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Na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira 1 . O relançamento da OFS insisto na nova Regra promulgada por Paulo VI e desejado como um fruto mais belo da celebração do VIII Centenário do nascimento de S. Francisco esta em grande parte na capacidade de viver o renovamento interior decididamente promovido pelo Concílio Vaticano II. Na medida em que a OFS tomará consciencia da sua verdadeira vocação e viverá os conteúdos evangélicos com o espiríto de São Francisco, será em grau de levar a prática existencial da vida dos leigos como nos tempos gloriosos da sua história o sentido de pobreza, minoridade, de irmandade, de alegria, de paz, típico do seu carisma e tanto urgente hoje para a abertura do homem a Deus e aos irmãos. A vida e a missão da OFS são portanto ligadas a presença, na fraternidade, de almas generosas che seguindo o exemplo de Francisco tomam o evangelho a sério e o evangelho e o trasferem com a vida nas realidades onde são chamadas a operar. Entre essas almas tem desenvolvido um papel importante como nos mostra a história da OFS aquelas que se colocaram decididamente ao seguimento de Cristo seguindo as pegadas de Francisco, são consagradas a Deus con os votos e permanecendo no mundo para viver mais intensamente o espiríto das bem aventuranças e ser fermento evangélico no seio da fraternidade. A Ordem Franciscana Secular é integrada de seculares leigos, sem nenhuma outra especificação e apareceu na vida da Igreja de modo particular para os casados. Todavia para a sua mesma dinamica espiritual e apostolica a OFS foi um seminário de obras e de grupos eclesiais entre os quais alguns foram o preanuncio ou inicio dos atuais institutos seculares e outros se transformaram em institutos religiosos. O Padre Luigi Quadrelli da Pietrasanta no fato de dar vida a Pequena Companhia de Santa Isabel se insere nessa perspectiva. No seu compromisso de férvido animador da Ordem Terceira como Assistente regional e nacional ele concebeu a Pequena Companhia como oficina de obras santas e escola de alta espiritualidade franciscana no seio da OFS. Na Ordem Terceira e para a Ordem Tereceira era o seu slogan programatico. Nos seus escritos fala muitas vezes da identidade das irmãs da Pequena Companhia no seio da OFS e do papel que são chamadas a desenvolver. Para ser admitidas a Pequena Companhia devem ser terciárias professas e regularmente inscritas a qualquer congregação da TOF. Como leigas que vivem em pleno século, essas são terciárias entre os terciários. Como tais, por isso, agem ao interno da Ordem Terceira e não ao externo como os irmãos da Primeira Ordem. A consagração delas na Pequena Companhia esta na profissão na TOF, em qualquer modo e sob alguns aspectos, como a consagração especial esta para a consagração batismal: é uma acentuação, um desenvolvimento, uma radicalização. O compromisso delas de consagradas tem como primeiro campo de apostolado a fraternidade secular da qual devem sentir-se parte viva. Nessa devem fazer com que venha primeiro o testemunho delas de autenticas filhas de São Francisco. Com zelo essas se ocuparão da TOF seja no sentido da propaganda ou da formação e também das iniciativas que tem como objetivo a ajuda fraterna a primeira e a segunda Ordem. Sobretudo na TOF padre Luigi queria que fossem fermento de uma não comum espiritualidade. 1 Artigo traduzido por Frei Emerson Aparecido Rodrigues: JAIME ZUDAIRE, Nel Terz’Ordine e per il Terz’Ordine, in Tertius Ordo 43 (1982)p. 77-80.

Na ordem terceira e para a ordem terceira

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Na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira1.

O relançamento da OFS insisto na nova Regra promulgada por Paulo VI e desejado como

um fruto mais belo da celebração do VIII Centenário do nascimento de S. Francisco esta em grande

parte na capacidade de viver o renovamento interior decididamente promovido pelo Concílio

Vaticano II.

Na medida em que a OFS tomará consciencia da sua verdadeira vocação e viverá os

conteúdos evangélicos com o espiríto de São Francisco, será em grau de levar a prática existencial

da vida dos leigos como nos tempos gloriosos da sua história o sentido de pobreza, minoridade, de

irmandade, de alegria, de paz, típico do seu carisma e tanto urgente hoje para a abertura do homem

a Deus e aos irmãos.

A vida e a missão da OFS são portanto ligadas a presença, na fraternidade, de almas

generosas che seguindo o exemplo de Francisco tomam o evangelho a sério e o evangelho e o

trasferem com a vida nas realidades onde são chamadas a operar.

Entre essas almas tem desenvolvido um papel importante como nos mostra a história da

OFS aquelas que se colocaram decididamente ao seguimento de Cristo seguindo as pegadas de

Francisco, são consagradas a Deus con os votos e permanecendo no mundo para viver mais

intensamente o espiríto das bem aventuranças e ser fermento evangélico no seio da fraternidade.

A Ordem Franciscana Secular é integrada de seculares leigos, sem nenhuma outra

especificação e apareceu na vida da Igreja de modo particular para os casados. Todavia para a sua

mesma dinamica espiritual e apostolica a OFS foi um seminário de obras e de grupos eclesiais entre

os quais alguns foram o preanuncio ou inicio dos atuais institutos seculares e outros se

transformaram em institutos religiosos.

O Padre Luigi Quadrelli da Pietrasanta no fato de dar vida a Pequena Companhia de Santa

Isabel se insere nessa perspectiva. No seu compromisso de férvido animador da Ordem Terceira

como Assistente regional e nacional ele concebeu a Pequena Companhia como oficina de obras

santas e escola de alta espiritualidade franciscana no seio da OFS.

Na Ordem Terceira e para a Ordem Tereceira era o seu slogan programatico. Nos seus

escritos fala muitas vezes da identidade das irmãs da Pequena Companhia no seio da OFS e do

papel que são chamadas a desenvolver. Para ser admitidas a Pequena Companhia devem ser

terciárias professas e regularmente inscritas a qualquer congregação da TOF. Como leigas que

vivem em pleno século, essas são terciárias entre os terciários. Como tais, por isso, agem ao interno

da Ordem Terceira e não ao externo como os irmãos da Primeira Ordem. A consagração delas na

Pequena Companhia esta na profissão na TOF, em qualquer modo e sob alguns aspectos, como a

consagração especial esta para a consagração batismal: é uma acentuação, um desenvolvimento,

uma radicalização.

O compromisso delas de consagradas tem como primeiro campo de apostolado a

fraternidade secular da qual devem sentir-se parte viva. Nessa devem fazer com que venha primeiro

o testemunho delas de autenticas filhas de São Francisco. Com zelo essas se ocuparão da TOF seja

no sentido da propaganda ou da formação e também das iniciativas que tem como objetivo a ajuda

fraterna a primeira e a segunda Ordem. Sobretudo na TOF padre Luigi queria que fossem fermento

de uma não comum espiritualidade.

1 Artigo traduzido por Frei Emerson Aparecido Rodrigues: JAIME ZUDAIRE, Nel Terz’Ordine e per il Terz’Ordine, in

Tertius Ordo 43 (1982)p. 77-80.

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A Pequena Companhia conta nesse momento com 250 irmãs esparamadas por toda a Itália.

Tendo passado os confins da Toscana não é mais de carater provincial. Essa permanece afiliada a

Orem dos Frades Menores Capuchinhos. O assistente geral do Instituto será um Frade capuchinho

nomeado do Ministro Geral da Ordem escolhendo da uma terna apresentada pelo Instituto.

No espírito do Concílio Vaticano II as irmãs de Santa Isabel tinha renovado as

Constituições. O primeiro juizo favorável e encorajante foi do Reverendo Ministro Geral Padre

Pasquale Rywalski que no dia 12 de fevereiro de 1982 enviou a Responsável Geral do Instituto uma

belissima carta, na qual diz, entre outras coisas de encontrar as nuovas constituições confomes ao

ensinamento da Igreja relativo aos Institutos Seculares e inspiradas na genuina espiritualidade

franciscana e idoneas aos objetivos que a Pequena Companhia se propõe. Faz votos que a Pequena

Companhia ligada desde as origens aos Capuchinhos e agora difundida um pouco por toda a Italia

ten ha da competente autoridade eclesiastica a aprovação das novas constituições e de outras

promoções juridicas im modo a ser sempre mais fermento de apostolado no mundo.

Também os excelentissimos bispos aos quais foram apresentadas as novas constituições para

obter o parecer deles em relação a aprovação por parte da autoridade eclesiastica competente

expressara em modo favorável e entusiasmante.

Examinei, afirma, o S.Rev.ma Senhor cardeal Ursi arcebispo de Napoli, as novas constituições que

me foram apresentandas e achei plenamente correspondente com os ensinamentos do Concilio

Vaticano II e as finalidades da Pia união, mesmo porque nasce da autentica espiritualidade

franciscana e redigidas com estilo limpido e incisivo. Exprimo portanto com espontaneidade um

parecer favoravel seja pela aprovação das Constituições da parte da autoridade competente, seja

para iniciar a pratica para ereção canonica da Pequena Companhia de Santa Isabel em Instituto

Secular e desejo que isso possa acontecer ainda esse ano no qual se celebra o oitavo centanário do

nascimento de São Francisco.

O Cardeal Benelli, arcebispo de Florença na diocese na qual está localizada a sede central

do Instituto e que já tinha declarado as novas constituições plenamente conformes a letra e ao

espiríto do Concílio Vaticano II, na data de 21 de junho de 1982 e as aprovou e confirmou

oficialmente.

Nas nuovas constituições está claramente em ressalto o carisma que compromete as irmãs da

Pequena Companhia de Santa Isabel , a ser:

- fermento no mundo levando as realidades temporais o Reino de Deus no estilo franciscano.

- testemunho, sutento , animação no seio da OFS.

- colaboradoras dos Sacerdotes.

- Auxiliares em terras de missão.

Especificando a ação das irmãs no ambito da Familía Franciscana assim se expressam as

constituições:

- Vitalmente inseridas na Família Franciscana e fiéis a nosso carisma temos intenção>

- viver Cristo com a radicalidade dos conselhos evangélicos, seguindo o exemplo de São Francisco,

para ser animação, fermento no seio da OFS com a intenção de ajudar a permanecer fiel a suia

vocação evangélica.

- promover com a oração, com a palavra, com a stampa e a vida o desenvolvimento da OFS, para

que isso seja na Igreja e no mundo irradiação vida do genuino espirito franciscano.

- apoiar as iniciativas preferindo os serviços mais humildes e caritativos, mas a disponivéis a

assumir qualquer cargo em espiríto humilde e de serviço.

- servir Jesus nos pobres, nos doentes, nos marginalizados, nos pequenos, seguindo o exemplo de

São Francisco e de Santa Isabel e em coerencia com a nossa espiritulidade cristocentrica que

acentua a presença de Cristo nos irmãos mais necessitados.

- Sustentar as atividades e obras da Primeira e da Segunda Ordem franciscana especialmente a

promoção vocacional e missionária.

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As irmãs de Santa Isabel são seriamente comprometidas a um profundo renovamento num

humilde serviço a familia franciscana em modo particular a OFS. E o unico Instituto com caracter

secular confiado diretamente aos Capuchinhos com o objetivo de promover e apoiar ajudando a

OFS.

È uma grande vantagem que o testemunho e o serviço ativo dos religiosos e religiosas e

sobretudo dos Institutos seculares levem a fraternidade secular sempre qque venham respeitadas a

natureza e a autonomia proprias dessa fraternidade.

São numerosas as fraternidades e não somente no assim chamado Terceiro Mundo animados

por homens, e mais ainda por mulheres que vivem escondidos a sua consagração no mundo , ao

serviço da Igreja e da sociedade através do serviço a OFS.

Penso que a presença dessas almas que vivem em profundidade a sua consagração a Deus

no coração do mundo mesma na OFS sejam um enriquecimento das nossas fraternidades secolares

também prescender do compromisso de sustentar animar e ajudar o que de fato dão um

testemunho.