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Análise dos Estudos de
PMIs – Caso Rodovias
Brasília, DF - 23/out/2015
CICLO DE PALESTRAS Secretaria de Política Nacional de Transportes
Objetivo
• Apresentar a metodologia de análise dos
estudos de Procedimentos de Manifestação de
Interesse – PMI para Concessão de Rodovias;
• Difundir o conhecimento, de modo a gerar um
aprimoramento contínuo.
O que é o PMI?
• O PMI, recentemente regulado por meio do Decreto nº
8.428, de 02/04/15, é o processo por meio do qual a
Administração Pública Federal convoca a iniciativa
privada a apresentar estudos, projetos, levantamentos e
investigações, com a finalidade de estruturar projetos
geralmente de grande porte, com alto investimento e
longo prazo de maturação, usualmente configuradas por
meio de concessões e parcerias público-privadas (PPP).
Funcionamento e escopo do PMI
• Comprovado o atendimento aos requisitos técnicos
exigidos, os interessados são autorizados pelo Poder
Público a apresentar os estudos, conforme o escopo
contido no Termo de Referência específico.
• Este escopo de serviços varia caso a caso, mas
especialmente no caso de rodovias, abrange estudos de
demanda de uso da infraestrutura pública, engenharia,
operação, alternativas técnicas e meio ambiente, além
de apresentar modelagem econômico-financeira para o
negócio.
Funcionamento e escopo do PMI
• Importante frisar que a apresentação dos estudos não
impõe ao Poder Público a obrigação de realização da
licitação, tampouco as autorizações concedidas
implicam preferências ou desvantagens aos autorizados,
inclusive ao vencedor, no eventual processo licitatório.
• Procedimento repetido em outros setores, a exemplo de
Ferrovias, Aeroportos e Portos.
Experiência EBP - PMI Rodovias
Experiência - PMI Rodovias
7
– 2.603 km de estradas em 7 estados
– R$ 19,6 bilhões de investimentos: duplicação das pistas, terceira pista, faixas adicionais, sinalização, etc.
BR-163/230/MT/PA
BR-364/060/MT/GO BR-364/GO/MG
BR-476/153/282/480/PR/SC
Já realizado Leilões em 2015
BR-101/RJ – Ponte Rio-Niterói
Hidrovia do Tapajós
Novos Desafios - PMI Rodovias
8
– 4.552 km de estradas em 11 estados
– R$ 31,2 bilhões de investimentos: duplicação das pistas, terceira pista, faixas adicionais, etc.
– Integração com a malha federal já concedida
BR-364/RO/MT
BR-101/232/PE
BR-101/BA
BR-262/381/MG/ES
BR-262/MS
BR-267/MS
BR-470/282/SC BR-280/SC
BR-101/SC
BR-101/116/290/386/RS
BR-101/493/465/RJ/SP
Porto de Salvador/Aratu
Porto de Rio Grande
Porto de Itajaí/Navegantes
Porto de Suape
Porto de Santos
Hidrovia do Madeira
Hidrovia do Amazonas
Novos Desafios - PMI Rodovias
Autorizados em 29/07/2015; previsão de entrega dos estudos em 25/01/2016
Rodovia Número de Propostas
Número de Autorizações
BR-101/BA 29 28
BR-101/SC 37 36
BR-262/MS 31 29
BR-267/MS 28 27
BR-280/SC 30 29
BR-364/RO/MT 21 20
BR-101/232/PE 24 23
BR-262/381/MG/ES 27 26
BR-282/470/SC 30 28
BR-101/465/493/RJ/SP 27 26
BR-101/116/290/386/RS 30 29
Total 314 301
A Metodologia de Avaliação
• Observação de práticas usuais utilizadas nos estudos
de viabilidade de rodovias (p.ex.: padrões de premissas,
métodos construtivos empregados, metodologias de
cálculo, respeito às normas infralegais etc).
• Após análise, indicar, se for o caso, erros, omissões,
incompletudes a serem endereçadas e ajustes gerais.
• Macro
• Micro Especificação
da análise
• Matriz AHP
• Consensual Definição de
Pesos
• Julgamento Padrão - Notas
• Justificativas
Avaliação dos Estudos
NOTA
FINAL
A Metodologia de Avaliação
Estudos de Tráfego
Estudos de Engenharia
o Cadastro Geral da Rodovia
o Estudos Ambientais
o Fase de Trabalhos Iniciais
o Programa de Recuperação
o Programa de Manutenção Periódica e Conservação
o Programa de Investimento (Melhorias e Ampliação de Capacidade)
Modelo Operacional
Estudos Econômico-Financeiros
•Macro
•MicroEspecificação
da análise
•Matriz AHP
•ConsensualDefinição de
Pesos
•Julgamento Padrão -Notas
•Justificativas
Avaliação dos Estudos
Metodologia de Avaliação
Detalhamento
•Macro
•MicroEspecificação
da análise
•Matriz AHP
•ConsensualDefinição de
Pesos
•Julgamento Padrão -Notas
•Justificativas
Avaliação dos Estudos
Metodologia de Avaliação
Definição de Pesos
Metodologia de Avaliação –
Definição de Pesos
Atividades preliminares – Definição
de Pesos da Matriz AHP
Critérios Peso Nota Justificativa
A. Nível de detalhamento do levantamento e
estimativa de custos dos passivos ambientais 20,00% -
1. Metodologia 7,00% -
2. Fichas individuais dos Passivos
Ambientais levantados 6,00% -
3. Estimativa de custos de recuperação dos
passivos ambientais7,00% -
B. Informações para o Licenciamento
Ambiental80,00% -
1. Ligação com linha vermelha (RJ) 40,00% -
1.1. Identificação das normas e
procedimentos para l icenciamento ambiental
(federal, estadual e municipal)
12,00% -
1.2. Levantamento das informações para
iniciar o processo de licenciamento20,00% -
1.3. Nível de detalhamento do levantamento
de áreas legalmente protegidas.8,00% -
1.3.1. Identificação de áreas legalmente
protegidas4,00% -
1.3.2. Mapeamento de áreas legalmente
protegidas4,00% -
2. Mergulhão (Niterói) 40,00% - 2.1. Identificação das normas e
procedimentos para l icenciamento ambiental
(federal, estadual e municipal)
12,00% -
2.2. Levantamento das informações para
iniciar o processo de licenciamento20,00% -
2.3. Nível de detalhamento do levantamento
de áreas legalmente protegidas.8,00% -
2.3.1 Identificação de áreas legalmente
protegidas4,00% -
2.3.2 Mapeamento de áreas legalmente
protegidas4,00% -
Nota Final 100% -
Analisado em:
Por:
Cargo/Órgão:
Assinatura:
1 - Item abordado satis fatoriamente que minimamente atende o TR e que não reca ia nos casos anteriores .
Apresenta elementos mínimos, mas não completos . Verbas/conjuntos não deta lhados
2 - Item com riqueza de deta lhes e informações a lém do que é pedido no TR, abordagem técnica e/ou
metodológica inovadora ou criativa .
FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE ESTUDOS - ESTUDOS AMBIENTAIS
Aplicação das Notas0 - Item não abordado, erro grosseiro, incons is tência grave, não atendimento do TR, apresentação
incompleta ou fa l ta de clareza que imposs ibi l i ta o entendimento.
Empresa Avaliada:
Metodologia de Avaliação –
Exemplo de Definição de Pesos
Enfoque Escalas
Técnico e Metodológico
0 - Item não abordado, erro grosseiro, inconsistência grave, não atendimento do TR, apresentação incompleta ou falta de clareza que impossibilita o entendimento.
1 - Item abordado satisfatoriamente que minimamente atende o TR e que não recaia nos casos anteriores. Apresenta elementos mínimos, mas não completos. Verbas/conjuntos não detalhados.
2 - Item com riqueza de detalhes e informações além do que é pedido no TR, abordagem técnica e/ou metodológica inovadora ou criativa.
•Macro
•MicroEspecificação
da análise
•Matriz AHP
•ConsensualDefinição de
Pesos
•Julgamento Padrão -Notas
•Justificativas
Avaliação dos Estudos
Metodologia de Avaliação – Forma
de Julgamento dos Itens
Metodologia de Avaliação
Exemplo de Ficha – Resultado Final
Metodologia de Avaliação
Forma de Julgamento dos Itens
CHECK LIST
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO
Variável Conteúdo a ser Avaliado
Verba de fiscalização Fórmula de cálculo correta e inserção correta nas demonstrações financeiras.
Verba de segurança no trânsito Fórmula de cálculo correta e inserção correta nas demonstrações financeiras.
Recursos para desenvolvimento tecnológico Fórmula de cálculo correta e inserção correta nas demonstrações financeiras.
Peso Justificativa
1. MODELO ECONÔMICO-FINANCEIRO N
ota
s (0
, 1 o
u 2
)
No
ta M
áxim
a
No
ta N
orm
aliz
ada
100%
1.1.4.5 Verba de fiscalização 3,6% 0 1 0,000000Cálculo considerou 1,5% do VPL da Receita Total, descontada à TIR do Projeto. Mas
dividiu o valor obtido por 30, no lugar de calcular a anuidade.
1.1.4.6 Verba de segurança no trânsito 3,6% 1 1 0,004353 Cálculo: 170 R$/km-mês *461,80 km * 12 meses
1.1.4.7 Recursos para desenvolvimento tecnológico 3,6% 0 1 0,000000Cálculo considerou 0,25% do VPL da Receita Total, descontada à TIR do Projeto. Mas
dividiu o valor obtido por 30, no lugar de calcular a anuidade.
FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE ESTUDOS - BR-476/153/282/480/PR/SC
Critérios
Metodologia de Avaliação
Exemplo de Ficha
Metodologia de Avaliação
Exemplo de Ficha
Metodologia de Avaliação – Exemplo de
Consolidação da Nota Final
Caso Prático Ponte RJ/Niterói
Enfoque Finalístico
Enfoque Escalas
Potencial benefício aos
usuários
1 - Solução adequada/inovadora/criativa que tenda a proporcionar fortes benefícios aos usuários e moradores das regiões afetadas pelo dispositivo de melhoramento.
2 - Solução adequada que minimamente atenda aos objetivos propostos quanto aos aspectos fluidez, acessibilidade e segurança viária.
3 - Solução incompleta ou que deixe dúvida quanto a sua adequação ou compatibilidade com os princípios da fluidez, acessibilidade e segurança viária.
4 - Solução flagrantemente inadequada, incompatível ou que não gera benefício tangível aos usuários.
Qualidade do Dispositivo de Melhoramento
4 3 2 1
Enfoque 0 ≤ ET ≤ 0,5
Técnico e 0,5 < ET ≤ 1,5 F D B
Metodológico 1,5 < ET ≤ 2,0 E C A
Enfoque "Benefício ao Usuário"
Enfoque Finalístico – Relação Custo vs
Benefício das Melhorias
Classificação CAPEX do dispositivo (CDP)
5 CDP > R$ 200.000.000
4 R$ 100.000.000 < CDP ≤ R$ 200.000.000
3 R$ 50.000.000 < CDP ≤ R$ 100.000.000
2 R$ 10.000.000 < CDP ≤ R$ 50.000.000
1 0 ≤ CDP ≤ R$ 10.000.000
5 F5 E5 D5 C5 B5 A5
4 F4 E4 D4 C4 B4 A4
3 F3 E3 D3 C3 B3 A3
2 F2 E2 D2 C2 B2 A2
1 F1 E1 D1 C1 B1 A1F E D C B A
Matriz CAPEX do Dispositivo vs Qualidade
Qualidade do
Dispositivo
CAPEX
Enfoque Finalístico – Notas Adicionais
0,10
0,18
0,28
0,44
0,68
1,00
0,1 F5 F4 F3 F2 F1 E5 E4 E3 E2 D5 D4 D3 C5 C4 B5
0,2 E1 D2 C3 B4 A5
0,3 D1 C2 B3 A4
0,45 C1 B2 A3
0,7 B1 A2
1 A1
Atividades preliminares – Definição
da Governança Técnica
Suporte Consultores
• Definição de 6 produtos básicos
• No Produto 1, consta a discussão sobre a metodologia de análise a ser empregada. Exemplo da discussão:
Modelo AHP (Analytic Hierarchy Process); ou
Modelo Desdobramento da função qualidade (Quality Function Deployment – QFD).
• Após ampla discussão, se adotou o modelo AHP, com ponderações da Matriz discutida em conjunto EPL e Consultores PNUD.
Suporte Consultores
• Nos Produtos 2 a 5, se retratam as análises
individuais, inclusive comparativas (quando se
aplicava) dos métodos AHP e QFD.
• A mudança de método não alteraria o resultado.
• As Fichas de Avaliação dos Estudos – FAEs,
foram evoluindo em cada análise.
• Nos produtos também constaram sugestões ao
processo de PMI, muitas delas já incorporadas
nessa nova fase de PMIs de Rodovias (PIL 2).
Suporte Consultores
• O Produto 6, por sua vez, consolida as
discussões transcorridas, e apresenta uma
Ficha FAE já consolidada e amadurecida.
• Esta Ficha FAE de cada disciplina, com o
restante do Manual, servirão para análises
futuras de PMIs de rodovias, dentro de cada
disciplina.
• Lembrar que a FAE mostra a aderência do
material entregue ao Termo de Referência dos
Estudos obtidos pelo Chamamento Público.
Construção de Manual de Avaliação
• As FAEs emitidas pelos Consultores PNUD
foram objeto de apreciação dos técnicos
“espelho” da EPL, antes da aceitação.
• Após fechamento da planilha resumo, havia
uma posterior checagem junto a equipe técnica
do MT/ANTT, a fim de verificar eventuais erros
materiais de lançamento e/ou vinculação de
fórmulas Excel (cross checking).
Fase Pós-Seleção do Estudo
• Após definição do Estudo melhor classificado,
torna-se necessária uma fase de Ajuste dos
Estudos, da qual a EPL está participando
ativamente.
• As indicações de melhorias já constaram nas
FAEs.
• Os ajustes são efetivados pelas empresas
selecionadas “PMIstas”.
• Equipe técnica verifica se ajustes foram feitos a
contento, dentro de cada disciplina.
• A depender do resultado, e de interesse
administrativo de simulação de novos cenários,
tornam-se necessários novos ajustes, feitos
pelas “PMIstas”, e novamente analisados pela
equipe técnica da EPL, em conjunto com a
Comissão de Seleção.
Obrigado!
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