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Profª Betione
Os fungos apresentam um
conjunto de características próprias
que permitem sua diferenciação das
plantas: não sintetizam clorofila,
possuem parede celular quitinosa e
armazenam glicogênio como
substância de reserva energética.
As colônias leveduriformes são
pastosas ou cremosas, formada por
microrganismos unicelulares que cumprem
funções vegetativas e reprodutivas. As
colônias filamentosas podem ser
algodonosas, aveludadas ou pulverulentas;
são constituídas fundamentalmente por
elementos multicelulares em forma de tubo
– as hifas. Ao conjunto de hifas, dá-se o
nome de micélio. O micélio pode ser
vegetativo, aéreo ou reprodutivo.
Os fungos se reproduzem em ciclos assexuados
e sexuados. A reprodução assexuada abrange 4
modalidades:
• Fragmentação de artroconídeos;
• Fissão de células somáticas;
• Brotamento ou gemulação dos blastoconídeos;
• Produção de conídios.
Os conídeios representam o modo mais comum
de reprodução assexuada, são produzidas pelas
transformações do sistema vegetativo do próprio
micélio.
Os fungos são microrganismos
heterotróficos e, em sua maioria, aeróbios
obrigatórios. No entanto, certas leveduras
fermentadoras, aeróbias facultativas, se
desenvolvem em ambientes com pouco
oxigênio, ou mesmo na ausência deste
elemento.
Os fungos, como todos seres vivos,
necessitam de agua para seu
desenvolvimento.
O reino fungi é dividido em seis
divisões de importância médica:
• Zygomycota;
• Ascomycota;
• Basidiomycota;
• Deuteromycota.
Os fungos como decompositores: são
extremamente importantes para o equilíbrio
da natureza. As espécies saprofágicas
desempenham o papel de decompositores,
destruindo cadáveres e restos de plantas e
animais. Permitindo que a matéria orgânica
dos seres mortos possa ser aproveitada
pelo novos seres que nascem.
Os fungos na produção de alimentos:
cerca de 200 tipos de cogumelos são
usados na alimentação humana (produção
de pão, bebidas alcoólicas, queijos...)
Os fungos e produção de substâncias de
uso farmacêutico: na indústria de
antibióticos, os fungos também tem o papel
de destaque. Foi do Penicillium notatum que
Alexander Fleming, em 1929, extraiu a
penicilina, antibiótico responsável pela
salvação de milhares de vidas durante a
Segunda Guerra Mundial. Hoje, muitos
outros antibióticos largamente aplicados,
são conseguidos a partir de culturas de
fungos.
Cerca de 100 das milhares
de espécies conhecidas de
leveduras e fungos filamentos
provocam doenças em seres
humanos ou em animais. As
infecções micóticas humanas se
agrupam em:
Micoses superficiais (camada
superficial da pele e cabelos –
microbiota local);
Micoses cutâneas ( nutri-se de
queratina da pele, pelos, unhas. Tinha
pedis).
Micoses subcutâneas (pele e tecido
subcutâneo. Cromoblastomicose);
Micoses sistêmicas ( acomete vísceras
e órgãos. Histoplasmose).
Micoses oportunistas ( infecçõescausadas por fungos de baixavirulência, que convivem pacificamentecom o hospedeiro, mas que aoencontrar condições favoráveis, comodistúrbios imunodefensivo,desenvolvem seu poder patogênico.Candidíase).
1. O que difere os fungos das plantas?
2. Fale sobre a estrutura dos fungos.
3. Como os fungos se reproduzem?
4. Fale sobre o metabolismo dos fungos.
5. Como se classificam os fungos?
6. Fale sobre a importância dos fungos na indústria
farmacêutica.
7. Como se classificam as infecções micóticas humanas?
8. Fale sobre as micoses cutâneas.
9. Fale sobre as micoses oportunistas.
10.Cite um exemplo bem comum de micose oportunista.
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