Internet e o Genero Textual

Parte IParte II

Internet e o Genero Textual

Tiago [email protected]

August 7, 2008

Tiago Maluta [email protected] Internet e o Genero Textual

Parte IParte II

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Copyright 2008 Tiago Maluta [email protected]

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http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0/br/


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Parte IParte II

Sumario

Parte IMıdia

Parte IIGeneros


Parte IParte II

The medium is the message

I O filosofo “da mıdia” Marshal McLuhan observou que “Omeio e a mensagem”

I A forma de mıdia altera a consciencia a despeito do seuconteudo.

I A acessibilidade da internet tanto para adicionar quanto parareceber conteudo esta levando a uma mudanca massiva deparadigma no pensamento humano e na sociedade.


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Contextualizacao

I A internet ainda segue, em muitos aspectos, a formafundamental da palavra escrita e do cinema.

I Recepcao nao-participativa da informacao.

I A acessibilidade dos dispositivos para adicionar conteudoapenas fez mudar o escopo do conteudo e nao suas formasbasicas.


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Efeitos

I A internet fez a adicao nao-participativa de conteudoresponsivo mais rapida...

I E-mail ou uma sala de bate-papo fazem a comunicacaoacelerar infinitamente atraves das distancias.

I Contudo continuam a ser semi-sensoriais essas conversasparticipativas.

I Foi preciso pensar formas de compensar essa deficiencia.


Parte IParte II

:-)


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Consequencias

I Nos estamos tentando fazer com que a palavra impressa imiteo que nos ja experimentamos todos os dias.

I A natural interacao entre nos e o mundo


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Questoes

O que muda com a informatica na sala de aula?


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Novos tipos de Texto

e-mail (correio eletronico) e um texto pequeno, utilizadopara troca de informacoes entre os usuarios daInternet. Tem convencoes proprias, entre as quais ouso de sımbolos chamados “smileys” ou ”emoticons”para indicar o conteudo emocional daquilo que oautor esta escrevendo, como por exemplo: :-) e :-(,indicando alegria e tristeza, respectivamente; e o usode letras maiusculas, que so deve ocorrer quando sequer dar enfase a uma palavra ou para indicar que oescritor esta gritando.


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multimıdia multimıdia e um texto no qual se utilizam muitosmeios, como linguagem verbal, graficos, sons,imagens, animacao e simulacao, combinados para seconseguir um determinado efeito. A leitura emmultimıdia normalmente segue uma sequencia linearpreviamente estipulada pelo programador, isto e, naoexiste uma hierarquia dos elementos apresentadospara a leitura como acontece no hipertexto;


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hipertexto sao varios textos que formam uma rede hierarquicade nos,conectados atraves de ligacoes, ou seja, saotextos que levam a outros textos que, por sua vez,levam a outros textos e assim por diante. A leiturade um hipertexto nao e sequencial como a de umtexto comum; pelo contrario, um hipertexto pode serpercorrido de diversas maneiras a criterio do leitor.Num hipertexto, o leitor dispoe de mecanismos denavegacao, como botoes, palavras-chave, etc., quelhe permitem explorar somente as partes que julgaruteis


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hipermıdia define-se quando as informacoes, que sao organizadase interligadas hierarquicamente como um hipertexto,incluem, alem do texto, outros meios, como som,imagem, desenho e animacao. Como no hipertexto,tambem aqui a sequencia da recepcao dasinformacoes e decidida pelo usuario no momento daleitura.


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Situacao e Contexto

Nessa nova forma de pensar a informacao:

O que vai ser um bom texto?

I Depende do genero e da situacao em que ele e usado.

I Genero nao e uma coisa bem-definida, nao tem uma formulaa ser seguida

I Devemos ir alem do senso comum de que a analise dosgeneros se faz pela identificacao de caracterısticasdelimitadas, especıficas e intrınsecas a eles.


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Plasticidade dos Generos

1. Possibilitar a inovacao, renovacao, hibridismo: “genero emistura, criacao; sempre aparecem generos diferentes e temosque aprender novos textos, novas habilidades do letramento”

2. E para isso que o aluno (e o professor) deve estar preparado:para assimilar e saber trabalhar tanto com as novas formastextuais como com as ja consolidadas.


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Na sala de aula

1. Grande parte do material didatico usado hoje nas escolasbrasileiras apresenta uma abordagem “conteudista” egramatical dos textos, sem discutir as variacoes dos generos,tratando-os como estruturas solidas.

2. Analises dinamicas sobre como a forma, a funcao e a intencaode um texto se entrelacam e criam sentido para o leitor, semcair em atividades de classificacao dos textos por generos nemincentivar a producao de generos fora de uma situacaocomunicativa concreta.


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Internetes

Internetes e um neologismo (de: internet + sufixo es) quedesigna a linguagem utilizada no meio virtual, emque ”as palavras foram abreviadas ate o ponto de setransformarem em uma unica expressao, duas ou nomaximo tres letras”, onde ha ”um desmoronamentoda pontuacao e da acentuacao”, pelo uso da foneticaem detrimento da etimologia, com uso restrito decaracteres e desrespeito as normas gramaticais.


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Internetes

As expressoes abaixo dentro de um contexto podem agilizar atroca das informacoes.

Internetes Portuguesoi, quer tc? oi, quer teclar?

kd vc? cade voce

tb tambem

td tudo

vlw valeu

rs risos

Internetes Portuguesblz beleza

hj hoje

n,naum nao

neh ne - nao e?

Qdo quando

+ mais


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Novos servicos

twitter Mensagens com limite de caracteres (140 max.)

orkut Recados (scraps)


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Cuidados

I O hibridismo pode revelar a falta de domınio de algunsgeneros.

I Corretor ortografico

I Vıcios de linguagem

I Excesso de estımulos


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Sugestoes

1. Incentivar a producao de generos textuais que circulamsocialmente.

I E-mails, scraps, torpedos, bilhetes, convites, cartazes, artigos,entre varios outros generos textuais.


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Conclusoes

1. A informatica assim como qualquer outro instrumental quepode ser usado em situacoes de ensino-aprendizagem dependedo uso que se faz dele.

2. A tecnologia por si so nao muda diretamente o ensino ou aaprendizagem.

3. O papel do professor nao esta em proibir a producao do“internetes” mas sim na construcao de contextualizacao

4. E importante que os aprendizes conhecam e reconhecam asestruturas prototıpicas dos generos textuais, mas que estejamconscientes da flexibilidade delas.


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Bibliografia

1. COSCARELLI, C. V. A producao de generos textuais.Faculdade de Letras da UFMG, Belo Horizonte, /abr., 2007

2. COSCARELLI, C. V. O uso da informatica comoinstrumento de ensino-aprendizagem. PresencaPedagogica. Belo Horizonte, mar./abr., 1998

3. COSCARELLI, C. V. Leitura numa sociedadeinformatizada. In: Mendes, Eliana Amarante M, Oliveira,Paulo M, Benn-Ibler, Veronika (Orgs.). Revisitacoes. BeloHorizonte: UFMG, 1999

4. COSCARELLI, C. V., Martins, Else. Viciados em F7?


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Fim

Comentarios?

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Tiago Malutacontato: [email protected]


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