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Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

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Publicação Mensal do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA 1agosto 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

TAMANHOS ESPECIAIS GANHAM MERCADO

PRODUTOS TROCADOS POR PESQUISA

COMEMORAÇÃO DIA DO COMERCIANTE

NOVAS MÍDIAS SOCIAIS

CONCEITO DE ATENDIMENTO

IMPORTÂNCIA DO SORRISO

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes - Montagem sobre Fotos das Lojas Blessing, Charme dos Pés e Del Rey (estas últimas cedidas pela empresa Make Solutions)

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O P

RESID

EN

TE

Pesadelo

O empresariado brasileiro vive, atualmente, um autêntico pesadelo. Os governos estaduais, de modo geral, estão adotando a Substituição Tributária que, para os cofres estaduais, amplia a arrecadação de tributos. Para os empresários, principalmente varejistas, está se tornando mais uma dificuldade para manterem abertas suas lo-jas, pois o ICMS é recolhido antes dos produtos serem vendidos aos consumidores.

As secretarias de Fazenda dos estados, inclu-ída a do Rio de Janeiro, estabelecem a margem de lucro e estipulam o imposto. Se for uma mar-gem alta, o preço final fica mais alto. Em conse-quência, o sistema reduz a margem de lucro dos produtos. E, o pior, o fisco não devolve o que foi recolhido a mais como imposto quando o artigo é vendido por preço menor do que o estimado pelo Estado.

No Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa através de lei estabeleceu Margens de Valor Agre-gado – MVA máximas para os produtos sujeitos ao Regime de Substituição Tributária. Anos depois, o Governo Estadual editou decretos, aumentando as MVA de alguns produtos, além dos limites es-tabelecidos em lei.

Os mencionados decretos excederam os limites máximos determinados pela Lei 5.171/07, con-trariando os princípios da harmonia dos poderes Legislativo e Executivo, previstos na Constituição Brasileira.

Deputados vêm procurando na Assembleia Le-gislativa, corrigir o atropelamento do Executivo ao Legislativo e reduzir a voracidade tributária e, assim, despertando os empresários do tenebroso pesadelo a que estão submetidos.

O Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Associação Co-mercial do Rio de Janeiro, mais uma vez, em ação conjunta em favor dos lojistas do Rio, vêm atu-ando junto à Assembleia Legislativa para que o Governo do Estado, em especial a sua Secretaria de Fazenda, limite as Margens de Valor Agregado de acordo com o fixado pela Lei 5.171/07, evitan-do, assim, onerar ainda mais o comércio varejista do Estado com MVA acima do estabelecido em Lei.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Tamanhos especiais já ocupam espaços nas lojas

Os tamanhos especiais, que podem variar dos números 46 ao 80, vêm despertando a atenção dos lojistas de alguns segmentos do varejo. Os

donos de lojas especializadas perceberam que, para agradar este tipo de público - homens e mu-lheres acima do peso -, é preciso oferecer peças com a mesma qualidade e estilo das que estão disponíveis em lojas que vendem tamanhos nor-mais. Ainda há poucas marcas focadas em tama-nhos especiais por isso o nicho torna-se atrativo para os lojistas dispostos a investir neste novo segmento do comércio. Para os empresários que já trabalham com este ramo de negócio, o cres-cimento da população obesa no Brasil e a exigên-cia desse público por roupas mais requintadas, são fatores que incentivam a abertura de novas lojas.

De olho neste filão, os lojistas sabem muito bem que a adaptação é uma das exigências do mercado para se obter sucesso nos negócios. Adaptar-se à moda, aos gostos, aos novos há-bitos e costumes, bem como às transformações

sociais e às mudanças decorrentes da tecnologia faz parte da realidade dos lojistas. Embora mui-tas adaptações independem da vontade deles, já que passam a ser uma questão de sobrevivência - ou promovem mudanças ou perdem a clientela – há muitos casos em que tal decisão funciona como diferencial, podendo aumentar a lucrati-vidade do negócio. É a situação dos lojistas que optaram em trabalhar com números especiais de roupas e calçados.

Como a grande maioria das pessoas segue as tendências da moda, que, por sua vez, impõem determinados conceitos e padrões como pés de-licados para as mulheres e corpos esbeltos para ambos os sexos, consumidores que possuem pés grandes e peso considerado acima dos padrões, sofrem dificuldades para encontrar peças de vestuário com caimento perfeito. Desse modo, as lojas que oferecem roupas, calçados e aces-sórios focando este público, estão conseguindo atender as necessidades da clientela e, assim, garantir bons lucros, já que a concorrência ain-da é pequena.

Investindo cada vez mais neste seg-mento, os lojistas que lidam com este ramo de negócio estão sempre acom-panhando as tendências da moda e ofe-recendo, além de roupas tradicionais e clássicas, artigos atuais, dentro do que a moda exige. É o caso da loja Blessing, no Shopping Tijuca. No início dos anos 90, Alina Elvira Barbosa do Nascimento, irmã da atual proprietária, Djanira de Vascon-celos Barbosa Bueno, observou que havia espaço para entrar nesse nicho quando começou a ter di-ficuldade para encontrar peças modernas, tama-nho 46, para uso próprio. Diante dessa necessida-de, Alina transformou sua loja, focada em moda feminina, em um ponto de venda especializado

em tamanhos grandes. Djanira, que assumiu a loja em 2003, logo após o falecimento de Alina, diz que descobriu o segredo de oferecer roupas para este público, aos poucos, com o passar do tempo.

De acordo com Djanira, corte, tecido e cor precisam estar em perfeita sintonia para compor

“O fato de vestir

tamanhos especiais não quer

dizer que a pessoa

está fora da moda”

Djanira Barbosa Bueno,

da Blessing

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Empresário LOJISTA 3agosto 2010

“Há grande demanda

para investir no público

masculino de proporções

mais avantajadas”

Rodrigo Lopes de Figueiredo,

da Del Rey

Depois de 25 anos trabalhando com tama-nhos convencionais de moda masculina, a Del Rey foi outra loja que mudou o foco para os tamanhos especiais. Atualmente, além da ma-triz, aberta em 1958, no Centro do Rio, a marca tem uma filial no Botafogo Praia Shopping. Ge-renciando a filial desde a sua inauguração, há aproximadamente cinco anos, Rodrigo Lopes de Figueiredo conta que os donos da grife tiveram muita sensibilidade ao perceberem que há uma grande demanda para investir no público mas-culino de “proporções mais avantajadas”.

Satisfeito com o sucesso da grife, Rodrigo explica que, para cativar mais ainda este públi-co, é necessário ter uma gama de produtos de qualidade o mais variado possível e com preços acessíveis. Hoje, na Del Rey é possível encon-trar desde pijamas, par de meias e cuecas em tamanhos especiais, até camisas de malha 4 a 14, camisas sociais 6 a 12, calças sociais e ber-mudas 52 a 85; blazer 52 a 75 e ternos de corte refinado, de 52 ao 80.

- A loja do Centro já virou referência. Esta-mos investindo agora nesta filial e obtendo re-

sultados muito bons, pois a cada dia conquista-mos novos clientes. Oferecemos produtos que agradam em cheio a clientela. Os clássicos e tra-dicionais como ternos, cardigans e suéteres são os mais procurados. Mas temos ainda a linha esportiva e mais jovem como camisas de vários modelos, calças jeans ou de sarja que também têm muita saída - assinala o gerente.

De acordo com Rodrigo, a Del Rey oferece à clientela um mix de produtos bem variado porque consegue formar uma parceria muito boa com fornecedores, especialmente os que produzem no sul e em São Paulo, capazes de confeccionar peças com tamanhos especiais. A grife também forma parcerias com fabricantes de marcas internacionais como Pierre Cardin e Ted Lapidus. Até há bem pouco tempo trabalha-va com a Yves Saint Laurent, mas a grife resol-veu produzir somente para suas lojas próprias.

uma roupa moderna que atenda ao dia a dia de suas clientes.

Inaugurada há 30 anos, mas atuando no seg-mento de tamanhos especiais há cerca de 20, a Blessing oferece dos mais sofisticados vestidos de festas, terninhos e tailleurs, até peças das linhas esportiva e casual como vestidos em vis-colycra e calças jeans de cortes elegantes. Mas, segundo Djanira, para agradar as mulheres com medidas mais avantajadas é preciso pesquisar o que há de mais moderno na moda feminina. Para isso, ela viaja uma vez por ano aos Estados Unidos e participa das principais feiras do ramo em São Paulo com o objetivo de colher ideias que possam ajudar na composição dos modelos que fazem parte do seu mix na loja.

- Preciso estar antenada com as tendências. O fato de vestir tamanho especial não quer di-zer que a pessoa esteja fora da moda. Trata-se de um público exigente, mas com característi-cas idênticas às de qualquer outro consumidor,

por isso, temos que visar sempre à qualidade e oferecer uma variedade grande de opções – explica a lojista.

Após as pesquisas que costuma fazer para compor o mix da loja, Djanira escolhe os mode-los que são confeccionados por fornecedores de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Devido ao custo das peças terem valor mais elevado, a empresária ressalta que existe a necessidade de comprar uma quantidade de roupas maior para comercializar os produtos com preços mais competitivos.

- Quando começamos a vender roupas em ta-manhos maiores, praticamente não existia con-corrência, mas, a cada ano que passa, percebo que tem aumentado o número de lojas especia-lizadas nesse público. Mesmo assim, ainda há demanda para quem quer abrir uma loja para mulheres acima do peso, desde que o lojista se preocupe em acompanhar as tendências da moda - completa Djanira Bueno.

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No ramo de calçados a realidade não é dife-rente quando o assunto se refere a tamanhos especiais. Conforme dados divulgados recente-mente pelo IBGE, o brasileiro cresceu com vigor nos últimos anos. Ninguém mais se surpreende ao constatar que o filho é muito mais alto que os pais ou avós. Mais que um dado curioso, esse aumento de tamanho é festejado como uma óti-ma notícia pelos lojistas do ramo de sapatarias. Visando atender a esse público segmentado, a rede de calçados Magia dos Pés, recentemente passou a trabalhar com calçados femininos de tamanhos que variam dos números 40 ao 45, e masculinos, do 40 ao 48. Para o gerente da filial Uruguaiana, no Centro, Elias Mendes de Souza, o objetivo da rede visa satisfazer a demanda com produtos que garantam conforto e liberdade aos pés grandes. Segundo Elias, nos tempos atuais não há mais lugar para a antiga frase “pé grande tem que usar o que encontrar”.

- Hoje quem calça número grande, não aceita mais usar qualquer calçado. Por isso buscamos

reunir em nosso mix de produtos o que há de mais moderno e bonito para satisfazer a este público composto em sua maioria por jovens. Esse tipo de consumidor não abre mão de sentir a sensação agradável quando calça um sapato do tamanho ideal dos seus pés. Trata-se de pessoas que que-rem conforto para caminhar, ficar em pé, correr e até pular, sem sentir dor – enfatiza o gerente.

No varejo há 22 anos, sendo 16 no ramo de calçados, Elias lembra que até alguns anos atrás, meninas adolescentes, de 15 e 16 anos, usavam sapatos 35 ou 36, e hoje, a maioria está calçando 39 para cima. O mesmo acontece com os meni-nos da mesma idade, que calçavam praticamen-te números semelhantes ao do sexo feminino, e agora calçam no mínimo 40, e em muitos casos, entrando no 41. Cuidando com carinho e aten-ção dos pés desta clientela para alavancar vendas maiores, Elias conta que dependendo da marca, muitos produtos chegam à loja e são vendidos ra-pidamente, como os tênis Olympikus, que agora são fabricados até o número 48.

“Hoje, quem calça

número grande não

aceita mais usar

qualquer calçado”

Elias Mendes de Souza,

da Magia dos Pés

Page 7: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 5agosto 2010

“Hoje, quem calça

número grande não

aceita mais usar

qualquer calçado”

Elias Mendes de Souza,

da Magia dos Pés

Abraão Flanzboym,superintendente administrativo do CDLRio

O Dia da Criança oficialmente é 20 de novembro, data

que a ONU reconhece como “Dia Universal das Crianças”

por ser data em que foi aprovada a ‘Declaração dos Direitos

da Criança’.

No Brasil, o Dia da Criança é comemorado juntamente

com o dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil,

em 12 de outubro, que é um feriado.

Somente em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estre-

la decidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson

& Johnson para aumentar as vendas, é que a data passou a

ser comemorada.

Logo depois, as empresas dos segmentos direcionados

às crianças decidiram criar a semana da criança para incre-

mentar as vendas de artigos infantis.

No início, a cultura de presentear as crianças era direcio-

nada para brinquedos, atualmente com as ferramentas do

marketing outros segmentos foram agregados. Ex: vestu-

ário infantojuvenil, eletroeletrônicos (jogos e filmes) etc.

De que forma, o ponto de venda deve ser preparado para

receber esse público infantil que, dependendo da idade já

participa da decisão da compra ou, no mínimo, permanece

no ambiente sem reclamar.

A loja deverá ter uma decoração adequada, com adere-

ços, jogos, eletrônicos, brinquedos, brincadeiras com ani-

madores fantasiados e bastante motivação com persona-

gens conhecidos das crianças.

O grande diferencial é o atendimento. Nem mesmo a

alta tecnologia e todos os recursos de gestão superarão o

atendimento corporativo. Portanto, o quadro de colabora-

dores da loja deve estar treinado com técnicas de vendas,

com uma abordagem atenciosa, pois o evento é o segundo

mais importante do ano, ficando atrás apenas do Natal pelo

grande fluxo de clientes. Toda a atenção é necessária.

Todos colaboradores devem conhecer profundamente as

mercadorias, o estoque e o local em que as mercadorias e

suas numerações estão expostas. Lembrando que a arru-

mação da loja (estoque) é muito importante não só pela

apresentação, mas também para evitar perda de vendas,

por conta de não encontrar uma mercadoria solicitada pelo

cliente ou estar fora do local indicado.

Quanto às mercadorias, dependem de uma sintonia bas-

tante afinada entre a área de vendas e a de compras. Enten-

demos que o sucesso das vendas está nas compras, produ-

to certo na quantidade certa, no lugar certo, no momento

certo e preço certo.

A informação sobre a rotação do estoque é muito im-

portante para que se tenha um intercâmbio de mercadorias

entre as lojas e o melhor aproveitamento.

Os setores caixa e em-

brulhos devem estar bas-

tante alinhados. O caixa

deve estar municiado

de troco para atender os

clientes, não interrompen-

do a continuidade do ser-

viço. O setor de embrulhos

deve contar com material

de embalagem em quan-

tidades previamente pre-

paradas e pessoas atentas

para que as embalagens sejam entregues corretamente.

Para tanto, as mercadorias deverão estar ordenadas, evi-

tando, assim, a troca de embrulhos, pois sabemos que o

cliente que pagou por uma mercadoria mais em conta e

recebe uma mercadoria de maior valor pode não voltar para

trocar, enquanto o cliente que comprou uma mercadoria de

maior valor e recebe uma de menor valor, provavelmente,

voltará à loja para reclamar e trocar.

Com as providências relacionadas acima, com certeza

o lojsiat terá resultados positivos e um bom faturamento,

além da fidelização dos clientes por conta do bom atendi-

mento.

Os comentários citados nesta matéria tiveram a colaboração da

Silhueta Infantil, empresa com rede de lojas situadas no Grande

Rio, com mais de 50 anos dedicados à moda infanto-juvenil, além

de alguns dados do Google.

VENDAS

o sucesso das

vendas está nas

compras, produto

certo na quantidade

certa, no lugar certo,

no momento certo e

preço certo

Preparando a loja para o Dia da Criança

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A pesquisa Cross Channel consta-tou que, no país, os consumido-res virtuais, que compram pela

Internet, já são 17,5 milhões, mas esse número pode crescer ainda para contri-buir com esse mercado de mais de R$ 10,6 bilhões de faturamento. Enquanto 80% dos que preferem comprar pela web, estão na faixa etária entre 25 e 59 anos, e 66% dos consumidores do varejo tradi-cional representam a mesma faixa de ida-des. A renda familiar do e-consumidor também é mais do que o dobro da média brasileira que realiza suas compras of-line: R$ 3.560,76, ante R$ 1.444,52.

A pesquisa Cross Channel está sendo realizada pela e-bit, empresa interna-cional, especializada em informações de comércio eletrônico. Está presen-te no mercado brasileiro desde 2000. A primeira edição da pesquisa contou com a parceria do Instituto de Análise, empresa especializada em produtos e serviços de pesquisa de mercado e opi-nião pública.

Em relação ao meio de pagamento nos dois canais, os e-consumidores preferem utilizar o cartão de crédito em suas com-pras, tanto na web quanto no varejo fí-sico. As pessoas que preferem comprar fora de casa utilizam mais o dinheiro como forma de pagamento. Entretanto, quando adquirem produto de maior va-lor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e produtos de informática, a opção é pelo dinheiro de plástico.

PREFERÊNCIAS

Dos pesquisados no universo do on-line, 56% preferem comprar eletrodomésticos pela web, enquanto 34% optam em comprar em lojas especializadas fora da Internet. Já para os que não usam o computador, 77% compram o mesmo produto em lojas físi-cas especializadas, enquanto 3% compram eletrodomésticos pela web, embora não utilizem habitualmente esse canal de com-pras. Em relação à compra de ingressos, 70% dos e-consumidores preferem a Inter-net, e só 5% dos consumidores de lojas de rua compram seus tíquetes pela web.

Segundo a pesquisa, são poucos os arti-gos que os e-consumidores preferem com-prar no ambiente off-line. Normalmente, a escolha é por produtos que não precisam ser vistos ou tocados, como os encontrados nos supermercados, os cosméticos, moda e acessórios. Lojas que comercializam esses produtos podem superar a resistência dos que preferem comprar pela web, através de vídeos, reviews de consumidores e ima-gens 3D, ferramentas que oferecem mais confiança no ato de comprar, como ocorre nas aquisições em lojas físicas.

A pesquisa constatou que o consumidor virtual prefere a Internet dada à praticida-de e facilidades no ato de comprar, além da familiaridade com o ambiente web. Para o consumidor de loja física, naturalmente o grande obstáculo na aquisição através da Internet é o fato de não estar familiarizado com o canal virtual.

As diferenças entreo consumidor

virtual e o físico

Fonte: Informativo da CNDL.

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Empresário LOJISTA 7agosto 2010

Consumidor leva produto da lojapagando com resposta de pesquisa

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VIÇ

OS

Os consumidores brasileiros já podem experimentar novos produtos antes mesmo de chegarem ao mercado. E com a vantagem de levarem as mercadorias para casa sem ter de pagá-las. O único compromisso é responder a um questionário. O sucesso das chamadas lojas de pro-dutos grátis nos Estados Unidos e na Europa está chegan-do ao Brasil, denominando-se Clube de Amostras Grátis e Sample Central, ambas em São Paulo.

Muitas indústrias estão se associando ao novo siste-ma de pesquisa para saber a possível aceitação do con-sumidor em relação aos produtos que desejam lançar. Para isso, encaminham os produtos que desejam lançar às lojas do gênero do Clube de Amostras Grátis. O con-sumidor, por sua vez, devidamente cadastrado nas lojas, pode apanhar o artigo exposto que quiser e sair da loja sem ter que passar pelo caixa. O único compromisso em pagamento do que levou é responder a uma pesquisa em relação ao produto escolhido.

Já é expressivo o número de empresas no Brasil que participam da nova metodologia de pesquisa. Além de ser um instrumento ágil é um autêntico laboratório para conhecer as preferências do consumidor, parte mais in-teressada na aquisição de produtos. A simples cor do ró-tulo pode ser atrativa ou não no ato de compra. E quem deve fazer essa apreciação é o consumidor e não mais os teóricos.

Para os idealizadores do processo de produtos grátis, a grande vantagem do negócio é o teste ser feito pelo consumidor em amostras em tamanho normal e não em miniaturas. É evidente que os questionários das pesqui-sas para serem respondidos pelos que levaram produ-tos sem pagar, são elaborados visando respostas que atendam as expectativas das indústrias para lançarem no mercado produtos que realmente sejam aceitos pelos consumidores.

A primeira loja grátis no Brasil foi inaugurada há dois meses no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, Capital. Já têm mais de 11 mil clientes cadastrados, 100 empresas participantes e mais de 140 marcas expostas. No final de julho, foi inaugurada loja do sistema em Curitiba, Paraná, no bairro Batel. Para os empreendedores do sistema leve produto, mas responda a pesquisa, a escolha de Curitiba para a segunda loja, por ser uma das cidades brasileiras

em que muitas agências de propaganda e mesmo indús-trias escolhem por ter a tradição de o consumidor estar habituado a testar lançamentos. Nos próximos meses, fi-liais de lojas grátis estarão sendo inauguradas em diver-sas cidades.

OPORTUNIDADES

Não são apenas os consumidores a se beneficiarem das lojas do Clube de Amostra Grátis e de similares. Os produ-tores e fornecedores de artigos para o consumo doméstico são também beneficiados com as lojas grátis. Os produtos expostos nas prateleiras são possíveis de lançamentos, mas precisam antes serem pesquisados por consumido-res. O associado à loja grátis escolhe e leva para casa até cinco produtos. A condição para que volte e recolha ou-tros artigos é responder pela internet uma pesquisa sobre os produtos escolhidos. Os resultados (das pesquisas) é que orientarão os fabricantes a confirmarem ou não as qualidades e mesmo a aparência do produto e sua emba-lagem. Trata-se, sem dúvida, de uma pesquisa de mercado que se diferencia pela espontaneidade e eficácia, uma vez que o consumidor vai até o produto, inclusive experimen-tando-o.

Algumas empresas que têm produtos expostos nas lo-jas grátis consideram que este novo método é mais pre-ciso e prático ao aproximar o produto de um público fiel, além de se obter resultados mais rápidos.

Para os empreendedores das lojas grátis, o êxito do empreendimento é o fato de que no primeiro mês, houve 91% das pesquisas respondidas.

As empresas que desejarem testar seus produtos pa-gam pelo uso das prateleiras por 15 dias e pelo acesso ao resultado das pesquisas. Na Sample Central, que tem o Ibope como parceiro, o valor da locação vai de R$ 4,8 mil a R$ 5,4 mil. Já no Clube Amostras Grátis o aluguel vai de R$ 6 mil a R$ 10 mil.

Para se tornar associado da Sample Central, o consu-midor paga R$ 15 anuais, enquanto no Clube da Amostra Grátis a anuidade é de R$ 50. Em troca dos cinco produ-tos a que tem direito de escolha a cada visita às lojas, os associados têm, em média, 15 dias para responder as pesquisas de avaliação dos produtos que levou.

As diferenças entreo consumidor

virtual e o físico

Page 10: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA8

CO

NSU

MO

Para o economista Fernando Sasso, da Confe-

deração Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),

as vendas do varejo serão melhores no segundo

semestre deste ano. Justifica a sua informação,

declarando que os seis últimos meses do ano

costumam ser mais aquecidos em relação às ven-

das. Além da habitual restituição do Imposto de

Renda, há aumento de encomendas para o fim

de ano, os reajustes salariais têm sido acima da

inflação e haverá eleição geral. Somente os dois

principais candidatos à Presidência da República

– Dilma Rousseff e José Serra, que devem investir

R$ 300 milhões na economia.

Um aspecto considerado pelo economista Sas-

so bastante significativo foi o aumento 7,88% de

consultas de janeiro a junho, no volume das ven-

das no País, e queda de 1,51% na inadimplência

ante idêntico período de 2009. Para o economis-

ta da CNDL, o tripé crédito-renda-emprego está

muito favorável ao consumo, acrescentando que

os dados recentemente divulgados sobre o aque-

cimento das vendas para o consumidor de baixa

renda, aquele que recebe até R$ 500,00, contribu-

íram para o aumento médio do consumo.

O varejo será melhorno 2º semestre

Page 11: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 9agosto 2010

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro do Sindilojas-RioLições da Copa

Quando falamos de

visão de equipe e disciplina, estamos nos referindo ao

equilíbrio

RECURSOS HUMANOS

Partindo de uma brincadeira, mas com certo grau de

seriedade, qual seria a melhor liderança? A dunguista

ou a maradonista?

A primeira, como vimos, baseou-se na arrogância,

no confronto, na contenda. A segunda embrenhou-se

nas trilhas da liberdade absoluta, sem limites pra so-

nhar, superando até as previsões do criativo Tim Maia,

eis que ficou caracterizado um verdadeiro “vale tudo”.

Deram certo? Não. Nem uma, nem outra. O porquê

da não obtenção da vitória, do êxito ou do sucesso

deveu-se à ausência de dois ingredientes importantís-

simos: visão de equipe e disciplina.

O mesmo fenômeno pode ocorrer em qualquer em-

presa descuidada a partir do momento que se enaltece

somente a figura do grupo, não priorizando a equipe.

É aquela velha história do grupo unido, grupo fechado,

grupo pra lá, grupo cá e aí acontece o que aconteceu:

“Adiós muchachos, compañeros de mi vida”.

Em todas as tarefas coletivas, seja no trabalho ou

esporte, é aconselhável existir o sentimento de equi-

pe. Deixando de ser equipe e minimizando-a para gru-

po, haverá uma natural vulnerabilidade, uma vez que

no grupo, alguns trabalham e outros ficam na sombra

do boi. Isso pode até ocorrer na equipe, mas fica muito

mais fácil detectarmos a ausência de comprometimen-

to em razão do maior número de pessoas envolvidas.

Não queremos dizer com isso que em uma equipe

não possa haver grupos. É claro que pode. Porém, a

conotação deve ser no sentido literal de que os grupos

estão contidos na equipe, contextualizadamente. Ve-

jam que, em treinamentos empresariais, é comum os

colaboradores serem separados por grupos. Entretan-

to, no final das apresentações, o resultado é em prol

da equipe.

Como dissemos no início, uma liderança muito car-

rancuda, fechada ou muito moderna, aberta demais,

não alcançará bons resulta-

dos porque uma terá todos

os limites do mundo e a outra

não terá nenhum.

Quando falamos de visão de

equipe e disciplina, estamos

nos referindo ao equilíbrio. Um

líder equilibrado não vai esta-

belecer para sua equipe, metas

impossíveis de serem alcan-

çadas. Seria um contra senso.

Mas o pior é que, em pleno sé-

culo XXI, ainda há gestores que

pensam assim.

Quem lidera deve passar aos seus comandados uma

boa energia, com doses de alegria, felicidade, prazer,

satisfação, pois esses valores contagiam; ao passo que

truculência, arrogância e pedantismo, além de causa-

rem mal-estar, contaminam. Esta é a grande diferença.

Portanto, as empresas devem se mirar, tanto no

exemplo daquelas mulheres de Atenas, bem como nas

lições que a Copa 2010 nos deixou.

Existe um ditado que diz: “Ou se aprende no amor

ou na dor”. É isso aí: dói, corrói, mas ensina e constrói!

Contato: [email protected]

O comércio poderá funcionar normalmente no feriado de 7 de setembro, Dia da Indepen-dência, mas, para isso, é necessário que os lojis-tas assinem o Termo de Adesão firmado entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ). Maiores es-

clarecimentos podem ser obtidos na sede do Sin-dilojas-Rio, no Centro (telefone 3125.6667), ou nas delegacias de serviços de Campo Grande, Ti-juca, Copacabana, Barra da Tijuca, Méier e Madu-reira (endereços e respectivos telefones no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

Feriado de 7 de setembro

Page 12: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

A empresa está obrigada a contratar deficiente físico a partir de quantos empregados?

De acordo com a Lei n° 8.213/91 e o Decreto n° 3.298/99, a empresa com 100 ou mais empregados deverá pre-encher de 2% a 5% por cento dos seus cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas na seguinte proporção:

I – até 200 empregados - 2%

II – de 201 a 500 empregados - 3%

III – de 501 a 1000 empregados - 4%

IV – de 1001 em diante - 5%

Até quando as empresas devem enviar cópia da Guia da Previdência Social ao sindicato representativo da categoria profissional?

A empresa deve encaminhar ao sindi-cato representativo da categoria pro-fissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social re-lativamente à competência anterior.

Houve aumento no valor do salário-família?

Sim. De acordo com a Portaria Inter-ministerial MPS/MF n° 333, de 29 de junho de 2010, o valor do salário-fa-mília será de R$ 27,64, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 539,03. Para o tra-balhador que receber de R$ 539,04 até R$ 810,18, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 19,48. Cumpre esclarecer que o reajus-te tem efeito retroativo a 01/01/2010.

Qual a acepção do contrato de traba-lho por tempo parcial?

Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não

exceda a 25 horas semanais. O salário a ser pago aos empregados submeti-dos ao regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada semanal, em relação aos empregados que cum-prem, nas mesmas funções, jornada de tempo integral.

As férias devem ser concedidas obri-gatoriamente em um só período?

Para os menores de 18 anos e maio-res de 50 anos é obrigatório o gozo de férias em um só período. Para os de-mais trabalhadores, em geral, as férias serão concedidas para serem gozadas em um só período. Excepcionalmente, o empregador poderá conceder férias em dois períodos, um deles nunca in-ferior a 10 dias corridos.

Quem tem direito à fixação do período de férias?

As férias são concedidas pelo empre-gador, e por ele fixadas durante o pe-ríodo subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo emprega-do. A concessão de férias indepen-de de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.

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Empresário LOJISTA 11agosto 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

Como fica o recolhimento da Contri-buição Previdenciária da empregada doméstica durante o período do seu afastamento para o recebimento do salário-maternidade?Durante o período para o recebimento do salário-maternidade, o emprega-dor deverá recolher apenas a parcela da contribuição previdenciária a seu cargo, ou seja, 12%, e a parcela da em-pregada doméstica será descontada do benefício pelo INSS. Quais são os novos pisos salariais do comércio varejista do município do Rio de Janeiro?A partir de 12 de maio, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho de 2010, ficam garantidos os seguintes pisos salariais:- 1ª faixa: Para os empregados que percebem salário fixo, cujas funções determinem tarefas pertinentes ao co-mércio de varejo com menor grau de qualificação, tais como empacotador, etiquetador, auxiliar de serviços ge-rais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor e outras funções similares – R$ 576,00;- 2ª faixa: Aos empregados que per-

cebem salário fixo, cujas funções de-terminem tarefas pertinentes ao co-mércio de varejo com maior grau de qualificação, tais como vendedor, bal-conista, operador de caixa e pessoal de escritório (exceto aqueles estabele-cidos na primeira faixa) e outras fun-ções similares – R$ 585,00;- Operador de telemarketing: Aos em-pregados cujas funções determinem tarefas pertinentes à venda através de telefonia ou similares – R$ 590,00;- Garantia mínima do comissionista: Aos comissionistas, puros e mistos, será garantido o valor total a seguir indicado, toda vez que sua remunera-ção (nela consideradas as comissões, repouso remunerado e parte fixa, se houver) não alcançar a referida quan-tia: R$ 660,00.Em que casos deverá ser realizado o exame médico de retorno ao trabalho? O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser obrigatoriamente realizado no primeiro dia da volta do empregado ausente por período igual ou superior a 30 dias, por motivo de doença ou aci-dente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.

Page 14: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA12

Quando alguém deseja fazer acertos, cor-rigir distorções, usa a expressão “pôr os pingos nos is”. Mas para muitos grafó-

logos, a colocação do pingo no i pode indicar a personalidade dos indivíduos.

Vamos fazer um teste? O leitor deverá apanhar uma folha de papel e escrever ou copiar alguma coisa. Umas dez ou 15 linhas são suficientes. Ob-serve, a seguir, como coloca o pingo nos is. Agora leia o texto abaixo e verifique em que caso você se situa:

Vejamos, o “intuitivo” costuma colocar o pon-tinho um pouco mais a frente, á direita, mas por-que “intuitivo”. Porque o cara já está “mais para frente” com seu pensamento, revelando – com sua grafia – a impaciência de uma mente sem-pre pronta. Quem, ao contrário, bota o pontinho mais para a esquerda revela uma diferente capa-cidade diótrica entre os dois olhos: “isso é, com um deles enxerga menos. Aconselhável, portan-to, recorrer ao oculista. Quem costuma acrescen-tar ao pontinho um leve traço, demonstra grande senso prático e – provavelmente – também um certo gosto artístico. O “agressivo” transforma o ponto num tracinho. Quem pura e simplesmen-te esquece os pontinhos, raramente é fiel (seja no amor, como nas amizades e inclusive às suas próprias ideias).

Por ser uma pessoa superficial, nunca se enga-jará de maneira total – quem transforma os ponti-nhos em pequenos círculos é um cara “fechado”. Muitas vezes superficialmente cordial, este tipo

de pessoa não consegue comunicar-se totalmen-te com o próximo. Temendo o julgamento alheio, agarra-se desesperadamente a quem já conhece, pois evita enfrentar situações novas. Aqui, po-rém, é necessário fazer uma pequena distinção: se quem assim escreve é um homem, o julgamen-to será negativo: trata-se de fato de um egoísta (embora sem grande culpa, pois é também um neurótico) se se tratar de uma mulher, a coisa melhora: ela, de fato, demonstrará com seu “pon-tinho-círculo” um espírito sensível, que exaspe-rou seus mecanismos de defesa com relação ao mundo. Porque esta diferença? Porque a socie-dade “machista” como hoje em dia se diz – pode levar as mulheres mais sensíveis a comportamen-tos inaturais.

E se – no momento escrito – porém forem encontrados pontinhos diferentes? Neste caso será necessário recorrer à lógica. Tomemos de exemplo – dez pontinhos sobre o “i”: seis mais “avançados”, quatro colocados direitinho sobre a letra. Aí está alguém que costuma frear a intui-ção com a reflexão. E se os quatro “pontinhos” estiverem... atrasados? Intuição, mas com uma urgente necessidade de consultar um oculista. Alguns pontinhos estão mais para cima, outros mais em baixo? Eis um “idealista” que por te-mer que o tapeiem justamente por seus dotes, torna-se, às vezes, um tanto cínico – bem geral quem assim escreve, coloca os pontinhos do “i” também um pouco para frente (pois é claro que se trata de um “intuitivo”...)

Pondo os pingos nos isC

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Page 15: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 13agosto 2010

Em solenidade no dia 16 de julho, no Terceiro Comando Aéreo da Aeronáutica (III Comar), no Rio, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves foi agraciado com a Medalha Méri-to Santos Dumont (foto). A cerimônia foi presidida pelo diretor-geral do Departamento de Aviação Ci-vil, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Ramon Borges Car-doso. O evento contou com a presença de autori-dades civis e militares, entre elas, o comandante do III Comar, Major-Brigadeiro-do-Ar, Élcio Picchi, e o deputado federal Jair Bolsonaro.

A Medalha Mérito Santos Dumont é concedi-da a personalidades civis e militares, brasileiros ou estrangeiros que tenham prestado destaca-dos serviços à Força Aérea Brasileira ou por re-conhecimento de suas qualidades ou valor em suas áreas de atuação em relação à Aeronáutica. Criada pelo Decreto 39.905 de 5 de setembro de 1956, a premiação aos agraciados tradicional-mente acontece em 20 de julho, aniversário de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação e Patro-no da Aeronáutica Brasileira.

Medalha Mérito Santos DumontPondo os pingos nos is

HO

MEN

AG

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Page 16: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA14

Armando Machado, analista de sistemas e administrador de empresas, executivo da Mistral Sistemas de Informática Ltda.

Há alguns meses encontrei casual-mente um amigo lojista, dono de uma rede de nove lojas, e ele relatou sua insatisfação com a empresa que o atendia, inclusive uma das mais conceituadas do mercado. Preço alto e mau atendimento foram algumas das queixas relatadas e que, normalmente, temos ouvi-do desde que a parceria com o Sindilojas-Rio foi firmada. Ao su-gerir que ele trocasse de sistema, fosse pelo da Mistral ou por algum outro, ele de imediato disse o motivo para não trocar: medo.

O que me foi dito de forma franca e despre-tensiosa por esse lojista retrata a situação em que muitos se encontram hoje: por temer os problemas decorrentes de uma mudança de sistema na empre-sa eles continuam se submetendo a preços abusivos, atendimento precário e sistemas defasados.

Essa preocupação em muitos aspectos faz sentido, pois uma troca de sistema numa empresa varejista é muito complexa, pois envolve desde questões tecno-lógicas até a cultura de trabalho de cada funcionário, tanto da matriz quanto das lojas.

Por outro lado, uma mudança de sistema pode tra-zer maior produtividade, redução de custos e per-mitir que novas tecnologias, que surgem constante-mente, sejam aproveitadas.

A Mistral procura conscientizar cada novo clien-te de que a troca de sistemas é como uma “obra de reforma”, ou seja, sabe-se os transtornos que causa, mas quando ela fica pronta ninguém se lembra da confusão e da poeira.

Cabe às empresas de informática a responsabili-dade de conduzir da melhor forma esse processo, definindo um cronograma claro sobre todas as eta-pas envolvidas na mudança, e sempre expondo aos usuários as dificuldades encontradas.

A seguir podemos destacar os principais pontos que podem ser fundamentais numa transição quase tranquila de sistemas numa empresa:

Conscientização – É natural do ser humano ha-bituar-se à rotina. Imagine uma rede com mais de 150 funcionários, entre matriz e lojas, cada um acostumado a realizar suas tarefas no sistema a ser substituído. Se um campo num relatório não estiver

no mesmo lugar no novo sistema ele reagirá contra a mudança.

Cabe aos responsáveis pela empresa divulgar com ante-cedência que haverá uma troca de sistemas e cobrar comprometimento de to-dos nessa mudança. Da mesma forma, a empresa de TI tem que estar aten-

ta no acompanhamento de cada usuário para esclarecê-

lo quanto às mudanças e cus-tomizar o que for possível. Nin-

guém melhor que os usuários para aprimorar os sistemas de informações.

Treinamento – É fundamental que cada usuário receba um treinamento detalhado do novo sistema, pois só com esse conhecimento prévio ele poderá avaliar o impacto nas suas atividades.

Migração de Dados – Esse é o principal entrave para a troca de sistemas. Temos ouvido de lojis-tas que a maioria das empresas de informática não faz migração dos dados do sistema a ser substitu-ído, migram apenas alguns cadastros, ou cobram verdadeiras “fortunas” para migrar as informações mais relevantes, tais como histórico de vendas e fi-nanceiro. Como responsável pela Mistral, confesso que, internamente, tenho que conscientizar frequen-temente as equipes envolvidas da importância para as empresas em manter suas informações históricas no nosso sistema. A tarefa de estudar os bancos de dados de outras empresas, algumas com péssima estrutura de projeto, alinhar e validar cada campo nos nossos sistemas é realmente muito difícil e nem sempre se consegue. No entanto, deve-se considerar que o trabalho é feito só uma vez e, depois de con-cluído, todos se beneficiam da não necessidade de se cadastrar tudo de novo, além de perder histórico de movimentação.

A agenda fiscal em andamento (PAF-ECF, Nota Fis-cal Eletrônica etc.) tem exigido de muitos lojistas mudarem de sistemas, e observar as sugestões acima pode fazer a diferença para que a transição ocorra da forma menos traumática possível.

Mais informações sobre este assunto podem ser obtidas no site www.mistralsistemas.com.br ou pelo telefone 2580-9097.

Troca de SistemasVantagens e problemas enfrentados pelas lojasIN

TER

NET

Page 17: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 15agosto 2010

Os lojistas do Rio comemoraram o Dia do

Comerciante por antecipação em 14 de ju-

lho, no auditório do CDLRio. Promovido pelo

Sindilojas-Rio, CDLRio e Associação Comer-

cial do Rio de Janeiro (ACRJ), o evento foi

marcado com as palestras “Perspectivas do

Comércio e da Economia Carioca”, pelo eco-

nomista Mauro Osório, e “Reflexos da Substi-

tuição Tributária no Varejo”, abordada pela

advogada tributarista Rose Marie De Bom.

Lojistas comemoram o Dia do Comerciante

Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, saudou os lojistas, desta-cando a importância das parcerias, em especial com a ACRJ, “cada vez mais intensa”, conforme frisou, na defesa dos interesses dos empresários fluminenses. Também falou sobre os principais problemas que atualmente afetam os lojistas como a pesada carga tributária, altas taxas de juros, excesso de burocra-cia, concorrência desleal e o afastamento de consu-midores das lojas por falta de segurança pública.

Prosseguindo Aldo Gonçalves, declarou:

-Para os lojistas, vender é um ato de convicção e de fé. Cada vez que abrimos as portas ao público, re-novamos nossa confiança e coragem para enfrentar-mos as dificuldades de cada dia. O perfil do comer-ciante é o da garra e da perseverança, do otimismo e da permanente esperança. É acreditar na realização da venda antes mesmo do cliente entrar na loja. Em cada porta aberta no comércio existe uma célula de crescimento econômico - exaltou Aldo Gonçalves.

“Para os lojistas,vender é ato de convicção e de fé”Presidente Aldo Gonçalves,

do Sindilojas-Rio e do CDL Rio.

O vice-presidente do Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro), Alexandre Andrade da Silva; a presidente do Sindicont-Rio (Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro), Damaris Amaral; o deputado estadual e presidente da Comissão de Tributação e de Controle da Arrecadação e Fiscalização dosTributos Estaduais da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha; o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves; o diretor financeiro do CDLRio, Szol Mendel Goldberg; o vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues e o vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ronaldo Chaer do Nascimento, que representou o presidente da entidade, José Luiz Alquéres.

HOMENAGEM

Page 18: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA16

Presente ao evento, o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, presidente da Comissão de Tributação e de Controle da Arrecadação e Fiscalização dos Tri-butos Estaduais da Assembleia Legislativa, destacou que o comércio representa hoje a grande ponta de lança do desenvolvimento do Rio de Janeiro, além de ser uma das maiores fontes de arrecadação do Estado. Segundo ele, se a carga tributária fosse me-nor, haveria maior base de contribuintes, garantin-do, assim, mais emprego e mais renda em toda a região fluminense. Para Luiz Paulo, o Estado do Rio poderia voltar a ser o segundo estado em arrecada-ção de ICMS caso os entraves citados pelo empresá-rio Aldo Gonçalves fossem diminuídos. Atualmen-te São Paulo ocupa o primeiro lugar e Minas Gerais ocupa a segunda posição.

- Verifico que o comércio do Rio é a mola percus-sora do nosso Estado, mesmo com a excessiva carga tributária e a atual legislação de Substituição Tribu-tária que acachapa o setor.

Apesar dos vários problemas que inclui também a pirataria e a insegurança, o varejo é sem dúvida nenhuma a ponta de lança de arrecadação de nosso Estado - enfatizou o deputado.

“O comércio é a grande ponta de lança do desenvolvimento do Rio”Deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha

Durante o evento, o economista e consultor do CDLRio, Mauro Osório, apresentou uma radiogra-fia do varejo carioca nas últimas três décadas e apontou as perspectivas futuras do setor. O es-tudo mostrou dados importantes e traçou com bastante clareza as mudanças que vêm ocorrendo na economia do Rio de Janeiro. De acordo com a mostra, apesar da chegada de várias empresas e a retomada do crescimento econômico, o volume de vendas do comércio ainda encontra-se abaixo em relação a outras capitais brasileiras. No entan-to, a perspectiva para o futuro é positiva. Entre os resultados favoráveis apresentados na pesqui-sa, está o crescimento de registros em carteiras assinadas, fazendo com que o Rio não seja mais a capital da informalidade, e a taxa de desocupação de jovens nos empregos, que há 12 meses estava em 20%, neste ano caiu para 14%.

- Estamos saindo de uma estagnação e indo em direção para um crescimento forte. Prova dis-so são os investimentos e as medidas que estão sendo tomadas, visando melhorar a nossa cadeia produtiva. Não podemos mais viver somente dos royalties do petróleo – sentenciou Mauro Osório, citando como potencializadores do crescimento as inúmeras obras de infraestrutura que vêm sendo realizadas na Cidade e os mega eventos esporti-vos que irão ocorrer, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.

“Estamos saindo de uma estagnação e indopara um crescimento forte”Economista Mauro Osório

HOMENAGEM

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Empresário LOJISTA 17agosto 2010

Encerrando o evento, a advogada tributarista Rose Marie De Bom chamou a atenção dos participantes so-bre o aumento da carga tributária em função da in-clusão de novos produtos no regime de Substituição Tributária. De acordo com a palestrante, trata-se de outra medida anunciada pela Secretaria Estadual de Fazenda em 1º de maio deste ano que vem acarretan-do enormes prejuízos aos lojistas, já que eles estão sendo obrigados a recolher com antecedência o ICMS, sem ter certeza se vão ou não vender as mercadorias. Para evitar problemas com o referido recolhimento, Rose Marie alertou que a lista dos produtos divulgada pelo Fisco – deve sempre ser interpretada com base em dois fatores: o código de classificação fiscal e a descrição das mercadorias.

- Substituição Tributária exige atenção à decisão dos produtos classificados. É importante verificar to-dos os detalhes já que o assunto causa tumulto na cabeça dos lojistas face às muitas dúvidas e contro-vérsias existentes. A questão é complexa e se não houver cuidado, os empresários poderão incorrer em erros graves, inclusive, pagar em duplicidade ou se-rem autuados. Na realidade, os lojistas estão se sen-tindo desamparados porque não são ouvidos pelos fabricantes. É preciso que os comerciantes procurem esclarecimentos com os seus contabilistas e estes entrem em contato com as inspetorias da Secretaria Estadual de Fazenda, a fim de sanar as dúvidas - acon-selhou Rose Marie De Bom.

“Substituição Tributária exige atenção à

decisão dos produtos classificados”

Tributarista Rose Marie De Bom

Page 20: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA18

EMPRÉSTIMOS COM TAXAS DE JUROS DIFERENCIADOS DESCONTO DE CHEQUES APLICAÇÕES FINANCEIRAS CONTA CORRENTE COM TARIFAS REDUZIDAS CARTÕES DE CRÉDITO

AQUISIÇÕES DE COTAS DE NO MÍNIMO 100 UNIDADES COM VALORES DE R$ 1,00, SENDO (100 X R$ 1,00) = $100,00

Os estabelecimentos comer-

ciais e de prestação de serviços

estão obrigados a manter em lo-

cal de fácil acesso ao público, um

exemplar do Código de Defesa do

Consumidor. O não cumprimento

da Lei nº 12.291, de 20 de julho,

e publicada no Diário Oficial da

União do dia 21 de julho, acarre-

tará multa de até R$ 1.064,10.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio im-

primiram em formato de folheto

o mencionado Código de Defesa

do Consumidor, que os varejistas

poderão adquirir tanto na sede

do Sindilojas-Rio, na Rua da Qui-

tanda, 3, 10º andar, ou em suas

delegacias de serviços, cujos en-

dereços e telefones constam do

anúncio na última capa desta edi-

ção da Empresário Lojista.

Todavia, os que desejarem

poderão imprimi-lo, de imedia-

to, bastando acessar o portal

do Sindilojas-Rio (sindilojas-rio.

com.br).

Código de Defesa do Consumidor nas Lojas

CO

NSU

MID

OR

Page 21: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 19agosto 2010

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MÉR

CIO

*Evaldo Costa, escritor, consultor, conferencista e professor

Com a evolução da indústria, da prestação de serviços e dos meios de comunicação, vender tem sido desafiador para qualquer organização. A globalização acirra, cada dia mais, a competição em quase todos os setores da economia. Indepen-dentemente do campo de atuação, não há empresa comercial que não tenha, pelo menos, meia dúzia de competidores ten-tando tomar-lhe o mercado.

Também não adianta pensar que a solução é ter sempre novidades e preços competitivos. O consumidor gosta deles sim, mas quer também qualidade, prazo de pagamento, ga-rantias, disponibilidade de produto, pós-venda, atendimen-to de primeira etc. E é, justamente, diante deste cenário que surge o grande desafio para as organizações que desejam triunfar: vender os seus produtos e serviços, com lucro sa-tisfatório.

Alguém se lembra como eram os primeiros computadores que chegaram às lojas? E a capacidade de memória deles? Insignificantes, 64mb. O que dizer dos primeiros aparelhos de celulares? Lembra-se de quanto eles custavam? Para quem não se recorda, em torno de U$4 mil. Recorda-se dos primei-ros acessos discados da internet? Uma lentidão inimaginável nos dias atuais, não é mesmo?

Mas, engana-se quem pensa que foram somente os equipa-mentos e serviços que evoluíram enormemente. As técnicas de vendas e marketing tiveram que acompanhar toda essa evolução. As empresas que não se deram conta disso ficaram ou ficarão pelo meio do caminho. A verdade é que as antigas técnicas de vendas pouco podem servir para vender nos dias atuais.

Nesta era digital em que vivemos, a mídia social e demais ferramentas de marketing são baseadas na web. Daí, a primei-ra mudança na vida dos profissionais de vendas: dominar os recursos tecnológicos disponíveis e conceitos modernos de fazer negócio, a exemplo do B2B.

Mas, não dá para dizer que os conceitos antigos foram eli-minados. Eles continuam existindo, porém, com novas abor-dagens. O consultor de vendas atualizado e conectado às necessidades do consumidor - destes novos tempos - pode conseguir muito sucesso se for capaz de atuar, com maestria, em pelo menos quatro frentes:

1 – Aprimore-se na abordagem por telefone. É necessário

se preparar para atender e encantar o cliente em dois minu-tos. Vivemos em uma era em que as pessoas são impacien-tes com relação ao tempo. Parece que, para satisfazer, quase tudo tem de ser rápido. Ao atender o cliente ao telefone, se você pedir a ele para aguardar enquanto consulta o preço no computador e, em seguida, solicitar mais tempo para checar a disponibilidade de estoque, ele provavelmente vai achar o atendimento lento, mesmo que as duas consultas não tenham ultrapassado 30 segundos;

2. Encontre um canal direto com o cliente. Elimine interme-diários. Falando direto com o cliente as suas chances de su-cesso aumentarão muito. Desde é claro, que você esteja bem preparado para abordá-lo;

3. Recorra aos recursos online. Saber usar com maestria o email, torpedo e sites como o LinkedIn, Orkut, Twitter, entre outros, poderá dar-lhe importante vantagem competitiva e garantir muitas vendas adicionais;

4. Cuidado para não confundir persistência com chatice. É preci-so saber que o seu papel é de fa-cilitador do processo de compra e não um vendedor inconveniente. Daí, a importância de personalizar cada abordagem, alternando entre voicemail, e-mail, torpedo e tele-fonema. Agindo desta forma, suas possibilidades de agregar valor com informações úteis serão cada vez maiores e suas chances de vender e conquistar o cliente também.

Finalmente, não devemos esquecer-nos do conhecido dito popular: “Somos o que fazemos. Mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar quem somos”.

Pense nisso e ótima semana,

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil; autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qua-lidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do li-vro “Gigantes das Vendas” -Site: www.evaldocosta.com / Blog: http://evaldocosta.blogspot.com/E-mail: [email protected]

VENDAS

as antigas

técnicas de

vendas pouco

podem servir

para vender

nos dias atuais.

Táticas poderosas de vendas na era

da mídia social

Page 22: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA20

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

Iniciamos nesta edição, a série de artigos sobre

Atendimento, de autoria do professor universitário e

administrador de empresa Nelson Pereira da Costa,

autor de diversos livros sobre administração de em-

presas. O seu mais recente livro trata das principais

ferramentas da Análise Corporativa, tendo por títu-

lo “Análise do Resultado Empresarial”. É autor, entre

outras, das publicações “Marketing para Empreen-

dedores”, “Comunicação Empresarial”, “Problemas

Corporativos”, “Tempo: Aprenda a Administrar” e

“Biblioteca do Administrador Empreendedor”.

Seus endereços eletrônicos: blog Administração ao

Alcance de Todos: http/nelsonpecos.blogspot.com e o

e-mail: [email protected] .

Conceito de Atendimento

AT

EN

DIM

EN

TO

Toda prestação de serviço tem, obrigatoriamente, uma forma de atendimento (pessoal ou impessoal). A visão tradicional leva-nos a pensar que um bom cafezinho, cortesia, fala mansa e simpatia faz par-te principal do atendimento. Contudo, são comple-mentos do verdadeiro atendimento, que pode ser o grande diferencial no negócio. Pelo atendimento o consumidor e/ou usuário percebe a filosofia da empresa.

Atendimento é toda atividade de contato da em-presa com o cliente da qual resulta uma propos-ta, um contrato, uma venda. Para fins de análise, o atendimento é a forma em que a empresa se re-laciona com seus clientes, tendo como conteúdo o serviço propriamente dito. Atendimento quer dizer pessoal de atendimento, tanto ao telefone como no mercado ou na empresa.

Que uma empresa deve estar sempre junto a seus clientes parece uma afirmação tão inocente quanto banal. Surge, então, a pergunta: Por que o cliente é simplesmente ignorado ou considerado uma amo-lação? Não podemos mais nos dar ao luxo de ne-gligenciar o atendimento, tão estratégico e crucial

para sobreviver num mercado globalizado, cada vez mais difícil de atuar.

A peça central dessa estratégia deve ser a cons-cientização do papel do pessoal que lida com o público responsável pelo atendimento, ferramenta que deve merecer a atenção da empresa. Portanto, os atendimentos devem aumentar sua dedicação ao consumidor da empresa. O fator responsável social em que se compra ou se contrata serviços está se tornando uma das principais preocupações do con-sumidor, seja da indústria, do comércio e da pres-tação de serviços.

O atender bem continua sendo uma das razões que leva à fidelização do consumidor a quem lhe vende um produto. Em períodos de elevada infla-ção, o consumidor toma o preço do produto como referência, mas, em baixa inflação, é a qualidade do atendimento que conta. Muitas vezes, o consumidor não volta a comprar num determinado varejo, mes-mo tendo bom preço e boa qualidade nos produtos, por causa de um mau atendimento.

Não raro as pessoas acharem que o atendimen-to falho é um problema de organização. Na prática,

Page 23: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 21agosto 2010

sabemos que depende muito mais das pessoas do que da própria organização. Se cada um fizer um esforço para atender, quem lucrará com isso são estas pessoas e a própria empresa. É muito comum se achar que atender bem significa “colar” no con-sumidor. Se não houver uma boa razão para isso, o melhor mesmo é evitar que o consumidor seja importunado.

O atendimento de qualidade é um exercício cons-tante de relacionamento humano. Se o atendente não estiver preparado pode causar grandes estra-gos. O bom atendimento começa com palavras de cortesia, de forma calorosa e empática, dando aten-ção a quem procura atender as suas necessidades de compra. Muitos fatores contribuem para um atendimento falho, tais como: pouca concorrência, aumento eventual do poder aquisitivo das pessoas, períodos sazonais, baixo nível de profissionalismo do atendente, aumento do nível de percepção do consumidor, exigências cada vez maiores do con-sumidor, terceirização feita por empresas sem qua-lidade assegurada, redução de custos.

É comum ouvir reclamações amargas de atendi-mento e, nestas ocasiões, observa-se que as pesso-as reclamam crentes que as empresas não ligam e que não se interessam em bem servir. O erro talvez esteja em não se ver o grupo que lida com o público como um conjunto que pode valorizar ou jogar fora todo o esforço feito para um atendimento de quali-dade. É bom notar que há uma gradação importante no efeito causado por esta equipe. Ela pode valori-zar, aproveitar, atrapalhar ou destruir a imagem da empresa. Tal espírito de equipe deve ser constitu-ído do presidente ao faxineiro e sua preocupação básica deve ser com a imagem da empresa, através de sua marca, bens e serviços prestados.

Princípios de Atendimento

Princípios são verdades fundamentais, ou que se crê serem verdades, num determinado tempo, que explicam as relações entre variáveis. O princí-pio é o fato gerador de uma regra (norma). A seguir, alguns princípios do bom atendimento:

Preservar ou criar uma boa imagem para sua em-presa; Conquistar o cliente para que ele retorne mais vezes; Satisfazer as necessidades do cliente na medida do possível; Superar as expectativas do cliente; Atender ao público com rapidez e eficiên-cia; Prestar as informações desejadas pelo cliente, orientando-o no que for necessário; Criar um cli-ma de bem-estar entre a empresa e o público; Va-lorizar o público que frequenta a empresa; Deixar uma impressão de boa acolhida ao cliente; Desper-tar no cliente simpatia pela organização; Provocar interesse pelos produtos que a empresa oferece; Criar um relacionamento cordial entre as pessoas da empresa para que, a partir disso, seja possível prestar o melhor atendimento ao cliente; Ser agra-dável, gentil e solícito; Não fumar e beber bebida alcoólica durante o expediente; Ser paciente; Mos-trar-se, com o corpo, sempre receptivo e aberto à conversa; Estar sempre assessorando o consumidor nas suas necessidades; Conhecer as características dos produtos que vende, bem como seus preços; Manter sempre o mesmo tom de voz; Ajudar o con-sumidor na escolha do produto; Tratar a todos de maneira educada; Mostrar produtos adequados às necessidades do consumidor; Ser empático, sem-pre que possível; Observar que o cliente sempre tem razão; Considerar o consumidor como um bem valiosíssimo; Procurar crescer profissionalmente; Nunca falar mal da empresa que trabalha na frente de colegas; Considerar os colegas de trabalho como membros de uma família; Encarar a empresa como um prolongamento da nossa casa; Cumprir normas estabelecidas; Abordar o cliente sempre com um cumprimento; Saber o endereço de todos os pro-dutos da loja; Tratar a vitrine como seu assistente; Cuidar bem das embalagens; Ter consciência de que a melhor propaganda é o serviço bem feito; Tratar o consumidor no serviço pós-venda da mesma ma-neira que o tratou quando realizou a venda, isto é, bem; Estar sempre limpo e com suas ferramentas (caneta, talonário, portfólio, cartão de visita, ta-belas) de trabalho à mão; Procurar evitar conversa fiada; Estar sempre atento às recomendações que recebeu; Estar sempre pronto para colaborar.

O atendimento de qualidade é um exercício

constante de relacionamento humano.“

Page 24: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA22

A leitora Maria Conceição Ferraz, nos escreve. Em certo trecho de sua carta, comenta: “Sincera-mente, tenho inveja de ver uma pessoa sempre ale-gre”.

Parece-nos que não é apenas a leitora, mas mui-tas pessoas. E à medida que tem inveja, o homem ou se acomoda, não tentando ser como a pessoa invejada, ou pior: se revolta com essa situação.

Todas as pessoas podem e devem ser alegres, para que possam ser felizes. A alegria é, sem dú-vida, a exteriorização mais objetiva da felicidade. Quem é alegre (sem ser fanfarrão ou “palhaço”,

mas alegre) é feliz. O indi-víduo mal humorado, irri-tadiço, é o infeliz, de modo geral, é claro.

Mas dirá a leitora, por que, então, todas as pessoas não são alegres, felizes?

Preliminarmente, acredi-tamos que muitos indivídu-os que não são felizes ainda não se encontraram. À me-dida que conseguimos nos encontrar, principalmente reconhecendo as nossas li-

mitações, somos capazes de conseguir o equilíbrio emocional, isto é, a felicidade.

Na vida, o homem necessita reconhecer as suas limitações. Quando somos obrigados a pular um obstáculo, temos, antes, de verificar se somos capazes de ultrapassá-lo. Caso contrário, podere-mos nos “machucar”, ferir. Numa situação desta,

o homem escolhe uma das três atitudes básicas: ou fica parado, lamentando a impossibilidade ou afoitamente, tenta pular o obstáculo, arriscando a se ferir, ou procura um meio de ultrapassá-lo com segurança.

Isto acontece não apenas diante dos obstáculos físicos, mas também com os de natureza mental. Quantas vezes ficamos aborrecidos porque alguém nos irritou, por exemplo. Esta irritação se transfor-mou num obstáculo ao nosso bom relacionamento e se nós não estávamos preparados para essa situ-ação, ficaremos bastante aborrecidos, frustrados, finalmente, mal humorado, pelo menos por algu-mas horas.

Mas se procurarmos encontrar uma solução que não seja a de ficar acomodado ou agir afoitamente (emocionalmente), e sim buscar uma solução racio-nal (“O amigo agiu assim porque ele está preocupa-do”. “Eu não devia tratar daquele assunto naquele momento...”), poderemos ultrapassar o obstáculo sem nos ferir, emocionalmente.

Não há dúvida que é mais fácil um atleta pular um obstáculo, mesmo porque ele foi treinado para isso. Mas se procurarmos nos exercitar em pular aqueles obstáculos de natureza mental, não haverá barreiras que possam comprometer o nosso bom humor, a nossa alegria, enfim a nossa felicidade.

A leitora, com toda a certeza estará, pensan-do: “Tudo isto é fácil, quando se fala, quando se escreve. O difícil é fazer na prática.”

Reconhecemos esta dificuldade. Entretanto, fi-car lamentando ou agir afoitamente não leva a nenhuma solução prática.

Luiz Bravo,editor daEmpresário Lojista.

RELAÇOES HUMANAS

Vencendo obstáculos

mentais

Isto acontece não apenas diante dos obstáculos

físicos, mas também com

os de natureza mental.

Page 25: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 23agosto 2010

“O espetáculo chocante dos camelôs, que in-festavam os mais movimentados logradouros do comércio do Centro do Rio, constituía para este um elemento perturbador do seu ritmo diário, que deveria estar sob a égide da lei mais acaute-ladora e eficiente.

Além do aspecto que interessava ao Estado – a proliferação de indivíduos com o comércio improvisado e de emergência, prejudicial aos interesses do fisco, há a considerar o efeito da-ninho que causa às grandes casas organizadas para atender aos interesses permanentes do pú-blico, com garantias mais positivas, coartadas na liberdade do direito que readquiriram, com a personalidade jurídica de que se acham inves-tidas, pela concorrência impune desse comércio que frustra a ação fiscalizadora da Prefeitura.

Ouvia-se, muito comumente, em propagan-da de rua, o agressivo refrão:

- “Esse mesmo objeto que os senhores vêem e podem obter apenas por R$1.000,00 vende-se

em qualquer casa ao preço de R$5.000,00”. O ouvinte culto recebe a advertên-

cia com um cético sorriso, mas o fato mais importante é o acúmulo de pessoas junto aos mostruários ou vitri-nas das casas mais con-ceituadas que concorriam para o progresso da Cidade, - umas em atitude de expectati-va para as mágicas desses repentistas, e ou-tras, desviando-se desses importunos, muitas vezes com o propósito de efetuar uma compra que se torna adiada apenas por comodismo de ocasião.

Sendo a época de fim de ano, a preferida dos camelôs, lembra-se a conveniência ao poder público, para que sejam aplicadas as sanções previstas no código de posturas, a fim de que desapareça do Rio, esse aspecto desolador aos olhos dos turistas.

Histórias do comércio do RioA volta do “CAMELÓT”

A edição de dezembro de 1938 de O Lojista publicou a nota abaixo:

HISTÓRIA

Page 26: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

SUBSTITUIÇÃO DE SA-

COLAS – REGULAMENTA-

ÇÃO - Regulamenta a Lei

n° 5.502, de 15.07.2009,

que dispõe sobre a subs-

tituição e recolhimento de

sacolas plásticas em esta-

belecimentos comerciais

localizados no Estado do

Rio de Janeiro, e dá ou-

tras providências. Dec. nº

42.552, de 12 de julho de

2010 (DOE de 13.7.2010).

PROPAGANDA DE MÓVEIS

E ELETRODOMÉSTICOS -

Determina no âmbito do

Estado do Rio de Janeiro,

que todos os encartes e

panfletos com propagan-

das de móveis e eletro-

domésticos contenham

informações detalhadas

destes produtos e dá ou-

tras providências. Lei nº

5.782, de 12 de julho de

2010 (DOE de 13.7.2010).

DCTF - Dispõe sobre o pre-

enchimento da Declaração

de Débitos e Créditos Tri-

butários Federais (DCTF).

Ato Decl. Exec. Codac nº

40, de 24.06.2010 (DOU

de 29.06.2010).

REAJUSTE APOSENTADO-

RIAS ACIMA DO MÍNIMO

- Dispõe sobre o reajuste

dos benefícios mantidos

pela Previdência Social em

2010 e 2011 e altera a Lei

no 8.213, de 24 de julho

de 1991, Lei nº 12.254, de

15 de junho de 2010 (DOU

de 16.6.2010)

REAJUSTE SALÁRIO MÍNI-

MO - Dispõe sobre o salá-

rio mínimo a partir de 1o

de janeiro de 2010, esta-

belece diretrizes para a

política de valorização do

salário mínimo entre 2012

e 2023 e revoga a Lei no

11.944, de 28 de maio de

2009. Lei nº 12.255, de 15

de junho de 2010 (DOU de

16.6.2010).

REAJUSTE APOSENTADO-

RIAS - Dispõe sobre o salá-

rio mínimo e o reajuste dos

benefícios pagos pelo Ins-

tituto Nacional do Seguro

Social - INSS e dos demais

valores constantes do Re-

gulamento da Previdência

Social - RPS. Port. Intermi-

nisterial MPS/MF nº 333,

de 29 de junho de 2010

(DOU de 30/06/2010).

RESCISÃO DE CONTRATO

DE TRABALHO E HOMOLO-

GAÇÃO - Aprova modelos

de Termos de Rescisão de

Contrato de Trabalho e

Termos de Homologação.

Port. MTE nº 1.621, de 14

de julho de 2010 (DOU de

15.07.2010).

RESCISÃO DE CONTRATO

E HOMOLOGAÇÃO - Es-

tabelece procedimentos

para assistência e homo-

logação na rescisão de

contrato de trabalho. Inst.

Norm. SRT nº 15, de 14

de julho de 2010 (DOU de

15.07.2010).

FISCALIZAÇÃO DO FGTS E

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

- Dispõe sobre a fiscaliza-

ção do Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço -

FGTS e das Contribuições

Sociais instituídas pela Lei

Complementar n.º 110, de

29 de junho de 2001. Inst.

Norm. SIT nº 84, de 13 de

julho de 2010 (DOU de

15.07.2010).

TIPI - Dispõe sobre a ade-

quação da Tabela de Inci-

dência do Imposto sobre

Produtos Industrializados

(Tipi) em decorrência de

alterações na Nomencla-

tura Comum do Mercosul

(NCM). Ato Decl. Exec. RFB

nº 12, de 30 de junho de

2010 (DOU de 1.7.2010).

TIPI - Dispõe sobre a ade-

quação da Tabela de Inci-

dência do Imposto sobre

Produtos Industrializados

(Tipi) em decorrência de

alterações na Nomen-

clatura Comum do Mer-

cosul (NCM). Ato Decl.

Exec. SRFB nº 13, de 30

de junho de 2010 (DOU de

01/07/2010).

DCTF - Dispõe sobre os

débitos a serem incluídos

nos parcelamentos espe-

ciais de que trata a Porta-

ria Conjunta PGFN/RFB nº

6, de 22 de julho de 2009,

e dá outras providências.

Inst. Norm. RFB nº 1.049,

de 29 de junho de 2010

(DOU de 01/07/2010).

PRAZO ENTREGA TRIBU-

TOS - Altera os prazos

para entrega de declara-

ções relativas aos tributos

administrados pela Secre-

taria da Receita Federal

do Brasil (RFB), na situa-

ção que especifica. Inst.

Norm. RFB nº 1.050, de 29

de junho de 2010 (DOU de

01/07/2010).

PRAZO ENTREGA DIPJ - Al-

tera o prazo de apresen-

tação da Declaração de

Informações Econômico-

Fiscais da Pessoa Jurídica

(DIPJ 2010), de que tra-

ta a Instrução Normativa

RFB nº 1.028, de 30 de

abril de 2010. Inst. Norm.

RFB nº 1.051, de 29 de

junho de 2010 (DOU de

01/07/2010).

ESCRITURAÇÃO FISCAL

DIGITAL DO PIS/PASEP

- Institui a Escrituração

Fiscal Digital da Contri-

buição para o PIS/Pasep

e da Contribuição para o

Financiamento da Seguri-

dade Social (Cofins). Inst.

Norm. RFB nº 1.052, de 05

de julho de 2010 (DOU de

07.07.2010).

EFD – PIS/PASEP - Aprova

o Manual de Orientação

do Leiaute da Escrituração

Fiscal Digital da Contribui-

ção para o PIS/Pasep e da

Cofins (EFD-PIS/Cofins).

Ato Decl. Exec. COFIS nº

31, de 08 de julho 2010

(DOU de 12.07.2010).

NOTA FISCAL ELETRÔNI-

CA – NF-e - Altera o Ajuste

SINIEF nº 07/2005 , que

Institui a Nota Fiscal Ele-

trônica e o Documento

Auxiliar da Nota Fiscal Ele-

trônica. Ajuste SINIEF nº

3, de 9 de julho de 2010

(DOU de 13.07.2010).

CÓDIGO FISCAL DE OPE-

RAÇÕES E PRESTAÇÕES

- Altera o Convênio s/

nº, que instituiu o Siste-

ma Nacional Integrado de

Informações Econômico

- Fiscais - SINIEF, relativa-

mente ao Código Fiscal de

Operações e Prestações

- CFOP. Ajuste SINIEF nº

04, de 09 de julho de 2010

(DOU de 13.07.2010).

ESCRITURAÇÃO FISCAL

DIGITAL - Altera o Ajuste

SINIEF nº 02/2009, que

dispõe sobre a Escritura-

ção Fiscal Digital – EFD.

Ajuste SINIEF nº 5, de 09

de julho de 2010 (DOU de

13.07.2010).

DOCUMENTOS FISCAIS -

Altera o Convênio SINIEF

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 25agosto 2010

RECURSOS HUMANOS

nº 06/1989 que institui

documentos fiscais e dá

outras providências. Ajus-

te SINIEF nº 6, de 09 de

julho de 2010 (DOU de

13.07.2010).

ICMS – ATIVO PERMANEN-

TE - Altera o Ajuste SINIEF

nº 08/1997 , que institui

documento destinado ao

controle de crédito de

ICMS do ativo permanen-

te. Ajuste SINIEF nº 7, de

09 de julho de 2010 (DOU

de 13.07.2010).

NF-e - Altera o Ajuste SI-

NIEF nº 07/2005 , que

institui a Nota Fiscal Ele-

trônica. Ajuste SINIEF nº

8, de 09 de julho de 2010

(DOU de 13.07.2010).

ECF - Altera o Convênio

ICMS 137/06, que dispõe

sobre normas e procedi-

mentos relativos à análise

de equipamento Emissor

de Cupom Fiscal (ECF) e à

apuração de irregularida-

de no funcionamento de

ECF. Conv. ICMS 103, de

09 de julho de 2010 (DOU

de 13.07.2010).

ESCRITURAÇÃO CONTÁ-

BIL DIGITAL - Altera o

prazo de apresentação

da Escrituração Contábil

Digital, de que trata a Ins-

trução Normativa RFB nº

787, de 19 de novembro

de 2007. Instrução Nor-

mativa RFB nº 1.056, de

13 de julho de 2010 (DOU

de 15.7.2010)

PARCELAMENTO DÉBITOS

- Prorroga o prazo para

pagamento das parcelas

de débitos objeto de par-

celamento no âmbito da

Procuradoria-Geral da Fa-

zenda Nacional (PGFN) e

da Secretaria da Receita

Federal do Brasil (RFB), na

situação que especifica.

Port. MF nº 370, de 29 de

junho de 2010 (DOU de

30.6.2010).

CSLL - Dispõe sobre a uti-

lização de créditos decor-

rentes de prejuízo fiscal e

de base de cálculo negati-

vo de CSLL na liquidação

das prestações do parce-

lamento previsto no art.

3º da Medida Provisória

nº 470, de 13 de outu-

bro de 2009. Port. Conj.

PGFN/RFB nº 12, de 30 de

junho de 2010 (DOU de

1.7.2010).

TABELA TIPI - Altera a Tabe-

la de Incidência do Imposto

sobre Produtos Industriali-

zados - TIPI, aprovada pelo

Decreto nº 6.006, de 28 de

dezembro de 2006. Dec. nº

7.222, de 29 de junho de

2010 (DOU de 29.6.2010).

CLT – DEPÓSITO RECUR-

SAL - Altera a redação do

inciso I do § 5o do art.

897 e acresce § 7o ao art.

899, ambos da Consolida-

ção das Leis do Trabalho

- CLT, aprovada pelo De-

creto-Lei no 5.452, de 1º

de maio de 1943. Lei nº

12.275, de 29 de junho de

2010. (DOU de 29.6.2010).

NF-e – NOTA CARIOCA -

Altera o inciso V do caput

do art. 7º da Resolução

SMF nº 2.617, de 17 de

maio de 2010, que dis-

põe sobre procedimentos

relativos à Nota Fiscal de

Serviços Eletrônica – NFS-

e – NOTA CARIOCA. Res.

SMF nº 2.622, de 30 de

junho de 2010 (DOM de

01.7.2010).

SINTEGRA - Inclui o art.

2.º A da Portaria SAF n.º

435/2009. Port. SAF nº

692, de 15 de julho de

2010 (DOE de 16.7.2010).

ICMS – INTIMAÇÃO - Dis-

põe sobre a obrigatorieda-

de de arbitramento após a

4ª intimação não atendida

por parte de contribuinte,

e dá outras providências.

Port. SAF nº 689, de 07

de julho de 2010 (DOE de

14.7.2010).

BILHETE ÚNICO MUNICI-

PAL - Institui o Bilhete

Único Municipal. Lei nº

5.211, de 1º de julho de

2010 (DOM de 05.7.2010).

LEGISLAÇÕES

EM TRAMITAÇÃO

NA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA:

UTILIZAÇÃO DE CADAS-

TROS, FICHAS COM DA-

DOS PESSOAIS - Modi-

fica a Lei nº 5.739, de

07.6.2010, que dispõe

sobre a abertura e uti-

lização de cadastro, fi-

cha, registro de dados

pessoais e de consumo

por concessionárias de

serviço público, estabe-

lecimentos comerciais

e empresas de telema-

rketing. Proj. de Lei

nº 3207/2010 (DOE de

30.6.2010). Autor: Dep.

Gilberto Palmares.

Page 28: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA26

Dra. Márcia Ribeiro, dentista do Trabalho,diretora do Centro Odontológico da Tijuca

Escrever um artigo com este tema pode parecer fácil,

todavia, o difícil é começar, como aquela dieta que sempre

se inicia na próxima segunda-feira. Questionei-me sobre a

forma de abordar esse assunto que, por si só, se explica,

odontologicamente falando.

Muitas pessoas desconhecem o fato de que, ao sorrir,

enviamos ao cérebro um comando de bem-estar e segu-

rança. Em um simples sorriso movimentamos 12 músculos

faciais; e uma gostosa garga-

lhada movimenta 24 músculos.

Por sua vez, em uma animada

conversa movimentamos 84

músculos. Com este exercício

facial, o sorriso ajuda a retar-

dar o envelhecimento do rosto.

Além disso, o sorriso nos ajuda

espiritual, mental e emocional-

mente, afinal não há remédio

melhor do que sorrir.

Atrelado com o bom humor, o sorriso serve de cartão

de visitas quando trabalhamos diretamente com o público.

Ele agrega valor ao nosso trabalho, nos faz ter uma boa

relação com o mundo exterior, fortalece as relações, es-

timula a criatividade e torna o ambiente de trabalho mais

agradável e produtivo. Neste particular, muitos não sabem

o que é Odontologia do Trabalho. Trata-se de um segmento

do campo da Odontologia que visa melhorar a saúde bucal

do trabalhador, propiciando, inclusive, ganhos de produ-

tividade no contexto do desempenho das organizações.

Ela diagnostica e previne doenças do complexo bucoma-

xilofacial (cabeça e pescoço), contribuindo para uma saú-

de integral das pessoas, notadamente em suas atividades

profissionais.

A Odontologia evoluiu ao longo dos tempos e hoje nos

deparamos com parceiros atuantes neste importante seg-

mento da ciência que visam, particularmente, o bem estar

do paciente sob suas mais diversas manifestações. Como

integrantes do corpo de profissionais da Odontologia do

Trabalho, não vemos o paciente como ser dotado apenas

de uma boca e, sim, como um elemento humano cujo cor-

po, em todas as suas facetas, concretiza uma bela harmo-

nia na sublime sinfonia da vida em suas mais variadas ex-

pressões.

Muitas pessoas não sorriem pelo fato de ter uma saúde

bucal debilitada ou não estarem satisfeitos com a estética

do sorriso. A auto-estima e o cuidado com a saúde bucal

são importantes para a valorização dos relacionamentos

profissionais, sociais e afetivos.

Muitos são os casos em que a vergonha de sorrir afeta a

vida das pessoas em seus cotidianos. O mais famoso deles

é, talvez, o que foi apresentado no programa Pânico da TV,

ocasião em que uma funcionária do programa, de nome

Gorete, se achava feia por causa da ausência de quase to-

dos os seus dentes. Era conhecida como a Vampira Paula

Veludo (alusão aos dois únicos dentes que ela tinha em

sua boca; os dois caninos). O programa arcou com o ônus

de sua transformação facial. Neste sentido, foi convocado

um grupo de profissionais da área de estética para pro-

mover esta metamorfose. Incluíram, neste importante tra-

balho, dentistas, médicos, especialistas em estética facial,

maquiadores, cabeleireiros e estilistas, para assegurar ao

paciente ali selecionado, um novo visual. Essa transforma-

ção ficou conhecida como “Gorete quer ser Gisele” (alusão

a modelo Gisele Bündchen). O resultado foi tão surpreen-

dente que ela acabou desfilando para um estilista famoso.

Um dente escuro nós clareamos; um sorriso torto, um

médico especialista em estética facial acerta; uma pele

manchada, uma maquiadora esconde, e, um cabelo ruim,

um bom cabeleireiro arruma. Não há mais desculpas para

não se cuidar. Sabendo disso, nós, como profissionais de

Odontologia do Trabalho, prestamos um serviço integrado

com todas essas áreas, fidelizando os clientes e os profis-

sionais em prol de uma boa saúde.

Abrir o sorriso é começar a mudar o mundo em um

contexto de expressão do amor. O amor não se resume a

uma atitude genérica e abstrata; requer um compromisso

prático aqui e agora. Uma das maneiras de colocá-lo em

prática é entregar-se ao sorriso. Devemos sempre acolher

as pessoas com um sorriso afetuoso para sempre sermos

bem lembrados. Não devemos menosprezar o nosso sorri-

so. O filósofo Ludwig Wittgenstein, do século XX afirmava:

“Uma boca sorridente só sorri num rosto humano”. O que

ele expressa nesta sublime frase é que, para haver um sor-

riso, é preciso que haja um rosto humano que lhe dê um

significado. Tal expressão sugere ainda que um rosto só é

plenamente humano quando sorri. Se realmente quisermos

mudar o mundo devemos levar o sorriso a sério.

A fisionomia de quem não tem o hábito de sorrir é sem-

pre fechada, triste, amarrada e emburrada. Você deseja ser

visto pelo seu cliente assim?

SAÚDE

Abrir o sorriso é

começar a mudar

o mundo em

um contexto de

expressão do amor

Sorria, você está vendendo!

Page 29: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 27agosto 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em junho em relação ao mesmo mês de 2009, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 0,5%, 7,6% e 16,9%.

Comparando-se junho com o mês anterior (maio), a inadimplência, as consultas e as dívi-das quitadas cresceram 2,9%, 4,2% e 4,6%.

No acumulado do primeiro semestre deste ano (janeiro/junho) em relação ao mesmo perío-do do ano passado, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectiva-mente, 0,9%, 8,4% e 10,6%.

Cheque

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2009

PercentualCONSULTAS 16,9%

INADIMPLÊNCIA +0,5%

DÍVIDAS QUITADAS +7,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUN/10 - JUL/09 PercentualCONSULTAS +5,5%

INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A MAIO A DE 2010

PercentualCONSULTAS +4,2%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS +4,6%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

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MET

RO

DE V

EN

DA

S

JAN. A JUN. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A JUN. DE 2009

PercentualCONSULTAS +10,6%

INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +8,4%

Page 30: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA28

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

No acumulado dos primeiros seis meses do ano

(janeiro/junho) as vendas aumentaram 14%

As vendas do comércio lojista da Cidade do Rio

de Janeiro cresceram 7,8 em junho em relação com

o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesqui-

sa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente

pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca

de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em

comparação com o mês de maio as vendas caíram

0,4%. Já no acumulado dos seis primeiros meses

do ano (janeiro/junho) houve um aumento de 14%

contra 0,5% registrado em 2009.

“O mês de junho foi aquecido pelo Dia dos Na-

morados, uma das datas fortes do comércio, e tam-

bém pela chegada do inverno, principalmente no

início do mês, quando as temperaturas caíram bas-

tante, colaborando para o crescimento do volume

de vendas, especialmente do setor de vestuário”,

justifica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens durá-

veis) teve um desempenho melhor do que o Ramo

Mole (bens não duráveis): 8,7% contra 5,6%. As lo-

jas de bens duráveis que mais venderam foram as

de eletrodomésticos, móveis, joias e óticas e as lo-

jas de bens não duráveis foram confecções e moda

infantil, calçados e tecidos.

Quanto à forma de pagamento, as vendas a pra-

zo, com 10,7%, foram na modalidade preferida pe-

los clientes, enquanto as vendas à vista registra-

ram 4,4%.

Em relação às vendas conforme a localização

dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mos-

trou que, em junho, no Ramo Mole as lojas da Zona

Norte venderam mais 7,4%, as da Zona Sul mais

4,8% e as do Centro mais 2,2%. No Ramo Duro, as

lojas da Zona Norte com mais 11,5%, as do Centro

com mais 8,3% e as da Zona Sul 1,2%.

Vendas do comércio do Rio cresceram 7,8% em junho

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

JUNHO 2010 / JUNHO 2009

JUNHO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +7,8% +4,4% +10,7%

RAMO MOLE +5,6% +2,3% +8,4%

RAMO DURO +8,7% +5,4% +11,6%

JUNHO 2010 / JUNHO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +5,6% Eletro +8,9%

Calçados +4,4% Móveis +6,0%

Tecidos +2,4% Jóias +3,4%

Óticas +1,9%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 0,4% – 0,9% – 0,2%

RAMO MOLE +4,4% +3,3% +4,9%

RAMO DURO – 2,3% – 2,6% – 2,1%

JUNHO 2010 / JUNHO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +2,2% +8,3%

NORTE +7,4% +11,5%

SUL +4,8% +1,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (JUN/10 -JUL/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +12,1% +11,1% +13,7%

RAMO MOLE +10,5% +8,3% +12,8%

RAMO DURO +12,8% +12,1% +14,1%

ACUMULADA DO ANO JAN-JUN2010 / JAN-JUN 2009

JAN-JUN 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +14,0% +12,4% +15,5%

RAMO MOLE +10,7% +9,1% +11,8%

RAMO DURO +15,4% +13,8% +16,7%

Page 31: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 29agosto 2010

No acumulado do primeiro semestre do ano a inadimplência caiu 0,6%

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro diminuiu 1,8% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os regis-tros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, aumentaram 4,8 % e as consultas ao Ser-viço de Proteção ao Crédito, item que indica o mo-vimento do comércio, cresceram 8,3%, também em relação a junho de 2009, refletindo a melhoria dos negócios, aquecidos pelas compras no Dia dos Namo-rados.

Ao comparar o mês de junho com maio, os regis-tros do Serviço de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas diminuíram, respectivamente, 0,8%, 1,3% e 7%.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano (ja-neiro/junho) em relação ao mesmo período de 2009, a inadimplência caiu 0,6% e as consultas e as dívidas

quitadas subiram, respectivamente, 6,3% e 5,5%.

GRÁFICOS CDLRIO

Inadimplência no comércio diminuiu 1,8% em junho T

ER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2009

PercentualCONSULTAS +8,3%

INADIMPLÊNCIA – 1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +4,8%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUN/10 - JUL/09 PercentualCONSULTAS +1,1%

INADIMPLÊNCIA +0,2%

DÍVIDAS QUITADAS +5,2%

JUNHO DE 2010 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2010

PercentualCONSULTAS – 7,0%

INADIMPLÊNCIA – 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS – 1,3%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A JUN. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A JUN. DE 2009

PercentualCONSULTAS +6,3%

INADIMPLÊNCIA – 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +5,5%

Page 32: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 09/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 08/2010

1, 2 e 3 13/09

4 14/09

5 15/09

6 16/09

7 17/09

8, 9 e 0 20/09

Obrigações dos lojistas para setembro/2010

01/09 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresen-tando-o à CEF, para efetuar o ca-dastramento.

03/09 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

05/09 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

06/09 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-te ao mês anterior.

06/09 – CAGED

Cadastro de Empregados. Reme-ter via Internet através do pro-grama ACI, informando sobre admissões, desligamentos e trans-ferências de funcionários ocorri-dos no mês anterior.

08/09 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

08/09 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de julho/2010.

10/09 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/09 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de agosto/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/09 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (agosto/2010)

*20/09 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

22/09 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de ju-lho/2010.

*24/09 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-

da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*24/09 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*24/09 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

30/09 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

30/09 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pa-sep, CSLL).

30/09 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente so-bre o período de apuração do mês anterior.

30/09 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou ar-bitrado, devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 539,03 27,64

De R$ 539,04 até R$ 810,18 19,48

Acima de R$ 810,18 Sem direito

A partir de 30-06-2010 conforme Portaria nº 333 MPS-MF, de 29-06-2010, passa a valer tabela acima, com efeito retroativo a 01-01-2010 (JANEIRO/2010), conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condi-ção, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 8ª Cota

0 e 1 06/09

2 e 3 06/09

4 e 5 06/09

6 e 7 08/09

8 e 9 08/09

Page 33: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA 31agosto 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

Valores do Salário-de-Contribuição-INSS> Tabela a ser aplicada para recolhimento a partir de janeiro/2010:

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.040,22 8,00

De 1.040,23 até 1.733,70 9,00

De 1.733,71 até 3.467,40 11,00

A Portaria Interministerial 333 MPS-MF, de 29-06-2010, publicada no Dário Oficial de 30-06-2010, dentre outras normas, reajustou em 7,72%, com efeito retroativo a 1-1-2010, os valores da Tabela de Salários-de-Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive o doméstico e o trabalhador avulso.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 510,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 576,00R$ 585,00

Operador de Telemarketing R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Benefício social familiar - empregador R$ 4,50

empregado R$ 0,50

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.

Page 34: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

Empresário LOJISTA32

Barbara Santiago, gerente do Centro de Estudos do CDLRio

OPINIÃO

Para atravessar tempos de competitividade e concor-rência acirrada entre empresas, entender o consumidor e saber como ele se comporta é fundamental para o proces-so de qualquer organização.

A partir da segunda metade do século XX, as mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas passaram a ocorrer em grande velocidade transformando a sociedade ocidental cada vez mais orientada para o consumo. Nes-te contexto, compreender a mudança no comportamento do consumidor passou a ser uma necessidade vital não apenas para as empresas, mas para toda a organização orientada para o mercado.

Hoje vemos um modelo de administração cada vez mais focado nos públicos de inte-resse e é o consumidor que ajuda a determinar o planeja-mento estratégico de muitas empresas. Atualmente, mais que entender a dinâmica pre-sente nos mercados, é preciso prever a dinâmica da socie-dade para prover e atender as expectativas de consumi-dores cada vez mais exigen-tes, ativos e preocupados em atender suas demandas espe-cíficas. Hoje, as empresas ad-

ministram mercados futuros. Precisam fazer análises de-talhadas e profundas dos mercados, repensar os modelos de negócios e seu posicionamento estratégico dentro de seus segmentos e a prever mudanças de comportamentos de compra e consumo.

Para vencer a concorrência e mesmo atender aos consu-midores mais críticos e informados, dependentes do dese-jo de novos lançamentos, produtos diferenciados e mais modernos é preciso que as corporações avancem para além das fronteiras do presente e invistam em inovação, observando tendências advindas dos mais diversos cená-rios: econômicos e políticos, tecnológicos, ambientais, demográficos, culturais e comportamentais, estéticos e estilísticos. Hoje as empresas precisam se redesenhar com mais rapidez e eficiência e aprender a repensar seu modelo de negócios e compreender a dinâmica interna de seus segmentos e descobrir novos nichos e segmentos que se formam e desenvolvem.

Inteligência de mercado significa não um trabalho de futurologia e achismos, mas um exercício sério que envol-ve uma visão cada vez mais ampliada dos negócios fren-te à constante modificação na estrutura e funcionamento dos diversos cenários e ambientes dos mercados e socie-dades e dos concorrentes diretos e indiretos que investem e ameaçam um setor.

Reposicionar estratégias, modelos de comunicação e relacionamento, formatos de canais e varejos e comunica-

ção com públicos de interesse cada vez mais diversos e fragmentados, prever os passos da concorrência e acima de tudo, os desejos do consumidor. Este é o diferencial da inteligência de mercado baseada no consumidor. Hoje sa-bemos que as empresas, marcas e produtos são pensados em benefício dos clientes, muito mais para satisfazer e conquistar clientes do que simplesmente superar os con-correntes.

A inteligência preditiva de mercado observa, mapeia, pesquisa, analisa e prevê tendências e mudanças nas ati-tudes e hábitos, estilos de vida e de consumo, preferên-cias e novas demandas, nos desejos manifestos e latentes de um consumidor cada vez mais flexível, mutante e mul-tifacetado.

Uma nova sensibilidade estética mudou nossas motiva-ções de consumo. As demandas pelas categorias de pro-dutos básicos já se esgotaram e a moda acelera a efemeri-dade trágica das novidades de consumo. Uma nova classe afluente não para de crescer em tamanho e influência dentro dos mercados da economia capitalista globalizada. Todos querem saber quem são estes novos consumidores.

Para que as organizações possam entender as razões pelas quais somos levados a comprar determinados pro-dutos, especialmente objetos e serviços supérfluos, dese-jar determinadas marcas e grifes, frequentar shoppings e passar boa parte de nosso tempo envolvidos em experi-ências de consumo, é preciso descobrir o modelo mental que dá origem às suas decisões de compra. Para entender o consumo é preciso entender como classificamos objetos e pessoas, elaboramos semelhanças e diferenças. E assim ver os motivos que governam nossas escolhas entre lojas e shoppings, marcas e grifes, estilos e gostos.

Os consumidores, por sua vez, estão mais conscientes e exigentes. A cada dia um número maior de competido-res surge no mercado e, com tanta variedade de opções oferecidas ao consumidor, o ciclo de vida dos produtos se reduz. Tudo isso combinado leva, inevitavelmente, a uma valorização da marca como elemento exclusivo de diferenciação.

Desta forma, a marca tem como principal finalidade ajudar o consumidor a identificar produtos e serviços e de transmitir aos mesmos algum tipo de significado. Ao definirem suas marcas, as empresas estimulam os consu-midores a identificar os produtos e serviços que desejam que sejam consumidos, acelerando seu processo de deci-são de compra.

Podemos ver hoje empresas tendendo administrar de fora para dentro, e não mais somente de dentro para fora. Criando canais de comunicação e atendendo com mais ra-pidez as demandas dos seus públicos consumidores. Vi-sando mercados cada vez mais heterogêneos, dinâmicos e segmentados. Tudo isso espelhado e mapeado à imagem e semelhança da mudança no comportamento do consu-midor.

Atualmente, mais

que entender a

dinâmica presente nos

mercados, é preciso

prever a dinâmica da

sociedade

O Comportamento do

Consumidor X

o Comportamento

da Empresa

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Empresário LOJISTA 33agosto 2010

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Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br

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Empresário LOJISTA 35agosto 2010www.sindilojas-rio.com.br

Page 38: Revista Empresário Lojista - Agosto/2010

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