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26ª Edição - Novembro/Dezembro 2012 - Revista O Empresário
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Entidades empresariais, de classee instituições de ensino reagem à faltade mão-de-obra qualificada
Esforçoconcentrado
EnergiaEletrosul investe pesado
na geração eólica e solar
Gestão PúblicaPrefeitos eleitos querem
trabalhar em parceria
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DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO
Andreia Thives Borges
JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
Luciane Zuê - SC 00354 -JP
Mirela Maria Vieira - SC 00215 JP
DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO
Luciane Zuê
PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO
Andreia Borges Publicidade Ltda
COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO
Andreia Borges Publicidade Ltda
contato@revistaoempresário.com.br
andreia.revista@gmail.com
REPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTANTEANTEANTEANTEANTE
Virtual Brazil - Paulo Della Pasqua
paulo@virtualbrazil.com.br
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(48) 3034 7958 / 7811 1925
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8.000 exemplares
Expediente
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a B
onfa
nti
Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges
F altam poucos dias para darmos boas-vindas a 2013. No ano que
termina, todos nós – país, estado, empresários – enfrentamos
momentos difíceis, principalmente em função da situação
macroeconômica nacional e internacional. Mas, como sempre,
soubemos driblar os problemas, com a criatividade que é inerente ao
brasileiro e, especialmente ao catarinense, e temos também coisas a
comemorar.
Esta é a última edição do ano da revista e na reportagem de capa
abordamos um entrave para o crescimento de Santa Catarina e,
particularmente, da Grande Florianópolis: a carência de profissionais
especializados em diferentes segmentos, mas com maior ênfase em áreas
como construção civil e tecnologia da informação. Mas, mais do que apenas
relatar essa carência e suas consequências, mostramos as estratégias que
entidades e instituições de ensino estão desenvolvendo para acabar ou
pelo menos minimizar o problema.
O próximo ano também será marcado por novas administrações
municipais, com os prefeitos eleitos em outubro passado tomando posse.
Aqui, mostramos os planos de ação de quatro deles – Capital, São José,
Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz. Em comum nos discursos, a vontade
de trabalhar em parceria para resolver problemas que afetam a todos, caso
da mobilidade urbana.
E para 2013, nós, da Revista O Empresário, também teremos grandes
novidades para nossos leitores e parceiros comerciais. Mas, não vamos
nos antecipar ainda, deixando um pouco de curiosidade no ar.
Desejamos a todos um final de ano com muita paz de espírito e um
2013 de sucesso e realizações.
Boa leitura.
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índi
ce 060814182432343642616264
entrevistaGlauco José Côrte, presidente da Fiesc
capaEstratégias para vencer a baixa qualificação e a carência de profissionais
construção civilSteinmetz - Gilberto – Habitatus
decoração & interioresSanta Maria Casa – Roka – J. Ziliotto
case de negóciosBellacotton investe em reposicionamento da marca
gestãoMPEs catarinenses estão entre as que mais crescem no país
coluna mercadoNegócios & tendências
energiaOs planos da Eletrosul no setor de geração
gestão públicaPrefeitos eleitos apostam na união de forças para vencer desafios
crônicas do cotidianoMamão com mel, por Mário Motta
gastronomiaNovo cardápio do Joy Joy Bistrot traz referências francesa e espanhola
socialModecol na Mostra Casa Nova – Os 34 anos da AM Construções
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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Glauco José CôrteGlauco José CôrteGlauco José CôrteGlauco José CôrteGlauco José Côrte
A indústria brasileira e a catarinense padecem da faltade competências técnicas para acompanhar as exi-gências de competitividade e inovação do mercadomundial, calcanhar de Aquiles da economia nacionalque pode desequilibrar perigosamente a balançacomercial e manter o gigante recém-desperto nolimbo da produção bruta e da importação de bensde maior valor agregado. Conforme o Mapa do Tra-balho Industrial 2012 do Senai Nacional, o Brasil teráque formar 7,2 milhões de trabalhadores em níveltécnico e em áreas de média qualificação para atua-rem em profissões industriais até 2015. Em SantaCatarina, o estudo apontou uma demanda de maisde 400 mil. Em entrevista exclusiva à Revista O Em-presário, o presidente da Federação das Indústriasde Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, faz umaradiografia das necessidades do parque industrialcatarinense e das ações necessárias e em curso paragarantir competitividade e inovação.
culdades para encontrar profissionais qualificados.As deficiências dos candidatos podem estar tantorelacionadas à falta de educação básica (ensinos fun-damental ou médio incompletos), quanto à falta di-ploma de qualificação profissional. Em outras palavras,precisamos de mais pessoas com as competênciastécnicas para desempenhar as funções demandadas.A maior dificuldade é encontrar pessoas para cargosoperacionais e técnicos. Enquanto 61% das empre-sas reclamam da falta de engenheiros, a carência deoperadores de máquinas e técnicos atinge, respecti-vamente, 82% e 94% das empresas. Levantamentodo Senai Nacional estima que, até 2015, será precisoqualificar profissionalmente cerca de 461 mil pesso-as em Santa Catarina. Não se trata de apontar os se-tores de maior demanda, mas, sim, funções. Esse le-vantamento, por exemplo, mostra que a maior parteda carência será nas chamadas funções transversais(úteis para vários setores) como técnico emeletrotécnica, em eletrônica ou em controle de pro-dução, além de mecânicos de manutenção.
OE - Segundo pesquisa do IBGEOE - Segundo pesquisa do IBGEOE - Segundo pesquisa do IBGEOE - Segundo pesquisa do IBGEOE - Segundo pesquisa do IBGE, apenas 7% da po, apenas 7% da po, apenas 7% da po, apenas 7% da po, apenas 7% da po-----pulação catarinense acima de 25 anos tem escolari-pulação catarinense acima de 25 anos tem escolari-pulação catarinense acima de 25 anos tem escolari-pulação catarinense acima de 25 anos tem escolari-pulação catarinense acima de 25 anos tem escolari-dade média completa. Como resolver os problemasdade média completa. Como resolver os problemasdade média completa. Como resolver os problemasdade média completa. Como resolver os problemasdade média completa. Como resolver os problemasestruturais do nosso sistema educacional?estruturais do nosso sistema educacional?estruturais do nosso sistema educacional?estruturais do nosso sistema educacional?estruturais do nosso sistema educacional?GJC -GJC -GJC -GJC -GJC - Uma visão que tem ganhado força na socieda-de, com grande aceitação no meio empresarial, é ade que é preciso melhorar a gestão da educação nopaís. Pois hoje se gasta muito, especialmente no en-sino superior, mas sem conseguir alcançar nível dequalidade satisfatório. A questão não é aumentar de5% para 10% do PIB o investimento em educação e,sim, melhorar a forma como os recursos são utiliza-dos. Para isso, uma das ações propostas é fazer comque a educação seja melhor avaliada. Não só o resul-tado obtido por alunos, mas também professores, ainfraestrutura, a proposta pedagógica. Enfim, a edu-cação como um todo.
OE - O Sistema FOE - O Sistema FOE - O Sistema FOE - O Sistema FOE - O Sistema Fiesc planeja investir R$ 330 milhõesiesc planeja investir R$ 330 milhõesiesc planeja investir R$ 330 milhõesiesc planeja investir R$ 330 milhõesiesc planeja investir R$ 330 milhõesna educação de trabalhadores do setor industrial ena educação de trabalhadores do setor industrial ena educação de trabalhadores do setor industrial ena educação de trabalhadores do setor industrial ena educação de trabalhadores do setor industrial e
O Empresário - Qual o tamanho do déficit de mãoO Empresário - Qual o tamanho do déficit de mãoO Empresário - Qual o tamanho do déficit de mãoO Empresário - Qual o tamanho do déficit de mãoO Empresário - Qual o tamanho do déficit de mão-----dedededede-----obra especializada, qualificada adequadamente paraobra especializada, qualificada adequadamente paraobra especializada, qualificada adequadamente paraobra especializada, qualificada adequadamente paraobra especializada, qualificada adequadamente paraatender às demandas impostas pela tecnologia na li-atender às demandas impostas pela tecnologia na li-atender às demandas impostas pela tecnologia na li-atender às demandas impostas pela tecnologia na li-atender às demandas impostas pela tecnologia na li-nha de produção, e quais os setores industriais esnha de produção, e quais os setores industriais esnha de produção, e quais os setores industriais esnha de produção, e quais os setores industriais esnha de produção, e quais os setores industriais es-----pecíficos mais atingidos por essa carência?pecíficos mais atingidos por essa carência?pecíficos mais atingidos por essa carência?pecíficos mais atingidos por essa carência?pecíficos mais atingidos por essa carência?Glauco José Côrte - Glauco José Côrte - Glauco José Côrte - Glauco José Côrte - Glauco José Côrte - Uma pesquisa realizada pela Con-federação Nacional da Indústria (CNI) em 2011 mos-trou que 69% das empresas ouvidas enfrentam difi-
“É preciso melhorar a gestão da educação”
"O mercado necessita de mais pessoas com as competências
técnicas para desempenhar as funções demandadas"
A questão não é aumentar de 5%para 10% do PIB o investimento emeducação e, sim, melhorar a forma comoos recursos são utilizados.
“
”
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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Glauco José CôrteGlauco José CôrteGlauco José CôrteGlauco José CôrteGlauco José Côrte
realizar cerca de 795 mil matrículas em três anos.realizar cerca de 795 mil matrículas em três anos.realizar cerca de 795 mil matrículas em três anos.realizar cerca de 795 mil matrículas em três anos.realizar cerca de 795 mil matrículas em três anos.Quais as estratégias e ações concretas para alcan-Quais as estratégias e ações concretas para alcan-Quais as estratégias e ações concretas para alcan-Quais as estratégias e ações concretas para alcan-Quais as estratégias e ações concretas para alcan-çar essa meta?çar essa meta?çar essa meta?çar essa meta?çar essa meta?GJC - GJC - GJC - GJC - GJC - A ampliação das matrículas se dará pela atua-ção das entidades que compõem o Sistema Fiesc(Sesi, Senai e IEL), cujas ações educacionais preten-dem fomentar a elevação da educação básica, conti-nuada e profissionalizante dos trabalhadores das in-dústrias, a educação executiva para gerentes e diri-gentes de empresas, programas de estágio ecapacitações para estagiários e supervisores de está-gio. Soma-se a essas ações a criação de centros detecnologia para incentivo e promoção da inovação deprodutos, processos e modelo de negócio. Vamosoferecer quase 200 modalidades de cursos e assumoo compromisso de estruturar as capacitações que aindústria precisar, caso não as tenhamos. Em 2011,registramos 95 mil matrículas pelo Senai e 97,5 milpelo Sesi, totalizando 197 mil por anos. Porém, paraalcançar a meta de 795 mil matrículas nos próximostrês anos, precisamos da adesão da indústria ao Mo-vimento A Indústria pela Educação. Hoje, sabemosque a produtividade de quem tem mais tempo de es-tudo é melhor, e é isso que queremos para fazer San-ta Catarina ser ainda mais competitiva.
OE - O Movimento projeta cercar o déficit no setorOE - O Movimento projeta cercar o déficit no setorOE - O Movimento projeta cercar o déficit no setorOE - O Movimento projeta cercar o déficit no setorOE - O Movimento projeta cercar o déficit no setortecnológico e de inovação com a criação de oito instecnológico e de inovação com a criação de oito instecnológico e de inovação com a criação de oito instecnológico e de inovação com a criação de oito instecnológico e de inovação com a criação de oito ins-----titutos de tecnologia que serão referência em suastitutos de tecnologia que serão referência em suastitutos de tecnologia que serão referência em suastitutos de tecnologia que serão referência em suastitutos de tecnologia que serão referência em suasáreas de conhecimento. Como fará isso em um pra-áreas de conhecimento. Como fará isso em um pra-áreas de conhecimento. Como fará isso em um pra-áreas de conhecimento. Como fará isso em um pra-áreas de conhecimento. Como fará isso em um pra-zo de apenas três anos?zo de apenas três anos?zo de apenas três anos?zo de apenas três anos?zo de apenas três anos?GJC - GJC - GJC - GJC - GJC - Para criação de institutos de tecnologia e deinovação do Senai, o Sistema Fiesc realizou workshopsinternacionais que apontaram as tendências de cadaárea, além de levantar demandas junto às empresas.Também temos parcerias com instituições mundiaisde referência em cada uma dessas áreas, para acele-rar o processo de implantação. Cito, por exemplo,parceria com o MIT, dos Estados Unidos, e a Socieda-de Fraunhofer, da Alemanha.
OE - Qual a contrapartida do Estado neste esforçoOE - Qual a contrapartida do Estado neste esforçoOE - Qual a contrapartida do Estado neste esforçoOE - Qual a contrapartida do Estado neste esforçoOE - Qual a contrapartida do Estado neste esforçoque a indústria está fazendo?que a indústria está fazendo?que a indústria está fazendo?que a indústria está fazendo?que a indústria está fazendo?
GJC - GJC - GJC - GJC - GJC - Por estar ligado ao meio empresarial, o SistemaIndústria tem como prática a eficiência, a eficácia e autilização racional de recursos. Assim, a partir do mo-mento em que o Estado percebe que não consegue,sozinho, resolver o problema da educação no País, oadequado é permitir que outros agentes possam darsua contribuição. É o caso do Pronatec, o ProgramaNacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego,que tem repassado recursos para entidades do Siste-ma S*, incluindo o Senai, para que seja possível am-pliar a oferta de educação profissional.
OE - Quanto estes setores que carecem de mãoOE - Quanto estes setores que carecem de mãoOE - Quanto estes setores que carecem de mãoOE - Quanto estes setores que carecem de mãoOE - Quanto estes setores que carecem de mão-----dedededede-----obra especializada estão perdendo, no contextoobra especializada estão perdendo, no contextoobra especializada estão perdendo, no contextoobra especializada estão perdendo, no contextoobra especializada estão perdendo, no contextobrasileiro de economia em crescimento que se con-brasileiro de economia em crescimento que se con-brasileiro de economia em crescimento que se con-brasileiro de economia em crescimento que se con-brasileiro de economia em crescimento que se con-trapõe ao quadro internacional recessivo, o que nostrapõe ao quadro internacional recessivo, o que nostrapõe ao quadro internacional recessivo, o que nostrapõe ao quadro internacional recessivo, o que nostrapõe ao quadro internacional recessivo, o que nosdaria condições de ampliar os espaços que ocupa-daria condições de ampliar os espaços que ocupa-daria condições de ampliar os espaços que ocupa-daria condições de ampliar os espaços que ocupa-daria condições de ampliar os espaços que ocupa-mos no mercado mundial?mos no mercado mundial?mos no mercado mundial?mos no mercado mundial?mos no mercado mundial?GJC - GJC - GJC - GJC - GJC - Não possuímos dados que deem a estimativafinanceira do quanto se perde com a falta de trabalha-dores qualificados. Mas temos consciência de queesse déficit afeta a produtividade, a qualidade dos pro-dutos e a capacidade de acompanhar novas tecno-logias e de inovar. Aliás, essa é a razão principal paraa baixa produtividade do trabalho no Brasil.
OE - Qual o nosso prazo para não perder o compassoOE - Qual o nosso prazo para não perder o compassoOE - Qual o nosso prazo para não perder o compassoOE - Qual o nosso prazo para não perder o compassoOE - Qual o nosso prazo para não perder o compassocom este contexto positivo para o desenvolvimentocom este contexto positivo para o desenvolvimentocom este contexto positivo para o desenvolvimentocom este contexto positivo para o desenvolvimentocom este contexto positivo para o desenvolvimentoda indústria? Ou seja, se não cobrirmos essas carên-da indústria? Ou seja, se não cobrirmos essas carên-da indústria? Ou seja, se não cobrirmos essas carên-da indústria? Ou seja, se não cobrirmos essas carên-da indústria? Ou seja, se não cobrirmos essas carên-cias com agilidade e eficácia, estagnamos?cias com agilidade e eficácia, estagnamos?cias com agilidade e eficácia, estagnamos?cias com agilidade e eficácia, estagnamos?cias com agilidade e eficácia, estagnamos?GJC - GJC - GJC - GJC - GJC - Essa mudança deve ser feita urgentemente.Por isso estamos trabalhando com metas ousadas,como a de dobrar o número de matrículas em um pra-zo de três anos.
RRRRReportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Vieiraieiraieiraieiraieira
* - O sistema S é formado por organizações e instituiçõestodas referentes ao setor produtivo, tais como industrias,comércio, agricultura, transporte e cooperativas que têmcomo objetivo, melhorar e promover o bem estar de seusfuncionários na saúde e no lazer, por exemplo, e tambémdisponibilizar uma boa formação profissional. Asinstiuições do Sistema S não são públicas, mas recebemsubsídios do governo.
A produtividade de quem tem maistempo de estudo é melhor, e é isso quequeremos para fazer Santa Catarinaser ainda mais competitiva
“
”
Fotos: Divulgação/Fiesc
8
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
A
Estratégias
escassez de profissionais de áre-
as como tecnologia e construção
civil pode se tornar um entrave
para o crescimento da Grande Florianópolis,
contra o apagão educacionalFalta de qualificação e carência de
profissionais em setores comoconstrução civil e tecnologia podem
comprometer crescimento
que tem boa parte da sua economia basea-
da nestes setores. O Brasil, por exemplo,
tem uma carência de 150 mil engenheiros,
segundo levantamento da Confederação Na-
cional da Indústria (CNI). A boa notícia é que
diferentes entidades e instituições de ensi-
no da região e do Estado estão realizando
um esforço extra para mudar esse cenário.
A Federação das Indústrias de Santa
Catarina (Fiesc) lançou em outubro o Movi-
mento A Indústria pela Educação, que pre-
vê investimentos de R$ 330 milhões na edu-
cação de trabalhadores do setor (veja en-
trevista nas páginas 6 e 7). E o Centro Uni-
versitário Estácio de Sá, em São José, inau-
gura três novos cursos de Engenharia –
Ambiental, Civil e de Produção – em 2013.
O déficit na engenharia é um dos
mais emblemáticos. Em 2010, data do últi-
mo Censo de Educação do Superior do
MEC, 38 mil novos engenheiros se gradua-
ram. Mais da metade deles em engenharia
civil. Na Coréia do Sul, o índice é de 80 mil
novos engenheiros por ano, decorrência di-
reta da revolução promovida naquele país
no ensino básico nos últimos 20 anos. Lá,
dos 125 mil profissionais que trabalham
com pesquisa e inovação, 90 mil são enge-
nheiros. Aqui, apenas 13% dos alunos do
ensino médio optam por carreiras da
Engenharia e 40% dos que o fa-
zem abandonam o curso nos
dois primeiros anos.
As deficiências do ensi-
9
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
no fundamental e médio são a raiz do
“apagão” que paralisa obras e projetos por
todo o país e inibe a capacidade de inova-
ção. O país despencou nove posições em
apenas um ano no ranking mundial dos paí-
ses mais inovadores, ficando em 58º lugar
em 2011. Aliada as deficiências da educa-
ção básica, a estagnação de duas décadas
da economia, nos anos 80 e 90 do século
passado, pavimentaram o caminho para o
atual gargalo do desenvolvimento brasileiro.
Para o diretor do Sindicato dos Engenheiros
(Senge-SC), recém-eleito vice-presidente da
Federação Nacional dos Engenheiros (FNE),
Carlos Abraham, o momento é favorável à
reversão deste quadro. “É fundamental não
importar profissionais e criar mecanismos de
estímulo, valorização e qualificação continu-
ada”, enfatiza. Atualmente, apenas 33% dos
formandos em engenharia atua na profissão
escolhida, segundo o MEC.
Nessa linha, o Promove - Programa
de Mobilização e Valorização das Engenha-
rias, criado pela Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep) investiu mais de R$ 45 mi-
lhões em projetos de estímulo à formação
de engenheiros e à inovação. Outros R$ 16
milhões bancaram competições e desafios
em escolas de ensino médio, visando des-
pertar crianças e adolescentes para o mun-
do das engenharias e das invenções. O Pro-
grama está alinhado ao Inova Engenharia,
lançado pela Confederação Nacional das
Indústrias (CNI) no mesmo ano e que conta
com o apoio de universidades e agências
do governo.
A elevada demanda, e com ela o sal-
to nos salários - um engenheiro do setor
petrolífero e de gás ganha hoje entre R$ 7
mil e R$ 15 mil mensais -, também está fa-
zendo a sua parte. Em 2001, 65 mil ingres-
saram nas faculdades da área. Em 2010,
foram quase 200 mil.
RRRRReportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Vieiraieiraieiraieiraieira
Estácio cria novos cursosde Engenharia
Três novos cursos de Engenharia - Ambiental, Civil e de Produção
- e um de Tecnólogo em Jogos Digitais, começam suas aulas em 2013,
no Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina. Localizado em
São José, é um dos resultados positivos das pressões impostas pelo
déficit de pessoal especializado em setores ávidos por destravar o de-
senvolvimento reprimido com inovação, como a construção civil e a
área de Tecnologia em Informação e Comunicação (TIC).
Para as 540 empresas do setor em Florianópolis, que projetam o
primeiro bilhão em faturamento neste ano, a iniciativa amplia as pers-
pectivas no pequeno universo de 23 cursos disponíveis na área em todo
o Estado, conforme dados do mapeamento realizado pela Associação
Catarinense de cursos superiores de Tecnologia em Informação e Co-
municação (TIC). Desde 2004, a Estácio já oferece o curso de Tecnólogo
em Redes de Computadores. “Há carência de profissionais na área de
TI para atender à oferta anual de 2.000 vagas na grande Florianópolis,
como mostrou o estudo da Acate feito em 2010”, resume o coordena-
dor dos dois cursos da Estácio, Clodomir Coradini.
Na área de engenharia, existem 140 cursos no estado, diluídos
por mais de 60 especialidades. Em Engenharia Ambiental só apenas
quatro reconhecida pelo Ministério da Educação. A Engenharia Civil con-
centra o maior número, 24, seguida da Engenharia de Produção, com
23. “A escassez de engenheiros deve-se, em parte, à baixa oferta de
cursos de ensino superior na área das engenharias na grande
Florianópolis”, afirma a engenheira e professora dos cursos Maria da
Glória Peruch. Além do momento favorável, observa ela, as projeções
do IBGE mostram um grande contingente populacional em idade de
frequentar o ensino superior nos próximos anos em Santa Catarina.
(MMV).
Carlos AbrahamCarlos AbrahamCarlos AbrahamCarlos AbrahamCarlos Abraham
Diretor do SengeDiretor do SengeDiretor do SengeDiretor do SengeDiretor do Senge-----SCSCSCSCSC
10
Canteiro de obras
QConstrução civil investe na
qualificação, mas não conseguedar conta da demanda
carece de serventesa engenheiros
básicas ligadas à obra - pedreiros, serven-
tes, técnicos e mestres de obras – até às
de nível superior como engenheiros e ar-
quitetos”, afirma o presidente do Sindica-
to da Indústria da Construção Civil da Gran-
de Florianópolis (Sinduscon), Helio Bairros.
As construtoras ainda conseguem
formar mão-de-obra de base nos canteiros,
conforme Bairros. “O operário pode iniciar
em funções como servente e ajudante de
pedreiros e aprender na prática a profis-
são. Mas, não temos como formar um en-
genheiro”. Entre janeiro e agosto deste
ano, as indústrias da Grande Florianópolis
contrataram 26 engenheiros. Numa rápida
pesquisa nos sites de empresas que recru-
tam mão de obra, 76 vagas para a região
eram anunciadas na segunda quinzena de
setembro. Todas para contratação imedia-
ta, com ofertas salariais variando de R$ 2
mil, para recém-formados, a R$ 15 mil, para
graus mais especializados. Os salários mais
atrativos, no entanto, não garantem o re-
crutamento necessário. “Temos sete mil
engenheiros civis registrados no Crea-SC,
mas isso não significa que todos estes es-
tão atuando em sua área, nem tão pouco
que tenham a qualificação exigida pelos
novos padrões de sustentabilidade e de
inovação do setor”, salienta Bairros. Para
ele, o fortalecimento do ensino básico é
primordial para atacar o problema na ori-
gem. “É a base da escolha da profissão e
das qualificações posteriores”.
De imediato, segundo ele, as indús-
trias da construção civil têm cobrado con-
tinuamente das autoridades públicas inves-
timentos na captação de profissionais. As
uarto lugar na relação do Cadastro
Geral de Empregados e Desemprega-
dos (Caged), do Ministério do Traba-
lho e Emprego, com 9,7% dos 150.334
empregos formais criados no país em se-
tembro, a indústria da construção civil
amarga obras mais caras e menos eficien-
tes pela falta de mão-de-obra especializa-
da. No primeiro semestre, as empresas
catarinenses do setor contabilizaram cin-
co mil postos de trabalho para contratação
imediata. “A escassez de trabalhadores
qualificados atinge desde as funções mais
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
11
parcerias para capacitação com empresas
do setor e fabricantes de insumos (Fiesc e
Senai), têm ajudado a contornar o proble-
ma com relação aos trabalhadores de ní-
vel fundamental e médio. “Além disso, bus-
camos uma constante valorização do se-
tor e de seus profissionais, prestando ser-
viços fundamentais para a qualificação e a
proteção dos trabalhadores, orientando
sobre as normas técnicas, realizando tra-
balhos de prevenção a acidentes, ao alco-
olismo e uso de drogas”, afirma Bairros.
(MMV).
Indicadores do setorTotal de empresas em Santa Catarina 12.169
Total de empresas na Grande Florianópolis 2.080
Total de trabalhadores formais no estado 105.238
Contratações em 2011 8.817 trabalhadores,10,74% a mais no contingente de mão de obrado início de janeiro aofinal de dezembro.
Participação no PIB catarinense 5,2%
Fontes: Fiesc/Ministério do Trabalho e Emprego/CAGED e IBGE (Censo 2009)
Média de salários para a engenharia civil em Santa CatarinaSomente na Catho as ofertas para engenheiros civil: 16 vagas
Engenheiro civil júnior R$ 4 mil a R$ 7 mil
Engenheiro civil - Estruturas R$ 9 mil a R$ 12 mil
Engenheiros civil sênior R$ R$ 7mil a R$ 15 mil
Fonte: Catho On line; Manager On line; Indeed
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Mercado para engenheirosDemanda atual 150 milDemanda reprimida 60mil/anoÁreas de maior demanda petrolífero, construção
civil e minasMédia anual de formandos em Engenharia 40 milTotal de vagas preenchidas nas escolasde engenharia 120 milTotal de vagas disponíveis nas escolasde engenharia 302 milRelação do número de engenheiros por habitante seis para cada 100 mil.
Em países desenvolvi-dos, como EUA e Japão,a relação é de 25 por100 mil habitantes.
Fontes: MEC, Sistema Confea/CREA e FNE
SAIBA MAIS
Comparativo de engenheirosentre os BRICs*País Formados/ano
China 400 mil
Índia 250 mil
Rússia 100 mil
Coréia do Sul 80 mil
Brasil 40 mil
* Sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China que sedestacam como países em desenvolvimento.
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Ranking de salários
Área específica Crescimento Média salarialmédio (maio/2011)
Engenhariaagrícola 38,2% R$ 5.965,00
Engenhariageológica 21,4% R$ 9.239,00
Engenhariade minas 21% R$ 14.22,00
Engenhariade petróleo 20,8% R$ 15.303,00
Engenhariaambiental 20,4% R$ 4.362,00
Engenhariade alimentos 20,2% R$ 4.302,00
Engenhariacivil 19% R$ 11.134,00
Fonte: Catho On line
Helio BairrosHelio BairrosHelio BairrosHelio BairrosHelio Bairros
PPPPPresidente Sindusconresidente Sindusconresidente Sindusconresidente Sindusconresidente Sinduscon
Grande FlorianópolisGrande FlorianópolisGrande FlorianópolisGrande FlorianópolisGrande Florianópolis
12
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Sobram vagas no setor
N
Até 2015, SantaCatarina irá
precisar de seismil novos
profissionais
de tecnologiao ano passado, o setor de Tecnologia
em Informação e Comunicação (TIC)
em Santa Catarina empregava 10 mil
pessoas, 36% deste total em Floria-
nópolis, e contabilizava quase três mil va-
gas em aberto. Até 2015, serão necessá-
rios quase seis mil profissionais para aten-
der a demanda somente das empresas de
tecnologia e inovação no Estado, concen-
tradas em nove pólos regionais, o maior
deles em Florianópolis com 540 empre-
sas e participação de cerca de R$ 1 bi-
lhão no PIB da cidade. No mesmo prazo,
as corporações que atuam em outras áre-
as do arranjo produtivo catarinense terão
quase três mil postos de trabalho abertos
em TIC.
Os dados são do segundo Mapea-
mento de Recursos Humanos e Cursos de
TIC executado pela Associação Catarinense
de Empresas de Tecnologia (Acate), entre
setembro e dezembro de 2011. “A deman-
da maior é por profissionais especializados
na área das linguagens específicas de pro-
gramação, principalmente Java, Delphi,
C++, que podem ser de nível técnico”,
afirma Guilherme Stark Bernard, presiden-
te da Acate e sócio da Reason, empresa
sediada em Florianópolis e dedicada ao
desenvolvimento de soluções para o sis-
tema elétrico e industrial com tecnologia
desenvolvida no país. Com os dados em
mãos, empresas do setor esperam incre-
mentar e aperfeiçoar iniciativas próprias e
programas governamentais, como o
GeraçãoTec, instituído em 2011 pelo gover-
no catarinense para a profissionalização de
jovens e adultos a partir de 17 anos em
nível técnico, executado através de parce-
rias com Senai, Sesi, empresas, institutos
de tecnologia e ACATE. “Temos que ampli-
ar o número de cursos em nível
profissionalizante e superior direcionando-
Guilherme Stark BernardGuilherme Stark BernardGuilherme Stark BernardGuilherme Stark BernardGuilherme Stark Bernard
PPPPPresidente da Acateresidente da Acateresidente da Acateresidente da Acateresidente da Acate
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Resultados do GeraçãoTECCandidatos inscritos nos cursos 5.718
Candidatos selecionados 1.852
Formados 474
Alunos em curso 749
Empregabilidade 499 dos alunos desenvolvematividades profissionais, com vínculo
empregatício ou autônomo.Destes, 341 atuam no setor de TIC.
Em processo seletivo 500
Meta de formação profissional para 2012 1.150 pessoas
Cidades contempladas pelo projeto Blumenau, Chapecó, Criciúma,Grande Florianópolis, Itajaí,
Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville,Lages, Rio do Sul e Tubarão
Fonte: http://geracaotec.sc.gov.br/
Empregabilidade e cursos no setor de TIC em Santa CatarinaTotal de trabalhadores 10.098, 36% somente em Florianópolis
Total de vagas abertas em 2011 2.272
Projeção de vagas abertas para 2012 5.711
Projeção de postos de trabalho para 2015 11.771
Vagas nas pequenas empresas 1.011 para contratação em 2011,2.399 até 2012 e 4.807 até 2015
Vagas nas microempresas 3.806 em 2015
Vagas nas médias empresas 2.419 em 2015
Grandes organizações 606 postos de trabalho em 2015
23 faculdades ou universidades, a maioria deles na microrregião de Florianópolis (9), seguida deBlumenau (3), Joinville (3), Chapecó (2), Criciúma (2), Jaraguá do Sul (2), Rio do Sul (1) e Tubarão(1). O Mapeamento não detectou cursos superiores de TIC na microrregião de Lages.- Em 2011, estes cursos possuíam 4.065 vagas, 38% a mais do que em 2010.- A taxa de evasão nos cursos de graduação foi de 85% em 2011. Foram 2.235 evasões presenciais.No mesmo ano, formaram-se 385 profissionais.
Fonte: Mapeamento de Recursos Humanos e Cursos de TIC
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
SAIBA MAIS
os melhor para a empregabilidade”, salien-
ta o empresário.
Para isso, é preciso avançar na for-
mação educacional básica e incluir nos
currículos atividades que despertem o in-
teresse de crianças e jovens para a mate-
mática, a física e o desenvolvimento do
raciocínio lógico. “A Acate desenvolve pro-
gramas e jornadas em parceria com o Sesi,
em que jovens de 11 a 16 anos aprendem
a montar e programar robótica. A experi-
ência comprova que a capacidade de assi-
milação e o interesse pelas áreas
tecnológicas crescem de forma significati-
va”, destaca. Um elemento que pode esti-
mular ainda mais é o crescimento dos sa-
lários no setor, que tiveram incremento de
88% de 2011 para este ano, conforme pes-
quisa realizada no Rio e em São Paulo.
(MMV)
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Com 700 m2 de área construída,empreendimento tem potencial
para abrigar instalações desegmentos variados
P alhoça acaba de ganhar um empre-
endimento diferenciado, idealizado
para abrigar lojas de comércio com
conforto e qualidade, independente do
segmento.
Construída em harmonia com os
modernos padrões arquitetônicos, a nova
loja planejada pela Steinmetz- Gilberto trou-
xe ao centro da cidade um ambiente de 700
m2 e área de estacionamento para 27 car-
ros, o que confere ao espaço uma perfeita
integração ao local.
Com uma fachada moderna, o em-
preendimento chama a atenção e se des-
taca na região, funcionando realmente
como uma grande vitrine. Na duas frentes
da loja (ruas Capitão Augusto Vidal e Julia
Mônica da Silveira), a predominância dos
vidros confere ainda maior amplitude à
construção, e sem deixar a segurança e o
conforto de lado. O vidro é laminado e pos-
sui um excelente isolamento acústico e, em
caso de acidentes, não estilhaça, evitando
maiores inconvenientes.
Mas os cuidados com a escolha de
materiais foram muito além, englobando
itens que dão ao empreendimento caracte-
rísiticas diferenciadas.As telhas são cons-
tituídas por uma espécie de “sanduíche”
EPP termilor, que envolve uma camada de
espuma rígida de poliuretano. São termo-
Vitrine dif
acústicas e na cor cinza claro, garantindo
uma combinação harmônica com a leveza
dos vidros e esquadrias.
Na parte interior, chamam atenção
o cuidado com o acabamento e a inexis-
tência de colunas, que amplia o vão livre e
otimiza a ocupação do ambiente. O forro
foi executado com um sistema modular em
placas PVC de alta resistência e a susten-
tação é garantida no requadramento de
perfis metálicos, pintados com tinta epoxi
na cor branca.
A iluminação foi desenvolvida da for-
ma ergonômica e é composta por lâmpa-
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
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erenciada
das de teto, luminárias de embutir, refleto-
res e aletas anodizadas. Para o piso, foram
escolhidos modelos de grande durabilida-
de, ideais para ambientes com alto tráfe-
go de pessoas.
Essas características, aliadas à ex-
celente localização, capacitam a constru-
ção a receber qualquer tipo de estabele-
cimento,desde concessionárias de auto-
móveis, agências bancárias, lojas de mó-
veis, decoração ou departamentos
O espaço é amplo, arejado e con-
fortável, e está pronto para utilização ime-
diata, bastando para isso pequenas ade-
quações ao segmento. Os detalhes da nova
loja foram pensados para garantir confor-
to, tanto para os locatários quanto para o
público que utilizar o ambiente. O sistema
de tubulação de ar-condicionado está pron-
to para a instalação dos aparelhos.
Trata-se de mais altenativa ofereci-
da pela Steinmetz que, sintonizada com o
desenvolvimento de Palhoça, imprime ca-
racterísticas ainda mais empreendedoras
às suas iniciativas.
ONDE ENCONTRAR
(48) 9983 9385
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
CAtender
diferentesperfis de
consumidores éestratégia da
Habitatus parase destacar no
mercado
riada há apenas cinco anos, a Habitatus
Empreendimentos Imobiliários, sediada
em São José, registra números expressi-
vos tanto em unidades entregues quanto em
obras em andamento, o que a coloca na linha
de frente no competitivo mercado da cons-
trução civil de Florianópolis. Nesse período,
a empresa contabiliza dois empreendimentos
entregues, um que será entregue em março
de 2013 e três em construção, além de dois
projetos a serem anunciados entre 2013 e
2014.
Do primeiro empreendimento, o Vista
Nobre, lançado em 2008 na Palhoça, até os
residenciais de alto padrão Zelia Freitas e Elza
Momm, ambos em obras no Centro de Flori-
anópolis, a preocupação maior da Habitatus
é construir empreendimentos com qualidade,
integrados ao ambiente e que satisfaçam os
interesses dos clientes.
Essa é o cuidado demonstrado pelo di-
retor da empresa, José Elson Lopes de Freitas
Junior, que destaca a versatilidade da empre-
sa, interessada e disposta a atuar em toda a
Grande Florianópolis e com diferentes padrões
de construção. “Trabalhamos com apartamen-
tos de R$ 120 mil a R$ 1,8 milhão, mas sem-
pre com a certeza de que dentro de cada seg-
mento podemos oferecer aquilo que o cliente
SAIBA MAISA Habitatus possui os seguintes empreendimentos:Vista Nobre, localizado em Barreiros, com 14 pavimentos e 60 unidades, entregue emdezembro de 2010.
Parque da Ponte, na Ponte do Imaruim, com 336 unidades habitacionais e quatrosalas comerciais, entregue em julho de 2012.Elza Momm, no centro de Florianópolis, com um apartamento por andar e até trêsvagas de garagem coberta, que será entregue em março de 2013.
Bosque das Estações, no Bela Vista, com 384 unidades habitacionais e seis salascomerciais, com previsão de entrega para dezembro de 2013.Stellato, no Pagani (Palhoça), com 14 pavimentos, 108 unidades e previsão de entre-ga para julho de 2014.Zélia Freitas, no centro de Florianópolis, empreendimento de alto padrão que seráentregue em dezembro de 2015.
precisa, deseja e merece ter. Queremos que
sintam orgulho de morar em nossos empre-
endimentos”, afirma.
Formado em Administração, Junior pos-
sui MBA em Gestão de Negócios da Constru-
ção Civil iniciado com a criação da empresa, e
acredita que a convivência com os profissionais
do ramo durante o curso aliada ao interesse
pelos locais e modo de vida das pessoas que o
acompanha desde a infância contribuem para
o sucesso do negócio.
A Habitatus conta hoje com 45 funcio-
nários em sua área administrativa, e terceiriza
todos os serviços de mão-de-obra. Ele explica
que com a escolha de arquitetos renomados
e de profissionais capacitados em todas as
áreas, agrega valor aos seus empreendimen-
tos, que se adaptam às tendências e aos am-
bientes em que se inserem.
A meta da Habitatus é continuar cres-
cendo e se destacando, sem abrir mão da qua-
lidade. Por isso, Junior faz questão de partici-
par de todo o processo de desenvolvimento dos
projetos. “Desde a escolha dos terrenos até
concepção final do projeto arquitetônico, tudo
tem minha participação”, explica.
Apesar da competitividade existente no
mercado da construção civil, o empresário
acredita que ainda há muito espaço para ser
ocupado. Para comprovar, cita como exemplo
o Residencial Zelia Freitas, empreendimento
de alto padrão com previsão de entrega para
dezembro de 2015 e com apartamentos de
valor diferenciado, que teve 1/3 de suas uni-
dades comercializadas apenas na primeira se-
mana de lançamento. “Quando criamos o pro-
duto certo no lugar certo, não tem como as
pessoas não se interessarem”, finaliza.
ONDE ENCONTRAR
www.habitatus.com.br
Ao gosto do cliente
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DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
Santa Maria Casa mescla móveis eobjetos premiados de designers com
peças elaboradas por artesãos
P eças exclusivas, vindas de todos os
cantos do Brasil, verdadeiras obras
de arte nascidas das mãos de gen-
te anônima, feitas com matéria-prima local
e técnicas tradicionais de produção com
baixo impacto ambiental. Todas com o ape-
lo irresistível da praticidade, beleza e
criatividade que inspiram a decoração da
casa. Com este diferencial, e carregada da
paixão e respeito pelas comunidades que
Talentoconheceu em suas viagens pelos mais di-
versos recantos do país, a empresária Ma-
ria Carolina Duva oferece, há seis anos, em
sua loja de decorações multimarcas Santa
Maria Casa, uma diversidade de móveis e
objetos de decoração comercializados nos
mercados de Santa Catarina, Rio de Janei-
ro, São Paulo, Rio Grande do Sul e já se
prepara para iniciar as vendas pela internet.
“A loja representa, basicamente, ta-
lentos brasileiros, desde o artesanato com
peças que trazemos através de parcerias
com ONGs, cooperativas e associações,
até objetos premiados de designers como
os tapetes de Babba Vaccaro, que conquis-
bra
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DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
tou recentemente o prêmio Planeta Casa
de Sustentabilidade, conferido pela Revis-
ta Casa Claudia”, sintetiza Maria Carolina.
Trabalhar sob este conceito, assinala, teve
seus contratempos no começo, gerados
por dificuldades de organização das comu-
nidades, muitas delas isoladas, e pelo es-
tágio incipiente da economia sustentável.
Com a parceria mantida desde o início com
entidades como o Instituto Meio, voltado
à organização empresarial de comunidades
de regiões rurais e pequenas cidades, a
empresária conseguiu estabelecer uma
logística eficaz de comunicação, vendas e
distribuição que dispensam intermediários.
“Hoje posso negociar produtos e preços
via internet”, afirma.
Todas as peças são selecionadas
pessoalmente por Maria Carolina, com cri-
térios como alto valor agregado, desenho
diferenciado e acabamento impecável. Ca-
racterísticas cada vez mais valorizadas por
consumidores que também anseiam por
sair do frio e cinzento vanguardismo urba-
no. De bancos e pufes de taboa (capim alto
que prolifera nos brejos), feitos em Rio Bri-
lhante, no Pantanal matogrossense e cam-
peões de vendas, a objetos de capim-dou-
rado feitos em Tocantis, os produtos ofe-
recidos pela Santa Maria Casa sintetizam
pedacinhos da imensa diversidade brasi-
leira. “Tenho muito orgulho de vender es-
sas peças produzidas na maior parte das
vezes em lugares isolados, por pessoas
talentosas, que representam uma cultura”,
comenta a empresária, empolgada com a
SAIBA MAIS
O Instituto Meio é uma organização privada, sem fins lucrativos,fundada em 2005, com o objetivo de gerir investimentos sociaisprivados e públicos focados na ampliação das oportunidades deemprego e renda sobre os princípios da sustentabilidade ambiental,econômica, social e cultural. Congrega hoje 50 comunidades emtodo o Brasil, principalmente nas regiões rurais ou pequenas cida-des, auxiliando cerca de 1,5 mil pessoas a divulgar e comercializarseus produtos.www.institutomeio.org
sileiroencomenda recém-chegada de mantas
bordadas e brinquedos de madeira confec-
cionados por índios de diversas regiões
especialmente para o Natal.
ONDE ENCONTRAR
www.santamariacasa.com.br
Maria Carolina DuvalMaria Carolina DuvalMaria Carolina DuvalMaria Carolina DuvalMaria Carolina Duval
EmpresáriaEmpresáriaEmpresáriaEmpresáriaEmpresária
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DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
Roka Ideias e Objetos aposta em grifes nacionais eestrangeiras para seduzir consumidor
o garimpo feito em feiras e ateliers
especiais no Brasil e no exterior,
mãe e filha transformaram o ato de
decorar em um ritual que conquis-
ta uma clientela fiel e multipli-
cadora, desde dezembro de 1993.
A estratégia de compra direta de
peças exclusivas, com uma eco-
nomia de até 30% nos custos,
garantiu o sucesso da Roka Ideias
e Objetos, das empresárias Rosa
e Ana Paula Rigon, desde que fo-
ram abertas as portas da primei-
ra loja, na rua Almirante Lamego,
em Florianópolis.
Dezenove anos depois, a
marca Roka tem duas lojas em
shoppings da capital catarinense
- a primeira delas completou cin-
co anos em julho passado - e ven-
de para todo o país por meio do
seu site e das listas de presen-
tes. São mais de 5 mil itens de
grifes internacionais e nacionais,
cobiçadas por arquitetos,
decoradores profissionais e cen-
tenas de decoradores amadores
ou amantes da cozinha, área que
responde por cerca de 40% do
faturamento da Roka atualmente.
O atendimento personaliza-
do, com direito a espumante nas
Ritual de
D lojas e a especial orientação, na verdade
quase uma consultoria especializada, que
Rosa e Ana Paula oferecem aos clientes, é
outro diferencial responsável pela estatus
de grife conquistado pela marca Roka. “So-
mos referência na área de presentes e de-
corações de bom gosto, comercializando as
maiores e melhores grifes nacionais e inter-
nacionais”, assinala Ana Paula. Afirmação
comprovada pela distinção da arquiteta
Roberta Zimmermann Buffon, feita no es-
paço Giro da Decoração, da Casa Vogue.
A Roka também é referência do Na-
tal catarinense desde a primeira edição da
Casa do Papai Noel - by Roka, que funcio-
na de outubro aos primeiros dias do ano
seguinte, no piso das Garagens GI do
Shopping Iguatemi. Em 350 metros qua-
drados, são oferecidos mais de 2 mil itens,
de árvores de Natal dos mais diversos e
inusitados modelos e campeãs de vendas,
aos tradicionais presépios. O espaço já se
tornou atração turística, chamando a aten-
ção de grupos de crianças e jovens do in-
terior do estado, e vem registrando aumen-
to constante nas vendas. “No ano passa-
do, tivemos um crescimento de 20%,
percentual que deve se repetir neste ano”,
afirma Ana Paula.
ONDE ENCONTRAR
www.rokanet.com.br
Ana PAna PAna PAna PAna Paula (E) e Raula (E) e Raula (E) e Raula (E) e Raula (E) e Rosa Rigonosa Rigonosa Rigonosa Rigonosa Rigon
SóciasSóciasSóciasSóciasSócias
bom gosto
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22
DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
á quase 20 anos, quando iniciou
suas atividades, a J. Ziliotto era
uma loja de varejo, que comercia-
lizava apenas móveis e máquinas para es-
critório. Em pouco tempo, o empresário
Jaime Ziliotto percebeu a grande deman-
da que se instalava no mercado
corporativo, e optou pela estratégia de dar
mais ênfase a essa clientela, passando a
oferecer soluções completas em móveis,
equipamentos e decoração e tornando-se
uma loja referência no segmento não ape-
nas em Florianópolis. mas também em ou-
tras regiões do Estado.
“Nossa base de atuação sempre foi
Florianópolis, mas graças aos nossos par-
ceiros comerciais atendemos empresas
em toda Santa Catarina, e atualmente
estamos em um processo de expansão
diferenciado, com a contratação de repre-
sentantes comerciais nas principais cida-
des do Estado, o que amplia ainda mais
nossa capacidade de atendimento”, expli-
ca Ziliotto, que em 2013 comemora 20
anos na direção da empresa, comerciali-
zando móveis para escritório em geral,
uma diversa coleção de cadeiras, divisóri-
as e até carpetes.
De acordo com o empresário, par-
te da estratégia de atendimento pratica-
da pela J. Ziliotto consiste em dispo-
nibilizar assessoria completa aos clientes,
com colaboradores treinados nas indús-
trias parceiras e uma equipe de retaguar-
da, que cuida da elaboração de projetos e
atende especificamente os profissionais
de arquitetura e decoração de todo o es-
tado. Esse fato, aliado à variedade e qua-
l idade das marcas que compõem o
portfólio da empresa, acaba configuran-
do-se como o grande diferencial da loja
em relação à concorrência.
“O escritório moderno precisa ser
planejado para ocupar os espaços com
inteligência, modernidade, tecnologia e
ergonomia”, explica Ziliotto, que em seu
show-room possui móveis de marcas re-
conhecidas, como a Flexform, hoje a mai-
or indústria de cadeiras da América Lati-
na e a que detém a maior tecnologia em
cadeiras para escritório, e as divisórias
DivDesign, que, segundo afirma, trata-se
Soluções paraambientes
corporativosJ. Ziliotto expande atuação por todo o Estado
HJaime ZiliottoJaime ZiliottoJaime ZiliottoJaime ZiliottoJaime Ziliotto
DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor
23
DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES
da única indústria de paredes divisórias
com todas as certificações (ISO9000,
ISO14000 e ABNT). “Temos soluções para
todas as necessidades em instalações
para escritório administrativos, e apesar
de nosso foco principal ser o segmento
corporativo, nos destacamos, também, no
atendimento ao pequeno consumidor”,
acrescenta Jaime Ziliotto.
Para o empresário, o ano de 2012
foi um período de consolidação do relaci-
onamento com os parceiros comerciais,
possibilitando a definição de novos pro-
dutos a oferecer, instalação de novo
showroom, intensificação de treinamen-
to da equipe, além da participação em
eventos de decoração, que trouxeram ain-
da mais visibilidade e, consequentemente,
novos clientes. Além da garantia mínima
de cinco anos nos produtos que comerci-
aliza, a empresa garante também prazo de
entrega, seja de uma poltrona ou de um
escritório completo.
“Estamos entrando na maioridade
com muito mais experiência, e acredito
que esse seja um ingrediente essencial
para a qualidade dos serviços que presta-
mos”, defende Ziliotto, que destaca o res-
peito ao cliente, a atenção no atendimento
e, principalmente, a ética profissional como
fatores que ajudaram na consolidação da
empresa no mercado catarinense. “Posso
garantir que ao optar pela J.Ziliotto o clien-
te tem a certeza de fazer um bom negó-
cio” finaliza.
ONDE ENCONTRAR
www.jziliotto.com.br
24
Bellacotton buscareposicionamento de marca
Com visual renovado, empresa quer ampliarvendas no mercado nacional
e olho na crescente expansão do
mercado nacional brasileiro de pro-
dutos de higiene pessoal, que há
quase uma década cresce cerca de 25%
anualmente, conforme a Associação Bra-
sileira da Indústria de Higiene Pessoal, Per-
fumaria e Cosméticos (Abihpec), o
catarinense Jacinto Silveira e o francês
Etienne Gruhier, investiram meio milhão em
marketing e na reformulação da marca
Bellacotton.
Criada pelos sócios em 2007, a mar-
D ca é exclusiva dos produtos de higiene
pessoal à base de algodão fabricados pela
Flexicotton, instalada em 1997 em Santo
Amaro da Imperatriz pelo grupo francês
Lemoine, maior manufaturador de algodão
hidrófilo da qual Silveira e Gruhier eram di-
retores. Em 2009, com o quadro econômi-
co positivo nacional contrapondo-se à cri-
se que assola EUA e Europa, os dois ad-
quiriram 100% das operações da unidade.
Hoje, a Flexicotton é líder nacional do se-
tor, negocia com países do Mercosul, como
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
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SAIBA MAIS
A Flexicotton, fabricante da marca Bellacotton, mantém a parceria com afrancesa Lemoine e é grande propulsora na garantia de produtos inovadorese tecnologia em maquinário. Tem 105 funcionários, dos quais 80 sãomulheres. Em 2010, registrou faturamento de R$ 15 milhões, cerca de 40%a mais do que nos anos anteriores. No ano seguinte, aumentou para R$ 20milhões, 30% a mais que 2010. A expectativa para 2012 é fechar com umcrescimento de 50% que significam R$ 30 milhões em faturamento.
Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia, além
de manter operações com a Guatemala, na
América Central e tem a pretensão de con-
quistar a liderança do mercado na Améri-
ca Latina até 2015.
Com a criação da marca Bellacotton,
nascida sob o conceito da sustentabilidade,
inovação e responsabilidade, e a
reformulação administrativa promovida
pela dupla, os negócios da Flexicotton ti-
veram um incremento considerável. No ano
passado, fechou o ano com faturamento
de R$ 20 milhões, projetando 50% de ex-
pansão para este ano, boa parte disso an-
corada no sucesso da Bellacotton, que tem
um mix de 20 itens entre curativos, hastes
flexíveis exclusivas para bebês e uma linha
completa de produtos de algodão.
O crescimento registrado pela mar-
ca e a necessidade de ampliar a linha de
produtos levou a empresa a realizar um
estudo de branding, cujo resultado confir-
mou o feeling dos empresários, que inicia-
ram o trabalho de reformulação há um ano.
“Reformulamos o visual para adequá-lo ain-
da mais à realidade do conceito de inova-
ção e sustentabilidade com preços com-
petitivos. Além de modernizar as embala-
gens a marca ficou muito mais visível e atra-
tiva”, afirma Gruhier. Como a comercializa-
ção é 100% terceirizada, também vem in-
tensificando a expansão através de incen-
tivos de positivação de pontos de venda.
“A Bellacotton já possui uma forte presen-
ça no mercado. Queremos continuar o tra-
balho forte de distribuição no território na-
cional, e para isso, precisamos manter a
eficiência no atendimento ao cliente vare-
jista, o lead time curto, ampliar o mix de
produtos e estar sempre em busca da ino-
vação”, salienta Gruhier, que projeta um
aumento de 90% no faturamento da
Bellacotton em 2012, sobre os R$ 3,5 mi-
lhões obtidos no ano passado.
ONDE ENCONTRAR
www.bellacotton.com.br
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Foto
: Ik
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Etienne GruhierEtienne GruhierEtienne GruhierEtienne GruhierEtienne Gruhier
Diretor de NegóciosDiretor de NegóciosDiretor de NegóciosDiretor de NegóciosDiretor de Negócios
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Técnica, oferecida com exclusividadeem SC ajuda Grupo Seguridade a
aumentar receita
presidente do Grupo Seguridade,
corporação que vem registrando
20% de aumento no faturamento
anual nos últimos cinco anos, já comemo-
ra o sucesso da técnica de limpeza a gelo
seco em terras catarinenses. Pedro
Ambrósio não fala em números, mas ga-
rante que o novo serviço vai incrementar
ainda mais o desempenho invejável do Gru-
po, que projeta um faturamento de R$ 64
milhões para este ano, 21% a mais que no
ano passado.
GeloO O serviço começou a ser oferecido
em Santa Catarina a partir de 2011 e aten-
de todos os segmentos industriais. “Somos
os únicos a oferecer o serviço aqui e te-
mos clientes nos três outros estados do
Sul do Brasil. A grande vantagem do pro-
cesso é sua flexibilidade que permite seu
uso em uma ampla escala de aplicações e
de setores produtivos”, assinala Ambrósio.
De simples borras até a limpeza de circui-
tos elétricos industriais delicados e livros,
o processo é efetuado por apenas uma
unidade móvel composta por caminhão,
compressor de ar, secador de ar e máqui-
na jateadora. Além da flexibilidade, confor-
me Ambrósio, a técnica não deixa resídu-
os, não agride as máquinas nem o meio
ambiente.
O Grupo com matriz em Joinville,
fundado em 1991, possui carteira com mais
de 200 clientes, entre eles Klabin, Malwee,
Marisol, Tigre, Univille, Unisul e Bradesco
e uma rede de 2 mil colaboradores. Nos
últimos cinco anos, o faturamento cresceu
92%. Em 2011, a receita foi de R$ 53 mi-
lhões.
ONDE ENCONTRAR
www.seguridade.com.br
na sujeira
Fotos:Divulgação
27
,
28
O Sindicato da Indústria do Mobiliário daGrande Florianópolis (SIM), considera 2012 umano especial, marcado por iniciativas importan-tes, que evidenciaram nossa disposição em es-treitar ainda mais os laços com as empresasque representamos e, ao mesmo tempo, esta-belecer um efetivo canal de comunicação como consumidor.
Com o lançamento da campanha “Conhe-ça quem trabalha para você: Credibilidade nãoé uma questão de sorte”, o SIM chamou parasi a responsabilidade de orientar empresas e,especialmente, consumidores a respeito de de-talhes que não podem ser desprezados no mo-mento de se fechar um contrato.
Tomamos uma decisão corajosa, que dei-xou clara nossa disposição de fortalecer as em-presas por nós representadas, que atuam emum mercado amplo e extremamente competi-tivo, e que por isso mesmo algumas vezes atraiconcorrentes nem sempre dispostos a traba-lhar com a idoneidade e comprometimento re-
Um anomarcante
INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO
comendados e cobrados pela diretoria do SIM.Em nossas ações, contamos com o suporte
de entidades como a Federação das Indústrias doEstado de Santa Catarina (Fiesc) e a Associaçãodos Sindicatos Filiados à Fiesc da Região Sudes-te, administrado pelo Presidente Vitor Mario Za-netti. Foram, sem dúvidas, apoios importantes,que conferiram credibilidade às nossas iniciativas.
Mas não podemos deixar de destacar a ade-são de empresas que atuam no nosso segmento,essenciais no processo de “fazer acontecer”, ini-ciado com nossa campanha. Às marcenariasArcoban Móveis Sob Medida, Benatto MóveisEspeciais, Heider Móveis e Esquadrias em PVC,Ideal Móveis e Alumínio, Incoplasa Indústria deCozinhas Planejadas, J Móveis e Artefatos deMadeira, GS Móveis Planejados, MarcenariaCatarinense, Mário Móveis, Modecol Móveis e De-corações, Móveis Arno, Móveis RR, MSB Indús-tria e Comércio de Móveis, Novo Espaço Móveise Renovar Móveis; às marmorarias Marmoraria Ca-pital, Marmoraria Pedra Branca e Rajada Marmo
29
Granitaria; e à Estofaria Tarcísio Schweitzer, nos-so sincero agradecimento. Sem a participaçãodessas empresas a campanha não teria sido reali-zada.
O retorno que recebemos nos deu a certezaque o mercado consumidor quer empresas cons-cientes e responsáveis.
Queremos aproveitar este espaço para con-clamar as empresas que atuam no mercado domobiliário na Grande Florianópolis a se associa-rem ao SIM. Todos os meses realizamos reuniõesnas quais acontecem importantes trocas de ex-periências e são tomadas decisões a respeito deencaminhamentos discutidos pela categoria. Aosassociados oferecemos orientações trabalhistas,assessoria jurídica, convênios com clínicas médi-cas e odontológicas, laboratórios de análises clí-nicas, cursos e palestras, SESI, SENAI e IEL, alémda oportunidade de participar ativamente do for-talecimento de nosso segmento.
Diretoria do SIMDiretoria do SIMDiretoria do SIMDiretoria do SIMDiretoria do SIM
PPPPPara maiores informações, acesse o site do sin-ara maiores informações, acesse o site do sin-ara maiores informações, acesse o site do sin-ara maiores informações, acesse o site do sin-ara maiores informações, acesse o site do sin-dicato wwwdicato wwwdicato wwwdicato wwwdicato www.simgf.simgf.simgf.simgf.simgf.com.br ou entre em contato.com.br ou entre em contato.com.br ou entre em contato.com.br ou entre em contato.com.br ou entre em contatopelo telefone 3025.3377.pelo telefone 3025.3377.pelo telefone 3025.3377.pelo telefone 3025.3377.pelo telefone 3025.3377.
Encerramos o ano com asensação de dever cumprido,de realização e de sucesso,
agradecendo mais uma vez aosque estiveram do nosso ladoapoiando todo este processo,
na certeza de queestaremos unidos no novo ano
que se aproxima e quecertamente nos trará novas
conquistas.
Feliz Natal e um Próspero AnoNovo, com muita Paz, Sucesso
e Saúde para todos.
INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO
30
Aposta noNatal
Atender demanda de empresas porbrindes diferenciados é estratégia do
Atelier das Cestas
Comemorando um crescimento de
60% nas vendas em apenas dois
ano de atuação, a empresária
Andréa Luciana Balestreri, do Atelier das
Cestas, aposta no atendimento a empre-
sas no período de Natal para dar um incre-
mento ainda maior ao faturamento e se
consolidar no ramo.
Acostumada a atender pessoas que
buscam presentes diferenciados a preços
médios de R$ 100,00, Andréa precisou se
adequar às necessidades dos novos clien-
tes, e por isso foram necessárias algumas
mudanças, tanto na estrutura do negócio
quanto no estilo das cestas oferecidas. O
primeiro passo foi a formalização da em-
presa, criando condições de ampliar o aten-
dimento a corporações. Mas não foi só
isso. “Como se trata de uma data especial,
em que as empresas oferecem brindes e
C
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
30
31
lembranças em grande quantidade, foi ne-
cessário criar alternativas que conservas-
sem a qualidade, da qual não abro mão,
mas com preços competitivos”, explica
ELA, que criou kits diferenciados, com pre-
ços a partir de R$ 50,00. Espumante, mini
panetones, cookies, castanha e amendo-
im estão entre os itens oferecidos nos kits.
A ideia é que a relação com esse ni-
cho de mercado não se limite ao período
das festas de final de ano, mas, sim, se
consolide como uma opção de vendas,
direcionada, por exemplo, a imobiliárias e
concessionárias, que normalmente presen-
teiam seus clientes e buscam alternativas
criativas. “Já atendo a alguns representan-
tes desses segmentos, mas pretendo in-
tensificar esse tipo de vendas, pois já com-
provei que a demanda é grande. Basta dar
a ideia e fornecer os meios que o mercado
se encarrega do resto”, defende.
Concentrando 90% de sua divulga-
ção na internet, Andréa acredita que boa
parte de seu sucesso deriva desse tipo de
publicidade, principalmente pela facilidade
de acesso às informações. “Quase todas
as minhas encomendas são feitas a partir
do catálogo virtual que disponibilizo no site,
e o endereço é facilmente encontrado em
páginas de busca. Mesmo que os investi-
mentos em divulgação sejam altos, uma
vez que que os valores variam de acordo
com o número de acessos - o que aumen-
ta muito em datas especiais - ,o retorno
nas vendas compensa o investimento”, diz.
Em relação aos primeiros meses de
2012, Andréia afirma que o faturamento em
Andréa LAndréa LAndréa LAndréa LAndréa Luciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreri
PPPPProprietáriaroprietáriaroprietáriaroprietáriaroprietária
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
outubro foi surpreendente, com uma mé-
dia de seis cestas entregues a cada dia.
Embora o site do Atelier das Cestas
tenha condições de oferecer a venda on
line, por enquanto Andréa não pretende
disponibilizar esse serviço. Para ela, a ne-
gociação feita por e-mail ou telefone abre
a possibilidade da personalização das ces-
tas, além de evitar problemas relaciona-
dos à taxa e horários de entrega. “Já
recebi encomendas feitas por e-
mail às três da manhã, solicitan-
do entrega às seis, e com o pe-
dido feito o cliente considera
tudo acertado. Prefiro conver-
sar para acertar detalhes e quan-
do for o caso, oferecer alternati-
vas de personalização das cestas,
como uma caneca diferenciada, um car-
tão especial para a data, etc.”, explica.
Além das vendas conquistadas pela
internet, a empresária contabiliza clientes
que chegam até o site através de indicações
de amigos, familiares e conhecidos, e esta
é, segundo acredita, a melhor prova de sa-
tisfação e reconhecimento de seu trabalho.
“O retorno que recebo é o melhor ter-
mômetro para saber se o pro-
duto que ofereço atende às
expectativas dos clien-
tes. Considero a reven-
da a comprovação do
sucesso do meu negó-
cio”, afirma.
ONDE ENCONTRAR
www.atelierdascestas.com.br
31
32
GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO
Ranking das 250 micro MPEsque mais crescem no país
destaca 15 empresas deSanta Catarina
uinze catarinenses se destacam
entre as 250 micro e pequenas
empresas (MPEs) brasileiras com
receita de até R$ 300 milhões ao ano, em
ranking realizado pela consultoria Deloitte
e Revista Exame. Um dos destaques são
as empresas de tecnologia: das 15, qua-
tro são do setor e, destas, três da Capital,
o que confirma uma
das vocações eco-
nômicas da cidade.
No ranking geral, a
Reuter, da área de
construção civil e
sediada em Timbó,
tem o melhor de-
sempenho, ficando
em segundo lugar
nacional.
De acordo
com o estudo, as
empresas classifica-
das para o ranking
vêm construindo
Q
Fôlegouma trajetória consistente de expansão, dei-
xando lições importantes em um país que
busca hoje alternativas para superar garga-
los históricos que ainda dificultam o pleno
desenvolvimento do potencial empreende-
dor do empresário brasileiro.
A Arvus Tecnologia, que desenvol-
ve softwares e equipamentos de precisão
para o setor de agronegócio e silvicultu-
ra, alcançou a melhor posição (18º) entre
as empresas de tecnologia do Estado.
Entre 2009 e 2011, a empresa obteve in-
cremento de 371%, alcançando receita de
R$ 4,4 milhões no ano passado. Para
2012, a expectativa é crescer 100%.
“Com tecnologias nacionais inovadoras,
a Arvus está aproveitando o momento
favorável do agronegócio brasileiro para
a sua rápida expansão”, diz o diretor
Bernardo de Castro.
“Atualmente existe uma forte pres-
são pelo aumento rápido de produção de
alimentos e biocombustíveis, sem com-
prometimento de recursos naturais. As
tecnologias da empresa visam a otimi-
zação do uso de recursos como fertilizan-
tes, defensivos e combustíveis, além de
promover o aumento de produtividade, ou
seja, produzir mais sem necessariamente
explorar novas áreas. É neste cenário que
a Arvus projeta crescimentos ainda maio-
de gente grande
Bernardo de CastroBernardo de CastroBernardo de CastroBernardo de CastroBernardo de Castro
Diretor da Arvus TDiretor da Arvus TDiretor da Arvus TDiretor da Arvus TDiretor da Arvus Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia
33
res para a década atual”, argumenta. Pelo
segundo ano consecutivo, a Cianet, fabri-
cante de equipamentos triple-play (dados,
TV e telefonia) e provedora de soluções
em comunicação de dados, figura no
ranking. No 75o lugar, a empresa obteve
um crescimento de 115,9% no total e de
46,9% ao ano. Segundo João Francisco,
presidente da Cianet, o sucesso da em-
presa se deve à constante atenção às de-
mandas do mercado e à atual profissio-
nalização de sua gestão. “Hoje, além de
nos mantermos como fabricantes de equi-
pamentos nacionais, ampliamos o
portfolio para soluções de banda larga
baseadas nas tecnologias HPN e Gepon.
Assim, provedores de internet de todos os
GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO
Posição das catarinenses na classificação geral
portes passam a contar com a consultoria
tecnológica e de negócio da Cianet, indo
muito além do simples fornecimento de
equipamentos”.
Para ele, “Figurar novamente entre
as 250 pequenas e médias empresas que
mais crescem no Brasil significa que
estamos no caminho certo. Representa que
nosso crescimento é sustentável e estru-
turado, o que é ainda mais importante, por-
que mostra que podemos ainda muito
mais”, destaca.
ONDE ENCONTRAR
www.cianet.ind.br
www.arvus.net.br
Fotos: Divulgação
João FJoão FJoão FJoão FJoão Franciscoranciscoranciscoranciscorancisco
PPPPPresidente da Cianetresidente da Cianetresidente da Cianetresidente da Cianetresidente da Cianet
Posição Empresa Segmento Sede
2º Reuter construção civil Timbó
9º EQS Engenharia construção civil São José
18º Arvus informática, TI e internet Florianópolis
57º Ogochi têxtil e calçados São Carlos
75º Cianet Networking informática, TI e internet Florianópolis
136º Ekotex indústria química Pomerode
142 º Copa&Cia comércio varejista e atacadista Blumenau
144º Domínio Sistemas informática, TI e internet Criciúma
153º Pesqueira Pioneira Da Costa alimentos Florianópolis
156º Vitsolo transporte Balneário Camboriú
190º Reivax energia elétrica, gás e saneamento Florianópolis
204º Tecnoblu Your Id têxtil e calçados Blumenau
205º Selbetti comércio varejista e atacadista Joinville
224º Teclan informática, TI e internet Florianópolis
231º Farben indústria química Içara
34
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
Com quase o dobro da meta inicial
estabelecida pelo Guinness Book, a Campa-
nha Floripa no Guinness espera colocar a ca-
pital no livro dos recordes como a cidade que
mais recicla óleo de cozinha no mundo. Em
30 dias, foram recolhidos 18.670 litros de óleo
de cozinha, muito além dos 10 mil litros suge-
ridos pela publicação. A campanha foi promo-
vida pelo programa ReÓleo da Associação
Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif)
e, segundo o coordenador e diretor do ReÓleo,
Luiz Falcão de Moura, o título deve ser anun-
ciado em novembro. A iniciativa movimentou
toda a comunidade - moradores e proprietári-
os de restaurantes -, que deixaram de descar-
tar o óleo usado na pia de cozinha ou jogá-lo
direto no solo. O material passou a ser colo-
cado em garrafas ou bombonas e entregue
em um dos mais de 40 pontos de entrega da
cidade. O óleo coletado é transformado em
produtos de limpeza pela curitibana Ambiental
Santos, parceira do programa.
A grife gaúcha de sapatos e acessórios Jorge Bischoff abriu
sua sexta loja em território catarinense no Continente Park Shopping,
em São José. A nova operação faz parte do plano de expansão da
grife em Santa Catarina. “É uma praça especial, com um público dife-
renciado que tem tudo a ver com o estilo único e exclusivo da grife”,
comenta Rodrigo Tineu, supervisor das franquias do Estado. Com lo-
jas exclusivas nos principais endereços de moda e mais de 600 pon-
tos de venda multimarcas, a Jorge Bischoff está presente em todo o
Brasil e em outros 30 países. Em dezembro de 2011, abriu sua pri-
meira loja licenciada no exterior, em Barbados, no Caribe. Em Santa
Catarina, também tem lojas em Blumenau, Balneário Camboriú,
Joinville e Florianópolis.
Em www.jorgebischoff.com.br.
Bischoff expandeem SC
Guiness ambiental
O alto valor do frete é um dos principaisO alto valor do frete é um dos principaisO alto valor do frete é um dos principaisO alto valor do frete é um dos principaisO alto valor do frete é um dos principais
componentes do custo logístico no Brasil. Pcomponentes do custo logístico no Brasil. Pcomponentes do custo logístico no Brasil. Pcomponentes do custo logístico no Brasil. Pcomponentes do custo logístico no Brasil. Paraaraaraaraara
facilitar a vida dos empresários e consumidoresfacilitar a vida dos empresários e consumidoresfacilitar a vida dos empresários e consumidoresfacilitar a vida dos empresários e consumidoresfacilitar a vida dos empresários e consumidores
que precisam do serviço de transporte, o siteque precisam do serviço de transporte, o siteque precisam do serviço de transporte, o siteque precisam do serviço de transporte, o siteque precisam do serviço de transporte, o site
Axado oferece pesquisa completa, com as viasAxado oferece pesquisa completa, com as viasAxado oferece pesquisa completa, com as viasAxado oferece pesquisa completa, com as viasAxado oferece pesquisa completa, com as vias
de transporte, prazo de entrega e cotação de va-de transporte, prazo de entrega e cotação de va-de transporte, prazo de entrega e cotação de va-de transporte, prazo de entrega e cotação de va-de transporte, prazo de entrega e cotação de va-
lores envolvidos no processo. Desenvolvido jolores envolvidos no processo. Desenvolvido jolores envolvidos no processo. Desenvolvido jolores envolvidos no processo. Desenvolvido jolores envolvidos no processo. Desenvolvido jo-----
vens recém-graduados de Florianópolis, emvens recém-graduados de Florianópolis, emvens recém-graduados de Florianópolis, emvens recém-graduados de Florianópolis, emvens recém-graduados de Florianópolis, em
2010, o site é produto da 2010, o site é produto da 2010, o site é produto da 2010, o site é produto da 2010, o site é produto da startstartstartstartstart-up-up-up-up-up homônima. Em homônima. Em homônima. Em homônima. Em homônima. Em
2011, por meio do investidor anjo Marcelo2011, por meio do investidor anjo Marcelo2011, por meio do investidor anjo Marcelo2011, por meio do investidor anjo Marcelo2011, por meio do investidor anjo Marcelo
Amorim, a empresa recebeu um aporte financei-Amorim, a empresa recebeu um aporte financei-Amorim, a empresa recebeu um aporte financei-Amorim, a empresa recebeu um aporte financei-Amorim, a empresa recebeu um aporte financei-
ro da Jacard Investimentos e, atualmente, pasro da Jacard Investimentos e, atualmente, pasro da Jacard Investimentos e, atualmente, pasro da Jacard Investimentos e, atualmente, pasro da Jacard Investimentos e, atualmente, pas-----
sa por uma segunda rodada de investimentos.sa por uma segunda rodada de investimentos.sa por uma segunda rodada de investimentos.sa por uma segunda rodada de investimentos.sa por uma segunda rodada de investimentos.
PPPPPara os próximos meses, por meio da obtençãoara os próximos meses, por meio da obtençãoara os próximos meses, por meio da obtençãoara os próximos meses, por meio da obtençãoara os próximos meses, por meio da obtenção
de recursos, os empreendedores pretendem in-de recursos, os empreendedores pretendem in-de recursos, os empreendedores pretendem in-de recursos, os empreendedores pretendem in-de recursos, os empreendedores pretendem in-
vestir em novos produtos da empresa como pla-vestir em novos produtos da empresa como pla-vestir em novos produtos da empresa como pla-vestir em novos produtos da empresa como pla-vestir em novos produtos da empresa como pla-
taforma para cálculo de frete em etaforma para cálculo de frete em etaforma para cálculo de frete em etaforma para cálculo de frete em etaforma para cálculo de frete em e-----commerce,commerce,commerce,commerce,commerce,
plataformas C2C e portais de eplataformas C2C e portais de eplataformas C2C e portais de eplataformas C2C e portais de eplataformas C2C e portais de e-procurement. Em-procurement. Em-procurement. Em-procurement. Em-procurement. Em
wwwwwwwwwwwwwww.axado.com.br.axado.com.br.axado.com.br.axado.com.br.axado.com.br.....
Cotação onlinede fretes
35
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
A empresa catarinense de tecnologia Sports
Intelligence desenvolveu um sistema de autenticação de pro-
dutos licenciados para ajudar no combate à comercialização
de produtos falsificados e ilegais. O Figueirense é o primeiro
clube do Brasil a apostar nesta nova tecnologia e oferecer
este sistema de gestão de produtos para os seus licencia-
dos. A partir de agora, cada produto licenciado do clube dei-
xará de ter selos holográficos para possuir uma TAG com QR
Code – código de barras em 2D que pode
ser escaneado pela maioria dos apare-
lhos celulares que possuem câmeras fo-
tográficas – o que permitirá maior
rastreabilidade e autenticidade dos pro-
dutos. De acordo com Maurício Dobes
(foto), sócio-diretor da Sports
Intelligence, o torcedor poderá conferir
se o produto é original, quem é seu fa-
bricante, detalhes sobre o item. “Na mes-
ma tela onde aparece a foto do produto,
se o cliente observar alguma irregulari-
dade, ele pode denunciar pelo próprio
aplicativo a falsificação, que será enca-
minhada diretamente para o Clube e para
a polícia, para que as providências legais
sejam tomadas”.
Contra a pirataria
Em um espaço de 16 mil m2 - crescimen-
to em estrutura de 30% em relação à edição
anterior –, a Exponáutica 2012, realizada entre
os dias 15 e 18 de novembro, na Marina Pier
33, em Biguaçu, é exemplo da consolidação do
Setor náuticosetor náutico catarinense, que ocupa o terceiro
lugar no ranking nacional em número de esta-
leiros. São mais de 30 empresas fabricando
desde as pequenas embarcações funcionais até
as mais luxuosas, que podem custar milhões
de reais. Entre os equipamentos em exposição
no evento – que reuniu mais de 50 expositores
de todo o país –, o Sea Gold 255 (foto), do esta-
leiro gaúcho Ocean Boats, foi um dos desta-
ques. A lancha, com capacidade para até dez
pessoas, traz, entre os itens de série, o painel
de comando central com amplo espaço para
eletrônicos, seis cunhos de amarração em inox
e o estofamento externo completo na cor que o
cliente desejar.
O Registro de Imóveis de São
José e o 1º Registro de Imóveis de
Joinville são os primeiros cartórios de
Santa Catarina que recebem certificação
da Associação Brasileira de Normas Téc-
nicas (ABNT). O reconhecimento é re-
sultado de uma nova era vivenciada pe-
los cartórios do Estado. “Foram investi-
mentos em equipamentos tecnológicos
e sistemas de informação, melhorias
nas instalações e qualificação profissio-
nal, realizados nos últimos anos, que
agora resultam na prestação de um
atendimento diferenciado e de qualida-
de”, destaca o Presidente da Associa-
ção dos Notários e Registradores de
Santa Catarina (Anoreg/SC), Otávio Mar-
garida. A certificação é concedida com
base na norma técnica 15.906/2010, que
estabelece critérios de excelência na
gestão dos cartórios extrajudiciais.
“Quem ganha é o usuário, que poderá
contar com um serviço que segue os
padrões defendidos pela ABNT”, apon-
ta Margarida.
Cartóriosem alta
36
ENERGIAENERGIAENERGIAENERGIAENERGIA
Eletrosul investeR$ 3 bilhões na geraçãode energia eólica e solar
om a intenção de se tornar uma
das protagonistas da geração de
energia eólica e solar no cenário
brasileiro de suprimento com baixo im-
pacto ambiental, a Eletrosul está inves-
tindo cerca de R$ 3 bilhões em quatro
complexos eólicos, todos no Rio Grande
do Sul, e na maior usina solar fotovoltaica
do País integrada à edificação, com ca-
pacidade instalada de um megawatt-pico
e que servirá de experiência referencial
de comercialização deste tipo de energia
para o Sistema Eletrobras.
O Complexo Eólico de Cerro Chato
foi o primeiro dos quatro em construção
a entrar em operação, com a estimati-
va de gerar neste ano 300
gigawatts-hora (GWh), reforçan-
do o suprimento de energia
para o Sistema Interligado
Nacional (SIN) e diminu-
indo a dependência
das termelé-
tricas. Os qua-
tro parques,
C
A força da
um deles o maior da América Latina, es-
tarão a pleno funcionamento em janeiro
de 2014. Juntos somarão 570 megawatts
(MW) de capacidade, aproximadamente
35% da geração eólica atual do Brasil, su-
ficiente para atender três milhões de con-
sumidores. “Os impactos ambientais são
mínimos. Restringem-se, na fase de im-
plantação, à poeira e ao barulho dos ca-
minhões e, na fase de operação, ao ruído
das pás, reduzido a quase zero com as
tecnologias disponíveis.”, assinala o pre-
sidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto.
Os empreendimentos resultam do primei-
ro leilão específico para geração de ener-
gia eólica realizado pelo governo federal
em 2009.
naturezaFoto: Hermínio Nunes/ Divulgação
Eurides MescolottoEurides MescolottoEurides MescolottoEurides MescolottoEurides Mescolotto
PPPPPresidenteresidenteresidenteresidenteresidente
36
37
Consolidada com o maior estatal de
geração eólica, a Eletrosul começou a im-
plantar em novembro o Projeto Megawatt
Solar, que vai transformar a sede da esta-
tal na capital catarinense na primeira usi-
na solar integrada à edificação no Brasil,
até julho de 2013. O Consórcio Efacec
Megawatt Solar, constituído pela portu-
guesa Efacec e Efacec do Brasil, foi sele-
cionado na modalidade menor preço para
executar o projeto, a um custo de R$ 8
milhões financiados pelo banco de fo-
mento alemão KfW. A energia gerada,
conforme Mescolotto, será conectada à
rede elétrica local e comercializada em
leilões a consumidores livres. Um dos
critérios dos leilões será a comprovação
do comprometimento dos interessados
na compra com o desenvolvimento sus-
tentável. “Os compradores terão que ter
o Selo Solar, certificação desenvolvida
pelo Instituto Ideal em parceria com a
Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE), que serve como espécie
de atestado do comprometimento da
empresa com o desenvolvimento susten-
tável”, explica o presidente.
ONDE ENCONTRAR
www.eletrosul.gov.br
ENERGIAENERGIAENERGIAENERGIAENERGIA
SAIBA MAIS
Projeto Megawatt SolarSegue o modelo BIPV – sigla em inglês para Sistema Fotovoltaico Integrado à Edificação.
Módulos fotovoltaicos serão instalados na cobertura do prédio e dos estacionamentos da sede da Eletrosul, num total de 10 mil metros quadrados.
Vai produzir em média 1,2 gigawatts-hora (GWh) por ano, equiva lente ao consumo anual de cerca de 570 residências
Energia Eólica
Complexo Eólico Cerro ChatoLocal: Sant’Ana do Livramento (RS)
SPE Eólica Cerro Chato I, II e III – Eletrosul (90%) / Wobben(10%)Capacidade instalada – 90 MWEm operação desde maio de 2011 (todo o complexo entrou emoperação em dezembro de 2011)
Complexo Eólico LivramentoLocal: Sant’Ana do Livramento (RS)
Eletrosul (49%) / FIP Rio Bravo (41%) / Elos (10%)capacidade instalada – 78 MWPrevisão de entrada em operação: 2013Obs.: as obras estão em andamento com a construção das ba-ses dos aerogeradores
Complexo Eólico Santa Vitória do PalmarLocal: Santa Vitória do Palmar (RS)
Holding Santa Vitória do Palmar – Eletrosul (49%) /FIP Rio Bravo (51%)Capacidade instalada – 258 MWPrevisão de entrada em operação: janeiro de 2014
Complexo Eólico ChuíLocal: Chuí (RS)
Holding Chuí – Eletrosul (49%) / FIP Rio Bravo (51%)Capacidade instalada – 144 MWPrevisão de entrada em operação: janeiro de 2014
38
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
O nosso planeta Terra é umafrágil embarcação ou nave espacial,viajando pelo espaço sideral imensoe sujeito às dificuldades próprias des-sa viagem, com os demais corpos ce-lestes, numa peregrinação insólita ea mercê das leis da física e da mecâ-nica celeste.
E se isso não bastasse, a Terratambém sofre a intervenção huma-na, que na verdade se projeta numafragilidade e limitação insustentá-veis. Se nos determos em estudosgeológicos, notamos que nosso pla-neta já passou por vários problemas e dificuldadescomo violentos terremotos, erupções vulcânicas,rompimento da crosta terrestre e impactos de gran-des meteoros. E, mesmo assim, conseguiu sobre-viver, resistindo às drásticas mudanças no ambien-te terrestre.
Como exemplo, em épocas geológicas passa-das, muito antes do homem aprender a acender fo-gueiras, houve períodos críticos de extinções maci-ças de espécies animais como na época dos dinos-sauros e vegetais gigantes. Naquela época, mais de90% das espécies desapareceram.
Ambiente e vidaMas hoje, diante de estudos e ex-
periências vividas, notamos que nossoplaneta nada mais é do que um ser vivo,um superorganismo que sempre seadapta às perturbações sofridas, bus-cando manter mínimas condições devida, sem privilegiar nenhuma forma devida especial.
Contudo, a humanidade está“condenada” ao desenvolvimento e ohomem continuará a comer o pão como suor do seu rosto, muito embora estesuor deixe de correr para manifestar-se em outras dificuldades. Tudo tem
seu preço. A vida se torna cara nos países de altonível de vida. As atribulações da sociedade industri-al são numerosas e requintadas, cheias de vazio emovidas pelo combustível da sociedade.
Assim caminha a humanidade, até que as con-trações de um mundo novo a expulsem para fora des-sa geração multimilenar e dolorosa, atirando-a parauma nova vida.
Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoProfessor da UFSC, mestre em Engenharia,
agrônomo e gestor ambiental.
39
40
Há três meses, os ministros do Supremo Tri-bunal Federal (STF) iniciaram o julgamento da AçãoPenal 470, referente ao rumoroso caso do“mensalão”. Se no início havia uma certa desconfi-ança por parte daqueles que pouco conheciam otrabalho da Justiça, agora o que se observa é ummisto de otimismo e orgulho, por conta doposicionamento firme dos julgadores da SupremaCorte, os quais mostraram, por meio de seus votos,que o Poder Judiciário brasileiro não compactua como malfeito e muito menos anda de mãos dadas coma impunidade.
Também caiu por terra a tese de que as indica-ções político-partidárias poderiam comprometer aindependência dos ministros indicados pelos doisúltimos presidentes da República. Como se viu, osministros têm votado de maneira técnica, de acor-do com a lei e não pouparam o réu “A” ou “B” porser desse ou daquele partido.
A própria entrevista concedida por um dos en-volvidos a uma revista de grande circulação nacionalrevela que, se havia a esperança de que tudo acaba-ria em pizza, de que as amizades influentes poderi-am de alguma forma ajudar numa mudança no rumodas decisões, que pudesse livrá-los das condenações,o fato é que nada disso se confirmou. Ao contrário, oSTF mostrou a que veio e reforçou o seu compromis-so com a República, com o povo brasileiro e, princi-palmente, com a Constituição Federal.
O julgamento do caso do “mensalão” vai, de
A Justiça a serviço do cidadãofato, se confirmandocomo um marco na his-tória política e jurídicabrasileira. Ele represen-ta não só um divisor deáguas para a Justiça,mas também para o País, que acompanha, por meiodo relevante trabalho da imprensa, a firme disposi-ção da Justiça em dar um basta aos desmandos con-tra a administração pública. Importante frisar quenão só os ministros dos tribunais superiores, masjuízes e desembargadores que atuam em todas asunidades da Federação há muito cumprem o seupapel com o mesmo rigor.
Infelizmente, todo esse esforço do juiz brasi-leiro, considerado um dos mais produtivos do mun-do, não aparece, justamente porque a magistraturanão tem o hábito de se comunicar, de levar ao co-nhecimento da sociedade o que faz cotidianamenteem favor da cidadania. Esse quadro precisa mudare está mudando, não só para fazer justiça aos maisde 17 mil juízes do País, os quais, enquantoaplicadores da lei, têm sido tão rigorosos (ou mais)quanto os nossos ministros da Suprema Corte, maspara ajudar o cidadão brasileiro a construir um Paísmais justo e igualitário...Uma Nação de verdade!
Juiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio Luiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz JunkesesesesesPresidente da Associação dos Magistrados
Catarinenses (AMC)
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
41
42
GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
César Souza Júnior defende união deforças e prioridade para o plano diretor
E leito prefeito de Florianópolis em
uma das campanhas mais acirradas
que a Capital já vivenciou, César Sou-
za Junior PSD, credita sua vitória ao “senti-
mento de mudança que tomou conta da
cidade nos últimos dias antes da votação”,
reforçado, segundo afirma, por um traba-
lho comprometido da militância e pelo seu
desempenho nos debates que acontece-
ram no curto período que dura a campa-
nha do segundo turno.
OE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações do
senhor quando assumir a prefeitura dasenhor quando assumir a prefeitura dasenhor quando assumir a prefeitura dasenhor quando assumir a prefeitura dasenhor quando assumir a prefeitura da
Capital, em janeiro?Capital, em janeiro?Capital, em janeiro?Capital, em janeiro?Capital, em janeiro?
César Souza Junior - Nossa primeira
ação será encaminhar à Câmara o novo pla-
no diretor da cidade. Florianópolis hoje é
uma cidade sem lei, sem ordenamento.
Candidato a prefeito pela primeira vez
em 2008, quando ficou em terceiro lugar,
com 30.834 votos, em 2012 Cesar Souza
Junior conquistou 117.834 eleitores, o que
correspondeu a 52,64% dos votos válidos.
A coligação que o elegeu – Por uma cidade
mais humana - foi formada pelos partidos
PSC, DEM, PSDC, PSB, PSD e PP, partido
de João Amim, que será seu vice-prefeito.
Durante a maratona de compromis-
sos que enfrentou nos dois dias que se
seguiram à vitória, o prefeito eleito reafir-
mou promessas firmadas durante a cam-
panha e listou as prioridades de seu man-
dato que se inicia em 10 de janeiro de 2013.
Cesar Souza adota o discurso do
“trabalho conjunto” para solucionar proble-
mas que atingem os municípios da Gran-
de Florianópolis, e antes de partir para a
Disney – “Esta promessa fiz para minha fi-
lha, Lara” – o prefeito eleito deu início ao
processo de transição de governo ao se
reunir com Dario Berger (PMDB).
Capital: trabalho conjuntoem prol do
desenvolvimento
Cesar Souza JuniorCesar Souza JuniorCesar Souza JuniorCesar Souza JuniorCesar Souza Junior
PPPPPrefeito eleito de Florianópolisrefeito eleito de Florianópolisrefeito eleito de Florianópolisrefeito eleito de Florianópolisrefeito eleito de Florianópolis
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CASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOS
SAIBA MAISLocalização: O parque industrial da Gran Mestri fica às margens da BR163, em
Guaraciaba, entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, rota dafronteira entre Brasil e Argentina, a 730 quilômetros deFlorianópolis.
Capacidade total de armazenamento nas 12 câmaras frias: 1 milhão de quilos
Área construída do complexo grana padana: 12 mil metros quadrados(seis vezes maior que a área inicial)
Empregos diretos com o novo complexo: 200
Faturamento previsto para o novo complexo: R$ 150 milhões/ ano
também o governo federal, a quem pode-
mos pedir que a concessionária responsá-
vel pelas obras da BR-101 seja obrigada a
cumprir o acordo e fazer o contorno da
Grande Florianópolis.
OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-
volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-
indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?
CSJ - CSJ - CSJ - CSJ - CSJ - Um dos nossos principais pro-
jetos é implantar na cidade, no interior da
ilha e no continente, núcleos para forma-
ção de mão-de-obra para a indústria da
tecnologia, uma das nossas principais vo-
cações depois do turismo. Atualmente, as
empresas de tecnologia buscam trabalha-
dores em outros locais porque não encon-
tram aqui. Temos que reverter esse qua-
dro. Vamos, em parceria com a Acate, ofe-
recer formação qualificada para que os jo-
vens possam entrar no rentável mercado
da tecnologia.
Outro ponto diz respeito às ações
na área do turismo, buscando atrair gran-
des eventos para os meses fora da tempo-
rada de verão, como forma de combater a
sazonalidade e aquecer a economia no
período da baixa temporada. (R(R(R(R(Reportagem:eportagem:eportagem:eportagem:eportagem:
LLLLLuciane Zuê).uciane Zuê).uciane Zuê).uciane Zuê).uciane Zuê).
GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
Vamos finalizar a formatação do novo pla-
no, tendo como base as diretrizes
estabelecidas nas mais de 1,4 mil reuniões
comunitárias e encaminhá-lo para aprova-
ção na Câmara. Com o apoio dos vereado-
res, vamos finalmente aprovar o novo tex-
to e fazer com que Florianópolis volte a pla-
nejar o futuro, com foco no desenvolvimen-
to ordenado, proposta que defendi com fir-
meza durante toda a minha campanha. Não
vamos permitir novas alterações de
zoneamento sem antes aprovarmos o pla-
no, e também não vamos autorizar cons-
truções em locais onde não haja saneamen-
to básico, sistema viário e infraestrutura
urbana adequada.
OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-
des gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretende
trabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outros
prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?
CSJ -CSJ -CSJ -CSJ -CSJ - Como prefeito da Capital vou
procurar os demais prefeitos da Grande
Florianópolis para tratar desse e de outros
problemas que dizem respeito a toda re-
gião metropolitana. Hoje, essa relação se
resume a reuniões esporádicas entre os
prefeitos, e acabada a reunião cessa a co-
municação. Temos que ter uma estrutura
permanente, que pense e planeje as ações
de forma conjunta e continuada. Um dos
pontos mais importantes nessas discus-
sões deve ser o trânsito, que depende tam-
bém de obras estruturantes como o novo
anel viário.
OE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluída
a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-
de Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitos
podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-
mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?
CSJ – CSJ – CSJ – CSJ – CSJ – Novamente o ponto funda-
mental é o trabalho conjunto. Devemos
fazer uma união de forças que envolva to-
dos os prefeitos, o governo do Estado e
44
GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
Segundo Adeliana Dal Pont, planejamentoe orientação técnica
vão nortear gestão
C om 66.602 votos conquistados nas
urnas, a prefeita eleita de São José,
Adeliana Dal Pont (PSD), acredita que
os números são resultado de um trabalho
iniciado há mais de um ano, quando deci-
diu investir na união dos partidos de opo-
sição, numa aliança que, afirma, deu cer-
to. Em sua segunda tentativa de conquis-
tar o cargo, ela participou da coligação Para
Cuidar de São José (PP, PSC, PPS,
DEM,PSB, PSDB e PSD), que trouxe o ex-
secretário de Turismo, Cultura e Esporte,
OE - Quais serão as primeiras ações daOE - Quais serão as primeiras ações daOE - Quais serão as primeiras ações daOE - Quais serão as primeiras ações daOE - Quais serão as primeiras ações da
senhora quando assumir a prefeitura desenhora quando assumir a prefeitura desenhora quando assumir a prefeitura desenhora quando assumir a prefeitura desenhora quando assumir a prefeitura de
São José, em janeiro?São José, em janeiro?São José, em janeiro?São José, em janeiro?São José, em janeiro?
Adeliana Dal PAdeliana Dal PAdeliana Dal PAdeliana Dal PAdeliana Dal Pont -ont -ont -ont -ont - Seguindo o que
estabelecemos em nosso plano de gover-
no e o que foi confirmado em nossas reuni-
ões durante a campanha, nossas primeiras
ações serão na área da saúde, que é uma
de nossas grandes prioridades. Vamos cui-
dar desse setor, que merece e carece de
muita atenção.
Além disso, vamos investir também
na educação em todos os níveis, com ações
que vão das creches à universidade muni-
cipal, que precisa ser fortalecida. Na nossa
administração queremos transformar a uni-
José Natal Pereira (PSDB) como vice, e im-
pôs à atual administração uma derrota sig-
nificativa, ao ficar com 61,19% dos votos
válidos.
“Tivemos muito trabalho, mas a
equipe estava afinada e fiquei com a parte
boa da campanha, que é sair para as ruas
e conversar, ouvir o que as pessoas queri-
am e confirmar a ideia de que a cidade pre-
cisava mudar”, comemora Adeliana.
Passada a eleição, as atenções se con-
centram agora no processo de transição de
governo, e segundo a prefeita eleita, o im-
portante é que esse período seja tranquilo e
transparente, para dar segurança às pesso-
as. “Não será um governo de grandes obras,
mas sim de grandes ações”, adianta.
São José: prioridadepara ações
AAAAAdeliana Dal Pdeliana Dal Pdeliana Dal Pdeliana Dal Pdeliana Dal Pontontontontont
PPPPPrefeita eleita de São Josérefeita eleita de São Josérefeita eleita de São Josérefeita eleita de São Josérefeita eleita de São José
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CASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOS
SAIBA MAISLocalização: O parque industrial da Gran Mestri fica às margens da BR163, em
Guaraciaba, entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, rota dafronteira entre Brasil e Argentina, a 730 quilômetros deFlorianópolis.
Capacidade total de armazenamento nas 12 câmaras frias: 1 milhão de quilos
Área construída do complexo grana padana: 12 mil metros quadrados(seis vezes maior que a área inicial)
Empregos diretos com o novo complexo: 200
Faturamento previsto para o novo complexo: R$ 150 milhões/ ano
to dessa natureza e importância, que influ-
encia a vida de milhares de pessoas. Além
disso, a implantação é uma questão de con-
trato, e vamos exigir que o que foi assinado
seja cumprido pela concessionária.
OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-OE - Quais são os projetos para o desen-
volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-
indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?
ADP –ADP –ADP –ADP –ADP – Estamos trabalhando com
afinco, sem esquecer que os quatro anos
de governo começam efetivamente em ja-
neiro, e precisamos cuidar, primeiramen-
te, do processo de transição de governo.
Mas tive reuniões importantes para tratar
desse assunto, uma delas na Fiesc, e já
estamos desenvolvendo algumas ideias.
Temos um compromisso com a área da
tecnologia da informação, que atualmente
é uma grande força econômica, e nesse
sentido tenho conversado também com o
Secretário de Desenvolvimento Econômi-
co do Estado. Estamos, nesse momento,
apenas estabelecendo contatos para agir
com tranquilidade e serenidade. (R(R(R(R(Reporta-eporta-eporta-eporta-eporta-
gem: Lgem: Lgem: Lgem: Lgem: Luciane Zuê).uciane Zuê).uciane Zuê).uciane Zuê).uciane Zuê).
GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
versidade municipal em um braço de inte-
ligência da prefeitura, e isso significa valo-
rizar os profissionais que ali atuam. Nós va-
mos cuidar da cidade, seguindo as priori-
dades que foram identificadas junto à po-
pulação.
OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-
des gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretendedes gargalos da região. Como pretende
trabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outrostrabalhar isso em parceria com os outros
prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?prefeitos eleitos?
ADP - ADP - ADP - ADP - ADP - A afinidade entre os prefeitos
para resolver o bem comum é primordial.
Já nos encontramos com alguns prefeitos
eleitos e, estamos aguardando o resulta-
do da Palhoça para dar início às ações de
forma efetiva, contando, inclusive, com o
apoio do governo do Estado. Nosso com-
promisso é trabalhar de forma conjunta
para resolver esse problema que atinge a
todos os municípios da Grande Florianó-
polis. O importante é que sejam escolhi-
das para comandar esse trabalho pessoas
da área técnica, com condições de discu-
tir com todos os órgãos envolvidos as me-
didas que podem ser tomadas. É preciso
planejar, porque as decisões são políticas
– e há inclusive leis sobre mobilidade ur-
bana que precisam ser cumpridas -, mas
os estudos precisam ser técnicos.
OE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluída
a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-
de Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitos
podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-
mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?
ADP – ADP – ADP – ADP – ADP – Logo depois da eleição tive
uma conversa muito produtiva com o pre-
feito de Biguaçu, que incluiu este tema.
Estamos esperando os resultados finais do
pleito para trabalhar em conjunto e, assim,
garantir que a região tenha mias força para
cobrar resultados, e tenho certeza de que
vamos sensibilizar a presidência da repúbli-
ca a respeito da necessidade de um proje-
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GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
José Castelo Deschamps pretende fazerreformas no secretariado para acelerar
ainda mais as ações
P ara governar Biguaçu por mais qua-
tro anos, o prefeito reeleito José
Castelo Deschamps (PP), deve con-
tar com o apoio de 2/3 da Câmara, uma
vez que a coligação “Pra Frente Biguaçu”
(que além do partido de Castelo, reuniu
também o PDT,PSC, PR, PPS, DEM, PRTB,
PV, PRP e PSDB) elegeu dez dos 15 verea-
dores do município.
O prefeito acredita que essa é a
comprovação de que a população deseja
OEOEOEOEOE- Quais serão as suas primeiras ações- Quais serão as suas primeiras ações- Quais serão as suas primeiras ações- Quais serão as suas primeiras ações- Quais serão as suas primeiras ações
quando o senhor assumirquando o senhor assumirquando o senhor assumirquando o senhor assumirquando o senhor assumir, em janeiro?, em janeiro?, em janeiro?, em janeiro?, em janeiro?
José Castelo Deschamps - José Castelo Deschamps - José Castelo Deschamps - José Castelo Deschamps - José Castelo Deschamps - Vamos,
desde o primeiro dia, trabalhar muito para
a consecução do nosso plano de governo,
baseado em obras que visam continuar fa-
zendo de Biguaçu, cada vez mais, uma ci-
dade excelente para se viver, investir e tra-
balhar. Queremos dar continuidade às
obras estruturantes iniciadas em nossa
primeira gestão, como o Projeto de Macro-
drenagem Urbana de Biguaçu, projeto que
envolve recursos da ordem de quase R$
35 milhões obtidos no Governo Federal por
meio do Programa de Aceleração do Cres-
cimento (PAC). Além disso, vamos traba-
lhar em conjunto com a Casan, que tem
a continuidade do trabalho iniciado há qua-
tro anos, e aponta a macrodrenagem, a
construção de creches e do hospital como
ações que, diz, fizeram a diferença no re-
sultado das urnas.
Mesmo não alcançando os 20 mil
votos que esperava (foram 18.064), Castelo
e seu vice, Ramon Wollinger (PSDB), con-
quistaram 52,6% do eleitorado e após uma
breve comemoração deram início às discus-
sões para formar o governo do segundo
mandato. “Teremos mudança para a próxi-
ma gestão”, afirmou o prefeito, que tem
como meta transformar Biguaçu em uma
cidade melhor tanto para seus moradores
quanto para os investidores.
Biguaçu: continuidade,mas com mudanças
José Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo Deschamps
PPPPPrefeito reeleito de Biguaçurefeito reeleito de Biguaçurefeito reeleito de Biguaçurefeito reeleito de Biguaçurefeito reeleito de Biguaçu
Terezinha Bonfanti
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SAIBA MAISLocalização: O parque industrial da Gran Mestri fica às margens da BR163, em
Guaraciaba, entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, rota dafronteira entre Brasil e Argentina, a 730 quilômetros deFlorianópolis.
Capacidade total de armazenamento nas 12 câmaras frias: 1 milhão de quilos
Área construída do complexo grana padana: 12 mil metros quadrados(seis vezes maior que a área inicial)
Empregos diretos com o novo complexo: 200
Faturamento previsto para o novo complexo: R$ 150 milhões/ ano
Biguaçu já entrou na Justiça com um pedi-
do de bloqueio legal da cobrança de pedá-
gio da concessionária. Pretendemos acele-
rar o processo de conclusão da obra, e pela
ação na Justiça, pretendemos que a receita
oriunda do pagamento de pedágios na ro-
dovia fique depositada em juízo até a con-
clusão da alça de contorno, assumida por
eles em contrato que está sendo, sistema-
ticamente, descumprido. Acredito que a
união de todos os prefeitos dos municípios
envolvidos e que se sentem prejudicados
pelo atraso, seja fundamental para mostrar-
mos que essa obra precisa ser concluída
no menor espaço de tempo possível.
OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-
volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-
indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?
JCD - JCD - JCD - JCD - JCD - Biguaçu tem sido considera-
da como uma excelente opção de investi-
mentos na área da construção civil e na
área industrial. Plantamos os alicerces des-
se crescimento por meio de obras
estruturantes, que de 2009 a 2012 atingi-
ram a marca de R$ 120 milhões. Além dis-
so, destaco a atuação do Conselho de De-
senvolvimento Municipal, órgão colegiado
composto por representantes da socieda-
de organizada, que estimula a vinda de
novos empreendimentos, mas não abre
mão de garantir as contrapartidas sociais
para garantir o nosso desenvolvimento sus-
tentável. (R (R (R (R (Reportagem: Leportagem: Leportagem: Leportagem: Leportagem: Luciane Zuê)uciane Zuê)uciane Zuê)uciane Zuê)uciane Zuê)
um compromisso assumido conosco de ini-
ciar a instalação da rede de esgotos sani-
tários na cidade, atendendo 50% da popu-
lação da nossa zona urbana nos próximos
quatro anos. Ainda na área das obras em
andamento, vamos concluir mais dois pos-
tos de saúde e duas creches para melho-
rar a demanda a esses serviços essenciais
para a nossa população.
OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-OE - A mobilidade urbana é um dos gran-
des gargalos da região. Como pretende tra-des gargalos da região. Como pretende tra-des gargalos da região. Como pretende tra-des gargalos da região. Como pretende tra-des gargalos da região. Como pretende tra-
balhar isso em parceria com os outros prebalhar isso em parceria com os outros prebalhar isso em parceria com os outros prebalhar isso em parceria com os outros prebalhar isso em parceria com os outros pre-----
feitos eleitos?feitos eleitos?feitos eleitos?feitos eleitos?feitos eleitos?
JCD - JCD - JCD - JCD - JCD - Vejo como fundamental a par-
ceria com os municípios da egião metropo-
litana, pois temos muitos projetos de inte-
resse comum, não apenas na mobilidade
urbana, mas também em relação ao sanea-
mento e à questão do lixo. Temos, por exem-
plo, questões como a do transporte maríti-
mo e da nova ligação com a Capital, que
poderia partir de Biguaçu em direção ao
norte da Ilha, pois não adianta pensar numa
nova ponte desembocando no já congesti-
onado centro de Florianópolis. Temos que
pensar também na possibilidade de expan-
dirmos a beira-mar continental até a foz do
Rio Biguaçu, criando uma nova opção para
desafogar a BR-101 e fazendo Biguaçu vol-
tar-se para o mar. Precisamos contar com o
apoio do Governo Estadual que sabe muito
bem que a Grande Florianópolis precisa ser
administrada com perfeita sintonia entre
todos os Prefeitos, já que os problemas
sociais são comuns a todos os municípios
e as soluções precisam ser unificadas.
OE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluída
a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-
de Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitos
podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-
mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?
JCD - JCD - JCD - JCD - JCD - Os atrasos no cronograma são
injustificáveis e por isso o município de
GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
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GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
Para Sandro Vidal, diagnósticocompleto é primeiro passo do trabalho
D epois de ocupar o cargo de verea-
dor por duas vezes, Sandro Vidal
(PSD) decidiu enfrentar o desafio de
concorrer à Prefeitura de Santo Amaro da
Imperatriz, apostando na vontade da po-
pulação em mudar o estilo da administra-
ção. Vidal e seu vice, Ademir do Carmo
(PMDB), formaram a coligação Renova San-
to Amaro (PRB, PDT, PT, PTB, PMDB, PR,
OE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações doOE - Quais serão as primeiras ações do
senhor quando assumirsenhor quando assumirsenhor quando assumirsenhor quando assumirsenhor quando assumir, em janeiro, a P, em janeiro, a P, em janeiro, a P, em janeiro, a P, em janeiro, a Prerererere-----
feitura?feitura?feitura?feitura?feitura?
Sandro Vidal – Sandro Vidal – Sandro Vidal – Sandro Vidal – Sandro Vidal – As áreas da saúde,
educação e transporte público serão mi-
nhas prioridades no início do mandato. É
nessas áreas, voltadas diretamente ao bem
estar da população, que pretendo lançar
ações o mais rápido possível. Mas, antes
de mais nada, preciso conhecer a real situ-
DEM, PSD) e conquistaram 6.839 dos
13.016 mil votos válidos (52,54%).
Durante a campanha, Vidal afirma
que identificou carências nas áreas de saú-
de, educação, saneamento básico e turis-
mo, e com base nas reuniões realizadas com
a população e sua equipe, elegeu priorida-
des para transformar Santo Amaro em uma
cidade mais moderna, com uma adminis-
tração eficiente, desburocratizada e que
atenda às necessidades da população.
“Construímos um plano de governo
participativo, que contou com a contribui-
ção da comunidade e também de empre-
sários locais. Em nossos encontros, ouvi-
mos muitas propostas e opiniões, que evi-
denciaram a necessidade de se explorar
nosso potencial turístico e também o dese-
jo de melhorar a qualidade de vida de nos-
sos cidadãos”, diz.
Santo Amaro:gestão deve sermodernizada
Sandro VSandro VSandro VSandro VSandro Vidalidalidalidalidal
PPPPPrefeito eleito de Sto. Amarorefeito eleito de Sto. Amarorefeito eleito de Sto. Amarorefeito eleito de Sto. Amarorefeito eleito de Sto. Amaro
49
CASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOSCASE DE NEGÕCIOS
Senado, para exigir implantação imediata
do Contorno Viário, cumprindo o que já foi
estabelecido nos contratos firmados com
a concessionária.
OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-OE - Quais são os projetos para a o desen-
volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-volvimento econômico do município, atra-
indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?indo empresas, gerando empregos?
SV – SV – SV – SV – SV – Durante todo o período de cam-
panha, nossa principal bandeira para o de-
senvolvimento de Santo Amaro foi impul-
sionar o turismo e um parque industrial,
duas áreas que consideramos fundamen-
tais para a geração de emprego e renda na
região. Temos ações planejadas já para os
primeiros meses de governo que darão iní-
cio à revitalização de Caldas da Imperatriz,
com o objetivo de torná-lo um balneário
termal referência em Santa Catarina. No
âmbito empresarial, vamos trabalhar na
implantação do parque industrial em con-
junto com uma incubadora de empresas,
que darão o suporte necessário para pe-
quenas e médias empresas se firmarem
nos primeiros dois anos de existência. (R(R(R(R(Reeeee-----
portagem: Lportagem: Lportagem: Lportagem: Lportagem: Luciane Zuê)uciane Zuê)uciane Zuê)uciane Zuê)uciane Zuê)
GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
ação financeira do município
para, a partir do diagnóstico,
elaborar uma reforma admi-
nistrativa ampla, com o ob-
jetivo de tornar a administra-
ção da cidade mais moder-
na e eficiente.
OE - A mobilidade urbana éOE - A mobilidade urbana éOE - A mobilidade urbana éOE - A mobilidade urbana éOE - A mobilidade urbana é
um dos grandes gargalos daum dos grandes gargalos daum dos grandes gargalos daum dos grandes gargalos daum dos grandes gargalos da
região. Como pretende tra-região. Como pretende tra-região. Como pretende tra-região. Como pretende tra-região. Como pretende tra-
balhar isso em parceria combalhar isso em parceria combalhar isso em parceria combalhar isso em parceria combalhar isso em parceria com
os outros prefeitos eleitos?os outros prefeitos eleitos?os outros prefeitos eleitos?os outros prefeitos eleitos?os outros prefeitos eleitos?
SV - SV - SV - SV - SV - O resultado das
urnas trouxe uma situação
nova para nossa região, uma
vez que, além de Santo
Amaro, também os municípi-
os de Florianópolis e São José serão admi-
nistrados pelo PSD. Confirmando-se o re-
sultado do pleito em Palhoça, será mais um
prefeito de nosso partido. Vejo nisso um
ponto positivo, reforçado pelo fato de que
se trata, também, do partido do governa-
dor Raimundo Colombo. Creio que isso fa-
cilitará um maior diálogo entre as adminis-
trações municipais e estadual, unindo for-
ças e investimentos para melhorar a mobi-
lidade urbana em toda a região.
OE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluídaOE - Nesta questão também está incluída
a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-a implantação do Contorno Viário da Gran-
de Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitosde Florianópolis. Como os novos prefeitos
podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-podem ajudar a tirar o projeto definitiva-
mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?mente do papel?
SV - SV - SV - SV - SV - A questão do Contorno Viário
passa inevitavelmente por uma forte arti-
culação política em Brasília, que é onde fica
a sede da ANTT, órgão do Governo Federal
a quem compete aviabilização dessa im-
portante obra. Também nesse caso, o tra-
balho conjunto e, por isso, necessária se
faz a união de todos os prefeitos da região,
com a bancada catarinense na Câmara e
50
ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO
As dificuldades enfrentadas pelo setorprodutivo em relação ao licenciamentoambiental dos empreendimentos não são no-vidade para ninguém: burocracia excessiva,legislação confusa e riscos constantes de em-bargos tiram o sono dos empresários, atra-sam cronogramas e mantêm projetos impor-tantes para o desenvolvimento econômico donosso Estado apenas no papel.
Mas há uma boa notícia neste cenário:desde 2011, os municípios estão habilitados arealizar os processos de licenciamento, pormeio da Lei Complementar 140, que regula-mentou a cooperação entre União, estados emunicípios nesta questão, eliminando uma dis-cussão que parecia interminável sobre a com-petência para tal atividade nas três esferas. Euma das principais vantagens de se licenciarlocalmente um projeto é a celeridade – nomáximo, em 24 meses, enquanto que o pro-cesso na esfera estadual, por causa da gran-de demanda, pode ultrapassar 36 meses.
Mas, mesmo tendo sido vencida a ques-tão da competência do licenciamento, ainda háoutros entraves que precisam ser resolvidos.Dos 293 municípios catarinenses, apenas 32 es-
A importância dolicenciamento municipal
tão realizando o procedi-mento. É o caso deJoinville, Jaraguá do Sul,São José, Palhoça eBiguaçu. Em outros, como na Capital, amunicipalização começa a ser implantada. Masé muito pouco ainda. As cidades que não reali-zam a atividade argumentam que ainda não es-tão capacitadas tecnicamente, com escassez deprofissionais e de recursos, para tal função.
Para ajudar a derrubar essas barreiras,realizamos o seminário “Novas Perspectivaspara o Licenciamento Ambiental Municipal”,em novembro, com a participação dos dife-rentes agentes envolvidos – Ministério doMeio Ambiente, Fatma, Ministério Público,Polícia Ambiental, gestores, advogados,ambientalistas. Confiamos que, unindo esfor-ços e alinhando estratégias é que conseguire-mos, finalmente, ter um processo delicenciamento ambiental que atenda a deman-da de todos os setores da sociedade civil.
Alaor TAlaor TAlaor TAlaor TAlaor TissotissotissotissotissotPresidente da Federação
das Associações Empresariais de SC (Facisc).
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Em outubro passado ocorreu, na Ordem dos Ad-
vogados do Brasil (OAB), seccional de Santa Catarina,
o 5º Fórum Regional de Educação Jurídica/Região Sul.
O evento, realizado pela Comissão Nacional de Edu-
cação Jurídica do Conselho Federal da OAB, foi aberto
com a palestra magna ministrada pelo emérito,
constitucionalista e professor José Afonso da Silva,
tendo como título “Exame de Ordem e educação jurí-
dica”.
O encontro teve como objetivo debater a legisla-
ção educacional, e outros pontos relacionados ao ensi-
no jurídico no Brasil, suas formas de avaliação, assim
como a qualidade dos cursos de Direito.
O advogado desempenha um papel fundamen-
tal na manutenção do estado democrático de direito,
inclusive, reconhecido pela própria Constituição Fede-
ral, que em seu artigo 133 assim dispõe: “O advogado
é indispensável à administração da Justiça, sendo
inviolável por seus atos e manifestações no exercício
da profissão, nos limites da lei.” Além disso, estatui o
artigo 2º , § 1º do Estatuto da Advocacia e da OAB
que, “no seu ministério privado, o advogado presta
serviço público e exerce função social.” Dessarte, o
exame de ordem tornou-se obrigatório para bacharéis
em Direito que desejam exercer a advocacia. A gran-
de maioria dos palestrantes destacou a necessidade
e a importância desta prova para inscrição na OAB.
Nos debates, pôde-se perceber uma grande pre-
ocupação com a proliferação de cursos de Direito no
Exame da OAB e o exercício da advocaciaBrasil, o que tem prejudicado sen-
sivelmente o ensino jurídico no
país, mormente pela qualidade du-
vidosa de algumas instituições. O
Brasil, com cerca de 1.240 cursos,
consagrou-se como a nação com
mais cursos de Direito do mundo. Para que se possa ter
uma ideia, se somados os cursos jurídicos da China, Ín-
dia, Estados Unidos, da Europa, da África etc. existem
aproximadamente 1,1 mil, ou seja, temos mais escolas
de Direito no Brasil do que o resto do mundo.
Neste contexto, percebe-se que o exame de Or-
dem é fundamental, servindo como forma de selecionar
profissionais com qualificação mínima para operarem o
Direito. Inclusive, esta matéria já foi pacificada pelo egré-
gio Superior Tribunal Federal (STF) em 2011, quando foi
reconhecida a sua constitucionalidade.
Alguns poucos criticam tal exame, mas convenha-
mos, extingui-lo é pôr em risco a sociedade, no que diz
respeito à segurança jurídica e a própria a democracia
no território nacional. Hoje já existem cursos de Direito
que formam bacharéis em apenas quatro anos. Alguns,
pasmem, defendem ainda, cursos de Direito a distân-
cia, o que representaria um atentado absurdo à milenar
profissão de advogado.
Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê Campos
Advogado, professor e doutor em
Desenvolvimento Regional e Urbano.
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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
“Nada faz a gente reviver o passado mais intensamente do que um cheiro, que um dia esteve associado a este passado”. Vladimir Nabokov.
O nome aromaterapia surgiu na virada do século pas-sado, quando o químico francês René Maurice Gattefosséusou o termo pela primeira vez. Na concepção de Gattefossé,aromaterapia significa o que diz a própria palavra – uma tera-pia por meio dos aromas dos óleos essências. Basicamente,o óleo essencial nada mais é do que um óleo aromático ex-traído principalmente pela destilação de folhas, flores e cas-cas. As propriedades terapêuticas físicas e químicas resul-tam dos princípios ativos existentes nestes óleos voláteis.
É uma opção de vida que nos ajuda a sentir bem físi-ca, mental e emocionalmente. Seus meios para restaurar oequilíbrio do corpo e do espírito estão fundamentados nospreceitos de saúde e no poder das plantas e seus óleos es-senciais.
Os óleos escolhidos para tratamento dependem dacondição do paciente, eles podem ser usados para diversosfins como afrodisíaco, relaxantes musculares, digestivos,bem-estar e até estimulantes da circulação. Porém, apesarde serem usados produtos naturais, é importante que aaromaterapia seja orientada por um profissional especializa-do com o intuito de ajudá-lo em seus problemas e necessi-dades.
Óleos essenciais são substâncias voláteis extrema-mente concentradas, que possuem princípios ativos de acor-do com suas composições químicas. Dependendo da plan-
Os óleos essenciais da aromaterapiata, o óleo essencial terá característi-cas diferenciadas de aroma, cor edensidade.
Para usufruir de seu trata-mento, os óleos podem ser usadosem difusores, sprays de ambientes,vaporização, inalação e durante obanho. Dessa forma, a essência seráinalada. O aroma entra pelo nariz, levando o princípio ativo daplanta até o sistema límbico, onde está localizado o hipotálamo,que é a região no cérebro que controla a produção dehormônios. Quando a essência é aplicada na pele em massa-gens, banhos, escalda-pés e compressas, a substância é ab-sorvida pela derme e hipoderme e penetra na circulação san-guínea, que transporta a essência para o corpo todo.
Contraindicações:Contraindicações:Contraindicações:Contraindicações:Contraindicações:Hipertenção Arterial: Não utilizar alecrim, canela, cravo, horte-lã, pimenta e gengibre.Epilepsia: Não utilizar alecrim, canela, cravo, hortelã e pimenta.Gestantes e lactantes: Não utilizar nenhum óleo essencial.Irritantes da pele: Aumentar a diluição de canela, cravo,lemongrass, gengibre, hortelã pimenta, limão, manjericão.Fotossensibilização: Não se expor ao sol – citronela, grapefruit,laranja, limão e bergamota.
Márcia RMárcia RMárcia RMárcia RMárcia ReiseiseiseiseisTerapeuta holística e naturopata – Sint/SC 051
marciareis@hotmail.com
Segundo alguns autores, o Parkinson é uma doençadegenerativa do sistema nervoso central, na qual há uma de-generação e morte celular dos neurônios produtores dedopamina (neurotransmissor no cérebro, produzido por umgrupo de células nervosas – neurônios pré-sinápticos), cominício geralmente após os 50 anos de idade. A mesma secaracteriza pela rigidez da musculatura corporal, ausência dealguns movimentos, tremor quando a pessoa está em re-pouso e desequilíbrio corporal.
Tais comprometimentos surgem de forma gradual elenta. Do ponto de vista fonoaudiológico, as alterações dadoença atingem principalmente os músculos da face e dalaringe, onde há uma rigidez muscular concentrada na ali-mentação, comunicação e voz. Na alimentação, a pessoaapresenta dificuldades na mastigação dos alimentos edeglutição (ato de engolir), as chamadas disfagias acompa-nhadas de engasgos, tosses, pigarros e acúmulo de saliva(sialorréia); na comunicação, há dificuldades em articular ossons da fala são prejudicadas, ou seja, aparecem as disartrias;
Fonoaudiologia na doença de ParkinsonNa voz, a rigidez da laringe faz comque esta se apresente com umaqualidade vocal tremula, rouquidão,intensidade, ressonância e modula-ção da mesma alteradas, as conhe-cidas disfonias. Algumas dicas comrelação à comunicação são impor-tantes como: beber água para hidra-tar as pregas vocais, postura adequada para uma boa respi-ração e comunicação, esforço para articular melhor as pala-vras, evitar pigarrear (pois machucam as pregas vocais), etc.Ao identificar algumas alterações referidas acima, procureum fonoaudiólogo o quanto antes, pois a prevenção é omelhor remédio para se ter uma melhor qualidade de vida.
Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoCRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011
Fonoaudióloga e Especialista em Audiologia Clínicae Ocupacional. / suanibueno@ig.com.br
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Mulher: ser admirável! Muitassão as definições, a maioria cheia debelos adjetivos. Porém, ser mulhernão é algo fácil. Passamos por fasese, assim, estamos em constante mu-tação. Como diria o poeta:” Prefiro seruma metamorfose ambulante...”
Entre todas as etapas da vida,o climatério é uma das fases maiscomplexas! Climatério, palavra estra-nha, é a fase biológica da vida damulher que compreende a transiçãoentre o período reprodutivo e o não-reprodutivo. Estaetapa é longa, e ocorre entre 35 e 65 anos de idade.A menopausa é a ultima menstruação da vida damulher e marca o fim do ciclo reprodutivo.
Calorão e suores noturnos, às vezes tonturase palpitações. Alterações no corpo como diminui-ção do tamanho das mamas, secura vaginal e per-da de elasticidade da pele, que acompanham a di-minuição da libido e alterações de humor.
A saúde também sofre alterações metabóli-cas diante da diminuição progressiva, até a falta, dehormônios. Deficiência que favorece o enfraqueci-
Mulheres de fasesmento dos ossos: a osteoporose. Aumen-tam as gorduras circulantes no sangue ele-vando os riscos de doenças cardiovas-culares, como infarto e derrame.
Quem compreenderá a mulher nes-ta fase? Como não ficar irritada e até umpouco depressiva com tudo isso?
O ideal é prevenir seus agravos eestar atenta à sua chegada. Para enfrentaro amadurecimento de forma mais suave,é preciso adotar um estilo de vida saudá-vel desde jovem. Praticar atividades que
dêem prazer, estimulando a autoestima e mantendomente e corpo sadios. O cuidado com a alimentaçãotambém tem importância na manutenção da saúdeprevenindo osteoporose, alterações nos níveis decolesterol e ganho de peso com a diminuição meta-bólica.
Quando esta fase chegar é sinal delongevidade. Procure o médico para o acompanha-mento adequado.
Dra. RDra. RDra. RDra. RDra. Roberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta ShirasakiMedicina da Família - Endocrinologia
CRM 13612
SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
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PERSONAGEMPERSONAGEMPERSONAGEMPERSONAGEMPERSONAGEM
Valdevino Veiss faz parteda quinta geração da
família que se dedica àcutelaria, em Rancho
Queimado
epresentante da quinta geração de
uma família dedicada à fabricação
de facas, o catarinense Valdevino
Veiss, 69 anos de idade mais de 40 deles
dedicados à cutelaria, é discreto e aparen-
temente reservado, mas se transforma
quando o assunto é o seu ofício. Nesse
Tradição familiarcaso, fala com facilidade a respeito dos
materiais, do processo e dos diversos e
inusitados endereços para aonde já foram
enviadas suas facas, verdadeiras obras de
arte confeccionadas de forma totalmente
artesanal na oficina localizada em sua casa,
em Rancho Queimado. Ali nascem as fa-
cas que recebem o timbre ‘KM 100’. O
nome, aliás, é uma referência ao local, an-
tigo ponto de parada dos boiadeiros que
no passado conduziam para o litoral o gado
criado no planalto catarinense.
Ao longo de todos esses anos,
Veiss, que vive exclusivamente da venda
de suas peças, calcula ter fabricado apro-
RFotos: Andreia Borges
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ximadamente 40 mil facas, e nenhuma de-
las foi feita especialmente para si. “Às ve-
zes guardo uma, mas é por pouco tempo.
Basta alguém demonstrar interesse e lá se
vai!”, comenta. Talvez a melhor explicação
para isso seja o carinho dedicado a cada
exemplar, que acaba colocando todas as
facas – do modelo tradicional ao mais ela-
borado - em um mesmo patamar de im-
portância. “Capricho em todas as peças,
de maneira igual”, justifica Veiss, que fa-
brica também as bainhas de couro com
ponteira de latão, tudo manualmente.
A cada semana são produzidas em
média dez facas e, para dar agilidade ao
processo, Veiss criou um método próprio,
a partir do qual divide a produção em fa-
ses. Só quando todas as peças já cumpri-
ram uma determinada etapa ele avança
para o passo seguinte. Mas a sistemati-
zação para por aí e no centro de cada uma
das fases existe uma sensibil idade
marcante, que fica evidente enquanto o
artista explica como são produzidas suas
facas. “Você aquece a lâmina até que ela
fique da cor do maracujá. Mas um mara-
PERSONAGEMPERSONAGEMPERSONAGEMPERSONAGEMPERSONAGEM
Normalmente Veiss possui poucas peças em estoque, uma
vez que boa parte de sua produção é rapidamente comercializada,
com preços a partir de R$ 180,00. “Já vendi facas para turistas
que passavam de carro por aqui, para excursões, na feira de
Santo Amaro e recebi encomendas até por telefone”, explica,
relembrando a vez que toda a negociação foi feita a distância,
sem que conhecesse o interessado. Daquela vez, enviou oito
facas pelo Sedex após confirmar o depósito feito antecipada-
mente em sua conta. “Ele devia conhecer meu trabalho. E gos-
tar!”, acrescenta. Seu trabalho já foi enviado para o Mato Gros-
so, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e outros estados, além
da Alemanha e Espanha, e puxando pela memória, Veiss lembra que o
ex-presidente Figueiredo foi presenteado por um amigo com uma espa-
da que ele forjou.
Veiss acredita que a tradição não terá seguidores na família, uma
vez que seus filhos seguiram carreiras totalmente diferentes e ele não
demonstra disposição para ensinar o ofício a outras pessoas. “Demora
muito para chegar até aqui, e mais que qualquer outra coisa a pessoa
precisa ter sensibilidade e gostar do que faz. Fazer facas é o meu prazer
e isso não se ensina em um curso rápido”, finaliza.
Peças enviadas paraoutros estados e exterior
cujá entre o laranja e o vermelho, ou a ‘liga’
do metal não alcança o ponto certo”, ex-
plica, como se fosse simples achar o tom
exato.
Nos cabos, detalhes com chifre de
boi, osso e madeira, além de delicados en-
talhes feitos a mão, que mais parecem uma
renda pontilhada, dão o acabamento que é
marca registrada das peças KM 100.
ONDE ENCONTRAR
www.facas-km100.blogspot.com
RRRRReportagem: Leportagem: Leportagem: Leportagem: Leportagem: Luciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuê
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Daiane dos Santos, Lance
Armstrong, André Agassi, Rebeca
Gusmão, Marion Jones, Bem
Johnson e Maradona: até quan-
do os atletas vão se dopar e man-
char suas carreiras e o esporte?
Será que utilizar o doping
como meio de obtenção de re-
sultados é correto? Esta é a ques-
tão e a resposta é pura e simples-
mente não. Sou incisivo em con-
siderar que a prática do doping
não deve ser utilizada, e isto
deve-se essencialmente devido a
dois problemas que levanta:
- o doping vai contra a máxima do desporto,
que é “o mais importante é participar, não é ganhar”.
O doping visa apenas o resultado, ignorando com-
pletamente a ética do desporto. Além disso, todos
os atletas devem partir em iguais condições para
todas as competições. O uso de doping dá uma van-
tagem injusta a quem o utiliza, até porque o que se
quer avaliar numa competição desportiva não é qual
o atleta com mais dopantes, mas, sim,o melhor atle-
ta numa determinada disciplina.
- o doping é uma prática altamente perigosa.
Infelizmente (ou não) quase todas as técnicas
dopantes apresentam perigos para saúde humana,
o que só por si devia ser suficiente para dissuadir
os desportistas de usá-la. A melhor condição para
melhorar o desempenho em qualquer atividade é a
motivação, o positivismo, o treinamento, a discipli-
na a educação desde criança. O individuo que se
dopa deve ser banido definitivamente do meio es-
portivo, ele impregna o meio, faz mal a sociedade,
é uma figura marcada.
O envolvimento com o uso de produtos
dopantes promove no indivíduo males que prejudi-
cam seu corpo e mente, criando uma situação de-
As consequências dodopping no esporte
sastrosa. O uso destes produtos
acarretam no atleta impotência se-
xual, câncer, envelhecimento pre-
coce, desequilíbrio hormonal, des-
moralização social e, sobretudo,
um estigma de fora da lei.
Tenho muitas suspeitas pelos
atletas. Na prova dos 100m, em
1988, o canadense Ben Johnson
marcou 9s79 e vimos que foi à
base de esteróides anabolizantes.
Onze anos depois, essa marca foi
igualada pelo norte-americano
Maurice Greene e superada pelo
seu compatriota Tim Montgomery,
com 9s78, cliente da Balco. Nos 200m, temos os 19s19
de Usain Bolt. Um atleta que participou daquela prova
declarou: “Deus baixou nesse cara”.
É por causa dessas histórias que acredito que o
combate ao doping é uma guerra perdida. A não ser
que todos nós tenhamos uma crise de consciência e
acabemos com essa praga, mas aí é acreditar em his-
tória da carochinha. O esporte se transformou num ne-
gócio extremamente lucrativo e vale qualquer coisa
para se ganhar dinheiro, muito dinheiro. Mas, infeliz-
mente, a um custo muito alto: as vidas dos atletas.
De qualquer forma, deixo aqui o meu apelo
antidoping. E deixo também a minha esperança de que,
no futuro, e com o avanço da genética, seja possível,
por meio do código genético de cada um, perceber
facilmente que tipo de doping os atletas estão usando
com uma simples análise de sangue, acabando de vez,
ou pelo menos reprimindo, qualquer tipo de doping.
Esporte não é isso.
Adriano TAdriano TAdriano TAdriano TAdriano Tiezerineiezerineiezerineiezerineiezerine
Fisioterapeuta, especialista em Ortopedia e
Traumatologia Desportiva
Presidente do GP MKT de MMA
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
São raros os profissionais que têm a chance de agre-
gar novas possibilidades aos seus trabalhos. Muitos confi-
am apenas que uma boa ideia seja o suficiente para deixar
sua marca entre seus iguais, mas poucos acreditam que
sua visão pessoal possa chegar realmente longe, como o
fizeram Charles Chaplin e seu alter-ego Carlitos.
Alguns especialistas pregam de forma veemente que
as oportunidades não aparecem simplesmente: elas são
criadas. Seja como for, Chaplin entendeu o recado a sua
própria maneira, transformando o ainda incipiente cinema
numa das mais importantes e fundamentais artes de todos
os tempos. E, vejam só, revolucionou o processo cinema-
tográfico tanto como artista quanto como empresário.
Em 1919, o criador do vagabundo mais amado da
sétima arte juntou-se com o diretor e D. W. Griffith e os
atores Douglas Fairbanks e Mary Pickford para criar a United
Artists, companhia cinematográfica independente, respon-
sável por lançar, entre outras produções, o inesquecível
filme Tempos Modernos, no qual Carlitos aparece em cena
pela última vez. Curiosamente, a película que critica as
desigualdades do capitalismo e da indústria foi desenvol-
Chaplin e a oportunidadedo pioneirismo
vida por um autor-empresário ao lon-
go de um processo custoso e de-
morado. Mas Chaplin não brincava
em serviço e sabia muito bem a
oportunidade que criava.
Com Tempos Modernos e suas outras obras, prin-
cipalmente aquelas protagonizadas pelo elegante maltra-
pilho Carlitos, o empresário-cineasta inglês fez fama e
fortuna na América com a inteligência de um investidor
pioneiro. Chaplin investiu numa técnica que já existente,
mas trouxe-lhe o frescor da ousadia e determinação. Al-
gumas pessoas pensam que ele foi contra o sistema, ta-
xando-o de falso revolucionário. Sinceramente, penso no
autor muito mais como um trabalhador freelancer do que
como um ativista das massas.
A genialidade pioneira de Chaplin não está em pa-
recer superior aos demais, mas sim em se apresentar
tão humilde quanto um vagabundo, um herói ao rés-do-
chão como cada um de nós.
Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteJornalista - evandroarte@gmail.com
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Ele nasceu no pé da serra, às margens de um regatoque desce do mato lavando a pedreira.
A serra era a da Mantiqueira, divisa de Minas com SãoPaulo, um dos mais belos recantos do vale do Paraíba - o riomaior - onde a imagem de Nossa Senhora de Aparecidafora encontrada por pescadores não muito longe dali.
Alguns anos e os estudos forçaram a mudança para acidade. Lá, a família tinha uma casa, pequena mas agradá-vel, em especial pelo quintal que em quase tudo lembrava afazenda onde ele nascera. O pomar por exemplo, era atémais variado do que o que deixara às margens do Lavatudo- assim o regato era chamado. Apesar disso sentia sauda-des do campo, mas como a mãe respeitava sua melancolia,ele buscava superá-la passando todo o tempo no pomar,saltando de galho em galho, saboreando cada uma das fru-tas que se sucediam nas distintas temporadas.
De manhã - a escola, a tarde - o pomar...
E a vida corria tranqüila para aquele menino que nas-cera no pé da serra, às margens de um regato que descedo mato lavando a pedreira.
A única pedra no sapato, (aliás, coisa que ele se ne-gava a usar a não ser para ir à missa aos domingos) era oTio Juca - um bonachão que de vez em quando invadia acasa e o seu sossego, quase sempre na hora do lanche, embusca de algo mais que uma simples prosa.
Sua mãe o recebia com a alegria que merecem os ir-mãos que chegam e a mesa do café era imediatamenteposta e completa - do queijo mineiro às bolachinhas de co-alho de leite de cabra, sem falar na goiabada cascão que sósaia do tacho quando aparecia visita.
Mas o que o Tio Juca mais gostava, era justamente oque mais lhe incomodava.
Parecia de propósito. Era só o menino vir do pomarcom uma fruta nas mãos, que ele com a cara mais lavadado mundo se apossava dela justificando:
- Oh! Menino , que fruta maravilhosa... Me dê aqui sóum tiquinho pra experimentá...
Só um tiquinho... Que doçura... É mel... é mel...
Não é necessário dizer que a fruta não voltava parasuas mãos, desaparecendo goela abaixo do "querido Titio".
A vontade de explodir sua revolta, só era contida peloolhar severo da mãe que estrategicamente se posicionavaao lado do fogão a lenha.
Assim era com a bela manga; com a deliciosa tangeri-na que ele arriscou buscar no galho mais alto da árvore;com a suculenta pera d'água que naquela rua só brotava no
Mamão com mel...pomar da sua casa; com a ba-cia de jabuticaba, o melão, ojatobá, a goiaba, a guabiroba, acarambola, a uva, enfim...
Era só o menino entrar nacozinha com uma fruta nas mãos e lá vinha o chato do TioJuca:
- ... Oh! Menino...Só um tiquinho... só um tiquinho.Que doçura...é mel...é mel... Nnhhaacccc.
Era Domingo de páscoa.
Depois da missa das dez, lá vem o Tio Juca para maisuma visita inoportuna.
É recebido com o sempre carinho de "mãe" que airmã lhe dedica.
Já na cozinha esperando o café, ele é surpreendidocom a entrada do menino, que traz nas mãos cortado aomeio, o mamão mais bonito do pomar. Com um estranhosorriso no canto da boca, o menino saboreava uma meta-de e ao perceber o tio Juca vindo em sua direção, imedia-tamente estendeu a outra metade, que sem nenhuma res-trição e com a gula dos desavisados vai em um "quasesem mastigar" para a barriga do "insolente".
- Oh! Menino, que mamão delicioso. Uuhhmmmm...Uuummmm...
Pena que tá verde... "tá amarrando, tá amarrando"...Eu acho que ocê colheu antes da hora...
E recebe no estalo a explicação do menino, emoldu-rada pela cara mais "sem vergonha" deste mundo :
- Num é isso não Tio Juca. É que eu "miji" nessa suametade...
Nunca um castigo materno foi tão bem aceito, poisdepois disso estranhamente o Tio Juca deixou de gostarde frutas...
E como nunca aquele menino - nascido no pé daserra, às margens de um regato que desce do mato lavan-do a pedreira - pode sentir tanto o sabor delas.
Mário MottaMário MottaMário MottaMário MottaMário Motta
Comunicador e educadormariomottatv@gmail.com
CRÔNICAS DO COCRÔNICAS DO COCRÔNICAS DO COCRÔNICAS DO COCRÔNICAS DO COTIDIANOTIDIANOTIDIANOTIDIANOTIDIANO
62
om a experiência de quem tem em
seu currículo passagens pelo
renomado Institut Paul Bocuse, em
Ecully, na França, restaurante D.O.M, em São
Paulo, e Alejandro Del Toro, em Valência, na
GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
Culinárias francesa eespanhola inspiram novomenu do Joy Joy Bistrot
Espanha, a chef Joyce Francisco não mediu
originalidade e ousadia para conceber o car-
dápio primavera-verão do Joy Joy Bistrot, lo-
calizado em um casarão histórico do século
19 no Centro Histórico de São José. O menu
contempla clássicos revisitados das culiná-
rias francesa e espanhola e criações com
um toque regional, que refletem a criativi-
dade na escolha dos ingredientes.
Foi garimpando ideias e temperos
pelo mundo, em suas constantes experi-
mentações gastronômicas, e também
olhando atentamente os ingredientes
frescos que ela encontra no próprio jar-
dim do bistrô – desde ervas aromáticas
até um pé de banana-da-terra –, que a
chef mineira radicada em Santa Catarina
elaborou o novo cardápio.
Para começar, cinco inéditas op-
ções de entrada. Entre elas, “Amazonas”,
um surubim defumado em cama de
micro-verdes, molho de mel, limão, gen-
gibre e sorbet de manga. Ou ainda a “Do
Norte”, com camarões grelhados em
cama de abacate e vinagrete de coentro,
ou “Foie Mandarim”, um foie gras servi-
Sabor de verãoC
Joyce FJoyce FJoyce FJoyce FJoyce Franciscoranciscoranciscoranciscorancisco
ChefChefChefChefChef
Sabor de verão
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Inominável (Spaghetti de pupunhacom bisque e camarões grelhados)
Ingredientes (para 1 porção)50g de pupunha fatiada150g de camarões rosa limpos50g de manteiga de bisque
Para o pesto25ml de azeite extra virgem5g de castanhas do pará10g de sálvia1 dente de alhosal e pimenta a gosto
Para o chantilly de coco2 claras de ovo100 ml de leite de cocosal a gosto
FAÇA TAMBÉM
PreparoFaça a bisque e deixe reduzir bem, misture a glace debisque com a manteiga pomada, faça balotines e reserve afrio. Descasque o palmito, passe na mandolina e faça osspaghettis. Grelhe os camarões no azeite, reserve a quen-te. Branqueie a pupunha e passe para uma sartém, seque-a ligeiramente e disponha a manteiga de bisque em poma-da, tempere (sal e pimenta) e sirva com os camarões gre-lhados e o chantilly de coco.
do em terra de maçãs e tangerina.
Entre os pratos principais, os aman-
tes dos pescados podem optar pelo “Ter-
ra de Santa Cruz”: peixe branco marinado
na pimenta dedo-de-moça e gengibre,
purê de banana-da-terra e vinagrete de
romãs; ou ainda pelo “Brandade
Benedictine”, um bacalhau com batatas
ao creme de alho, tomates sweet, azei-
tonas pretas e manjericão sobre um pão
de fabricação própria. Também na lista de
frutos do mar, o “Inominável” traz um cu-
rioso spaghetti de pupunha em mantei-
ga de bisque, camarões grelhados e
chantilly de coco. Há ainda o “El Rau”,
paella elaborada com arroz tipo bomba,
camarões, polvo, garoupa, lulas, maris-
cos, fumê de peixe e açafrão.
O bistrô, que funciona apenas me-
diante reservas, tem ainda uma imponen-
te carta de vinhos, com mais de 160 rótu-
los, e cervejas gourmet, para harmonizar
com perfeição cada escolha.
ONDE ENCONTRAR
www.joyjoybistrot.com
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Qualidade nos materiais e
Fotos: Terezinha Bonfanti
ia 1o de novembro,Orlíndio da Silva, diretor da ModecolMóveis e Decorações, recebeu clientes, amigos e
fornecedores no ambiente criado pelos arquitetosCarina Beduschi e Ernando Zatariano para um dosestúdios que integraram a Mostra Casa Nova, queaconteceu em Florianópolis.Todo o mobiliário foi executado pela Modecol,conferindo ao projeto materiais e acabamentosdiferenciados.Atuando no mercado há 35 anos, a Modecolimprime qualidade, bom gosto e conceito aosprojetos que executa.
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01 - Orlíndio da Silva e Anna Karina da Silva Padilha | 02 - Arquitetos Carina Beduschi e Ernando Zatariano | 03 - Orlíndio daSilva, Anna Karina, Franciele Fantini, Daniel Corssatto e Roberto Pereira | 04 - Anna Karina, arquiteta Margareth Schneider,Orlíndio da Silva e arquiteta Rosane Girardi | 05 - Renato e Maria Tereza Baggio, Anna Karina e Orlíndio da Silva.
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soluções personalizadas
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06 - Orlíndio da Silva e Regis e Maria Luiza Corrêa, clientes Modecol há 28 anos | 07 - Ernando Zatariano, Carina Beduschi e Miltone Noeli Bordin, da Bellacatarina Móveis e Decoração | 08 - Anna Karina e Laura Padilha e Orlíndio da Silva | 09 - Maicon GuilhermeSchmidt, da MG Superfícies, Ernando Zatariano, Carina Beduschi, Orlíndio da SIlva e Anna Karina da Silva Padilha | 10 -Alcidinei e Vanilda Pacheco e Orlíndio da Silva | 11 - Ernando Zatariano, Wagner Barreiro, da Altero Metais, e Carina Beduschi.
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AM Construções: 34 anos
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01 - Antônio e Douglas Hillesheim | 02 - Helio Bairros, Presidente do Sinduscon, Adeliana Dal Pont, prefeita eleita de São José,Antônio e Douglas Hillesheim | 03 - Engª. Juliana Milan Correia Freitas, Antônio Hillesheim, Engª Elisabete Akiko Campos,Engª Fernanda Schuch Strunck e Engo Jairo Linhares | 04 - Daniel Luiz, Banco Bradesco, Antônio Hillesheim e Lairton Frank,Banco Bradesco | 05 - Rinaldo Araruana, Sônia Pereti e Antonio Hillesheim | 06 - Pedro Paulo Borges (Scaini), AntônioHillesheim e Reni Scaini.
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Fotos: Terezinha Bonfanti
AM Construções comemorou, no dia 24 deoutubro, seus 34 anos de atuação no mercadoda construção civil da Grande Florianópolis.
A reunião foi marcada por umclima descontraído na sede daempresa, em São José, e em seudiscurso, Antônio Hillesheim,presidente da AM Construções,lembrou detalhes da trajetória daempresa e destacou a importânciadas parcerias na consolidação daempresa. Confira momentos doevento.
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07 - Andreia Borges, Revista O Empresário, Antônio Hillesheim e Yula, colunista social do Jornal Noticias do Dia | 08 - AntônioHillesheim e Anibal Nunes, Gerente Comercial do Diário Catarinense | 09 - Waldemar Krueger, Suzana Nogiri, Marizilda Beatrize Antônio Hillesheim | 10 - Lauro Cordeiro, Gerente Comercial do Jornal Noticias do Dia e Antônio Hillesheim | 11 - EmílioMedeiros, Adeliana Dal Pont, Antônio Hillesheim e Suzana Bousfield assessora da prefeita | 12 - Lorena Peter, Antônio Hillesheime Gisele Hillesheim | 13 - Emílio Medeiros, Adeliana Dal Pont, Marcos Brusa, Antônio Hillesheim e Helio Bairros | 14 - SergioNeves(Construtiva Repr), Arq. Camila Saleh Bronoski e Antonio Hillesheim | 15 - Claudia Gomes, Colunista Social, e AntônioHillesheim | 16 - Equipe de colaboradores da AM Construções | 17 - Sergner Gonçalves, Concrebras, e Antônio.
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