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NOVAS TECNOLOGIAS E PROPRIEDADE INTELECTUAL: ACESSO E APROPRIAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DA CULTURA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA DOCUMENTAÇÃO JEAN CARLOS FERREIRA DOS SANTOS O trabalho NOVAS TECNOLOGIAS E PROPRIEDADE INTELECTUAL de Jean Carlos Ferreira dos Santos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3 .0 Não Adaptada .

Novas tecnologias e propriedade intelectual: acesso e apropriação da informação e da cultura

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Discute-se os conceitos de propriedade intelectual, como o direito autoral, e como ela entra em conflito com a produção e circulação informacional livre e aberta trazida pela internet, o que gera a necessidade de se pensar novos modelos de regulação de acesso e uso de bens intelectuais. Aborda-se o Creative Commons, um modelo de licenciamento alternativo que favorece a reutilização criativa de conteúdos, ao mesmo tempo que possibilita a liberdade de circulação da informação e da cultura.

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NOVAS TECNOLOGIAS E PROPRIEDADE INTELECTUAL: ACESSO E APROPRIAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DA CULTURA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO

CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA DOCUMENTAÇÃO

JEAN CARLOS FERREIRA DOS SANTOS

O trabalho NOVAS TECNOLOGIAS E PROPRIEDADE INTELECTUAL de Jean Carlos Ferreira dos Santos foi licenciado com uma Licença 

Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.

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INTRODUÇÃO

Na sociedade atual, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) intensificam as relações sociais entre produtores e usuários de bens intelectuais, conecta pessoas aos processos e produtos informacionais, possibilitando o desenvolvimento de um novo modo de produção e circulação cultural por meio da colaboratividade, interação entre usuários da internet e da produção autônoma de conteúdos.

Castells (2002) aponta para o surgimento de novas formas históricas de interação, controle e ação social, sendo necessário refletir sobre os canais de circulação e apropriação pelos indivíduos, pois estes são potenciais elementos ativos desses processos.

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Faz parte desse trabalho caracterizar esse contexto apresentando suas principais configurações, principalmente aquelas ligadas à produção e circulação informacional e cultural na atualidade.

São apresentadas considerações sobre a cultura e o seu papel dentro da Sociedade da Informação, evidenciando-se como se dão as formas e os produtos culturais em um contexto de intenso uso das TICs por um grande número de indivíduos.

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Discute-se os conceitos de propriedade intelectual, como o direito autoral, e como ela entra em conflito com a produção e circulação informacional livre e aberta trazida pela internet, o que gera a necessidade de se pensar novos modelos de regulação de acesso e uso de bens intelectuais.

Aborda-se o Creative Commons, um modelo de licenciamento alternativo que favorece a reutilização criativa de conteúdos, ao mesmo tempo que possibilita a liberdade de circulação da informação e da cultura.

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METODOLOGIA

Abordagem qualitativa envolvendo o estudo exploratório e descritivo.

Leventamento e análise bibliográfica, a partir da qual se construiu um corpus teórico acerca dos conceitos e definições empregadas ao longo do trabalho.

Levantamento de projetos culturais que utilizam as licenças Creative Commons.

Contato com representantes de cada projeto com o objetivo de compreender como eles enxergam e apropriam-se do Creative Commons e como este contribui para a circulação de seus produtos culturais.

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NOVOS CONTEXTOS PARA A SOCIEDADE E A INFORMAÇÃO

O processo de globalização trouxe novas configurações socioculturais. Surgem formas diferentes de sociabilidade e de referência para os indivíduos (IANNI, 1994). As TICs tem importante papel nesse processo.

Sociedade da Informação ou em Rede:

Sociedade que recorre predominantemente às tecnologias da informação e comunicação para troca de informações, suportando a interação entre indivíduos e entre estes e instituições (NAZARENO, 2007, p. 13).

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Destaca-se o papel da internet:rede de computadores para troca de dados, meio de comunicação e de organização social.

A rede coloca os indivíduos interconectados em um processo de interação, de intersubjetividade, de mediação cultural, abrindo a possibilidade para a descentralização de processos decisórios(LEVÝ, 1999).

Emergência de uma ideologia de desenvolvimento tecnológico baseada no usuário, que oferece canais para a interatividade e a colaboração: (Ex.: redes de compartilhamento e web 2.0).

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O LUGAR DA CULTURA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Os meios de produção e de trocas culturais tem se expandido através das TICs, abrindo espaço para o surgimento de uma outra lógica de consumo e de apropriação da cultura e da informação.

As TICs configuram a possibilidade de criação de espaços menos verticais de circulação dos conteúdos, criando a possibilidade de que cada consumidor cultural seja um um potencial crítico ou mediador da informação (GARCIA CANCLINI, 2008).

Pensar as práticas culturais da população, sobretudo o acesso, exige o envolvimento da pluralidade e de um plano de controle da distribuição e dos circuitos de consumo, de modo a privilegiar todas as dimensões da vida cultural (BOTELHO, 2007).

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Cultura Digital: Segundo Dowbor (2009), com a internet há deslocamento da cultura que se recebe para a cultura que se faz.

Cultura livre: busca difundir a ideia de generosidade intelectual e propõe saídas para superar as diferenças de acesso aos bens intelectuais (TAVARES, 2009).

Legitimação de práticas culturais e informacionais surgidas no âmbito da internet: compartilhamento livre, remix, criação de conteúdos originais ou derivados, etc.

As organizações empresariais representantes da indústria cultural respondem à Cultura Digital instituíndo a propriedade intelectual, que se refere a um conjunto complexo de sistemas de proteção de marcas registradas, patentes e do direito autoral (Copyright).

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Efeito contraditório dos direitos autorais na atualidade: o endurecimento das leis de direito autoral trazem beneficiamento de intermediadores (editoras, produtoras e gravadoras) ao invés de incentivar a criação e a circulação de novas obra e remuneração dos autores de forma justa (LEMOS, 2005).

Criminalização de práticas típicas da Cultura Digital.

Para Lessig (2008), ao se reduzirem a produção e o acesso à cultural à relações de troca monetária, diminui-se a possibilidade de circulação democrática dos conteúdos e a diversidade cultural.

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CREATIVE COMMONS

O Creative Commons foi criado em 2001 pelo advogado e professor de direito Lawrence Lessig.

Sistema de licenciamento alternativo ao copyright, sendo um dos mais usados atualmente.

Enquanto o copyright significa “todos os direitos reservados” o Creative Commons significa “alguns direitos reservados” ou mesmo “quase nenhum direito reservado”.

O Creative Commons não significa abrir mão do direito de autor, mas sim assegurar o direito moral do criador de lhe ser atribuído a autoria de sua obra (LEMOS; BRANCO JÚNIOR, 2009).

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As liçenças são autorizações que regem o uso de uma obra.

Ao ser incorporado à uma obra cultural, o autor pode autorizar a execução, a cópia, a remixagem e a redistribuição por qualquer um ou mesmo autorizar que a obra passe inteiramente para domínio público.

As licenças são obtidas através do site http://wwww.creativecommons.org e apresentadas em três formatos: Licença para leigos, Licença jurídica, Licenças para máquinas.

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ATRIBUIÇÃO

USO NÃO COMERCIAL

NÃO A OBRAS DERIVADAS

COMPARTILHAMENTO PELA MESMA LICENÇA

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http://taste.merlot.org/graphics/branding/by-nc-sa.jpg

Formatos das licenças Creative Commons

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USO DO CREATIVE COMMONS EM PROJETOS CULTURAIS

Teatro Para Alguém: Peças de teatro pela internet.

http://www.teatroparaalguem.com.br

As licenças adotadas pelo Teatro Para Alguém são: “Atribuição”,“Uso não comercial” e “Compartilhamento”.

A adoção dessas licenças permitem que o conteúdo do site, principalmente os vídeos de peças inéditas e informações relativas à produção teatral, possa ser utilizado para fins didáticos, por exemplo, ou para a constituição de outras obras culturais.

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Acervo Mariposa: Videoteca online de dança.

http://www.acervomariposa.com.br

As licenças adotadas são: “Atribuição”, “Uso não comercial” e “Não a obras derivadas”.

Creative Commons foi fundamental para viabilizar a proposta do Acervo Mariposa, contribuíndo para a consolidação do Acervo como um patrimônio dinâmico e coletivo composto por vídeos de dança e para a construção de outras relações entre o usuário e o produto cultural.

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Música Para Baixar - MPB.

http://musicaparabaixar.org.br

As licenças utilizadas pelo MPB são “Atribuição”, “Uso não comercial” e “Não a obras derivadas”.

o site funciona como centro disponibilizador de informações relativas ao mercado da música independente, agenda cultural, vídeos e ações do movimento MPB, etc., que sem as licenças Creative Commons se tornariam inviáveis.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um processo de desintermediação cultural está em andamento, entendendo-o como a eliminação do intermediário capitalista, representado por organizações empresariais. Trata-se de um fenômeno importante para o protagonismo dos indivíduos na Sociedade da Informação, uma vez que os coloca em uma posição nova em relação ao consumo cultural.

Foi apresentado o Creative Commons como proposta de “fuga” dos modelos tradicionais de regulação da produção, circulação e apropriação de bens culturais e informacionais produzidos no âmbito da rede, pondo em questionamento o interesses de empresas e a concentração dos direitos de difusão cultural por poucas instituições em detrimento do consumo cultural democrático.

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Para tanto, apresentou-se o escopo conceitual desse modelo acompanhado da demonstração do uso e sua contribuição para a circulação do conteúdo produzido pelos projetos culturais independentes “Teatro Para Alguém”, “Acervo Mariposa” e “Música Para Baixar”.

Pelo exposto, conclui-se que é necessário discutir-se e estabelecer mecanismos que permitam a sobrevivência dos espaços de criação livre e aberta, uma vez que eles representam o ideal de participação e de construção social.

Nesse sentido, outros processos de intermediação devem ser incentivados: aqueles que busquem qualificar os sujeitos e grupos sociais a se apropriarem das TICs e do que elas podem oferecer e com isso assumirem posições de protagonistas de transformações sociais.

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