81
WEG - Transformando Energia em WEG - Transformando Energia em Soluções Soluções MANUAL DO MOTOR ELÉTRICO; MANUAL DO MOTOR ELÉTRICO; SELEÇÃO E APLICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO SELEÇÃO E APLICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO 1 1 2 2 Início MANUTENÇÃO BÁSICA DE MOTORES MANUTENÇÃO BÁSICA DE MOTORES 3 3

Motores

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

MANUAL DO MOTOR ELÉTRICO;MANUAL DO MOTOR ELÉTRICO;

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃOSELEÇÃO E APLICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO

11

22

Início

MANUTENÇÃO BÁSICA DE MOTORESMANUTENÇÃO BÁSICA DE MOTORES33

Page 2: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

NOÇÕES FUNDAMENTAIS; NOÇÕES FUNDAMENTAIS;

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE ALIMENTAÇÃO;CARACTERÍSTICAS DA REDE DE ALIMENTAÇÃO;

CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE;CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE;

AMBIENTES PERIGOSOS;AMBIENTES PERIGOSOS;

CARACTERÍSTICAS DE ACELERAÇÃO;CARACTERÍSTICAS DE ACELERAÇÃO;

REGULAÇÃO DE VELOCIDADE DE MOTORES DE INDUÇÃO;REGULAÇÃO DE VELOCIDADE DE MOTORES DE INDUÇÃO;

CARACTERÍSTICAS EM REGIME;CARACTERÍSTICAS EM REGIME;

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS;CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS;

ENSAIOS.ENSAIOS.

22

33

44

55

77

88

99

1010

11

Motor

REFRIGERAÇÃO;REFRIGERAÇÃO;66

Page 3: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS:UNIVERSO TECNOLÓGICO EM MOTORES ELÉTRICOS:

MOTOR C.A.

MONOFÁSICO

UNIVERSAL

TRIFÁSICO

ASSÍNCRONO

SÍNCRONO

ASSÍNCRONO

GAIOLA DE ESQUILO

ROTOR BOBINADO

SPLIT - PHASE

CAP. PARTIDA

CAP. PERMANENTE

CAP. 2 VALORES

PÓLOS SOMBREADOS

REPULSÃO

RELUTÂNCIA

HISTERESE

DE GAIOLA

DE ANÉIS

IMÃ PERMANENTE

PÓLOS SALIENTES

PÓLOS LISOS

MOTOR C.C.

EXCITAÇÃO SÉRIE

EXCITAÇÃO INDEPENDENTE

EXCITAÇÃO COMPOUND

IMÃ PERMANENTE

SÍNCRONO

Manual 1-81-8

Page 4: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

C = F . dC = F . d = Força x distância [ Nm ]

[W]

t

dF

Tempo

TrabalhoP

J] kWh, [Wh, tPE

CONCEITOS BÁSICOS:CONCEITOS BÁSICOS:

CONJUGADO:CONJUGADO:

ENERGIA E POTÊNCIA MECÂNICA: ENERGIA E POTÊNCIA MECÂNICA:

Também chamado de Momento, Torque ou Binário.

Manual 2-82-8

Page 5: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Potência:- Ativa [ W ] P = V . P = V .

I . cos I . cos

- Reativa [ VAr ] Q = V . Q = V . I . sen I . sen

- Aparente [ VA ] S = V . S = V . II

Energia:- Ativa [ kWh ] E = P . E = P .

tt

- Reativa [ kVArh] E = Q . E = Q . tt

Q (kVAr)Q (kVAr)

P (kW)P (kW)

S (kVA)S (kVA)

ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA:ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA:

Manual 3-83-8

Page 6: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

FATOR DE POTÊNCIA:FATOR DE POTÊNCIA:

RENDIMENTO:RENDIMENTO:

SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA :SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA :

IV

kWP

S

P

3

1000)( cos

100cos3

)(736 %

IV

cvP

SISTEMAS

MONOFÁSICOS

POLIFÁSICOS

BIFÁSICOS

TRIFÁSICOS

HEXAFÁSICOS, ETC.

Manual 4-84-8

Page 7: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

LIGAÇÕES NOS SISTEMAS TRIFÁSICOS:LIGAÇÕES NOS SISTEMAS TRIFÁSICOS:

IL

IFVF

VL

IL

Triângulo:Triângulo:

Estrela:Estrela:

IF

VFVL

3

LF

FL

VV

II

3

I

L

F

FL

I

VV

Manual 5-85-8

Page 8: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO:MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO:

ESTATORESTATOR11

PARTES:PARTES:

Carcaça; Núcleo de Chapas; Enrolamento Trifásico.

22 Eixo; Núcleo de Chapas; Barras e anéis de curto.

33

ROTORROTOR

OUTRAS PARTESOUTRAS PARTES

Tampas; Ventilador; Caixa de

ligação;

Rolamentos; Placa de Identificação; Defletora, etc.

Manual 6-86-8

Page 9: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

LINHA DE BAIXA TENSÃOLINHA DE BAIXA TENSÃO

LINHA MASTER “M”LINHA MASTER “M”

LINHA “H”LINHA “H”

LINHA “AGA”LINHA “AGA”

1-21-2Partes

Page 10: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções 2-22-2Partes

Page 11: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

ROTOR DE GAIOLA (INJETADO)ROTOR DE GAIOLA (INJETADO)

ROTOR DE GAIOLA (BARRAS)ROTOR DE GAIOLA (BARRAS)

ROTOR BOBINADO (ANÉIS)ROTOR BOBINADO (ANÉIS)

1-11-1Partes

Page 12: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

TAMPASFLANGES

ROLAMENTOS / VENTILADOR / DEFLETORA / CAIXA DE LIGAÇÕES

1-41-4Partes

Page 13: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PORTA ESCOVAS (LEVANTAMENTO AUTOMÁTICO)PORTA ESCOVAS (LEVANTAMENTO AUTOMÁTICO)

MANCAL DE ROLAMENTOMANCAL DE ROLAMENTO

MANCAL DE BUCHAMANCAL DE BUCHA

2-42-4Partes

Page 14: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CAIXA DE LIGAÇÃOCAIXA DE LIGAÇÃO

DE FORÇADE FORÇA

CAIXA DE LIGAÇÃOCAIXA DE LIGAÇÃO

COM PARA-RAIO ECOM PARA-RAIO E

CAPACITORCAPACITOR

3-43-4Partes

Page 15: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções 4-44-4Partes

Page 16: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

VELOCIDADE SÍNCRONA (ns):VELOCIDADE SÍNCRONA (ns):

f - frequência nominal;

onde: p - número de pares de pólos;

2p - número de pólos.

p

f

p

fns

60

2

120

VELOCIDADE NOMINAL (n):VELOCIDADE NOMINAL (n):

n - velocidade nominal;

onde: ns - velocidade síncrona;

s - escorregamento;

)1( snsn

Manual 7-87-8

Page 17: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

ESCORREGAMENTO:ESCORREGAMENTO:

(%) 100)(

)( s

(rpm)

ns

nnss

ns

nns

nnss

nn ns

Co

nju

gad

o

Rotação

s

Manual 8-88-8

Page 18: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

De acordo com a norma NBR 7094/96,

as regiões de tolerâncias da tensão e

frequência são classificadas como zona

“A” e zona “B”.

0,95

“B”

1,10

1,05

1,02 1,03

0,95

0,90

0,98

“A”

TENSÃO ( p.u. )

FREQUÊNCIA ( p.u. )

NOMINALNOMINAL

ZONA “ A ”ZONA “ A ”

ZONA “ B ”ZONA “ B ”

TOLERÂNCIAS:TOLERÂNCIAS:

Manual 1-61-6

Page 19: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

TOLERÂNCIASTOLERÂNCIAS

Desempenhar sua função principal continuamente (assegurar o seu

conjugado nominal); Desvios em suas características de desempenho à tensão e

frequências nominais (rendimento, fator de potência, etc.); Elevações de temperatura superiores àquelas a tensão e frequência

nominais (podem exceder em aproximadamente 10K os limites

especificados pela norma);

Zona “A”Zona “A”

Zona “B”Zona “B”

Desempenhar sua função principal (assegurar o seu conjugado

nominal); Desvios em suas características de desempenho, à tensão e

frequência nominais, superiores àqueles da zona A Elevações de temperatura superiores àquelas a tensão e frequência

nominais e superiores às da zona “A”;

Manual 2-62-6

Page 20: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

TENSÕES NORMALMENTE UTILIZADAS EM FUÇÃO DO POTÊNCIA DO MOTORTENSÕES NORMALMENTE UTILIZADAS EM FUÇÃO DO POTÊNCIA DO MOTOR

Manual 3-63-6

Não há um padrão mundial para escolha da tensão de alimentação.

Entre os principais fatores considerados, pode-se citar:

Nível de tensão disponível no local;

Limitações da rede de alimentação com referência à

corrente de partida;

Distância entre a fonte de tensão (subestação) e a carga;

Custo do investimento, entre baixa e alta tensão potências

entre 150 e 450kW.

Page 21: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

TENSÕES USUAIS:TENSÕES USUAIS:

Baixa Tensão:Baixa Tensão: 220, 380, 440, 660 V

Média Tensão:Média Tensão: 2.300, 3.300, 4.160, 6.600, 13.800 V

Manual 4-64-6

Page 22: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Tripla Tensão NominalTripla Tensão Nominal

- Tensões: 220/380/440/760 V

- Cabos: 12 ( doze )

LIGAÇÕES:LIGAÇÕES:

Série - ParalelaSérie - Paralela

- Cada fase é dividida em 2 partes;

- Segunda tensão é o dobro da primeira;

- Tensões: 220/440 V e 230/460 V

- Cabos: 9 ( nove )

Estrela - TriânguloEstrela - Triângulo

- Segunda tensão 3 vezes maior que a primeira;

- Tensões: 220/380 V, 380/660 V, 440/760 V

- Cabos: 6 ( seis )

Manual 5-65-6

Page 23: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

MÉTODOS DE PARTIDA:MÉTODOS DE PARTIDA:

DIRETADIRETA

ESTRELA - TRIÂNGULOESTRELA - TRIÂNGULO

SÉRIE - PARALELASÉRIE - PARALELA

CHAVE COMPENSADORACHAVE COMPENSADORA

ELETRÔNICAELETRÔNICA

POR RESISTORPOR RESISTOR

POR REATOR PRIMÁRIOPOR REATOR PRIMÁRIO

22

33

44

55

66

77

11

Manual 6-66-6

Page 24: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA DIRETAPARTIDA DIRETA

IDEAL IDEAL (Sempre que possível);

Nos casos em que a corrente de partida é elevada, podem ocorrer:

Elevada queda de tensão no sistema de alimentação da rede;

Imposição das concessionárias de energia elétrica, devido as implicações

de

variação na tensão da rede;

Sistema de proteção dos motores (cabos, contatores) mais caro

(superdimencionado);

1-11-1Partida

Page 25: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULOPARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

Utilizada em aplicações cujas cargas tem conjugados baixos ou partidas a vazio

O motor deve possuir 6 terminais;

A corrente e o conjugado de partida ficam reduzidos a 33%;

Dupla tensão, sendo a segunda tensão 3 vezes a primeira.

(a) Corrente em triângulo

(b) Conjugado em triângulo

(c) Corrente em estrela

(d) Conjugado em estrela

(e) Conjugado resistente 1

2

3

4

5

6

806040200 100 % rpm

(e)(d)

(c)

(b)

(a)Ip / In Cp / Cn

Ex.:(220/380Volts)

1-11-1Partida

Page 26: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA SÉRIE-PARALELAPARTIDA SÉRIE-PARALELA

O motor deve possuir 9 terminais;

Dupla tensão, sendo a segunda tensão 2 vezes a primeira. Ex.:(220/440Volts);

Na partida o motor é ligado em série até atingir sua rotação nominal e, então,

faz-se a comutação para a configuração paralelo.

1-11-1Partida

Page 27: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORAPARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA

Partida de motores sob carga;

Reduz a corrente de partida, evitando sobrecarga no circuito;

A tensão na chave compensadora é reduzida através de auto-transformador;

Tap´s do auto-transformador: 50, 65 e 80% da tensão.

Partida 1-31-3

Page 28: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

RELAÇÕES DE TENSÕES

Fatores de redução K1 e K2 em

função das relações de tensão

do motor e da rede Um / Un

K1K2

1.00.90.80.70.60.50

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

Um / Un0

%100%100%85

%100%100%85

Cn

C0,66.

Cn

CK2.

Cn

C

In

Ip0,8.

In

IpK1.

In

Ip

Exemplo: Para 85% da

tensão nominal

PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORAPARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA

Partida 2-32-3

Page 29: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

100%9080706050403020100

Co

nju

gad

o (

% )

do

co

nj.

no

min

al

100

200

Rel

açã

o d

e co

r ren

te

12

5

3

6

4

Relação em porcentagem da rotação síncrona

EXEMPLO: Características de desempenho de um motor de 425 cv, VI pólos,

quando parte com 85% da tensão

PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORAPARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA

Partida 3-33-3

Page 30: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA ELETRÔNICA POR SOFT-STARTERPARTIDA ELETRÔNICA POR SOFT-STARTER

Método de partida suave;

Controle apenas da tensão

( 25 a 90% da tensão nominal );

Tempo de aceleração

regulável entre 1 e 240 segundos.

1-11-1Partida

Page 31: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA COM RESISTOR PRIMÁRIOPARTIDA COM RESISTOR PRIMÁRIO

Resistores em série com cada uma das fases;

Queda de tensão nos bornes do motor;

Redução na corrente absorvida;

Próximo da velocidade nominal o motor é ligado diretamente à rede;

Melhora o fator de potência na partida;

Maior perda de energia na partida, devido aos resistores;

Método pouco utilizado.

1-11-1Partida

Page 32: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

PARTIDA COM REATOR PRIMÁRIOPARTIDA COM REATOR PRIMÁRIO

Reatância indutiva em série com cada uma das fases;

Queda de tensão nos bornes do motor;

Redução na corrente absorvida;

Próximo da velocidade nominal o motor é ligado diretamente à rede;

Fator de potência e torque máximo melhores do que com resistores;

Perdas menores;

Método utilizado apenas para partida de motores de grande potência e de

média tensão.

1-11-1Partida

Page 33: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CURVA DE CONJUGADO X ROTAÇÃO:CURVA DE CONJUGADO X ROTAÇÃO:

N - Conjugados normais, Corrente de partida normal,

Baixo escorregamento;

H - Conjugados altos, Corrente de partida normal,

Baixo escorregamento;

D - Conjugados altos (Cp 275% Cn), Corrente de partida normal,

Alto escorregamento ( 5 a 8% e 8 a 13% ).

Os valores de Cmáx, Cmín e Cp são

especificados pela norma NBR 7094

CATEGORIAS:CATEGORIAS:

Cp

Cmín

Cmáx

Cn

nn ns

Co

nju

gad

o

Rotação

s

Manual 1-61-6

Page 34: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CURVA DE CONJUGADO X ROTAÇÃO PARA AS CATEGORIAS “ N ”, “ H ” E “ D ”:CURVA DE CONJUGADO X ROTAÇÃO PARA AS CATEGORIAS “ N ”, “ H ” E “ D ”:

Comparativo entre as normas NBR 7094 e EB 120 ( Baseada na norma NEMA )

50

100

150

200

275

300

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Categoria D

Categoria H

Categoria N

Conjugado (%)

Rotação (%)

NBR 7094 EB 120AB

H CD D

EF

N

****

Manual 2-62-6

Page 35: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

É a medida da resistência que um corpo oferece a uma mudança em seu

movimento de rotação.

O momento de inércia deve ser referido ao eixo do motor:

][kgmn

n.JJ 2C

CCEM

2

][kgmJ4GD 2 .2 Momento de Inércia em

rotações diferentes

MOTOR JM

CARGA JC

nM

nC

MOMENTO DE IMPULSO:MOMENTO DE IMPULSO:

MOMENTO DE INÉRCIA:MOMENTO DE INÉRCIA:

Manual 3-63-6

Page 36: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

]s[ C C

J J . n . 2 t

rmedmmed

cema

Tempo que o motor leva para acionar a carga desde a rotação zero até a rotação

nominal. É dado pela seguinte equação:

onde:onde: n - Rotação em [ rps ]; Jm - Momento de inércia do motor [ Kgm² ]; Jce - Momento de inércia da carga referido ao eixo do motor [ Kgm² ]; Cmmed - Conjugado motor médio em [ Nm ]; Crmed - Conjugado resistente médio em [ Nm ].

TEMPO DE ACELERAÇÃO:TEMPO DE ACELERAÇÃO:

Manual 4-64-6

Page 37: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Valores máximos são especificados pela norma NBR 7094, em

forma de kVA / cv ou kVA / kW

1000 . cvP

V . Ip . 3

cv

kVA

)(

CORRENTE DE PARTIDA:CORRENTE DE PARTIDA:

POTÊNCIA APARENTE C/ ROTOR BLOQUEADO ( Sp / Pn )POTÊNCIA APARENTE C/ ROTOR BLOQUEADO ( Sp / Pn )

> 0,54 8,6 > 0,4 6,3 9,6 13

> 8,6 34 > 6,3 25 8,8 12

> 34 140 > 25 100 8,1 11

> 140 860 > 100 630 7,4 10

cvcv kWkW kVA / cvkVA / cv kVA / kW kVA / kW

Manual 5-65-6

Page 38: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

A NORMA NEMA CLASSIFICA EM LETRA CÓDIGO:A NORMA NEMA CLASSIFICA EM LETRA CÓDIGO:

cos .

0,736 . InIp

cv

kVA

CÓDIGO DE PARTIDA:A 0 - 3,14 L 9,0 - 9,99B 3,15 - 3,54 M 10,0 -

11,09 C 3,55 - 3,99 N 11,2 -

12,49 D 4,0 - 4,49 P 12,5 -

13,99E 4,5 - 4,99 R 14,0 -

15,99F 5,0 - 5,59 S 16,0 -

17,99 G 5,6 - 6,29 T 18,0 -

19,99 H 6,3 - 7,09 U 20,0 -

22,39J 7,1 - 7,99 V 22,4 -

MAIORK 8,0 - 8,99

COD.COD. kVA / cvkVA / cv COD.COD. kVA / cvkVA / cv

Manual 6-66-6

Page 39: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

ROTAÇÃO SÍNCRONA E ROTAÇÃO NOMINAL : ROTAÇÃO SÍNCRONA E ROTAÇÃO NOMINAL :

2p

f .120 ) s 1 ( n

2p

f .120 ns

FORMAS DE VARIAÇÃO DA VELOCIDADE:FORMAS DE VARIAÇÃO DA VELOCIDADE:

VARIANDO O ESCORREGAMENTOVARIANDO O ESCORREGAMENTO

VARIANDO A FREQUÊNCIAVARIANDO A FREQUÊNCIA

VARIANDO O NÚMERO DE PÓLOSVARIANDO O NÚMERO DE PÓLOS22

33

11

Manual 1-31-3

Page 40: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA:VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA:

UTILIZAÇÃO DE INVERSORES

DE FREQUÊNCIA

Variação :

6 a 30 Hz - Perda de ventilação;

30 a 60 Hz - Motores standard;

6 a 60 Hz - Depende da carga acionada.

Acima de 60 Hz - Enfraquecimento de campo.

Manual 2-32-3

Page 41: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Utilização de motores DAHLANDER;

Utilização de motores de ENROLAMENTOS INDEPENDENTES.

Variação da resistência rotórica ( MOTORES DE ANÉIS );

Variação da tensão no estator.

VARIAÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS:VARIAÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS:

VARIAÇÃO DO ESCORREGAMENTO:VARIAÇÃO DO ESCORREGAMENTO:

Manual 3-33-3

Page 42: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

a2a1112 TTTT)T.(235

R

RRT

1

A vida útil do motor é função da isolação;

Um aumento de 10 graus na temperatura, acima da suportável pelo isolante, reduz a vida útil pela metade.

Obtido através de Ensaio de Elevação de Temperatura

MEDIDA DA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA:MEDIDA DA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA:

VIDA ÚTIL DO MOTOR:VIDA ÚTIL DO MOTOR:

R1 - Resistência do enrolamento;

T1 - Temperatura do enrolamento;1 - antes do ensaio

Ta - Temperatura do ambiente;

R2 - Resistência do enrolamento;

T2 - Temperatura do enrolamento;

2 - depois do ensaio

T - Elevação de Temperatura.

Manual 1-111-11

Page 43: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

COMPOSIÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇÃO DA CLASSE DE ISOLAMENTO:COMPOSIÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇÃO DA CLASSE DE ISOLAMENTO:

Temperatura Ambiente ºC 40 40 40 40 40

T = Elevação de Temperatura K 60 75 80 105 125( método da resistência )

Diferença entre o ponto mais ºC 5 5 10 10 15quente e a temperatura média

Total: Temperatura do ponto ºC 105 120 130 155 180mais quente

Classe de IsolamentoClasse de Isolamento -- AA EE BB FF HH

Manual 2-112-11

Page 44: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

RTD: Resistência calibrada;

(Pt - 100 Platina 100 a 0 ºC)

TIPOS DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO TÉRMICA:TIPOS DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO TÉRMICA:

Protetores Térmicos: São do tipo bimetálico, com contato normalmente

fechado, instalado em motores monofásicos;

Termostatos: São do tipo bimetálico, com contato normalmente fechado;

Termistores: Material semi-condutor ( silício ), a resistência varia com o calor;

PTC - Alta resistência para alta temperatura.

NTC - Baixa resistência para alta temperatura.

Manual 3-113-11

Page 45: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:

Regime S1: Regime contínuo

tn

Carga

PerdasElétricas

Temperatura

Tempo

máx

Manual 4-114-11

Page 46: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:

Regime S2: Funcionamento a carga constante durante um período inferior ao

tempo necessário para atingir o equilíbrio térmico.

tn

Tempo

máx

Carga

PerdasElétricas

Temperatura

S2 60 min

S2 30 min

Manual 5-115-11

Page 47: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:

Regime S3: Sequência de ciclos idênticos, sendo um período a carga constante

e um período de repouso. O ciclo é tal que a corrente de partida não afeta

significativamente a elevação de temperatura.

S3 25% ED

S3 40% EDCarga

PerdasElétricas

Temperatura máx

Tempo

tn tr

Duração do ciclo

Manual 6-116-11

Page 48: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:REGIMES DE SERVIÇO MAIS IMPORTANTES:

Regime S4: Sequência de ciclos idênticos, sendo um período de partida, um

período a carga constante e um período de repouso. O calor gerado na partida é

suficientemente grande para afetar o ciclo seguinte.

S4 40% EDCarga

PerdasElétricas

Temperatura

Tempo

Duração do ciclo

máx

td tn tr

Manual 7-117-11

Page 49: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

POTÊNCIA EQUIVALENTE PARA CARGAS DE “ PEQUENA INÉRCIA “:POTÊNCIA EQUIVALENTE PARA CARGAS DE “ PEQUENA INÉRCIA “:

P1

P2

P3

P4

Pn

t1 t2 t3 t4 tn t (s)

P (cv)

n1

n2

n12

1

t.........tt.P.........t.P

Peq

Manual 8-118-11

Page 50: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Tolerâncias de Norma ( NBR 7094/1996 )

RENDIMENTO:RENDIMENTO:

Tolerâncias no Rendimento ( Tolerâncias no Rendimento ( ) )

Rendimento Tolerância

0,851 -0,20 ( 1 - )

< 0,851 -0,15 ( 1 - )

Manual 9-119-11

Page 51: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Conforme Portaria do DNAEE (1569 - 23 de dezembro de 1993)

cos 0,92;

medição hora-sazonal;

Faturamento da energia reativa capacitiva excedente;

FATOR DE POTÊNCIA:FATOR DE POTÊNCIA:

VELOCIDADE NOMINAL:VELOCIDADE NOMINAL:

É a velocidade (rpm) do motor funcionando à potência nominal, sob tensão e

frequência nominais ( depende do escorregamento )

Correção: Utilização de Bancos de Capacitores

Manual 10-1110-11

Page 52: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

É o fator que aplicado à potência nominal, indica a carga permissível que pode ser

aplicada continuamente ao motor, sob condições especificadas.

OBS.: Por norma, um motor trabalhando no fator de serviço, terá o limite de

temperatura da classe do isolante acrescido de até 10ºC.

CORRENTE NOMINAL:CORRENTE NOMINAL:

É a corrente que o motor absorve da rede quando funcionando à potência nominal,

sob tensão e frequência nominais.

FATOR DE SERVIÇO (FS):FATOR DE SERVIÇO (FS):

Manual 11-1111-11

Page 53: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃOSISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

Define a maneira pela qual é feita a troca de calor entre as partes aquecidas do

motor e o ar ambiente.

São classificados de acordo com a norma ABNT-NBR 5110 e/ou IEC-346.

REFRIGERAÇÃO AXIALREFRIGERAÇÃO AXIAL

REFRIGERAÇÃO MISTAREFRIGERAÇÃO MISTA

REFRIGERAÇÃO BILATERAL SIMÉTRICAREFRIGERAÇÃO BILATERAL SIMÉTRICA

22

33

11

Manual

Page 54: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

LINHA STANDARDLINHA STANDARD

TOTALMENTE FECHADO - IC 0141TOTALMENTE FECHADO - IC 0141

LINHA HGF LINHA HGF

ABERTO (AUTO-VENTILADO) - IC 01ABERTO (AUTO-VENTILADO) - IC 01

LINHA AGA LINHA AGA

Voltar 1-11-1

Page 55: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

REFRIGERAÇÃO MISTAREFRIGERAÇÃO MISTA

TROCADOR DE CALOR AR-ARTROCADOR DE CALOR AR-AR

ABERTOABERTO

TROCADOR DE CALOR AR-ÁGUATROCADOR DE CALOR AR-ÁGUA

22

33

11

POR DUTOSPOR DUTOS44

Voltar

Page 56: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

TOTALMENTE FECHADO - IC 0161TOTALMENTE FECHADO - IC 0161

LINHAS MGF E MAF LINHAS MGF E MAF

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 0666VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 0666

LINHAS MGI E MAI LINHAS MGI E MAI

Mista 1-11-1

Page 57: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

AUTO VENTILADO -IC 01AUTO VENTILADO -IC 01

LINHAS MGA, MAA E AGALINHAS MGA, MAA E AGA

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 06 VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 06

LINHAS MGV E MAVLINHAS MGV E MAV

Mista 1-11-1

Page 58: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

FECHADO - ICW 37A81FECHADO - ICW 37A81

LINHAS MGW, MAWLINHAS MGW, MAW

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE -ICW 37A81VENTILAÇÃO INDEPENDENTE -ICW 37A81

LINHAS MGL, MALLINHAS MGL, MAL

Mista 1-11-1

Page 59: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

AUTO VENTILADO - IC 33AUTO VENTILADO - IC 33

LINHAS MGD, MADLINHAS MGD, MAD

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 33VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 33

LINHAS MGT, MATLINHAS MGT, MAT

Mista 1-11-1

Page 60: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

BILATERAL SIMÉTRICABILATERAL SIMÉTRICA

TROCADOR DE CALOR AR-ARTROCADOR DE CALOR AR-AR

ABERTOABERTO

TROCADOR DE CALOR AR-ÁGUATROCADOR DE CALOR AR-ÁGUA

22

33

11

POR DUTOSPOR DUTOS44

Voltar

Page 61: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

TOTALMENTE FECHADO - IC 0161TOTALMENTE FECHADO - IC 0161

LINHAS MGF E MAF LINHAS MGF E MAF

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 0666VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 0666

LINHAS MGI E MAI LINHAS MGI E MAI

Simétrica 1-11-1

Page 62: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

AUTO VENTILADO -IC 01AUTO VENTILADO -IC 01

LINHAS MGA, MAA E AGALINHAS MGA, MAA E AGA

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 06 VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 06

LINHAS MGV E MAVLINHAS MGV E MAV

Simétrica 1-11-1

Page 63: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

FECHADO - ICW 37A81FECHADO - ICW 37A81

LINHAS MGW, MAWLINHAS MGW, MAW

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE -ICW 37A81VENTILAÇÃO INDEPENDENTE -ICW 37A81

LINHAS MGL, MALLINHAS MGL, MAL

Simétrica 1-11-1

Page 64: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

AUTO VENTILADO - IC 33AUTO VENTILADO - IC 33

LINHAS MGD, MADLINHAS MGD, MAD

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 35VENTILAÇÃO INDEPENDENTE - IC 35

LINHAS MGT, MATLINHAS MGT, MAT

Simétrica 1-11-1

Page 65: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO:CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO:

INFLUÊNCIA DA ALTITUDE:INFLUÊNCIA DA ALTITUDE:

A potência útil fornecida pelo motor reduz com o aumento da altitude.

De acordo com a norma NBR 7094:

Altitude 1000 m;

Temperatura 40 ºC;

Atmosfera limpa

AR + RAREFEITOAR + RAREFEITO

Manual 1-31-3

Page 66: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

FATOR DE MULTIPLICAÇÃO DA POTÊNCIA ÚTIL EM FUNÇÃO DA FATOR DE MULTIPLICAÇÃO DA POTÊNCIA ÚTIL EM FUNÇÃO DA

TEMPERATURA AMBIENTE ( T ) EM “ ºC ” E DA ALTITUDE (H ) EM “m” :TEMPERATURA AMBIENTE ( T ) EM “ ºC ” E DA ALTITUDE (H ) EM “m” :

10 - - - - - - 1,0515 - - - - - 1,05 0,9920 - - - - 1,05 0,99 0,9325 - - - 1,05 0,98 0,93 0,8830 - - 1,04 0,97 0,92 0,87 0,8235 - 1,02 0,96 0,91 0,86 0,81 0,7740 1,00 0,94 0,89 0,85 0,80 0,76 0,7245 0,92 0,87 0,83 0,78 0,74 0,70 0,6750 0,85 0,80 0,76 0,72 0,68 0,65 0,6255 0,77 0,74 0,70 0,66 0,63 0,60 0,5760 0,71 0,67 0,64 0,60 0,57 0,55 0,52

T/ HT/ H 10001000 15001500 20002000 25002500 30003000 35003500 40004000

Manual 2-32-3

Page 67: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

1º ALGARISMO ( indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos e contato acidental)

0 Sem proteção1 Corpos estranhos de dimensões acima de 50mm - Toque acidental com a mão2 Corpos estranhos de dimensões acima de 12mm - Toque com os dedos3 Corpos estranhos de dimensões acima de 2,5mm - Toque com os dedos4 Corpos estranhos de dimensões acima de 1,0mm - Toque com ferramentas5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor - Completa contra toques6 Totalmente protegido contra a poeira - Completa contra toques

2º ALGARISMO ( indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor)

0 Sem proteção1 Pingos de água na vertical2 Pingos de água até a inclinação de 15° com a vertical3 Água da chuva até a inclinação de 60° com a vertical4 Respingos em todas as direções5 Jatos d’água de todas as direções6 Água de vagalhões7 Imersão temporária8 Imersão permanente

GRAUS DE PROTEÇÃOGRAUS DE PROTEÇÃO

A letra (W) entre as letras IP e os algarismos, indica que o motor é protegido contra intempéries

Manual 3-33-3

Page 68: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Uma atmosfera é explosiva quando a proporção de gás, vapor ou pó na

atmosfera é tal que uma faísca proveniente de um circuito elétrico ou o

aquecimento de um aparelho pode provocar uma explosão

ATMOSFERA EXPLOSIVA: ATMOSFERA EXPLOSIVA:

CONDIÇÕES PARA OCORRÊNCIA DA EXPLOSÃO:CONDIÇÕES PARA OCORRÊNCIA DA EXPLOSÃO:

SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS (Gás, vapor, poeira, fibras)

AR(Oxigênio)

FONTE DE IGNIÇÃO(Faísca, temperatura superficial excessiva)

Manual 1-61-6

Page 69: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO - IEC/ ABNT/ CENELECCLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO - IEC/ ABNT/ CENELEC

0 Presença permanente da atmosfera

1 Presença frequente da atmosfera

2 Presença rara da atmosfera

10 Presença permanente da atmosfera (pó e fibra)

11 Presença ocasional da atmosfera (pó e fibra)

ZONAZONA DESCRIÇÃODESCRIÇÃO

I Gases de minas - Grisú

II A Propano, benzeno, acetona

II B Etileno, éter dietílico

II C Hidrogênio, acetileno

GRUPOGRUPO DESCRIÇÃODESCRIÇÃO

Manual 2-62-6

Page 70: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CL

ASS

IFIC

ÃO

ÁR

EA

S D

E R

ISC

O -

NE

C

CL

ASS

IFIC

ÃO

ÁR

EA

S D

E R

ISC

O -

NE

C

1 Presença permanente da atmosfera 2 Presença acidental da atmosfera

DIVISÃODIVISÃO DESCRIÇÃODESCRIÇÃO

I Presença de gases e vapores inflamáveis II Presença de poeiras inflamáveisIII Presença de fibras inflamáveis

CLASSECLASSE DESCRIÇÃODESCRIÇÃO

GASES: MINAS GrisúA AcetilenoB Butadieno, hidrogênioC Etileno, ciclopropanoD Propano, butanoE Pó de alumínio, magnésio (alta condutividade)F Pó de carbono, coque (leve condutividade)G Grãos e cereais (não condutivo)

GRUPOGRUPO DESCRIÇÃODESCRIÇÃO

Manual 3-63-6

Page 71: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

CL

AS

SE

S D

E T

EM

PE

RA

TU

RA

- N

EC

/ IE

CC

LA

SS

ES

DE

TE

MP

ER

AT

UR

A -

NE

C /

IEC

T1 450 °C T1 450 °C

T2 300 °C T2 300 °C

T2A 280 °C

T2B 260 °C

T2C 230 °C

T2D 215 °C

T3 200 °C T3 200 °C

T3A 180 °C

T3B 165 °C

T3C 160 °C

T4 135 °C T4 135 °C

T4A 120 °C

T5 100 °C T5 100 °C

T6 85 °C T6 85 °C

IECIEC NECNEC

ClasseClasse Temp. máx.Temp. máx. ClasseClasse Temp. máx.Temp. máx.

Manual 4-64-6

Page 72: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

COMPARATIVO ENTRE ABNT/IEC E NEC/APICOMPARATIVO ENTRE ABNT/IEC E NEC/API

IEC Zona 0 Zona 1 Zona 2

NEC/API Divisão 1 Divisão 2

NormasNormas Ocorrência de mistura inflávelOcorrência de mistura inflável

contínuacontínua condição normalcondição normal condição anormalcondição anormal

IEC Gr II C Gr II C Gr II B Gr II A

NEC/API Classe I Classe I Classe I Classe I

Gr A Gr B Gr C Gr D

Grupo deGrupo de Grupo deGrupo de Grupo deGrupo de Grupo deGrupo de

AcetilenoAcetileno HidrogênioHidrogênio EtenoEteno PropanoPropano

GasesGases

NormasNormas

Manual 5-65-6

Page 73: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Segurança Ex (e) Em condições normais de Zonasaumentada operação não produzem arco, 1 e 2

centelha ou alta temperatura.

Não Ex (n) Em condições normais de Zonaacendível operação não possuem energia 2

suficiente para inflamar a atmosfera explosiva

A prova de Ex (d) Suportam explosão interna sem Zonas explosão permitir que se propague para 1 e 2

o meio externo.

Tipo deTipo de SimbologiaSimbologia DefiniçãoDefinição Área de Área de

ProteçãoProteção IEC/ABNTIEC/ABNT AplicaçãoAplicação

EQ

UIP

AM

EN

TO

S P

AR

A Á

RE

A D

E R

ISC

OE

QU

IPA

ME

NT

OS

PA

RA

ÁR

EA

DE

RIS

CO

Manual 6-66-6

Page 74: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

ABNT, IEC - Dimensões em mm;

NEMA - Dimensões em polegadas.

Número da Carcaça ABNT

Distância do centro da ponta de eixo à base do pé do motor

DIMENSÕES:DIMENSÕES:

NORMAS:NORMAS:

Manual 1-61-6

Page 75: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Com ou sem pés;

Com ou sem flanges;

Tipos de flanges:

- FF ( ou FA )

- FC

- FC DIN

Vertical ou Horizontal.

FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS:FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS:

Manual 2-62-6

Page 76: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Quando utiliza-se polias - deve-se observar os seguintes pontos:

- Diâmetro mínimo da polia motora;

- Diâmetro da polia movida;

- Largura da polia movida;

- Utilizar gráficos de esforços para selecionar/verificar o

tipo de rolamento;

ESFORÇOS AXIAIS E RADIAIS:ESFORÇOS AXIAIS E RADIAIS:

Manual 3-63-6

Page 77: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

A WEG apresenta planos de pintura para cada aplicação:

PLANOS DE PINTURA:PLANOS DE PINTURA:

201 Ambientes não agressivos;

202 Ambientes industriais agressivos abrigados;

203 Ambientes de baixa agressividade;

204 Ambientes industrias marítimos desabrigados;

205 Ambientes industriais agressivos desabrigados;

206 Ambientes industriais marítimos abrigados;

207 Ambientes não agressivos.

PLANOPLANO USO RECOMENDADOUSO RECOMENDADO

Manual 4-64-6

Page 78: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Conforme NBR 8008, balanceamento é o processo que procura melhorar a

distribuição de massa de um corpo, de modo que este gire em seus mancais sem

forças de desbalanceamento

NORMAL Máquinas sem requisitos especiais, tais como:

Máquinas gráficas, laminadores, britadores, bombas, etc.

REDUZIDO Máquinas de precisão para trabalho sem vibração, tais como:

Máquinas a serem instaladas sobre fundamento isolado a

prova de vibração, mandriladora e fresadoras de precisão.

ESPECIAL Máquinas para trabalho de alta precisão, tais como: retíficas,

balanceadoras, mandriladora de coordenadas, etc.

BALANCEAMENTO:BALANCEAMENTO:

Manual 5-65-6

Page 79: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Quanto aos elementos de transmissão, tais como, polias, acoplamentos, etc.:

Balanceados dinamicamente antes de serem instalados;

Perfeitamente alinhados entre si;

A tensão na correia deverá ser suficiente para evitar o escorregamento;

Observar o diâmetro mínimo das polias.

INCORRETO

CORRETO

ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO:ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO:

Manual 6-66-6

Page 80: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções

Ensaio com rotor bloqueado; Ensaio de partida; Ensaio de sobrevelocidade; Ensaio de nível de ruído; Ensaio de tensão no eixo; Ensaio de vibração.

Ensaio de resistência elétrica, a frio; Ensaio em vazio; Ensaio com rotor bloqueado; Ensaio de tensão secundária para motores

com rotor enrolado; Ensaio de tensão suportável.

ENSAIOS DE ROTINA:ENSAIOS DE ROTINA:

ENSAIOS DE TIPO:ENSAIOS DE TIPO:

Todos os ensaios de rotina; Ensaio de elevação de temperatura; Ensaio de resistência elétrica, a quente; Ensaios relativos a potência fornecida; Ensaio de conjugado máximo em tensão nominal ou reduzida;

ENSAIOS ESPECIAISENSAIOS ESPECIAIS

1-21-2Manual

Page 81: Motores

WEG - Transformando Energia em SoluçõesWEG - Transformando Energia em Soluções Manual 2-22-2Início

SALA DE POTÊNCIA - LAB. ALTA TENSÃOSALA DE POTÊNCIA - LAB. ALTA TENSÃO