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Dia do Comerciário Rio Info contra mais impostos

Revista Empresário Lojista de Outubro

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Publicação mensal com informações do comércio varejista do Município do Rio de Janeiro

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Dia do ComerciárioRio Info contra mais impostos

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 | 1

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Ânimo na crise

A situação de dificuldades que o país atravessa recomenda o ajustamento da postura do comércio varejista a

uma nova realidade conjuntural, adequan-do-o ao tamanho do mercado. Isto não sig-nifica o sepultamento da tradição e do pio-neirismo, predicados inalienáveis do setor. Mas a necessidade de concentrar esforços

no fortalecimento de uma atividade rejuvenescida em conceitos, em serviços e em padrões de qualidade e atendimento.

Surge então uma grande e desafiadora questão que passeia pela mente dos em-presários dos setores produ-tivos. Devemos ser mais oti-mistas ou nos preparar para tempos ainda mais difíceis?

Por mais otimistas que venhamos a ser – e o comer-ciante é um otimista por na-tureza – não podemos deixar de ressaltar que o momento é de grande preocupação, por qualquer ângulo que se analise a situação. Há sinais de desconforto além do co-

mum. Há inquietação entre empresários de pequeno porte e de porte nem tão pequeno. Há portas se fechando em ruas de forte tra-dição comercial. Há muito não por fazer, mas por voltar a fazer.

O fato é que este clima de desconforto e de incertezas atinge fortemente a todos os setores de atividade, especialmente o comércio, um dos principais geradores de emprego e renda e, por isso mesmo, um propulsor essencial ao crescimento da eco-nomia. Ao longo dos anos, inúmeros auto-res desenvolveram teorias que buscaram explicar o comportamento do consumidor. Um desses estudos mostra que o fator eco-nômico tem impacto direto no mercado, já

que o estado geral da economia influencia o comportamento do consumidor, contribuin-do para afetar seu otimismo e, consequente-mente, sua disposição de compra.

Então, é preciso dar respostas a esses desafios e mostrar um perfil empresarial identificado com as demandas da atualida-de, embora seja preocupante o cenário que se desenha para o setor.

A verdade é que um ano cheio de adver-sidades como este tem todos os ingredien-tes para abater o ânimo de qualquer um de nós, até os mais otimistas. E o mais preocu-

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

pante: nem mesmo os analistas econômicos mais conservadores asseguram que 2016 trará melhorias para os setores produtivos. Até mesmo para o comércio, marco da de-terminação e da perseverança do segmento empresarial com maior potencial de cresci-mento, que evolui fortalecido no trabalho, cumprindo sua função social e consciente da importância da posição ocupada no pro-cesso de desenvolvimento econômico.

Para atenuar e até reverter a situação com vistas a um ciclo verdadeiramente vir-tuoso, é necessário que o governo garanta a confiança do empresariado no país para atrair investimentos indispensáveis e criar regras estáveis quanto à política fiscal.

Publicado no Jornal O Globo no dia 8/10/2015.

É preciso dar respostas a desafios e mostrar perfil empresarial

identificado com as demandas da atualidade

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O Score Crédito PJ é uma importante ferramenta para a tomada de decisão através de modelos estatísticos que medem a probabilidade de a empresa consultada se tornar inadimplente nos próximos 12 meses. Voltado para empresas de pequeno e médio porte, por meio de pontuação (1 – 1000), avalia o grau de risco e consequente-mente ajuda a decidir, através de políticas padro-nizadas, a melhor estratégia a ser tomada.

Como diferencial, a modelagem contempla infor-mações do comportamento da empresa e também de seus sócios, gerando assim resulta-dos mais aderentes.

As consultas podem ser realizadas via internet em conjunto com os Relatórios Analíticos, por consulta adicional nos produtos SCPC Net PJ e Empresarial Gold e, de forma isolada, em proces-samentos de grandes volumes via Batch.

Benefícios:

√ Avalia a propensão de risco do cliente ou prospect;

√ Viabiliza a segmentação de clientes;

√ Fornece maior precisão e segurança na decisão de concessão de crédito;

√ Otimização da relação risco versus retorno: a ferramenta possibilita a adequação das decisões de negócio ao per�l do risco de cada empresa consultada;

√ Padronização das políticas de crédito por meio de pontuação objetiva.

Central de Atendimento21 [email protected]

SCORE CRÉDITO PJ

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SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio

e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de

Relações Institucionais:Roberto Cury

Vice-Presidente de Administração:Ruvin Masluch

Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000

Ramais 202, 272 e 273Corretores:

Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário:

21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes -

[email protected]ário Lojista:

Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

COMEMORAÇÕES7 - Dia do Comerciário

MATÉRIA DE CAPA4 - Lojistas se preparam para a melhor

época do ano

CIDADANIA11 - Prefeitura do Rio planeja fundo

contra violência urbana

COMÉRCIO16 - Tipos de fregueses

CAMPANHA20 - Outubro Rosa

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO12 - Rio Info contra mais impostos

MENSAGEM DO PRESIDENTE1 - Ânimo na crise

E-COMMERCE15 - Crise? O comércio eletrônico vai

muito bem, obrigado

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas28 - Movimento de cheque29 - Movimento de SCPC

OPINIÃO32 - Custo: o inimigo a ser combatido sem trégua

6 - CURIOSIDADES

ARTIGOS18 - Regulamentação da mediação no Brasil21 - Alternativas para jovens na RMRJ22 - Vencendo obstáculos mentais

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9 - DICAS DE PORTUGUÊS

DIREITO23 - Restabelecida justa causa de empregada24 - Instituições Financeiras não são obrigadas

a manter conta-corrente de consumidor25 - Perguntas e Respostas26 - Leis e Decretos30 - Obrigações

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MATÉRIA DE CAPA

Já é Natal!Lojistas se preparam para a melhor época do ano

Considerado pelo comércio de varejo como a melhor época do ano para as ven-

das, as campanhas de Natal já começam a surgir nas vitrines e nos meios de comunicação. Em tempos de incerteza eco-nômica, com o consumo retra-ído e mais limitado à aquisição apenas de bens essenciais, leva vantagem o lojista que está mais bem preparado para aproveitar o momento. E estar mais bem pre-parado significa ter começado a se planejar para as vendas do fim de ano com antecedência, cui-dando de todos os aspectos do negócio, da encomenda de pro-dutos ao treinamento de funcio-nários, passando pela decoração das lojas e pelas ações de mar- keting.

Comemorando 38 anos de fundação neste mês de outu-bro, a Andarella, rede de lojas

de bolsas e calçados femininos, por exemplo, está dando início à seleção de vendedores temporá-rios para o último trimestre do ano. Em conjunto com a equipe de Recursos Humanos, a supervi-sora das lojas do Rio de Janeiro, Ane Rocha, define a quantidade de pessoas que serão contrata-das, selecionando currículos e fazendo os contatos.

O processo seletivo é focado, inicialmente, na equipe de apoio, como os estoquistas, que preci-sam de mais treinamento para operar bem o sistema utilizado. Durante 15 dias, eles são trei-nados no ambiente de loja pela própria supervisora. “É impossí-vel não saber onde está um pro-duto, ainda mais em dezembro, quando não se pode perder tem-po, pois tempo é dinheiro”, ressal-ta Ane, explicando a importância deste treinamento. Em novem-

bro, são contratados os caixas e os vendedores extras, geralmen-te, são admitidos em dezembro.

Já a preparação das lojas, para a temporada de fim de ano, começou bem antes. Em julho, Ane e as gerentes, de acordo com as metas de cada uma, fizeram o pedido dos produtos para com-por o estoque. As vitrines das lojas também são elaboradas em equipe. O departamento de Mar- keting desenvolve a programa-ção visual e a apresentação. Já a área de Estilo dá as coordenadas baseadas nas tendências, e as gerentes das lojas, juntas, sob a coordenação da supervisora, fa-zem a montagem e a produção das vitrines.

A coleção Primavera-Verão, Summer Love, lançada em setem-bro passado, traz itens que são as principais apostas para as ven-das deste último trimestre, em

A supervisora Ane Rocha e sua equipe preparam as lojas da Andarella para as vendas de fim de ano.

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MATÉRIA DE CAPA

especial o Natal: as espadrilles, sandálias de tecido que podem ser com ou sem salto; as chama-das flat forms, plataformas retas que dão conforto e comodidade, deixando o pé todo apoiado; as sandálias gladiadoras – tendên-cia muito forte dos anos 70 que volta com força total – tanto as de amarrar como as fixas no pé, e que possuem como principal ca-racterística, a sedução; e as ras-teirinhas, que não podem faltar para o verão.

Há dois anos e meio na Anda-rella, Ane Rocha possui 25 anos de experiência no varejo, tendo trabalhado em diversos ramos de atividade e exercido todas as funções dentro do segmento, como vendedora e gerente. Ape-sar do momento que o País atra-vessa, ela está muito otimista, as-sim como a direção da empresa, para o último trimestre do ano e para as vendas de Natal.

“Não estabelecemos uma meta, pois estamos trabalhando mês a mês, ainda mais porque o mercado está flutuando muito. O ano de 2015 está sendo compli-cado, um pouco abaixo de 2014. Porém, mesmo com essa osci-lação, alguns pontos de venda chegam a superar os resultados do ano passado. Então, preferi-mos deixar chegar mais perto para estabelecermos metas, mas esperamos um bom resultado neste período, que todos do co-mércio sabem, é o melhor do ano”, afirmou a supervisora da Andarella.

UMA HISTÓRIA DE SUCESSOA história da Andarella co-

meçou em 1977, com a abertura da sua primeira loja em Copaca-bana, na Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro, rapidamente se tornando uma marca de referên-

cia da moda carioca e brasileira. Marca consolidada, a Andarella se caracteriza pela atitude mo-derna, personalidade audaciosa, jovem e inovadora. A moda como um reflexo de quem somos e de nossas aspirações é um dos conceitos que norteiam a marca, cuja linha variada de produtos exclusivos prima pela qualida-de, conforto e inovação, acom-panhando sempre as tendências do mercado nacional e interna-cional. Atualmente são dezesseis lojas só na capital fluminense, sendo doze da rede. A Andarella também está presente na Re-gião Metropolitana e no interior do Estado do Rio de Janeiro, por meio de 24 franquias, e possui ainda outras lojas no Nordeste e no Centro-Oeste.

Para festejar o aniversário, durante todo o mês de outubro, a Andarella está oferecendo des-contos de 25% em um produto diferente a cada dia. Os clientes estão recebendo um e-mail mar- keting sobre a promoção, que também está nas redes sociais, como em sua página no Face-book, na qual já tem quase 100 mil “curtidas”, e no Instagram, com 20 mil seguidores. As duas mídias sociais são bastante ex-ploradas pela marca, que tam-bém utiliza o Pinterest, Youtube, além do blog em seu site oficial.

Essas ações promocionais e pontuais são bem utilizadas pela marca, bem como a distribuição de catálogos e mala direta para clientes cadastrados, mas serão intensificadas no mês de aniver-sário e, também, em dezembro, quando os clientes terão muitas surpresas, adianta Ane Rocha, deixando um clima de expecta-tiva no ar.

A maior novidade para o mês de aniversário será o lançamento

de uma nova loja no shopping RioSul, em Botafogo, com um novo layout. A supervisora expli-ca a mudança:

“Vamos para um novo ponto do shopping (2º piso), que está sendo muito bem trabalhado por eles, num corredor com perfil in-teressante, voltado para um pú-blico mais jovem. Estamos acre-ditando e apostando muito nesta mudança. Será uma loja linda e com uma cara nova”, revela Ane, entusiasmada, acrescentan-do que esta será uma loja piloto, dentro do escopo de mudança da gestão da empresa e com no-vas perspectivas de crescimento para a Andarella. “Aos poucos, as demais lojas também serão reformuladas, dentro do novo padrão, de acordo com as novas diretrizes da marca e a nova ar-quitetura do projeto. As novas franquias também já se estabe-lecerão com esse novo escopo”, explicou ela.

A supervisora destacou, ainda, que um dos grandes diferenciais da Andarella é o atendimento. “Fazemos questão que o clien-te se sinta extremamente bem atendido, trabalhamos todos os dias para isso. Aqui, o cliente se sente confortável e tem segu-rança, ele precisa estar confiante no que está comprando”, afirma. Para Ane, quem trabalha no va- rejo não pode gostar de roti-na, pois tem a oportunidade de atender um cliente novo a cada instante. “Esse é o grande dife-rencial de quem trabalha no Va-rejo. Tem que gostar de gente, de atender o público. É preciso se envolver e se colocar no lugar do cliente, ouvir as necessidades que ele tem. Os outros diferen-ciais são: a qualidade dos pro-dutos, o estilo e o marketing da empresa”, concluiu.

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CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago

CURIOSIDADES

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A profissão de vendedor é uma das mais antigas da história, pois desde o período que não existia sistema monetário, as trocas materiais já eram realizadas entre os produtos. A profissão surgiu com os caixeiros-viajantes, que eram os profissionais que viajavam vendendo e trocando produtos. Nessa época, a profissão não era muito bem-vista, e os caixeiros-viajantes eram, geralmente, pessoas que não tinham muitas opções de trabalho e acabavam vendendo produtos para levar a vida. Ainda não existiam estabelecimentos hoteleiros, então os vendedores, durante suas viagens, se alojavam em casas de família ou em pequenas tabernas que ofereciam quartos. Daí, surgiram muitas vilas, formadas de pousos de passagem, como eram chamados. Com o passar do tempo e com a industrialização e consequente urbanização, a profissão foi ganhando mais status, e a diversidade de produtos oferecidos também colaborou para que o vendedor fosse mais bem-visto na sociedade.

Curiosidades que te farão viajar na história do e-commerce• Em 2005, os varejistas on-line decidiram criar um dia de “resposta” à famosa Black Friday, dia tradicional de liquidação no comércio norte-americano, que acontece sempre na sexta-feira de Ação de Graças. A segunda-feira seguinte ao feriado passou a ser chamada de Cyber Monday, com descontos em todas as lojas virtuais. A moda pegou;

• O modelo de compras coletivas nasceu na China – você não leu errado, na China mesmo. Grupos de consumidores chineses se juntavam para ir até uma loja física e negociar descontos para compras em volume. A ideia foi transposta para a web, em 2008.

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COMEMORAÇÕES

Dia do Comerciário

No dia 30 de outubro, co-memoramos a data consa- grada ao comerciário. En-

tretanto, muitas pessoas, inclu-sive comerciários, não sabem a origem deste dia em que se fes-tejam as grandes conquistas do passado e do presente.

Em 1890, grande número de comerciários criou a União dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, entidade associativa dos caixeiros (como eram cha-mados os empregados no co-mércio). Também, escriturários, guarda-livros e outros trabalha-dores se associaram.

Em 1932, no dia 29 de outu-bro, às 10 horas, grupo significa-tivo de caixeiros das ruas Cario-ca, Gonçalves Dias, Largo de São Francisco, do Ouvidor e adjacên-cias, aglomerou-se no Largo da Carioca. O volume de gente foi aumentando até chegar o pes- soal do Lloyd Brasileiro, da Cos-teira (que era sócio da União dos

Empregados no Comércio do Rio de Janeiro), os ferroviários da Central do Brasil, o pessoal da Light, os bancários, os profes- sores e os jornalistas, que foram juntando-se e marcharam para o Catete, na época palácio do Go-verno Federal.

Ao chegar ao Catete, o grupo de caixeiros tinha-se multiplica-do em aproximadamente 5.000 pessoas ou mais. Getúlio Vargas, então presidente da República, os recebeu na sacada do Palácio e, naquele memorável dia, foi assinado o Decreto Lei nº 4.042, de 29 de outubro de 1932, que regulamentou a jornada de tra-balho, reduzindo a carga horária de 12 horas diárias para 8 horas. O Decreto Lei 4.042/32 foi publi-cado no Diário Oficial da União em 30/10/1932; por isso, 30 de outubro é o Dia do Comerciário.

Na mesma data, o médico Pe-dro Ernesto, interventor (prefeito) do Rio, assinou decreto estabele-

cendo as novas disposições para o funcionamento do comércio na Cidade.

Os frutos dessa luta dos co-merciários foram estendidos a todos os trabalhadores brasilei-ros, que passaram também a ter suas jornadas de trabalho regu-lamentadas nos mesmos moldes.

No Rio, a comemoração pas-sou para a terceira 2ª feira de outubro. A antecipação do Dia do Comerciário foi uma solicitação do SindilojasRio ao Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Ocorre que, na época, o 1º de novembro, Dia de Todos os Santos, era feriado escolar, e no dia seguinte, 02 de novembro, feriado em lembrança dos mor-tos. Caso a data caísse na mesma semana do Dia dos Comerciários, as lojas ficariam fechadas, prati-camente, dois dias nessa semana. Neste ano, a comemoração será no dia 19 de outubro, quando o comércio não abre. A troca de dia de comemoração passou a constar de todas as convenções de reajuste salarial anual dos co-merciários.

No País, há duas praças em homenagem aos comerciários. Na Vila Alba, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul (foto), e no bairro Tirol, em Natal, Rio Grande do Norte.

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DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

PORTUGUÊS

Quem ainda não “esbarrou” em determinadas palavras que deixam dúvidas? Aquelas que possuem se-melhanças na grafia e no som, porém significados diferentes e que são chamadas de palavras parônimas e homônimas. Vale ter bastante cuidado ao usá-las para não cair em armadilhas que podem causar danos irreparáveis ao texto, alterando o seu sentido. Aqui veremos algumas delas:

A fim de (com a finalidade de) conseguir um emprego afim (semelhante) ao que tinha antes, ele não aceitava qualquer proposta.

O juiz infligiu (aplicou pena) uma pena severa ao réu por ele ter infringido (violado) as leis.

Após o término de 2 anos de mandato (tempo de exercício de um cargo, delegação), recebeu um mandado (ordem judicial) expedido pelo juiz.

Estas três palavras sempre causam a maior confusão, principalmente quando se trata de cessão (ato de ceder), pois a sessão (assembleia) que definirá a seção (divisão) dos bens será bem complicada.

Ele fez o cheque (ordem de pagamento), assim que foi posto em xeque (perigo) pelos rivais.

Após o cumprimento (saudação) aos convidados, havia uma fila de grande comprimento (extensão) para a cerimônia.

Preciso fazer um conserto (reparo) no meu vestido para ir a um concerto (sessão musical) hoje à noite.

A descrição (ato de descrever) do funcionário só poderia ser feita com muita discrição (qualidade de ser discreto).

Antes de ratificar (confirmar) o documento, eles retificaram (corrigiram) a data.

O acordo foi distratado (desfeito, anulado) já que os interessados destrataram (maltrataram com palavras) os diretores da empresa.

Bem, como podem notar, o uso indevido das palavras pode alterar o sentido do texto, comprometendo a mensagem e, quem sabe, até a sua vida! Portanto, todo cuidado é pouco. Como são muitas as palavras, voltaremos com mais “dicas” a respeito. Até lá.

*Simone Motta é licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

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Prefeitura do Rio planeja fundo contra violência urbana

A Prefeitura do Rio de Janeiro planeja criar fundo contra a violência urbana para in-

vestir em ações de cidadania, se-gurança social e desenvolvimen-to das comunidades cariocas. O programa faz parte do novo mo-delo de governança do Pacto do Rio – grupo de organizações pri-vadas e públicas para estimular o desenvolvimento sustentável da cidade. Segundo Eduarda Roc-que, presidente do Conselho Em-presarial (CE) de Segurança Pú-blica, Ética e Cidadania da ACRio, prazos, valores e locais atendidos ainda serão definidos com o pre-feito Eduardo Paes. O anúncio foi feito no dia 29 de setembro, na ACRJ(foto).

“Esse apoio é muito impor-tante. Precisamos unir esforços para a redução da desigualdade social através da integração en-tre os espaços urbanos, desen-volvimento das favelas e maior geração de oportunidades para os jovens”, disse.

Eduarda afirmou que somen-te com a participação de todos os setores da sociedade o Rio transformará seu quadro social. Ela destacou que vai fechar acor-dos com patrocinadores olímpi-cos, pensando no legado social para os próximos cinco anos.

“Deixamos durante 30 anos um controle paralelo nas favelas. Nós, enquanto cidadãos votantes, não podemos mais permitir que isso aconteça. Sem esse pacto da

sociedade, não conseguiremos avançar”, avaliou.

O projeto “Caju: um novo olhar” é o primeiro programa da Agência de Desenvolvimento Territorial idealizado pelo Pacto. Localizado no Complexo do Caju, na zona norte da cidade, o pro-grama vai disponibilizar, a partir de 2016, nos cinco anos seguin-tes, cursos profissionalizantes de informática, administração, design, empreendedorismo, lo-gística, mecânica e gastronomia para cerca de 6 mil jovens. As au-las serão oferecidas na sede da parceira do Pacto do Rio, a orga-nização não governamental Gol de Letra, fundada e dirigida pelo ex-jogador de futebol Raí.

A Confederação Nacio-nal do Comércio (CNC) realizará mais uma

edição do Sicomércio, entre os dias 28 e 30 de outubro, no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. O evento, que contará com a participação de diversos sindicatos do Brasil, terá palestras com temas de interesse do setor como Modernização das Relações de Trabalho e o Impacto do Custo Traba-lhista na Produtividade das Empresas, Cenários e Pers-pectivas das Relações de Trabalho no Momento Atual, Substituição Tributária e a Ação Sindical com foco em resultados.

Além disso, terá de-bates com a participação das entidades sindicais em torno dos seguintes temas: Terceirização, Insalubridade e Periculosidade, Simples Trabalhista e o Código Comercial, Sustentabilidade das Entidades do Sistema e Negociação Coletiva.

No último dia do evento, dia 30, o Ministro da Secre-taria da Micro e Pequena Empresa,  Guilherme Afif Domingos, fará uma pales-tra com o tema: Desburo-cratização e Empreendedo-rismo como alavancas do desenvolvimento.

SICOMÉRCIO 2015

CIDADANIA

Eduarda Rocque, presidente do Con-selho Empresarial (CE) de Segurança Pública, Ética e Cidadania da ACRio.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Rio Info 2015 Empresas de TIC se unem contra aumento de tributos

Realizada entre os dias 15 e 17 de setembro, no Hotel Royal Tulip, em São Con-

rado, Rio de Janeiro, a RIO INFO 2015 contou com a participação de empresários, acadêmicos e profissionais em busca de conhe-cimento e de novas oportunida-des de mercado e negócios.

Com estimativa de geração de negócios em torno de R$ 16,5 milhões, no prazo de doze meses, a Rodada de Negócios da RIO INFO 2015 reuniu 102 empresas, sendo 83 brasileiras e 19 estran-geiras.

O evento, um dos mais impor-tantes do país, realizado anual-mente no Rio de Janeiro, está em sua 13ª edição. Este ano, a crítica das principais lideranças do se-tor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do país às medidas anunciadas para rever-ter a crise econômica deu o tom do evento. O coordenador geral do evento e presidente do Sindi-cato das Empresas e Informática do Estado do Rio de Janeiro (TI Rio), Benito Paret, disse que o retrocesso provocado pelo au-mento da carga tributária, como a perda da conquista de isenção fiscal na folha de pagamento, é uma ameaça para o desenvol-vimento do setor. No entanto, segundo ele, este momento de crise pode ser também de opor-tunidades para o setor, cada vez mais importante para a economia

brasileira: “É fundamental que o empreendedorismo, a inovação e a tecnologia consigam criar os alicerces para o desenvolvimen-to nacional. É o caminho para uma saída robusta e consistente da crise que nos leve a outros pa-tamares na disputa global, cada vez mais competitiva”.

O SindilojasRio e CDLRio, entidades que apoiam a reali-zação da RIO INFO, foram repre-sentadas pelo seu presidente, o empresário Aldo Gonçalves, na solenidade de abertura. Em sua saudação, ele destacou que a Tecnologia da Informação é uma realidade no mercado de varejo há cerca de 15 anos. “Antes, sua principal utilização era na gestão dos negócios, com softwares que ajudam no controle de estoques, por exemplo. Mas, nos últimos cinco anos, tornou-se imprescin-dível, diante do crescimento do e-commerce e da mudança de perfil dos consumidores”, afirmou Gonçalves. Ele disse, também, que diante da recessão econômi-ca, talvez este seja o melhor mo-mento para o lojista investir no comércio eletrônico, pois além de baixo custo de investimento com mão de obra e infraestru-tura, existem outras vantagens, como a possibilidade de ampliar fronteiras, de conhecer melhor o perfil e necessidades dos seus consumidores, o atendimento 24 horas e tantas outras.

TI E O VAREJO No segundo dia da RIO INFO,

o presidente do SindilojasRio e do CDLRio foi o mediador do painel TI e o Varejo, que teve como palestrantes o empresário e publicitário Eros de Castro e o consultor e especialista em Vare-jo, Edmour Saiani.

Segundo dados da E-bit, es-pecializada em comércio eletrô-nico, o número de consumidores on-line aumentou para 17,6% no primeiro semestre deste ano (+7% ante o mesmo período de 2014). Eros de Castro afirmou que o comércio precisará cada vez mais da internet, para se manter no mercado.

De acordo com ele, no en-tanto, apostar apenas na web não é certeza para o sucesso. É necessário, também, investir em multicanais para ser reconhecido pelo cliente. “O segredo do êxi-

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Rio Digital - Banda larga e serviços inteligentes para todo o estado

Promover o crescimento de todos os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro por meio do acesso à banda larga até 2018. Esta é a proposta do projeto Rio Digital, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), em parceria com o Proderj e a Faperj, ainda em fase de elaboração. De acordo com o presidente do Proderj, Antônio Bastos, criar essa estrutura é permitir que todos os municípios tenham capacidade de crescer.

O projeto, elaborado com recursos de parcerias público-privadas e inspirado em uma série de estudos comparativos de redes nacionais e internacionais, vai proporcionar uma rede própria aos municípios, que poderão atender de forma mais eficiente às necessidades de setores como a saúde, educação, transporte e segurança. As maiores dificuldades para a inclusão digital hoje no Brasil são a baixa qualidade e o alto custo dos serviços de telecomunicações. “Temos distritos de alguns municípios do Estado do Rio onde não há acesso à Internet. O cidadão que trabalha em uma cidade próxima, quando volta para casa, está desconectado do mundo. Nós vamos criar um portfólio de serviços básicos que vão fazer o atendimento de cada cidade”, afirmou o presidente do Proderj.

to comercial está em expor seus serviços e produtos em locais e formatos diferentes. O e-com-merce apareceu só para iniciar este processo de mudança”, disse.

Durante a apresentação do painel também foi discutida a importância dos colaboradores e de políticas sustentáveis para o ambiente corporativo. Segun- do Edmour Saiani, o maior pa-trimônio da empresa são os funcionários. Ele frisou que co- laboradores engajados são fun-damentais para ter clientes satis-feitos. “O consumidor economiza no que não quer para gastar no que quer”, destacou Saiani, lem-brando que “o cliente de hoje não está mais preocupado com o fim do mês, mas com o fim do mundo”. “Neste contexto, pensar em políticas sustentáveis é es-sencial para qualquer compa-

nhia ser bem-vista”, explicou ele, acrescentando que “não são mais os governos que irão mudar a sociedade, mas as empresas. As boas marcas não competem, elas criam um mercado novo”.

Segundo dados da E-bit, fo-ram realizados 49,4 milhões de pedidos pela internet no primei- ro semestre deste ano, confi- gurando aumento de 2,5% fren-te ao mesmo período de 2014. Na mesma base de compara-ção, o preço médio do tíquete aumentou 13%, passando para R$ 376,55.

Saiani ressaltou que a tec-nologia é muito importante no processo de conhecer melhor o cliente, entretanto, atentou para o fato de as lojas físicas ainda mandarem no mercado: “90% das vendas ainda acontecem cara a cara”, pontuou.

TI amplia fronteiras do Varejo. O presidente do SindilojasRio e do CDLRio entre os palestrantes Edmour Saiani(esq) e Eros de Castro.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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Para atender a demanda dos lojistas e facilitar e simpli-ficar ainda mais o acesso a

uma completa linha de produtos e serviços para colaborar, reforçar e ampliar a posição do comércio, estimulando o investimento na busca do crescimento das ven-das, o IVAR Contact Center (bra-ço do CDLRio para soluções de relacionamento, tecnologia de informação e comunicação unifi-cada) acaba de lançar novo site – www.ivarcontactcenter.com.br. A expectativa é atingir 50 mil pageviews até o final de 2015.

Desenvolvido e atualizado pelo Centro de TI do próprio CDLRio, o site oferece aos seus clientes a prestação de serviços de soluções de relacionamento e tecnologia da informação visan-do a reforçar e ampliar o posi-cionamento do comércio, com o objetivo de estimular o cresci-mento das vendas.

O IVAR Contact Center (fun-ciona 365 dias por ano, 24 horas/dia). Tem estrutura preparada para prestar atendimento em diversos formatos de horários, contando com uma equipe de profissionais especializados e treinados para interagir de for- ma personalizada com o seu pú-blico-alvo.

De acordo com Aldo Gonçal-ves, presidente do CDLRio, com o novo site, o IVAR Contact Center ampliou e facilitou ainda mais o acesso dos lojistas à gama de serviços e produtos oferecidos, atendendo com muito mais ri-queza de detalhes às demandas que chegam, oferecendo infor-

mações atualizadas aos que bus-cam como encontrar soluções para os seus negócios e contra-tar serviços e produtos de forma rápida e dirigida.

“A grande vantagem para o lojista em utilizar os serviços do IVAR Contact Center é que ele pertence ao Clube de Dire-tores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que é uma das mais tradicionais entidades de classe do comércio carioca, com quase 60 anos de existência e uma rica e conhecida história de luta em favor dos interesses do setor va-rejista. Assim a entidade conhece profundamente as necessidades dos lojistas e tem condição de colaborar com o crescimento das vendas”, conclui Aldo.

O IVAR Contact Center através de seu know-how e de sua infra-estrutura tecnológica está apto a atender seus clientes dentro dos mais altos padrões de qualidade no atendimento e colaborar na consolidação dos negócios da empresa. Por isso, é um parceiro na busca de soluções adequadas

em operação de agendamen-to de visitas e prospecções de novos negócios, atualização de base de dados, cobrança, delivery, help desk, marcação de exames e consultas, pesquisa de mercado, prospecção e retenção de clien-tes, recuperação de clientes ina-tivos, RSVP, SAC, televendas ativa e receptiva, telemídia e Web.

Recentemente, o CDLRio am-pliou o IVAR Contact Center com a criação de mais 100 pontos de atendimento, novas estruturas e ferramentas (gerador próprio, Ura digitalizada, Sistema de dis-cagem automática), que facilitam e inovam a prestação de servi- ços. Antes, o IVAR Contact Center atendia a 200 mil ligações por ano. Hoje, esse número ultrapas-sa 1,5 milhão, atendendo a gran-des clientes como Light, Claro, Net, Honda, Centralcard, Leader Magazine, TeleRio, Rio Imagem, Sistema Samu de transferência entre Hospitais e Sistema Pet (Banco de Órgãos do Governo), ALF e o próprio CDLRio, entre outros.

Novo site do IVAR Contact Center facilita o acesso a sua linha de produtos e serviços

IVAR

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |15

Há algum tempo, o comér-cio digital deixou de ser apenas uma opção para

quem quer expandir os negócios. Hoje, o digital é uma das prin-cipais portas de entrada para quem deseja investir em um novo empreendimento, já que estabelecimentos físicos enfren-tam grandes problemas como o alto custo de estrutura. Além disso, uma loja física pode ter seu crescimento refreado, já que sempre limitará o lojista a ven-der para uma região específica e não atingir todos os seus poten-ciais clientes.

Um cenário que tem sido muito comum de se ver é o in-vestimento no digital por quem já se encontra estabelecido em uma loja de bairro, ou até mesmo dentro de shoppings em grandes centros. Levar seus produtos para

o on-line se apresenta hoje como uma ótima saída para

lojistas enfrentarem a recente diminuição de

movimento, já que aparentemente

os clientes também

começaram a pesar os custos da logística que precisam enfrentar quando desejam comprar algo, como deslocamento, estaciona-mento e alimentação.

Nos últimos cinco anos, o Brasil vem se destacando de forma muito positiva como um país de empreendedores digitais. Quando falamos de comércio eletrônico, estamos observando um mercado que já se apresenta como crescente e muito estável, com inúmeros incentivos e cases de sucesso que acompanhamos diariamente.

Hoje, o lojista consegue mon-tar sua loja virtual de maneira prática, entendendo todos os processos, com plataformas que oferecem inteligência, de van-tagens e suporte próximo a ele, nivelando sua competitividade com os maiores players e au-tomatizando suas vendas para clientes que hoje passam 24h conectados em redes sociais.

Caminhamos muito nos últi-mos anos e, hoje, é muito mais fácil, barato e menos burocráti-co abrir uma empresa, inclusive com a ajuda de muitas startups que são focadas em tornar esse caminho cada vez menos estres-sante para quem deseja colocar novos e bons produtos no merca-do. Hoje, já não é mais surpreen-dente ver jovens saindo da facul-dade e ambicionando muito mais trabalhar em suas próprias ideias do que ir atrás de um emprego e se colocar em um mercado já saturado.

* Alfredo Soares é sócio e fundador da Xtech Commerce, plataforma de e-commerce inteligente com mais de três mil lojas criadas e hospedadas, que permite ao lojista trabalhar de forma multicanal, além de possuir es-tratégias que permitem cuidar 360º da inteligência de sua loja virtual.

Crise? O comércio eletrônico vai muito bem, obrigado

E-COMMERCE

Foto: Gerd Altmann / Pixabay

Alfredo Soares*Sócio e fundador da Xtech Commerce RJ

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Inez Balbino PetterleAdvogada da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; Mediadora do Tribunal de Justiça. Membro da Comissão de Mediação da OAB/RJ.

JUSTIÇA

A Lei nº 13.140/2015, de autoria do Senador Ricar-do Ferraço (PMDB-ES), foi

sancionada, sem vetos, em 26 de junho deste ano, e entrará em vigor, 180 dias após sua publica-ção, 29/06/2015, no DOU.

A referida lei que regulamen-ta a mediação de conflitos em âmbito nacional foi aprovada após 13 anos da apresentação do primeiro projeto de lei. A versão final, elaborada por uma comis-são de juristas convidados pelo Conselho Nacional de Justiça, teve como objetivo disciplinar, pela primeira vez na história do Brasil, a mediação judicial e ex-trajudicial.

Afinal, o que é a mediação? A mediação é um processo volun-tário que oferece às partes que vivenciam um conflito, seja ele de cunho comercial, civil, ou fa-miliar, um espaço adequado ao gerenciamento dele.

Nas sessões de mediação, as partes irão expor seu problema, individualmente ou em conjunto, ao mediador que fará uma escu-ta ativa e agirá com neutralida-de promovendo e facilitando o diálogo entre eles, objetivando compor uma solução satisfatória aos interessados.

O mediador não poderá im-por soluções pessoais; ele deve- rá ambientar as partes, favo-recendo um clima positivo e pacífico, através de técnicas es-pecíficas de diálogo e aproxi-mação, para que os interessados solucionem suas necessidades e conflitos em conjunto.

Quais são as vantagens da utilização da mediação? Custos reduzidos, celeridade, permite que as partes tenham controle do processo, confidencialidade e sigilo, informalidade e flexibi-lidade.

Em geral, a mediação promo-ve uma melhoria significativa na relação entre as partes em con-flito, pois trabalha buscando a restauração do status quo ante o problema.

O mediador é um profissional, não necessariamente advogado, que deverá ter uma formação específica. Deverá contar com a confiança das partes, agir com imparcialidade, gentileza, prati-cidade e conhecer das técnicas importantes para mediar.

É importante que os advoga-dos entendam o funcionamento dos métodos alternativos de so-lução de conflitos, a fim de que, se julgarem pertinentes, enca-minhem seu cliente em busca de uma solução mais viável e célere do que a do poder judici-ário. Ressalta-se que no caso da mediação, o advogado terá como função o assessoramento e, não, a representação do cliente.

Por meio dessa ferramenta, o mediador busca identificar o real interesse e necessidade das pessoas envolvidas no conflito e assim, consegue administrar com mais profundidade as possíveis soluções.

Assim que um acordo for de-finido, mesmo que parcial, deverá ser redigido um documento, que poderá ser passível de homolo-

Regulamentação da mediação no Brasil

EM GERAL, A MEDIAÇÃO PROMOVE UMA MELHORIA SIGNIFICATIVA NA RELAÇÃO ENTRE AS PARTES EM CONFLITO, POIS TRABALHA BUSCANDO A RESTAURAÇÃO DO STATuS quO ANTE O PROBLEMA

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |19

JUSTIÇA

gação judicial, caso tenha sido iniciado pelo Judiciário.

MEDIAÇÃO JUDICIALO Conselho Nacional de Justi-

ça – CNJ vem promovendo cursos de formação de mediadores em todo o Brasil, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consen-suais de Solução de Conflitos (Nupemec), que está promoven-do as mediações nos Tribunais de Justiça de todo o país.

MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIALEm se tratando de mediação

extrajudicial, esta deverá ser pro-vocada voluntariamente por um interessado, a uma câmara de natureza privada que irá admi- nistrar seu procedimento par-ticular através da mediação de conflitos. A contenda será des-tinada a um mediador, indicado pelas partes ou sugerido pela própria câmara. O procedimento da mediação em si é idêntico, tanto no Judiciário quanto em câmara particular.

Este tipo de mediação poderá ser realizada a qualquer momen-to da instauração da arbitragem.

A mediação poderá ser judi-

cial e in locum quando for moti-vada pelo juiz ou provocada pela vontade das partes.

O que distingue a mediação in locum da on-line é a distân-cia que existe entre as partes e o mediador. No caso virtual, ou seja, on-line, é necessário que a comunicação seja feita em um ambiente interativo, onde o me-diador escutará as partes, anali-sará o conflito, auxiliando de for-ma imparcial a construção de um acordo que favoreça ambos.

O pioneiro nesta inovação nacional é o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que vem incen-tivando a utilização deste novo modelo de solução de conflitos, e para isso, disponibilizou estan-des situados em foros regionais para atender ao cidadão que busca solução para seus conflitos de ordem consumerista.

Iniciada a mediação on-line nos locais disponibilizados pelo TJ/RJ, este processo deverá ser acompanhado por e-mail até o seu término. O termo da me-diação, acordado pelas partes e redigido pelo mediador, deverá ser obrigatoriamente homolo-gado pelo juiz para ter validade

como título executivo judicial. É importante ressaltar que

caso uma das partes não se sinta satisfeita poderá ser instaurado, pelos tramites normais, outro processo.

Caso seja iniciada e realizada a mediação fora do Judiciário, em sites privados, não será necessá-ria a homologação e valerá como título executivo extrajudicial. Com este avanço, surge mais um recurso inovador que irá permitir ao consumidor insatisfeito valer dos seus direitos.

CONCLUSÃOEntendemos que a vantagem

da mediação é poder solucionar qualquer tipo de assunto, mes-mo quando o direito patrimonial esteja indisponível, caso que não seria possível na arbitragem, de acordo com o art. 1º da Lei 9.307/96.

Portanto, atualmente, o mais importante é promover a cultura, incentivar a prática da mediação de todas as formas, assegurando o diálogo entre as partes e extin-guindo o conflito com a elabora-ção de um acordo benéfico para ambas as partes.

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CAMPANHA

Outubro Rosa

É um movimento internacio-nal que chama cada vez mais a atenção sobre as

causas do câncer de mama e a importância de conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a detecção precoce da doença.

O SindilojasRio aderiu ao mo-vimento pelo segundo ano conse-cutivo e exibiu filmes que mostra-ram a importância da prevenção ao câncer de mama, de como re-alizar o autoexame para conhe-cimento e percepção do próprio

corpo, do e x a m e c l í n i c o com pro-fissional de saúde apto para uma melhor detecção e das faixas etárias que precisam realizar a mamografia com periodicidade definida, além dos fatores que podem aumentar a existência do fator de risco. A amamentação, a prática de ativi-dade física e alimentação saudá-vel com a manutenção do peso

corporal são fatores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.

As colaboradoras da entidade utilizarão durante todo o mês de outubro um laço cor de rosa, sím-bolo da campanha, com o objeti-vo de alertar sobre a importância da prevenção.

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |21

Mauro OsorioEconomista econsultor do CDLRio

O Estado do Rio de Janeiro, e particularmente sua Re-gião Metropolitana, apre-

senta, a partir da Pesquisa Men-sal de Emprego-PME/IBGE, uma taxa de desemprego bastante baixa. Mesmo no atual cenário de crise política e econômica, a RMRJ, no mês de agosto/2015, apresentou uma taxa de desem-prego de 5,1%, contra uma taxa média de desemprego nas prin-cipais metrópoles brasileiras de 7,6%.

Além disso, comparando-se agosto/2015 com agosto/2014, o rendimento mensal médio dos trabalhadores formais e infor-mais na RMRJ caiu apenas 0,1%, contra uma queda média nas principais metrópoles de 3,5%. A partir de 2014, a renda média na RMRJ, de R$ 2.568,40 inclusive ultrapassou a verificada na RMSP, de R$ 2.213,60.

Por outro lado, a RMRJ apre-senta maior desigualdade que as demais metrópoles das Regiões Sul e Sudeste. Apresenta um nú-mero expressivo de jovens fora do mercado de trabalho (sem trabalhar nem procurar empre-go) e, principalmente nas regiões periféricas da RMRJ, verifica-se um percentual extremamente alto de jovens entre 18 e 24 anos sem estudar nem trabalhar, os chamados nem-nem.

No conjunto da RMRJ exis-tiam, no ano de 2010, 393.250 jovens sem estudar nem traba-lhar (Censo/IBGE). Enquanto, na Zona Sul do Rio e na Tijuca, o percentual de jovens sem estu-dar nem trabalhar era de 19,0%, em Jacarezinho, Santa Cruz e Bangu esse percentual era de, respectivamente, 38,8%; 38,4%; e 35,1%.

Nos municípios da periferia metropolitana, a situação é tão ou mais grave. Em Japeri e Para-cambi, esse percentual atingia, em 2010, absurdos 40,64% e 41,71%. Nos maiores municípios da Baixada, a situação também é grave. O percentual era de 34,07% em Nova Iguaçu; 33,25% em Duque de Caxias; e 31,16% em São Gonçalo.

Dessa forma, é importante aprofundar o debate sobre uma estratégia que amplie a motiva-ção dos jovens para os estudos, ao mesmo tempo em que gere adensamento produtivo e maio-res oportunidades de renda e emprego na periferia metropo-litana.

Do ponto de vista do adensa-mento produtivo, o Rio de Janei-ro tem hoje uma série de janelas de oportunidades, em torno dos complexos da economia da saú-de; do turismo, entretenimento, esporte, cultura e mídia; e do

Alternativas para jovens na RMRJ

petróleo e gás. Sobre este últi-mo, deve-se ter em conta que a Petrobras já passa por um pro-cesso de reestruturação e deve apresentar um crescimento de sua produção de em torno de 5% este ano.

No caso do turismo, entre- tenimento, esporte, cultura e mídia; a visibilidade nacional e internacional que a cidade terá com as Olimpíadas no ano que vem e a nova taxa de câmbio, que deverá permanecer em tor-no de R$ 3,50 ou R$ 4,00, abrem ótimas oportunidades para o tu-rismo interno e o turismo inter-nacional receptivo.

Da mesma forma, com os no-vos equipamentos esportivos, é possível organizar uma política de transformar a Cidade do Rio de Janeiro na capital dos espor-tes da América Latina, com a rea-lização de eventos periódicos.

Por último, mas não menos importante, no caso das opor-tunidades em atividades indus-triais e de serviços em torno dos complexos da economia, da saú-de e do petróleo e gás, é impor-tante investir em infraestrutura de água, esgoto, telecomunica-ções e logística, hoje muito pre-cária para atração de atividades econômicas para a periferia me-tropolitana, que hoje é basica-mente dormitório.

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Luiz BravoEditor daEmpresário Lojista

A leitora Maria da Conceição Ferraz, do Méier, nos escre-ve. Em certo trecho de sua

carta, comenta: “Sinceramente, tenho inveja de ver uma pessoa sempre alegre”.

Parece-nos que não é apenas a leitora, mas muitas pessoas. E, à medida que tem inveja, o homem ou se acomoda, não tentando ser como a pessoa invejada, ou pior: se revolta com esta situação.

Todas as pessoas podem e devem ser alegres, para que pos-sam ser felizes. A alegria é, sem dúvida, a exteriorização mais objetiva da felicidade. Quem é alegre (sem ser fanfarrão ou “pa-lhaço”, mas alegre) é feliz. O indi-víduo mal-humorado, irritadiço, é o infeliz, de modo geral, é claro.

Mas dirá a leitora, por que, então, todas as pessoas não são alegres, felizes?

Preliminarmente, acredita-mos que muitos indivíduos que não são felizes ainda não se en-contraram. À medida que conse-guimos nos encontrar, principal-mente reconhecendo as nossas limitações, somos capazes de conseguir o equilíbrio emocional, isto é, a felicidade.

Na vida, o homem necessita reconhecer as suas limitações. Quando somos obrigados a pu-lar um obstáculo, temos, antes, de verificar se somos capazes de ultrapassá-lo. Caso contrário, poderemos nos “machucar”, ferir. Numa situação desta, o homem

escolhe uma das três atitudes básicas: ou fica parado, lamen-tando a impossibilidade ou afoi-tamente, tenta pular o obstáculo, arriscando-se a se ferir, ou procu-ra um meio de ultrapassá-lo com segurança.

Isto acontece não apenas diante dos obstáculos físicos, mas também com os de natureza mental. Quantas vezes ficamos aborrecidos porque alguém nos irritou, por exemplo. Esta irrita-ção se transformou num obstácu-lo ao nosso bom relacionamento e se nós não estávamos prepara-dos para essa situação, ficaremos bastante aborrecidos, frustrados, finalmente, mal-humorados, pelo menos por algumas horas.

Mas se procurarmos encon-trar uma solução, que não seja

Vencendo obstáculos mentais

a de ficar acomodado ou agir afoitamente (emocionalmente), e sim buscar uma solução racional (“O amigo agiu assim porque ele está preocupado”), poderemos ultrapassar o obstáculo sem nos ferir, emocionalmente.

Não há dúvida que é mais fá-cil um atleta pular um obstáculo, mesmo porque ele foi treinado para isso. Mas se procurarmos nos exercitar em pular aqueles obstáculos de natureza mental, não haverá barreiras que pos-sam comprometer o nosso bom humor, a nossa alegria, enfim, a nossa felicidade.

A leitora, com toda a certeza estará pensando: “Tudo isto é fá-cil, quando se fala, quando se es-creve”. O difícil é fazer na prática. Reconhecemos esta dificuldade. Entretanto, ficar lamentando ou agir afoitamente não leva a ne-nhuma solução prática.

Todas as pessoas podem e devem ser alegres, para que possam ser felizes. A alegria é, sem dúvida, a exteriorização mais objetiva da felicidade

Foto: PublicDomainPictures / Pixabay

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |23

DIREITO

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Tra-balho julgou válida a aplicação de justa causa a uma operadora de telemarketing

que faltou o trabalho, mas deixou o crachá para uma colega registrar o ponto. Para o relator do re-curso, ministro Alberto Bresciani, ela praticou ato de improbidade e mau procedimento que inviabi-liza a manutenção do vínculo de emprego.

Após a dispensa, a trabalhadora ajuizou ação requerendo a reversão da justa causa, alegando que foi autorizada por uma encarregada a deixar o crachá com a colega para não perder uma co-missão. Em sua defesa, a empregadora afirmou que ela cometeu falta grave passível de justa causa.

O juízo da 9ª Vara do Trabalho de Campinas (SP) julgou o pedido improcedente, por considerar que a ação praticada por ela justificou a rescisão do contrato de trabalho. Mas o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) consi-derou que o fato de a sanção ter sido aplicada 44 dias após a ciência do fato caracterizou perdão tácito. Para o Regional, a aplicação da justa cau-sa não observou a possibilidade de gradação de penalidades, uma vez que a empregada não era reincidente. Com isso, condenou a empresa ao pa-gamento das verbas rescisórias.

A empresa recorreu ao TST, apontando vio-lação do artigo 482 da CLT. O ministro Alberto Bresciani, porém, assinalou que o intervalo de 44 dias entre a falta e a sanção não afastou a gra- vidade da conduta incorreta da atendente. O rela-tor ainda ressaltou que, mesmo tendo sido prati-cado uma única vez, o ato abalou a confiança da empresa no empregado, inerente ao contrato do trabalho.

A decisão foi unânime.

(Alessandro Jacó/CF) Proc.: RR-123-85.2012.5.15.0114Fonte: TST

Será de 25 a 27 de maio próximo, o 32º Congresso Nacional de Sindicatos

Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em Blumenau, Santa Catarina. No dia 11 de setembro, reuniram-se em Bonito, Mato Grosso do Sul, para definir a programação técnica, os presidentes dos Sindicatos que já promoveram o Congresso. Na oportunidade, foram definidos as palestras/painéis e temas dos grupos temáticos. Na reunião, foram, também, tratadas questões relacionadas ao comércio de modo geral e ao sindicalismo patronal do comércio.

Na foto, a mesa principal com o presidente Célio Fiedler, do Sindicato do Comércio Atacadista de Blumenau, Santa Catarina; o prefeito Leonel Mendes de Souza Brito; o presidente Edison Ferreira de Araújo, do Sindicato do Comércio de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, promotor da reunião, e o presidente Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio.

Em maio, o 32º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio

Restabelecida a justa causa de empregada que teve ponto registrado por colega

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Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os bancos

não são obrigados a celebrar ou manter contrato de abertura de conta-corrente ou de outro ser- viço com qualquer pessoa, física ou jurídica, quando tal contra- tação, do ponto de vista merca-dológico ou institucional, não lhes pareça adequada e segura.

Na ação, o consumidor afir-mou que, após alguns anos de regular movimentação da conta e de utilização de serviços como cheque especial e cartão de cré-dito, foi surpreendido com a res-cisão unilateral dos contratos, sem aviso-prévio. Além de repa-ração por danos morais e ma-teriais, pediu o desbloqueio da conta e o restabelecimento dos contratos.

O juízo de primeiro grau de-cidiu que o banco não poderia ser obrigado a manter o autor da ação como cliente, mas determi-

nou o pagamento de R$ 15 mil por danos morais causados pelo encerramento imotivado e sem prévio aviso.

O Tribunal de Justiça do Dis-trito Federal reformou a senten-ça para determinar a reativação da conta e dos demais serviços. Considerou que o banco violou o artigo 39, inciso IX, do Códi-go de Defesa do Consumidor ao encerrar de forma abrupta e sem motivo justo uma conta que es-tava em atividade e apresentava movimentação razoável.

O relator, ministro Raul Araú-jo, lembrou que as turmas de direito privado do STJ já exa- minaram a questão e conside- raram não ser aplicável a veda-ção do artigo 39, inciso IX, do CDC, razão pela qual é possível a rescisão do contrato de con- ta-corrente por parte da insti- tuição financeira, “desde que observadas as condições contra-tuais e realizada a notificação

do correntista”.Segundo o relator, o artigo

39, inciso IX, não se aplica às condições próprias de contratos de execução continuada, como os contratos bancários. Isso por-que tais relações, duráveis e di-nâmicas, envolvem frequentes pesquisas cadastrais e análises de risco, de modo que não há como impor a obrigação de con-tratar, a exemplo do que ocorre no caso dos demais fornecedores de produtos e serviços de pronto pagamento.

O ministro esclareceu, porém, que o banco deve responder por eventuais prejuízos causados ao consumidor pela rescisão unila-teral. No caso, a turma deu par-cial provimento ao recurso para retirar a obrigação imposta ao banco de restabelecer os contra-tos, mas manteve a condenação ao pagamento de danos morais, conforme informou a Assessoria do STJ.

Instituições Financeiras não são obrigadas a manter conta-corrente de consumidor

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |25

Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

É possível substituir o perío-do que se reduz da jornada de trabalho, no aviso-prévio, pelo pagamento das horas que lhes correspondam?Não. É ilegal substituir o perío-do que se reduz da jornada de trabalho no aviso-prévio, pelo pagamento das horas cor- respondentes, podendo até mesmo gerar a nulidade do respectivo aviso.

A empregada que sofreu aborto espontâneo, tem direito a algum tipo de licença?Sim. Comprovado o aborto não criminoso através de atestado médico oficial, a empregada terá direito a duas semanas de re-pouso e retorno ao trabalho nas mesmas condições anteriores, conforme art. 395 da CLT.

Qual deverá ser o procedimento da empresa que desejar con-ceder férias coletivas a seus empregados? A empresa deverá comunicar o órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, com an-tecedência de 15 dias, envian-do cópia da comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho.

Qual a duração do contrato de trabalho do aprendiz?O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de dois anos. Sendo estipulado um prazo maior do contrato de aprendizagem, será ele regido pelas regras de contrato de tra-balho por prazo indeterminado.

Qual a jornada máxima que o empregado registrado pelo regime a tempo parcial pode exercer?O art. 58-A da CLT considera trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. Assim, o empregado exercerá suas atividades laborativas não excedentes a 25 horas semanais.

A suspensão disciplinar acarreta em redução do período de gozo das férias?Sim. A suspensão disciplinar é tida como ausência injustifi-cada ao serviço. Assim, os dias faltosos serão considerados como faltas injustificadas e, irão refletir no direito aos dias de férias do empregado, dentro do período aquisitivo.

É possível descontar do perío-do das férias do empregado as faltas justificadas com atestado médico válido?Não. Os dias em que ocorreram as faltas deverão ser pagos integralmente, pois são consi-

deradas ausências legais e não serão descontadas para cálculo do período de férias (Enunciado n.º 89 TST).

Há uma distância mínima para que seja obrigatório o forneci-mento do vale-transporte pelo empregador?Não. Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o forneci-mento do vale-transporte, ou seja, se o empregado se utili-za de transporte coletivo por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-lo.

Qual o prazo para ser feito o recolhimento do FGTS?Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 do mês subsequente ao de sua competência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhi-mento deverá ser antecipado. Os depósitos são feitos pelo empregador e não podem ser descontados dos salários dos empregados.

Quem determina o período de gozo das férias de um emprega-do estudante menor?Apesar de o empregador decidir a época da concessão das férias de acordo com seus interesses, o empregado estudante, me-nor de 18 anos, terá direito a fazer coincidi-las com as férias escolares.

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

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Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL

Ato do Congresso Nacional nº 29 de 25 de agosto de 2015 (DOU de 26.08.2015)PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO – PRORROGA MP 680 - Prorroga Vigência da Medida Provisória nº 680 de 2015 que “Institui o Programa de Proteção ao Emprego e dá outras providências”, pelo período de 60 dias.

Lei nº 13.161 de 31 de agosto de 2015. (DOU de 31.08.2015 – Ed. Extra)DESONERAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO - Altera as Leis nos 12.546, de 14 de dezembro de 2011, quanto à contribuição previdenciária sobre a receita bruta, 12.780, de 9 de janeiro de 2013, que dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, 11.977 de 7 de julho de 2009, e 12.035, de 1º de outubro de 2009; e revoga dispositivos da Lei nº 11.196 de 21 de novembro de 2005, quanto à tributação de bebidas frias.

Res. CG-eSocial nº 4 de 20 de agosto de 2015 (DOU de 31.08.2015)E-SOCIAL – MÓDULO CONSULTA

QUALIFICAÇÃO CADASTRAL - Dispõe sobre a liberação do Módulo Consulta Qualificação Cadastral on-line para atendimento do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

Res. INSS nº 495 de 04 de setembro de 2015 (DOU de 08.09.2015)ENCARGOS TRABALHISTAS – RETENÇÃO DE PROVISÃO - Dispõe sobre a retenção de provisões para pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários e outros a serem pagos em relação à mão de obra das empresas contratadas para prestação de serviços, continuados ou não, com dedicação exclusiva de mão de obra.

ESTADUAL

Dec. nº 45.362 de 03 de setembro de 2015 (DOE de 04.09.2015)PARCELAMENTO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS - Altera dispositivos do Decreto nº 44.007/2012, que dispõe sobre o parcelamento de créditos tributários e de créditos não tributários

a que se refere a Lei nº 5.139/2007.

Lei nº 7054 de 28 de agosto de 2015. (DOE de 31.08.2015)TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA TRIBUTÁRIA - TACT - Altera a Lei nº 7.020 de 11.6.2015 e autoriza o Poder Executivo a celebrar Termo de Ajuste de Conduta Tributária.

MUNICIPAL

Dec. nº 40.524 de 18 de agosto de 2015 (DOM de 19.08.2015)IPTU - Altera o Decreto nº 14.327 de 1º de novembro de 1995, que regulamenta as disposições legais relativas ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, e dá outras providências.

Res. SMF nº 2.867 de 02 de setembro de 2015 (DOM de 03.09.2015)IPTU – ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE - Dispõe sobre o preenchimento do Formulário de Comunicação de Alteração de Titularidade de que trata o art. 75 do Decreto nº 14.327, de 01 de novembro de 1995 – Regulamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

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Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |27

PESQUISA

Comércio teve o pior mês de agosto desde 2004

As vendas do comércio lo-jista do Rio de Janeiro re-gistraram queda de 2,6%

em agosto, em comparação com o mesmo mês de 2014, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. No acu-mulado dos oito meses do ano (janeiro/agosto), ante o mesmo período do ano passado, a que-da nas vendas foi de 0,5 % e, em comparação ao mês anterior (ju-lho), a queda foi de 3,6%.

A pesquisa mostra também que todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) regis-traram vendas negativas e, no Ramo Duro (bens duráveis), ape-nas o setor de Móveis apresen-

Nem o Dia dos Pais, uma das mais importantes datas comemorativas do setor, conseguiu reverter o índice negativo do mês.

tou resultado positivo em 0,1%. Os setores que registraram as maiores quedas no faturamen- to, no Ramo Mole, foram Calça-dos (-4,0%), Confecções (-3,8%) e Tecidos (-1,6%). No Ramo Duro (bens duráveis), Joias (-6,0%), Óticas (-4,3%) e Eletrodomésti-cos (-2,4%).

Segundo Aldo Gonçalves, pre-sidente do CDLRio, o desempe-nho negativo das vendas do mês de agosto – o pior resultado para o mês desde 2004 - foi motivado pela crise econômica que o País atravessa, com desemprego em alta e falta de crédito, que tem inibido as compras do consumi-dor. “Além disso, o Dia dos Pais,

uma das grandes datas comemo-rativas do comércio, foi bastante fraco, pois não conseguiu rever-ter o resultado negativo de 2,6%”, justifica Aldo.

Em relação às vendas con-forme a localização dos estabe-lecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lo-jas da Zona Sul venderam menos 1,5%, as do Centro menos 3,6% e as da Zona Norte menos 5,0%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lo-jas da Zona Norte venderam me-nos 2,0%, as da Zona Sul menos 2,9% e as do Centro menos 3,3%.

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Page 30: Revista Empresário Lojista de Outubro

| Revista Empresário Lojista | Outubro 201528

Movimento de cheque

Segundo o registro de cadas-tro do LIG Cheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio

de Janeiro - CDLRio, em agosto, em relação ao mesmo mês de 2014, as consultas diminuíram 6,9% e a inadimplência e as dívi-das quitadas cresceram, respecti-vamente, 0,3% e 0,4%.

Comparando-se agosto com o mês anterior (julho), as consultas caíram 1,2%, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 3,4% e 1,1%.

No acumulado do ano (janei-ro/agosto), em relação ao mes-mo período do ano passado, as consultas diminuíram 4,7% e a inadimplência e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 1,1% e 1%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

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Page 31: Revista Empresário Lojista de Outubro

Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |29

PESQUISA

Movimento de SCPCConsultas ao comércio caíram 3,6% em agosto

O número de consultas ao comércio carioca (índice que mostra a intenção de

compra) diminuiu 3,6% em agos-to, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o SCPC - Serviço Central de Prote-ção ao Crédito do Clube de Di-retores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. A inadimplência tam-bém diminuiu 0,2% e as dívidas quitadas aumentaram 0,9%.

No acumulado do ano (janei-ro/agosto), em relação ao mesmo período de 2014, as consultas caíram 1,4% e a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,5% e 1,8%.

Ao comparar agosto com o mês anterior (julho), os regis-tros do CDLRio mostram que as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 4,8%, 1,4% e 18,9%.

É o menor índice desde 2010 para o mês de agosto e o menor do ano.

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do

comércio do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

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Pesquisas & Análises

Page 32: Revista Empresário Lojista de Outubro

| Revista Empresário Lojista | Outubro 201530

OBRIGAÇÕESNOVEMBRO DE 2015

3 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

6 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet, através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

19 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP), enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

13 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL)).

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

30 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores, ocorridos na 1ª quinzena do mês de novembro/2015, (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Page 33: Revista Empresário Lojista de Outubro

Revista Empresário Lojista | Outubro 2015 |31

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

788,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 788,00 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do Microempreendedor Individual e do segurado Facultativo Baixa Renda que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.

**Plano Simplificado – Lei complementar 123 de 14/12/2006.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Referente ao mês 10/15

1 11/11

2 12/11

3 13/11

4, 5 e 6 16/11

7 17/11

8 18/11

9 19/11

0 23/11

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 Sem direito

A partir de 01.01.2015, conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015, passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2014;

Salários superiores a R$ 4.700,00, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2015 PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

GIA / ICMS - 11/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$)Alíquota para fins de

recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88

9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75

11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015.

INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Final de Insc. 10ª Cota

0 e 1 10/11

2 e 3 10/11

4 e 5 10/11

6 e 7 11/11

8 e 9 11/11

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE CALENDÁRIO DE IPTU 2015

OBRIGAÇÕES

Page 34: Revista Empresário Lojista de Outubro

| Revista Empresário Lojista | Outubro 201532

Abraão FlanzboymSuperintendenteadministrativo do CDLRio

O momento é bastante propício para falar sobre “Custo”, tema recorrente

que está sempre na ordem do dia e, especificamente no caso do comércio, é a principal forma de compensar os prejuízos cau-sados pela fuga dos clientes que estão deixando de comprar por conta da recessão que estamos vivendo e que afeta a todos nós.

Na verdade, é um item que não deve ser esquecido, mesmo em ocasiões de normalidade, pois influencia nos preços das mercadorias e impacta forte-mente no resultado da receita, já combalida pela excessiva e abu-siva carga tributária, que castiga sem dó os setores produtivos, que fazem girar a roda da eco-nomia.

O custo é, assim, o grande inimigo a ser combatido sempre, sem trégua. “Não devemos ser condescendentes com o custo. Ele mete a mão no nosso bolso sem que a gente perceba. Ele cresce como a unha, da noite para o dia, enfraquece a econo-mia da empresa e, muitas vezes, tira o nosso emprego”. Devemos ter em nossa empresa uma cul-tura de combater esse “sorratei-ro inimigo” e de controlá-lo com mão de ferro.

Afinal, nada é mais desesti-mulante do que examinar um relatório comercial e ver

que vendemos bem nossos pro-dutos, cobramos preços corretos e os resultados não são compa-tíveis com todo esse empenho. Quando isso acontece, revela um indicativo de que precisamos fundamentalmente de um tra-balho intenso para a redução de custos, que deve ser um processo permanente e não temporário, sem data marcada para terminar. Na verdade, não há concorrência mais forte e predatória do que o custo. Por isso, ele tem que ser o nosso alvo fiscalizado diuturna-mente.

Aliás, é conhecida a história de um famoso empresário ame-ricano, dono de uma das maiores organizações do mundo, que en-sinava em suas palestras que “se cada um lutar por cada centavo gasto, vamos ter recursos para

Custo: o inimigo a sercombatido sem trégua

fazer o que precisa ser feito, pois sempre há espaço para diminuir custos e despesas. E fazer isso com todo mundo remando no mesmo sentido é sempre muito mais fácil”.

As empresas com excelência em gestão costumam trabalhar com centro de custos e com planilhas, prefixando percentu-ais por setores e controlando quinzenalmente aplicações de verbas realizadas nas contas de compras ou investimentos. Pode-mos exemplificar que essas em-presas utilizam X% das vendas para folha de pagamento, Y% das vendas para compra de merca-dorias, produtos ou serviços, N% das vendas para investimentos, propaganda, incentivos ou bene-fícios, Z% das vendas para aqui-sição do PDV e instalações, além de um percentual sobre a venda para o consumo de energia, água e materiais de uso e consumo.

Não é difícil controlar, basta confeccionar planilhas com or- çado / realizado. A dificuldade maior é encontrar o índice do per- centual correto para cada item, pois os dados se modificam de acordo com a atividade e/ou seguimento de cada empresa.

Quando o custo é fis-calizado, estamos mais

longe do prejuízo e mais perto do lucro

real.

Opinião

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