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A construção dialógica no email: “ O negro”
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O NEGRO (não deixe de ver)
O político mais poderoso do mundo é negro...
E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.
A mulher mais rica e influente na mídia é negra.
O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro
As melhores jogadoras de tênis do mundo também são negras.
O ator mais popular do mundo é negro.
O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.
O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.
O mais próspero cirurgião cerebral do mundo é negro.
O homem mais rápido do mundo é negro.
...POR QUE NO BRASIL
ELES AINDA PRECISAM DE COTAS?
Teoria dialógica de Bakhtin
Em relação a isso, Silva (1999, p. 25) afirma que:
[...] a condição de existência do discurso, é duplo: ao mesmo tempo que é lei do discurso constituir-se sempre de “já ditos” de outros discursos (as palavras são sempre, inevitavelmente, “palavras de outrem”), o discurso não existe independente daquele a quem é endereçado, o que implica que a visão de destinatário é incorporado e determinante no processo de produção do discurso.
Dialogismo com outros discursos
• Supremacia branca ( o branco é superior ao negro).
• Art. 5º da Constituição Federal• Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
A lei 3.708/01[3], de ( 9 de novembro, a confirmar) 2004, institui o sistema de cotas para estudantes denominados "negros" ou "pardos", com percentual de 40% das vagas das universidades estaduais do Rio de Janeiro. Esta lei passa a ser aplicada no vestibular de 2002 da UERJ e da UENF.
Outras universidades, tais como a Universidade de Brasília(UNB) e a Universidade do Estado da Bahia(UNEB) também aderem a tal sistema, tendo como critérios os indicadores sócio-econômicos, ou a cor ou "raça" do indivíduo.
CONSIDERAÇÕES
• A partir da análise do referido email, infere-se que a construção dos discursos da se por meio de uma concepção dialógica, visto que os discursos não são neutros, estão sempre dialogando com outros discursos já proferidos anteriormente