111008 TORCIDA EUA

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Ranking Vizinho Casacheiaefestascomoado JogodasEstrelas,emNew Jersey,sãocomunsnosEUA brançaforteechorodepoisdas derrotas”,detalha.Desdejulhono Kansas,ojogadornascidonoDF tempercebidoadiferençanoas- sédioforadosgramados.“Não temoqueexistiaquandoeujo- gueipeloVasco,deserparadoem shoppingeemrestaurante.” 6/7 • SuperEsportes •Brasília,sábado,8deoutubrode2011• C ORREIO B RAZILIENSE Fôlego MikeStobe/AFP-27/7/11

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6/7 • Super Esportes • Brasília, sábado, 8 de outubro de 2011 • CORREIO BRAZILIENSE

Ranking

Os canais ESPN têm os direitos de transmissão da Major League Soccerpara o Brasil, mas não têm dia ou horário definido para exibir os jogos.A rede também exibe os jogos da Liga dos Campeões da Concacaf,uma espécie de Taça Libertadores da América do Norte.

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FUTEBOL INTERNACIONAL

Até Tio Sam dáolé no Brasil

Média de público de campeonatos emergentes supera a do nosso Nacional. Com 15 anos de idade, a MLS— liga norte-americana de futebol — atrai mais torcedores ao estádio do que a elite verde-amarela

Se você ligou a TV de formadesatenta na última terça-feira, por algum tempo po-de ter achado que ali joga-

vam dois grandes times europeus.De um lado, Thierry Henry e RafaMárquez. Do outro, David Be-ckham e Robbie Keane. Confron-to realizado em um gramado per-feito e com o estádio lotado: todosos 25.189 ingressos disponíveis fo-ram vendidos para a vitória doNew York Red Bulls sobre o LosAngeles Galaxy, pela primeira faseda Major League Soccer (MLS), aelite do futebol norte-americano.

Estádio cheio já se tornou algohabitual, mesmo em uma ligacriada há apenas 15 anos e trans-mitida por cinco redes de TV. Amédia de 17.577 torcedores porjogo é bem maior do que a doBrasileiro — são 13.305 pagantesaté aqui, pior número desde 2006.Se o número for mantido até ofim da temporada, será o melhorano da história da MLS. “Os EUAsempre foram abertos ao futebol.O problema era como fazer a co-nexão entre crianças jogando fu-tebol com adultos assistindo fute-bol”, destaca John Francis, profes-sor da Universidade Estadual deSan Diego, que tem pesquisado ocrescimento do esporte no país,em entrevista ao Correio.

A chegada de atletas de nívelmundial é o passo mais recente daevolução da MLS. “Quando a ligasurgiu, não quis atrair atenção, sóse desenvolver no ritmo certo. De-pois, selecionaram os mercadosideais, construíram estádios para ofutebol e aproveitaram o interesseno Campeonato Inglês e na Copado Mundo”, explica Francis. Alémdo jogo, os atrativos são o transpor-te público eficiente e os horáriosque não competem com as ligas debeisebol e futebol americano.

“O futuro do futebol parece serpor aqui, a mentalidade profissio-nal nos EUA é impressionante”,afirma o zagueiro Júlio César, doSporting Kansas City. Depois depassar por Real Madrid, Milan eBenfica, o brasileiro se mostra fas-cinado com a evolução do futebolda terra da bola oval. “Ir a um es-tádio aqui é um espetáculo, exis-tem restaurantes, bares e pontosde internet no mesmo prédio.Quem vem, traz a família toda,com mulher e crianças”, conta. Oingresso mais barato no Lives-trong Sporting Park, estádio doKansas, custa por volta de R$ 45.Lá, ficar perto do gramado é mor-domia e custa cerca de R$ 280.

“Quem sai diretamente do Bra-sil tem que se adaptar ao estilo datorcida”, admite o meia Jéferson,revelado no Brasiliense em 2005.“O calor aqui é muito diferente,eles vibram e cantam, mas não é oque temos no Brasil, com a co-

Mike Stobe/AFP - 27/7/11

Santa Cruzdo Irã

Apenas cinco jogos do Brasilei-ro tiveram mais de 40 mil pagantesem 2011. Para o Tractor Sazi, clubedo norte do Irã, é impensável levarmenos gente ao estádio. Em gran-des jogos, os lobos vermelhos cos-tumam ser vistos por mais de 60mil pessoas ao Yadegar-e-Eman, ocampo municipal de Tabriz. No úl-timo Campeonato Iraniano, a mé-dia da equipe ficou em 46.857 —pouco mais do que o Santa Cruz,que leva em média mais de 40 milpagantes ao Arruda na Série D.

Habilidoso, o meia-atacante LéoPimenta se tornou xodó da torcidado Tractor Sazi. Ele jogou no Irã pordois anos e meio antes de ser em-prestado ao Duque de Caxias. Emjaneiro, voltará ao clube. “É umacoisa de louco. A torcida iraniana émuito mais apaixonada do que abrasileira”, garante.

As restrições islâmicas moldama forma de torcer. “Por causa do re-gime, a violência não existe, a se-gurança é muito rígida. Eles tam-bém não podem ficar xingando”,explica o meia. No estádio não hámulheres de burca: só homens po-dem frequentar os estádios.

Casa cheia e festas como a doJogo das Estrelas, emNewJersey, são comuns nos EUA

Fôlego

Henry e Rodgers (este, sim, umdesconhecido) marcaram os golsda vitória do New York Red Bulls(2 x 0). O resultado mantém aequipe na luta por uma das dezvagas nos play-offs da MLS. OGalaxy, de Beckham, é um dos trêstimes já classificados, ao lado doSeattle Sounders e do Real SaltLake. Os play-offs começam em20 de novembro.

brança forte e choro depois dasderrotas”, detalha. Desde julho noKansas, o jogador nascido no DFtem percebido a diferença no as-sédio fora dos gramados. “Nãotem o que existia quando eu jo-guei pelo Vasco, de ser parado emshopping e em restaurante.”

VizinhoO México tem o público mais

presente da América. A média fi-cou em 24.455 pagantes por jogona temporada passada. Seis dosclubes mexicanos levam maisgente ao estádio do que o Corin-thians, líder do quesito na Série A.O preço camarada ajuda. Depen-dendo da partida, é possível pagaro equivalente a R$ 7 pelo ingresso.

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