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Revista Empresário Lojista - set/2010

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Publicação Mensal do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Page 1: Revista Empresário Lojista - set/2010
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Empresário LOJISTA 1setembro 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

VAREJO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

NOVA COLUNA: GESTÃO DO VAREJO

55 ANOS DA SILHUETA INFANTIL

CONCEITO DE ATENDIMENTO - PARTE II

A REVOLUÇÃO DO PEQUENO VAREJO

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes - Foto da Loja - Musical Carioca - Rua da Carioca,89

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PR

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EN

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Respeito ao consumidorOs cartões de crédito, os chamados dinheiros de plás-

tico, são sem dúvida uma boa ferramenta de vendas, na medida em que o consumidor não precisa andar/pagar com dinheiro vivo. Além de oferecer segurança, possibi-litam ao consumidor postergar o pagamento, inclusive parcelá-lo.

O cartão de crédito se oferece vantagens ao consumi-dor, desde que pague as faturas em dia, para os lojistas, contudo, têm aspectos negativos, principalmente por onerar seus custos.

Uma dessas questões era a multiplicidade de máqui-nas nas lojas para passar cartões, obrigando o varejista a pagar mensalidades de cada uma. Atualmente, depois de insistentes ações de entidades de lojistas, as admi-nistradoras tiveram de aceitar a unificação das maqui-netas.

Permanece, contudo, a questão da diferenciação de preços no pagamento à vista, com dinheiro ou cheque, ou através de cartão de crédito. Os lojistas, como grande parte dos consumidores, consideram que, quem paga à vista, deve merecer desconto no valor de venda.

O raciocínio do desconto é fácil de entender. Quando o lojista recebe o pagamento da venda através de cartão de crédito, ele terá de pagar à administradora do cartão, de 2% a 5% do valor da venda, além de receber o dinheiro um mês depois.

Contra o desconto mencionado, muitos núcleos de Defesa do Consumidor pronunciam-se, afirmando que haveria “elevação artificial dos preços” e a prática de preços iguais para todas as modalidades de pagamento era garantida por uma norma técnica do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), ligado ao Ministério da Justiça.

Este argumento de que a diferenciação de preços le-vará à “elevação artificial dos preços dos produtos ven-didos” não se pode admitir. A cada dia, o lojista procura administrar seu negócio com planejamento, elaborando inclusive planilha de custos de venda de seus produtos. E, nesse caso, irá incluir, quando a venda for através de cartão, os respectivos custos, o que não fará com a venda à vista.

Mesmo que o varejista não tenha o hábito de fazer planilha de custos, parece-nos que, historicamente, o comércio sempre concedeu descontos, principalmente aos seus fiéis consumidores. Por que não se respeitar esta tradição no comércio?

Em alguns estados, a Justiça tem concedido liminares permitindo ao comércio diferenciar o preço de venda para pagamento em dinheiro ou cheque ou através de cartão. Esperemos que essa decisão seja nacional e o mais breve possível em benefício do consumidor que paga à vista.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Varejo de instrumentos

musicaisem crescimento

Vem chamando atenção o cres-cimento do varejo de instrumen-tos musicais no Brasil. No Rio, por exemplo, várias lojas do ramo fo-ram abertas nos últimos anos com grande concentração de estabeleci-mentos na Rua da Carioca e arre-dores. Muitos fatores podem estar contribuindo para isso como o bom momento econômico que o País vive e o barateamento dos instrumen-tos depois da entrada da China no

mercado brasileiro. Porém, um fato peculiar, mas considerado de gran-de importância para o sucesso deste segmento, merece destaque: ao con-trário da grande maioria dos lojistas de outros ramos de negócio, o de ins-trumentos musicais não sofre com a pirataria de produtos e nem com a concorrência desleal dos camelôs, o que permite a esses varejistas tra-balharem com mais tranquilidade e lucratividade.

José Eduardo Peixoto, sócio das lojas Mu-sical Carioca, na Rua da Carioca, 89, e Tribo do Som, na Rua Sete de Setembro, 192, ambas no Centro, atribui o crescimento do setor ao bom momento da economia, que nos últimos tempos elevou o poder aquisitivo dos consumidores. De acordo com o lojista, também coordenador da Câmara Setorial de Lojistas de Instrumentos Musicais do Sindilojas-Rio, a tendência do setor é melhorar mais ainda com a aprovação recente da lei que torna obrigatória a educação musical nas escolas da rede pública.

- Ao contrário da Europa, onde ler uma partitura é hábito comum de qualquer cidadão, o brasileiro é analfabeto em música. Creio que essa nova lei, além de dar mais cultura aos nossos estudantes, irá desper-

tar o interesse pela música e revelar o dom artístico de pessoas que, muitas vezes, passam a vida inteira sem saber que têm este tipo de talento, simplesmente porque nunca tiveram interesse ou oportunidade para desenvolvê-lo. Por outro lado, penso que essa lei irá in-crementar e fortalecer mais o nosso segmento - avalia José Eduardo.

O surgimento de novas lojas de instrumentos mu-sicais na Rua da Carioca é outro fator importante que

“Lei obrigando a educação

musical incentivará o

varejo de instrumentos

musicais”

José Eduardo Peixoto,

da Musical Carioca

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Foto de José Eduardo Peixoto

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Empresário LOJISTA 3setembro 2010

“A ausência da concorrência

de camelôs contribui para

a lucratividade do segmento”

Maurício Teotônio,

da Eletrônica Girimum

Investindo sempre na expansão de um negócio que começou há 35 anos com a prestação de ser-viço de assistência técnica, a Eletrônica Girimum – que passou mais tarde a trabalhar com som, áudio e iluminação para festas, shows e outros eventos, além de som para automóveis, há seis anos deci-diu entrar para o mercado de instrumentos musi-cais. E, de acordo com Maurício Teotônio, filho e sócio do pai, José Teotônio, a decisão tem tido ex-celentes resultados. Segundo o jovem empresário, a ausência da concorrência desleal de camelôs e também a ausência deste tipo de loja em shopping centers, contribui em muito para a lucratividade do segmento. Isso, no entanto, não é tudo, como faz questão de ressaltar.

- Embora a ausência desses dois fatores determi-nantes nesse ramo de negócio seja muito importan-te, não basta abrir uma loja e esperar que os clientes venham até nós. Para isso não há fórmulas mágicas. É preciso suar a camisa, trabalhar para conquistar os clientes e, mais ainda, para mantê-los. Por isso, investimos em treinamento de nosso pessoal e no atendimento personalizado que, acredito, seja hoje o grande diferencial de qualquer empresa. Temos uma equipe de vendedores bem treinados que sabem, além de vender, tocar os instrumentos. Verdadeiros músicos que atuam como consultores, orientando a clientela na hora da compra - explica Maurício.

Com três carros próprios para entrega das merca-dorias em todo o Estado do Rio e uma logística que permite atender aos clientes em qualquer lugar do País que compram pela internet, o diretor e sócio da Girimum faz questão de destacar o trabalho e a visão empreendedora do pai, José Teotônio, no su-cesso da Girimum. Tudo começou com uma pequena loja de assistência técnica, na Rua Silva Gomes, 9, em Cascadura, e, desde então, foi se expandindo, conse-guindo, ao longo dos anos, transformar o negócio em uma mega empresa, conhecida e respeitada, ocupan-do hoje, no mesmo endereço, quase um quarteirão.

- Hoje podemos dizer que somos uma referên-cia no mercado. A clientela entra na Girimum com a certeza de que vai encontrar o que precisa. Seja para conserto de um aparelho, compra de simples capa-citor ou até mesmo em busca dos mais sofisticados equipamentos de última geração. Vendemos para profissionais e consumidores em geral, desde com-ponentes eletrônicos aos mais variados equipamen-tos de som, áudio e instrumentos musicais – acres-centa feliz, Maurício Teotônio.

o empresário aponta como bastante benéfico para o segmento, pois transformou o lugar em um grande polo comercial. De acordo com José Eduardo, um dos primeiros lojistas a se instalar nessa nova fase da Rua da Carioca, a concentração de várias lojas do segmento naquela área deu enorme impulso no setor já que hoje a rua é conhecida como principal ponto de referência do Rio de Janeiro quando o assunto se refere a instrumentos musicais.

- A Rua da Carioca até alguns anos atrás contava apenas com lojas antigas como a Guitarra de Prata e Casa Oliveira. De repente começou a receber outros lojistas do ramo que vislumbraram nesta região um excelente ponto comercial para os seus negócios. Foi um processo natural que aconteceu e passou a atrair consumidores de todas as partes, não só do Rio como de outros municípios e estados próximos – lembra o lojista.

Mas apesar do crescimento que o segmento vem registrando nos últimos anos, José Eduardo ressalta que o lucro não tem sido grande, como muitos imagi-nam. Segundo ele, o segmento também sofre algumas dificuldades como a elevada carga tributária.

- O Brasil tem evoluído. O padrão de vida das pessoas melhorou e o salário mínimo vem tendo um ganho real. Isso contribui para fomentar o consumo, porém, na área tributária continuamos emperrados. Falta visão dos governantes para que todos saiam ganhando. A Substituição Tributária, por exemplo, é uma boa ideia, mas não é aplicada de forma jus-ta. Creio que uma reforma tributária bem planejada, com a simplificação do sistema de arrecadação para que as pessoas possam saber quanto pagam de im-posto, tornando-o mais justo e reduzindo de maneira inteligente os encargos, resolveria o problema - com-pleta José Eduardo.

Foto de José Eduardo Peixoto

Foto Maurício Teotônio

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Empresário LOJISTA4

Neta do fundador de uma das lojas de instrumen-tos musicais mais famosas do Brasil, Daniela Paiva Jorge do Souto, administra hoje, juntamente com o pai, Hélio Jorge do Souto (foto), a loja Ao Bandolim de Ouro, na Avenida Marechal Floriano, no Centro. Mesmo com a modernização tecnológica no setor musical e a introdução cada vez maior de instrumen-tos eletrônicos, a marca – que ficou famosa pela qua-lidade da fabricação de seus próprios instrumentos, não quis abrir mão da tradição, mantendo-se fiel aos seus princípios. A decisão, porém, abalou a empresa que passou a sobreviver com dificuldades.

Agora, no entanto, Daniela está promovendo uma reestruturação nos negócios e colocando em práti-ca os conhecimentos acadêmicos que adquiriu com a Faculdade de Administração, atrelado à experiên-cia acumulada ao longo dos vários anos trabalhan-do com o pai na loja. Assim, observando o mercado atual, a jovem empresária recentemente resolveu focar a marca Ao Bandolim de Ouro somente para a fabricação de instrumentos, que, conforme explica, é o que dá lucro e fez o nome da empresa se tornar conhecido no País e até no exterior.

- A concorrência acirrou demais de uns tempos para cá. E quando isso acontece, precisamos buscar um diferencial para mantermos a nossa clientela e conquistar novos consumidores, ao contrário da época da fundação, quando havia apenas nós e mais duas ou três lojas do ramo. Mas temos uma tradi-ção de 81 anos e, por isso, decidi investir no grande diferencial já existente, que é justamente a fabrica-ção dos instrumentos Souto, nossa marca exclusiva. Esta marca está sendo usada agora como estratégia para nos mantermos no mercado e nos tornarmos cada vez mais fortes. Afinal, os nossos violões de sete cordas, cavacos, banjos e outros instrumentos são admirados por músicos do Brasil inteiro e até do exterior, graças à qualidade e o cuidado no acaba-mento - assinala Daniela.

Vendendo para todos os estados brasileiros e alguns países, Danie-la diz com orgulho que o nome Ao Bandolim de Ouro é hoje uma das maiores referências no segmento de instrumentos musicais quan-do se fala em qualidade de instru-mentos. Prova disso, é que artistas como Paulinho da Viola, Jorge Ara-gão, Dudu Nobre, Grupo Revelação, e, sem falar nos grandes nomes do

passado, são clientes fiéis. Para reforçar mais ain-da o prestígio e a aceitação conquistada através da qualidade de seus instrumentos, principalmente, no mercado profissional, Daniela cita como exemplo, o preço de um cavaquinho, normalmente, custa entre R$ 100 e R$ 150, mas, em sua loja, o mesmo instru-mento fabricado com a cunha Souto é vendido em torno de R$ 900.

- Embora eu mesma escolha a madeira e goste de acompanhar todo o processo de fabricação de nos-sos instrumentos, é importante ressaltar que sem-pre tivemos equipes muito competentes em nossa fábrica. Nossos instrumentos impressionam por serem produtos artesanais, feitos sob encomenda. Daí, é claro, precisamos zelar pela excelência da qualidade – arremata Daniela.

E este zelo sempre presente nos produtos, tem mesmo dado resultados surpreendentes. Afinal, até o filho de John Lennon, o músico americano Sean Lennon, quando de sua visita ao Brasil, esteve na loja Ao Bandolim de Ouro para comprar um violão.

“Precisamos buscar um

diferencial para manter

a clientela”

Daniela Paiva Jorge do Souto,

da Bandolim de Ouro

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Foto de Daniela Paiva Jorge do Souto

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Empresário LOJISTA 5setembro 2010

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As empresas lojistas enquadradas no Sindilojas-Rio e que preferiram pagar a Contribuição Assis-tencial ou Negocial em duas parcelas, terão de recolher a segunda até 30 de setembro. A Contribuição foi aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária iniciada no dia 6 de abril de 2010, e inserida na Convenção Coletiva de Trabalho para o Reajuste Salarial dos Comerciários do Rio, firmada pelos pre-sidentes do Sindilojas-Rio e do Sindicato dos Empregados no Comércio.

As guias para o recolhimento da Contribuição Assistencial ou Negocial de 2010 podem ser obtidas no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br) ou na sede sindical, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar ou em suas delegacias de serviços, cujos endereços e telefones estão na primeira contracapa desta edição da Empresário Lojista.

TABELA DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL/NEGOCIAL PATRONAL - 2010

Nº Faixas de Capital Social Valor de cada parcela da Contribuição Assistencial a recolher ao Sindilojas-Rio

1Microempresas e empresas de pequeno porte que comprovem estar inscritas no SUPERSIMPLES (Lei complementar nº123/06) e empresas com capital de até R$ 10.000,00

Associadas Não Associadas

R$ 110,00 R$ 130,00

Empresas com capital

2 De R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00R$ 200,00 R$ 250,00

3 De R$ 20.000,01 a R$ 50.000,00R$ 370,00 R$ 450,00

4 De R$ 50.000,01 a R$ 150.000,00 R$ 630,00 R$ 750,00

5 De R$ 150.000,01 a R$ 300.000,00 R$ 1.250,00 R$ 1.500,00

6 De mais de R$ 300.000,00 R$ 3.650,00 R$ 4.400,00

1) A contribuição é devida por estabelecimento, quer seja loja, escritório, depósito etc.

2) Cada uma das parcelas não será superior a R$ 14.000,00 por empresa, devidas pelos estabeleci-mentos situados no município do Rio.

3) Exemplo de como recolher: a) empresa associada enquadrada na

faixa 1 da tabela deverá recolher R$ 110,00 até 30/06/2010 e R$ 110,00 até 30/09/2010

b) empresa não associada com capital de 15 mil reais, enquadrada na faixa 2 da tabela, re-colherá R$250,00 até 30/06/2010 (1ª parcela) e mais R$250,00 até 30/09/2010 (2ª parcela).

4) Após esses prazos acima, os valores ficarão sujeitos à multa de 10%, além de juros de mora de 1% por mês de atraso. O valor a ser pago pelas empresas não associadas é acrescido em razão das despesas de cadastramento.

5) A empresa que venha a ser constituí-da ou estabelecimento inaugurado até o fi-

nal do ano de 2010 pagará a contribuição den-tro de 45 dias após a data da concessão do alvará de funcionamento e de forma propor- cional.

Exemplo: empresa não associada, com capital de R$ 20.000,00, pagaria normalmente duas par-celas de R$ 250,00, ou seja, o valor anual de R$ 500,00. Uma vez que foi inaugurada em 02/05/10, pagará somente R$333,28 (R$ 500,00 / 12 = R$ 41,66 x 8 = R$ 333,28). Poderá recolher R$166,64 em 30/6/10 e o mesmo valor em 30/09/10.

6) As empresas não associadas que desejarem se associar antes do pagamento da primeira ou da segunda parcela poderão fazê-lo beneficiando-se imediatamente dos valores atribuídos às associa-das.

7) O Sindilojas-Rio disponibiliza na internet (www.sindilojas-rio.com.br) as respectivas guias.

8) Informações complementares através do tel. 3125-6667.

Em setembro a segunda parcelada Contribuição Assistencial

NOTAS IMPORTANTES:

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Empresário LOJISTA6

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EM Há 40 anos lojistas homenageiam o Exército

Os lojistas do Rio homenagearam o Exérci-to Brasileiro durante almoço na sede do CDL-Rio, na Rua da Alfândega, 111, no Centro. Participaram da solenidade diretores do Sin-dilojas-Rio e CDLRio, promotores do evento; empresários, oficiais da instituição homena-geada, além de representantes militares dos comandos da Marinha e da Aeronáutica. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves sau-dou o Comandante Militar do Leste, general de Exérci-to Adriano Pereira Júnior, lembrando com orgulho que naquele mesmo dia a tradicional homenagem estava completando 40 anos.

- Estamos imensamente honrados em realizar esta homenagem ao Exército. Estes encontros ocorrem tra-dicionalmente desde 1970, portanto, estamos comple-tando 40 anos de comemorações. Esta aliança é uma confissão de fé nos valores nacionais e um símbolo de união na defesa da grandeza desta Nação - destacou Aldo Gonçalves.

Agradecendo a homenagem, o general Adriano Pereira Júnior em sua saudação destacou a impor-tância da figura do soldado brasileiro, principal-mente, “no atual momento em que ele é tão ataca-do”. Falando de improviso, o Comandante Militar do Leste chamou a atenção dos presentes, exaltan-do que o nosso soldado continua sendo o mesmo da época de Duque de Caxias, o patrono do Exército. Enfatizando que Deus e o soldado são lembrados somente em momentos difíceis, o general Adriano completou dizendo que a alma do soldado é a alma do brasileiro.

O general de Exército Adriano Pereira Júnior, Comandante Militar do Leste, recebeu do presidente Aldo Gonçalves, placa alusiva à homenagem.

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Empresário LOJISTA 7setembro 2010

Substituição

Tributária é tema de palestra

no SINDILOJAS-Rio

As principais regras do regime de Substituição Tri-butária no Estado do Rio de Janeiro foi tema da pales-tra promovida pelo Sindilojas-Rio no dia 11 de agosto com a advogada tributarista Ana Cristina Martins Pe-reira (foto). No encontro, a advogada esclareceu dúvi-das, ensinou maneiras de se calcular impostos e tra-çou um panorama com noções gerais, conceitos e tipos de Substituição Tributária. Citando alguns artigos do Código Tributário Nacional e da lei que regulamenta o ICMS no Estado do Rio, a tributarista explicou que, com a inclusão de novos produtos no atual regime, os lojistas estão arcando enormes prejuízos uma vez que eles vêm sendo obrigados a fazer o recolhimento dos impostos antes de venderem as mercadorias e devido as perdas acumuladas face aos valores exorbitantes fixados nas MVAs (Margem de Valor Agregado) das mercadorias.

- A Substituição Tributária é um grande negócio para o Estado já que ele passa a ganhar em muitos aspectos: através das MVAs que são maiores e não condizem com a realidade dos lojistas e com a arre-cadação do imposto que é feita por antecipação. Sen-do assim, o Estado não precisa que o lojista venda as

mercadorias para que o ICMS seja recolhido - enfati-zou a palestrante.

Durante o evento, Ana Cristina chamou a atenção dos participantes para o fato do Estado do Rio ter ado-tado a prática de introduzir produtos no regime de Substituição Tributária através de Decreto, ou seja, por intermédio de legislação própria, face à demora de se fazer acordos com os estados. Essa prática, se-gundo a tributarista, contraria a Lei Complementar 8.796 que fala da necessidade de haver acordos entre os estados através de convênios ou protocolos assi-nados. Durante o evento, a palestrante falou também sobre as empresas enquadradas no Simples Nacional cujos produtos estão inclusos no regime de Substitui-ção Tributária e citou exemplos de contratos de ven-das de mercadorias envolvendo desde o importador, fabricante e distribuidor, até o varejista e o consumi-dor final.

Após a palestra, Ana Cristina se colocou à disposi-ção dos lojistas e contabilistas para maiores esclareci-mentos. Informações podem ser obtidas pelo telefone 3087.2944 ou através do site www.mgtreinamento.com.br.

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TAS Dirigentes lojistas

reúnem-se em Florianópolis

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas promove de 26 a 29 de setembro, em Florianópo-lis, Santa Catarina, a 51ª Convenção Nacional das CDLS, e ainda a 39ª FENAL – Expocomércio 2010, o 11º Encontro Nacional da CDL Jovem, o 3º En-contro Nacional da Mulher Empreendedora e o 1º Encontro Nacional de Videolocadoras. A abertura dos eventos será seguida da apresentação do Balé Bolshol, seguido de coquetel. No dia 27 de setem-bro, Jim Cunningham falará sobre “A magia da Dis-ney e os segredos da Excelência em Serviços”. A se-guir haverá o painel “Discutindo o Varejo e Cartão de Crédito com Empresários”. Em continuação, o prof. Eduardo Gianneti da Fonseca abordará o tema “Cenário Econômico Atual. Tendências, Negócios e Oportunidades para Empresas em um Ambiente cada vez mais Globalizado”.

No dia seguinte, 28 de setembro, James Hunter fa-lará sobre “Liderança Servidora – Os Princípios mais Importantes para um Grande Líder”. Em continuação,

a Profa. Roberta Cardoso, da Fundação Getúlio Var-

gas, discorrerá sobre “Negócios Sustentáveis, A Sus-

tentabilidade como Diferencial Competitivo na sua

Empresa”. O painel “Linhas de Crédito para Pequenas

e Médias Empresas (BNDES)” contará com a participa-

ção de Maurício Vidal França Schaffer, Isamara Sea-

bra e Ana Paula Bernardino Paschoini.

Finalizando a programação do dia 28, Reynaldo

Saad e Dr. Ira Kalish falarão sobre “Tendências e Es-

tratégias do Varejo Global Brasileiro”.

No último dia da 51ª Convenção haverá a pales-

tra “Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – Lei Geral

– Onde Estamos e para Aonde Vamos?”.

O maestro João Carlos encerrará a programação

técnica, com a palestra “Superação”.

Informações sobre os eventos em Florianópolis

através do site www.51convencaolojista.com.br ou

pelo tel. (41) 3035-4388.

Lojas podem abrir nos feriados do 2º semestre

As lojas do Rio poderão abrir nos feriados do 2º semestre: 7 de setembro, 12 de outubro, 2, 15 e 20 de no-vembro. Basta que os lojistas façam a adesão à Convenção Coletiva de Trabalho nos Feriados, firmada entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Cópia do Termo de Adesão pode ser solicitada na sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio. Esclarecimentos e orientações também pelo tel. 3125-6667. As empresas associadas e enquadradas ao Sindilojas-Rio que estejam em dia com as mensalidades, terão uma redução de 50% no valor da contribuição patronal do acordo. Caso além das mensalidades, as empresas tenham quitado as demais contribuições, estão isentas do pagamento.

Page 11: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 9setembro 2010

O Conselho Empresarial do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, da Associação Comercial do Rio de Janeiro, recebeu no dia 10 de agosto o Se-cretário Municipal Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário, Marcelo Henrique da Costa. No encontro, o secretário apresentou o projeto “Tô no Polo” - um grande evento que incremen-tará, entre os dias 17 e 26 de setembro, centenas de estabelecimentos de polos gastronômicos, comerciais e turísticos/culturais de diferentes regiões da Cidade. Durante estes dias, os polos irão promover uma programação de acordo com a área onde estão localizados, com diversas atra-

ções, visando a chamar a atenção do público e estimular o movimento de consumidores. O pro-jeto conta com adesão dos polos das regiões que vão desde Paquetá e Barra da Tijuca até o Centro, Benfica, Bangu e Campo Grande.

Após a apresentação do projeto “Tô no Polo”, a presidente do Conselho Empresarial das Micro e Pequenas Empresas da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Marta Arakaki, e o diretor do Sindicato das Empresas de Contabilidade do Es-tado do Rio de Janeiro (Sescon/RJ), Helio Cezar Donin Junior, falaram sobre a “Logística da Nota Fiscal Carioca nas Empresas.”

Projeto “Tô no Polo”

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Da esquerda para a direita, Marcelo Henrique da Costa, Marta Arakaki e Helio Cesar Donin Junior

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Ge-rência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O salário do empregado contratado para trabalhar sob regime de tempo parcial será igual ao dos empregados que cumprem tempo integral?

Não. O salário a ser pago aos empre-gados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada de tra-balho, em relação aos empregados que cumprem, na mesma função, jornada integral.

O empregador pode aplicar abandono de emprego ao descobrir que o empre-gado faltoso está trabalhando em ou-tra empresa?

Sim. Se o empregador provar que o empregado que está faltando ao servi-ço encontra-se trabalhando em outra

empresa, poderá rescindir seu contra-to de trabalho por abandono de em-prego.

Caso o estabelecimento comercial não possua um exemplar do Código de De-fesa do Consumidor, poderá o lojista ser multado?

Sim. Com a publicação da Lei nº 12.291, de 20 de julho de 2010, os es-tabelecimentos comerciais e de presta-ção de serviço estão obrigados a man-ter, em local visível e de fácil acesso, um exemplar do Código de Defesa do Consumidor, sob pena de multa de até R$ 1.064,10.

O Sindilojas-Rio está oferecendo às empresas associadas, gratuitamente, exemplar da Lei nº 12.291, na sede na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, ou em suas delegacias de serviços, cujos endereços e telefones estão no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br) ou na 1ª contracapa desta edi-ção da Empresário Lojista.

Se o empregado faltar, injustificada-mente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, per-derá o direito a ele?

Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo somente o di-reito à remuneração pelo dia de des-canso semanal.

Como o empregador deverá proceder com o pagamento do 13º salário se o empregado ficar afastado durante o ano percebendo auxílio-doença?

Quando o empregado ficar afastado percebendo benefício pela Previdência Social, o 13º salário deverá ser pago da seguinte forma:

- a empresa efetuará pagamento pro-porcional aos meses (ou fração igual ou superior a 15 dias) trabalhados du-rante o ano em questão, sendo consi-derados para esta apuração também os primeiros 15 dias de afastamento, cuja remuneração cabe ao emprega-dor;

- a Previdência Social efetuará paga-mento proporcional ao período de afastamento, a contar do 16º dia até a data de retorno ao trabalho, com de-nominação de “Abono Anual”, geral-mente pago junto à última parcela do benefício.

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Empresário LOJISTA 11setembro 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

O empregado pode pedir demissão es-tando em gozo de férias?Não. As férias e o pedido de demissão são institutos distintos, sendo inváli-da a concessão do aviso prévio na flu-ência das férias. Assim, as férias e o pedido de demissão não podem coin-cidir no mesmo período, devendo o empregado solicitar a rescisão do con-trato de trabalho a partir do retorno das férias. Qual o direito assegurado à mulher no período da amamentação?Nos termos do art. 396 da CLT, para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos espe-ciais, de meia hora cada um.Qual o prazo de carência entre um be-nefício e outro para a percepção do se-guro desemprego?O benefício do seguro-desemprego será concedido ao trabalhador desem-pregado que houver trabalhado mais de seis meses nos últimos 36 meses, por um período máximo de cinco me-ses, de forma contínua ou alternada, a

cada período aquisitivo de 16 meses, contados da data de dispensa que deu origem à primeira habilitação.O salário-família é pago sobre o salá-rio-base ou sobre o salário de contri-buição?O art. 81 do Regulamento da Previ-dência Social estabelece como limite o valor do salário de contribuição e não o salário-base. Assim, todas as impor-tâncias de natureza salarial que com-põem a maior remuneração do mês in-tegram o salário de contribuição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família, exceto o 13º salário e o adicional de férias (1/3 constitucional). Deverá ser realizada a homologação do contrato de trabalho se com o côm-puto do aviso prévio indenizado resul-tar em mais de um ano de serviço? Sim. O aviso prévio, mesmo inde-nizado, integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais. Neste caso, se no cômputo do aviso prévio, mesmo indenizado, resultar em mais de um ano de serviço, é devida a as-sistência na rescisão do contrato de trabalho.

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Empresário LOJISTA12

Quando falamos de visão

de equipe e disciplina,

estamos nos referindo ao

equilíbrio

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

conferencista e professor.

Vivemos uma época de mudanças rápidas em que tudo que as organizações mais buscam são clientes dispostos a com-prar seus produtos e serviços. A qualidade dos produtos, da prestação de serviços e do atendimento, já não é mais dife-rencial competitivo e sim obrigação. Durante algumas décadas, as organizações sonhavam com soluções que permitissem a fidelização dos clientes. Fizeram pesquisas, instalaram novos softwares e procedimentos, treinaram equipes e muito se fa-lou sobre CRM. Porém, a fase do relacionamento ainda não se esgotou e novidades começam a surgir.

O que aprendemos com o vare-jo até aqui? O que sabemos garante o nosso sucesso? O que esperar do varejo este ano? O que deve ser prio-rizado para garantir o sucesso do va-rejista? Participamos do congresso da NFR, em Nova York, entre os dias 11 e 14 de janeiro, em busca de respostas para essas e muitas outras perguntas. Naturalmente, muitos cases de suces-so são revelados em encontros desta envergadura, mas olhar pelo retro-visor apenas não basta, precisamos mesmo é ter visão refinada do futuro para evitarmos algumas derrapagens ou desvios indesejáveis de rota.

Tomando por base estudos desen-volvidos entre os meses de agosto e outubro de 2008 e divul-gado pelos organizadores da NRF (Retail Horizons), bem como pelo que pudemos depreender do encontro, resumimos a se-guir os principais pontos a serem observados pelo varejista que deseja ficar bem, são eles:

1) Empenhar-se na contenção de custos e maximizar o fluxo de caixa

A empresa precisa estar atenta aos gastos. Energia, água, te-lefonia e outras despesas do dia a dia quase sempre podem ser reduzidas. O líder deve encarar as despesas como se fossem as próprias unhas, ”precisamos estar sempre aparando”. Outros gastos que normalmente pesam são os financeiros, envolvendo operações bancárias, de financiamento dos estoques, leasing merecendo, portanto, atenção especial.

Melhorar o desempenho da logística, buscar ganho de pro-dutividade dos empregados, rever os planos de expansão, obras planejadas e em curso, investimento em tecnologia tam-bém necessitam serem revistos. O investimento em marketing e no esforço de vendas deve ser o último a ser sacrificado. A regra número um é manter atenção redobrada no retorno do investimento - ROI.

2) Focar promoções visando conquistar a confiança do cliente

Naturalmente, as promoções oferecendo descontos, prazos e outras facilidades são quase sempre mais poderosas para dar resposta rápida à falta de vendas. Mas nem sempre será capaz de dar sustentabilidade a empresa. Portanto, as campanhas que visam conquistar a confiança do consumidor podem trazer mais benefícios em momentos de turbulência.

3) Satisfação do consumidorNenhum outro investimento poderá trazer mais benefícios

do que contar com clientes dispostos a comprar os produtos e serviços da empresa. Naturalmente, em época de crise, muita gente age com mais rigor na contenção dos gastos. O problema é que se não houver cuidado, essas medidas podem afetar e comprometer áreas vitais da organização, como por exemplo: diferenciação dos produtos e serviços, treinamento dos funcio-nários, otimização da logística, rotina de abastecimento (tenta-tiva de reduzir volumes de compras visando proteger o fluxo de caixa) etc.

Daí, há sempre o risco de botar a perder todo o investimento realizado no cliente.

4) Transformação continua visando a descoberta de nova forma de varejo

Estudos sugerem que o varejo está em pleno processo de transformação. E os investimentos visam conhecer melhor o consumidor, suas necessidades e expectativas. A cada dia mais, as organizações do varejo recorrem à tecnologia e pro-cesso integrados mais evoluídos. Graças a isso, algumas em-presas começam a colher os primeiros frutos de investimentos nessas áreas.

As empresas mais evoluídas no processo de relacionamento com o cliente sabem que a fidelização já não basta. Elas de-sejam e precisam contar com clientes que advogam em seu favor. Em busca desse tipo de aliado, as empresas estão se en-volvendo cada vez mais em outras frentes, como por exemplo, estratégias de defesa do meio ambiente (produtos “verdes” e recicláveis) e marketing social.

5) Pessoas, processos e tecnologia constituem a base fundamental

A competição está a cada dia mais acirrada, os desafios para prosperar aumentam e as empresas precisam se reinventar em busca de novos caminhos para fazer negócios. Nesse cenário, algumas prioridades e desafios são: contratar, desenvolver e treinar os melhores profissionais (reter talentos fará a gran-de diferença entre o sucesso e o fracasso), fidelizar e contar com consumidores que advoguem em sua causa, redução de custos, diferenciação de produtos, otimização de processo de compras, investimento em tecnologia da informação gerando estratégias e ações centradas no cliente.

A otimização do relacionamento com o cliente se dá à medi-da que a organização mantém contatos regulares com o cliente a ponto de se ela deixar de contatá-lo por algum tempo, ele per-ceberá o silêncio. Porém, ao fazê-lo é preciso não ficar muito tempo ausente para que o competidor não assuma o seu lugar. Pense ainda que o concorrente já não é mais a loja da esquina e sim os funcionários que nela trabalham.

Pense nisso e ótima semana,

*Evaldo Costa é autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

Site: www.evaldocosta.comBlog: http://evaldocosta.blogspot.comE-mail: [email protected]

Fidelizar apenas já não basta

FIDELIZAÇÃO

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Empresário LOJISTA 13setembro 2010

XXVII Encontro Nacionalserá em Cuiabá em maio de 2011

O XXVII Encontro Nacional de Sindicatos Pa-tronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será nos dias 25 a 27 de maio de 2011 no Hotel Deville, em Cuiabá, Mato Grosso. A deliberação foi na primeira reunião preparatória do próximo evento, no dia 13 de agosto, em Florianópolis, Santa Catarina, por iniciativa do Sindicato do Co-mércio de Florianópolis. Na ocasião foram defini-dos os membros da Comissão Técnica e os coor-denadores das reuniões de Assessores Jurídicos e de Executivos de sindicatos patronais.

Participam das reuniões preparatórias, os pre-sidentes dos sindicatos que já promoveram en-contros. Cabe a esse grupo, definir a programação técnica tanto do plenário como dos grupos temá-ticos.

A Comissão Técnica é integrada pelos presiden-tes-representantes dos sindicatos da Região Norte (Jorge Colares, de Belém do Pará), Nordeste (Luiz

A. Teixeira Veloso, de Teresina, Piaui), Sudeste (Aldo Gonçalves, Rio de Janeiro), Centro Oeste (Edison Ferreira de Araujo, Campo Grande, Mato Grosso do Sul), Ronaldo Sielichow (Porto Alegre, Rio Grande do Sul) e Roberto Perón (Cuiabá). O coordenador da Reunião de Assessores Jurídicos será Flavio Obino Filho (Sindilojas-Porto Alegre) e a de executivos, Luiz Bravo (Sindilojas-Rio).

Após a avaliação do XXVI Encontro Nacional, realizado em abril, em Aracaju, Sergipe, na parte da tarde foram apreciadas questões relacionadas com o Fator Acidentário Previdenciário, Redução da Jornada de Trabalho, Substituição Tributária e Ponto Eletrônico.

A próxima reunião no dia 5 de novembro, em Fortaleza, Ceará, tratará da elaboração da progra-mação técnica, com a escolha dos temas das ses-sões plenárias e dos grupos temáticos e respecti-vos expositores e coordenadores.

Da esquerda para a direita, Ro-berto Péron, de Cuiabá; Hamil-ton Adriano, de Florianópolis; Aldo Gonçalves, do Rio, Ruy Pe-dro Nazarian, de São Paulo, e Abel Gomes da Rocha Filho, de Aracaju.

SIN

DIC

ALI

SMO

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Empresário LOJISTA14

HOMENAGEM

Arcebispo do Rio participa da solenidade dos 102 anos do SECRJ

Os 102 anos de fundação do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ) foram marcados com a missa solene celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. O evento, na sede da entidade, contou com a participação do Co-ral Stella Mater, regido pelos maestros Alberto Delloper e Haroldo Braga. Na ocasião, o arce-bispo do Rio demonstrou alegria ao participar dos festejos e exaltou a importância dos co-merciários em nossa sociedade. Sob os olha-res atentos da plateia, Dom Orani lembrou que seu primeiro emprego foi no comércio e na

época era menor de idade e teve a carteira de trabalho assinada em Belém, no Pará.

O vice-presidente de Relações Institucio-nais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury, esteve presente à solenidade representando o presi-dente Aldo Gonçalves.

Durante a solenidade, o presidente do SECRJ, Otton Mata Roma, ressaltou que a pre-sença de Dom Orani Tempesta na sede do Sin-dicato foi um marco para todos “os comerci-ários e comerciárias do Rio de Janeiro”. Em agradecimento à visita do arcebispo, Otton entregou placa alusiva aos 102 anos do SECRJ.

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Empresário LOJISTA 15setembro 2010

CO

MÉR

CIO

Juedir Teixeira, diretor acadêmico do Ivar,

Vice-Presidente de Marketing do Sindilojas-Rio e

membro do Conselho Editorial da Empresário Lojista.

A partir desta edição, a Empresário Lojista estará disponibilizando para os seus leitores uma nova colu-na intitulada GESTÃO DE VAREJO, abordando diversos temas ligados ao processo de gestão de varejo, tendo como base as disciplinas ministradas nos cursos de MBA em Gestão de Varejo e Serviços e Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Varejo, que são ofereci-dos de forma regular pelo Instituto do Varejo – IVAR, com a chancela da Universidade Cândido Mendes – UCAM.

Vamos iniciar a nova coluna abordando o tema: Antecedentes Históricos e Principais Tendências do Varejo no Brasil, para que o lei-tor possa ter uma noção exata da importância da gestão para a sus-tentabilidade da empresa varejista nos dias atuais.

Antes da década de 90, o Brasil convivia com inflação elevada e pouca exposição à competição internacional. O setor de varejo se desenvolveu de uma forma quase românti-ca, com muitas empresas familiares, baixo desenvolvi-mento tecnológico e muitas vezes, com resultado ope-racional deficitário que era compensado pelo elevado resultado financeiro provocado pela inflação, fruto de compras com longo prazo de pagamento e vendas à vista.

Na segunda metade da década de 90, com a estabi-lidade da economia, o varejo brasileiro vem passando por grandes transformações. Os preços se tornaram estáveis no mercado, o que permitiu ao consumidor fazer comparações de preços, principalmente com o advento da Internet, começou a comparar mais, dis-cernir melhor onde comprar, o que comprar e como comprar. Veio o Código de Defesa do Consumidor, e, consequentemente, aumentou o nível de exigência dos clientes brasileiros. Para agravar o quadro, as frontei-ras econômicas do Brasil foram abertas à competição internacional, trazendo novos produtos, novas tecno-logias e novos padrões de operação e de eficiência. Te-mos assistido também a um processo de concentração muito grande em praticamente todos os segmentos do varejo nacional, com um aumento brutal da competi-ção no mercado, o que vem exigindo das empresas va-

rejistas um elevado nível de profissionalização. Somente no ano de 2010 foram realizadas duas fu-

sões que evidenciam a tendência do processo de con-centração do varejo: Casas Bahia com Ponto Frio e Ri-cardo Eletro com Insinuante e, não para por aí, muitas novas fusões e aquisições serão realizadas nos próxi-mos meses e anos. Até mesmo no segmento de moda

tal estratégia vem sendo utilizada, como se observa recentemente com a aqui-sição de parte da tradicional marca do Rio de Janeiro, a RICHARDS pelo grupo financeiro IBRAND.

Nas duas últimas reuniões anuais (98 e 99) da National Retail Federation (NRF) realizadas em Nova York no iní-cio de janeiro de 2009 e 2010, respec-tivamente, nas quais foram divulga-das as principais tendências do varejo mundial para os próximos anos, o foco principal foi a centralização das ações no cliente e a melhoria da gestão dos

negócios, para que as empresas varejistas possam melhorar a competitividade para enfrentar a forte concorrência já existente e que tende a aumentar nos próximos anos.

Para centralizar a ações no cliente e melhorar a ges-tão, a capacitação de pessoal é de fundamental importância, pois sem pessoal qualificado não se presta serviços com alto padrão de excelência, o grande diferencial competitivo nos dias atuais e nem melhora o processo de gestão que tam-bém exige pessoal qualificado que possa utilizar as mais mo-dernas ferramentas de gestão disponíveis no mercado.

Com a nova coluna, temos certeza de que a Empresário Lojista estará contribuindo para você melhorar a gestão do seu negócio, tornan-do a sua empresa sustentável. Mas, afinal de contas o que é uma empresa sustentável? É a empresa que tem os seus clientes satisfeitos, seus funcionários satis-feitos e a empresa dando lucro.

GESTÃO DE VAREJO

Para

centralizar

a ações no

cliente e melhorar a

gestão, a capacitação

de pessoal é de

fundamental

importância

Nova Coluna da Empresário Lojista

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Empresário LOJISTA16

A Silhueta Infantil está comemorando 55 anos de fundação sem perder sua juventude. Mas o que esperar de uma empresa que já nasceu ino-vando ao optar por abrir sua primeira loja em um bairro do subúrbio numa época em que todas as grandes lojas se concentravam no Centro da Ci-dade, dando início, com isso, ao desenvolvimento do comércio na Zona Norte do Rio.

Homem de grande visão comercial, Aldo Gon-çalves, fundador da empresa, percebeu que al-guns bairros de classe média daquela região eram um grande mercado em potencial não explorado até então, notadamente Méier e Tijuca, enquanto Madureira era atraente pela facilidade de acesso de bairros mais afastados e mesmo da Baixada Fluminense. Não foi coincidência, portanto, que a Silhueta Infantil abriu nesses bairros suas pri-meiras três lojas, como recorda o sócio Francisco Augusto Vilela.

- De fato Aldo Gonçalves tinha muita visão e quando decidiu inaugurar a primeira Silhueta In-fantil no Méier muita gente achou loucura, prin-cipalmente porque a loja ficava na Rua Dias da Cruz, hoje um dos melhores pontos comerciais do Rio, mas que, na época, era um verdadeiro de-serto comercial, pois todo o comércio do bairro estava localizado do outro lado da estação. Mas o tempo se encarregou de provar que ele estava certo e não tardou muito grandes lojas de outros segmentos começaram a inaugurar filiais naquela rua depois de nós, sendo uma das primeiras O Rei da Voz, que era a maior casa de eletrodomésticos do Rio de Janeiro - lembra.

Vilela recorda também com saudades, princi-palmente, dos finais de ano, quando a Silhueta In-fantil e o Rei da Voz decoravam com esmero suas marquises e vitrines e promoviam belas Paradas de Natal, que atraíam milhares de pessoas de to-dos os lugares.

- Era uma época em que não havia televisão ou grandes diversões. Por isso, as lojas capricha-vam em suas vitrines. As nossas, por exemplo, eram famosas, com seus manequins e motivos

de época. Era comum as famílias saírem aos do-mingos exclusivamente para visitar as vitrines de nossas lojas – acrescenta Vilela.

O pioneirismo da Silhueta Infantil também se deu em termos de marketing. A empresa foi a primeira a adotar estratégias como promoção de desfiles de moda infanto-juvenil em clubes e co-légios, sorteios de brindes infantis e os famosos “cineminhas” e eventos, até hoje lembrados, mui-tas vezes contando com a participação de apre-sentadores de programas infantis da época, que lotavam o auditório da filial de Madureira, criado especialmente para a realização de shows para a criançada.

- Tudo isso serviu para consolidar a marca Si-lhueta Infantil. O mais importante de tudo, no en-tanto, é que fazíamos isso não somente com este objetivo, mas também porque tínhamos amor pelo nosso trabalho – revela Francisco Vilela, atu-almente com 83 anos.

DIFERENCIAL

Trabalhando desde 1970 na Silhueta Infantil, o administrador José Carlos Pereira conta com orgulho que esta é a única anotação de sua Car-teira de Trabalho. Do alto desses 40 anos de ex-periência, José Carlos faz questão de destacar que o grande diferencial da Silhueta Infantil está na união, harmonia e respeito mútuo existente entre todos os colaboradores (funcionários) e a diretoria, ou seja, do mais humilde colaborador ao diretor-presidente.

- Tenho orgulho de ter conhecido e trabalhado com os fundadores da empresa, Aldo Gonçalves e sua esposa, dona Leocádia, (hoje falecidos), pais do atual diretor-presidente da empresa Aldo Carlos de Moura Gonçalves. Eram pessoas gene-rosas, amigas e visionárias, de grande coração – lembra José Carlos, visivelmente emocionado.

De acordo com o administrador da Silhueta In-fantil, essa filosofia de valorização do patrimônio humano da empresa faz com que todos os colabo-

HOMENAGEM

55 ANOS DA

SILHUETA INFANTIL

No centro, o sócio Francisco Augusto Vilela, da Si-lhueta Infantil, entre os executivos Sebastião Mes-quita Leandro e José Carlos Pereira

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Empresário LOJISTA 17setembro 2010

radores sintam orgulho e vistam a camisa da Silhue-ta Infantil, facilitando, dessa forma, o relacionamen-to com os clientes.

- Ensinamos aqui que o respeito ao cliente é essen-cial. Não só no sentido de tratamento, mas também de sermos sempre sinceros. Zelamos pela qualidade do que vendemos e por um atendimento personaliza-do. Para nós, atender mal a um cliente equivale à fal-ta mais grave prevista nas Normas e Procedimentos adotados pela empresa - compara ele.

José Carlos considera que nesses 55 anos da Si-lhueta Infantil muita coisa mudou. O comércio se profissionalizou, a concorrência se acirrou e o mer-cado tornou-se bem mais competitivo.

- Talvez a prudência seja uma das razões da Si-lhueta Infantil se manter sólida até hoje no merca-do enquanto muitas empresas, mais antigas ou mais novas, maiores ou menores do que nós, ficaram pelo caminho. Temos atualmente oito lojas e buscamos sempre o crescimento, mas com os pés firmes no chão – avalia José Carlos.

MUDANÇAS

Este mesmo pensamento é compartilhado por outro executivo da empresa, Sebastião Mesquita Le-andro, responsável pelo Departamento de Compras. Com 47 anos de Silhueta Infantil, Sebastião destaca que entre as mudanças que o comércio sofreu du-rante todos esses anos a principal foi com relação ao comportamento do consumidor.

- Há algumas décadas, o consumidor não tinha praticamente opções. Havia poucas lojas e poucos produtos e ele era um coadjuvante nesse cenário. Nos anos 60 e 70, por exemplo, o cliente até marcava hora para ser atendido pelo vendedor das grandes lojas. Hoje, no entanto, a coisa mudou. A enorme va-riedade de produtos e opções, o grande número de lojas e a concorrência cada vez maior fizeram com que o consumidor passasse de coadjuvante para ator principal. Agora é ele quem dá as cartas e, portanto, quem quer se manter no mercado tem que oferecer tratamento personalizado à clientela, produtos de qualidade e preço justo – argumenta Sebastião.

O responsável pelo Departamento de Compras acrescenta que, no caso da Si-lhueta Infantil, a mudança talvez tenha sido mais radical, pois a empresa aten-de a um público alvo que até a alguns anos não tinha voz ativa, já que antiga-mente os pais decidiam o que os filhos vestiam e calçavam.

- Naquela época não havia modismos. A televisão não influenciava e as crianças não opinavam. Hoje, porém, elas esco-lhem o que querem. Prova disso, é que

cerca de 70% desse público, entre dois e 10 anos, não abre mão de roupas e acessórios com persona-gens de filmes e desenhos animados. Isso torna a moda bastante efêmera e exige de nós, profissionais do varejo, muita sensibilidade na hora de compor o mix de produtos da empresa. Apostamos sempre nos clássicos, como Barbie, Moranguinho, Homem Aranha, entre outros, mas é preciso estar atento às novidades - completa.

Sebastião concorda que houve uma grande profis-sionalização do comércio ao longo das últimas dé-cadas, mas ressalta que ainda há alguns problemas que trazem dificuldades para as lojas. Como exem-plos, ele cita a falta de padronização dos tamanhos das roupas, as entregas erradas de peças que não correspondem aos pedidos feitos aos fabricantes e os eventuais roubos de cargas nas estradas, o que provoca, em determinados casos, atraso no forneci-mento de mercadorias.

- São problemas que, em épocas de grande movi-mento como Dia das Crianças e Natal, causam gran-des transtornos para os lojistas. Por isso, acho im-portante estabelecer parcerias com os fornecedores, dando preferência àqueles que nos oferecem melhor preço e prazo maior de pagamento, desde que, evi-dentemente, tenham produtos atualizados e a quali-dade atenda às nossas exigências.

Na avaliação de Sebastião, um dos grandes méri-tos da Silhueta Infantil para se manter forte no mer-cado nessas cinco décadas e meia é o fato da em-presa estar sempre se modernizando, tanto em sua parte administrativa quanto no design de suas lojas, e se manter rigorosa no controle da qualidade dos produtos que comercializa.

- Vender roupa não é como vender Coca-Cola, que a pessoa compra sem se importar com o lugar onde ela é oferecida, seja num hotel de luxo ou no barzinho da esquina. Quando alguém sai para comprar uma roupa, este consumidor quer ser bem atendido e num lugar que conhece, confia e lhe ofereça conforto. É isso que fazemos e, com certeza, é um dos principais fatores responsáveis pelo sucesso até hoje da Silhueta Infan-til - finaliza Sebastião Mesquita Leandro.

Com os gerentes José Carlos Pereira e Sebastião Mesquita Leandro, os sócios Aldo Carlos de Moura Gonçalves, com a esposa Dra. Tânia Gonçalves e a filha Stella, e Ka-tia de Moura Gonçalves, comemoraram os 55 anos da Silhueta Infantil no dia 16 de julho.

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Empresário LOJISTA18

O Rio de Janeiro recebeu nos dias 12 e 13 de agos-to, a visita de Sua Biatitude Gregórios III, patriarca greco-melquita de Antioquia e de todo o Oriente, Ale-xandria e Jerusalém. O ponto alto da programação do líder religioso na Cidade Maravilhosa foi a missa solene de Ação de Graças que celebrou na Paróquia de São Basílio e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Centro do Rio. Integrantes da comunidade árabe do Rio lotaram as dependências da paróquia durante a cerimônia realizada simultaneamente em dois idio-mas: o árabe e o português.

Figura humana das mais respeitadas, o patriarca Gregório III é um exímio orador, e, além do árabe, fala fluentemente o inglês, francês e alemão. É admi-rado no mundo inteiro por sua inteligência e genero-sidade, inclusive entre os muçulmanos. Prova disso é que foi a única autoridade eclesiástica presente em recente congresso, na cidade do Cairo, no Egito, que contou com a presença de mulçumanos de 90 países.

Na foto, o vice-presidente de Relações Institucio-nais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury, com Sua Biatitu-de Gregório III, após a missa solene.

Comunidade Árabe em FestaN

OTA

S

A partir de novembro, o Banco Central estará circulando as novas notas de R$ 50 e R$ 100, as demais somente em 2012. As cédulas atuais

continuarão valendo por tempo indetermi-nado. As novas notas oferecerão novos ele-mentos de segurança contra a falsificação, conforme o quadro em anexo.

O Banco Central e a Polícia Federal vêm intensificando o combate à falsificação de dinheiro no Brasil. As duas institui-ções implantaram novo sistema tecno-lógico de investigação, o qual permite mapear as notas falsas por famílias, isto

é, mesmo tipo de papel e/ou de tinta. Assim, chega-se aos infratores em cada região do País. Os últimos

resultados da ação já se está sentindo, pois já foram retiradas ou impedidas de circular o equivalente a cerca de 20% do total de cédulas falsas confiscadas nos últimos dez anos.

A Polícia Federal só neste ano, já prendeu quatro quadrilhas de grande porte que operavam no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais e ramificações em outros estados, inclusive no Esta-do do Rio de Janeiro. Cerca de 63 mil notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$100. A Polícia Federal acredita que, dado o porte das quadrilhas, o potencial po-deria chegar a 800 mil cédulas falsas. Este volume representa cerca de 20% das quase cinco milhões de cédulas falsas retiradas da circulação nos últimos dez anos.

Novas notas circularão em novembro

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Empresário LOJISTA 19setembro 2010

Jorge Carlos Pereira,gerente de Recursos

Humanos do CDL Rio

A Organização Mundial de Saúde afirma que o “estresse” é uma “epidemia global”. Vivemos um tempo de enormes exigências e de atualização. Somos constantemente chama-dos a lidar com novas informações. O ser humano cada vez mais se vê diante de inúmeras situações às quais precisa adaptar-se. Como, por exemplo, diante de demandas e pres-sões externas vindas da família, do meio social, do trabalho/escola ou do meio ambiente. Outros fatores aos quais preci-sa adaptar-se são, entre outras, as responsabilidades, obri-gações, autocrítica, dificuldades fisiológicas e psicológicas.

“Quando o estresse é percebido como um desafio, pode despertar o que há de melhor numa pessoa”. “Se traz emo-ções negativas pode levar a doenças.” (Susan Andrews do livro Stress a seu Favor).

O estresse não é doença e sim, uma reação instintiva ao perigo real ou imaginário ou a uma situação de desafio.

O estresse pode surgir por causa de mudanças no tra-balho, como adoção de novas tecnologias ou alterações de metas, ou ser inerente à estrutura da empresa.

É possível detectá-lo pela ocorrência de faltas ao trabalho e pela queda de desempenho.

No Brasil, já foram feitas várias pesquisas sobre o es-tresse ocupacional e seu efeito negativo no que se refere à profissão. Muitas delas têm recebido atenção, sendo que já encontramos trabalhos preventivos sobre estresse ocu-pacional de policiais militares, executivos, de psicólogos, bancários, atletas, professores, jornalistas, médicos entre outros. Pois, os efeitos do estresse excessivo fazem com que ocorra um decréscimo da concentração e atenção, au-mentando a desatenção, diminuindo os poderes de obser-vação. As memórias de curto e longo prazo se deterioram, reduzindo-se a sua amplitude e o reconhecimento, mesmo de aspectos familiares. A velocidade da resposta torna-se imprevisível, aumentam os índices de erros, perdem-se os poderes de organização e o planejamento em longo prazo, aumentam as tensões e os distúrbios de pensamentos, ocor-rem mudanças nos traços de personalidade e crescem os problemas já existentes.

Além disso, o desgaste causado pelo estresse pode le-var a pessoa ao estado de estresse crônico em profissionais cujas atividades exigem um alto grau de contato com as pessoas. É caracterizado por sintomas e sinais de exaustão física, psíquica e emocional, que ocorrem quando as tarefas intelectuais exigem grande qualificação intelectual, deci-sões importantes e têm um peso emocional muito intenso.

A relação entre estresse e qualidade de vida tem recebido atenção dos pesquisadores, pois qualidade de vida é um es-tado de bem-estar físico, mental e social e não só a ausência de doenças. As pessoas que se consideram felizes atribuem sua felicidade ao sucesso nas áreas social, afetiva, saúde e profissional.

Hoje é comum que marido e mulher trabalhem fora. Os efeitos disso são antagônicos, pois a estrutura do casamen-to mudou bastante neste aspecto. Antes o matrimônio era uma força poderosa para combater as tensões do trabalho. Por um lado, aumenta a renda da família, por outro, levou para dentro do lar as pressões profissionais e provocou um desequilíbrio nos papéis domésticos tradicionais. A mulher

passou a ter peso igual ao do homem nas decisões domésti-cas e isso fez aflorar novas tensões. O mundo também está virado do avesso no que diz respeito à qualidade de vida. Momentos de lazer, que deveriam ser usados para deses-tressar quem trabalha muito, podem ter efeito inverso.

A questão central da qualidade de vida é determinar quais as condições que devem existir para atingir estes me-lhores índices de produtividade, preservando condições de vida saudáveis. Gerar desenvolvimento humano, potenciali-zar capacidades, garantir equilíbrio entre vida profissional e pessoal e dentro de condições favoráveis de bem-estar, segurança e saúde é a meta da Gestão de Pessoas, superan-do a visão estreita de Recursos Humanos.

O ambiente de trabalho poderá ser o causador do aumen-to do estresse, como trabalhar com um chefe que é impossí-vel, crítico, superagres-sivo, sobre o qual não se pode ter controle, e se a pessoa não quer ficar com dor de cabeça, ela deve decidir: ou vai fu-gir, que é a síndrome da luta ou fuga, ou vai en-frentar a situação, com ações como se demitir, mudar de departamento etc.

Além de cuidar da ali-mentação, outras ações são fundamentais para driblar a ansiedade, a falta de pique e o nervo-sismo, que levam ao estresse. Há estratégias eficazes contra a alta tensão:

1ª ação: Tentar organizar a rotina diária, ou escrevendo tudo o que se pretende fazer durante o dia, verificando que há tempo suficiente e, caso não haja, deve-se priorizar as tarefas mais urgentes e tomar coragem de dizer não em al-gumas situações, que ultrapassam o nosso limite.

2ª ação: Conversar calmamente, reduzindo o ritmo, tam-bém diminuirá a ansiedade e se ganha tempo para pensar melhor se deve ou não tomar determinadas atitudes.

3ª ação: Quando nos encontrarmos muito ansiosos é preciso respirar lentamente, isso acalma e conforta. Tam-bém vale a pena beber bastante água. Ela ajuda a baixar a adrenalina, que deixa nosso coração batendo a mil, junta-mente com a atividade física, não apenas para domar os ponteiros da balança, mais porque a atividade física é uma verdadeira poção mágica para espantar o nervosismo.

4ª ação: Reservar um tempo para si mesmo, pois a rotina é puxada. Deixar de ter algum momento do dia para relaxar, se cuidar e repor as energias só vai piorar o estresse.

5ª ação: Abrir uma brecha para se desligar do mundo, ler algumas páginas de um livro, ouvir uma música relaxante e lembrar-se: a vida não é feita só de obrigações.

Se há um ensinamento é de que o melhor remédio para o estresse é não encarar cada obstáculo como se fosse o fim do mundo.

Quando o

estresse é

percebido como

um desafio, pode

despertar o que há de

melhor numa pessoa

Estresse, o Vilão nas Empresas

RECURSOS HUMANOS

Page 22: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA20

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria dá continuidade à série de

artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Ma-

téria esta retirada de seu último livro, ainda em

desenvolvimento, intitulado “Administração de

Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem

em sua bagagem como autor de livros de Gestão

Corporativa, os seguintes livros publicados: “Ma-

rketing para Empreendedores” (Qualitymark);

“Básico de Administração” (Pecos); “Tempo: Apren-

da a Administrar” (Ciência Moderna); “Comunica-

ção Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do

Resultado Empresarial (Ciência Moderna”. E tam-

bem os livros editados “Problemas Corporativos” e

“Documentos Empresariais”.

Valores agregados ao atendimento

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É possível agregar diversos valores ao atendimento para que o mesmo atinja um bom nível de excelência. A seguir, alguns desses valores:

Atenção – É muito importante manter a atenção no consumidor, principalmente, quando este falar. Respon-der ao seu questionamento é fundamental. Por outro lado, não se iluda em atrair a atenção do consumidor, pois é muito difícil que este responda aos estímulos do atenden-te e/ou vendedor, se os dois não tiverem um repertório de conhecimentos compatível.

Contribuição – O atendente deve contribuir sob a for-ma de trabalho, tempo, esforço, dedicação, pontualidade, assiduidade, compromisso, esmero e participação para que o consumidor se sinta satisfeito em estar na organi-zação.

Cooperação – A cooperação supõe, de certa forma, uma espécie de divisão de trabalho entre os indivíduos participantes de um mesmo grupo. Quando dois homens cooperam ao mover uma pedra, o trabalho é, de alguma maneira, dividido entre eles. A cooperação aumenta a capacidade humana. O que um homem não pode fazer, em geral, dois podem. O que um pode fazer, dois podem fazer melhor. O esforço cooperativo bem-sucedido é re-petido até que determinados padrões de desempenho se tornem rotineiros.

Colaboração – O atendente deve assumir diante do

cliente uma postura, primeiramente, de colaborador e não aquele que quer, apenas, vender algo. Muitas vezes, o consumidor não sabe, realmente, o que quer. Ajudá-lo a definir seu problema, desejo ou necessidade é função do atendente.

Empatia – É definida como sendo a compreensão inte-lectual, ou imaginativa, de assumir o papel de outra pes-soa. Na maioria dos casos, é uma característica adquirida. Alguns acham que a empatia é a capacidade de projetar-nos dentro das personalidades de outras pessoas. A em-patia é um dos mais importantes elementos influenciado-res do atendimento.

Flexibilidade – A necessidade de flexibilização é cada vez mais importante num mundo onde as turbulências se acentuarão em escopo, espaço, tempo, velocidade e com-plexidade. O atendente, que não tiver uma flexibilidade na sua programação diária, deixará de atender problemas urgentes e oportunidades.

Prontidão – Designa a atenção sobre a capacidade e o desejo do indivíduo de se comunicar com outro.

Credibilidade – É o crédito, a confiança, a honestidade, a competência, a correção e a fé que o consumidor depo-sita nas palavras e atos do vendedor e/ou atendente.

Pertinência – Quando um atendente consegue perce-ber o relacionamento de causa e efeito ou descobrir co-nhecimentos numa situação nova, a sua velocidade de negociação aumenta.

Page 23: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 21setembro 2010

Motivação – A motivação é o ato de estimular alguém a agir da maneira que se deseja (atingir um objetivo) ou fa-zer com que um indivíduo desenvolva uma atividade que lhe dê satisfação. A motivação pode ser definida como um conjunto de variáveis de uma pessoa que a levam a um comportamento específico. Motivação é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão de ter um comportamento específico.

Não é possível compreender as relações com e entre as pessoas sem um mínimo conhecimento da motivação de seu comportamento. É óbvio que as pessoas são diferen-tes no que tange à motivação. As necessidades variam de indivíduo para indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento. Para complicar ainda mais, as neces-sidades, os valores e as capacidades variam no mesmo indivíduo conforme o seu período de tempo. A motivação das pessoas depende basicamente de: Estímulo (causa); Necessidade (desejo) e Objetivo (meta, propósito, desa-fio). A motivação do atendente se faz por comunicação, treinamento, remuneração e recompensa.

Objetividade – Capacidade que têm certas pessoas de não se perderem em meandros e ir ao âmago do assunto, de maneira concisa. Parece fácil, mas não é. Em geral, o ser humano dá mais valor às discussões do que chegar a um objetivo. O atendente objetivo deve ter presente a ideia de finalidade; poder observar e delinear as causas dos eventos sem se influenciar por emoções; determinar as causas reais dos resultados; saber chegar sem se per-der a meio caminho; distinguir o essencial do acidental; ter concisão (clareza com precisão); ter inteligência trei-nada para resolver problemas. Não confunda rapidez e pragmatismo com objetividade porque são coisas dife-rentes. Infelizmente, para a maioria das pessoas, o es-sencial é invisível.

Performance – Para enfrentar obstáculos de comuni-cação, atendente e consumidor precisam desenvolver meios para darem um cunho performático ao processo de entendimento. Considera-se neste processo: empatia, neutralidade, sentimento, tendência, erro, certeza.

Precedência – A precedência no atendimento é um valor voltado a considerar aquele consumidor que ante-riormente esteve na loja e que deve ser atendido com a presteza devida, pois é um consumidor cativo. Este con-sumidor deve ter tratamento especial.

Relevância – A relevância deve ser considerada para atendimento de pedidos de compra, quando se determina o que realmente deve ser atendido. Os atendentes devem selecionar os aspectos importantes e analisar cuidado-samente as exceções para evitar a administração por cri-se, muitas vezes dramatizando as situações e buscando grandes soluções para problemas menores. As soluções

espetaculares e geniais, muitas vezes, produzem conse-quências desastrosas no futuro.

Rapidez – Nos dias de hoje, em um mundo mais globali-zado e com uma economia de rede, a rapidez (velocidade) no atendimento ganhou uma dimensão cada vez maior, na estratégia empresarial. Mas, o leitor não deve esquecer que rapidez significa ação imediata e também abandono imediato. Ser rápido não significa ser eficiente e eficaz.

Produtividade – A definição de produtividade, por exemplo, poderia ser unidades vendidas por mês. Entre-tanto, só é possível falar de produtividade em vendas, se o resultado em unidades vendidas for comparado com a margem de lucro e as condições de entrega. É quase impossível deixar de vender quando se tem um preço su-ficientemente barato e condições do tipo: A perder de vista. Dessa forma, as vendas aumentam, mas o resulta-do final, provavelmente, é um prejuízo, pois pagamentos a perder de vista diminuem o capital de giro e aumentam a inadimplência.

A melhoria da produtividade é conseguida pelo melhor aproveitamento do tempo, dos recursos, da capacidade das pessoas e das máquinas. O mais importante é que haja um desejo e um esforço constante para melhorar. Tudo o que fazemos, certamente, poderá ser feito de ma-neira melhor, pois a perfeição é inatingível. A produtivi-dade, além de ser um número, deve ser uma mentalidade de melhoria contínua, de busca de maior eficiência, de desejo constante de procurar fazer hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje.

Envolvimento – O atendente para progredir em suas atividades precisa se envolver com os demais funcioná-rios, assumindo compromissos com processos, políticas, planos e projetos.

Compreensão – A relação atendimento/consumidor é muito prejudicada quando não há compreensão de am-bos os lados. Assim, tentar compreender o interlocutor é de fundamental importância, principalmente, quan-do se está fazendo um pedido por telefone. Mesmo por e-mails, às vezes, a compreensão é prejudicada, porque não é um canal instantâneo de duas vias. É preciso ler para depois responder, o que não acontece, no mesmo instante, quando usamos o telefone ou rádio.

Oportunidade – A oportunidade pode ser considera-da como um acontecimento que favorece a ação empre-sarial. É uma espécie de “força” ambiental incontrolável que pode favorecer na consecução dos objetivos organi-zacionais. Já as ameaças criam obstáculos. A oportunida-de é vista como algo que consolida condições que darão à empresa uma vantagem concreta. Uma oportunidade de inovação, por exemplo, requer grandes esforços e recur-sos em planejamento e desenvolvimento, apresentando grande risco para a empresa.

Não é possível compreender as relações com e

entre as pessoas sem um mínimo conhecimento

da motivação de seu comportamento.“

Page 24: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA22

A gestão no Século XXI se depara com transforma-ções fundamentais no tamanho e no escopo das opor-tunidades. Tradicionalmente, as empresas definem oportunidade como chance de: conquistar fatias de mercado, gerar mais lucros, absorver os concorrentes, expandir para novos territórios.

Como a oportunidade é um acontecimento que favo-rece a ação estratégica, o problema está em identificar aquilo que seja uma oportunidade, bem o que seja uma ameaça. A questão é como aproveitar a oportunidade. A identificação e aproveitamento de uma oportunidade transcendem o conhecimento comum de um gerente, porque este precisa ler o cenário (ambiente e mercado) da oportunidade, através de algumas considerações, tais como:

Uma mudança no “status quo” (interno e externo) da empresa.

Uma nova necessidade detectada no mercado, dife-rente em quantidade ou qualidade, provocada, ou não, por uma mudança.

A existência de recursos reais ou potenciais da em-presa para inovar, atendendo assim às necessidades emergentes.

Um benefício ou vantagem potencial da empresa que atender a esta nova necessidade.

Uma motivação que catalise uma ação empreende-dora ou uma iniciativa criadora.

Excelência - É bom lembrar que a loja pela excelên-cia no atendimento traz satisfação e respeito, não só para o consumidor, bem como para seus donos e fun-cionários.

Resposta – A resposta é definida como uma reação necessária e suficiente, embora nem sempre seja a so-lução do problema do consumidor. Porém, o atendente deve ter sempre uma resposta verdadeira e transparen-te aos olhos do consumidor.

Resultado – Resultado é o produto da saída de: um sistema, um processo, uma atividade, uma operação, uma ação. Assim, o resultado de uma empresa é ter consumidores satisfeitos; de um hospital é ter pacien-tes curados e de uma escola é ter alunos mais bem preparados para enfrentar a vida. O resultado leva o indivíduo (a organização) a avaliar se as decisões fo-ram apropriadas, ou não, para continuar sobrevivendo e competindo na sociedade (mercado).

Ética – A prática da ética é uma das responsabilida-des sociais dos homens de negócios. Este é um pro-blema universal. A cultura não-ética recebe muita pu-blicidade, sempre que descoberta, mas a maioria das práticas “sutis” permanece oculta dentro das estrutu-ras organizacionais. Também é um problema muito di-

fícil porque não existe uma ciência da ética baseada em princípios de aceitação geral. A dicotomia ética e responsabilidade social é conflito antigo que se acen-tuou com a corrupção, lobby, especulação, pirataria, politicagem, imitação, desemprego, propaganda enga-nosa, embalagem mentirosa e código de defesa do con-sumidor, por exemplo. Portanto, qualquer empregado de uma empresa, principalmente, aqueles que fazem o atendimento devem ter uma conduta ilibada para não comprometer a própria organização.

Comprometimento – O atendimento precisa se com-prometer com os interesses, satisfações e participa-ções do consumidor no processo de compra e venda para que tenha sucesso. Também é importante ressal-tar que o compromisso precisa ser congruente com os interesses da empresa e os do atendente. Caso contrá-rio, não haverá comprometimento ou este será falso.

Responsabilidade – A responsabilidade do atenden-te diz respeito à garantia da prestação de um bom ser-viço.

Tratamento – O tratamento aos consumidores deve ser precedido de respeito e dignidade. Tratar pessoas como parceiras é uma boa tática. Um bom tratamento entre atendentes ajuda alcançar resultados positivos, reforçando a produtividade.

Atitude – A atitude é uma predisposição pessoal de responder de maneira positiva ou negativa ao ambien-te, situação ou objeto. Assim, o atendente deve evitar a rejeição, submissão, rivalidade e domínio. Deve sem-pre estar preparado para cooperar e respeitar o próxi-mo.

Privacidade – O atendimento deve respeitar a pri-vacidade do consumidor, bem como dos demais aten-dentes. O que está em jogo é a privacidade, tanto física quanto psíquica, dos indivíduos, o respeito, a salva-guarda de sua autonomia e liberdade pessoal.

Disciplina – Disciplina é um processo, ou forma de pensar, que ajuda o ser humano a desenvolver auto-controle, tornando-se alguém mais efetivo. Na realida-de a disciplina é uma habilidade que ajuda a analisar situações e determinar qual decisão tomar. Todos os dirigentes devem estar preparados para lidar com si-tuações desagradáveis. A disciplina é necessária aos atendentes, independentemente, do seu nível de res-ponsabilidade. Será considerado indisciplinado aquele que: não obedecer a programas, políticas e procedi-mentos; não cooperar, utilizando letargia, negligência e mau exemplo; revelar informações confidenciais; promover insubordinação.

(Continua na próxima edição)

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Page 25: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 23setembro 2010

Em caso de roubo ou furto de documentos

emitido por órgãos do Governo do Estado do

Rio de Janeiro há gratuidade na obtenção da

2ª via. A lei 3.051/98, de 21 de setembro de

1998 do Estado do Rio de Janeiro, estabelece

a mencionada gratuidade, mediante a apre-

sentação do Boletim de Ocorrência, obtido

em delegacias policiais. Pode ser solicitada a

2ª via da carteira de habilitação que, em con-

dições normais, custa R$ 42,97; a carteira de

identidade, cuja emissão tem o valor de R$

32,65, ou o licenciamento anual de veículo,

que custa R$ 34,11.

Gratuidade de

2ª via de documentoQuem desejar obter cópia de certidão

de nascimento ou de casamento ou de

óbito, de imóveis e de protestos não pre-

cisa mais ir até a um cartório, pegar senha

e esperar na fila. Através do Cartório Ele-

trônico pode-se obter o documento dese-

jado. Acesse o site www.cartorio24horas.

com.br e oriente-se com as informações

necessárias para obter a certidão deseja-

da.

Para pagar é preciso imprimir um bole-

to bancário. A seguir, é aguardar o recebi-

mento da certidão através do Sedex.

Certidões através do

Cartório Eletrônico

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Page 26: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

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EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

CDC OBRIGATÓRIO - ESTABELECI-MENTOS COMERCIAIS E PRESTADO-RES DE SERVIÇOS - Torna obrigató-ria a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços. Lei nº 12.291, de 20 de julho de 2010. (DOU de 21.7.2010).

CONVERSÃO DO RPS EM NOTA CA-RIOCA - Altera dispositivos do De-creto nº 32.250, de 11 de maio de 2010, modificando o prazo para conversão do Recibo Provisório de Serviços – RPS em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA. Dec. nº 32.549, de 20 de julho de 2010 (DOM de 21.7.2010).

CONVERSÃO DO RPS EM NOTA CA-RIOCA - Altera dispositivos da Reso-lução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, em razão de modificação do prazo para conversão do Recibo Provisório de Serviços – RPS e ou-tros documentos em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA e dá outras providências. Res. SMF nº 2.626, de 21 de julho de 2010 (DOM de 22.7.2010).

RPS – NOTA CARIOCA - Altera dis-positivo do Decreto nº 32.250, de 11 de maio de 2010, mudando o dia limite para conversão do Reci-bo Provisório de Serviços – RPS em Nota Fiscal de Serviços Eletrôni-ca – NFS-e – NOTA CARIOCA. Dec. nº 32.601, de 3 de agosto de 2010 (DOM de 04.8.2010).

NFS-e – NOTA CARIOCA - Altera dispositivo da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, re-lativo ao dia limite para conversão do Recibo Provisório de Serviços

– RPS e outros documentos em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA. Res. SMF nº 2.628, de 05 de agosto de 2010 (DOM de 06.8.2010).

EQUIPAMENTOS ECF - Atualiza o Anexo à Resolução SEFAZ nº 37/2007, que relaciona os equipa-mentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) aprovados para uso fiscal. Port. ST nº 672, de 02 de agosto de 2010 (DOE de 04/08/2010).

PONTO ELETRÔNICO - Disciplina a fiscalização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto - SREP, regula-mentado pela Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, e fixa prazo para o critério da dupla visita em relação à obrigatoriedade da utili-zação do equipamento nela previs-to. Inst. Norm. MTe nº 85, de 26 de julho de 2010 (DOU de 27.7.2010).

PONTO ELETRÔNICO – PRORRO-GAÇÃO DE PRAZO - Altera o prazo para o início da obrigatoriedade do Registrador Eletrônico de Pon-to - REP, previsto na Portaria/MTE Nº 1.510, de 21 de agosto de 2009 Port. nº 1.987, de 18 de agosto de 2010 (DOU de 19.8.2010).

IMPRESSÃO COMPROVANTE PAGA-MENTO CARTÃO CRÉDITO OU DÉ-BITO - Estabelece procedimentos relativos à emissão e impressão do comprovante de pagamento efetu-ado com cartão de crédito ou de débito automático em conta cor-rente por contribuinte. Res. SEFAZ nº 317, de 02 de agosto de 2010 (DOE de 04.8.2010).

GERAÇÃO DE ARQUIVO ELETRÔ-NICO - Dispõe sobre as especifi-cações técnicas para a geração de arquivo eletrônico contendo dados para identificar e comprovar o re-colhimento indevido do imposto.

Ato COTEPE/ICMS nº 24, de 21, de julho de 2010 (DOU DE 22.7.2010).

MOVIMENTAÇÃO CONTAS FGTS - Estabelece procedimentos para movimentação das contas vincu-ladas do FGTS e baixa instruções complementares. Circ. CEF nº 521, de 5 de agosto de 2010 (DOU 09.08.2010).

REAJUSTE CONTRIBUIÇÕES - Al-tera a Portaria Interministerial nº 333, de 29 de junho de 2010. Port. Interm. MPS/MF nº 408, de 17 de agosto de 2010 (DOU DE 18/08/2010).

PIS/PASEP/COFINS/IPI - Disciplina o procedimento especial de res-sarcimento de créditos de Contri-buição para o PIS/Pasep, de Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Imposto sobre Produtos Industria-lizados (IPI), nas situações que es-pecifica. Inst. Norm. RFB nº 1.060, de 3 de agosto de 2010 (DOU de 4.8.2010).

FORMULÁRIOS – DÍVIDA ATIVA - Aprova os formulários de atendi-mento dos serviços referentes a débitos inscritos em dívida ativa da União e dá outras providências. Port. PGFN nº 876, de 29 de julho de 2010 (DOU de 02.08.2010).

REQUISITOS DE SEGURANÇA – MO-TOBOY - Estabelece requisitos mí-nimos de segurança para o trans-porte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas (motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Res. CON-TRAN nº 356, de 2 de agosto de 2010 (DOU de 04.08.2010).

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 25setembro 2010

O primeiro quadro do evento foi a palestra do gerente de RH, Valmir de Oliveira, com o tema “O Sindilojas-Rio é Show”, durante o qual se ouviu músicas nacionais, mostran-do como o povo brasileiro nunca perde as esperanças, tra-balhando em prol do futuro e não desistindo nunca de seus objetivos. Os sambas cantados por Beth Carvalho, Jorge Aragão e pelo grupo Revelação animaram os colaboradores e levaram energia positiva e contagiante aos participantes.

Na sequência, houve a projeção do filme: O Empacota-dor”, pelo gerente-geral José Belém, que abordou o tema “A Conexão Pessoal”, mostrando como cada funcionário atra-vés de sua criatividade e toque pessoal pode obter um dife-rencial de atendimento e encantar os clientes, alcançando assim sua fidelização.

A terceira atividade foi o Bingo “Simplesmente Diferen-te”, sob a coordenação do gerente de Informática Luiz Roif. Isso porque, no lugar de números, havia palavras chama-das mágicas. Todas relacionadas ao bom atendimento, tais como: gentileza, honestidade, presteza, atenção, cortesia, entusiasmo e eficiência, entre outras. Mas se faltaram nú-meros, o mesmo não se pode dizer dos brindes que fizeram parte de cada rodada da brincadeira.

Em continuação, houve diversas atividades com os cola-boradores, divididos em oito grupos, para uma disputa en-tre eles e cada grupo recebeu o nome de um planeta. A pri-meira parte desta competição foi uma Copa, ao estilo “Passa e Repassa”. Todas as perguntas estavam relacionadas ao Estatuto da entidade ou de assuntos gerais, com respostas do famoso site de enciclopédia Wikipedia.

No dia seguinte, a disputa entre os grupos continuou com a “Caça ao Tesouro”, comandada pelo gerente comer-cial José Carlos Pereira Filho. A atividade consistiu em uma sequência de charadas escondidas pelo sítio, na qual em cada etapa desvendada era obtida uma letra que, no final, formava uma palavra relacionada à qualidade de atendimen-to e cada grupo precisava montar ainda uma frase com essa palavra para sair vencedor.

Mais duas atividades contaram pontos para a programa-ção entre os grupos e encerraram as atividades de sábado: uma disputa de “Mímicas das Profissões”, coordenada pela gerente jurídica, Elizabeth Pereira, e um Plano de Ação, com a sugestão de novos serviços e melhorias no atendimento às empresas associadas a um sindicato patronal.

No domingo, último dia de evento, finalizando a progra-mação aconteceu o “Teatro dos Oito”, quando os grupos fi-zeram apresentação teatral. Cada grupo mostrou aspectos negativos e positivos do atendimento com abordagens e lo-cais diferentes: agência de turismo, restaurante, recepção de um sindicato, hospital, delegacia, repartição pública, es-critório de advocacia e operadora de telemarketing.

Os colaboradores deram um show de representação no palco e mostraram muita desenvoltura, com bela perfor-mance. Teve telefonista desleixada, estagiário se fazendo de advogado, índio no papel de mestre-cuca e até o “Pelé” sen-do atendido por um “hermano” que fazia um “enrolation” de atendimento numa agência de viagens. A criatividade se fez presente em todo o momento.

No encerramento do encontro de colaboradores, que teve a presença e apoio da diretoria do Sindilojas-Rio, o presidente Aldo Carlos de Moura Gonçalves destacou três pontos fundamentais do treinamento. O primeiro foi o con-graçamento entre os colaboradores, dado o maior entrosa-mento entre todos, melhorando a convivência no dia a dia. O segundo foi o aprendizado que os participantes tiveram através das atividades ocorridas no XV Encontro de Cola-boradores. E, por fim, ressaltou que o maior patrimônio de uma empresa que lida com atendimento são os funcioná-rios, que devem receber atenção especial e treinamento ade-quado para que os objetivos sejam alcançados.

Reportagem do colaborador

Igor Monteiro

TREI

NA

MEN

TOSeja um Astro no Universo do Atendimento

Este foi o tema do XV Encontro de Colaboradores do Sindilojas-Rio, nos dias 20, 21 e 22 de agosto, no sítio Pedras Negras, em Rio Bonito. O trei-namento visou o aprimoramento dos funcionários na qualidade de aten-dimento às empresas associadas.

Page 28: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA26

A velocidade e o impacto das novas tendências no pe-queno varejo e, também, como que essas mudanças, enca-radas por alguns como uma “revolução”, podem ser vistas como sinônimo para fechar novos negócios foram temas para o Sebrae/PR promover a primeira edição do Fórum Varejo em Revolução, com o apoio do Sistema Fecomér-cio/PR, no dia 18 de agosto, em Curitiba, Paraná. O evento analisou a nova economia, os seus desafios e oportuni-dades para as micro e pequenas empresas. Contou com a participação de especialistas de empresas renomadas como O Boticário, Walmart, Redecard, Livrarias Curitiba, Fundação Getúlio Vargas (FGV), MobiOn, OAJ Gestão de Marketing, FAE Centro Universitário, Bematech e a Agên-cia Mentes Digitais.

Na avaliação do diretor-superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa, a economia mudou, se mo-dernizou, e o consumidor também. Sustentabilidade, res-ponsabilidade empresarial, redes sociais, múltiplos forma-tos de venda e o relacionamento entre marcas e clientes são palavras de ordem do varejo do futuro. Uma transformação que já começou e que não tem volta. Continuando, Campos Costa declarou que a qualidade dos negócios está diretamen-te ligada à capacidade que o empresário de micro e pequenas empresas precisa ter, para interpretar cenários e enfrentar os novos desafios que se colocam. Os empresários sabem, por exemplo, que o Brasil é o terceiro mercado de venda direta do mundo? Que 65,7 milhões de pessoas têm acesso à inter-net, 55 milhões aproximadamente usam redes sociais e que o e-commerce fechou 2009 com faturamento médio de R$ 7,2 bilhões?”.

O novo consumidor, analisou o diretor-superintenden-te do Sebrae/PR, consome de forma diferente. “Tem à sua disposição mais informações e mais tecnologia. Antes de comprar, o novo consumidor pesquisa sobre o produto ou serviço na internet, compara preços, busca impressões em sites de relacionamento e conversa com a sua rede de amigos.”

“Para o Sebrae/PR, o empresário do varejo precisa ter consciência que, ao lançar, por exemplo, sua empresa na

internet, cria novo canal de relacionamento com o cliente e para manter o relacionamento é preciso agilidade nas respostas e nas entregas. Caso contrário, perde a credibi-lidade. E o Fórum Varejo em Revolução objetivou promo-ver a troca de experiências e apresentar soluções na área de varejo que, de fato, promovam mudanças, a partir da análise da nova economia, os seus desafios e oportunida-des para as micro e pequenas empresas”.

Programação

A programação do Fórum Varejo em Revolução foi ini-ciada com a palestra “Cenários Econômicos e Perspecti-vas”, pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, que explorou cenários econômicos e suas perspectivas. A seguir, houve os painéis simultâneos “O Varejo Multicanal: convergên-cia de canais aproximando e diferenciando o consumidor”, com Marcos Pedri, das Livrarias Curitiba; Antonio Osvaldo Braga Moscon, de O Boticário; e Douglas Zela, da FAE; e “Tendências e soluções tecnológicas para o Pequeno Vare-jo”, com Roger Castagno Junior, da Bematech; José Manuel Catarino Barbosa, da MobiOn, e Milton Massayoshi Yuki, da Redecard.

Após intervalo, em espaço reservado, foram apresenta-das soluções inovadoras voltadas ao varejo relacionadas à sustentabilidade, software, mídias digitais, automatização, embalagens recicláveis, comunicação, entre outras. Foi uma oportunidade para ampliar a rede de contatos e co-nhecer novas tecnologias para implementar nas lojas.

Em continuação, houve mais uma rodada de painéis si-multâneos: “A Sustentabilidade e Responsabilidade Social como estratégias de diferenciação”, com Maria Carolina Costa, do Walmart; Roberta Cardoso, da FGV, e o empre-sário Adilson Filipak, da Joyful, e “As mídias sociais para geração de negócios e relacionamento com o cliente”, com André Telles, da Agência Mentes Digitais, e Olimpio Araújo Junior, OAJ Gestão de Marketing.

O Fórum Varejo em Revolução encerrou com a palestra “Um Show de Loja!”, com Edmour Saiani, consultor de varejo.

A revolução do pequeno varejo Fórum em Curitiba analisou as perspectivas do varejo do futuro

VAR

EJO

Page 29: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 27setembro 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 0,4%, 3,4% e 15,9% em julho em relação ao mes-mo mês de 2009. Comparando-se julho com o mês anterior (junho), a inadimplência foi negati-va em 15,8%, e as consultas e as dívidas quitadas cresceram 3,7% e 0,7%.

No acumulado dos primeiros sete meses do ano (janeiro/julho) em relação ao mesmo perío-do do ano passado, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectiva-mente, 0,8%, 7,7% e 11,4%.

Cheque

JULHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JULHO DE 2009

CONSULTAS +15,9%

INADIMPLÊNCIA +0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +3,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUL/10 - JUN/09 PercentualCONSULTAS +6,7%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

JULHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JUNHO A DE 2010

PercentualCONSULTAS +3,7%

INADIMPLÊNCIA – 15,8%

DÍVIDAS QUITADAS +0,7%

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Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

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JAN. A JUL. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A JUL. DE 2009

PercentualCONSULTAS +11,4%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +7,7%

Page 30: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA28

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mos-

tra que é o sétimo mês consecutivo do ano de re-

sultado positivo.

As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro

registraram crescimento de 7,4% em julho, em com-

paração com o mesmo mês de 2009, de acordo com

a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas men-

salmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que

abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais

da Cidade. É o sétimo mês consecutivo de resultado

positivo, indicando a retomada do crescimento do

comércio. Em comparação com o mês anterior (ju-

nho), o índice foi de 8,5% e no acumulado dos sete

meses do ano (janeiro/julho) houve um aumento de

12,5% contra 0,2% de 2009.

A pesquisa mostra que os indicadores de julho

foram puxados principalmente pelo crescimento de

8,3% nas vendas do Ramo Duro (Móveis, Eletrodo-

mésticos, Jóias e Óticas) e de 5,2% do Ramo Mole

(Calçados, Confecções e Moda Infantil e Tecidos).

A modalidade de pagamento mais utilizada pelos

clientes foi à venda a prazo com mais 8,7%, seguida

da venda à vista com mais 6,1%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçal-

ves, julho foi um mês sem feriados e isso sempre

influi fortemente nas vendas. “Este resultado posi-

tivo pelo sétimo mês consecutivo também mostra a

atuação pró-ativa dos lojistas, estimulando os con-

sumidores com liquidações, promoções, planos de

pagamento diversificados e crediário mais fácil”,

explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos

estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens

não duráveis) as lojas da Zona Norte venderam mais

8,8%, seguidas pelas do Centro e da Zona Sul com

mais 2,1%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da

Zona Norte faturaram mais 10,7%, as do Centro mais

7,9% e a da Zona Sul mais 1,9%.

Vendas do comércio do Rio cresceram 7,4% em julho

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JULHO 2010 / JULHO 2009

JULHO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +7,4% +6,1% +8,7%

RAMO MOLE +5,2% +4,2% +6,4%

RAMO DURO +8,3% +6,9% +9,5%

JULHO 2010 / JULHO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +5,6% Eletro +8,4%

Calçados +6,3% Móveis +8,7%

Tecidos +0,3% Jóias +2,7%

Óticas – 0,4%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +8,5% +9,3% +8,1%

RAMO MOLE +1,3% +4,6% +1,2%

RAMO DURO +11,6% +11,3% +11,8%

JULHO 2010 / JULHO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +2,1% +7,9%

NORTE +8,8% +10,7%

SUL +2,1% +1,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (JUL/10 -AGO/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,0% +11,2% +14,1%

RAMO MOLE +10,9% +8,3% +12,5%

RAMO DURO +13,9% +12,4% +14,7%

ACUMULADA DO ANO JAN-JUL 2010 / JAN-JUL 2009

JAN-JUL 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +12,5% +11,0% +14,0%

RAMO MOLE +9,2% +7,9% +10,5%

RAMO DURO +13,8% +12,3% +15,1%

Page 31: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 29setembro 2010

No acumulado dos sete meses do ano (janeiro a julho) a inadimplência foi de menos 0,8%

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro em julho foi de menos 2% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. Foi a menor inadimplência registrada no ano.

As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram suas dívidas em dia aumentaram 4,2% e as consultas, item que indica o movimento do comércio, cresceu 12,3%, também em relação a julho de 2009, refletindo a melhoria dos negócios.

Ao comparar julho com o mês anterior (junho), os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mos-tram que a inadimplência foi de menos 3% e as dí-vidas quitadas e as consultas aumentaram, respec-tivamente, 6,2% e 5,9%.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano (janeiro/julho) em relação ao mesmo período de 2009, a inadimplência foi de menos 0,8% e as dívi-das quitadas e as consultas aumentaram, respecti-vamente, 5,2% e 7,2%.

GRÁFICOS CDLRIO

Comércio registrou em julho a menor inadimplência do ano T

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JULHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JULHO DE 2009

PercentualCONSULTAS +12,3%

INADIMPLÊNCIA – 2,0%

DÍVIDAS QUITADAS +4,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUL/10 - JUN/09 PercentualCONSULTAS +2,8%

INADIMPLÊNCIA – 0,3%

DÍVIDAS QUITADAS +5,2%

JULHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2010

PercentualCONSULTAS +5,9%

INADIMPLÊNCIA – 3,0%

DÍVIDAS QUITADAS +6,2%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A JUL. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A JUL. DE 2009

PercentualCONSULTAS +7,2%

INADIMPLÊNCIA – 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +5,2%

Page 32: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 10/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 09/2010

1 11/10

2 e 3 13/10

4 14/10

5 15/10

6, 7 e 8 18/10

9 19/10

0 20/10

Obrigações dos lojistas para outubro/2010

01/10 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresen-tando-o à CEF, para efetuar o ca-dastramento.

05/10 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

05/10 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

07/10 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-te ao mês anterior.

07/10 – CAGED

Cadastro de Empregados. Reme-ter via Internet através do pro-grama ACI, informando sobre admissões, desligamentos e trans-ferências de funcionários ocorri-dos no mês anterior.

07/10– ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/10 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de agosto/2010.

11/10 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/10 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/10 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (setembro/2010)

*20/10 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

22/10 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de agos-to/2010.

*25/10 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-

da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/10 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/10 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

29/10 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

29/10 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pa-sep, CSLL).

29/10 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente so-bre o período de apuração do mês anterior.

29/10 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou ar-bitrado, devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 539,03 27,64

De R$ 539,04 até R$ 810,18 19,48

Acima de R$ 810,18 Sem direito

A partir de 30-06-2010 conforme Portaria nº 333 MPS-MF, de 29-06-2010, passa a valer tabela acima, com efeito retroativo a 01-01-2010 (JANEIRO/2010), conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condi-ção, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 9ª Cota

0 e 1 05/10

2 e 3 05/10

4 e 5 05/10

6 e 7 06/10

8 e 9 06/10

Page 33: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 31setembro 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.499,15 - -

De 1.499,16 a R$ 2.246,75 7,5 112,43

De 2.246,76 a R$ 2.995,70 15 280,94

De 2.995,71 a R$ 3.743,19 22,5 505,62

Acima de R$ 3.743,19 27,5 692,78

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2010 150,69

Valores do Salário-de-Contribuição-INSS> Tabela a ser aplicada para recolhimento a partir de janeiro/2010:

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.040,22 8,00

De 1.040,23 até 1.733,70 9,00

De 1.733,71 até 3.467,40 11,00

A Portaria Interministerial 333 MPS-MF, de 29-06-2010, publicada no Dário Oficial de 30-06-2010, dentre outras normas, reajustou em 7,72%, com efeito retroativo a 1-1-2010, os valores da Tabela de Salários-de-Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive o doméstico e o trabalhador avulso.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

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o

ANEX

O II

Indú

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ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 510,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 576,00R$ 585,00

Operador de Telemarketing R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Benefício social familiar - empregador R$ 4,50

empregado R$ 0,50

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.

Page 34: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA32

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/

Financeiro do Sindilojas-Rio

A ideia é das mais avançadas e tem tudo a ver com a evolução tecnológica, mas a determinação de imprimir comprovantes da jornada de trabalho, na entrada, nos intervalos para almoço ou descanso e na saída causou perplexidade e reações até destemperadas. O clima es-quentou. Sem querer tomar partido, realmente, o gasto de papel, tomando-se por base um cálculo despretensioso, impressiona. Parodiando a propaganda, é papel “pra ca-ramba!”

Chama a atenção na Portaria o fato de ainda prevalecer a faculdade de o sistema eletrônico não ser adotado nas empresas que optarem pelo ponto manual ou mecânico e também para aquelas que estejam num estágio mais avan-

çado, como, por exemplo, o ponto biométrico (aquele do reconhecimento das digitais), voltarem a usar os tradicio-nais, em virtude da complexi-dade do novo sistema.

Ora, uma coisa puxa a ou-tra. Excesso de jornada gera horas extras, que geram re-pouso remunerado, que au-mentam o recolhimento do FGTS, que interferem nos cál-culos previdenciários e mais à

frente, serão incorporadas nas médias de férias, 13º salá-rio e tantas outras rubricas salariais uma vez que a habi-tualidade do recebimento transforma salário em remune-ração, alcançando todas as verbas rescisórias.

Em qualquer contrato de trabalho o ideal mesmo é pa-gar o devido em razão da contraprestação. Porém, os uni-versos são diferentes e nem todos gostam de azul.

Vejam que o início da entrada em vigor da nova porta-ria foi adiado por três vezes em curto espaço de tempo, dando sinais de que havia necessidade de se amadurecer algum item.

Primeiro, o equipamento não é barato. As pequenas em-presas e até as médias terão condições de adquirir de uma

hora para outra? Mas não é só adquirir. E a manutenção? Cá entre nós, com toda franqueza, as empresas estão con-fortáveis financeiramente?

Segundo, o programa está bem elaborado, mas não é qualquer usuário que pode extrair dele relatórios inteli-gentes e tampouco fazer o acompanhamento. Há que se ter um conhecimento mais abrangente de informática. Aí vem a pergunta que não quer calar: as empresas têm dis-ponibilidade monetária para contratar um profissional à altura?

Terceiro, os fabricantes dos novos relógios, devida-mente credenciados pelo Ministério do Trabalho não dis-põem do equipamento para pronta entrega. Em média, são 60 dias de espera.

É claro que existem outros meios de controle para o governo ter acesso a qualquer tipo de informação exigível nas empresas. RAIS, CAGED e SEFIP são exemplos clássi-cos de troca de informações entre o Ministério do Traba-lho, Previdência Social e a Receita Federal. Não precisamos ir muito longe. O trabalhador formal terá acesso a todas as empresas nas quais trabalhou, bastando solicitar uma certidão de tempo de serviço ao INSS e obterá todos os registros desde 1979. As empresas, por sua vez, poderão verificar a qualquer momento se têm algum débito, aces-sando os sites governamentais. E terão mais facilidades aquelas com certificação digital.

Bem, a essência está na freqüência e no controle de horas excepcionais. Já o nó está no gasto de papel. Para simplificar, que tal a criação de um campo na SEFIP des-tinado ao número de horas extras feitas no mês por cada empregado? Pronto, tudo ficaria registrado englobando todas as formas de marcação de ponto, atendendo a pa-trões, empregados, órgão fiscalizador e à Justiça do Tra-balho. Quanto ao papel, há uma preocupação mundial na preservação do meio ambiente. Ignorar esta realidade fica complicado. Convém reavaliar a obrigatoriedade do uso do papel na forma determinada.

Contato: [email protected]

Bem, a

essência está

na frequência

e no controle de horas

excepcionais. Já o nó

está no gasto de papel

O nó do ponto eletrônico

OPINIÃO

Page 35: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA 33setembro 2010

Page 36: Revista Empresário Lojista - set/2010

Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br