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Burocracia prejudica lojistas Dia do Comerciante

Revista Empresário Lojista de agosto

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Informativo mensal com notícias e matérias relacionadas ao comércio lojista varejista do Rio de Janeiro

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Page 1: Revista Empresário Lojista de agosto

Burocraciaprejudica lojistas

Dia doComerciante

Page 2: Revista Empresário Lojista de agosto

CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

Page 3: Revista Empresário Lojista de agosto

1Revista Empresário Lojista

Burocracia crescente prejudica lojistasAldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Mensagem do Presidente

Leis redundantes ou prejudiciais aos lojistas têm se multiplicado, nos úl-timos tempos, afetando o comércio

do Rio de Janeiro, setor chave da eco-nomia fluminense que já vem acumu-lando prejuízos diversos. Pesada carga tributária, excesso de feriados, mudan-ças viárias em áreas como a do Centro e da Zona Sul, que inibem o comércio, são exemplos das dificuldades que os lojistas enfrentam. Enquanto abrir ou fechar um negócio, por exemplo, continua sendo um proces-so moroso e burocrático, nossos legisla-dores se esmeram em produzir leis que só pioram este cenário de dificuldades. O mais recente exemplo é a nova lei que obriga os estabelecimentos lojistas a disponibilizarem um Livro de Reclama-ções aos clientes, sob o pretexto de for-necer ao consumidor fluminense mais um recurso para reclamar de atendi-mento no varejo. Além de redundante, já que não faltam meios ao consumidor para reclamar seus direitos, trata-se de uma legislação anacrônica, totalmente impensável, em tempos de tecnologia tão avançada. Tanto na capital como no interior do estado, diferentes institui- ções oficiais atendem o consumidor, co- mo as promotorias de Justiça de Tutela Coletiva do Consumidor e o Sistema Es-

tadual de Defesa do Consumidor, cons- tituído pelo Ministério Público estadual ou federal, Procon/RJ, Procon Carioca, Ordem dos Advogados do Brasil e Comis-são de Defesa do Consumidor da ALERJ, além dos próprios Procons carioca e es-tadual. O consumidor tem, ainda, para reclamar, as seções dos jornais impres- sos e sites voltados à Defesa do Consu-midor.

Pesquisas mostram que as reclamações sobre lojas representam baixos índices, o que só reforça uma verdade: os lojistas sabem que é mais simples procurar aten-der de imediato as reclamações justas. Neste sentido, vale ressaltar que, devido à nova lei, os lojistas poderão ser prejudi-cados, inclusive, por reclamações falsas, feitas de má-fé, pois não poderão impe-dir que as mesmas sejam registradas. Diferentemente dos órgãos oficiais, que podem não acatar o registro, quando consideram a reclamação inadequada.

A incoerência é tanta que, ao mesmo tempo em que o governo estadual alar-deia novas tecnologias, como o aplicati-vo web “Meu Procon-RJ” – que permite ao consumidor fazer sua reclamação em tempo real, pela internet, utilizando até o celular – sanciona a Lei do Livro de Re-clamações, um verdadeiro retrocesso:

as queixas têm que ser registradas em três vias e, como ainda não se encontra à venda nas papelarias, é preciso impri-mir a papelada toda, pelo site do órgão, montar o livro e levá-lo para ser autenti-cado, por meio de carimbo e registro no Procon estadual. Todo mês. Ou seja, o li-vro já é mais uma despesa desnecessária e, mesmo sendo pouco ou não utilizado, exigirá o cumprimento de toda uma roti-na burocrática.

É fundamental que nossos legisladores aprofundem suas análises antes de pro-por leis redundantes ou que provoquem consequências nefastas, que só contri-buem para aumentar a burocracia vigen-te, penalizando ainda mais o comércio lojista.

É fundamental que haja maior intera-ção e articulação entre o poder público e as entidades representativas, que têm o direito de manifestar-se sobre proje-tos de lei que afetarão suas categorias. Com esta perspectiva, o SindilojasRio e o CDLRio estão sempre atentos e prontos a agir, pois acreditamos que o diálogo e o entendimento ainda são a melhor forma de construir políticas públicas que atendam às demandas da população sem ferir, contudo, o desenvolvimento dos setores produtivos.

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2 Revista Empresário Lojista

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos BittencourtSuperintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:Jonny KatzSuperintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira / Carlos Henrique Martins / Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu / Abraão Flanzboym / Lúcio Ricardo / Barbara Santiago Editor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagem:Igor MonteiroPublicidade:Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000Revisão:Simone MottaFotógrafo:Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues / Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected] - foto: Loja MercattoEmpresário Lojista: Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRioVersão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br

MENSAGEM DO PRESIDENTE1 - Burocracia Crescente Prejudica Lojistas

ARTIGOS18 - A Mediação na Resolução dos Conflitos22 - Lições da Copa23 - Perspectivas para o Comércio25 - Envio de Torpedos (SMS) a Consumidor é Abusivo

CURIOSIDADES7 - Curiosidades do Comércio

DIREITOS DOS LOJISTAS24 - Pergunte! Empresário Lojista Responde26 - Leis e Decretos30 - Obrigações dos Lojistas

NEGOCIAÇÃO

Negociar: o verbo mais

conjugado

12

SumárioVOCÊ CONCORDA?

Treinamento para vendedores

8MATÉRIA DE CAPA

3 - Liquidação – Sempre uma Boa Estratégia

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de Vendas

OPINIÃO32 - Diversidade Sim, Dificuldade Não

JURÍDICO

A mediação na

resolução dos

conflitos

18

HOMENAGEM20 - Conrado Gruenbaum

COMEMORAÇÕES15 - Lojistas do Rio Comemoram o Dia do Comerciante

SINDICALISMO4 - Reconhecimento aos Colaboradores

VAREJO14 - Lojas na Tradicional Rua da Carioca vêm Fechando

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3Revista Empresário Lojista

Matéria de Capa

Liquidação – Sempre uma boa Estratégia

As incertezas geradas pelo atual cenário econômico, com desace-leração da produção industrial e,

consequentemente, do crescimento, in-flação em alta, acesso mais difícil ao cré-dito e juros altos, maior endividamento das famílias e insegurança em relação à manutenção do emprego, acenderam a luz vermelha não apenas para os consu-midores, mas, também, para o comércio de varejo. Não à toa, a confiança dos em-presários do varejo atingiu o pior nível nos últimos três anos.

No Rio de Janeiro, a situação do comér-cio varejista não é diferente, apesar de ser um dos setores que mais movimenta a economia do estado. À apreensão ge-rada pelos rumos da economia se juntam às dificuldades que os lojistas vêm en-frentando nos últimos tempos: proble-mas que vão das obras que atrapalham o dia a dia da cidade ao excesso de feria-dos, passando pela falta de profissionais qualificados e pelo aumento dos valores praticados nos aluguéis de espaços co-merciais tanto dos shoppings como os de rua.

Diante deste quadro, além de procurar fortalecer seus processos de gestão do negócio, o comércio lojista precisa se reinventar a cada dia, para conquistar novos clientes e fidelizar os antigos. No âmbito destas ações estão as liquida-ções, promoções, queimas de estoque, bazares, realizados em datas especiais, mas também sempre que é necessário esquentar as vendas ou zerar estoques. Independentemente das expressões usa-das pelo comércio, o importante é atingir bons resultados. Para discutir este tema, a Revista Empresário Lojista procurou o

professor de Finanças do Ibmec/RJ, Gil-berto Braga, e o gerente comercial da rede de lojas de moda feminina Merca- tto, Guilherme Cohen. Confira as entre-vistas.

> Com Gilberto Braga, do Ibmec/RJ:

Revista Empresário Lojista (REL): Para que servem as liquidações no varejo?GB – Trata-se de uma ação regular e re-corrente em momentos de mudanças de tendências de mercado. Isto pode ser ocasionado pelo fim de uma esta-ção, pelo fim de uma situação específica (Copa do Mundo, Carnaval), ou por da-tas especiais (Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, Natal etc.). A ação é necessária para vender os estoques que ficaram encalhados, diminuindo os custos de sua manutenção e gerando caixa para o lojista.

REL: Existe melhor época para se fazer liquidações?GB – Sempre que ocorre uma mudan-ça de tendência, enquanto os produtos a serem liquidados ainda merecerem a atenção de consumidores, que se moti-vam a comprá-los devido à redução dos preços. Trata-se do momento ideal entre deixar o produto encalhar e gerar custos maiores (de produção e manutenção no estoque) e vendê-lo por um valor me-nor, mas que ainda remunere o lojista ou pelo menos que recupere o seu custo.

REL: Com uma gestão de estoque mais eficiente, continuaria sendo necessário fazer liquidações ou elas já fazem par- te da estratégia de marketing do co- mércio?GB – Isso vai variar em função de cada

Gilberto Braga, do Ibmec/RJ

cadeia comercial. Há redes de comércio que trabalham com grandes volumes de produção e já planejam uma sobre es-tratégica para as liquidações, como por exemplo, as lojas de departamento. Em outras lojas, como as de roupas de co- leção sofisticadas, a liquidação é volta- da para as peças encalhadas. Logo, po- de ou não fazer parte do marketing do comércio.

> Com Guilherme Cohen, gerente co-mercial da Mercatto:

A Mercatto atua no segmento de moda feminina há 20 anos. Sua primeira loja foi aberta no Rio de Janeiro, em 1994, e, hoje, são mais de 90 lojas espalhadas pelo Brasil, além da loja virtual. REL: Por que fazer liquidação e quais são os aspectos positivos e negativos?GC – A liquidação tem como objetivo principal escoar as sobras de produto que não tiveram boa aceitação duran-

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4 Revista Empresário Lojista

Matéria de Capa

Cinco fatores de sucesso de uma liquidação

Por Alain Winandy

• Periodicidade: Não mais que quatro ao ano (de acordo com as estações), mas o melhor é fazer apenas uma, no máximo duas. Faça o cliente esperar por ela, ter expectativa;

• Credibilidade: Boas oportunidades (produtos atrativos). Capriche no preço (não tem por onde correr, liquidação é campanha de preços e, bem agressivos). Faça o fornecedor participar, reserve verba específica para a promoção;

• Controle: Controle seus funcionários (afinal, eles já têm vantagens que os clientes não têm, e precisam entender que estas ações servem para fidelizar clientes e garantir vendas futuras). Controle também prestadores de serviço, margens e a flexibilidade de ação das lojas (no mês de liquida-ção, o planejamento já deve contemplar margem menor ou recuperação da reserva de verba de liquidação). Controle a distribuição das ofertas no período da promoção (para que a liquidação não termine no primeiro momento, frustrando clientes que foram atraídos pela campanha);

• Planejamento: Prepare a loja para receber mais clientes e, mesmo as-sim, atendê-los de forma rápida e confortável (você quer que o cliente novo volte e ainda tem o cliente regular, que pode estar lá independen-temente da promoção. Pode parecer incrível, mas existem lojas que não abrem no horário normal, por causa da preparação, e o cliente só fica sabendo disso quando chega ao estabelecimento);

• Divulgação: Curta e direta, apenas avisando a chegada do período de liquidação, sem preços (além de você, provavelmente, não ter volume su-ficiente para um produto atrativo de preço excepcional, a maior atração será a experiência do cliente em suas liquidações anteriores, assim como o boca-a-boca que ela proporcionar). No mais, especificidades de cada ramo de negócios, de cada empresa. Sucesso em sua próxima liquidação!

Alain Winandy é consultor de Varejo, com ampla experiência em cargos de gerência e direção, em empresas nacionais e multinacionais. Professor de Pós-Graduação da FGV-BI, da FGV ONLINE, é autor do blog Campanhas

de Varejo: http://www.campanhasdevarejo.blogspot.com.br

te a coleção. Sendo assim, os principais aspectos positivos da liquidação são o escoamento das sobras de produtos e a oportunidade que proporcionamos às nossas clientes de comprar a um preço muito mais acessível. Como pontos ne-gativos, temos a perda de margem, devi-do as demarcações que fazemos e o vício que as clientes passam a ter em comprar com o preço demarcado.

REL: A Mercatto trabalha com um crono-grama das liquidações para o ano, ou es-tas são feitas de acordo com o estoque?GC – Temos um cronograma, porém ele sempre é regido pelo estoque. É o esto-que que nos sinaliza quando temos que entrar com a liquidação, qual a duração e, principalmente, qual a intensidade.

REL: Existe uma época melhor para fazer liquidação?GC – O melhor momento para entrar com as liquidações é no final das cole-ções, pois é quando o que resta na loja, de forma geral, não foi bem aceito pelas clientes. Neste momento, o preço é nos-sa maior ferramenta para escoar estes produtos.

REL: Com uma gestão de estoque mais eficiente, as liquidações são necessá-rias? Ou elas são parte da estratégia de marketing do comércio?GC – Nós sabemos que uma parcela das clientes é “viciada” em liquidações. Por isto, não temos como escapar das liqui-dações como uma ferramenta de ma-rketing para aumentar as vendas. No entanto, com a gestão mais eficaz do estoque, conseguimos potencializar esta ação, colocando os produtos certos para o momento e, não, produtos que não chegaram antes devido a um atraso de produção, por exemplo.

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5Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

Reconhecimento aos Colaboradores

Os melhores vendedores da cam-panha de associativismo “O Sin-dilojasRio de chuteiras” foram

premiados durante o XIX Encontro de Colaboradores da entidade nos dias 1, 2 e 3 de agosto, no Mara Palace Hotel, em Vassouras. O anúncio foi feito pelo superintendente Carlos Henrique Mar-tins e pelo gerente comercial José Carlos Pereira. A equipe vencedora, formada por An-

dré Demétrio, Angélica Juvêncio, Jéssika Vieira, Jorge Rocha e Paulo Teixeira, reali-zou 207 negócios no período de 1º de ja-neiro a 31 de julho. Foram contabilizados como negócios associações ao sindicato e contratos de Segurança e Medicina no Trabalho (PPRA/PCMSO).

Já na categoria individual, a agenciado-ra da sede Angélica Juvêncio foi a gran-de campeã com 99 negócios realizados. Bruno Pizzani, da Delegacia da Barra da

Tijuca, foi o segundo, com 90; e, Dias- sagê Gonçalves, da Delegacia da Tijuca, foi a terceira com 89 negócios. As demais colocações ficaram assim: Rudinei Se- bastião (4º lugar), Claudir Carlos (5º lu-gar), André Demétrio (6º lugar), Janaína Garbeloto (7º lugar), Jorge Rocha (8º lu-gar), Vágner Tavares (9º lugar) e José Luiz (10º lugar). A nova campanha, “Equipe: A engrenagem que move o SindilojasRio” começou no dia 4 de agosto e vai até 31 de dezembro.

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6 Revista Empresário Lojista

Consumo

Consumidor brasileiro propenso a poupar

Neste 2014, o perfil de consumo do brasileiro há de ser moderado, re-duzindo-se, assim, os gastos com

determinados itens. Tentar planejar me-lhor as despesas em relação às de 2013 é outra preocupação. É o que afirma o relatório da Consultoria Mintel: “Estilos de vida dos brasileiros 2014: mudanças nos hábitos de consumo”.

Para Sheila Salina, analista da Mintel, “É um amadurecimento do processo de compra. Com o freio no consumo ano passado, foi preciso refletir sobre hábitos de compras. A meta é tentar manter ca-tegorias conquistadas, fazendo escolhas mais acertadas”.

Sheila coordena a pesquisa da Mitel no País, divulgada no final de maio, junta-mente com os relatórios da China, Reino Unido e Estados Unidos.

O relatório referente ao Brasil informa que em 2013, do total de R$ 3 bilhões gastos pelo consumidor brasileiro, R$ 1,79 bilhão foi para finanças pessoais e moradia, transporte e alimentação em casa, que têm maior peso no orçamento.

Tentar planejar melhor as

despesas em relação as de 2013 é outra preocupação

Essa situação reflete a alta da inflação, sobretudo na renda, limitando o poder de compra. Assim, os gastos foram para serviços e itens de primeira necessidade, como o consumo de bebidas não alco- ólicas, comida em casa e produtos de limpeza doméstica.

A pesquisa, que ouviu 1.500 pessoas no País, considera que a evolução do consu-mo entre 2011 e 2013 vai da explosão de compras a reboque da nova classe mé-dia ao freio do ano passado. Até 2018, o estudo estima que o consumo cresça em

média 7,2% ao ano, alcançando R$ 4,24 bilhões.

Incentivados a quitar dívidas e poupar, os consumidores devem evitar compras por impulsos, privilegiando itens mais acessíveis, que tragam satisfação. Os gastos com extras serão limitados, mas quando ocorrerem serão ditados pela in-dulgência. São compras justificadas pelo “eu mereço”.

Sheila considera que haverá ponderação em tudo. No supermercado, o consumi-dor pode escolher um pacote de biscoito Premium e um amaciante menos top. As férias serão mais baratas, para destinos próximos. Já deve haver família pensan-do no day use, isto é, passar apenas um dia em um hotel.

A pesquisadora considera que haverá duas categorias de consumidores des-tacando-se em demanda: pais que têm filhos menores em casa e jovens adul- tos, de 16 a 34 anos. Os primeiros, na busca por itens de alimentação para o lar e produtos de cuidado doméstico. Já os outros, vestuário e itens de beleza.

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7Revista Empresário Lojista

Curiosidades

Barbara SantiagoGerente do Centro de Estudos do CDLRio

Curiosidades do comércio

PromoçãoFerramenta de marketing e de comunicação de marketing que tem a função de mo-tivar consumidores e prospectos. Termo genérico em Marketing Direto que engloba todas as ações referentes a um projeto. Uma promoção pode ser tanto o material que faça parte de malas diretas, quanto uma campanha de resposta direta na tele-visão. Por promoção é preciso entender algo como pacote promocional referente a algum produto ou serviço. Não confundir com promoção de venda ou de imagem desenvolvida por profissionais de agências de promoção.

LiquidaçãoÉ uma venda retalhista de mercadorias a preços muito reduzidos, levada a cabo por um comércio por vários motivos, tendo em vista uma saída rápida.

De acordo com esta definição, a liquidação distingue-se dos saldos, que consistem em reduzir os preços ou em aplicar descontos a determinados artigos. Por isso, quando um comércio anuncia que está em fase de liqui-dação para marcar o final de uma estação (para acabar com o estoque de Outono-Inverno, por exemplo, de modo a receber a nova coleção), na verdade, está em saldos. Sendo, portanto, este o termo correto.

OfertaÉ a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam em determinado período. Representa um plano ou intenção de produ-tores ou vendedores, e não a venda efetiva. As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade ofertada do bem, preço do bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço de outros bens, substitutos na produ-ção, objetivos e metas do empresário.

Outlet:É a denominação para um mercado de vendas a varejo, no qual os produtores e in-dustriais vendem seus produtos diretamente ao público, e geralmente com um pre-ço inferior ao que é oferecido nas lojas. As lojas são abertas como num shopping, mas geralmente localizam-se nas saídas de grandes cidades ou regiões metropoli-tanas, por isso, o nome outlet, que em inglês significa saída, passagem, escoadouro e mercado.

Pelo fato de promover vendas a varejo, existe a redução dos custos de propaganda, manutenção, o que possibilita vender marcas comerciais famosas, grifes de luxo, a preços mais acessíveis do que geralmente são encontrados.

No Brasil, um dos primeiros outlets foi aberto em São Paulo no ano de 2009, com o nome de Outlet Premium São Paulo e reúne cerca de 60 lojas e marcas.

Segundo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal e na Itália, o Dia dos Pais é comemorado em 19 de Mar-ço, seguindo a tradição da Igreja Católica, que neste dia celebra São José.

No Brasil, é comemorado no segundo domingo de Agosto. No país, a divulga-ção da data é atribuída ao jornalista Ro-berto Marinho, para incentivar as vendas do comércio e, por conseguinte, a venda de seu jornal. A data escolhida foi o Dia de São Joaquim, sendo festejada pela pri-meira vez no dia 16 de agosto de 1953.

Dois anos depois, várias entidades da imprensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais ve-lho. Os vencedores foram um pai com 31 filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.

Dia dos Pais

Page 10: Revista Empresário Lojista de agosto

8 Revista Empresário Lojista

Você Concorda?

Vocêconcorda?Regras para treinamento de vendedoresO supervisor e treinador norte-americano Percy H. Whitting estabeleceu algumas regras que devem ser aplicáveis nos treina-mentos de vendedores. O leitor depois de ler as regras, concordará ou não com o Percy? Qualquer que seja a sua posição, o lei-tor pode mandar seu comentário para a revista Empresário Lojista, através do e-mail [email protected]

1. Ensine os vendedores a falar o melhor que puderem.

2. Convença-os de que podem melhorar sua personalidade.

3. Ensine-lhes relações humanas, não como uma disciplina à parte, mas como algo ligado a vender.

4. Convença-os de que eles precisam sa-ber cem vezes mais sobre a mercadoria do que é necessário usar numa conversa.

5. Ensine-lhes como fazer um dia intei-ro de trabalho, acompanhando-os e de-monstrando como vender.

6. Descubra o que seus vendedores pre-cisam saber sobre como resolver os pro-blemas deles e diga-lhes rápido.

7. Mantenha os vendedores interes- sados no treinamento de vendas, dando--lhes ideias que eles podem usar no dia seguinte para fazer uma venda.

8. Não faça preleções aos vendedores – qualquer outro meio conhecido de dar--lhes informações é melhor.

9. Não dê importância indevida ao trei-namento. Ele faz maravilhas – mas não milagres.

10. Não ensine muita coisa de uma só vez. Não deixe nunca transcorrer um pe-ríodo de mais de 20 minutos sem uma interrogação.

11. Ajude-os a dominar o medo, através de duas maneiras:

1. Ensinando-lhes tudo o que eles de-vem saber sobre o seu produto, de tal forma que saibam que nenhum freguês poderá perguntar-lhes algo que não possa responder. Desse modo terá sido removida a causa principal do medo dos vendedores, e

2. Faça-os participar de um curso práti-co de falar em público.

12. Não pregue. Moral é coisa nobre e todos nós a aprovamos, mas um curso de vendas não é lugar para pregação.

13. Seja claro (tudo que você disser a um vendedor que possa ser compreendido erradamente, será compreendido erra-damente).

14. Ensine aos vendedores bons hábitos

de linguagem, como por exemplo, falar corretamente.

15. Nunca responda mesmo sendo uma pergunta, porque você pode, quase sem-pre, obter respostas da classe.

16. Deixe que os vendedores auxiliem a ensinar. Aprender mais ensinando do que sendo ensinado.

17. Não diga: “Faça isto!” Diga em vez disso: “Vou lhe contar como fulano fez isso”.

18. Ensine os vendedores a serem cor-diais, através de uma camaradagem para com eles.

19. Instrua os vendedores não somente nos produtos da organização, mas tam-bém em seus princípios e em sua manei-ra de agir.

Page 11: Revista Empresário Lojista de agosto

9Revista Empresário Lojista

Moda

Rio Moda debateu melhorias nos segmentos de confecções e de vendas

As dificuldades enfrentadas para encontrar de costureiras a geren-tes de produção foi a tônica dos

debates no fórum Rio Moda. O evento, no final de junho, objetivou dar visibili-dade da moda na economia do Estado do Rio de Janeiro. Promovido pelo Go-verno do Estado, pela Dupla Assessoria e Escala Eventos, o encontro reuniu con-feccionistas e lojistas de moda do Rio, além de representantes dos governos fluminense e carioca.

Outra questão debatida foi em relação à dificuldade de se cumprir os prazos face ao novo calendário da moda, que adiantou muito os pedidos das primeiras coleções.

O Código de Vestir do Rio

Definir o Código de Vestir do Rio foi con-siderado fundamental no evento. Tiago Patrick, o criador do site Rio Moda, ex-plicou que o Rio é uma cidade globaliza-da e de convivência aberta. Para ele, os casais misturam suas estampas. Por sua vez, os gays elegem a Cidade como des-tino preferido. A praia está presente des-de Ipanema até a arte de Santa Teresa. Já para Ricardo Gonzalez, consultor de marketing da Armadillo, a falta de mo- da no Rio atingiu a maneira de se vestir. Ricardo afirma que: “As pessoas sabem nos dizer o que querem da moda nas redes sociais”, acrescentando haver ca-rência de bons restaurantes e lugares le-

gais para as pes-soas se encontra-rem, frisando que esses fatos inter-ferem no modo de se vestir.

O consultor de va- rejo Luiz Alberto Marinho foi um dos expositores da Rio Moda. Seu tema foi “Novos Rumos do Varejo de Moda no Bra- sil e no Mundo”. Marinho conside- rou que um dos segredos de sucesso no varejo é saber personalizar a relação com o consumidor. Explicou o que se pode esperar do consumidor moderno. Para ele, o consumidor novo é muito mais exigente, pois tem mais informa-ções e sabe como pesquisar no momen-to da oferta. Ele já entra na loja com o computador no bolso, isto é, com o smartphone.

Marinho é da opinião de que a ten- dência atual obriga as lojas a aposta- rem no costumer center. É o conceito que coloca o consumidor como centro de tudo. Lembrou que alguém pode argumentar se não foi sempre assim. E a sua resposta: “Não foi sempre assim. No passado, a preocupação central era com a venda. A relação do vendedor

com o consumidor também deve ser diferente”, ressal-tou. Para ele, não se pode evidenciar que a pessoa tem que comprar o tem- po todo, e sim, con- siderar como a pre-sença dele, consu-midor, é importante na loja, pois é uma maneira de valorizar a preferência do lo-cal de compra.

A questão da venda através da internet ou diretamente na loja foi analisada pelo palestrante. Dis-se que a internet se tornou ferramen-ta para as compras. Todavia, considera que a explosão da web nos últimos anos não inviabilizou a venda presencial nas lojas, segundo suas pesquisas. Para Ma- rinho, há muitas vantagens na loja. O consumidor tem o produto na hora, pode tocar e sentir o produto.

O palestrante considera fundamental que o lojista se prepare para o novo momento do varejo, sabendo que o con-sumidor está mais exigente, a economia não está favorável, e a competição aumentou muito. Para Marinho: “Ga- nha hoje quem for relevante e souber personalizar sua relação com o cliente”, destacou.

Um dos segredos do sucesso é

personalizara relação com o consumidor

Page 12: Revista Empresário Lojista de agosto

10 Revista Empresário Lojista

Carta à Redação

Os lojistas que desejarem escrever para a Empresário Lojista, sugerindo, criticando ou comentando, poderão enviar suas contribuições para [email protected] ou via postal Empresário Lojista, SindilojasRio, Rua da Quitanda, 3, 11º andar, 20.011.030, Rio, RJ.

Cartas à Redação

Textos criativos

Como leitora da revista Empresário Lo-jista, gostaria de enfatizar que os textos do Sr. Valmir de Oliveira, lidos por mim até agora, são de muita criatividade e que nos levam a um aprendizado cons-tante, pois retratam o cotidiano de ma-neira que sempre deixam uma mensa-gem de reflexão. Uma leitura leve e que nos faz pensar! Seria possível aumentar a frequência destes textos na revista ou simplesmente criar uma seção dedica-da a este tipo de texto, como se fossem mensagens ao leitor, mesmo não sendo este o foco da revista? Maria Motta – Centro

Prezada Maria Motta.O pessoal da redação agradece a sua ma-nifestação, principalmente o Valmir. Va-mos procurar atendê-la em seu pedido, na medida do possível.

Artigo

Eu gostei muito do texto “Vale a pena cumprimentar?” apresentado na revista de julho, último. Concordo que a saudação faz muito bem para quem cumprimenta e para quem é cumprimentado, por isso, vamos nos policiar nas saudações mútuas, seja com quem for e em qualquer ocasião. Então Bom dia, Boa tarde e Boa noite!Márcia Mariano. Centro – Rio de Janeiro

Prezada Márcia.O pessoal da redação também agradece seus elogios.

Prezado Editor,Li na edição de junho da Empresário Lo-jista artigo do presidente Aldo Gonçal-ves sobre a “Copa do Mundo, o comér-cio e os efeitos da informalidade”, com o qual concordo em gênero, número e grau. Realmente, em época como essa, a informalidade aumenta absurdamen-te. Sou testemunha ocular disso. Na porta da minha casa tem uma verdadei-ra feira que, além de fazer concorrência desleal com os lojistas, promove uma grande balbúrdia, tanto do ponto de vista do barulho, como do ponto de vis-ta da sujeira. Por isso, concordo inteira-mente com o presidente do CDLRio, que pede uma atuação firme das autorida-des para combater a informalidade, que é o verdadeiro balcão do contrabando.Genésio S. da Silva

Prezado Editor,Sou contadora e fiquei muito feliz ao ler na edição de junho desta revista a repor-tagem sobre a homenagem que o Jornal do Commercio, com o apoio do Clube

de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, prestou aos contadores no Dia do Contabilista. Como disse o presidente Aldo Gonçal-ves: “o evento é o reconhecimento da categoria, que é vital para os pequenos e médios lojistas”. Quero dizer que me senti homenageada.Gigi J. Serrinha

Prezado Editor,Quero parabenizar a revista Empresário Lojista pela bela e interessante matéria sobre “Cliente Oculto – um aliado que pode fazer muita diferença”. Sou lojis-ta e já fiz essa experiência, que foi de grande utilidade para o meu negócio. No meu caso, o diagnóstico foi muito bem feito e me permitiu tomar decisões acertadas, eliminando uma série de problemas. A entrevista com o econo-mista Claiton Pacheco mostra justamen-te a importância dessa ferramenta para o varejo.Samuel T. Gouveia

Consumidor PFO consumidor cadastrado poderá ser acompanhado pelo seu histórico de pagamentos, e assim ser avaliado de forma mais completa na análise de crédito. Além disso, o Cadastro Positivo poderá possibilitar ao consumidor ter acesso a melhores condições de negociação, prazos, limites e taxas reduzidas.

Consumidor PJPara o consumidor PJ, a grande vantagem oferecida pelo Cadastro Positivo é a possibilidade de registrar todo o seu histórico de pagamentos, incluindo seus compromissos adimplidos ou em andamento. Por meio de uma análise muito mais completa com o Cadastro Positivo, espera-se que o empresário de pequenas e médias empresas possa ter acesso a melhores condições de negociação através de seus parceiros comerciais para a solicitação de linha de crédito ou financiamento.

BenefíciosO Cadastro Positivo busca um conjunto de possíveis benefícios já em discussão na sociedade brasileira:• Melhores condições de acesso ao crédito;• Maior poder de negociação com empresas e credores;• Reconhecimento de bom pagador e, como consequência, melhores prazos, limites adequados ao perfil do consumidor e taxas diferenciadas;• Contratação de crédito de forma justa e sustentável.As informações positivas contribuem para a visão do comportamento global do cliente, permitindo, assim, uma ideia abrangente de seu histórico creditício.

O Empresarial Gold é um relatório abrangente que permite avaliar potenciais de negócio com maior agilidade e segurança, aumentando a rentabilidade de sua carteira de clientes.Um relatório completo que possui dados cadastrais e comportamento de crédito, detalhados por blocos de informações, além de também fornecer uma análise de probabilidade de risco por meio de um modelo estatístico.

Benefícios• Proporciona agilidade e segurança nas avaliações de crédito;• Fornece parâmetros para melhor definição de limites de crédito e prazos de pagamento, ajudando a reduzir a inadimplência, fraude e a aumentar a rentabilidade;• Proporciona redução dos custos operacionais no processo de análise de crédito;• Informações comportamentais e segmentadas sem custo adicional para empresas que compartilham dados de seus clientes com a Boa Vista Serviços;• Objetividade na análise de crédito em massa com o Score Empresarial e o Score Atacadistas e Distribuidores.

Empresarial Gold

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Cadastro PositivoO Cadastro Positivo é um banco de dados no

qual são registrados os compromissos financeiros e de pagamentos relativos às

operações de crédito e obrigações de pagamento adimplidas ou em andamento

por pessoa física ou jurídica.

Page 13: Revista Empresário Lojista de agosto

11Revista Empresário Lojista

VarejoConsumidor PFO consumidor cadastrado poderá ser acompanhado pelo seu histórico de pagamentos, e assim ser avaliado de forma mais completa na análise de crédito. Além disso, o Cadastro Positivo poderá possibilitar ao consumidor ter acesso a melhores condições de negociação, prazos, limites e taxas reduzidas.

Consumidor PJPara o consumidor PJ, a grande vantagem oferecida pelo Cadastro Positivo é a possibilidade de registrar todo o seu histórico de pagamentos, incluindo seus compromissos adimplidos ou em andamento. Por meio de uma análise muito mais completa com o Cadastro Positivo, espera-se que o empresário de pequenas e médias empresas possa ter acesso a melhores condições de negociação através de seus parceiros comerciais para a solicitação de linha de crédito ou financiamento.

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12 Revista Empresário Lojista

Negociar:O verbo mais conjugado pelo homem-social

Negociar é um dos verbos mais conjugados pelo homem-social. Negocia-se na família, no rela-

cionamento com conhecidos, na empre-sa. Enfim, estamos sempre negociando. Todavia, esse processo será do conhe-cimento de todas as pessoas em socie-dade? Talvez não. O lojista está sempre negociando. Seja com o fornecedor, seja com o consumidor. Portanto, conhecer a dinâmica do processo de negociar é es-sencial para o êxito do lojista.

Há muitas alternativas de treinamento de negociação. O Instituto de Tecnologia Organizacional da Marcondes & Consul-tores Associados foi dos primeiros a pro-mover seminários sobre negociação. Há mais de 30 anos seus eventos são base-ados na teoria norte-americana de Will Schutz sobre negociação sindical. Com os anos, considerando as mudanças socio-culturais, o processo de negociação vem se aprimorando.

Odino Marcondes, presidente de em-presa e autor do livro “Como Chegar à Excelência em Negociação”, editora Qua-litymark, afirma que “os profissionais

As pessoas participam de

negociação para ganhar

Para muitos, a base da negociação é a confiança. As pessoas acreditam que negociam com quem confiam. Odino Marcondes é contrário a essa opinião. Para ele, “Negocia-se porque não se con-fia”. Justifica com um exemplo: “Quando um subordinado pede algo ao superior e os dois começam a negociar, o que está pressuposto é que, provavelmen- te, o subordinado não precise tanto do que está pedindo e de que o chefe não esteja disposto a ceder”. A base é a falta de confiança, no caso. Se houvesse con-

fiança entre os dois, quando o subordi-nado fizesse o pedido, o chefe aprovaria na hora. Para o consultor, os sentimentos que correspondem a esses comportamentos são: “O primeiro é a importância, isto é, eu incluo alguém a quem dou importân-cia. O outro é o de competência: eu me deixo influenciar por alguém que julgo competente. Por fim, o bem-querer: eu sou aberto com quem eu quero bem”. Pesquisa da Marcondes com seis mil par-ticipantes indica que os comportamen-tos predominantes entre os executivos são a busca do controle do outro, o dese-jo de ser incluído e que os outros sejam abertos com eles.

Para Marcondes, o que a pesquisa iden-tificou explica que muitas negociações chegam ao “ganha-perde”. “É com esse tipo de finalização que um dos lados controla o outro. Isso significa que esse vencedor se sente importante e com-petente”, afirma o consultor. Alerta que o negociador clássico, que não percebe esses processos subjacentes, tende a cair em armadilha. Isto porque em toda

precisam aprender a negociar porque utilizam essa habilidade em praticamen-te todas as suas atividades”.

Negociação

Page 15: Revista Empresário Lojista de agosto

13Revista Empresário Lojista

Negociação

Negociadores devem revelar os seus interesses para

que a criatividade possa ter lugar

negociação existe uma agenda secreta composta por esses sentimentos”. Nem sempre o que está sendo negociado é tão explícito como parece, ressalta.

As pessoas participam de negociação para ganhar. Todavia, adverte Marcon-des, isto não quer dizer que a outra parte deva perder. Atingir o estágio do “ganha-ganha”, no entanto, exige novas posturas tanto por parte das empresas quanto dos indivíduos. Sobre essa ques-tão, Marcondes lembra que no aspecto organizacional, além do treinamento dos negociadores, deve haver um conjunto de diretrizes da empresa frente aos con-flitos. Isto não significa apenas um códi-go impresso de ética, mas incorporação à vida prática das pessoas, tornando explí-citos os valores desejados.

Quanto ao aspecto individual, o consul-tor acredita nos estilos de negociação que variam conforme a assertividade de cada um. Explica que “Um indivíduo assertivo é capaz de dizer sim ou não quando necessário. Num extremo dessa escala está o agressivo e, no outro, o não assertivo, aquele que se submete e, ao fazê-lo, acaba por negar-se. Quanto mais equilibrada e ética é a pessoa, mais as-

sertiva se apresenta, tornando-se capaz de fazer parcerias e fugir de situações destrutivas, do tipo ganha-perde”. Para Marcondes, a parceria ocorre quando as partes criam alternativas de benefícios mútuos.

Apesar de haver quem seja contrário a essa posição, o especialista recomenda que os negociadores devam revelar os seus interesses para que a criatividade possa ter lugar. “Quem tem mais poder é o que tem mais alternativas. Já quem está na posição de “pegar ou largar” tem poder virtualmente nulo”.

Concluindo, o consultor afirma que en-tender esses mecanismos e aprender a lutar com eles é o segredo para uma boa negociação.

Page 16: Revista Empresário Lojista de agosto

14 Revista Empresário Lojista

Varejo

Lojas na tradicional Rua da Carioca vêm fechando

Quem passa pela secular Rua da Carioca, no Centro do Rio, es-panta-se com o número de lo-

jas fechadas. Até o final de julho, havia 15 estabelecimentos fechados. Outras ameaçam cerrar as portas. Em toda a Cidade, observam-se lojas fechadas. O motivo é o alto valor de aluguéis que os proprietários estão cobrando. Segundo o Secovi-Rio, o sindicato de habitação, o reajuste do valor de aluguéis de lojas no Centro da Cidade entre 2010 e 2014, foi de 119%. Em Copacabana, no mesmo período, os aluguéis subiram 56%. No Le-blon e Ipanema, os aluguéis tiveram uma alta de 22,8%.

Roberto Cury, presidente da Sarca – So-ciedade de Amigos da Rua da Carioca, considera que a situação da Carioca é das mais críticas no Rio. A tradicional Rua das lojas de malas e de artigos de couro e de instrumentos musicais, de 60 lojas tem 15 fechadas. Os lojistas não têm condições de suportar o alto valor de reajuste de aluguel. Os novos aluguéis estão sendo propostos pelo Opportuni- ty, que comprou 18 imóveis no logra-douro, além de outros 23 em diferentes espaços da Cidade. O antigo proprietário do conjunto de imóveis era a Venerável Ordem Terceira (VOT).

O presidente da Sarca disse que a sua entidade, com o apoio do SindilojasRio, vem procurando defender a permanên-cia dos estabelecimentos comerciais tradicionais. Exemplo é a Guitarra de Prata, loja de instrumentos musicais há 127 anos na Carioca. Os seus donos não aceitaram os termos da renegociação do

contrato de aluguel, o que os obrigou a cerrar as portas. Felizmente, informa Roberto Cury, o Pre-feito Eduardo Paes atendeu ao apelo da Sarca e decretou a desapropriação por interesse histórico de oito imóveis, entre os quais o Bar Luiz e a Guitarra de Prata. A situação, entretanto, ainda permanece indefinida, até que a Prefeitura pague o valor das indenizações. E também os dez restantes estabelecimentos da Carioca aguardam que a Prefeitura lhes faça o mesmo que fez com as outras oito lojas desapropriadas, arrematou o presidente da Sarca.

Os lojistas não têm

condições de suportar o alto valor

de reajuste de aluguel

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Page 17: Revista Empresário Lojista de agosto

15Revista Empresário Lojista

Comemorações

Lojistas do Rio comemoram o Dia do Comerciante

O SindilojasRio e o CDLRio, como ocorre há anos, celebraram o Dia do Comerciante. O evento foi

no SindilojasRio, no dia 16 de julho. Na oportunidade, a partir das 15 horas, o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, saudou os comerciantes em nome das duas entidades. A seguir, o economista e consultor do CDLRio, Mau-ro Osorio, falou sobre “As perspectivas do comércio carioca em 2014/2015".

A HOMENAGEMIniciando sua saudação em nome dos lojistas do Rio, o presidente Aldo Gon-çalves, do SindilojasRio e do CDLRio, declarou que as duas entidades tinham imensa satisfação em receber todos que ali estavam, naquela data especial, 16 de julho, comemorativa do Dia do Comer-ciante. A seguir, felicitou e formulou vo-tos de sucesso aos comerciantes do Rio de Janeiro.

Lembrou que a data foi instituída, em 1953, através de Decreto Federal por iniciativa da Confederação Nacional do Comércio – CNC. Comemora também o nascimento de José da Silva Lisboa, Vis-conde de Cayru, o inspirador do ato régio de D. João VI que abriu os portos do Bra-sil Colônia às nações amigas. Foi o decisi-vo passo inicial para o desenvolvimento das atividades comerciais no país e para nossa independência econômica.

Ressaltou ser a homenagem das mais justas, “pois os nossos competentes em-presários do comércio, os quais, ao longo de todos os dias do ano, chovendo ou fa-zendo sol, estão sempre preparados para atender às demandas das necessidades do povo de nossas cidades. Nos núcleos de civilização mais afastados dos grandes

Parte da plateia quando do Hino Nacional.

O presidente Aldo Gonçalves, em nome dos lojistas, saudou os colegas comerciantes.

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16 Revista Empresário Lojista

Comemorações

centros, nas mais longínquas paragens, uma das esperanças de melhoria de vida é através do comércio”.

Continuando, declarou que “Muito me honra ser presidente do SindilojasRio e do CDLRio, entidades que se constituem nas mais legítimas representantes do comércio de varejo desta cidade, assim como, da mesma forma, também me honra pertencer à Vice-Presidência da ACRJ e ocupar a Presidência do seu Con-selho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços. Estas sociedades também devem ser alvos das homenagens deste dia, porque representam, defendem e apoiam todos os interesses do comér-cio”.

CARGA TRIBUTÁRIADisse que, como líder da classe lojista e também como empresário, comerciante, conhecedor das dificuldades na ativida-de e empresas, todos os dias, a cada mi-nuto, sabe que os varejistas empregam o esforço de seu trabalho e empenham a inspiração de sua inteligência para que

O economista Mauro Osorio fez a exposição do Dia do Comerciante.

O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha suplementou informações do expositor.

Sr. Fernando Alves Vieira, vice-presidente de Expansão, Desenvolvimento e Associados da Associa- ção Comercial do Rio de Janeiro, representante do presidente da mesma Associação, Antenor Bar- ros Leite; as sras. Diva Maria de Oliveira Gesualdi, vice-presidente do Sindicont-RJ e conselheira do CRC-RJ, e Vitória Maria Silva, presidente do Conselho Regional de Contabilidade-RJ, e o presidente Aldo Gonçalves.

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17Revista Empresário Lojista

Comemorações

tenham condições de realizar os seus ne-gócios.

Falando sobre a elevadíssima carga tri-butária, as altas taxas de juros, o excesso de legislação complicada, a desleal con-corrência do comércio informal e, às ve-zes, o afastamento de consumidores em decorrência da desordem urbana, como tem ocorrido principalmente no Centro do Rio, tornam-se cruéis obstáculos que desequilibram o resultado do trabalho dos comerciantes. Ressaltou que o co-merciante nunca desanimará de seu la-bor, porque nunca perderá a fé nos seus clientes e consumidores.

No final de sua saudação, lembrou Már-cio Kühne, um pensador moderno, con-temporâneo, consultor de empresas em gestão comportamental que disse: “Sabedoria é a capacidade de usar o co-nhecimento na prática.” Concluindo, nós poderíamos dizer: “Os comerciantes são uns sábios”!

BOAS PERSPECTIVASO economista Mauro Osorio, consultor do CDLRio, em sua palestra apontou que a economia da metrópole carioca, após décadas de decadência, apresenta boas perspectivas, sobretudo em torno da exploração do pré-sal e das potencialida-des do Rio nas áreas de turismo, o en-tretenimento, cultura, esporte, cinema e vídeo.

No entanto, segundo ele, existem desa-fios ainda importantes para o aproveita-mento das janelas dessas oportunidades, como, por exemplo, o aprimoramento do planejamento e maiores investimentos em infraestrutura. Isto permitirá a reali-zação de megaeventos na cidade do Rio sem a necessidade de definição de feria-dos em excesso, pela melhoria da mobili-dade na metrópole carioca.

Após a palestra, foi servido coquetel, oferecido pelas diretorias do CDLRio e do SindilojasRio.

O vice-presidente Julio Martin Piña Rodrigues, do SindilojasRio, com o diretor jurídico do CDLRio, João Baptista Magalhães, e o superintendente ad-ministrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym.

O vice-presidente de Finanças do SindilojasRio, Gilberto Motta, com o presidente do Sescon, Lúcio da Cunha Fernando, e o assessor de comunicação social do CDLRio, Lúcio Ricardo.

Os vice-presidentes Pedro Conti e Julio Moysés Ezagui, do SindilojasRio, com os srs. Marcelo Weber, representando o diretor Evandro Peçanha, Álvaro Albuquerque, assessor da Presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae/RJ, que representou o presidente Jésus Mendes Costa, do mencionado Conselho.

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18 Revista Empresário Lojista

Jurídico

Antonio Oliveira Santos Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

A Mediação na Resolução dos Conflitos

Ante a lentidão do Poder Judiciário e o valor que as partes envolvidas num litígio atribuem à duração do

tempo decorrido, surge como tendência mundial o recurso a formas alternativas aos ritos dos Tribunais, para resolução dos conflitos. No Brasil, com uma legis-lação moderna, a Arbitragem saiu do limbo em que historicamente se encon-trava e passou a ser instrumento de uso frequente, com enorme economia do tempo despendido da solução de contro-vérsias; em suma, uma “justiça privada”, cujas decisões em instância única são irrecorríveis. Em paralelo com a Arbitra-gem, também a Mediação está em alta porque em várias circunstâncias ante-cede à Arbitragem e o ganho de tempo passa a ser maior.

A Mediação é um processo no qual as partes elegem um terceiro árbitro, neu-tro e imparcial, cuja função é convergir para um acordo que resolva o litígio. O poder de decisão que leva a aceitar o acordo é exclusivamente das partes. O Mediador não se pronuncia sobre o “cer-to” ou “errado”, não trata de culpas ou responsabilidades, nem opina sobre mé-rito ou a probabilidade de êxito de uma das Partes quanto ao objeto do litígio. O mediador tenta aproximar as Partes na definição dos fatos, eliminar dificuldades de comunicação e guiar o procedimento de tal forma que se evite a confrontação e atitudes de má-fé.

No início do processo, o Mediador bus-ca o consenso das Partes com o sentido

de que renunciem a outro procedimen-to para a solução da controvérsia, en-quanto prevalece a Mediação. O sigilo faz parte desse consenso e as partes se comprometem a não usar na Arbitragem ou perante os Tribunais o que foi dito na Mediação, caso esta não chegue a bom termo.

A Mediação se desenvolve através de sessões conjuntas entre as partes, per-mitindo a cada lado expor seus argumen-tos da forma mais ampla, para definir o que se espera como resultado capaz de levar ao acordo.

Vários dos requisitos necessários para instituir a Mediação são comuns aos da Arbitragem. Assim, por exemplo, a con-fiança das partes no mediador, os direi-tos em disputa serem passíveis de tran-sação e, quando extrajudicial, resultante da autonomia da vontade dos envolvidos

no litígio. A lista de condicionalidades para a mediação judicial é bem maior do que a extrajudicial. Nesse caso, entre os requisitos, pode-se apontar a formação de mediadores pela Escola de Mediação do Ministério da Justiça ou egressos de entidade reconhecida pelo Conselho Na-cional de Justiça. E mais, o ajuizamento de uma ação judicial terá obrigatoria-mente a Mediação como requisito na fase inicial do processo.

Está em curso no Congresso Nacional, o Projeto de Lei 7.169/2014 que visa a regulamentar a Mediação, tanto extraju-dicial, como judicial, quando a demanda é interposta perante os Tribunais do Es-tado.

O Projeto de Lei tem como objetivo defi-nir um marco legal para a Mediação, dan-do ao procedimento maior segurança ju-rídica, assim como conferir ao processo maiores facilidades, mediante recurso à tecnologia da informação, permitindo que a Mediação seja realizada através de vídeo conferências, comunicações “on--line” e troca de mensagens eletrônicas, em significativa economia de tempo e de custos. À medida que a cultura da Me-diação for se arraigando em nosso País haverá, certamente, menor número de longas demandas judiciais e o ganho de tempo na resolução dos conflitos terá impacto positivo sobre a produtividade média da economia nacional.

O presente artigo foi publicado inicialmente na edição de 18 de julho de 2014, no Jornal do Commercio.

A Mediação se desenvolve através de sessões

conjuntas entre as partes, permitindo a cada lado expor seus argumentos da forma mais ampla, para definir o que se

espera como resultado capaz de levar ao acordo

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19Revista Empresário Lojista

Direito

Rescisão indireta de contrato de

trabalho por falta de depósitos de FGTS

A Segunda Turma do Tribunal Re-gional do Trabalho da 18ª Região (GO) declarou a rescisão indireta

do contrato de trabalho entre auxiliar de limpeza e a sua empresa. O Tribunal en-tendeu que a ausência de recolhimento ou a mora contumaz dos depósitos de FGTS evidenciam atos cuja gravidade re-vela-se suficiente ao decreto da rescisão indireta contratual, conforme art. 483 da CLT. O juiz de primeiro grau não havia re-conhecido a rescisão contratual sob o fundamento de que o atraso quanto a alguns meses não configura falta sufi-cientemente grave a ensejar a declara-ção de dispensa indireta, “porquanto o levantamento de tais valores não se en-contra disponível à obreira“. A obreira, entretanto, contestou a decisão afirman-do que a empresa deixou de realizar os depósitos de FGTS de maio a dezembro

de 2013 e que o fato de o empregado levantar o saldo do FGTS só na ocasião da rescisão contratual não afasta a rele-vância da verba, já que as possibilidades de movimentação dos depósitos fundiá-rios não se restringem à extinção do pac-to laboral. O relator do processo, desembargador Breno Medeiros, ao analisar os autos, considerou que a ausência dos depósitos

fundiários é o suficiente para o reconhe-cimento da rescisão direta. “Isso porque a irregularidade dos depósitos do FGTS, além de constituir inequívoco descum-primento de obrigação contratual, com-promete a liquidez do direito do empre-gado ao saque decorrente do exercício, a qualquer tempo, do direito potestativo patronal de rescisão contratual sem jus-ta causa“, explicou o magistrado, citando outros julgados do TST nesse mesmo sentido. Assim, a Segunda Turma declarou resci-são indireta do vínculo contratual em-pregatício e a obrigação de a empresa pagar aviso-prévio indenizado, além do pagamento de férias proporcionais com adicional de 1/3 mais multa de 40% so-bre o FGTS. Fonte: TRT 18ª Região – Colaboração AF Figueiredo

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A ausência dos depósitos fundiários é o suficiente para o

reconhecimento da rescisão direta

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20 Revista Empresário Lojista

Homenagem

Conrado M. Gruenbaum

Faleceu no dia 26 de julho, Conrado M. Gruenbaum. Nascido em 4 de julho de 1923, Conrado foi eleito

vice-presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, em 1983, assumindo interinamente a pre-sidência, em maio de 2002, em virtude da licença do presidente Sylvio Cunha. Por dois períodos foi eleito presidente, a partir de 2002, permanecendo no car-go até março de 2007, substituído por eleição pelo empresário Aldo Carlos de Moura Gonçalves. Desde 1975, Conrado participava de reu-niões no CDLRio. Em 1976, integrou o

Conselho de Economia da Entidade. Em 1981, elegeu-se diretor de Programação Externa. Conrado representava o Ponto Frio no CDLRio.

Conrado, formado em Direito pela Fa-culdade Nacional de Direito, foi de- fensor público da 17ª Vara Criminal do Rio. Exerceu a advocacia em diversos escritórios jurídicos. Foi professor subs- tituto assistente da cadeira de Direito Civil da Faculdade Cândido Mendes. Ingressou em 1968 na Globex Utilidade S.A. (Ponto Frio) na qualidade de diretor

adjunto e chefe do Departamento Jurí-dico do grupo. Eleito diretor jurídico da Globex, exerceu o mandato até 1980, quando ano depois foi eleito diretor ge-ral da Globex. Em 1999, foi eleito mem-bro do Conselho de Administração da empresa.

Sócio benemérito da Associação Comer-cial do Rio de Janeiro, exerceu a vice-pre-sidência da Fundação Ponto Frio Alfredo Monteverde.

Conrado era casado com a Sra. Elsa Gruenbaum, com quem teve seis filhos, netos e bisnetos.

Page 23: Revista Empresário Lojista de agosto

21Revista Empresário Lojista

Venha entender que

é muito mais do que e-commerce!

rioinfo.com.br

15, 16 e 17 de setembro de 2014Hotel Royal Tulip - São Conrado, Rio de Janeiro

TI NO VAREJO

O CDLRio está coordenando um painel no Rio Info 2014, no dia 15 de setembro. O tema será TI NO VAREJO. Nosso objetivo é mostrar para os empresários do varejo como a Tecnologia da Informação é importante para o desenvolvimento do negócio, no aspecto comercial, de gestão e principalmente, no aspecto estratégico. Modelos de aplicação de TI para a melhoria de processos, redução de custos e análise de dados serão comentados, sempre com foco no Varejo.Venha participar do painel e entender melhor como a TI pode transformar o seu negócio!Além do painel, teremos um espaço durante todo o evento, onde apresentaremos modelos tecnológicos aplicados ao varejo.

Visite o site do evento para maiores detalhes e fale com o CDLRio para solicitar o seu convite.

[email protected] (21) 2506-1215

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Page 24: Revista Empresário Lojista de agosto

22 Revista Empresário Lojista

Recursos Humanos

Valmir de Oliveira Gerente Administrativo/Financeiro do SindilojasRio

Lições da Copa

Esporte coletivo não tem outra op-ção. Só alcança a vitória quem pen-sa como equipe. Esse negócio de

“grupo unido” ou “o grupo está forte” simplesmente não funciona. As empre-sas, para obter sucesso, devem seguir os mesmos princípios, sob pena de não seguindo a seta indicativa, ficar dando topada a vida inteira, sem evoluir.

Existe diferença entre grupo e equipe? Existe. Alguns estudiosos entendem ser bem sutil. Outros, no entanto, defendem ser uma diferença considerável, em vir-tude das características específicas. A de-finição de grupo ou equipe é a mesma, pois, essencialmente, representam um conjunto de pessoas trabalhando juntas em busca de bons resultados.

Como se forma um grupo? Voltando aos bancos escolares, normalmente é assim na realização de um trabalho (em grupo): Quem vai dar a capa? Quem vai encader-nar? Quem vai digitar? Quem vai fazer? Observa-se a primazia da individualidade e ninguém ajuda ninguém, surgindo por vezes a competição e a desavença.

Como se forma uma equipe? Com pes-soas que possuam os seguintes requisi-tos mínimos: espírito coletivo, compro-metimento, vontade de fazer, vontade de aprender, vontade de ajudar mutua-mente, ideologia única de sucesso. Em qualquer resultado, não há culpados.

Na vitória, todos vencem. Na derrota, a avaliação é a mesma: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.

O melhor slogan para definir uma equi-pe é o dos Três Mosqueteiros, na obra de Alexandre Dumas: “– Um por todos e todos por um”. Esses personagens in-corporaram tão bem essa máxima que o quarto mosqueteiro, D’Artagnan, nem se importava por não ser citado. Não ha-via necessidade, sem problemas. Afinal, ele fazia parte da equipe e, esse sim, era o objetivo principal que os unia.

Nesse aspecto, qual foi o legado da Copa do Mundo? Ganhou a seleção que em todos os momentos enalteceu o espírito de equipe, não deixando brechas para a individualidade ou qualquer tipo de vai-dade. Os dirigentes, mais precisamente os líderes, declaravam para quem qui-sesse ouvir, que a equipe estava prepa-rada para jogar futebol, mas também se preparou até para suportar vaias sem se abalar. Isso é muito mais que um grupo, pois foi feito um investimento para a for-mação de uma equipe disposta a tudo, literalmente.

Não é por outra razão que nas empresas onde predominam os grupos, os líde-res só aparecem para dar broncas, de forma rude e tendenciosa, com críticas destrutivas e quase sempre se utilizam do método abominável de dois pesos e

duas medidas. Este processo (que não é o do Kafka) deixa o ambiente pesado e as pessoas começam a se desentender. Lógico, para uns, o céu, a terra e o mar. Para alguns, o rigor da lei. Por favor, as-sim não dá. Já nas empresas com sen-timento de equipe, há transparência, criatividade, troca de experiências, mo- tivação, colaboração, disposição de aju-dar uns aos outros, caso seja necessário. O ambiente é outro, muda por completo, dá gosto de ver.

É claro que nenhuma convivência é per-feita e, mesmo sendo equipe, haverá conflitos e controvérsias, ocorrências resolvidas rapidamente com a presença dos líderes interagindo sem arrogância e acertando os pontos divergentes na maior tranquilidade.

Equipe olha o coletivo. Grupo olha a in-dividualidade. Comparando com o fute-bol, recebe a bola o jogador mais bem colocado e em condições de fazer o gol. Numa empresa, seja qual for a ativida- de, as melhores ideias devem ser apro-veitadas, os melhores exemplos devem ser seguidos, os melhores resultados de-vem ser enaltecidos e os melhores feitos devem ser divulgados e aplaudidos.

Equipe é simples assim: sem ciúme, sem inveja e sem egoísmo!

Contato: [email protected]

Page 25: Revista Empresário Lojista de agosto

23Revista Empresário Lojista

Economia

Mauro Osorio Economista e consultor do CDLRio

Perspectivas para o comércio

O comércio no Brasil e na cidade do Rio de Janeiro tem apresen-tado, no decorrer do século XXI,

ótimo dinamismo. Isto, principalmente pela ampliação do crédito e pela política de elevação real do salário mínimo.

Nos últimos três anos, o crescimento da economia brasileira desacelerou bastan-te. Por esse motivo, também ocorreu uma desaceleração nas vendas do co-mércio varejista. Porém, mesmo assim, podemos afirmar que o crescimento das vendas no comércio varejista continuou robusto.

No ano de 2013, o comércio varejista no Brasil apresentou um crescimento real de 4,3% e, no estado do Rio de Janeiro, de 5%, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. Da mesma forma, entre janeiro e abril de 2014, em comparação com o mesmo período em 2013, o crescimento do volume de ven-das no Brasil foi de 5%. O Rio de Janeiro, no entanto, apresentou um crescimento de apenas 3%, provavelmente pela forte incidência de feriados.

Para o conjunto do ano de 2014, prova-velmente ocorrerá alguma desacelera-ção das vendas no país e alguma acele-ração no Rio de Janeiro, tendo em vista que não haverá novos feriados de forma significativa.

Dessa forma, tanto para o Brasil quanto para o ERJ, podemos estimar um cresci-

mento de em torno de 4% para as vendas do comércio varejista, apesar das incer-tezas existentes.

Até o final do ano, deverão contribuir para uma desaceleração das vendas: as incertezas geradas pelo ano eleitoral e a falta de maior clareza sobre o cenário econômico em 2015, levando os consu-midores a terem uma atitude mais cau-telosa.

Provavelmente contribuirá positivamen-te para as vendas, até o final do ano, a desaceleração inflacionária já em curso, tendo em vista, sobretudo, a boa safra de alimentos este ano, tanto no Bra-sil quanto no cenário internacional. De acordo com o índice IGP-M, da Funda-ção Getulio Vargas, apesar da inflação no Brasil, nos últimos doze meses, ser de 6,24%, recentemente esse índice apresentou, em maio, uma deflação de -0,13%; em junho, de -0,74%; e em ju- lho, de -0,51%.

Também de acordo com o IGP-DI, da FGV, verificou-se uma deflação em maio de -0,45% e, em junho, de -0,63% (até o momento da elaboração deste ar- tigo não havia sido divulgado o IGP-DI de julho).

Na mesma direção da desaceleração inflacionária, o IPCA-15, calculado pelo IBGE, apresentou, em maio, uma infla-ção de 0,58%; em junho, de 0,47%; e, em julho, de apenas 0,17% (não usamos

o IPCA nesta análise porque o IPCA de julho não havia sido divulgado até o mo-mento da elaboração do artigo).

Também contribuirá positivamente a manutenção de uma baixa taxa de de-semprego no Brasil e na Região Metro-politana do Rio de Janeiro, sendo que, no que diz respeito à metrópole carioca, os dados da Pesquisa Mensal de Empre-go do IBGE mostram que, em junho de 2014, a taxa de desemprego foi de ape-nas 3,2%, contra uma taxa em junho de 2013 de 5,3%.

Além disso, a renda média da população ocupada na metrópole carioca apresen-tou, em junho de 2014, relativamente a junho de 2013, um crescimento real de 6,5%.

No entanto, para a continuidade e me-lhoria do cenário positivo nos próximos anos, a sociedade civil carioca e flumi-nense deve buscar participar dos deba-tes eleitorais, procurando influir para uma ampliação do planejamento públi- co no ERJ e para a melhoria da infraes- trutura, principalmente na RMRJ, per- mitindo assim melhor mobilidade urba-na, que amplie a qualidade de vida, a produtividade dos trabalhadores e im-peça que, em 2016, com as Olimpíadas, tenhamos novamente tantos feriados, o que trouxe importantes prejuízos pa- ra o comércio, no primeiro semestre des-te ano, principalmente o comércio loca- lizado no Centro histórico do Rio.

Valmir de Oliveira Gerente Administrativo/Financeiro do SindilojasRio

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24 Revista Empresário Lojista

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

Perguntas Jurídicas

Quando deve ser realizado o exame mé-dico de retorno ao trabalho?O exame médico de retorno ao trabalho somente será obrigatório quando o em-pregado ficar afastado da atividade por período igual ou superior a 30 dias, em virtude de: doença ou acidente, de natu-reza ocupacional, ou parto. Esse exame deve ser realizado, obrigatoriamente, no primeiro dia de volta ao trabalho.

Houve aumento no valor do lanche e do jantar aos sábados?Sim. Conforme cláusula 16ª da Conven-ção Coletiva de Trabalho de reajuste salarial 2014/2015, o empregado que trabalhar após 14h30m receberá a títu-lo de lanche o valor de R$ 11,00, e para o trabalho realizado após as 18h30m, o empregado receberá o mesmo valor, po-rém, a título de jantar.

Que direito assiste à mulher grávida, em caso de aborto não criminoso?Comprovando, por meio de atestado mé-dico oficial, que sofreu aborto, ser-lhe-á garantido repouso remunerado de duas semanas, além do retorno à função que ocupava antes de seu afastamento.

A lei fixa um prazo para que o empre-gado apresente o atestado médico ao empregador?Não. A legislação não fixa um prazo para a apresentação de atestados médicos. Assim, poderá a empresa fixá-lo através de negociação com o sindicato, fazendo inserir no documento coletivo de traba-lho da categoria profissional respectiva cláusula neste sentido, ou ainda median-te os regulamentos internos da empresa, prevendo inclusive as penalidades a se-rem aplicadas àqueles que não observa-rem o prazo determinado.

Quais os valores dos novos pisos sala-riais de acordo com a Convenção Co-letiva de Trabalho de reajuste salarial 2014/2015?A cláusula terceira da referida Conven-ção estipula os seguintes pisos salariais:1ª faixa: R$ 890,00 – para aqueles cujas funções determinem tarefas pertinentes ao comércio com menor grau de qualifi-cação, tais como empacotador, etiqueta-dor, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito e outras funções similares;2ª faixa: R$ 900,00 – para aqueles que desempenham tarefas ligadas ao comér-cio com maior grau de qualificação, tais como vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal de escritório (exceto aqueles da primeira faixa) e outras fun-ções similares;Operador de telemarketing: R$ 905,00 - empregados que realizam tarefas perti-nentes à venda de telefonia ou similares;

O empregador está obrigado a abonar faltas ao serviço em decorrência de ci-rurgia meramente estética?

Não. Depreende-se da legislação traba-lhista e previdenciária, que o emprega-dor só está obrigado a pagar salário se o afastamento do trabalho decorrer de doença ou acidente (acidente do traba-lho ou acidente de qualquer natureza), isto é, enfermidade física ou psíquica, conceito no qual não se inclui a cirurgia puramente estética com o objetivo de embelezamento. Não há obrigação legal de o empregador pagar salários dos dias em que a empregada faltou ao serviço para se recuperar de cirurgia meramente estética a que se submeteu. Se o empre-gador efetuar o pagamento dos salários, será por ato de liberalidade.

A suspensão disciplinar acarreta a redu-ção do período de gozo das férias?Sim. A suspensão disciplinar é tida como ausência injustificada ao serviço. Assim, os dias faltosos serão considerados como faltas injustificadas e, irão afetar o direito aos dias de férias do empregado, dentro do período aquisitivo.

Existe prazo para que o empregador proceda à comunicação ao empregado para a concessão de férias?Sim. De acordo com o art. 135 da CLT, a concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com ante-cedência de, no mínimo, 30 dias. Dessa participação o interessado dará recibo.

Page 27: Revista Empresário Lojista de agosto

25Revista Empresário Lojista

Direito

Alexandre Lima Advogado do CDLRio

Envio de torpedos (SMS) a consumidor é abusivo

Quem nunca recebeu um torpe-do (SMS) indesejável? Pois bem, o Superior Tribunal de Justiça

considerou abusivo o envio de qualquer mensagem não autorizada pelo consumi-dor, ao julgar procedente ação proposta pelo procurador Julio Machado Teixeira da Costa, do Ministério Público do Rio de Janeiro, contra a Telemar Norte Leste, leia-se Oi, pela prática de enviar torpe-dos aos consumidores com veiculação de promoções e campanhas publicitárias.

O pedido foi julgado procedente para condenar a Oi a oferecer aos seus con-sumidores a opção de receber ou não mensagens de texto, conhecidas como torpedos, sob pena de multa diária equi-valente a R$ 10 mil por infração.

A ação, proposta originalmente em 2008, nasceu da instauração de inquérito civil a fim de verificar se as empresas Claro,

TIM, Oi e Vivo enviavam torpedos ao consumidor, a fim de veicular promoções e campanhas publicitárias, e se manti-nham cadastro dos consumidores que optaram em não receber tais mensagens como regula a Lei Estadual nº 4.863/06.

No decorrer da investigação, se apurou que apenas a Oi, com o pretexto de cien-tificar o consumidor acerca das promo-ções e campanhas publicitárias, enviava para o consumidor mensagens através de torpedos sem que mantivesse cadas-tros dos consumidores que optavam em não receber tais mensagens, infringindo, portanto, a lei estadual. A Oi sustentava à época que a mencionada lei estadual era inconstitucional e, por isso, não devia ser observada.

A Lei Estadual nº 4.863/06 prevê que as operadoras de telefonia celular facul-tarão aos seus clientes, por ocasião da

contratação, a opção de receber ou não torpedos referentes a promoções e cam-panhas publicitárias.

Assim, todo o consumidor tem direito a ser questionado previamente se deseja ou não receber torpedos promocionais.

Page 28: Revista Empresário Lojista de agosto

26 Revista Empresário Lojista

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser so-licitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

Legislações em vigor

Leis e Decretos

FEDERAL

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 21 de 09 de julho de 2014. (DOU de 10.07.2014).PROGRAMA GERADOR DE DECLARA-ÇÃO – DCTF – Aprova a versão 3.0 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Fede-rais (DCTF), Mensal.

Ato Declaratório Executivo CODAC nº 22 de 17 de julho de 2014. (DOU de 21.07.2014).PGD – DCTF – Revoga o Ato Declaratório Executivo Codac nº 21, de 9 de julho de 2014, que aprova a versão 3.0 do Pro-grama Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal.

Circ. nº 3.710 de 21 de julho de 2014. (DOU de 22.07.2014).TED – Altera os arts. 3º e 4º da Circular nº 3.115, de 18 de abril de 2002, que tra-tam da Transferência Eletrônica Disponí-vel (TED).

Circ. CAIXA nº 659 de 1º de julho de 2014. (DOU de 03.07.2014).NÚMERO DE INSCRIÇÃO SOCIAL – NIS – Altera os procedimentos pertinentes ao cadastramento de trabalhadores no Ca-dastro-NIS, estabelecidos pela CIRCULAR CAIXA 574/12, de 02 de março de 2012.

Inst. Norm. RFB nº 1.478 de 07 de julho de 2014. (DOU de 08.07.2014).DCTF – Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), e aprova o Programa Gerador e as instruções para preenchimento da DCTF na versão “DCTF Mensal 1.8”, e dá outras providências.

Lei nº 13.015 de 21 de julho de 2014. (DOU de 22.07.2014).CLT – RECURSOS EM AÇÕES TRABA-LHISTAS – Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decre-to-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre o processamento de recursos no âmbito da Justiça do Tra-balho.

Med. Prov. nº 651, de 09 de julho de 2014. (DOU de 10.07.2014, rep. em 11.07.2014).DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGA-MENTO – Dispõe sobre os fundos de índice de renda fixa, sob a responsabili-dade tributária na integralização de co-tas de fundos ou clubes de investimento por meio da entrega de ativos financei-ros; sobre a tributação das operações de empréstimos de ativos financeiros; sobre a isenção de imposto sobre a renda na alienação de ações de empresas peque-nas e médias; prorroga o prazo de que

trata a Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011; e dá outras providências.

Port. MJ nº 1.184, de 1º de julho de 2014 (DOU de 02.07.2014).SISTEMA CONSUMIDOR.GOV.BR – Ins-titui o sistema de solução alternativa de conflitos Consumidor.gov.br.

Port. MTE nº 1.129 de 23 de julho de 2014 (DOU de 24.07.2014).CAGED – MOVIMENTAÇÕES DE EMPRE-GADOS – Aprova instruções para a pres-tação de informações pelo empregador, relativas a movimentações de emprega-dos.

ESTADUAL

Lei nº 6.854 de 30 de junho de 2014. (DOE de 01.07.2014).TRANSPARÊNCIA NA COBRANÇA DE DÍVIDAS – Estabelece critérios de trans-parência para a cobrança de dívidas dos consumidores e dá outras providências.

MUNICIPAL

Dec. nº 38.881 de 02 de julho de 2014 (DOM de 03.07.2014).ESTACIONAMENTO – VAGA INTELIGEN-TE – Dispõe sobre os Serviços de Estacio-namento Rotativo em vias e logradouros públicos – VAGAS INTELIGENTES DO RIO (VIR), e dá outras providências.

Page 29: Revista Empresário Lojista de agosto

27Revista Empresário Lojista

Foi o menor índice de crescimento do varejo registrado nos últimos oito anos.

As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro aumentaram 2,4% em junho, em relação ao mesmo

mês de 2013. Foi o menor índice de cres-cimento registrado no varejo carioca nos últimos oito anos: 2006 (+7,1%), 2007 (+5,2%), 2008 (+4,8%), 2009 (+2,5%), 2010 (+7,8%), 2011 (+8,4%), 2012 (+8,7%) e 2013 (+4,6%). Os números são da pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais da Ci-dade. No acumulado do primeiro semes-tre do ano (janeiro/junho), em relação à igual período de 2013, as vendas aumen-taram 5,6%.

“O mês de junho, que sempre foi aqueci-do pelas vendas do Dia dos Namorados, uma das datas fortes do comércio, este ano teve um crescimento baixo, coinci-dindo com o jogo Brasil X Croácia, que abriu a Copa do Mundo, o que atrapa-lhou demais. Além disso, o inverno fra-co não ajudou as vendas do comércio, também colaborando para este pequeno crescimento de 2,4%, o menor dos últi-mos oito anos”, justifica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Mole (bens não durá-veis): 2,8% contra 0,7%. Os melhores de- sempenhos no Ramo Mole foram dos setores de Confecção (+ 2,2%), Calçados (+1,1%) e Tecidos (+0.8%); e no Ramo Duro os que mais venderam foram os setores de Eletrodomésticos (+2,9%), Móveis (+2,6%), Joias (+ 1,4%) e Óticas (+ 0,9%).

Quanto à forma de pagamento, a compra a prazo, com mais 3,7%, foi a modalida-

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Em relação às vendas conforme a locali-zação dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, em junho, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul vende-ram mais 7,4%, as da Zona Norte mais 1,3% e as do Centro menos 13,8%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Sul fatura-ram mais 3,6%, as da Zona Norte mais 2,9% e as do Centro mais 0,6%.

Faça parte desta estatística!

Termômetro de Vendas

Vendas do comércio do Rio cres-ceram 2,4% em junho.

Page 30: Revista Empresário Lojista de agosto

28 Revista Empresário Lojista

Movimento de Cheque

Gráficos de Cheque

Movimento

de Cheque

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, no acumu-lado do primeiro semestre desse

ano (janeiro/junho), em relação ao mes-mo período do ano passado, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumenta-ram, respectivamente, 1,3% e 2,6 % e as consultas caíram 5,2%.

Em junho, em relação ao mesmo mês de 2013, a inadimplência e as dívidas quita-das cresceram, respectivamente, 1,2% e 1,9% e as consultas diminuíram 2,8%.

Comparando-se junho com o mês an- terior (maio), a inadimplência e as dí- vidas quitadas aumentaram, respectiva-mente, 0,3% e 2,4% e as consultas caí-ram 2,9%.

Termômetro de VendasCaso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone (21) 2506-1234 ou e-mail: [email protected]

ESCRITÓRIO LUIZ ANTONIO ALVES CORREA

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Page 31: Revista Empresário Lojista de agosto

29Revista Empresário Lojista

Movimento de SCPC

Gráficos de SCPC

Pesquisas Análises

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&

Inadimplência no comércio aumentou 1,3% no semestre

Em junho, em relação ao mesmo mês de 2013, a inadimplência cresceu 0,9%.

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro au-mentou 1,3% no primeiro semes-

tre do ano (janeiro/junho) em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Serviço Central de Pro-teção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. Nes-ses seis meses, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamen-te, 4,7% e 0,9%, em relação ao mesmo período de 2013.

Em junho desse ano, em relação ao mes-mo mês do ano passado, a inadimplên-cia, as dívidas quitadas e as consultas au-mentaram, respectivamente, 0,9%, 4,5% e 1,1%.

Ao comparar junho com o mês anterior (maio), os registros do CDLRio mostram que a inadimplência e as consultas dimi-nuíram, respectivamente, 2,3% e 4,1% e as dívidas quitadas aumentaram 10,2%.

Page 32: Revista Empresário Lojista de agosto

30 Revista Empresário Lojista

Obrigações

Obrigações de Setembro de 20141 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF,

para efetuar o cadastramento.

5 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido, padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores, ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de AGOSTO/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado – Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

19 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (AGOSTO/2014).

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de JULHO/2014.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

30 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de SETEMBRO/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Page 33: Revista Empresário Lojista de agosto

31Revista Empresário Lojista

Obrigações

> IRRF - Alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Ren-da da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir

do imposto em (R$)

Até R$ 1.787,77 - Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 7,5% 134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 15,0% 335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 22,5% 602,96

Acima de 4.463,81 27,5% 826,15

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contri-buição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Em quadramento Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

ANEX

O I

Co

mér

cio

ANEX

O II

In

dúst

ria

ANEX

O II

I Se

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Se

rviç

o (II

)

ANEX

O V

Se

rviç

o (II

I)

MicroempresaAté 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

Empresa de

Pequeno Porte

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Tabela de contribuição para segurados contribuinte indivi- dual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2014

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

724,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 724,01 (valor mínimo) até 4.390,24 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segu-rado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho do-méstico no âmbito de sua residência.**Plano Simplificado

> Calendário de Vistoria - 2014

Final de Placa Período para o Licenciamento Anual

9 - 8 até 31/05/14

7 - 6 até 30/06/14

5 - 4 até 31/07/14

3 - 2 até 31/08/14

1 - 0 até 30/09/14

ATENÇÃO: Os agendamentos nos postos de vistoria são das 7h15 às 18h, de segunda a sábado.

> GIA / ICMS - 09/2014

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 09/14

1 11/09

2 12/09

3, 4 e 5 15/09

6 16/09

7 17/09

8 18/09

9 19/09

0 22/09

> Calendário de IPTU 2014

Final de Insc. 8ª Cota

0 e 1 10/09

2 e 3 10/09

4 e 5 10/09

6 e 7 11/09

8 e 9 11/09

> INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.Tabela de contribuição dos segurados empregado, em-pregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de re-colhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.317,07 8%

De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12 9%

De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10 de janeiro de 2014, publicado no DOU de 13/01/2014.

> Salário-Família a partir de 01/01/14

Remuneração Valor da Quota - (R$)

Até R$ 682,49 R$ 35,00

De R$ 682,50 até R$ 1.025,81 R$ 24,66

Acima de R$ 1.025,81 Sem direito

(Portaria nº 19 MPS/MF, de 10-01-2014)

> Pisos salariais dos comerciários do Rio a partir de 1º de maio de 2014

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$890,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$900,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$905,00

Comissionistas (puros e mistos) R$980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$730,00

Salários até R$4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o exce-dente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

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32 Revista Empresário Lojista

Opinião

Simone MottaRevisora da Revista Empresário Lojista

Diversidade sim, dificuldade não

A Copa do Mundo não nos trouxe a vitória em campo, mas com cer-teza nos deixou um legado ainda

maior. A diversidade de culturas e línguas em nosso país conviveu em grande har-monia em todos os 32 dias do evento. A quantidade de estrangeiros nas ruas, principalmente no bairro de Copacaba-na, nos fez evidenciar que a língua foi um mero detalhe perante ao poder de comunicação que se estabeleceu em ba- res, restaurantes e pontos turísticos do Rio de Janeiro.

É verdade que muitos comerciantes do Rio investiram em cursos de línguas es-trangeiras para os funcionários, eviden-ciando-se o inglês, para que a comuni- cação se estabelecesse sem grandes problemas na realização do maior even- to esportivo do país. Porém, o que foi visto, na prática, demonstrou que outros itens se tornaram prioridade, mesmo sem o domínio das línguas de nossos visitantes. A cordialidade e a satisfação podiam ser vistas claramente nos rostos dos brasileiros e a alegria dos visitantes demonstrava o quanto deu certo, ou como dizem os brasileiros: “deu liga”. Dificuldade na comunicação? Definitiva-mente, isso não existiu. E, surpreenden-temente, notava-se que os estrangeiros

sim faziam questão de “arranhar” o por-tuguês; talvez para mostrar que não ti-nham a intenção de dificultar nada, mas de mostrar o quanto estavam dispostos a facilitar e retribuir a acolhida de nosso país. A “liga” era tamanha que um sim-ples gesto poderia traduzir o que se pre-tendia dizer.

A comunicação é inerente aos seres e é o que faz com que eles vivam em socieda-de, interagindo com as diferentes cultu-ras. Porém a linguagem, mesmo depen-dendo da capacidade humana, pode ser manisfestada de várias formas, ou seja, através de gestos, olhares, músicas, sím-bolos, entre outras. Isto explica porque se dá a comunicação em meio à diversi-dade de culturas. E, foi justamente o que aconteceu em nosso país durante esse grande evento.

Sendo assim, a língua como código so- cial e com regras estabelecidas se tor-nou um mero coadjuvante em um es- petáculo em que a maior preocupação não seria demonstrar fluência ou do-mínio da língua estrangeira, mas sim estabelecer a comunicação de maneira diversa e satisfatória. Portanto, em se tratando de habilidade na diversidade, a taça é nossa sim!

A comunicação é inerente aos seres e é o que faz com

que eles vivam em sociedade,

interagindo com as diferentes culturas

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