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O mito do pelicano

O Pelicano

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Antigo Simbolismo

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O mito do pelicano

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Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, a ponto de não havendo com que o alimentar, dava-lhes de seu sangue. Então o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Um símbolo de auto-imolação utilizado na heráldica como símbolo de piedade.

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Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressuscita-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus. Esta lenda talvez tenha surgido porque o pelicano costuma sofrer de uma doença que deixa uma marca vermelha em seu peito.

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Na verdade, o pelicano possui uma espécie de bolsa, logo depois do bico, descendo para o papo. E, na forma de regurgitação, deposita ali os alimentos para os filhotes. Quando necessita, retira o alimento que ali está, servindo aos seus filhotes.

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A ave dessa forma alimenta seus filhotes, mas acreditava-se, naquela época, que o pelicano arrancava parte do próprio corpo para alimentar a prole, ou extraísse o próprio sangue que alimentava os rebentos.

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O pelicano derramando sangue pelos seus filhotes foi adotado pela maçonaria, na antiga arte cristã, como emblema do salvador e foi adotado como símbolo do Cristo, derramando o seu sangue pela Igreja e pela Humanidade.

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A esta interpretação teológica, os místicos aplicaram, porém, outro significado, considerando o pelicano como símbolo do próprio sacrifício, indicando que na medida em que damos, nossas posses, as nossas aquisições intelectuais, as nossas habilidades, alimentamos nossa vida, desenvolvemos o nosso caráter e a nossa personalidade, e a medida que os anos passam, o nosso sacrifício se reflete em boas ações que perduram além da nossa vida, como que lembrando os sacrifícios que fizemos.