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ANO LXXXIII N° 916 Junho/Julho 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio Rio 2016: Lojistas confiantes Revogada Taxa Única Reajuste Salarial dos Comerciários

Revista Empresário Lojista - junho/julho de 2016

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Publicação bimestral, com informações pertinentes ao comércio varejista do município do Rio de Janeiro.

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ANO LXXXIII N° 916 Junho/Julho 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio

Rio 2016: Lojistas confiantes

Revogada Taxa Única

Reajuste Salarialdos Comerciários

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,

Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Amigos e amigas lojistas, Na defesa dos direitos e inte-

resses do Comércio, o Sindilojas-Rio e o CDLRio têm um histórico de importantes lutas e vitórias. De forma consistente e abran-gente, temos atuado para forta-lecer a nossa representatividade na condução dos grandes temas que interessam não apenas ao Comércio, mas ao País, como as reformas tributária e trabalhista.

Neste sentido, alinhados a outras entidades representativas do Comércio, estamos sempre na linha de frente, participando ati-vamente dos principais espaços de discussão, como o Fórum de Competitividade do Varejo, pro-movido pela Secretaria de Co-mércio e Serviços do Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pro-pondo e apoiando iniciativas que sejam transformadoras para o ambiente de negócios e estimu-lem o empreendedorismo.

No primeiro semestre de 2016, a mobilização das entida-

des organizadas do Comércio do Rio de Janeiro foi decisiva para derrubar a lei que criou a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual, revogada no fim de junho. Esta vitória de-monstrou que a união em torno dos objetivos comuns a todos é o melhor, senão o único caminho para conquistarmos as mudanças que almejamos. É assim que es-tamos lutando, também, na esfe-ra estadual e federal, para cons-truirmos uma proposta concreta visando à revisão do polêmico regime de Substituição Tributária do ICMS, que impacta no valor de venda dos produtos para o con-sumidor final, inibe a livre con-corrência e engessa o comércio, penalizando principalmente os micro e pequenos empresários.

Nos últimos meses, o Sindi-lojasRio tem se empenhado em levar a um desfecho positivo as longas e tensas negociações sa-lariais com o Sindicato dos Co-merciários (SECRJ), procurando atender os pleitos de maneira justa. Apesar do momento de in-certezas, chegamos a excelentes propostas, como o aumento sala-rial que repõe as perdas com a inflação, o reajuste dos pisos e a concessão do auxílio-creche, en-tre outros itens da pauta de rei-vindicações, condicionadas à as-sinatura de todas as Convenções.

A negociação salarial remete à outra questão vital que precisa ser amadurecida e implementa-da: a modernização das relações de trabalho.

Dentre as tantas e necessá-rias reformas, nossas entidades apoiam a flexibilização da jor-nada de trabalho. Não se trata de retirar direitos do trabalha-dor, mas, sim, de se adaptar às mudanças, comportamentais e geradas pelas inovações tecno-lógicas. Em tempos de crise, a jornada flexível pode contribuir, inclusive, para ampliar as opor-tunidades de inserção no merca-do a um maior leque de profis-sionais, além de dinamizar toda a cadeia produtiva do Comércio.

Em 16 de julho, celebramos o Dia do Comerciante. Assim como os atletas que virão para os Jo-gos Olímpicos Rio 2016, os co-merciantes são especialistas na arte da superação dos desafios. E para ajudar a vencer estes desa-fios, o SindilojasRio e o CDLRio se atualizam permanentemente, oferecendo serviços de ponta e disponibilizando os melhores profissionais para atender os seus lojistas associados.

Parabéns a todos os comer-ciantes que, com sua força em-preendedora, ajudam a escrever a história do nosso País.

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SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio

e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de

Relações Institucionais:Roberto Cury

Vice-Presidente de Administração:Ruvin Masluch

Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000

Ramais 202, 272 e 273Corretores:

Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário:

21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Eduardo Farias

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes -

[email protected]ário Lojista:

Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão On-line: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

INTERNET22 - E-commerce e Marketing Digital

MATÉRIA DE CAPA4 - Mercado de Higiene e Beleza aposta em melhora no 2º semestre

DIREITOS DO LOJISTA

24 - Perguntas e Respostas 26 - Leis e Decretos 32 - Desistência de Compra pela Internet

MENSAGEM DO PRESIDENTE

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas28 - Movimento de cheque29 - Movimento de SCPC

30 - OBRIGAÇÕES

Rio 2016

COMÉRCIO14 - O Comerciante Brasileiro tem seu Dia18 - Dia dos Pais no Brasil22 - Palácio da Ferramenta

HOMENAGEM16 - Homenagem à Mãe Lojista de 2016

18

06 - Desafios e oportunidades para o comércio07 - Gilson Martins - Levando o Rio e o Brasil para o mundo

08 - CURIOSIDADES DO COMÉRCIO

15

07

1609 - DICAS DE PORTUGUÊS

10 - Contribuição Negocial de 201611 - Excelência na Gestão Sindical15 - Deputado Pedro Paulo visitou o SindilojasRio20 - Blumenau foi Capital do Sindicalismo Patronal25 - O SindilojasRio esclarece a verdade sobre as negociações coletivas com o SECRJ

SINDICALISMO

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MATÉRIA DE CAPA

Mercado de Higiene e Belezaaposta em melhora no 2º semestre

O Brasil representou 9,4% do mercado de higiene pessoal, perfumaria e cos-

méticos, atrás apenas dos Esta-dos Unidos e da China, em 2014. Devido à recessão, perdeu uma posição em 2015 e, hoje, ocupa a 4ª posição do ranking mundial. Os cinco países que lideram a indústria da beleza são, respecti-vamente, Estados Unidos, China, Japão, Brasil e Reino Unido. Jun-tos, estes países movimentaram, em 2015, cerca de US$ 210,9 bi-lhões.

A perda do poder de compra, devido à queda na renda, ao au-mento da inflação e ao desem-prego, provocou uma mudança nos hábitos dos consumidores. De acordo com pesquisa da As-sociação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), as ven-das de produtos de higiene e beleza tiveram um recuo de 6% em 2015, na comparação com o ano anterior, sendo a primeira queda registrada pelo segmen-

to em 23 anos. Mas, a retração foi atribuída, principalmente, ao aumento da carga tributária, fa-tor que continua a pressionar as vendas do setor em 2016. “O governo deve buscar melhorias pelo crescimento de mercado e, não, pelo aumento de impostos. Nossa carga tributária já é alta e não temos expectativa de que aumente ainda mais, porque fi-caria insustentável", declarou o presidente executivo da entida-de, João Carlos Basílio, citando fatores que estimularam o cres-cimento contínuo do setor, como a maior participação da mulher no mercado de trabalho e o uso de tecnologia de ponta, com o consequente aumento da produ-tividade favorecendo os preços praticados.

Para ABIHPEC é esperada uma melhora da demanda no segundo semestre, à medida em que o brasileiro for retomando o otimismo. “Voltamos a ficar otimistas com as perspectivas relacionadas ao futuro e isso

Voltamos a ficar otimistas com as

perspectivasrelacionadas ao

futuro

João Carlos Basiliopresidente executivo da ABIHPEC

também acontece com quem compra. Um consumidor otimista consome, em média, 20% a mais”, afirmou João Carlos Basílio.

Embora o setor também tenha sido afetado, em 2015, pela crise política e econômica que o país atravessa, dados da Euromonitor International, uma das principais empresas de pesquisa de merca-do do mundo, apontam que o se-tor de beleza e cuidados pessoais movimentou US$ 30,2 bilhões no Brasil, no que se refere ao varejo.

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MATÉRIA DE CAPA

Montante que representa 50,2% da quantia acumulada por todo o mercado latino-americano. Já o faturamento “ex-factory” da indústria da beleza no Brasil, ou seja, saído de fábrica e sem adi-ção de impostos sobre vendas, foi de R$ 42,6 bilhões – valor que representa 1,8% do PIB. Ainda de acordo com o estudo da Euromo-nitor, o setor cresceu 57,6% em cinco anos – entre 2010 e 2015 – já considerando a inflação. E, até 2020, a expectativa é a de que, com valores reais e sem adição do índice inflacionário, os negó-cios cheguem a US$ 34,5 bilhões, apresentando crescimento de 14,3% no período.

No ano passado, as empresas participantes do programa Beau-tycare Brazil – uma parceria entre a ABIHPEC e a Agência Brasilei-ra de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)

exportaram para 97 países, al-cançando a marca de US$ 162,6 milhões, valor que corresponde a 22,7% do total exportado pelo setor de Higiene Pessoal, Per-fumaria e Cosméticos. Além da concretização de negócios, 2015 foi um ano de agenda intensa, voltada a vários mercados inter-nacionais. Durante todo o ano, o Beautycare Brazil realizou ações de promoção comercial em 11 países (Angola, China, Coréia do Sul, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, Hong Kong, Itália, Japão, México e Tailândia). O pro-grama marcou presença em sete feiras internacionais (Cosmoprof Bolonha, in¬Cosmetics Barcelo-na, in¬Cosmetics Coreia, Beau-tyworld Middle East, Cosmoprof North America, in¬Cosmetics Asia e Cosmoprof Asia), além de outros eventos como road shows, Projeto Comprador, workshops de capacitação e rodadas de ne-

gócios.

A partir dessas iniciativas, que contaram com a participação de 446 empresas, 2015 fechou com a expectativa de gerar US$ 42 milhões em negócios para os 12 meses seguintes às ações e aos eventos coordenados pelo pro-grama setorial.

Fontes: ABIHPEC e Euromonitor International

Em 2015, exportações de empresas

nacionais somaram

US$ 162,6 Mi

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JULHO

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Carga horária: 9h / aulas divididas em três (3) dias Horário: 18h30min às 21h30min

19, 20 e 21

JULHO12, 13 e 14

EFICÁCIA NO ATENDIMENTO E EM VENDA$ Objetivo: Capacitar e/ou desenvolver nos participantes conceitos modernos da arte de vender, no que diz respeito à parte técnica e comportamental, visando aumento da produtividade nas vendasCarga horária: 9h / aulas divididas em três (3) dias Horário: 18h30min às 21h30min

JULHO24, 26 e 27

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RIO 2016

RIO 2016 Desafio e oportunidade para o Comércio

De 5 a 21 de agosto e, em seguida, de 7 a 19 de setembro, a Cidade do

Rio de Janeiro finalmente será posta à prova, quando sediará a 31ª edição dos Jogos Olímpicos e a 15ª edição dos Jogos Paralímpicos, respectivamente. Além dos 15 mil atletas e delegações olímpicas e paralímpicas das 206 nações participantes das competições e dos mais de 50 mil voluntários, a Cidade deverá receber cerca de 800 mil turistas. Somente no primeiro dia da Rio 2016 já haverá mais pessoas circulando por aqui do que nos sete dias em que a cidade teve jogos da Copa, em 2014. Apenas estes números já demonstram a grandiosidade do evento e dos desafios que vêm por aí.

Para o Comércio do Rio, afetado pela recessão que o País e, em particular, o estado do Rio de Janeiro enfrentam, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos ainda representam uma incógnita, principalmente considerando o resultado decepcionante da Copa do Mundo, em 2014. Na época, pesquisa feita pelo Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas (CDLRio) apontou que somente o comércio de varejo do Rio de Janeiro deixou de ganhar cerca de R$ 1,2 bilhão durante o período da competição.

Na Rio 2016, além dos três

feriados nos dias 5, 18 e 22 de agosto – datas da abertura oficial dos Jogos, da prova de triatlo, durante a qual a cidade terá restrições de circulação, e do retorno das delegações olímpicas, quando cerca de 100 mil pessoas embarcarão no Aeroporto Internacional – a prefeitura já anunciou que outros feriados e pontos facultativos poderão ser decretados. O Decreto nº 41.867/2016, publicado no Diário Oficial do Município no último dia 22 de junho, ressalva que os feriados serão parciais e não abrangerão o comércio, que poderá funcionar normalmente em todos eles.

Os produtos com características

brasileiras estarão em alta

Segundo o professor espe-cializado em Varejo do IBMEC, Haroldo Monteiro, os produtos com características brasileiras são os que estarão em alta e as empresas que não se planeja-ram ainda podem correr contra o tempo, focando na compra de mercadorias para vender nas

Olimpíadas. Segundo o professor do IBMEC, principalmente as mi-cro e pequenas empresas terão uma grande oportunidade de alavancar suas vendas, pois têm mais agilidade para montar suas estratégias. Ele lembra que os bairros mais próximos às arenas e, também, a Zona Sul do Rio ten-dem a ser mais beneficiados, por serem pontos de interesse dos turistas e de grande afluência. Já o comércio que existe nas regi-ões que são corredores de pas-sagem para as arenas deverá ser mais prejudicado, pois quem pu-der evitará transitar nessas áreas, afirma o especialista em varejo.

Um bom planejamento será fundamental, como, por exemplo, redobrar a atenção com os dias e horários permitidos para as operações de carga e descarga durante os Jogos. Mesmo sob o signo da incerteza, a maioria dos comerciantes está se preparando para aproveitar as oportunidades.

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RIO 2016

Gilson Martins:levando o Rio e o Brasil para o mundo

A Empresário Lojista ouviu o designer e empresário Gilson Martins sobre a pre-

paração de suas lojas – duas em Copacabana e uma em Ipanema para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O empresário está completando 20 anos de atuação no comércio neste ano. Do planejamento ini-cial, desde a escolha do Rio, até a preparação final das lojas para os Jogos, o empresário contou tudo o que foi feito, mostrando que, além de boas ideias, pesquisar, cuidar de cada detalhe e estar atento às oportunidades podem fazer muita diferença na hora de colher os re-sultados.

Convite do COB e do MoMA Quando o Rio ficou na final da candidatura, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) me convidou para desenhar bolsas para o evento da decisão na Suíça. Criei uma peça com uma ideia estilizada do Pão de Açúcar com as cores da bandei-ra do Brasil. Todos os presentes no evento – cerca de duas mil pessoas – receberam a lembrança. Após o Rio ter sido eleita a Cidade Olím-pica, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) me procurou para propor um trabalho. Foi aí que comecei a pensar no lançamento de uma imagem que traduzisse o espírito do público dos Jogos.

Foco na produçãoProduzimos, desde o início do ano, nossa cota extra para as Olimpí-adas, pois sabíamos que teríamos

pedidos de outras empresas. Ago-ra, vamos focar em nossas lojas. O nosso trabalho é bastante conhe-cido, pois muitos guias turísticos de diversos países nos indicam. Então, temos facilidade de sermos vistos como uma referência cario-ca em design e contemporaneida-de, em que se destaca o reaprovei-tamento muito forte de material e a responsabilidade ambiental.

Cores vibrantesChamamos muita atenção por cau-sa das cores vibrantes. Para um eu-ropeu, que passa por invernos cin-zentos, as cores fazem uma grande diferença. As pessoas ficam muito seduzidas quando ousamos neste sentido, transgredindo o conven-cional. Até mesmo os brasileiros.

Confiança e otimismoA nossa expectativa, quando te-mos eventos no Rio, é a melhor possível. A experiência com a Copa do Mundo foi muito boa e o nosso trabalho ficou marcado como um novo souvenir carioca. A Jornada Mundial da Juventude também teve resultados absurdamente bons. Por isso, digo que o Rio é a cidade dos eventos que dão certo. Pode até ser confuso, mas as coi-sas acabam fluindo.

Experiência do consumidorInauguramos, em junho, a “Gilsi-nho” na loja da Av. Atlântica. Trata--se de uma “loja” dentro da loja, na qual nossos clientes podem criar seus próprios ícones, que vão para

a fábrica para serem colocados na bolsa, que, posteriormente, já personalizada, é retirada na loja. As pessoas não buscam consumir apenas objetos físicos, mas ter uma experiência de vida. Comprar uma bolsa que comporta seus objetos também é levar consigo uma men-sagem social. De alguma forma, as pessoas nos procuram por ter uma filosofia de vida que combina com a nossa proposta.

Aumento nas vendasEstamos esperando um aumento entre 30% e 40% nas vendas. Pen-sando nisso, criamos peças únicas e produzimos três linhas especí-ficas para o evento. É importante ressaltar que os visitantes não vêm ao Rio para sair de mãos va-zias, eles sempre pretendem levar alguma coisa da cidade. É em cima disso que vamos ganhar.

Expectativa para a Rio 2016Diante do cenário político e econô-mico do país, qualquer expectativa minimamente boa é fantástica. Há um sentimento geral de aproveitar ao máximo o evento. Aconselho aos empresários que se preparem, pois esse período vai ser muito bom para quem investir. Nós va-mos desconsiderar os pontos ne-gativos, a fim de espremer e tirar o melhor. Minha ideia é que os tu-ristas recebam e levem com eles o melhor do Rio. Por ser uma cidade que agrega as pessoas, de forma única e mágica, só o que precisa-mos fazer é encantá-las.

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CURIOSIDADES

CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago, Gerente do Centro de Estudos

BelezaO sinônimo de acessórios deveria ser o verbo somar, já que sempre que utilizados da melhor maneira, dão vida ao look. Na história, os acessórios serviam para demarcar status social. Os colares são peças que podem vir em diferentes tamanhos e estilos, desde as mais delicadas e românticas às pomposas. Em tempos modernos, o universo dos acessórios ganha terreno e muita criatividade, ampliando o

conceito de complemento.

Olimpíadas Os Jogos Olimpicos de 2016 serão os primeiros realizados na América do Sul. A primeira medalha de ouro do Brasil foi ganha em 1920, nos Jogos da Antuérpia, pelo tenente do Exército Guilherme Paraense. Ele era parte de uma equipe de sete atiradores que partiram para a Bélgica por conta própria.

Depois de 27 dias de uma viagem atribulada, passando por Portugal e Paris, chegaram a Bruxelas, onde aguardavam conexão para Antuérpia. Lá, tiveram parte das armas e da munição roubada. Com fome e sem material esportivo, acabaram salvos pelos americanos. Impressionados com o estado lastimável dos brasileiros, os atletas emprestaram aos colegas as próprias armas. Guilherme Paraense derrotou os americanos e conquistou o ouro, a prata e o bronze. Ele tinha 36 anos quando morreu de enfarte, em 1968.

Festa Junina A Festa Junina sofreu várias adaptações em nosso território, onde foram incorporadas tradições brasileiras. A fogueira, um dos símbolos da festa junina, tem para cada santo um tipo de fogueira diferente. Na fogueira de São João as madeiras são colocadas em formato de cone. Na fogueira de Santo Antônio, as madeiras são colocadas em formato de quadrado. Já na fogueira de São Pedro, as

madeiras ficam na posição de triângulo.

Comércio na AntiguidadeA Fenícia, terra de marinheiros e comerciantes, ocupava uma estreita área, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano. Atualmente, essa região corresponde ao Líbano e à parte da Síria. Vivendo como que espremido em seu território, o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades do Mediterrâneo. Havia praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizado para o tingimento de tecidos, muito

procurado entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.

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PORTUGUÊS

DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

Simone Motta é licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

Os pronomes demons-trativos! Ah, os prono-mes demonstrativos!

Por que não podem ser mais simples? Pergunta de uma pessoa que sempre para a ca-neta na hora de usá-los.

Hoje, irei tratar especifica-mente dos que mais trazem dúvida na hora da escrita: isso, esse(a), esses (as); isto, este(a), estes (as).

Isto é meu ou isso é meu? Observe os exemplos ao lado:

1- POSIÇÃO DA PESSOA DO DISCURSOSe o objeto está perto da pessoa que fala (primeira pessoa do discurso), use o pronome Isto.Exemplo: Isto é meu. (Refiro-me ao relógio que está no meu pulso, ou seja, perto de mim).Compare: Isso é seu. (Refiro-me à pulseira que você está usando, ou seja, está perto de você).

2- IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇOExiste uma relação com o que foi dito ou com o que ainda será dito.Exemplo: Augusto foi finalmente demitido. Esse cara estava pedindo.Foi usado o pronome “Esse”, pois o nome de Augusto foi mencio-nado anteriormente.Compare: Este foi o funcionário demitido no mês: Augusto Pereira.Foi usado o pronome “Este” porque o nome do Augusto ainda será mencionado.

3- IDENTIFICAÇÃO DE TEMPOCom referência ao presente, usaremos sempre: este/isto e seus derivados.Exemplo: Neste instante, a reunião está começando.Já no passado, a opção correta é: esse/isso e seus derivados.Compare: Na semana passada, perdi meus documentos. Nessa mesma semana, providenciei outros.

OBS1: Em um passado mais distante, usamos: Naquele tempo em que os escravos eram castigados, muitos morriam.

Notaram como não é tão difícil assim? Tudo depende de uma das três opções acima e saber como usá-las corretamente. Até o próximo “Dicas”.

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SINDICALISMO

Contribuição Assistencial 2016

Por decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), aberta no dia 29 de março

de 2016, da qual puderam par-ticipar todas as empresas das categorias representadas pelo SindilojasRio, consoante com o parágrafo único do artigo 16 do Estatuto, estas deverão recolher para o SindilojasRio a contribui-ção assistencial patronal, tam-bém conhecida como contribui-ção negocial, da seguinte forma: a) a contribuição será recolhida em duas oportunidades, ou seja, em 30/06/16 e em 30/09/16; b) a contribuição é devida por estabelecimento (quer seja loja, escritório, depósito etc.); c) o valor a ser pago pelas em-presas não associadas é acresci-do em percentuais diferenciados, em razão das despesas de cadas-tramento. Parágrafo Primeiro: os pagamen-tos de cada uma das duas par-celas acima serão calculados de acordo com a seguinte tabela: Parágrafo Segundo: cada uma das parcelas a que se refere esta cláusula não será superior a R$ 24.950,00 (vinte e quatro mil no-vecentos e cinquenta reais) por empresa, sendo devidas pelos estabelecimentos situados no Município do Rio de Janeiro;

Faixas de Capital SocialValor da Contribuição

Assistencial (R$)

Associadas Não Associadas

Microempresas e empresas de pequeno porte que comprovem estar inscritas no SUPERSIMPLES (Lei Complementar nº 123) e empresas com capital até R$ 10.000,00.

175,00

219,00

Empresas com Capital Social

de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 320,00 420,00

de R$ 20.000,01 a R$ 50.000,00 588,00 756,00

de R$ 50.000,01 a R$ 150.000,00 1.001,00 1.258,00

de R$ 150.000,01 a R$ 300.000,00 1.982,00 2.516,00

de mais de R$ 300.000,00 5.792,00 7.381,00

Parágrafo Terceiro: a empresa que venha a ser constituída ou o estabelecimento inaugurado até o final do ano de 2016 paga-rá a contribuição de forma pro-porcional de acordo com a data da concessão do alvará de fun-cionamento. Exemplo: empresa não associada, com capital de R$ 20.000,00, pagaria normalmen-te 2 parcelas de R$ 420,00, ou seja, o valor anual de R$ 840,00. Uma vez que foi inaugurada em 02/05/16, pagará somente R$ 560,00 (R$ 840,00 / 12 = R$ 70,00 x 8 = R$ 560,00). Poderá recolher R$ 280,00 em 30/06/16 e o mesmo valor em 30/09/16;

Parágrafo Quarto: o Sindilojas-Rio disponibilizará no seu Portal na internet (www.sindilojas-rio.com.br) as respectivas guias e também as enviará pelo correio;

Parágrafo Quinto: os pagamen-tos devem ser realizados até 30/06/2016 e 30/09/2016, am-bos calculados conforme tabela constante do § 1°, acima. Exem-plo: uma empresa com capi-tal registrado de R$ 15.000,00, enquadrada, pois, na faixa n° 2, recolherá, se associada ao Sin-dilojasRio, R$ 320,00 até 30 de junho de 2016 e R$ 320,00 até 30 de setembro de 2016; se não for associada, recolherá a quantia

de R$ 420,00, nas mesmas datas; após estes prazos, os pagamen-tos ficarão sujeitos à multa de 10% (dez por cento), além dos ju-ros de mora de 1% (um por cen-to) por mês de atraso;

Parágrafo Sexto: os referidos pa-gamentos podem ser realizados na rede bancária ou no Sindi-lojasRio, na sua sede na Rua da Quitanda n° 3, 10° andar, ou nas suas Delegacias em Copacabana, Barra da Tijuca, Campo Grande, Madureira e Tijuca;

Parágrafo Sétimo: o Sindilojas-Rio poderá credenciar funcioná-rios para visitar as empresas a fim de verificar o cumprimento desta cláusula; constatada anormali-dade, o SindilojasRio orientará o lojista e o ajudará no enquadra-mento ao correto procedimento, sendo certo que a aplicação da multa de R$ 265,00 por infração desta cláusula só ocorrerá na reincidência ou após 60 dias da referida orientação. Ultrapassan-do este prazo, o SindilojasRio fi-cará autorizado pela Assembleia a cobrar contribuições e multas pela via judiciária;

Parágrafo Oitavo: foi votado e também ficou decidido, de for-ma unânime, que a cobrança desta contribuição será feita em 30/06/16 e 30/09/16, aplicando--se em ambas as parcelas a ta-bela acima explicitada, indepen-dentemente de ter sido ou não ajuizado dissídio coletivo ou firmada Convenção Coletiva de Trabalho para aumento salarial na data-base de 12/05/16;

Parágrafo Nono: as empresas não associadas que desejarem se associar, antes do pagamento da primeira ou da segunda parcelas, poderão fazê-lo beneficiando-se, imediatamente, dos valores atri-buídos às associadas.

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Excelência na Gestão Sindical

Da esquerda pra direita: Marcelo Gama, Paula Scalercio, Ana Carolina Marins e Carla Alcoforado, do Sescon/RJ; Rejane Finamor e Rosangela Vicente. No centro, Paulo Roberto Marques e do outro lado:

Igor Quintaes, Luiz Roif e José Carlos Pereira, do SindilojasRio

O SindilojasRio concluiu, no dia 30 de junho, mais uma etapa do

SEGS – Sistema de Excelência em Gestão Sindical, programa criado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). O SEGS auxilia as entidades patronais a realizarem uma análise de sua gestão, por meio de ferramentas, capacitações e consultorias que permitem tratar as oportunidades de melhoria identificadas. Desta forma, capacita líderes e executivos sindicais para melhor atuarem nos interesses das categorias empresariais que representam.

Os critérios de avaliação do SEGS foram elaborados com os quesitos estabelecidos pela Fundação Nacional da Qualida-

de (FNQ), com base no Modelo de Excelência da Gestão (MEG): liderança, planos e estratégias, clientes, sociedade, informações e conhecimentos, pessoas, pro-cessos e resultados.

Anualmente, cada entidade elabora uma autoavaliação e posteriormente ocorre uma avaliação de consenso, na qual outra entidade do sistema CNC visita o SindilojasRio para verificar as práticas mencionadas e as evidências das mesmas, agregando visão externa e permitindo o aprendizado em conjunto.

Neste ano, foi o Sescon/RJ - Sindicato das Empresas de Ser-viços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas

do Estado do Rio de Janeiro que realizou a avaliação de consenso do SindilojasRio. Foram apurados 75,40% dos 500 pontos possíveis de serem alcançados no nível mais avançado do SEGS – Rumo à Excelência.

O grupo de trabalho do Sindi-lojasRio no SEGS fez a apresen-tação da evolução da Entidade no programa, as práticas imple-mentadas e as oportunidades de melhorias já identificadas para o próximo ciclo.

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TRIBUTOS

Revogada a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual

A Lei é retroativa a 28 de março de 2016

O governador em exercício, Fran-cisco Dornelles, sancionou, no dia 22 de junho, a Lei complementar nº 171/2016, que revoga a Lei nº 7.176/2015 que instituiu a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual (TUT). A lei que acaba em definitivo com a co-brança da TUT foi publicada dia 23 de junho, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e é re-troativa a 28 de março passado.

Em 31 de maio último, após grande pressão das entidades organizadas do comércio, entre elas o SindilojasRio e o CDLRio, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em discussão única, o projeto de lei complementar (PLC) 21/16 para revogar a lei que criou a TUT, agora sancionada pelo go-vernador em exercício como Lei complementar nº 171/2016.

A revogação da Taxa Única Tribu-tária – que estava suspensa por força de liminar concedida pela 11ª Vara de Fazenda Pública do

Estado do Rio de Janeiro ao Sin-dilojasRio – corrige grave erro cometido pela Alerj, que aprovou, no final de 2015, a lei que insti-tuía a cobrança.

Presidente do SindilojasRio e do CDLRio, o empresário Aldo Gonçalves comemorou a san-ção da lei, lembrando que a taxa era uma aberração jurídica que afrontava não só a Constituição brasileira e a do Estado do Rio de Janeiro, como também o Código

de Tributação Estadual. Ele res-saltou que o fim da TUT corrige grave erro que, se fosse manti-do, penalizaria todo o comércio, principalmente os micro e pe-quenos empresários.

A revogação da TUT é mais um exemplo de como a união das entidades representativas do comércio do Rio de Janeiro é fundamental para fortalecer a defesa dos interesses e direitos do setor.

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HOMENAGEM

O comerciante brasileirotem o seu dia: 16 de julho

Por iniciativa da Confede-ração Nacional do Comér-cio, o então Presidente da

República Café Filho, em 26 de outubro de 1953, assinou o De-creto nº 2040 estabelecendo o dia 16 de julho como a data em homenagem aos comercian-tes brasileiros. O 16 de julho foi escolhido por ser o dia de nas-cimento do Barão e Visconde de Cairu, Patrono do Comércio no Brasil.

Um dos maiores economistas de sua época, José da Silva Lis-boa, o Visconde de Cairu, nasceu em Salvador, em 16 de julho de 1756, falecendo no Rio em 20 de agosto de 1835. Foi, ainda, juris-ta, publicista e político brasilei-ro, ativo na época da Indepen-dência. Deputado da Real Junta do Comércio, após a instalação da Corte Portuguesa no Rio, co-laborou diretamente na reda-ção dos decretos que ditaram a abertura dos portos brasileiros

e o levantamento da proibição de instalação de manufaturas no Brasil. A sua atitude favorável ao desenvolvimento econômico da colônia muito contribuiu para a criação de condições indispensá-veis à independência política do Brasil, em 1822. Silva Lisboa, por toda essa contribuição, foi agra-ciado com o título de Visconde de Cairu por D. Pedro I.

Apesar de ser, em seus escritos, um dos brasileiros mais liberais de sua época, o Visconde de Cairu foi, no Parlamento, um dos mais calorosos defensores de D. Pedro I.

Cairu foi homem de grandes conquistas pessoais, usando-as para atingir objetivos patrióticos. A sua maior preocupação era o progresso do Brasil. Sua influên-cia contribuiu de modo decisivo na política, proporcionando um grande passo na evolução do País. Sylvio Romero, referindo--se a José da Silva Lisboa, afir-mou que “o grande mérito dele foi ter sido o primeiro a pregar, entre nós, as teorias inglesas so-bre economia política, governo representativo e outras 20 maté-rias conexas”.

Recuperação de Empresas

O advogado Rodrigo Corrêa, mestre em Direito de Empresas pela UERJ e professor da PUCRio, fará palestra no dia 27 de julho, a partir das 9 horas, no SindilojasRio (Rua da Quitanda, 3, 10º andar). Em sua exposição, ele vai analisar a Lei de Falências e Recuperação de Empresas. O evento é promovido pelo CDLRIo e pelo SindilojasRio, com o apoio do Escritório Luiz Antônio Alves Corrêa - Advogados.

Do Caos ao Topo

O SindilojasRio, o CDLRio e o SEBRAE RJ, com o apoio da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro e da CDLNiterói, promovem, em comemoração ao Dia do Comerciante, a palestra “Do Caos ao Topo” com o consultor René Simões, que alinhará sua experiência profissional à gestão comercial.

As palestras, precedidas por café da manhã, têm entrada franca, mas os interessados devem se inscrever pelo telefone 21 2217-5005 (IVAR).

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HOMENAGEM

Mães são homenageadas pelos lojistas do Rio

O SindilojasRio e o CDLRio homenagearam as mães, em especial a Mãe Lo-

jista de 2016. O evento, que se repete há 43 anos, foi no dia 12 de maio, na sede sindical. A mãe símbolo da comunidade lojista foi Luzia Santos de Olivei-ra, proprietária da loja ThiDiLuSy. Na oportunidade, foi homenage-ada, também, Ivone Azen Darzi, da Casa Pinto, como a Mãe mais Veterana do Comércio Lojista do Rio.

O Sindicato dos Comerciários do Rio, que há 43 anos indicava uma mãe pela classe dos comer-ciários, não desejou participar do tradicional evento.

Após o Hino Nacional, o pre-sidente Aldo Gonçalves, do Sindi-lojasRio e do CDLRio, em nome dos lojistas cariocas, saudou as homenageadas em especial e todas as mães comerciárias e lo-jistas.

Inicialmente, Aldo Gonçalves lembrou veterano jornalista que afirmou, em certa ocasião, que “mãe na gramática do amor é o feminino de Deus. Representa para o filho o bem, a providência, a lei, em uma palavra, a divinda-de em sua forma tangível”.

A Mãe Lojista

Em sua saudação, a Mãe Lo-jista deste ano, Luzia Santos de

Oliveira, disse que a sua ativi-dade começou com a venda de bijuterias de porta em porta. A seguir, a sua atividade passou para um quiosque no Shopping Nova América. Anos depois, abriu estabelecimentos na Tijuca e em Jacarepaguá.

Continuando, contou uma curiosidade da empresa, em re-lação ao nome fantasiadas duas lojas “ThyDiLuSy”. Como a lojista se preocupa com a unidade fa-miliar, juntou as sílabas iniciais dos nomes de seus filhos Thia-go (Thy) e Diogo (Di), dela (Lu) e do seu marido Sylvio (Sy). Um autêntico mantra para unir a família.

Da esquerda para a direita, Pedro Conti, vice-presidente de Associativismo, e a sua esposa Sandra; Julio Pina, vice-presidente do SindilojasRio; Abraão Flanzboym, superintendente administrativo do CDLRio;

a Mãe mais Veterana, Ivone Azen Darzi; o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves; a Mãe Lojista de 2016, Luzia Santos de Oliveira , e o vice-presidente de Relações Institucionais do SindilojasRio, Roberto Cury.

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HOMENAGEM

De coração

A Mãe mais Veterana do Comércio Lojista do Rio, Ivone Azen Darzi, ao agradecer emocionada, disse: ”De coração, estou muito feliz e agradecida pela homenagem que estou recebendo do Sindilo-jasRio e do CDLRio”.

Vale a pena lutar

A Mãe Lojista de 2016, Luzia Santos de Oliveira, agradeceu o carinho das pessoas que a escolheram para receber a homenagem. “Gostaria, também, de deixar registrado que nós, mulheres e mães empre-sárias, somos frágeis, mas a nossa persistência e o nosso amor pela vida nos fazem seguir em frente. E se hoje estou ativa, mesmo com dificuldades, é porque vale a pena lutar. Afinal, na vida, tudo vale a pena. Então, mulheres – mães ou não – desistir jamais. Recomeçar sempre. E se reinventar é ne-cessário”.

A Mãe Veterana

Mãe mais Veterana do Comércio Lojista do Rio, Ivone Azen Darzi, disse que, apesar de sua idade avançada, continua à frente de sua loja, a Casa Pinto, no Centro do Rio. Por este motivo, as diretorias do CDLRio e do SindilojasRio, em caráter excepcional, aprovaram a homenagem à sra. Ivone, que representa as empresárias lojistas com mais experiência no comércio.

Sob os olhares do presidente Aldo Gonçalves, a Mãe Lojista e a Mãe mais Veterana cortam o

tradicional bolo, após apagarem as velas, ao som de “Parabéns”.

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COMEMORAÇÕES

Dia dos Pais foi comemorado pela primeira vez no País em 1953

Embora o Dia dos Pais seja comemorado mundialmen-te há mais de quatro sécu-

los, no Rio começou a ser cele-brado a partir de 1953. Foi do jornal O Globo a iniciativa de celebrar a data em 16 de agosto de 1953. Já no ano seguinte, o SindilojasRio também se asso-ciou à organização dos festejos, liderado pelo então Departa-mento de Turismo do Rio e com a participação dos diversos meios de comunicação da Cidade. As reuniões foram na sede do SindilojasRio, na Rua da Quitan-da, 3, 10º andar.

A ideia carioca de comemorar o Dia dos Pais foi adotada em todo o País a partir de 1954.

Há quatro séculosSegundo a enciclopédia livre

Wikipédia, o Dia dos Pais teve sua origem na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou e esculpiu em argila o primeiro cartão que desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai. A tradição permaneceu e foi levada adiante por diversos povos e civilizações.

A mensagem“Pai, tenho em você a figura

de um mentor. Seu exemplo moldou minha personalidade e me transformou no homem que hoje sou. Desejo saúde e vida longa a ti, meu Mestre, meu senhor, meu Pai. Desejo-lhe sorte, saúde e vida longa”.

Na época atual, a data foi festejada pela primeira vez em 19 de junho de 1910, nos Estados Unidos. Sonora Louise Dodd, filha

do veterano da Guerra Civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão de sua mãe, teve a ideia de celebrar o Dia dos Pais. Sonora, de Washington, queria um dia especial em homenagem ao pai, que viu sua mulher falecer, ao dar à luz ao seu sexto filho, e teve que criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho.

Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades. Como John Bruce Dodd, pai de Sonora, nascera no mês de junho, ela escolheu celebrar o primeiro Dia dos Pais em Spokane, Washington, no dia 19 de junho de 1910.

No Brasil

No Brasil a data foi comemorada, pela primeira vez, no dia 16 de agosto de 1953, data que coincidia com o Dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora. Acompanhando a data fixa, como a do Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio, a do Pai também passou a ser festejado em data fixa, no segundo domingo de agosto.

Portanto, aos pais, especial-mente lojistas e empregados no comércio, o SindilojasRio e o CDLRio formulam parabéns e desejam-lhes feliz merecido domingo, 14 de agosto, Dia dos Pais de 2016.

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O deputado Pedro Paulo visitou o SindilojasRio

SINDICALISMO

O SindilojasRio recebeu o deputado federal Pedro Paulo (PMDB) no dia 20

de junho. Durante o encontro, os diretores do SindilojasRio con-versaram com o ex-secretário da Casa Civil da Prefeitura sobre as preocupações e expectativas dos empresários lojistas em relação ao momento de transformação vivido pela Cidade.

O presidente do Sindilojas-

Rio, Aldo Gonçalves, destacou que a principal reivindicação do comércio é a ampliação e o fortalecimento do diálogo entre a Prefeitura e as entidades do comércio organizadas. Citando o fechamento da Avenida Rio Branco para obras, às vésperas do Natal, como um exemplo da falta de diálogo que resultou em grande prejuízo para os co-merciantes não apenas daquela

via, mas de todo o Centro, Aldo Gonçalves cobrou maior atenção aos problemas vividos pelos co-merciantes do Rio, como a pro-liferação de camelôs por toda a cidade, a falta de segurança, a burocracia e a carga tributária.

Acompanhado pelo depu-tado estadual Tiago Mohamed (PMDB), ex-subprefeito da Barra e Jacarepaguá, e pela presiden-te do PMDB Mulher, Kátia Lobo, Pedro Paulo fez uma exposição breve sobre o legado olímpi-co, comentando os projetos de infraestrutura realizados e res-saltando que tudo está sendo entregue no prazo e reduzindo endividamento. Ele explicou que, logo após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Prefeitura lançará um pacote de medidas, batizado como “Em Frente Rio”, cujos ob-jetivos são manter o dinamismo econômico da Cidade, implemen-tar melhorias nas áreas de logís-tica, mobilidade, infraestrutura e saneamento, além de absorver a mão de obra que ficará ocio-sa com a entrega das obras que acontecem na Cidade.

Entre o presidente Aldo Gonçalves e o vice-presidente do SindilojasRio, Julio Piña, o deputado Pedro Paulo comentou

sobre o legado olímpico para o Rio de Janeiro, entre outros temas.

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SINDICALISMO SINDICALISMO

Blumenau foi capital do sindicalismo patronal do comércio

Cerca de 1.350 dirigentes sindicais patronais estive-ram reunidos no 32º Con-

gresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Blumenau, Santa Catarina, entre os dias 25 e 27 de maio. O evento criado em 1985, por iniciativa do Sindilo-jasRio, objetiva o aprimoramen-to das ações de líderes sindicais do Comércio, em benefício das empresas. O evento foi na Vila Germânica, espaço da tradicional Oktoberfest.

Na manhã de 25 de maio, reuni-ram-se executivos e assessores jurídicos dos sindicatos e, à tarde, os comunicadores. Os especialis-tas em seus grupos trocaram ex-periências e debateram questões de suas áreas.

A abertura, à noite, teve seu ponto alto com o desfile das bandeiras estaduais conduzi-

das por jovens em trajes típicos. O presidente do Sindilojas de Blumenau, promotor do evento, Emílio Schramn, saudou os par-ticipantes do Congresso. O di-retor do Sindilojas de Fortaleza Alberto Farias foi foi o patrono do 32º Congresso.

Santa Catarina

Abrindo a programação do dia 25, o governador Raimundo Colombo falou sobre o seu Es-tado. Em continuação, o ministro Marcos Aurélio Buzzi, do Tribunal Superior de Justiça, abordou o tema ”Mediação e Conciliação”. Na parte da tarde, o filósofo Leandro Karnal discorreu acerca do tema “Vida sem Ética dá mais Trabalho”. Prosseguindo, foi a vez do tradicional momento do Con-gresso: o “Pinga-Fogo”, em que os congressistas criticam, sugerem e falam livremente sobre o uni-

verso sindical. Terminando a pro-gramação da tarde, a professora. Dulce Magalhães falou sobre “A Arte de Viver a Mudança”.

Grupos Temáticos

Na tarde de 27 de maio, os congressistas se dividiram em cinco grupos temáticos. É a opor-tunidade do Congresso de incen-tivar a participação. Seu principal objetivo é levar os participantes dos grupos temáticos a apresen-tarem suas experiências e su-gestões de temas relacionados ao sindicalismo e ao comércio de modo geral. Neste ano, foram tratados os seguintes temas nos grupos: “Gestão da Qualidade como Diferencial Competitivo”; “Shopping Centers”; “Relaciona-mento Sindical x Poder Legislati-vo”; Desenvolvimento Sindical – Sistema de Excelência de Gestão Sindical”; e “Comércio de Rua – Case Blumenau”.

Rodrigo Wepster, gerente de Programas Externos da CNC, participou do grupo temático

“Desenvolvimento Sindical – Segs”, coordenado pelo presidente Aldo Gonçalves,

do SindilojasRio

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Resumos das Reuniões de Executivos e Comunicadores do 32º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais

No portal do 32ª Congresso (http://32cnsp.com.br), na seção Notícias, pode-se ler os re-sumos das reuniões de Executivos e de Co-

municadores de Sindicatos Patronais, bem como das palestras: “Mediação e Conciliação”, do minis-tro do STJ; “Vida sem Ética dá mais Trabalho”, do professor e historiador Leandro Karnal; “Momento Econômico no Brasil”, do economista-chefe da CNC Carlos Thadeu de Freitas; “Negociação Coletiva de

Trabalho”, do diretor da Federação das Indústrias de Minas Gerais Osmani Teixeira de Abreu. E “A Arte de Viver a Mudança“ da palestrante Dulce Magalhães. Também em resumo estão os conteúdos dos grupos temáticos: “Gestão da Qualidade como Diferencial Competitivo”; “Shopping Center”; “Relacionamen-to Sindical x Poder Legislativo”; “Desenvolvimen-to Sindical – SEGS”; e “Comércio de Rua – Case Blumenau”.

SINDICALISMO

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ARTIGO

Palácio da Ferramenta 45 Anos de sucesso

Uma das mais tradicionais e conhecidas lojas do Rio de Janeiro, o Palácio

da Ferramenta, Máquinas Ltda. completou 45 anos em maio passado. A missa de Ação de Graças realizada na loja matriz e um almoço de confraternização no Windsor Guanabara Hotel, no dia 21 de maio, reuniu colaboradores, parceiros, amigos e familiares dos sócios Raimundo Correia Gomes e Manuel Castro de Sousa. A comemoração incluiu uma semana de promoções, durante a qual os clientes foram presenteados com desconto de 10% em todos os produtos e com brindes variados nas quatro grandes lojas da rede, todas localizadas no Centro do Rio.

Os 45 anos do Palácio da Ferramenta é uma história de muito trabalho e ousadia. E é, também, a bela história de

dois portugueses, cuja relação profissional evoluiu para uma profunda amizade que rendeu fortes laços familiares, além da próspera sociedade. O resultado não poderia ser outro: 45 anos de sucesso!

A parceria entre o comer-ciante Raimundo Correia Gomes e o seu então gerente Manuel Castro de Sousa teve início em 1971, com a Toca da Ferramen-ta, situada na Rua Buenos Aires, no Centro do Rio, que vendia, inicialmente material elétrico. Aos poucos, os sócios foram ex-pandindo seu leque de produtos, passando a oferecer máquinas e todo o tipo de ferramentas. Da pequena “Toca”, os sócios leva-ram seu negócio para outro pré-dio, dez vezes maior, na mesma rua. Em pouco tempo, adquiriram prédios vizinhos e, também, o da Rua dos Andradas, ampliando

seu estoque e passando a ofere-cer as mais variadas mercadorias, das ferramentas e máquinas, que dão nome ao empreendimento, ao material de construção e aca-bamento.

Em 2016, o Palácio da Fer-ramenta, Máquinas Ltda. entrou para o “Top 50”, ao ficar em 34º lugar entre as 50 melhores lo-jas de material de construção do Brasil, no 17º Ranking Nacional do setor, promovido pela Revista da Anamaco (Associação Nacio-nal dos Comerciantes de Mate-rial de Construção). Segundo os sócios, além de muito esforço e dedicação, a receita desta lon-ga e bem-sucedida trajetória é trabalhar com as melhores marcas e buscar oferecer os melhores preços, para atender bem aos clientes, solucionan-do suas necessidades e desejos. “Nas quatro lojas do Palácio da

O Presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves (à esq.) e o Superintendente do CDLRio, Abraão Flanzboym (à dir.), prestigiaram o evento dos 45 anos do Palácio da Ferramenta. Na foto, entre os dois, Manuel Castro de Sousa e

Isabel Gomes, filha de Raimundo Correia Gomes, sócio e diretora da rede de lojas, respectivamente.

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COMÉRCIO

Ferramenta os clientes recebem um atendimento personalizado, para saírem satisfeitos”, afirmam Raimundo e Manuel. Sobre os 45 anos e o futuro, ambos con-tinuam pensando grande: “Espe-ramos que a nossa empresa se mantenha relevante no cenário do Rio e, se possível, alargue seu horizonte, sem nunca per-der a essência de uma empre-sa familiar. Fizemos o possível e o impossível para chegarmos

onde estamos e vamos continuar progredindo”.

Empresa sólida, associada há décadas ao SindilojasRio e ao CDLRio, o Palácio da Ferramenta, Máquinas Ltda. gera emprego e renda para cerca de 250 famílias. Além das lojas físicas, para atender em todo o Rio de Janeiro, o Palácio investe na internet, com seu site cheio de ofertas e novidades e seu Televendas,

e, também, marca presença nas redes sociais. Familiar e tradicional, mas moderna e atual.

Que venham mais 45 anos de muito sucesso!

Conheça mais sobre o Palácio da Ferramenta, Má-quinas Ltda., acessando o site:

www.palacio.com.br

E-commerce e Marketing Digital

O SindilojasRio, em parceria com o Sebrae RJ, promoveu no dia 22 de junho, em sua sede, palestra sobre e-commerce e marketing digital.

Os consultores Daniel Maia e Viviane Marques, da empresa Piloti Mobile & Internet, fizeram ex-posição sobre como montar um e-commer-ce, explicando o passo a passo em oito etapas:

definição do público-alvo, design do site, escolha do endereço virtual, definição do operador logís-tico e dos meios de pagamento, implementação do e-commerce, cadastro dos produtos, serviços e promoções e disponibilização da loja on-line. Além disso, apresentaram as ferramentas de marke-ting digital que podem ser utilizadas para alavan-car as vendas virtuais.

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COMÉRCIO

Ferramenta os clientes recebem um atendimento personalizado, para saírem satisfeitos”, afirmam Raimundo e Manuel. Sobre os 45 anos e o futuro, ambos con-tinuam pensando grande: “Espe-ramos que a nossa empresa se mantenha relevante no cenário do Rio e, se possível, alargue seu horizonte, sem nunca per-der a essência de uma empre-sa familiar. Fizemos o possível e o impossível para chegarmos

onde estamos e vamos continuar progredindo”.

Empresa sólida, associada há décadas ao SindilojasRio e ao CDLRio, o Palácio da Ferramenta, Máquinas Ltda. gera emprego e renda para cerca de 250 famílias. Além das lojas físicas, para atender em todo o Rio de Janeiro, o Palácio investe na internet, com seu site cheio de ofertas e novidades e seu Televendas,

e, também, marca presença nas redes sociais. Familiar e tradicional, mas moderna e atual.

Que venham mais 45 anos de muito sucesso!

Conheça mais sobre o Palácio da Ferramenta, Má-quinas Ltda., acessando o site:

www.palacio.com.br

E-commerce e Marketing Digital

O SindilojasRio, em parceria com o Sebrae RJ, promoveu no dia 22 de junho, em sua sede, palestra sobre e-commerce e marketing digital.

Os consultores Daniel Maia e Viviane Marques, da empresa Piloti Mobile & Internet, fizeram ex-posição sobre como montar um e-commer-ce, explicando o passo a passo em oito etapas:

definição do público-alvo, design do site, escolha do endereço virtual, definição do operador logís-tico e dos meios de pagamento, implementação do e-commerce, cadastro dos produtos, serviços e promoções e disponibilização da loja on-line. Além disso, apresentaram as ferramentas de marke-ting digital que podem ser utilizadas para alavan-car as vendas virtuais.

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SINDICALISMO Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias pelo telefone 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

As microempresas e as empresas de pequeno porte estão dispen-sadas de quais obrigações traba-lhistas?Conforme art. 51 da Lei Comple-mentar 123/06, as microempre-sas e as empresas de pequeno porte são dispensadas:- da afixação de Quadro de Tra-balho em suas dependências;- da anotação das férias dos em-pregados nos respectivos livros ou fichas de registro;- de empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Ser-viços Nacionais de Aprendiza-gem;- da posse do livro intitulado “Inspeção do Trabalho”; e- de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a conces-são de férias coletivas.

É permitido ao empregado “ven-der” todo o período de férias a que tiver direito?Não. A lei não permite a con-versão de todo o período em pecúnia, ou seja, "vender as fé-rias", apenas autoriza que 1/3 do direito a que o empregado fizer jus seja convertido em dinheiro, conforme art. 143 da CLT.

O empregado que sofre acidente de trabalho, não se afastando em benefício pelo INSS, tem direito à estabilidade?Não. O empregado que sofrer aci-dente de trabalho tem garantida a manutenção do seu contrato na empresa pelo prazo mínimo de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário. A estabilidade não alcança os empregados que se acidentaram, mas não entraram em gozo de benefício, vindo a se recuperar no período em que perceberam remuneração da empresa (pri-meiros 15 dias consecutivos de afastamento). As empresas podem enviar car-tão de crédito sem que seja soli-citado pelo consumidor?Não. A Lei 7.290 de 31 de maio de 2016 veda o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor. O não cumprimento do teor da referi-da lei sujeitará o responsável à penalidade de multa.

Qual o valor do piso salarial do empregado doméstico?A Lei 7.267 de 26 de abril de 2016 estabeleceu, dentre outros, o piso salarial do empregado domésti-co como sendo de R$ 1.052,34, retroativo a 1º de janeiro de 2016.

Pode ser concedido aviso-prévio ao empregado que se encontra

em gozo de férias?Não. A Instrução Normativa SRT nº 15/2010, que estabelece pro-cedimentos para assistência e homologação na rescisão do contrato de trabalho, preceitua em seu art. 19 que é inválida a comunicação de aviso-prévio na fluência de garantia de empre-go e de férias. Assim, estando o empregado em gozo de férias, o empregador não poderá lhe con-ceder o aviso-prévio.

As empresas são obrigadas a fornecer vale-transporte aos em-pregados que são beneficiários de gratuidade?O vale-transporte não fornecido aos empregados que já se bene-ficiam de gratuidade (estabele-cido por lei municipal, estadual ou federal) não viola os direitos destes em relação aos demais, haja vista que a solicitação do vale-transporte se presume uma declaração falsa, pois o emprega-do estaria buscando exercer um direito que não lhe assiste. Tal situação equivale a um empre-gado que faz solicitação de uti-lização do vale-transporte, mas se utiliza de veículo próprio para se deslocar da residência para o trabalho e vice-versa, ou seja, em qualquer dos casos a empresa não só pode investigar e cessar o fornecimento do benefício, bem como advertir, suspender ou até mesmo demitir por justa causa, dependendo do caso concreto.

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SINDICALISMO

O SindilojasRio esclarece a verdade sobre as negociações coletivas com o SECRJ

Várias reuniões de negocia-ção salarial foram realiza-das com o Sindicato dos

Comerciários do Rio de Janeiro (SECRJ), nos últimos meses, du-rante as quais o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro – SindilojasRio atuou para chegar a um acordo justo que atendesse ambas as partes.

A conduta do SindilojasRio sempre foi e continuará sendo pautada pela seriedade. Nossa Comissão de Negociação reúne os mais competentes profissionais, oriundos das maiores empresas do País, cujas decisões são respaldadas por Assembleias Gerais Extraordinárias.

Tanto é verdade, que o pró-prio Sindicato dos Comerciá-rios reconhece publicamente os avanços obtidos na negociação e confirma que os lojistas atende-

ram a todas as demandas justas dos comerciários, concedendo aumento que repõe a perda com a inflação, reajustando os pisos e concordando em pagar o auxílio--creche, entre outros itens da pauta de reivindicações.

No entanto, as negociações já se estenderam além do prazo razoável, causando insegurança a milhares de trabalhadores, porque o SECRJ insiste no conflito. Graves são as inverdades divulgadas pelo Sindicato dos Comerciários!

Não constaram das negociações a obrigação de trabalhar nos feriados de Natal e de Ano Novo nem a exclusão da estabilidade de 12 meses antes da aposentadoria, como alegam os dirigentes do SECRJ. Quanto ao benefício social, o SindilojasRio esclarece que esta

cláusula foi corrigida, passando para as entidades patronais a decisão sobre qual empresa prestará este benefício, já que se trata de uma liberalidade do empregador, custeada pelas empresas e sem qualquer ônus para os trabalhadores.

Neste momento, em que o País e, em particular, o estado do Rio de Janeiro enfrentam uma das mais graves crises de sua história, o mais importante é a preservação dos empregos.

Por todo o exposto, o Sindi-lojasRio reafirma que continuará lutando por um desfecho posi-tivo e repudia veementemente a postura do Sindicato dos Co-merciários do Rio, que distorce a realidade e tenta provocar o caos, o que só trará prejuízos a todos os interessados e à própria sociedade.

Reajuste salarial dos comerciários do RioAo fecharmos esta edição da Empresário Lojista ainda não havia sido firmada a Convenção Coletiva de Trabalho do Reajuste Salarial de 2016 dos comerciários do Rio, pelo SindilojasRio e o Sindicato dos Comerciários. A nota, acima, foi divulgada no dia 8 de julho.

Tão logo seja firmada a Convenção Coletiva do Reajuste Salarial dos Comerciários, a divulgaremos no portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br) e ainda em nosso informativo “Notícias Expressas”, e-mail enviado às empresas associadas e aos contabilistas que as atendem. Quem desejar receber o “Notícias Expressas”, pode solicitá-lo pelo e-mail [email protected], informando o nome do solicitante, da empresa, endereço, telefone e e-mail. Acompanhe as notícias do SindilojasRio também pelas redes sociais (Facebook, Twitter e YouTube).

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Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 2506-1234.

FEDERALCircular BC nº 3.798, de 20 de ju-nho de 2016 (DOU, de 20.6.2016)TROCA DE CÉDULAS FALSAS Estabelece prazos de entrega ao Banco Central do Brasil de cédulas e moedas metálicas na-cionais tidas como falsas ou de legitimidade duvidosa retidas pelas instituições financeiras e prevê outras providências.

Instrução Normativa RFB nº 1633, de 3 de maio de 2016 (DOU de 4.5.2016)ECF - Altera a Instrução Norma-tiva RFB nº 1.422, de 19 de de-zembro de 2013, que dispõe so-bre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

Instrução Normativa RFB nº 1634 de 6 de maio de 2016 (DOU, de 9.5.2016)CNPJ - Dispõe sobre o Cadas-tro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Instrução Normativa RFB nº 1635, de 6 de maio de 2016 (DOU, de 9.5.2016)DIRPF - Altera a Instrução Nor-mativa RFB nº 958, de 15 de julho de 2009, que estabelece procedimentos para revisão das Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda das Pesso-as Físicas (DIRPF) e do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), e dá outras provi-dências.

Instrução Normativa RFB nº 1646 de 30 de maio de 2016

(DOU, de 31.5.2016)DCTF - Altera a Instrução Nor-mativa RFB nº 1.599, de 11 de dezembro de 2015, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), e a Instrução Normativa RFB nº 1.605, de 22 de dezembro de 2015, que dispõe sobre a De-claração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2016.

Resolução BACEN nº 4492 de 31 de maio de 2016 (DOU, de 2.6.2016) TROCA DE CÉDULAS FALSAS Estabelece a obrigatoriedade de retenção, pelas instituições fi-nanceiras, das cédulas e moedas metálicas nacionais tidas como falsas ou de legitimidade duvi-dosa encontradas no numerário sob sua responsabilidade.

Resolução INSS nº 535 de 5 de maio de 2016 (DOU, de 6.5.2016) MANUAL DE ACIDEN-TE DE TRABALHO Aprova o Manual de Acidente de Trabalho.

ESTADUAL

Portaria SAF nº 2047 de 1 de ju-nho de 2016 (DOE, de 2.6.2016) NFC-e Credencia de ofício, no ambien-te de produção da NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica), modelo 65, os contribuintes en-quadrados na hipótese prevista no inciso V do art. 1.º do Anexo II-A da Parte II da Resolução SE-FAZ n.º 720/2014.

MUNICIPAL

Decreto nº 41.827 de 14 de junho de 2016. (DOM, de 15.6.2016)TAXA DE LICENÇA DE ESTABELE-CIMENTO Simplifica e consolida os pro-cedimentos relativos a licencia-mento de estabelecimentos no Município do Rio de Janeiro.

Decreto nº 41.828 de 14 de junho de 2016 (DOM, de 15.6.2016)ALVARÁ Cria o Sistema de Gestão de Atividades Econômicas (SIGAE), sistema digital de padronização e automatização de procedimen-tos relativos à concessão de al-varás de estabelecimentos no Município do Rio de Janeiro.

Decreto nº 41867 de 21 de junho de 2016 (DOM, de 22.6.2016) FERIADOS – OLIMPÍADASDispõe sobre medidas a serem adotadas no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Resolução SMF nº 2896 de 13 de junho de 2016 (DOM, de 14.6.2016) TAXA DE LICENÇA ESTABELECIMENTO Estabelece critérios para aplica-ção da lei tributária referente à Taxa de Licença para Estabele-cimento prevista nos arts. 112 e seguintes da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984, nos casos em que há simples modificação de informações cadastrais relativas ao licenciamento de atividades econômicas.

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Revista Empresário Lojista | Junho e Julho de 2016 27

PESQUISA

VENDAS DO COMÉRCIO CARIOCA RECUARAM 7,6% NO ACUMULADO DE JANEIRO A MAIO

Faça parte desta estatística!

Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio também mostra que foi o menor índice para o mês de maio desde 2006

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As vendas do comércio lo-jista da Cidade do Rio de Janeiro recuaram 7,6% no

acumulado de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2015. Em maio, em comparação com o mesmo mês de 2015, as vendas recuaram 5% de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Ja-neiro – CDLRio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comer-ciais. Foi o pior mês de maio dos últimos dez anos. Em relação ao mês de abril, houve um aumento de 14,9%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o resul-tado de maio continua refletin-do a situação crítica que o País atravessa com a economia ainda em desaceleração, a inflação alta que corrói o salário do trabalha-dor e o desemprego. Esse clima

de insegurança afasta o consu-midor das compras e o empresá-rio de fazer investimentos. “Além disso, o mês de maio também foi influenciado pelo fraco de-sempenho das vendas no Dia da Mães, uma das datas comemora-tivas mais fortes para o comércio, e também pelo feriado de Corpus Christi, que caiu numa quinta--feira o que sempre estimula as pessoas a viajarem para fora da cidade”, explica Aldo.

A pesquisa mostra também que todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) e do Ramo Duro (bens duráveis) apre-sentaram resultados negativos. Os que registraram as maiores quedas no faturamento no Ramo Mole foram Tecidos (- 5,9%), Cal-

çados (-5%) e Confecções (-3,9%). Já no Ramo Duro, foram Óticas (-8,8%), Móveis (-7,3%), Eletro (-5,2%) e Joias (-4,5%). A venda a prazo com menos 3,6% e a venda à vista com menos 6,8% foram as formas de pagamento preferidas pelos consumidores.

Também o faturamento das lojas, conforme a localização dos estabelecimentos, foi todo nega-tivo. No Ramo Mole, as lojas do Centro venderam menos 8,3%, as da Zona Norte menos 4,9% e as da Zona Sul menos 0,8%. No Ramo Duro, as lojas do Centro, da Zona Norte e da Zona Sul ven-deram menos 7,7%, 5,5% e 3,4%, respectivamente.

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Movimento de Cheque

Segundo o LIG Cheque, re-gistro de cadastro do Ser-viço Central de Proteção ao

Crédito do CDLRio - Clube de Di-retores Lojistas do Rio de Janeiro, no acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) em rela-ção ao mesmo período de 2015, a inadimplência aumentou 1,2%, e as consultas e as dívidas quita-das diminuíram, respectivamen-te, 10,9% e 0,5%.

Em maio, em relação ao mes-mo mês do ano passado, as con-sultas e as dívidas quitadas dimi-nuíram, respectivamente, 10,8% e 0,2%, e a inadimplência cres-ceu 2,1%.

Comparando-se maio com o mês anterior (abril), as consultas, a inadimplência e as dívidas qui-tadas cresceram, respectivamen-te, 3,9%, 4,3% e 1,7%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

Caso sua empresa se interesse em participar

desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone:

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Page 32: Revista Empresário Lojista - junho/julho de 2016

Revista Empresário Lojista | Junho e Julho de 2016 29

PESQUISA

Movimento de SCPCInadimplência no Comércio do Rio cresceu 1,2%no acumulado janeiro/maio

A inadimplência no comércio carioca cresceu 1,2% no acumulado dos cinco

meses do ano (janeiro/maio) em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. As consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 7,8% e 2,4%.

No mês de maio a inadim-plência também cresceu 1,4% em relação ao mesmo mês do ano passado e as consultas (item que indica o movimento do co-mércio) e as dívidas quitadas di-minuíram, respectivamente, 6,1% e 3%.

Ao comparar maio com o mês anterior (abril), as consultas, a inadimplência e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 5,2%, 6,6% e 3,6%.

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do

comércio do Rio de Janeiro:www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

e-mail: [email protected]

Pesquisas & Análises

Page 33: Revista Empresário Lojista - junho/julho de 2016

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OBRIGAÇÕESJULHO E AGOSTO DE 2016

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (JANEIRO/2016).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de JANEIRO/2016 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

29/731/8

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

25/725/8

20/719/8

15/715/8

11/710/8

8/710/8

1/71/8

5/75/8

Lembrete aos nossos leitores: Tendo em vista que a revista Empresário Lojista passou a ser bimestral, as informações sobre as obrigações dos lojistas continuam inseridas – dia a dia – no portal do Sindilojasrio (www.sindilojas-rio.com.br)

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet por meio do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

7/75/8

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Revista Empresário Lojista | Junho e Julho de 2016 31

OBRIGAÇÕES

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1/1/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

R$ 880,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de R$ 880,00 (valor mínimo) até R$ 5.189,82 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.**Plano Simplificado.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 6/16

1 11/7

2 12/7

3 13/7

4 14/7

5 15/7

6, 7 e 8 18/7

9 19/7

0 20/7

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 806,80 R$ 41,37

De R$ 806,81 até R$ 1.212,64 R$ 29,16

Acima de R$ 1.212,64 Sem direito

A partir de 1.1.2016 conforme Portaria Interministerial MPS/MF, publicada no DOU de 11/1/2016, passa a valer a tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal de escritório) R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: a partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2015.

Salários superiores a R$ 4.700,00: para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 1/5/2015

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 1/1/2016

GIA / ICMS - 07/2016

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1/1/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.556,94 8%

De R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92 9%

De R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 1, de 8 de janeiro de 2016, publicado no DOU de 11/1/2016.

INSS

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota %

Parcela a de-duzir do imposto

em (R$)

Até R$ 21.453,24 - Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48 7,5% 1.608,99

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16 15,0% 4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72 22,5% 7.235,54

Acima de R$ 53.565,72 27,5% 9.913,83

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA FÍSICA

Final Insc 6ª cota 7ª cota

0 e 1 11/7 10/8

2 e 3 11/7 10/8

4 e 5 11/7 10/8

6 e 7 12/7 11/8

8 e 9 12/7 11/8

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,98 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,65 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,05 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa

Período para o Licenciamento

Anual

0 - 1 - 2 até 31/8/16

3 - 4 - 5 até 31/9/16

6 - 7 até 31/10/16

8 - 9 até 31/11/16

CALENDÁRIO DE IPTU 2016 CALENDÁRIO DE VISTORIA 2016

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 7/16

1 11/8

2 12/8

3, 4 e 5 15/8

6 16/8

7 17/8

8 18/8

9 19/8

0 22/8

GIA / ICMS - 08/2016

Page 35: Revista Empresário Lojista - junho/julho de 2016

| Revista Empresário Lojista | Junho e Julho de 2016 32

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Desistência de compra pela internet – procedimentos

O consumidor tem até sete

dias para refletir se a compra

feita fora de um estabelecimento

comercial é o que esperava

Quem nunca se arrependeu de compra feita pela In-ternet? Pois bem, desistir

de compras feitas fora de uma loja física, em até sete dias, é um dos direitos mais conhecidos nos dias atuais, principalmente pela popularização das vendas pela internet. O chamado “direito de arrependimento” está previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Além de com-pras pela internet, ele também vale para aquisições feitas por telefone, catálogo ou em domicí-lio, por exemplo.

A lei prevê o direito de arre-pendimento nestes casos porque, na compra ou contratação fora de um estabelecimento comercial, o consumidor não pode avaliar tão bem o produto ou as condições do serviço.

Assim, quando o produto é entregue ou o serviço é execu-tado, o cliente pode não ter suas expectativas atendidas. Desse modo, a compra ou contratação pode ser cancelada sem necessi-dade de justificativa.

Caso o consumidor se arre-penda, tem o direito de receber o que já pagou, incluindo custos extras, como frete ou taxa de ins-talação de serviços contratados à distância. Isso porque o CDC prevê que o direito de arrepen-dimento deve ser exercido sem ônus.

Além disso, a devolução do dinheiro deve ser imediata, de acordo com o CDC e com o De-creto do Comércio Eletrônico (Decreto Federal nº 7.962/2013), mesmo que o pagamento tenha sido feito no cartão de crédi-to. A empresa deve comunicar à administradora do cartão para suspender a transação ou provi-denciar o estorno, caso já tenha sido lançada.

O consumidor tem até sete dias para refletir se a compra fei-ta fora de um estabelecimento comercial é o que esperava.

Caso queira cancelar, é reco-mendável que se comunique ao fornecedor por escrito (por carta com Aviso de Recebimento ou e-mail, por exemplo).

Em caso de compras em lojas físicas, o fornecedor não é obri-gado a aceitar a desistência de uma compra, tampouco a troca (se o produto estiver com defei-to, o fornecedor pode consertá-lo no prazo de 30 dias, não é obri-gado a substituí-lo).

No entanto, em geral, as lojas oferecem a possibilidade de tro-ca, voluntariamente. Neste caso, ela pode estipular um prazo es-pecífico para o consumidor exer-cer o direito.

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CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

CAMPO GRANDETel: 3356-2597/3394-4384COPACABANATel: 2235-6873/2235-2992MADUREIRATel : 2489-8066/2489-4600

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

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