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CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 CLIENTE: PRESÍDIO PROF° ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03 FOLHA 1 de 170 PROGRAMA: SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO SEP: 1847 ÁREA: COMPLEXO ANÍBAL BRUNO AS: ENGENHARIA TÍTULO CADERNO TÉCNICO DE SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO Nº CONTRATO RESP TÉCNICO.: A. R. F. PROGRAMA: WORD 2000 ARQUIVO DIGITAL: CD-2000-760- CONSULTEK-001_00 Nº CREA.: 0600928920 ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 EMISSÃO “ORIGINAL” PRESÍDIO PROFESSOR ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03 SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H DATA 30/03/2011 PROJETO ROCHA EXECUÇÃO ROCHA VERIFICAÇÃ O AVELAR APROVAÇÃO ARF AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA SECRETÁRIA DE SEGURANÇA PUBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. FORMULÁRIO BASEADO A NORMA PETROBRAS N-381-REV.G ANEXO A – FIGURA A-1

Caderno Técnico de sistemas eletrônicos

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Meu último trabalho, complexo penitenciário Aníbal Bruno - PE

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Page 1: Caderno Técnico de sistemas eletrônicos

CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 CLIENTE:

PRESÍDIO PROF° ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03 FOLHA

1 de 170

PROGRAMA: SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO SEP: 1847 ÁREA:

COMPLEXO ANÍBAL BRUNO

AS:

ENGENHARIA TÍTULO

CADERNO TÉCNICO DE SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO

Nº CONTRATO RESP TÉCNICO.: A. R. F. PROGRAMA: WORD 2000 ARQUIVO DIGITAL: CD-2000-760-CONSULTEK-001_00

Nº CREA.: 0600928920

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0

EMISSÃO “ORIGINAL”

PRESÍDIO PROFESSOR ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03

SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H

DATA 30/03/2011

PROJETO ROCHA

EXECUÇÃO ROCHA

VERIFICAÇÃO

AVELAR

APROVAÇÃO ARF

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA SECRETÁRIA DE SEGURANÇA PUBLICA DO E STADO DE PERNAMBUCO , SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. FORMULÁRIO BASEADO A NORMA PETROBRAS N-381-REV.G AN EXO A – FIGURA A-1

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CADERNO TÉCNICO NO

CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 REV.

0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 2 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Índice 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................... 8

2 OBJETIVO .......................................................................................................................................................................... 8

3 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................. 8

4 DESCRIÇÃO DO PROJETO............................................................................................................................................. 9

• 4.1 PAVILHÕES D / E / F (PD / PE / PF) ................................................................................................................. 9

• 4.2 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO (PA) ............................................................................................................ 9

• 4.3 ÁREAS EXTERNAS (PÁTIO DE SOL E MURADA) ..................................................................................... 9

A - NORMAS, INFRA-ESTRUTURA, SISTEMAS, DOCUMENTAÇÕE S E CRITÉRIOS ....................................... 10

A.1 INSTITUIÇÕES E NORMAS ...................................................................................................................................... 10

A.1.1 INSTITUIÇÕES ......................................................................................................................................................... 10

A.1.2 NORMAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES ...................................................................................................... 11

A.2 TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................................ 12

A.3 SIMBOLOGIAS ............................................................................................................................................................ 12

A.4 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA ........................................................................................................................ 12

A.5 SISTEMAS PROPOSTOS ............................................................................................................................................ 12

A.6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................................................................................... 13

A.7 CRITÉRIOS GERAIS DE EXECUÇÃO ..................................................................................................................... 13

A.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................... 13

A.7.2 CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE .......................................................................................................................... 14

A.7.3 ENSAIOS, TESTES E AVERIGUAÇÕES ............................................................................................................... 15

A.8 ALTERAÇÕES DO PROJETO E "AS BUILT" ........................................................................................................ 16

B - INFRA–ESTRUTURA PARA OS PROJETOS DE CFTV, AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE ACESSO ........ 17

B.1 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES ........................................................................................................................... 17

B.1.1 PREMISSAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO ............................................................................................ 17

B.1.1.1 GENERALIDADES ................................................................................................................................................ 17

B.1.1.2 CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE CABEAMENTO ............................................................................... 17

B.1.1.3 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (SEGURANÇA E DE CONTROLE) ....................................................... 18

B.1.1.4 BACKBONE DE VOZ ............................................................................................................................................. 18

B.1.1.5 CABEAMENTO HORIZONTAL .......................................................................................................................... 19

B.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .............................................................................................................. 19

B.2.1 INFRA- ESTRUTURA PARA OS SISTEMAS ........................................................................................................ 19

B.2.2 CABOS ÓPTICOS REDE EXTERNA – PERÍMETRO DE RESTRIÇÃO (MURADAS) ................................... 20

B.2.3 LINK PRIMÁRIO ...................................................................................................................................................... 20

B.2.4 LINK SECUNDÁRIO ................................................................................................................................................ 20

B.2.5 CABOS ÓPTICOS - PAVILHÕES “D”, “E”, “F” ................................................................................................... 20

B.2.5.1 INTERLIGAÇÕES COM A SALA DE SEGURANÇA ........................................................................................ 20

B.2.6 PAVILHÕES “F” E PAVILHÃO “D” ....................................................................................................................... 21

B.2.6.1 LINK PRIMÁRIO ................................................................................................................................................... 21

B.2.6.2 LINK SECUNDÁRIO ............................................................................................................................................. 21

B.2.7 PAVILHÃO “E” ......................................................................................................................................................... 22

B.2.7.1 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” .................................... 22

B.2.7.2 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” .............................. 22

B.2.7.3 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” ................................... 22

B.2.7.4 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” .............................. 22

B.2.8 SISTEMA REDE SEM FIO PONTO A PONTO PARA SEGURANÇA PÚBLICA NA FREQUÊNCIA 4.9 GHZ ....................................................................................................................................................................................... 22

B2.9 ESPECIFICAÇÃO DO RÁDIO ENLACE ................................................................................................................ 23

B.2.10 BACKBONE DE DADOS (CORE DE REDE) ....................................................................................................... 25

B.2.10.1 REDUNDÂNCIA ATIVA ..................................................................................................................................... 25

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 3 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

B.2.10.2 ARQUITETURA ................................................................................................................................................... 26

B.2.10.3 TOPOLOGIA (DESENHO DA SOLUÇÃO) ....................................................................................................... 27

B.2.10.3.1 ROUTING &SWICHING (R&S) ...................................................................................................................... 28

B.2.10.3.2 PREVISÃO DE TELEFONIA IP ...................................................................................................................... 28

B.2.10.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................................................................................................................... 29

B.2.10.5 GERENCIAMENTO ............................................................................................................................................. 34

B.2.10.6 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DOS ATIVOS DE REDE .............................................................................................................................................................. 34

B.2.10.6.1 SERVIÇOS .......................................................................................................................................................... 34

B.3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................................................... 35

B.3.1 SEGURANÇA EM R&S............................................................................................................................................. 35

B.3.2 SEGURANÇA NA PREVISÃO DE TELEFONIA IP .............................................................................................. 36

B.3.3 SEGURANÇA NOS ACESSOS EXTERNOS .......................................................................................................... 37

B.3.4 DISPONIBILIDADE DE DADOS ............................................................................................................................. 37

B.3.4.1 CÁLCULO DO TRÁFEGO DE VÍDEO ................................................................................................................ 38

B.3.4.2 DISPONIBILIDADE FÍSICA E LÓGICA DE R&S ............................................................................................. 40

B.3.5 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA CONFIÁVEL – NO-BREAK‘ S ............................................................................. 40

B.3.5.1SALA DE SEGURANÇA E CÂMERAS EXTERNAS .......................................................................................... 40

B.3.5.2 SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”, “E”, “F” ..................................................................... 41

B.4 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE ...................................................................................................... 42

B.4.1FIBRAS ÓPTICAS, CÂMERAS EXTERNAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA ................................ 42

B.4.2 FIBRAS ÓPTICAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA PARA OS PAVILHÕES .................................. 42

B.4.3 CORDÕES ÓPTICOS ................................................................................................................................................ 42

B.4.4 DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NA SALA DE SEGURANÇA ............................ 42

B.4.5 DISTRIBUIDORE INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NOS PAVILHÕES .......................................... 43

B.4.6 CONECTOR SC ......................................................................................................................................................... 43

B.4.7 CABOS UTP ................................................................................................................................................................ 43

B.4.8 CONECTOR RJ-45 .................................................................................................................................................... 44

B.4.9 CABO DE ESTAÇÃO ................................................................................................................................................ 44

B.4.10 PATCH CABLE ........................................................................................................................................................ 44

B.4.11 CABO DE MANOBRA ............................................................................................................................................. 44

B.4.12 RACK S” DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”,”E”, “F” ............................................. 45

B.4.13 RACK S” DA SALA DE SEGURANÇA DO PRÉDIO ADMINISTRATIVO ..................................................... 45

B.4.14 IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE ........................................................................................ 45

B.4.15 CERTIFICAÇÃO DA REDE ................................................................................................................................... 45

B.5 PRODUTOS ................................................................................................................................................................... 46

B.5.1 EQUIPAMENTOS PASSIVOS DA REDE ............................................................................................................... 46

B.6 GERAIS E EXECUÇÃO ............................................................................................................................................... 51

B.6.1 INSTALAÇÕES DE IMAGEM, DADOS, VOZ, SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................ 51

B.6.1.1 VISTORIA EM CAMPO ........................................................................................................................................ 52

B.6.1.2 INSTALAÇÃO FÍSICA E ROTAS DE CABOS .................................................................................................... 52

B.6.1.3 ROTEAMENTO DE CABOS ................................................................................................................................. 52

B.6.1.4 TERMINAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO ....................................................................................................... 53

B.6.1.5 FORÇA DE TRAÇÃO ............................................................................................................................................. 54

B.6.1.6 RAIO DE CURVATURA ........................................................................................................................................ 54

B.6.1.7 RESERVA DE CABOS ........................................................................................................................................... 54

B.6.1.8 ABRAÇADEIRAS DE CABOS .............................................................................................................................. 54

B.6.1.9 ATERRAMENTO ................................................................................................................................................... 54

B.6.1.10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ................................................................................................................... 55

B.6.1.11 MÃO DE OBRA ..................................................................................................................................................... 55

B.7 ESCOPO DOS SERVIÇOS DAS EMPRESAS CONTRATADAS ............................................................................ 55

B.7.1 CABEAMENTO ......................................................................................................................................................... 55

B.7.2 RACKS ........................................................................................................................................................................ 55

B.7.3 REQUISITOS PARA AS EMPRESAS CONTRATADAS ...................................................................................... 56

B.7.4 DOCUMENTAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................... 56

B.7.4.1 DESENHOS ............................................................................................................................................................. 56

B.7.4.2 REGISTROS ............................................................................................................................................................ 57

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 4 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

B.7.4.3 RELATÓRIOS ......................................................................................................................................................... 57

B.8 GARANTIA ................................................................................................................................................................... 57

B.8.1 GARANTIA PARA CATEGORIA 6......................................................................................................................... 57

B.8.2 GARANTIA DE PRODUTOS ................................................................................................................................... 58

B.8.3 APLICAÇÕES PERMITIDAS .................................................................................................................................. 58

B.8.4TESTES E AVERIGUAÇÕES ................................................................................................................................... 58

B.8.4.1TESTE DO CABEAMENTO METÁLICO ............................................................................................................ 58

B.8.5 EQUIPAMENTO DE TESTE .................................................................................................................................... 59

B.8.6TESTE DO CABEAMENTO ÓPTICO ..................................................................................................................... 60

B.8.6.1 TESTE DE FIBRA – CABEAMENTO HORIZONTAL ...................................................................................... 60

B.9 TESTE DO BACKBONE DE FIBRA .......................................................................................................................... 61

B.10 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................................................. 63

B.10.1 ELETRODUTOS, CAIXAS, ELETROCALHAS .................................................................................................. 63

B.10.1.1 GERAL ................................................................................................................................................................... 63

B.10.2 EXECUÇÃO ............................................................................................................................................................. 63

B.10.2.1 GENERALIDADES .............................................................................................................................................. 63

B.10.3 PINTURA .................................................................................................................................................................. 64

B.11 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 64

C - SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV .......................................................................................................... 65

C.1 DESCRIÇÃO GERAL .................................................................................................................................................. 65

C.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .............................................................................................................. 65

C.3 SOLUÇÃO PROPOSTA ................................................................................................................................................. 66

C.3.1TABELA DE LOCAÇÃO DE CÂMERAS ................................................................................................................... 68

C.3.2 PARÂMETROS E RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................................. 77

C.3.4 INTEGRAÇÃO DAS OPERAÇÕES ........................................................................................................................ 77

C.3.5 METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .................................................. 78

C.4 ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE VÍDEO IP/HD - HARDW ARE E SOFTWARE ...................................... 78

C.4.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 78

C.4.2 VÍDEO AO VIVO NAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE .................................................................. 79

C.4.3 ÁUDIO EM VÍDEO AO VIVO .................................................................................................................................. 81

C.4.4 CONTROLE PTZ....................................................................................................................................................... 81

C.4.5 MATRIZ VIRTUAL .................................................................................................................................................. 81

C.4.6 VÍDEO EM PLAYBACK ........................................................................................................................................... 82

C.4.7 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) EM VÍDEO AO VIVO E GRAVADO ............................. 82

C.4.8 RASTREAMENTO DIRECIONAL DE OBJETO .................................................................................................. 83

C.4.9 CONTROLE DE CERCA VIRTUAL ....................................................................................................................... 84

C.4.10 ALARME DE AUSÊNCIA DE MOVIMENTO ..................................................................................................... 84

C.4.11 GRAVAÇÃO ............................................................................................................................................................ 84

C.4.12 OPERAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................ 84

C.4.13 ALARMES ................................................................................................................................................................ 84

C.4.14 MONITORAMENTO E DIAGNOSTICO ............................................................................................................. 85

C.4.15 USUÁRIOS ............................................................................................................................................................... 85

C.4.16 AUDITORIA ............................................................................................................................................................. 86

C.4.17 MAPAS ...................................................................................................................................................................... 87

C.4.19 CONTROLE DE BANDA DE TRANSMISSÃO DE DADOS ............................................................................... 87

C.4.20 FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO DE INTERFACES DE SOFTWARE ................................. 88

C.4.21 REQUISITOS DAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE ...................................................................... 89

C.4.22 REQUISITOS DOS TRANSMISSORES DE VÍDEO E REQUISITOS GERAIS DO TRANSMISSOR DE VÍDEO .................................................................................................................................................................................. 89

C.4.23 SEGURANÇA DE REDE......................................................................................................................................... 89

C.4.24 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) “ONBOARD” .................................................................. 92

C.4.25 ALARMES - ENTRADAS E SAÍDAS .................................................................................................................... 92

C.4.26 REQUISITOS DO GRAVADOR DE VÍDEO DE REDE (NVR) .......................................................................... 93

C.5.1 CÂMERAS FIXAS ..................................................................................................................................................... 93

C.5.2 CAMERA FIXA EXTERNA RESOLUÇÃO TIPO HD: ......................................................................................... 93

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 5 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

C.5.3 CAMERA IP FIXA TIPO DOME RESISTENTE A VANDALISMO ................................................................... 95

C.5.4 CAMERA IP FIXA PARA CAIXA DE PROTEÇÃO ............................................................................................. 97

C.5.5 CÂMERAS MÓVEIS TIPO PTZ IP QUE DEVERÃO POSSUIR AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS ............................................................................................................................................................................. 99

C.5.6 CARACTERÍSTICAS DA CÂMERA: 35X DAY/NIGHT ...................................................................................... 99

C.5.7 CARACTERÍSTICAS DO CODIFICADOR DE VÍDEO ....................................................................................... 99

C.5.8 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................................................................. 100

C.5.9 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ...................................................................................................................... 100

C.5.10 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS .................................................................................................................. 100

C.5.11 GRAVADOR DE VIDEO EM REDE ................................................................................................................... 100

C.5 12 TECLADO DE CONTROLE ................................................................................................................................. 101

C.6 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 102

C.7 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................................ 102

D - SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO ................................................................................................................ 104

D.1 DESCRIÇÃO ............................................................................................................................................................... 104

D.2 FUNCIONAMENTO .................................................................................................................................................. 105

D.2.1 COMUNICAÇÃO DOS COLETORES COM O SOFTWARE ............................................................................ 106

D.3 PRODUTOS ................................................................................................................................................................. 107

D.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA .......................................................................................................................... 107

D.3.1.1 LEITORES BIOMÉTRICOS ............................................................................................................................... 107

D.3.1.2 CATRACAS E CANCELAS ................................................................................................................................. 107

D.3.1.3 COLETORES BIOMÉTRICOS DE IMPRESSÃO DIGITAL PARA CADASTRO ....................................... 107

D.3.1.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MÍNIMAS PARA OS COLETORES ...................................................... 108

D.3.1.4.1 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CADASTRO..................................................................................... 108

D.3.1.4.2 COLETORES BIOMÉTRICOS UTILIZADOS PARA ACESSO (PAREDE).............................................. 108

D.3.1.4.3 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CATRACAS ..................................................................................... 110

D.3.1.5 SENSORES DE PORTA ....................................................................................................................................... 110

D.3.1.6 FECHADURAS ELETROMAGNÉTICAS ......................................................................................................... 111

D.3.1.7 CATRACAS ........................................................................................................................................................... 111

D.3.1.7 INTERFONES (IFN) ............................................................................................................................................. 112

D.3.1.8 BOTÕES DE DESTRAVE .................................................................................................................................... 112

D.3.1.9 SERVIDOR ............................................................................................................................................................ 113

D.3.1.10 CLIENTE (WORKSTATION) ........................................................................................................................... 115

D.4. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................................. 115

D.5 EXECUÇÃO ................................................................................................................................................................ 116

D.6 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 116

D.7. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................................................... 116

E - SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E CONTROLE PRE DIAL ......................................................... 117

E.1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................. 117

E.2 GENERALIDADES .................................................................................................................................................... 117

E.3 ARQUITETURA DO SISTEMA ................................................................................................................................ 118

E.4 REDE DE COMUNICAÇÃO .............................................................................................................................................. 118

E.5 CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA ......................................................................... 119

E.5.1 GERAL ...................................................................................................................................................................... 119

E.5.2 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA, ACIONADAS PELAS CONTROLADAS ............ 120

E.5.3 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO NOS PAVILHÕES, ALAS 1, 2, 3, 4 - ACIONADAS PELAS CONTROLADAS. ....................................................................................................................... 120

E.5.4 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO A GALERIA TÉCNICA - ACIONADAS PELAS CONTROLADAS. .............................................................................................................................................................. 121

E.5.5 SEGUE DIAGRAMA GERAL DO SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO DAS PORTAS DAS CELAS ................................................................................................................................................................................ 122

E.6 HARDWARE DAS ESTAÇÕES DE OPERAÇÃO .................................................................................................. 123

E.7 HARDWARE DE CAMPO ......................................................................................................................................... 124

E.7.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL OU CONTROLADORAS) .......................................................... 124

E.7.2 SENSORES E ATUADORES .................................................................................................................................. 124

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 6 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

E.7.3 SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................................................... 125

E.7.3.1 QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO ........................................................................................................ 125

E.7.3.2 ILUMINAÇÃO ...................................................................................................................................................... 125

E.7.4 SISTEMA HIDRÁULICO ....................................................................................................................................... 125

E.7.4.1 SISTEMA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE ÁGUA DOS RAIOS ................................................ 125

E.8 ESCOPO DE FORNECIMENTO .............................................................................................................................. 126

E.9 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO E FABRICAÇÃO .............................................................................. 128

E.10 DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................... 128

E.11 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO ..................................................................................................................... 129

E.11.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL ................................................................................................................. 129

E.11.2 SENSORES E ATUADORES (FECHOS, CONTATORES, RELÉS, ETC.) ..................................................... 130

E.11.3 SUPORTES E LIGAÇÕES .................................................................................................................................... 130

E.11.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS .............................................................................................................. 130

E.11.5 INSTALAÇÃO ........................................................................................................................................................ 131

E.12 LIMITES DE FORNECIMENTO ............................................................................................................................ 131

E.12.1 GERAL .................................................................................................................................................................... 131

E.12.2 SISTEMA ELÉTRICO .......................................................................................................................................... 132

E.12.3 PAINÉIS .................................................................................................................................................................. 132

E.12.4 SISTEMA HIDRÁULICO ..................................................................................................................................... 132

E.12.5 SISTEMA DE CONTROLE DAS PORTAS ......................................................................................................... 133

E.12.6 DESENHOS E DOCUMENTAÇÕES ................................................................................................................... 133

E.12.7 TESTES ................................................................................................................................................................... 134

E.12.8 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO ...................................................................................................................... 135

E.12.9 INFRA ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 135

E.13 GARANTIAS TÉCNICAS ........................................................................................................................................ 135

E.14 JUSTIFICATIVAS .................................................................................................................................................... 135

F - SISTEMA DE PORTA ELETROMECANICA AUTOMATIZADA .. .................................................................... 136

F.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................................... 136

F.2 GENERALIDADES ..................................................................................................................................................... 136

F.2.1UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA ..................................................................................................................... 137

F.2.2 CONDIÇÕES AMBIENTES E DE SERVIÇO ....................................................................................................... 137

F.2.3 NORMAS APLICÁVEIS ......................................................................................................................................... 138

F.3 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................... 138

F.3.1 PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS ............................................................................................................................. 139

F.3.2 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO, FABRICAÇÃO E MONTAGEM ................................................. 139

F.4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ...................................................................................................................................... 140

F.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS .............................................................................................................................. 140

F.4.2 PORTAS COM ACIONAMENTO AUTOMATIZADO/MOVIMENTO LINEAR ............................................ 140

F.4.3 PORTA PIVOTANTE .............................................................................................................................................. 141

F.4.3.1 PORTAS ................................................................................................................................................................. 141

F.4.3.2 EIXO DE TRANSFERENCIA DE CURSO ......................................................................................................... 143

F.4.4 FUNCIONAMENTO ................................................................................................................................................ 143

F.4.4.1 MOVIMENTAÇÃO DA PORTA ......................................................................................................................... 143

F.4.4.2 CONTROLES DE ABERTURA E FECHAMENTO .......................................................................................... 143

F.4.4.3 ACIONAMENTO MANUAL ................................................................................................................................ 145

F.5 DESENHOS E INFORMAÇÕES ............................................................................................................................... 147

F.6 TESTES ........................................................................................................................................................................ 147

F.7 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 148

F.8 GARANTIAS TÉCNICAS .......................................................................................................................................... 148

F.9 JUSTIFICATIVAS ...................................................................................................................................................... 148

G - SISTEMA SOFTWARE DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E INT EGRAÇÃO DOS SISTEMAS ................. 149

G.1 SOFTWARE ................................................................................................................................................................ 149

G.2 SISTEMA OPERACIONAL ...................................................................................................................................... 149

G.3 SOFTWARE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ........................................................................................... 150

G.4 SOFTWARE DA INTERFACE DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 150

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

G.5 SOFTWARE DEDICADO ESPECÍFICO LOCAL ................................................................................................. 151

G.6 SOFTWARE DAS UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL) ......................................................................... 153

G.7 INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS ......................................................................................................... 154

G.7.1 SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA ..................................................................................................... 154

G.7.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO DAS PORTAS DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS, GALERIAS TÉCNICAS ......................................................................................................................................................................... 154

G.8 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................................ 155

G.9 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS ..................................................................................................................... 156

G.10 ACIONAMENTOS MANUAIS ............................................................................................................................... 156

G.11 ACIONAMENTOS AUTOMÁTICOS .................................................................................................................... 156

G.12 MONITORAMENTO DO SISTEMA ..................................................................................................................... 156

G.13 MÓDULO CLIENTE ............................................................................................................................................... 156

G.14 FUNÇÕES ................................................................................................................................................................. 157

G.15 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS ................................................................................................................... 157

G.16 PROGRAMAÇÕES HORÁRIAS ........................................................................................................................... 157

G.17 RELATÓRIOS .......................................................................................................................................................... 157

G.18 MÓDULO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................................. 158

G.19 MÓDULO SERVIDOR – OPERAÇÃO ................................................................................................................. 161

G.20 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................................... 165

H – CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................................................... 166

H.1 GARANTIAS TÉCNICAS ......................................................................................................................................... 166

H.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE INSTALAÇÕES ..................................................................................... 166

H.3 GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA AVANÇADA DOS SISTEMA S ........................................................... 167

H.4 DETECTORES DE METAIS E RAIO X ................................................................................................................. 167

H.5 HABILITAÇÕES ........................................................................................................................................................ 167

H.5.1 HABILITAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................... 167

H.5.1 HABILITAÇÃO JURÍDICA .................................................................................................................................. 168

H.5.1.1 REGULARIDADE FISCAL ................................................................................................................................ 169

H.6 INSTALAÇÕES DE SISTEMAS NÃO CONSIDERADAS NO PROJETO ......................................................... 169

H.7 ATUALIZAÇÕES DE SISTEMAS ........................................................................................................................... 170

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1 INTRODUÇÃO O presente memorial refere-se à descrição do projeto de segurança eletrônica das instalações de

automação e controle de portas e automação predial, cftv e sala de segurança para a Unidade

Prisional Pavilhões D, E e F, no COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO UNIDADE 3, da

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO, que será reformado nas edificações

existentes, situada à Avenida Liberdade KM 233 na cidade de Recife - PE.

2 OBJETIVO Este documento tem pôr objetivo complementar as informações constantes dos desenhos de

projeto executivo, apresentando as descrições dos sistemas previstos, especificações, parâmetros

de dimensionamento, normas técnicas correspondentes e a especificação dos produtos utilizados.

3 APRESENTAÇÃO

O COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO UNIDADE 3, está construído e utilizado por

população carcerária habitando em diversos pavilhões, cumprindo suas penas. Atualmente o

COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO está dividido em 03 subunidades, com a

finalidade de o ESTADO poder melhor controlar os internos e reduzir os riscos para controlar

eventuais rebeliões.

Para atender a política nacional de RESSOCIALIZAÇÃO e REABILITAÇÃO dos APENADOS, a

SECRETÁRIA tem necessidade de obter em tempo real, o controle e a segurança, manter a

disciplina, coibindo abusos e desvios de toda a natureza, que para a realidade atual e nas

condições das unidades, fica impossibilitada de garantir qualquer controle intramuros.

Com o objetivo de mudar radicalmente esta situação, este projeto busca na sua essência garantir

para este COMPLEXO PENITENCIÁRIO uma nova realidade, e vir a tornar-se REFERÊNCIA

NACIONAL como exemplo de UNIDADE PRISIONAL PENITENCIÁRIA DE SEGURANÇA

MÁXIMA, pelos meios de controles e tecnologias projetadas. Este projeto pode ser implantado em

módulos ou mesmo na sua integralidade, pois ele aproveita as estruturas de construção existente,

sofrendo adaptações necessárias para atender ao aqui especificado.

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4 DESCRIÇÃO DO PROJETO O complexo penitenciário compreende 03 pavilhões sendo denominados de Pavilhão “D”, “E”, “F”

alem de outros aqui não considerados neste projeto que integram este complexo.

Possui uma área total construída destes 03 (três) pavilhões aproximada de 1.480 m2, com as

seguintes características:

• 4.1 PAVILHÕES D / E / F (PD / PE / PF) - Pavimento Térreo (existente);

- Saguão de acesso (existente);

- Corredores e Celas (existente);

- Cobertura (a edificar);

- Áreas Técnicas (a instalar).

• 4.2 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO (PA) - Pavimento Térreo (existente);

- Portaria, Entrada de Veículos ( a construir);

- Saguão de acesso (existente);

- Salas da administração (existente);

- Central de segurança (a construir);

- Cobertura (existente). .

• 4.3 ÁREAS EXTERNAS (PÁTIO DE SOL E MURADA)

- Muradas (existente);

- Guaritas (existente);

- Alambrados (a construir);

- Caixas de passagens (a construir);

- Rede de envelopes (a construir);

- Acessos aos Pavilhões D, E, F (a construir).

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A - NORMAS, INFRA-ESTRUTURA, SISTEMAS, DOCUMENTAÇÕE S E CRITÉRIOS A.1 INSTITUIÇÕES E NORMAS

A.1.1 INSTITUIÇÕES

Para o desenvolvimento das soluções apresentadas, devem ser observadas as seguintes normas

das instituições a seguir relacionadas:

- TELEMAR – concessionária de telecomunicações - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA – DEPEN - ANSI - American National Standards Institute; - ASA - American Standards Association; - ASTM -American Society for Testing and Materials; - DIN - Deutsche Industrie Normen; - EIA - Electronic Industries Association. - IEC - International Electrotechnical Commission; - IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers; - NEC - National Electric Code; - NEMA - National Electrical Manufactures Association;

Nota: E outras especificadas a cada unidade particular dos sistemas de utilidades.

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A.1.2 NORMAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES Deverão ser seguidas as normas das instituições citadas no item A.5.1 deste documento e de

caráter obrigatório as que seguem nesse item, conforme relacionadas abaixo:

- NBR-5410: Instalações elétricas de baixa tensão;

- NBR-5414: Execução de instalações elétricas de baixa tensão;

- NBR-5419: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas;

- ANSI/TIA/EIA – 568 – B .1 (2001): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard.

Part. 1: General Requirements. Especifica um sistema genérico de cabeamento de

telecomunicações para edifícios comerciais;

- ANSI/TIA/EIA – 568 – B .2 (2001): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard.

Part. 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components. Especifica requisições mínimas para

componentes de cabeamento em cobre de 100 Ohms (UTP e ScTP/FTP), categoria 5e;

- ANSI/TIA/EIA – 568 – B.2-1 (2002): Transmission Performance Specifications for 4-Pair 100

ohms Category 6 Cabling, Especifica requisitos mínimos para componentes e sistemas de

cabeamento em cobre de 100 OHMS (blindados e sem blindagem), categoria 6;

- ANSI/TIA/EIA – 568 – B.3 (2000): Optical Fiber Cabling Components Standard.Especifica

requisitos mínimos para componentes de cabeamento em fibra óptica;

- ANSI/TIA/EIA – 569 – A (1998): Commercial Building Standard for Telecommunications

Pathways and Spaces. Normatiza práticas de projeto e construção (em suporte a meios e

equipamentos de telecomunicações) dentro de, e entre COMPLEXO PENITENCIÁRIO;

- ANSI/TIA/EIA – 606 – A (2002): Administration Standard for the Telecommunications

Infraestructure of Commercial Buildings. Apresenta um esquema uniforme de administração que é

independente de aplicações e estabelece recomendações para as pessoas envolvidas em

administração da Infra-estrutura de telecomunicações;

- ANSI/TIA/EIA – 942 – A (2005): Padrão de Infra-estrutura de Telecomunicações para Centro de

Dados. Esta norma visa assegurar a operabilidade de um CPD, garantindo maior segurança,

redundância e um maior controle em manutenções e uma atualização on-line das documentações

e das modificações efetuadas;

- STD – 607-A (2002): Commercial Building Grounding (earthing) and Bonding Requirements’ for

Telecommunications. Apresenta as práticas para aterramento e equipotencialização de terras da

Infra-estrutura de telecomunicações e estabelece a conexão entre o sistema de aterramento do

edifício e o de telecomunicações;

- ABNT/NBR 14565 (2007): Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de

telecomunicações para rede interna estruturada. Incorpora critérios mínimos para elaboração de

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projetos de rede interna estruturada de telecomunicações, em edificações de uso comercial,

independente do seu porte, aterramentos, administração e identificação.

-

Nota: Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão

de qualidade previsto para a obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou

internacionais. As instalações elétricas devem ser executadas, de acordo com as normas

apresentadas e, a fim de complementar as normas vigentes da ABNT deverão ser utilizadas as

seguintes publicações:

- NFPA - National Fire Protection Association;

- IEC - International Electrical Commission.

Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão de

qualidade previsto para a obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou

internacionais.

A.2 TERMINOLOGIA NBR-5473: Eletrotécnica e eletrônica - instalações de baixa tensão.

A.3 SIMBOLOGIAS NBR-5446: Símbolos de relacionamento usados na confecção de esquemas.

NBR-5259: Símbolos gráficos de eletricidade - instrumentos indicadores.

A.4 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA As unidades de medida do sistema métrico decimal devem ser usadas para todas as referências

do projeto e tem inclusive descrição técnica, especificação, desenhos e quaisquer documentos ou

dados adicionais. O idioma oficial padrão de todos os documentos é o Português (Brasil).

Toda correspondência, folhetos, livros de instrução e relatórios emitidos devem ser sempre

redigidos em português ou traduzidos por tradutor juramentado, utilizando unidades do sistema

métrico decimal.

A.5 SISTEMAS PROPOSTOS 1. Sistema de voz sobre IP via Câmeras;

2. Sistema de Automação e Controle de Porta;

3. Sistema de circuito fechado de televisão (CFTV);

4. Sistema de Automação Predial;

5. Sistema de Controle de acesso.

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A.6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Para o desenvolvimento dos projetos de instalações devem ser utilizados os seguintes

documentos de referência:

MC- 2000-760-CONSULTEK-001_00 / MEMÓRIA DE CALCÚLO

LI-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE MATERIAIS

LD-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE DOCUMENTOS

LP-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE PONTOS DE AUTOMAÇÃO

DE-2000-760-CONSULTEK-001_00 / SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO - IMPLANTAÇÃO

DE-2000-760-CONSULTEK-002_00 / ARQUITETURA DE SISTEMAS DE CFTV E AUTOMAÇÃO

DE-2000-760-CONSULTEK-003_00 / ARQUITETURA DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO

DE-2000-760-CONSULTEK-004_00 / PLANTA BAIXA DO PAVILHÃO “F” - TERREO

DE-2000-760-CONSULTEK-005_00 / PLANTA BAIXA DO PAVILHÃO “F” - GALERIA TÉCNICA

DE-2000-760-CONSULTEK-006_00 / CADERNO DE DETALHES

DE-200-760-CONSULTEK-007_00 / DIAGRAMA DE BLOCOS DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

A.7 CRITÉRIOS GERAIS DE EXECUÇÃO

A.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Por ser um COMPLEXO PENITENCIÁRIO com a parte estrutural existente, as contratadas

deverão no mínimo seguir as seguintes orientações abaixo descritas. São elas:

A.7.1.1 Para elaboração da proposta, deve-se visitar o local e tomar conhecimento e confirmação

de tudo o que existe e sua interferência com o novo projeto;

Solicitar esclarecimento sobre o projeto sempre oficialmente seguindo orientação do Edital de

Licitação.

A.7.1.2 Aceita e concorda que os serviços objeto dos documentos contratuais, deverão ser

completados em todos os seus detalhes, ainda que cada item necessariamente envolvido não

seja especificamente mencionado;

A.7.1.3 Não deve prevalecer-se de qualquer erro involuntário, ou de qualquer omissão

eventualmente existente para eximir-se de suas responsabilidades;

A.7.1.4 Obriga-se a satisfazer todos os requisitos constantes dos desenhos e das especificações;

A.7.1.5 No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os

desenhos, devendo o fato de qualquer modo ser comunicado a fiscalização;

A.7.1.6 Se no contrato constarem condições especiai s e especificações gerais, estas

condições deverão prevalecer sobre as plantas e esp ecificações gerais, quando existirem

discrepâncias entre as mesmas;

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A.7.1.7 Todos os adornos, melhoramentos, etc, indicados nos desenhos ou nos detalhes ou

parcialmente desenhados para qualquer área ou local em particular, deverão ser considerados

para áreas ou locais semelhantes, a não ser que haja indicação ou anotação em contrário;

A.7.1.8 Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços, apenas uma parte

estiver desenhada ou detalhada e assim deverá ser considerado, para continuar através de todas

as áreas locais semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente;

A.7.1.9 Para os serviços de execução das instalações constantes do projeto e descrito nos

respectivos memoriais, a contratada se obriga a seguir as normas oficiais vigentes, bem como as

práticas usuais consagradas para uma perfeita execução dos serviços;

A.7.1.10 Será necessário, manter contato com as repartições competentes, a fim de obter as

necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de

ligações e inspeções;

A.7.1.11 Os materiais a serem empregados nesta obra serão novos e comprovadamente de

primeira qualidade;

A.7.1.12 Os empregos dos materiais na obra, pela contratada, só serão aceitos após

apresentação e aprovação dos mesmos pela fiscalização;

A.7.1.13 Os materiais que chegarem à obra, devem além de todas as checagens estipuladas, ser

comparados com as amostras aprovadas;

A.7.1.14 Os materiais que se encontrarem na obra e já aprovados pela fiscalização, devem ser

guardados e conservados cuidadosamente até a conclusão da obra;

A.7.1.15 Os materiais não aprovados pela fiscalização, devem ser retirados da obra pela

contratada em um prazo máximo de 72 horas. É proibida a permanência dos materiais não

aprovados no recinto da obra.

A.7.2 CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE A seguir, estipulamos os critérios de similaridade que pautam, caso seja necessário, a eventual

substituição de algumas das especificações deste memorial. A mudança somente ocorrerá após

aprovação da fiscalização e a solicitação devidamente documentada. Os critérios para nortear a

similaridade ou analogia são:

A.7.2.1 Dois ou mais materiais ou equipamentos, quando apresentarem idêntica função

construtiva e mesmas características de serviço, da especificação, serão considerados similar

com equivalência técnica;

A.7.2.2 Se apresentarem a mesma função construtiva e divergirem nas características de serviço

desta especificação será considerado similar parcial com equivalência técnica;

A.7.2.3 A similaridade quando existir poderá ser feita sem haver compensação financeira para as

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

partes;

A.7.2.4 Na similaridade parcial, a substituição se for feita, será mediante compensação financeira

para uma das partes como relacionado em contrato;

A.7.2.5 A fiscalização após análise registrará no documento da obra o tipo de similaridade

solicitada;

A.7.2.6 A contratada poderá a qualquer momento requerer a similaridade, porém não será

admitido que esta consulta sirva de pretexto para qualquer atraso no andamento dos trabalhos.

A.7.3 ENSAIOS, TESTES E AVERIGUAÇÕES Os testes de aceitação, aqui especificados, serão definidos como testes de inspeção, requeridos

para determinar quando o equipamento poderá ser energizado para os testes operacionais finais e

verificação do sistema elétrico.

A aceitação final dependerá das características de desempenho, determinadas por estes testes,

além de operacionais, para indicar que os equipamentos e as instalações, executarem as funções

para as quais devem ser projetados. Estes testes se destinam a verificar que a mão de obra ou os

métodos e materiais empregados na instalação do equipamento em referência e a instalação

elétrica, estejam de acordo com as normas IEE, IPCE, NBR-5410 e com a NEC - National Electric

Code e principalmente, de acordo com:

• Especificações de serviços elétricos do projeto;

• Instruções do fabricante;

• Exigências do proprietário;

• Item 7 da norma NBR-5410.

A.8.73.1 A Contratada será responsável por todos os testes. Os testes deverão ser executados

somente por pessoas qualificadas e com experiência no tipo de teste;

A.7.3.2 Todos os materiais de testes de inspeção, com completa informação de todas as leituras

tomadas, deverão ser incluídos num relatório para cada equipamento e sistema testado;

A.7.3.3 Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Contratada, assinados por

pessoa acompanhante, autorizado e aprovado pelo engenheiro da fiscalização. Nenhum teste

deverá ser feito sem a sua presença;

A.7.3.4 No mínimo, 2 (duas) cópias dos relatórios devidamente assinadas pelos executores e

fiscalização dos testes devem ser fornecidas à fiscalização, no máximo 5 (cinco) dias após o

término de cada teste;

A.7.3.5 A Contratada deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e, será

responsável pela inspeção desses equipamentos e qualquer outro trabalho preliminar, na

preparação para os testes de aceitação;

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A.7.3.6 A Contratada será responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso ou manuseio

de equipamento, antes do teste;

A.7.3.7 Os representantes do fabricante deverão ser informados de todos os resultados dos

testes;

A.7.3.8 Os testes, ensaios e qualquer outro procedimento só serão liberados quando a

apresentação do certificado de credenciamento for entregue com antecipação. Poderá ser aceito

casos onde a entrega do certificado de credenciamento seja junto com o teste ou exame realizado

em equipamentos;

A.7.3.9 Serão somente aceitos os testes elaborados em laboratórios devidamente credenciados

pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO);

A.7.3.10 Caberá ao contratado apresentar os “certificados de credenciamento” atualizados para a

fiscalização.

A.8 ALTERAÇÕES DO PROJETO E "AS BUILT" O projeto, acima citado, só poderá ser modificado e ou acrescido, a qualquer tempo, a critério

exclusivo da Contratante que de acordo com a Integradora, fixará as implicações e acertos

decorrentes visando a boa continuidade da obra. Sendo que as correções de todo o projeto em

desenhos copiativos, serão de responsabilidade da Integradora.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

B - INFRA–ESTRUTURA PARA OS PROJETOS DE CFTV, AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE ACESSO

B.1 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES

B.1.1 PREMISSAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

B.1.1.1 GENERALIDADES

Onde houver interligações de equipamentos de CFTV e Automação, essas interligações devem

ser feitas através de um sistema de cabeamento estruturado para facilitar as conexões entre

painéis de distribuição de cabos aos equipamentos, sendo esses equipamentos: câmeras,

servidores, switches, interfaces, controladoras, IHMs, roteadores, modens, leitoras biometricas e

outros componentes necessários para o perfeito funcionamento dos sistemas envolvidos.

A contratada deve atender as premissas de cabeamento estruturado em todas as suas

particularidades e normas, sendo essas “obrigatórias” para as instalações de painéis para

distribuições de cabos (Patch Panels), tomadas de telecomunicações, Patch Cables e todas as

conexões físicas que forem necessárias para o perfeito funcionamento dos sistemas.

Atender todas as requisições das normas para a instalação de uma infra-estrutura adequada para

o sistema de cabeamento estruturado.

Deve-se entender que os sistemas aqui descritos neste caderno técnico, atuam com tecnologia de

comunicação TCP/IP, principalmente o sistema de CFTV, composto totalmente em plataforma de

vídeo IP em alta definição, essa tecnologia conhecemos como IPTV.

Conforme compreendemos a tecnologia de CFTV especificada neste documento, entendemos

também a necessidade de implementar uma rede de cabeamento estruturado de alto padrão para

suportar a demanda de pacotes de vídeos envolvidos neste projeto.

B.1.1.2 CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE CABEAMENTO O sistema de telecomunicações possui dois tipos de componentes: passivo e o ativo.

O componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte

de dados, voz,imagens e comando, através de um meio físico, e é composto pelos cabos, patch

panels, tomadas RJ45, blocos IDC, acessórios de cabeamento e infra-estrutura.

O componente ativo por sua vez compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a

topologia envolvida na transmissão de dados, voz, vídeo e outros sinais entre os usuários do

Controle e Supervisão deste Complexo.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um conjunto de produtos de conectividade

empregado de acordo com regras específicas de engenharia, cujas características principais são:

• Arquitetura aberta;

• Meios de transmissão e disposição física padronizados;

• Aderência a padrões internacionais;

• Projeto e instalação sistematizados.

Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio, etc.) que

suportam múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle.

O conjunto de especificações garante uma implantação modular com capacidade de expansão

programada. Os produtos utilizados deverão assegurar a conectividade máxima para os

dispositivos de rede existentes e futuros, assegurando a esta infra-estrutura a evolução para as

tecnologias emergentes.

A topologia empregada facilita a identificação e recuperação de falhas e o crescimento de portas

de usuários.

B.1.1.3 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (SEGURANÇA E DE CO NTROLE) A sala de Telecomunicações é o local onde estarão os equipamentos de telecomunicações.

Ela tem a finalidade de realizar as funções de entroncamento, roteamento e comutação. Nessa

sala, portanto, os equipamentos de LAN e distribuição de voz, vídeo, imagens e controle estarão

montados e em operação. É uma área onde acontece a concentração do tráfego de todos os

dados.A sala de equipamentos recebe ainda as conexões externas (fibras ópticas, cabos de pares

metálicos) vindas de outras salas de Telecomunicações (Pavilhões “D”, “E”,”F”) e das estações de

trabalho.

B.1.1.4 BACKBONE DE VOZ Para a interligação da sala de telecomunicações do prédio da ADMINISTRAÇÃO ao DG principal

do Presídio ANÍBAL BRUNO (sala da central telefônica), deve ser construído um envelope de

concreto contendo 4 eletrodutos de aço galvanizado de 4”, esse deve seguir até a uma caixa

externa ao Presídio e a partir dela será utilizada a infra-estrutura existente da concessionária de

telefonia do estado de Pernambuco.

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B.1.1.5 CABEAMENTO HORIZONTAL O cabeamento horizontal será o responsável pela conexão de postos de trabalho, interligações de

câmeras, controladoras e outros elementos necessários para as conexões, com os ativos e

passivos da rede, através dos quais serão providas todas as aplicações de voz, dados, imagens e

controle dos prédios.

Para as conexões de equipamentos e postos de trabalho, devem ser adotados 4 tipos de tomadas

com as seguintes características:

TM1 – um conector RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente na parede);

TM2 – dois conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente no piso ou na parede);

TM3 – três conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente no piso ou na parede);

CPE – caixa de tomadas para piso elevado com três conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida na

placa de piso elevado);

A distribuição horizontal será feita por três maneiras distintas, sendo as seguintes:

Para as tomadas do tipo TM1 sempre serão utilizados eletrodutos e eletrocalhas, desde o posto

de trabalho até o rack de telecomunicações de forma aparente ou embutida de acordo com a

característica de cada tomada;

Para as tomadas do tipo TM2 e TM3 serão distribuídas por eletrocalhas partindo do rack de

telecomunicações que caminha pela laje, derivando desta para tomadas, através de eletrodutos

de forma aparente ou embutida.

B.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO A meta do relativo Projeto executivo é a Implantação de um Sistema de Vídeo Vigilância

Inteligente com transmissão tipo IP no Pavilhão “F” e para o prédio administrativo, pátio,

perímetros e prevendo infra-estrutura para os demais complexos do Presídio Aníbal Bruno,

através de uma rede de fibras ópticas e equipamentos de conectividades e seus componentes

passivos.

B.2.1 INFRA- ESTRUTURA PARA OS SISTEMAS O projeto de infra-estrura para a rede de cabos ópticos, deve seguir todos os parâmetros das

normas técnicas descritas no item (A.1.2), respeitando todos os requisitos das normas seguintes

ao item, sendo obrigatória a apresentação de relatórios técnicos da certificação de todos os links

envolvidos no projeto.

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B.2.2 CABOS ÓPTICOS REDE EXTERNA – PERÍMETRO DE RES TRIÇÃO (MURADAS) Para a interligação das câmeras externas locadas nas muradas, o projeto prevê topologia em anel

para os links ópticos, sendo utilizados dois cabos ópticos de 44 fibras monomodo. Desta forma

asseguramos a redundância do sistema no caso de sabotagem ou acidentes que possam

comprometer um dos cabos, garantindo o funcionamento do sistema.

B.2.3 LINK PRIMÁRIO A redundância dos cabos se dará por encaminhamentos opostos, sendo um cabo (cabo primário

02), entendido como link principal. Esse cabo parte da sala de segurança, localizada no Prédio

administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando a caixa de passagem CPE-01,

desta caixa deriva-se para a caixa de passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na

murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a câmera CF-01, seguindo e

contornando todo o perímetro das muradas até chegar à câmera CF-18, conforme apresentado no

desenho executivo, DE-2000-760-CONSULTEK-001_00.

B.2.4 LINK SECUNDÁRIO O cabo de redundância (cabo 02 secundário), sendo esse entendido como link secundário, o cabo

parte da sala de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de

concreto, chegando a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo deriva-se para a caixa de

passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o

cabo segue em direção a câmera CF-18, contornando todo o perímetro das muradas até chegar à

câmera CF-01, encaminhamento oposto ao link primário, conforme apresentado no desenho

executivo, DE-2000-760-CONSULTEK-001_00.

Nota: A redundância também será feita através de distribuidores ópticos (Backbones ópticos) que

estão localizados na sala de segurança, sendo um distribuidor geral para o link principal e outro

distribuidor geral para o link secundário, conforme apresentado na arquitetura de sistemas,

desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.

B.2.5 CABOS ÓPTICOS - PAVILHÕES “D”, “E”, “F”

B.2.5.1 INTERLIGAÇÕES COM A SALA DE SEGURANÇA O projeto define as interligações ópticas para o sistema de CFTV nos blocos “D”, “E”, “F”, com o

objetivo de atender as câmeras á serem instaladas nos pavilhões. O conceito do projeto prevê, 2

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links ópticos para cada pavilhão, um principal e outro redundante, encaminhados por trajetórias

opostas. A solução define uma topologia em anel para os links ópticos, empregando dois cabos

ópticos de 4 fibras monomodo para cada Pavilhão. Desta forma asseguramos a redundância do

sistema no caso de sabotagem ou acidentes que possam comprometer o funcionamento do

sistema.

B.2.6 PAVILHÕES “F” e PAVILHÃO “D”

B.2.6.1 LINK PRIMÁRIO Encaminhamento do link primário (cabo primário 01), o cabo deve partir da sala de segurança,

localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando até a caixa de

passagem CPE-01, desta caixa o cabo segue para a caixa de passagem de conexão CPC-01,

instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a caixa de

passagem CP-02 percorrendo todo o trajeto da infra-estrutura (eletrodutos e caixas de passagens)

até a caixa de passagem CPE-02.

Na caixa de passagem CPE-02 o cabo deve ser seccionado em dois novos cabos de 2XFO,

utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada. Apartir dessa caixa de emenda devem

seguir os cabos de 2XFO, um dos cabos segue da CPE- 02, e deve continuar pelo envelopamento

até a sala de equipamentos do pavilhão “F”. E outro cabo de 2XFO, deve prosseguir apartir da

caixa de emenda até a caixa de passagem CPE-03, desta caixa o cabo deve continuar pelo

envelope de concreto até chegar à sala de equipamentos do pavilhão “D”.

B.2.6.2 LINK SECUNDÁRIO Para o encaminhamento do link secundário (cabo secundário 01), esse cabo deve partir da sala

de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando

até a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo segue para a caixa de passagem de

conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição.

Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a caixa de passagem CP-56, percorrendo todo o

trajeto da infra-estrutura (eletrodutos e caixas de passagens) até a caixa de passagem CPE-03.

Na caixa de passagem CPE-03 o cabo deve ser seccionado, utilizando uma caixa de emenda

óptica pressurizada. Na caixa de passagem CPE-03 o cabo deve ser seccionado em dois novos

cabos de 2XFO, utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada.

Apartir dessa caixa de emenda devem seguir os cabos de 2XFO, um dos cabos segue da CPE-

03, e deve continuar pelo envelopamento até a sala de equipamentos do pavilhão “D”.

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E outro cabo de 2XFO, deve prosseguir a partir da caixa de emenda até a caixa de passagem

CPE-02, desta caixa o cabo deve continuar pelo envelope de concreto até chegar à sala de

equipamentos do pavilhão “F”.

B.2.7 PAVILHÃO “E”

B.2.7.1 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link primário (cabo primário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de

equipamentos do pavilhão “F”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,

chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-

2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.

B.2.7.2 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILH ÃO “F” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link secundário (cabo secundário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala

de equipamentos do pavilhão “F”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,

chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-

2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.

B.2.7.3 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link primário (cabo primário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de

equipamentos do pavilhão “D”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,

chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-

2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.

B.2.7.4 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILH ÃO “D” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link Secundário (cabo secundário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala

de equipamentos do pavilhão “D”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,

chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-

2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.

B.2.8 SISTEMA REDE SEM FIO PONTO A PONTO PARA SEGUR ANÇA PÚBLICA NA FREQUÊNCIA 4.9 GHZ O projeto prevê redundância por meio de rádio enlace, para os sistemas de CFTV e Automação,

tendo como objetivo garantir a funcionalidade dos sistemas no caso de falha da rede óptica. Esta

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prevista uma base de rádio enlace no prédio administrativo com 6 canais de dados. Para os

pavilhões “D”, “E”, “F”, estão previstos um enlace de rádio para cada pavilhão, interligados ao

prédio da Administração.

B2.9 ESPECIFICAÇÃO DO RÁDIO ENLACE ODU: Unidade Externa com Antena Integrada de ganho mínimo de 19 dBi e máxima de 25 dBi,

com abertura de feixe de 9°. Deverá também apresent ar possibilidade de trabalhar com antena

externa de polarização dupla. Deverá prover potência de saída na faixa de 18 dBm a 25 dBm,

ajustáveis.

IDU: A unidade indoor deverá possuir no mínimo 01 (uma) porta Ethernet RJ45, possibilitando

expansão opcional a até 02 (duas) portas Ethernet RJ45 para dados e 01 (uma) porta RJ45 para

dados e alimentação elétrica da ODU. Deverá possuir também entrada para alimentação 110V-

240V (VAC), 50-60Hz, 1.5A.

• ODU e IDU deverão ser conectados entre si por cabos Ethernet Cat5e do tipo STP (blindado,

para uso externo), suportando distância máxima de 100 m. entre estas unidades.

• Deverá operar na faixa de freqüência entre 4.950 a 4.980 GHz.

• Deverá suportar tecnologia de duplexação TDD.

• Modulação adaptativa: BPSK, QPSK, 16QAM, 64QAM.

• Atender todas as exigências dos padrões G.703, G.826, G.823, G.824.

• Suportar seleção automática de canais.

• O Equipamento deverá suportar gerenciamento através de protocolos “SNMP-Based e

Telnet”.

• BER < 1x 10-11.

• Suportar modo simples, diversidade e MIMO.

• Suporte a TDM e IP/Ethernet no mesmo link (equipamento).

• Latência mínima de 3msec para Ethernet.

• Latência mínima de 8msec para TDM e 3 msec para Ethernet.

• Suportar VLAN de forma a separar o tráfego de dados do gerenciamento.

• Suportar sistema de indicação de falha.

• Possuir segurança por no mínimo 02 níveis de senha.

• Criptografia AES-128. O sistema não poderá permitir desabilitar a criptografia.

• A IDU deverá suportar fonte de alimentação que trabalhe entre 100-240VAC com detecção

automática para tensão de entrada.

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• O rádio deve ter baixo consumo de energia (menor ou igual a 35W para IDU+ODU).

• Possuir mecanismo de empilhamento e sincronismo da base de tempo dos frames TDD,

permitindo a instalação de vários enlaces em um mesmo site sem a necessidade de espaçamento

entre antenas e não necessite de banda de guarda entre canais adjacentes.

• Deverá ser fornecido cabo para sincronização dos rádios com conector RJ45.

• Deverá prover pontos de aterramentos independentes para IDU e ODU.

• A ODU deverá suportar alimentação via POE de -48 VDC de acordo com o padrão 802.3af.

• Suportar transmissão de dados Ethernet de no mínimo 6,5 Mbps de throughput agregado

podendo ser configurado para chegar a 100 Mbps Full Duplex assimétrico.

• O rádio deve operar nas seguintes larguras de banda: 10, 20 e 40 MHz.

• O rádio deve operar para distâncias de até 120Km.

• O IDU deverá apresentar proteção do tipo “ESD”

• O ODU deverá possuir supressor de surto interno.

• O equipamento Rádio deverá suportar “VLAN” nos padrões 802.1p e Q

• O Equipamento deverá operar na condição de linha de visada obstruída (NLOS) para

ambientes urbanos.

• O equipamento deverá suportar as condições de “Jitter” e “Wander” conforme recomendações

G.823 e G.824

• O Equipamento deverá possuir certificado de homologação válido junto à ANATEL.

• O Equipamento deverá suportar software de monitoramento

• O equipamento deverá suportar atualização de software remoto

• Quando o equipamento rádio perder sua conexão com a ponta remota, as portas de dados

“Ethernet” deverão assumir a condição sem tráfego (“Down”)

• O equipamento deverá suportar “VLAN” no sistema de gerência

• O Equipamento deverá suportar alimentação opcional DC nas faixas de -48 VDC e -24 VDC.

• O Equipamento deverá suportar trabalhar na configuração de anel.

• O Equipamento deverá prover suporte a seleção automática de canais.

• O equipamento deverá suportar quadros (“Frames”) de até 2048 Bytes

• O Equipamento deverá suportar QoS.

• O Equipamento deverá possuir internamente a função de análise de espectro.

A empresa contratada devera fazer a instalação de todos os equipamentos de radio fornecidos;

Deverão ser fornecidos todos os acessórios e insumos de instalação, tais como: rack, conectores,

rabichos, cabos diversos, abraçadeiras, parafusos e outros;

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Deverão ser adaptados na caixa de equipamentos e rack, de forma a ter organização, robustez e

boas condições de funcionamento em ambiente externo.

Operar na faixa de Freqüência da Banda: 4.940 – 4.990 GHz seguindo o Regulamento de

Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações – UIT e compatíveis com a

Resolução no 494 de 24 de março de 2008 da ANATEL para a faixa de 4.940 a 4.990 GHz.

AIRMUX 400 – RAD

B.2.10 BACKBONE DE DADOS (CORE DE REDE)

B.2.10.1 REDUNDÂNCIA ATIVA O sistema também prevê redundância para o core da rede de CFTV e automação, o projeto não

separa por meios físicos as redes de automação e CFTV, por entender que a separação se dará

pelas camadas de enlaces da rede lógica e por Vlan especificas para a separação dos tráfegos de

dados. A proposta é para uma tecnologia de rede com largura de banda suficiente para suportar

volumes de alta velocidade de tráfego, atendendo com precisão às necessidades atuais e futuras,

oferecendo facilidade quando da necessidade de migração para outras tecnologias e quando da

necessidade de expansão da rede.

A implantação do core de rede (Backbone de dados) vem proporcionar o aproveitamento dos

benefícios de uma rede de alta velocidade, dando aos usuários maior rapidez na utilização das

aplicações e segurança das informações da rede. Esse backbone deve operar em modo de

redundância e balanceamento de carga através de módulos IRF que dobra sua velocidade de

conexão e largura de banda, assegurando assim maior segurança e confiabilidade para os

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sistemas, assim estabelecendo um conceito único de core de rede, dividindo o trafego da rede em

iguais proporções.

Desta forma cada equipamento operará com 50% de sua capacidade, no caso de falha de um

equipamento, o outro automaticamente assume o sistema com sua capacidade total. Todos os

Backbones secundários que estarão locados nos pavilhões “D”, “E”, “F” (Switches departamentais

– cabeça de pilha) devem ser conectados ao backbone principal, localizados na sala de

segurança do prédio administrativo, através de cabos ópticos monomodo a 10GIGABIT Ethernet

por segundo, Garantindo a velocidade e qualidades das imagens do sistema de CFTV e a

confiabilidade dos comandos do sistema de automação. Assim prevendo um ótimo desempenho

de todas as aplicações dos sistemas envolvidos.

Dentre as necessidades devem ser considerados ainda:

• Fornecimento de equipamentos switches para a rede Core (CFTV/Automação), Distribuição e

Borda para interligação de dispositivos IP como desktops, câmeras e sistemas de automação e

controle;

• Fornecimento de uma solução de Previsão de Telefonia IP para comunicação de voz para os

funcionários do presídio;

• Fornecimento de Firewalls para proteção da rede interna do presídio e os acessos externos

(WAN/Internet;

• Fornecimento de dispositivos conversores de mídia com objetivo de integrar interfaces

10/100/1000BASE-T (RJ-45) com interfaces de fibra óptica multímodo 1000BASE-LX e ativar as

câmeras IP na rede do presídio;

• Fornecimento de um sistema de gerenciamento para os ativos rede de dados IP a serem

fornecidos nesta solução de R&S e Previsão de Telefonia IP;

• Serviço de Instalação e Configuração para todos os elementos componentes nestas soluções.

B.2.10.2 ARQUITETURA Nesta solução esta sendo considerada especificação de tecnologia para transmissão de dados

em alta velocidade a ampla largura de banda. Estamos considerando especificações de switches

para toda a rede R&S, com previsão para a solução de previsão de Telefonia IP, Firewalls, e os

conversores serão utilizados switches HP E4210 por causa dos dois pares de fibra que cada

Câmera IP irá utilizar.

Nos itens abaixo, segue a topologia e os equipamentos a serem utilizados na solução adotada:

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B.2.10.3 TOPOLOGIA (DESENHO DA SOLUÇÃO) De acordo com DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.dwg, segue abaixo uma topologia com a

disposição e as conexões dos elementos ativos que irão compor a rede de R&S e previsão de

Telefonia IP do presídio.

Acessos Externos

Firewalls UTM Fortigate 300A

Empilhamento IRF Anel Redundante

LAG – 4 GbpsLAG – 4 Gbps

LAG – 2 GbpsLAG – 2 Gbps

HP A5500 24‐SFP

Fibras MonomodoConector LC – 1 Gbps

HP A5500 24‐SFP

Empilhamento IRF Anel Redundante

HP E4210GHP E4210G PoE

Fib

ra –

LCM

ult

imo

do

Eth

‐U

TP

Eth

‐U

TP

Dis

trib

uiç

ãoC

FTV

/Au

tom

açã

o

Ace

sso

Swit

ch

Camera IPInterna

Camera IPExterna

DispositivosAutomação

D.I.O. ‐ PrimárioD.I.O. – Sec.

BLOCO D

Eth ‐ UTP

Conversor

Empilhamento IRF Anel Redundante

HP E4210GPoE

HP E4210G

Ace

sso

Swit

ch

CPDGerenciamento de Rede

IMC Web ClientTelefones IP – Cisco 6921

Ramais IP

Camera IPInterna

Camera IPExterna

Conversor

Servidor IMC Standard

Sistema de Servidores e Storage

ServidorAplicativos

PABX IP e Gateway de Voz

PABX IP ‐ Primário

PABX IP – Redundante

Roteadores Cisco 2921

Elementos de Storage

Firewall – Redundante

Firewall ‐ Primário

Fib

ra –

LCM

ult

imo

do

Eth ‐ UTP

Eth

Po

E ‐

UT

P

Eth PoE ‐ UTP

PSTN

INTERNET

CORE – CFTV/Automação

HP A7506Chassis

LAG – 2 Gbps LAG – 2 Gbps

Eth ‐ UTP

Eth – UTP Eth ‐ UTP

Fib

ras

Mo

no

mo

do

Co

ne

cto

r LC

–1

Gb

ps

D.I.O. ‐ PrimárioD.I.O. – Sec.

Eth ‐ UTPEth ‐ UTP

Eth ‐ UTP

Eth ‐ UTP

Eth ‐ UTP

Eth ‐ UTP

Trunk – 1 E1

Trunk – 1 E1

RoteadorOperadora

ADMINISTRAÇÃO

Fibras ‐ LC

Fibras ‐ LC

Eth ‐ UTP

Eth ‐ UTP

Ca

me

ras

IPEx

tern

as

Eth

‐U

TP

Eth

‐U

TP Empilhamento IRF

Anel Redundante

LAG – 4 GbpsLAG – 4 Gbps

LAG – 2 GbpsLAG – 2 Gbps

HP A5500 24‐SFP

Fibras MonomodoConector LC – 1 Gbps

HP A5500 24‐SFP

Empilhamento IRF Anel Redundante

HP E4210GHP E4210G PoE

Fib

ra –

LCM

ult

imo

do

Eth

‐U

TP

Eth

‐U

TP

Dis

trib

uiç

ão

CFT

V/A

uto

ma

ção

Ace

sso

Swit

ch

Camera IPInterna

Camera IPExterna

DispositivosAutomação

BLOCO E

Eth ‐ UTP

Conversor

Eth

‐U

TP

Eth

‐U

TP Empilhamento IRF

Anel Redundante

LAG – 4 GbpsLAG – 4 Gbps

LAG – 2 GbpsLAG – 2 Gbps

HP A5500 24‐SFP

Fibras MonomodoConector LC – 1 Gbps

HP A5500 24‐SFP

Empilhamento IRF Anel Redundante

HP E4210GHP E4210G PoE

Fib

ra –

LCM

ult

imo

do

Eth

‐U

TP

Eth

‐U

TP

Dis

trib

uiç

ãoC

FTV

/Au

tom

açã

o

Ace

sso

Swit

ch

Camera IPInterna

Camera IPExterna

DispositivosAutomação

BLOCO F

Eth ‐ UTP

Conversor

Eth

‐U

TP

Eth

‐U

TP

Topologia da rede IP no presídio com integração da ADM e Blocos D, E e F

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De acordo com o desenho acima, segue as funções de cada camada da rede R&S e da previsão

de Telefonia IP.

B.2.10.3.1 ROUTING &SWICHING (R&S)

A rede de R&S está dividida em três camadas: Core, Distribuição e Acesso e para cada camada

temos:

- Core: tem função de centralizar toda rede de comunicação IP da ADM e dos Blocos D, E e F,

realizar o rápido processamento dos pacotes internos e externos da rede IP, roteamento de

VLANs, priorização de serviços QoS e elementos de segurança de acesso principalmente no que

tange aos servidores e ao storage. O Core (CFTV/Automação) é composto por um switch de

chassis HP A7506 com total redundância de seus elementos de hardware (switch fabricado com

fonte de alimentação e interfaces), interfaces de fibra monomodo (1000BASE-LX) e

10/100/1000BASE-T e software para fornecer os recursos lógicos de toda rede IP.

- Distribuição: tem a função de integrar fisicamente (por meio de fibras monomodo) os switches

de acesso dos Blocos D, E e F e o switch Core, determinar os trunks com VLANs específicas,

roteamento de VLAN (caso necessário), priorização de QoS (caso necessário), serviços de

Multicast para câmeras IP e elementos de segurança como filtro de pacotes entre o Core e o

Acesso. A Distribuição é composta por switches HP A5500 com interfaces do tipo slot SFP e

algumas pululadas com módulos 1000BASE-LX (fibra monomodo e conector LC), empilhamento

do tipo IRF em anel redundante para distribuição da carga de dados e gerenciamento por IP

único.

- Acesso: tem a função de conectar fisicamente todos os dispositivos IP à rede de dados IP do

presídio. Dentre os dispositivos estão: Desktops, Câmeras IP, componentes de automação e

Telefones IP. O acesso será responsável por segmentar as portas em VLANs específicas,

classificação e marcação de pacotes (QoS), tensão elétrica para Telefones IP e Câmeras IP (se

necessário) e elementos de segurança como bloqueio de portas por MAC Address e/ou serviços

de autenticação RADIUS. O Acesso é composto por switches HP E4210G e E4210G PoE todos

com interfaces 10/100/1000BASE-T (RJ-45) e mais 4 interfaces Gigabit Ethernet (RJ-45) para

conexão com a Distribuição e Câmeras IP externas.

B.2.10.3.2 PREVISÃO DE TELEFONIA IP A Previsão de Telefonia IP, conforme desenho da topologia acima, está segmentada em duas

partes Central PABX e Telefones IP, com as seguintes características abaixo:

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- Central PABX IP – tem a função gerenciar e rotear as chamadas de voz do presídio, controlar o

acesso de usuários e as chamadas feitas, plano de numeração, recursos da telefonia tradicional

(transferência, espera, “puxamento” de ligação, etc).

Fornecer interfaces de comunicação seja por IP ou canais digitais e analógicos da telefonia

tradicional e elementos de segurança como autenticação e encriptação de sinalização SIP, H.323

e MGCP. A Central PABX IP é composta por 2 (dois) roteadores Cisco 2921 redundantes entre si

com interface por Gigabit Ethernet (RJ-45) para conexão com o Core e porta E1 para conexão

com a telefonia pública (para chamadas externas e redundância para links WAN/Internet).

- TELEFONES IP – são os aparelhos de comunicação de voz utilizados pelos os funcionários do

presídio com display para informações e botões de recursos de comunicação em geral. Os

telefones IP são compostos por aparelhos Cisco 2921, com duas interfaces de rede (RJ-45) para

conexão do próprio telefone e para desktop, alimentação PoE (fornecidos pelos switches PoE HP

E4210G) e elementos de segurança como encriptação de pacotes de voz em TLS (Transport

Layer Security).

B.2.10.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Nos subitens abaixo, segue a especificação de sugestão para hardware e software que atendem

às soluções de R&S e Previsão de Telefonia IP.

1-) CORE (CFTV/AUTOMAÇÃO) – SWITCH HP A7506 CHASSIS 6-SLOTS

HP A7506 Switch Chassis (JD239B)

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

O sistema de switch Core deve ser composto por:

- 2 unidades de módulos supervisores JD194B - HP 384 Gbps Fabric A7500 Module.

- 2 unidades de módulos de interfaces com 48 slots SFP JD211B - HP 48-Port GbE SFP A7500

Module.

- 1 unidade de módulo de interface com 48 portas 10/100/1000BASE-T JD210A - HP 48-Port Gig-

T A7500 Module.

- 60 unidades de módulos transceivers para slots SFP 1000BASE-LX JD119B - HP X120 1G SFP

LC LX Transceiver.

- 2 unidades de fontes de alimentação redundantes entre si JD218A - HP A7500 1400W AC

Power Supply.

2-) DISTRIBUIÇÃO (CFTV/AUTOMAÇÃO) – SWITCH HP A5500 24-SLOT SFP

HP A5500-24G-SFP EI Switch with 2 Interface Slots (JD374A)

Cada unidade de switch Distribuição deve ser composta por:

- Unidades de módulos transceivers para slots SFP 1000BASE-LX JD119B -HP X120 1G SFP LC

LX Transceiver.

- 1 unidade de módulo com 2 (dois) slots para módulos 10-GbE JD360B - HP - 2-Port 10-GbE

A5500 Local Conn Module.

- 2 unidades de cabos para empilhamento IRF CX4 JE054A - HP 50cm CX4 Cable.

3-) ACESSO – SWITCH HP E4210G E E4210G POE

HP E4210-24G-PoE (JF846A) e E4210-24G (JF844A)

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Cada unidade de switch de Acesso deve ser composta por:

- 1 unidade de módulo com 2 (dois) slots para módulos 10-GbE JD360B HP - 2-Port 10-GbE

A5500 Local Conn Module.

- 2 unidades de cabos para empilhamento IRF CX4 JE054A - HP 50cm CX4 Cable.

4-) CONVERSORES DE MÍDIA – TRANSITION

Conversor de Mídia Transition 1p-10/100/1000BASE-T + 2 slots SFP (SGFEB1040-140)

Cada unidade de Conversor de Mídia deve ser composta por:

- 2 unidades de módulos transceivers para slots SFP 1000BASE-SX TN-SFP-SXD - Módulo

Transition SFP 1000BASE-SX multimodo, conector LC. Ou por módulos:

- 2 unidades de módulos transceivers para slots SFP 1000BASE-LX TN-SFP-LX1 - Módulo

Transition SFP 1000BASE-LX monomodo, conector LC

5-) CENTRAL PABX IP – ROTEADOR CISCO 2921

Cisco 2921 Voice Sec. Bundle, PVDM3-32, UC and SEC License PAK (C2921-VSEC/K9)

Cada roteador Cisco 2921 deve ser composto por:

- Softswitch de PABX IP Cisco Unified Communications Manager (CUCME)

- 1 unidade de modulo com 1 porta de tronco E1 VWIC3-1MFT-T1/E1 1-Port 3rd Gen Multiflex

Trunk Voice/WAN Int. Card - T1/E1

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

6-) TELEFONE IP – CISCO IP PHONE 6921

Cisco Unified IP Phone 6921, Charcoal, Standard Handset (CP-6921-C-K9)

Cada telefone IP deve possuir 2 (duas) portas 10/100 sendo uma para conexão do próprio

telefone na rede e outra para Desktop (PC).

7-) FIREWALL – FORTIGATE 300A

Firewall Fortinet Fortigate 300A – (FORTIGATE-300A)

Cada Firewall deve possuir capacidade para VPN, IPS, anti-vírus / anti-spyware / anti-malware e

anti-spam.

8-) SISTEMA DE GERENCIAMENTO – HP IMC STANDARD EDI TION.

O Software de gerenciamento deve ter capacidade para gerenciar até 100 elementos de rede com

escalabilidade para até 5000 elementos desde que com a aquisição de licença adicional.

O IMC deve ser instalável em servidor com as seguintes características abaixo:

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

- Sistema Operacional: Microsoft® Windows® 2003 Server Enterprise Edition SP2, Microsoft®

Windows® 2003 Server Enterprise Edition SP2 (32-bit), Microsoft® Windows® Server 2008 (32-bit

or 64-bit) Standard or Enterprise Edition ou Microsoft® Windows® Server 2008 R2 (64-bit)

Standard or Enterprise Edition.

- Hardware: 3.0 GHz Intel® Xeon® or Intel® Core™2 Duo processor or equivalent processor,

memória 4 GB RAM, 100 GB storage, 10/100 MB NIC, 48X CD-ROM drive, resolução de video

1024 x 768 e placa de som.

OBS: deve ser considerado incluso o hardware e sist ema operacional.

- Banco de dados: o IMC Standard Edition necessita baseado nos seguintes BDs: Microsoft SQL

Server 2005 Service Pack 3 (Windows somente), Microsoft SQL Server 2008 Service Pack 1

(Windows somente) ou Microsoft SQL Server 2008 Service Pack 1 (64 bit) (Windows 64 bit

somente).

OBS: Tem que estar sendo considerada licença de bas e de Banco de Dados SQL Server

2008.

Tela de interface do IMC Standard Edition

OBS: para todos os equipamentos acima listados, devem ser considerados garantia estendida

para 36 meses conforme solicitado no caderno técnico.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

B.2.10.5 GERENCIAMENTO O sistema de gerenciamento da IMC será responsável pela administração dos switches da HP

5500G, HP 4500 e Cisco Catalyst 2950. Abaixo uma breve descrição dos recursos que poderão

ser utilizados em uma rede em produção e ativa.

- Segurança de Acesso: poderão ser criadas níveis de acesso e controle de usuário no IMC

baseado em grupos de operação, funções de operação, integração com RADIUS e LDAP,

visualição de usuários on-line, entre outros.

- Configuração de equipamentos de outros fabricantes: o IMC possui em suas telas de interfaces o

reconhecimento de elementos de rede de outros fabricantes, sendo o acesso aos mesmos através

de Telnet.

- Gerenciamento de recursos: o IMC oferece uma variedade de opções de visualização e

gerenciamento de elementos através de visualizações que pode ser organizadas por tipo do

elemento, por endereço IP, topologia de rede ou por uma visualização customizada do operador.

- Eventos e Alarmes: IMC inclui em seus recursos a habilidade de gerenciar eventos e falhas em

tempo real. As entradas de informações de gerenciamento são obtidas através de traps de SNMP

e/ou Syslog. As saídas de informações poderão ser obtidas no próprio Web Client do operador ou

por envio de e-mail, SMS ou outros sistemas de gerenciamento.

- Gerenciamento de Performance: IMC provê informações sobre gerenciamento de performance

dos elementos de rede. O IMC permite a customização de coletas, alarmes e apresentações dos

dados de performance em relatórios de tempo real ou por histórico.

- Relatórios: o IMC oferece uma variedade de opções de relatórios como templates criadas,

mudanças de configurações, rede dos elementos, status de links, alarmes e saúde da rede em

geral. Os relatórios pode ser obtidos nos formatos de PDF, CSV (Comma Separated Value) e XLS

Microsoft Exel.

B.2.10.6 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DOS ATIVOS DE REDE

B.2.10.6.1 SERVIÇOS a. Instalação física dos equipamentos em racks e conexões de cabos

b. Configuração da Rede Core:

Serão implementados todos os recursos e que devem ser combinados previamente como: VLANs,

empilhamento, roteamento e outros elementos que necessários para tornar o Core ativo e

eficiente;

c. Configuração da Rede Distribuição/Acesso:

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Assim como a rede Core serão implementados os recursos nas bordas como VLANs de acesso,

Trunks e LAGs (quando montada redundância de enlaces);

d. Configuração do Sistema de Gerenciamento:

Serão configurados todos os elementos necessários para colocar o IMC totalmente operante;

e. Configuração do Sistema de Previsão de Telefonia IP:

Serão configurados todos os elementos necessários para colocar a Previsão de Telefonia IP

operante;

f. Os serviços de Testes e Comissionamento consistem em atividades que visam a aceitação do

sistema pela SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.

Abaixo segue as atividades:

i. Elaboração do Plano de Testes e Ativação, aprovado em conjunto com o responsável pelo

aceite;

ii. Planejamento e execução de testes de ativação controlada para evitar parada no sistema de

rede dados IP do presídio.

iii. Solução de pendências e aceitação preliminar pelo responsável do aceite;

iv. Elaboração da documentação definitiva do projeto e aceitação final pelo responsável do

aceite

B.3 JUSTIFICATIVA A segurança da rede de dados IP tem por objetivo que as informações trafegadas sejam

visualizadas e/ou obtidas somente pelos integrantes responsáveis pelos dados. O desvio e roubo

de informações poderão ser utilizados de forma a prejudicar a rede em si e em se tratando de

órgão de segurança pública, poderão ser utilizadas informações de T.I. para planejamento de

ofensivas contra a segurança humana e do ambiente em geral.

Nos sub-itens abaixo, estão descritos as caracterísitcas de segurança da solução de R&S e

Previsão de Telefonia IP.

B.3.1 SEGURANÇA EM R&S Iremos tratar da segurança em R&S de acordo com a comunicação das camadas abaixo:

- Switch Core: dentre as características que podemos destacar para configuração de segurança

no switch HP A7500:

1-) DHCP/IGMP Snooping – para prevenção contra falsos pacotes e ataques ARP e maior

aproveitamento do processamento das supervisoras do Core;

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

2-) Filtro de pacotes – filtro utilizado baseado em relação de confiança das portas físicas do

switch;

3-) Autenticação IEEE 802.1X;

4-) ACL (Access Control Lists) – para filtro de pacotes centralizado de toda a rede e proteção das

VLANs que forem utilizadas.

- Switch Distribuição: dentre as características que podemos destacar para configuração de

segurança no switch HP A5500:

1-) Autenticação IEEE 802.1X;

2-) ACL (Access Control Lists) – para filtro de pacotes local de cada bloco para permitir que

somente pacotes autorizados trafeguem entre o Core e Acesso;

3-) Controle de STP – para proteção de spanning-tree contra ataques maliciosos ou erros de

configuração;

- Switch Acesso: dentre as características que podemos destacar para configuração de

segurança no switch HP E4210G:

1-) Segurança de portas – permite acesso a rede somente dispositivos com MAC Address

autorizados;

2-) Login RADIUS e 802.1X – controle de autenticação baseados em portas;

3-) VLAN Assignment – automaticamente configura usuário em VLAN especifica com políticas

determinadas.

- Controle Geral: todos os switches possuem mecanismo de segurança contra acessos não

autorizado para interface de configuração de cada equipamento como SSH e SNMPv3.

B.3.2 SEGURANÇA NA PREVISÃO DE TELEFONIA IP - Chamadas: dentre as características que podemos destacar para configuração de segurança de

chamadas na solução de Previsão de Telefonia IP:

1-) Interceptações de chamadas - impedir que outros usuários e/ou pessoas não autorizadas

intercepte as chamadas de voz da Previsão de Telefonia IP para evitar o uso inadequado das

informações;

2-) Roubo de gravação de voz - impedir que pessoas não autorizadas obtenha gravações de voz

para obtenção de informações referente aos dados do presídio;

3-) Serviços de encriptação de voz - adicionar à Previsão de Telefonia IP encriptação dentro de

pacotes de sinalizações (H.323, SIP) e pacotes com chamadas de voz para garantir a total

confidencialidade das informaçòes. Essa encriptação como melhor prática deverá ser feita fim-a-

fim, isto é, desde o telefone IP ligador até o telefone IP recebedo;

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

4-) Segurança de Perímetro - monitorar as chamadas de voz que percorrem a rede interna para

rede externa (internet/WAN) do presídio para evitar que vulnerabilidades externas afetem os

equipamentos de Previsão de Telefonia IP;

- Acesso de Usuários: dentre as características que podemos destacar para configuração de

segurança de usuários na solução de Previsão de Telefonia IP;

1-) Controle de acesso - controle que tem a função de permitir que somente pessoal autorizado

tenha acesso ao sistema de Previsão de Telefonia IP. Essa restrição de acesso permite a redução

de risco de ataques para obter vantagens;

2-) Ataques DoS (Denial of Service) - impedir que ataques em nível de protocolos de rede

comprometa a integridade e a disponibilidade dos equipamentos pertecentes ao sistema Previsão

de Telefonia IP como PABX IP e os Telefones IP;

- Políticas de utilização: consiste em adequar o sistema Previsão de Telefonia IP de acordo com

as políticas de uso da telefonia estabelecidos pelos administradores do presídio. Como por

exemplo, bloquear ou permitir ligações de específico usuário ou grupo de usuários.

B.3.3 SEGURANÇA NOS ACESSOS EXTERNOS - Firewalls: os firewalls UTM da Fortinet serão responsáveis pelo controle do fluxo de pacotes

entre a rede interna do presídio com a rede externa (WAN/Internet). De acordo com a topologia,

estão posicionados de forma redundante e, principalmente, de forma que todo trafego

interno/externo passe obrigatoriamente pelos appliances para a devida inspeção. Dentre as

caracteríticas podemos destacar:

1-) Filtro de conteúdo – inspeção de pacotes para verificar se há conteúdo malicioso com acessos

de internet.

2-) Antivírus – para evitar infecção de Desktops, Servidores e aplicativos.

3-) IPS/IDS – para prevenção antecipada de invasões externas e internas

4-) VPN – para acessos remotos com túneis de criptografia.

B.3.4 DISPONIBILIDADE DE DADOS A disponilibilidade de dados trata do objetivo de fornecer os dados da rede via IP de forma que

seja totalmente confiável (o dado transmitido será realmente entregue ao seu destinatário final) e

no menor tempo possível (a informação ser recebida em um momento muito próximo de sua

transmissão).

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 38 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Para qualificar o tratamento das informações a trafegar pela rede de R&S, iremos dividir o tráfego

nos seguintes tipos de informações:

1-) Tráfego de vídeo – informação gerada pelas Câmeras IP e recebidas pelo sistema de

monitoramento (CPUs monitores e Storage). O tráfego de video dentro do R&S deverá consumir

no máximo 40% de largura de banda de acordo com as melhores práticas.

2-) Tráfego de voz – informação que trafega pela Central PABX IP, Telefones IP e outros

sistemas (Internet/WAN e PSTN). O tráfego de voz dentro do R&S deverá consumir no máximo

25% de largura de banda de acordo com as melhores práticas.

3-) Tráfego de dados – informações gerais que trafegam pela rede como os dados dos

equipamentos de automação, desktops e servidores. O tráfego de dados dentro do R&S deverá

consumir o que sobrar perante outros tráfegos sensíveis a delay de largura de banda de acordo

com as melhores práticas.

B.3.4.1 CÁLCULO DO TRÁFEGO DE VÍDEO Sendo o tráfego de vídeo IP que mais consome largura de banda de R&S, precisa ser quantificado

o que cada Câmera IP transmite de largura de banda para verificar se os switches Core,

Distribuição e Acesso irão suportar sem falhas de transmissão. Assim segue abaixo um cálculo

através de ferramenta de Câmeras IP Axis Communications do que cada Câmera irá utilizar para

transmitir o video IP, considerando a melhor resolução e através do protocolo de video H.264.

Largura de Banda consumida por Câmera IP

Dados da Câmera IP de maior capacidade que será utilizada no sistema de vigilância.

Compactação: H.264

Resolução: 1280 (H) x 720 (V)

Taxa de transmissão: 30 fps.

Taxa de compressão (gravação e visualização): 10%.

Com esses dados, a ferramenta da Axis nos informa a seguinte largura de banda por câmera:

Banda para visualização: 9,1 Mbit/s.

Banda para gravação: 9,1 Mbit/s.

Banda total de transmissão: 18,2 Mbps / Câmera IP

Segue abaixo um cálculo de tráfego de video IP por unidade – Administração, Bloco D, Bloco E e

Bloco F.

Consumo de Banda na Administração

Para Administração temos a seguinte configuração:

Câmeras IP: 16 unidades (internas + externas por fibra multimodo)1

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 39 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Link crítico2: 2 Gbps (switch Acesso com o Core) conforme desenho de topologia acima

Obs 1: as Camerâs IP externas (muradas) não entra n o cálculo por estarem conectadas diretamente

no Switch Core não impactando no consumo dos uplink s entre switches.

Obs 2: link crítico entende-se pela comunicação ent re switches com menor largura de banda na rede

IP. Assim, se o consumo de banda for maior que o up link de switches, o tráfego sofrerá falhas de

transmissão e/ou perda de pacotes IP.

Assim temos o seguinte consumo de banda:

Banda total consumida = Qtd. Câmeras IP * Banda por Câmera IP

Banda total consumida = 16 * 18,2 = 291,2 Mbps

Porcentagem no link crítico = 291,2 / 2000 = 15%

Conclusão: a porcentagem acima atende a um consumo máximo de 40% em R&S.

Consumo de Banda no Bloco D

Para Administração temos a seguinte configuração:

Câmeras IP: 12 unidades (internas + externas por fibra multimodo)

Link crítico: 2 Gbps (switch Acesso com o switch Distribuição) conforme desenho de topologia

acima.

Assim temos o seguinte consumo de banda:

Banda total consumida = Qtd. Câmeras IP * Banda por Câmera IP

Banda total consumida = 12 * 18,2 = 218,4 Mbps

Porcentagem no link crítico = 218,4 / 2000 = 11 %

Conclusão: a porcentagem acima atende a um consumo máximo de 40% em R&S.

Consumo de Banda no Bloco E

Para Administração temos a seguinte configuração:

Câmeras IP: 11 unidades (internas + externas por fibra multimodo)

Link crítico: 2 Gbps (switch Acesso com o switch Distribuição) conforme desenho de topologia

acima.

Assim temos o seguinte consumo de banda:

Banda total consumida = Qtd. Câmeras IP * Banda por Câmera IP

Banda total consumida = 11 * 18,2 = 200,2 Mbps

Porcentagem no link crítico = 200,2 / 2000 = 10 %

Conclusão: a porcentagem acima atende a um consumo máximo de 40% em R&S.

Consumo de Banda no Bloco F

Para Administração temos a seguinte configuração:

Câmeras IP: 11 unidades (internas + externas por fibra multimodo)

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Link crítico: 2 Gbps (switch Acesso com o switch Distribuição) conforme desenho de topologia

acima.

Assim temos o seguinte consumo de banda:

Banda total consumida = Qtd. Câmeras IP * Banda por Câmera IP

Banda total consumida = 11 * 18,2 = 200,2 Mbps

Porcentagem no link crítico = 200,2 / 2000 = 10 %

Conclusão: a porcentagem acima atende a um consumo máximo de 40% em R&S.

Considerando os consumos banda de video IP acima, os consumos de Telefonia IP e dados não

serão impactados e poderão ser priorizados em configuração de switches a ter uma maior

performance e garantia de entrega.

B.3.4.2 DISPONIBILIDADE FÍSICA E LÓGICA DE R&S O objetivo da disponibilidade física é fornecer conexões de uplinks switches e roteadores de

internet de forma que, em caso de falhas em alguma conexão, a comunicação possa estar ativa e

operante. Além disso, a quantidade duplicada de switches na Distribuição (com exceção do Core,

onde os módulos estão duplicados e no Acesso onde temos uma conexão direta de dispositivos)

permite manter a rede operante em caso de queda de um dos switches.

A disponibilidade lógica vem para complementar a física no momento em que haja falha física, a

configuração dos switches permita que recálculo de rota sem prejuízo da transmissão de dados.

Outro fator importante são as garantias estendidas do fabricante que permitirá um rápido retorno

de peças ou reparos que necessitam ser feitos, e quando consertados, voltando a rede IP a carga

total previamente estabelecida.

B.3.5 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA CONFIÁVEL – NO-BREAK‘s

B.3.5.1SALA DE SEGURANÇA E CÂMERAS EXTERNAS Para a sala de segurança e rede externa de câmeras, instaladas nas muradas de restrição, deve

ser fornecido 2 No-breaks de 5 KVA, com tensão de entrada em 220/127 V trifásico – 60 Hz e

tensão de saída de 220 V trifásico – 60 Hz, tendo baterias inclusas, cada equipamento deve ter

autonomia mínima de 15 minutos sem picos de energias ou variações de freqüência.

A alimentação dos No-breaks deve partir do Quadro de distribuição geral (QDG) da sala de

equipamentos, localizada na sala de segurança do prédio administrativo.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

A alimentação do (QDG) deve ter duas fontes de alimentação trifásicas em 220 voltz, sendo a

principal fornecida pela concessionária de energia do estado de Pernambuco.

A secundária ou redundante deve partir de um gerador com potência estimada de 50-KVA a óleo

em 220 voltz trifásico – 60 Hz, a ser fornecido e instalado no complexo penitenciário Aníbal Bruno

em local ainda a ser definido pelo projeto elétrico.

O projeto deve ser concebido para garantir o funcionamento dos sistemas de Rede, CFTV,

Controle de Acesso e Automação de Portas e Predial no caso de falha da alimentação principal,

através de um No-break-(NP-01) para alimentação redundante do painel para a rede de câmeras

externas e outro No-break-(NP-02) para alimentar o painel de equipamentos, sendo esses:

Switches de Controle de Acesso, CFTV e automação, servidores, core da rede de Controle de

Acesso, CFTV e Automação, câmeras internas do prédio administrativo e demais equipamentos

de fundamental importância para o funcionamento e controle dos sistemas.

O painel de iluminação do prédio administrativo deve ser alimentado pelo No-break (NP-02).

B.3.5.2 SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”, “E ”, “F” Para cada sala de equipamentos, localizada na galeria técnica dos Pavilhões “D”, “E”, “F”, deve

ser previsto a instalação de 2 No-breaks de 5 KVA, com tensão de entrada em 220/127 V trifásico

– 60 Hz e tensão de saída de 220 V trifásico – 60Hz, tendo baterias inclusas, cada equipamento

deve ter autonomia mínima de 15 minutos sem picos de energias ou variações de freqüência.

A alimentação dos No-breaks deve partir do Quadro de distribuição (QD) da sala de equipamentos

de cada pavilhão. A alimentação dos (QD“s) deve originar do QDG da sala de segurança do

prédio da administração.

O projeto deve ser concebido para garantir o funcionamento dos sistemas de CFTV e Automação

no caso de falha da alimentação principal, através de um No-break para cada Pavilhão - (NB –

D1/E1/F1) para alimentação redundante do painel de motores, esses específicos para abertura e

fechamento das portas das celas e outro No-break para cada Pavilhão - (NB – D2/E2/F2) para

alimentar o painél de equipamentos, sendo esses: Switches de CFTV e automação, controladoras,

IHM “s, câmeras e demais equipamentos de fundamental importância para funcionamento dos

sistemas. O painel de iluminação deve ser alimentado pelo No-break (NB – D1/E1/F1).

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

B.4 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE Observação:

Todo o sistema de distribuição / conectorização (patch panel, patch cables, tomadas RJ45, line

cord) deverá possuir os contatos de seus conectores banhados a ouro com espessura mínima de

50 microns.

B.4.1FIBRAS ÓPTICAS, CÂMERAS EXTERNAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA Deverá ser lançado dois cabos ópticos tipo loose, constituídos por (quarenta e quatro) fibras

ópticas do tipo monomodo 9x125 microns para serem lançados da sala de segurança para as

câmeras localizadas nas muradas de restrição, revestimento primário em acrilato, protegidos por

um tubo de material termoplástico. A conexão do cabo de fibra óptica ao DIO deverá ser por

processo de emenda por fusão. Deverá ser utilizado cordão óptico com duas fibras cada, com

conectores SC em ambas as pontas.

B.4.2 FIBRAS ÓPTICAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA PARA OS PAVILHÕES Devem ser utilizados quatro cabos ópticos tipo loose, constituídos por (quatro) fibras ópticas do

tipo monomodo 9x125 microns para serem lançados da sala de segurança para as salas de

equipamentos dos pavilhões “D”, “F”, revestimento primário em acrilato, protegidos por um tubo de

material termoplástico. A conexão do cabo de fibra óptica ao DIO deverá ser por processo de

emenda por fusão. Deverá ser utilizado cordão óptico com duas fibras cada, com conectores SC

em ambas as pontas.

B.4.3 CORDÕES ÓPTICOS Deverão ser utilizados cordões ópticos para a ligação dos equipamentos (Switches) aos seus

respectivos Distribuidores Internos Ópticos, permitindo maior flexibilidade de ligação e

movimentação dos equipamentos se necessário. Estes deverão ser de um (1) par de fibras

duplex, com revestimento primário em acrilato e revestimento secundário em poliamida, sendo os

dois (2) cordões paralelos revestidos por material termoplástico, devendo ser conectorizados com

conectores SC.

Nota: Os cordões ópticos deverão ser constituídos do mesmo tipo de fibra do cabo óptico.

B.4.4 DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NA SALA DE SEGURANÇA Os distribuidores Internos Ópticos (DIO´s), duas unidades serão com CENTO E QUATRO (104)

portas para a efetiva estrutura de conexões físicas do Backbone ativos (core) e dos racks da sala

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de segurança do prédio administrativo. “As conexões dos cabos de fibra óptica ao DIO s” deverão

ser através de processo de emenda por termo fusão, enquanto que do DIO ao cordão óptico

através de conectores sc.

B.4.5 DISTRIBUIDORE INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADO S NOS PAVILHÕES Os distribuidores Internos Ópticos (DIO´s), duas unidades para cada pavilhão, serão com

DEZESEIS PORTAS (16) portas, para a efetiva estrutura de conexões físicas dos ativos (Switches

cabeças de pilha) e dos racks das salas de segurança dos pavilhões. “As conexões dos cabos de

fibra óptica aos DIO s” deverão ser através de processo de emenda por termo fusão, enquanto

que do DIO ao cordão óptico através de conectores sc.

B.4.6 CONECTOR SC Deverá conectar o cordão óptico nas pontas que deverão estar interligadas aos DIO’s e também

nas pontas que deverão se interligar aos Switches Centrais e Departamentais.

B.4.7 CABOS UTP Deverá ser utilizado cabo par trançado seção 24 AWG UTP (4) pares 100 Ohms, categoria 6, para

ser lançado horizontalmente, devendo interligar os equipamentos de CFTV e Automação e os

pontos de Rede da sala de segurança.

Os cabos UTP deverão ser utilizados apenas para a rede horizontal. Para a confecção de patch

cables e lines cords deverão ser utilizados cabos do tipo UTP flexível, sendo que os line cords

servirão para conectar os equipamentos e estações de trabalho, os patch cables servirão para

conectar os pontos de rede através dos patch panels de dados aos switches.

Para cada ponto lógico indicado em planta, deverá ser fornecido um segmento de lines cords de

aproximadamente 3m de comprimento, confeccionado com cabo UTP flexível, categoria 6,

conectorizados em suas extremidades com conectores RJ-45, categoria 6 (macho).

Todos os cabos deverão ser identificados, com a colocação de anilhas de plástico apropriadas,

conforme padrão de identificação de projeto básico.

Cabo de par-trançado com 4 pares, constituído por fios sólidos bitola de 24 AWG e impedância

nominal de 100 ohms. A especificação mínima de desempenho para esse cabo deverá ser

compatível com a TIA/EIA 568 Categoria 6. Conforme exposto, o comprimento máximo permitido

para cabos UTP é de 90 metros.

NOTA: (1) Um cabo com pinagem cruzada (crossed over) será utilizado para interligar

equipamentos de transmissão (switches, roteadores, etc) entre si, que não possuam porta com

inversão de pinagem incorporada ao produto ou módulo óptico.

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B.4.8 CONECTOR RJ-45 Deverá ser utilizado o conector RJ-45 macho para conectar os cabos UTP em cada uma das

pontas dos Patch Cables e Lines Cords a serem confeccionados e RJ-45 fêmea nas tomadas dos

Pontos de Rede onde serão conectadas as estações de trabalho. A configuração deverá seguir a

recomendação EIA/TIA 568 A.

Nota: Os conectores RJ-45 deverão possuir capa de proteção do tipo recambiável.

B.4.9 CABO DE ESTAÇÃO Consiste de um cordão de cabo com características elétricas idênticas ao cabo UTP categoria 6,

composto de fios ultra-flexíveis (fios retorcidos) com plugs RJ45 nas extremidades, projetado para

interligar a estação até a tomada na Área de Trabalho. A montagem dos pinos deve obedecer à

codificação EIA568.

Os componentes (cabo e plugs) devem atender à especificação técnica pela norma TIA/EIA 568, a

distância máxima prevista para um cabo de estação é de 3 metros.

Como nos cabos de manobra, deve ser adotado um esquema de cores prevendo uma

diferenciação visual entre o cabo UTP de fio sólido e o de fios retorcidos.

Para cada ponto lógico indicado em planta, deverá ser fornecido um segmento de lines cords de

aproximadamente 3m de comprimento, confeccionado com cabo UTP flexível, categoria 6,

conectorizados em suas extremidades com conectores RJ-45, categoria 6 (macho).

B.4.10 PATCH CABLE Deverão ser utilizados para conexão entre Patch Panels Dados e Switches Departamentais, entre

o Roteador e Switch Central e entre Patch Panel Telefonia e Patch Panel DG, devendo ser

confeccionados segmentos de acordo com as necessidades quantificadas na lista de material,

conectorizados com conectores RJ-45 macho.

B.4.11 CABO DE MANOBRA Também conhecido como patch cord, consiste de um cordão de cabo UTP categoria 6, composto

de fios ultra-flexíveis (fios retorcidos) com plugs RJ45 nas extremidades. Sua função é interligar

dois painéis de conexão ou um painel e um equipamento facilitando as manobras de manutenção

ou de alterações de configuração. A montagem dos pinos deve obedecer à codificação de

pinagem T568A. Os componentes (cabo e plugs) devem atender à especificação dos

procedimentos de teste da TIA/EIA 568. A distância máxima prevista para um cabo de manobra é

de 6 metros.

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B.4.12 RACK S” DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILH ÕES “D”,”E”, “F” Deverão ser adquiridos racks padrão EIA de 19” (dezenove polegadas) e altura de 36U para

acomodação dos equipamentos de Rede localizados nas salas de telecomunicações, que

compreendem Switches Departamentais e Patch Panels. Deverão ser fechados, com porta em

acrílico

B.4.13 RACK S” DA SALA DE SEGURANÇA DO PRÉDIO ADMIN ISTRATIVO Deverá ser adquirido rack padrão EIA de 19” (dezenove polegadas) ou maior com bandejas para

acomodação dos equipamentos de Rede localizados na sala de equipamentos principal, que

compreendem Switch Central, Roteadores, Modens, Patch Panel, etc. Deverá ser tipo chassi

modular fechado, com porta em acrílico.

B.4.14 IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE Todos os dispositivos de conexão, que compreendem portas dos DIO’s e dos Patch Panel,

deverão estar identificados ao seu correspondente na caixa de conexão das câmeras,

controladoras, IHM, estação de trabalho e a qualquer equipamento ao qual estiver conectado,

contendo uma codificação, que consiste de número da estação de trabalho, número do painel de

distribuição ao qual está ligado, número do dispositivo de conexão e o que mais se fizer

necessário para uma perfeita identificação, devendo assim, todo dispositivo de conexão do

cabeamento estar perfeitamente identificado com o seu correspondente na outra ponta do cabo.

Nota: A identificação de cabeamento UTP deverá ser mediante anilha de plástico em ambas as

extremidades do cabo, seguindo as normas.

B.4.15 CERTIFICAÇÃO DA REDE As instalações deverão seguir rigorosamente, as normas internacionais:

1- EIA/TIA – 568B Commercial building Standard for Telecomunications cabling;

2- EIA/TIA – 569A Commercial Building Standard for Telecomunications Pathways and Spaces;

3- EIA/TIA–606A The Administration Standard for Telecomunications infrastructure of

Commercial Building;

A certificação da rede deverá ser executada conforme normas e padrões vigentes conforme NBR

14565 e, em caso de itens omissos as normas ANSI/TIA/EIA.

Para cada ponto lógico os cabos deverão ser testados utilizando-se o aparelho específico de

avaliação, identificando a velocidade de cada um. Após a realização dos testes a firma deverá

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apresentar um laudo técnico sobre o andamento dos testes e valores para cada ponto de rede,

garantindo assim, uma perfeita instalação e conectorização.

B.5 PRODUTOS B.5.1 EQUIPAMENTOS PASSIVOS DA REDE B.5.1.1 RACK S” PADRÃO PARA SALA DE SEGURANÇA

Aplicação: Instalação dos patch panels, equipamentos etc.

Descrição: Rack S” de 19” de 44U e 36U com organizador later al. Características obrigatórias:

Ter canaletas de cabo verticais de 76 x 152 mm correndo lateralmente tanto para 900 como 2100 mm de altura; Ter canaletas capazes de utilizar e re-alocar dez organizadores de cabo re-utilizáveis de alta capacidade tipo “hook and loop” (gancho e anel) fornecidos com o rack e ter organizadores adicionais disponíveis em pacotes de dez peças; Ter dez organizadores de cabo de alta capacidade fornecidos para a parte frontal, lateral e traseira do rack, podendo ser usados para organização vertical ou horizontal dos cabos, facilmente girados e travados em seus lugares sem uso de parafusos ou ferramentas e ter organizadores adicionais disponíveis em pacotes de dez peças; Ter furos de montagem padrão ANSI/EIA-310-C possuindo 45U, no mínimo, nas colunas frontais e traseiras. As aberturas para direcionamento dos cabos devem estar disponíveis na parte frontal e Ter uma canaleta que age como suporte de topo para facilmente abrigar uma esteira de cabos padrão de 305mm. A canaleta deve ter furos para fixar a esteira com parafusos; Ter disponível uma bandeja de cabos no topo do rack para organizar feixes de cabos trazidos por cima do rack, eliminando a necessidade de instalar uma esteira para direcionar os cabos. A bandeja deve ser instalada sem a necessidade de ferramentas ou outras peças e incluir até três (3) trilhos de cabos com organizadores “hook and loop” (gancho e anel) de um Estar disponível em duas versões, em alumínio ou aço com acabamento preto e utilizar tampas de borracha para aberturas de cabos não usadas; Ter uma versão de parede para as duas alturas;

Características obrigatórias:

Ter duas canaletas verticais para organização de cabos de 152 mm x 2100 mm e 76 x 2100 mm que podem estar localizadas entre os racks. A canaleta deve vir com retentores de cabo os quais podem ser girados para a esquerda ou direita e localizadas em qualquer posição ao longo da canaleta; Ter furos de montagem no fundo e um terminal de terra para cabo de bitola 0-6 mm ²; Ter régua de 10 tomadas universais com dois pólos mais pino terra central (1,2m) para instalação no rack; Ser produzido por fabricante certificado ISO 9001 e 14001.

Ref.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, ou similar com equ ivalência técnica.

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B.5.1.2 ORGANIZADOR “HORIZONTAL 19” “Acomodação e organização de patch cords na parte frontal de racks de 19” Descrição: Organizador horizontal de “cabos para montagem em r acks de 19”. Características obrigatórias:

Organizador horizontal de cabos com fechamento; Produto construído em chapa de aço; O fechamento (tampa) pode ser confeccionado em plástico de alta resistência; Pintura em epóxi de alta resistência a riscos; Ocupação de 1U de altura; Largura padrão de 19” conforme requisitos da norma EIA-310D; Ser fornecido na cor preta. Ser produzido por fabricante certificado ISO 9001 e 14001.

Ref.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, ou similar com equ ivalência técnica.

B.5.1.3 Patch Panel Categoria 6 Padrão 19" Aplicação: Gerenciamento e administração do cabeamento UTP ou ScTP, para instalação em rack. Descrição: Patch Panel para montagem em r ack de 19”.

Características obrigatórias:

Ser produzido em alumínio preto anodizado nas configurações de 16, 24, 48, 64 e 96 portas; Acomodar, pelo menos, 24 portas para cada unidade de rack (1U = 44,5 mm); Ter placas de circuito testadas em ambos os sentidos como exige a ANSI/TIA/EIA-568-B e ISO/IEC 11801:2000 Edição 1.2; Utilizar tecnologia de balanceamento de pares triplo otimizado e resposta de diafonia (crosstalk) linear para atender à aplicações até 250 MHz; Ter conectores de deslocamento de isolação (IDC) tipo 310 com isolação de quadrante de pares e sistema de entrada de fios em pirâmide; Ter terminação realizada com ferramenta de impacto de condutor único; Ser retrocompatível para permitir que cabos e peças de conexão de categorias de desempenho mais baixo operem em sua capacidade

Características obrigatórias:

Ter capas protetoras de contatos IDC com reforço contra tensão com entrada lateral ou traseira, os quais podem ser instalados sobre o cabo após sua terminação; Atender aos padrões da indústria para as opções de fiação/pinagem T568A e/ou T568B em cada tomada individual; Permitir, no mínimo, 200 re-terminações sem degradar o sinal abaixo dos limites dos padrões;

Características obrigatórias:

Usar plugues modulares que excedam as especificações FCC CFR 47 parte 68 subparte F e IEC 60603-7 e ter 50 micropolegadas de folha de ouro sobre os contatos de níquel; Totalmente fechado na frente e atrás para proteção física da placa de circuito impresso; Ter barra traseira de organização de cabos para alívio de tensão; Ter números de identificação de portas tanto na frente como atrás do painel;

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Ter identificação adesiva opcional para circuitos e réguas de designação coloridas fornecidas junto com o painel; Oferecer suportes para etiquetas em branco auto-adesivas e as etiquetas em branco como o painel, com opção de etiquetas coloridas; Ser produzido por fabricante certificado ISO 9001 e 14001.

Características obrigatórias:

Compatível com ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 e ISO/IEC 11801:2000 Edição 1.2 - Categoria 6; ser VERIFICADO pela UL para os padrões de desempenho elétrico TIA/EIA Categoria 6; ser CLASSIFICADO UL 1863 e aprovado cUL C22.2.

Notas: Os requisitos seguintes devem também ser atendidos (Perdas de NEXT e FEXT – valores de piores casos - testadas em modo diferencial e comum):

Parâmetros Margem sobre Categoria 6 Desempenho @ 250 MHz

0 dB 46 dB FEXT 2 dB 35.1 dB Perda de inserção (Atenuação) 30% 0,2 dB Perda de retorno 2 dB 18 dB LCL - 20 dB REF.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, OU SIMILAR COM EQU IVALÊNCIA TÉCNICA.

B.5.1.4 Centro de Interconexão de Fibras para montagem em Racks 19” (DIO) Aplicação: Instalação no rack para receber e organizar as fibras ópticas. Descrição: Distribuidor intermediário óptico para fibras óptic as. Características obrigatórias:

Estar disponíveis em branco ou preto e ser feito de liga de alumínio bitola 12. Estar disponíveis em versões de até 16, 24, 32, 48 e 72 portas com adaptadores de fibra ST e SC pré equipados com molduras para adatadores ou versões de 48, 64, 96 e 144 portas usando adaptadores quadruplos de fibra SC, MT-RJ e LC;

Ter molduras para adaptadores de fibra vazios para crescimento futuro da infra-estrutura de fibra; Ter gerenciamento de fibra para acomodar folgas de cabo de fibra e atender aos requisitos de raio de curvatura de fibra; Ter molduras para adaptadores de seis e oito fibras, permitindo conectores codificados por cores; Ter molduras para adaptadores de fibra com instalação de encaixe e remoção de um suporte tanto nas versões retas como angulares; Ter portas frontais e traseiras transparentes e traváveis com dobradiças de pressão para remoção; Acomodar bandejas de emenda empilháveis, cada bandeja gerencia um total de 24 emendas;

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Ter um grampo de montagem de moldura de adaptador deslizante para frente ou para trás da unidade para maior acesso; Ter pontos de acesso de cabo para ”jumpers” de fibra entrando e saindo da unidade com buchas giratórias para facilitar a instalação de cabos e minimizar a pressão das microcurvaturas;

Ter pontos de ancoragem (fixação) para cabo(s) de fibra entrando na unidade; Ter etiquetagem que antendam ou excedam os requisitos ANSE/TIA/EIA-606 e ser imprimíveis a laser; Ser capazes de serem instalados tanto em racks quanto em gabinetes de 19 e 23 polegadas; Ser listado UL 1863 e aprovado cUL C22.2; Ser produzido por fabricante certificado ISO 9001 e 14001.

Ref.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, ou similar com equ ivalência técnica.

B.5.1.5 Cabo UTP 4 Pares Categoria 6 Aplicação: Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens. Descrição: Cabo UTP 4 pares categoria 6. Características obrigatórias:

Ter 4 pares UTP (sem blindagem) a 100 Ohms, Categoria 6; Atender aos requisitos de transmissão ANSI/TIA/EIA-568-B-2.1 e ISO/IEC 11801:2000 Edição 1.2; Ser apropriados para os ambientes para os quais devem ser instalados; Deverão possuir 4 (quatro) pares trançados de condutores sem blindagem, formados por fios sólidos de cobre de aproximadamente 0,5 mm de diâmetro com isolamento em Polietileno ou FEP, com marcação das veias brancas em formato de anéis e um elemento separador em forma de cruzeta entre os pares ao longo de todo o cabo; Possuir classificação de cores padrão TIA/EIA 568-B-2.1; Possuir bitola do condutor de 22 a 24 AWG; Possuir requisitos físicos e elétricos de acordo com a norma para cabos UTP, ANSI/TIA/EIA-568-B. 2-1 e ISO/IEC 11801: 2000 Edição 1.2 para Categoria 6; Deverá ter capacidade para tráfego de redes locais Gigabit Ethernet (1000Mb/s) e superior constantes como aplicação categoria 6 normalizados;

Impedância de entrada sem tirar média: 100 + 15% de 1 a 100 MHz, + 22% de 100 a 200 MHz e + 32% de 200 a 250 MHz; O cabo deve atender e superar os requisitos da norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2 A-1, ISO/IEC 11801:2000 Edição 1.2 e EN 50173, assim como os parâmetros de desempenho para transmissões Gigabit Ethernet Full Duplex - 1000BASE-TX.

Especificações Elétricas:

Compatível com ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 e ISO/IEC 11801:2000 Edição 1.2 - Categoria 6; ser VERIFICADO pela UL para os padrões de desempenho elétrico TIA/EIA Categoria 6; ser CLASSIFICADO UL 1863 e aprovado UL C22.2.

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Notas: Requisitos seguintes devem também ser atendidos com relação aos diversos parâmetros de testes dos cabos: Ref.: SIEMEON, AVAYA, NEXANS, BELDEN, ou similar co m equivalência técnica. B.5.1.6 Patch Cord UTP 4 pares Categoria 6 RJ45/RJ45. Aplicação: Para manobras efetuadas entre os patch panels e os equipamentos ativos da rede. Descrição: Cabo Modular (Patch Cord) UTP 4 Pares Categoria 6 P adrão

RJ45/RJ45. Características obrigatórias:

Ser arredondados e compostos de oito condutores flexíveis de cobre 24 AWG encapados, arranjados em quatro pares trançados codificados por cores em revestimento retardante à chama; Ser equipados com um plugue modular de 8 posições nas duas extremidades (tipo RJ-45), com configuração de pinagem de acordo com os padrões reconhecidos pelas normas (T568A/T568B). Os plugues devem estar equipados para conter um guia interno que posiciona perfeitamente os condutores para oferecer balanceamento ótimo dos pares até o ponto de terminação; Ser retro-compatíveis com categorias de desempenho inferiores; Usar plugue modular que exceda as especificações FCC CFR 47 parte 68 subparte F e IEC 60603-7 e ter 50 micropolegadas de folha de ouro sobre os contatos de níquel; Ser resistentes à corrosão por umidade, temperaturas extremas e poluentes do ar; Ter capa de proteção do conector (boot) colorida com reforço contra torções e proteção para a trava feito em processo de injeção. Identificação por cores adicional pode ser usada na forma de ícones Exibir desempenho de Powersum NEXT (PS-NEXT); Estar disponíveis em quaisquer comprimentos personalizados e nos comprimentos padrões de 0,9m, 1,5m, 3,1m, 6,1m; Ser fabricados por um fabricante certificado pela ISO 9001 e 14001.

Especificações Elétricas:

Resistência em corrente contínua por pino: no máximo 9,38 ohms/100m; Impedância de entrada sem tirar média: 100 + 15% de 1 a 100 MHz, + 22% de 100 a 200 MHz e + 32% de 200 a 250 MHz; Transmissão 100% testada por analisadores de rede de laboratório para desempenho até 250MHz. O fornecedor deve garantir que os cabos estejam compatíveis com enlaces Categoria 6; Ter parâmetros elétricos TIA/EIA Categoria 6, verificado pelos UL (ou equivalente); Estar classificados em 1863 dos UL.

Ref.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, ou similar com equ ivalência técnica.

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B.5.1.7 Patch-cord Pull-Proof Duplex SC/SC Aplicação: Patch-cord óptico Duplex do tipo MONOMODO com conectores SC/SC em ambas as extremidades. Descrição: Patch - Cord d e fibras ópticas, não geleado, para uso interno. Características obrigatórias:

Com 04, 06 e 12 fibras buferizadas do tipo monomodo; 09/125µm Compatível com ANSI/TIA/EIA-568-A e ISO/IEC 11801:2000;

Ref.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, ou similar com equ ivalência técnica.

B.5.1.8 Cabo Óptico de rede interna Aplicação: Cabo de fibras ópticas, não geleado, para uso interno. Descrição: Cabo de fibras ópticas, não geleado, para uso inter no. Características obrigatórias:

Com 04, 06 e 12 fibras buferizadas do tipo monomodo; 0,9/125µm Compatível com ANSI/TIA/EIA-568-A e ISO/IEC 11801:2000;

REF.: SIEMEON, AVAYA, NEXANS, BELDEN, OU SIMILAR CO M EQUIVALÊNCIA TÉCNICA.

B.5.1.9 Abraçadeira para cabos Aplicação: Organização do cabeamento. Descrição: Abraçadeira para cabos. Características Abraçadeira em tecido com velcro dupla face de 20cm de comprimento; Reutilizável; REF.: SIEMEON, AVAYA, ORTRONICS, OU SIMILAR COM EQU IVALÊNCIA TÉCNICA.

B.6 GERAIS E EXECUÇÃO Antes de instalar quaisquer dutos ou cabos, a empresa de instalação deve vistoriar o local para

garantir que as condições de trabalho não imponham nenhuma obstrução que interfira com o

lançamento seguro e satisfatório dos cabos. As providências para remover quaisquer obstruções

junto ao gerente de projetos precisam ser tomadas nesse momento.

B.6.1 INSTALAÇÕES DE IMAGEM, DADOS, VOZ, SUPERVISÃO E CONTROLE Os itens descriminados estabelecem as praticas de instalações de cabos e seus componentes

bem como os processos de instalações de eletrodutos, eletrocalhas e todos os acessórios para

acomodação de cabeamento horizontal e vertical, conforme os critérios mencionados pelas

normas técnicas já descritas neste documento, tais práticas devem ser obrigatórias para os

sistemas de CFTV e Automação.

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B.6.1.1 VISTORIA EM CAMPO Antes de instalar quaisquer dutos ou cabos, a empresa de instalação deve vistoriar o local para

garantir que as condições de trabalho não imponham nenhuma obstrução que interfira com o

lançamento seguro e satisfatório dos cabos. As providências para remover quaisquer obstruções

junto ao gerente de projetos precisam ser tomadas nesse momento.

B.6.1.2 INSTALAÇÃO FÍSICA E ROTAS DE CABOS Rotas devem ser projetadas e instaladas para atender às normas ou regulamentos elétricos e

prediais locais e nacionais aplicáveis. Aterramento e eqüipotencialidade devem atender às normas

e regulamentos aplicáveis. As rotas dos cabos não devem expor bordas afiadas que venham a

entrar em contato com os cabos de telecomunicações.

O número de cabos lançados no duto não deve exceder as especificações de fabricação nem

devem afetar a forma geométrica dos cabos. As rotas de cabo não devem estar localizadas nas

prumadas dos elevadores.

B.6.1.3 ROTEAMENTO DE CABOS Todos os cabos horizontais, independentemente do tipo de meio, não devem exceder 90m desde

as tomadas de telecomunicações da área de trabalho até a manobra (cross-connect) horizontal.

O comprimento combinado de jumpers, ou patch cords, e cabos de equipamentos na sala/armário

de telecomunicações e na área de trabalho não devem exceder 10m a não ser que usado junto

com uma tomada de telecomunicações multiusuário.

Dois cabos horizontais devem ser lançados para cada área de trabalho. Pelo menos um cabo

horizontal conectado a uma tomada de informação deve ser par trançado não blindado

(UTP)/blindado (do tipo screened ou ScTP), 100 Ohms, 4 pares. As rotas horizontais devem ser

instaladas ou selecionadas tais que o raio de curvatura mínimo dos cabos de backbone seja

mantido dentro das especificações do fabricante tanto antes quanto depois da instalação.

Com cabeamento em forros abertos, os suportes de cabo devem ser fornecidos por meios

independentes da estrutura, armação ou suporte de forros falsos. Os suportes NÃO devem ser

espaçados em mais de 1,5m uns dos outros.

As rotas, espaços e cabos metálicos de telecomunicações, que correm em paralelo com cabos de

força ou de pára-raios e que trabalham com potências menores ou iguais a 3 kVA devem ser

instalados com uma distância mínima de 50 mm entre eles e estas sistemas de alta potência.

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A instalação de cabos de telecomunicações deve manter, no mínimo, uma distância de 3m dos

cabos de alimentação acima de 3 kVA. Nenhuma manobra (cross-connect) de telecomunicações

deve estar localizada fisicamente a menos de 6m dos painéis de distribuição elétrica,

transformadores ou dispositivos que trabalham com potências acima de 6 kVA.

Para aplicações de voz ou dados, cabos de fibra óptica ou UTP de 4 pares devem movimento

linear usando uma topologia estrela desde a sala de telecomunicações que serve o andar até

cada tomada de comunicação individual.

O cliente deve aprovar todas as rotas de cabo antes da instalação do cabeamento.

A contratada deve observar os requisitos de raio de curvatura e de força de tração para os cabos

UTP/ScTP de 4 pares e fibra óptica durante o manuseio e instalação.

Cada um dos lances de cabo UTP/ScTP entre a porção horizontal da manobra (cross-connect) no

espaço de telecomunicações e a tomada de comunicação não devem conter emendas.

Na sala de telecomunicações onde calhas e racks de cabos são usados, a contratada deve

providenciar meios apropriados de organização de cabos tais como ganchos e amarras coloridas

re-utilizáveis para criar uma aparência limpa e uma instalação prática.

Em ambientes com forro falso, deve ser observado um mínimo de 75mm entre o suporte de cabos

e o forro falso. Lances contínuos de conduítes instalados pela contratada não devem exceder 30m

ou conter mais de duas curvas de 90 graus sem o uso das caixas de passagem apropriadas.

Todas as rotas de cabo horizontais devem ser projetadas, instaladas e aterradas atendendo às

normas elétricas e prediais locais e nacionais aplicáveis.

O número de cabos horizontais instalados em um suporte ou duto deve ser limitado a uma

quantidade que não provoque deformações geométricas nos cabos.

A capacidade máxima de cabos em conduíte não deve exceder 40%. No entanto para instalações

de perímetro ou em móveis de escritório, o preenchimento é limitado a 60% para permitir

mudanças e remanejamentos de “layout”.

Cabos de distribuição horizontal não devem ficar expostos na área de trabalho ou outros locais de

acesso público.

Cabos lançados em forros falsos não devem ficar largados sobre as placas do forro. Os suportes

de cabos devem ser instalados, no mínimo, a 75 mm acima da armação que sustenta as placas.

B.6.1.4 TERMINAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO

Todos os cabos UTP/ScTP que chegam às tomadas/conectores de telecomunicações, devem ter

os 4 pares terminados nas tomadas modulares de oito posições na área de trabalho. Todos os

pares devem ser terminados.

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A tomada/conector de telecomunicações deve ser instalada de forma segura nos locais

planejados.

A altura dos espelhos de telecomunicações deve respeitar as normas e regulamentos aplicáveis.

B.6.1.5 FORÇA DE TRAÇÃO A força de tração máxima aplicada aos cabos não deve exceder as especificações do fabricante.

B.6.1.6 RAIO DE CURVATURA Os raios de curvatura máximos não devem exceder as especificações do fabricante.

Em espaços com terminações de cabo UTP/ScTP, o raio de curvatura máximo para 4 pares não

deve exceder quatro vezes o diâmetro externo do cabo nem dez vezes para cabos multipares.

Essa regra se aplica se não violar as especificações do fabricante.

Durante uma instalação real, o raio de curvatura em cabos de 4 pares não deve exceder oito

vezes o diâmetro externo do cabo nem dez vezes para cabo multipares. Essa regra se aplica se

não violar as especificações do fabricante.

B.6.1.7 RESERVA DE CABOS Na área de trabalho, deve-se deixar, no mínimo, 30cm de folga para cabos UTP/ScTP, e 1 m de

folga para cabos de fibra.

Nos espaços/salas de telecomunicações, deve-se deixar uma folga de 3m, no mínimo, para todos

os tipos de cabo. Esta folga deve ser fixada de forma organizada em bandejas ou outros tipos de

suporte.

B.6.1.8 ABRAÇADEIRAS DE CABOS Devem ser usadas abraçadeiras em intervalos apropriados para fixar os cabos e aliviar a tensão

mecânica no ponto de terminação. As abraçadeiras não devem ser apertadas a ponto de deformar

ou esmagar o revestimento do cabo.

Guias de cabo (hook and loop) devem ser usados em compartimentos onde a reconfiguração e

terminação de cabos seja freqüente.

B.6.1.9 ATERRAMENTO Todo aterramento e conexões de eqüipotencialidade devem ser feitas de acordo com as normas e

regulamentos aplicáveis ou de acordo com a ANSI/TIA/EIA-607 na ausência de padrões

específicos locais.

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B.6.1.10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Devem ser instalados sistemas de contenção de incêndio apropriados para impedir ou retardar a

dispersão de fogo, fumaça, água e gases pelo edifício. Este requisito se aplica a aberturas

efetuadas para uso de telecomunicações que podem estar ou não penetradas por cabos, fios ou

calhas.

Deve-se fazer contenção de incêndio de acordo com as normas aplicáveis.

B.6.1.11 MÃO DE OBRA Todo o trabalho deve ser feito usando-se mão-de-obra qualificada pelos padrões mais altos da

indústria de telecomunicações. Todos os equipamentos e materiais devem ser instalados de forma

organizada e segura e os cabos devem ser fixados e organizados de forma apropriada. Os

instaladores devem remover todo entulho e lixo ao fim de cada dia de trabalho.

B.7 ESCOPO DOS SERVIÇOS DAS EMPRESAS CONTRATADAS B.7.1 CABEAMENTO • Passagem, conectorização, testes e identificação do sistema de cabeamento estruturado;

• Cross-connect de acordo com tabelas fornecidas pelo cliente;

• Documentação as-built contendo descritivo, diagramas, plantas e tabelas de cross-connect do

sistema, impressa e em mídia magnética ou ótica;

• Certificação para o sistema por empresa com certificação comprovada previamente;

• Todo o sistema, incluindo racks, plywoods, patch-cords, concentrador, etc deve ser identificado

de acordo com a norma EIA/TIA 606, utilizando-se etiquetas próprias para impressão indelével e

fixação em cabos, além de identificadores de fibras óticas;

• Organização geral dos cord.

B.7.2 RACKS • Suporte na determinação exata dos locais de instalação dos racks;

• Montagem dos racks, organizadores verticais e horizontais. Os racks deverão ser instalados com

fixação na laje abaixo do piso elevado, de modo adequado e firme;

• Fornecimento dos materiais de fixação dos racks, originais do fabricante;

• Auxílio na montagem dos equipamentos, seguindo determinações e gerenciamento do cliente;

• Organização geral dos cord.

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B.7.3 REQUISITOS PARA AS EMPRESAS CONTRATADAS As empresas a serem contratadas devem atender a alguns requisitos adicionais, além daqueles

normalmente exigidos numa concorrência para instalação de Sistemas de Cabeamento

Estruturado.

Estes requisitos, listados a seguir, têm como objetivo garantir o resultado final da instalação, não

só com vistas à adequação com este Projeto, como também para com as exigências dos

fabricantes especificados.

Desta forma, a empresa contratada a ser contratadas deve ser:

• Preferencialmente Membro Corporativo da BICSI;

• Capaz de atender a todos os outros requisitos da RFP.

A empresa contratada deve ter:

• Pelo menos 2 funcionários certificados;

• Instrumentação de testes para Categoria 5E ou superior;

• Power meter para testes de fibras óticas.

B.7.4 DOCUMENTAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Etiquetagem

Cabos: Cabos horizontais e de backbone devem ser etiquetados em cada uma das extremidades.

O cabo ou sua etiqueta devem estar marcados com seu identificador.

Espelhos: Um identificador único deve ser marcado em cada espelho de tomada para identificar o

hardware de conexão. Cada porta do espelho deve ser etiquetado com seu identificador.

Racks, Panéis, Blocos: Um identificador único deve ser marcado em cada peça do hardware de

conexão para identificá-lo. Cada porta do hardware de conexão deve ser etiquetado com seu

identificador.

B.7.4.1 DESENHOS Os diagramas “as-built” devem ser fornecidos pela contratada apresentando os locais e

identificadores para todas as:

• Rotas e terminações de cabo horizontal;

• Tomadas de telecomunicações/conectores;

• Terminações e rotas de cabo de backbone.

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B.7.4.2 REGISTROS Todos os registros devem ser criados pela empresa contratada contratada e entregues ao final da

obra. O relatório deve ser feito em computador e uma cópia tanto em papel quanto em disco

devem fazer parte do pacote “as-built”. Os requisitos mínimos incluem:

Os registros dos cabos que devem conter a identificação, o tipo de cabo, as posições de

terminação em ambas as extremidades, bem como quaisquer pares/condutores danificados;

Tanto o próprio hardware de conexão quanto os registros de posicionamento dele devem conter a

identificação, o tipo, número das posições danificadas e as referências da identificação fixadas ao

cabo;

A documentação dos testes para todos os tipos de cabo devem ser incluídas como parte do

pacote “as-built”.

B.7.4.3 RELATÓRIOS Todos os relatórios devem ser gerados em computador com o programa usado para gerar os

registros acima. Estes relatórios devem incluir, mas não se limitar a:

• Relatórios de cabos;

• Relatórios de manobras (cross-connect);

• Relatórios de hardware de conexão.

B.8 GARANTIA Uma configuração de link permanente ou de modelo de canal deve ser aplicada aos subsistemas

de backbone e/ou horizontal do sistema de cabeamento estruturado. A garantia de aplicações só

é aplicada à configuração do modelo canal.

B.8.1 GARANTIA PARA CATEGORIA 6 Deve ser oferecida uma garantia de 25 (vinte e cinco) anos para o sistema de cabeamento

estruturado Categoria 6 para instalação modelo canal de ponta a ponta que cubra garantia de

aplicações, cabos, hardware de conexão, custo de mão-de-obra para reparos e trocas

decorrentes.

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B.8.2 GARANTIA DE PRODUTOS O fabricante de equipamentos passivos de telecomunicações usados de maneira não associada

com a garantia de sistema deve ter uma garantia para componentes de 5 (cinco) anos para todos

os seus produtos. A garantia de produtos cobre os componentes contra defeitos no material ou

mão-de-obra sob condições normais e próprias de uso.

B.8.3 APLICAÇÕES PERMITIDAS Aplicações atendidas, existentes ou futuras, pela garantia de modelo canal devem incluir as

aprovadas pelo IEEE (Institute of Electronic and Electrical Engineers), pelo ATM (Asynchronous

Transfer Mode) Forum, pelo ANSI (American National Standards Institute) ou pela ISO

(International Organization of Standards), os quais especificam a compatibilidade com os cabos

mencionados aqui. Aplicações adicionais cobertas por esta garantia incluem aquelas em

desenvolvimento para uso em Gigabit Ethernet (IEEE 802.3z, 802.3ab) e ATM a 622 Mb/s.

B.8.4TESTES E AVERIGUAÇÕES Procedimento de Testes;

Todos os cabos devem ser testados quanto aos seus desempenhos de transmissão, de acordo

com a categoria instalada.

B.8.4.1TESTE DO CABEAMENTO METÁLICO Todos os testes de desempenho em Categoria 6 devem ser executados por meio de um

equipamento de teste qualificado e aprovado pelo fabricante do sistema de cabeamento instalado,

que atenda às especificações de Nível III para testes de cabeamento em pares trançados

balanceados.

Todos os canais Categoria 6 devem apresentar desempenho igual ou superior aos requisitos

mínimos de transmissão, conforme a tabela abaixo:

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Parâmetro Desempenho

@ 100MHz

Desempenho

@ 200MHz

Desempenho

@ 250MHz

Perda de Inserção 20.3 dB 29.7 dB 33.7 dB

Perda de NEXT 42.1 dB 37.5 dB 36.1 dB

Perda de PS NEXT 40.6 dB 36.1 dB 34.6 dB

ACR 21.8 dB 7.8 dB 2.4 dB

PS ACR 20.3 dB 6.4 dB 0.9 dB

ELFEXT 23.9 dB 17.9 dB 15.9 dB

PS ELFEXT 20.9 dB 14.9 dB 12.9 dB

Perda de Retorno 14.0 dB 11.0 dB 10.0 dB

Atraso de Propagação 528 ns 527 ns 526 ns

Delay Skew 40 ns 40 40 ns

Notas: Todo cabeamento Categoria 6, de pares trançados balanceados que não excedam 90

(noventa) metros para enlace permanente e 100 (cem) metros para canal, devem ser 100% (cem

por cento) testados de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA-568-B.1 e B.2-1.

Notas 1: Os parâmetros de testes devem incluir configuração de pares, mais continuidade da

blindagem (quando presente), comprimento, perda de NEXT (par-a-par), perda de NEXT

(powersum), perda de ELFEXT (powersum), perda de retorno, perda de inserção, atraso de

propagação e delay skew.

B.8.5 EQUIPAMENTO DE TESTE Todos os equipamentos de testes de campo para cabeamento em pares trançados balanceado

devem ser calibrados em fábrica uma vez por ano pelo fabricante do equipamento de teste. O

certificado de calibração deve apresentado para revisão antes do início da realização dos testes

de certificação do cabeamento instalado.

As configurações de “Autotest” utilizadas no equipamento de teste para a execução da certificação

do cabeamento instalado devem estar de acordo com as configurações-padrão (default) definidas

em norma aplicável para o modelo a ser certificado (enlace permanente ou canal), para a

categoria de desempenho do sistema de cabeamento sob teste.

As configurações de teste selecionadas no equipamento de teste de campo devem estar de

acordo com o cabeamento instalado a ser verificado.

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B.8.6TESTE DO CABEAMENTO ÓPTICO B.8.6.1 TESTE DE FIBRA – CABEAMENTO HORIZONTAL Os cabos de fibras ópticas utilizados no cabeamento horizontal (quando aplicável) devem ser

100% (cem por cento) testados quanto à perda de inserção e comprimento.

A perda de inserção deve ser medida para os comprimentos de onda de 850 nm para fibras

multimodo de 50/125m e em 1300 nm para as fibras multimodo de 62,5/125m em, pelo menos,

um sentido usando-se o método de 1-jumper de referência para teste, de acordo com a norma

ANSI/TIA/EIA-526-14A.

O comprimento deve ser medido com o uso de um OTDR, de um equipamento de teste capaz de

medir o comprimento ou pelas marcas seqüenciais impressas na capa do cabo.

O desempenho do cabeamento horizontal óptico deve atender às seguintes especificações:

Parâmetro Cabeamento Óptico Horizontal

62,5/125 MM

(850nm/1300nm)

50/125 MM

(850nm/1300nm)

Atenuação máxima(dB) 1,85/1,6 1,85/1,6

*Largura de banda

(MHzkm)

200/500 500/500

**Distância de transmissão

(M)

275/550 550/550

Perda de Retorno Mínima

(dB)

20 20

Obs.: MM: Fibras ópticas monomodo.

O desempenho do canal horizontal apresentado inclui um total de dois pares de conectores

acoplados (sem ponto de consolidação e sem emendas), o comprimento máximo do cabo neste

caso não pode exceder 100 metros.

• Para cada par de conectores, acrescente os seguintes valores de atenuação como mostrado

abaixo (para quaisquer dos tipos de fibra):

Acrescente 0,75 dB @ 850nm

Acrescente 0,65 dB @ 1300nm

• Para cada emenda, acrescente 0,30 dB aos valores de atenuação da tabela acima (para todos

os tipos de fibra, tanto em 850 nm como 1300 nm);

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• A largura de banda modal é um parâmetro de desempenho importante, mas por ser intrínseco às

fibras e não ser afetado pelas práticas de instalação, não se exige teste em campo para este

parâmetro;

• Note que as medidas de largura de banda modal devem ser realizadas em fábrica de acordo

com os procedimentos e superando as condições de lançamento conforme especificado pelas

normas EIA/TIA-455-51 e IEC/ISO 793-1-C2A;

• O protocolo pertinente à distância de transmissão conforme indicado na tabela é o Gigabit

Ethernet conforme padrão IEEE 802.3z;

• Se a atenuação estiver dentro dos limites conforme indicado na tabela acima, é um indicativo de

que o desempenho de perda de retorno do link estará dentro dos limites apresentados.

B.9 TESTE DO BACKBONE DE FIBRA Os cabos de fibras ópticas utilizados no cabeamento de backbone devem ser 100% (cem por

cento) testados quanto à perda de inserção e comprimento.

A perda de inserção deve ser medida em 850 nm e 1300 nm para fibras monomodo de 0,9/125m

em pelo menos um sentido usando-se o método de 1-jumper de referência de acordo com a

norma ANSI/TIA/EIA-526-14A.

A perda de inserção deve ser medida em 1310 e 1550 nm para fibras monomodo em pelo menos

um sentido usando-se o método de 1-jumper de referência de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA-

526-7.

O comprimento deve ser medido com o uso de um OTDR, de um equipamento de teste capaz de

medir o comprimento ou pelas marcas seqüenciais impressas na capa do cabo.

O desempenho do cabeamento de backbone óptico (monomodo) deve atender às seguintes

especificações:

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Desempenho do Enlace de Backbone

Parâmetro

Fibra Monomodo

(1310/1550nm) Cabo de uso

Interno

Cabo de uso

Externo

Perda de Inserção Máxima (dB) 4,50/4,50 3,00/3,00

Perda de Retorno Mínima (dB) 1 26

Comprimento de Onda –

Dispersão Zero (nm) 2

1300-1324

Slope de Dispersão Zero

(nmkm)

< 0,093

Se a perda de inserção estiver dentro dos limites de acordo com a tabela acima, isto é um

indicativo de que o desempenho de perda de retorno do enlace estará dentro dos limites,

conforme indicado.

A dispersão é um importante parâmetro de desempenho, mas por ser um parâmetro intrínseco

das fibras e por não ser afetado de forma negativa pelas práticas de instalação, não é necessário

teste deste parâmetro.

A atenuação aceitável para os resultados dos testes de atenuação deverá ser determinada pela

seguinte fórmula:

Atenuação do Enlace = Atenuação do cabo + Atenuação do Conector + Atenuação da Emenda

Onde:

• Atenuação do Cabo (dB) = Coeficiente de Atenuação do Cabo (dB/km) x comprimento (km);

• Coeficiente de Atenuação do Cabo (Planta Interna) = 1,0 dB/km @ 1310 e 1550 nm;

• Coeficiente de Atenuação do Cabo (Planta Externa) = 0,5 dB/km @ 1310 e 1550 nm;

• Atenuação do Conector (dB) = Nr. Pares Conectores (n) x Perda do Conector = n x 0,5 dB;

• Atenuação da Emenda (dB) = Nr. De Emendas (s) x Perda da Emenda (dB) = s x 0,3 dB.

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B.10 INFRA-ESTRUTURA B.10.1 ELETRODUTOS, CAIXAS, ELETROCALHAS B.10.1.1 GERAL O caminhamento dos perfilados, eletrodutos, eletrocalhas e leitos deverão atender aos detalhes

do projeto. Nas emendas dos perfilados, eletrodutos, eletrocalhas e leitos serão utilizadas peças

adequadas, conforme especificações dos fabricantes.

As caixas de passagem deverão ser instaladas nas posições indicadas nos desenhos e nos locais

necessários a correta passagem de fiação. As caixas deverão ser de chapa de ferro e todas as

terminações de eletrodutos nestas deverão conter buchas e arruelas. Nas instalações embutidas

as caixas terão dimensões indicadas nos desenhos.

Os eletrodutos vazios (secos) deverão ser cuidadosamente vedados, quando da instalação, e

posteriormente limpos e soprados, a fim de comprovar estarem totalmente desobstruídos, isentos

de umidade e detritos, devendo ser deixado arame guia para facilitar a passagem do cabo.

Nos trechos verticais, quer seja na saída de quadros ou descida para equipamentos serão sempre

utilizados eletrodutos. Os eletrodutos deverão ser de ferro galvanizado a fogo tipo pesado, quando

expostos externamente; de ferro galvanizado eletroliticamente, quando aparentes porém sobre

forros e, de PVC rígido quando embutidos, não sendo válida esta condição para eletrodutos em

parede dry-wall, onde devem ser galvanizados eletroliticamente.

Em instalações sobre o forro para alimentação de detetores, quando indicado em projeto, poderá

ser usado tubo metálico flexível sem cobertura de PVC tipo Seal Tube, a partir da rede principal.

As eletrocalhas e perfilados deverão ser de ferro galvanizado e obedecer o critério de que, para o

sistema de detecção e alarme de incêndio deverá ser utilizada eletrocalha lisa, com tampa sob

pressão. Nas derivações e conexões de eletrodutos deverão ser utilizados caixas de alumínio

fundido tipo condulete, exceto onde indicadas caixas de passagem com dimensões indicadas em

desenho. As caixas estampadas (4”x 2”,e 4”x 4”) deverão ser todas de chapa galvanizada.

B.10.2 EXECUÇÃO B.10.2.1 GENERALIDADES O projeto de Infra-estrutura e cabeamento para o sistema de Circuito Fechado de Televisão

(CFTV) e Automação, deve seguir as normas aplicáveis da ABNT, em especial a NBR5410 e, na

falta destas, as normas NEC (National Electrical Code).

A determinação da quantidade de eletrodutos e a distribuição da fiação devem ser feita de acordo

com as recomendações do fabricante. Adicionalmente, devem ser observadas as recomendações

da NEC em relação a separação dos circuitos por classes. Os circuitos classe 1 têm tensões até

600Vac e potências acima de 100 VA.

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Nesta classe estão incluídos circuitos de alimentação, comando de contatores e iluminação e

saídas digitais em geral. Os circuitos classe 2 têm tensões até 24Vac e potência até 100 VA. Esta

classe engloba os circuitos de entradas digitais e analógicas, saídas analógicas, redes de

comunicação e alimentação de periféricos.

A execução da instalação deverá incorporar todos os requisitos adicionais necessários para

garantir o suprimento e a montagem de sistemas confiáveis, seguros e funcionais. A execução da

instalação deverá ser desenvolvida obedecendo aos requisitos aqui estabelecidos. Quaisquer

alterações deverão ser submetidas previamente à aprovação da fiscalização.

B.10.3 PINTURA Toda a Infra-estrutura exposta (eletroduto, eletrocalha), quadros, caixas de passagem, etc,

deverão ser pintados na cor cinza escuro com uma faixa verde/amarela a cada 1,5m. Fica a cargo

do instalador a colocação de placas nas tubulações, com a identificação de cada sistema

específico.

As identificações deverão ser colocadas em locais estratégicos ou onde possa haver dúvidas dos

sistemas instalados. No caso de equipamentos, os mesmos devem ser fornecidos pintados pelo

próprio fabricante.

B.11 GARANTIA Equipamentos e instalações devem ser garantidos pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses e o

cabeamento estruturado por 25 (vinte e cinco) anos a contar do TRD Termo Recebimento

Definitivo.

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C - SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV

C.1 DESCRIÇÃO GERAL O presente Projeto executivo é o documento que contém o detalhamento para implantação de um

sistema de vigilância inteligente para o presídio Aníbal Bruno, através da implantação de câmeras

de vigilância em alta definição (HD) com sistema de transmissão tipo IP, integrando um sistema

de controle de acesso e detecção de perímetro e alarmes.

O presente Projeto executivo prioriza as seguintes metas:

A introdução de serviços técnicos especializados;

Aquisição de materiais;

Capacitação de pessoal;

Execução adequada do investimento.

Tais metas têm por finalidade a implementação de um Sistema Integrado de Vigilância Inteligente,

por meio de uma Plataforma de Vídeo Inteligente (PVI), com câmeras de alta resolução, sistema

de transmissão de imagens por rede IP e análise de conteúdo das imagens, interagindo com o

sistema de controle de acesso e detecção de alarmes por invasão de perímetro. Tendo como

diretriz a otimização dos recursos financeiros e a implantação dos bens e serviços necessários à

prevenção e ao controle permanente das áreas de risco do COMPLEXO PENITENCIÁRIO.

Contemplando também:

• A adequação e normatização para aquisição e emprego dos equipamentos a serem adquiridos,

compatibilizando-os com as ações a serem desenvolvidas pelos demais projetos;

• Perspectiva de projeção futura, dentro de uma metodologia de planejamento específico de

investimentos.

Com isso, a realização e execução deste projeto executivo, assegurarão a implantação de um

projeto compatível com as atuais necessidades e de acordo com as premissas estabelecidas no

projeto de implantação e operação do COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANIBAL BRUNO UNIDADE

3, transformando este em um PRESÍDIO MODELO E REFERÊNCIA em SEGURANÇA.

C.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO

A meta do relativo Projeto executivo é a Implantação de um Sistema de Vídeo Vigilância

Inteligente com transmissão tipo IP no Pavilhão “F” e para o prédio administrativo, pátio,

perímetros e prevendo infra-estrutura para os demais complexos do Presídio Aníbal Bruno,

através de uma rede de fibras ópticas e equipamentos de conectividades e seus componentes

passivos.

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C.3 SOLUÇÃO PROPOSTA

O desenvolvimento deste Projeto executivo visa assegurar, a implantação de um sistema que seja

capaz de auxiliar o controle dos procedimentos, comportamentos e eventos nas áreas eleitas

como críticas.

A tecnologia de análise de conteúdo permite que mesmo quando um operador não esteja

visualizando determinada imagem, esta estará em tempo integral sendo monitorada localmente e

caso sejam verificados requisitos predeterminados e caso seja contatado alguma imagem

suspeita esta será imediatamente disponibilizada na central de monitoramento, de forma

automática via algoritmos de inteligência artificial.

A solução do SISTEMA DE VIGILÂNCIA INTELIGENTE está inserida nesse contexto e no

reconhecimento de que, cada vez mais, torna-se imprescindível a aplicação da inteligência,

materializada em modernas técnicas de Gestão de Segurança. E no uso intensivo dos crescentes

recursos de análise disponibilizado pela Tecnologia da Informação, Tecnologia das comunicações

e eficiência na operação, tanto na prevenção como no combate a desvios de procedimentos.

A solução idealizada neste projeto executivo, visa a implementação do SISTEMA DE VIGILÂNCIA

INTELIGENTE por meio de 71 câmeras de segurança de alta resolução (60 câmeras fixas e 11

câmeras móveis PTZ), e interligando com a sala de segurança.

O SISTEMA DE VIGILÂNCIA INTELIGENTE deve ser constituído de câmeras externas, câmeras

internas, alimentação elétrica, sala de segurança e rede de comunicação óptica.

O projeto contempla as definições técnicas para as instalações de 22 câmeras externas,

instaladas nas muradas (Perímetro de restrição do presídio ANIBAL BRUNO).

35 câmeras internas, instaladas nos prédios: administrativo e pavilhões “D”, “E”, “F”.

14 câmeras instaladas, externas aos prédios: administrativo e pavilhões “D”, “E”, “F”.

O sistema de câmeras contém uma rede dedicada de fibras ópticas, Switches, distribuidores

ópticos, interfaces externas, gravadores de imagens, NO-BREAK de alimentação, e todos os

equipamentos necessários para o perfeito funcionamento do sistema.

Conforme o projeto de implantação, desenho – DE– 2000-760-CONSULTEK-001, as câmeras

devem ser instaladas e locadas, tendo cada uma sua finalidade já estabelecida.

As câmeras fixas externas, fixadas nas muradas, tem o objetivo de cobrir todo o perímetro do

alambrado, visando à proteção de toda a infra-estrutura do sistema de CFTV e automação, assim

como visualizar qualquer intrusão de pessoas não autorizadas dentro do perímetro de proteção ou

tentativas de acesso pela barreira de proteção (MURADA) ou área de restrição.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Para a visualização de áreas especificas, bem como os pavilhões, pátios, quadras de esporte,

circulação de pessoas e demais locais, vistos em planta. Serão utilizadas câmeras móveis e fixas,

conforme apresentadas no desenho executivo, DE– 2000-760-CONSULTEK-001.

Além da visualização de todo o perímetro, as câmeras móveis e fixas terão funções prédefinidas,

conforme veremos na tabela de locação e funcionalidade de câmeras. As câmeras internas, fixas

e móveis do pavilhão “F”, têm como objetivo a visualização de áreas especificas dentro da

unidade de reclusão, com a finalidade de monitorar corredores, portas de acesso ao pavilhão,

visualização de celas e todas as áreas comuns do pavilhão “F”.

EXEMPLO DE ARQUITETURA

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CADERNO TÉCNICO NO

CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 REV.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

C.3.1TABELA DE LOCAÇÃO DE CÂMERAS

Tags Câmeras Tipo Área Localização Aplicação Acessórios Caixa de

IVT

CÂMERAS EXTERNAS

CF -01 Fixa Externa Prédio Adm

Visualização de

Acesso ao Prédios Adm

Braço de Fixação 01

CM - 01 Móvel Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança

(pátio)

Haste de suporte de

dome 02

CF-02 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

03

CM - 02 Móvel Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança

(pátio)

Haste de suporte de

dome 04

CF-03 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 05

CM - 03 Móvel Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança

(pátio)

Haste de suporte de

dome 06

CF-04 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

07

CF-05 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

08

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CADERNO TÉCNICO NO

CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 REV.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CF-06 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 09

CF-07 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 10

CM - 04 Móvel Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança

(pátio)

Haste de suporte de

dome 11

CF-08 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

12

CF-09 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

13

CF-10 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 14

CF-11 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 15

CF-12 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 16

CF-13 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

17

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CADERNO TÉCNICO NO

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CF-14 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 18

CF-15 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 19

CF-16 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação 20

CF-17 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

21

CF-18 Fixa Externa Murada

Visualização do

Perímetro de segurança (murada)

Braço de Fixação

22

CÂMERAS EXTERNAS DO PRÉDIO ADMINISTRATIVO

CF-19 Fixa Externa Prédio Adm.

Visualização do

Perímetro de segurança

(Prédio ADM)

Braço de Fixação Switch -01

CF-20 Fixa Externa Prédio Adm.

Visualização do

Perímetro de segurança

(Prédio ADM)

Braço de Fixação

Switch -01

CF-21 Fixa Externa Prédio Adm.

Visualização do

Perímetro de segurança

(Prédio ADM)

Braço de Fixação Switch -02

CF-22 Fixa Externa Prédio Adm.

Visualização do

Perímetro de segurança

(Prédio ADM)

Braço de Fixação Switch -02

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CADERNO TÉCNICO NO

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CÂMERAS INTERNAS PRÉDIO ADMINISTRATIVO

CF-23 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área interna

da sala de segurança

(Prédio ADM)

Braço de Fixação

Switch -01

CF-24 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de

acesso a sala de

segurança (Prédio ADM)

Braço de Fixação

Switch -01

CF-25 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de acesso de veicúlos

(Prédio ADM)

Braço de Fixação

Switch -01

CF-26 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de acesso de veicúlos

(Prédio ADM)

Braço de Fixação

Switch -01

CF-27 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de

cadastro de visitantes

(Prédio ADM)

Braço de Fixação Switch -01

CF-28 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de

cadastro de visitantes

(Prédio ADM

Braço de Fixação Switch -02

CF-29 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de revista e

acesso, Prédio (ADM)

Braço de Fixação Switch -02

CF-30 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da área de revista e

acesso, Prédio (ADM)

Braço de Fixação

Switch -02

CF-31 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização do acesso a

sala de equipamentos,

Prédio (ADM)

Braço de Fixação Switch -02

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CF-32 Fixa Interna Prédio Adm.

Visualização da sala de

espera Prédio (ADM)

Braço de Fixação Switch -02

CM-11 Móvel Interna Prédio Adm.

Visualização do hall de entrada Prédio (ADM)

Suporte vertical de

fixação Switch -02

CÂMERAS EXTERNAS DO PAVILHÃO “F”

CF-33 Fixa Externa Pavilhão “F”

Visualização do

Acesso do pavilhão “E”

Prédio (PV – F)

Braço de Fixação

Switch -05

CF-34 Dome/Fixa Externa Pavilhão “F”.

Visualização da área de

pátio Prédio (PV – F)

Suporte de fixação

horizontal Switch -06

CM-11 Móvel Externa Pavilhão “F”. Visualização

de Pátio Prédio (PV – F)

Suporte vertical de

fixação Switch -05

CÂMERAS INTERNAS DO PAVILHÃO “F” - TERREO

CF-35 Dome/Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização do corredor de celas, alas 1 e

2. Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -05

CF-36 Dome/Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização do corredor de celas, alas 1 e

2. Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação vertical

Switch -05

CF-37 Dome/Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização da porta de acesso ao pavilhão Prédio

(PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -05

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CADERNO TÉCNICO NO

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 73 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CF-38 Dome/Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização de acesso aos corredores das alas 1, 2, 3, 4

Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -05

CF-39 Dome/Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização de dos

corredores, alas 3,4 Prédio

(PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -06

CF-40 Dome/Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização do corredor de celas, alas 3 e

4. Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação vertical

Switch -06

CÂMERAS INTERNAS DO PAVILHÃO “F” – CALERIA TÉCNICA

CF-41 Fixa Interna Pavilhão “F”.

Visualização da Galeria Técnica Prédio

(PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontall Switch -06

CM-06 Móvel Interna Pavilhão “F”.

Visualização da Galeria

técnica Prédio (PV – F)

Suporte vertical de

fixação Switch -05

CÂMERAS EXTERNAS DO PAVILHÃO “E”

CF-42 Fixa Externa Pavilhão “E”

Visualização do

Acesso do pavilhão “F” Prédio (PV –

E)

Braço de Fixação Switch -09

CF-43 Dome/Fixa Externa Pavilhão “E”

Visualização da área de

pátio Prédio (PV – E)

Suporte de fixação

horizontal Switch -10

CM-07 Móvel Externa Pavilhão “E. Visualização

de Pátio Prédio (PV – E)

Suporte vertical de

fixação Switch -09

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CÂMERAS INTERNAS DO PAVILHÃO “E” - TERREO

CF-44 Dome/Fixa Interna Pavilhão “E.

Visualização do corredor de celas, alas 1 e

2. Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -09

CF-45 Dome/Fixa Interna Pavilhão “E”

Visualização do corredor de celas, alas 1 e

2. Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação vertical

Switch -09

CF-46 Dome/Fixa Interna Pavilhão “E”

Visualização da porta de acesso ao pavilhão Prédio

(PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -09

CF-47 Dome/Fixa Interna Pavilhão “E”

Visualização de acesso aos corredores das alas 1, 2, 3, 4

Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -10

CF-48 Dome/Fixa Interna Pavilhão “E”

Visualização de dos

corredores, alas 3,4 Prédio

(PV – “F”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -10

CF-49 Dome/Fixa Interna Pavilhão “E”

Visualização do corredor de celas, alas 3 e

4. Prédio (PV – “F”)

Braço de Fixação vertical

Switch -10

CÂMERAS INTERNAS DO PAVILHÃO “E” – CALERIA TÉCNICA

CF-50 Fixa Interna Pavilhão “E”

Visualização da Galeria

Técnica Prédio

(PV – “E”)

Braço de Fixação

horizontall Switch -06

CM-08 Móvel Interna Pavilhão “F”.

Visualização da Galeria

técnica Prédio (PV – F)

Suporte vertical de

fixação Switch -05

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 75 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CÂMERAS EXTERNAS DO PAVILHÃO “D”

CF-51 Fixa Externa Pavilhão “D”

Visualização do

Acesso do pavilhão “F” Prédio (PV –

D)

Braço de Fixação

Switch -13

CF-52 Dome/Fixa Externa Pavilhão “E”

Visualização da área de

pátio Prédio (PV – D)

Suporte de fixação

horizontal Switch -14

CF-53 Dome/Fixa Externa Pavilhão “E”

Visualização da área de

pátio Prédio (PV – D)

Suporte de fixação

horizontal Switch -14

CM-09 Móvel Externa Pavilhão “E. Visualização

de Pátio Prédio (PV – D)

Suporte vertical de

fixação Switch -13

CÂMERAS INTERNAS DO PAVILHÃO “D” – TERREO

CF-54 Dome/Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização do corredor de celas, alas 1 e

2. Prédio (PV – “D”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -17

CF-55 Dome/Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização do corredor de celas, alas 1 e

2. Prédio (PV – “D”)

Braço de Fixação vertical

Switch -17

CF-56 Dome/Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização da porta de acesso ao pavilhão Prédio

(PV – “D”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -17

CF-57 Dome/Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização de acesso aos corredores das alas 1, 2, 3, 4

Prédio (PV – “D”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -18

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 76 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

CF-58 Dome/Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização de dos

corredores, alas 3,4 Prédio

(PV – “D”)

Braço de Fixação

horizontal Switch -18

CF-59 Dome/Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização do corredor de celas, alas 3 e

4. Prédio (PV – “D”)

Braço de Fixação vertical

Switch -18

CÂMERAS INTERNAS DO PAVILHÃO “D” – CALERIA TÉCNICA

CF-60 Fixa Interna Pavilhão “D”

Visualização da Galeria Técnica Prédio

(PV – “D”)

Braço de Fixação

horizontall Switch -17

CM-10 Móvel Interna Pavilhão “D”

Visualização da Galeria

técnica Prédio (PV – F)

Suporte vertical de

fixação Switch -18

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

C.3.2 PARÂMETROS E RESULTADOS ESPERADOS

Os parâmetros que nortearão o presente Projeto:

• Atendimento as premissas do contrato estabelecido entre Governo do Estado e Consorcio para a

operação do presídio Aníbal Bruno.

• Integração entre sistemas, permitindo que através de uma única plataforma possa ser executada

a gestão de outros sistemas como o controle de acesso, a detecção de alarmes e equipamentos

de outros fabricantes;

• Implantação do Sistema de Segurança, através do fornecimento de equipamentos confiáveis que

garantam a segurança e agilidade no combate os potenciais eventos de forma ostensiva e

investigativa;

• Criação de base tecnológica para expansão futura a fim de monitorar outras áreas tais como

ampliações futuras, depósitos, locais de riscos novos, locais sazonais de fluxo intenso, etc;

C.3.3 CAPACITAÇÃO DE PESSOAL SOBRE USO E PRODUTIVID ADE DAS

FERRAMENTAS

Principais resultados:

• Monitoramento seguro e confiável de forma ostensiva e investigativa, com geração de dados de

imagens;

• Integração entre diferentes áreas e serviços;

• Combate a eventos indesejável (ou comportamento) mais eficaz;

• Monitoramento constante de vias de circulação, locais de atividades específicas e áreas de

interesse;

• Aumento de controle e conseqüente segurança;

• Vigilância do patrimônio;

• Garantia do cumprimento das operações;

• Atualização tecnológica e independência de único fabricante.

C.3.4 INTEGRAÇÃO DAS OPERAÇÕES Com a implantação do sistema de vídeo monitoramento e controle de acesso em plataforma

integrada, a segurança eletrônica do empreendimento será contemplada como um todo. O

sistema gerará imagens dos locais e transmitirão aos centros de comando e controle.

O projeto partirá também da premissa de possibilidade de expansão futura e dessa forma gerará a

base tecnológica e operacional para se criar uma ampliação no fornecimento de serviços, como,

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CADERNO TÉCNICO NO

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

por exemplo, envio de imagens para outros usuários auxiliando em rotinas e serviços, envio de

dados e monitoramento para postos sazonais, tais como os que acontecem em eventos

programados e pontos focais que possam se fazer necessários.

A presença de câmeras nos locais causa de imediato uma inibição de ações indesejáveis, dita

ação ostensiva, bem como gera arquivos de vídeo, ação investigativa.

C.3.5 METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO O advento das tecnologias digitais vídeo monitoramento e transmissão de dados trouxeram

consigo a necessidade de definir padrões para assegurar que os equipamentos de diferentes

fabricantes falem entre si, de modo a assegurar a competição salutar.

Propõe-se aqui que os critérios sejam:

• Equipamentos ditos de ponta, garantindo assim a durabilidade tecnológica;

• Possibilidades de expansão e modularidade da solução;

• Protocolos e formatos internacionalmente adotados e aceitos.

C.4 ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE VÍDEO IP/HD - HARDWARE E SOFTWARE

C.4.1 INTRODUÇÃO

O Sistema de Vídeo IP (SVIP) deve incorporar as seguintes funcionalidades, câmeras fixas ou

móveis transmitindo vídeo IP/HD,

• Todas as câmeras fixas deverão realizar a detecção de movimento de vídeo (DMV) em vídeo ao

vivo, podendo este ser ativado ou desativado para cada unidade. Filtros de DMV que devem estar

disponíveis: filtro de movimento, filtro de detecção da presença de um novo objeto fixo na cena, ou

remoção do mesmo, filtro cerca virtual, filtro contra fluxo, filtro de congestionamento, filtro de

câmera encoberta;

• Câmeras Dome Pan Tilt Zoom de resolução superior tipo HD (PTZ), transmitindo vídeo IP/HD;

• Câmeras fixas de resolução superior tipo HD;

• Transmitir vídeo H.264 ao vivo;

• Transmitir áudio bi direcional MPEG-4 ao vivo;

• Software do Centro de Controle (Operadores e Administradores);

• Aplicação para PC permitindo a administração e operação do sistema de CFTV;

• Armazenador de vídeo em rede;

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CADERNO TÉCNICO NO

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 79 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• “Storage” do mesmo fabricante das câmeras e software, ou a mobilidade no uso de hardwares

de mercado.

Para que o vídeo possa ser transportado através da rede IP o mesmo deve ser digitalizado e

comprimido. A tecnologia de compressão será baseada no padrão internacional H.264. A

tecnologia de compressão estará residente nas câmeras ou nos dispositivos tipos encoders nas

eventuais câmeras analógicas se necessárias.

O vídeo poderá ser visto em múltiplas estações do software do Centro de Controle baseadas em

PC. NVRs (gravador de vídeo em rede) gravarão o vídeo e áudio, comprimido, das câmeras.

As estações da sala de segurança serão, responsáveis pela operação da Matriz Virtual do

Sistema de Vídeo IP, incluindo o áudio ao vivo, controle PTZ, playback, gerenciamento de alarme,

seqüências das câmeras PTZ, ronda de guardas para as câmeras PTZ, e parametrização de

grupo de câmeras para visualização.

Todos os usuários das Estações da sala de segurança serão registrados em uma base de dados

central, a qual será gerenciada pelo Administrador do Centro de Controle. O administrador do

SVIP determina os privilégios dos usuários bem como elabora a configuração e manutenção do

sistema.

O sistema não deve depender de servidor para seu funcionamento, ou seja, o sistema deve poder

operar completamente (todas suas funcionalidades) sem a necessidade de que um servidor esteja

conectado a rede. No que diz respeito a Detecção de Movimento de Vídeo (DVM), cada Câmera

IP deve realizar o DMV em seu próprio processador embarcado, não serão aceitas soluções

dependentes de processamento em servidores.

O sistema deverá ser composto por 60 (sessenta) câmeras fixas HD IP, 10(dez) câmeras móveis

tipo dome PTZ HD IP, que comprimem o vídeo e o transmite em IP. A imagem de todas estas

câmeras deverão ser visualizados no software da Sala de segurança a uma taxa 30 frames por

segundo a uma resolução 4 SIF.

Deverão ser fornecidas 03 estações para a sala de segurança do prédio administrativo, completas

(hardware e software), para visualização de até 25 câmeras simultâneas por estação, cada

estação deverá ter dois monitores, um para vídeo ao vivo e outro pra “playback” de vídeo gravado.

Deverão ser fornecidas também todas as cópias adicionais necessárias do software do Centro de

Controle, a ser implantado futuramente em diferentes sites.

C.4.2 VÍDEO AO VIVO NAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTR OLE • Visualizar Vídeo ao vivo das Câmeras em formato H.264;

• Visualizar até 75 canais de vídeo, através de 3 Monitores de um PC, cada um podendo visualizar

até 25 câmeras;

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• Configurar o tipo de transporte de vídeo e áudio (TCP, UDP, Multicast) para cada usuário;

• Configurar os settings do stream de vídeo e áudio para cada usuário (de um grupo de até 6

streams por transmissor);

• Ajuste do layout do painel de vídeo em cada uma dos 4 monitores independentemente:

Grid Layouts: 1x1, 2x2, 3x3, 4x4, 5x5

Widescreen Layout: 2x3, 3x4

Hotspot Layout baseados em 3x3, 4x3, 4x4, 5x5

• Mudar o aspecto de cada um dos 4 monitores, de forma independente a fim de mostrar câmeras

SD (standard definition) ou HD (high definition):

Widescreen (16:9)

Standard (4:3)

• Mover qualquer câmera para um monitor “hot spot” através de comandos “drag and drop”;

• Visualizar qualquer câmera em modo tela cheia;

• Visualizar vídeo ao vivo e visualizar vídeo gravado ao mesmo tempo, podendo utilizar três

monitores para vídeo ao vivo e um monitor para playback;

• Zoom do vídeo ao vivo (até 800%);

• Salvar posição zoom/scroll como uma visualização de camera (Virtual Preset) – somente

administrador;

• Mostrar uma visualização de câmera (virtual preset);

• Configurar zonas protegidas em câmeras fixas;

• Visualizar zonas protegidas em vídeo ao vivo se o usuário tem as permissões apropriadas;

• Mostrar objetos em movimento no vídeo (até 10 simultaneamente)

• Mostrar o nível da analise de conteúdo por tela;

• Replay do vídeo de um incidente, dispondo de função de fácil acesso para replays de 10, 20 ou

30 segundos em relação ao tempo atual;

• Configurar o tamanho do texto e ícones mostrado nos painéis de vídeo. Os textos e ícones

podem ter tamanho fixo ou podem ser ajustados automaticamente quando o tamanho do painel de

vídeo mudar;

• Visualizar estatísticas em todos os streams de vídeo incluindo:

Frame rate

Resolução (SIF, 2SIF, 4SIF, HD 720p)

Bit-rate,atual em Kbps (media dos últimos 20 segundos)

Áudio bit-rate, em Kbps (media dos últimos 20 segundos)

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CADERNO TÉCNICO NO

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• Na ocorrência de perda da conexão do vídeo, mostrar uma mensagem do erro clara, com a

opção de visualizar o último frame recebido.

C.4.3 ÁUDIO EM VÍDEO AO VIVO

• Escutar o áudio de uma ou mais câmeras ao mesmo tempo através de auto falantes do PC;

• Falar com uma câmera através de um microfone do PC;

• Áudio full duplex.

C.4.4 CONTROLE PTZ

• Configurar posição de preset com opção de edição de texto;

• Possibilidade de copiar os comandos de uma câmera PTZ para outra.

• Controle pan, tilt e zoom em uma câmera PTZ mostrada em um painel, ou monitor utilizando um

joy stick ou mouse do PC;

• Ajuste do foco:

Próximo, distante, auto foco;

Ajuste da íris;

Iris aberta, Fechada, Auto-iris.

• Mover a câmera PTZ para uma posição de preset usando os comandos na tela ou teclado de

CFTV;

• Entrar no menu da câmera PTZ usando os comandos disponíveis na tela;

• Tomar o controle de uma câmera PTZ se o operador tem maior prioridade do que o usuário que

está manipulando a câmera PTZ nesse mesmo instante.

C.4.5 MATRIZ VIRTUAL

O software do Centro de Controle deve permitir os operadores visualizar qualquer câmera em

qualquer monitor, que seja através da utilização de teclado de CFTV ou mouse seguindo

comandos em tela. Até 9999 câmeras e 9999 câmeras em monitores / telas de PC podem ser

suportados, fazendo do software do Centro de Controle uma matriz virtual de 9999 x 9999.

Permitindo seqüências das câmeras PTZ, ronda de guardas para as câmeras PTZ, e

parametrização de grupo de câmeras para visualização. Programar tarefas, para mostrar ao

usuário seqüências de vídeo automaticamente quando o mesmo se autentica no sistema ou em

função de um cronograma.

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CADERNO TÉCNICO NO

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

C.4.6 VÍDEO EM PLAYBACK

• Playback de vídeo para até 25 câmeras simultaneamente em um único monitor

• Playback de cada câmera separadamente ou sincronizada com outras para realizar o playback

destas no mesmo tempo simultaneamente.

• Playback de vídeo usando a forma de operar de um VCR:

Play, Pause, Fast Forward em diferentes velocidades (x1/4, x1/2, x2, x4, x8, x16);

Rewind em diferentes velocidades (x1/4, x1/2, x2, x4, x8, x16);

Acelerar um único quadro ou voltar um único quadro;

Zoom no vídeo (até 800%)

• Visualizar zonas protegidas, no vídeo gravado, mediante a devida permissão;

• Mostrar nível da análise de conteúdo do vídeo;

• Adicionar bookmark ao vídeo gravado, podendo ter:

Site, câmera, faixa de tempo, texto

• Exportar vídeo clips de uma câmera selecionada nomeada em um incidente, sendo que ao

exportar deve automaticamente incorporar assinatura digital e marca de água;

• Reproduzir áudio gravado com vídeo de todas as câmeras ou apenas a câmera secionada.

C.4.7 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) EM VÍDEO AO VIVO E

GRAVADO

Cada Câmera IP fixa deve realizar o DMV em seu próprio processador embarcado, não serão

aceitas soluções dependentes de processamento em servidores. A DMV deve poder ser ativada

ou desativada para cada unidade. Quando ativada, a DMV não deve degradar o desempenho de

vídeo do transmissor. Com a DMV ativada, deve ainda ser garantida a taxa plena de transmissão

de quadros por segundo em todas as resoluções e taxas de transmissão (“bit rates”). Filtros de

DMV que devem estar disponíveis:

C.4.7.1 Filtro de movimento - Detecção de movimento de novos objetos significativo no campo de

visão. O significado de um objeto é determinado por todos os parâmetros de configuração. Este

modo suporta detecção de direção incluindo movimento à esquerda, à direita, para cima, para

baixo, horizontal e vertical. Parâmetros pré definidos para cenas comuns de vídeo deverão estar

disponíveis, tais como, estacionamento, corredor e perímetro.

C.4.7.2 Filtro presença de objetos - Detectando a presença de um novo objeto fixo na cena. Deve

também detectar a remoção de um objeto estático de uma cena.

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C.4.7.3 Filtro cerca virtual – Deve permitir que um alarme seja criado quando uma pessoa / objeto

atravessa uma linha virtual traçada no campo de visão da câmera.

C.4.7.4 Filtro contra fluxo – Deve detectar quando um objeto desloca-se na direção "errada" em

uma área previamente definida.

C.4.7.5 Filtro de congestionamento – Deve identificar o aumento do número de objetos em

movimento dentro de uma área definida, o que indica um aumento do congestionamento da

mesma.

C.4.7.6 Filtro de câmera encoberta – Deve detectar quando a área de visão da câmera é

encoberta, quer por obstrução da visão da câmera ou por distorção do foco da mesma.

C.4.7.8 CADA MODALIDADE DE DMV DEVERÁ PERMITIR A CO NFIGURAÇÃO DOS

SEGUINTES PARÂMETROS:

Edição da Região de Interesse, que deve permitir a seleção de múltiplas regiões onde o

movimento vai ser ignorado a partir de uma grade com mais de 350 células.

Configuração do limiar de sensibilidade de 0 a 100%;

Configuração do tamanho mínimo do objeto (em células) para filtrar os objetos considerados

como sendo demasiadamente pequenos;

Configuração do tamanho máximo do objeto (em células) para filtrar os objetos

considerados como sendo muito grande;

Persistência do tempo, permitindo especificar por quanto tempo (em milissegundos) deve

um objeto estar em movimento antes que seja acionado um alarme;

Rearmamento Inteligente. Os comandos para o tempo de rearme Mínimo e Maximo do

alarme, tem de estar disponíveis para que se possa evitar a ocorrência de vários alarmes a partir

de um mesmo incidente. O sistema não irá rearmar antes do tempo mínimo e vai sempre rearmar

após o tempo máximo. Entre o tempo mínimo e o tempo máximo ele vai rearmar baseado na

configuração dos filtros de movimento.

C.4.8 RASTREAMENTO DIRECIONAL DE OBJETO

Deve estar disponível para filtros de movimento, deslocamento conta fluxo e cerca virtual. Deve

permitir a escolha de até duas direções nas quais o objeto deverá ser rastreado. Objetos em

movimento na direção da seta devem acionar um alarme.

O sistema de DMV deve ser capaz de rastrear até 8 objetos independentes dentro da cena.

O sistema de rastreamento de objeto deve funcionar com o “rearme inteligente” para garantir que

o mesmo objeto monitorado não cause um segundo alarme.

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C.4.9 CONTROLE DE CERCA VIRTUAL

O filtro de cerca virtual deve permitir que um máximo de duas cercas possam ser configuradas.

Várias cercas virtuais podem ser combinadas para gerar um alarme de uma das seguintes formas:

Qualquer cerca virtual pode ser cruzada (OU);

Ambas as cercas virtuais ser cruzadas (E);

Em primeiro lugar uma cerca deve ser cruzada, em seguida, uma outra cerca virtual deve ser

cruzada (Seqüência Ordenada).

Deve ser possível a combinação do controle de deslocamento individual com cercas virtuais

individuais.

C.4.10 ALARME DE AUSÊNCIA DE MOVIMENTO

O filtro de movimento deve ter uma opção para detectar movimento quando este se inicia, quando

o movimento para ou ambos.

C.4.11 GRAVAÇÃO

Possui gravação instantânea do vídeo que está sendo mostrado nas estações do Centro de

Controle. Configurar a gravação por um cronograma, criando tarefas de gravação no NVR. A

gravação pode ser programada:

• 24/7 Programação horária, Mediante a ocorrência de um alarme.

Redundância - A configuração do failover NVRs para cada NVR primário pode ser:

1 para N: 1 primário pode ter um ou mais failover NVRs;

N para 1: Múltiplas câmeras podem ter o mesmo failover NVR;

A gravação pode ser contínua (redundância dual), ou mediante a operação fail over;

Capacidade para armazernagem de 180 dias para todas as câmeras do sistema com

resolução mínima de 4 SIF e a taxas de no mínimo 15 FPS (quadros por segundo). Utilizando-se

para isto de quantos Storages forem necessários.

C.4.12 OPERAÇÃO ESPECIAL

Permissão de proteção / bloqueio do sistema, permitindo que apenas um operador tenha acesso a

uma dada câmera, ou diversas câmeras, evitando que outros usuários possam ver ou gravar as

mesmas, no momento, e pelo período, que o superusuário requisitar ou bloquear a câmera.

C.4.13 ALARMES

• Suporte para entradas digitais;

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• Suporte para alarme de perda de Vídeo, perda de rede, análise de conteúdo de vídeo;

• Configurar um numero ilimitado de grupos de alarme cada qual contendo uma fonte de

alarme;

• Roteamento de alarmes controla qual usuário, ou grupo de usuários terá acesso ao alarme e

em que tela mostrar-los;

• Resposta ao alarme:

Mostrar o vídeo da câmera;

Mover a câmera para uma posição de preset;

Para a gravação quando o alarme for reconhecido;

Para o vídeo durante alarme;

Enviar email a múltiplos destinatários;

Dispara o acionamento de um relé;

Iniciar a gravação de uma ou mais câmeras, por um tempo prédefinido de gravação;

Autoproteção da gravação por um período de tempo antes da ocorrência do alarme;

Mostrar mapa, indicando a localização do alarme.

C.4.14 MONITORAMENTO E DIAGNOSTICO

• Checagem automática dos dispositivos que estão fora da rede e notificação para o usuário da

ocorrência.

• Notificar usuários de problemas com os dispositivos de gravação de video (NVRs):

Espaço livre no disco <75%;

Uma ou mais câmeras não estão sendo gravadas;

Câmeras em gravadas;

Câmeras que não estão sendo gravadas.

C.4.15 USUÁRIOS

• Configurar nome de grupo de usuários. Um grupo pode ter os direitos de administrador,

permitindo:

Pleno (pode configurar tudo)

Restrito (pode configurar tudo exceto usuários e grupos)

• Reduzido (Apenas as funções de operador);

• Set-up de usuário usando ou autenticação do Windows ou password quando se conecta no

software da Estação do Centro de Controle;

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• Limitar o numero total de vídeo streams (ao vídeo ou gravado) que um usuário ou membro de

um grupo de usuários pode visualizar simultaneamente.

• Alocar para cada usuário ou grupo de usuário a prioridade para o uso do controle de uma

câmera PTZ.

• Garantir permissão global:

Um usuário ou grupo de usuários pode reter o controle de uma câmera PTZ, mesmo quando

a mesma estiver parada.

Vídeo Lockout (permite que um usuário restrinja a visualização de qualquer câmera de

qualquer site.

Garantir permissão para usuário ou grupo de usuários tenha acesso a qualquer objeto no

sistema (site, câmeras, alarmes, percursos, reles, etc...), para cada objeto pode se determinar

uma utilização limitada;

Visualizar – visualizar vídeo de seqüência de câmeras;

Transmitir – transmitir áudio para uma câmera;

Playback – playback da gravação de uma câmera;

Gravação – realizar uma gravação instantânea de uma câmera;

Exportar – exportar vídeo clips de uma câmera;

Controle – Controlar uma câmera PTZ câmera, mostrar vídeo em um monitor;

ou ativar um relé;

Resposta – Responder a um alarme;

Permitir que o usuário se conectasse ao sistema log in e log out sem fechar a aplicação.

C.4.16 AUDITORIA

Configuração do software do Central de Controle para registrar todas as ações do usuário em uma

base de dados SQL (ODBC compatível), isto é, SQL Server. Registrar as seguintes ações de

usuários na base de dados de auditoria:

• Usuário logged on;

• Usuário tentativa de acesso negada;

• Usuário logged off;

• Usuário reconhecimento de alarme;

• usuário exclusão de um alarme;

• Usuário recebeu uma mensagem de alerta;

• Usuário iniciou playback;

• Usuário parou playback;

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• Usuário tomou o controle de uma câmera PTZ;

• Usuário liberou o controle de uma câmera PTZ;

• Segundo usuário autorizou uma atuação de relé;

• Segundo usuário autorizou um reconhecimento de alarme;

• Segundo usuário negou a ação de um relé ou o reconhecimento de um alarme;

• Exportação de gravação;

• Proteção de gravação;

• Inicio ou termino manual de uma gravação.

C.4.17 MAPAS

• Criar um ou mais mapas para cada site através da incorporação de imagem bitmap para o

background;

• Adicionar câmeras ao mapa;

• Especificar a área de visualização de cada câmera;

• Adicionar alarmes aos mapas;

• Mostrar vídeo ao vídeo e gravado da câmera no mapa (drag and drop) Gerenciamento de

alarme no mapa:

Reconhecer alarme;

Visualizar Vídeo associado ao alarme.

C.4.19 CONTROLE DE BANDA DE TRANSMISSÃO DE DADOS

• Controlar quanto de banda poderá ser usado para visualizar vídeo ao vivo entre dois sites.

• Controle quanto de banda poderá ser usado para visualizar vídeo gravado entre dois sites.

• Gerenciamento da utilização de banda ao longo da rede entre os diversos sites.

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TOPOLOGIA SIMPLES

C.4.20 FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO DE INTERFACES DE SOFTWARE

A interface de automação utilizando a porta COM, permite a funcionalidade do software da Central

de Controle a ser comandado por outra aplicação, permitindo, acessar câmeras de diversos sites,

painéis de vídeo, seqüência, controlar uma câmera PTZ, realizar playback de vídeo gravado, exportar

vídeo.

• Permitir o desenvolvimento da integração com o software da Central de Controle com

sistemas externos como gerenciamento de alarmes, controle de acesso, permite que os

desenvolvedores escrevam suas aplicações em Visual Basic ou VBScript. Ambos 'C' DLL e COM

interface são disponibilizadas.

• Permitir integração com ActiveX Control disponibilizando a seleção dos seguintes parâmetros:

Endereço IP da Câmera;

Vídeo Stream produzido pela câmera;

Modo de transporte de vídeo (UDP, TCP or UDP Multicast).

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C.4.21 REQUISITOS DAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE

Especificação básica da Estação do Centro de controle:

• Processador - Xeon E5430 dual quad-core 2.66GHzB, com 1MB RAM;

• Placa de vídeo - ATI Radeon Toxic HD3870, com 128MB RAM;

• Sistema operacional Windows;

• 2 (dois) Monitores LCD colorido de 20”;

• Teclado funcional de vídeo com “joystick”;

• Teclado do PC e mouse.

C.4.22 REQUISITOS DOS TRANSMISSORES DE VÍDEO E REQUISITOS GERAIS DO

TRANSMISSOR DE VÍDEO

A arquitetura de hardware deve conter um processador de vídeo baseado em FPGA para garantir

uma taxa de quadro total NTSC. O codec deverá ser H-264. A implementação do codec DSP não

é permitida devido sua limitação de desempenho, podendo resultar em baixa taxa de quadros,

baixa qualidade de vídeo, e grande uso da largura de banda.

Para garantir que o desempenho não será afetada por outra funcionalidade, todos os dispositivos

deverão conter um processador separado, ao qual um será responsável somente pelo áudio,

detecção de vídeo, controle ativo de taxa da quadros, alarmes, serial (PTZ) e comunicação rede.

O processador não deve desempenhar qualquer operação de vídeo, para garantir que não será

afetada durante a carga máxima processador. Operação independente ‘serverless’.

Plena funcionalidade para estar disponível sem a necessidade de estar conectados a rede do

administrador central ou servidor de licença.

• Configurações remotas

• Servidor web embutido, Telnet e FTP, com login e senha.

• Protocolos de rede suportados

• RTP/RTCP, TCP, UDP, IGMP, ICMP, DHCP, QoS (IPTOS & DiffServ), SNMP, NTP, HTTP, FTP,

TELNET, ARP.

C.4.23 SEGURANÇA DE REDE

Todos os dispositivos de rede “onboard” devem incorporar segurança para protegê-las contra

acessos não autorizados, com suporte as seguintes características:

• Todas as portas de rede que não são utilizados para funcionalidade normal serão bloqueadas

para impedir a invasão da rede;

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• Suporte para senha de proteção para impedir o acesso não autorizado pelo administrador.

• Um firewall estará disponível em cada dispositivo que permita o acesso a determinados

endereços IP único;

• Os dispositivos devem suportar FTP e Telnet para administração, mas ambos estes serviços

podem ser desativados se for necessário;

• Suporte SNMP: Versão 1, 2c e 2u, pode suportar as seguintes (MIBs):

MIB II (RFC 1213)

Identification MIB (RFC 1414)

Host Resources MIB (RFC 1514)

Extended Interface Group MIB (RFC 2233 for basic ifXTable support)

TUBS Linux MIB

Além, a MIB deve suportar as seguintes informações:

Tipo de entrada de vídeo (PAL, NTSC)

Conexão de vídeo (Conectado ou desconectado)

Entrada de vídeo com contador de estado (número de vezes que o vídeo tenha sido ligado ou

desligado)

Tempo e data

• Cada dispositivo deve ter um relógio (RTC). Este pode ser configurado para um dia e hora

determinados, juntamente com o fuso horário local do dispositivo. O protocolo (NTP) deve ser

disponibilizado para sincronizar automaticamente o momento sobre o dispositivo para os outros

componentes do IPVS e ou um servidor NT;

• Deve suportar horário de verão (DST) no padrão fusos horários;

• Configurações básicas de rede: Todos os transmissores de vídeo devem suportar configurações

web: Nome, localização, endereço IP, máscara, gateway. Opção liberar IP via DHCP;

• Configurações avançadas de rede: Todos os transmissores de vídeo devem suportar

configurações web:Packet Shaping para stream de mídia;

• Máxima Unidade de Transmissão (MTU). O tamanho máximo dos pacotes de dados transmitidos

através do IP do transmissor devem ser configuráveis;

• Compressão de vídeo H.264;

• Garantia de total da taxa de quadros: 30fps;

• Taxa de transmissão para vídeo: Configuração pelo usuário de 32Kbps até 6Mbps;

• O transmissor deverá possuir 2 canais H.264 permitindo “Multi-streaming”, ou seja até 6 streams

de vídeo independentes simultaneamente.

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Resolução Canal A Canal B

4SIF 1 stream 1 stream

2SIF 2 streams 2 streams

SIF 3 streams 3 streams

Exemplo: 2x2SIF streams + 3xSIF streams 0u 1x4SIF stream + 1x4SIF stream

A transmissão de vídeo deve suportar Controle Bit Rate (CBR), para permitir que os usuários

mantenham a largura de banda controlada em um determinado valor, sem compromisso sobre a

qualidade de imagem, independentemente do nível de movimento na cena.

Transmissor de vídeo deve suportar controle “Atividade Controlada de Frame Rate” para ajustar

automaticamente em função da taxa de quadros do movimento em cena. Durante os períodos de

movimento insignificante, a taxa de quadros deve cair para uma configuração definida pelo

usuário.

Quando a taxa de quadros aumentar, grande movimento, a taxa de quadros deve voltar à plena

frame rate (30fps ou outra parametrizada pelo usuário) dentro de 100ms. Deve ser configurável

pelo software da Central de Controle, que pode selecionar regiões da cena em que o movimento

será ignorado.

• O dispositivo deve permitir a configuração da página web: taxa de transmissão (acima 115.2

kbps), bits de dados, paridade, stop bits, controle de fluxo e porta-tipo (ou seja, RS232 ou

RS422);.

• O dispositivo tem o apoio contínuo "fio velocidade", a uma taxa de transmissão 38.4 kbps sem

qualquer perda de dados;

• Áudio: o dispositivo deverá preencher os seguintes requisitos:

Deve suportar codec de áudio AAC-LC MPEG-4

Áudio deve ser totalmente bidirecional para que possam ser transmitidos e recebidos

simultâneo

taxa de transmissão selecionável: 32kbps, 48kbps ou 64kbps

Amostragem 16khz em 16bit resolução

LINHA entrada de áudio estéreo

MIC (selecionável condensador ou dinâmico) entrada de áudio

LINHA saída de áudio estéreo

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O ganho do áudio deve poder ser configurável independentemente tanto para entrada quanto para

a saída do áudio.

• Diagnóstico: Todos os transmissores de vídeo deve ter páginas web dedicadas à diagnóstico,

incluindo:

Conexões presentes (pelo endereço IP) incluindo o status atual de quaisquer canais de dados

seriais PTZ

Logs do sistema local

Informação de registro (todas as definições)

Boot Log (incluindo boot up self test)

Processos do sistema

Informações de interrupção

Alarme de Entrada e Saída de Informação

Estatísticas de rede

Estatísticas da porta serial incluindo um registro das últimas 64 caracteres transmitidos para

auxílio no diagnóstico de problemas PTZ.

Todos os transmissores vídeo devem suportar conexões persistentes. No caso de uma perda

provisória da rede ou de queda de energia deve automaticamente ser restabelecida sem a

exigência de intervenção manual.

C.4.24 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) “ONBOARD”

Os transmissores deverão realizar a detecção de movimento de vídeo (DMV) em vídeo ao vivo,

podendo este ser ativado ou desativado para cada unidade. Filtros de DMV que devem estar

disponíveis: filtro de movimento, filtro de detecção da presença de um novo objeto fixo na cena, ou

remoção do mesmo, filtro cerca virtual, filtro contra fluxo, filtro de congestionamento, filtro de

câmera encoberta

C.4.25 ALARMES - ENTRADAS E SAÍDAS

Todos os transmissores devem poder transmitir os alarmes baseados no seguinte:

• Um alarme de perda de vídeo será gerado se o cabo de vídeo é desconectado do transmissor;

• Um alarme de ganho de vídeo será gerado se o cabo vídeo é conectado ao transmissor;

• Um alarme da perda da rede será gerado se o cabo de Ethernet é desconectado do transmissor;

• Um alarme do ganho da rede será gerado se o cabo de Ethernet é conectado ao transmissor;

• Uma das entradas binárias é atuada;

• Movimento é detectado como pelos critérios do DMV;

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• Para cada entrada binária deverá ser configurada um alarme: transições de tensões.alto-para-

baixo/ou baixo-para-alto;

• Para cada entrada binária deverá ser configurada um disparo de tempo para prevenir múltiplos

alarmes de retorno da entrada do circuito.

C.4.26 REQUISITOS DO GRAVADOR DE VÍDEO DE REDE (NVR)

• O NVRs é conectado à rede IP, o vídeo e o áudio do registro dos transmissores selecionados.

Adicionalmente permitem o playback, através das estações do Centro de Controle assim como a

armazenagem e a emissão de alarmes.

• Permitir a gravação do mesmo transmissor em vários NVRs e com resolução e frame rate

diferenciados;

• Failover e redundância: O administrador deve poder configurar o armazenamento no modo

Failover redundante. Duas modalidades devem estar disponíveis:

Modo contínuo: O NVR Failover sincroniza sua programação de trabalho com o NVR primário

e grava continuamente a câmeras, ao mesmo tempo, que o NVR principal está gravando

Modo único: O NVR Failover sincroniza sua programação do trabalho com o NVR primário,

mas somente começa a gravar quando detecta que o NVR primário já não está disponível na rede

• O administrador deve poder manualmente re-sincronizar o agendamento voltando a gravação de

um NVR Failover para o NVR primário;

• As várias estratégias da redundância devem ser suportadas como:

Um NVR primário monitorado por múltiplos NVR’s Failover

NVRs múltiplos primários monitorados por um NVR Failover.

O NVR deve controlar o espaço de disco livre, para exclusão, ou não, conforme parametrizado elo

usuário, as gravações mais velhas.

C.5 EQUIPAMENTOS

C.5.1 CÂMERAS FIXAS

A seguir serão listadas as características mínimas para fornecimento de câmeras fixas.

C.5.2 CAMERA FIXA EXTERNA RESOLUÇÃO TIPO HD:

• Analise de conteudo de imagem incorporada;

• Sensor: “varredura progressiva de 1/3”;

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• Pixels ativos: 1280 (H) x 720 (V);

• Sensibilidade: day 1,0 lux(30 IRE,F1.0, 1/15s shutter), night 0,1 lux(30 IRE,F1.0, 1/15s shutter);

• Controle de ganho: ajuste automático ou manual em uma faixa de 3 dB até 16 dB em 16 niveis;

• Modo de espelhamento: ativar ou desativar;

• Nível de sinal/ruído: superior a 45 dB;

• Modo de obturador (shutter): Rolling shutter;

• Sincronização: interna;

• Compensação da luz de fundo (back light): opção para ativar ou desativar;

• Controle de Iris: acionamento do Iris automático DC;

• Montagem da lente: lente com montagem padrão C ou CS Ultra Wide;

• Compactação de vídeo: H.264 (ISO 14496-10);

• Taxa de bits de vídeo (transmissao): taxas de bits configuráveis pelo usuário;

• Resolução: alta definição (HD) 1280 x 800;

• E/S binária: 2 entradas opto-isoladas ; 1 saída de relé em estado sólido;

• Interface de rede: IEEE802. 3 e IETF 10/100 Base-T Ethernet;

• Sistema operacional incorporado: Linux;

• Firewall: Lista de endereços IP permitidos;

• Conexões simultâneas: até 16 usuários simultâneos em unicast e ilimitado numero de usuários

em multicast;

• Protocolos de conexão de mídia: TCP, UDP, UDP multicast;

• Horário: relógio em tempo real incorporado e NTP;

• Regulamentação: EN 55022(1994) ITE – Classe A; EN 55024(1998): padrão de imunidade ITE,

CFR47 (1995): parte 15, subseção B – Classe A;

• Arquitetura de hardware: baseada em FPGA permitindo a atualização em campo da

funcionalidade de compactação;.

• Tensão de operação: alimentação sobre Ethernet (802.3AF) ou 24V CA/CC @ 0,29 A;

• Compactação de áudio: codificação de áudio avançada full duplex em MPEG-4;

• Amostragem de áudio: taxa de amostragem 16 kHz; resolução 16 bits; largura de banda 100 –

7000 Hz;

• Taxa de bits (transmissão) de áudio: opções de 32, 48, 64 kbps;

• Entrada de áudio: LINE IN 1V p-p, Mic 30mVp-p;

• Saída de áudio: LINE OUT 1V p-p, impedância mínima de carga 32 ohm;s

• Temperatura de operação: 0 a 40º C;

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• Invólucro próprio para instalação externa grau de proteção IP 66, montagem em

poste.

Obs: Deverá ser fornecido caixa de proteção e demais acessórios compatíveis com a câmera

fornecida.

C.5.3 CAMERA IP FIXA TIPO DOME RESISTENTE A VANDALI SMO

Caracteristicas:

• Sensor: Sony Ex View 1/4" entrelaçado;

• Pixels ativos: 768x494(NTSC), 752x582 (PAL);

• Resolução horizontal: 490 linhas de TV no modo colorido, 540 linhas de TV no modo mono

• Sensibilidade:

• Dia: 0,5 lux;

• Dia/Noite: 0,5 lux no modo colorido / 0,05 lux no modo mono com iluminação IR a 850 nm;

• Opções de lente;

• (a) 3,8mm – 9,5 mm, ângulo de visualização horizontal de 53,9 (W) 22,3 (T) , F1,2, auto iris,

varifocal;

• (b) 9,0mm – 22 mm, ângulo de visualização horizontal de 22,8 (W) 9,6 (T) , F1,2, auto iris,

varifocal;

• Montagem da lente: M14;

• Gama: 0,45;

• Controle automático de ganho ou ajuste manual fixo na faixa de 32 dB;

• Modo de varredura 4SIF entrelaçada; 2SIF/SIF não-entrelaçada;

• Modo de espelhamento: opção para ativar ou desativar;

• Sincronização interna;

• Compensação da luz de fundo (back light): opção para ativar ou desativar;

• Modo balanço de branco: automático; fluorescente; interno; externo;

• Controle da iris: lente com auto iris acionador DC padrão;

• Velocidades do obturador: 1/60 a 1/100.000 (NTSC), 1/50 a 1/100.000 (PAL) ou Auto*;

• Tensão de operação: alimentação sobre Ethernet (PoE) (802.3AF); 24V CA/CC @ 0,29A;

• Consumo de energia: 7W; 24V CC;

• Consumo de energia do aquecedor/ventoinha: 36 W; 12V CC;

• Compactação de vídeo em H.264;

• Velocidade total de quadros garantida, em cores: H.264 (ISO 14496-10); 25/30 fps;

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• Taxa de bits (transmissão) de vídeo: taxas de transmissão configuráveis pelo usuário de 32 Kbps

até 6 Mbps;

• H.264 multi-stream:

A B

4SIF 1 stream 1 stream

2SIF 2 streams 2 streams

SIF 3 streams 3 streams

• Pode-se combinar uma opção da coluna A com uma opção da coluna B:

ex.: 2x2SIF streams mais 3xSIF streams

ex.: 1x4SIF stream mais 1x4SIF stream

• Resoluções H.264;

• Resolução D1;

• SIF: 352 x 288 pixels (PAL); 352 x 240 pixels (NTSC) ;

• 2SIF: 704 x 288 pixels (PAL); 704 x 240 pixels (NTSC) ;

• 4SIF: 704 x 576 pixels (PAL); 704 x 480 pixels (NTSC) ;

• Saída de vídeo NTSC/PAL: vídeo composto, 75 ohms 1Vp-p, conector com bloco de terminais;

• Entrada/Saída binária: 2 entradas opto-isoladas; 1 saída de relé opto-isolada em estado sólido;

• Interface de rede: padrões IEEE 802.3 e IETF: 10/100 Base-T Ethernet, TCP, UDP, ICMP,

IGMP, SNMP, HTTP;

• Firewall Linux Incorporado;

• Até 16 usuários de vídeo simultâneos unicast mais usuários ilimitados multicast;

• Regulatório:

• EN 55022(1994): ITE – Classe A;

• EN 55024(1998): padrão de imunidade ITE; CFR47(1995): parte 15, subseção B –Classe A;

• Horário: relógio em tempo real incorporado, cliente NTP;

• Dimensões/Peso: 159 mm (diâmetro) x 125 mm (altura)/0,94 kg;

• Temperatura de operação: 30 a 50°C

• Caixa de proteção: liga de alumínio fundido com dome de policarbonato;

• Proteção de acesso: IP66.

Page 97: Caderno Técnico de sistemas eletrônicos

CADERNO TÉCNICO NO

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 97 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

C.5.4 CAMERA IP FIXA PARA CAIXA DE PROTEÇÃO

Caracteristicas:

• Sensor: Sony Ex View 1/4" entrelaçado;

• Pixels ativos: 768x494 (NTSC), 752x582 (PAL);

• Resolução horizontal: 490 linhas de TV no modo colorido, 540 linhas de TV no modo mono.

Sensibilidade:

• Dia: 0,5 lux;

• Dia/Noite: 0,5 lux no modo colorido / 0,05 lux no modo mono com iluminação IR a 850 nm;

• Opções de lente(a) 3,8 mm – 9,5 mm, ângulo de visualização horizontal de 53,9 (W) 22,3 (T),

F1,2, auto Iris, varifocal;

• (b) 9,0 mm – 22 mm, ângulo de visualização horizontal de 22,8 (W) 9,6 (T) , F1,2, auto Irs,

varifocal;

• Montagem da lente: montagem CS ou C;

• Gama: 0,45;

• Controle automático de ganho ou ajuste manual fixo na faixa de 32 dB;

• Modo de varredura 4SIF entrelaçado; 2SIF/SIF não-entrelaçado;

• Modo de espelhamento: opção para ativar ou desativar;

• Sincronização interna;

• Compensação da luz de fundo (back light): opção para ativar ou desativar;

• Modo balanço de branco: automático; fluorescente; interno; externo;

• Controle da iris: lente com auto iris acionador DC padrão;

• Velocidades do shutter: 1/60 a 1/100,000 (NTSC), 1/50 a 1/100,000 (PAL) ou Auto*;

• Tensão de operação: alimentação sobre Ethernet (PoE) (802.3AF); 24V CA/CC @ 0,29 A;

• Consumo de energia: 7 W,

• Compactação de vídeo em H.264;

• Velocidade total de quadros garantida, em cores: H.264 (ISO 14496-10); 25/30 fps;

• Taxa de bits (transmissão) de vídeo: taxas de bits configuráveis pelo usuário de 32 Kbps a 6

Mbps;

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 98 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• H.264 multi-stream:

A B

4SIF 1 stream 1 stream

2SIF 2 streams 2 streams

SIF 3 streams 3 streams

Pode-se combinar uma opção da coluna A com uma opção da coluna B:

ex.: 2x2SIF streams mais 3xSIF streams

ex.: 1x4SIF stream mais 1x4SIF stream

Resoluções H.264:

Resolução D1

SIF: 352 x 288 pixels (PAL); 352 x 240 pixels (NTSC)

2SIF: 704 x 288 pixels (PAL); 704 x 240 pixels (NTSC)

4SIF: 704 x 576 pixels (PAL); 704 x 480 pixels (NTSC)

Saída de vídeo NTSC/PAL:

vídeo composto, 75 ohms 1V p-p, conector com bloco de terminais;

Entrada/Saída binária: 2 entradas opto-isoladas; 1 saída de relé opto-isolada em estado sólido;

Interface de rede: padrões IEEE 802.3 e IETF: 10/100 Base-T Ethernet, TCP, UDP, ICMP, IGMP,

SNMP, HTTP;

Firewall Linux incorporado Até 16 usuários de vídeo simultâneos unicast mais usuários ilimitados

multicast Regulatório:

• EN 55022(1994) ITE - Classe A;

• EN 55024(1998): padrão de imunidade ITE; CFR47(1995): parte 15, subseção B – Classe A;

• Horário: relógio em tempo real incorporado, cliente NTP;

• Dimensões/Peso: 175 mm (profundidade) x 88 mm (largura) x 45 mm (altura) / 0,5 kg;

• Temperatura de operação: 0 a 45°C;

• Entrada de áudio: LINE IN - conector com bloco de terminais. Tensão nominal: 1V p-p, Mic

30mVp-p. Tipo de microfone: dinâmico;

• Saída de áudio: LINE OUT – conector com bloco de terminais. 1Vp-p, impedância mínima de

carga: 32 ohms;

• Compactação de áudio: codificação de áudio avançada full duplex MPEG-4; taxa de amostragem

de 16 kHz; resolução de 16 bits;

• Taxa de bits (transmissão) de áudio: opções de taxas de transmissão de 32, 48, 64 Kbps;

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• largura de banda: 100 – 7000 Hz.

C.5.5 CÂMERAS MÓVEIS TIPO PTZ IP QUE DEVERÃO POSSUI R AS SEGUINTES

CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS

• Possuir movimentos PTZ suaves e precisos;

• Presets com precisão de ± 0,05º;

• Possuir integrado um encoder de vídeo H.264

• Taxa de 30 quadros por segundo a resolução 4CIF (704 x 480);

• Resolução de stream de vídeo selecionável 4CIF, 2 CIF ou CIF;

• Suporta video streaming TCP e UDP;

• 24 Máscaras de privacidade configuráveis.

C.5.6 CARACTERÍSTICAS DA CÂMERA: 35X DAY/NIGHT

• Sensor de Imagem: CCD 1/4“;

• Zoom: Óptico 35x, Digital 12x;

• Resolução: 540 TVL (NTSC);

• Sincronismo: Interno/line lock;

• Lentes: F=3.4 mm a 119 mm ; F1.4 a F4.2;

• Angulo de visão: (H): 1.7° a 55.8°;

• Sensibilidade: 0,05 lux a 1/4 seg color (NTSC); 0,01 lux a 1/4 seg mono (NTSC);

• Velocidade do Shutter Eletrônico: 1/1 a 1/10.000 seg, (NTSC);

• WDR(wide Dinamic Range);

• Estabilizador de imagem;

• Opção de congelamento de imagem (Picture Freeze Option).

C.5.7 CARACTERÍSTICAS DO CODIFICADOR DE VÍDEO

• Resolução Digital: 4CIF: 704 x 480; 2CIF:704 x 240; CIF: 352 x 240;

• Taxa de FPS:02 streams de vídeo 30 frames/seg. @ resolução de 704 x 480;

• Compressão padrão de vídeo: MPEG-4 part 10 ou H.264;

• Full frame rate ,full color H.264 (ISSO 14496-10) 30fps NTSC guaranteed.

Características da Interface de Rede:

• Ethernet 10/100BASE-T;

• Protocolos: TCP/IP, UDP/IP, IGMP,SNMP, HTTP , Multicast.

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 100 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

C.5.8 CARACTERÍSTICAS GERAIS

• Percurso de Pan: 360° continuo;

• Percurso de Tilt: -2º (above horizontal) to + 90º (vertically down);

• Velocidade manual de Pan: 0,001 a 360°/seg;

• Velocidade manual de Tilt: 0,001 to 360°/seg;

• Velocidade Máxima Pan/Tilt: 360°/seg;

• Presets: 250;

• Preset tours: 100 each 20 presets;

• Pattern/Mimic Tours: 4 each with up to 1 minute;

• Entradas de Alarme: 2 opto-isolated;

• Saídas: 1 Rele solid state opto-isolated;

• Temperatura de Operação (Sem aquecedor/Ventilação): 0 a 40°C;

• Temperatura de Operação (Com aquecedor/Ventilação):- 20 a 50°C.

C.5.9 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

• Operating voltage : 24V AC/DC @ 2,3 A Consumo 55W;

• Surge Protection 24V DC power supply included.

C.5.10 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

• Classe de Proteção: IP67;

• Dimensões: 241 x 243 mm;

• Peso (Caixa, aquec./vent, PTZ): 5,7 kg;

• Construção caixa de proteção: Vandal Resistent die-cast aluminium;

• Construção da bolha : Optical grade policarbonate.

C.5.11 GRAVADOR DE VIDEO EM REDE C.5.11.1 GRAVADORES DE VÍDEO EM REDE STANDALONE

O NVR (Network Video Recorder) é um dispositivo standalone, montado em rack de 19

polegadas, com gravação em disco rígido interno. Incorpora as seguintes características:

Gravação de vídeo e áudio de transmissores ou cameras H.264 a até 32 Mbps de largura de

banda total.

Reprodução simultânea de gravações de vídeo e áudio a até 20 Mbps de largura de banda tota;.

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 101 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Capacidade dos quatro discos rígidos fixos RAID 1: 4 TB.

A administração é realizada através de uma página da Internet e oferece suporte à configuração

dos seguintes parâmetros:

• Nome e localização;

• Tamanho máximo do arquivo do bloco de gravação (500 MB a 2 GB);

• Duração máxima do bloco de gravação (de 1 hora a 999 dias);

• Configuração do endereço IP;

• Velocidade da interface de Ethernet;

• Configuração do horário através da configuração do relógio em tempo real ou protocolo de

horário da rede (NTP);

• Configuração do servidor NTP;

• Status do disco incluindo o monitoramento da temperatura do disco.

A administração também poderá utilizar a porta serial do console, o NVR standalone executa o

sistema operacional Linux, já que este é reconhecido como o sistema operacional mais estável.

Ele também permite que dispositivos incorporem as características padrão do Linux, incluindo

comunicações robustas via TCP/IP, firewall interno, Telnet, FTP e diagnósticos extensivos.

Especificações elétricas:

• Tensão operacional: entrada 100-240 V a 47-63 Hz, 1 A;

• Conexões de rede: 2 x 10/100/1000 BaseT RJ-45;

• Conexões de fontes de alimentação redundantes;

• Conexões de rede redundantes;

• Especificações ambientais: temperatura de operação: 0 a 45°C;

• Regulatório: E 55022: padrão de emissão ITE – Classe A; EN61000-3-2: harmônicos de corrente

Classe A;

• EN61000-3-3: flutuação de tensão; EN55024: padrão de imunidade ITE; CFR47 2002: parte 15,

subseção B (código federal norte-americano de regulamentos);

• Configurações: suporta configuração fail over via rede.

C.5 12 TECLADO DE CONTROLE

Características:

Conecta-se a estação de trabalho e pode assim controlar as funções de câmera a partir de

qualquer ponto da rede IP. Com tradutor de códigos para a maioria dos fabricantes

• Teclado tipo Desktop joystick com 3 eixos (pan / tilt / zoom);

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 102 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• Controle de velocidade variável das câmeras - ajustes de velocidades proporcionalmente à

posição zoom;

• Tradução (através do software) automática do protocolo de controle;

• 1 x porta RS232 (conector RJ11) para conexão ao PC e executar o software Controle Center

Virtual;

• Matrix (cabo fornecido);

• Controle de Câmera, percursos e teclas Preset;

• Controle de Foco, Auto-íris, auto-seqüência e tours chaves;

• Alvos chaves ;

• Controle total de Virtual Matrix.

C.6 GARANTIA

Equipamentos e instalações devem ser garantidos pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses a

contar do TRD Termo Recebimento Definitivo.

C.7 JUSTIFICATIVA

O presente Projeto Executivo prioriza a seguinte meta:

A introdução de serviços técnicos especializados, aquisição de materiais, capacitação de pessoal

e execução adequada do investimento.

Tal meta tem por finalidade a implementação de um Sistema Integrado de Vigilância Inteligente,

por meio de uma Plataforma de Vídeo Inteligente (PVI), com câmeras de alta resolução, sistema

de transmissão de imagens por rede IP e análise de conteúdo, baixo consumo de banda para

tráfego. Tendo como diretriz a otimização dos recursos financeiros e a implantação dos bens e

serviços necessários à prevenção e ao controle permanente das áreas de risco do

empreendimento;

Contemplando também:

* A adequação e normatização para aquisição e emprego dos equipamentos a serem adquiridos,

compatibilizando-os com as ações a serem desenvolvidas pelos demais projetos;

* Perspectiva de Projeção futura, dentro de uma metodologia de planejamento específico de

investimentos.

Com isso, a realização e execução deste Projeto Básico assegurará a implantação de um projeto

compatível com as atuais necessidades O desenvolvimento deste Projeto Básico visa assegurar a

implantação de um sistema que seja capaz de auxiliar o controle dos procedimentos,

comportamentos e eventos nas áreas eleitas como críticas.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

A tecnologia de análise de conteúdo permite que mesmo quando um operador não esteja

visualizando determinada imagem, esta estará em tempo integral sendo monitorada localmente e

caso sejam verificados requisitos predeterminados e caso seja contatado alguma imagem

suspeita esta será imediatamente disponibilizada na central de monitoramento, de forma

automática via algoritmos de inteligência artificial.

A solução do SISTEMA DE VIGILÂNCIA INTELIGENTE está inserida nesse contexto e no

reconhecimento de que, cada vez mais, torna-se imprescindível a aplicação da inteligência,

materializada em modernas técnicas de Gestão de Segurança e no uso intensivo dos crescentes

recursos de análise disponibilizado pela Tecnologia da Informação, Tecnologia das comunicações

e eficiência na operação, tanto na prevenção como no combate à criminalidade ou desvios de

procedimentos.

A solução idealizada neste projeto básico visa a implementação do SISTEMA DE VIGILÂNCIA

INTELIGENTE por meio de 71 câmeras de segurança de alta resolução e interligação com a

central de monitoramento assim como a integração com os demais subsistemas necessários tais

como:

- controle de acesso

- automação de portas;

- automação predial.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

D - SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO

D.1 DESCRIÇÃO

Será previsto um sistema de controle de acesso para algumas áreas, de modo a limitar o acesso

somente para o pessoal autorizado. A central de controle de acesso deve ser prevista na sala de

segurança do prédio administrativo, instalada no rack de equipamentos, com alimentação elétrica

dos equipamentos através de quadro elétrico específico para a sala de segurança interligado ao

No- break.

O sistema deverá possuir uma interface com o Sistema de detecção e alarme de incêndio para

destravamento automático em caso de incêndio. O sistema de incêndio deve prover um contato

indicando a ocorrência de um sinistro, acionando o destravamento das portas e catracas.

Para cada sala de equipamentos deve ser previsto um Switch para interligadar através de cabos

de comunicação os pontos das leitoras biométricas, sensor da porta, fechadura eletromagnética,

catracas, cancela, etc.

Devem ser definidos os seguintes tipos de sistemas de controle de acesso para os prédio

Administrativo e pavilhões “F”, “D”, “E”:

Para as seguintes áreas:

Sala de equipamentos do Pavilhão “D”;

Sala de equipamentos do Pavilhão “E”;

Sala de equipamentos do Pavilhão “F”;

Central de Cadastros;

Sala de segurança do prédio Administrativo.

O controle de acesso se fará através de cartão e/ou biometria por impressões digitais, estando as

leitoras instaladas junto às portas de acesso dos respectivos locais.

Para este tipo de controle de acesso deverão ser previstos os seguintes componentes:

- leitora Biometrica;

- contatos de porta;

- fechadura eletromagnética (eletroimã e acessórios de montagem);

- botão de destrave interno.

- Interfone com campainha;

Para este tipo de acionamento, o sistema de controle de acesso supervisiona somente a porta.

Observação: Nesse caso, a porta deverá ser provida de retorno por mola e travamento

automático.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Nas áreas externas ao prédio administrativo setor de cadastro e visitantes, estão previstas 4

catracas de acesso e 2 para cadeirantes, que deverão funcionar com leitora biométrica

Para este tipo de controle de acesso deverão ser previstos os seguintes componentes:

- Catracas bidirecionais com leitora de cartão e biometria;

- Cofre de devolução de crachás;

Layout

Por questões técnicas dos layouts já desenvolvidos e conseqüentemente a Infra-estrutura de

dados e elétricos, os pontos de fixação dos equipamentos, equidistância dos eixos e acessos

técnicos internos dos periféricos deverão seguir o padrão representativo abaixo:

Composição Catracas Balcão e Especial (medidas em mm)

D.2 FUNCIONAMENTO

Quando um dedo for posicionado sobre o seu leitor, ele deve realizar as seguintes ações:

• Coletar a impressão digital do dedo automaticamente, sem a necessidade de acionar nenhum

dispositivo para indicar início de captura;

• Criptografar e enviar a imagem capturada para o serviço instalado no servidor de controle de

acesso que está controlando o coletor. O serviço deve tratar a imagem e pesquisar na base

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

biométrica previamente cadastrada no equipamento servidor, sem que seja necessário o

fornecimento de quaisquer outras informações (senha, cartão magnético, etc). Após a captura, o

tempo máximo de envio da imagem pela rede deve ser inferior a meio segundo na média.

• Receber o resultado da busca que pode ser:

o Uma rejeição, quando o traço biométrico não for localizado; ou

o Um aceite quando o traço biométrico confere com um previamente cadastrado e conforme

critérios de validação de acesso;

• O processamento da imagem para extração das minúcias (template) deve ser realizado somente

no servidor quando operando no modo on-line, ficando o coletor responsável somente pela

captura, criptografia e envio;

• Exibir mensagens em sua tela e indicar falha ou êxito (por meio de exibição de luz vermelha ou

verde e de sinalização sonora);

• Ter a capacidade de acionar dispositivos externos (sirene, catracas, fechaduras, cancelas ou

centrais de alarme e incêndio);

D.2.1 COMUNICAÇÃO DOS COLETORES COM O SOFTWARE

Toda transmissão de pacotes entre o equipamento ser vidor e coletores deve utilizar

criptografia padrão AES com chave criptográfica con figurável. Os coletores deverão ainda:

• Permitir a comunicação on-line, via TCP/IP, com pelo menos 2 (dois) computadores servidores

pré-configurados para a pesquisa de informações, execução de registros e tomada de ações.

Caso o equipamento servidor principal não esteja disponível, é feita a tentativa de comunicação

com o segundo servidor.

• Deve possuir a funcionalidade de verificação e envio de pacote para o equipamento servidor no

momento em que informações são geradas, evitando que o servidor fique emitindo comandos

para checar se o coletor possui algum dado ou evento (polling);

• Permitir configuração remota, através do software de controle de acesso especificado neste

termo de referência;

• Quando operando em modo off-line deve permitir o gerenciamento de no mínimo 4000 (quatro

mil) pessoas com nome e crachá e regras de acesso, bem como armazenar 10.000 (dez mil)

dados biométricos das impressões digitais (templates).

o O tempo de identificação, busca 1:N, dever ser no máximo 2 (dois) segundos tanto para o

reconhecimento quanto para o não reconhecimento;

o Transmitir automaticamente as coletas em off-line assim que a comunicação com um dos

computadores servidores for restabelecida;

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D.3 PRODUTOS

D.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA

O proponente deverá comprovar a origem dos produtos importados apresentando cópias das

guias de importação dos mesmos.

Todos os equipamentos do sistema devem possuir as seguintes certificações mínimas: UL e CE*

(*ou equivalente).

D.3.1.1 LEITORES BIOMÉTRICOS

Coletores Biométricos de Impressão Digital para Cat racas, Portas e Cancelas:

São os dispositivos responsáveis pela coleta de dados, troca de informações com o software de

controle da solução, retorno de informações para os servidores, terceirizados e visitantes, e pelo

acionamento de dispositivos eletrônicos (catracas, alarmes, etc). Também são dotados da

inteligência necessária para transmitir informações de forma segura (usando criptografia).

Finalmente, são também os responsáveis por capturar e enviar o dado biométrico do servidor,

terceirizado ou visitante para o computador servidor com base na coleta de impressões digitais de

dedos “reais”, impedindo que uma pessoa se faça passar por outra de maneira fraudulenta (dedos

“falsos” de silicone, borracha, cola branca).

D.3.1.2 CATRACAS E CANCELAS

Equipamentos acionados pelo sistema de controle de acesso e utilizados para o bloqueio físico de

pessoas e veículos respectivamente.

D.3.1.3 COLETORES BIOMÉTRICOS DE IMPRESSÃO DIGITAL PARA CADASTRO

São os dispositivos responsáveis pela coleta de dados para o cadastro de servidores,

terceirizados e visitantes. Seu funcionamento é sempre assistido por um operador e será instalado

nos locais onde ocorrerá o cadastro de visitantes, de servidores e de prestadores de serviços.

Devem possuir interface USB 1.1 ou 2.0.

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D.3.1.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MÍNIMAS PARA OS CO LETORES

D.3.1.4.1 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CADASTRO

Os coletores biométricos de impressão digital para cadastro serão utilizados para efetuar o

cadastro de pessoas no software de controle de aces so e frequência e deverão estar

conectados em microcomputadores utilizados para cad astro de usuários.

Devem possuir as seguintes características mínimas:

• Leitor ótico com geração da imagem por emissão de luz (LE Sensor) ou reflexão em prisma;

• Resolução mínima de 500 dpi;

• Área de captura mínima de 16 x 14 mm;

• Detecção automática da presença do dedo sobre o dispositivo;

• Capaz de desconsiderar impressões latentes;

• Capaz de operar em ambientes externos e internos, independentemente da luminosidade;

• Conexão através de interface USB 1.1/2.0

• Capaz de rejeitar dedos falsos de borracha ou silicone.

D.3.1.4.2 COLETORES BIOMÉTRICOS UTILIZADOS PARA ACE SSO (PAREDE)

Os coletores biométricos de impressão digital para o controle de abertura de portas serão

utilizados para efetuar o controle de acesso em áre as restritas, sendo que a pessoa ao

entrar no ambiente deverá ser identificada (através da impressão digital) tanto na entrada

quanto na saída do ambiente.

• Um ou mais indicadores luminosos que possam sinalizar duas cores diferentes, verde e

vermelho, por exemplo, para indicar aceite ou rejeição, respectivamente;

• Sinalização sonora para indicar falha ou êxito de registros através de “beeps” ou da reprodução

de mensagens faladas pré-configuradas enviadas pelo computador servidor da aplicação;

• Leitor de impressões digitais, com as seguintes características:

o Leitor ótico com geração da imagem por emissão de luz (LE Sensor) ou reflexão em prisma;

o Resolução mínima de 500 dpi;

o Área de captura mínima de 16 x 14 mm;

o Detecção automática da presença do dedo sobre o dispositivo;

o Capaz de desconsiderar impressões latentes;

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 109 DE 170 TÍTULO:

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o Capaz de operar em ambientes externos e internos, independentemente da luminosidade do

ambiente;

o Capaz de rejeitar dedos falsos de borracha ou silicone.

• Visor capaz de exibir as seguintes mensagens: nome ou parte do nome da pessoa identificada,

data do registro de freqüência (dia e mês), hora do registro de freqüência (hora e minuto);

• Interface padrão Ethernet (10 ou 100 Mbps), com conector RJ45 fêmea diretamente no

equipamento, sendo proibida a utilização de quaisquer tipos de conversores (USB - Ethernet,

Serial-Ethernet, etc.);

• Protocolo de comunicação TCP/IP;

• Possuir no mínimo duas saídas para acionamentos eletrônicos de dispositivos externos como

sirene, catracas, fechaduras, cancelas ou centrais de alarme e incêndio;

• Possuir no mínimo duas entradas digitais (sensores) para monitorações diversas;

• Dispositivo de marcação de tempo (relógio) com bateria própria;

• Display de cristal líquido texto ou gráfico;

• Trabalhar on-line e off-line;

• Alimentação do coletor, quando instalado em parede, por meio da rede de cabeamento

estruturado conforme padrão Power Over Ethernet (IEEE 802.3af). Quando acoplado a uma

catraca, a alimentação da catraca deve ser 110/220 V.

• Dispositivo alternativo para substituir a impressão digital de pessoas que não possuem traços

biométricos suficientes para realizar uma identificação ou uma verificação. Este dispositivo deve

ser um leitor/gravador de cartões padrão ISO 14443 A/B.

Observação: mesmo para as pessoas enquadradas neste item, deve ser feito o cadastro da

impressão digital. No entanto, a identificação 1:N ficará prejudicada e o seu acesso deve ser

confirmado via verificação (1:1), onde a pessoa utiliza o cartão descrito acima e coloca sua digital

como forma de confirmação da identidade. Nos casos onde o procedimento de verificação não

funcionar corretamente, em função dos traços biométricos insuficientes da pessoa, a mesma

utilizará apenas o cartão de acesso e freqüência.

• Teclado com no mínimo 12 teclas;

• Placa controladora de acionamentos montada em caixa separada, na parte interna ou parte

segura do ambiente, para evitar a violação;

• Suporte a 2 sensores biométricos, interno e externo em uma mesma placa;

• Led gera pelo menos 2 cores de sinalização comandados por software;

• 1 Led de sinalização para captura da impressão digital;

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• Relógio tempo real com bateria de lítio + RAM não volátil;

• Suporte a leitores de cartões ISO 14443 A/B, proximidade, código de barras, magnético e outros;

• Alimentação Power Over Ethernet (POE).

D.3.1.4.3 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CATRACAS

Os coletores biométricos de impressão digital para catracas serão utilizados embarcados nas

devidas catracas, de modo a efetuar o controle de acesso nas portarias de entrada do edifício,

sendo que a pessoa ao entrar no prédio deverá ser identificada (através da impressão digital)

tanto na entrada quanto na saída do ambiente.

Devem possuir as seguintes características mínimas:

• Leitor ótico com geração da imagem por emissão de luz (LE Sensor) ou reflexão em prisma;

• Resolução mínima de 500 dpi;

• Área de captura mínima de 16 x 14 mm;

• Detecção automática da presença do dedo sobre o dispositivo;

• Capaz de desconsiderar impressões latentes;

• Capaz de operar em ambientes externos e internos, independentemente da luminosidade;

• Interface de comunicação TCP/IP;

• Captura em tempo real;

• Capaz de rejeitar dedos falsos de borracha ou silicone;

• Display de cristal líquido texto ou gráfico;

• Teclado com 12 teclas;

• Placa controladora montada no interior da catraca;

• Led gera 2 cores de sinalização comandados por software;

• 1 Led de sinalização para captura da impressão digital;

• Suporte a leitores de cartões ISO 14443 A/B, proximidade, código de barras, magnético e outros;

D.3.1.5 SENSORES DE PORTA

Os sensores de porta deverão atender as especificações da arquitetura, ou seja, podem ser para

porta de vidro, madeira, aço inox, entre outras. O GAP mínimo destes sensores deve ser de ½”

para qualquer tipo de material variando de acordo com especificações de arquitetura.

O contato dos sensores de porta deve ser do tipo NA/NF para indicação de fechamento de porta

na Leitora biométrica e conseqüentemente na central de segurança.

Seguem as especificações técnicas dos sensores de porta.

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Alimentação : Não Possui

Saída : Contato Seco

Conector : 24 a 18 AWG

Dimensões : Depende da Arquitetura

Certificação : FCC, CE e UL (UL294)

Fabricantes Recomendados : ADEMCO, com equivalência técnica

SENTROL ou similar

Para as catracas devem ser previstos sensores com c aracterísticas de operação

equivalentes e dimensões e formatos adequados.

D.3.1.6 FECHADURAS ELETROMAGNÉTICAS

As fechaduras magnéticas deverão atender as especificações da arquitetura, ou seja, podem ser

para porta de vidro, madeira, aço inox, entre outras. As fechaduras eletromagnéticas deverão

sustentar uma força de no mínimo 300lbs.

A Alimentação das fechaduras é de fornecimento do proponente e deverá ser de 12/24Vdc

respeitando as distâncias máximas do cabo especificado em projeto. O contato que aciona a

fechadura eletromagnética deve ser um contato NA/NF proveniente de um relé pertencente à

própria leitora do sistema de controle de acesso.

Alimentação : 12/24Vdc

Acionamento : Relé (Output – controladora)

Conector : 22 a 18 AWG

Dimensões : Depende da Arquitetura

Certificação : FCC, CE e UL (UL294)

Fabricantes Recomendados : RCI ou similar com equivalência técnica

D.3.1.7 CATRACAS

As catracas que devem ser instaladas nas localidades de acordo com planta baixa a fim de

controlar o acesso ao prédio devem possuir dispositivo braço que cai, e criptogramas com

indicações claras através de cores. As leitoras devem possuir controlador interno para operação,

entradas SPDT para comando de liberação em ambos os sentidos e saídas SPDT para indicação

de status em ambos os sentidos. As catracas deverão ser acionadas pelo sistema de acesso que

controlará, mesmo com a leitora stand-alone, a passagem de pessoas (cartões) autorizados.

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Segue abaixo especificações das catracas a serem in staladas.

Alimentação : 110/220V

Tipo de integração : Cartão de Proximidade (Wiegand)

Tipo de saída : SPDT para indicação de Status

Tipo de entrada : SPDT para comando de liberação

Pictograma : Do Tipo orientação

Integração com Incêndio : Braço que cai

Dimensões (aprox.) : Altura: 980/ Largura c/ braço: 730/

Comprimento: 1100 mm

Certificação : FCC, CE e UL

Fabricantees Recomendados : DIGICON, WOLPAC, DIMEP ou similar

com equivalência técnica

D.3.1.7 INTERFONES (IFN)

Os interfones devem servirão para abertura de porta que devem ser liberadas. O conjunto deverá

conter um unidade externa que ficará do lado de fora da porta, uma unidade interna que ficará na

mesa do agentes da sala de segurança, sendo que a primeira unidade serve para soar um aviso

sonoro na segunda que por sua vez possui um botão que libera a fechadura eletromagnética da

porta em questão. Este sistema deve ser totalmente independente do sistema de controle de

acesso que possui a central (servidor), a estação de cadastramento e os controladores locados

nos shafts dos andares.

Alimentação : 110/220V

Tipo de Comando : Botão para abertura (0.5A @ 12Vdc)

Dimensões (Aprox.) : Porteiro: 3,7x10,5x14 cm / Interfone:

7x8x21 cm

Certificação : FCC, CE e UL

Fabricantees Recomendados : HDL, SIEMENS ou similar com

equivalência técnica

D.3.1.8 BOTÕES DE DESTRAVE

Os botões de destrave deverão ser instalados próximos às portas para as quais serão

designados, a instalação do sensor poderá ser em superfície de diversos tipos dependendo da

arquitetura. O botão deverá abrir uma única porta, por intermédio da leitora do sistema de controle

de acesso do respectivo prédio. Sendo assim, o botão não acionará diretamente o dispositivo

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eletromagnético com seu próprio contato, obrigando assim ao sistema informar a central (servidor)

a cada pressionamento.

Alimentação : Não Possui

Tipo do sinal de saída : Contato NA/NF

Conector : 22 a 18 AWG

Dimensões : Aprox. 2.0cm de diâmetro

Certificação : FCC, CE e UL (UL294)

Fabricantees Recomendados : ADEMCO, SENTROL , RCI ou similar

com equivalência técnica

D.3.1.9 SERVIDOR

O computador servidor deve ser de grande confiabilidade por ser o responsável pelo

armazenamento de todos os dados do sistema, bem como geração de alarmes on-line com a

finalidade de avisar o operador de qualquer ocorrência. Este computador estará situado na Sala

de Segurança do segundo subsolo, a qual terá o acesso restrito por leitor com PIN (Personal

Identification Number).

O microcomputador deverá ser entregue em condições de funcionamento com todos os

programas necessários ao sistema de controle de acesso. O servidor deve conter os seguintes

itens:

a. Hardware (computador)

b. Software (Controle de Acesso)

c. Impressora (Crachá)

d. Impressora (Relatórios)

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Seguem as especificações de hardwares (mínimos):

a. Hardware

Alimentação : 110/220 VAC, 60 Hz

Microprocessador : Pentium IV ou AMD - 2,0 GHz

Sistema Operacional : Windows 2000 Server ou superior

Memória RAM : 2024 Mb

Disco Rígido : 180 Gb padrão IDE ou SCSI

Armazenamento 1 : Drive 3 ½” – 1.44 Mb

Armazenamento 2 : Drive CDRW – 52x24x52

Teclado : 101 Teclas Padrão ABNT 2 (PT)

Dispositivo apontador : Mouse padrão PS2 – 2 botões com roller

Placa de Rede : Ethernet 10/100/1000 Mbps

Fabricantees Recomendados : DELL, HP, IBM ou similar com equivalência

técnica

b. Software

O sistema operacional deste servidor deve conter um ambiente multi-tarefas. Deverá ter seu HD

particionado onde teremos aproximadamente 10Gb para sistema operacional e software de

controle de acesso e o restante para armazenamento de banco de dados, lembrando que este

micro será exclusivo do sistema de acesso, não sendo permitida a instalação de outros softwares

sem que sejam aprovados pelo responsável do sistema.

O software do sistema de acesso deverá possuir seu banco de dados em SQL. O software deverá

possuir os seguintes relatórios padrões:

- Relatório de acesso por operador (Log in/out);

- Relatório de leitor com acesso por cartão e/ou por horário;

- Relatório de cartão por horário e/ou local (leitor);

- Relatório de usuários;

- Relatório de alarmes;

- Relatórios de controladoras;

- Relatórios de ações de operadores.

Além destes relatórios o software de controle de acesso deve possuir configuração de

controladoras, download de horários, cartões e usuários para a controladora, configuração

personalizada de campos para identificação do funcionário, configuração e impressão de crachás,

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possibilidade de gravação de fotos pessoais (incluir câmera), criação de no mínimo, 200 níveis de

acesso, comando de abertura e fechamento de portas, catracas e cancelas por operador

habilitado, backup completo por programação horária (sem interferência do operador),

ferramentas para “limpar” banco de dados, planta baixa para ilustração dos controles de acesso

de cada andar, dentre outras funções.

D.3.1.10 CLIENTE (WORKSTATION)

O computador cliente deve possuir um software com interface amigável, e facilidade de

cadastramento para agilizar o processo de cadastro de visitantes. Este computador deve possuir

sistema operacional do tipo multi-tarefas e também ter a possibilidade de adquirir a imagem do

visitante (incluir câmera) para fins de segurança interna do edifício. O software de cadastro de

visitantes, que pode ser o mesmo software instalado no servidor (com licença para 2 clientes),

deve permitir a criação de campos adicionais para informações pessoais de visitantes e gerar

relatórios de visitas.

As características do computador (hardware) devem ser as seguintes.

Alimentação : 110/220 VAC, 60 Hz

Microprocessador : Pentium IV ou AMD - 1,4 GHz

Sistema Operacional : Windows XP ou superiorr

Memória RAM : 1024 Mb

Disco Rígido : 20 Gb padrão IDE ou SCSI

Armazenamento 1 : Drive 3 ½” – 1.44 Mb

CD-ROM : Drive CD-ROM 52x

Teclado : 101 Teclas Padrão ABNT 2 (PT)

Dispositivo apontador : Mouse padrão PS2 – 2 botões

Placa de Rede : Ethernet 10/100 Mbps

Fabricantees Recomendados : DELL, HP, IBM ou similar com equivalência

técnica

Obs.: Outros fabricantes, além dos recomendados, podem ser utilizados desde que apresentem

similaridade com equivalência técnica.

D.4. INFRAESTRUTURA

• Eletrodutos

• Caixas de Passagem

• Eletrocalhas e Perfilados

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• Leitos

Ver especificações no item B.10.1

D.5 EXECUÇÃO

Para a instalação e especificações da Infra-estrutura das instalações de CONTROLE DE

ACESSO, devem ser observados os mesmos procedimentos descritos no item concepção geral

de distribuição.

D.6 GARANTIA

Equipamentos e instalações devem ser garantidos pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses a

contar do TRD Termo Recebimento Definitivo.

D.7. JUSTIFICATIVA

Garantir total controle da população carcerária, dos agentes penitenciários, dos visitantes e das

visitas efetuadas aos internos.

Ter celeridade no acesso em dias de visitas evitando aglomerações.

Ter o banco de dados integrado ao DEPEN, que poderá verificar e monitorar via CADASTRO

NACIONAL, quando vier a ser unificado, quais os internos são visitados e por quem.

Utilização de tecnologia de vanguarda com 100% de segurança na informação cadastrada.

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E - SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E CONTROLE PRE DIAL

E.1 OBJETIVO

O presente documento tem por objetivo estabelecer as condições técnicas e operacionais para

fornecimento, montagem, instalação e testes, dos equipamentos e materiais que compõem o

Sistema de automação, Supervisão e Controle Predial (SSCP) que deve ser implantado no

Complexo Penitenciário Aníbal Bruno Unidade 3.

O sistema de Automação, supervisão e controle predial, deve ser concebido com a principal

finalidade de auxiliar nos serviços operacionais, de forma a gerar economia e racionalização de

energia, prover controle e supervisão das áreas restritas de alta segurança como, por exemplo:

comandos de abertura, fechamento e supervisão das portas das celas, controle e supervisão de

iluminação, controle e supervisão de redes hidráulicas, controle e supervisão de aplicações de

sistemas elétricos.

Proporcionando conforto e segurança à equipe de operação e segurança, além de promover

parâmetros e referências de vital importância para os serviços de manutenção preventiva dos

equipamentos dos Sistemas Prediais e Carcerários. O SSCP supervisiona e controla pontos

remotos, distribuídos por todo o Complexo Penitenciário Aníbal Bruno Unidade 3 , e apresenta

informações para os operadores, localizado na sala de segurança do prédio administrativo.

Nesta Sala estará toda a equipe de segurança permanente (24 horas por dia), além de uma área

técnica destinada a alojar o centro da rede de automação e equipamentos auxiliares responsáveis

pela monitoração e fornecimento de alimentação elétrica dos dispositivos de “campo” (fechos,

sensores, etc.), além dos acessórios (No Breaks, Protetores de Surtos, Fontes, etc.).

O SSCP permite que o operador tenha conhecimento dos status dos equipamentos, portas de

celas e dispositivos, podendo controlá-los, bem como tomar decisões e/ou medidas preventivas

ou corretivas em caso de anormalidade.

Apesar de o SSCP possibilitar o controle total sobre o Complexo, cabe à gerência especificar

níveis de operação, responsabilidade e funcionalidades, de modo que somente pessoas

autorizadas possam interferir em sistemas sensíveis à operação.

E.2 GENERALIDADES

O protocolo de comunicação aplicado é TCP/IP, que será utilizado para comunicação entre os

postos de controle aos periféricos da rede de automação. Através da rede TCP/IP o operador do

sistema terá o total controle, da rede de automação através de comandando e aplicações de

abertura e fechamento das portas de celas, controle de iluminação, controle das redes hidráulicas

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e todos os status de abertura, fechamento de portas, iluminação e hidráulica. O projeto prevê uma

rede de controladoras interligadas a switches específicos para o sistema de automação, provendo

rapidez e agilidades das operações, segurança e confiabilidade. O projeto também prevê a

redundância dos sistemas de automação em rede RS-485 Modbus RTU, padrão de mercado e

não proprietário, que não necessita de outro software ou equipamento (hardware) específico para

se comunicar com os equipamentos e dispositivos do sistema ofertado. Dessa forma, o estado

tem total flexibilidade de escolha para contratação futura, sendo que, após o vencimento da

garantia dos equipamentos e dispositivos, qualquer empresa integradora de mercado pode

concorrer para o fornecimento futuro de serviços de manutenção e atualização (retrofit) do

sistema, sem exclusividade do fornecedor do sistema original (deste contrato).

E.3 ARQUITETURA DO SISTEMA

O sistema é capaz de integrar múltiplas funções, incluindo supervisão e controle, gerenciamento

de alarmes, gerenciamento de energia e coleta e armazenamento de dados históricos,

considerando um mínimo de 100.000 eventos, selecionáveis por tipo.

O projeto do sistema é totalmente modular, permitindo futuras expansões, tanto em número dos

pontos supervisionados e controlados, funções de controle, bem como suportar adição de novas

UCL's – (Unidade de controle local), sensores, atuadores e estações de operação.

Cada UCL é capaz de executar de maneira totalmente independente as funções de

gerenciamento e comandos de aberturas e fechamentos de portas, iluminação, abertura e

fechamento de válvulas, controle de alarmes e funções de coleta de dados.

Cada UCL possui um endereço IP na rede de telecomunicações através de uma porta ethernet,

cada unidade contém 4 entradas digitais interfaceadas e 4 saídas digitais interfaceadas para

conexão com sensores e atuadores a ela conectados. Cada unidade também contém 4 unidades

de saídas para rede -485 Modbus RTU, padrão de mercado e não proprietário

Cada UCL inclui seu próprio microprocessador, controlador, fonte de alimentação, controlador de

entrada e saída, bornes de terminação e cartão de memória interna.

E.4 Rede de Comunicação

Os sistemas prevêem 2 níveis de rede, sendo o nível mais alto baseado em rede Ethernet

10/100/1000 “Base T” com protocolo TCP/IP para comunicação de dados entre as controladoras.

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O outro nível deve ser de processo com velocidade de comunicação mínima de 56 Kbps, o

protocolo deve ser aberto e baseado em padrões de mercado tipo LonWorks, ModBus, BacNet,ou

Similares.

Suporte da Rede: O tempo de atualização para que um ponto qualquer seja recebido por todos os

nós da rede incluindo as estações operacionais deve ser inferior a um milésimo (1 / 1, 000) de

um segundo. O SSCP deve providenciar uma reconfiguração se qualquer estação (UCL, estação

de operação) for adicionada ou perdida. Caso o cabo de transmissão seja cortado, todos os

segmentos da rede devem se reconfigurar sem interromper a operação do sistema.

A comunicação entre as “UCL S” com os SWITCH de rede é parte deste fornecimento com o

cabeamento necessário para total comunicação entre todos os elementos do sistema. A

velocidade de comunicação de dados não deve ser inferior a 100 Mbps.

E.5 CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA

E.5.1 GERAL

O Sistema de Controle das portas de celas é parte integrante do Sistema de Supervisão e

Controle Predial. Através do compartilhamento das redes de telecomunicações – TCP/IP e da

rede secundária Modbus – RS-485.

A comunicação é feita através das mesas de operações instaladas na sala de segurança do

prédio administrativo para as Unidades de Controle local (UCL s”) do SSCP (via Software de

Gerenciamento do SSCP), para os comandos de travamento e destravamento remotos dos fechos

das portas e monitoração dos status das mesmas, através dos sensores magnéticos de abertura e

fechamento de porta (contato de porta). Esse sistema integrado disponibiliza e permite as

seguintes operações:

O Travamento e destravamento das portas são comandados tanto pelas Mesas de Controle como

pela operação redundante da rede RS-485, IHM´s instaladas nas salas de equipamentos dos

pavilhões “D”, “E”, “F”, através do Software de Gerenciamento.

Os sinais de comando efetuados pelas Mesas de Controle, somente serão permitidos caso a

Central do SSCP esteja ativa e possa registrar todos os eventos, inclusive identificando o usuário

que estiver operando.

Em caso de inoperância da Central de SSCP, o operador deve se dirigir à Sala de equipamentos

dos pavilhões, onde há um acionamento pela interface homem maquina (IHM), rede secundária

RS-485. (Sendo possível a abertura e fechamento de todas as celas e áreas de uso múltiplo) e

individual. As ações, neste caso, devem ser monitoradas pelo sistema de CFTV, sendo que na

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inoperância da Central de SSCP os eventos devem ser registrados pelo sistema redundante e

exportados para a rede principal assim que ela entrar em operação novamente.

O Sistema de Controle e supervisão consiste na monitoração dos status de portas, (aberto/

fechado) e comando de abertura, fechamento, travamento e destravamento das (Portas das

Celas.

O sistema também deve controlar e monitor as portas de Acesso a galeria técnica e as salas de

equipamentos, através das controladoras, sensores magnético (reed switch) e demais acessórios

para o perfeito funcionamento do sistema. Todos os acessórios devem ser instalados e fornecidos

pela contratada de acordo com o Projeto de Supervisão e Controle Predial.

E.5.2 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA, ACI ONADAS PELAS

CONTROLADAS

Abertura:

• Comando de abertura de porta, o sistema deve destravar o trinco de fechamento, e confirmar

status de destravamento do trinco através de sensor magnético (reed switch), acionar a abertura

da porta da cela e confirmar status de porta aberta através de sensor magnético (reed switch);

• Aguardar a confirmação do sensor de status (reed switch), indicando que a porta encontra-se

efetivamente aberta;

Fechamento:

• Comando de fechamento de porta, o sistema deve acionar o fechamento da porta da cela e

confirmar status de fechamento através de sensor magnético (reed switch);

• Comando de fechamento (travamento), o sistema deve acionar o trinco para fechar a porta da

cela após confirmação de porta fechada;

• Aguardar a confirmação do sensor magnético (reed switch) de status de porta, indicando que a

mesma encontra-se efetivamente fechada.

E.5.3 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO NO S PAVILHÕES,

ALAS 1, 2, 3, 4 - ACIONADAS PELAS CONTROLADAS.

Abertura:

• Comando de abertura de porta, o sistema deve destravar o trinco de fechamento, e confirmar

status de destravamento do trinco através de sensor magnético (reed switch), acionar a abertura

da porta da cela e confirmar status de porta aberta através de sensor magnético (reed switch);

• Aguardar a confirmação do sensor de status (reed switch), indicando que a porta encontra-se

efetivamente aberta;

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Fechamento:

• Comando de fechamento de porta, o sistema deve acionar o fechamento da porta da cela e

confirmar status de fechamento através de sensor magnético (reed switch);

• Comando de fechamento (travamento), o sistema deve acionar o trinco para fechar a porta da

cela após confirmação de porta fechada;

• Aguardar a confirmação do sensor magnético (reed switch) de status de porta, indicando que a

mesma encontra-se efetivamente fechada.

Intertravamento:

As portas devem obedecer aos seguintes procedimentos:

• Nas áreas de acesso as alas, 1,2 e 3,4 existe um hall de entrada e saída que atua como eclusa

e ainda uma sala para agente penitenciário.

• Existem 2 portas na eclusa, sendo uma porta para a ala 1 e 2 e outra para a ala 3 e 4e a porta

da sala do agente.

• Não é permitido em hipótese alguma que quaisquer destas portas estejam abertas

simultaneamente,

• Também não poderá ser aberta qualquer porta de cela de uma determinada ala estando a porta

de acesso ao corredor desta ala na posição aberta;

• As eclusas têm sentido de direção, definidas em projeto:

E.5.4 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO A GALERIA TÉCNICA

- ACIONADAS PELAS CONTROLADAS.

Abertura:

• Comando de abertura de porta, o sistema deve destravar o trinco de fechamento, e confirmar

status de destravamento do trinco através de sensor magnético (reed switch), acionar a abertura

da porta da cela e confirmar status de porta aberta através de sensor magnético (reed switch);

• Aguardar a confirmação do sensor de status (reed switch), indicando que a porta encontra-se

efetivamente aberta;

Fechamento:

• Comando de fechamento de porta, o sistema deve acionar o fechamento da porta da cela e

confirmar status de fechamento através de sensor magnético (reed switch);

• Comando de fechamento (travamento), o sistema deve acionar o trinco para fechar a porta da

cela após confirmação de porta fechada;

Aguardar a confirmação do sensor magnético (reed switch) de status de porta, indicando que a

mesma encontra-se efetivamente fechada

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Intertravamento:

As portas devem obedecer aos seguintes procedimentos:

• Existem 2 portas sendo uma para acesso a galeria e outra para acesso a sala de equipamentos;

• Não é permitido em hipótese alguma que essas duas portas estejam abertas simultaneamente,

• As postas têm sentido de direção, definidas em projeto:

E.5.5 SEGUE DIAGRAMA GERAL DO SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO DAS

PORTAS DAS CELAS

DESENHO ESQUEMÁTICO ILUSTRATIVO

As mesas de operação recebem comandos de:

• Operadores (guardas carcerários)

• Sistema de supervisão e controle predial (SSCP)

Os comandos dos operadores nas mesas têm a prioridade sobre o SSCP. Em caso de conflito,

vale o último comando efetuado na mesa de operação.

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E.6 HARDWARE DAS ESTAÇÕES DE OPERAÇÃO

O SSCP contempla inicialmente 2 (duas) estações de operação localizadas na sala de controle do

prédio administrativo, conforme apresentado nos desenhos do projeto.

O SSCP permite que as estações funcionem em um ambiente multiusuário e multitarefa em tempo

real.

Cada estação inclui no mínimo os seguintes componentes:

Computador:

As estações devem ter como configuração mínima de 8 Gbytes de RAM;

portdeve serial RS-232c; interface de rede Ethernet 100/1000BaseTX; adaptador gráfico colorido

SVGA (1920x1080 pixels);

Monitor de 23 polegadas LCD MF232XSBR, deve ser equipado com um chip Renesas, permite a

tecnologia de super resolução. Através do uso do IC de terceiros, a mostra irá fazer análise de

imagens e processamento de dados para esclarecer imagens desfocadas.

Os dois monitores também devem possuir resolução nativa de 1920 x 1080 pixels, tempo de

resposta de 2ms (GTG), taxa de contraste de 1000:1 (DCR 30.000:1), brilho de 250/300 cd/m2

(21.5/23- polegadas), dois alto-falantes 1.5W e D-Sub, DVI e HDMI, padrão LCD;

Placa controladora de vídeo phire Radeon HD 4870X2 2G GDDR5 PCI-E;

Disco rígido SCSI, com capacidade mínima de 2 Terabyts;

DVD-RW; teclado e mouse padrão.

Os computadores devem ser fornecidos com os devidos sistemas operacionais para o

cumprimento dos requisitos do projeto.

- Sistemas baseados para fins especiais, e/ou computadores e sistemas operacionais

proprietários não são aceitáveis. A estação central deve ser do tipo PC com processador Intel

Pentium I7®, ou similares com clock mínimo de 3.3 GHz ou superior e 64 bits.

- Sistema Operacional: o Sistema Operacional deve ser baseado no padrão Windows 7® ou outro

sistema com capacidade de janelamento, e deve permitir que programas convencionais de

terceiros possam ser executados, tais como planilhas de cálculo, editores de texto, etc., além do

software aplicativo do SSCP.

- Impressora: devem ser fornecidas duas impressoras jato de tinta colorida com plena capacidade

gráfica e com velocidade de no mínimo 7 (sete) páginas por minuto.

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CADERNO TÉCNICO NO

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

E.7 HARDWARE DE CAMPO

E.7.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL OU CONTROLADO RAS)

Unidades de Controle local: São unidades destinadas a interfacear todos os elementos periféricos

do sistema de automação e ponte de comunicação entre as estações de controle.

As unidades de Controle local (UCL): devem monitorados e/ou controlar dos os elementos da rede

de automação. Cada UCL deve conter seu próprio microprocessador e memória. Cada UCL no

sistema é uma unidade mestre stand-alone completamente independente, com seu próprio

hardware incluindo relógio interno, firmware e software a fim de manter o controle completo em

bases independentes. Cada UCL deve ter as seguintes capacidades:

- Adquirir, processar e transferir informações para as estações de controle através das redes

TCP/IP e Modbus RS- 485.

- Aceitar, processar e executar comandos a partir das estações de controle ou outros dispositivos

de entrada digitais ou de múltiplas estações controle.

- Permitir o acesso à base de dados e funções de controle por várias estações de controle.

- Registrar, avaliar e reportar as modificações de status e/ou de valor que ocorram entre as

entradas e saídas digitais. Caso qualquer estação central operacional ou rede de transmissão

falhe, mas a energia da UCL continue normalmente, a UCL continua a realizar todas as funções

de controle associadas aos periféricos a elas associados.

O quadro da UCL deve ter a capacidade de expansão mínima de 20% com a adição de módulos

de entrada e saída adequados (espaço vazio no quadro).

Comunicação Global da UCL: Cada UCL deve ter a capacidade de transmitir qualquer ou todos os

pontos de entrada e saída (E/S) para a rede e para uso de outras UCL's bem como utilizar dados

de outros pontos como parte de sua base de dados.

E.7.2 SENSORES E ATUADORES

Todos os sensores devem ser entregues montados e testados. O número mínimo de sensores a

ser fornecido, encontra-se na Lista de materiais.

Válvula motorizada: devem ser fornecidas válvulas com respectivo atuador/solenóide e informação

de status aberto/fechado, de diâmetro idêntico à da tubulação de água potável. O sinal de entrada

no atuador deve ser através de contato seco.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

E.7.3 Sistema Elétrico

E.7.3.1 QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO

Devem ser monitorados pelo SSCP os status e as proteções dos disjuntores.

E.7.3.2 ILUMINAÇÃO

O Sistema de Iluminação possui vital importância na monitoração das áreas em período noturno

ou de baixa luminosidade natural, sendo indispensável para a Equipe de Segurança, o objetivo é

facilitar a visualização em áreas e períodos de baixa luminosidade natural. Além disso, um

percentual considerável do consumo de energia elétrica é atribuído às necessidades do sistema

de iluminação.

Desta maneira, o controle do sistema de iluminação das áreas internas e externas, circulações

interna, Implantação Externa e áreas de Detenção, Celas, Áreas Mútuas, Áreas de Atendimento e

Apoio. Propicia total controle, flexibilidade e segurança operacional, além de significativa

economia e racionamento de energia, e ao mesmo tempo, oferecer recursos para um controle de

iluminação em função de programação horária.

Para isto, o SSCP possibilita:

- Controle sobre cada circuito dos quadros de luz, de modo a comandar o ligamento e

desligamento em função do horário de ocupação e utilização das áreas. Todos os comandos de

liga/desliga através de saída digital, que comanda o ligamento e o desligamento por circuito.

- Controle da iluminação por saídas digitais que comandam contatores auxiliares, locados após os

disjuntores do circuito. Existe uma chave Automático/Manual (Local) em cada quadro, de modo

que quando a chave for posicionada em Manual (Local), os contatores estão sempre “fechados”,

de modo que o complexo possui controle manualmente mesmo em caso de falha do SSCP.

E.7.4 SISTEMA HIDRÁULICO

E.7.4.1 SISTEMA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE ÁGUA DOS RAIOS

O Projeto Hidráulico da Penitenciaria contempla um Sistema de Controle de Fornecimento de

Água, através da instalação de Válvulas Motorizadas após o Barrilete de Distribuição de cada

Reservatório dos Raios 1, 2, 3 e 4 (Ver Projeto Executivo Hidráulico que deve ser elaborado). A

principal função desse sistema é de interromper o fornecimento de água potável definida por

horário conforme normativa interna do Complexo também em emergência, de forma a eliminar

desperdícios ou em caso de rebelião.

Para isto, o SSCP possibilita:

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

- Controle das válvulas solenóides por saídas digitais que comandam cada válvula solenóide. As

válvulas são do tipo “normalmente aberto”, quando não energizadas, de forma que, em caso de

emergência, o SSCP deve atuar, remotamente, no comando do circuito das válvulas, ativando-as,

ou seja, fechando-as, e mantendo-as fechadas em função dos procedimentos de segurança

operacionais do Complexo.

E.8 ESCOPO DE FORNECIMENTO

A contratada deve prover todo o fornecimento de equipamentos, materiais, mão de obra,

ferramentas, software, programação, configuração, projeto executivo, serviços e executar todas as

operações necessárias para implantar o Sistema de Supervisão e Controle Predial de acordo e

conforme pretendido com estas especificações, desenhos e documentos técnicos. Todos os

equipamentos, materiais, etc. devem ser novos e nunca utilizados anteriormente.

Os equipamentos, serviços e obras devem ser realizados com rigorosa observância dos desenhos

do projeto e respectivo detalhe e estrita obediência às prescrições e exigências desta

Especificação, todos eles convenientemente autenticados por ambas as partes como elementos

integrantes do Contrato de Fornecimento e valendo como se, no mesmo Contrato, efetivamente

transcrito fossem.

O Sistema de Supervisão e Controle Predial deve ser totalmente funcional. Além disso, todas as

tarefas e operações devem ser conduzidas de maneira satisfatória conforme descrito nestas

especificações, desenhos e documentos técnicos.

Este projeto inclui, não estando limitado a, as seguintes tarefas:

Instalação de um Sistema de Supervisão e Controle Predial para o Complexo Penitenciário

Aníbal Bruno Unidade 3 , com todos os pontos conectados, hardware, software, geração de

gráficos e configuração conforme especificações e indicada nos desenhos.

Seqüenciamento e programação de todo o trabalho, obedecidas as diretrizes emitidas pela

Contratante ou Representante por ele indicado.

Total aderência e conformidade às restrições e limitações de programação de trabalho permitida

e acesso às áreas restritas impostas pela Contratante.

Preparação e submissão de todo e qualquer desenho à análise da Contratante, anteriormente à

implementação de qualquer trabalho.

Preparação e submissão de desenhos como construído (As-built) fornecidos em folha de papel

reproduzível do projeto após a data de entrega e anteriormente à data de aceitação.

Seqüenciamento de implantação da Central de Controle do SSCP.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Geração de todos os gráficos necessários e configuração da estação de trabalho.

Fornecimento de treinamento nas dependências da Obra, com ônus da estadia dos instrutores

por conta do Proponente contratado, inclusive o suplementar, previsto no período entre o TRP e

TRD.

Coordenação de pessoal técnico com o de outros fornecedores ou integradoras contratados

pela Contratante que trabalham concorrentemente no empreendimento.

Prover um Sistema de Supervisão e Controle Predial (SSCP) totalmente integrado,

incorporando Controle Digital Direto, gerenciamento de energia, monitoração de equipamento e

controle constituído do seguinte:

Unidades Controle Local (UCL) baseados em equipamentos eletrônicos microprocessados

“interfaceados” diretamente com sensores, acionadores e sistemas de acesso.

Controles elétricos, eletrônicos e dispositivos mecânicos para todos os itens indicados em

desenhos e aqui descritos.

Fornecimento de toda a fiação necessária para a interligação de todos os componentes do

SSCP (Central, UCL, sensores, atuadores, etc.).

Aprovações, entrada de dados, instalação elétrica e eletrônica, programação, partida, testes e

validação, instrução do representante da Contratante na operação e manutenção, documentação

incluída e garantia do sistema.

É parte deste fornecimento a responsabilidade pela boa execução e eficiência dos equipamentos

e serviços que fornecer, de acordo com esta Especificação, Instruções de Concorrência e demais

documentos técnicos fornecidos, responsabilizando-se também pelos danos decorrentes da má

execução dos trabalhos ou má qualidade dos equipamentos fornecidos.

Ocorre por conta exclusiva a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de execução

das obras e serviços contratados.

O uso indevido de patentes registradas, e ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer

causa, a destruição ou danificação da obra em construção até a definitiva aceitação da mesma

pela Contratante, bem como as indenizações que possam vir deve ser devidas a terceiros por

fatos oriundos dos serviços contratados.

Devem ser atendidas todas as exigências dos poderes públicos, relativas aos serviços ou

fornecimentos ora contratados.

Fazem ainda parte do escopo do fornecimento:

- Fabricação em conformidade com a Especificação aprovada pela CONTRATANTE;

- Montagem e instalação no local da obra;

- Sistema de proteção contra surtos atmosféricos

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

- Testes na obra;

- Envio de manuais de operação;

- Treinamento do pessoal de operação do sistema;

- Apresentação do projeto As Built pelo FORNECEDOR, sem o qual o TRD não pôde ser emitido.

E.9 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO E FABRICAÇÃO

O processo de fabricação dos equipamentos, que fazem parte do escopo do fornecimento de

acordo com o essas especificação técnica, atende as seguintes características:

• A mão-de-obra empregada garantida pela INTEGRADORA deve ser altamente qualificada e os

materiais e equipamentos de altíssima qualidade, conduzindo a uma perfeita instalação e fino

acabamento (ótima aparência), sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de fabricação

compatíveis com as técnicas de boa engenharia aplicáveis a cada caso;

• Os equipamentos a serem fornecidos e instalados em locais visíveis ao público não devem

apresentar logotipos, sinais ou marcas que não os explicitados nesta especificação técnica ou

autorizados pelo SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO;

• Os equipamentos mencionados nesta especificação devem ter a garantia da INTEGRADORA

quanto à prova da ação de corrosivos ou fungos;

• Todos os módulos que apresentam funções similares devem ser de fácil remoção e inserção,

além de serem intercambiáveis;

• Para todos os equipamentos, deve ser previsto um espaço aproximado de 40 x 15 mm,

reservado para fixação da etiqueta de patrimônio, além de possuir, em local visível, a identificação

contendo seu código e número de série;

• A fim de evitar qualquer risco de choques elétricos, todas as partes energizadas devem ser

adequadamente isoladas e protegidas;

• Em todo o processo de fabricação ou montagens devem ser utilizados componentes ou

equipamentos eletro-eletrônicos de melhor rendimento disponíveis no mercado, considerando-se

o parâmetro custo/benefício, visando racionalizar o consumo de energia.

E.10 DISPOSIÇÕES GERAIS

Após a emissão do Termo de Recebimento Provisório, devem ser realizadas visitas técnicas

regulares, quinzenais, para supervisão e avaliação do sistema, treinamento suplementar aos

operadores e manutenção das instalações, caso necessário. Este procedimento é indispensável

para a emissão do Termo de Recebimento Definitivo do contrato, e deve ser comprovado pela

Contratante e/ou Gerenciadora, sem prejuízo de quaisquer outras obrigações contratuais.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

A garantia dos serviços e equipamentos deve ser con templar um período de 48 (quarenta e

oito meses) meses, contados a partir da data de emi ssão do Termo de Recebimento

Definiti vo.

E.11 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

E.11.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL

Configuração Básica:

A configuração básica do posicionamento das UCL's deve ser dimensionada para atender a Lista

de Pontos, sendo observadas as quantidades de pontos e tipos de supervisão/controle da

presente especificação. A quantidade de UCL’s corresponde à do projeto.

O encaminhamento da tubulação atende as necessidades estabelecidas no citado projeto.

Todas as controladoras devem ser fornecidas e montadas em quadros apropriados, sendo

proteção IP40 em locais internos e IP66 em locais externos.

Deve ser estabelecido padrão de posição de entradas/saídas dos quadros das controladoras.

Faz parte do escopo o fornecimento e instalação dos quadros que abriga as UCL's e interfaces,

bem como de todos os componentes restantes no seu interior.

Os internos de cada conjunto devem ser constituídos de:

- Controlador eletrônico digital;

- "Borneira" (entrada/saída);

- Fiação especial de interface com o RS-485 (caso houver);

- Fiação especial para comunicação entre os elementos de sensoriamentos remotos e a

controladora;

- Relés/contatores auxiliares para acionamento de circuitos controlados;

- As peças e materiais ferrosos tais como parafusos, porcas e arruelas devem ser bicromatizados.

- As UCL's devem ser dotadas de todas as interfaces necessárias à execução das funções a elas

atribuídas, entendendo-se, portanto, como Controlador, "o conjunto de controle composto pelo

controlador, interface e periféricos (tais como transformador de alimentação)".

Para os casos em que a UCL ficar exposta à aquisição ou envio de dados a elementos externos

ao sistema (contatos auxiliares de circuitos elétricos, contadores de pulso, etc.), o mesmo deve

ser provido de proteção contra o risco de avarias em caso de "pane" ou manobras indevidas, com

um dos seguintes sistemas (compatível com o nível de risco e variáveis envolvidas, devendo o

Proponente contratado prever a proteção mais adequada):

- Pontos de entrada e saída de dados opto-acoplados ou relê de interface;

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

- Pontos de entrada e saída de dados protegidos por elementos fusíveis.

E.11.2 SENSORES E ATUADORES (FECHOS, CONTATORES, RE LÉS, ETC.)

Todos os periféricos (sensores e atuadores) devem ser compatíveis e adequados à função a eles

atribuídos e devem ser selecionados, observando suas condições de operação "performance",

grau de precisão, e as indicações contidas na presente especificação.

A "faixa" e o limite de operação de cada periférico devem se compatíveis com o processo e

acuidade dos dados exigidos ("range" e precisão de sinais, etc.), objetivando uma leitura segura e

precisa dos sinais. Para tanto, tais periféricos não ficaram expostos a riscos ou avarias.

E.11.3 SUPORTES E LIGAÇÕES

Todos os suportes de atuadores e ligações aos elementos atuados devem ser executados

observando, no que couberem, as especificações de instalações da obra, bem como, de modo a

proporcionar a operação adequada do conjunto atuador e elemento atuado devendo, entre outras:

- Formar uma base rígida, coibindo deformações e flexões indesejáveis;

- Ligações executadas de modo a não permitir "folgas" não previstas, surgimento de esforços

estranhos e desrregulagens durante a vida útil do conjunto;

- Todos os detalhes de suportes e ligações devem ser detalhados e, antes da sua execução, ser

submetidos à aprovação da Contratante.

E.11.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS

Todos os elementos do sistema devem ser claramente identificados devendo, entre outras:

- Toda cablagem/fiação ser identificada por "anilhas", de acordo com os "tag numbers" do projeto,

como segue:

- Cablagem/fiação em eletrodutos nas saídas/entradas do cabo/fio no eletroduto, bem como nas

caixas de passagem/inspeção;

- Em todos os pontos de conexão. Toda a infra-estrutura deve ser identificada através de pintura

dos eletrodutos, de acordo com a Norma NBR-6493. Caso a pintura seja através de anéis, os

mesmos não devem distar mais de 3 metros entre si.

- Toda a ligação da Controladora ao campo passa por bornes terminais, cuja identificação deve

ser consistente com os "tag numbers" do projeto executivo e deve ser identificado pelo

Proponente.

- Todos os cabos a serem utilizados no SSCP obedeceram aos requisitos mínimos abaixo

descritos:

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

- Par (es) trançado(s) com blindagem de alumínio;

- Diâmetro mínimo de 0,75 mm² para sinais eletrônicos (até 24V) e de no mínimo de 2,5 mm² para

tensões acima de 24V (independentemente do tipo de sinal);

- Resistência máxima de 150 Ω por km;

- Resistência de isolamento em 220 V maior que 5000 MΩ.km;

- Rigidez dielétrica entre condutores de 1500 V.

Todos os cabos devem ser testados na sua continuidade e curto a terra antes das

conectorizações.

E.11.5 INSTALAÇÃO

Toda a instalação segue a Norma NBR 5410 e os Memoriais Descritivos de Instalações Elétricas

da obra. Nos casos omissos, cabe à Contratante determinar as diretrizes de instalação.

E.12 LIMITES DE FORNECIMENTO

E.12.1 GERAL

O presente capítulo destina-se a definir o limite de fornecimento para o Sistema de Supervisão e

Controle Predial (SSCP) e os demais Sistemas (Iluminação, Hidráulico, Controle de portas de

celas, Segurança Eletrônica.

OBSERVAÇÃO: A infra-estrutura física necessária deve ser executada, abrangendo as

tubulações, eletrocalhas, caixas de passagem, etc., conforme constante em projeto. É de

responsabilidade e de fornecimento do Proponente contratado para execução deste escopo, toda

a infra-estrutura COMPLEMENTAR necessária à execução deste objeto, devendo ser considerado

em seu orçamento.

Devem ser instalados e fornecidos todos os itens e componentes do SSCP, como Central de

Operação, Software de Supervisão, Controladoras (UCL’s), No Breaks, todos os sensores e

atuadores de controle dos outros sistemas, além de dispositivos e acessórios complementares e

necessários para o perfeito funcionamento do SSCP, exceto os explicitamente especificados

como de fornecimento de terceiros.

Deve ser fornecida toda a fiação necessária à obtenção de sinais dos diversos elementos de

sensoriamento e controle em campo, desde as controladoras até os respectivos elementos,

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

É de responsabilidade da integradora dos demais sistemas o fornecimento dos pontos de espera

devidamente identificados. É escopo do SSCP a conexão final do sistema de automação aos

pontos de espera deixados pelas integradoras, com colocação de borneiras.

Caso seja necessária qualquer adequação dos quadros e painéis de controle dos equipamentos

do empreendimento devem ser controlados e/ou supervisionados pelo SSCP, devem ser

comunicados as modificações necessárias com prazo mínimo de 30 dias de antecedência para

análise, aprovação e providências.

E.12.2 SISTEMA ELÉTRICO

Quadros De Iluminação E Tomadas

As controladoras (eletrônicas, digitais), devem ser providas de relés auxiliares para atender

diretamente a amperagem das bobinas dos contatores dos circuitos de iluminação e tomadas,

atendendo a vários circuitos elétricos simultaneamente.

Todos os sinais de controle e supervisão necessários no quadro elétrico devem estar disponíveis

em “borneiras” para conexão ao SSCP.

As instalações elétricas de iluminação, tomadas e alimentações dos painéis devem ser

executadas pela CONTRATANTE , com o projeto executivo a ser desenvolvido pela

CONTRATANTE .

E.12.3 PAINÉIS

Deve ser fornecido ainda, para cada painel:

- Toda a fiação necessária à obtenção de sinais dos transdutores e sinal de relés auxiliares, desde

a Controladora até os respectivos elementos ou até a posição do borne de espera.

- Todo o material necessário para os pontos de espera e todo o circuito de envio de sinal de

estado para as controladoras.

É escopo a conexão final do sistema de controle a estes pontos de espera, sob a supervisão do

instalador de infra-estrutura.

E.12.4 SISTEMA HIDRÁULICO

É do escopo do SSCP o fornecimento dos relés auxiliares de monitoramento e suas conexões

finais, através de rede de cabeamento apropriada, do sistema de automação aos pontos dos

sistemas hidráulicos, bem como as válvulas solenóides de controle de fornecimento de água

potável.

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 133 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

As instalações hidráulicas água potável devem ser executadas pela CONTRATANTE , em tubo de

PVC marron, com conexões soldáveis, com o projeto executivo a ser desenvolvido pela

CONTRATANTE .

E.12.5 SISTEMA DE CONTROLE DAS PORTAS

É do escopo do SSCP o fornecimento e instalação dos fechos eletromecânicos, sensores de

abertura de porta (reed switches), mesa de operação da sala de segurança, monitores touch

screen, monitores para visualização do diagrama sinótico (conforme projeto executivo) rede de

cabeamento, sistema de UPS (No Break), além de todos os dispositivos auxiliares para o perfeito

funcionamento do sistema.

E.12.6 DESENHOS E DOCUMENTAÇÕES

Devem ser elaborados e enviados para aprovação da CONTRATANTE, os seguintes desenhos e

documentações:

- Diagrama de blocos finais do sistema, com descrição detalhada das interconexões entre os

blocos;

- Projeto “AS-BUILT”, contendo os detalhes finais de instalação e montagem (bases dos

equipamentos, fixações, caixas de interconexão), alimentação, entradas de cabos, aterramento,

proteção contra surtos, etc.

- Manual de Operador deve ser provido, com explicações em texto e gráficas do teclado, mouse,

das telas gráficas, relatórios, etc. para todas as funções de operador especificadas no sistema.

- Saídas impressas da elaboração de todos os arquivos de dados das UCL's, incluindo todas as

atribuições de processamento de pontos, relações físicas dos terminais, escalas e “offsets”,

comandos e limites de alarme, etc.

- Manual de Sistema incluindo toda a documentação do sistema, tanto de hardware como de

software, inclusive de suas partes componentes, como por exemplo: equipamentos, fios,

cablagem de forma a promover o completo entendimento do sistema, de suas funções e sua

operação.

- Manual de Programação do sistema, tanto da central quanto das UCL's.

- Manual Resumido de Operação, contendo os comandos e os procedimentos de campo mais

comuns.

Além das vias impressas, todos os documentos – manuais, projetos, etc..- devem ser fornecidos

em mídia eletrônica – CD-R/RW, sendo os desenhos em arquivos de extensão DWG e PLT e os

textos, em arquivos DOC, XLS e PDF.

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Toda a documentação deve ser aprovada pela Contratante ou seu Representante antes da

entrega definitiva do sistema. A Contratante se reserva ao direito de solicitar modificações nos

documentos entregues caso os mesmos não atinjam os objetivos, a julgamento da Contratante.

Deve ser apresentada a lista de todos os manuais existentes para o sistema, com custo unitário,

para eventual fornecimento adicional.

Deve ser apresentado pela Contratada o projeto executivo dos sistemas, para análise. Após esta

análise, e tendo sido nele incorporados as eventuais observações que vierem a ser realizadas,

devem ser fornecidas 3 (três) vias plotadas do projeto analisado, para acompanhamento de sua

execução, bem como deve ser entregue um CD R/RW com os arquivos dwg e plt dos desenhos, e

memoriais descritivos, especificações técnicas e memórias de cálculos em arquivos de extensão

doc e xls.

Ao final de sua execução, deve ser apresentado o desenho “como construído” em 3 (três) vias

impressas e em meio eletrônico - CD-R/W, com todos os desenhos em formato AutoCAD® R2000

ou superior, em formato .dwg e .plt. “A não entrega do projeto “como construído” impediria a

emissão do Termo de Recebimento Definitivo”.

E.12.7 TESTES

Após a montagem dos equipamentos na obra, o FORNECEDOR deve efetuar em cada

equipamento todos os acertos, ajustes e verificações gerais que se mostrarem necessários, após

os quais, se procede ao início da aceitação provisória do sistema.

Os testes operacionais devem ser efetuados, tendo em vista, a verificação do funcionamento do

sistema como um todo, e observar todos os estados operacionais e eventuais degradações em

relação às especificações.

Devem ser providenciadas todas as facilidades de equipamentos e instrumentação necessários à

realização dos testes, bem como a mão de obra auxiliar, devendo providenciá-los com a devida

antecedência para não prejudicar o bom andamento dos trabalhos.

Durante os testes operacionais procurar-se-á determinar se o equipamento causa interferência em

outros equipamentos, ou se é suscetível a interferências provenientes de outros equipamentos.

Se forem constatadas interferências críticas causadas pelos equipamentos objeto da presente

Especificação, devem ser determinadas as ações corretivas necessárias, sem ônus para a

CONTRATANTE, inclusive quanto à incompatibilidade de funções entre os equipamentos

instalados.

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E.12.8 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO

O treinamento deve terminar, preferencialmente, 15 dias antes do início da operação normal ou do

teste de aceitação do sistema, valendo a data que omovimento linear primeiro e obedecendo-se

às disposições contidas nos subitens a seguir:

a) Deve ser ofertado um curso de treinamento no idioma português (Brasil) para o pessoal de

operação deve ser designado pela CONTRATANTE, com emprego de recursos instrucionais

providos pelo FORNECEDOR, e utilizando-se de equipamentos já instalados, compreendendo

teoria e prática de operação, controle em cada equipamento e sistema, além de noções sobre

desempenho ótimo.

b) Treinamento suplementar, de forma já anteriormente definida.

E.12.9 INFRA ESTRUTURA

• Eletrodutos

• Caixas de Passagem

• Eletrocalhas e Perfilados

• Leitos

Ver especificações no item B.10.1

E.13 GARANTIAS TÉCNICAS

Deve ser garantido o perfeito funcionamento e desempenho de todos os equipamentos do sistema

por um período mínimo de 48 (quarenta e oito) meses, contados a partir do Termo de

Recebimento Definitivo.

E.14 JUSTIFICATIVAS

A presente solução vai garantir o controle efetivo de rotinas de horários de fornecimento de água,

iluminação e energia nas tomadas celas e do pavilhão.

Tornar o regime com total disciplina melhorando a autoridade e controle sobre os internos.

Racionalizar o consumo de água e energia, reduzindo desperdícios e custeio para o Estado.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

F - SISTEMA DE PORTA ELETROMECANICA AUTOMATIZADA

F.1 OBJETIVO

A presente especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas e operacionais a

serem observadas para o fornecimento, montagem, instalação e testes, dos equipamentos e

materiais que compõem as portas de movimento linear e porta pivotante automatizadas com

fechadura de acionamento eletromecânico remoto.

O fornecimento contempla a possibilidade de operação manual (a partir de recurso individual e no

local) e automatizada por meio controle operacional específico ou interligação ao Sistema de

Supervisão e Controle Predial – SSCP (atuando por comandos elétricos e eletrônicos), a ser

implantado no COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 .

F.2 GENERALIDADES

Para fornecimento da porta automatizada com fechadura de acionamento eletromecànico remoto

são seguidas as medidas e características técnicas dos materiais componentes, conforme

especificação apresentada mais adiante.

Trata-se de elementos metálicos em aço 1010/1020, 1045 temperado e revestido, 1045 trefilado e

peças complementares em aços especiais. A inserção dos fechos estará montado acima da laje

de cobertura das celas, este equipamento estará inserido e fixado ao conjunto do equipamento de

acionamento de abertura e fechamento das portas por meio de eixo, parafusos, arruelas e porcas

em bitolas 3/8 ou superiores e confinados por fechamento em chapa 3/16 acabado com solda tipo

MIG Metal Inert Gás e acionadores instalados sobre a laje para o acionamento (previstos no

SSCP Sistema de Supervisão e Controle Predial). O acionamento da porta acontece pelo

deslocamento do eixo que movimenta a mesma entre as posições aberto e fechado, com variação

da posição 0º para 90º em relação à posição inicial do movimento. Para maior segurança e

conforto, tanto operacional quanto de manutenção, há uma alternativa para acionamento manual

nos locais de aplicação do produto que conduz o acionamento da mecanização para a área

supervisionada, acima da laje de cobertura e abaixo da cobertura metálica onde são alojados os

equipamentos componentes do sistema de fechamento eletromecânico. O acionamento manual é

feito no local, por meio de chave tipo tetra, conforme características definidas mais adiante –

individualmente para cada porta – o sistema compreende automatização agregada ao conjunto

para movimentação automatizada das portas, por meio de engates rápidos do tipo macho e

fêmea, e interligados ao Sistema de Supervisão e Controle Predial – SSCP. Entretanto o

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

acionamento manual é sempre mantido por questões de redundância do nível de segurança em

caso de pânico/emergência.

Os desenhos, especificações e demais elementos técnicos desenvolvidos e aplicados neste

projeto são de poder público, mesmo que em parte desenvolvidos por empresas não-

governamentais, devendo ser fornecidos à SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO DO ESTADO

DE PERNAMBUCO. Todos os elementos necessários para operação, manutenção, reforma ou

ampliação do escopo do presente material técnico, inclusive quanto ao que se fizer necessário

após a conclusão das obras. Os equipamentos instalados são, previamente, aprovados pela

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO e também pela GERENCIADORA (CASO HAJA). Para

tanto, a INTEGRADORA em reunião com os responsáveis por ambas as partes, onde: devem ser

fornecidas todas as informações técnicas e operacionais, bem como, deve ser instalado um

protótipo para avaliação e aprovação dos mesmos com registro em ata com relatório fotográfico.

Dessa forma, deve ser disponibilizada à SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO uma total

flexibilização de escolha para contratação futura, sendo que, após o vencimento da garantia dos

equipamentos e dispositivos, qualquer empresa integradora de mercado pode conmovimento

linear para o fornecimento futuro de serviços de manutenção e atualização (retrofit) do sistema,

sem exclusividade do fornecedor do sistema original deste contrato.

Para tanto devem ser observadas as seguintes condições gerais:

F.2.1UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA

As unidades de medida do sistema métrico decimal devem ser usadas para todas as referências

da instalação, inclusive descrição técnica, especificação, desenhos e quaisquer documentos ou

dados adicionais. O idioma oficial padrão de todos os documentos deve ser o Português (Brasil).

Quaisquer valores indicados, por conveniência ou costume do mercado, em qualquer outro

sistema de medida, podem ser aceitos.

Toda correspondência, folhetos, livros de instrução e relatórios emitidos pela INTEGRADORA

devem ser sempre redigidos em português, ou traduzidos, por tradutor juramentado, utilizando

unidades do sistema métrico decimal.

F.2.2 CONDIÇÕES AMBIENTES E DE SERVIÇO

Os equipamentos devem ser projetados para trabalhar em regime contínuo e nas seguintes

condições ambientes extremas:

- Temperatura -5º C a 50º C

- Umidade relativa do ar 10% a 95%

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F.2.3 NORMAS APLICÁVEIS

Os equipamentos e serviços a serem fornecidos estão de acordo com as normas da ABNT

(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Na inexistência destas, ou em caráter suplementar,

podem ser adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:

NEMA - National Electrical Manufactures Association;

ANSI - American National Standards Institute;

ASA - American Standards Association;

IEC - International Electrotechnical Commission;

DIN - Deutsche Industrie Normen;

IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers;

NEC - National Electric Code;

ASTM -American Society for Testing and Materials;

EIA - Electronic Industries Association.

Sempre com a aprovação da SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO, podem ser aceitas outras

normas, de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.

F.3 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

Todos os equipamentos do sistema que operam sobre comando elétrico ou transmissão de sinais,

excetuando-se os manuais, devem ser projetados para receber alimentação elétrica com as

seguintes características:

• Tensão Nominal de 220/380 Vca fase-neutro ± 10% (dez por cento), para circuitos em corrente

alternada;

• Tensão Nominal de 12/24 Vcc estabilizada, para circuitos em corrente contínua;

• Freqüência da rede em 60 Hz ± 5% (cinco por cento);

• O aterramento dos equipamentos deve ser realizado através de terra do sistema de aterramento

específico, o qual deve estar interligado ao aterramento geral do sistema elétrico do COMPLEXO

PENITENCIÁRIO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3.

• As fontes de alimentação do sistema devem ser providas de dispositivos de proteção contra

surtos atmosféricos e ou de tensão.

• A localização das fontes deve ser conforme apresentado em projeto, acondicionadas em caixas

de alumínio fundido com vedação, e de tal forma que venha a ser protegida das intempéries.

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F.3.1 PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS

A INTEGRADORA instalará dispositivos de proteção contra surtos atmosféricos ou de tensão para

os circuitos de alimentação elétrica e de sinal do Sistema, excetuando-se os casos onde houver

previsão de SPDA – Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica que, comprovadamente,

englobe este sistema.

Deve ser apresentado para aprovação da SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO, memorial

contendo a especificação, local de instalação e quantidade dos dispositivos de proteção. As

características dos dispositivos de proteção contra surtos devem estar compatíveis e capazes de

proteger todos os componentes das portas com fechadura de acionamento eletromecânico

remoto.

F.3.2 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO, FABRICAÇÃO E M ONTAGEM

O processo de fabricação dos equipamentos, que faz parte do escopo do fornecimento de acordo

com o item F.2 desta especificação técnica, possui as seguintes características:

• A mão de obra empregada garantida pela INTEGRADORA deve ser altamente qualificada e os

materiais e equipamentos devem ser de altíssima qualidade, conduzindo a uma perfeita instalação

e fino acabamento (ótima aparência), sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de fabricação

compatíveis com as técnicas de boa engenharia aplicáveis a cada caso;

• Os equipamentos fornecidos que forem instalados em locais visíveis ao público não devem

apresentar logotipos, sinais ou marcas que não os explicitados nesta especificação técnica ou

autorizados pela SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO;

• Os equipamentos mencionados nesta especificação devem ter a garantia da INTEGRADORA

quanto à prova da ação de corrosivos ou fungos;

• Todos os módulos que apresentam funções similares devem ser de fácil remoção e inserção,

além de serem intercambiáveis;

• Para todos os equipamentos deve ser previsto um espaço aproximado de 40 x 15 mm,

reservado para fixação da etiqueta de patrimônio, além de possuir, em local visível, a identificação

contendo seu código e número de série;

• A fim de evitar qualquer risco de choques elétricos, todas as partes energizadas devem ser

adequadamente isoladas e protegidas;

• Em todo o processo de fabricação ou montagens devem ser utilizados componentes ou

equipamentos eletro-eletrônicos de melhor rendimento disponíveis no mercado, considerando-se

o parâmetro custo/benefício, visando racionalizar o consumo de energia.

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• Para as portas de cela deve ser previsto recurso no sistema para manutenção do estado em

“normalmente aberto” de tal forma que em caso de pânico (incêndio) haja no controle um único

comando para abertura simultânea de todas estas portas.

• Devem ser fornecidas chaves tipo tetra com fechaduras instaladas individualmente em cada

caixa de fecho de porta de cela para o acionamento manual no local.

• Para as portas de cela deve ser considerado o estado “normalmente aberto” como padrão para

situações de pânico, gerenciada pelo SSCP, para tanto há reserva de energia – ligada ao “no

break” – para o acionamento de pânico a partir da mesa de controle do SSCP.

• A automatização da abertura e fechamento das portas contém um conjunto de engrenagens –

internamente à caixa blindada do equipamento, acopladas ao motor de movimentação do conjunto

de acionamento – para tanto há reserva de energia – ligada ao “no break” – para o acionamento

de pânico a partir da mesa de controle do SSCP.

Para redundância da segurança dos detentos devem ser fornecidas todas as condições de

abertura de segurança – para as situações de pânico – com especificações descritas no item

E.5.1 alem das possibilidades de abertura manual por meio de chaves tetra nas caixas dos

fechos.

F.4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

F.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

Trata-se de porta de movimento linear para celas e pivotantes para acesos ao pavilhão, alas,

galeria técnica e sala de equipamentos, de segurança com acionamentos comandados a

distância, por pulsos elétricos ou comandos eletrônicos gerenciados por computador.

F.4.2 PORTAS COM ACIONAMENTO AUTOMATIZADO/MOVIMENTO LINEAR

Descrição:

Porta de movimento linear construída em aço carbono, equipada com sistema de acionamento

automático, visor com vidro blindado nível II (22 mm), portinhola para passagem de alimentos e

algemas, revestimento interno com manta anti-ruído e revestimento em ambos os lados com chapa

dobrada, com fechadura, para abertura e fechamento manual da tranca de emergências e

acabamento com aplicação de primer anti-corrosivo e tinta epóxi na cor especificada pelo cliente.

Características técnicas:

• Largura do vão da porta 950 mm.

• Altura do vão da porta 2870 mm.

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• Espessura da porta 54 mm.

• Dimensões da portinhola 366 mm X 120 mm.

• Dimensões do visor 150 mm X 150 mm.

• Espaçamento entre tubos 100 mm (Tubo quadrado 50x50 mm - Parede 1,9mm).

• 18 aberturas para ventilação nas portas, medindo 50 X 250 mm.

• Revestimento interno anti-ruído.

• Revestimento em ambos os lados com chapa dobrada nº14 (altura de 1500 mm).

• Batentes formados por chapas dobradas espessura 3,75 mm, fixadas em incertes, inseridas no

concreto das paredes.

• Eixos transversais de segurança (anti-vandalismo ) Ø 22 mm em aço – SAE – 1045.

• Blindagem anti-vandalismo dos componentes elétricos/eletrônicos, monitorados a distância,

formados por chapa n° 14, em aço SAC - 41, dobrado e galvanizado.

• Fornecimento e instalação do Sistema de abertura/fechamento das portas com movimento

linear e controle remoto – Modelo : RE/M.L-950-EL .

RE: Renifer - M.L : Movimento Linear - 950: largura da porta – EL: Acionamento Elétrico

• Fornecimento e instalação do sistema de abertura/fechamento das trancas com controle

remoto – Modelo: RE/T- 25/50-EL.

RE: Renifer – T: Tranca – 25: Ø da Tranca – 50: profundidade – EL: Acionamento Elétrico

• Tensão de Acionamento 220V.

• Fornecimento e instalação do sistema de tranca/destranca manual em situação de emergência

– Modelo: RE/T-M.

RE: Renifer – T: Tranca – M: Manual.

F.4.3 PORTA PIVOTANTE

Descrição:

F.4.3.1 PORTAS

Porta de movimento pivotante construída em aço carbono, equipada com sistema de acionamento

automático, visor com vidro blindado nível II (22 mm).

Para as portas da galeria técnica terão revestimento interno com manta anti-ruído e revestimento

em ambos os lados com chapa dobrada, com fechadura, para abertura e fechamento manual da

tranca de emergências e acabamento com aplicação de primer anti-corrosivo e tinta epóxi na cor

especificada pelo cliente.

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Para as portas de grades dos saguões de acesso ao pavilhão, acesso às alas e sala do agente

penitenciário, não terão revestimento em chapa de modo a poder permitir plena visualização,

estarão integradas às grades existentes e terão fechadura, para abertura e fechamento manual da

tranca de emergências e acabamento com aplicação de primer anti-corrosivo e tinta epóxi na cor

especificada pelo cliente.

Características técnicas:

• Largura do vão da porta 950 mm.

• Altura do vão da porta 2870 mm.

• Espessura da porta 54 mm.

• Dimensões da portinhola 366 mm X 120 mm.

• Dimensões do visor 150 mm X 150 mm.

• Espaçamento entre tubos 100 mm (Tubo quadrado 50x50 mm - Parede 1,9mm).

• 18 aberturas para ventilação nas portas, medindo 50 X 250 mm.

• Revestimento interno anti-ruído.

• Revestimento em ambos os lados com chapa dobrada nº14 (altura de 1500 mm).

• Batentes formados por chapas dobradas espessura 3,75 mm, fixadas em incertes, inseridas no

concreto das paredes.

• Eixos transversais de segurança (anti-vandalismo ) Ø 22 mm em aço – SAE – 1045.

• Blindagem anti-vandalismo dos componentes elétricos/eletrônicos, monitorados a distância,

formados por chapa n° 14, em aço SAC - 41, dobrado e galvanizado.

• Fornecimento e instalação do Sistema de abertura/fechamento das portas com movimento

pivotante e controle remoto – Modelo : RE/M.T-950-EL .

RE: Renifer - M.T : Movimento pivotante - 950: largura da porta – EL: Acionamento Elétrico

• Fornecimento e instalação do sistema de abertura/fechamento das trancas com controle

remoto – Modelo: RE/T- 25/50-EL.

RE: Renifer – T: Tranca – 25: Ø da Tranca – 50: profundidade – EL: Acionamento Elétrico

• Tensão de Acionamento 220V.

• Fornecimento e instalação do sistema de tranca/destranca manual em situação de emergência

– Modelo: RE/T-M.

RE: Renifer – T: Tranca – M: Manual.

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F.4.3.2 EIXO DE TRANSFERENCIA DE CURSO

Trata-se do fornecimento e instalação de três apoios, em aço maciço, soldados nos insertos

metálicos do batente; de um gonzo duplo em aço 1045 com duas buchas em P.T.F.E. –

Politetrafluoretileno - nas dimensões de projeto – embutido em encaixe da porta pivotante e

soldado por solda MIG – (Metal Inerte Gás) a lateral do batente com cordão contínuo em volta de

todo o perfil, sendo o gás Ar ou He; eixo bruto em perfil redondo trefilado, dividido em dois tramos

e unido por encaixe do tipo macho/fêmea acima da parte superior do batente – preparado para

receber encapsulamento roscado para transmissão de esforço na extremidade superior, três

alojamentos em tubo redondo Schedule 40 DIN 2440/2448, com diâmetro externo de 76,20 mm e

diâmetro interno de 61,98 mm para encapsulamento dos segmentos do eixo na extensão dos

espaços entre apoios com duas buchas em P.T.F.E.

Também se considera parte do conjunto o encapsulamento roscado e demais partes a serem

instalados na parte superior, em aço 1045 trefilado, com passo igual ao da engrenagem de

transferência, com relação mínima de 1:4 e braço de eixo em aço 1045 trefilado fixado a laje por

meio de dois suportes de apoio fixados por chumbadores de expansão e com duas buchas em

P.T.F.E. – Politetrafluoretileno.

F.4.4 FUNCIONAMENTO

F.4.4.1 MOVIMENTAÇÃO DA PORTA

A movimentação da porta é automatizada por um sistema de fechamento eletromecânico,

conforme definido em projeto.

As portas de movimento linear se movimentam no sentido longitudinal fixadas em montantes

tubulares no mesmo padrão construtivo das portas interligadas à parte superior ao conjunto

eletromecânico de movimentação das portas.

As portas pivotantes se movimentam em torno do eixo, localizado em uma das laterais, alternando

posições a 180º.

A abertura e o fechamento das portas devem ser feitos por meio de controles, através de pulsos

elétricos e comandos eletrônicos, na mesa de operações do SSCP integrar as funções deste

sistema.

F.4.4.2 CONTROLES DE ABERTURA E FECHAMENTO

O sistema de fechamento automatizado – eletromecânico – composto por: acionamentos elétricos,

comandos eletrônicos, sensores de controle supervisão e segurança, montados em caixa blindada

para instalação nos suportes ou em do eixo de transferência, emite sinais elétricos e/ou

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eletrônicos para indicação no Sistema de Supervisão e Controle Predial – SSCP dos estados,

bem como, dispor de entradas para os sinais elétricos de comando no Sistema.

Funcionamento em paralelo ao sistema da sala de equipamentos e com catraca redutora no caso

de porta pivotante para acionamento manual da porta com manivela na área supervisionada,

inclusive com a detecção da intervenção manual.

Funcionamento em paralelo ao sistema da sala de equipamentos e com acionamento manual

através de fechadura com chave tipo tetra inclusive com a detecção da intervenção manual.

O acionamento deve ser feito através de um motor acoplado, atuando através de um inversor

acoplado ou recurso semelhante que permita ao acionamento remoto de apenas um dos estados,

sendo: normalmente aberto ou normalmente fechado - inclusive com leituras de final de curso e

indicação do estado. Em cada equipamento existe um LED bicolor para indicação do estado da

porta, convencionado que: verde – indica estado normalmente aberto e vermelho – indica estado

normalmente fechado. O acionamento pelo inversor de frequência e motor garantirá o menor

consumo de energia elétrica e contemplará um sistema de segurança antiesmagamento,. Além de

uma integração com o sistema de gerenciamento gráfico. A lógica de interpretação, setorização

ou redundância deve ser prevista no SSCP – Sistema de Supervisão e Controle Predial,

considerando-se as premissas de funcionamento descritas pela CONTRATANTE em conjunto

com a GERENCIADORA (caso haja), na reunião de aprovação do modelo.

Especificação do motor para acionamento com antiesm agamento:

Tensão de alimentação: 3AC 200 a 240V, +-10%, 43 a 60Hz

Temperatura ambiente: -25°C a +40°C

Frequência de saída: 0Hz a 400Hz

Grau de proteção: IP55

Montagem; Integrado no motor ou montado em painel

Forma construtiva: IEC-B3

Eixo de saída: Diâmetro= 11mm, comprimento =23mm

Motor preparado para funcionamento com inversor de freqüência

Funcionamento contínuo acima da faixa de operação sem estresse térmico

Alto torque de partida

À prova de corrosão

Tipo de acabamento: Natural, superfície em alumínio á prova de corrosão não pintado

Especificação do inversor

Controle vetorial de corrente (ISD), para melhor performance do motor

Módulo de armazenamento de memória (EEPROM)

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4 entradas digitais, 1 saída digital, entrada p/ PTC, controle do motor (com retificador integrado)

Gerenciamento do freio

Acesso imediato por interface RS-232

Funcionalidade de economia de energia

Controle PID integrado

Filtro de rede classe A

Choper de frenagem

LEDs de status para o monitoramento das entradas digitais, PTC, etc

Acesso imediato de referência de velocidade por potenciômetro

Tensão de controle externa 24V

Entrada para encoder incremental

Controle de posicionamento integrado.

F.4.4.3 ACIONAMENTO MANUAL

PORTAS DE MOVIMENTAÇÂO LINEAR

Nas caixas dos fechos acoplados ao eixo de movimentação das portas, deverá ser instalada

fechadura com chaves tipo tetra para liberação do trinco de fechamento das portas.

O equipamento instalado é modelo comercial de mercado ou produto, especificamente

desenvolvido, para atender a relação de esforço maior que 4:1 (na redução), com torque mínimo

de 5,0 mkgf.

Os cabos utilizados serão dimensionados a fim de atender as especificações gerais do sistema,

com as seguintes características:

Para os circuitos de alimentação elétrica devem ser adotados cabos com dois fios de cobre

flexíveis polarizados, sendo a cor vermelha reservada para a Fase, com condutores de, no

mínimo, de 2,50 mm² (a ser dimensionado em função do sistema adquirido), com isolamento

resistente a 0,6/1kv e 70º C de temperatura;

As conexões elétricas devem ser executadas com tomadas e plugs de conexão rápida e segura,

com características iguais ou superiores as dos cabos aplicados;

As conexões devem atender as especificações do fabricante dos equipamentos;

Para as emissões de sinal ou comandos eletrônicos entre o controle e os equipamentos devem

ser utilizados cabos

Acessórios para Fixação:

a) Todos os acessórios de fixação (braçadeiras, suportes e suspensões) de eletrodutos devem ser

fabricados em chapa de ferro galvanizada eletroliticamente;

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b) Os vergalhões, parafusos, porcas e arruelas devem ser “cadmiados” em casos que as

instalações estiverem em ambientes abrigados, e “galvanizados a fogo” nas instalações ao tempo

(intempéries);

c) Para as fixações devem ser utilizados chumbadores de aço galvanizado para instalações para

instalações aparentes em concreto.

PORTAS PIVOTANTES

A integradora fornecerá o sistema de catraca redutora para acionamento manual da mecanização

das portas através do eixo de transferência de curso, onde deve ser previsto engate para este

equipamento podendo o mesmo ser substituído sem interferência com o funcionamento da

mecanização.

O equipamento instalado é modelo comercial de mercado ou produto, especificamente

desenvolvido, para atender a relação de esforço maior que 4:1 (na redução), com torque mínimo

de 5,0 mkgf.

Os cabos utilizados serão dimensionados a fim de atender as especificações gerais do sistema,

com as seguintes características:

Para os circuitos de alimentação elétrica devem ser adotados cabos com dois fios de cobre

flexíveis polarizados, sendo a cor vermelha reservada para a Fase, com condutores de, no

mínimo, de 2,50 mm² (a ser dimensionado em função do sistema adquirido), com isolamento

resistente a 0,6/1kv e 70º C de temperatura;

As conexões elétricas devem ser executadas com tomadas e plugs de conexão rápida e segura,

com características iguais ou superiores as dos cabos aplicados;

As conexões devem atender as especificações do fabricante dos equipamentos;

Para as emissões de sinal ou comandos eletrônicos entre o controle e os equipamentos devem

ser utilizados cabos

Acessórios para Fixação:

a) Todos os acessórios de fixação (braçadeiras, suportes e suspensões) de eletrodutos devem ser

fabricados em chapa de ferro galvanizada eletroliticamente;

b) Os vergalhões, parafusos, porcas e arruelas devem ser “cadmiados” em casos que as

instalações estiverem em ambientes abrigados, e “galvanizados a fogo” nas instalações ao tempo

(intempéries);

c) Para as fixações devem ser utilizados chumbadores de aço galvanizado para instalações para

instalações aparentes em concreto.

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F.5 DESENHOS E INFORMAÇÕES

Para o caso de RENGENHARIA dos projetos existentes A INTEGRADORA elaborará e enviará

para aprovação da SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO, os seguintes desenhos:

Diagrama de blocos finais do sistema, com descrição detalhada das interconexões entre os

blocos;

Para a entrega definitiva da obra deverá ser entregue projeto “como construído”, contendo os

detalhes finais de instalação e montagem (bases dos equipamentos, fixações, caixas de

interconexão), alimentação, entradas de cabos, aterramento, proteção contra surtos, etc.;

O projeto “como construído” deve ser entregue em CD/DWG, sem os quais não deve ser emitido o

TRD.

Os desenhos acima mencionados devem ser elaborados em escala conveniente e fornecidos a

CONTRATANTE em 3 (três) vias impressas e 1 (uma) mídia do tipo CDR/RW.

Todos os desenhos citados nesta especificação, bem como, outros que se fizerem necessários ao

perfeito entendimento dos mecanismos e suas partes componentes – inclusive a especificação –

serão de propriedade da CONTRATANTE e poderão ser utilizados para aquisição de peças

sobressalentes e serviços de manutenção e reparo fora do período de garantia dos mesmos.

F.6 TESTES

Após a montagem dos equipamentos na obra, A INTEGRADORA deverá efetuar em cada

equipamento todos os acertos, ajustes e verificações gerais que se mostrarem necessários, após

os quais, se procede ao início da aceitação provisória do sistema.

Os testes operacionais são efetuados, tendo em vista, a verificação do funcionamento do sistema

como um todo, e observar todos os estados operacionais e eventuais de degradações em relação

às especificações.

A INTEGRADORA fornecerá todas as facilidades de equipamentos e instrumentação necessários

à realização dos testes, bem como a mão de obra auxiliar, devendo providenciá-los com a devida

antecedência para não prejudicar o bom andamento dos trabalhos.

Durante os testes operacionais procurar-se-á determinar se o equipamento causa interferência em

outros equipamentos, ou se é suscetível a interferências provenientes de outros equipamentos.

Se forem constatadas interferências críticas causadas pelos equipamentos objeto da presente

Especificação, são determinadas as ações corretivas necessárias, sem ônus para a

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO.

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F.7 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO

O treinamento deve terminar 15 dias antes do início da operação normal e da emissão do Termo

de Recebimento Provisório TRP, valendo a data que primeiro ocorrer e obedecendo-se às

disposições contidas nos subitens a seguir:

- A INTEGRADORA oferecerá um curso de treinamento no idioma português (Brasil) para o

pessoal de operação a ser designado pela SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO, com emprego

de recursos instrucionais providos pelo FORNECEDOR, e utilizando-se de equipamentos já

instalados, compreendendo teoria e prática de operação, controle em cada equipamento e

sistema, além de noções sobre desempenho ótimo.

- A INTEGRADORA oferecerá um curso de treinamento no idioma português (Brasil) para o

pessoal de manutenção a ser designado pela SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO, com

emprego de recursos instrucionais providos pela INTEGRADORA, e utilizando-se de

equipamentos já instalados, compreendendo teoria e prática de manutenção, controle em cada

equipamento e sistema, além de noções sobre desempenho ótimo.

F.8 GARANTIAS TÉCNICAS

A INTEGRADORA garantirá o perfeito funcionamento e desempenho de todos os equipamentos

do sistema por um período mínimo de 48 (quarenta e oito) meses , após a emissão do Certificado

de Aceitação Definitiva do Sistema, ou o Termo de Recebimento Definitivo.

F.9 JUSTIFICATIVAS

A presente solução vai garantir o mínimo de contato dos internos com agentes. O resultado deste

contato será a redução dos riscos à segurança dos agentes, mitigação das corrupções que resulta

do convívio freqüente entre internos e agentes penitenciários. Controle efetivo de rotinas de

horários de saídas das celas e do pavilhão. Tornar o regime com total disciplina melhorando a

autoridade e controle sobre os internos.

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G - SISTEMA SOFTWARE DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E

INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS

G.1 SOFTWARE

Deve ser fornecido todo o software necessário para a operação de todas as funções automáticas

do sistema requerido por esta especificação. O software deve ser projetado modularmente

permitindo flexibilidade de expansão ou de revisão do sistema. O objetivo desta especificação é

especificar um sistema que possa ser plenamente utilizado por pessoas com nenhum ou pouco

conhecimento de computadores PC, técnicas ou linguagens de programação.

O software deve ser fornecido na última versão na data de instalação com um Sistema

Operacional para fins gerais bem como um software aplicativo para o Sistema de Supervisão e

Controle Predial.

Devem ser fornecidos todos os programas necessários para formar um sistema operacional

completo, conforme descrito nesta especificação, além de telas gráficas completas apresentando

todas as informações necessárias.

Todos os códigos de programação devem ser fornecidos à contratante, bem como demais

requisitos operacionais do sistema, visando operação e manutenção do software.

G.2 SISTEMA OPERACIONAL

O sistema operacional para as estações centrais deve ser capaz de suportar as seguintes

facilidades:

- Suporte de mapeamento de memória com proteção de memória.

- Controle de Entradas/Saídas.

- Falha de energia e "restart” automático.

- Múltiplas partições.

- Suporte multi-tarefa de disco.

- Comando e mensagens em português.

- Interface gráfica propiciando fácil visualização em vídeo padrão, integrando as funções de

comando e controle.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

G.3 SOFTWARE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO

O software da estação central deve incluir um sistema operacional, gerenciador de base de dados,

Controle de Comunicações, Interface de Operação, arquivo de História e Tendência, Gerador de

Relatórios e Utilitários de Suporte.

O sistema deve opera em “multi-tarefa” verdadeiro, provendo execução simultânea de múltiplos

programas em tempo real e desenvolvimento de programas personalizados.

O gerenciador de base de dados deve gerenciar todos os dados numa base integrada e não-

redundante. Isto pode permitir inclusões e exclusões à base de dados sem nenhum detrimento

dos dados existentes.

G.4 SOFTWARE DA INTERFACE DE OPERAÇÃO

O software deve disponibilizar uma interface gráfica hierárquica dinâmica de operação para o

acesso e exposição dos dados do sistema e o comando e modificação da operação de

equipamentos. A interface deve utilizar o mouse para prover operação “heads up" com menus

“pull-down”, janelas de diálogos, zoom, deslocamentos, coloração e animação para facilitar o

entendimento do operador com o sistema.

O acesso do operador ao sistema deve ser feito sob identificação pessoal e controle de senha

para no mínimo 20 operadores exclusivos. Até 16 caracteres alfanuméricos para identificação

pessoal e até 16 caracteres alfanuméricos para a senha, que deve ser designável a cada

operador, não devendo sere aceitas seqüências ou repetições, como 000, 012, 210, bcd, dcb, etc..

Os operadores devem ter permissão para trocar a sua senha sem permitir o acesso a qualquer

outra senha. O desligamento de um operador de uma estação deve ser uma operação manual via

menu pull-down ou, se nenhuma atividade com mouse ou teclado for feita dentro de um período

de tempo designável, deve ser automático. O período de desligamento automático deve ser

ajustável de zero até 100 minutos para cada operador ou pode ser inabilitado de acordo com a

base de operador.

A cada operador deve ser atribuído um nível de acesso para o uso do sistema como se segue:

Nível 1: Acesso e visualização dos dados

Nível 2: Nível 1 + comandos pelo operador

Nível 3: Nível 2 + acréscimo de informação ao banco de dados

Nível 4: Nível 3 + geração do banco de dados de automação

Nível 5: Nível 4 + modificação/adição de senha

Todos os operadores devem ter privilégios no seu nível designado.

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 151 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Os dados devem ser exibidos dentro de um gráfico devem ser designáveis diretamente, não

importando o endereço físico do hardware. Os gráficos devem ser programáveis “on-line” e sob

controle de identificação e senha. Pontos podem ser designados a múltiplos gráficos onde

necessários para facilitar o entendimento do operador na operação do sistema e onde

especificado.

Cada dado acessado pelo operador deve ser exibido no monitor colorido. O operador deve

selecionar as demais navegações clicando o mouse numa área, prédio, chão, porta de cela, etc.

Dados dinâmicos devem ser designáveis a todos e quaisquer gráficos.

Ao operador devem ser providos meios para acessar diretamente qualquer gráfico ou qualquer

ponto sem passar através do caminho de penetração.

O acesso direto aos gráficos deve ser selecionável por menu onde o operador pode

opcionalmente entrar com o nome do sistema gráfico desejado ou selecionar o gráfico desejado

via posicionamento do cursor na barra de rolagem listada em todos os gráficos.

Os gráficos também podem ser selecionados pela entrada via teclado ou selecionando via barra

de rolagem de todos os pontos do sistema.

G.5 SOFTWARE DEDICADO ESPECÍFICO LOCAL

O usuário deve poder modificar e ajustar o SSCP às exigências exclusivas e específicas do

equipamento instalado, os programas implementados e às práticas operacionais do pessoal

limitados às hierarquias de níveis operacionais. Modificação “on-line” da configuração do sistema,

parâmetros do programa e base de dados devem ser providas por seleção de menu e por

digitação gabaritos pré-formatado automaticamente invocado.

Pontos de alarme devem ser definidos pelo DIRETOR DE SEGURANÇA e DIRETOR GERAL do

PRESÍDIO como crítico ou não críticos. Alarmes críticos devem ser mostrados numa caixa de

diálogo do monitor colorido, com uma mensagem detalhada de tomada de ação de alarme por

ponto deve ser definível pelo usuário a partir da caixa de diálogo. Alarmes não-críticos devem ser

apenas provocar um registro na impressora e no disco de sistema, pela ordem de ocorrência.

O “silenciamento” de alarme deve ser selecionado pelo botão de "silêncio" da caixa de diálogo por

ação reconhecida e autorizada pelo operador, onde deve ser – obrigatoriamente – ser feito um

registro no sistema desta intervenção, com a identificação do operador, do horário e do local de

acionamento.

Um indicador de alarme não reconhecido deve ser provido no display do monitor em cores para

alertar o operador de que há alarmes não reconhecidos no sistema.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Relatórios padronizados devem ser impressos pela impressora de relatórios selecionada. Um

comando de "terminar relatório" deve ser disponível para permitir ao operador interromper

qualquer relatório em processo de impressão.

Histórico de alarme: no mínimo os últimos 4000 eventos de alarme são arquivados em disco. A

visualização ou impressão deve ser através de uma variação de data (de - para). A impressão do

display deve ser selecionável apenas aos alarmes críticos. Os dados do histórico de alarme

devem incluir hora e data de ocorrência, nome do ponto, tipo de alarme, valor/estado, mensagem

de alarme, nome do operador confirmando o ponto de alarme e a hora e a data da confirmação.

Atividade do operador: toda atividade do operador deve ser arquivada. A visualização ou

impressão deve ser feita através da entrada de uma variação de data desejada. As atividades de

display/impressão deve incluir a hora e a data da atividade, a natureza da atividade (log on, log on

empreendido, notação mudada de ponto de dados com nome do ponto).

Programação Horária.

Será definida pela DIREÇÃO de SEGURANÇA em conjunto com o DIRETOR DO PRESÍDIO,

sendo que os OPERADORES não terão autonomia para alterá-la.

Criação Gráfica: Uma facilidade de desenvolvimento gráfico on-line deve ser provida para permitir

ao usuário desenvolver ou modificar displays gráficos e designar e posicionar quaisquer pontos

dentro de cada gráfico. Deve ser possível a importação de gráficos no formato de arquivo.pcx,

.bmp, .tif, .htm, etc desenvolvidos por programas de terceiros como o "Paintbrush", etc. Estes

arquivos importados devem ser ser utilizados como "pano de fundo" de tal forma que todas as

facilidades dinâmicas e animadas do sistema possam ser superpostas sobre eles. Similarmente,

deve ser possível importar desenhos elaborados em programas CAD convertendo-os do formato

.dwg ou .dxf. O sistema permite que imagens digitalizadas (através de "scanner") possam ser

visualizadas na tela, tais como projetos e fotografias de equipamentos.

Os gráficos devem ser desenvolvidos e inseridos no SSCP são no mínimo:

• Planta geral do complexo.

• Diagrama e detalhes de cada cela para supervisão e comando.

• Todos os sistemas de controle de portas com todos os pontos, níveis e alarmes associados.

• Todos os pavimentos, mostrando a localização e apresentando alarmes e estados de todos os

equipamentos integrados ao SSCP (fechos, sensores, movimentações detectadas pelo sistema de

CFTV tendo predefinidos seus alarmes, etc.), e com um acionamento do mouse apresentar cada

um dos diagramas do sistema associado.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

• Todos os diagramas elétricos unifilares apresentando todos os alarmes e pontos

supervisionados, baseando-se no projeto “como construído”.

As telas do sistema devem ser entregues para análise, comentários e aprovação com 45 dias de

antecedência da entrega do software. A Contratante se reserva ao direito de solicitar adição e/ou

modificação das telas apresentadas.

Gerenciamento de Sistema: A estação central provê utilitários completos necessários para o

gerenciamento da rede de controladores digitais e dispositivos.

G.6 SOFTWARE DAS UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL)

Uma UCL inclui vários pacotes de software, cada um deles realizando uma rotina do aplicativo

especializada. Todas as rotinas dos aplicativos listadas devem ser interativas, compatíveis entre si

e capazes de realizar operações globais conforme as necessidades. O uso de qualquer rotina do

aplicativo não provoca nenhum problema ou disfunção em outro software.

Aplicações de gerenciamento: As UCLs têm a capacidade de realizar uma ou todas as rotinas de

gerenciamento, que se seguem:

- Programação horária;

- Programação baseada no calendário;

- Programação para feriados;

- "Overrides" de programações temporárias;

Todos os programas devem ser executados automaticamente, sem a intervenção do operador e

devem ser flexíveis o suficiente para permitir que o usuário os adapte às suas necessidades.

Módulos de Controle Digital Direto (DDC): Cada UCL providencia um software de programação

em "blocos" ou em "módulos" de tal forma que o operador possa facilmente desenvolver

estratégias de controle customizadas e seqüências de operação, sem a necessidade de aprender

uma linguagem de programação.

No caso um sensor falhar ou ficar fora de operação, o programa DDC deve executar uma saída à

prova de falhas definida pelo usuário, além de emitir alarmes associados.

O valor ou estado de cada uma das linhas que conectam os módulos DDC pode ser exibido nas

páginas gráficas do monitor da estação central, permitindo que diagramas lógicos da estratégia do

DDC possam ser exibidos com valores atuais.

Sobreposição ("override"): deve ser possível sobrepor à programação normal do equipamento

controlado e, se necessário, as seqüências de controle, podendo ser iniciada pelo console local ou

pela estação central.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Software de Aplicação de Controle: as UCLs devem ser totalmente programáveis. O software

inicial deve ser totalmente modificável e livre de qualquer vínculo a um guia de configuração

específica. Todo software de controle de UCL deve ser projetado através de uma facilidade de

programação gráfica, o projeto gráfico detalhado da qual deve ser provido como documentação de

sistema.

Todos os programas especificados nesta seção devem ser fornecidos como parte integrante do

painel UCL, e não devem ser depender de nenhum computador operando em um nível superior

para sua execução.

G.7 INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS

G.7.1 SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

O SSCP deve ser integrado com o Sistema de circuito fechado televisão – (CFTV), de modo que

qualquer alarme reportado pelo Sistema de CFTV o SSCP possa ativar outros sistemas, de forma

a auxiliar o monitoramento com outros Sistemas, como a ativação automática de Circuitos de

Iluminação (Interna ou Externa) das áreas onde o movimento ocorrer, os eventos e a intrusão de

alguma pessoa em locais restritos e em horários fora do período normal de operação do

Complexo. Possibilitando a função “motion detection” como sinalização de alarme de situação,

sendo o mínimo de entradas igual ao número de câmeras acrescido de 30% para permitir

expansões.

G.7.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO DAS PORTAS DAS SALAS DE

EQUIPAMENTOS, GALERIAS TÉCNICAS

Com a integração do Sistema de Controle das portas da sala de equipamentos e porta de acesso

da galeria técnica os fechos das portas junto ao SSCP, devem ser criadas e configuradas as

seguintes operações:

- Rotinas de segurança e controle de acesso, programadas em função de calendários horários.

- Integração com o Sistema de Iluminação e tomadas, de forma que, quando as portas devem ser

destravadas ou travadas, as luzes artificiais dos locais sejam ativadas automaticamente.

- Possibilidade a integração com o sistema de CFTV e utilização da função “motion detection”

como sinalização de alarme de situação, sendo o mínimo de entradas igual ao número de

câmeras.

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G.8 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

Sistema Integrado De Automação Penitenciaria (S.I.A.P.)

O Sistema Integrado de Automação Penitenciaria (S.I.A.P.) é composto por três módulos

integrados entre si, a saber:

MÓDULO SERVIDOR ;

MÓDULO CLIENTE;

MODULO ADMINISTRATIVO.

FUNÇÕES:

Monitoramento De Periféricos

Esta função é realizada através da conexão entre as UCL’s e o software servidor.

Uma vez conectado a UCL, o software envia um pacote de dados a mesma e esta por sua vez,

responde ao pacote enviado.

Esta resposta é composta pelo “estado” de cada periférico conectado a UCL.

Este “estado” é automaticamente atualizado no quadro sinótico do sistema através de ícone

específico.

Baseado na regra de negócio informada, comandos, mensagens de alerta, bloqueios de

operação, etc..., podem ser acionados automaticamente sem a interferência externa das estações

de trabalho.

DIAGRAMA BÁSICO DE INTEGRAÇÃO

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G.9 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS

O sistema possui dois tipos de acionamento, os acionamentos automáticos (gerados pelo sistema)

e os acionamentos manuais (gerados pelos usuários).

G.10 ACIONAMENTOS MANUAIS

A execução de comandos (abertura/fechamento – liga/desliga) durante o horário de restrição

geram automaticamente um evento de anomalia ou alarme crítico, que é mostrado na tela do

operador e deve ser validado posteriormente por usuário que possua tal permissão, nos demais

casos ou seja, movimentações normais, um “log” de evento é gerado e arquivado para posterior

consulta.

G.11 ACIONAMENTOS AUTOMÁTICOS

Considerando o “estado” de cada periférico e também sua regra de negócio, o software gera

comandos automaticamente.

Estes comandos e regras são cadastrados juntamente com o periférico no sistema e são

executados automaticamente (ex: acionamento de bombas, iluminação, etc..), gerando um “log”

de evento que é arquivado para posterior consulta.

G.12 MONITORAMENTO DO SISTEMA

O sistema efetua a varredura das conexões existentes UCL’s e periféricos continuamente.

De acordo com o “estado” de cada conexão, o software envia um pacote de dados a UCL que por

sua vez, reemite este pacote aos periféricos a elas conectado.

Em caso de falha em um dos processos acima descrito, um “log de anomalia” é gerado e

mostrado no quadro sinótico de movimentação (tela do operador) identificando o problema.

O software efetua a tentativa de reconexão automaticamente.

G.13 MÓDULO CLIENTE

Descrição

Software dedicado, tipo desktop, instalado na(s) estação(ões) periféricas (cliente).

Responsável pelo envio de comandos a cada periférico que compõem o sistema.

Realiza também consultas à base de dados, assim como emite relatórios operacionais e ou

gerenciais.

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 157 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

G.14 FUNÇÕES

Monitoramento De Periféricos

Esta função é realizada através da conexão entre as estações cliente e o banco de dados

atualizado pelo software servidor.

Uma vez conectado ao banco de dados da estação servidora, o software cliente efetua a

varredura da tabela de logs, atualizando o “estado” de cada periférico, estas informações são

mostradas em tela específica.

G.15 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS

Uma vez atualizado o “estado” de cada periférico, o operador do sistema pode atuar sobre os

periféricos (liga/desliga)

Baseado no estado do periférico, assim como em sua regra de negócio, mensagens de alerta,

bloqueios de operação, etc... devem ser realizadas automaticamente pelo software central

(servidor) , bloqueando assim a execução do comando.

Para estes casos, uma mensagem é mostrada no painel sinótico e um evento de anomalia é

gerado.

G.16 PROGRAMAÇÕES HORÁRIAS

Esta função é responsável pela programação horária dos dispositivos acionados automaticamente

pelo sistema de acordo com o horário especificado, por exemplo, ligar as luzes as 18:00 hs e

desliga-las as 06:00 hs.

G.17 RELATÓRIOS

Movimentação Geral

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema (comandos/alarmes), conforme intervalo de data

e hora.

Movimentação Geral (Comandos)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente a execução de comandos

(manuais/automáticos) conforme tipo (manual,automático,geral) e intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Alarmes)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente aos alarmes do sistema conforme tipo

(validado / não validado) e intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Periféricos)

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 158 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente aos periféricos do sistema conforme

tipo (comandos, alarmes, ambos) e intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Usuários)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente aos usuários do sistema conforme

intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Validações) Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente as validações efetuadas no sistema

por usuário ,conforme intervalo de data e hora.

Programação Horária

Responsável pela emissão das programações horárias do sistema.

Programação Escalas

Responsável pela emissão das escalas programadas no sistema.

G.18 MÓDULO ADMINISTRATIVO

Descrição

Software dedicado, tipo desktop, instalado na(s) estação(ões) periféricas (cliente).

Responsável pelo gerenciamento das bases de dados que compõem o sistema.

É neste módulo, que são cadastrados todos os itens que compõem o sistema

(UCL’s,periféricos,usuários,etc...).

Suas funções são acessíveis através de menus intuitivos, e o acesso a estas funções são

diretamente relacionadas ao nível de acesso de cada usuário do sistema.

Possui três operações principais que se subdividem conforme descrito abaixo:

1 - TABELAS

CADASTRO DE USUARIOS;

CADASTRO DE LOCAIS;

CADASTRO DE TAGS (PERIFÉRICOS);

CADASTRO DE ESCALAS.

2 - GRÁFICOS

POSICIONAMENTO DE PERIFÉRICOS

3 -RELATORIOS

CADASTRO DE USUARIOS

CADASTRO DE LOCAIS

CADASTRO DE TAGS (PERIFÉRICOS)

CADASTRO DE ESCALAS

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 159 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

MOVIMENTAÇÃO

MOVIMENTAÇÃO GERAL

MOVIMENTAÇÃO GERAL (COMANDOS)

MOVIMENTAÇÃO GERAL (ALARMES)

MOVIMENTAÇÃO GERAL (PERIFÉRICOS)

MOVIMENTAÇÃO GERAL (USUÁRIOS)

MOVIMENTAÇÃO GERAL (VALIDAÇÕES)

PROGRAMAÇÃO HORÁRIA

PROGRAMAÇÃO ESCALAS

1 - TABELAS

Cadastro De Usuários

Responsável pelo cadastramento de usuários no sistema, atribuindo seu nível de acesso e

funções a ele atribuídas.

Cadastro De Locais

Responsável pelo cadastramento dos locais existentes no sistema (Exemplo : Raio 1, Raio 2,

etc...).

Cadastro De Periféricos

Responsável pelo cadastramento dos periféricos do sistema, incluindo sua UCL controladora, sua

localização (Exemplo: CT01 – Raio 1 – Porta Cela 01), evento relacionado para cada “estado”

possível e sua regra de negócio.

Cadastro De Escalas

Responsável pelo cadastramento das escalas de trabalho da unidade (Exemplo: Turno 01 Horario

: 06:00:00 às 14:00:00).

2 - GRÁFICOS

Posicionamento De Sensores

Responsável pelo posicionamento dos ícones que identificam os sensores existentes em sua

respectiva imagem de fundo.

3 - RELATÓRIOS

Cadastro De Usuários

Responsável pela emissão do cadastro de usuários do sistema, podendo ser emitido em ordem

alfabética e ou numérica, e ainda, de forma geral ou em intervalos.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Cadastro De Locais

Responsável pela emissão do cadastro de locais do sistema, podendo ser emitido em ordem

alfabética e ou numérica, e ainda, de forma geral ou em intervalos.

Cadastro De Tags

Responsável pela emissão do cadastro dos periféricos do sistema, podendo ser emitido em ordem

alfabética e ou numérica, e ainda, de forma geral ou em intervalos.

Cadastro De Escalas

Responsável pela emissão do cadastro de escalas do sistema, podendo ser emitido por

localização e ou geral, em ordem alfabética e ou numérica, e ainda, de forma geral ou em

intervalos.

Movimentação Geral

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema (comandos/alarmes), conforme intervalo de data

e hora.

Movimentação Geral (Comandos)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente a execução de comandos

(manuais/automáticos) conforme tipo (manual,automático,geral) e intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Alarmes)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente aos alarmes do sistema conforme tipo

(validado / não validado) e intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Periféricos)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente aos periféricos do sistema conforme

tipo (comandos, alarmes, ambos) e intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Usuários)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente aos usuários do sistema conforme

intervalo de data e hora.

Movimentação Geral (Validações)

Responsável pela emissão dos “logs” do sistema referente as validações efetuadas no sistema

por usuário ,conforme intervalo de data e hora.

Programação HORÁRIA

Responsável pela emissão das programações horárias do sistema.

Programação Escalas

Responsável pela emissão das escalas programadas no sistema.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

G.19 MÓDULO SERVIDOR – OPERAÇÃO

O módulo servidor deve obrigatoriamente ser iniciado toda vez que a máquina servidora for

reiniciada.

Para tanto, os passos abaixo devem ser realizados.

Selecione INCIAR -> Painel de Controle

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Selecione Ferramentas Administrativas

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Selecione Serviços

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0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 164 DE 170 TÍTULO:

CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

Selecione o Serviço : SIAP

Inicie o serviço.

Isto feito, o sistema começa a operar de forma transparente ao usuário.

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

G.20 JUSTIFICATIVA Como haverá diversos subsistemas operando em atividades diversas, porem contemplando um

único objetivo, que é a SEGURANÇA no sentido amplo da palavra, e cada um sendo de diferentes

fabricantes, é imperativo que todos os subsistemas tenham comunicação entre si.

Todos os protocolos devem ser abertos, e haver um SOFTWARE gerencial para integrar de

maneira simples e eficiente, dando aos operadores as ferramentas necessárias e ágeis para que

todos os padrões, regras e condutas estabelecidas sejam devidamente aplicadas.

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H – CONSIDERAÇÕES GERAIS

H.1 GARANTIAS TÉCNICAS Deve ser garantido o perfeito funcionamento e desempenho de todos os equipamentos dos

sistemas a serem implantados por um período mínimo de 48 (quarenta e oito) meses, contados

a partir do Termo de Recebimento Definitivo.

Para o cabeamento estruturado deverá ser dada garantia total de 25 anos pelo fabricante dos

cabos e conexões.

Durante o período de garantia, devem ser corrigidos, sem ônus à CONTRATANTE, todo e

quaisquer defeitos e anomalias que venham a ocorrer no sistema, ou em qualquer de seus

equipamentos ou acessórios, devido a defeito de fabricação, materiais ou instalação, com

exceção de desgaste por tempo de consumo ou comprovada falha operacional. Entretanto,

mesmo que não ofertada pelo fabricante dos equipamentos fica o instalador/integrador obrigado a

dar a extensão da garantia pelo prazo acima especificado.

A aceitação por parte da CONTRATANTE de qualquer material ou serviço, não exime a plena

responsabilidade do FORNECEDOR com relação às garantias estipuladas, referentes ao

funcionamento dos equipamentos dentro das especificações e ao correto desempenho do

sistema.

Deve ser garantido o fornecimento de peças sobressalentes para os equipamentos adquiridos, por

um prazo não inferior a 5 (cinco) anos, e das partes componentes de cada equipamento por

fabricação seriada de empresa reconhecida no mercado nacional.

Deve ser garantido o fornecimento de equipamentos idênticos ou de idêntica função, necessários

para a ampliação do sistema num período não inferior a 10 (dez) anos.

H.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE INSTALAÇÕES Como o ESTADO DO PERNAMBUCO fornece energia trifásica para baixa tensão em 380V,

haverá necessidade de instalar um auto transformador com capacidade estimada de 59KVA –

trifásico – 3380/220v, para atender aos sistemas de segurança previsto, a ser instalado antes do

QGBT.

As instalações elétricas de iluminação, tomadas e alimentações dos painéis devem ser

executadas pela CONTRATANTE , com o projeto executivo a ser desenvolvido pela

CONTRATANTE .

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

As instalações hidráulicas de barrilhete, distribuição interna de água e esgoto, águas pluviais

devem ser executadas pela CONTRATANTE , com o projeto executivo a ser desenvolvido pela

CONTRATANTE .

A construção da cobertura e sala de equipamentos deve ser executada pela CONTRATANTE ,

com o projeto executivo a ser desenvolvido pela CONTRATANTE

A demolição das paredes e abertura de vãos para as portas das celas devem ser executadas pela

CONTRATANTE , com o projeto executivo a ser desenvolvido pela CONTRATANTE.

A demolição interna das celas e suas instalações devem ser executadas pela CONTRATANTE ,

com o projeto executivo a ser desenvolvido pela CONTRATANTE

H.3 GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA AVANÇADA DOS SISTEMA S Após a instalação e aceite do sistema, somente poderão ser mudadas status de configuração de

cada subsistema com a autorização formal do SECRETÁRIO DE RESSOACIALIZAÇÃO

conjuntamente com o DIRETOR GERAL DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO e um MEMBRO DA

EM PRESA INTEGRADORA que deverá deter a SENHA ADMINISTRADOR,

De acordo com premissas estabelecidas acima, o banco de dados GLOBAL DOS SISTEMA DE

SEGURANÇA ELETRONICA não aceitará nenhuma alteração de status de programação gerais ou

alteração do banco de dados PARA SUPRIMIR INFORMAÇÃO, ou seja, manter 100% de

rastreabilidade de informações de qualquer subsistema.

H.4 DETECTORES DE METAIS E RAIO X Estes itens não estão contemplados neste memorial e não é escopo de fornecimento pela

Integradora.

Deverá ser prevista pela SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO sua aquisição e instalação

H.5 HABILITAÇÕES

H.5.1 HABILITAÇÃO TÉCNICA

Deverá ser fornecido registro de inscrição da CONTRATADA junto ao Conselho Regional de

Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA).

Comprovação de a CONTRATADA possuir como Responsável Técnico em seu quadro

permanente, na data prevista para entrega dos documentos, profissional(is) de nível superior,

reconhecido(s) pelo CREA, detentor(es) de CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO que comprove(m)

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CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

a aptidão no desempenho de atividade pertinente e compatível em características com o objeto

desta concorrência.

No caso de o responsável técnico não constar da relação de responsáveis técnicos junto ao CREA,

o acervo do profissional será aceito, desde que ele demonstre ser pertencente ao quadro

permanente da empresa através de um dos seguintes documentos:

a) O empregado, comprovando-se o vínculo empregatício através de copia da "ficha ou livro de

registro de empregado" ou copia da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.

b) O sócio, comprovando-se a participação societária através de copia do Contrato Social.

c) Qualquer das outras modalidades que demonstrem o vínculo empregatício.

Fornecer CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA, de forma a explicitar com clareza

os serviços objeto deste projeto (serviços e quantitativos), esta devera vir acompanhada do seu

respectivo Atestado de Capacitação Técnica, devidamente registrada e reconhecido pelo CREA.

a) Nos termos do art. 30, inciso I e parágrafo 2o, da Lei no. 8666/93, os atestados de capacidade

técnica deverão comprovar, de forma clara e objetiva, que a solução técnica fornecida ao emitente

é compatível com o objeto desta concorrência.

Comprovar estrutura técnica operacional no Brasil.

Conter carta ou declaração dos fabricantes dos equipamentos de CFTV, Controle de Acesso,

Proteção Perimetral e Registro de Ponto, declarando a CONCORRENTE como integradora

autorizada. A declaração em questão deve, ainda, abranger uma solidariedade entre o fabricante e

a concorrente, com relação à garantia dos produtos ofertados pela concorrente, contra defeitos

reais de fabricação.

H.5.1 HABILITAÇÃO JURÍDICA

Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de

sociedades comerciais, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de ata de assembléia

que elegeu seus atuais Administradores. Em se tratando de sociedade civis, Ato Constitutivo

acompanhado de prova de diretoria em exercício.

Prova de inscrição na:

a) Fazenda Federal (CNPJ);

b) Fazenda Estadual (CGF), ou documento comprobatório de isenção; ou

c) Fazenda Municipal, se houver.

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H.5.1.1 REGULARIDADE FISCAL

Prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual ou Municipal da sede da

CONTRATADA:

a) A comprovação de quitação para com a Fazenda Federal devera ser feita através da Certidão

Conjunta Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e a

Divida Ativa da União emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e Procuradoria

Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

b) A comprovação de quitação para com a Fazenda Estadual devera ser feita através de Certidão

Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Divida Ativa Estadual ou na inexistência desta, de

Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos impostos de

competência Estadual e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Divida Ativa do

Estado, emitida pela Procuradoria Geral do Estado.

c) A comprovação para com a Fazenda Municipal devera ser feita através de Certidão Consolidada

Negativa de Débitos inscritos na Divida Ativa Municipal, ou na inexistência desta, de Certidão

Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos impostos de competência

Municipal e de Certidão negativa/Positiva com Efeitos de negativa da Divida Ativa do município,

emitida pela Procuradoria Geral do Município.

Prova de situação regular perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, através da

Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos às Contribuições

Previdenciárias e às de Terceiros emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. através de

Certificado de Regularidade do FGTS - CRF, emitida pela Caixa Econômica Federal.

H.6 INSTALAÇÕES DE SISTEMAS NÃO CONSIDERADAS NO PRO JETO Não estão consideradas as instalações propostas neste memorial e projeto para as áreas

edificadas que não sejam os pavilhões D, E e F. também não está projetado sistemas de

segurança para o edifício da administração, porém está considerado previsão dos equipamentos e

sistemas alocados neste local.

Não estão consideradas as obras civis, tais como, quebras e aberturas de paredes para colocação

das novas portas (portas são fornecimento da Integradora) nos pavilhões, fechamento de

aberturas onde forem removidas as portas, abertura na laje para ventilação, execução de grades

nestas aberturas, execução da construção das salas de equipamentos exceto as instalações dos

painéis, equipamentos do projeto, execução da cobertura em estrutura metálica dos pavilhões,

instalações elétricas e hidráulicas para as celas, corredores e galerias técnicas-

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H.7 ATUALIZAÇÕES DE SISTEMAS Os sistemas instalados deverão ter atualização anual após a entrega em todos os firmwares.

Deverá ser prevista visita bimestral para checagem dos sistemas instalados para garantir que se

mantenham em perfeito funcionamento.

Os custos destas visitas e atualizações deverão estar inclusos no preço de venda global dos

sistemas.