Anestesiologia

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Técnicas Anestésicas

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Anestesia Tipos

Intra-oral

Anestesias Terminais: Anestesias por Bloqueio:

1) Superficiais ou Tópicas: Compreesão; Refrigeração; Pulverização (lidocaína 10%); Fricção.

2) Regional (campo): o anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local da intervenção operatória. Intervenção cirúrgica quando deseja-se insensibilizar cerca de 3 ou mais dentes de uma mesma hemi-arcada: Maxila: a) nervo alveolar superior anterior: bloqueio do nervo infra-orbitário – polpas dos incisivos centrais superiores até o canino, polpas dos pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do 1º molar superior, periodonto vestibular, osso sobrejacente desses dentes, pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio superior. Área de introdução: altura da prega mucovestibular sobre o 1º pré-molar superior (menor trajeto) – área alvo – forame infra-orbitário (ponto de referência – pupila do olho). b) Nervo Alveolar Superior médio: polpas do 1º e 2º pré-molares superiores; raiz mesiovestibular do 1º molar superior; tecidos de suporte vestibular e osso sobrejacente. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior. c) Nervo alveolar superior posterior - bloqueio pós-tuber, bloqueio zigomático: polpas do 1º, 2º e 3º molares superiores (excessão da raiz mesiovestibular do 1º molar); tecido de suporte e mucosa vestibular; osso sobrejacente dos dentes. (retrair a bochecha do paciente com seu dedo – tencionar os tecidos no local da injeção). Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior; bisel voltado para o osso. Ponto de referência: tuberosidade e processo zigomático da maxila. Avançar a agulha lentamente para dentro, para trás e para cima em um só movimento (ângulo de 45°). d) Nervo Nasopalatino – bloqueio do nervo incisivo ou bloqueio do nervo esfenopalatino: Porção anterior do palato duro – desde a face mesial do 1º pré-molar direito a face mesial do 1º pré-molar esquerdo (tecido mole e duro). Área alvo: forame incisivo sob a papila incisiva. Área de introdução: mucosa palatina imediatamente lateral a papila incisiva – localizada na linha media atrás dos incisivos centrais > entrar com a agulha até sentir resistência óssea e recuar um pouco para depositar o sal anestésico. Técnica Múltiplas perfurações: área de introdução – freio labial médio entre os

incisivos centrais; papila interdentária entre incisivos centrais superiores e se necessário, tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva. e) Nervo palatino maior: palato duro, tecidos moles sobrejacentes posteriormente até o 1º pré-molar e medialmente até a linha média. Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior (aproximadamente na distal do 2º molar superior). Mandíbula: a) Bloqueio regional do nervo bucal: usada

como complementar do bloqueio pterigomandibular direto, anestesiando o nervo bucal. Região de punção: entre as linhas oblíquas interna e externa. (1/4 do tubete)

b) Bloqueio Regional do Nervo Mentoniano: utilizado em intervenções entre 1º pré-molar e incisivo central. Ponto de punção: fundo de sulco entre pré-molares; Nervos anestesiados: Mentoniano e incisivos; Região anestesiada: dentes entre o 1º Pré-molar e incisivo central, mucosas vestibular e lingual. Inserção da agulha paralela ao longo eixo de dente, entre pré-molares, bisel voltado para o osso. Depositar solução anestésica entre os ápices dos elementos. (1/4 do tubete)

1) Profundas (infiltrativas): Pequenas terminações nervosas são infiltradas estritamente na área em que será realizado o tratamento odontológico. a) Submucosa – solução depositada em tecido mole que cobre a zona a intervir; b) Supraperiosteal – puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingi-lo ou penetrá-lo; c) Intra-óssea – Penetra-se inicialmente no tecido ósseo com um broca, logo depois introduz a agulha e deposita o agente anestésico no osso esponjoso entre as corticais ósseas; d) Intra-ligamentar – É injetado pequenas quantidades de anestésico com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente e o osso; e) Intraseptal – Septo de dois dentes contíguos (alvéolo, membrana peridental e câmara pulpar); e) Intrapulpar – deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente; f) Supraperiosteal/local – Indicado para qualquer dente maxilar; ponto de punção: fundo de saco adjacente ao elemento; região anestesiada: mucosa vestibular e elemento em questão.

2) Troncular: técnica eficaz para produzir anestesia profunda de uma hemimaxila ou hemimandíbula, útil em procedimentos que envolvem quadrantes em odontologia ou em procedimentos cirúrgicos extensos. a) Bloqueio troncular do nervo maxilar – técnicas: abordagem da tuberosidade alta e abordagem pelo canal palatino maior. Área alvo: nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina. Área de introdução: altura da prega mucovestibular, acima da face distal do 2º molar superior. Área alvo: nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina. Ponto de referência: tuberosidade e processo zigomático da maxila. Inserir a agulha para dentro, para trás e para cima em um só movimento.b) Bloqueio Pterigomandibular: bloqueia os nervos bucal, lingual, alveolar inferior, mentoniano e incisivo. Está dividida em técnica indireta e direta. Técnica Direta: anestesia do nervo alveolar inferior – ponto de punção: depressão entre a linha obliqua externa e ligamento pterigomandibular 1 cm acima do plano oclusal. Nervos anestesiados: alveolar inferior / região anestesiada: dentes da hemi-arcada abordada, mucosa vestibular e lingual

(Penetração da Agulha: Paralela ao longo do eixo; bisel voltado para o osso; agulha curta e inserir agulha curta.)

(de ½ a ¾ do tubete). Inserir a agulha até tocar o osso, recuar 1mm e depositar a solução anestésica. Modificação de técnica: retroceder a agulha até 1mm ainda dentro dos tecidos, injetando cerca de ¼ de tubete, visando anestesiar o nervo lingual.Técnica indireta: possui 3 tempos. Ponto de punção: depressão entre a linha oblíqua externa e ligamento pterigomandibular 1cm acima do plano oclusal. Nervos anestesiados: alveolar inferior, bucal e lingual. Região anestesiada: dentes da hemi-arcada abordada, mucosa vestibular e lingual, lingua, assoalho bucal, comissura labial, podendo estender até o lábio inferior e mucosa jugal. ¼ do tubete no primeiro tempo, ¼ no segundo e ½ no terceiro. A agulha penetra inicial 5mm atingindo o nervo bucal onde depositamos anestésico, após essa etapa introduzimos mais 5mm (10 mm) e injetamos anestésico, bloqueando o nervo lingual. Retiramos a agulha de modo a deixar uma parte dentro dos tecidos, giramos o conjunto até a área de pré-molares, reintroduzimos até tocar o osso e recuamos 1mm depositando o anestésico. c) Bloqueio Troncular de Gow-Gates: bloqueio do tronco do nervo mandibular, quando há falha da técnica convencional; anestesia os nervos: auriculotemporal, alveolar inferior, lingual, bucal, milohióide, incisivo e mentuald) Técnica de Vazirani-Akinosi: usada em casos nos quais o paciente não consegue abrir a boca.

Extra-oral