssertividadeA Assertividade

Definição:Definição:

o termo assertividade origina-o termo assertividade origina-se de asserção, fazer asserção se de asserção, fazer asserção quer dizer afirmar,do latim quer dizer afirmar,do latim afirmare, tornar afirmare, tornar firme,consolidar,confirmar e firme,consolidar,confirmar e declarar com firmeza.declarar com firmeza.

Assertividade é o ingrediente Assertividade é o ingrediente dos relacionamentos dos relacionamentos saudáveis.saudáveis.

Page 39: A arte de falar e de escutar em público

6o Caminho – 6o Caminho – A arte de A arte de escutarescutarCuriosidades:Curiosidades:

– Ouvimos 4 ou 5 vezes mais depressa Ouvimos 4 ou 5 vezes mais depressa do que falamosdo que falamos

– Falamos em média 90 a 120 palavras Falamos em média 90 a 120 palavras por minutopor minuto

– 80% do nosso tempo gastamos em 80% do nosso tempo gastamos em comunicação:comunicação: Lendo 4% Lendo 4% Escrevendo 11%Escrevendo 11% Falando 22%Falando 22% Ouvindo 63%Ouvindo 63%

Page 40: A arte de falar e de escutar em público

Nós:Nós:

• Nem sempre escutamos o que outro Nem sempre escutamos o que outro fala;fala;

• Ouvimos o que o outro não está Ouvimos o que o outro não está dizendo;dizendo;

• Ouvimos o que queremos ouvir;Ouvimos o que queremos ouvir;• Ouvimos o que já imaginávamos o que Ouvimos o que já imaginávamos o que

o outro iria falar;o outro iria falar;• Ouvimos apenas o necessário para Ouvimos apenas o necessário para

responder;responder;• Ouvimos só o que não queremos ouvir Ouvimos só o que não queremos ouvir

ou...ou...• Simplesmente não escutamosSimplesmente não escutamos!!

6o Caminho – A arte de 6o Caminho – A arte de escutarescutar

Page 41: A arte de falar e de escutar em público

Para ouvir bem:Para ouvir bem:*Tenha em mente o porquê ouvir;*Tenha em mente o porquê ouvir;•Procure concentrar-se em quem Procure concentrar-se em quem fala;fala;

•Evite interferências ou Evite interferências ou interrupções;interrupções;

•Procure o sentido e a verdadeira Procure o sentido e a verdadeira intenção de quem fala;intenção de quem fala;

•Aguarde para responder;Aguarde para responder;•Responda o que representa para Responda o que representa para você o objetivo principal da você o objetivo principal da conversa.conversa.

6o Caminho – A arte de 6o Caminho – A arte de escutarescutar

Page 42: A arte de falar e de escutar em público

7º Caminho7º Caminho

Celebrar as Celebrar as conquistas e buscar conquistas e buscar novos desafiosnovos desafios

Page 43: A arte de falar e de escutar em público

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR A DICÇÃO

1. Num ninho de mafagafostem cinco mafagafinhos.Tem também magafaços, maçagafas, maçagafinhos,mafafagos, magaçafas, maçafagas,magafinhos, magafafos e magafagafinhos.

2. Tenho um pé de cafanguito. Quem o descafanguitar; bom descafanguitador será.Como eu descafanguitei, bom descafanguitador serei.

3. Bagre branco, branco bagre, bagre branco, branco bagre. (Repita 5 vezes).

4. A frota de frágeis fragatas,fretada por um franco frustrado,enfreado de frio,naufragou na refrega,por frêmitos flecheiros africanos.

Page 44: A arte de falar e de escutar em público

5. O desinquivincavacadordas caravelariasdesinquivincavacariaas cavidades, que deveriam serdesinquivincavacadas.

6. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la, porquanto parecem pressupostos primários permissíveis, para propugnar pelo presente pleito, pois prejulgamos pugna pretérita perfeitíssima.

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR A DICÇÃO

Page 45: A arte de falar e de escutar em público

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR A DICÇÃO

7. Vem o vento

Ruth Salles

Vem o vento, e o verde vale vibra.Voa a vela ao vento vindo.Verde vespa vara o vento, vence o vento e vai!Velhas vozes vivas vêmVarrem vale e vila!Vidros vibram!Vento verga varas verdes.- Vira a vista e vê!