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Indicador de Confiança MARÇO/2016 Setor de Economia, Pesquisa e Mercado Empresários Belo Horizonte

Indicador de Confianca do Empresario

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Page 1: Indicador de Confianca do Empresario

Indicador de Confiança

MARÇO/2016Setor de Economia, Pesquisa e Mercado

Empresários Belo Horizonte

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INDICADOR DE CONFIANÇA

TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DO VAREJO DE UM INDICADOR DE TENDÊNCIA

ECONÔMICA, QUE SINTETIZE A OPINIÃO DOS EMPRESÁRIOS DE BELO HORIZONTE

QUANTO AOS ASPECTOS DA CONJUNTURA ECONÔMICA ATUAL, E QUE SIRVA DE

NORTEADOR DE DECISÕES FUTURAS, A CDL/BH CRIOU UM INDICADOR DE INDICADOR DE

CONFIANÇACONFIANÇA.

O INDICADOR DE CONFIANÇA TEM COMO OBJETIVO:

ICE-BH: identificar a percepção dos empresários de Belo Horizonte sobre o cenário macroeconômico cenário macroeconômico atualatual e as finanças do seu próprio negóciofinanças do seu próprio negócio.

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INDICADOR DE CONFIANÇA

O INDICADOR DE CONFIANÇA INDICADOR DE CONFIANÇA É COMPOSTO POR SUB-INDICADORES SOBRE A CONDIÇÃO CONDIÇÃO GERALGERAL (ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS EMPRESA) E EXPECTATIVAEXPECTATIVA (ECONOMIA

BRASILEIRA E FINANÇAS EMPRESA) , CONFORME APRESENTADO NO ESQUEMA ABAIXO:

INDICADOR DE

CONFIANÇA

INDICADOR DE EXPECTATIVA

INDICADOR DE CONDIÇÕES

GERAIS

ECONOMIA BRASILEIRA

FINANÇAS DO PRÓPRIO NEGÓCIO

ECONOMIA BRASILEIRA

FINANÇAS DO PRÓPRIO NEGÓCIO

O INDICADOR DE CONFIANÇAINDICADOR DE CONFIANÇA, BEM COMO OS SUB-INDICADORES VARIAM ENTRE ZERO E 100, SENDO ZERO A INDICAÇÃO MAIS PESSIMISTA E 100 A MAIS OTIMISTA POSSÍVEL.

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INDICADOR DE CONFIANÇA

RESULTADO EMPRESÁRIO BELO HORIZONTE

INDICADOR DE EXPECTATIVA

INDICADOR DE CONDIÇÕES

GERAIS

INDICADOR DE

CONFIANÇA

IND. CONDIÇÕES ECONOMIA BRASILEIRA

IND. CONDIÇÕES PRÓPRIO NEGÓCIO

15,5

25,0

IND. EXPECTATIVA ECONOMIA BRASILEIRA

IND. EXPECTATIVA PRÓPRIO NEGÓCIO

40,7

48,7

20,2

44,7

34,2

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INDICADOR DE CONFIANÇA

INDICADOR DE CONFIANÇA 34,2

O Indicador de Confiança dos empresários de BH continua demonstrando que os empresários entrevistados permanecem pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios, pois o resultado segue abaixo do nível neutro de 50 pontos.

RESULTADO EMPRESÁRIO BELO HORIZONTE

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INDICADOR DE CONFIANÇA

CONDIÇÕES ECONOMIA BRASILEIRAA percepção sobre a economia brasileira em comparação aos últimos 6 meses, observou-se que a grande maioria (93,1%) acredita que houve piora na economia, notada principalmente pelo aumento da inflação, índice de inadimplência dos consumidores e aumento da taxa de juros.

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INDICADOR DE CONFIANÇA

CONDIÇÕES PRÓPRIO NEGÓCIOQuando o empresário avalia o próprio negócio. Para a maioria, 74,7% houve piora na condição financeira

da sua empresa nos últimos 6 meses, justificada pela queda nas vendas e nas suas margens de lucro.

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INDICADOR DE CONFIANÇA

EXPECTATIVA ECONOMIA BRASILEIRA

A maior parte dos empresários de Belo Horizonte (47,4%) está pessimista em relação a expectativa para

ECONOMIA para os próximos 6 meses. A falta de propostas e medidas efetivas do governo para tentar

reverter a crise econômica acaba gerando um ciclo vicioso de descrédito na economia do país.

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INDICADOR DE CONFIANÇA

EXPECTATIVA PRÓPRIO NEGÓCIO

Em relação à própria empresa o nível de otimismo e pessimismo está equilibrado, 33,7% está otimista e

36,2% pessimista. Isto indica que, apesar da expectativa para economia brasileira não ser tão favorável, boa

parte dos empresários acredita que o quadro irá melhorar nos próximos 6 meses. Isso é explicado pelo fato

de que muitos acreditam que uma gestão eficiente de sua própria empresa, pode ajudar a enfrentar as

dificuldades impostas pela crise.

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INDICADOR DE CONFIANÇA

Indicador segue demonstrando baixa confiança dos empresários de BH com as condições econômicas do país. O indicador registou apenas 34,2 pontos, em out/2015 o resultado foi de 39,3 pontos. Apenas 4,9% observaram melhora no desempenho do seu negócio nos últimos seis meses.

RESULTADO EMPRESÁRIO BELO HORIZONTE

  out/15 mar/16

Indicador de Confiança 39,3 34,2

Ind. de Condições Gerais 20,0 20,2

Ind. Condições Gerais - Brasil 16,8 15,5

Ind. Condições Gerais - Finanças próprio negócio 23,2 25,0

Indicador de Expectativa 53,7 44,7

Ind. de Expectativa - Brasil 50,1 40,7

Ind. de Expectativa - Finanças próprio negócio 57,4 48,7

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INDICADOR DE CONFIANÇA

Os empresários de micro e pequena empresa foram os mais impactados pelas mudanças no cenário macroeconômico nos últimos seis meses. Além disso, esses empresários estão pouco confiantes com o futuro do seu negócio em curto prazo.

RESULTADO EMPRESÁRIO BH POR PORTE

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INDICADOR DE CONFIANÇA

Em out/2015 todos os empresários estavam confiantes com o futuro do seu negócio e o cenário econômico do pais, porém essa confiança foi abalada nos últimos meses e os que mais sentiram o impacto foram os empresários de Micro e Pequeno porte. É importante salientar que, os empresários de médio e grande porte se mantiveram com os mais confiantes.

RESULTADO EMPRESÁRIO BH POR PORTE

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INDICADOR DE CONFIANÇA

O atual cenário econômico apresenta um recorrente aumento do desemprego, queda na renda das famílias, aumento da inflação e uma consequente queda das vendas na capital -1,72% (acumulado do ano 2016) o que afeta diretamente a vida dos empresários. Devido a falta de confiança no que se refere ao ambiente político-econômico, eles optam por cautela antes de qualquer investimento. A falta de perspectiva a longo prazo causa esse ambiente de incertezas e dentro deste contexto o empresário, com sua margem de lucro já sacrificada, acaba por “enxugar” os custos. Diminuir investimento e em última alternativa cortar um percentual do seu quadro de funcionários para aliviar a folha de pagamentos, acarreta no aumento do índice de desemprego, além da diminuição da renda disponível em circulação.

Deve-se se ressaltar que os empresários de micro e pequenas empresas são os mais impactados pelas mudanças no cenário macroeconômico nos últimos meses, pois possuem menos recursos para fazer investimentos e, por isso ficam mais vulneráveis em meio à crise. Além disso, esses empresários estão pouco confiantes com o futuro do seu negócio em curto prazo, conscientes de uma tendência de vendas menos aquecida, e consumidores mais cautelosos com as compras.

CONCLUSÃO

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Setor de Economia,Pesquisa e Mercado

Equipe Técnica: Ana Paula Bastos – Economista

Sarah Ribeiro – EstatísticaAndré Correia – Analista de EconomiaAmanda Santos – Técnico de Pesquisa