Diz-se que h microevoluo quando ocorrem modificaes das
composies gnicas em uma determinada populao e h macroevoluo quando
h aparecimento de novas espcies.
4. Mas afinal, o que espcie?
Em ltima anlise uma categoria taxionmica no sistema hierrquico
de Lineu e teoricamente a unidade de evoluo . Deste modo, os
conceitos de espcie, de um modo geral, focalizaram os seguintes
aspectos principais:
(1) caractersticas morfolgicas usadas para distinguir espcies
(caractersticas fenticas ou fenotpicas, matematicamente
quantificveis);
(2) propriedades biolgicas que mantm as espcies separadas
(isolamento reprodutivo) e
(3) propriedades biolgicas que mantm as espcies (fertilizao e
coeso gentica): origem, em condies naturais, de descendentes
frteis.
5. ESPECIAO E MACROEVOLUO
Consideremos uma espcie, constituda por duas populaes
intercruzantes, entre as quais passa a existir uma barreira
geogrfica. Esta barreira pode ser uma montanha, o mar ou um rio
para seres terrestres, uma faixa de terra para seres aquticos, um
deserto, uma faixa de gelo, etc.
A barreira geogrfica passa a impedir o intercruzamento e com
isto cessa o fluxo gnico entre essas populaes.
Quando no mais se entrecruzarem, por mecanismos que impeam a
fecundao, a gestao ou que produzam descendentes estreis teremos
duas novas espcies.
6. ESPECIAO ISOLAMENTO DE POPULAES barreira Distribuio
geogrfica Novas Espcies
7. Especiao
Diviso de uma espcie em duas reprodutivamente isoladas.
O padro mais comum de especiao conhecido como especiao
geogrfica ou especiao aloptrica.
8. PANGAEA
9.
10. ESPECIAO ALOPTRICA
11. Isolamento reprodutivo
Uma classificao dos mecanismos de isolamento nos animais (Mayr,
1993):
a. Parceiros em potencial no se encontram (isolamento sazonal
ou de hbitat) b. Parceiros em potencial encontram-se, mas no
copulam (isolamento etolgico) c. A cpula tentada, mas no h
transferncia de espermatozides (isolamento mecnico).
2. Mecanismos ps-copulatrios - reduzem o completo sucesso dos
cruzamentos inter-especficos .
Pr-zigticos . A transferncia de espermatozides ocorre, mas o
ovo no fertilizado (mortalidade gamtica, incompatibilidade,
etc).
Ps-zigticos a. O ovo fertilizado, mas o zigoto morre
(mortalidade zigtica por incompatibilidade de caritipos, etc.) . b.
O zigoto produz uma F 1 de hbridos inviveis ou com viabilidade
reduzida (inviabilidade do hbrido). c. Os zigotos dos hbridos da F
1 so completamente viveis, mas parcial ou completamente estreis ou
ainda produzem uma F 2 deficiente (esterilidade do hbrido).
12.
13. Melanismo Industrial
A explicao para esse fato fica lgica se lembrarmos que nessa
poca os troncos das rvores eram recobertos por certo tipo de
vegetais, os lquenes, que conferiam-lhes uma cor acinzentada. Na
medida em que a industrializao provocou aumento de resduos
poluentes gasosos, os troncos das rvores passaram a ficar
escurecidos, como conseqncia da morte dos lquenes e do excesso de
fuligem.
B. betularia typica
B. betularia carbonaria
14.
15.
16.
17.
18. GALPAGOS
19. ARQUIPLAGO DE GALPAGOS Nome provm das tartarugas gigantes
que o habitam.
20. GALPAGOS : AS TARTARUGAS
21. OS TENTILHES
Darwin, na sua viagem de circunavegao a bordo do veleiro HMS
Beagle , passou pelas ilhas Galpagos, pertencentes ao Equador,
durante seis semanas em 1835. Entre os animais que coletou e depois
descreveu estavam os tentilhes, que tm uma grande variao em
tamanho, forma do bico e hbitos alimentares.
Entre esses pssaros existem os que tm bicos que lembram
alicates, capazes de esmagar as sementes mais duras. Outros comem
insetos, outros so vegetarianos e um deles, o "tentilho vampiro", d
bicadas para chupar o sangue de aves marinhas.
22. MEIOS DIFERENTES SELECIONAM INDIVDUOS DIFERENTES ANCESTRAL
COMUM
23.
24. RESUMO DE ORIGEM DAS ESPCIES,1859 FATOS CONSEQUNCIAS RPIDO
AUMENTO DA POPULAO LUTA PELA VIDA 1 -LUTA PELA VIDA -USO DA HERANA
SOBREVIVNCIA DO MAIS APTO : SELEO NATURAL 2 -SELEO NATURAL -VARIAO
DO MEIO SOBREVIVEM INDIVDUOS DIFERENTES EM MEIOS DIFERENTES: Origem
de novas espcies 3
25.
26. Teorias Evolutivas Neodarwinismo (Teoria Sinttica ou
Moderna)
27. A Teoria Sinttica da Evoluo
Teoria desenvolvida a partir de 1940 e que realizou uma sntese
do essencial do pensamento de Darwin (a seleo natural) com a
gentica, a princpio e, depois, com as demais cincias biolgicas. A
teoria sinttica, atualizao do Neodarwinismo , apia-se na anlise dos
seguintes fatores evolutivos: mutao , recombinao, seleo natural,
migrao e oscilao gentica . No Neodarwinismo , os mecanismos de
mutao e recombinao gnica foram incorporados para explicar a
existncia de variabilidade entre organismos da mesma espcie. O
princpio do Darwinismo no foi esquecido, j que a seleo natural atua
sobre a variabilidade gentica selecionando as combinaes que melhor
adaptam os organismos.
28. A Teoria Sinttica da Evoluo
Espcie : agrupamento de populaes naturais, real ou
potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros
grupos de organismos . Assim, enquanto houver cruzamento e
descendncia frtil, em condies naturais, continuaro a pertencer a
mesma espcie e no ocorrer especiao nem evoluo.
29. Espcies
Com o passar das geraes acumula-se o efeito da seleo natural
sobre a populao que mantm ou melhora o grau de adaptao a esse
ambiente.
30. Teoria sinttica da evoluo
A moderna teoria da evoluo, conhecida como neodarwinismo ou
teoria sinttica da evoluo , faz a sntese entre as idias de Darwin e
os novos conhecimentos cientficos, particularmente no campo da
Gentica.
Essa teoria reconhece como principais fatores evolutivos a
mutao gnica , a
recombinao gnica e a seleo natural .
31. A Teoria Sinttica da Evoluo
Isolamento ( geogrfico ou sexual ) do tipo novo em relao ao
tipo antigo (tipo original). Quando um mutante se reproduz e
generaliza-se o seu novo fentipo, pode ocorrer que um grupo de
indivduos com essa nova caracterstica se segregue dos demais
indivduos da populao. O grupo segregado pode isolar-se apenas
sexualmente (o homem tem provocado essa segregao intensamente em
animais domsticos e em plantas, com o fim de procriar ou cultivar
variedades especiais comercializveis) ou, ento, naturalmente, por
migrao para regies afastadas. Neste caso, ele pode isolar-se
geograficamente da populao primitiva. Surge assim, uma populao que
no mais se cruza com a que lhe deu origem.
32. Variao e seleo
Mutao e recombinao provocam variaes que diferem no seu valor
adaptativo, sendo, por isso, submetidas ao crivo da seleo natural
.
33. 1. Embriologia Comparada
O conjunto de 24 desenhos apresentados ao lado, so de autoria
de Haeckel, e foram publicados pela primeira vez em 1866 em seu
trabalho chamado " Generalle Morphologie der Organismen ", e
republicados em 1874, em sua obra " Anthropogenie .
34. Embriologia Comparada
Na primeira linha, os desenhos de Haeckel, de vrios embries
diferentes, mostrando incrvel semelhana em uma determinada fase do
desenvolvimento.
Na segunda linha, as fotografias de Richardson de como os
embries realmente so, na mesma fase de desenvolvimento citada por
Haeckel.
35. Embriologia Comparada
Fendas branquiais : ocorrem na faringe, so aberturas que
conduzem a bolsas branquiais; nos peixes, a fendas branquiais
mantm-se abertas e comunicam-se com as guelras ou brnquias. Nos
vertebrados superiores desaparecem ou do origem a estruturas
internas, como a Trompa de Eustquio que liga a faringe ao ouvido,
canal auditivo, cordas vocais, etc; Corao : inicialmente surge um
tubo com duas cavidades, que se mantm nos peixes, depois passa a
apresentar trs cavidades com mistura de sangues (anfbios e rpteis,
na figura) e, por ltimo, passa a quatro cavidades (aves e
mamferos).
36. Fendas branquiais: brnquias nas salamandras (4) e peixes
(5).
37. Embriologia Comparada
Quanto mais diferentes so os organismos, menor o perodo
embrionrio comum entre eles .
38. 2. rgos vestigiais
rgos reduzidos em tamanho e geralmente sem funo, que
correspondem a rgos maiores e funcionais em outros organismos.
Indicam ancestralidade comum.
O apndice produz leuccitos, atualmente, mas j foi o local de
digesto da celulose (ingerida em abundncia por nossos ancestrais e
ancestrais dos herbvoros).
39. Terceiro Molar (o siso).
Os primeiros Homo sapiens mastigavam muitos vegetais e carne
para consumir as calorias necessrias para sobreviver, por isso um
par a mais de molares era muito til.
40. Cccix
O cccix (7) o osso rudimentar da cauda das formas animais
inferiores. a poro distal da coluna vertebral com forma cnica, em
nmero de quatro e, s vezes, at cinco segmentos.
Tais ossculos so mveis ao nascimento e tendem a se fundirem na
infncia e no incio da vida adulta.
41. Msculos adutores das orelhas .
Um trio de msculos extrnsecos deveria fornecer aos pr-homindeos
a capacidade de mover as orelhas de forma independente da cabea. O
homem moderno ainda possui o trio, funcional em alguns indivduos,
lembrando ancestrais que moviam as orelhas para espantar parasitas
ou vetores dos mesmos.
42. Terceira plpebra: membrana nictitante .
A bolinha vermelha no canto interno do olho pode ser a sobra de
uma terceira plpebra. provvel que um ancestral comum de aves e
mamferos a usasse para proteger os olhos. O jacar possui uma
terceira plpebra transparente que vai de um lado para o outro do
olho para fech-lo e proteg-lo, de forma que quando debaixo d'gua
possa ver a sua presa.
43. 3. Paleontologia comparada
44.
45. FSSEIS
A origem da palavra fssil vem do latim Fossilis , que significa
o que se tira da terra.
A paleontologia a cincia que estuda as marcas e os restos de
seres vivos com mais de 10 mil anos. J a arqueologia se dedica ao
estudo das civilizaes antigas atravs dos objetos, usados pelos
homens, com menos de 10 mil anos.
Fragmentos de ossos de um animal; impresses de folhas, troncos
e frutos em sedimentos; restos de conchas de invertebrados; ou
mesmo inusitadas formas microscpicas, como plen de plantas,
protozorios, fragmentos de algas, fungos, etc., so exemplos de
fsseis.
Os fsseis so preservados e encontrados nas rochas sedimentares
.
46. Paleontologia comparada
47.
48. ARENITO GRANITO, BASALTO MRMORE, GNEISSE + _
49.
50. ROCHAS SEDIMENTARES: ESTRATIFICADAS
Nas camadas mais antigas somente so encontrados organismos
muito primitivos.
Cordados, mamferos e entre eles os primatas somente so
encontrados em camadas mais recentes.