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1 O NASCIMENTO DO MESSIAS DE ISRAEL Deus deu os astros para sinais (Gênesis 1:14 / Joel 3:14-16 / Mateus 24:3,27-30,32 / Marcos 15:33 / Lucas 21:25 / Apocalipse 12:1). OWTH (hebraico) = marca distintiva, banner, lembrança, aviso, símbolo, bandeira, prova. SEMEION (grego) = marca que distingue. A veracidade dos fatos exige testemunho: Deuteronômio 17:6 / Mateus 18:16 / João 8:17 / 1 Timóteo 5:19. Os judeus pedem sinais para crer: 1 Coríntios 1:22 / Deuteronômio 29:3 / Mateus 16:1,4 / João 2:18 / 1 Samuel 10:7 / Salmos 105:27 / 135:9. As vindas do Messias tem o triplo testemunho das Escrituras (Lucas 24:44) e o triplo testemunho dos astros. A primeira vinda do Messias de Israel (o nascimento e suas circunstâncias) está narrada em Mateus 1:18-2:23, em Lucas 1:5-2:40 e também de maneira profética no texto abaixo: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.” (Apocalipse 12:1-6) Nesta visão profética, João vê um MEGALOSEMEION (grande + sinal). Isaías 7:14 também fala deste sinal, o PREVÊ: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." Essa mulher é representativa de Sara (a primeira mãe de Israel) e de Jerusalém, que por sua vez representa a nação de Israel (Gálatas 4:26). E Israel e suas mães são representadas por Maria, a mãe do Messias. As estrelas citadas nesta profecia é a constelação de Bethuwlah (Virgem), sob seus pés está a lua crescente e o sol citado é o sol médio (que ocorre no outono e na primavera). Essa combinação de fatores astronômicos ocorre na festa do YOM TERUW’AH (Dia do Sopro ou das Trombetas). Essa festa acontece no dia 1º do 7º mês (Tisri), em meados de setembro. Ela se inicia quando duas testemunhas sobre os muros de Jerusalém anunciam o avistamento da lua crescente. Então tem início a contagem das festas e o “Rosh Rashaná” ou Ano Novo Civil. “porque vimos a sua estrela no oriente” (Mateus 2:2) Em uma noite especial da História um sinal foi visto nos céus, uma estrela que se destacava por demais no firmamento, e alguns estudiosos dos fenômenos astronômicos entenderam que ele tinha muito significado e só poderia falar de uma pessoa muito significativa.

O nascimento do Messias de Israel

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O NASCIMENTO DO MESSIAS DE ISRAEL

Deus deu os astros para sinais (Gênesis 1:14 / Joel 3:14-16 / Mateus 24:3,27-30,32 /

Marcos 15:33 / Lucas 21:25 / Apocalipse 12:1).

OWTH (hebraico) = marca distintiva, banner, lembrança, aviso, símbolo, bandeira, prova.

SEMEION (grego) = marca que distingue.

A veracidade dos fatos exige testemunho: Deuteronômio 17:6 / Mateus 18:16 / João

8:17 / 1 Timóteo 5:19.

Os judeus pedem sinais para crer: 1 Coríntios 1:22 / Deuteronômio 29:3 / Mateus

16:1,4 / João 2:18 / 1 Samuel 10:7 / Salmos 105:27 / 135:9.

As vindas do Messias tem o triplo testemunho das Escrituras (Lucas 24:44) e o triplo

testemunho dos astros.

A primeira vinda do Messias de Israel (o nascimento e suas circunstâncias) está

narrada em Mateus 1:18-2:23, em Lucas 1:5-2:40 e também de maneira profética no texto

abaixo:

“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos

seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.” (Apocalipse 12:1-6)

Nesta visão profética, João vê um MEGALOSEMEION (grande + sinal).

Isaías 7:14 também fala deste sinal, o PREVÊ: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um

sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel."

Essa mulher é representativa de Sara (a primeira mãe de Israel) e de Jerusalém, que por

sua vez representa a nação de Israel (Gálatas 4:26).

E Israel e suas mães são representadas por Maria, a mãe do Messias.

As estrelas citadas nesta profecia é a constelação de Bethuwlah (Virgem), sob seus pés

está a lua crescente e o sol citado é o sol médio (que ocorre no outono e na primavera).

Essa combinação de fatores astronômicos ocorre na festa do YOM TERUW’AH (Dia do

Sopro ou das Trombetas).

Essa festa acontece no dia 1º do 7º mês (Tisri), em meados de setembro. Ela se inicia

quando duas testemunhas sobre os muros de Jerusalém anunciam o avistamento da lua

crescente. Então tem início a contagem das festas e o “Rosh Rashaná” ou Ano Novo Civil.

“porque vimos a sua estrela no oriente” (Mateus 2:2)

Em uma noite especial da História um sinal foi visto nos céus, uma estrela que se

destacava por demais no firmamento, e alguns estudiosos dos fenômenos astronômicos

entenderam que ele tinha muito significado e só poderia falar de uma pessoa muito

significativa.

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Houve uma conjunção planetária entre Júpiter (o maior planeta do sistema solar) e

Régulus (a principal e mais brilhante estrela da constelação de Leão) a partir das 6:11:25 horas

do dia 14 de setembro de 3 a.C. (e que durou por oito meses até 8 de maio de 2 a.C.)

A simbologia é importante porque Júpiter em todas as culturas é associado a maior

divindade nos panteões, o seu deus-rei (como o Zeus grego e o Júpiter romano) e Régulus na

constelação de Leão significa rex = rei (reger, regência...) e o leão é o símbolo de Judá, de onde

virá o rei dos judeus (Gênesis 49:9 e Apocalipse 5:5).

Pode parecer estranho que magos babilônios possam ter conhecimento da associação de

leão a Judá, mas não esqueçamos que os judeus ficaram 70 anos em suas terras deixando sua

influência e também que por serem estudiosos, dificilmente os magos seriam ignorantes com

relação aos escritos judaicos. Até porque houve um tempo na Babilônia em que o mago dos

magos ou grão-mago era um judeu Daniel, e que seus escritos eram profundamente

escatológicos e tinham como tema a vinda do Messias, o Rei do judeus.

Apenas como observação: os reis magos NÃO visitaram a sagrada família na noite de natal

ou, do nascimento do Rei dos Judeus. E nem poderiam pois a Lei determina que Maria deveria

cumprir sete dias de purificação, "Se uma mulher conceber e der à luz um menino, será

imunda sete dias, assim como nos dias da separação da sua enfermidade, será imunda."

(Levítico 12:2-4 / Lucas 2:22) então, não poderia recebe-los.

Tendo Jesus nascido no dia 11 de setembro e sendo que o sinal da “estrela de Belém” teve

início no dia 14, quando então os magos o observaram somado ao tempo de viagem da

Babilônia até Jerusalém de 1.500 kilômetros que é de quatro meses, conclui-se que eles o

tenham visitado a partir do 123º dia de vida de Jesus Cristo.

Um detalhe interessante que corrobora isso é que em Lucas 2:7 é dito que eles o deitaram

numa manjedoura pois não haviam vagas para hospedagem, porque sendo que Belém fica a 5

kilômetros de Jerusalém, igualmente deveria estar lotada de turistas e peregrinos que vieram

para celebrar as três Festas de Outono (Trombetas, Expiação e Tabernáculos). Mas em Mateus

2:11 quando os magos chegam para a visita o texto diz “entrando em casa”, pois eles já

estavam estabelecidos na cidade pois já haviam se passado mais de quatro meses.

“E Davi, com Zadoque, dos filhos de Eleazar, e Aimeleque, dos filhos de Itamar, dividiu-

os segundo o seu ofício no seu ministério...E os repartiram por sortes, uns com os

outros...E saiu a oitava sorte a...Abias.” (2 Crônicas 24:7-19)

Nesta ocasião Davi divide os sacerdotes em 24 grupos para que prestem serviço no

Templo segundo um cronograma anual que tinha início no mês de Nisã, que ocorre em

meados de março-abril (o primeiro mês religioso).

Em Lucas 1:5 ficamos sabendo que Zacarias (o pai de João Batista) era do turno de Abias (o

8º turno). Sabemos também por Lucas 1:23,24 que João Batista foi concebido logo após o

término de seu turno no terceiro sábado do terceiro mês (Sivan que corresponde a maio-

junho).

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Lucas 1:26,27 diz que Maria concebeu no 6º mês da gravidez de João Batista, o que coloca

a visita de Gabriel a Maria e a concepção virginal no mês de Quisleu (em meados de

novembro-dezembro).

Para ser mais exato em 13 de dezembro de 4 a.C. o que coloca o nascimento do Messias

de Israel em 11 de setembro de 3 a.C. (no mês de Tisri)

Essa data coincide com a conjunção astronômica descrita na profecia de Apocalipse 12,

coincide com a época do fenômeno celeste de intenso brilho conhecido como “estrela de

Belém” e coincide também com o significado profético tipológico das festas judaicas como

será visto a seguir.

“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis

descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação...Mas aos dez dias

desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação...Aos quinze dias

deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias.” (Levítico

23:24,27,34)

Nestes três versos de Levítico temos a ordenação das três festas de outono: a das

trombetas que dava início ao ano com o aparecimento da lua crescente do 7º mês, sendo este

o primeiro dia; o dia da Expiação dos pecados da nação no dia 10 e a festa das tendas a partir

do dia 15.

São estas as festas judaicas ordenadas por Deus:

1 – Páscoa (Pessach)

2 – Ázimos (Chag Matzah)

3 – Primícias ou Primeiros Frutos (Ha’ Bikkuwriym)

4 – Pentecostes (Shavuot)

(São estas 4 as festas de primavera e ocorrem entre março e maio)

5 – Trombetas (Yom Teruw’ah)

6 – Expiação (Yom Kippur)

7 – Tendas (Sucot)

(São estas 4 as festas de outono e ocorrem no mês de setembro)

As festas de primavera falam da morte do Messias e as festas de outono falam de seu

nascimento.

É de amplo conhecimento que a Páscoa fala do sacrifício de Jesus Cristo como o

Cordeiro de Deus (e Ele morreu na Páscoa), que os ázimos falam de seu sepultamento, as

Primícias falam de sua ressurreição e que Pentecostes fala do fruto de sua obra consumada.

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Mas o nosso interesse no momento é o seu nascimento que coincide com o dia do

sopro da trombeta que dá início as festas de outono em setembro.

Durante a festa das trombetas 4 toques são tradicionalmente usados:

1 – Tekiá

2 – Shebariym

3 – Teruw’ah

4 – Tekiá Gedolah

1 – O Tekiá

- é um som puro, contínuo e ininterrupto, os reis tomavam posse do trono durante esta festa

ao som deste toque que significa “inaugurar o rei”.

- "O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o

seu reino não terá fim." (Lucas 1:32,33), foi o anuncio do Pai Celestial ao introduzir Seu Filho

no mundo pela concepção virginal de Maria, da qual a trombeta fala.

2 – O Shebariym

- o som desta trombeta é um staccato (designa um tipo de fraseio ou de articulação no qual as notas

e os motivos das frases musicais devem ser executadas com suspensões entre elas, ficando as notas

com curta duração) quebrado.

- "E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz." (Apocalipse 12:2)

Fala da gravidez de Maria e de quando chorou de dores de parto; e de como a nação de Israel,

sofreu por ter sido escolhida para trazer o Messias, devido a perseguição por séculos feita pelo

Dragão para impedir este evento por causa das suas consequências proféticas (“a sua

semente...te ferirá a cabeça.“ Gênesis 3:15)

3 – O Teruw’ah

- o som desta trombeta é como um alarme.

- A palavra hebraica owth (sinal) também significa bandeira, e este som chama o homem a

fincar a bandeira de Elohiym

- Em Gênesis 38:27-30 Zerá, o primogênito de Judá tem uma bandeira presa na mão em seu

nascimento e ela é escarlate.

- Ela é escarlate, a cor do sangue e do sacrifício para simbolizar que o Messias, que também é o

primogênito de Maria, de Deus e DOS MORTOS, nasce para morrer (João 12:27).

- Este som fala do propósito do nascimento do Messias.

- Esta cor era obtida pelo corante feito com o corpo seco em pó da fêmea do inseto ilicis

coccus, que é encontrado em carvalhos do Mediterrâneo e é do tamanho de uma ervilha, a

fêmea é grande, redonda e vermelha.

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- A palavra shaniy (escalate, carmesim) também significa verme (Salmos 22:6)

- Este verme esmagado contém uma substância anti-bacteriana usada em duas cerimônias

judaicas: quando havia uma praga, o escarlate era usado para purificar a casa (Levítico 14:52) e

era usado também na fórmula com as cinzas da novilha vermelha (Números 19:6). Estas cinzas

eram usadas para purificar a pessoa que houvesse entrado em contato com cadáver (um

anfitrião para bactérias...).

- Essa limpeza/desinfecção que o verme ilicis coccus faz é símbolo do sangue de Jesus Cristo

que remove a doença do pecado e a morte (Isaías 1:18 compare com Gênesis 49:11, Isaías 63:1

e Apocalipse 19:13).

- Para isso Ele foi esmagado (Isaías 53:5).

- o Messias nasceu no dia do sopro durante o toque do Teruw’ah que aponta para ALGUÉM

COM UMA BANDEIRA VERMELHA MARCANDO O SEU DESTINO.

- Mas a palavra soprar (truw’ah) também tem os significados de aclamação de alegria, gritos,

alegre soar e alarme de triunfo. Qual a conexão? Um sinal! Anjos gritando alegres aos pastores

que o menino em panos na suká é DISTINTO! ("E, no mesmo instante, apareceu com o anjo

uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus." – Lucas 2:8-16)

4 – O Tekiá Gedolah

- O quarto toque de trombeta são os sons de notas sustentadas. Tekiá Gedolah é o mais longo,

pode durar até um minuto de uma explosão única sustentada.

- Aponta para a universalidade dos efeitos da morte deste que nasce, que o menino é dado a

todos já que este toque é repetido e direcionado “aos quatro cantos da terra” (João 1:29;

3:16,17; 12:47; Romanos 5:18; Hebreus 2:9; 7:25; 1 João 4:14).

- O Tekiá Gedolah é o único som ouvido shofar em ambos Yom Teruw’ah e em Yom Kippur, o

que conecta as duas festas e aponta para a circuncisão de Jesus.

- O Yom Teruw’ah é comemorado por dois dias e como o Dia da Expiação se inicia no fim do

nono dia/princípio do décimo, contamos os oito dias para a circuncisão do Messias no dia do

Yom Kippur.

- O prepúcio é como um véu do coração que não pode crer (Deuteronômio 10:16 / Jeremias

4:4) e Cristo veio tirar o véu do nosso coração e nos dar o novo nascimento (Colossenses 2:11 /

Romanos 2:28,29). Com o véu retirado podemos ver Deus face a face, o significado do Yom

Kippur! (2 Coríntios 3:17,18)

- o sangue exposto neste dia fala que só o Seu Sangue pode expiar os pecados (João 1:29)

- Cinco dias depois o Messias tabernaculou entre nós (João 1:14), na festa dos tabernáculos. O

sentido pleno da encarnação: Deus presente entre os homens como homem!

- Oito dias dura a festa, oito dias que falam de uma vida destinada a consumação ou a uma

obra consumada (João 19:30).

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Algumas comprovações da procedência destes cálculos e raciocínios teológicos podem

ser observadas pela harmonia e coerência com outras passagens das Escrituras.

Que Jesus Cristo tem que ter nascido antes de 1 a.C. é fato histórico, pois se Herodes é

citado nos textos que falam das circunstâncias do nascimento do Rei dos judeus (Mateus 2:1 e

Lucas 1:5) então Ele tem que ter nascido antes da morte de Herodes que se deu em 10 de

janeiro de 1 a.C. em uma noite em que ocorria um eclipse total da lua, segundo Flávio Josefo, o

historiador (Livro XV, Capítulo VII, Parágrafo 644).

Se estamos determinando que o nascimento de Jesus foi em 11 de setembro de 3 a.C.,

temos tempo para os quatro meses morando em Belém até a visita dos magos (em janeiro de

2 a.C.) e a fuga para o Egito onde a sagrada família ficou algo em torno de um ano até a morte

de Herodes (Mateus 2:19-21).

Outro detalhe é que Lucas 2:1,2 diz a ocasião da ida de Maria e José para Belém foi

“este primeiro alistamento que foi feito sendo Quirino presidente da Síria”. Este Quirino

realizou o seu primeiro censo entre 4 e 1 a.C. (inclusive existe uma lacuna nos registros dos

reis sírios neste período, pois ele estava exonerado pelo imperador para realizar a tarefa do

censo). E este período abrange a nossa data em questão, setembro de 3 a.C..

O interessante de Lucas escrever este primeiro alistamento é porque houve um

segundo feito por ele entre 6 e 11 d.C.

Outro detalhe ainda é que Lucas 3:23 diz que “Jesus começava a ser de quase trinta

anos” em um ano em que o mesmo Lucas, no mesmo texto em 3:1,2 diz ser “No ano quinze do

império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da

Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca

de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João,

filho de Zacarias.”

A história mostra inequívocamente que o 15º ano de Tibério César foi em 28 d.C. pois

substituiu Augusto em 14 d.C. e, tendo Jesus nascido em 3 a.C. nesta ocasião Ele estaria com

esta idade.

Existem ainda outros detalhes harmônicos ou “coincidências harmônicas” com

tradições religiosas judaicas como o fato de João Batista ter nascido durante a Páscoa e que na

Páscoa os judeus brindam e tomam uma taça de vinho em honra a vinda de Elias, e João

Batista veio como Elias (Lucas 1:17ªa / Mateus 11:14).

Ou o fato Daquele que se proclamou a Luz do mundo (João 8:12) ter sido concebido no

meio da Festa das Luzes (Hanuká) que naquele ano de 3 a.C. foi celebrado entre 10 e 17 de

dezembro tendo ele sido concebido em 13 de dezeembro...

Pois são estas análises que sempre se confirmam a medida que mais se estuda, é que

me levam a convicção que Jesus Cristo, o Messias de Israel nasceu no dia 11 de setembro de 3

a.C. durante o Yom Teruw’ah judaico.

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