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Multas abusivas: confisco injustificável Estudo sobre PAF-ECF e MFD Contribuição Assistencial de 2011 A força da economia do Rio Renovadas convenções de domingos e feriados Abusos dos bancos: projeto de lei Ética, Economia e Política

empresario lojista set 11

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publicação mensal no sindilojas e cdl-rio

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Multas abusivas: confisco injustificávelEstudo sobre PAF-ECF e MFDContribuição Assistencial de 2011A força da economia do RioRenovadas convenções de domingos e feriadosAbusos dos bancos: projeto de leiÉtica, Economia e Política

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Empresário LOJISTA 1setembro 2011

SUMÁRIO

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

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As centrais sindicais estão apoiando a proposta de emenda à Constituição nº 231/95, em tramitação no Con-gresso Nacional. A emenda, se aprovada, reduzirá de 44 para 40 horas a jornada semanal dos trabalhadores em empresas privadas no Brasil. Naturalmente, sem o correspondente ajuste salarial e elevando o valor do adicional da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora trabalhada.

A proposta é justificada pelas centrais sindicais por contribuir na criação de empregos. É uma questão discu-tível, pois experiências similares em diversos países contrariam a previsão. Se considerarmos o segmento indus-trial, a redução da jornada poderá incentivar, segundo estudos da Confederação Nacional da Indústria, a aquisição de máquinas para automação da produção e intensificação do trabalho no quadro de empregados existentes, o que, inclusive poderá reduzir o quadro de pessoal.

Na área comercial a redução da jornada dos comerciários poderá acarretar o fechamento de lojas, principal-mente as de frente de rua. Habitualmente este comércio lojista funciona de 2ª a 6ª feira, de 9 às 18 horas, com um intervalo de uma hora para o almoço. E aos sábados, de 9 às 14 horas. Em consequência, nos cinco dias, o comerciário já trabalhou 40 horas. E no sábado? Aprovada a emenda 231/95, o lojista de frente de rua que quiser manter o seu negócio aberto nos sábados, terá de pagar horas extras para os seus empregados, sabendo-se que essas horas passarão a custar mais 75% da diária. Será que os lojistas brasileiros terão condições de assumir mais este ônus em seu negócio?

É natural que as entidades dos trabalhadores estejam agindo para o Congresso aprovar a emenda constitucio-nal. E por que os empresários do comércio, juntamente com as suas entidades de classe, não defendem a ma-nutenção das 44 horas? É tempo de cada empresário lojista enviar ao seu deputado federal e também senador, correspondência explicando que a redução da carga horária será prejudicial ao comércio, principalmente neste momento de crise econômica mundial.

O Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Associação Comercial do Rio de Janeiro, como outras entidades da categoria eco-nômica, estarão fazendo campanha junto aos deputados e senadores para não ser aprovada a emenda constitucio-nal nº 231/95. Mas não basta este apoio. É preciso que cada lojista participe também desta campanha, contatando seu deputado e senador para votarem “não” à emenda.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

A redução da jornada de trabalho

MENSAGEM DO PRESIDENTE

OS LOJISTAS E O DIA DAS CRIANÇAS

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL 2011

A FORÇA DA ECONOMIA DO RIO

LEI CONTRA ABUSO DOS BANCOS

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13

17

ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

BOAS INTENÇÕES E VENDAS

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

ÉTICA, ECONOMIA E POLÍTICA

22

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30

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Empresário LOJISTA2

Poder de consumo do público infantil aquece vendas no Dia das Crianças

Antenadas e vaidosas, as crianças hoje exercem grande poder de compra no varejo infantil. Embora não paguem a conta, são elas que decidem o que querem usar no seu dia a dia. De olho neste imenso público responsável direto pelo aumento das vendas no segmento infanto-juvenil, os lojistas já estão às voltas

com os preparativos para o Dia das Crianças, 12 de outubro. Entre os produtos mais consu-midos visando a data, destaque para os brin-quedos em primeiro lugar, seguidos por jogos eletrônicos, aparelhos celulares, computado-res, roupas, sapatos, acessórios, DVDs, CDs e livros.

“Cada vez mais,

o consumo infanto-juvenil

ganha força”

Leonardo Soares, do IBMEC

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Vitrines temáticas, ambientes decorados, músi-ca e atendimento diferenciado, além de ações es-peciais voltadas ao público mirim estão entre as inúmeras oportunidades de surpreender, não só os pequenos consumidores, mas também os adultos que os acompanham nas lojas. As dicas são do espe-cialista Leonardo Soares, professor de marketing do Ibmec ao ressaltar que este público adora conforto e se interessa por itens que traduzem modernidade. Segundo ele, a organização do espaço da loja para o Dia das Crianças influencia, e muito, no resultado das vendas.

- Cada vez mais o consumo infanto-juvenil ganha força e este público por sua vez se torna um rentá-vel e cobiçado alvo para os varejistas. As crianças e adolescentes do mundo moderno estão mais livres para escolher o que querem consumir. Ligados a es-tas mudanças, os lojistas e vendedores precisam se especializar, focando o atendimento para este tipo de público que não para de crescer - afirma Leonardo.

O professor explica que para incrementar as ven-das com os pequenos consumidores, o visual das lojas deve ter sempre ambiente descontraído, co-res fortes e apelo de celebridades “teens”. E, para este público se envolver mais ainda no processo das vendas, Leonardo ressalta que quanto menor for a criança, maior deverá ser a exposição e os objetos na loja. O ajuste também deve se feito em relação à altura, sempre tomando como base a estatura média da garotada, em torno de 1 a 1,10 metro.

- Varejo é detalhe. O lojista que atende o público infantil precisa ter em mente que o olhar da criança é diferente do olhar do adulto, daí, a necessidade

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Empresário LOJISTA 3setembro 2011

“Para estimular vendas, as

lojas devem investir em espaços

para as crianças brincarem”

Aline de Oliveira Curty, da Pé Pequeno

Nas lojas de calçados infantis Pé Pequeno, a chegada do Dia das Crianças é sempre aguardada com muito entusiasmo já que a data representa a segunda melhor época do ano de venda, só per-dendo para o Natal. A gerente da filial do Shopping Tijuca, Aline de Oliveira Curty, conta que para es-timular as vendas e atender a grande demanda, se preocupa em manter a loja arrumada e investe no espaço para as crianças brincarem. O ambiente in-clui até um “cineminha” instalado de forma estra-tégica para o público infantil permanecer por mais tempo durante as compras. De acordo com Aline, a garotada adora e com isso as vendas aumentam bastante.

- É uma estratégia que dá certo, pois transfor-ma o ato da compra em momento prazeroso. As crianças se divertem e os adultos, no caso, os pais, ficam agradecidos pelo conforto e o ambiente de descontração que oferecemos. Quanto mais tempo as crianças permanecerem na loja, maior a oportu-

nidade que temos em vender mais – explica a ge-rente, toda satisfeita.

Além de investir em vitrines e numa decoração específica para o Dia das Crianças, as cinco lojas da rede Pé Pequeno pretendem reforçar o estoque com novidades e produtos que trazem estampas de personagens e de filmes atuais que fazem su-cesso nas telas dos cinemas como o campeão de bilheteria Mc Queen. A estratégia a ser adotada in-clui também a venda de artigos diferenciados para atender o público infantil que gosta de ser vaidoso. Entre os itens que seduzem as crianças, sandálias com bordados, rendas ou outros apliques, tênis com luzes que acendem, além de acessórios como óculos de sol, pulseiras, arcos para cabelo, meias sociais, sungas e biquínis com desenhos de temas infantis.

Na opinião da gerente, hoje, mais do que

de se fazer adaptações na loja. É importante tra-balhar o espaço, cuidar da arrumação e manter o local sempre organizado para que o ambiente fique confortável. Isso contribui para alavancar as vendas como também fideliza a clientela - ga-rante o professor.

Especialista em comportamento do consumi-dor, Leonardo Soares revela que quanto mais o ambiente da loja oferecer confiança, segurança e liberdade de ação para as mães, maior será o tempo de contato das crianças com os vendedo-res. Segundo ele, até os cinco anos de idade a mãe ainda consegue dar sugestões em relação aos produtos, mas, a partir desta fase, inicia-se a im-

posição da vontade do jovem consumidor.

- As mídias de hoje, aliadas à tecnologia, con-tagiam muito rapidamente este público, ávido por novidades. Elas impõem padrões de com-portamento que acabam refletindo nas escolhas e modos de agir das crianças e dos adolescen-tes. Trata-se de consumidores bem informados, apaixonados por tecnologias e que gostam de interagir com tudo que acontece ao seu redor. Por isso, para o vendedor obter sucesso com o público infanto-juvenil, é importante entender o mundo “deles”. Dessa maneira, conseguirá se comunicar de forma mais eficaz - arremata Leo-nardo Soares.

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Empresário LOJISTA4

“O perfil do público infantil

mudou muito nas

últimas décadas”

Meg Sarkissian,

da Brink Center

A chegada do Dia das Crianças é sempre motivo de alegria para a empresária Meg Sarkissian, proprietária da rede de lojas Brink Center. No ramo de brinquedos há 23 anos, a lojista reconhece que o perfil do público infantil mudou muito nas últimas décadas e atribui essa mudança a vários fatores, como as crianças hoje terem acesso a muitas informações ao mesmo tempo e ao estilo de vida dos pais - bem diferente de anti-gamente. Hoje, eles estão no mercado de trabalho e por se sentirem ausentes em casa, acabam fazendo as vontades dos filhos como forma de recompensá-los, argumenta a empresária, que acrescenta taxativa:

- Se a criança pede, os pais não negam. A modernida-de dos tempos atuais criou novos conceitos e padrões de educação, e, isso, acabou refletindo no comporta-mento do público infantil que passou a ser consumis-ta. Bicicletas e velocípedes já não são mais objetos de desejos das crianças, mas, sim, laptops infantis, DVDs portáteis e outros brinquedos eletrônicos. Qual é a criança que não tem hoje um videogame?

Na visão de Meg Sarkissian, o lúdico e a imagina-ção dram lugar a brinquedos mais realistas e, desta forma, deixaram de ser contemplativos e passaram a convidar a criança a brincar sozinha. Esta realidade, de acordo com a lojista, está sendo impulsionada pe-las fábricas de brinquedos e deve contribuir no au-mento das vendas do Dia das Crianças deste ano. E, para atender a demanda, Meg confessa que montou o estoque de suas lojas reforçando vários itens seguin-do esta linha. Entre os que já vêm registrando grande

procura, bonecas, que crescem de tamanho; pulam no berço pedindo colo; pedem para ir ao banheiro, engor-dam e controlam o peso na balança; e as que possuem expressões faciais, mais parecendo bebê de verdade.

- A indústria segue a onda da tecnologia e da eletrô-nica e em função disso passou a criar brinquedos mais realistas. Estes produtos fazem sucesso, pois também estimulam a criançada a brincar sozinha. Como as fa-mílias estão cada vez menores, é comum a criança ter de brincar com ela mesma. Por outro lado, a violência na Cidade está colaborando para a criança ficar mais em casa - observa Meg.

Como o Dia das Crianças é a última data mais im-portante do comércio antes do Natal, a proprietária da Brink Center destaca que já está contratando equi-pes extras para trabalharem em suas lojas até dezem-bro. A ideia é contratar de 25 a 30 temporários, entre vendedores, empacotadores e estoquistas. De acordo com a empresária, a tradição de meninas procuran-do bonecas, e, meninos, carrinhos, ainda permanece, embora seja enorme a demanda por laptops infantis e outros brinquedos eletrônicos, além dos que estão permanentemente na mídia nos programas infantis e desenhos animados da TV.

- O desempenho do comércio no Dia das Crianças serve como preâmbulo para o Natal. O resultado das vendas forma uma expectativa positiva, pois são as melhores datas do nosso segmento – completa Meg Sarkissian.

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nunca, as crianças tem plena consciência da força que possuem para a realização de suas vontades e, com isso, exercem grande poder sob os pais em conseguir o que desejam.

- Nos dias atuais, as crianças consomem o que querem e não adianta a mãe tentar conven-cer do contrário. Elas embirram e só saem da

loja com os produtos que escolhem. Por isso, muitas vezes temos que ter jogo de cintura para agradar as crianças e seus responsáveis. É im-pressionante a firmeza das crianças de hoje. Elas têm opinião própria e agem com muita se-gurança. Há casos que precisamos ser um pou-co de psicólogos para que a mãe não desista da compra - acrescenta Aline.

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Empresário LOJISTA 5setembro 2011

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A segunda quota da Contribuição Assistencial/Negocial do Sindilojas-Rio deve ser paga até 30 de setem-bro. Aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária da entidade, iniciada no dia 29 de março de 2011, e inserida na Convenção Coletiva de Trabalho firmada com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SE-CRJ), a Contribuição Assistencial/Negocial de 2011 é devida por todos e quaisquer estabelecimentos da categoria de lojistas do Rio. Foi deliberado que a Contribuição seria paga em duas parcelas. A primeira foi recolhida até 30 de junho de 2011 e a segunda será até 30 de setembro de 2011.

Com os recursos da Contribuição Assistencial, o Sindilojas-Rio presta serviços à comunidade lojista do Rio, além de representar a categoria econômica do Rio junto ao Sindicato dos Comerciários e aos poderes públicos.

TABELA DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL/NEGOCIAL PATRONAL - 2011

Nº Faixas de Capital Social Valor de cada parcela da Contribuição Assistencial a recolher ao Sindilojas-Rio

1Microempresas e empresas de pequeno porte que comprovem estar inscritas no SUPERSIMPLES (Lei complementar nº123/06) e empresas com capital de até R$ 10.000,00

Associadas Não Associadas

R$ 119,00 R$ 141,00

Empresas com capital

2 De R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00R$ 216,00 R$ 270,00

3 De R$ 20.000,01 a R$ 50.000,00R$ 400,00 R$ 486,00

4 De R$ 50.000,01 a R$ 150.000,00 R$ 681,00 R$ 810,00

5 De R$ 150.000,01 a R$ 300.000,00 R$ 1.350,00 R$ 1.620,00

6 Mais de R$ 300.000,00 R$ 3.942,00 R$ 4.752,00

1) A contribuição é devida por estabelecimento, quer seja loja, escritório, depósito etc.

2) Cada uma das parcelas não será superior a R$ 15.120,00 por empresa, devidas pelos estabelecimen-tos situados no município do Rio.

3) Exemplo de como recolher:a) empresa associada enquadrada na faixa 1 da

tabela deverá recolher R$ 119,00 até 30/06/2011 e mais R$ 119,00 até 30/09/2011

b) empresa não associada com capital de 15 mil reais, enquadrada na faixa 2 da tabela, recolherá R$ 270,00 até 30/06/2011 (1ª parcela) e mais R$ 270,00 até 30/09/2011 (2ª parcela).

4) Após estes prazos acima, os valores ficarão su-jeitos à multa de 10%, além de juros de mora de 1% por mês de atraso. O valor a ser pago pelas empresas não associadas é acrescido em razão das despesas de cadastramento.

5) A empresa que venha a ser constituída ou esta-belecimento inaugurado até o final do ano de 2011 pagará a contribuição dentro de 45 dias após a data

da concessão do alvará de funcionamento e de forma proporcional.

Exemplo: empresa não associada, com capital de R$20.000,00, pagaria normalmente duas parcelas de R$ 270,00, ou seja, o valor anual de R$ 540,00. Uma vez que foi inaugurada em 02/05/11, pagará somente R$ 360,00 (R$ 540,00 / 12 = R$ 45,00 x 8 = R$ 360,00). Poderá recolher R$ 180,00 em 30/5/11 e o mesmo va-lor em 30/09/11.

6) As empresas não associadas que desejarem se associar antes do pagamento da primeira ou da se-gunda parcela poderão fazê-lo beneficiando-se ime-diatamente dos valores atribuídos às associadas.

7) Até meados de setembro, o Sindilojas-Rio en-viará às empresas ou aos seus contabilistas, o boleto para o recolhimento da 2ª parcela da Contribuição As-sistencial.

8) O Sindilojas-Rio disponibiliza na internet (www.sindilojas-rio.com.br) as respectivas guias.

9) Informações complementares através do tel. 2217-5000.

Em setembro, a segunda quota da Contribuição Assistencial de 2011

NOTAS IMPORTANTES:

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Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

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Empresário LOJISTA 7setembro 2011

Lições de lide-

rança para formar

equipes vencedoras

foram os principais

pontos abordados

pelo consultor Mau-

rício Louzada na sua

palestra no dia 10

de agosto, na sede

do CDLRio. Durante

o evento, Maurício

citou exemplos de

superação, falou so-

bre a necessidade de

se quebrar paradig-

mas e ressaltou que, quanto maiores os desafios,

maior a necessidade de se trabalhar em equipe.

O consultor apontou erros rotineiros que costu-

mam ser praticados em ambientes corporativos e

exaltou a importância de estabelecer objetivos e

colocar foco em tudo que se faz para manter os

resultados positivos.

- Para conseguir uma equipe vencedora é fun-

damental ter atitude e agir com entusiasmo no

trabalho e na vida. Definir objetivos claros para

a equipe é fundamental se quiser obter sucesso.

É preciso ser inovador e assumir riscos nas mais

variadas situações. Sabemos que aumentar metas

é desafiador, diminuir é frustrante, por isso é pre-

ciso ser maior do que os obstáculos que vão apa-

recer no caminho - enfatizou o palestrante.

Durante o evento, Maurício Louzada traçou o

perfil de quem exerce liderança e destacou as

atitudes mais comuns adotadas por pessoas que

formam equipes vencedoras. Explicou que a au-

toliderança está ligada diretamente à disciplina,

especificamente quando o indivíduo estabelece,

cumpre e cobra as metas que deseja alcançar. E,

com base na disciplina, o consultor enumerou os

cinco princípios mais importantes associados a

ela: firmeza de propósito, fé aplicada, ousadia,

iniciativa pessoal e atitude mental positiva.

- Ninguém lidera os outros senão liderar a si

mesmo. Por isso é preciso ter autocontrole, agir

com entusiasmo e concentrar energias no que re-

almente interessa. Mas, para isso acontecer é pre-

ciso ter objetivos definidos e nunca sentir medo

se não puder conquistá-los. Para ser uma equipe

vencedora deve-se, antes de tudo, descobrir o que

você é, aonde quer chegar e saber planejar e so-

nhar. A vida é uma oportunidade de ousar, sem-

pre - completou Maurício Louzada.

Bastante motivadora e empolgante, a palestra

“Formando Equipes Vencedoras” mexeu com o

público que interagiu e se identificou com os en-

sinamentos e experiências narradas por Maurício

Louzada. Além de lições de liderança, motivação

e superação, o palestrante ensinou técnicas que

devem ser usadas no ambiente corporativo e que

podem a cada dia melhorar mais a nossa vida pes-

soal e profissional.

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Formando equipes vencedoras

É preciso ser inovador e assumir riscos nas mais

variadas situações

consultor Maurício Louzada

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Empresário LOJISTA8

Vivemos atualmente em clima de baixa inflação e, nesta circunstância, a adoção de multas abusivas nas legislações quer seja federal, estadual ou muni-cipal, atinge as raias do absurdo, não encontrando qualquer justificativa para esse confisco.

Defendemos que não pode a multa representar para o contribuinte uma outra obrigação, muitas vezes até mais onerosa que o tributo principal. Por-tanto, é de suma importância que se estabeleça um limite na imposição dessas multas. Notamos, con-tudo, que isto não está acontecendo em nenhuma das três esferas do poder.

Desse modo, como a cada ação há sempre uma reação, o Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro, atento ao seu papel perante a so-ciedade, tomou a iniciativa de lançar um manifesto a ser entregue ao Ministro da Fazenda, demonstran-do todo o descontentamento da classe profissional e empresarial e reivindicando nova conduta do Go-verno em relação a essas penalidades absurdas.

Para que este manifesto tenha mais amplitude, o Sindicont-Rio conclamou a união de todas as en-tidades quer sejam elas profissionais ou empresa-riais, a abraçarem a causa, uma vez que, seu foco atinge a todas indistintamente.

Este movimento requer ainda uma mudança de postura dos profissionais pois nele está implícita a expectativa da longevidade das empresas atendi-das por eles e não é justo que o empresário possa ser levado à ruína por causa de uma multa fixada

além do razoável.Com esta meta maior, estamos, todos unidos,

na luta para que o valor das multas a ser apli-cado não leve à destruição do bem de onde vem os recursos para a União, a título de tributo, ou seja, a proporcionalidade de multas se impõe sob pena de destruição da fonte do tributo, que é o contribuinte.

Precisamos, também, de maiores prazos para a entrega dos demonstrativos das obrigações aces-sórias. Atualmente são exíguos. Em caso de atra-so, sofremos não só com o número de obrigações acessórias, que pelo excesso são repetitivas, mas principalmente, com as multas abusivas.

Ressalta-se ainda que, muitas vezes, o contri-buinte não praticou nenhum ato de má fé, apenas deixou de realizar, por motivos os mais diversos, um lançamento tributário ou colocar uma vírgula no campo correto. O princípio constitucional de que todos são inocentes até prova em contrário de-veria valer também nessas circunstâncias e se ad-mitir a correção da falha antes de qualquer atitude punitiva.

Contudo, ocorre que a fiscalização tributária não aceita a justificativa dos erros dos contribuintes, ou seja, sempre vai entender que sua intenção era fraudar o fisco e recolher o tributo a menor. E este é mais um dos detalhes que também precisamos rever, tentando quebrar a cultura da desconfiança e de sonegação.

TRIBUTOS

Damaris Amaral,presidente do Sindicato dos Contabilistas

do Município do Rio de Janeiro

Multas abusivas: confisco injustificável

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Empresário LOJISTA 9setembro 2011

A Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janei-ro (Sefaz-RJ) promoveu no dia 3 de agosto, na Escola Fazendária, no Centro, a V Reunião Plenária do Fórum de Atendimento a Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro. No encontro, a auditora da Receita estadual, Va-léria Umann, falou do levantamento feito recentemente no comércio do Rio, reunindo dados estatísticos sobre a implantação do PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal) e MFD (Memória de Fita De-talhe). O resultado apontará, de forma detalhada, o per-fil do contribuinte omisso às obrigações estabelecidas pela Sefaz-RJ.

- O estudo indicará quais as empresas omissas só com o PAF-ECF, apenas com MFD ou com as duas obrigações. Verificamos as regiões de maior incidên-cia com base no cruzamento de dados da Sefaz-RJ. O levantamento foi com base no regime de tributação (normal ou SuperSimples) e no enquadramento da faixa de faturamento das empresas - explicou Valéria Umann.

O superintendente de Planejamento, Avaliação e Mo-dernização da Sefaz-RJ, Thompson Silva Neto, também participou do evento e chamou a atenção dos partici-pantes para melhorar o entrosamento do Fisco com o

contribuinte. Para isso, anunciou que será feita uma pesquisa junto às lideranças que representam o em-presariado fluminense com o objetivo de identificar as principais dificuldades enfrentadas na implantação do PAF-ECF. A iniciativa, segundo ele, visa traçar um retra-to mais fiel da realidade dos empresários para entender melhor os seus problemas e, assim, buscar soluções de consenso que possam estabelecer uma relação mais amistosa com o Fisco estadual.

- O varejo está na ordem do dia por uma série de ra-zões. O foco da pesquisa não é ver quem está omisso e sim identificar os principais problemas que os empre-sários enfrentam na área tributária. Por isso é importan-te a participação das entidades de classes nesse esforço da Sefaz-RJ em querer se aproximar do contribuinte. É preciso que o cidadão entenda que pode mudar a sua realidade em favor de si mesmo, respondendo a pes-quisa que iremos elaborar – assinalou Thompson Neto.

As entidades contábeis que participaram do evento, Sescon-RJ, Sindicont-Rio, CRC e Sindilojas-Rio, se com-prometeram em divulgar a pesquisa através de seus re-presentantes para que estimulem os clientes lojistas a

fornecerem as informações solicitadas.

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IOFisco elabora estudo sobrePAF-ECF e MFD no comércio do Rio

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

A empresa é obrigada a fornecer carta de referência ao empregado demitido?

Não. Inexiste previsão legal que obrigue o empregador a fornecer qualquer do-cumento dando referências de seu ex-empregado. A empresa deverá observar a Convenção Coletiva da categoria.

A partir de quando será obrigatório o novo Registro de Ponto Eletrônico?

A utilização obrigatória do novo Regis-tro Eletrônico de Ponto - REP que era a partir de 1º de março de 2011, foi pror-rogada para o dia 1º de setembro de 2011, conforme determina a Portaria MTE 373/2011 de 28 de fevereiro de

2011. A portaria estabelece ainda que os empregadores poderão adotar, até o novo prazo para a utilização obrigató-ria, sistemas alternativos eletrônicos de controle de jornada de trabalho, mediante autorização em Acordo Cole-tivo de Trabalho.

De que forma as verbas rescisórias po-dem ser pagas?

O pagamento das verbas salariais e in-denizatórias constantes do TRCT será efetuado no ato da assistência, em mo-eda corrente ou em cheque adminis-trativo. É facultada a comprovação do pagamento por meio de ordem bancária de pagamento, ordem bancária de cré-dito, transferência eletrônica disponível ou depósito bancário em conta corren-te do empregado, facultada a utilização da conta não movimentável conta salá-rio, prevista na Resolução 3.402/06, do Banco Central do Brasil. Neste caso, o estabelecimento bancário deverá situar-se na mesma cidade do local de traba-lho, devendo, nos prazos previstos no § 6º do art. 477 da CLT, o empregador

informar ao trabalhador a forma do pa-gamento e os valores a serem disponibi-lizados para saque.

O empregador pode efetuar desconto no salário do empregado a título de plano de saúde?

Sim. Porém os descontos salariais feitos pelo empregador relativos a planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, seguro ou previ-dência privada é obrigatório ter au-torização prévia e por escrito do em-pregado, conforme Súmula 342 do TST. Saliente-se, que o empregado não deve ser de forma alguma, obrigado a aderir ao plano. Sua adesão deve ser espontânea. Sob pena de, em sendo caracterizado vício ou coação quando da assinatura do referido documento, ser judicialmente deferida à devolução dos descontos ao obreiro.

Quando o empregado for dispensado sem justa causa e optar por faltar os últimos sete dias do aviso prévio, qual data deverá constar como de desliga-mento na CTPS?

Page 13: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 11setembro 2011

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

Embora o empregado possa optar por esta substituição, a data de desliga-mento, para fins de baixa na CTPS, é a do término dos 30 dias, ou seja, a opção do empregado por faltar os úl-timos sete dias, não implica o término antecipado do aviso prévio ou do con-trato de trabalho.

Até quando o empregado pode solici-tar a conversão de 1/3 de suas férias em abono pecuniário?

O empregado que desejar converter 1/3 (um terço) de suas férias em abo-no pecuniário deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 (quin-ze) dias antes do término do período aquisitivo.

Qual o prazo para efetuar o depósito do FGTS?

Os depósitos do FGTS devem ser efe-tuados mensalmente até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao de sua com-petência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser ante-cipado.

O empregado menor pode prestar ho-ras extras?

Excepcionalmente sim, por motivo de força maior, até o máximo de doze horas, com acréscimo salarial de pelo menos 50% (cinquenta por cento) so-bre a hora normal e desde que o tra-balho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.

Quando o locatário deve propor a ação renovatória?

O prazo para a propositura da ação renovatória conta-se de um ano a seis meses antes do término do prazo do contrato a renovar. Assim, se o contra-to for de cinco anos, o prazo se abrirá em seguida ao término do quarto ano de locação.

O intervalo de uma hora para repouso e alimentação para os empregados que trabalham por mais de seis horas diá-rias pode ser reduzido?

O limite de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministério do Trabalho, quando ou-vida a Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador, se verificar que o es-tabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização

dos refeitórios e quando, os respecti-vos empregados, não estiverem sob regime de trabalho prorrogado (horas suplementares).

Page 14: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA12

A força da economia do RioLojistas homenageiam Exército Brasileiro

A tradicional homenagem ao Exército Brasileiro promovida pelo CDLRio e Sindilojas-Rio foi realiza-da neste ano no dia 23 de agosto durante almoço, na sede do CDLRio. O evento reuniu empresários, auto-ridades militares, lideranças de entidades de classes e representantes da sociedade civil organizada. Na ocasião, o empresário Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades promotoras do evento, saudou o Comandante Militar do Leste, general Adriano Pe-reira Júnior, com discurso no qual lembrou o Dia do Soldado, comemorado em 25 de agosto, data de ani-versário do patrono do Exército, Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Falando em nome dos lojistas do Rio, Aldo Gonçalves também destacou o importante papel que os militares sempre desempe-nharam no desenvolvimento do País, desde o início de nossa história.

- A organização militar se fez presente cedo, não apenas nos momentos de luta armada, mas na formação de nosso território, na demarca-ção de nossas fronteiras e nas numerosas for-tificações levantadas ao longo do litoral e nos mais distantes rincões do interior do País. Basi-camente, a história do Exército Brasileiro se ini-ciou em 1548, quando D. João III resolveu criar um governo geral com sede na Bahia. Desde o início de nossa história, os militares desem-penharam papel fundamental na ocupação de terras, integração de regiões isoladas e suporte ao desenvolvimento do Brasil - assinalou Aldo Gonçalves.

Emocionado com a homenagem, o general Adriano Pereira Júnior elogiou as palavras do

presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio por narrar com muita exatidão a história do Exército Brasileiro, sempre em defesa de nosso País. Encerrando a so-lenidade, o empresário Aldo Gonçalves e o Coman-dante Militar do Leste se confraternizaram trocando placas alusivas ao evento. Em seguida, as tenentes Luciana Lupin e Sheila Morello, representando as mulheres no Exército, foram agraciadas com buquês de flores.

O almoço em homenagem ao Exército Brasileiro contou com as presenças de diretores do CDLRio e do Sindilojas-Rio, além do vice-presidente da Asso-ciação Comercial do Rio de Janeiro, Rubens Bayma Denys, que representou o presidente Antenor Barros Leal, e do vice-presidente do Conselho Diretor da ACRJ, Francisco Horta.

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MEN

AG

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O presidente Aldo Gonçalves, em nome do CDLRio e do Sindilojas-Rio, entrega placa alusiva à ho-menagem ao general de Exército Adriano Pereira Junior, comandan-te militar do Leste.

Page 15: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 13setembro 2011

A força da economia do Rio

A revitalização da indústria de consumo no Estado do Rio de Janeiro foi o destaque na palestra do secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviço, Julio Bueno, no dia 22 de agosto, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). O evento aconteceu durante reu-nião conjunta do Conselho Diretor e do Conselho Empre-sarial do Comércio de Bens e Serviços da ACRJ. Na ocasião, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Conselho do Comércio de Bens e Serviços, anunciou que em breve será lançada a Pesquisa do Empresário que têm como princi-pais objetivos direcionar ações, buscar soluções e identi-ficar os problemas que mais afligem as empresas flumi-nenses.

- A Associação Comercial do Rio de Janeiro levantará o perfil dessas empresas e saber quais são as suas maio-res dificuldades para que possamos buscar soluções junto aos órgãos governamentais competentes. A pesquisa será feita de forma online e ajudará a identificar os principais entraves no desenvolvimento dos diversos setores empre-sariais de nosso Estado. Instituições como o Sindilojas-Rio, o CDLRio, Sescon-RJ, Sindicont, Seprorj e outras poderão contribuir na distribuição da pesquisa aos seus associa-dos, cujas respostas serão de muita utilidade à economia fluminense – disse enfático Aldo Gonçalves.

Durante a palestra, Julio Bueno assinalou que o desen-volvimento econômico do Estado do Rio vem ocorrendo em todas as regiões e não apenas na Capital. Enfatizou que para estimular os investimentos, o Estado está ado-tando uma série de medidas como, por exemplo, fazen-do adequação do ICMS em alguns setores da economia, criando, com isso, um ambiente saudável de competi-tividade. Além da indústria de confecções, Julio Bueno

lembrou que foi concedido tratamento tributário espe-cial para operações com produtos de cosméticos fabri-cados no Estado do Rio. Para o secretário, o objetivo visa a tão somente atrair novos investimentos como também manter os já existentes.

No encontro, o secretário de Desenvolvimento Econô-mico também destacou a importância da indústria auto-mobilística para o Estado do Rio, um ciclo que, conforme afirmou, “vai exacerbar nos próximos anos.

- O nosso quadro de investimentos é admirável. Dados da Firjan indicam que o Rio de Janeiro tem nos próximos três anos R$ 160 milhões bilhões em investimentos. Isso implica numa transformação completa do quadro econô-mico. Embora o Estado do Rio seja o terceiro menor da Federação, o seu PIB é o segundo maior do Brasil. Esse dado mostra a força da economia e do mercado interno – comparou o secretário.

No evento, Julio Bueno apresentou uma panorâmica so-bre o atual quadro da economia no Estado do Rio e anun-ciou medidas que estão sendo implantadas para estimular mais ainda o crescimento econômico. Entre as estratégias, aumento da capacitação de investimentos e da qualidade da gestão pública; articulação de poder de compra; desen-volvimento tecnológico e inovação; concessão de incenti-vos financeiros e tributários através do InvestRio (lançado para ajudar as micro e pequenas empresas) e capacitação e qualificação profissional e de empresas.

O presidente da ACRJ, Antenor Barros Leal, elogiou as estratégias de desenvolvimento do Estado do Rio, princi-palmente em relação à importância de se investir na capa-citação e em qualificação.

EC

ON

OM

IA

O PIB do Estado do Rio é o segundo do PaísJulio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviço

O secretário Julio Bueno, o pre-

sidente da ACRJ, Antenor Barros

Leal, e o presidente do Conselho

do Comércio de Bens e Serviços

da ACRJ, Aldo Gonçalves.

Page 16: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA14

Além de atender em sua sede, localizada no Centro do Rio, o Sindilojas-Rio possui cinco delegacias de serviços estrategicamente localizadas nos bairros de maior con-centração do comércio lojista do Rio: Tijuca, Copacaba-na, Barra da Tijuca, Campo Grande e Madureira.

As delegacias de serviços funcionam de 9 às 18 ho-ras, de 2ª à 6ª feira e atendem à diversos serviços. Em todas podem ser retirados os termos de adesão à convenção coletiva para trabalho aos domingos e feria-dos e, posteriormente, preenchidos pelas empresas, os termos podem ser homologados em qualquer uma das delegacias ou até na sede do Sindilojas-Rio. Em algu-mas delegacias, com as datas previamente divulgadas, o Sindicato dos Empregados do Rio de Janeiro envia um representante para homologação dos termos de adesão para trabalho nos feriados, e, assim, evitando o deslocamento do lojista para dois lugares, podendo resolver apenas em um. Esse serviço é extensivo tam-bém para as empresas não associadas, e assim benefi-cia toda a categoria lojista.

Em Madureira, Campo Grande, Barra da Tijuca e Co-pacabana os lojistas podem alugar salas para reuniões e treinamentos, equipadas com recursos audiovisuais. As empresas associadas gozam de descontos especiais.

Outro serviço muito importante disponível em to-das as delegacias é a realização dos atestados de saúde ocupacionais (ASOs), admissionais, demissionais, pe-riódicos, mudança de função e de retorno ao trabalho para as empresas contratantes do PPRA – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional e do PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, de acordo com as NRs 9 e 7, da Lei6514/77 de 22 de de-

zembro de 1997. Os exames são realizados com prévia marcação e cada delegacia possui de dois a três dias de atendimento na semana.

Todos os pagamentos referentes ao Sindilojas-Rio, tais como contribuição associativa, sindical, confede-rativa, assistencial/negocial e de PPRA/PCMSO podem ser feitos em qualquer das delegacias e evitando-se, assim, as filas nos bancos.

Especialmente nas delegacias de Campo Grande (3ªs 5ªs feiras) e Barra da Tijuca (2ªs e 4ªs feiras), os lojistas da área contam com o serviço jurídico do Sindilojas-Rio para consultas nas áreas Cível, Trabalhista e Tributária e também para o acompanhamento processual. Os atendi-mentos devem ser feitos com o mínimo de cinco dias an-tes dos prazos oficiais, para que o Núcleo Jurídico possa tomar as providências necessárias. Esse serviço não pos-sui cobrança de honorários (apenas custas processuais) e é exclusivo para as empresas associadas, limitado a um número determinado de processos.

Os administradores das delegacias de serviços são: Adriana Nicolau(Madureira), Bruno Pizzani (Cam-po Grande), Diassagê Gonçalves(Tijuca), Edvaldo Gonçalves(Barra da Tijuca) e Jorge Rocha(Copacabana). Os telefones e endereços são: Copacabana: Rua Si-queira Campos, 53 / Sls 804 a 806 – Tel.: 2235-6873 / 2235-2992; Barra da Tijuca: Av. das Américas, 3959 – Lojas 115/116 – Tel.: 2431-5096/ 2431-5569; Madu-reira: Rua Maria Freitas, 129 Sl: 301 – Tel.: 2489-8066 / 2489-4600; Campo Grande: Rua Augusto de Vasconce-los, 177 Sl 408 – Tel.: 3394-4384 / 3356-2597, e Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 344 Sl. 809 – Bloco 01 – Tel.: 2284-9443 / 2284-6181.

SERVIÇOS Lojistas do Rio têm representações nos bairros

Da esquerda para a direita: José Carlos Pereira Filho, gerente comercial; administradores das delegacias de serviços: Edvaldo Cirino Gonçalves (Barra da Tijuca); Jorge Felipe Rocha (Copacabana); Diassagê Gonçalves Rodrigues (Tijuca); Adriana Nicola Rodrigues da Silva (Madureira), e Bruno Alexander Pizzani (Campo Grande)

Page 17: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 15setembro 2011

Convênio do Sindilojas-Rio com Martins Gonçalves Consultoria Em-

presarial Ltda. vai proporcionar palestras e cursos sobre Legislação

Tributária Federal, Estadual do Estado do Rio de Janeiro e Municipal

da Cidade do Rio de Janeiro. A empresa Martins Gonçalves além de

oferecer descontos de 20% em todos os cursos livres realizados pela

MG Treinamento às empresas associadas ao Sindilojas-Rio, respon-

derá dúvidas dos participantes dos treinamentos através de e-mails.

Nos próximos meses, os treinamentos, inclusive palestras, pro-

movidos pela Martins Gonçalves Consultoria Empresarial serão di-

vulgados na revista Empresário Lojista e ainda nos e-mails Notícias

Expressas.

Dirigentes de sindicatos patronais do comércio vão se reunir em Natal, Rio Grande do Norte, nos dias 16, 17 e 18 de maio de 2012, no XXVIII Encon-tro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A informação foi dada na reunião em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 5 de agosto, com presidentes de sindicatos que já promoveram encontros nacionais. Os representan-tes do Sindicato de Lojistas de Natal comunicaram que o evento se desenvolverá no Centro de Conven-ções da capital potiguar. A Comissão Técnica do 28º Encontro foi escolhida, sendo constituída de repre-sentantes do Norte (Jorge Colares, de Belém do Pará), do Nordeste (Wilton Malta, de Arapiraca, Alagoas), do Sudeste (Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio), do Sul

(Ary Bittencourt, de Curitiba) e do Centro-Oeste (Ro-berto Perón, de Cuiabá). A coordenação da reunião de jurídicos ficará com o Dr. Flávio Obino Filho, de Porto Alegre, e a de executivos de sindicatos patro-nais com Luiz Bravo, do Rio.

Na mesma reunião foi avaliado o 27° Encontro Na-cional, ocorrido em maio último, em Cuiabá, Mato Grosso.

Na parte da manhã, foram abordadas questões re-lacionadas ao comércio e ao sindicalismo patronal. A abertura do comércio nos domingos e feriados nas principais cidades brasileiras foi comentada por diversos presidentes sindicais. Também as con-sequências para o comércio em relação à redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas.

Natal sediará o 28° Encontro Nacionalde Sindicatos Patronais do Comércio

EVEN

TO

Eventos sobre Legislação Tributária Federal, Estadual e Municipal

Aspecto da reunião no Sindilojas-Porto Alegre.

Erratas no Teste de

Conhecimento da CLT

Na edição anterior da Revista,

nas respostas do teste de conheci-

mentos da Consolidação das Leis

do Trabalho – CLT, publicada na

edição de julho de 2011, na pg.

21, houve erro de digitação nas

respostas das perguntas 7 e 18.

Na 7, a resposta correta é a da

letra “D”, enquanto na 18, a res-

posta correta é a da letra B, mas o

valor é de R$ 1.600,00 e não de R$

1.560,00.

Page 18: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA16

1. Acesse o nosso portal

www.sindilojas-rio.com.br2. Clique em Central de Informações no menu no lado esquerdo da página.

3. Informe o nº do CNPJ de sua empresa.

4. No campo senha repita o nº do seu CNPJ.

5. Clique no campo “Atualização Cadastral”.

6. Insira sua nova senha no campo “senha de acesso”, localizado na parte inferior da página (use no mínimo 6 dígitos).

7. Clique na aba “salvar” localizada na parte su-perior esquerda da página.

8. Sua senha foi alterada, podendo usufruir dos serviços do Sindilojas-Rio disponibilizados aos lojistas, tais como: emissão de guias para paga-mentos de contribuições, mensalidades, altera-ções no cadastro da empresa e outras informa-ções

Informações complementares através do tel. (21) 2217-5000

Empresa associada ao Sindilojas-Rio

tem acesso à Central de Informações

INTERNET

Page 19: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 17setembro 2011

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Milhares dos processos em trâmite na Justiça

são contra as instituições financeiras, em especial

sobre contratos firmados com o consumidor.

Pois bem, ciente de tais fatos a Câmara de Depu-

tados analisa o Projeto de Lei 688/11, do deputado

Weliton Prado, que proíbe instituições financeiras

públicas e privadas e cooperativas de crédito de

exigir a assinatura de consumidores em contratos

cujas cláusulas não estejam escritas, e, ainda que

não sejam claras para o consumidor.

O projeto visa coibir a prática de atos ilegais,

pois a praxe bancária obriga o consumidor a as-

sinar documentos com partes em branco, o que é

vedado pelo Código do Consumidor, mas os ban-

cos continuam praticando tal ilegalidade. Por cau-

sa dessa arbitrariedade é que a Câmara analisará o

projeto, pois as denúncias vêm aumentando.

Conforme o projeto serão consideradas nulas de

pleno direito as cláusulas contratuais que forem

modificadas unilateralmente por instituições fi-

nanceiras ou por cooperativas de crédito e alterem

o conteúdo ou a qualidade do contrato após a sua

celebração.

A proposta estabelece ainda que o consumidor

poderá, a qualquer momento, exigir a modificação

das cláusulas contratuais que estabeleçam presta-

ções desproporcionais ou sua revisão em razão de

fatos que as tornem excessivamente onerosas pos-

teriormente, além de garantir devolução da quan-

tia paga em excesso.

Por fim, o projeto prevê

infrações, pois o descum-

primento da determinação

sujeita a instituição infrato-

ra ao pagamento de multa

no valor de R$ 2 mil para

cada consumidor lesado,

sem prejuízo das penalida-

des civis e criminais previs-

tas no Código de Defesa do

Consumidor.

O projeto foi apensado

ao PL 6544/02, que considera nulos os contratos

ou títulos de crédito assinados em branco, e ainda

este ano serão levados ao Plenário para aprovação,

seguindo para o Senado.

Acredita-se, com isso, que as demandas irão di-

minuir consideravelmente já que os contratos se-

rão claros, fazendo com que o Poder Judiciário se

preocupe com assunto de maior repercussão.

Projeto de lei contra abusos dos bancos

DIREITO

proíbe

instituições

financeiras

públicas e privadas

e cooperativas de

crédito de exigir

a assinatura de

consumidores

*

*

*

*

Page 20: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA18

* A dra. Ana Cristina Martins é sócia fundadora da Martins & Gonçalves Consultoria Empresarial Ltda. - www.mgtreinamento.com.br

No dia 12 de agosto na sede do Sindilojas-Rio fo-ram apresentados os candidatos à eleição da diretoria da 5ª AISP (Área Integrada de Segurança Pública), que irá trabalhar em defesa das comunidades do Centro Histórico e do bairro de Santa Teresa. Participaram do encontro representantes de entidades de classes e de órgãos ligados à Prefeitura do Rio e do Governo do Es-tado. O comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia), coronel Amaury Simões, esteve presente ao evento.

No dia 30 de agosto, a professora Maria João Bastos Gaio foi eleita presidente da 5ª AISP-Centro Histórico/

Santa Teresa, que têm entre seus membros natos, o co-mandante do 5º BPM, coronel Amaury Simões, e o dele-gado titular da 5ª DP, Alcides Pereira. A nova diretoria contará com o apoio do vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio e presidente da Sarca (Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências), Roberto Cury, que será um dos integrantes do Conse-lho de Ética da 5ª AISP.

Na foto, parte dos presentes na apresentação de candidatos à diretoria da 5ª AISP-Centro Histórico/Santa Teresa.

Eleição da Diretoria da 5ª ÁreaIntegrada de Segurança Pública

SEG

UR

AN

ÇA

Page 21: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 19setembro 2011

O primeiro evento do Conecs – Conselho Nacional

de Entidades de Lojistas de Shoppings, em Salvador,

Bahia, no dia 8 de agosto, contou com a participa-

ção de 60 lojistas dos diversos shoppings da região

(Iguatemi, Salvador Shopping, Norte Shopping Salva-

dor, Shopping Barra, entre outros).

O evento foi realizado em duas etapas. Na parte da

manhã, a empresária Gilza Gois, de Aracaju, Sergipe,

fez considerações sobre a entidade. Em seguida, José

Ricardo Galdino, assessor do Conselho, apresentou,

em resumo, a história do Conecs, as atuações do gru-

po no Congresso Nacional e enfatizou a importância

de se ter um representante da Bahia no Conselho.

Encerrando a primeira parte do evento, Juedir Tei-

xeira, coordenador da Câmara Setorial de Lojistas de

Shopping Centers do Sindilojas-Rio, em sua palestra

apresentou um comparativo sobre o momento eco-

nômico, como também o crescimento do varejo de

shoppings no Brasil e as dificuldades das regras con-

tratuais neste setor.

À tarde o evento começou com perguntas, tendo

contado com a participação do assessor jurídico do

Sindilojas Sergipe, Gustavo Andrade Santos, que res-

pondeu perguntas sobre cláusulas contratuais e os

prazos de ações renovatórias e revisionais.

O Sr Haroldo Dias Núnez, representante do Sindi-

lojas Bahia, em nome do presidente Paulo Mota, se

colocou à disposição para apoiar as iniciativas do Co-

necs na Bahia, além de sugerir uma reunião imediata

entre os representantes lojistas de shoppings e seu

presidente.

Comissão de seis lojistas foi constituída para ini-

ciar os trabalhos do Conecs na Bahia, em conjunto

com o Sindilojas, acompanhando as reuniões em

Brasília-DF. Ainda durante a reunião foi aprovada a

organização de um evento maior do tipo “Seminário

do Varejo ou Workshop”, ampliando a participação

dos lojistas.

Houve a sugestão de se promover reuniões como

esta nos estados onde o Conecs não possui represen-

tação, tais como Paraná, Santa Catarina, Espírito San-

to, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, entre outros.

Conecs promove reunião de lojistas de shoppings em Salvador

EVEN

TO

Aspecto da reunião do Conecs em Salvador

Page 22: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA20

1. O que é necessário para surgir uma relação de consumo?

A ( ) É quando um consumidor compulsivo só pensa em com- prar?

B ( ) No momento em que um consumidor apresen- ta ao comerciante uma relação de alimentos

que ele pretende comprar para consumir?

C ( ) Quando surgem duas figuras: de um lado o consumidor e do outro o fornecedor?

2. Afinal, o que é consumidor?

A ( ) É aquele que consome tudo que vê?

B ( ) É aquele que adquire produtos e serviços?

C ( ) É aquele que entra na loja, olha, olha, faz mil perguntas e não compra nada?

3. Afinal, o que é fornecedor?

A ( ) É quem oferece produtos das lojas de R$1,99?

B ( ) É aquela pessoa que compra para revender qualquer tipo de mercadoria?

C ( ) É quem oferece tanto produtos quanto servi- ços, mediante o recebimento de um pagamento?

4. Consumidor e fornecedor ou fornecedor e consumidor são pessoas físicas ou jurídicas?

A ( ) O consumidor só pode ser pessoa física e o fornecedor só pode ser pessoa jurídica.

B ( ) Tanto o consumidor quanto o fornecedor po- dem ser pessoas físicas ou jurídicas.

C ( ) O consumidor é pessoa jurídica e o fornece- dor é pessoa física.

5. Alguns juristas defendem que na relação comercial en- tre fornecedor e consumidor, o Estado entende que um é mais fraco que o outro?

A ( ) O Estado acha que os dois têm responsabilida- des idênticas.

B ( ) O Estado considera que o mais fraco é o consumidor e por isso o protege.

C ( ) O Estado não acha nada. Pelo contrário, nem quer se meter na discussão. O governo federal que decida.

6. Muito se fala no CDC a respeito de defeito e vício. Há diferença entre um e outro?

A ( ) Não, não há diferença. E se houver é muito pouca.

B ( ) O defeito repercute externamente, às vezes atingindo ter- ceiros. O vício não tem repercussão exterior. Fica restrito ao produto ou serviço.

C ( ) Depende do que foi adquirido. O defeito está contido no

produto e o vício está contido no serviço. 7. Quem são os responsáveis pelo vício?

A ( ) A responsabilidade é só do comerciante.

B ( ) A responsabilidade é só do fabricante.

C ( ) A responsabilidade é solidária: comerciante, fabricante e quem mais tiver contato com o consumidor.

8. Quem são os responsáveis pelo defeito?

A ( ) Pior que o vício, aqui até o papagaio do dono da loja tem culpa.

B ( ) Não há culpados. O consumidor não teve sorte.

C ( ) Os responsáveis são o fabricante, importador, produ- tor e o construtor. O comerciante só será acionado se porventura os outros não forem identificados.

9. O CDC determina regras para se fazer uma oferta de produtos ou serviços. Como funciona?

A ( ) Muito simples. Basta escrever numa folha de cartolina: “Oferta do dia: calças jeans a R$20,00”.

B ( ) É o oferecimento do produto, mercadoria ou serviço ao consumidor, de forma clara, precisa informativa, adver- tindo até sobre risco de uso.

C ( ) Publicação de anúncio em qualquer jornal de grande circulação, informando os preços para pagamento à vista e em parcelas, mencionando os cartões de crédito que a loja recebe.

10. Um tema importante no CDC é a publicidade, a famosa propaganda. Por falar nisso, o que é propaganda engano- sa e o que é propaganda abusiva?

A ( ) As duas são iguaizinhas. Uma é a cara da outra. Aparen- temente não há diferença a ser considerada.

B ( ) A propaganda enganosa induz o consumidor a erro. A abusiva incita a violência, pode influir no meio ambiente

TESTECDC

Valmir de Oliveira,

gerente Administrativo/Financeiro do Sindilojas-Rio

Teste seus conhecimento sobre Direitos do Consumidor

Page 23: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 21setembro 2011

e induz o consumidor a prejudicar sua própria saúde.

C ( ) A enganosa, o próprio nome está dizendo: engana. A abusiva é pior: abusa do consumidor na maior cara de

pau, prejudicando sem querer saber a quem.

11. O que são contratos de adesão?

A ( ) São contratos longos, chatos demais, principalmente naquelas letrinhas que a gente nem consegue ler direito.

B ( ) São contratos padronizados, nos quais o consumidor não discute as cláusulas com o fornecedor.

C ( ) São contratos feitos para facilitar a vida do consumidor, ou seja, não precisa ler nada, não precisa ver nada e nem analisar nada. Basta assinar no local indicado com um “X”.

12. No CDC existem três sanções administrativas. Quais são elas?

A ( ) Sanções corretivas, sanções acrescentativas e sanções restritivas.

B ( ) Sanções carenciais, sanções criativas e sanções pacífi- cas.

C ( ) Sanções pecuniárias, sanções objetivas, sanções subjeti- vas.

13. O que são Direitos Difusos?

A ( ) São direitos que dão um nó na nossa cabeça de tão com- plicados. É por isso que rimam com confusos.

B ( ) São direitos que não se pode determinar ou identificar as pessoas envolvidas com o fato.

C ( ) São direitos quase coletivos, pois abrangem muitos connsumidores envolvidos no mesmo problema.

14. E o que são Direitos Coletivos?

A ( ) Iguais aos difusos na indivisibilidade, mas diferentes na identificação. Nos Direitos Coletivos podemos iden- tificar quais foram os lesados. Nos difusos, não.

B ( ) Os dois são farinha do mesmo saco e praticamente um não difere do outro em nada.

C ( ) Tanto os Direitos Difusos quanto os Direitos Coletivos, não estão previstos no Código de Defesa do Consumi- dor.

15. Na nossa Cidade Maravilhosa todos os estabelecimentos comerciais têm que manter em local visível e acessível aos consumidores o CDC. É isso mesmo?

A ( ) Sim

B ( ) Não

C ( ) Depende

16. Há uma lei de número 9791 que obriga as concessioná- rias de serviços públicos a oferecerem aos consumido-

res, dentro do mês do vencimento, o mínimo de quatro datas opcionais para pagamento dos débitos. Será que isso é verdade?

A ( ) É sim.

B ( ) Não, não é verdade. Esta lei não existe.

C ( ) É verdade, mas não são quatro datas. São seis.

17. Alguma coisa tinha que ser feita a respeito do tamanho das letras nos contratos de adesão. A lei 11.785, de 22/09/2008, foi taxativa: o tamanho da fonte não será inferior ao corpo:

A ( ) 18 (dezoito)?

B ( ) 14 (quatorze)?

C ( ) 12 (doze)?

18. Quais são os prazos definidos no CDC, nos quais o con- sumidor pode reclamar com o fornecedor para a solu- ção de problema?

A ( ) 7 dias a contar da data da compra, desde que o vício ou defeito seja de fácil constatação.

B ( ) 15 dias a contar do recebimento da mercadoria, desde que se relacione a produtos duráveis.

C ( ) 30 dias para reclamar se os vícios ou defeitos forem de fácil de constatação e 90 dias com relação ao forneci- mento de serviços e de produtos duráveis.

19. No CDC, quando se fala em sanção pecuniária, nada mais é do que aplicação de multa. A sanção objetiva é mais voltada para o produto ou serviço inadequado,

envolvendo apreensão, inutilização e cassação de regis- tro. Na sanção subjetiva, o alvo principal é o fornecedor, normalmente punido com suspensão, revogação de concessão, cassação de licença.

A ( ) O enunciado acima está corretíssimo. É isso mesmo.

B ( ) O enunciado acima está completamente fora da realida- de. Isso não existe.

C ( ) No CDC não há nenhuma sanção prevista tanto para o consumidor como para o fornecedor.

20. O nosso estimado CDC- Código de Defesa do Consumi- dor tem que idade?

A ( ) 22?

B ( ) 23?

C ( ) 21?

Contatos: [email protected] do teste na págna 22.

Page 24: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA22

Já dizia o saudoso Chacrinha: “Quem não se comuni-ca, se trumbica”. O grande comunicador falou para quem quisesse ouvir o quanto é 100% importante comunicar-se com seu público (seus clientes).

Mas atenção: Isso não significa sair por aí falando pelos cotovelos tudo o que sua empresa deseja fazer. Falar de-mais não surte efeito, pois ninguém presta mais a atenção no que você tem a dizer.

Por isso, é que se deve ter estratégia. Pensar em um jeito de transmitir sua ideia, de uma forma que as pessoas ouçam.

“Como impactar os meus clientes?”“Como emocioná-los?”“O que terei de fazer para tocar seus sentimentos e,

assim, criar um vínculo afetivo entre eles e a minha em-presa / marca?”.

Vemos o tempo todo pessoas falando “Eu amo a marca de roupas X!” ou “Eu não troco a marca de celular Y por nada!”. Estas marcas são realmente melhores que todas as outras? Ou será que apenas souberam ter uma boa comu-nicação com seu público?

Existem muitos veículos de comunicação os quais sua empresa poderá utilizar. Porém, deve-se estar atento para não anunciar na revista “A” se seu público-alvo prefere ler a revista “B”.

Por este motivo é de extrema importância pesquisar as preferências de seus clientes. Dando os passos certos, torna-se grande a chance de sucesso na sua estratégia de comunicação.

1 – Debater bastante, até se chegar a uma ótima idéia;2 – Verificar se essa ideia é viável, estrutural e financei-

ramente falando;3 – Pesquisar os gostos e preferências do seu público-

alvo;4 – Tirar a ideia do papel e colocá-la em prática, comu-

nicando-se da melhor forma possível, nos veículos mais apropriados (isso pode incluir desde um simples anúncio em um portal de internet com assuntos afins à sua empre-sa, até propagandas televisionadas e ações de marketing, como blitzes promocionais).

Uma coisa é certa: quanto mais original e criativa for a ideia, maior a chance de se destacar em meio à multidão de empresas e marcas que crescem todos os dias.

E lembre-se: muitas vezes, uma ideia criativa vale mais do que muitos reais gastos!

Em suma, criando uma boa estratégia de comunicação, as chances de fazer sua empresa sobressair dentre as de-mais, conseguindo “clientes-fãs”, é muito maior!

Aprenda a se comunicar de forma eficaz e produtiva, e dê longa vida a sua empresa.

COMUNICAÇÃO

Tatiane Cabral de Albuquerquealuna da Univar*

Qual a importância de se criar Estratégia de Comunicação para a empresa?

*Tatiane Albuquerque é aluna do curso Gestão de Varejo do Instituto de Varejo, mantido pelo Sindilojas-Rio e pelo CDLRio. O artigo apresentado foi selcionado entre os apresentados pelos alunos de Promoção, Publicidade e Propaganda, sob a coordenação do prof. Renato Guedes.

Renato Guedes, gerente de Marketing da Toulon, Professor

do Curso Superior e MBA em Gestão de Varejo - UCAM par-

ceria IVAR com Tatiane Cabral, vendedora na loja Cavale-

ra - Rio Sul, aluna do Curso Superior em Gestão de Varejo

- UCAM parceria IVAR.

Confira as respostas corretas do teste de conhe-cimentos de Defesa do Consumidor:1. C 2. B 3.C 4. B 5. B 6. B 7. C 8. C 9. B 10. B 11. B 12. C 13. B 14.A 15. A 16. C 17. C 18. C 19. A 20. C

Somados os seus pontos, se você obteve

De 20 a 17 pontos – Parabéns pelo seu relativo

conhecimento do CDC.

De 16 a 13 pontos – Não custa nada dar uma passada de leitura do CDC.

De 12 a 8 pontos – Talvez você precise de al-guém que o assessore em CDC.

De 7 a 0 pontos - Em matéria de CDC você está precisando ler mais.

RESPOSTAS DO

TESTE DE

DEFESA DO

CONSUMIDOR

Page 25: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 23setembro 2011

SEG

UR

AN

ÇA

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

professor e diretor do

Instituto das Concessio-

nárias do Brasil

Você deseja ser bem-sucedido na carreira de ven-das? Quer vender mais com menos esforço? Deseja saber como conseguir isso? Então leia e aplique as dicas a seguir e verá como é fácil engordar a sua conta bancária.

Não são poucos os vendedores que deixam de realizar vendas adicionais por pura desatenção com alguns pontos fundamentais no processo de conquista do cliente. Muitos pensam que ele é que deve comprar, quando na verdade é seu dever faci-litar o processo de pesquisa e realizar a venda, an-tes que o seu concorrente o faça. Então fique aten-to e pratique as dicas a seguir que logo se tornará um verdadeiro campeão de vendas.

Apresentando o produto – é incrível como mui-tos vendedores vacilam neste quesito. Não basta levantar as necessidades do cliente, é preciso evi-denciar o valor do produto. Lembre-se sempre de que o valor é o conjunto de benefícios de um pro-duto e, portanto, provavelmente terá significado e importância diferente para cada pessoa.

Não basta descrever é preciso mostrar o valor - é preciso lembrar que não basta descrever produto com maestria, pois o cliente está muito mais in-teressado naquilo que vai ganhar. Daí tem vende-dor que ao apresentar um artigo diz algo do tipo: “Mas, este produto é fabricado em nossa região”. O cliente não dará a mínima para este tipo de apelo, é preciso mostrar o que e como ele vai ganhar se comprar agora de você.

Recorra ao argumento poderoso para evidenciar o valor - recorrendo ao mesmo exemplo acima, você poderia então dizer: “Como o senhor sabe, a sua empresa deixou de faturar 10 milhões no ano passado devido a incapacidade de seu fornece-dor honrar com os prazos de entregas acordados. Comprando comigo isso jamais irá ocorrer, pois a nossa fábrica fica a poucos quilômetros daqui e jamais tivemos problemas de atraso na entrega”. Você deve concordar comigo que este segundo ar-gumento é bem mais convincente.

No primeiro exemplo, o cliente não deu muita importância, pois não ficou claro o que e quanto

ele ganharia, já no segundo você diz que ele econo-mizará 10 milhões comprando de você: um apelo e tanto, não é mesmo?

Considere o fechamento como o início – depois de investir muito tempo e esforço nas fases ini-ciais da venda, tentando, por exemplo, estabele-cer rapport com o cliente, ou mesmo identificando suas necessidades demonstrando com maestria o produto, identificando valor e superando obje-ções, você não vai querer fazer a venda e ponto final, vai?

Pois é exatamente isso que ocorre com boa par-te dos vendedores que conheço. Eles querem fe-char a venda e sair de perto com medo de haver algum problema e a venda ser desfeita. Ao invés disso, ele deveria trabalhar o fechamento da venda como um processo colaborativo, de forma que o acordo final seja maior do que os esforços das partes. Agindo assim o vende-dor conseguirá não apenas re-alizar um negócio, mas muitas vendas adicionais, já que terá conquistado um amigo dispos-to a lhe dar muitas indicações.

Agora que você já sabe dis-so, pratique, pratique e prati-que, pois boas intenções não são o bastante. Atitude de vencedor, trabalho inte-ligente e direcionado é o que o levará ao topo das vendas antes que possa imaginar.

Pense nisso e ótimo mês,.

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessioná-rias do BrasilAutor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Ex-tras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”Site: www.evaldocosta.com; blog: www.evaldocosta.blogspot..com; e-mail: [email protected]; siga no twitter/LinkedIn/Facebook/Orkut: [email protected]

Boas intenções não bastam para ser um campeão de vendas

VENDAS

Agindo

assim o vendedor

conseguirá não apenas realizar

um negócio, mas muitas vendas

adicionais,

Page 26: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

Ato Decl. Executivo nº 10, de 10 de agosto de 2011 (DOU: 11.8.2011)

TRIBUTOS FEDERAIS - Cancela as in-timações lavradas em 30 de junho de 2011 referentes às omissões de Decla-ração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), Declaração de Informa-ções Econômico-Fiscais da Pessoa Ju-rídica (DIPJ) e Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

Ato Decl. Executivo nº 57, de 2 de agosto de 2011 (DOU: 03.08.2011)

MANUAL DE ARRECADAÇÃO DO SIM-PLES NACIONAL - Altera o Ato Decla-ratório Executivo Codac nº 90, de 14 de dezembro de 2010, que dispõe so-bre o Manual de Arrecadação do Sim-ples Nacional.

Ato Decl. Interpretativo RFB nº 40, de 1º de agosto de 2011 (DOU: 2.8.2011)

IOF – CARTÃO DE CRÉDITO - Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Segu-ro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) na operação de cré-dito.

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 41, de 1º de agosto de 2011 (DOU: 2.8.2011)

IOF – CÂMBIO - Dispõe sobre a inci-dência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou rela-tivas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) na operação de câmbio e sobre o cálculo do prazo médio mínimo para operações de empréstimos externos.

Dec. nº 7.536, de 26 de julho de 2011 (DOU: 27.7.2011)

IOF – FINANCIAMENTO - Altera o De-creto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Va-lores Mobiliários - IOF.

Inst. Norm. RFB nº 1.178, de 01 de agosto de 2011 (DOU: 02.8.2011)

DACON - PRORROGAÇÃO - Dispõe so-

bre a prorrogação do prazo de entre-ga do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos nos meses de abril a julho de 2011, e altera a Ins-trução Normativa RFB nº 1.015, de 5 de março de 2010, que dispõe sobre o Dacon.

Port. no 568, de 9 de agosto de 2011 (DOU: 10.08.2011)

DÍVIDA ATIVA UNIÃO – PARCELAMEN-TO - Dispõe sobre o parcelamento de débitos relativos às contribuições so-ciais instituídas pela Lei Complemen-tar nº 110/2001, na forma dos artigos 1º a 13 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, inscritos em Dívida Ativa da União, ajuizados ou não.

Port. F/SUBTF/CIS nº 193 de 21 julho de 2011 (DOM: 22.7.2011)

NOTA CARIOCA - Altera a Portaria F/SUBTF/CIS n.º 178, de 25 de outubro de 2010, que dispõe sobre procedi-mentos relativos ao sistema da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA.

Res. SMF nº 2.674, de 20 de julho de 2011 (DOM: 21.7.2011)

ISENÇÃO ITBI – ZONA PORTUÁRIA - Disciplina os procedimentos referen-tes às isenções do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Di-reitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso – ITBI instituí-das pelos arts. 2º e 7º da Lei nº 5.128, de 16 de dezembro de 2009.

Res. SMF nº 2.675, de 20 de julho de 2011 (DOM: 21.7.2011)

ISENÇÃO ISS – ZONA PORTUÁRIA - Disciplina os procedimentos refe-rentes à isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS instituída pelo art. 8º da Lei nº 5.128, de 16 de dezembro de 2009.

Res. SMF nº 2.676, de 20 de julho de 2011 (DOM: 21.7.2011)

ISENÇÃO IPTU – ZONA PORTUÁRIA - Disciplina os procedimentos refe-rentes às isenções do Imposto sobre

a Propriedade Predial e Territorial Ur-bana – IPTU instituídas pelos arts. 1º e 6º da Lei nº 5.128, de 16 de dezembro de 2009.

Res. SMF nº 2.677, de 20 de julho de 2011 (DOM: 21.7.2011)

REMISSÃO IPTU – ZONA PORTUÁRIA - Disciplina os procedimentos referen-tes à remissão do Imposto sobre a Pro-priedade Predial e Territorial Urbana – IPTU instituída pelo art. 5º da Lei nº 5.128, de 16 de dezembro de 2009.

Res. SMF nº 2.678, de 21 de julho de 2011. (DOM: 22.7.2011)

NOTA CARIOCA – ZONA PORTUÁRIA - Altera a Tabela de Códigos de Servi-ços contida no Anexo 2 da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos rela-tivos à Nota Fiscal de Serviços Eletrô-nica – NFS-e – NOTA CARIOCA.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Projeto de Lei nº 684/2011 (DOE, Po-der Legislativo, de 03.8.2011)

TROCA POR DEFEITO INSANÁVEL - Dispõe sobre a garantia de produtos substituídos por motivo de defeito insanável do fabricante. Autora: Dep. Graça Pereira

NA CÂMARA DOS VEREADORES

Projeto de Lei nº 1080/2011 (DCM, de 19.8.2011)

DISPONIBILIZAÇÃO DA LEI “CÃO-GUIA” - Torna obrigatória nos estabe-lecimentos comerciais e de prestação de serviços do município do Rio de Janeiro a manutenção de exemplar da Lei Federal nº 11.126, de 27.6.2005, que dispõe sobre o direito do porta-dor de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia e dá outras providências. Autor: Ver. João Mendes de Jesus

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 25setembro 2011

VEN

DASIncentivo

fortalece compra por impulso

Chamar a atenção do consumidor, tocá-lo em

pontos-chaves, para que ele enfie a mão no bolso

e gaste, é tarefa importante para quase toda a em-

presa. A diversidade de produtos e marcas à dis-

posição nas lojas acirra a concorrência, e ganha

quem sabe aparecer melhor. Pesquisa realizada há

tempos pela Standard, Ogilvy e Mather mostra que

a maioria dos consumidores está sensível, na hora

“h” da compra, a experimentar novidades – apenas

34% dos 800 entrevistados em sete capitais decla-

raram comprar sempre a mesma marca.

Mudar de marca é apenas um dos lados da moe-

da da compra por impulso. Do outro, está a aquisi-

ção não programada. Às vezes, a queda pelo produ-

to é imediata e a racionalidade não conta.

Para esse tiro certeiro, empresas como Bombril,

Levi Strauss e Adidas munem-se de complexo arse-

nal, capaz de disparar em frentes que vão desde a

ocupação do melhor espaço em vitrines e pratelei-

ras até a realização de promoções. Nenhuma arma

é mais poderosa na caça à compra por impulso do

que o velho e bom preço. Uma alternativa é fazer

um verdadeiro carnaval visual no ponto-de-vista.

Esse “carnaval”, destinado a sensibilizar o consu-

midor, não mudou muito nos últimos anos. Para co-

meço de conversa, ter embalagens bonitas e arroja-

das conta muitos pontos. As empresas continuam

utilizando-se, também, dos tradicionais stoppers e

cartazes. Locais como as pontas de gôndolas de su-

permercado são altamente disputados – em alguns

casos até comprados por um período determinado.

As promoções de preços, do tipo leve três e

pague dois, mantém-se igualmente em uso, como

acrescentar 100 gramas na embalagem normalmen-

te de um quilo.

Se muito já é feito nos pontos de venda ainda

há muito por fazer. Receitas prontas, porém, não

existem. Quando investimento no ponto de venda

é alto, a saída pode ser a união do fabricante com

o varejista. Muitos supermercados utilizam ainda

outra fórmula de sucesso: unir em uma mesma ilha

produtos complementares, como queijo e vinho.

Além de dinheiro, cada vez mais as pessoas

usam cartões de crédito para seguir seu impulso.

As compras de roupas e sapatos, por exemplo, apa-

recem na ponta dos negócios feitos com cartão.

Em mercados de produtos caros, a compra por

impulso é quase um tabu, mas não impossível.

Há quem ache que mais do que qualquer apa-

rato de promoção o que conta numa compra por

impulso é o próprio produto. Uma marca usada em

momento errado, porém, só provoca a indiferença

do consumidor.

A provocação constante é uma das melhores ar-

mas para atiçar o impulso consumista. A pesqui-

sa sobre o comportamento dos consumidores feita

pela Standard confirma isso: novos lançamentos e

produtos novos são considerados importantes por

56% dos entrevistados. Expor novidades em vitri-

nes não basta, porém, para quem quer fisgar o con-

sumidor pelo lado emocional. A saída, no mercado

de vestuário, tem sido criar atrás do vidro climas

que envolvem as pessoas.

Todo esse arsenal de recursos montados para

chegar bem aos olhos dos clientes exige atenção

constante em soluções inventivas. Não se pode usar

e abusar das mesmas táticas sempre sob o risco de

desgastá-las e perder o que é mais importante: o

crédito junto ao consumidor.

Além de dinheiro, cada vez mais as pessoas usam cartões

de crédito para seguir seu impulso. “

Page 28: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA26

Os representantes da categoria econômica e profissio-nal firmaram no dia 1º de setembro, convenções para o trabalho de comerciários nos domingos e nos feriados. A vigência de ambas as convenções é até 31 de agosto de 2012. Os textos de ambos os documentos podem ser lidos no portal do Sindilojas-Rio: www.sindilojas-rio.com.br

Os comerciários que trabalharem nos feriados recebe-rão por este dia adicional de 100% das horas trabalhadas. Terão, ainda, ajuda alimentação no valor de R$ 8,50, mas a empresa pode optar pelo fornecimento de alimentação em substituição ao pagamento em dinheiro, desde que cum-pra as condições estabelecidas na convenção.

Já para os que trabalharem nos domingos, receberão adicional de 50% das horas trabalhadas. Em relação à aju-da alimentação, receberão R$ 11,00 em espécie ou o mes-mo valor em tíquete, caso a empresa forneça diariamente e de forma mensal vales-refeição. A empresa ainda pode optar pelo fornecimento de alimentação nas mesmas con-dições previstas para feriados. Tanto nos feriados como nos domingos, os comerciários ganharão vale-transporte residência-trabalho-residência.

A jornada de trabalho será de seis horas nos feriados e de sete horas e vinte minutos nos domingos, não podendo ser prorrogadas.

As empresas que aderirem ao acordo para trabalhar nos domingos, não poderão abrir na 3ª feira de carnaval, 4ª

feira de cinzas até as 12 horas, Dia de Natal, Dia de Ano Novo e Dia do Comerciário, sendo proibido o trabalho nes-ses dias, mas garantidos os salários de seus empregados para todos os efeitos legais. O comerciário que trabalhar efetivamente em um ou mais domingos num mês, além da remuneração adicional, terá direito a uma folga.

Para efeito da convenção, são considerados feriados possíveis de abertura de loja: 20 de janeiro, São Sebastião, padroeiro do Rio; 6ª feira da Paixão, 6 de abril; 21 de abril, dia de Tiradentes; 23 de abril, dia de São Jorge; 1º de maio, dia do Trabalho; Corpus Christi, 7 de junho; 7 de setem-bro, dia da Independência do Brasil; 12 de outubro, dia de N. Sa. Aparecida; 2 de novembro, dia de Finados; 15 de novembro, dia da Proclamação da República, e 20 de novembro, dia de Zumbi dos Palmares. Em conseqüência, não será possível a abertura do comércio lojista nos fe-riados de 25 de dezembro, Natal; de 1º de janeiro, dia da Confraternização Mundial; 2ª e 3ª de carnaval, nos dias 20 e 21 de fevereiro, além de 17 de outubro de 2011, data dos comerciários.

O Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio no prazo de 12 meses, a contar de 1º de se-tembro, negociarão a eventual revisão de suas cláusulas econômicas.

Recomenda-se aos lojistas lerem as duas convenções, uma vez que há detalhes não descritos nesta matéria.

Assinadas as convenções de trabalhode comerciários nos domingos e feriados

CO

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RIO

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Page 29: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 27setembro 2011

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque do

CDLRio, em julho, em relação ao mesmo mês de 2010,

as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram,

respectivamente, 3,9% e 1,9%, e as consultas diminu-

íram 8,7%.

Em comparação com o mês anterior (julho de 2011

em relação a junho de 2011) as dívidas quitadas e a

inadimplência diminuíram 0,2% e 15,6% e as consul-

tas aumentaram 2,5%.

No acumulado dos últimos sete meses do ano (ja-

neiro/julho) em relação ao período anterior, as dívi-

das quitadas e a inadimplência cresceram, respectiva-

mente, 4,1% e 1,1% e as consultas diminuíram 5,1%.

Cheques

JULHO DE 2011 EM RELAÇÃO A JULHO DE 2010

CONSULTAS – 8,7%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUL/11 - AGO/10 PercentualCONSULTAS +1,7%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +6,1%

JULHO DE 2011 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2011

PercentualCONSULTAS +2,5%

INADIMPLÊNCIA – 15,6%

DÍVIDAS QUITADAS – 0,2%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Acumulada do ano:

JAN. A JUL. DE 2011 EM RELAÇÃO A JAN. A JUL. DE 2010

PercentualCONSULTAS – 5,1%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,1%

Page 30: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA28

Pesquisa do Centro de Estudos do CDL-Rio mos-tra que foi o sétimo mês consecutivo de resultado positivo.

As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro re-gistraram crescimento de 7,1% em julho, em compara-ção com o mesmo mês de 2010, de acordo com a pes-quisa Termômetro de Vendas divulgadas mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o sétimo mês consecutivo de resultado positivo, mantendo o cresci-mento do comércio. Em comparação com o mês ante-rior (junho) o índice foi de 8,7% e no acumulado dos sete meses do ano (janeiro/julho) houve um aumento de 8,2% contra 12,5% de 2010.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de ju-lho foram puxados principalmente pelo crescimento de 7,3% nas vendas do Ramo Duro (Eletrodomésticos, Jóias, Móveis e Óticas) e de 6,5% do Ramo Mole (Confec-ções e Moda Infantil, Tecidos e Calçados). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 7,7%, seguida da venda à vista com 6,9%.

Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, julho foi um mês sem feriados e isso sempre influi for-temente nas vendas, apesar das férias escolares. “Este resultado positivo pelo sétimo mês consecutivo foi aquecido pela ação pró-ativa dos lojistas, estimulando os consumidores com liquidações, promoções, planos de pagamento diversificados e crediário mais fácil”, ex-plica Aldo.

Ele também faz questão de ressaltar que o comércio de lojas de rua tem crescido bastante, reflexo das UPPs instaladas em vários bairros, principalmente no subúr-bio e na zona norte.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Norte venderam mais 7,7%, as da Zona Sul mais 7,4% e as do Centro mais 1,4%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Sul fatu-raram mais 7,8%, as da Zona Norte mais 7,4% e as do Centro com mais 5,8%.

Vendas do comércio do Riocresceram 7,1% em julho

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

JULHO 2011 / JULHO 2010

JULHO/11 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +7,1% +6,9% +7,7%

RAMO MOLE +6,5% +6,7% +7,9%

RAMO DURO +7,3% +7,0% +7,6%

JULHO 2011 / JULHO 2010 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +7,5% Eletro +7,4%

Calçados +6,9% Móveis +7,8%

Tecidos +3,3% Joias +6,6%

Óticas +4,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

JUL/11 - AGO/10 V. Real

MÉDIA GERAL +10,7%

RAMO MOLE +8,7%

RAMO DURO +11,4%

JULHO 2011 / JULHO 2010 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +1,4% +5,8%

NORTE +7,7% +7,4%

SUL +7,4% +7,8%

ACUMULADA DO ANO (JAN-JUL/11 - JAN-JUL/10)

JAN-JUL/11 V. Real

MÉDIA GERAL +8,2%

RAMO MOLE +7,5%

RAMO DURO +8,5%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Page 31: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 29setembro 2011

As consultas aumentaram 9,7% e a inadimplência 2,3%

O comércio varejista da Cidade do Rio de Janeiro está co-memorando o aumento de 6,1% das dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia seus compromissos atrasados) em julho em relação ao mesmo mês de 2010. É o sétimo mês consecutivo de aumen-to, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Cré-dito do CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 9,7% e a inadimplência aumentou 2,3%.

Em comparação com o mês anterior (julho de 2011 em relação a junho de 2011), as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 7,2% e 6,2%, e a inadimplência foi de menos 3,3%.

No acumulado dos sete meses do ano (janeiro/julho), as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência aumenta-ram, respectivamente, 6,2%, 10,6% e 1,1% em comparação com o mesmo período de 2010.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio, os consumi-dores colocaram suas contas em dia para poder consumir no Dia dos Pais, uma das datas comemorativas mais importan-tes para o comércio. Segundo pesquisa do CDLRio com 500 empresários, o comércio espera aumento de mais de 10% no Dia dos Pais.

GRÁFICOS CDLRIO

Dívidas quitadas no comércio

aumentaram 6,1% em julho

JULHO DE 2011 EM RELAÇÃO A JULHO DE 2010

PercentualCONSULTAS +9,7%

INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +6,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUL/11 - AGO/10 PercentualCONSULTAS +11,0%

INADIMPLÊNCIA +0,3%

DÍVIDAS QUITADAS +7,9%

JULHO DE 2011 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2011

PercentualCONSULTAS +6,2%

INADIMPLÊNCIA – 3,3%

DÍVIDAS QUITADAS +7,2%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Acumulada do ano:

JAN. A JUL. DE 2011 EM RELAÇÃO A JAN. A JUL. DE 2010

PercentualCONSULTAS +10,6%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +6,2%

Page 32: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA30

Obrigações dos lojistas para outubo/2011

03/10 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/10 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados no anexo úni-co do Decreto nº 31.235/2002, refe-rente à apuração do mês anterior.

07/10– DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de julho/2011.

07/10 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/10 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês an-terior.

10/10 – ISS

Recolhimento do imposto, o pres-tador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relati-vo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

10/10 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

10/10 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14/10 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de setembro/2011 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/10 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (setembro/2011)

*20/10 – INSS

Recolher a contribuição previdenciá-ria referente ao mês anterior *(Pror-rogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/10 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fede-rais referente ao mês de agosto/2011.

*25/10 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada no DOU em

17/11/08).

*25/10 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/10 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

31/10 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados novos para recolhi-mento a favor do sindicato profissio-nal.

31/10 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorri-dos na 1ª quinzena do mês de setem-bro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/10 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês ante-rior.

31/10 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> PISOS E BENEFÍCIOS dos Comerciários do Rio com o reajuste de 2011

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 550,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 640,00R$ 650,00

Operador de Telemarketing R$ 655,00

Garantia mínima de comissionista R$ 720,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 9,00

Jantar, após 18:30h R$ 9,00

Benefício Social Familiar: Empregado R$ 4,50

Empregado R$ 0,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

Page 33: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 31setembro 2011

> GIA/ICMS - 10/2011

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 09/2011

1 11/10

2, 3 13/10

4 14/10

5, 6 e 7 17/10

8 18/10

9 19/10

0 20/10

ÍND

ICES

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.566,61 - -

De 1.566,62 a R$ 2.347,85 7,5 117,49

De 2.347,86 a R$ 3.130,51 15 293,58

De 3.130,52 a R$ 3.911,63 22,5 528,37

Acima de R$ 3.911,63 27,5 723,95

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2011 157,47

INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90 8,00

De 1.106,91 até 1.844,83 9,00

De 1.844,84 até 3.689,66 11,00

Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2011

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

545,00 (valor mínimo) 11

De 545,01 (valor mínimo) até 3.689,66(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 573,58 29,41

De R$ 573,59 até R$ 862,11 20,73

Acima de R$ 862,11 Sem direito

A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2011

Final de Inscrição 9ª Cota

0 e 1 10/10

2 e 3 10/10

4 e 5 10/10

6 e 7 11/10

8 e 9 11/10

> Calendário de Vistoria - 2011

Final da placa do veículo Período para o licenciamento

0 até 30/04/2011

1 até 31/05/2011

2 até 30/06/2011

3 até 31/07/2011

4 até 31/08/2011

5 até 30/09/2011

6 e 7 até 31/10/2011

8 e 9 até 30/11/2011

Page 34: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA32

Marcílio Marques Moreira, presidente do Conselho de Política

Econômica da Associação Comercial do Rio de Janeiro*

Procurar entender a cultura das transgressões no Brasil -

leniência com a impunidade infrações éticas, complacência

com a mediocridade - conduz a tema que vem recebendo

renovada atenção: a relação entre ética, economia e polí-

tica. Entre outras, há que reavaliar duas falsas ideias: a de

que a política obedeceria a uma ética própria, e a de que o

mercado capitalista globalizado seria amoral por natureza.

A série de crises externas e de escândalos internos veio

aguçar esses conceitos falaciosos que nos levariam a des-

culpar, in limine, os desvios comportamentais, públicos e

privados, já que “sempre

se fez e todo mundo conti-

nua a fazer”, ou condenar,

in limine, todos agentes

econômicos por serem,

obcecados pelo lucro a

qualquer custo.

Como nos lembrou

o economista, prêmio No-

bel, Amartya Sen, o divór-

cio entre economia e ética

presta desserviço a esses

dois ramos-tronco do fa-

zer e do saber, empobrecendo a ambos. Tanto em Aristó-

teles, quanto em Adam Smith, a economia surgiu enquanto

ramo da ética, relação perdida pelo “capitalismo selvagem”,

que, felizmente, vem sendo resgatada.

Intercâmbio correto entre agentes privados, assim como

entre estes e autoridades públicas, exigem confiança mú-

tua, e pressupõem boa fé e apego à verdade. A boa fé, ex-

pressamente acolhida no novo Código Civil, pressupõe

respeito aos atos jurídicos perfeitos e aos contratos, con-

dição indispensável para assegurar ambiente de negócios

atrativo a investimentos, quer nacionais, ou estrangeiros e

conducente a módicos custos de transação.

Enfatizar a compatibilidade entre Ética, Estado e Mercado

não significa pressupor que sejam perfeitos. As imperfei-

ções do mercado até já mereceram acolhimento na teoria a

elas dedicada. Para corrigi-las, sem sufocar as virtudes do

mercado - eficiente coordenador de expectativas e de aloca-

ção de recursos – é que se impõe o Estado como regulador

e árbitro imparcial.

Mas, o Estado também não é perfeito. É na intersecção

entre ele e o mercado que surge o maior risco de desvios de

conduta, conflitos de interesse, trocas de favores políticos

por vantagens econômicas e captura de políticas públicas

por interesses especiais, grave vício de nossa vida política.

Gestor privado e administrador público têm de subordi-

nar-se aos mesmos princípios fundamentais, eis que mer-

cado dinâmico e Estado hígido tem de atuar com ética para

ganhar confiança, elo crucial de sadio tecido social. Isto,

em qualquer regime político que se proponha a normatizar

as relações econômicas, seja capitalismo, socialismo, soli-

darismo ou comunismo.

Todos precisamos respirar para viver, mas não vivemos

para respirar. Da mesma maneira, a empresa tem de gerar

lucros para investir e sobreviver. Mas ela não vive para lu-

crar. O lucro serve à empresa e não a empresa, ao lucro.

Além de gerar lucros, a empresa tem responsabilidade para

com seus funcionários, seus clientes e fornecedores, com o

meio ambiente e as comunidades em que se insere. E tem

de respeitar as leis, pagar os impostos.

O lucro da empresa não pode gerar-se por sonegação ou

subterfúgios afins, nem às expensas dos concorrentes. A

concorrência desleal, além do dano que impõe ao erário pú-

blico, desfigura os mais eficazes instrumentos de mercado

– a competição empresarial, a livre iniciativa e a inovação

criativa.

A empresa moderna exige eficiência, produtividade, qua-

lidade de produtos e serviços e tem de fornecê-los com

consciência ética e responsabilidade social. Ao atuar as-

sim, estará exercendo o papel que lhe é próprio e contri-

buindo para a promoção do desenvolvimento econômico

sustentável e de vida pública e privada dignas de serem

vividas. À ética cabe reger tanto o agir político, quanto o

fazer econômico, em benefício do Bem Comum de todos os

brasileiros.

Marcílio Marques Moreira foi embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América; vice-presidente da Companhia Progresso do Es-tado da Guanabara – COPEG; presidente da Companhia de Desen-volvimento das Comunidades – CODESCO, empresa estadual dedi-cada a urbanização de favelas; vice-presidente do conglomerado UNIBANCO e a seguir integrou o Conselho de Administração do mesmo grupo financeiro, e ex-diretor Financeiro do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e foi membro do conselho do BNDES.

A empresa

moderna

exige eficiência,

produtividade,

qualidade de

produtos e serviços

Ética, Economia e Política

OPINIÃO

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimento fora dessa ordem não

tem validade!

Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de

seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional, tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, por-tanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

Com o Sindilojas-Rio você tem o melhor custo-benefício e solução completa de serviços especializados

acesse nosso site www.sindilojas-rio.com.br

BARRA DA TIJUCATel:2431-5096/2431-5569 [email protected]: 2284-9443/2284-6181: [email protected] GRANDETel : 3356-2597/3394-4384 [email protected]

COPACABANATelefone : 2235-6873/2235-2992E-mail : [email protected] : 2489-8066/2489-4600E-mail : [email protected]

Rua da Quitanda, 3 - 10º, 11°,12°e 13° andares - Centro -Tel.: (0xx21) [email protected]

Page 35: empresario lojista set 11

Empresário LOJISTA 33setembro 2011

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimento fora dessa ordem não

tem validade!

Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de

seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

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Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, por-tanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

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COPACABANATelefone : 2235-6873/2235-2992E-mail : [email protected] : 2489-8066/2489-4600E-mail : [email protected]

Rua da Quitanda, 3 - 10º, 11°,12°e 13° andares - Centro -Tel.: (0xx21) [email protected]

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Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br