1 Universidade Presbiteriana Mackenzie Metodologia Cientifica I Prof. Sidnei A Mascarenhas Módulo...

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Universidade Presbiteriana Mackenzie

Metodologia Cientifica I

Prof. Sidnei A Mascarenhas

Módulo I- Introdução

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Objetivo

Habilitar o aluno à redação de textos acadêmicos elaborando trabalhos de acordo com as normas e procedimentos científicos.

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Conteúdo Programático

1. O que é conhecimento

2. Noções de epistemologia e métodos científicos

3. Histórico da pesquisa científica

4. Tipos de produção (resenhas; resumos; relatórios de pesquisas;.....)

5. Processo do desenvolvimento de um trabalho acadêmico

6. Pesquisa bibliográfica

7. Paráfrase e citações (diretas e indiretas)

8. Normas técnicas (ABNT)

9. Questões éticas relacionadas aos trabalhos acadêmicos

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Bibliografia básica

ACEVEDO, Claudia R., NOHARA, Jouliana J. Monografia no curso de Administração: Guia completo de conteúdo e forma. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, Eva M., MARCONI, Marina A. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MEDEIROS, João B. Redação científica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação, referências, elaboração. Rio, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação, apresentações de citações em documentos. Rio, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação, trabalhos acadêmicos- apresentação. Rio, 2005.

CERVO, Amado L., BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006

KÖCHE, José C. Fundamentos da metodologia cientifica. Teoria de ciência e iniciação à pesquisa. 23ª ed. Rio: Vozes, 2006.

MARCONI, Marina A., LAKATOS, Eva M. Fundamentos da metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003

RUIZ, Álvaro J. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Bibliografia complementar

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As apresentações das aulas em PowerPoint poderão ser disponibilizadas aos alunos pelo Professor, mas isto não constitui uma regra ou obrigação.

Se disponibilizadas as apresentações não há o compromisso, por parte do Professor, em limitar as suas avaliações ao exposto nos slides disponibilizados.

As fontes de estudos de cada tema estão nos livros indicados na bibliografia básica e na complementar.

Apresentações do Professor

Diálogos impossíveis!

Se o senhor (acho que o aluno queria dizer `` O Senhor ´´) me ajudar eu passo!

Só fiquei na sua matéria!

Eu sempre vim na sua aula!

Puxa! Não dá para dar mais nada?

E a minha participação não vale nada?

Vou perder meu emprego!

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Diálogos impossíveis!

Meu estágio não permite dp!

Tive um ano difícil! Minha mãe está morrendo! Morreu a ............

Sua prova é dia 20? Como é que eu faço? Eu vou viajar com a turma!

Eu só posso pegar duas dps no curso para um estágio no exterior! E eu já peguei!

Professor! As palavras estão todas ai no texto! Só que não na mesma ordem!

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Critérios para avaliações

(P1) prova conceitual escrita abordando os tópicos da disciplina ministrados até a aula anterior a sua realização.

Peso= 20%.

(P2) trabalhos a serem realizados por grupos de alunos.

Peso= 30%

(PF) prova conceitual escrita abordando os tópicos da disciplina ministrados até a aula anterior a sua realização e as discussões dos seminários.

Peso= 50%.

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Condições básicas

Entrada em sala: em silêncio, pode ser feita até 10 minutos após o horário estabelecido.

Presença: somente para os presentes na aula; qualquer coisa diferente disto cabe à Secretária resolver. Apesar de permitida a entrada em sala a qualquer momento

a presença não será dada aos que chegarem nos 30 minutos finais da aula.

Tempo mínimo de prova: para as provas é estabelecido um tempo mínimo (45 minutos) que o aluno deverá permanecer na sala. Após a saída de primeiro

aluno da sala não será admitida a entrada de eventuais atrasados.

Disciplina em sala.

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Formato das aulas

Expositivas e participativas com exemplos e casos para discussões

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As apresentações das aulas em PowerPoint poderão ser disponibilizadas aos alunos pelo Professor, mas isto não constitui uma regra ou obrigação.

Se disponibilizadas as apresentações não há o compromisso, por parte do Professor, em limitar as suas avaliações ao exposto nos slides disponibilizados.

As fontes de estudos de cada tema estão nos livros indicados na bibliografia básica e na complementar.

Apresentações do Professor

Diálogos impossíveis!

Se o senhor (acho que o aluno queria dizer `` O Senhor ´´) me ajudar eu passo!

Só fiquei na sua matéria!

Eu sempre vim na sua aula!

Puxa! Não dá para dar mais nada?

E a minha participação não vale nada?

Vou perder meu emprego!

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Diálogos impossíveis!

Meu estágio não permite dp!

Tive um ano difícil! Minha mãe está morrendo! Morreu a ............

Sua prova é dia 20? Como é que eu faço? Eu vou viajar com a turma!

Eu só posso pegar duas dps no curso para um estágio no exterior! E eu já peguei!

Professor! As palavras estão todas ai no texto! Só que não na mesma ordem!

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Metodologia Científica I

INTRODUÇÃO

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Conhecimento

Um termo comum ao final do séc. XX e neste início do XXI:

Sociedade do Conhecimento

Duas características marcantes desta sociedade:

- O conhecimento está totalmente presente em todas as decisões humanas

- Por sua dinâmica, este conhecimento torna instáveis as decisões e nos obriga não só a reconstrução das decisões, mas também dos seus critérios e parâmetros.

Conhecimento: são as representações significativas da realidade criadas intelectualmente pelos seres humanos. Dependendo da forma pela qual se chega a esta representação o conhecimento pode ser classificado como: senso comum, científico, místico, artístico, filosófico, religioso.

(KÖCHE, 2006)

Conhecimento (1)

Conhecimento pode ser entendido como informações repletas de experiência, julgamento e valores. O conhecimento está no individuo.

HITT, Michael; IRELAND, R.D.; HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica.São Paulo: Thomson, 2005.

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Conhecimento do senso comum

O modo comum de interpretação de si mesmo, do mundo e do universo como um todo pelos seres humanos é o senso comum, também denominado conhecimento empírico. Este conhecimento surge como consequência da necessidade de resolver problemas do dia a dia e não é, portanto, programado ou planejado.

Senso comum: espontâneo e instintivo

1. O caráter utilitarista do senso comum: conhecimento de nível superficial, sem profundidade crítica ou racional. São conhecimentos utilizados na solução de problemas imediatos e por funcionarem, transformam-se em crenças repassadas de indivíduo a outro, geração após geração.

Ex.: o uso de plantas medicinais.

(KÖCHE, 2006)

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Conhecimento do senso comum (1)

2. Subjetividade e baixo poder de crítica do senso comum: por estar muito atrelado à vivência, à ação, à percepção dirigida pelo imediatismo, a objetividade do senso comum é muito limitada e superficial.

A revisão e a crítica destas crenças só ocorrem quando evidências espontâneas proporcionam uma correção da visão anterior

3. A linguagem vaga do senso comum: a linguagem do senso comum adquire diferentes sentidos de acordo com pessoas ou grupos que a utilizam ou mesmo contextos. Há um baixo poder de revisão e crítica.

Ex.: `` a água resfriada suficientemente torna-se sólida.´´

- Que água? Do rio; do mar; da chuva; da torneira?

- Suficientemente? Quanto? 0º; 2º; -10º;.......

(KÖCHE, 2006)

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Conhecimento do senso comum (2)

4. Desconhecimento dos limites de validade do senso comum: o senso comum é útil se aplicado à mesma situação, ao mesmo tipo de fato. O uso indiscriminado deve-se ao fato de não se saber distinguir limites que circunscrevem a validade das crenças adotadas.

Ex.: ``irá chover, pois o tempo está úmido.´´

(KÖCHE, 2006)

Senso comum- exemplo

Ela é uma dona de casa. Apanha o dinheiro e vai ao supermercado. Não se graduou em coisa alguma. Diante do item ``profissão´´ ela coloca ``do lar´´ ou ``prendas

domésticas´´. Uma pessoa comum. No supermercado seu senso comum trabalha com problemas econômicos: adequação dos recursos disponíveis

(dinheiro), às necessidades da família. Compara preços, produtos da estação, produtos indispensáveis. Ela nunca estudou, por exemplo Psicologia, mas

conhece o valor simbólico dos alimentos. Assim ela ajunta para comprar o que é bom, com o que é gostoso, cheiroso, com o bonito, com o bom para a saúde.

É senso comum!

É pouco inteligente? De modo algum! É uma generalista.

(ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Ars Poetica, 1996)

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Conhecimento científico

Nasce da necessidade humana de descobrir o mundo, compreendê-lo, explicá-lo e dominá-lo, de forma sistemática, metódica e crítica.

Organização e classificação caracterizam o conhecimento científico, mas precisam estar apoiadas em princípios explicativos para serem conhecimento científico.

Investigação científica Conhecimento científico

Investigação científica: é reconhecer que um saber estabelecido apresenta limitações e há a necessidade de produzi-lo para esclarecer e compreender uma dúvida.

(KÖCHE, 2006)

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Investigação científica

-Uma pergunta que ainda não tem resposta

-Reconhecimento de que o conhecimento existente é insuficiente ou inadequado para esclarecer a dúvida

-É necessário construir uma resposta para a dúvida

-Que a resposta, preferencialmente correta, ofereça provas de segurança e confiabilidade que justifiquem a crença de ser uma boa resposta.

(KÖCHE, 2006)

Conceito de ciência

É um conjunto de atitudes e atividades racionais dirigidas ao conhecimento sistemático, com finalidade limitada, capaz de ser submetido à verificação.

As ciências possuem:

Finalidade/ objetivo: preocupação em identificar leis gerais que regem determinados eventos.

Função: contínuo aperfeiçoamento, por meio do aumento do conhecimento, da relação do ser humano com o seu mundo.

(MARCONI, LAKATOS, 2003)

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