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Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Mestrado em Comunicação nas Organizações
Redes e Novas Tecnologias de Informação
A utilização das redes sociais nas empresas
Magda Pimentel – 21000561
Ano Lectivo – 2010-2011
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Índice
Resumo………………………………………………………….………………………2
1 – A Web 2.0 e as redes sociais……………………………….……………………….2
2 – A utilização das redes sociais por parte das empresas……..….……………………3
3 – Vantagens e desvantagens da utilização das redes sociais pelas empresas ………..5
4 – Exemplos de empresas que fizeram uma boa ou má utilização das redes sociais …7
4.1 – O exemplo da Starbucks………………………………………………………….7
4.2 – O exemplo da Ensitel……………………………………………………………..8
Bibliografia……………………………………………………………………………10
Resumo
As redes sociais, para além de possuírem uma componente lúdica, podem também ter
uma componente laboral. Cada vez mais organizações apostam nos social media para
aumentar a interacção com o público e melhorar a sua imagem entre os consumidores.
Ferramentas como o Facebook, o Twitter ou o YouTube têm-se tornado essenciais na
divulgação de produtos e marcas, no lançamento de campanhas e no relacionamento
com os clientes. No entanto, nem todas as empresas sabem aproveitar as potencialidades
das redes sociais na Internet da melhor maneira.
1 – A Web 2.0 e as redes sociais
As redes sociais são um dos maiores fenómenos da Era Tecnológica e do
Conhecimento. O desenvolvimento da Internet e o aparecimento da Web 2.0 veio
facilitar as relações pessoais, interpessoais e organizacionais e o fluxo de informações
através de redes de interesse comum. Se até aos anos 1990/2000 a Internet era apenas
utilizada pelas elites, actualmente qualquer pessoa tem a capacidade de aceder e
expressar-se na Web. Numa Internet 2.0 todos os cidadãos podem manifestar a sua
opinião livremente, partilhar e trocar informação e interagir com outros internautas. O
termo Web 2.0 surgiu em 2004 pela empresa O’Reilly Media, fundada por Tim
O’Reilly, para designar a colaboração e a partilha de informação na Internet.
Com o desenvolvimento da Internet e com a expansão do mundo 2.0 começaram a
surgir as redes sociais online. Uma rede social é uma estrutura social composta por
pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham
valores, interesses, informações e objectivos comuns. Actualmente, existem mais de
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200 redes sociais activas na Internet, para todos os gostos, interesses e idades. Para além
das mais conhecidas e utilizadas, como o Facebook, o Twitter, o Linkedin, o Youtube, o
MySpace ou o Flickr existem outras onde só se pode entrar por convite, como é o caso
do The Star Tracker. (IMAGEM 1)
IMAGEM 1 – Algumas das redes sociais que existem na Internet
Os portugueses estão a aderir cada vez mais aos social media. Segundo um estudo do
Netpanel, da Marktest1, no primeiro semestre de 2010 aproximadamente 3,5 milhões de
pessoas em Portugal, com mais de quatro anos e com Internet em casa, acederam a sites
de redes sociais.
No entanto, se no início as redes sociais eram apenas utilizadas como uma
componente lúdica, de partilha de conteúdos e informação, de encontro de amigos e de
expressão de opinião, actualmente, são também uma ferramenta laboral, tanto para
procurar novas oportunidades de carreira como para divulgar novos serviços e produtos.
2 – A utilização das redes sociais por parte das empresas
Há 20 anos, uma empresa que pretendia divulgar os seus produtos e serviços apostava
em spots publicitários na televisão ou na rádio ou anúncios em jornais e revistas. Nos
dias de hoje, para além dessa estratégia, a maioria das grandes empresas nacionais ou
internacionais começaram progressivamente a implementar técnicas de marketing
digital. Actualmente, muitas organizações para além de possuírem o seu próprio site ou
1 Comportamento dos internautas portugueses (redes sociais), Netpanel, Marktest Julho 2010.
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blog, também já marcam presença em redes sociais como o Twitter, o Facebook, ou o
YouTube. Estas ferramentas podem ser aproveitadas pelas empresas, por exemplo, para
divulgar novos produtos/serviços/campanhas, comunicar com actuais e potenciais
clientes, recolher informações positivas ou negativas sobre a sua marca.
Apesar de serem relativamente recentes (o Facebook surgiu em 2004 e o Twitter em
2006) têm cada vez mais utilizadores e milhares de instituições têm vindo
progressivamente a entrar nas redes como forma de divulgar os seus serviços ou
comunicar com os seus (potenciais) clientes. Segundo um estudo divulgado em
Setembro do ano passado pela Panda Security (“1st Annual Social Media Risk Índex for
Small to Médium Sized Business”)2, quase 80 por cento das empresas utilizam as redes
sociais como ferramentas para apoiar a investigação e a inteligência competitiva,
melhorar o serviço de suporte ao cliente, implementar as relações públicas e as
iniciativas de marketing e gerar benefícios directos.
No entanto, é necessário ter em conta que cada rede possui as suas próprias
características e target e como tal, é necessário perceber quais as suas funcionalidades.
As empresas que optem por esta rede têm de ter a noção de que o Twitter é
uma plataforma muito dinâmica, que gera um grande buzz através da funcionalidade (re) tweet.
Esta rede possui a particularidade de divulgar informação através de links e de mensagens curtas
(140 caracteres).
As empresas que apostam no Facebook devem ter em conta que a grande
maioria dos seus utilizadores são jovens. É uma rede indicada para aquelas que pretendem atrair
um público mais jovem, dinâmico e proactivo. Muitas marcas já estão presentes no Facebook
Aliás, esta é a rede de eleição para a grande parte das empresas. Contudo, algumas delas não
sabem utilizá-la da melhor maneira, limitando-se a “despejar” conteúdo e a não comunicar com
os utilizadores.
O YouTube é das principais “ferramentas” de Marketing Viral. Um vídeo
nesta plataforma pode atingir mais utilizadores do que em qualquer outro suporte, pois pode ser
2 1st Annual Social Media Risk Índex for Small to Médium Sized Business, Panda Security, Setembro 2010.
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visualizado por qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Já projectou marcas e
personalidades que de outra forma não seriam visíveis.
O Linkedin é a principal rede social para se estabelecer contactos
profissionais. Esta rede para além de apresentar profissionais de todos os sectores, de diversas
idades e nacionalidades, também possui a vantagem de ser das redes mais credíveis de troca de
informação. A forma mais eficaz de trabalhar nesta rede é através da criação de grupos de
conhecimento e de partilha de informação sobre o sector em que se está inserido.
As maiores marcas de todo o mundo já estão presentes em pelo menos uma dessas
redes. A EDP, a Galp, a BP, a Starbucks, a Coca-Cola, a Tap, a PT, entre outras, são
apenas algumas das organizações que apostaram nas potencialidades do planeta Web
2.0. No entanto, em Portugal as pequenas e medias empresas, que representam 99 por
cento do tecido empresarial, ainda não seguiram por esse caminho. Segundo Augusto
Morais, presidente da Associação de PME3, esse factor deve-se à falta de recursos
económico-financeiros e tecnológicos.
Segundo um estudo realizado pela Altimer Group e pela Wetpaint em Julho de 20094,
as empresas que utilizam habitualmente as redes sociais cresceram cerca de 18 por
cento nos últimos 12 meses, ao contrário das que não lhe deram tanta importância, que
diminuíram seis por cento. Na análise foram estudadas as organizações mais
importantes no mundo, entre elas, a Starbucks, a Microsoft e o Google e ferramentas
como o Facebook ou o Twitter.
3 – Vantagens e desvantagens da utilização das redes sociais pelas empresas
A presença das empresas nas redes sociais tem muitas vantagens, mas ao mesmo
tempo, alguns inconvenientes. Se por um lado, as instituições conseguem entrar em
contacto com os seus stakeholders, percebendo as suas críticas e opiniões, por outro a
falta de monitorização e controle de toda a informação pode levar a empresa para
situações desagradáveis. Segundo o livro Descubra a Nova Dimensão do Planeta
3 GOMES, Ana Sofia, Descubra a Nova Dimensão do Planeta Web 2.0 – Web Trends 10 Cases Made in
Web 2.0, Comunicarte, Edições Sílabo, Gaia, 2010
4 New Study Indicates Social Media Pays; Wetpaint and Altimeter Group Find Correlation Between
Brands' Social Media Efforts and Financial Performance, Altimer Group, Wetpaint, Julho 2009
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Web.20 – Web Trends 10 Cases Made in Web 2.0, coordenado por Ana Sofia Gomes, as
empresas actualmente dão mais atenção à Internet do que no passado, “desejam marcar
presença, porque reconhecem que os seus públicos estão “ligados” à rede, mas, ao
mesmo tempo, temem-na, pois uma imagem construída ao longo de anos pode
desmoronar-se ao ritmo que se desenrola a comunicação no ciberespaço.”
Com o desenvolvimento das novas tecnologias e com a velocidade com que a
informação e a comunicação fluem actualmente, ampliou-se a exposição das
organizações, dos produtos e dos indivíduos a nível mundial. Por isso, as organizações
estão mais vulneráveis quer na divulgação de informação sobre um determinado
produto, quer no alcance dessa mesma informação. Problemas que antes ficavam
restritos aos limites geográficos da ocorrência dos factos, são hoje acompanhados por
todo o mundo a qualquer momento. A tecnologia actual permite que situações que
aconteceram em qualquer local do mundo sejam transmitidas em tempo quase real e
como tal, as organizações têm estar atentas tanto à sua actuação nos social media como
às informações, positivas ou negativas, que circulam sobre os seus produtos, serviços ou
marcas na Internet.
De acordo com Ana Sofia Gomes apesar das marcas que se expõe nos novos media
estarem sujeitas a críticas, “estar presente numa rede global permite a comunicação com
clientes e mercados de todo o mundo; os custos reduzidos quando comparados com
outros meios; a possibilidade de avaliar a tempo real (e sem os custos de um estudo de
mercado) a reacção dos consumidores a produtos e serviços; o facto de a informação
estar disponível 24 horas por dia e o facto de os softwares disponíveis em ambiente
virtual serem um forte impulsionador para a produção de campanhas mais criativas e
inovadoras.”
As empresas que souberem tirar partido das redes sociais na Internet vão perceber
que é possível melhor o relacionamento entre os seus clientes, fidelizá-los, angariar
novos clientes, satisfazer as dúvidas dos actuais e potenciais clientes, para além de
divulgar os seus produtos, serviços, marcas e campanhas.
Vantagens:
Contacto com (potenciais) clientes em todo o mundo;
Divulgação da empresa, dos seus serviços/ produtos/ campanhas;
Custos reduzidos;
Informação disponível a qualquer hora em qualquer parte do globo
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Desvantagens:
Falta de monitorização;
A mensagem não é totalmente controlada pelas empresas;
Concorrência global;
Estar na rede activamente consome muito tempo;
Nem todas as empresas têm recursos humanos, financeiros e tecnológicos;
Utilização inadequada das redes sociais
4 – Exemplos de empresas que fazem uma boa e má utilização das redes
Muitas empresas consideram que criar contas em redes sociais virtuais é suficiente
para entrarem em contacto com os actuais ou futuros clientes. No entanto, com
consumidores cada vez mais exigentes, activos e participativos isso não chega para
atrair a sua atenção. As organizações que apostam em ferramentas de Marketing Digital
têm de ter em conta que necessitam de interagir com o seu público, fidelizá-lo, atraí-lo.
E como tal, precisam de actualizar habitualmente os seus conteúdos online, responder a
todas as questões e críticas correctamente, divulgar os seus novos produtos, serviços e
campanhas e estar atentas a todas as informações que sobre ela circulam na Internet.
4.1 – O exemplo da Starbucks
A Starbucks é das marcas mais populares nas redes sociais online. Fundada em 1971
nos EUA a marca que, conta actualmente com mais de 15.000 lojas em mais de 40
países, está presente nos social media mais conhecidos e com maior número de
utilizadores. Em Maio de 2011 a Starbucks tinha mais de 22.100.350 seguidores no
Facebook, 1.480.180 followers no Twitter (IMAGEM 2) e 10.000 inscritos no
YouTube.
No Facebook a empresa faz uploads regulares de fotos e vídeos, convida os seus
seguidores para eventos e comunica habitualmente com o seu público; no Twitter
permite uma grande interacção com os clientes através de (re) tweets e no YouTube
publica vídeos comerciais sobre a sua história, os seus produtos e projectos sociais.
Para além disso, a marca de café ainda possuiu a sua própria rede social, a My
Starbucks Idea, um projecto interactivo que permite aos utilizadores sugerir, partilhar e
discutir ideias com outros clientes da empresa.
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A empresa, que quase entrou na falência, encontrou nas redes sociais a salvação. Em
vez de usar a Internet para publicar descontos e ofertas procurou construir
relacionamentos com os seus (potenciais) clientes. Uma das estratégias da Starbucks é
pedir aos seus seguidores que publiquem fotos ao lado de cartazes publicitários, de lojas
que abriram recentemente ou a consumir um novo produto.
IMAGEM 2 – Página Oficial da Starbucks no Twitter
3.2 – O exemplo da Ensitel
A Ensitel Portugal é um exemplo de uma empresa que não sabe utilizar correctamente
as redes sociais. Apesar da marca de telemóveis actualizar habitualmente os seus novos
produtos e serviços na sua página oficial no Facebook, não interage com os seus
seguidores e não lança campanhas e iniciativas, limitando-se apenas a despejar
conteúdo.
A empresa, que tem actualmente pouco mais de 6.000 seguidores no Facebook ficou
recentemente com a reputação abalada depois de se ter envolvido numa série de
polémicas com uma cliente descontente com um produto. A história que encheu páginas
de jornais e comentários em redes sociais poderia ter sido um incentivo para a marca
mudar a sua estratégia de actuação na Internet. Contudo, a Ensitel continua a preferir
manter-se pouco activa nas redes sociais e a ignorar os comentários dos utilizadores, a
maioria deles negativos.
Em 2009, a cadeia de electrónica recusou-se a trocar um telemóvel Nokia E71,
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avariado que ainda estava dentro da garantia. A cliente que comprou o telemóvel, Maria
João Nogueira, coordenadora da equipa de blogues do Sapo e uma das bloguistas mais
conhecidas da internet nacional recorreu às redes sociais para manifestar o seu
desagrado. A partir de 27 de Fevereiro de 2009, no seu blog Jonasnuts começou a
escrever vários posts sobre o sucedido, desde os pormenores da avaria, às dificuldades
em trocar o telemóvel e às contraditórias respostas dos funcionários. Entretanto, no final
do ano passado, Maria João Nogueira recebeu um aviso do tribunal intimidando-a a
apagar os textos do blog e a constituir um advogado. No Jonasnuts, para além de
descrever o documento de 31 páginas que recebeu, argumentou que a Ensitel precisava
de contratar uma empresa de Relações Públicas. Cientes do caso, centenas de
internautas encheram a página do Facebook da cadeia de electrónica de críticas, queixas
e de insultos, muitos dos quais formam apagados. A empresa acabou por remeter todas
as explicações para um comunicado formal divulgado no Facebook um dia depois do
post de Maria João Nogueira (IMAGEM 3). Três dias depois, a página do Facebook da
Ensitel apresentava outro comunicado, desta vez mais informal, assinado pelo
Responsável de Vendas e Serviço ao Cliente. Se no primeiro comunicado a cadeia de
electrónica Ensitel argumentava não colocar em causa a liberdade de expressão,
evidenciando a sua boa reputação, no segundo argumentou que iria retirar a acção
judicial a Maria João Nogueira e, para além disso, que no futuro pretendia estar mais
atenta aos comentários online dos seus clientes e procurar diferentes maneiras de
comunicar.
IMAGEM 3 – Comunicado na página oficial do Facebook da Ensitel, assinado pela Administração
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BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARRERA, Filipe, Marketing Digital na versão 2.0 – O que não pode ignorar, Edições
Sílabo, Lisboa, 2009
GOMES, Ana Sofia, Descubra a Nova Dimensão do Planeta Web 2.0 – Web Trends 10
Cases Made in Web 2.0, Comunicarte, Edições Sílabo, Gaia, 2010
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http://www.slideshare.net/BrunoCardoso3/starbucks-um-caso-de-sucesso
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10
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INTERNET
http://www.facebook.com/lojasensitel
http://www.facebook.com/Starbucks
http://mystarbucksidea.force.com/
http://www.starbucks.com/
http://twitter.com/#!/starbucks/
http://www.youtube.com/starbucks
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