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Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos

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Piracicaba, 16 de outubro de 2013.

www.cepea.esalq.usp.br • [email protected] • 19 3429-8837 • PIRACICABA - SP

Bom dimensionamento do silo reduz perdas de matéria seca

Por Gressa Amanda Chinelato e Jacqueline Betim Barbieri, graduandas em Eng. Agronômica, Cepea/Esalq-USP

Um estudo publicado em 2009 pelo professor Brian J. Holmes, da Universidade de Wisconsin-Madison (Estados Unidos), recomenda

dimensionamentos para construção de um silo, visando ter maior aproveitamento da matéria seca. Segundo Holmes, que elaborou uma planilha

pra auxiliar produtores, a construção do silo vai depender do tamanho do rebanho que, por sua vez, influenciará na taxa de remoção de matéria

seca. Com base na planilha de Holmes, o Cepea analisou o dimensionamento em duas importantes regiões produtoras de leite e utilizou

informações levantadas em painéis realizados em 2012.

As simulações foram realizadas nos municípios de Castro (PR), onde a produção é mais tecnificada, e em Uberlândia (MG), utilizando como

fonte o rebanho das propriedades típicas definidas com base em dados levantados em painéis. A forrageira utilizada nas duas fazendas foi o

milho, considerando-se 32% de teor de matéria seca.

Em Castro, segundo dados dos painéis, a propriedade típica trabalha com dois silos de 2 metros de altura, 50 metros de comprimento e 10

metros de largura que são preenchidos duas vezes ao ano (silagem safra e safrinha). Nessa propriedade, a necessidade nutricional diária do

rebanho é de 2.100 kg de matéria seca. Dessa forma é necessário uma taxa de remoção de 50 cm/dia, considerando uma densidade de 650 kg de

matéria verde/m³, o que do ponto de vista técnico torna estes silos bem dimensionados e com uma perda de matéria seca de 17%.

Já em Uberlândia, dados de painel mostram que a necessidade nutricional diária do rebanho é de 810 kg de matéria seca. Considerando-se uma

taxa de remoção diária de 30 cm, para minimizar as perdas de matéria seca, o ideal seria a construção de um único silo de 2 metros de altura, 8

metros de largura e 50 metros de comprimento. Assim, num período de estocagem de 152 dias, a perda de matéria seca seria de 18,6%.

Neste período, boa parte dos produtores já começou a compra dos materiais necessários para a produção da silagem para o próximo ano. A

qualidade da silagem está diretamente atrelada ao correto dimensionamento do silo trincheira, que, por sua vez, leva em consideração as

dimensões mínimas, a taxa de remoção diária e a densidade da silagem.

As dimensões mínimas do silo estão relacionadas à mecanização utilizada durante o processo de ensilagem, ou seja, o silo deve ter espaço o

suficiente para que os vagões de tratores tenham espaço para descarregar e a máquina também consiga compactar a massa de forragem. Após o

processo de ensilagem, outra variável a ser considerada é a altura do silo, que deve ser conveniente ao método de remoção do alimento.

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Silos corretamente dimensionados e que apresentam altas taxas de retiradas de forragem (maiores que 30 cm por dia) apresentam perdas

reduzidas de matéria-seca, pois o painel do silo fica exposto ao ar por um período reduzido de tempo. Além disso, deve-se manter o painel do

silo uniforme para diminir ainda mais as perdas de matéria seca.

A redução de perdas de matéria seca, como resultado de um dimensionamento adequado do silo, só é possível se todas as etapas seguintes da

ensilagem forem realizadas de forma eficaz. Deve ser respeitado o tamanho da partícula da forragem e a compactação correta do silo, que,

juntas, levam a uma boa densidade da silagem de milho. Além disso, uma vedação adequada faz com que a fermentação seja eficiente,

reduzindo perdas de carboidratos solúveis e também de matéria seca. Portanto, é necessário o planejamento estratégico para a construção de

silos trincheiras, evitando perdas principalmente do âmbito financeiro.

Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos do passado

Os custos de produção do pecuarista leiteiro se mantiveram praticamente estáveis em agosto/13 frente ao mês anterior. Na “média Brasil” (que

considera os estados da BA, GO, MG, SP, PR, SC e RS), houve ligeira baixa de 0,17% do Custo Operacional Efetivo (COE) e de 0,15% do

Custo Operacional Total (COT). Este movimento, por sinal, tem sido uma constante ao longo de 2013. Entre janeiro e agosto, o COE acumula

ligeira queda de 0,27% e o COT, de 0,08%. Por outro lado, o preço do leite pago ao produtor aumentou expressivos 22,7% no acumulado de

2013, fazendo com que o pecuarista recuperasse, em parte, os prejuízos do ano passado.

Quanto aos sete estados acompanhados pelo Cepea, e que fazem parte da “média Brasil”, os movimentos nos custos foram distintos, mas, no

geral, estáveis em agosto. Em Goiás e em Minas Gerais, os custos (COE) subiram levemente, 0,92% e 0,17%, respectivamente – em Goiás, o

avanço foi impulsionado principalmente pela valorização de 3% do concentrado. Já em Minas Gerais, o aumento do COE foi de 0,17%, devido

ao aumento dos gastos com fertilizantes para a formação de silagem (0,5%) e com a manutenção de pasto (1,2%). Em relação a agosto/12, o

COE e o COT em Goiás registram aumentos de 2% e de 1,7%, respectivamente. Já em Minas Gerais, as elevações de agosto/12 para agosto/13

são de 3,8% para o COE e de 3,7% para o COT.

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Na Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, o movimento também foi de estabilidade, com apenas leves reduções nos

custos. Em São Paulo e em Santa Catarina, o COE diminuiu 1,12% e 1,03%, respectivamente, e o COT, 1,04% e 0,85%. Este movimento esteve

ligado à diminuição dos preços relacionados à alimentação do rebanho, principalmente da suplementação mineral (9,4% em SP e 8% em SC) e

do concentrado (1,6% em SP e 2% em SC). Em relação ao ano passado, o COE apresenta aumento de 2,8% em São Paulo, porém, recuo de

4,2% em Santa Catarina. Já o COT registra alta de 2,5% em São Paulo, mas queda de 3,5% em Santa Catarina.

Na Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, de julho para agosto, as quedas do COE foram de 0,08%, de 0,17% e de 0,43%, respectivamente. O

COT, por sua vez, teve queda de 0,25% na Bahia, de 0,14% no Paraná e de 0,37% no Rio Grande do Sul. De uma forma geral, não houve um

comportamento padrão nos preços dos insumos nestas regiões. Em relação a agosto/12, no Paraná, o COE registra alta de 0,7% e o COT, de

1,1%. No Rio Grande do Sul, o aumento é de 2,6% para o COE e de 2,5% para o COT.

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Figura 1. Variação mensal do COE e COT nos estados da BA, GO, MG, SP, PR, SC, RS e “média Brasil”.

-0,17%

0,92%

0,17%

-0,08%

-0,16%

-0,43%

-1,03%

-1,12%

-0,15%

0,72%

0,17%

-0,25%

-0,14%

-0,37%

-0,85%

-1,04%

-1,50% -1,00% -0,50% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50%

Brasil

GO

MG

BA

PR

RS

SC

SP

COT COE

Fonte: Cepea/CNA.

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Preço do leite sustenta rentabilidade do produtor

Por Renato Prodoximo, graduando em Eng. Agronômica, ESALQ/USP; equipe Leite Cepea

A valorização do dólar frente ao Real nos últimos meses tem impulsionado as cotações de alguns insumos da pecuária leiteira, influenciando o

custo de produção da atividade. Por outro lado, o valor do leite pago ao produtor em agosto seguiu em alta nas regiões pesquisadas pelo Cepea,

aumentando o poder de compra do produtor sobre grande parte dos insumos, como a ração concentrada de 22% de PB (proteína bruta), a ureia

agrícola e o glifosato.

Os principais itens que compõem a ração concentrada na dieta das vacas leiteiras são o milho e o farelo de soja. O preço do milho tem caído em

todas as regiões acompanhadas pela equipe de grãos do Cepea, pressionado pela oferta recorde, por problemas logísticos e de qualidade, que,

por sua vez, foram se intensificando no correr da colheita. Já quanto ao farelo, o preço subiu em agosto estimulado pela valorização do dólar,

pela entressafra e por dados do USDA indicando aumento no esmagamento mundial da soja e aumento das exportações brasileiras. Segundo

pesquisas da equipe de grãos do Cepea, a demanda pelo produto segue ativa tanto no Brasil quanto no mundo. No mercado interno, destaca-se a

procura por parte do segmento pecuário. Além do bom momento vivido pelos setores de aves e suínos, muitos confinamentos de boi têm

demandado o farelo de soja.

Quanto às compras de fertilizantes utilizados para formação e manutenção de pastagens e canavial e para produção de silagem, normalmente,

são realizadas entre maio e setembro, devido ao início do período de chuvas em meados de outubro na maior parte do Brasil. Segundo

informações da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o volume de fertilizante entregue ao consumidor final teve aumento de

5,5% no acumulado de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo período do ano passado. Nesse cenário, o preço da ureia subiu na maioria das

regiões acompanhadas pelo Cepea.

O glifosato também apresentou reajustes de preços em agosto. O fechamento de várias fábricas de glifosato na China – que retém 85% das

exportações da matéria-prima – por questões ambientais foi sendo confirmado ao longo do primeiro semestre, o que reduziu consideravelmente

a oferta do produto para exportação. Além disso, a alta do dólar e a maior demanda pelo produto em relação à safra anterior também vêm

refletindo no aumento dos preços desse insumo.

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Quanto à receita do produtor, o leite, as cotações têm registrado altas quase que consecutivas desde o início deste ano em todas as regiões

acompanhadas pelo Cepea. De agosto/12 para agosto/13, os aumentos nos valores ultrapassam os 20% em todas as praças. Nesse contexto, o

poder de compra de produtores frente à ração, à ureia e ao glifosato aumentou na maioria dos estados acompanhados pelo Cepea.

Para a ração concentrada, no Paraná, para adquirir um quilo do insumo, em agosto/13, o produtor precisava de 0,9 litro de leite e, em julho, era

necessário 0,95 litro para a mesma troca, aumento de 5,7% no poder de compra. No Rio Grande do Sul, foi necessário 1,1 litro em agosto contra

1,11 em julho. O menor aumento no poder de compra, de 1,6%, foi verificado em São Paulo e em Goiás, onde foi necessário 1,03 litro e 0,76

litro de leite, respectivamente. Em relação a agosto/12, a média nas regiões pesquisadas aponta alta de 50,8% no poder de compra.

Em relação ao glifosato, altas na relação de troca de leite por um litro do insumo foram constatadas somente nos estados de Santa Catarina e de

Goiás. Assim, de julho para agosto, o poder de compra do produtor catarinense frente ao insumo diminuiu 26,3% e do goiano, 7,5%, precisando

de 15,2 litros e de 7,5 litros, respectivamente, para comprar um litro de glifosato. As demais regiões sinalizaram aumento no poder de compra

entre 0,9% no Rio Grande do Sul e 6,7% no Paraná.

Já a ureia, apesar da alta nos preços, a relação de troca de uma tonelada do fertilizante por um litro leite em agosto caiu frente ao mês anterior e

também em relação ao mesmo período de 2012. Em Santa Catarina, a melhora no poder de compra foi 11,5% em relação a julho – em agosto, o

produtor precisou de 1.270,9 litros de leite para comprar uma tonelada do fertilizante nitrogenado. Em relação a agosto/12, a maior queda na

relação de troca foi verificada no Rio Grande do Sul, com aumento de 28,8% no poder de compra.

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Tabela 1. Litro(s) de leite necessário(s) para a compra de ração (22% PB - proteína bruta), glifosato e ureia.

SUL

PR Poder de Compra RS Poder de Compra SC Poder de Compra

Insumos jul/13 ago/13 ago/12 mês ano jul/13 ago/13 ago/12 mês ano jul/13 ago/13 ago/12 mês ano

Ração 22% PB kg 0,95 0,90 1,61 5,7% 78,6% 1,11 1,05 1,50 5,7% 42,8% 0,89 0,86 1,24 3,3% 43,9%

Glifosato l 12,29 11,52 10,45 6,7% -9,2% 12,64 12,52 10,29 0,9% -17,8% 11,17 15,17 10,15 -26,3% -33,1%

Uréia ton 1272,14 1270,61 1588,07 0,1% 25,0% 1310,84 1312,91 1690,64 -0,2% 28,8% 1416,64 1270,88 1575,04 11,5% 23,9%

SUDESTE CENTRO-OESTE

MG Poder de Compra SP Poder de Compra GO Poder de Compra

Insumos jul/13 ago/13 ago/12 mês ano jul/13 ago/13 ago/12 mês ano jul/13 ago/13 ago/12 mês ano

Ração 22% PB kg 1,02 1,00 1,33 2,5% 33,4% 1,05 1,03 1,47 1,6% 42,5% 0,77 0,76 1,11 1,6% 46%

Glifosato l - - - - - - - - - - 9,33 10,08 14,83 -7,5% 47%

Uréia ton 1136,98 1117,58 1161,21 1,7% 3,9% 1215,08 1190,01 1459,03 2,1% 22,6% - - - - -

Fonte: Cepea/CNA

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VARIAÇÃO MENSAL E ACUMULADA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE LEITE EM AGOSTO

Estados

COE1 COT2 Preço bruto do Leite3 (R$/litro)

Ponderações agosto-13

Acumulado no ano

Acumulado nos últimos 12 meses

agosto-13 Acumulado

no ano

Acumulado nos últimos 12 meses

agosto-13 Acumulado

no ano

Acumulado nos últimos 12 meses

Bahia -0,08% 3,84% 3,84% -0,25% 1,46% 1,46% 2,07% 21,08% 21,08% 4,68%

Goiás 0,92% 0,29% 17,61% 0,72% 0,25% 13,98% 1,93% 19,69% 31,01% 13,8%

Minas Gerais 0,17% 3,02% 15,31% 0,17% 3,03% 13,00% 4,24% 24,20% 33,15% 34,7%

Paraná -0,16% 0,51% 18,97% -0,14% 0,94% 17,61% 3,98% 18,54% 26,69% 15,1%

Rio Grande do Sul -0,43% 1,01% 12,57% -0,37% 1,12% 10,97% 4,22% 21,82% 21,65% 15,4%

Santa Catarina -1,03% -3,77% 4,37% -0,85% -3,10% 3,44% 3,35% 22,40% 28,08% 10,0%

São Paulo -1,12% 1,42% 11,80% -1,04% 1,11% 9,29% 1,79% 18,39% 26,30% 6,3%

Brasil4 -0,17% 0,39% 15,29% -0,15% 0,64% 13,41% 3,74% 20,21% 27,21% - 1Custo Operacional Efetivo; 2Custo Operacional Total; 3Inclui frete e impostos; 4Média ponderada dos estados da BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP.

Fonte: Cepea/USP-CNA

VARIAÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS

agosto-13 Acumulado no ano Acumulado (últimos 12 meses)

IGP-M 0,15% 2,16% 3,85%

IPCA 0,24% 3,43% 6,09% Fonte: FGV; IBGE; Elaborado pelo Cepea.

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Piracicaba, 25 de setembro de 2013.

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VARIAÇÕES DOS ITENS QUE COMPÕEM O CUSTO OPERACIONAL EFETIVO (COE) DA PECUÁRIA DE LEITE

Média Ponderada para BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP*

% em relação à renda do leite

Variação no mês

agosto-13 agosto-13

Concentrado 30,97% -0,50%

Mão-de-obra contratada para manejo do rebanho 11,11% 0,00%

Silagem 9,90% 0,32%

Gastos administrativos, impostos e taxas 3,21% 0,00%

Medicamentos 2,82% -0,31%

Forrageiras anuais 2,71% 1,59%

Energia e combustível 2,37% -0,14%

Suplementação Mineral 2,29% -2,74%

Manutenção - Benfeitorias 1,82% 0,00%

Material de ordenha 1,81% 1,46%

Manutenção - Máquinas/implementos 1,18% 0,00%

Assistência técnica 1,18% 0,00%

Manutenção - Forrageiras perenes 0,90% 0,46%

Inseminação Artificial 0,89% -0,08%

Transporte do leite 0,49% 0,00%

Outros 0,00% 0,00%

*A produção de leite dos 7 estados da pesquisa representa 79% do total produzido no Brasil (PPM-IBGE, 2011). O cálculo é baseado nos painéis de custo de leite e ponderado pela produção dos estados (IBGE), de modo que encontram-se na amostra sistemas de produção distintos em relação aos resultados técnico-econômicos, que refletem a realidade dos produtores naquele momento. Fonte: Cepea/USP-CNA