28

AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A indústria de petróleo brasileira tem exigido o contínuo estudo de revestimentos que possam restringir o número e o período de manutenção de suas estruturas e equipamentos e, também, causar um menor impacto ao meio ambiente e à saúde do homem. O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de uma metodologia de avaliação de desempenho de revestimentos orgânicos com tais características e de outros tradicionais no mercado e os resultados obtidos nos revestimentos estudados. Para este estudo, foram realizados ensaios em ambiente natural offshore, em um laboratório flutuante especialmente projetado para o estudo. No laboratório, foram estabelecidas condições de exposição à atmosfera, a água do mar e as suas ondas e respingos. Dois tanques foram projetados para simular o armazenamento em navio tanque de óleo cru (petróleo) e de água salgada (lastro). Diferentes esquemas de pintura foram aplicados nestes tanques, nos flutuadores do laboratório e em corpos de prova instalados em painéis parcialmente imersos no mar e fixados no convés. O desempenho dos revestimentos foi avaliado por inspeção visual, sendo atribuída uma nota (zero a 10) para cada defeito observado. Com a soma dos valores obtidos, foi feita uma classificação geral do desempenho dos revestimentos. Após cerca de três anos de exposição, alguns defeitos foram observados em boa parte dos revestimentos, especialmente nos expostos à atmosfera marinha. Na maioria dos revestimentos antiincrustantes, houve dificuldade de remoção das incrustações, com permanência de resíduos. The Brazilian oil industry has required continuous studies of coatings in order to limited the number and the period of maintenance of structures and equipment and also to cause less impact on the environment and human health. This paper presents the development of a methodology to evaluate the performance of organic coatings with such features as well as traditional market coatings. The results obtained are also presented.. For this study, tests were performed on an offshore natural environment, in an especially designed floating laboratory. In this laboratory, conditions were established to expose the coatings to the local atmosphere, sea water and its waves and splashes. Two tanks were designed to simulate the storage tanker of crude oil (petroleum) and salt water (ballast). Different paint schemes were applied on the internal surfaces of these tanks, on the lab floats and on specimens installed on panels partially immersed in the sea and on deck racks. The performance of the coatings was evaluated by visual inspection. Each defect observed was scored (zero to 10). Using the sum of the scored values ,an overall performance of the coatings was obtained. After about three years of exposure, some defects were observed in most of the coatings, especially in those exposed to the marine atmosphere. In most anti-fouling coatings, it was difficult to remove the fouling from the surfa

Citation preview

Page 1: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)
Page 2: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

ESTUDO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS NA PROTEÇÃO DO AÇO-CARBONO EM

AMBIENTE MARINHO OFFSHORE

EQUIPE TÉCNICA PETROBRAS: Gutemberg de Souza Pimenta, Nara G. Berry, Joaquim P. Quintela e Gerson V. Vieira

EQUIPE TÉCNICA IPT: Zehbour Panossian, Neusvaldo L. de Almeida, Adriana Araujo, Márcio B. de Almeida, Eduardo A. Faria e Alberto S. Junior

Empresas: Jumbo, Sherwin Willians, Renner, International Paint, Sigma, Advance, Weg, Calamar, Vitória Química, Chersterton,

Belzona, Rust Resinar, Jotun e Euronavy.

Page 3: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

industria petroleira:

Necessidade de minimizar custosmaior intervalos entre manutenções e menor período de sua realização;

Necessidade de equipamentos e estruturas metálicas duráveis

ampla avaliação de tintas: ensaio natural, além de ensaio acelerado;

Necessidade de avaliação contínua de tintasrecém-introduzidas no mercado (tolerante a superfície úmida e ao tratamento mecânico, elevada espessura por demão e ecologicamente corretas).

Page 4: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Proposição de metodologia:

ensaios em ambiente natural offshore:

• exposição à atmosfera marinha;

• exposição à água do mar e suas marolas e respingos;

• exposição ao óleo cru e à água de lastro (navio tanque).

Construção de um laboratório flutuante como

infraestrutura de apoio

Avaliação comparativa de desempenho de revestimentos orgânicos:

tradicionais e de nova geração e de diferentes fabricantes na proteção de equipamentos e de estruturas da industria petroleira brasileira.

Page 5: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Estrutura de aço-carbono ABNT 102010 m de comprimento e 10 m de largura2 m de boca e 0,5 m de calado17 t de arqueadura bruta

Fundeado em São Sebastião – próximo ao Píer TEBAR

Laboratório Flutuante

Page 6: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Painéis de exposição à atmosfera marinha: CP 10 x 15 x 4 cm.

Painéis de exposição direta à água do mar e a suas marolas e respingos (imersão parcial): 20 x 30 cm e 100 x 20 cm

Re

sp

ing

os

Ime

rsã

oM

aro

las

Page 7: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Exposição à água do mar: antiincrustantes

Ta

nq

ue

de

óle

o

Ta

nq

ue

de

la

str

o

Exposição ao óleo cru e à água de lastro (imersão total)

Page 8: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Acrílica à base de solvente e de água AC, ACW

Epóxi à base solvente (N2629 e N2628) e de água EP, EPW

epóxi alumínio (N2678) EP-AL

epóxi c/ cerâmica e c/ flocos de vidro (N1201) EP-CE, EP-FL

epóxi c/ fosfato de zinco (N2630) EP-FZN

epóxi isocianato (N2198) EP-ISO

epóxi c/ e livre de alcatrão de hulha (N1265) EP-TF, EP-AH

epóxi rica em zinco (N1277) EP-ZN

etil silicato inorgânico de zinco (N1661) ES-ZN

éster vinílica c/ flocos ou escama de vidro EV-FL, EV-ES

poliureia alifática PE

polisiloxano acrílico ou epóxi PS-AC, PS-EP

poliaspártica PA

poliuretânica acrílica (N2677) e rica em zinco PU, PU-AC, PU-ZN

antiincrustante siliconada ou de autopolimento SIL, SPC

Page 9: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Fab.Prepa-

ro

Tinta fundo Tinta intermediária Tinta acabamento

TintaVOL

(%)

EPS

(µm)DT TS

LOW

VOC

(g/l)

ResinaVOL

(%)

EPS

(µm

LOW

VOC

(g/l)

ResinaVOL

(%)

EPS

(µm)

LOW

VOC

(g/l)

1 St 3 EP 100 150 X X X PU 60 50

1 St 3 EP 100 150 X X X EP 80 200 PU 60 50

1 St 3 EP 100 150 X X X PE 88 120

2 Sa 2 ½ EPW 58 125 X X PUW 62 225 X

2 Sa 2 ½ EPW 58 125 X X ACW 42 100 X

3 Sa 2 ½ EP-ZN 75 65 EP 82 240 X PS-EP 92 150 X

4 Sa 2 ½ EP-ZN 65 65 EP 82 200 X PS-AC 76 150 X

5 Sa 2 ½ EP-ZN 66 150 X EP 57 200 PU-AC 56 60 X

2 St 3 EP-ZN 75 70 X EP 82 240 X PU-AC 63 70

3 Sa 2 ½ EP-ZN 75 65 EP 82 240 X PA 90 250 X

6 Sa 2 ½ EP-ZN 86 53 EP 56 140 PU 61 40

1 St 3 PU-ZN 53 75 EP 100 150 PU 60 50

1 Sa 2 ½ PU-ZN 53 75 EP 80 200 PU 60 50

4 St 3 EP-AL 71 125 X X EP 82 200 X PU-AC 57 55 X

7 Sa 2 ½ ES-ZN 54 75 EP 32 40 PU-AC 69 65

8 Sa 2 ½ EP-FZN 85 150 X X X PU-AC 72 40 X

Esquemas de pintura: atmosfera marinha, CP 10 cm x 15 cm.

Page 10: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

VOL: teor de sólidos por volume da tinta≥ 75 % alto teor de sólidos.

EPS: espessura máxima do filme seco por demão

≥ 150 µm alta espessura.

DT: tolerante a umidade (elevada UR e residual de hidrojateamento)

TS: tolerante a corrosão aderida (St3 e reoxidação).

LOW VOC: baixa concentração de compostos orgânicos voláteis≤ 340 g/l (EPA: Environmental Protection Agency).

Identificação de características das tintas:

Page 11: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

10 x 15 cm (4 un., 2 com incisão vertical):

• jateamento (Sa 2 ½), perfil de rugosidade de 70 m;

• tratamento mecânico (St 3) em chapas expostas ao intemperismo;

• zincagem por imersão a quente (70 m),lavados ou hidrojateados.

30 x 20 cm (4 un., 2 com incisão vertical) e100 x 20 cm (2 un., 1 com incisão vertical) enos tanque e flutuadores:

• jateamento (Sa 2 ½) perfil de rugosidade de 70 m.

Preparo dos corpos de prova de aço-carbono (ABNT 1020):

Page 12: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Metodologia

1. empolamento - EMPO (ISO 4628-2, blister): saliências (bolhas) na película

(ABNT NBR 15156);

2. enferrujamento - ENFE (ISO 4628-3, rust): termo adotado pelo LCP para

caracterizar o aparecimento de corrosão na película (rust);

3. trincamento - TRIN (ISO 4628-3, crack): descontinuidades alongadas

(trincas) na película: com (fendilhamento) ou sem (craqueamento) exposição do substrato (ABNT NBR 15156);

4. desplacamento - DESPLA (ISO 4628-5, flak): termo adotado pelo LCP

para caracterizar a perda de aderência da película ao substrato;

5. avanço de corrosão - INCI (DIN ISO 4628-8, scribe): avaliação sem e com

remoção do revestimento.

1. antiincrustantes: verificação da facilidade de remoção das

incrustações (espátula de silicone) e inspeção visual da

permanência de resíduos

Atribuição de uma nota (0 a 10) para cada um dos defeitos, com a soma dos valores obtidos (máximo 50 ou 40) foi feita uma classificação

geral de desempenho dos esquemas de pintura.

Page 13: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Nota

(Intensidade/S)

Dimensão do empolamento predominante (S)

S0 (não visível a

olho

desarmado)

S2 (visível a olho

desarmado até 1 mm)

S3 (1 mm < S

≤ 2 mm)

S4 (2 mm < S

≤ 6 mm)

S5 (S > 6 mm)

Inte

nsid

ad

e d

o

em

po

lam

en

to 0 10 - - - -

2 - 8 7,5 7,0 6,5

3 - 6,0 5,5 5 4,5

4 - 4,0 3,5 3 2,5

5 - 2,0 1,4 0,7 0

Nota

(Ri/S)

Dimensão do enferrujamento predominante (S)

S0 (não visível a

olho armado)*

S1 (visível a olho

armado)**

S2 (visível a olho

desarmado)

S3 (claramente visível

até 0,5 mm)

S4 (0,5 mm <

S ≤ 5 mm)

S5 (> 5 mm)

Inte

ns

idad

e d

o

en

ferr

uja

me

nto

Ri 0 (0 %) 10 - - - - -Ri 1 (0,05 %) - 8 7,6 7,2 6,8 6,4Ri 2 (0,5 %) - 6,4 6 5,6 5,2 4,8Ri 3 (1 %) - 4,8 4,4 4 3,6 3,2Ri 4 (8 %) - 3,2 2,8 2,4 2 1,6

Ri 5 (40 % a 50 %) - 1,6 1,2 0,8 0,4 0* não visível até 10 vezes de aumento; ** visível até 10 vezes de aumento

Page 14: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Nota

(Intensidade/S)

Abertura trincamento predominante (S)

S0 (não visível a

olho armado)*

S1 (visível a olho

armado)**

S2 (visível a olho

desarmado)

S3

(claramente

visível, olho

desarmado)

S4(até 1 mm)

S5 (> 1 mm)

Inte

ns

idad

e d

o

cra

qu

ea

me

nto

0 10 - - - - -

1 - 8 7,6 7,2 6,8 6,4

2 - 6,4 6 5,6 5,2 4,8

3 - 4,8 4,4 4 3,6 3,2

4 - 3,2 2,8 2,4 2 1,6

5 - 1,6 1,2 0,8 0,4 0* não visível até 10 vezes de aumento; ** visível até 10 vezes de aumento

Nota

(Intensidade/S)

Dimensão do desplacamento predominante (S)

S0 (não visível a

olho armado)*

S1 (até 1 mm)

S2 (1 mm < S

≤ 3 mm)

S3 (3 mm < S

≤ 10 mm)

S4 (10 mm < S

≤ 30 mm)

S5 (> 30 mm)

Inte

ns

idad

e d

o

de

sp

lac

am

en

to

0 (0 %) 10 - - - - -

1 (0,1 %) - 8 7,6 7,2 6,8 6,4

2 (0,3 %) - 6,4 6 5,6 5,2 4,8

3 (1 %) - 4,8 4,4 4 3,6 3,2

4 (3 %) - 3,2 2,8 2,4 2 1,6

Ri 5 (15 %) - 1,6 1,2 0,8 0,4 0

* não visível até 10 vezes de aumento

Page 15: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Notas atribuídas ao

avanço (A):

10 – 0 mm

9 - 0 mm < A ≤ 1 mm

8 - 1 mm < A ≤ 2 mm

7 - 2 mm < A ≤ 4 mm

6 - 4 mm < A ≤ 6 mm

5 - 6 mm < A ≤ 8 mm

4 - 7 mm < A ≤ 9 mm

3 - 9 mm < A ≤ 13 mm

2 - 13 mm < A ≤ 16 mm

1 - 16 mm < A ≤ 20 mm

0 - A >20 mm

Avanço de corrosãoGrau 1

muito leve

Grau 2

leve

Grau 3

moderado

Grau 4

considerável

Grau 5

severo

Page 16: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

EP-AL/EP/PU-AC

(fabricante 4)

EP/EP/PU

(fabricante 1)

Resultados Parciais –830 dias

EPW/PUW

(fabricante 2)

Page 17: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

EP (fabricante 11)

EP-CE (fabricante 10)

Após 830 dias de

exposição

Page 18: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Após 830 dias de

exposição

EP

-AH

(fab

rican

te 8

)

EP-SIL-SIL

EP

-FZ

N/E

P-T

F (

fab

rican

te 7

)

EP

(fab

rican

te 9

)

Após 600 dias de

exposição.

Page 19: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Fabri

canteRevestimento Preparo

EPS

total

(μm)

ENFE TRIN DESPLAINCI

(mm)

Nota

final

Classificação

geral

1 EP/PU St 3 250 0 0 0 22 40,0 4

1 EP/EP/PU St 3 250 0 0 0 15 40,0 4

1 EP/PE St 3 250 0 0 0 29 40,0 4

2 EPW/PUW Sa 2 ½ 250 Ri 1(S3) 0 0 19 37,2 5

2 EPW/ACW Sa 2 ½ 250 Ri 3(S3) 0 0 14 34,0 6

3 EP-ZN/EP/PS-EP Sa 2 ½ 250 0 0 0 2 44,0 2

4 EP-ZN/EP/PS-AC Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1

5 EP-ZN/EP/PU-AC Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1

2 EP-ZN/EP/PU-AC St 3 250 Ri 1(S3) 0 0 2 41,2 3

3 EP-ZN/EP/PA Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1

6 EP-ZN/EP/PU Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1

1 PU-ZN/EP/PU St 3 250 0 0 0 0 50,0 1

1 PU-ZN/EP/PU Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1

4 EP-AL/EP/PU-AC St 3 250 0 0 0 12 40,0 4

7 ES-ZN/EP/PU-AC Sa 2 ½ 250 0 5(S5) 5(S5) b 0 30,0 7

8 EP-FZN/PU-AC Sa 2 ½ 250 0 0 0 26 40,0 4

EP-ZN/EP/PS-EP e EP-ZN/EP/PA (fabricante 3), EP-ZN/EP/PS-AC (fabricante 4): tinta intermediária e de

acabamento LOW VOC ≤ 340 g/l, EPS ≥ 150 µm, VOL ≥ 75 %.

Exposição à atmosfera marinha (CP 10 cm x 15 cm):

Page 20: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Fabri

canteRevestimento Preparo

EPS

total

(μm)

EMPO ENFE TRIN DESPLAINCI

(mm)

Nota

final

Classificação

geral

2EP-ISO/EP-AL/PU-

ACGN+LAV 200 0 0 0 0 0 50,0 1

2EP-ISO/EP-AL/PU-

ACGN+HID 200 0 0 0 0 0 50,0 1

4EP-ISO/EP-AL/PU-

ACGN+LAV 200 0 0 0 0 0 50,0 1

4EP-ISO/EP-AL/PU-

ACGN+HID 200 0 0 0 0 0 50,0 1

6EP-ISO/EP-AL/PU-

ACGN+LAV 200 0 0 0 0 0 50,0 1

6EP-ISO/EP-AL-PU-

ACGN+HID 200 0 0 0 0 0 50,0 1

Não foram visualizados defeitos e nem corrosão subcutânea.

O diferente preparo e fabricante não influenciaram nos resultados obtidos.

Exposição à atmosfera marinha (CP 10 cm x 15 cm):

Page 21: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Exposição direta à água do mar e as suas marolas e respingos:

Fabricante RevestimentoEPS

(μm)

INCI

(mm)

Nota

final

Classificação

geral

2 EP-TF 450 30 40,0 2

9 EP-AH 400 18 40,0 2

1 EP 450 40 40,0 3

10 EP-CE 500 13 40,0 2

11 EP 1200 13 40,0 2

12 EP/EP-FL 1000 10 40,0 2

12 EP-FZN/EP-FL 1100 15 40,0 2

4 EP-FL 550 0 50,0 1

9 EP-ZN/EP 400 0 50,0 1

EP-FL (fabricante 4) e EP-ZN/EP (fabricante 9). EP-FL (fabricante 4): LOW VOC ≤ 340 g/l, EPS ≥ 150

µm e VOL ≥ 75 %.

Page 22: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Exposição ao óleo cru – Tanque petróleo:

Fabricante RevestimentoEPS

(μm) TRIN

Nota

final

Classificação

geral

2 EP-TF 500 0 40,0 1

8 EP-AH 350 0 40,0 1

4 EP 600 0 40,0 1

5 EP 400 0 40,0 1

11 EP 500 0 40,0 1

9 EP 400 5(S5) 30,0 2

8 EP 550 0 40,0 1

13 EP 450 0 40,0 1

12 EP/EP-FL 600 0 40,0 1

12 EP-FZN/EP-FL 550 0 40,0 1

12 EP-FL 700 0 40,0 1

12 EV-ES 550 0 * *

10 EP-CE 500 0 40,0 1

7 EP-FZN/EP-TF 600 0 40,0 1

Exceção: EP (fabricante 9) que apresentou trincamento e EV-ES (fabricante 12) que apresentou aspecto pastoso,

sendo desclassificado*.

Page 23: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Fabri-

canteRevestimento

EPS

(μm) ENFE DESPLA

Nota

final

Classificação

geral

2 EP-TF 500 0 0 40,0 1

8 EP-AH 170 Ri 1(S1) 0 38,0 2

4 EP 600 0 0 40,0 1

5 EP 450 0 0 40,0 1

11 EP 450 0 0 40,0 1

9 EP 250 Ri 1(S1) 0 38,0 2

8 EP 170 0 0 40,0 1

13 EP 200 0 0 40,0 1

12 EP/EP-FL 500 0 0 40,0 1

12 EP-FZN/EP-FL 550 0 0 40,0 1

12 EP-FL 600 0 0 40,0 1

12 EV-ES 500 0 0 40,0 1

10 EP-CE 550 0 0 40,0 1

7 EP-FZN/EP-TF 250 0 2(S5) 34,8 3

Exposição à água salgada – Tanque de lastro:

Exceção: EP-AH (fabricante 8) e EP (fabricante 9) que apresentarem enferrujamento e EP-FZN/EP-TF

(fabricante 7) que se desplacou do substrato.

Page 24: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

Fabri

canteRevestimento

EPS

(μm)Resultados

Classificação

geral

5 EP/SIL/SIL 600Fácil remoção, sem deixar resíduo.

Houve dano ao revestimento.1

10EP-CE/EP-SIL-

CE/SIL600

Difícil remoção, mas sem deixar

resíduo. Houve dano ao revestimento.2

5 EP/EP/SPC 600Difícil remoção, mas sem deixar

resíduo. Houve dano ao revestimento.2

14 EP/EP-AH/SPC 500Difícil remoção, deixando resíduos. Não

houve dano ao revestimento.3

2 EP-TF/SPC 500Difícil remoção, deixando resíduos. Não

houve dano ao revestimento.3

7EP-TF/EP-

TF/SPC500

Difícil remoção, deixando resíduos. Não

houve dano ao revestimento.3

4 EP-AL/EP/SPC 600Difícil remoção, mas sem deixar

resíduo. Houve dano ao revestimento.2

13 EP-AL/SPC/SPC 700Fácil remoção, sem deixar resíduo.

Não houve dano ao revestimento.1

8 EP-FZN/SPC 500Difícil remoção, mas sem deixar resíduo.

Houve dano ao revestimento.2

Exposição à água do mar: antiincrustantes

Page 25: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

CONCLUSÕES

A concepção do laboratório possibilitou a avaliação dos revestimentos em diferentes condições de

exposição. Os critérios adotados permitiram a sua classificação, sendo os resultados representativos de

desempenho real.

Boa parte dos revestimentos de melhor desempenho apresentaram características

relacionadas a revestimentos de nova geração. Isto é um indicativo da qualidade de produtos nacionais

para o segmento de manutenção industrial.

O defeito mais usual foi a corrosão pela incisão, enquanto em nenhum revestimento foi observado

empolamento.

Page 26: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

CONCLUSÕES

Como muitos dos revestimentos obtiveram a mesma classificação, um período maior dos ~ 3 anos

realizados foi necessário.

Atmosfera marinha (CPs): foi a condição de exposição mais agressivas aos revestimentos (+ defeitos). O

melhor desempenho foi obtido para os esquemas de pintura com fundo epóxi ou poliuretano rico em zinco

e sobre aço galvanizado. Isto foi valido para as diferentes acabamentos e fabricantes.

Imersão parcial (CPs): a grande maioria dos revestimentos apresentou excelente desempenho. Os

melhores esquemas foram com tinta epóxi com cerâmica, com flocos de vidro e rica em zinco.

Page 27: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

CONCLUSÕES

Imersão total (tanques): a grande maioria dos revestimentos apresentou excelente desempenho. Os piores esquemas foram epóxi fosfato de zinco + epóxi livre de alcatrão de hulha (tanque de lastro) e éster vinílica com escama de vidro (tanque de petróleo).

Antiincrustantes: houve muita fixação e dificuldade de remoção das incrustações na maioria dos

revestimentos. O melhor desempenho foi obtido por um dos esquemas tradicionais (óxido cuproso) e um

com tinta siliconada.

Page 28: AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_artigo_070)

OBRIGADA!