- 1. ASPECTOS TOXICOLGICOS DOS SOLVENTES Solvente orgnico a
designao genrica dada a um grupo de SQ orgnicas, lquidas
temperatura ambiente, que apresentam maior ou menor grau de
volatilidade e lipossolubilidade,e que pertencem a diversos grupos
qumicos.
2.
- SUBSTNCIAS DE RISCO OCUPACIONAL SIGNIFICATIVO
- Podem ser utilizados puros e/ou misturas
- 50% na fabricao de tintas, vernizes, colas e cosmticos; 20%
fabricao de sapatos; 10% agrotxicos; 10% na limpeza de metais,
lavagem a seco, indstria txtil e farmacutica
3. ASPECTOS TOXICOLGICOS DOS SOLVENTES Tabela :Classificao
qumica dos solventes orgnicos 4. 2. Fatores e caractersticas gerais
de importncia no estudo toxicolgico dos solventes orgnicos *Risco
varivel em funo das propriedades fsico-qumicas e de diversos
fatores que podem alterar as fases. R= T x CEonde: R=risco; T=
toxicidade; CE= condies de exposio 5.
- Presso de vapor- volatilidade
6.
- 2.2 Fase da Toxicocintica
- Presso parcial do solvente no ar alveolar e no sangue
- Interao qumica com componentes sangneos
- Frequncia cardaca e respiratria
- Folculos pilosos e glndulas sebceas
- Difuso passiva: > absoro para SQ > Coef O/A
7.
- 2.2 Fase da Toxicocintica
- Coef O/A e contedo lipdico (SNC e tecido adiposo)
- A TOXICIDADE ALTAMENTE INFLUENCIADA PELA BIOTRANSFORMAO
- Fatores ambientais: temperatura
- Fatores individuais: dieta, ingesto de medicamentos, hbito de
fumar
8.
- 2.2 Fase da Toxicocintica
- Interaes entre os solventes: exposio ocupacional simultnea ou
seqencial vrias SQ
- Fatores genticos: diferenas no contedo enzimtico
- Fatores fisiopatolgicos: idade, sexo, peso, estado hormonal,
estado patolgico
- SQs de meia-vida biolgica considerada curta (6-12 horas)
9.
- 2.3 Fase da Toxicodinmica
- Atravs de diferentes mecanismos de ao, alguns deles
desconhecidos, os solventes podem ser desencadear diversos
efeitos.
- Efeitos agudos: depresso do SNC (gerais ou especficos) e
irritao de pele e mucosas (inespecficos)
- Efeitos crnicos: sobre o SNC, SNP, fgado, rins, pele e mucosas
(especficos)
- Alguns deles: POTENCIAIS CARCINGENOS
10. 3. Medidas de preveno e controle da exposio ocupacional aos
solventes 3.1 Monitorizao ambiental medida e avaliao de agentes no
ambiente de trabalho para estimar a exposio ambiental e o risco
sade por comparao dos resultados com referncias apropriadas 3.2
Monitorizao biolgica medida e avaliao de agentes qumicos ou seus
produtos de biotransformao em tecidos, secrees, excrees, ar exalado
ou alguma combinao desses, para estimar a exposio ou o risco sade
quando comparado com uma referncia apropriada 11. 3. Medidas de
preveno e controle da exposio ocupacional aos solventes 3.3
Vigilncia saude avaliaes mdico-fisiolgicas feitas nos trabalhadores
expostos ao risco ocupacional, com o objetivo de prevenir o
aparecimento de doena, atravs de mtodos de deteco precoce 12.
- Usos:desengraxante, cola de sapateiro, snteses orgnicas e
fbrica de explosivos
- eliminao: urinria e respiratria
13.
14. 15. TOLUENO 16.
- - hepatite aguda reversvel (dependente de solventes)
- - hepatomegalia (pintores)
- - aumento de bilirrubina e fosfatase alcalina
- MEMBRANAS MUCOSAS E PULMES: efeitos irritantes
- PELE: ressecamento, fissuras,dermatites
- TERATOGNESE e CARCINOGSESE: no observado
TOLUENO Intoxicao 17.
- - sonolncia, fadiga, cefalia, distrbios do equilbrio
- - efeitos crnicos irreversveis: confuso mental, anormalidades
emocionais, distrbios das funes neurovegetativas
- SISTEMA HEMATOPOITICO: tolueno comercial
- RINS: falncia renal, hematria, acidose tubular, hipocalcemia,
proteinria
TOLUENO Intoxicao 18.
- indstrias de tintas e removedores, de leos lubrificantes, de
vernizes, do couro sinttico, em snteses orgnicas
- - absorvida pela via respiratria
- - biotransformao: acetatos e acetoacetatos; 2-butanol,
2,3-butanodiol, 3-hidroxi-2-butanona
- - excreo: 2-3% (ar exalado) e 0,1% (urina) inalterada
METILETILCETONA 19.
- - potencializa a toxicidade de alguns solventes (hexano e
tetracloreto de carbono)
- - ao sobre o SNC e irritao
METILETILCETONA 20. 21.
- AGUDA : irritao nos olhos, nariz e garganta, nusea, vmito,
vertigens, perda de equilbrio e coordenao, narcose, insuficincia
heptica (aumento transaminase), insuficincia renal (aumento de uria
e alteraes no clearence creatinina)
- CRNICA:cefalia, sonolncia, vertigens, zumbido nos ouvidos,
distrbios CV, dispepsia, nusea, vmito, sensao de peso no
epigstrico, gosto adocicado na boca, etc.
XILENOSIntoxicao 22.
- desengraxante, lavagem a seco de tecidos, remoo de tintas e
asfalto, snteses orgnicas
- - biotransformao (COCl 2 )
- - atravs dos produtos ativos
- Controle da exposio ocupacional
- percloroetileno: cido tricloroactico na urina
- tricloroetano e tricloroetileno:triclorocompostos totais
urinrio
SOLVENTES CLORADOS TRICLOROETILENO,TRICLOROETANO
PERCLOROETILENO, DICLOROMETANO 23. SOLVENTESCLORADOS Eliminao
24.
- -efeitos agudos : narcose
- PER - alterao da velocidade de conduo do impulso nervoso,
incoordenao e deteriorao das reas da percepo e comportamento.
- TRI - sndrome psquica (distrbios de memria, compreenso, estado
afetivo), encefalopatias, leses em nervos cranianos (olfativo,
auditivo, ptico)
- 1,1,1-TRI - reduo do contedo celular de DNA e RNA no crebro
(estudo experimental)
SOLVENTES CLORADOS Intoxicao 25.
- FGADO e RINS:distrbios no metabolismo proteico elipdico
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: deprimem a contratibilidade do
miocrdio, aumentam a vulnerabilidade dos ventrculos a arritmias e
ao das catecolaminas endgenas
- PELE E MUCOSAS: irritao, eritema, dermatites,
conjuntivites
- CARCINOGNESE e TERATOGNESE: carcinoma hepatocelular em
camundongos expostos ao TRI e PER
SOLVENTES CLORADOS Intoxicao 26. TABELA-Comparao entre os
limites biolgicos de exposio recomendados pela NR-7, DFG, ACGIH e
Lauwerys (1996) 27. NORMA REGULAMENTADORA N o7 PROGRAMA DE CONTROLE
MDICO DE SADE OCUPACIONAL PORTARIA 24, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994
SECRETARIA DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO