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UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERAUNIDADE ANTÔNIO CARLOS
CURSO ADMINISTRAÇÃO
ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
BELO HORIZONTE
09/2012
UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA
Alunos RA Semestre
1 – ADRIANA NEPOMUCENO 4336823969 2º
2 – CECÍLIA CONCEIÇÃO A. BORGES 3815680552 2º
3 – DÉBORA CRISTINA DA SILVA 1299781973 2º
4 – HAROLDO EMÍLIO GARRO 4573882142 2º
5 – MARÍLIA ALVES GONÇALVES 4351821314 2º
6 – NATÁLIA BARBOSA ALVES 5528102571 1º
Trabalho apresentado ao curso de Administração - EAD, da disciplina Teorias de Administração, orientado pelo Prof. Olney Bruno da Silveira Junior.
BELO HORIZONTE
09/2012
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................22
3
INTRODUÇÃO
O objetivo do trabalho é conhecer e compreender como surgiu as Teorias da
Administração e como ela vem acompanhando a evolução da sociedade e das organizações.
Em seguida entender as propostas dessas Teorias, bem como suas origens, as causas
que fizeram com que elas surgissem no contexto da Administração e suas principais
características.
Compreender de forma mais clara as Teorias com Ênfases na Tecnologia e no
Ambiente (Teoria de Sistemas, Teoria Matemática, Teoria da Tecnologia da Informação e
Teoria Contingencial), que exigiam quebra de paradigmas da Administração a partir do
reconhecimento da interação da empresa com seu ambiente e da intensa evolução tecnológica.
Entender o que é pensamento sistêmico e liderança e de que forma elas podem ser
aplicadas à organização.
Desenvolver um quadro comparativo das principais Teorias da Administração e
indicar uma nova proposta de Teoria da Administração.
4
DESENVOLVIMENTO
ETAPA 1
A sociedade feudal consistia dessas três classes: membros do clero, nobres (guerreiros)
e trabalhadores (servos), sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras
classes, eclesiástica e militar. Cada propriedade feudal tinha um senhor. A terra arável era
dividida em duas partes, sendo a terça parte do todo, pertencente ao senhor e a outra ficava em
poder dos arrendatários que, então trabalhavam na terra.
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações
servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou
na Europa durante a Idade Média.
A sociedade feudal era composta por três estamentos (mesmo que grupos sociais com
status praticamente fixo, não se pode dizer que a mudança de classe social não existia, pois
alguns camponeses tornavam-se padres e passavam a integrar o baixo clero, por exemplo, mas
essa mudança era rara e um servo dificilmente ascenderia à outra posição): os Nobres
(guerreiros, bellatores), o Clero (religiosos, oratores), e os servos (mão de obra, laboratores).
O que determinava o status social era o nascimento. Havia também a relação
de suserania entre os Nobres, onde um nobre (suserano) doa um feudo para outro nobre
(vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não existia mobilidade social (a Igreja
foi uma forma de promoção de mobilidade).
O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político
sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e
a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de
persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função a de
guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei
lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e
vassalagem).
Os servos ou camponeses constituíam a maior parte da população camponesa: estavam
presos à terra, sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à
nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de
proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse
5
miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas
terras de seus senhores, juravam-lhe fidelidade e trabalho. Por sua vez, os nobres, para
obterem a posse do feudo faziam o mesmo juramento aos reis.
Os Vassalos oferecem ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de
proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por
várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Surgimento de uma nova classe a burguesia, negociavam em dinheiro que levou a
conseqüências tão grandes que passou a construir uma profissão separada. Assim, o uso do
dinheiro toma o intercâmbio de mercadorias mais fácil incentivando o comércio.
As populações urbanas queriam estabelecer seus próprios tribunais, devidamente
capacitados a tratar de seus problemas. Com isso conseguiram sua liberdade só depois que a
violência irrompeu.
O que leva uma organização rumo a excelência e ao sucesso não são apenas produtos,
serviços competência e recursos. É o modo como ela arranja tudo isso e é administrada. A
administração é o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar
excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados.
Entre todas as grandes invenções do século XX, a que mais marcou e provocou
influências no mundo todo foi, sem dúvida alguma, a administração é responsável pela
enorme disparada do desenvolvimento econômico e tecnológico. A administração significa a
inteligência organizacional
A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, é uma ciência
humana fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar
elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo
de alcançar um resultado eficaz e retorno (com ou sem fins lucrativos) de forma sustentável e
com responsabilidade social.
A ciência administrativa supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou
gerida, ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num
determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum, estabelecido pela a
empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos
em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser
públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins lucrativos.
6
Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens
e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de
Administração.
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução
Industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções
específicas para problemas que não existiam antes. Assim a aplicação de métodos de ciências
diversas para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da
administração.
Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal, que tem sua arte
própria, porém empírica, com a gerência de uma instituição. A gerência de instituições requer
conhecimento e aplicação de diversos modelos e técnicas administrativas, ao passo que a
gerencia pessoal pode ser feita por pessoas sem qualificações adicionais.
ETAPA 2
Ênfase nas Tarefas:
a) Teoria Clássica da Administração
Surgiu em 1916 na França, seu fundador foi Henri Fayol (1841-1925). Fayol nasceu em
Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as consequências da Revolução Industrial e mais
tarde da Primeira Guerra Mundial. Formou-se em engenharia de minas e entrou para uma
empresa metalúrgica e carbonífera, onde fez sua carreira.
“Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando
uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e
concreta de Taylor (Administração Cientifica).” (CHIAVENATO, 2000, p. 52)
A teoria clássica se caracteriza pela ênfase na estrutura que a organização deve possuir
para ser eficiente, visualiza a organização como uma disposição das partes (órgãos) que a
constituem, sua forma e o inter-relacionamento entre essas partes.
Dentro dessa teoria, Fayol definiu as funções básicas da empresa (técnicas, comerciais,
financeiras, de segurança, contábeis e administrativas), o conceito de administração (prever,
organizar, comandar, coordenar e controlar) e os princípios gerais de administração (divisão
do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de
direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal,
7
centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do pessoal, iniciativa, espirito de
equipe) como procedimentos universais a serem aplicados a qualquer tipo de organização.
As principais características da Teoria Neoclássica são:
Ênfase na prática da administração.
Reafirmação dos postulados clássicos.
Ênfase nos princípios gerais de administração.
Ênfase nos objetivos e nos resultados.
Ecletismo nos conceitos (Formado por elementos colhidos em diferentes
gêneros ou opiniões).
b) Teoria da Burocracia
Chiavenato (2000, p. 197) cita que a Teoria da Burocracia se desenvolveu por volta da
década de 1940, em função de quatro aspectos:
A fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas,
ambas oponentes e contraditórias, mas sem permitirem uma abordagem global,
integrada e envolvente dos problemas organizacionais, gerando a necessidade de
um enfoque mais amplo e completo, tanto da estrutura como dos participantes da
organização.
A necessidade de um modelo de organização racional capaz de envolver todas as
variáveis estruturais, bem como o comportamento dos membros dela participantes,
e aplicável não apenas a fabrica, mas também a todas as formas de organização
humana e principalmente às empresas.
O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a exigir modelos
organizacionais mais bem definidos. Tanto a Teoria Clássica como a Teoria das
Relações Humanas mostraram-se insuficientes para responder à nova situação.
O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos
de Max Weber, seu criador. A Sociologia da Burocracia propõe um modelo
integrado de organização e as organizações não tardaram em tentar aplicá-lo na
prática em suas empresas.
Diante de tantas criticas ao mecanicismo da Teoria Clássica e ao romantismo ingênuo
da Teoria das Relações Humanas, se sentia a necessidade de uma teoria mais sólida e
abrangente que orientasse o trabalho do administrador.
8
Weber concebeu a teoria da Burocracia como algo que tornasse a organização
eficiente e eficaz, garantindo com ela: rapidez; racionalidade; homogeneidade de
interpretação das normas; redução dos atritos, discriminações e subjetividades internos;
padronização da liderança (decisões iguais em situações iguais) e, mais importante, o alcance
dos objetivos. São características da burocracia:
Caráter legal das normas e regulamentos: A organização é baseada em uma
espécie de legislação própria que define antecipadamente como a organização
burocrática deverá funcionar. Essas normas e regulamentos são previamente
estabelecidos por escrito.
Caráter formal das comunicações: Todas as ações e procedimentos são feitos
para proporcionar comprovação e documentos adequados.
Caráter racional e divisão do trabalho: A divisão do trabalho atende a uma
racionalidade, isto é, ela é adequada aos objetivos a serem atingidos: a
eficiência da organização. Há uma divisão sistemática do trabalho, do direito e
do poder, estabelecendo as atribuições de cada participante, os meios de
obrigatoriedade e as condições necessárias.
Impessoalidade nas relações: A distribuição de atividades é feita em termos de
cargos e funções e não de pessoas envolvidas, daí o caráter impessoal da
burocracia.
Hierarquia da autoridade: Fixa a chefia nos diversos escalotes de autoridade.
Esses escalões proporciarão a estrutura hierárquica da organização. A
hierarquia é a ordem e subordinação, a graduação de autoridade correspondente
ás diversas categorias de participantes, funcionários, classes, etc.
Rotinas e procedimentos padronizados: A disciplina no trabalho e o
desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas que
tentam ajudar completamente o funcionário às exigências do cargo e as da
organização ( a máxima produtividade).
Técnica e meritocrata: A burocracia é uma organização da qual a escolha das
pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em prefer6encias
pessoais. A admissão, transferência e a promoção dos funcionários são
baseadas levando em consideração dos em critérios, válidos para toda a
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organização, de avaliação e de classificação, levando em consideração a
competência, mérito, e a capacidade.
Especulação da administração: O burocrata é uma organização que se baseia na
separação entre a propriedade e a administração. O administrador não é
necessariamente o dono do negócio ou um grande acionista da organização,
mas um profissional especializado na administração. O funcionário não pode
vender, comprar ou herdar sua posição ou cargo, também não podem ser
apropriados e integrados ao seu patrimônio privado. Esta separação entre os
rendimentos e os bens privados e os públicos é a característica específica da
burocracia.
Profissionalização da administração (separação patrimonial) e dos
participantes: Cada funcionário da burocracia é um profissional pelas seguintes
razões:
o É um especialista.
o É assalariado.
o É ocupante de cargo.
o É nomeador superior hierárquico.
o Seu mandato é por tempo indeterminado.
o Segue carreira dentro da organização.
o Não possui a propriedade dos meios de produção e administração.
o É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa.
o O administrador profissional tende a controlar cada vez mais
completamente as burocracias.
c) Teoria Estruturalista
Essa Teoria representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve
aproximação à Teoria das Relações Humanas, representa também uma visão extremamente
critica da organização formal.
De acordo com Chiavenato (2000, p. 223), as origens da Teoria Estruturalista são:
A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas –
incompatíveis entre si – tornou necessária uma posição mais ampla e
compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e 10
omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese
da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal),
inspirando-se na abordagem de Max Weber e, até certo ponto, nos trabalhos de
Karl Marx.
A necessidade de visualizar “a organização como uma unidade social grande e
complexa, na qual interagem grupos sociais” que compartilham alguns dos
objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que
podem incompatibilizar com os outros (como a maneira de distribuir os lucros da
organização). Nesse sentido, o dialogo maior da Teoria Estruturalista foi com a
Teoria das Relações Humanas.
A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das
organizações. Os autores estruturalistas concentram-se no estudo das organizações
sociais.
Conceito de estrutura. O conceito de estrutura é bastante antigo. Heráclito, nos
primórdios da historia da Filosofia, concebia o “logos” como uma unidade
estrutural que domina o fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível. É a
estrutura que permite reconhecer o mesmo rio, embora suas águas jamais sejam as
mesmas devido à contínua mudança de todas as coisas. Estrutura é o conjunto
formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança ou
na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração
de um dos seus elementos ou relações. A mesma estrutura pode ser apontada em
diferentes áreas, e a compreensão das estruturas fundamentais em alguns campos
de atividade permite o reconhecimento das mesmas estruturas em outros campos.
A Teoria Estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura
interna e na interação com outras organizações. As organizações são concebidas como
unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a
fim de atingir objetivos específicos. (exército, escolas, hospitais, igrejas, prisões). As
organizações são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e
deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim,
a organização e uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre
si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.
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Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o "homo economicus" e a Teoria das Relações
Humanas, "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", ou
seja, o homem que desempenha papéis em diferentes organizações.
Na sociedade das organizações, moderna e industrializada, aparece a figura do
"homem organizacional" que participa simultaneamente de várias organizações. O homem
moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem sucedido em todas as organizações,
precisa ter as seguintes características de personalidade: flexibilidade, tolerância as
frustrações, capacidade de adiar as recompensas, permanente desejo de realização.
Ênfase nas Pessoas:
a) Teoria das Relações Humanas
Surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da Experiência de
Hawtorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e
oposição à abordagem Clássica da Administração.
De acordo com Chiavenato (2000, p. 71) as origens da Teoria das Relações Humanas de
correm de:
A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos
conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos
padrões de vida do povo americano. Constitui-se então um movimento americano
voltado para a democratização dos conceitos administrativos.
O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a Psicologia e a
sociologia, sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à
organização industrial. As ciências humanas vieram demonstrar a inadequação dos
princípios clássicos.
As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt
Lewin foram capitais para o Humanismo na administração. A Sociologia de Pareto
foi fundamental.
As Conclusões da experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a
coordenação de Elton Mayo, pondo em xeque os principais postulados da Teoria
Clássica da Administração.
São características da Teoria das Relações Humanas:
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Considera a interação do homem no ambiente de trabalho, organização como
grupo de pessoas.
Ocorrência de grupos no trabalho, amizades e grupos informais com os
companheiros de trabalho dão significado às vidas profissionais dos trabalhadores.
Participação na decisão, necessidade dos trabalhadores participarem do processo
de decisão.
O trabalho deve ser realizado de maneira grupal e com espírito de equipe.
O homem não se comporta como ser isolado, sendo motivado por recompensas
sociais, simbólicas e não materiais.
A administração deve proporcionar contribuições não financeiras aos
trabalhadores.
Há a necessidade de manter a satisfação no trabalho.
A relação, positiva ou negativa, entre os cooperados influencia no desempenho das
atividades.
Empregados trabalham mais se acreditarem que a administração está preocupada
com seu bem estar.
b) Teoria Comportamental
Essa Teoria trouxe uma nova direção e um novo enfoque para a teoria administrativa. A
abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e
prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas e descritivas. Tem sua
ênfase nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional.
A Teoria Comportamental teve suas origens: (CHIAVENATO, 2000, p. 253)
A oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas (com sua
profunda ênfase nas pessoas) em relação à Teoria Clássica (com sua profunda
ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional) caminhou lentamente para um
segundo estágio: a Teoria Comportamental.
A Teoria Comportamental representa um desdobramento da Teoria das Relações
Humanas, rejeitando concepções ingênuas e românticas da Teoria das Relações
Humanas.
A Teoria Comportamental critica a Teoria Clássica, havendo autores que vêem no
behaviorismo uma verdadeira antítese à teoria da organização formal, aos
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princípios gerais da administração, ao conceito de autoridade formal e à posição
rígida e macanística dos autores clássicos.
Com a Teoria Comportamental deu-se a incorporação da Sociologia da Burocracia,
aplicando o campo da teoria administrativa. Também com relação à Teoria
Burocrática, mostra-se muito crítica, principalmente no que se refere ao “modelo
de máquina" que aquela adota para representar a organização.
Em 1947 surge um livro que marca o início da Teoria Comportamental na
administração: O Comportamento Administrativo, de Herbert A. Simon. É um
ataque aos princípios da Teoria Clássica e a aceitação – com os devidos reparos e
correções - das principais idéias da Teoria das Relações Humanas. É o início da
Teoria das Decisões.
A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940 com uma redefinição total
dos conceitos administrativos: ao criticar as teorias anteriores, o behaviorismo na
Administração não somente reescalona as abordagens, mas amplia o seu conteúdo e
diversifica a sua natureza.
As principais características da Teoria Comportamental são:
A grande ênfase nas pessoas.
A preocupação com o comportamento organizacional e os processo de
trabalho.
O estudo do comportamento humano.
c) Desenvolvimento Organizacional – DO
O Desenvolvimento Organizacional (DO) estuda o processo de mudança planejada das
organizações, entendidas como sistemas sociais complexos, caracterizados por processos e
estruturas, e visa conciliar metas e valores da organização com os das pessoas e grupos que
atuam nela.
O DO é voltado para o reconhecimento e análise das forças das mudanças que pressionam
as atividades de negócios de uma empresa no ambiente em que atua.O movimento de DO surgiu a partir de 1962 como um conjunto de idéias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no intuito de proporcionar o crescimento e desenvolvimento das organizações. No sentido restrito, o DO é um desdobramento prático e operacional da Teoria Comportamental em direção à abordagem sistêmica. Não se trata de uma teoria administrativa propriamente dita, mas de um movimento envolvendo vários autores preocupados em aplicar as ciências do comportamento –
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e principalmente a teoria comportamental na Administração. A maioria desses autores é constituída de consultores que se especializaram em DO. (CHIAVENATO, 2000, p. 286)
O DO teve sua origem atribuída a vários fatores: (CHIAVENATO, 2000, p. 286, 287)
A dificuldade de operacionalizar os conceitos das teorias administrativas, cada
qual trazendo uma abordagem diferente.
Os estudos sobre a motivação humana que demonstraram a necessidade de uma
nova abordagem da Administração que interpretasse a nova concepção do homem
e da organização baseada na dinâmica motivacional.
A criação do NLT (National Training Laboratory) de Bethel em 1947 e as
pesquisas de laboratório sobre o comportamento de grupo. O treinamento da
sensitividade através de T-Groups foi o primeiro esforço para melhorar o
comportamento de grupo.
Leland Bradford, considerado o precursor do DO, junto com alguns psicólogos do
NTL, publica um livro em 1964, relatando as pesquisas com T-Groups, resultados
com o treinamento da sensitividade e suas aplicações nas organizações.
O DO é uma resposta às mudanças e à inovação no que tange a: transformações
rápidas e inesperadas do ambiente organizacional; aumento do tamanho das
organizações; diversificação e complexidade da tecnologia; mudanças no
comportamento administrativo devido a novos conceitos de homem, de poder e de
valores organizacionais.
A fusão de duas tendências no estudo das organizações: o estudo da estrutura, de
um lado, e o estudo do comportamento humano nas organizações.
O DO começou com conflitos interpessoais, depois com pequenos grupos,
passando à administração pública e posteriormente a todos os tipos de
organizações humanas, recebendo modelos, procedimentos, e métodos de
diagnostico de situação e de ação, bem como técnicas de diagnostico e tratamento.
Os modelos de DO se baseiam e quatro variáveis comuns: ambiente, organização,
grupo e individuo para explorar a interdependência dessas variáveis, diagnosticar a situação e
intervir em aspectos estruturais e comportamentais para provocar mudanças que permitam o
alcance simultâneo dos objetivos organizacionais e individuais.
ETAPA 315
Teoria de Sistemas:
Nessa abordagem administrativa, não se busca solucionar problemas ou tentar soluções
práticas e sim produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade
empírica.
A Teoria Geral de Sistemas (TGS) pretende estudar os sistemas globalmente, envolvendo
todas as interdependências de suas partes. Segundo Chiavenato (2000, p. 354), a TGS se
fundamenta em três premissas básicas:
Os sistemas existem dentro de sistemas.
Os sistemas são abertos.
As funções de um sistema dependem de sua estrutura.
“Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma
atividade para atingir um objetivo, operando sobre entradas (informação, energia ou matéria)
e fornecendo saídas (informação, energia ou matéria) processadas.” (CHIAVENATO, 2000,
323)
A Teoria de Sistemas vê a organização como um sistema aberto, que foi criado pelo
homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente, sejam clientes,
fornecedores, concorrentes, entidades sindicais e sociais, órgãos governamentais, dentre
outros. Utiliza o conceito de homem funcional, o individuo se comporta em um papel dentro
das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto.
Teoria Matemática:
A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é conhecida como
Pesquisa Operacional (PO) e enfatiza o processo decisório, tratando-o de modo lógico e
racional, através de uma abordagem quantitativa e determinística. Preocupa-se em construir
modelos matemáticos capazes de simular situações reais na empresa. A criação de modelos
matemáticos volta-se para a resolução de problemas de tomada de decisão.
Essa Teoria desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que a antecede. O processo
decisorial é a seqüência de etapas que formam uma decisão. Constitui o campo de estudos da
Teoria da Decisão, que é considerada um desdobramento da Teoria Matemática. A tomada de
decisão é o ponto focal da abordagem quantitativa, isto é, da Teoria matemática. A tomada de
decisão é estudada sob duas perspectivas: a do processo e a do problema. (CHIAVENATO,
2000, p.338):
16
Perspectiva do processo: é uma perspectiva genérica e encontra-se nas etapas da
tomada de decisão. O objetivo da administração é selecionar a melhor alternativa no
processo decisório.
Perspectiva do problema: está orientada para a resolução de problemas. Concentra-se
na determinação e equacionamento do problema a ser resolvido, se preocupa com a
eficiência da decisão.
A aplicação desta teoria é voltada para os níveis organizacionais próximos à esfera da
execução e relacionada com as operações e tarefas. Presta-se a aplicações de projetos ou
trabalhos que envolvam órgãos ou grupos de pessoas, mas não apresenta condições de
aplicações globais envolvendo toda a organização como um conjunto.
Teoria da Tecnologia da Informação:
A Teoria da Informação é um ramo da matemática aplicada que utiliza o cálculo de
probabilidades. Proporciona uma visão ampla dos fenômenos de informação e comunicação
dentro das organizações.
O sistema de comunicação tratado pela Teoria das Informações consiste em seis
componentes (CHIAVENATO, 2000, p. 327):
1. Fonte;
2. Transmissor;
3. Canal;
4. Receptor;
5. Destino;
6. Ruído.Em todo sistema de informação, a fonte serve para fornecer mensagens. O transmissor opera nas mensagens emitidas pela fonte, transformando-as e adaptando-as à forma adequada ao canal. O canal leva a mensagem sob a nova forma para um local distante. O ruído perturba a mensagem no canal. O receptor procura decifrar a mensagem transportada no canal e a transforma numa forma adequada ao destino. A partir daí, podemos generalizar que a teoria da informação parte do principio de que a ‘função macroscópica das partes é a mesma para todos os sistemas’.(CHIAVENATO, 2000, p. 328)
Teoria Contingencial:
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Chiavenato (2000, p. 377) define contingência como algo incerto ou eventual, que pode
suceder ou não, dependendo das circunstâncias. Essa abordagem saliente que não se alcança a
eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional.
Na Teoria Contingencial ocorre o deslocamento da visualização de dentro para fora da
organização, a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica
organizacional.
Em função das pesquisas de Chandler sobre Estratégia e Estrutura, de Burns e Stalker
sobre Organizações e de Lawrence e Lorsch sobre Ambientes, os autores formularam a Teoria
da Contingência: não existe uma única maneira de organizar. Ao contrário, as organizações
precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Para eles, a Teoria da
Contingência apresenta os seguintes aspectos básicos: (CHIAVENATO, 2000, p. 386)
A organização é de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto.
As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o
ambiente.
As organizações ambientais são as variáveis independentes, enquanto as
características organizacionais são as variáveis dependentes daquelas.
Essa teoria é eclética e interativa, mas ao mesmo tempo relativista e situacional, parece
mais uma maneira relativa de encarar o mundo do que propriamente uma teoria
administrativa. Leva em conta todas as teorias administrativas anteriores dentro do prisma da
Teoria de Sistemas, onde os antigos conceitos são redimensionados, atualizados e integrados
dentro da abordagem sistêmica para permitir uma visão conjunta, molar e abrangente.
ETAPA 4
QUADRO COMPARATIVO: QUAIS AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E COMO SÃO UTILIZADAS NOS DIAS ATUAIS
Teoria Principais estudiosos Principais idéiasComo o homem
(trabalhador) era considerado
Exemplo de utilização nos
dias atuais
Administração Cientifica
Frederick w. Taylor (1856-1915), Carl Barth (1860-1939),Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Harrington Emerson (1853-1931), Frank Gilbreth (1868-1924), Lilian Gilbreth (1878-1961)
Pagar melhores salários e redução de custos unitários de produção
Como homo economicu, ou seja, as pessoas são motivadas exclusivamente por interesses materias e salariais. Além de preguiçosas e ineficientes
Fabricas de automóveis.
Teoria Clássica Ralph C. Davis (1927), Luther Gulick e Lindall Urwick (1937),
Preocupação com a estrutura da organização
Considerados recursos do processo produtivo.
Fabricas de produtos
18
Willian H. Newman (1950), Harold Koontz e Cyril O'Donnel (1955).
para chegar na eficiencia. alimentícios.
Teoria das Relações Humanas
George Elton Mayo (1880-1949), Kurt Lewin (1890-1947), Oliver Sheldon, Mary Parker Follett.
O enfoque passou a ser comportamental que se subdivide em: individual e coletivo
Como homem social, ou seja, tem necessidade de "reconhecimento","aprovação social" e "participação" no grupo de convívio.
Hospitais
Teoria Neoclássica
Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harod Koontz, Cyril O'Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen.
Ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis.
Enfatiza as funções do administrador: planejar, organizar, dirgir e controlar. É ele a autoridade que orienta e evita conflitos e confusões.
Universidades
Modelo Burocrático Max Weber
Para conseguir eficiência, a burocracia explica as coisas nos mínimos detalhes como tudo deverá ser feito.
Considera as pessoas como ocupantes de cargos e de funções;
Administração Pública
Teoria Estruturalista
James D. Thompson, Victor A. Thompson, Amitai Etzioni, Peter M. Blau, David Sills, Buston Clarke e Jean Viet
O todo organizacional é maior do que a soma das suas partes.
Como homem organaizacional, ou seja, a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações
Exércitos
Teoria Comportamental
Abraham H. Maslow, Hebert Alexander Simon, Douglas M. McGregor, Rensis Likert, Frederick Herzberg, Chester Barmard, Cris Hrgyris
Foca o comportamento individual, estudando a motivação humana.
Como um animal dotado de necessidade além dos financeiros, dotado de sistema psíquico.
Seleção de futebol
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Lesland Bradford;warren G. Bennis; Edgard H.Schein; Richard Beckhand; Paul R. Laurence; Jay W. Lorsch; Chris Argyris; Kenneth Benne; Robert R. Blake;
Transformar as organizações mecanística em organizações orgânicas.
Refere-se as pessoas como contribuintes das organizações.
Fábricas de aparelhos eletronicos
Tecnologia da Informação
Leo Szilar; H. Nyquist; Claude Shannon; Norbert Wierner;
Ênfase nas competências, na agilidade e na conectividade.
Fornecedores tanto de competência e conhecimentos quanto de trabalho intelectual.
Redes televisivas
Teoria Matemática
Von Neumann; Morgenstern; Wald; Savage, H. Raiffa; R. Schalaifer; R. Howard; Hebert Simon
Desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que a antecede.
Tomadores de decisões. Concessionária de automóveis
Teoria de SistemasLudwig von Bertalanfty; Edgar H. Schein; Daniel Kats; Robert L. Kahn;
As organizações são abordadas como sistemas abertos.
Homem funcional com desempenho de vários papéis.
Empresas de produtos de beleza
Teoria da Contingência
Tom Burn; G. M. Stalker; Paul R. Lawrwnce; Jay W. Lorsch; Joan Woodward; Alfred Chandler;
A estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com o ambiente externo.
Homem complexo: de valores, percepções, características pessoais.
Empresas de moda feminina e masculinas.
Estratégia Organizacional
Peter Drucker; Henry Mintzberg; Bruce Ahlstrand; Joseph Lampel; Michael E. Porter;
Quanto mais o ambiente se torna dinâmico e mutável, mais necessária se torna a estratégia.
Precisam tanto pensar como agir em termos estratégicos e operacionais.
Cooperativas
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Nova proposta: Teoria da Informação
Leo Szilar; H. Nyquist; Claude Shannon; Norbert Wierner;
Ênfase nas competências, na agilidade e na conectividade.
Capital intelectual, homem digital
Empresas de publicidade e propaganda
A escolha da nova proposta partiu da importância da informação e do capital humano
nas organizações para gerar excelência. As organizações estão na corrida por informações
privilegiadas. Com muita informação no mercado, uma das fontes a internet, o funcionário
que estará incumbido de selecionar e utilizar as informações para uma melhor tomada de
decisão.
O futuro de sucesso está neste capital intangível, ou seja, nada físico concreto como
algumas das outras teorias prezava. As idéias, inovações e acesso a informação são soluções
tanto para o diferencial em produto ou serviço a ser escolhido pelo consumidor, como para
dentro da organização com redução de custos e aumento de produção. Ao agregar valor ao
funcionário as organizações detêm o conhecimento para alcançar o êxito e assim continuar
crescendo. É a globalização trazendo informações para as organizações competirem cada vez
mais.
A ética é um conjunto de valores ou princípio morais que definem o que é certo ou
errado para uma pessoa, grupo ou organização. Na tomada de decisão a ética ajuda os
administradores a fazerem as escolhas com equidade e justiça.
As organizações não possuem apenas metas econômicas para alcançar, precisam traçar
e cumprir metas sociais. Através de melhorias na comunidade que podem incluir olazer, as
revitalizações do ambiente da comunidade, os programas educativos, a proteção e
revitalização da natureza entre outros. O retorno vem com a boa imagem pública. A
responsabilidade ambiental aumenta a viabilidade dos negócios.
Portanto a ética e a preocupação com o social são temas do cotidiano nas
organizações. Toda decisão que os administradores tomam podem ocorrer impactos nos
trabalhadores, nos clientes, no mercado, na comunidade em geral ou no meio ambiente. O
importante é chegar a um ponto que seja bom para todos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O pensamento sistêmico inovou a maneira de ver as coisas, auxilia as pessoas a
enxergarem o todo e não as peças isoladas, criando e mudando a realidade de acordo com a
necessidade. Isso porque seu enfoque é no todo e nas partes, dentro e fora, no total e na
especialização, na integração interna e na adaptação externa, na eficiência e na eficácia.
No pensamento sistêmico qualquer pessoa ou liderança tem a capacidade de avaliar os
acontecimentos ao redor e suas possíveis implicações a fim de criar uma solução única que
possa contemplar as expectativas de todas as partes envolvidas. Assim, essa abordagem
sistêmica aplicada às organizações prevê uma mudança de mentalidade, onde a capacidade de
aprender é o maior recurso que está disponível intrinsecamente ao ser humano, e quando
transferida para as empresas possibilita avanços e transformações nos ciclos de
desenvolvimento.
A organização que aprende e que se envolve nesse processo de aprendizagem
organizacional como uma ação continua e consegue refletir sobre seus sistemas, tem
habilidade pessoal, modelos mentais, visão compartilhada e aprendizado em equipe.
Liderança é qualquer tipo de influência exercida sobre o outro ou grupo, a fim de
influenciar comportamentos e alcançar objetivos. Chiavenato (2000, p. 88) define liderança
como uma influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por meio do processo da
comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos, ela é um
fenômeno social e que ocorre exclusivamente nos grupos sociais.
A liderança se faz necessária em qualquer tipo de organização humana, especialmente nas
empresas e seus departamentos. A empresa é constituída de equipes de pessoas, que são
dotadas de personalidades, crenças, objetivos, talentos, habilidades e preferências diferentes,
onde surge a necessidade de uma liderança para que seja alcançado o resultado organizacional
esperado e conduza essas pessoas de forma adequada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAETANO, Jéssica L. N. Teorias administrativas: a evolução em decorrência das necessidades. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByFmrl4MPvQGNDhjNmQ4YTUtNTU1MC00M2FlLThiZmMtYjgyMjVkNzExMGQw/edit?hl=pt_BR&pli=1>. Acesso em: 08 agosto 2012.
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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração / edição compacta – 2ª ed. revista e atualizada – Rio de Janeiro: Campus, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações / 7. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 6ª reimpressão.
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REVISTA DE CIÊNCIAS GERENCIAIS. Vol. XIII, Nº 17, Ano 2009. Aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem. Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0ByFmrl4MPvQGMjA0NDcxYmQtOTMzOC00ZjI2LWE5ODEtNzMxYWJhYmRiOTUy/edit?hl=pt_BR&pli=1>. Acesso em: 15 agosto 2012.
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