Asdl emmendes a1 fundamentos de sinais e sistemas

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Capıtulo 1 - Fundamentos de Sinais e Sistemas

Eduardo Mendes (baseado nas notas de aula ECE 222)emmendes@cpdee.ufmg.br

Departamento de Engenharia EletronicaUniversidade Federal de Minas Gerais

Av. Antonio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG, Brasil

– p.1/143

Motivacao

Um dos problemas mais simples discutidos na literatura desistemas e o sistema massa-mola. Considere, portanto, oseguinte sistema massa-mola.

Qual e a equacao dinamica de sistema?

Que tipo de informacao ela possui?

– p.2/143

Motivacao

Um dos problemas mais simples discutidos na literatura desistemas e o sistema massa-mola. Considere, portanto, oseguinte sistema massa-mola.

Qual e a equacao dinamica de sistema?

Que tipo de informacao ela possui?

– p.2/143

Massa-Mola

Para encontrar a equacao dinamica do sistema e precisoaplicar a segunda Lei de Newton, ou seja:

my =∑

forcas = −ky + mg

my + ky = mg

A forca gravitacional e compensada pelo deslocalamentoδ. Podemos, entao, escrever a equacao como:

mx + k(x + δ) = mg

Na equacao acima y = x + δ, logo y = ˙x + δ = x ey = ¨x + δ = x

Finalmentemx + kx = 0

– p.3/143

Massa-Mola

Para encontrar a equacao dinamica do sistema e precisoaplicar a segunda Lei de Newton, ou seja:

my =∑

forcas = −ky + mg

my + ky = mg

A forca gravitacional e compensada pelo deslocalamentoδ. Podemos, entao, escrever a equacao como:

mx + k(x + δ) = mg

Na equacao acima y = x + δ, logo y = ˙x + δ = x ey = ¨x + δ = x

Finalmentemx + kx = 0

– p.3/143

Massa-Mola

Para encontrar a equacao dinamica do sistema e precisoaplicar a segunda Lei de Newton, ou seja:

my =∑

forcas = −ky + mg

my + ky = mg

A forca gravitacional e compensada pelo deslocalamentoδ. Podemos, entao, escrever a equacao como:

mx + k(x + δ) = mg

Na equacao acima y = x + δ, logo y = ˙x + δ = x ey = ¨x + δ = x

Finalmentemx + kx = 0

– p.3/143

Massa-Mola

Para encontrar a equacao dinamica do sistema e precisoaplicar a segunda Lei de Newton, ou seja:

my =∑

forcas = −ky + mg

my + ky = mg

A forca gravitacional e compensada pelo deslocalamentoδ. Podemos, entao, escrever a equacao como:

mx + k(x + δ) = mg

Na equacao acima y = x + δ, logo y = ˙x + δ = x ey = ¨x + δ = x

Finalmentemx + kx = 0

– p.3/143

Precisamos saber qual e a solucao para a equacaoencontrada. Entre outros assuntos de grande importanciaque estudaremos neste curso, encontra-se a Transformadade Laplace.

m[s2X(s) − sx(0) − x(0)

]+ kX(s) = 0

(ms2 + k)X(s) = mx(0) + msx(0)

Isolando X(s)

X(s) =x(0)

s2 + km

+sx(0)

s2 + km

=

√m

kx(0)

k/m

s2 + (√

k/m)2+ x(0)

s

s2 + (√

k/m)2

A solucao e:

x(t) =

√m

kx(0)sin

(√

k/mt)

+ x(0)cos(√

k/mt)

– p.4/143

Precisamos saber qual e a solucao para a equacaoencontrada. Entre outros assuntos de grande importanciaque estudaremos neste curso, encontra-se a Transformadade Laplace.

m[s2X(s) − sx(0) − x(0)

]+ kX(s) = 0

(ms2 + k)X(s) = mx(0) + msx(0)

Isolando X(s)

X(s) =x(0)

s2 + km

+sx(0)

s2 + km

=

√m

kx(0)

k/m

s2 + (√

k/m)2+ x(0)

s

s2 + (√

k/m)2

A solucao e:

x(t) =

√m

kx(0)sin

(√

k/mt)

+ x(0)cos(√

k/mt)

– p.4/143

Precisamos saber qual e a solucao para a equacaoencontrada. Entre outros assuntos de grande importanciaque estudaremos neste curso, encontra-se a Transformadade Laplace.

m[s2X(s) − sx(0) − x(0)

]+ kX(s) = 0

(ms2 + k)X(s) = mx(0) + msx(0)

Isolando X(s)

X(s) =x(0)

s2 + km

+sx(0)

s2 + km

=

√m

kx(0)

k/m

s2 + (√

k/m)2+ x(0)

s

s2 + (√

k/m)2

A solucao e:

x(t) =

√m

kx(0)sin

(√

k/mt)

+ x(0)cos(√

k/mt)

– p.4/143

Informacoes sobre o sistema Massa-Mola

Da equacao x(t) =√

mk

x(0)sin(√

k/mt)

+ x(0)cos(√

k/mt)

sabemos que o sistema oscila com perıodo T = 2π√k

m

segundos, f = 1T

=

√k

m

2πhertz e ωn = 2πf =

√km

rad/s.

Podemos escrever a equacao x + km

x = 0 na forma

x + ω2nx = 0

– p.5/143

Informacoes sobre o sistema Massa-Mola

Da equacao x(t) =√

mk

x(0)sin(√

k/mt)

+ x(0)cos(√

k/mt)

sabemos que o sistema oscila com perıodo T = 2π√k

m

segundos, f = 1T

=

√k

m

2πhertz e ωn = 2πf =

√km

rad/s.

Podemos escrever a equacao x + km

x = 0 na forma

x + ω2nx = 0

– p.5/143

Aplicacao dos resultados na pratica

Podemos utilizar a informacao para obter o momento de inerciado seguinte corpo

Assume-se que:

o corpo e rıgido e homogeneo;

os rolamentos nao possuem atrito;

o valor da constante da mola e conhecido;

a mola e torcida levemente;

o sinal resultante e colhido.

– p.6/143

Aplicacao dos resultados na pratica

Podemos utilizar a informacao para obter o momento de inerciado seguinte corpo

Assume-se que:

o corpo e rıgido e homogeneo;

os rolamentos nao possuem atrito;

o valor da constante da mola e conhecido;

a mola e torcida levemente;

o sinal resultante e colhido.

– p.6/143

Aplicacao dos resultados na pratica

Podemos utilizar a informacao para obter o momento de inerciado seguinte corpo

Assume-se que:

o corpo e rıgido e homogeneo;

os rolamentos nao possuem atrito;

o valor da constante da mola e conhecido;

a mola e torcida levemente;

o sinal resultante e colhido.

– p.6/143

Aplicacao dos resultados na pratica

Podemos utilizar a informacao para obter o momento de inerciado seguinte corpo

Assume-se que:

o corpo e rıgido e homogeneo;

os rolamentos nao possuem atrito;

o valor da constante da mola e conhecido;

a mola e torcida levemente;

o sinal resultante e colhido.

– p.6/143

Aplicacao dos resultados na pratica

Podemos utilizar a informacao para obter o momento de inerciado seguinte corpo

Assume-se que:

o corpo e rıgido e homogeneo;

os rolamentos nao possuem atrito;

o valor da constante da mola e conhecido;

a mola e torcida levemente;

o sinal resultante e colhido.

– p.6/143

Analogo ao movimento translacional, o movimentorotacional e governado pela seguinte equacao diferencial:

θ +k

Jθ = 0

A frequencia natural e portanto:

ωn =

k

J

e o perıodo:

T =2π√

kJ

O momento de inercia pode ser obtido como:

J =kT 2

4π2

– p.7/143

Analogo ao movimento translacional, o movimentorotacional e governado pela seguinte equacao diferencial:

θ +k

Jθ = 0

A frequencia natural e portanto:

ωn =

k

J

e o perıodo:

T =2π√

kJ

O momento de inercia pode ser obtido como:

J =kT 2

4π2

– p.7/143

Analogo ao movimento translacional, o movimentorotacional e governado pela seguinte equacao diferencial:

θ +k

Jθ = 0

A frequencia natural e portanto:

ωn =

k

J

e o perıodo:

T =2π√

kJ

O momento de inercia pode ser obtido como:

J =kT 2

4π2

– p.7/143

Sistema Massa-Mola-AmortecedorDeterminar a equacao de movimento do seguinte sistema

– p.8/143

Solucao

Usando a mesma estrategia do sistema Massa-Mola, temos:

mx =∑

forcas = −kx − bx

mx + bx + kx = 0

Considerando m = 0.1 kg, b = 0.4 Nsm

e k = 4 Nm

, temos:

0.1x + 0.4x + 4x = 0

x + 4x + 40x = 0

A solucao para x(0) = x0 e x(0) = 0 e:

x(t) = e−3t

(1

3sin(6t) + cos(6t)

)

x0

– p.9/143

Solucao

Usando a mesma estrategia do sistema Massa-Mola, temos:

mx =∑

forcas = −kx − bx

mx + bx + kx = 0

Considerando m = 0.1 kg, b = 0.4 Nsm

e k = 4 Nm

, temos:

0.1x + 0.4x + 4x = 0

x + 4x + 40x = 0

A solucao para x(0) = x0 e x(0) = 0 e:

x(t) = e−3t

(1

3sin(6t) + cos(6t)

)

x0

– p.9/143

Solucao

Usando a mesma estrategia do sistema Massa-Mola, temos:

mx =∑

forcas = −kx − bx

mx + bx + kx = 0

Considerando m = 0.1 kg, b = 0.4 Nsm

e k = 4 Nm

, temos:

0.1x + 0.4x + 4x = 0

x + 4x + 40x = 0

A solucao para x(0) = x0 e x(0) = 0 e:

x(t) = e−3t

(1

3sin(6t) + cos(6t)

)

x0

– p.9/143

CilindroDeterminar a equacao de movimento do seguinte sistema

– p.10/143

Solucao

A energia cinetica do sistema e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2

A energia potencial e:1

2kx2

Portanto, a energia total e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2 +

1

2kx2 = constante

Considerando que o cilindro rola sem deslizamento x = Rθ enotanto que J = 1

2mR2, podemos escrever:

3

2mx2 +

1

2kx2 = constante

– p.11/143

Solucao

A energia cinetica do sistema e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2

A energia potencial e:1

2kx2

Portanto, a energia total e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2 +

1

2kx2 = constante

Considerando que o cilindro rola sem deslizamento x = Rθ enotanto que J = 1

2mR2, podemos escrever:

3

2mx2 +

1

2kx2 = constante

– p.11/143

Solucao

A energia cinetica do sistema e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2

A energia potencial e:1

2kx2

Portanto, a energia total e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2 +

1

2kx2 = constante

Considerando que o cilindro rola sem deslizamento x = Rθ enotanto que J = 1

2mR2, podemos escrever:

3

2mx2 +

1

2kx2 = constante

– p.11/143

Solucao

A energia cinetica do sistema e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2

A energia potencial e:1

2kx2

Portanto, a energia total e:

1

2mx2 +

1

2Jθ2 +

1

2kx2 = constante

Considerando que o cilindro rola sem deslizamento x = Rθ enotanto que J = 1

2mR2, podemos escrever:

3

2mx2 +

1

2kx2 = constante

– p.11/143

Derivando, em relacao a t, os dois lados na ultima equacao:

3

2mxx + kxx = 0

(

mx +2

3kx

)

x = 0

x = 0 nao pode ser zero o tempo todo, logo

mx +2

3kx = 0

– p.12/143

Derivando, em relacao a t, os dois lados na ultima equacao:

3

2mxx + kxx = 0

(

mx +2

3kx

)

x = 0

x = 0 nao pode ser zero o tempo todo, logo

mx +2

3kx = 0

– p.12/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cesso

– p.13/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cessoConsideracoes simplificadoras:

o sistema sera considerado a parametros concentrados;

a perda de carga dentro dos dutos sera desprezada;

a area do tanque e constante;

a dinamica do inversor e do conjunto moto-bomba podeser desprezada;

a agua e incompressıvel e seu peso especıfico nao varia;

a pressao atmosferica em cada ponto da planta piloto e amesma.

– p.14/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cessoConsideracoes simplificadoras:

o sistema sera considerado a parametros concentrados;

a perda de carga dentro dos dutos sera desprezada;

a area do tanque e constante;

a dinamica do inversor e do conjunto moto-bomba podeser desprezada;

a agua e incompressıvel e seu peso especıfico nao varia;

a pressao atmosferica em cada ponto da planta piloto e amesma.

– p.14/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cessoConsideracoes simplificadoras:

o sistema sera considerado a parametros concentrados;

a perda de carga dentro dos dutos sera desprezada;

a area do tanque e constante;

a dinamica do inversor e do conjunto moto-bomba podeser desprezada;

a agua e incompressıvel e seu peso especıfico nao varia;

a pressao atmosferica em cada ponto da planta piloto e amesma.

– p.14/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cessoConsideracoes simplificadoras:

o sistema sera considerado a parametros concentrados;

a perda de carga dentro dos dutos sera desprezada;

a area do tanque e constante;

a dinamica do inversor e do conjunto moto-bomba podeser desprezada;

a agua e incompressıvel e seu peso especıfico nao varia;

a pressao atmosferica em cada ponto da planta piloto e amesma.

– p.14/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cessoConsideracoes simplificadoras:

o sistema sera considerado a parametros concentrados;

a perda de carga dentro dos dutos sera desprezada;

a area do tanque e constante;

a dinamica do inversor e do conjunto moto-bomba podeser desprezada;

a agua e incompressıvel e seu peso especıfico nao varia;

a pressao atmosferica em cada ponto da planta piloto e amesma.

– p.14/143

Modelagem Baseada na Fısica do Pro-cessoConsideracoes simplificadoras:

o sistema sera considerado a parametros concentrados;

a perda de carga dentro dos dutos sera desprezada;

a area do tanque e constante;

a dinamica do inversor e do conjunto moto-bomba podeser desprezada;

a agua e incompressıvel e seu peso especıfico nao varia;

a pressao atmosferica em cada ponto da planta piloto e amesma.

– p.14/143

A equacao diferencial

O ponto de partida na modelagem deste sistema e

d m

dt= ωi − ωo,

Como m = V ρ e a area do tanque e constante, tem-se

m = Ahρ,

ρ e a massa especıfica e h e a altura.

Podemos escrever

ρAd h

dt= qiρ − qoρ

d h

dt=

qi − qo

A,

qi e qo: vazoes volumetricas.

– p.15/143

A equacao diferencial

O ponto de partida na modelagem deste sistema e

d m

dt= ωi − ωo,

Como m = V ρ e a area do tanque e constante, tem-se

m = Ahρ,

ρ e a massa especıfica e h e a altura.

Podemos escrever

ρAd h

dt= qiρ − qoρ

d h

dt=

qi − qo

A,

qi e qo: vazoes volumetricas.

– p.15/143

A equacao diferencial

O ponto de partida na modelagem deste sistema e

d m

dt= ωi − ωo,

Como m = V ρ e a area do tanque e constante, tem-se

m = Ahρ,

ρ e a massa especıfica e h e a altura.

Podemos escrever

ρAd h

dt= qiρ − qoρ

d h

dt=

qi − qo

A,

qi e qo: vazoes volumetricas. – p.15/143

Relacoes algebricas

Usando a lei de Bernoulli, tem-se

q = k√

∆P .

Para a tubulacao de saıda de agua, tem-se

qo = ko

P − Patm.

Para o duto de recalque, tem-se

qi = ki

Pb − P .

– p.16/143

Relacoes algebricas

Usando a lei de Bernoulli, tem-se

q = k√

∆P .

Para a tubulacao de saıda de agua, tem-se

qo = ko

P − Patm.

Para o duto de recalque, tem-se

qi = ki

Pb − P .

– p.16/143

Relacoes algebricas

Usando a lei de Bernoulli, tem-se

q = k√

∆P .

Para a tubulacao de saıda de agua, tem-se

qo = ko

P − Patm.

Para o duto de recalque, tem-se

qi = ki

Pb − P .

– p.16/143

Usando-se o peso especıfico da agua γ, tem-se

P = γh + Patm,

d h

dt=

ki

√Pb − γh − Patm − ko

√γh

A.

– p.17/143

Sunspots

Sunspots sao manchas escuras de diametro em torno de 50.000milhas que movem na superfıcie do sol. As manchas contraem eexpandem a medida que desaparecem.

Como saber o ciclo de aumentos e diminuicoes das manchassolares?

– p.18/143

Colocando em um grafico o numero de observacoes dasmanchas solares no ano, temos:

– p.19/143

Fast Fourier TransformUtilizando a FFT (Fast Fourier Transform) podemos determinarque existe um ciclo de aproximadamente 11 anos!

Para entendermos o comportamento de sistemas e analisarsinais e que estudamos Fourier, Laplace e Z.

– p.20/143

Fast Fourier TransformUtilizando a FFT (Fast Fourier Transform) podemos determinarque existe um ciclo de aproximadamente 11 anos!

Para entendermos o comportamento de sistemas e analisarsinais e que estudamos Fourier, Laplace e Z.

– p.20/143

Efeitos dos Sunspots

– p.21/143

Efeitos dos Sunspots

– p.22/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Fundamentos de SinaisDefinicao

Exemplos

Energia e Potencia

Transformacoes de Sinais

Sinais Periodicos

Simetria

Sinais Exponenciais e Senoidais

Funcoes ”Base”

– p.23/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial

– p.24/143

Exemplos de Sinais

Definicao:podemos dizer que sinal e uma abstracao de qualquerquantidade mensuravel que e uma funcao de uma ou maisvariaveis independentes (por exemplo, tempo ou espaco) eque carrega informacao da natureza de um fenomeno.

Exemplo:

Tensao ou corrente em um circuito

Vıdeo e audio

Indice Bovespa

Eletrocardiograma, Eletroencefalograma etc.

Asin(ωt)

Vibracao no volante do carro

Concentracao de cloro na agua

Solucao de uma equacao diferencial – p.24/143

Sinais ContınuosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel t

No curso procuraremos usar parentesis para funcoescontınuas no tempo

Exemplo: x(t)

t e variavel independente contınua (conjunto dos reais).

– p.25/143

Sinais ContınuosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel t

No curso procuraremos usar parentesis para funcoescontınuas no tempo

Exemplo: x(t)

t e variavel independente contınua (conjunto dos reais).

– p.25/143

Sinais ContınuosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel t

No curso procuraremos usar parentesis para funcoescontınuas no tempo

Exemplo: x(t)

t e variavel independente contınua (conjunto dos reais).

– p.25/143

Sinais ContınuosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel t

No curso procuraremos usar parentesis para funcoescontınuas no tempo

Exemplo: x(t)

t e variavel independente contınua (conjunto dos reais).

– p.25/143

Sinais DiscretosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel n

No curso procuraremos usar colchetes para funcoesdiscretas no tempo

Exemplo: x[n]

n e variavel independente discreta (conjunto dos inteiros).

– p.26/143

Sinais DiscretosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel n

No curso procuraremos usar colchetes para funcoesdiscretas no tempo

Exemplo: x[n]

n e variavel independente discreta (conjunto dos inteiros).

– p.26/143

Sinais DiscretosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel n

No curso procuraremos usar colchetes para funcoesdiscretas no tempo

Exemplo: x[n]

n e variavel independente discreta (conjunto dos inteiros).

– p.26/143

Sinais DiscretosNormalmente podem ser escritos com uma funcao davariavel n

No curso procuraremos usar colchetes para funcoesdiscretas no tempo

Exemplo: x[n]

n e variavel independente discreta (conjunto dos inteiros).

– p.26/143

Resposta ao Impulso

– p.27/143

Registro de um micro-eletrodo

– p.28/143

Eletrocardiograma

– p.29/143

Pressao Arterial

– p.30/143

Sinal de Voz

– p.31/143

Sinal Caotico

– p.32/143

Potencia e Energia de um Sinal

Potencia Instantanea de um sinal

P = |x(t)|2 P = |x[n]|2

Energia de um sinal

E =

∫ t1

t0

|x(t)|2dt E =

n1∑

n=n0

|x[n]|2

Potencia Media de um sinal

P =1

t1 − t0

∫ t1

t0

|x(t)|2dt P =1

n1 − n0

n1∑

n=n0

|x[n]|2

– p.33/143

Potencia e Energia de um Sinal

Potencia Instantanea de um sinal

P = |x(t)|2 P = |x[n]|2

Energia de um sinal

E =

∫ t1

t0

|x(t)|2dt E =

n1∑

n=n0

|x[n]|2

Potencia Media de um sinal

P =1

t1 − t0

∫ t1

t0

|x(t)|2dt P =1

n1 − n0

n1∑

n=n0

|x[n]|2

– p.33/143

Potencia e Energia de um Sinal

Potencia Instantanea de um sinal

P = |x(t)|2 P = |x[n]|2

Energia de um sinal

E =

∫ t1

t0

|x(t)|2dt E =

n1∑

n=n0

|x[n]|2

Potencia Media de um sinal

P =1

t1 − t0

∫ t1

t0

|x(t)|2dt P =1

n1 − n0

n1∑

n=n0

|x[n]|2

– p.33/143

Potencia e Energia de um Sinal ∞Normalmente usamos os limites de integracao (soma) sobretodo o conjunto dos reais (inteiros), logo:

E∞ =

∫ ∞

−∞

|x(t)|2dt E∞ =∞∑

n=−∞

|x[n]|2

P∞ = limT→∞

1

2T

∫ T

−T

|x(t)|2dt P∞ = limN→∞

1

2N + 1

N∑

n=−N

|x[n]|2

– p.34/143

Exemplo

Considere o sinal

x(t) =

t, 0 ≤ t ≤ 1

2 − t, 1 ≤ t ≤ 2

0 caso contrario

Calcule a energia do sistema

– p.35/143

Solucao

Usando a definicao de Energia, temos:

E =

∫ 1

0

t2dt +

∫ 2

1

(2 − t)2dt

=t3

3

∣∣∣∣

1

0

− 1

3(2 − t)3

∣∣∣∣

2

1

=1

3+

1

3=

2

3

– p.36/143

Comentarios

Sinais de energia finita tem potencia media zero:E∞ < ∞ → P∞ = 0

Sinais de duracao e amplitude finitas tem energia finita:x(t) = 0 para |t| > c → E∞ < ∞Sinais com potencia media finita tem energia infinita:P∞ > 0 → E∞ = ∞

– p.37/143

Comentarios

Sinais de energia finita tem potencia media zero:E∞ < ∞ → P∞ = 0

Sinais de duracao e amplitude finitas tem energia finita:x(t) = 0 para |t| > c → E∞ < ∞

Sinais com potencia media finita tem energia infinita:P∞ > 0 → E∞ = ∞

– p.37/143

Comentarios

Sinais de energia finita tem potencia media zero:E∞ < ∞ → P∞ = 0

Sinais de duracao e amplitude finitas tem energia finita:x(t) = 0 para |t| > c → E∞ < ∞Sinais com potencia media finita tem energia infinita:P∞ > 0 → E∞ = ∞

– p.37/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Transformacoes de Sinais

Deslocamento no tempo: x(t − t0) e x[n − n0]

Se t0 > 0 ou n0 > 0 entao o sinal e deslocado para adireita

Se t0 < 0 ou n0 < 0 entao o sinal e deslocado para aesquerda

Reflexao temporal: x(−t) e x[−n]

Mudanca da escala de tempo: x(αt) ou x[αn]

Se α > 1 o sinal e comprimido

Se 1 > α > 0 o sinal e expandido

– p.38/143

Exemplo 1

Considere o sinal mostrado na figura abaixo. Esbocey(t) = x

(1 − t

2

)

– p.39/143

Solucao Exemplo 1

Obs.: O deslocamento deve ser aplicado primeiramente.

Considere a transformacao

y(t) = x(at + b)

Deseja-se saber y(t):

Troque t por τ

Encontre o valor t considerando τ = at + b, ou seja:

t =τ

a− b

a

Esboce o eixo t transformado logo abaixo do eixo τ

Esboce y(t)

– p.40/143

Solucao Exemplo 1

Obs.: O deslocamento deve ser aplicado primeiramente.

Considere a transformacao

y(t) = x(at + b)

Deseja-se saber y(t):

Troque t por τ

Encontre o valor t considerando τ = at + b, ou seja:

t =τ

a− b

a

Esboce o eixo t transformado logo abaixo do eixo τ

Esboce y(t)

– p.40/143

Solucao Exemplo 1

Obs.: O deslocamento deve ser aplicado primeiramente.

Considere a transformacao

y(t) = x(at + b)

Deseja-se saber y(t):

Troque t por τ

Encontre o valor t considerando τ = at + b, ou seja:

t =τ

a− b

a

Esboce o eixo t transformado logo abaixo do eixo τ

Esboce y(t)

– p.40/143

Solucao Exemplo 1

Obs.: O deslocamento deve ser aplicado primeiramente.

Considere a transformacao

y(t) = x(at + b)

Deseja-se saber y(t):

Troque t por τ

Encontre o valor t considerando τ = at + b, ou seja:

t =τ

a− b

a

Esboce o eixo t transformado logo abaixo do eixo τ

Esboce y(t)

– p.40/143

Solucao - Exemplo 1

– p.41/143

Exemplo 2

Considere o sinal do exemplo anterior. Esboce y(t) = 3x(1 − t

2

)−2

– p.42/143

Simetria Par e Impar

xp(t) =1

2(x(t) + x(−t))

xi(t) =1

2(x(t) − x(−t))

xo(t) + xi(t) = x(t)

Um sinal e par se e somente se x(t) = x(−t)

Um sinal e ımpar se e somente se x(t) = −x(−t)

Qualquer sinal pode ser escrito como uma soma de um sinalpar e ımpar

cos(kω0t) e uma sinal par

sin(kω0t) e uma sinal ımpar

– p.43/143

Simetria Par e Impar

xp(t) =1

2(x(t) + x(−t))

xi(t) =1

2(x(t) − x(−t))

xo(t) + xi(t) = x(t)

Um sinal e par se e somente se x(t) = x(−t)

Um sinal e ımpar se e somente se x(t) = −x(−t)

Qualquer sinal pode ser escrito como uma soma de um sinalpar e ımpar

cos(kω0t) e uma sinal par

sin(kω0t) e uma sinal ımpar

– p.43/143

Simetria Par e Impar

xp(t) =1

2(x(t) + x(−t))

xi(t) =1

2(x(t) − x(−t))

xo(t) + xi(t) = x(t)

Um sinal e par se e somente se x(t) = x(−t)

Um sinal e ımpar se e somente se x(t) = −x(−t)

Qualquer sinal pode ser escrito como uma soma de um sinalpar e ımpar

cos(kω0t) e uma sinal par

sin(kω0t) e uma sinal ımpar

– p.43/143

Simetria Par e Impar

xp(t) =1

2(x(t) + x(−t))

xi(t) =1

2(x(t) − x(−t))

xo(t) + xi(t) = x(t)

Um sinal e par se e somente se x(t) = x(−t)

Um sinal e ımpar se e somente se x(t) = −x(−t)

Qualquer sinal pode ser escrito como uma soma de um sinalpar e ımpar

cos(kω0t) e uma sinal par

sin(kω0t) e uma sinal ımpar

– p.43/143

Simetria Par e Impar

xp(t) =1

2(x(t) + x(−t))

xi(t) =1

2(x(t) − x(−t))

xo(t) + xi(t) = x(t)

Um sinal e par se e somente se x(t) = x(−t)

Um sinal e ımpar se e somente se x(t) = −x(−t)

Qualquer sinal pode ser escrito como uma soma de um sinalpar e ımpar

cos(kω0t) e uma sinal par

sin(kω0t) e uma sinal ımpar

– p.43/143

Exemplo 1

Considere o sinal mostrado na figura abaixo. Esboce a partepar e ımpar do sinal.

– p.44/143

Solucao

– p.45/143

Sinais Exponenciais e Senoidais

Sinais Exponenciais

x(t) = Ceαt x[n] = Crn = C(eα)n

onde C e a sao numeros complexos.

Sinais exponenciais e senoidais aparecem como resultadoda analise de sistemas lineares

x = Ax

x(t) = eAtx(0)

Exemplo: Sistema Massa-Mola

– p.46/143

Sinais Exponenciais e Senoidais

Sinais Exponenciais

x(t) = Ceαt x[n] = Crn = C(eα)n

onde C e a sao numeros complexos.

Sinais exponenciais e senoidais aparecem como resultadoda analise de sistemas lineares

x = Ax

x(t) = eAtx(0)

Exemplo: Sistema Massa-Mola

– p.46/143

Existem varios “tipos” de sinais (sistemas) exponenciais:

C e a reais

C real e a complexo

C e a complexos

No caso discreto, podemos ter ainda:

x[n] = Crn com r < 0

– p.47/143

Existem varios “tipos” de sinais (sistemas) exponenciais:

C e a reais

C real e a complexo

C e a complexos

No caso discreto, podemos ter ainda:

x[n] = Crn com r < 0

– p.47/143

Existem varios “tipos” de sinais (sistemas) exponenciais:

C e a reais

C real e a complexo

C e a complexos

No caso discreto, podemos ter ainda:

x[n] = Crn com r < 0

– p.47/143

Existem varios “tipos” de sinais (sistemas) exponenciais:

C e a reais

C real e a complexo

C e a complexos

No caso discreto, podemos ter ainda:

x[n] = Crn com r < 0

– p.47/143

Existem varios “tipos” de sinais (sistemas) exponenciais:

C e a reais

C real e a complexo

C e a complexos

No caso discreto, podemos ter ainda:

x[n] = Crn com r < 0

– p.47/143

Ceαn, C = 1 e α = ±15

– p.48/143

MATLAB - Ceαn, C = 1 e α = ±15

– p.49/143

Sinais Periodicos

Um sinal e periodico se existe um valor positivo de T ou N talque:

x(t) = x(t + T ), ∀t x[n] = x[n + N ], ∀n

O perıodo fundamental, T0 ou N0, e o menor valor positivopara o qual a equacao e valida.

– p.50/143

Comentarios

x(t) = Ceαt x[n] = Ceαn

Quando α e imaginario, podemos escrever as exponenciais naforma de Euler:

ejω0t = cos(ω0t) + jsin(ω0t)

ejω0t = cos[ω0n] + jsin[ω0n]

Como |ejω0t| = 1, o grafico parece com uma ”mola”quandoesbocado no plano complexo versus tempo.

ejω0t e periodico com perıodo fundamental T0 = 2πω0

A parte real e uma cossenoide e a parte complexa e umasenoide.

Os sinais tem energia infinita, mas potencia media finita.

– p.51/143

Comentarios

x(t) = Ceαt x[n] = Ceαn

Quando α e imaginario, podemos escrever as exponenciais naforma de Euler:

ejω0t = cos(ω0t) + jsin(ω0t)

ejω0t = cos[ω0n] + jsin[ω0n]

Como |ejω0t| = 1, o grafico parece com uma ”mola”quandoesbocado no plano complexo versus tempo.

ejω0t e periodico com perıodo fundamental T0 = 2πω0

A parte real e uma cossenoide e a parte complexa e umasenoide.

Os sinais tem energia infinita, mas potencia media finita.

– p.51/143

Comentarios

x(t) = Ceαt x[n] = Ceαn

Quando α e imaginario, podemos escrever as exponenciais naforma de Euler:

ejω0t = cos(ω0t) + jsin(ω0t)

ejω0t = cos[ω0n] + jsin[ω0n]

Como |ejω0t| = 1, o grafico parece com uma ”mola”quandoesbocado no plano complexo versus tempo.

ejω0t e periodico com perıodo fundamental T0 = 2πω0

A parte real e uma cossenoide e a parte complexa e umasenoide.

Os sinais tem energia infinita, mas potencia media finita.

– p.51/143

Comentarios

x(t) = Ceαt x[n] = Ceαn

Quando α e imaginario, podemos escrever as exponenciais naforma de Euler:

ejω0t = cos(ω0t) + jsin(ω0t)

ejω0t = cos[ω0n] + jsin[ω0n]

Como |ejω0t| = 1, o grafico parece com uma ”mola”quandoesbocado no plano complexo versus tempo.

ejω0t e periodico com perıodo fundamental T0 = 2πω0

A parte real e uma cossenoide e a parte complexa e umasenoide.

Os sinais tem energia infinita, mas potencia media finita.

– p.51/143

Ceαt, C = 1 e α = j

– p.52/143

MATLAB - Ceαt, C = 1 e α = j

– p.53/143

Exemplo 1 - Soma de Sinais Periodicos

Considere tres sinais periodicos:

x1(t) = cos(3.5t)

x2(t) = sin(2t)

x3(t) = 2cos

(7t

6

)

Verifique se a soma deles e um sinal periodico. Se for, qual e operıodo fundamental?

– p.54/143

Solucao

Calculo de T1

T1 =2π

ω1=

3.5

Calculo de T2

T2 =2π

ω2=

2

Calculo de T3

T3 =2π

ω3=

7/6

– p.55/143

Solucao

Calculo de T1

T1 =2π

ω1=

3.5

Calculo de T2

T2 =2π

ω2=

2

Calculo de T3

T3 =2π

ω3=

7/6

– p.55/143

Solucao

Calculo de T1

T1 =2π

ω1=

3.5

Calculo de T2

T2 =2π

ω2=

2

Calculo de T3

T3 =2π

ω3=

7/6

– p.55/143

Solucao

Calculo das razoes entre os perıodos

T1

T2=

2π3.52π2

=2

3.5=

4

7

T1

T3=

2π3.52π2

=7/6

3.5=

7

21=

1

3

Note que os resultados sao razoes de numeros inteiros,portanto o sinal soma e periodico.

O mınimo multiplo comum dos denominadores e 21, logo o

perıodo fundamental do sinal soma e T = 212π

3.5︸︷︷︸

T1

= 12π

– p.56/143

Solucao

Calculo das razoes entre os perıodos

T1

T2=

2π3.52π2

=2

3.5=

4

7

T1

T3=

2π3.52π2

=7/6

3.5=

7

21=

1

3

Note que os resultados sao razoes de numeros inteiros,portanto o sinal soma e periodico.

O mınimo multiplo comum dos denominadores e 21, logo o

perıodo fundamental do sinal soma e T = 212π

3.5︸︷︷︸

T1

= 12π

– p.56/143

Solucao

Calculo das razoes entre os perıodos

T1

T2=

2π3.52π2

=2

3.5=

4

7

T1

T3=

2π3.52π2

=7/6

3.5=

7

21=

1

3

Note que os resultados sao razoes de numeros inteiros,portanto o sinal soma e periodico.

O mınimo multiplo comum dos denominadores e 21, logo o

perıodo fundamental do sinal soma e T = 212π

3.5︸︷︷︸

T1

= 12π

– p.56/143

Solucao

– p.57/143

Exemplo 2 - Soma de Sinais Periodicos

Considere quatro sinais periodicos:

x1(t) = cos(3.5t)

x2(t) = sin(2t)

x3(t) = 2cos

(7t

6

)

x4(t) = 3sin(5πt)

Verifique se a soma deles e um sinal periodico. Se for, qual e operıodo fundamental?

– p.58/143

Sinal Nao-periodico

– p.59/143

Exemplo 3

Determine se o sinal x(t) = cos2(5t) e periodico. Em casoafirmativo, determine o perıodo.

– p.60/143

Exemplo 3 - Solucao

Sabemos quecos(10t) = cos2(5t) − sin2(5t) = 2cos2(5t) − 1 = 1 − 2sin2(5t)

Logo:

cos2(5t) =cos(10t) + 1

2

o Perıodo e:

T =2π

10=

π

5

– p.61/143

Exemplo 3 - Solucao

Sabemos quecos(10t) = cos2(5t) − sin2(5t) = 2cos2(5t) − 1 = 1 − 2sin2(5t)

Logo:

cos2(5t) =cos(10t) + 1

2

o Perıodo e:

T =2π

10=

π

5

– p.61/143

Exemplo 3 - Solucao

Sabemos quecos(10t) = cos2(5t) − sin2(5t) = 2cos2(5t) − 1 = 1 − 2sin2(5t)

Logo:

cos2(5t) =cos(10t) + 1

2

o Perıodo e:

T =2π

10=

π

5

– p.61/143

Exemplo 3 - Solucao

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.60

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

Time (sec)

cos2(5t)

– p.62/143

Exemplo 3 - Outra Solucao

Vamos aplicar a definicao, ou seja, x(t=x(t+T). Temos, entaoque verificar se a seguinte igualdade e verdadeira.

cos2(5t) = cos2(5(t + T ))

Sabemos que cos(A + B) = cos(A)cos(B) − sin(A)sin(B), logo

cos(5(t + T )) = cos(5t + 5T ) = cos(5t)cos(5T ) − sin(5t)sin(5T )

Elevando ao quadrado, temos:

cos2(5t + 5T ) = cos2(5t)cos2(5T ) + sin2(5t)sin2(5T ) −2cos(5t)cos(5T )sin(5t)sin(5T )

– p.63/143

Exemplo 3 - Outra Solucao

Vamos aplicar a definicao, ou seja, x(t=x(t+T). Temos, entaoque verificar se a seguinte igualdade e verdadeira.

cos2(5t) = cos2(5(t + T ))

Sabemos que cos(A + B) = cos(A)cos(B) − sin(A)sin(B), logo

cos(5(t + T )) = cos(5t + 5T ) = cos(5t)cos(5T ) − sin(5t)sin(5T )

Elevando ao quadrado, temos:

cos2(5t + 5T ) = cos2(5t)cos2(5T ) + sin2(5t)sin2(5T ) −2cos(5t)cos(5T )sin(5t)sin(5T )

– p.63/143

Exemplo 3 - Outra Solucao

Vamos aplicar a definicao, ou seja, x(t=x(t+T). Temos, entaoque verificar se a seguinte igualdade e verdadeira.

cos2(5t) = cos2(5(t + T ))

Sabemos que cos(A + B) = cos(A)cos(B) − sin(A)sin(B), logo

cos(5(t + T )) = cos(5t + 5T ) = cos(5t)cos(5T ) − sin(5t)sin(5T )

Elevando ao quadrado, temos:

cos2(5t + 5T ) = cos2(5t)cos2(5T ) + sin2(5t)sin2(5T ) −2cos(5t)cos(5T )sin(5t)sin(5T )

– p.63/143

Para que a igualdade seja verdadeira, e preciso que:

cos2(5T ) = 1

sin2(5T ) = 0

Isso acontece para 5T = kπ e para k = 1 (Fundamental),temos T = π

5 .

– p.64/143

Exemplo 4 - Discreto

Determine se o sinal x[n] = (−1)n e periodico.

– p.65/143

Exemplo 4 - Solucao

Usando a definicao, temos

(−1)n = (−1)n+N

= (−1)n(−1)N

Isso so sera verdade se N for par. O menor valor de N ,diferente de zero, e 2.

– p.66/143

Exemplo 4 - Outra Solucao

Sabemos que ejπ = −1. Usando a definicao

(ejπ)n = (ejπ)n+N

= (ejπ)n(ejπ)N

O segundo termo deve ser 1, ou seja

πN = 2kπ

O menor valor de k, diferente de zero, e 1, logo N = 2

– p.67/143

Exemplo 4 - Outra Solucao

Sabemos que ejπ = −1. Usando a definicao

(ejπ)n = (ejπ)n+N

= (ejπ)n(ejπ)N

O segundo termo deve ser 1, ou seja

πN = 2kπ

O menor valor de k, diferente de zero, e 1, logo N = 2

– p.67/143

Exemplo 5 - Discreto

Determine se o sinal x[n] = cos(2n) e periodico.

– p.68/143

Exemplo 5 - solucao

Usando a definicao, temos:

cos(2n) = cos(2(n + N))

= cos(2n)cos(2N) − sin(2n)sin(2N)

A condicao para que a igualdade seja verdadeira e:

cos(2N) = 1

sin(2N) = 0

Logo 2N = 2kπ → N = kπ. Mas N e inteiro, logo x[n] nao eperiodico.

– p.69/143

Exemplo 5 - solucao

Usando a definicao, temos:

cos(2n) = cos(2(n + N))

= cos(2n)cos(2N) − sin(2n)sin(2N)

A condicao para que a igualdade seja verdadeira e:

cos(2N) = 1

sin(2N) = 0

Logo 2N = 2kπ → N = kπ. Mas N e inteiro, logo x[n] nao eperiodico.

– p.69/143

Exemplo 6 - Discreto

Determine se o sinal x[n] = cos(2πn) e periodico.

– p.70/143

Exemplo 6 - solucao

Usando a definicao, temos:

cos(2πn) = cos(2π(n + N))

= cos(2πn)cos(2πN) − sin(2πn)sin(2πN)

A condicao para que a igualdade seja verdadeira e:

cos(2πN) = 1

sin(2πN) = 0

Logo 2πN = 2kπ → N = k. O menor k 6= 0 e 1, logo N = 1 ex[n] e periodico.

– p.71/143

Exemplo 6 - solucao

Usando a definicao, temos:

cos(2πn) = cos(2π(n + N))

= cos(2πn)cos(2πN) − sin(2πn)sin(2πN)

A condicao para que a igualdade seja verdadeira e:

cos(2πN) = 1

sin(2πN) = 0

Logo 2πN = 2kπ → N = k. O menor k 6= 0 e 1, logo N = 1 ex[n] e periodico.

– p.71/143

Exemplo 7 - Discreto

Determine se o sinal x[n] = (−1)n2

e periodico.

– p.72/143

Exemplo 7 - solucao

Usando a definicao, temos:

(−1)n2

= (−1)(n+N)2

= (−1)n2+N2+2nN

= (−1)n2

(−1)N2 ((−1)2

)nN

= (−1)n2

(−1)N2

Logo N2 tem que ser par e isso acontece para N = 2.

– p.73/143

Exemplo 7 - solucao

Usando a definicao, temos:

(−1)n2

= (−1)(n+N)2

= (−1)n2+N2+2nN

= (−1)n2

(−1)N2 ((−1)2

)nN

= (−1)n2

(−1)N2

Logo N2 tem que ser par e isso acontece para N = 2.

– p.73/143

Exemplo 7 - Outra solucao

Usando a definicao e lembrando que x[n] = (−1)n2

= (ejπ)n2

,temos:

(ejπ)n2

= (ejπ)(n+N)2

= (ejπ)n2+N2+2nN

= (ejπ)n2

(ejπ)N2 (ej2π

)nN

= (ejπ)n2

(ejπ)N2

Logo πN2 = 2kπ → N =√

2k. Para N inteiro, o menor k 6= 0 e2, logo N = 2 e x[n] e periodico.

– p.74/143

Exemplo 7 - Outra solucao

Usando a definicao e lembrando que x[n] = (−1)n2

= (ejπ)n2

,temos:

(ejπ)n2

= (ejπ)(n+N)2

= (ejπ)n2+N2+2nN

= (ejπ)n2

(ejπ)N2 (ej2π

)nN

= (ejπ)n2

(ejπ)N2

Logo πN2 = 2kπ → N =√

2k. Para N inteiro, o menor k 6= 0 e2, logo N = 2 e x[n] e periodico.

– p.74/143

Harmonicos

Para que o sinal ejωt seja periodico com perıodo T0, epreciso que:

ejωt|t=0 = ejωt|t=T0

Como ej0 = 1 logo ejωT0 = 1

Temos tambem

ωT0 = 2πk onde k = 0,±1,±2, . . .

Ha mais de uma frequencia ω que satisfaz a restricaox(t) = x(t + T0)

A frequencia fundamental e definida como o menor valorpositivo de frequencia que satisfaz a restricao acima:

ω0 =2π

T0

As outras frequencias que satisfazem a restricao saomultiplos inteiros de ω0

– p.75/143

Harmonicos

Para que o sinal ejωt seja periodico com perıodo T0, epreciso que:

ejωt|t=0 = ejωt|t=T0

Como ej0 = 1 logo ejωT0 = 1

Temos tambem

ωT0 = 2πk onde k = 0,±1,±2, . . .

Ha mais de uma frequencia ω que satisfaz a restricaox(t) = x(t + T0)

A frequencia fundamental e definida como o menor valorpositivo de frequencia que satisfaz a restricao acima:

ω0 =2π

T0

As outras frequencias que satisfazem a restricao saomultiplos inteiros de ω0

– p.75/143

Harmonicos

Para que o sinal ejωt seja periodico com perıodo T0, epreciso que:

ejωt|t=0 = ejωt|t=T0

Como ej0 = 1 logo ejωT0 = 1

Temos tambem

ωT0 = 2πk onde k = 0,±1,±2, . . .

Ha mais de uma frequencia ω que satisfaz a restricaox(t) = x(t + T0)

A frequencia fundamental e definida como o menor valorpositivo de frequencia que satisfaz a restricao acima:

ω0 =2π

T0

As outras frequencias que satisfazem a restricao saomultiplos inteiros de ω0

– p.75/143

Harmonicos

Para que o sinal ejωt seja periodico com perıodo T0, epreciso que:

ejωt|t=0 = ejωt|t=T0

Como ej0 = 1 logo ejωT0 = 1

Temos tambem

ωT0 = 2πk onde k = 0,±1,±2, . . .

Ha mais de uma frequencia ω que satisfaz a restricaox(t) = x(t + T0)

A frequencia fundamental e definida como o menor valorpositivo de frequencia que satisfaz a restricao acima:

ω0 =2π

T0

As outras frequencias que satisfazem a restricao saomultiplos inteiros de ω0

– p.75/143

Harmonicos

Para que o sinal ejωt seja periodico com perıodo T0, epreciso que:

ejωt|t=0 = ejωt|t=T0

Como ej0 = 1 logo ejωT0 = 1

Temos tambem

ωT0 = 2πk onde k = 0,±1,±2, . . .

Ha mais de uma frequencia ω que satisfaz a restricaox(t) = x(t + T0)

A frequencia fundamental e definida como o menor valorpositivo de frequencia que satisfaz a restricao acima:

ω0 =2π

T0

As outras frequencias que satisfazem a restricao saomultiplos inteiros de ω0

– p.75/143

φk(t) = ejkω0t onde k = 0,±1,±2, . . .

Para k = 0, φk(t) e uma constante

Para todos os valores φk(t) e periodico com frequenciafundamental |k|ω0

Os harmonicos sao extremamente importante no estudodas series de Fourier e sinais periodicos.

– p.76/143

φk(t) = ejkω0t onde k = 0,±1,±2, . . .

Para k = 0, φk(t) e uma constante

Para todos os valores φk(t) e periodico com frequenciafundamental |k|ω0

Os harmonicos sao extremamente importante no estudodas series de Fourier e sinais periodicos.

– p.76/143

φk(t) = ejkω0t onde k = 0,±1,±2, . . .

Para k = 0, φk(t) e uma constante

Para todos os valores φk(t) e periodico com frequenciafundamental |k|ω0

Os harmonicos sao extremamente importante no estudodas series de Fourier e sinais periodicos.

– p.76/143

Harmonico - Discreto

– p.77/143

Harmonico- Contınuo

– p.78/143

Ceαn, C = 1, e α = ±0.1 + 0.5j

– p.79/143

Ceαt, C = 1, e α = ±0.05 + j2

– p.80/143

Impulso Unitario Discreto

O impulso discreto e definido como

δ[n] =

0, n 6= 0

1, n = 0

– p.81/143

Degrau Unitario Discreto

A funcao degrau unitario discreto e definida como:

u[n] =

0, n < 0

1, n ≥ 0

– p.82/143

Funcoes Discretas - Resumo

Existe uma relacao entre δ[n] e u[n]

δ[n] = u[n] − u[n − 1]

u[n] =

n∑

k=−∞

δ[k]

u[n] =∞∑

k=0

δ[n − k]

O impulso unitario pode ser usado para amostrar um sinal notempo discreto x[n]

x[0] =∞∑

k=−∞

x[k]δ[k] x[n] =∞∑

k=−∞

x[k]δ[n − k]

– p.83/143

Funcoes Discretas - Resumo

Existe uma relacao entre δ[n] e u[n]

δ[n] = u[n] − u[n − 1]

u[n] =

n∑

k=−∞

δ[k]

u[n] =∞∑

k=0

δ[n − k]

O impulso unitario pode ser usado para amostrar um sinal notempo discreto x[n]

x[0] =

∞∑

k=−∞

x[k]δ[k] x[n] =

∞∑

k=−∞

x[k]δ[n − k]

– p.83/143

Degrau Unitario Contınuo

u(t) =

0, t < 0

1, t > 0

Tambem chamado funcao de Heaviside

– p.84/143

Degrau Unitario (Pratica)

– p.85/143

Impulso Unitario Contınuo

δc(t) ≡ duc(t)dt

Quando e → 0,

uc(t) → u(t)

δc(t) para t = 0 cresce muito

δc(t) para t 6= 0 vai para zero

δ(t) ≡ limt→0 δc(t)

– p.86/143

Impulso Unitario Contınuo

δc(t) ≡ duc(t)dt

Quando e → 0,

uc(t) → u(t)

δc(t) para t = 0 cresce muito

δc(t) para t 6= 0 vai para zero

δ(t) ≡ limt→0 δc(t)

– p.86/143

Impulso Unitario Contınuo

δc(t) ≡ duc(t)dt

Quando e → 0,

uc(t) → u(t)

δc(t) para t = 0 cresce muito

δc(t) para t 6= 0 vai para zero

δ(t) ≡ limt→0 δc(t)

– p.86/143

Impulso Unitario Contınuo

δc(t) ≡ duc(t)dt

Quando e → 0,

uc(t) → u(t)

δc(t) para t = 0 cresce muito

δc(t) para t 6= 0 vai para zero

δ(t) ≡ limt→0 δc(t)

– p.86/143

Impulso Unitario Contınuo

δc(t) ≡ duc(t)dt

Quando e → 0,

uc(t) → u(t)

δc(t) para t = 0 cresce muito

δc(t) para t 6= 0 vai para zero

δ(t) ≡ limt→0 δc(t)

– p.86/143

Impulso Unitario Contınuo

δc(t) ≡ duc(t)dt

Quando e → 0,

uc(t) → u(t)

δc(t) para t = 0 cresce muito

δc(t) para t 6= 0 vai para zero

δ(t) ≡ limt→0 δc(t)

– p.86/143

Impulso Unitario Contınuo

δ(t) =

0, t 6= 0

∞ t = 0

Conhecido tambem por funcao delta de Dirac

A integral do impulso serve como uma medida daamplitude do impulso

Esbocado como uma seta com altura unitaria

5δ(t) e esbocado como uma seta de altura 5.

– p.87/143

Impulso Unitario Contınuo

δ(t) =

0, t 6= 0

∞ t = 0

Conhecido tambem por funcao delta de Dirac

A integral do impulso serve como uma medida daamplitude do impulso

Esbocado como uma seta com altura unitaria

5δ(t) e esbocado como uma seta de altura 5.

– p.87/143

Impulso Unitario Contınuo

δ(t) =

0, t 6= 0

∞ t = 0

Conhecido tambem por funcao delta de Dirac

A integral do impulso serve como uma medida daamplitude do impulso

Esbocado como uma seta com altura unitaria

5δ(t) e esbocado como uma seta de altura 5.

– p.87/143

Impulso Unitario Contınuo

δ(t) =

0, t 6= 0

∞ t = 0

Conhecido tambem por funcao delta de Dirac

A integral do impulso serve como uma medida daamplitude do impulso

Esbocado como uma seta com altura unitaria

5δ(t) e esbocado como uma seta de altura 5.

– p.87/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Comentarios

A propriedade mais importante e area do impulso:∫ e

−eδ(t)dt = 1 para qualquer e > 0

δ(t)x(t) = δ(t)x(0)∫∞

−∞x(t)δ(t)dt = x(0)

∫∞

−∞x(t)δ(t − t0)dt = x(t0)

δ(at) = 1|a|δ(t)

δ(−t) = δ(t)

δ(t) = du(t)dt

u(t) =∫ t

−∞δ(τ)dτ

– p.88/143

Impulso Unitario Contınuo - Importante

x(t) =

∫ ∞

−∞

x(τ)δ(τ − t)dτ

Note que podemos escrever x(t) como uma combinacaolinear de impulsos deslocados

– p.89/143

Rampa Unitaria Contınua

r(t) ≡

0, t ≤ 0

t t > 0

– p.90/143

Relacoes Basicas

u(t) =

∫ t

−∞

δ(τ)dτ r(t) =

∫ t

−∞

u(τ)dτ

du(t)

dt= δ(t)

dr(t)

dt= u(t)

– p.91/143

Deslocamento das Funcoes Basicas

– p.92/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Fundamentos de SistemasEscopo

Propriedades

Memoria

Invertibilidade

Causalidade

Estabilidade

Invariancia no Tempo

Linearidade

– p.93/143

Escopo

Objetivo: Estudo de sistemas que mapeam funcoes de entradax(t) em funcoes de saıda y(t).

Sistema e um entidade que manipula (transforma) um oumais sinais para realizar uma determinada tarefa. Novossinais sao gerados.

Consideraremos sistemas com uma unica entrada e umaunica saıda (SISO), Lineares e Invariantes no Tempo.

– p.94/143

Escopo

Objetivo: Estudo de sistemas que mapeam funcoes de entradax(t) em funcoes de saıda y(t).

Sistema e um entidade que manipula (transforma) um oumais sinais para realizar uma determinada tarefa. Novossinais sao gerados.

Consideraremos sistemas com uma unica entrada e umaunica saıda (SISO), Lineares e Invariantes no Tempo.

– p.94/143

h(t) e a resposta ao impulso do sistema de tempo contınuo:δ(t) → h(t).

h[n] e a resposta ao impulso do sistema de tempo discreto:δ[n] → h[n].

A resposta ao impulso caracteriza um Sistema Linear eInvariante no Tempo (LTI).

– p.95/143

h(t) e a resposta ao impulso do sistema de tempo contınuo:δ(t) → h(t).

h[n] e a resposta ao impulso do sistema de tempo discreto:δ[n] → h[n].

A resposta ao impulso caracteriza um Sistema Linear eInvariante no Tempo (LTI).

– p.95/143

h(t) e a resposta ao impulso do sistema de tempo contınuo:δ(t) → h(t).

h[n] e a resposta ao impulso do sistema de tempo discreto:δ[n] → h[n].

A resposta ao impulso caracteriza um Sistema Linear eInvariante no Tempo (LTI).

– p.95/143

Memoria

Um sistema e dito sem memoria se a sua saıda y(t), em qualquertempo, e dependente somente da entrada x(t) no mesmotempo t.

A memoria indica que o sistema tem como armazenarinformacao da entrada/saıda do presente ou futuro.

Capacitores e indutores armazenam energia, portantocriam sistemas com memoria.

Resistores, em princıpio, nao armazenam energia, portantosao sistemas sem memoria: v(t) = Ri(t).

– p.96/143

Memoria

Um sistema e dito sem memoria se a sua saıda y(t), em qualquertempo, e dependente somente da entrada x(t) no mesmotempo t.

A memoria indica que o sistema tem como armazenarinformacao da entrada/saıda do presente ou futuro.

Capacitores e indutores armazenam energia, portantocriam sistemas com memoria.

Resistores, em princıpio, nao armazenam energia, portantosao sistemas sem memoria: v(t) = Ri(t).

– p.96/143

Memoria

Um sistema e dito sem memoria se a sua saıda y(t), em qualquertempo, e dependente somente da entrada x(t) no mesmotempo t.

A memoria indica que o sistema tem como armazenarinformacao da entrada/saıda do presente ou futuro.

Capacitores e indutores armazenam energia, portantocriam sistemas com memoria.

Resistores, em princıpio, nao armazenam energia, portantosao sistemas sem memoria: v(t) = Ri(t).

– p.96/143

Exemplos

Determine se os seguintes sistemas sao com ou sem memoria:

y[n] = x[n]2

y(t) = x(t − 2)

y[n] = x[n + 3]

y(t) = sin(2πx(t))

y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ

y[n] =∑n

k=−∞ x[k]

– p.97/143

Invertibilidade

Um sistema e invertıvel se entradas distintas causam saıdasdistintas.

– p.98/143

Exemplos

Determine se os seguintes sistemas possuem o seu sistemainverso. Em caso afirmativo, diga qual e o sistema inverso.

y[n] = x[n]2

y(t) = x(t − 2)

y[n] = x[n + 3]

y(t) = sin(2πx(t))

y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ

y(t) = dx(t)dt

y[n] =∑n

k=−∞ x[k]

– p.99/143

Solucao Exemplo y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Considere y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ . Pelo Teorema Fundamental do

Calculo podemos escrever

∫ t

−∞

x(τ)dτ = X(t) − X(−∞)

Aplicando a derivada dos dois lado e levando em conta oTFC, temos

dy(t)

dt=

d(X(t) − X(−∞))

dt= x(t)

logo o sistema e invertıvel.

– p.100/143

Solucao Exemplo y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Considere y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ . Pelo Teorema Fundamental do

Calculo podemos escrever

∫ t

−∞

x(τ)dτ = X(t) − X(−∞)

Aplicando a derivada dos dois lado e levando em conta oTFC, temos

dy(t)

dt=

d(X(t) − X(−∞))

dt= x(t)

logo o sistema e invertıvel.

– p.100/143

Solucao Exemplo y(t) = dx(t)dt

A prova sera dada usando um contra-exemplo.

Considere y(t) = dx(t)dt

e que x(t) = z(t) + C. Logo:

y(t) =dx(t)

dt=

d(z(t) + C)

dt=

dz(t)

dt

O valor da constante C nao modifica o resultado, portantoo sistema e nao-invertıvel.

– p.101/143

Causalidade

Um sistema e dito causal se a saıda em qualquer tempodepende somente dos valores entrada/saıda naquele tempo eno passado.

Sistemas causais podem tambem serem chamados denao-antecipativos.

Se duas entradas aplicadas a um sistema causal sao iguaisate certo ponto no tempo, as saıdas devem ser iguais.

Todos os circuitos analogicos sao causais.

Todos os sistemas sem memoria sao causais.

– p.102/143

Causalidade

Um sistema e dito causal se a saıda em qualquer tempodepende somente dos valores entrada/saıda naquele tempo eno passado.

Sistemas causais podem tambem serem chamados denao-antecipativos.

Se duas entradas aplicadas a um sistema causal sao iguaisate certo ponto no tempo, as saıdas devem ser iguais.

Todos os circuitos analogicos sao causais.

Todos os sistemas sem memoria sao causais.

– p.102/143

Causalidade

Um sistema e dito causal se a saıda em qualquer tempodepende somente dos valores entrada/saıda naquele tempo eno passado.

Sistemas causais podem tambem serem chamados denao-antecipativos.

Se duas entradas aplicadas a um sistema causal sao iguaisate certo ponto no tempo, as saıdas devem ser iguais.

Todos os circuitos analogicos sao causais.

Todos os sistemas sem memoria sao causais.

– p.102/143

Causalidade

Um sistema e dito causal se a saıda em qualquer tempodepende somente dos valores entrada/saıda naquele tempo eno passado.

Sistemas causais podem tambem serem chamados denao-antecipativos.

Se duas entradas aplicadas a um sistema causal sao iguaisate certo ponto no tempo, as saıdas devem ser iguais.

Todos os circuitos analogicos sao causais.

Todos os sistemas sem memoria sao causais.

– p.102/143

Exemplos

Determine se os seguintes sistemas sao causais:

y[n] = x[n]2

y(t) = x(t − 2)

y[n] = x[n + 3]

y(t) = sin(2πx(t))

y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ

y(t) =∫∞

tx(τ)dτ

y(t) = dx(t)dt

y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

– p.103/143

EstabilidadeSe todas entradas limitadas, |x(t)| < ∞, aplicadas a um sistemacausarem saıdas limitadas, |y(t)| < ∞, entao tal sistema e ditoBIBO estavel.

A intuicao nos diz que pequenas variacoes na entradaaplicada a um sistema estavel produzem pequenasvariacoes na saıda.

– p.104/143

Exemplos

Determine se os seguintes sistemas sao BIBO estaveis:

y[n] = x[n]2

y(t) = x(t − 2)

y[n] = x[n + 3]

y(t) = sin(2πx(t))

y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ

y(t) =∫∞

tx(τ)dτ

y(t) = dx(t)dt

y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

– p.105/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y[n] = x[n]2

|y[n]| = |x[n]2||y[n]| = |x[n]|2

|y[n]| ≤ M2 mas M2 e tambem um numero real finito

|y[n]| ≤ M2 ⇒ sistema estavel.

– p.106/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y[n] = x[n]2

|y[n]| = |x[n]2||y[n]| = |x[n]|2

|y[n]| ≤ M2 mas M2 e tambem um numero real finito

|y[n]| ≤ M2 ⇒ sistema estavel.

– p.106/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y[n] = x[n]2

|y[n]| = |x[n]2||y[n]| = |x[n]|2

|y[n]| ≤ M2 mas M2 e tambem um numero real finito

|y[n]| ≤ M2 ⇒ sistema estavel.

– p.106/143

Solucao: y(t) = sin(2πx(t))

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Sabemos ainda que a funcao seno e limitada, ou seja,|sin(·)| < 1.

Logo:

y(t) = sin(2πx(t))

|y(t)| = |sin(2πx(t))||y(t)| ≤ 1

|y(t)| ≤ 1 ⇒ sistema estavel.

– p.107/143

Solucao: y(t) = sin(2πx(t))

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Sabemos ainda que a funcao seno e limitada, ou seja,|sin(·)| < 1.

Logo:

y(t) = sin(2πx(t))

|y(t)| = |sin(2πx(t))||y(t)| ≤ 1

|y(t)| ≤ 1 ⇒ sistema estavel.

– p.107/143

Solucao: y(t) = sin(2πx(t))

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Sabemos ainda que a funcao seno e limitada, ou seja,|sin(·)| < 1.

Logo:

y(t) = sin(2πx(t))

|y(t)| = |sin(2πx(t))||y(t)| ≤ 1

|y(t)| ≤ 1 ⇒ sistema estavel.

– p.107/143

Solucao: y(t) = sin(2πx(t))

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Sabemos ainda que a funcao seno e limitada, ou seja,|sin(·)| < 1.

Logo:

y(t) = sin(2πx(t))

|y(t)| = |sin(2πx(t))||y(t)| ≤ 1

|y(t)| ≤ 1 ⇒ sistema estavel.

– p.107/143

Solucao:∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y(t) =

∫ t

−∞

x(τ)dτ

|y(t)| =

∣∣∣∣

∫ t

−∞

x(τ)dτ

∣∣∣∣

Aplicando o modulo nos dois lados

|y(t)| ≤∫ t

−∞

|x(τ)|dτ

|y(t)| ≤∫ t

−∞

Mdτ

|y(t)| ≤ Mτ |t−∞

A integral depende de t que pode ir para ∞ e tem comolimite inferior −∞, logo o sistema e instavel.

– p.108/143

Solucao:∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y(t) =

∫ t

−∞

x(τ)dτ

|y(t)| =

∣∣∣∣

∫ t

−∞

x(τ)dτ

∣∣∣∣

Aplicando o modulo nos dois lados

|y(t)| ≤∫ t

−∞

|x(τ)|dτ

|y(t)| ≤∫ t

−∞

Mdτ

|y(t)| ≤ Mτ |t−∞

A integral depende de t que pode ir para ∞ e tem comolimite inferior −∞, logo o sistema e instavel.

– p.108/143

Solucao:∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y(t) =

∫ t

−∞

x(τ)dτ

|y(t)| =

∣∣∣∣

∫ t

−∞

x(τ)dτ

∣∣∣∣

Aplicando o modulo nos dois lados

|y(t)| ≤∫ t

−∞

|x(τ)|dτ

|y(t)| ≤∫ t

−∞

Mdτ

|y(t)| ≤ Mτ |t−∞

A integral depende de t que pode ir para ∞ e tem comolimite inferior −∞, logo o sistema e instavel.

– p.108/143

Solucao: y(t) = dx(t)dt

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

O sistema e instavel: A prova sera dada usando umcontra-exemplo.

Considere x(t) como sendo um degrau unitario. |x(t)| elimitado, ou seja, |x(t)| < 1.

A derivada de x(t) e o impulso unitario que, como sabemos,tem amplitude infinita. Logo y(t) e ilimitado e o sistemainstavel.

– p.109/143

Solucao: y(t) = dx(t)dt

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

O sistema e instavel: A prova sera dada usando umcontra-exemplo.

Considere x(t) como sendo um degrau unitario. |x(t)| elimitado, ou seja, |x(t)| < 1.

A derivada de x(t) e o impulso unitario que, como sabemos,tem amplitude infinita. Logo y(t) e ilimitado e o sistemainstavel.

– p.109/143

Solucao: y(t) = dx(t)dt

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

O sistema e instavel: A prova sera dada usando umcontra-exemplo.

Considere x(t) como sendo um degrau unitario. |x(t)| elimitado, ou seja, |x(t)| < 1.

A derivada de x(t) e o impulso unitario que, como sabemos,tem amplitude infinita. Logo y(t) e ilimitado e o sistemainstavel.

– p.109/143

Solucao: y(t) = dx(t)dt

Usando a definicao, temos que |x(t)| < ∞ ou |x(t)| < M ,onde M e um numero real finito.

O sistema e instavel: A prova sera dada usando umcontra-exemplo.

Considere x(t) como sendo um degrau unitario. |x(t)| elimitado, ou seja, |x(t)| < 1.

A derivada de x(t) e o impulso unitario que, como sabemos,tem amplitude infinita. Logo y(t) e ilimitado e o sistemainstavel.

– p.109/143

Solucao: y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y[n] =1

11

5∑

k=−5

x[n + k]

|y[n]| =

∣∣∣∣∣

1

11

5∑

k=−5

x[n + k]

∣∣∣∣∣

Aplicando o modulo nos dois lados

|y[n]| ≤ 1

11

5∑

k=−5

|x[n + k]|

|y[n]| ≤ 1

11

5∑

k=−5

M

|y[n]| ≤ M

|y[n]| e limitado, logo o sistema e estavel.

– p.110/143

Solucao: y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y[n] =1

11

5∑

k=−5

x[n + k]

|y[n]| =

∣∣∣∣∣

1

11

5∑

k=−5

x[n + k]

∣∣∣∣∣

Aplicando o modulo nos dois lados

|y[n]| ≤ 1

11

5∑

k=−5

|x[n + k]|

|y[n]| ≤ 1

11

5∑

k=−5

M

|y[n]| ≤ M

|y[n]| e limitado, logo o sistema e estavel.

– p.110/143

Solucao: y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

Usando a definicao, temos que |x[n]| < ∞ ou |x[n]| < M ,onde M e um numero real finito.

Logo:

y[n] =1

11

5∑

k=−5

x[n + k]

|y[n]| =

∣∣∣∣∣

1

11

5∑

k=−5

x[n + k]

∣∣∣∣∣

Aplicando o modulo nos dois lados

|y[n]| ≤ 1

11

5∑

k=−5

|x[n + k]|

|y[n]| ≤ 1

11

5∑

k=−5

M

|y[n]| ≤ M

|y[n]| e limitado, logo o sistema e estavel. – p.110/143

Invariancia no Tempo

Um sistema e dito invariante no tempo se um deslocamentotemporal no sinal de entrada resulta num deslocamentotemporal identico do sinal de saıda.

Se a variavel independente, t ou n, encontra-se fora do (·)ou [·], o sistema e variante no tempo.

– p.111/143

Teste - Invariancia no Tempo

Um teste para invariancia temporal e:

y(t)|t−t0 = y(t)|x(t−t0)

– p.112/143

Exemplos

Determine se os seguintes sistemas sao invariantes no tempo:

y[n] = x[n]2

y(t) = x(2t)

y[n] = x[−n]

y[n] = nx[n + 3]

y(t) = sin(2πx(t))

y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ

y(t) =∫∞

tx(τ)dτ

y(t) = dx(t)dt

y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

– p.113/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[n − n0]

2

y[n]|x[n−n0] = x[n − n0]2

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.114/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[n − n0]

2

y[n]|x[n−n0] = x[n − n0]2

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.114/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[n − n0]

2

y[n]|x[n−n0] = x[n − n0]2

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.114/143

Solucao: y[n] = x[n]2

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[n − n0]

2

y[n]|x[n−n0] = x[n − n0]2

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.114/143

Solucao: y(t) = x(2t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2(t − t0))

y(t)|x(t−t0) = x(2t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare que no caso y(t)|x(t−t0), substitui-se t por t nosinal x(·) e depois adiciona-se o atraso t0.

– p.115/143

Solucao: y(t) = x(2t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2(t − t0))

y(t)|x(t−t0) = x(2t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare que no caso y(t)|x(t−t0), substitui-se t por t nosinal x(·) e depois adiciona-se o atraso t0.

– p.115/143

Solucao: y(t) = x(2t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2(t − t0))

y(t)|x(t−t0) = x(2t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare que no caso y(t)|x(t−t0), substitui-se t por t nosinal x(·) e depois adiciona-se o atraso t0.

– p.115/143

Solucao: y(t) = x(2t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2(t − t0))

y(t)|x(t−t0) = x(2t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare que no caso y(t)|x(t−t0), substitui-se t por t nosinal x(·) e depois adiciona-se o atraso t0.

– p.115/143

Solucao: y(t) = x(2t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2(t − t0))

y(t)|x(t−t0) = x(2t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare que no caso y(t)|x(t−t0), substitui-se t por t nosinal x(·) e depois adiciona-se o atraso t0.

– p.115/143

Supondo

t0 = 2 e x(t) =

1 −2 ≤ t ≤ 2

0 caso contrario

y(t)|t−t0 = x(2t − 4). Para os pontos −2 e 2, temos:

2t − 4 = −2 −→ 2t = 2 −→ t = 1

2t − 4 = 2 −→ 2t = 6 −→ t = 3

y(t)|x(t−t0) = x(2t − 2). Para os pontos −2 e 2, temos:

2t − 2 = −2 −→ 2t = 0 −→ t = 0

2t − 2 = 2 −→ 2t = 4 −→ t = 2

– p.116/143

Supondo

t0 = 2 e x(t) =

1 −2 ≤ t ≤ 2

0 caso contrario

y(t)|t−t0 = x(2t − 4). Para os pontos −2 e 2, temos:

2t − 4 = −2 −→ 2t = 2 −→ t = 1

2t − 4 = 2 −→ 2t = 6 −→ t = 3

y(t)|x(t−t0) = x(2t − 2). Para os pontos −2 e 2, temos:

2t − 2 = −2 −→ 2t = 0 −→ t = 0

2t − 2 = 2 −→ 2t = 4 −→ t = 2

– p.116/143

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2Sinal de entrada

Tempo

x(t)

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2Sinal de saída y(t)=x(2t)

Tempo

y(t)

=x(2

t)

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2

Sinal de saída y(t)|t−2

Tempo– p.117/143

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2Sinal de entrada u(t−2)

Tempo

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

1

2

Sinal de saída y(t)|x(t−2)

Tempo– p.118/143

Mais um exemplo: y(t) = x(t/3)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x((t − t0)/3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.119/143

Mais um exemplo: y(t) = x(t/3)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x((t − t0)/3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.119/143

Mais um exemplo: y(t) = x(t/3)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x((t − t0)/3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.119/143

Mais um exemplo: y(t) = x(t/3)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x((t − t0)/3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.119/143

Mais um exemplo: y(t) = x(t/3)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x((t − t0)/3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.119/143

Supondo

t0 = 2 e x(t) =

1 −2 ≤ t ≤ 2

0 caso contrario

y(t)|t−t0 = x( t3 − 2

3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − 2)

– p.120/143

Supondo

t0 = 2 e x(t) =

1 −2 ≤ t ≤ 2

0 caso contrario

y(t)|t−t0 = x( t3 − 2

3)

y(t)|x(t−t0) = x( t3 − 2)

– p.120/143

−10 −5 0 5 100

0.5

1

1.5

2Sinal de entrada

Tempo

x(t)

−10 −5 0 5 100

0.5

1

1.5

2Sinal de saída y(t)=x(t/3)

Tempo

y(t)

=x(t

/3)

−10 −5 0 5 100

0.5

1

1.5

2

Sinal de saída y(t)|t−2

Tempo– p.121/143

−10 −5 0 5 100

0.5

1

1.5

2Sinal de entrada u(t−2)

Tempo

−10 −5 0 5 100

1

2

Sinal de saída y(t)|x(t−2)

Tempo– p.122/143

Mais um exemplo: y(t) = x(2 − t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2 − t + t0)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.123/143

Mais um exemplo: y(t) = x(2 − t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2 − t + t0)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.123/143

Mais um exemplo: y(t) = x(2 − t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2 − t + t0)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.123/143

Mais um exemplo: y(t) = x(2 − t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2 − t + t0)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.123/143

Mais um exemplo: y(t) = x(2 − t)

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 = x(2 − t + t0)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − t0)

Portanto o sistema e variante no tempo.

Obs.: Repare, novamente, que no caso y(t)|x(t−t0) o asubstituicao de t por t no sinal x(·) e depois adiciona-se oatraso t0.

– p.123/143

Supondo

t0 = 2 e x(t) =

t + 1 −1 ≤ t ≤ 1

0 caso contrario

y(t)|t−t0 = x(2 − t + 2) = x(−t + 4)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − 2) = x(t)

– p.124/143

Supondo

t0 = 2 e x(t) =

t + 1 −1 ≤ t ≤ 1

0 caso contrario

y(t)|t−t0 = x(2 − t + 2) = x(−t + 4)

y(t)|x(t−t0) = x(2 − t − 2) = x(t)

– p.124/143

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2Sinal de entrada

Tempo

x(t)

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2Sinal de saída y(t)=x(2−t)

Tempo

y(t)

=x(2

−t)

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2

Sinal de saída y(t)|t−2

Tempo– p.125/143

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

0.5

1

1.5

2Sinal de entrada u(t−2)

Tempo

−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 80

1

2

Sinal de saída y(t)|x(t−2)

Tempo– p.126/143

Solucao: y[n] = x[−n]

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[−n + n0]

y[n]|x[n−n0] = x[−n − n0]

Portanto o sistema e variante no tempo.

– p.127/143

Solucao: y[n] = x[−n]

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[−n + n0]

y[n]|x[n−n0] = x[−n − n0]

Portanto o sistema e variante no tempo.

– p.127/143

Solucao: y[n] = x[−n]

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[−n + n0]

y[n]|x[n−n0] = x[−n − n0]

Portanto o sistema e variante no tempo.

– p.127/143

Solucao: y[n] = x[−n]

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y[n]|n−n0= x[−n + n0]

y[n]|x[n−n0] = x[−n − n0]

Portanto o sistema e variante no tempo.

– p.127/143

Solucao: y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0

−∞x(τ)dτ

y(t)|x(t−t0) =∫ t

−∞x(τ − t0)dτ

Fazendo uma mudanca de variavel na equacao, τ ′ = τ − t0

⇒ dτ ′ = dτ e τ → −∞ ⇒ τ ′ → −∞ e τ → t ⇒ τ ′ → t− t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0

−∞

x(τ ′)dτ ′

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.128/143

Solucao: y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0

−∞x(τ)dτ

y(t)|x(t−t0) =∫ t

−∞x(τ − t0)dτ

Fazendo uma mudanca de variavel na equacao, τ ′ = τ − t0

⇒ dτ ′ = dτ e τ → −∞ ⇒ τ ′ → −∞ e τ → t ⇒ τ ′ → t− t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0

−∞

x(τ ′)dτ ′

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.128/143

Solucao: y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0

−∞x(τ)dτ

y(t)|x(t−t0) =∫ t

−∞x(τ − t0)dτ

Fazendo uma mudanca de variavel na equacao, τ ′ = τ − t0

⇒ dτ ′ = dτ e τ → −∞ ⇒ τ ′ → −∞ e τ → t ⇒ τ ′ → t− t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0

−∞

x(τ ′)dτ ′

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.128/143

Solucao: y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0

−∞x(τ)dτ

y(t)|x(t−t0) =∫ t

−∞x(τ − t0)dτ

Fazendo uma mudanca de variavel na equacao, τ ′ = τ − t0

⇒ dτ ′ = dτ e τ → −∞ ⇒ τ ′ → −∞ e τ → t ⇒ τ ′ → t− t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0

−∞

x(τ ′)dτ ′

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.128/143

Solucao: y(t) =∫ t

−∞ x(τ)dτ

Usando o teste de invariancia temporal, temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0

−∞x(τ)dτ

y(t)|x(t−t0) =∫ t

−∞x(τ − t0)dτ

Fazendo uma mudanca de variavel na equacao, τ ′ = τ − t0

⇒ dτ ′ = dτ e τ → −∞ ⇒ τ ′ → −∞ e τ → t ⇒ τ ′ → t− t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0

−∞

x(τ ′)dτ ′

Portanto o sistema e invariante no tempo.

– p.128/143

Linearidade

Um sistema e dito linear se somente se para qualquer duasentradas x1(t) e x2(t)

x1(t) → y1(t)

x2(t) → y2(t)

e que, considerando coeficientes a1 e a2

a1x1(t) + a2x2(t) → a1y1(t) + a2y2(t)

– p.129/143

LinearidadeAdicao: x1(t) + x2(t) → y1(t) + y2(t)

Homogeneidade: ax1(t) → ay1(t)

O princıpio da Superposicao se aplica

Se a entrada e a combinacao linear de diferentes entradas,a saıda e a mesma combinacao linear das saıdasresultantes.

– p.130/143

LinearidadeAdicao: x1(t) + x2(t) → y1(t) + y2(t)

Homogeneidade: ax1(t) → ay1(t)

O princıpio da Superposicao se aplica

Se a entrada e a combinacao linear de diferentes entradas,a saıda e a mesma combinacao linear das saıdasresultantes.

– p.130/143

LinearidadeAdicao: x1(t) + x2(t) → y1(t) + y2(t)

Homogeneidade: ax1(t) → ay1(t)

O princıpio da Superposicao se aplica

Se a entrada e a combinacao linear de diferentes entradas,a saıda e a mesma combinacao linear das saıdasresultantes.

– p.130/143

LinearidadeAdicao: x1(t) + x2(t) → y1(t) + y2(t)

Homogeneidade: ax1(t) → ay1(t)

O princıpio da Superposicao se aplica

Se a entrada e a combinacao linear de diferentes entradas,a saıda e a mesma combinacao linear das saıdasresultantes.

– p.130/143

Exemplos

Determine se os seguintes sistemas sao lineares:

y[n] = x[n]2

y(t) = x(2t)

y[n] = x[−n]

y[n] = nx[n + 3]

y(t) = sin(2πx(t))

y(t) =∫ t

−∞x(τ)dτ

y(t) =∫∞

tx(τ)dτ

y(t) = dx(t)dt

y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

– p.131/143

Solucao:y[n] = x[n]2

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] = x1[n]2

ey2[n] = x2[n]2

y[n] = y1[n] + y2[n] = x1[n]2 + x2[n]2

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] = (x1[n]+x2[n])2 = x1[n]2+x2[n]2+2∗x1[n]x2[n] 6= y1[n]+y2[n]

Logo o sistema e nao-linear

– p.132/143

Solucao:y[n] = x[n]2

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] = x1[n]2

ey2[n] = x2[n]2

y[n] = y1[n] + y2[n] = x1[n]2 + x2[n]2

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] = (x1[n]+x2[n])2 = x1[n]2+x2[n]2+2∗x1[n]x2[n] 6= y1[n]+y2[n]

Logo o sistema e nao-linear

– p.132/143

Solucao:y[n] = x[n]2

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] = x1[n]2

ey2[n] = x2[n]2

y[n] = y1[n] + y2[n] = x1[n]2 + x2[n]2

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] = (x1[n]+x2[n])2 = x1[n]2+x2[n]2+2∗x1[n]x2[n] 6= y1[n]+y2[n]

Logo o sistema e nao-linear

– p.132/143

Solucao:y[n] = x[n]2

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] = x1[n]2

ey2[n] = x2[n]2

y[n] = y1[n] + y2[n] = x1[n]2 + x2[n]2

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] = (x1[n]+x2[n])2 = x1[n]2+x2[n]2+2∗x1[n]x2[n] 6= y1[n]+y2[n]

Logo o sistema e nao-linear

– p.132/143

Solucao:y(t) = sin(2πx(t))

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1(t) = sin(2πx1(t))

ey2(t) = sin(2πx2(t))

y(t) = y1(t) + y2(t) = sin(2πx1(t)) + sin(2πx2(t))

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y(t) = sin(2π(x1(t) + x2(t))

= sin(2πx1(t))cos(2πx2(t)) + sin(2πx2(t))cos(2πx1(t))

6= y1(t) + y2(t)

Logo o sistema e nao-linear

– p.133/143

Solucao:y(t) = sin(2πx(t))

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1(t) = sin(2πx1(t))

ey2(t) = sin(2πx2(t))

y(t) = y1(t) + y2(t) = sin(2πx1(t)) + sin(2πx2(t))

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y(t) = sin(2π(x1(t) + x2(t))

= sin(2πx1(t))cos(2πx2(t)) + sin(2πx2(t))cos(2πx1(t))

6= y1(t) + y2(t)

Logo o sistema e nao-linear

– p.133/143

Solucao:y(t) = sin(2πx(t))

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1(t) = sin(2πx1(t))

ey2(t) = sin(2πx2(t))

y(t) = y1(t) + y2(t) = sin(2πx1(t)) + sin(2πx2(t))

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y(t) = sin(2π(x1(t) + x2(t))

= sin(2πx1(t))cos(2πx2(t)) + sin(2πx2(t))cos(2πx1(t))

6= y1(t) + y2(t)

Logo o sistema e nao-linear

– p.133/143

Solucao:y(t) = sin(2πx(t))

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1(t) = sin(2πx1(t))

ey2(t) = sin(2πx2(t))

y(t) = y1(t) + y2(t) = sin(2πx1(t)) + sin(2πx2(t))

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y(t) = sin(2π(x1(t) + x2(t))

= sin(2πx1(t))cos(2πx2(t)) + sin(2πx2(t))cos(2πx1(t))

6= y1(t) + y2(t)

Logo o sistema e nao-linear

– p.133/143

Solucao:y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] =1

11

5∑

k=−5

x1[n + k] e y2[n] =1

11

5∑

k=−5

x2[n + k]

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] =1

11

5∑

k=−5

(x1[n + k] + x2[n + k])

=1

11

(5∑

k=−5

x1[n + k] +5∑

k=−5

x2[n + k]

)

=1

11

5∑

k=−5

x1[n + k] +1

11

5∑

k=−5

x2[n + k]

= y1[n] + y2[n]

Logo o sistema e linear (homogeneidade tambem seaplica)

– p.134/143

Solucao:y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] =1

11

5∑

k=−5

x1[n + k] e y2[n] =1

11

5∑

k=−5

x2[n + k]

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] =1

11

5∑

k=−5

(x1[n + k] + x2[n + k])

=1

11

(5∑

k=−5

x1[n + k] +5∑

k=−5

x2[n + k]

)

=1

11

5∑

k=−5

x1[n + k] +1

11

5∑

k=−5

x2[n + k]

= y1[n] + y2[n]

Logo o sistema e linear (homogeneidade tambem seaplica)

– p.134/143

Solucao:y[n] = 111

∑5k=−5 x[n + k]

Usando o princıpio da superposicao, temos:

y1[n] =1

11

5∑

k=−5

x1[n + k] e y2[n] =1

11

5∑

k=−5

x2[n + k]

Considerando a entrada como sendo x[n] = x1[n] + x2[n],temos

y[n] =1

11

5∑

k=−5

(x1[n + k] + x2[n + k])

=1

11

(5∑

k=−5

x1[n + k] +5∑

k=−5

x2[n + k]

)

=1

11

5∑

k=−5

x1[n + k] +1

11

5∑

k=−5

x2[n + k]

= y1[n] + y2[n]

Logo o sistema e linear (homogeneidade tambem se aplica)– p.134/143

Exemplo 1 - Propriedades

Determine se o sistema descrito pela equacao

y(t) = 2x(3t − 3)

e:

com memoria,

invertıvel,

estavel

invariante no tempo,

linear

– p.135/143

Exemplo 1 - Solucao

Memoria - Para t = 0, temos

y(0) = 3x(3)

ou seja, tem memoria e e nao-causal

Invertibilidade - Fazendo τ = 3t + 3, temos

y(τ

3− 3)

= 3x(τ)

1

3y(τ

3− 3)

= x(τ)

ou seja, x(t) = 13y(

t3 − 3

)e gera valores unicos, logo o

sistema e invertıvel

Estabilidade - Supondo x(t) < M , temos y(t) < 3M , logo osistema e estavel.

– p.136/143

Exemplo 1 - Solucao

Memoria - Para t = 0, temos

y(0) = 3x(3)

ou seja, tem memoria e e nao-causal

Invertibilidade - Fazendo τ = 3t + 3, temos

y(τ

3− 3)

= 3x(τ)

1

3y(τ

3− 3)

= x(τ)

ou seja, x(t) = 13y(

t3 − 3

)e gera valores unicos, logo o

sistema e invertıvel

Estabilidade - Supondo x(t) < M , temos y(t) < 3M , logo osistema e estavel.

– p.136/143

Exemplo 1 - Solucao

Memoria - Para t = 0, temos

y(0) = 3x(3)

ou seja, tem memoria e e nao-causal

Invertibilidade - Fazendo τ = 3t + 3, temos

y(τ

3− 3)

= 3x(τ)

1

3y(τ

3− 3)

= x(τ)

ou seja, x(t) = 13y(

t3 − 3

)e gera valores unicos, logo o

sistema e invertıvel

Estabilidade - Supondo x(t) < M , temos y(t) < 3M , logo osistema e estavel.

– p.136/143

Invariancia no tempo - Temos

3x(3t − t0 + 3) 6= 3x(3(t − t0) + 3)

logo o sistema e variante no tempo.

Linearidade - Temos

ax1(t) → y1(t) = 3ax1(3t + 3)

bx2(t) → y2(t) = 3bx2(3t + 3)

ax1(t) + bx2(t) → y(t) = 3(ax1(3t + 3) + bx2(3t + 3)) = y1(t) + y2(t)

logo o sistema e linear.

– p.137/143

Invariancia no tempo - Temos

3x(3t − t0 + 3) 6= 3x(3(t − t0) + 3)

logo o sistema e variante no tempo.

Linearidade - Temos

ax1(t) → y1(t) = 3ax1(3t + 3)

bx2(t) → y2(t) = 3bx2(3t + 3)

ax1(t) + bx2(t) → y(t) = 3(ax1(3t + 3) + bx2(3t + 3)) = y1(t) + y2(t)

logo o sistema e linear.

– p.137/143

Exemplo 2 - Propriedades

Determine se o sistema descrito pela equacao

y(t) =

∫ t+1

t

x(τ − α)dτ

e:

com memoria,

invertıvel,

estavel

invariante no tempo,

linear

causal (para quais valores de α?)

– p.138/143

Exemplo 2 - Solucao

Memoria - Para t = 0 e aplicando o TFC, temos

y(0) =

∫ 1

0

x(τ − α)dτ = X(1 − α) − X(−α)

ou seja, tem memoria (repare no valor de α).

Invertibilidade - Fazendo ν = τ − α

y(t) =

∫ t−α+1

t−α

x(ν)dν

usando o Teorema Fundamental do Calculo, temos:

y(t) = X(t − α + 1) − X(t − α)

Derivando a expressao acima

dy(t)

dt= x(t − α + 1) − x(t − α)

que e invertıvel.

– p.139/143

Exemplo 2 - Solucao

Memoria - Para t = 0 e aplicando o TFC, temos

y(0) =

∫ 1

0

x(τ − α)dτ = X(1 − α) − X(−α)

ou seja, tem memoria (repare no valor de α).

Invertibilidade - Fazendo ν = τ − α

y(t) =

∫ t−α+1

t−α

x(ν)dν

usando o Teorema Fundamental do Calculo, temos:

y(t) = X(t − α + 1) − X(t − α)

Derivando a expressao acima

dy(t)

dt= x(t − α + 1) − x(t − α)

que e invertıvel.

– p.139/143

Exemplo 2 - Solucao

Memoria - Para t = 0 e aplicando o TFC, temos

y(0) =

∫ 1

0

x(τ − α)dτ = X(1 − α) − X(−α)

ou seja, tem memoria (repare no valor de α).

Invertibilidade - Fazendo ν = τ − α

y(t) =

∫ t−α+1

t−α

x(ν)dν

usando o Teorema Fundamental do Calculo, temos:

y(t) = X(t − α + 1) − X(t − α)

Derivando a expressao acima

dy(t)

dt= x(t − α + 1) − x(t − α)

que e invertıvel.– p.139/143

Estabilidade - Supondo x(t) < M , temos:

y(t) =

∫ t+1

t

x(τ − α)dτ

|y(t)| =

∣∣∣∣

∫ t+1

t

x(τ − α)

∣∣∣∣dτ

≤∫ t+1

t

|x(τ − α)|dτ

≤∫ t+1

t

Mdτ

≤ Mτ |t+1t = M

portanto, o sistema e estavel.

– p.140/143

Invariancia Fazendo ν = τ − α

y(t) =

∫ t−α+1

t−α

x(ν)dν

temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0−α+1

t−t0−αx(ν)dν

y(t)|x(t−t0) =∫ t−α+1

t−αx(ν − t0)dν

Fazendo η = ν − t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0−α+1

t−t0−α

x(η)dη

portanto, o sistema e invariante no tempo

– p.141/143

Invariancia Fazendo ν = τ − α

y(t) =

∫ t−α+1

t−α

x(ν)dν

temos:

y(t)|t−t0 =∫ t−t0−α+1

t−t0−αx(ν)dν

y(t)|x(t−t0) =∫ t−α+1

t−αx(ν − t0)dν

Fazendo η = ν − t0, temos:

y(t)|x(t−t0) =

∫ t−t0−α+1

t−t0−α

x(η)dη

portanto, o sistema e invariante no tempo

– p.141/143

Linearidade - Temos

ax1(t) → y1(t) =

∫ t+1

t

ax1(τ − α)dτ

bx2(t) → y2(t) =

∫ t+1

t

bx2(τ − α)dτ

ax1(t) + bx2(t) → y(t) =

∫ t+1

t

(ax1(τ − α) + bx2(τ − α))dτ

y(t) =

∫ t+1

t

ax1(τ − α)dτ +

∫ t+1

t

bx2(τ − α))dτ

y(t) = y(1) + y2(t)

logo o sistema e linear.

– p.142/143

Causalidade - Usando o teorema fundamental do calculo

y(t) =

∫ t+1

t

x(τ − α)dτ = X(t + 1 − α) − X(t − α)

para que seja causal, e preciso que:

t + 1 − α ≤ t

α ≥ 1

– p.143/143