83
Curso Profissional de Técnico de Receção Operações Técnicas de Receção Empreendimentos Turísticos e Unidades de Acolhimento Módulo 2 Lurdes Vieira 2013/2014

Módulo 2 aulas

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1. Curso Profissional de Tcnico de ReceoMdulo 2Operaes Tcnicas de ReceoEmpreendimentos Tursticos e Unidades de AcolhimentoLurdes Vieira 2013/2014

2. Objetivos Identificar os diversos tipos de empreendimentos tursticos e conhecer as suas respetivas definies; Evidenciar os princpios bsicos diferenciadores dos diversos tipos de empreendimentos tursticos; Conhecer a classificao que pode ser atribuda a cada um deles, de acordo com os parmetros definidos para o efeito; Estabelecer uma anlise comparativa entre os diversos empreendimentos, nomeadamente nos aspetos diferenciadores; Conhecer as reais capacidades de alojamento 3. Contedos Programtico 1.Conceito de empreendimento turstico 2.Tipologia das unidades de alojamento turstico 2.1.Estabelecimentos hoteleiros 2.2.Aldeamentos tursticos 2.3.Apartamentos tursticos 2.4.Conjuntos tursticos (resorts) 2.5.Empreendimentos de turismo de habitao 2.6.Empreendimentos de turismo no espao rural 2.7.Parques de campismo e de caravanismo 2.8.Empreendimentos de turismo de natureza 3. Anlise da capacidade de alojamento em Portugal 4. Avaliao Teste de avaliao Empenho, participao Assiduidade Comportamento Incio Fim65% 15% 15% 5%16 de Outubro de 2013 15 de Novembro de 2013 5. Conceito tursticodeempreendimentoDecreto-Lei n. 39/2008 de 7 de Maro Consideram-se Empreendimentos Tursticos os estabelecimentos que se destinam a prestar servios de alojamento, mediante remunerao, dispondo, para o seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e servios complementares. 6. Tipologia das unidades alojamento turstico deOs empreendimentos tursticos podem ser integrados num dos seguintes tipos:Estabelecimentos hoteleirosAldeamentos tursticosApartamentos tursticosConjuntos tursticos (resorts)Empreendimentos de turismo de habitaoEmpreendimentos de turismo no espao ruralParques de campismo e de caravanismoEmpreendimentos de turismo da natureza 7. Estabelecimentos hoteleirosSo estabelecimentos hoteleiros os empreendimentos tursticos destinados a proporcionar alojamento temporrio e outros servios acessrios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeies, e vocacionados a uma locao diria. 8. Estabelecimentos hoteleiros (cont.) Existem trs grupos de estabelecimentos hoteleiros, com classificao de 1 a 5*, com as seguintes categorias: Hotis Hotis-apartamentos PousadasOs estabelecimentos hoteleiros devem dispor, no mnimo, de 10 quartos (#). 9. HotisEstabelecimentos hoteleiros (cont.) A maioria alojamento quartos.das unidades de constituda por 10. AparthotisEstabelecimentos hoteleiros (cont.) A maioria das unidades de alojamento constituda por apartamentos. 11. Estabelecimentos hoteleiros (cont.) PousadasPertencentes ao grupo Pousadas de Portugal grupo Pestana ex. ENATUR).Instalados em imveis classificados ou edifcios representativos de uma determinada poca histrica. 12. Aldeamentos tursticos So aldeamentos tursticos os empreendimentos tursticos, constitudos por um conjunto de instalaes funcionalmente coerente, situadas em espaos com continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas e caminhos municipais, linhas ferrovirias secundrias, linhas de gua e faixas de terreno afetas a funes de proteo e conservao de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e servios complementares de apoio a turistas. 13. Aldeamentos tursticos (cont.) Os aldeamentos tursticos devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de alojamento. 14. Apartamentos tursticos So apartamentos tursticos os empreendimentos tursticos constitudos por um conjunto coerente de unidades de alojamento, mobiladas e equipadas, que se destinem a proporcionar alojamento e outros servios complementares e de apoio a turistas. 15. Apartamentos tursticos (cont.) 16. Conjuntos tursticos (resorts) So conjuntos tursticos (resorts) os empreendimentos tursticos constitudos por ncleos de instalaes funcionalmente interdependentes, situados em espaos com continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas e caminhos municipais, linhas ferrovirias secundrias, linhas de gua e faixas de terreno afetas a funes de proteo e conservao de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e servios complementares de apoio a turistas. 17. Conjuntos tursticos (resorts) (cont.) Administrao/gesto comum: - de servios partilhados - de equipamentos de utilizao comum,que englobam pelo menos dois empreendimentos tursticosobrigatoriamente (um deles) -estabelecimento hoteleiro de cinco ou quatro estrelas, um equipamento de animao autnomo um estabelecimento de restaurao. 18. Conjuntos tursticos (resorts) (cont.) Devem ainda possuir as infraestruturas e equipamentos: a)b) c) d) e) f)seguintesVias de circulao internas que permitam o trnsito de veculos de emergncia; reas de estacionamento de uso comum; Espaos e reas verdes exteriores envolventes para uso comum; Portaria; Piscina de utilizao comum; Equipamentos de desporto e lazer. 19. Conjuntos tursticos (resorts) (cont.) a) b) c)d) e) f) g) h) i)Consideram-se equipamentos de animao autnomos, as seguintes instalaes: Campos de golfe; Marinas, portos e docas de recreio; Instalaes de spa, balneoterapia, talassoterapia e outras semelhantes; Centros de convenes e de congressos; Hipdromos e centros equestres; Casinos; Autdromos e kartdromos; Parques temticos; Centros e escolas de mergulho. 20. VilamouraDouro Palace Hotel Resort & SPA 21. Empreendimentos de turismo de habitao So empreendimentos de turismo de habitao os estabelecimentos de natureza familiar instalados em imveis antigos particulares que, pelo seu valor arquitetnico, histrico ou artstico, sejam representativos de uma determinada poca, nomeadamente palcios e solares, podendo localizar se em espaos rurais ou urbanos. 22. Empreendimentos de turismo de habitao (cont.) Nos empreendimentos de turismo de habitao o nmero mximo de unidades de alojamento destinadas a hspedes de quinze. 23. Empreendimentos de turismo no espao rural So empreendimentos de turismo no espao rural os estabelecimentos que se destinam a prestar, em espaos rurais, servios de alojamento a turistas, dispondo para o seu funcionamento de um adequado conjunto de instalaes, estruturas, equipamentos e servios complementares, tendo em vista a oferta de um produto turstico completo e diversificado no espao rural. 24. Empreendimentos de turismo no espao rural (cont.) -Devem integrar-se em locais de modo a: Preservar, Recuperar Valorizar Patrimnio arquitetnico, Patrimnio histrico, Patrimnio natural e paisagsticoDas respetivas regies, atravs da recuperao de construes existentes, desde que seja assegurado que esta respeita a traa arquitetnica da construo j existente. 25. Empreendimentos de turismo no espao rural (cont.) Os empreendimentos de turismo no espao rural podem ser classificados nos seguintes grupos:a) b)c)Casas de campo; Agro -turismo; Hotis rurais. 26. Casas de campoTURISMO NO ESPAO RURAL Imveis situados em aldeias e espaos rurais que se integrem, pela sua traa, materiais de construo e demais caractersticas, na arquitetura tpica local.Aldeia de LouredoCimo da Quinta Miranda do Douro 27. Hotis RuraisTURISMO NO ESPAO RURAL Estabelecimentos hoteleiros situados em espaos rurais que, pela sua traa arquitetnica e materiais de construo, respeitem as caractersticas dominantes da regio onde esto implantados, podendo instalar-se em edifcios novos.Aquafalls SPA Hotel Rural 28. Agro turismoTURISMO NO ESPAO RURAL Imveis situados em exploraes agrcolas que permitam aos hspedes o acompanhamento e conhecimento da atividade agrcola, ou a participao nos trabalhos a desenvolvidos. 29. Parques de caravanismo campismoedeSo parques de campismo e de caravanismo os empreendimentos instalados em terrenos devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a permitir a instalao de tendas, reboques, caravanas ou autocaravanas e demais material e equipamento necessrios prtica do campismo e do caravanismo. 30. Parques de campismo caravanismo (cont.) edeNos parques de campismo e de caravanismo podem existir instalaes de carcter complementar destinadas a alojamento desde que no ultrapassem 25 % da rea total do parque destinada aos campistas. 31. Empreendimentos de turismo de naturezaSo empreendimentos de turismo de natureza os estabelecimentos que se destinem a prestar servios de alojamento a turistas, em reas classificadas ou noutras reas com valores naturais, dispondo para o seu funcionamento de um adequado conjunto de instalaes, estruturas, equipamentos e servios complementares relacionados com a animao ambiental, a visitao de reas naturais, o desporto de natureza e a interpretao ambiental. 32. Empreendimentos de turismo de natureza (cont.) Os empreendimentos de turismo de natureza so reconhecidos como tal, pelo Instituto de Conservao da Natureza e da Biodiversidade, I. P. Podem adotar qualquer das tipologias de empreendimentos tursticos, devendo obedecer aos requisitos previstos para a tipologia adotada. 33. Classificao dos Hotis Apesar de existirem vrios tipos de classificao, tpico da maioria os que concedem um nmero crescente de estrelas com base nos servios oferecidos pelos hotis. Consultar: - Portaria n. 465/2008 34. Hotis de Hotisde pequena dimenso; Bons servios e mobilirio; Servio adequado de banhos e lavatrios; Refeies servidas aos hspedes; Limitao de refeies aos no residentes/passantes. 35. Hotis de Oferecemum padro mais elevado de acomodao (ex. televiso, telefone); Todos os quartos tm casa de banho privada com chuveiro e lavatrio. 36. Hotis de Acomodaes espaosas em que todos os quartos tm casa de banho/chuveiro privado com lavatrio; rea de receo completa de refeies. 37. Hotis de Hotisexcecionalmente bem estabelecidos; Oferecem um elevado padro de conforto e servio; Todos os quartos tm casa de banho privada com banheira, chuveiro e lavatrio. 38. Hotis de Hotisde luxo; Oferecem padres internacionais da mais elevada qualidade. 39. Capacidade de alojamento em Portugal Em Julho de 2010, a capacidade disponvel nos meios de alojamento turstico coletivo era de 484 252 camas, superior em 1,2% observada em 2009.Em termos de representatividade (quota de mercado): Hotelaria deteve 57,7% da oferta total, Os parques de campismo 37,6%; O Turismo no Espao Rural 2,7%; As colnias de frias/pousadas de juventude 2%. 40. No ano de 2010, o conjunto dos meios de alojamento apresentaram 45 milhes de dormidas, mais 1,5% do que no ano anterior. Para este acrscimo contriburam tanto os residentes (+1,6%) como os no residentes (+1,4%).A hotelaria representou 83% do total de dormidas; Os parques de campismo 14,5%; As colnias de frias 1,3%; As pousadas de juventude 1,2%, 41. Capacidade de Alojamento, Pessoal ao Servio e Dormidas no Conjunto dos Meios de Alojamento 42. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros Em Julho de 2010 estiveram em atividade: - 2 011 estabelecimentos hoteleiros, mais 23 do que no ano anterior, (variao homloga positiva de 1,2%). - O nmero de hotis aumentou: mais 90 do que em Julho de 2009, (acrscimo homlogo de 13,2%). - Resultado do contributo de todas as categorias, nomeadamente das unidades de cinco estrelas (+14,3%) e, principalmente das de duas e uma (+33,3%), estas ltimas devido reconverso de estabelecimentos das tipologias no reconhecidas. 43. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros (cont.) Os aldeamentos e os hotis-apartamentos tambm aumentaram em nmero (5 e 9 unidades, respetivamente), os ltimos devido ao aumento das unidades de cinco e quatro estrelas.Pelo contrrio, o nmero de apartamentos tursticos e pousadas no apresentou alteraes sensveis (menos uma unidade em ambos). 44. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros (cont.) Regionalmente e face a Julho de 2009, verificaram-se aumentos da oferta de estabelecimentos hoteleiros: - Algarve (+4,3%) - Lisboa (+3%) - Alentejo (+2,6%) - Centro (+1,2%). - Aores mantiveram o mesmo nmero - Norte redues de 2% - Madeira redues de 1,6%. 45. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros (cont.) O Norte, o Centro e o Algarve assumem maior relevncia na oferta de estabelecimentos, representando cada regio cerca de 20% do total.Por tipologia, os hotis detm uma quota de 38,3% do total, seguindo-se os apartamentos tursticos (9,1%). 46. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros (cont.) Em Julho de 2010, os estabelecimentos hoteleiros dispunham de uma oferta de: - 124 542 quartos com 279 506 camas (capacidade superior de 2009 em 3,2% e 2,1% respetivamente). OAlentejo foi a regio com maior aumento da capacidade disponvel (+9,2% nos quartos e +12,4% nas camas), Lisboa e o Algarve (ambos com aproximadamente +5% nos quartos e +3% nas camas). O Centro no apresentou alteraes sensveis (+0,8%), enquanto as restantes regies decresceram ligeiramente (cerca de -1% cada). 47. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros (cont.) Considerando o tipo de observaram-se acrscimos capacidade de alojamento: -estabelecimento, homlogos danos hotis-apartamentos (+9%), nos hotis (+5,5%), nos aldeamentos tursticos (+4,5%), nas pousadas (+3%).Os apartamentos tursticos reduziram a oferta de camas em 2,2%, embora o maior decrscimo tenha ocorrido para o conjunto das tipologias no reconhecidas (-11,2%), resultado associado ao processo de reconverses em curso, conforme j foi referido. 48. Capacidade de alojamento: Estabelecimentos hoteleiros (cont.) Mais de metade da capacidade de alojamento foi disponibilizada pelos hotis (53,4%), seguindo-se os hotis apartamentos (13,6%) e os apartamentos tursticos (11,6%). Regionalmente, o Algarve dispe da maior oferta de camas (35,5% do total) secundado por Lisboa (19,2%) e pelo Centro e Norte (aproximadamente 14% cada). 49. Repartio da capacidade de Alojamento nos estabelecimentos hoteleiros 2010 50. Repartio da capacidade de Alojamento nos estabelecimentos hoteleiros 2010 (cont.) 51. Capacidade Mdia de Alojamento nos Estabelecimentos Hoteleiros, por NUTS II, 2010 52. Nmero de pessoas ao servio Em Julho de 2010, a hotelaria contava com 47 452 pessoas ao servio Acrscimo de 2,8%, em relao a 2009 53. Capacidade de alojamento Espinho Sol Verde 83 ApartamentosGrande Residencial de Espinho (est fechada para obras)Hotel Nery 44#Hotel Mar Azul 18 #Hotel Praia Golfe 133#Baliza (?)Guest House Alameda 4#Dados de 2013 54. Chart Title N. QuartosN. Camas 221133 108108 86 443618 Sol VerdeHotel NeryHotel Mar Azul44Hotel Praia Guest House Golfe 55. Capacidade de alojamento, a nvel de quartos, em Espinho 1%35% 43%15% 6%Sol Verde Nery Mar Azul Praia Golfe Guest House 56. Formas de explorao do alojamento Os meios de alojamento surgiram e desenvolveram-se como estabelecimentos de propriedade individual ou de sociedades, mas sempre exploradas de forma independente, mediante uma gesto feita pelo proprietrio, no vinculado a grupos econmicos ou a estratgias concertadas a nvel nacional ou internacional. 57. Formas de explorao do alojamento (cont.) A cada vez maior exigncia de meios financeiros para a construo e equipamentos dos meios de alojamento, a acrescida concorrncia dos destinos tursticos, o aumento da dimenso das unidades hoteleiras e a globalizao dos mercados tornam cada vez mais difcil a explorao independente. 58. Formas de explorao do alojamento (cont.) Os conjuntos tursticos, os aldeamentos ou os apartamentos tursticos s surgiram com o aparecimento de novas formas de explorao que permitiram a mobilizao dos meios financeiros necessrios para a sua construo. 59. Formas de explorao do alojamento (cont.) Existe uma grande variedade de formas de explorao de alojamento turstico sendo as principais as seguintes: 1- Independente; 2- Multipropriedade Condomnios hoteleiros; Condomnios de residncia secundrias; Timesharing. 3- Cadeias hoteleiras; 4- Franchising. 60. 1 Gesto Independente So os estabelecimentos concebidos, construdos e explorados pela empresa proprietria, podendo esta deter uma ou mais unidades.Neste caso a prpria empresa que mobiliza os meios financeiros necessrios, que define e efetua as estratgias de gesto do seu ou dos seus estabelecimentos.O sucesso da explorao depende exclusivamente da capacidade de gesto da empresa.A vantagem da explorao independente reside na sua capacidade para se adaptar aos mercados, sobretudo em termos de localizao, diferenciao e dimenso. 61. 1 Gesto Independente (cont.) Dificilmente podem competir nos mercados internacionais e visar estratgias de crescimento internacional ficando vulnerveis perante as grandes cadeias.A tendncia de existir cada vez menos gesto independente.Certos tipos de alojamento iro manter-se assim, o caso dos alojamentos locais, hotis de pequena dimenso de explorao familiar ou do Turismo no Espao Rural, Habitao e Natureza. 62. 2 Multipropriedade um conceito que traduz a repartio da propriedade de um conjunto imobilirio turstico por vrios proprietrios.Iniciou-se pelo condomnio de apartamentos, constitudo por determinado nmero de apartamentos pertencentes a diferentes proprietrios, com servios comuns e oferecendo um nmero de camas significativo, da mesma qualidade e homogneas.S os estabelecimentos cujas unidades de alojamento possam ser fracionveis e vendidas em propriedade horizontal podem ser objeto desta forma de explorao. 63. A) Condomnios hoteleiros Constitudos por: apartamentos em hotis-apartamentos, vendidos unitariamente a diferentes proprietrios,- com atribuio de uma quota das partes comuns e a prestao de servios hoteleiros. O comprador de um apartamento passa a ser coproprietrio de todas as partes comuns do edifcio e, no caso de utilizar o seu apartamento, tem direito prestao dos servios que o estabelecimento est obrigado a prestar aos seus clientes.Os compradores dos apartamentos podem ocupar eles prprios a unidade adquirida ou confi-la explorao turstica por parte de uma sociedade de gesto. 64. B) Condomnios de residncias secundrias So programas imobilirios de moradias ou apartamentos, agrupados ou no, cujas unidades so vendidas em copropriedade, dispondo de servios coletivos. Os proprietrios podem utiliz-los para as suas prprias frias ou entreg-las explorao turstica por parte da entidade que est encarregada da gesto do condomnio. Os proprietrios, em conjunto, tero obrigatoriamente de manter em explorao turstica, mediante oferta ao pblico, um mnimo de capacidade total de alojamento destes empreendimentos. Em Portugal de 50%.Estas duas formas de gesto so importantes pois asseguram aos promotores imobilirios e aos hoteleiros o financiamento e a gesto posteriores do estabelecimento e permite aos compradores aliar uma aplicao financeira a uma utilizao para passar frias. 65. C) Timesharing Chamado, tambm, peridica.de direito de habitaoDefine-se como sendo o sistema mediante o qual uma pessoa adquire o direito de uso de uma unidade de alojamento integrada num empreendimento ou complexo turstico por determinado perodo de tempo. O timeshare desenvolveu-se como uma variante do condomnio em que diviso do espao se acrescentou a diviso do tempo.A utilizao do alojamento de frias dividida em vrios perodos ao longo do ano, normalmente uma semana, podendo o mesmo comprador adquirir 66. C) Timesharing Exemplo: Se um edifcio de apartamentos tursticos possuir 100 unidades de alojamento, cada um deles dividido em 52 semanas pelo que pode ser vendido a 5200 clientes. O preo das semanas varivel de acordo com as pocas do ano. Ao efetuar a aquisio o cliente paga um montante inicial para adquirir o nmero de semanas pretendido, mas durante cada ano ter que contribuir com um montante fixado para suportar custos de manuteno da propriedade no seu conjunto. 67. Sistemas legais de Timesharing Multititularidade Cada proprietrio pode usar a unidade de alojamento durante o perodo de tempo correspondente s semanas compradas. Multiuso Cria direitos de uso de modo a que o comprador desfruta por um determinado perodo (20, 30 ou 60 anos) do usufruto do alojamento e, terminado esse perodo, o promotor recupera a titularidade completa. 68. Sistemas legais de Timesharing Direito real de habitao peridica Emisso de certificados de habitao peridica que outorgam ao seu possuidor o direito perptuo de uso e desfrute do alojamento por um determinado perodo de tempo que pode variar entre 7 e 30 dias seguidos e garantem-lhe um direito real sobre a propriedade que pode ser transmitido por venda ou herana. 69. Sistemas legais de Timesharing Aluguer por perodos de tempoD ao comprador o direito a um aluguer da propriedade por um determinado nmero de anos como contrapartida do pagamento completo e antecipado do aluguer. Sistema de trocas- Consiste na possibilidade de a pessoa trocar a semana ou as semanas que possui num empreendimento pela mesma semana ou por outra diferente, pertencente a outra pessoa, noutro empreendimento tambm explorado em regime de timeshare, no mesmo pas ou no estrangeiro. - O sistema interno quando um proprietrio troca uma semana por outra no mesmo empreendimento. - externo quando troca uma semana no seu empreendimento por uma semana noutro empreendimento com o qual no tem contacto direto. 70. Vantagens do timeshare1 - Vantagens para o destino: a) Contribui para o desenvolvimento turstico dos destinos; b) Contribui para a fidelizao dos clientes aos destinos; c) Atenua a sazonalidade; d) Atrai novos segmentos. 71. Vantagens do timeshare 2 Vantagens para o comprador: a) Os compradores pagam um montante fixo; b) Programa de trocas.3 Vantagens para o vendedor: a) b)Financiamento da construo com reduo dos encargos financeiros; Reduo da dependncia das agncias de viagens. 72. Vantagens do timeshare 3 Cadeias Hoteleiras A tendncia de os hotis se integrarem em cadeias que permitem usar programas de formao profissional e tcnicas de seleo de pessoal comuns, sistemas de reservas universais e de marketing internacional. Para entrar nos mercados internacionais o hotel tem de se tornar conhecido nos pontos de vendas o que exige investimentos, que o hotel, individualmente, no est em condies de suportar.Surge a marca comum para a promoo nos mercados escolhidos que facilita o reconhecimento por parte dos clientes e a homogeneidade do servio. 73. Os hotis que utilizam a mesma marca ficam sujeitos a cumprir certas regras quanto aos servios que prestam e so controlados permanentemente pela organizao que gere a marca comum.As desvantagens so a perda da possibilidade de diferenciao e a m imagem de uma unidade pode afetar toda a marca.Para funcionar sob uma marca comum os hotis podem integrar-se em cadeias voluntrias ou integradas. 74. Cadeias voluntrias Tm por fim agrupar os hotis independentes para promover a procura, fidelizando-a e dinamizar sistemas de reservas universais.Baseiam-se numa imagem de marca de qualidade e prestgio, visando um servio homogneo do ponto de vista do conforto mas diferenciado do ponto de vista da arquitetura e da gesto.Os hotis mantm o seu nome, a sua gesto prpria e a sua personalidade. Tm, no entanto, que obedecer a regras 75. Vantagens Cadeias voluntrias: Promoo e marketing atravs do lanamento de campanhas de publicidade e de promoo em conjunto; 2. Reservas Sistema de reservas centralizado e informatizado; 3. Compras Associao a um agrupamento de compras de equipamento hoteleiro a preos mais reduzidos; 4. Assistncia tcnica Prestao pela cadeia de assistncia tcnica e conselhos de gesto. 1. 76. Cadeias Integradas Tmpor fim criar e comercializar um produto hoteleiro coerente e homogneo. As cadeias controlam juridicamente os hotis que tm a sua marca seja pela deteno da propriedade do hotel, pelo aluguer do edifcio ou pela celebrao de contratos de explorao e gesto e responsabilizam-se por toda a gesto. Estascadeias so normalmente criadas por instituies financeiras, companhias areas ou operadores tursticos com o fim de diversificarem os seus investimentos financeiros ou proceder a uma integrao vertical dos seus negcios.Exemplos: Accor, Pestana, Vila Gal. 77. 4 Franchising O franchising envolve uma cadeia hoteleira ou uma cadeia (franqueador) dispondo de um sistema de negcio com sucesso reconhecido e um investidor (franqueado) que pretende dispor das vantagens da marca detida pela primeira.O franchise pode definir-se como sendo o contrato pelo qual o franqueador garante ao franqueado o direito de utilizar a sua marca bem como os seus sistemas operacionais por um determinado nmero de anos mediante o cumprimento de certas obrigaes por parte deste ltimo nas quais se inclui o pagamento de taxas 78. Por este contrato o franqueado continua a ter a propriedade e a gesto do seu hotel mas o nome, a identificao, o logtipo bem como os padres operacionais passam a ser fixados pelo franqueador.No caso de o hotel j existir no momento em que se estabelece o contrato de franquia, ter dese converter de acordo com as especificaes do franqueador, porque o sucesso da operao depende da identidade, da qualidade e dos padres de funcionamento comuns.O franqueador contribui com a sua experincia, a sua reputao, a sua marca, apoio tcnico e financeiro, ajuda gesto comercial (incluindo central de reservas), publicidade e aconselha o franqueado relativamente gesto e escolha dos equipamentos.O franqueado contribui com a sua propriedade, os investimentos que efetuou ou vai efetuar e para o crescimento estratgico do franqueador. 79. Vantagens para o franqueador: Obteno de rendimentos pelas taxas que cobra aos franqueados; 2. Crescimento estratgico e mais amplo reconhecimento da sua marca sem necessidade de investimentos elevados; 3. Fortalecimento das vendas e do marketing a nvel interno e internacional; 4. Repartio dos custos de desenvolvimento dos sistemas internacionais de reservas por vrios 1. 80. Inconvenientes para o franqueador: 1.Elevados custos iniciais de lanamento;2.Perigo do franqueado no cumprir satisfatoriamente as regras de qualidade com perda de reputao da marca;3.Dificuldade em controlar os franqueados e manter a qualidade da 81. Vantagens para o franqueado: 1.2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Segurana resultante da participao num sistema operacional experimentado e de confiana; Reconhecimento internacional da marca; Integrao num sistema mundial de reservas; Participao em sistemas de vendas e de marketing altamente desenvolvidos; Obteno de apoio na formao profissional e na gesto; Introduo de novas tecnologias; Garantia de qualidade; Assistncia financeira e maiores possibilidades de obteno de 82. Inconvenientes para o franqueado: Elevados custos com pagamentos de taxas; 2. Necessidade de aumentar a taxa de ocupao para compensao dos encargos adicionais derivados do pagamento de taxas; 3. Investimentos considerveis para converter os hotis aos padres estabelecidos pelo franqueador (se necessrio); 4. No caso de fracasso, dificuldade de readaptao; 1. 83. Os contratos de franchising obrigam ao pagamento das seguintes taxas por parte dos franqueados: 1.2.3.4. 5.Taxa inicial uma espcie de joia fixada em funo do nmero de quartos do hotel e paga de uma nica vez; Taxa anual Cobre a utilizao da marca, logtipo, grfico e marcas comerciais sendo baseada numa percentagem sobre o rendimento bruto dos quartos (pode ir at 4%); Taxa anual de publicidade e marketing tambm aplicada sobre o rendimento bruto do alojamento (pode ir at 2,5%); Taxa de reservas Fixada numa quantia por cada reserva efetuada ou numa percentagem; Diversos Taxas cobradas para cobertura dos custos das atividades de desenvolvimento, formao, etc.