42
Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação Gestão do Conhecimento, dã Inteligenciã e dã Aprendizãgem Orgãnizãcionãl Plataformas E-learning

Gestão de conhecimento miegs

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Gestão de conhecimento miegs

Universidade do Minho

Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão de

Sistemas de Informação

Gestã o do Conhecimento, dã Intelige nciã e dã Aprendizãgem Orgãnizãcionãl

Plataformas E-learning

Page 2: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 2

Índice

Equipa .............................................................................................. Erro! Marcador não definido.

Introdução ..................................................................................................................................... 4

Estrutura e organização da equipa de trabalho (OBS) .................................................................. 5

Ferramentas utilizadas .................................................................................................................. 6

Matriz de responsabilidades ......................................................................................................... 7

Descrição da metodologia de recolha de informação sobre o tema ............................................ 8

Era do Conhecimento .................................................................................................................. 10

Gestão do conhecimento ............................................................................................................ 10

Utilização da Tecnologia da informação na gestão do conhecimento ................................... 12

Aprendizagem organizacional ..................................................................................................... 13

Transferência de Conhecimento ............................................................................................. 13

Perspetivas para a aprendizagem organizacional ................................................................... 14

Atributo para a identificação das práticas aprendizagem organizacional .............................. 14

Papeis das AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem .............................................................. 17

Comunicação síncrona e assíncrona ....................................................................................... 18

E-learning .................................................................................................................................... 19

Gestão do conhecimento para E-leaning .................................................................................... 21

Modelos E-learning ..................................................................................................................... 23

M-learning ................................................................................................................................... 24

Benefícios e Limitações do M-learning ....................................................................................... 25

Redes sociais ............................................................................................................................... 26

Contributos das redes sociais para as Plataformas E-learning ................................................... 28

Cursos Online............................................................................................................................... 32

Portal GSTI ............................................................................................................................... 32

Edex ......................................................................................................................................... 37

Contributo/Sugestão para a universidade e Eventos e plataformas .......................................... 37

Conclusão .................................................................................................................................... 39

Bibliografia .................................................................................................................................. 40

Page 3: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 3

Índice de ilustrações: Figura 1- OBS da Equipa ................................................................................................................ 5

Figura 2 - Esquema organizacional da comunicação entre o grupo de trabalho .......................... 6

Figura 3 - Ferramentas a utilizar ................................................................................................... 7

Figura 4 - matriz de responsabilidade ........................................................................................... 7

Figura 5-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado(Bonassi, 2006) .... 15

Figura 6-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado (Bonassi, 2006).... 16

Figura 7 - Interações de grupo, dependendo do tempo e do espaço (Kozaris, 2010) ................ 18

Figura 8 - Interação entre a plataforma de E-learning e redes sociais online (Rodrigues, Sabino,

Zhou) ........................................................................................................................................... 21

Figura 9 - Gestão do Conhecimento (Araujo, 2012) .................................................................... 22

Figura 10 - M-Learning no âmbito do E-learning e D-Learning................................................... 24

Figura 11 - Comunidade Web 2.0 (Rodrigues et al. 2010) .......................................................... 27

Figura 12 - Funcionalidades das Redes sociais, blogs e wikis (Rodrigues et al. 2010) ................ 29

Figura 13 - Ambiente E-learning de colaboração com as redes sociais (Rodrigues et al. 2010) . 31

Figura 14 - Plataforma E-learning que esta ligada as Tecnologias de informação ..................... 32

Figura 15-Debates e comentários do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) ............ 33

Figura 16-Cargos dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) .......... 33

Figura 17-Localidade dos participantes do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) .... 34

Figura 18-Setor dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) ............. 34

Figura 19-Novos utilizadores (Palma & Gaspar, 2012)................................................................ 36

Figura 20-Total de Integrantes (Palma & Gaspar, 2012) ............................................................. 36

Figura 21-Utilizadores atuais (Palma & Gaspar, 2012) ............................................................... 36

Figura 22-Novos utilizadores na 5º semana de Fevereiro 2013 (Palma & Gaspar, 2012) .......... 36

Figura 23-Crescimento semanal (Palma & Gaspar, 2012)........................................................... 36

Figura 24 - Plataforma E-learning de MIT, Harvard e Berkley. ................................................... 37

Ilustração 25-Moodle .................................................................................................................. 38

Page 4: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 4

Introdução

No âmbito da presente Unidade Curricular, cada grupo terá de elaborar um projeto

sobre Aprendizagem Organizacional. Este projeto foi composto por várias entregas sendo que

a presente corresponde à entrega final deste trabalho. O nosso grupo de trabalho, como

referido em anteriores entregas, decidiu dar continuidade à Wiki realizada no âmbito da

mesma unidade curricular no ano letivo anterior por outro grupo de trabalho. Assim, depois de

termos analisado o referido trabalho, e também pelo facto deste nos ter despertado interesse

devido à qualidade e relevância do mesmo, decidimos dar continuação à alguns dos ponto

abordado nessa Wiki, esperando conseguir manter a qualidade do trabalho já realizado

aprofundando assim alguns desses temas.

Neste trabalho iremos expor os vários conceitos sobre plataformas de aprendizagem,

indicando os contributos que estas podem oferecer as várias entidades, e as tendências

futuras que estas irão proporcionar.

Page 5: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 5

Estrutura e organização da equipa de trabalho (OBS)

A OBS dá-nos uma perspetiva da organização, a sua estrutura hierárquica

permite a agregação da informação do projeto a uns níveis mais elevados. Ao usarmos

a OBS asseguramos que todos os elementos estão atribuídos de forma a termos uma

organização responsável do projeto.

Figura 1- OBS da Equipa

A equipa de trabalho apresentará uma estrutura de responsabilidades como

descrita na Figura acima. O grupo possui um líder que para além de realizar todas as

tarefas que os seus subordinados irão realizar, tem ainda a responsabilidade de

promover um ambiente de trabalho equilibrado, produtivo e livre de conflitos.

Adicionalmente, cabe ao líder estabelecer um conjunto de boas práticas no sentido de

assegurar a integridade e qualidade de todo o projeto.

A equipa optou pela seguinte estrutura, o que obriga a que todos os elementos

trabalhem de forma equitativa e as tarefas a desempenhar ao longo do projeto serão

semelhantes para todos os elementos.

Líder

Jorge Guimarães

Cristóvão Costa Marta Pereira Felipe Fernandes

Page 6: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 6

Ferramentas utilizadas

Neste projeto surgiu a necessidade de estabelecer estratégias e de usar ferramentas

que permitissem a coordenação e organização da troca de informação e comunicação entre os

elementos do grupo de trabalho. As ferramentas de comunicação no grupo são um ponto

fundamental para a coordenação e orientação do projeto, pois é escasso o tempo em que todo

o grupo pode trabalhar em conjunto.

Figura 2 - Esquema organizacional da comunicação entre o grupo de trabalho

Foram definidas duas áreas de partilha de informação associando a cada uma delas as

ferramentas indicadas (Figura 2).As áreas em causa são a comunicação entre grupo e a gestão

e partilha documental. A Figura a baixo representada as ferramentas referidas e indica as suas

funções.

Funções Ferramentas/hardware

Comunicação assíncrona entre o grupo e individual

Gmail

Comunicação síncrona entre o grupo e individual

Windows Live Messenger

Page 7: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 7

Partilha de documentos Dropbox

Lista de distribuição para notificar grupo

Google Groups

Partilha de datas de entrega Partilha de datas de reuniões

Google Calendar

Hardware para realizar o trabalho Um laptop Asus

Dois laptop’s Toshiba

Um laptop MacBook Pro.

Figura 3 - Ferramentas a utilizar

Matriz de responsabilidades

Figura 4 - matriz de responsabilidade

Page 8: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 8

Descrição da metodologia de recolha de informação sobre o tema

Para desenvolver este trabalho, o grupo irá recorrer a artigos de revistas e de conferências,

todos estes abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Assim, a nossa pesquisa

documental será realizada com recurso a bibliotecas online, utilizando palavras-chave e

efetuando pesquisas por assuntos. De modo a tornar a pesquisa mais consistente serão

escolhidos os artigos em “texto integral online” assim como serão selecionados os que

relevantes forem estimados pelo grupo. As pesquisas serão feitas maioritariamente nos

seguintes repositórios:

B-on

GOOGLE ACADEMICO

ISI

SCOPUS

ANNUAL REVIEWS

UMIC

EBSCO HOST

IEEE

IOPSIENCE

SCIENCEDIRECT

SPRINGERLINK

No que diz respeito à análise da qualidade e relevância da informação recolhida, foram

pesquisados artigos escritos em língua Inglesa e Portuguesa. Para medir de forma mais

objetiva a relevância e a qualidade de tal informação, optamos por realizar um pequeno

estudo através de dois indicadores: o ano de Publicação e o número de vezes que cada artigo

foi citado noutros artigos científicos até à data de hoje. Decidiu-se assim separar os artigos

pesquisados pela língua em que foram escritos, pois pareceu-nos ser um fator relevante para

avaliar as respetivas relevâncias e qualidade.

Assim, o nosso grupo considerou ser natural que os níveis de citações dos artigos

escritos em língua Portuguesa fossem consideravelmente inferiores em relação aos dos artigos

escritos em Língua Inglesa, pois é consensual considerar que a quantidade de artigos

produzidos em todo o mundo em língua Inglesa é consideravelmente maior do que os escritos

em língua portuguesa. Fato este levou-nos a considerar que o baixo índice de citação dos

artigos escritos em Português, não lhes traduz falta de qualidade ou relevância. Quanto aos

Page 9: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 9

artigos escritos em língua Inglesa, consideramos que uma média de nove citações por ano para

a especificidade dos temas pesquisados confere-lhes um grau de relevância e de qualidade

razoável.

Page 10: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 10

Era do Conhecimento

Já desde meados do século passado, é possível encontrar na bibliografia considerações

de autores relacionadas com a nova era do conhecimento. Castells (Castells 1992, Castells

1993), enfatiza a inauguração de um novo tipo de economia: a economia informacional. Este

tipo de economia articula-se em conformidade com uma importante revolução tecnológica: a

das tecnologias de informação. A importância das tecnologias de informação e do

conhecimento são apontadas como a principal característica dos novos sistemas económicos,

transcendendo a importância de outras áreas.

Autores como Freeman, Soete, Lundvall e Foray, por exemplo, vêm reafirmando nos

seus trabalhos que a sociedade encontra-se numa fase de transição para uma forma de

economia ainda mais forte e diretamente enraizada na produção e uso de conhecimentos. O

foco principal de tais contribuições é que as tecnologias de informação “dão à economia

baseada no conhecimento uma nova e diferente base tecnológica, que radicalmente amplia as

condições de produção e distribuição de conhecimentos, assim como sua inter-relação com o

sistema produtivo” (Foray and Lundvall 1996).

Estes autores diferenciam o acesso à informação do acesso ao conhecimento. Estas

diferenças enfatizam que a difusão das TI implica maiores possibilidades de codificação de

conhecimentos e a transferência desses conhecimentos codificados; contudo não anula a

importância do conhecimento tácito, que é difícil de transferir e sem o qual não se têm a chave

para sua descodificação.

Assim e apesar do reconhecimento dessa maior intensidade e importância, o papel do

conhecimento na economia ainda é problemático devido a suas características intrínsecas e

particularmente à necessidade de apropriá-lo e transformá-lo (ou parte do mesmo) em bem

privado. Nota-se aqui o constante questionamento que tem sido feito à legitimidade do

reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual. Tal questionamento diz respeito a

tratar o agente inovador como um indivíduo (ou conjunto de indivíduos), e a ele conferir a

propriedade do conhecimento, quando sabidamente o conhecimento que baseia tal inovação

provém de um acervo social e coletivo. Daí o papel também crucial da propriedade intelectual

na nova economia e dos debates que têm acompanhado sua nova abrangência e

formulação(Lastres and Albagli 1999).

Page 11: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 11

Gestão do conhecimento

A gestão do conhecimento tem sido cada vez mais uma vantagem competitiva para as

empresas. Com os avanços das Tecnologias de Informação no âmbito organizacional, as

organizações têm a necessidade de se manter atualizadas quanto às tecnologias existentes no

mercado e manterem-se organizadas através de uma boa gestão do conhecimento

(conhecimento interno e externo). Assim, as plataformas e-learning auxiliam a gestão todo

este conhecimento.

Segundo Grant (Grant 1996) e Kogut (Kogut and Zander 1992) , o conhecimento é um

ativo intangível que deve ser tratado com especial atenção, visto ser um recurso que oferece

vantagem competitiva às organizações e que é “de difícil de imitação”. (Gonzalez, Martins and

Toledo 2009)

O conhecimento é considerado um recurso importante na empresa e a sua gestão

explora a aprendizagem dos indivíduos e dos grupos da organização. Este processo de gestão

do conhecimento passa por três fases (Gonzalez et al. 2009):

Aquisição do conhecimento, em que os indivíduos retêm novos conhecimentos

adevidos da prática organizacional.

Repositório do conhecimento, onde é guardado todo o conhecimento adquirido pelos

indivíduos da fase antecedente;

Distribuição do conhecimento, em que os indivíduos acedem ao conhecimento

armazenado na fase anterior.

Segundo os autores Orlikowski (Orlikowski 2002) e Okhuyen (Okhuysen and Eisenhardt

2002) o conhecimento é considerado o “saber como” (Know How), ou seja, os indivíduos

devem ser capazes de agir em circunstâncias particulares e portanto, o conhecimento tácito é

considerado uma parte integrante do conhecimento, não sendo separado deste.

As partes que constituem o conhecimento são tratadas como dois tipos de

conhecimento (Luís da Silva 2004):

O conhecimento tácito, em que as capacidades são inerentes a uma pessoa; e é difícil

transferir ou explicar o conhecimento a outra pessoa.

O conhecimento explícito. É fácil de transferir, pois é formalizado em textos, gráficos,

tabelas, etc, quer em formato digital quer em papel.

Page 12: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 12

Utilização da Tecnologia da informação na gestão do conhecimento

A Gestão do conhecimento está muito ligada ao sucesso nas corretas tomadas de

decisão, tal sucesso tende a aumentar á medida que aumenta a interação entre a Gestão do

Conhecimento e as TI. Estas ferramentas pretendem ajudar a capturar e estruturar

conhecimento adquirido dos grupos e indivíduos, colocando depois este conhecimento numa

base de conhecimento partilhada por toda a organização. (Luís da Silva 2004)

As TI são uma parte muito importante para a agregação do conhecimento explícito,

contudo estas não contribuem para o conhecimento tácito. O que as TI podem fazer para a

“troca de conhecimento tácito-tácito é tornar o contato mais fácil entre pessoas”, ou seja,

permitem que as pessoas se encontrem/contatem mais facilmente desenvolvendo então a

socialização entre as pessoas. (Luís da Silva 2004)

As ferramentas de TI têm como objetivo facilitar o trabalho em rede, mantendo o

conhecimento perto de qualquer um, por isso, as TI são uma estratégia de grande valor para a

Gestão do Conhecimento. As TI da Gestão do Conhecimento que usam a Internet/intranets

facilitam a integração com outros sistemas internos ou externos á empresa, dando assim

origem aos atuais portais do conhecimento, que têm objetivo aumentar o conhecimento

dentro da empresa sobre todos os assuntos que a rodeiam.

As ferramentas de TI no âmbito da Gestão do Conhecimento têm como objetivo

auxiliar a Gestão de Conhecimento, aumentar o alcance e tornar mais rápido a transferência

de conhecimento. As TI dão então apoio á comunicação organizacional e á troca de ideias e

experiencias entre todos. Favorece assim a criação de redes informais de

aquisição/transferência de conhecimento e também ajuda a resolver problemas que surjam.

Page 13: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 13

Aprendizagem organizacional

Existem várias definições de aprendizagem organizacional ditadas por vários autores,

não sendo assim possível criar uma definição única de Aprendizagem Organizacional.

Segundo Terra (Terra 2001) a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o

processo de obtenção de conhecimento pelos indivíduos da empresa, através dos obstáculos

que ocorram na mesma ou experiencias resultantes das tomadas de decisões dos indivíduos.

Existem várias definições de aprendizagem organizacional ditadas por vários autores,

não sendo assim possível criar uma definição única de Aprendizagem Organizacional.

Segundo Terra (Terra 2001) a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o

processo de obtenção de conhecimento pelos indivíduos da empresa, através dos obstáculos

que ocorram na mesma ou experiencias resultantes das tomadas de decisões dos indivíduos.

Levitt (Levitt and March 1988) e Crossan (Crossan, Lane and White 1999) concordam

que a aprendizagem advém de lições do passado que dirigem o comportamento futuro

(Gonzalez et al. 2009). Assim, a aprendizagem é resultado do conhecimento adquirido das

experiencias realizadas pelos próprios indivíduos ou dos outros, permitindo melhorar as

rotinas dos intervenientes.

A aprendizagem é um “simples processo de adaptação a situações diferentes, […] um

processo cumulativo e construtivo de evolução do conhecimento, com memorização dos

efeitos das experiências passadas” (Parente 2006)

A aprendizagem é um “simples processo de adaptação a situações diferentes, […] um

processo cumulativo e construtivo de evolução do conhecimento, com memorização dos

efeitos das experiências passadas” (Parente 2006)

Transferência de Conhecimento

Os fatores mais importantes para o sucesso de uma transferência de conhecimento

são: (Jorge Alves Pina 2010)

Cultura Organizacional: a cultura organizacional ocorre quando existe partilha de

crenças e comportamentos dentro da organização; ela é fundamental na organização,

pois define a sua identidade organizacional, “dando-lhe valor, direção e propósito, a

fim de aumentar o desempenho” e também que esta se adapte ao mundo externo. A

Page 14: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 14

cultura organizacional influencia toda a organização, por exemplo, pode influenciar os

comportamentos dos indivíduos, das equipas de trabalhos, e das unidades

organizacionais. Antes de se partilhar o conhecimento deve ser tido em atenção de

que é o “conhecimento apropriado a partilhar, com e quando”. (Jorge Alves Pina 2010)

Liderança: Os líderes de uma organização criam as condições para ser mais fácil e

eficaz a transferência de conhecimento e têm como objetivo passar a mensagem aos

colaboradores. Assim a transferência do conhecimento é algo que vai ajudar a

melhorar o desempenho da organização, devendo ser por isso realizada a todos os

níveis da organização, ou seja, quer no nível hierárquico inferior ou superior.

Existência de uma estrutura de apoio: a estrutura de apoio ajuda mais rapidamente a

transferir o conhecimento. Existem vários tipos de estrutura, como:

o Tecnológica: As Tecnologias de Informação são uma estrutura essencial na

Gestão do Conhecimento.

o De formação: Mediante a formação, os colaboradores estão mais aptos a

resolver problemas. A formação transfere conhecimento para os

colaboradores.

o De sistema de recompensa: o sistema de recompensa inclui principalmente a

recompensa de “partilha de conhecimento, de cooperação de trabalho e de

equipa.”(Jorge Alves Pina 2010)

Perspetivas para a aprendizagem organizacional

A temática da aprendizagem organizacional tem gerado grande controvérsia ao longo

dos tempos, não foi ainda possível especificar ou aceitar um modelo que crie consenso entre

os investigadores. Existem autores que defendem que a aprendizagem organizacional é algo

que não pode existir, visto considerarem que somente o individuo é capaz de aprender.

(Santana, 2005)

De salientar que a aprendizagem organizacional advém não só das aprendizagens

individuais mas também das relações criadas entre os indivíduos nas organizações.

Atributo para a identificação das práticas aprendizagem

organizacional

Page 15: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 15

Ao longo dos anos foram vários os autores que abordaram as práticas de aprendizagem

organizacional, tendo identificado nas organizações dois estilos diferentes de aprendizagem:

Aprendizagem de circuito único e Aprendizagem de circuito duplo. Estas duas definições foram

da autoria de Cris Argyris (Argyris, 1991), que entendeu que os termos deveriam ser capazes

de expressar uma diferenciação crucial.(Argyris, 1991)

1. Aprendizagem de circuito único

Na aprendizagem de circuito único as informações são absorvidas, e o aprendiz retém

e compreende essas mesmas informações através de estruturas previamente definidas, sem

colocar em questão as normas definidas.

Grande parte das decisões operacionais são tomadas com base neste modelo de

aprendizagem, que permite tomar decisões operacionais através de estruturas pré-

estabelecidas.

Implementar uma prática de aprendizagem constitui um desafio para qualquer

organização, isto deve-se, a grande parte das organizações possuem dificuldades em aprender

e de se adaptarem. (Bonassi, 2006)

Figura 5-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado(Bonassi, 2006)

Passo 1 – O processo de perceção, exploração e controlo do ambiente;

Passo 2 – Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento;

Passo 3 – Processo de iniciação de ações apropriadas.

Page 16: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 16

2. Aprendizagem de circuito duplo

A aprendizagem em circuito duplo está em grande parte relacionada com a

capacidade de autoquestionamento, defende que um individuo deve questionar a

relevância das normas definidas.

Algumas organizações têm obtido sucesso ao aplicar este modelo de

aprendizagem, desafiando as normas e procedimentos relativos a mudanças ocorridas

nos seus ambientes.

Para Cris Argyris (Argyris, 1991) a principal barreira na implementação deste

processo de aprendizagem são as pessoas, ou melhor, os mecanismos de defesa que

cada individuo possui. Argyris (Argyris, 1991)defende que as pessoas denominadas

“inteligentes” encontram dificuldades em adotar este modelo, pois são pessoas que

passaram grande parte da sua vida a estudar e a adquirir conhecimento e poucas vezes

lidaram com o fracasso o que as conduz a uma tremenda dificuldade em aprender com

o fracasso. Estas pessoas quando são confrontadas com o fracasso, adotam

mecanismos de defesa como, falar mais que as outras pessoas, exercer mais poder

para assim evitar lidar com o fracasso. Em suma todos estes mecanismos de defesa

tendem a bloquear o aprendizado, e na visão de Argyris (Argyris, 1991)esta é a

principal barreira deste processo de aprendizagem.(Bonassi, 2006)

Figura 6-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado (Bonassi, 2006)

Passo 1 – O processo de perceção, exploração e controlo do ambiente;

Page 17: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 17

Passo 2 – Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento;

Passo 2 – Processo de questionamento da pertinência das normas de

funcionamento;

Passo 3 – Processo de iniciação de ações apropriadas.

Papeis das AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem

Segundo McMahon (1997), os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA’s) estão cada

vez mais a tornar-se uma parte importante da estratégia para a difusão de conhecimento

online e flexível. Muitas instituições já têm AVA’s, apesar do fato de existirem relativamente

poucas a utiliza-las, no entanto, verifica-se um grande número de alunos dar uso a cada AVA

disponibilizado. Algumas instituições ainda estão no processo de decisão do tipo de AVA a

implementar. Relativamente a esta implementação, considera-se as "Plataformas de

aprendizagem" um termo genérico usado para descrever uma série de aplicações integradas

baseadas na Web, sendo que estas poderão incluir páginas Web, e-mail, fóruns, textos e

videoconferência, agendas compartilhadas, áreas sociais online e ferramentas de avaliação.

No caso do E-learning, este é constituído por recursos de aprendizagem derivados de

aplicações de tecnologias de informação e comunicação para o ambiente educacional. A

aprendizagem é um processo social que envolve a construção ativa de novos conhecimentos e

compreensão através da aprendizagem individual e em grupo, e de interação com os colegas

(McMahon 1997). Isto significa que uma competência importante de aprendizagem é a

comunicação. Assim, no caso do E-learning, são utilizados computadores e redes de

computadores como canais de comunicação adicionais e complementares aos canais

convencionais. Estes canais de comunicação interligam alunos com o meio de aprendizagem,

de outras pessoas e dados. Neste contexto, a principal aplicação das tecnologias da

informação está na criação de ferramentas de apoio a atividades de aprendizagem que podem

ser divididas em duas categorias principais:

Transmissão de conteúdos de aprendizagem

Suporte de comunicação

O E-learning proporciona melhorias para o ensino e aprendizagem sendo que o maior

impacto ocorre quando a tecnologia permite a interação social e colaboração, onde uma

Page 18: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 18

pessoa individual, os alunos, ou partes facilitam ativamente o processo de compreensão. Há

uma infinidade de ferramentas E-learning disponíveis nos dias de hoje. Com o crescimento

visível das tecnologias, cada aplicação web tem o potencial de ser uma ferramenta E-learning.

Um ambiente de aprendizagem físico integra frequentemente cursos, recursos, a

comunicação formal, a comunicação informal, administração, etc. Da mesma forma, os AVA

são compostas por uma variedade de ferramentas que recorrem à informação e suportam a

comunicação, colaboração, aprendizagem e de gestão. Em suma, a própria ideia de ambiente

inclui a noção de integração. Referindo-se à arquitetura, AVA’s são espaços bem estruturados

de informação. (Kozaris 2010)

Comunicação síncrona e assíncrona

Ellis et al. (Ellis, Gibbs and Rein 1991) categorizam as interações de grupos de tempo e

espaço (Figura 7). Geralmente, as tecnologias de comunicação podem proporcionar

independência física e temporal na comunicação. As ferramentas de comunicação síncrona são

usadas no mesmo espaço de tempo / situações e lugares diferentes quando os participantes

estão localizados em (pelo menos) dois lugares diferentes, e se comunicam através de

computadores que utilizam salas de chat ou de vídeo de desktop e conferências web em

tempo real.

Figura 7 - Interações de grupo, dependendo do tempo e do espaço (Kozaris, 2010)

Utilizando ferramentas de comunicação síncrona, os alunos podem compartilhar dados

e pontos de vista através da Internet em tempo real, como se de uma interação cara-a-cara se

tratasse, sem se sentirem isolados (Marjanovic 1999). Tipos de ferramentas tradicionais de

comunicação síncrona são as conferências de vídeo e conferências web, onde os utilizadores

recebem respostas instantâneas.

Um dos desafios para a tecnologia de comunicação é a forma de tornar as interações

distribuídas tão eficazes como as de caráter presenciais, desde a criação do entendimento

mútuo até aos valores compartilhados e aos objetivos, todos estes aspetos são difíceis de

Page 19: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 19

serem reproduzidos num ambiente distante. A interação remota suportada por tecnologia

apropriada, irá permitir que os alunos tenham acesso a outras informações relevantes, sem

interromper o fluxo de interação. Esta deve ser a solução para o desafio.

As ferramentas de comunicação assíncrona são utilizadas em tempos diferentes /

situações e lugares diferentes têm a possibilidade de interligar as equipas dispersas que

raramente se encontram cara-a-cara. As equipas levam a cabo todo o seu trabalho através de

sistemas de comunicação mediadas por computadores que oferecem uma combinação de

base de dados, e-mail e fóruns. A comunicação assíncrona é muito diferente da comunicação

síncrona e permite aos alunos a troca de dados e pontos de vista. O E-mail foi originalmente

desenhado para suportar comunicação assíncrona. Este tipo de colaboração oferece algumas

vantagens. Em primeiro lugar, os alunos não são pressionados a reagir num curto período de

tempo e, em segundo lugar, esses alunos podem organizar as suas mensagens por

"ramificações" em torno de temas (Kanselaar, Veerman and Andriessen 2000).

Além disso, os sentimentos de isolamento são geralmente comuns para os estudantes

que participam de comunicação assíncrona, causa uma redução de motivação para a

aprendizagem. Os alunos não recebem feedback imediato das suas perguntas e não podem

interagir em tempo real acerca dos resultados obtidos nas atividades de aprendizagem (Jara et

al. 2009).

E-learning

O E-learning pode ser definido como o uso de Tecnologias da Internet para fornecer, à

distância, um conjunto de soluções para a melhoria ou a aquisição de conhecimentos e prática

aplicabilidade do mesmo (Amaral 2006). O processo de ensino aprendizagem é mais suportada

por recursos tecnológicos que oferecem diferentes formas de comunicação entre as pessoas,

utilizando aplicações sofisticadas de software educacional. A principal vantagem do E-learning

é a de poder ser utilizado independentemente do tempo e da localização. Um dos principais

problemas do E-Learning é a falta de capacidade para estimular a participação contínua no

estudo do aluno até ao final do curso. Esse fato é a principal razão pela qual as formas atuais

de E-learning são mais orientadas para a comunicação e colaboração entre alunos e

professores no processo de aprendizagem (Rodrigues, Sabino and Zhou 2010).

Atualmente, são observados rápidas evoluções das ligações de Internet e melhorias

significativas das tecnologias de informação e comunicação. Como resultado, o

Page 20: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 20

desenvolvimento de plataformas de software de ajuda e de auxílio ao processo de

aprendizagem tornou-se uma necessidade e desempenha um papel fundamental no E-

learning. Essas aplicações são chamadas de sistemas de gestão de aprendizagem (SGA)

(Learning Management Systems). Os sistemas de gestão de aprendizagem são aplicações

dedicadas à gestão de todas as tarefas de cursos online. Estas aplicações são concebidas para

ajudar os professores a entregar o conteúdo do curso e acompanhar o progresso do aluno. Em

tal plataforma, um estudante pode descarregar o material do curso, interagir com o professor,

participar em discussões e apresentar trabalho.

Um dos principais problemas dos SGA consiste na falta de sistemas de alta qualidade

concebidos especificamente para as necessidades dos professores e grupos de estudantes

(Kakasevski et al. 2008, Dron and Bhattacharya 2007). Um ambiente virtual de aprendizagem

que integra as funcionalidades da Web 2.0 tem um grande potencial para a inovação e

melhorias das atuais plataformas de E-learning, promovendo a interação social e

compartilhamento de conhecimento entre seus utilizadores.

A Web 2.0 trouxe melhorias tornando as tecnologias de informação as mais poderosas

existentes até hoje, trazendo experiências para a sala de aula. As experiencias tais como a

interatividade, a interdisciplinaridade, a interação social, perspetivas culturais, experiências de

outra forma indisponíveis, mas necessárias para a construção ativa e harmoniosa do

conhecimento. Ao permitir o acesso a grandes quantidades de informação em vários formatos,

de outra forma materialmente impossível reunir num só lugar, a Internet torna-se um centro

global de recursos à distância de um clique. Esta nova tecnologia vai, assim, facilitar os

processos de ensino e aprendizagem, promovendo o sucesso educativo, estimulando a partilha

de conhecimento e de reflexão, desenvolvendo e expandindo o sistema de ensino (Bauerova

and Sein-Echaluce 2007).

A Figura 8, mostra o potencial da Web 2.0 e, mais especificamente, as redes sociais

para E-learning.

Page 21: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 21

Figura 8 - Interação entre a plataforma de E-learning e redes sociais online (Rodrigues, Sabino, Zhou)

No entanto, é necessário adaptar a estrutura de partilha de conhecimento informal

das redes sociais para um sistema formal de educação, com a definição de currículos,

desenvolvimento de conteúdo e objetivos a serem alcançados (Jin and Wen 2009). Web 2.0

inclui aplicações como ambientes de redes sociais online, wikis e blogues que criam partilhas e

colaborações entre utilizadores. A Web 2.0 fornece assim ao aluno os meios necessários para

reunir informações e para comunicar com outras pessoas que partilham os mesmos interesses.

Todas estas ferramentas e capacidades possibilitam ao aluno a construção do seu ambiente de

aprendizagem pessoal, gerido por si mesmo, a fim de melhorar e facilitar o seu processo de

aprendizagem (Bhattacharya and Dron 2007). Cada utilizador pode definir um ambiente de

aprendizagem pessoal com o conjunto de todos os serviços web que permitem aos alunos

produzir, armazenar e aceder a informações sobre seu processo de aprendizagem, partilhando

essa informação com os outros (Rodrigues et al. 2010).

Gestão do conhecimento para E-leaning

Em cada organização, o conhecimento deve ser organizado de acordo com o seu

contexto. A Gestão do conhecimento oferece uma gestão e construção de cultura, de partilha

de conhecimentos e de comunicação aberta para apoio aos trabalhadores que os auxiliam a

satisfazer as suas necessidades de aprendizagem (Bennet & Bennet, 2011). Aprender com

outros trabalhadores e partilhar o seu próprio conhecimento é uma componente essencial dos

processos de criação de conhecimento organizacional (Nonaka & Takeuchi, 1995).

Page 22: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 22

Figura 9 - Gestão do Conhecimento (Araujo, 2012)

Há uma visão de que a GC é um conceito de negócio que pode trazer maior

rentabilidade para as organizações comerciais. No entanto, a gestão dos processos, tais como

a criação de conhecimento, aquisição, partilha e utilização do conhecimento não é exclusiva ao

negócios nem às boas práticas de GC mas podem ajudar cada organização (Ragsdell, 2009).

A GC aplica abordagens para usar o conhecimento adquirido e criar valor para a

organização, ou seja, a GC pode ser entendida como um acesso á experiencia que cria

desempenho, que incentiva a inovação e aumenta o valor do cliente. Estas abordagens podem

também beneficiar o sistema de ensino superior, pois o acesso ao conhecimento a partir de

fontes já disponíveis é uma mais-valia para o ensino académico.

O principal objetivo da Gestão do Conhecimento é ajudar as pessoas a adquirir novos

conhecimentos, e transferi-los através do ensino. A GC incentiva, então, o fluxo de

conhecimento e troca de ideias através de feedbacks e participações técnicas e tecnologias.

Também auxilia a melhorar as capacidades para a tomadas de decisões, melhorar os serviços

académicos e administrativos, bem como auxilia a redução de custos (Abdullah, 2009).

O E-learning é muito utilizado por pessoas, pois oferece flexibilidade no tempo e no

espaço na ligação entre alunos e professores. Estes dois conceitos (Gestão do Conhecimento e

E-learning) são complementares. Hoje em dia, como é citado por muitos investigadores, a

relação entre GC e E-learning é amplamente reconhecido e as organizações integram melhor

os recursos que influenciam e otimizam as atividades.(Morrison, 2003).

A Gestão do Conhecimento e o E-learning melhoram a construção, preservação,

integração, transferência e uso de conhecimentos e competências” (Maier & Schmidt, 2007).

Enquanto que o E-learning tem as suas bases na psicologia e na pedagogia, e que enfatiza a

Page 23: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 23

importância da estruturação de recursos de estudo ou de orientações pessoais, a GC refere-se

a uma memória ou conhecimento organizacional em que o conhecimento do indivíduo deve

ser explicitado e que é a base para a transferência de conhecimentos não-dirigida. No entanto,

as ferramentas de Gestão do Conhecimento podem apoiar o desenvolvimento de cursos

abertos em ambientes de E-learning.

Gestão do conhecimento fornece formas de reduzir as restrições existentes de

estruturas de gestão operacional para melhorar a capacidade de resposta, inovação e

criatividade. Embora os benefícios da GC para a educação têm sido reconhecidos muitas vezes,

a sua investigação no campo da educação ainda é escassa. O conhecimento deve ser entregue

de forma personalizada, de acordo com as preferências do utilizador quanto ao conteúdo e

apresentação (Bakardjieva & Gercheva, 2011).

Modelos E-learning

Segundo (Acampora, Gaeta, & Loia, 2010), uma proposta de sistema de E-learning

baseia-se num conjunto de modelos capazes de representar as principais entidades envolvidas

no processo de aprendizagem e num conjunto de metodologias, promovendo tais modelos,

para a geração de aprendizagem individualizada experiências com relação aos objetivos de

aprendizagem. A solução adota assim quatro modelos:

O modelo do domínio representa o conhecimento que é o objetivo de ensino por

meio de conceitos, relações entre os conceitos e preferências de ensino ligadas aos

conceitos;

O modelo de aluno representa um aluno incluindo conceitos que ele sabe bem como

suas preferências de aprendizagem;

O modelo de atividade de aprendizagem representa um objeto de aprendizagem

único ou um serviço que pode ser utilizado como um bloco de construção para gerar

uma experiência de aprendizagem;

O modelo de aprendizagem por unidade representa toda uma experiência de

aprendizagem personalizada para um único aluno e é composta por um conjunto de

Page 24: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 24

conceitos-alvo e uma sequência de atividades de aprendizagem necessários para

aprender os conceitos alvos.

M-learning

Os processos de aprendizagem (tais como o E-learning) têm de acompanhar a atual

evolução tecnológica para conseguirem “sobreviver” no ambiente, quer educacional quer

organizacional. Com a crescente evolução dos dispositivos móveis e com o aumento do

número de pessoas que hoje em dia dispõe hoje destes dispositivos, surgiu uma nova forma de

ter o conhecimento mais rápido e em qualquer sítio. A Figura 10 mostra a evolução que estes

processos de aprendizagem tiveram.

Figura 10 - M-Learning no âmbito do E-learning e D-Learning

M-learning é uma extensão de E-learning. Este desenvolvimento é uma técnica que

utiliza tecnologias móveis e sem fio para a aprendizagem e educação; esta técnica permite aos

alunos unir as suas experiências de aprendizagem num ambiente de partilha e de participação

(Farooq, Carroll, Schafer, & Rosson, 2002). Atualmente, a Internet melhorara as atividades de

Page 25: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 25

aprendizagem proporcionando um alto nível de interação entre professores e alunos que se

encontram separados geograficamente. Na verdade, a Internet não é apenas uma meio de

oferecer e distribuir os conteúdos de conhecimento e de aprendizagem. É também um meio

capaz de criar ambientes de aprendizagem que atendam às necessidades, onde se envolvem

os alunos em diversas atividades, tais como interações, participações, conversas e resolução

de problemas. O M-learning é uma tecnologia que são desenvolvidas e utilizadas em toda

parte para permitir aos alunos o acesso ao conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar.

O principal alvo da próxima geração dos sistemas de aprendizagem estará na utilização das

tecnologias atuais e modernas para oferecer novas técnicas de treino, aprendizagem e

educação que será de fácil acesso e disponíveis para todos os que desejam tirar partido dela.

Embora M-Learning começou a ser utilizado no apoio a uma vasta gama de atividades de

aprendizagem, não foram realizadas muitas investigações no sentido de saber quais eram as

necessidades dos alunos ou de entender quais os tipos de aplicações os alunos necessitam de

usar nos seus dispositivos móveis.

O aumento das vendas de dispositivos móveis alterou drasticamente as plataformas de

jogos, negócios, redes sociais, entretenimento, marketing e produtividade. Até agora, estas

novas características apresentavam novos benefícios, desafios e exigências para o

desenvolvimento de aplicativos móveis que não se encontravam nas aplicações

tradicionais(Sarrab, Elgamel, & Aldabbas, 2012).

Benefícios e Limitações do M-learning

Os dispositivos de comunicação e de computação e, tais como Smart Phones,

computadores portateis e PDA’s com conetividade a redes sem fio proporcionam o acesso ao

M-Learning. Esta tecnologia permite assim ao aluno e professor ultrapassar as salas de aula

tradicionais.

Os benefícios do M-Learning são os seguintes:

Acesso a qualquer momento o ao conteúdo.

Acesso em qualquer lugar ao conteúdo.

Apoiar a aprendizagem à distância.

Ótimo para o momento de formação ou de revisão de conteúdo.

Possibilidade ser usado de forma mais eficaz para diferentes funções.

Page 26: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 26

Apoiar a diferenciação das necessidades de aprendizagem dos alunos e de

aprendizagem personalizada.

Pode melhorar a interação entre os alunos, assim como entre alunos e professores.

Reduzir as barreiras culturais e de comunicação entre professores e alunos, utilizando

os canais de comunicação que os alunos gostam.

As tecnologias móveis facilitam a aprendizagem, comparativamente aos métodos de

aprendizagem já existentes e bastante evoluídos, nomeadamente ao E-learning.

O M-learning permite um acesso fácil à informação, não menosprezando o seu

desempenho, facilitando assim a educação. Esta extensão do E-learning gera diferentes

necessidades de aprendizagem, onde permite que os alunos obtenham conhecimento

consoante a sua própria velocidade de aprendizagem. O M-learning também ajuda os alunos

que enfrentam qualquer tipo de problemas (problemas familiares, financeiros ou de

saúde).(Sarrab, et al., 2012).

Mas por outro lado, o M-Learning apresenta algumas limitações. Assim, a relação

entre o professor e o aluno é cada vez menos frequente. O professor não tem possibilidade de

interferir com o estudo dos alunos, ou de afetar a sua motivação. É muito difícil criar uma

avaliação de maneira precisa, uma vez que o aluno está “sempre ao lado da fonte de

informação que pode afetar o resultado do teste” (Ozuorcun & Tabak, 2012).

Redes sociais

Hoje em dia, é reconhecido que sítios Web como os casos do Facebook, MySpace e

Twitter são populares em todo o mundo e utilizados diariamente por milhões de pessoas. Estas

redes sociais contribuem para esta nova visão da Web 2.0, uma nova abordagem conceptual

da web, baseadas em plataformas de software com o reforço de conceitos, tais como

comunicação, relacionamento e interação entre os utilizadores. Na Web 2.0 um utilizador age

como um colaborador de conteúdo. Esta contribuição é feita num ambiente de confiança e

colaboração com outros utilizadores. A Web 2.0 é composta por conjuntos de aplicações que

permitem interligação umas com as outras, promovendo assim a partilha e socialização. A

Figura 11, mostra um exemplo da distribuição das pessoas por alguns sites que compõem a

Web 2.0

Page 27: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 27

Figura 11 - Comunidade Web 2.0 (Rodrigues et al. 2010)

Tendo em conta as principais funcionalidades das redes sociais, destacam-se:

redes de amigos, visualização do perfil, mensagens privadas, comunidades e fóruns de

discussões, gestão de eventos, blogging e fazer o upload de conteúdos. Estas características

principais ajudam a melhorar a ligação entre as pessoas para fins sociais e profissionais (Breslin

and Decker 2007).

As redes sociais surgem como abordagens para apoiar relações afetivas e profissionais

dos seres humanos entre si ou entre seus grupos de interesses mútuos. As redes sociais são

responsáveis pela partilha de ideias entre pessoas que têm interesses e objetivos comuns, bem

como valores semelhantes para serem partilhados. Assim, uma discussão de grupo é composta

por indivíduos que têm identidades relacionadas. Estas redes sociais estão nomeadamente

localizadas na Internet, porque fornecem um excelente canal de comunicação para ideias que

estão em circulação e permitem a absorção de novos elementos em busca de algo em comum.

Apesar de todas estas características, a maioria dos utilizadores usam as redes sociais

como listas de contatos. Desta forma, tal característica tornou-se a principal. Muitas vezes, os

utilizadores aceitam convites de pessoas desconhecidas, só para aumentar a sua lista de

amigos, não voltando a ter mais interação com essas pessoas. As redes sociais são excelentes

para interligar pessoas, mas por vezes, não oferecem razões para tal.

Então as redes sociais tornaram-se ferramentas importantes para a agregação de

pessoas com interesses comuns. No entanto, existe também o lado negativo das tais redes,

como problemas de privacidade e a integridade moral de certos utilizadores. Algumas pessoas,

Page 28: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 28

por exemplo, escondem-se atrás de identidades falsas e exploram esse facto para espalhar

ideias racistas e xenófobas e entrar em contato com potenciais vítimas para seus crimes.

A lista para escolher uma rede social é bastante extensa. As mais comuns são redes

generalistas e suas principais características incluem a criação do perfil pessoal, o upload de

fotos e vídeos, participação em grupos e envio de mensagens. As mesmas atraem milhões de

pessoas em todo o mundo, resultando na criação de redes com uma atmosfera de partilha e

colaboração.

Há também outras redes com mais caráter específico, como Buzznet e Last.fm

dedicado à música, devianART dedicados à divulgação da arte, LinkedIn e Xing como redes de

divulgação de perfis profissionais, YouTube e Metacafe redes partilha de vídeo, Flickr e Fotolog

redes como sítios Web de partilha de fotografias. Além disso, há outros para criar blogues

como o Blogger, LiveJournal, Xanga e My Opera e sítios Web de microblogging como o Twitter

eo Tumblr. (Rodrigues et al. 2010)

Contributos das redes sociais para as Plataformas E-learning

Hoje em dia, é comum o uso dos conteúdos de sistemas de gestão de aprendizagem

(CSGA) nas universidades de todo o mundo. No entanto, essas plataformas são utilizadas

principalmente para fins administrativos e o seu impacto educacional tem pouca relevância. As

tarefas tais como a gestão de contas e utilizadores, a gestão de cursos e do seu conteúdo

programático pertencem às funções dessas plataformas. No que diz respeito à perspetiva

educativa, os alunos têm a disponibilidade de verificar o conteúdo e de interagirem com

colegas e professores. No entanto, a estrutura rígida da CSGA, não estimula a participação

ativa do estudante no desenvolvimento do processo de aprendizagem e da subsequente

resolução de problemas(Rodrigues et al. 2010).

Existem várias ferramentas disponíveis de apoio a ambientes E-learning que podem ser

utilizadas para suportar atividades que envolvem o processo de aprendizagem. Algumas dessas

ferramentas estão integradas em diversas plataformas.

A Figura 12, expõe algumas das maiores redes sociais atuais e as suas principais

características. O uso das redes sociais no âmbito E-learning oferecem assim uma abordagem

diferente do que as previstas na utilização de CSGA (Orehovicki, Bubas and Knocki 2009).

Page 29: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 29

Figura 12 - Funcionalidades das Redes sociais, blogs e wikis (Rodrigues et al. 2010)

Embora a maioria das redes sociais existentes atualmente não foram concebidas para

fins educativos, estas possuem certas características que podem vir a ser muito interessantes e

importantes quando aplicadas num contexto educacional. A grande lista de contatos sociais

que advêm da utilização de uma rede social permite melhorar a interação e a partilha de

informações entre os seus utilizadores. Essa partilha pode encorajar as pessoas a aprender em

conjunto, partilhando opiniões e conteúdos relacionados com as matérias em questão.

A utilização de redes sociais no apoio ao E-learning é parte de um tipo de ativo e social

da educação no qual os alunos são orientados a resolver problemas. Os principais pontos do

processo de aprendizagem são as atividades de autorregulação de resolução de problemas.

Este processo tem uma abordagem do construtivismo social no qual o aluno deve dirigir seu

próprio processo de aprendizagem. Assim, este tipo de aprendizagem poderá significar que

não é possível estruturar ou pré-definir as atividades de um aluno no processo de aquisição de

conhecimento. As atividades devem ser iniciadas sob a forma de um problema ou de um

projeto, onde serão fornecidas ferramentas e recursos que irão apoiar o aluno através do

processo para resolver o problema (Vassileva 2008).

A utilização de redes sociais permite que o aluno consiga gerir o seu trabalho usando-as como

Page 30: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 30

ferramentas de acesso a uma ampla gama de possíveis contatos e para estabelecer uma

estrutura flexível para a colaboração. Um aluno pode levar o processo de resolução de

problemas num ambiente de colaboração melhorado com a possibilidade de enriquecer o seu

conhecimento. A maior visibilidade do trabalho do aluno é muito relevante para o uso das

redes sociais. Esse aumento de visibilidade irá melhorar e fortalecer as relações sociais com

outros contatos e professores, melhorando a partilha de informação e aumentando a

discussão em torno do tema em estudo. Este tipo de discussão é diferente das que estão

disponíveis nos fóruns incluído nos CSGA. Essas discussões são originadas por comentários de

alunos que irão discutir conteúdos fornecidos por estudantes, com benefícios claros para cada

aluno participante na discussão. Durante todo o processo de aprendizagem, cada aluno poderá

contribuir com perguntas e dúvidas que necessitam de ver esclarecidas. O fácil acesso a redes

sociais irá permitir o contacto com várias pessoas. Mesmo que pessoas diferentes não

trabalhem nos mesmos problemas, estes partilham interesses comuns e experiências,

facilitando a partilha de informações com uma ou ambas as partes. Esta inserção nas redes

sociais e o contato com outras pessoas também aumenta a visão com novas perspetivas e

pontos de vista que podem enriquecer o trabalho em curso pelo aluno.

A Figura 13, Demonstra esta partilha e ambiente colaborativo através do uso de redes

sociais e outros serviços da web 2.0, como wikis e blogues. As redes sociais aparecem como

ferramentas importantes para o desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno que

irá permitir que este tenha uma postura de autogestão para as atividades que ele irá

desenvolver para resolver um determinado problema. Esta abordagem está em contraste com

a estrutura rígida de um CSGA, onde o conteúdo está disponível para uso dos alunos, e onde

há apenas a interação entre alunos e professores, limitando bastante a troca de opiniões e de

pontos de vista. As redes sociais proporcionam uma atmosfera de colaboração entre

utilizadores, ideal para um estudante para trabalhar na resolução de problemas e avanços em

seu processo de aprendizagem (Cunha, Raposo and Fuks 2008).

Page 31: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 31

Figura 13 - Ambiente E-learning de colaboração com as redes sociais (Rodrigues et al. 2010)

A aprendizagem advém da partilha de conhecimentos. Neste contexto, as

redes sociais podem desempenhar um papel importante na divulgação e criação de

conhecimento. No entanto, as plataformas E-learning são, por definição, fechadas no seu

grupo de utilizadores. Ao permitir que a conexão entre plataformas de E-learning e redes

sociais, o número de potenciais participantes da partilha de informação tem tendências

exponenciais a aumentar. Essa ligação permite que as informações antes restritas ao grupo de

utilizadores da plataforma, possam ser difundidas para a rede de amigos para um ou mais

utilizadores de determinada rede social.

O ambiente de interação e de partilha social cria um espaço aliciante para

partilha de informação num contexto académico. Tendo em conta de que hoje, a maioria da

população utiliza uma ou mais redes sociais, especialmente os mais jovens, é seguro dizer que

as redes sociais são um importante recurso para a definição do processo de aprendizagem de

um estudante. Assim, plataformas de E-learning, além de ganhar relevância entre os alunos

com a incorporação de recursos disponíveis nas redes sociais, vêm-se de alguma forma

obrigados a fazer pontes com elas, com o objetivo de motivar os alunos para usá-las de forma

mais produtiva (Rodrigues et al. 2010).

Page 32: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 32

Cursos Online

Portal GSTI

Figura 14 - Plataforma E-learning que esta ligada as Tecnologias de informação

O portal GSTI é uma plataforma Web destinada á partilha de “informações,

experiências, e conteúdos” relacionados com a Gestão e Tecnologia de Informação. Este portal

teve início em 2008 no Brasil com temas direcionados para a gestão de serviços e governação

de Tecnologias de Informação. Contudo, já recentemente, em 2011, a plataforma começou a

ampliar a sua gama de temas abordando todos os temas possíveis em cursos gratuitos,

materiais e vários artigos, destinados a profissionais de TI e administradores. (Gaspar & P.,

2011)Assim, este portal tem como objetivo promover um ponto de intersecção entre gestores,

administradores e profissionais de TI. O portal pretende, assim, promover o conteúdo gratuito,

contribuindo para a evolução constante dos profissionais de TI e administradores.

Verificou-se que o portal tem sido um sucesso diário, com um crescimento (em média)

de 180% por semestre desde que foi criado e espera até 2015, tornar-se o maior Portal

Brasileiro de conteúdos específicos para cada carreira específica dos profissionais. (Gaspar &

P., 2011)

Com a partilha de informações dos utilizadores/leitores são disponibilizados vários

materiais, vídeo aulas, cursos e artigos. Todo o conteúdo da plataforma é livre, no entanto, por

vezes aparece algum conteúdo pago, mas tais conteúdos ou incluem anúncios de parceiros do

portal ou então são produtos únicos do portal onde não existem outros a substituí-los. Estes

produtos pagos ajudam o portal a manter-se via Web, mas não são produtos “proprietários”

do portal GSTI, pois todos os seus produtos são gratuitos. (Gaspar & P., 2011)

Qualquer leitor que procure conhecimento relacionado com as TI, como “materiais de

apoio para estudos, conteúdo sobre ITIL, COBIT, PMBOK, AGILE, redes de computadores,

sistemas operativos Linux e Windows, engenharia de Software, bases de dados, linguagens de

programação, gestão de serviços e governação de TI, pastas e artigos de administração de

empresas, gestão, novas tendências empresariais, novas tecnologias e afins” deve aceder ao

portal GSTI, pois neste portal é possível encontrar todos estes assuntos.

Page 33: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 33

O portal GSTI já se encontra em redes sociais como meio de disponibilização de

informação/conhecimento:

Facebok: esta página foi fundada em Janeiro de 2012 e aqui oferece Cursos gratuitos,

materiais gratuitos e vários artigos. Esta página do Facebook tem como objetivo

promover o conteúdo de livre acesso aos profissionais de Tecnologia. ("Portal GSTI,"

2012)

Linkedin. (Palma & Gaspar, 2012)

Nesta rede social, segundo (Palma & Gaspar, 2012) existem, em regra geral, mais

debates do que comentários (Figura 15).

Figura 15-Debates e comentários do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012)

Quanto aos cargos dos participantes do grupo do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012)

existem uma gama diversa:

Figura 16-Cargos dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012)

Page 34: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 34

Relativamente á localidade, os seus participantes estão divididos da seguinte forma:

Figura 17-Localidade dos participantes do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012)

Quanto ao setor, este encontra-se dividido da seguinte forma: (Palma & Gaspar, 2012)

Figura 18-Setor dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012)

Uma visão geral da integração dos utilizadores do Linkedin neste grupo pode ser

visualizada na tabela seguinte (Palma & Gaspar, 2012):

Page 35: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 35

Imagem Dados

Page 36: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 36

Figura 19-Novos utilizadores (Palma & Gaspar, 2012)

27/08/2012 : 86 novos utilizadores

03/09/2012: 31 novos utilizadores

10/09/2012: 619 novos utilizadores

17/09/2012: 241 novos utilizadores

24/09/2012: 185 novos utilizadores

01/10/2012: 127 novos utilizadores

08/10/2012: 100 novos utilizadores

15/10/2012: 94 novos utilizadores

22/10/2012: 72 novos utilizadores

29/10/2012: 40 novos utilizadores

05/11/2012: 55 novos utilizadores

12/11/2012: 35 novos utilizadores

19/11/2012: 31 novos utilizadores

26/11/2012: 117 novos utilizadores

03/12/2012: 136 novos utilizadores

10/12/2012: 56 novos utilizadores

17/12/2012: 18 novos utilizadores

24/12/2012: 26 novos utilizadores

31/12/2012: 28 novos utilizadores

07/01/2012: 32 novos utilizadores

14/01/2013: 45 novos utilizadores

21/01/2013: 65 novos utilizadores

28/01/2013: 0 novos utilizadores

Figura 20-Total de Integrantes (Palma & Gaspar, 2012)

Nº total de integrantes em 28/01/2013: 2.239

Nº total de integrantes em 21/01/2013: 2.239

Nº total de integrantes em 14/01/2013: 2.174

Nº total de integrantes em 07/01/2013:2.129

Nº total de integrantes em 31/12/2012: 2.097

Nº total de integrantes em 24/12/2012: 2.069

Nº total de integrantes em 17/12/2012: 2.043

Nº total de integrantes em 10/12/2012: 2.025

Nº total de integrantes em 03/12/2012: 1.969

Nº total de integrantes em 26/11/2012: 1.833

Nº total de integrantes em 19/11/2012: 1.716

Nº total de integrantes em 12/11/2012: 1.685

Nº total de integrantes em 15/10/2012: 1.483

Nº total de integrantes em 08/10/2012: 1.389

Nº total de integrantes em 01/10/2012:1.289

Nº total de integrantes em 24/09/2012: 1.162

Nº total de integrantes em 17/09/2012:977

Nº total de integrantes em 10/09/2012: 736

Nº total de integrantes em 03/09/2012: 117

Nº total de integrantes em 27/08/2012: 86

Figura 21-Utilizadores atuais (Palma & Gaspar, 2012)

Figura 22-Novos utilizadores na 5º semana de Fevereiro 2013 (Palma & Gaspar, 2012)

Figura 23-Crescimento semanal (Palma & Gaspar, 2012)

Page 37: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 37

Twiteer. (Palma)

Edex

Figura 24 - Plataforma E-learning de MIT, Harvard e Berkley.

A EDEX é uma empresa sem fins lucrativos que tem como parceiros a Universidade de

Harvard, a Universidade da Califórnia (Berkeley) e a MIT (Instituto de Tecnologia de

Massachusetts), que oferece cursos de alto nível gratuitos para qualquer individuo, desde que

este tenha acesso á internet, pois estes cursos funcionam em plataformas web e têm inicio na

mesma altura do que os cursos tradicionais. (Gaylord, 2012)

O material fornecido para estas aulas online é idêntico aos dos cursos tradicionais,

assim como o nível de dificuldades; quanto aos alunos, estes têm os mesmos tipos exames que

os alunos dos cursos tradicionais.

A EDX oferece cursos cujo temáticas vão desde a informática á saúde pública. Os seus

alunos são oriundos de vários países(80), espera-se um aumento desse número seja superior a

150 países. (Gaylord, 2012)

Estes cursos disponibilizam uma biblioteca online com as matérias do curso, palestras,

testes e um fórum para que os estudantes possam partilhar informações e conhecimento. No

entanto, os alunos necessitam de comprar alguns livros didáticos para acompanhar as aulas

online.

A maioria dos cursos é do tipo vídeo pré-gravado, onde os professores gravam as suas

aulas especificamente para estes cursos online. Da mesma forma de como se fossem aulas

tradicionais se tratasse, é usado slides, imagens, etc.

Contributo/Sugestão para a universidade e Eventos e plataformas

Este ponto é relativamente a uma sugestão a partir da informação obtida no âmbito

desta unidade curricular e deste projeto pelo grupo.

Page 38: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 38

Nos tempos que decorrem, necessitamos de ter informações qualitativas e atualizadas

para conseguir responder as questões dos professores. A nossa sugestão seria utilizar uma

ferramenta já existente no sistema universitário juntando-a a outras ferramentas já existente

no mercado e gratuitas. Por outros termos, a sugestão consiste em utilizar o moodle para

disponibilizar aulas vídeo (utilização do youtube) e outras tutoriais (Blog, fórum,…). Com estas

ferramentas, pensamos ser possível aumentar a relevância da informação disponibilizada e

assim despertar de maneira mais eficiente o interesse nos conteúdos aos alunos.

Assim, o desenvolvimento do aluno ao longo do ciclo académico, poderá ser mais

produtiva.

Esta visão também poder-se-á se aplicar para as organizações interessadas, pois estas

necessitam de uma base de informação de qualidade.

Dessa forma, a Universidade poderá não só dar mais apoio aos alunos como também

às organizações.

Figura 25-Moodle

Page 39: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 39

Conclusão Atualmente o conhecimento faz parte de qualquer ser humano e este para evoluir

deve adquirir constantemente conhecimento.

O conhecimento numa organização deve ser partilhado por todos os elementos, para

estes se manterem atualizados de problemas e soluções que ocorram na organização. Para

esta partilha de conhecimento, as tecnologias de informação têm um papel fundamental, pois

auxiliam na gestão de todo o conhecimento que a organização possui/adquire. As Tecnologias

de Informação asseguram também a transferência de conhecimento entre todos os

elementos.

Com as plataformas E-learning todo o conhecimento é partilhado pelos vários

utilizadores, permitindo que estes obtenham conhecimento que ainda não possuam. A

vantagem das plataformas E-learning é poder aceder em qualquer lugar, a qualquer hora,

desde que possua acesso á Internet.

Tais plataformas podem ser aplicadas em contexto educacional, os chamados

“Ambientes virtuais de aprendizagem”, que permitem uma interação direcionada para a

educação entre alunos/professores e fornecem informações que lhes serão uteis durante o

seu percurso académico.

A EDEX e o portal GSTI oferecem cursos online, sem que os utilizadores /leitores se

desloquem a um ponto físico. As aulas são via web, ou seja, aulas virtuais.

A elaboração deste projeto permitiu ao grupo de trabalho aprofundar e até mesmo

conhecer muitos conceitos abordados. Embora muitos conceitos retratados no projeto

tivessem sido abordados na Unidade Curricular pela docente, para a realização deste projeto

foi necessário ler bastantes artigos e recorrer a várias referências disponíveis na Web.

Durante a realização deste projeto defrontamos algumas dificuldades, dificuldades

essas que foram ultrapassadas com o espírito de união do grupo. As dificuldades mais

recorrentes notaram-se na obtenção de artigos que garantissem um certo nível de

confiabilidade. Outra dificuldade encontrada foi a pesquisa de conteúdos referentes à

temática de cursos online, onde havia uma grande ausência de artigos a retratar o tema.

Page 40: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 40

Bibliografia A., J. C., A., C. F., F., T., S., D., F., E., & O., R. (2009). Real-time collaboration of virtual

laboratories through the Internet. (pp. 126–140): Computers Education. Abdullah, D. (2009). Knowledge Management in Higher Learning Institution. SPP 4052

Sociology and Professionalism in Education. Acampora, G., Gaeta, M., & Loia, V. (2010). Exploring e-Learning Kmowledge Through

Ontological Memetic Agents. COMPUTATIONAL INTELLIGENCE MAGAZINE. Amaral, L. (2006). From Classroom Teaching To E-Learning: The way for a strong definition.

Paper presented at the Systemics, Cybernetics and Informatics. Araujo, E. R. (2012). Gestão de Pessoas e Tecnologia de Informação. from

http://pessoasdigitais.wordpress.com/2012/11/01/gestao-do-conhecimento/ Argyris, C. (1991). Ensinando Pessoas Inteligentes a Aprender. Harvard Business Review. Bakardjieva, T., & Gercheva, G. (2011). Knowledge Management and e-Learning - An Agent-

Based Approach. World Academy of Science, Engineering & Technology, 663-666. Bauerova, D., & Sein-Echaluce, M. L. (2007). Open Dialog as a Tool for University Education.

Paper presented at the Information Technology Interfaces. Bennet, A., & Bennet, D. (2011). Organizational survival in the new world: The Intelligent

Complex Adaptive System. Bhattacharya, M., & Dron, J. (2007). Cultivating the Web 2.0 jungle. Paper presented at the

ICALT, Niigata, Japan. Bonassi, S. (2006). O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado. Breslin, J., & Decker, S. (2007). The future of social networks on the internet: the need for

semantics. 86-90 Castells, M. (1992). A economia informacional, a nova divisão internacional do trabalho e o

projeto socialista (pp. 5-34). Castells, M. (1993). The informational economy and the new international division of labor.

The New Global Economy in the Information Age, 15–43. Crossan, M., Lane, H., & White, R. (1999). An organizational learning framework: from intuition

to institution. Academy of Management, 24, 522-537. Cunha, M., Raposo, A., & Fuks, H. (2008). Educational Technology for Collaborative Virtual

Environments (pp. 716-720). IEEE. Davidson, G. V., C., S. W., & B., O. K. (1992). How do learning styles relate to performance in a

computer application course? Journal of Research on Computing in Education, 24(3), 349-358.

Dron, J., & Bhattacharya, M. (2007). Lost in the Web 2.0 jungle. Paper presented at the ICALT. Ellis, C. A., Gibbs, S. J., & Rein, G. L. (1991). Groupware: Some Issues and Experiences,

Commun: ACM34. Farooq, U., Carroll, J. M., Schafer, W. A., & Rosson, M. B. (2002). M-Education: Bridging the

Gap of Mobile and Desktop Computing (pp. 1-2). Centre for Human-Computer Interaction and Department of Computer Science: Virginia Polytechnic Institute and State University.

Foray, D., & Lundvall, B.-Å. (1996). The knowledge-based economy: from the economics of knowledge to the learning economy. Employment and growth in the knowledge-based economy.

Gaspar, M., & P., F. (2011). Portal GSTI. from http://www.portalgsti.com.br/ Gaylord, C. (2012). Ivy walls lower with free online classes from Coursera and edX. The

Christian Science Monitor. Gonzalez, R., Martins, M., & Toledo, J. (2009). Gestão do conhecimento em uma estrutura

organizacional em rede. Paper presented at the Ci. Inf.

Page 41: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 41

Grant, R. M. (1996). Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management Journal, 17, 109-122.

Guimarães Rossetti, A. (2007). O papel da tecnologia da informação na gestão do conhecimento. 36, 124-135.

Haron, H., & Sahar, S. (2010). An Investigation on Predictors of E-learning Adoptation among Malaysian E-learners. Paper presented at the International Conference on Science an Social Research.

Jin, L., & Wen, Z. (2009). An augmented social interactive learning approach through Web2.0. Paper presented at the COMPSAC, Seattle, Washington, USA.

Jorge Alves Pina, P. (2010). Benefícios da Gestão do Conhecimento nas Organizações. Estudo de Caso. , Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Gestão de Sistemas de Informação Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação.

Kakasevski, G., Mihajlov, M., Arsenovski, S., & Chungurski, S. (2008). Evaluating Usability in Learning Management System Moodle. Paper presented at the Information Technology Interfaces, Cavtat, Croatia.

Kanselaar, G., Veerman, A. L., & Andriessen, J. E. B. (Artist). (2000). Learning through synchronous electronic discussion.

Kogut, B., & Zander, U. (1992). Knowledge of the firm, combinative capabilities and the replication of technology.

Kozaris, I. A. (2010). Plataformas For e-learning. In Springer-Verlag (Ed.), Analytical and Bioanalytical Chemistry.

Lastres, H., & Albagli, S. (1999). Informação e Globalização na Era do Conhecimento. Levitt, B., & March, J. G. (1988). Organizational learning. Annual Review of Sociology, 14, 319-

340. Luís da Silva, S. (2004). Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela

abordagem da criação do conhecimento. 33, 143-151. Maier, R., & Schmidt, A. (2007). Characterizing knowledge maturing: A conceptual process

model for integrating e-learning and knowledge management. Paper presented at the 4TH CONFERENCE PROFESSIONAL KNOWLEDGE MANAGEMENT - EXPERIENCES AND VISIONS.

Marjanovic, O. (1999). Learning and teaching in a synchronous collaborative environment. Computer Assisted Learning, 15, 129-138.

McMahon, M. (1997). Social constructivism and the World Wide Web-a paradigm for learning. Paper presented at the ASCILITE.

Morrison, D. (2003). E-Learning Strategies: How to Get Implementation and Delivery Right First Time: John Wiley & Sons.

Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The Knowledge-Creating Company: How Japanese Companies Create the Dynamics of Innovation. Oxford University Press NY.

Okhuysen, G. A., & Eisenhardt, K. M. (2002). Integrating knowledge in groups: how formal interventions enable flexibility. Organization Science, 13, 370-386.

Orehovicki, t., Bubas, G., & Knocki, M. (2009). Web 2.0 in Education and Potential Factors of Web 2.0 Use by Students of Information Systems. Paper presented at the 31º Int. Conf. on Information Technology Interfaces, Cavtat, Croatia.

Orlikowski, W., J. (2002). Knowing in practice: enacting a collective capability in distributed organizing. Organization Science, 13, 249-273.

Ozuorcun, N. C., & Tabak, F. (2012). Is M-learning versus E-learning orare they supporting each other?

Palma, F. Portal GSTI. from https://twitter.com/fernando_palma# Palma, F., & Gaspar, M. (2012). Portal GSTI. from http://www.linkedin.com/groups/Portal-

GSTI-wwwportalgsticombr-4602615/about?trk=anet_ug_grppro

Page 42: Gestão de conhecimento miegs

Guimarães, Fevereiro de 2013 42

Parente, C. (2006). CONCEITOS DE MUDANÇA E APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL SOCIOLOGIA, PROBLEMAS E PRÁTICAS, 89-108.

Portal GSTI. (2012). from https://www.facebook.com/pages/Portal-GSTI/132002326875156?sk=info

Ragsdell, G. (2009). ManagingKnowledge about Knowledge Mnagement: ‘Practising What We Teach’ (Vol. 8, pp. 21-26). ITALICS.

Rodrigues, J. J. P. C., Sabino, F. M. R., & Zhou, L. (2010). Enhancing e-learning experience with online social networks. IET Communications.

S., J., P., H., M., A., & P., L. (2004). Instructional Support in CSCL. In C.-S. C. L. Series (Ed.), What We Know About CSCL (pp. 115-139).

Santana, S. (2005). Modelo integrado para o estudo da aprendizagem organizacional. Análise Social.

Sarrab, M., Elgamel, L., & Aldabbas, h. (2012). MOBILE LEARNING (M-LEARNING)AND EDUCATIONAL ENVIRONMENTS. International Journal of Distributed and Parallel Systems, 3(4), 7.

Selim, H. M. (2005). Critical success factors for e-learning acceptance: Confirmatory factor models.

Terra, J. C. (2001). Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio, 2.

Vassileva, J. (2008). Toward social learning environments (Vol. 1, pp. 199-214). IEEE TRANSACTIONS ON LEARNING TECHNOLOGIES.