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Montagem e Manutenção de Micros
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Barramentos
1
Aperfeiçoamento Profissional:
Montagem e Manutenção de Microcomputadores
Barramentos
É importante não confundirmos barramento com
slot. Por exemplo, numa placa mãe, geralmente
temos 4 ou 5 slots PCI. Todos estes slots porém
compartilham o mesmo barramento de 133 MB/s. O
barramento é a estrada que permite a comunicação
com o processador, que é compartilhada por todos
os periféricos conectados a este barramento. Os
slots são apenas meios de conexão, assim como as
várias saídas de uma estrada.
2
Barramentos
Os 16 MB/s do barramento ISA, por exemplo, são
compartilhados por todos os periféricos conectados
em slots ISA, pelas portas seriais e paralelas e pela
controladora de disquetes. O barramento PCI é
compartilhado por todos os periféricos PCI, pelas
interfaces IDE e também por controladoras SCSI
que por ventura estejam conectadas em slots PCI.
3
Barramentos
O barramento AGP porém, é utilizado apenas pela
placa de vídeo, o que no caso de placas rápidas
como as placas 3D, acaba fazendo diferença. Caso
tenhamos vários HDs numa mesma máquina,
equipada com uma placa de vídeo rápida, os 133
MB/s do PCI acabam sendo insuficientes,
prejudicando a performance dos periféricos
conectados à ele. Neste caso, o uso de uma placa
de vídeo AGP é fortemente recomendado.
4
Barramentos
Os barramentos são utilizados para interligar os
diferentes componentes da placa-mãe e também
permitir o uso de placas de expansão. Assim como
os demais componentes, os barramentos evoluíram
de forma expressiva durante as últimas décadas,
passando do ISA e das portas seriais, aos slots PCI
Express e portas USB 2.0, que utilizamos
atualmente.
5
Barramentos
Não poderia ser diferente, pois o uso de um
barramento lento cria um gargalo, que limita o
desempenho dos componentes ligados a ele. Uma
placa Gigabit Ethernet é capaz de transmitir dados a
1000 megabits, o que equivale a 125 MB/s. A
grande maioria das placas Gigabit Ethernet atuais
são ligadas no barramento PCI Express, que é
capaz de alimentar a placa com um volume de
dados mais do que suficiente.
6
Barramentos
Imagine agora que um fabricante resolvesse
produzir placas Gigabit Ethernet em versão ISA,
destinadas a micros antigos. Não existe nenhuma
restrição técnica que realmente impeça o
desenvolvimento de uma placa gigabit em versão
ISA. O problema é que a placa ficaria limitada à
velocidade oferecida pelo barramento e não seria
capaz de operar a mais do que uma fração do seu
desempenho real. Na melhor das hipóteses, ela
transmitiria dados a pouco mais de 5 MB/s, o que
representa apenas 4% do seu desempenho nominal.7
Barramentos
Infelizmente, novos barramentos são quase sempre
incompatíveis com os antigos. É por isso que de
tempos em tempos acabamos sendo obrigados a
descartar alguma placa antiga, para a qual ainda
teríamos utilidade, ao trocar de placa-mãe. Foi
assim com as placas de som e modems ISA e, em
breve, acontecerá também com nossas placas de
rede, placas de captura e outros periféricos PCI. É o
preço a se pagar pela evolução da tecnologia
8
BarramentosISA
Os processadores 8088, usados nos micros XT,
comunicavam-se com os demais periféricos usando
palavras binárias de 8 bits. Para o uso em conjunto
com estes processadores, foi criado o ISA de 8 bits.
Este barramento funciona usando palavras binárias
de 8 bits e opera a uma frequência de 8 MHz,
permitindo uma passagem de dados à uma
velocidade de 8 Megabytes por segundo, velocidade
muito mais do que suficiente para um processador
lento como o 8088.
9
BarramentosISA
ISA de 16 bits: Os processadores 286
comunicavam-se com os demais periféricos usando
palavras de 16 bits. Para acompanhar esta melhora
por parte do processador, foi criada uma extensão
para o barramento ISA de 8 bits, formando o ISA de
16 bits. Este barramento, assim como o processador
286, trabalha com palavras de 16 bits, à uma
frequência de 8 MHz, permitindo um barramento
total de 16 MB/s.
10
BarramentosISA
O ISA é um bom exemplo de padrão obsoleto que foi
ficando, ficando, ficando... mesmo depois de terem sido
criados barramentos muito mais rápidos, como o PCI. A
verdade é que o ISA durou tanto tempo, por que o
barramento de 16 Megabytes por segundo permitido por
ele é suficiente para acomodar periféricos lentos como
modems e placas de som, fazendo com que os
fabricantes destes periféricos se acomodassem, e
continuassem produzindo periféricos ISA por muito
tempo.
11
BarramentosISA
Como existia uma grande demanda por parte do
mercado, os fabricantes não tinham outra alternativa
senão misturar slots ISA e PCI em suas placas mãe,
o que servia para aumentar os custos de produção.
Com a popularização dos modems e placas de som
PCI, finalmente tivemos aberto o caminho para
finalmente enterrar o barramento ISA.
12
BarramentosISA
13
BarramentosMCA
Com o surgimento dos processadores 386, que
trabalhavam usando palavras binárias de 32 bits,
tornou-se necessária a criação de um barramento
mais rápido que o ISA para o uso de periféricos
rápidos, como placas de vídeo e discos rígidos. A
IBM criou então o MCA, que funcionava com
palavras de 32 bits e a uma frequência de 10 MHz,
sendo 2.5 vezes mais rápido que o ISA de 16 bits.
14
BarramentosMCA
O MCA possuía porém um pequeno inconveniente:
foi patenteado pela IBM, de modo que somente ela
podia usá-lo em seus computadores. Os demais
fabricantes, sem outra escolha, foram obrigados a
produzir micros com processadores 386, porém
equipados somente com slots ISA.
15
BarramentosMCA
Apesar de trazer recursos surpreendentes para a
época em que foi lançado, como o Bus Mastering e
suporte ao Plug-and-Play (foi o primeiro barramento
a suportar estes recursos, isso em 87), o MCA não
conseguiu se popularizar devido ao seu alto custo,
incompatibilidade com o ISA e, principalmente, por
ser uma arquitetura fechada, caindo em desuso com
o surgimento do EISA e do VLB.
16
BarramentosMCA
17
BarramentosEISA
Este novo barramento foi uma resposta dos demais
fabricantes liderados pela Compac, ao MCA, criado
e patenteado pela IBM.
Com o objetivo de ser compatível com o ISA, o EISA
funciona também a 8 MHz, porém, trabalha com
palavras binárias de 32 bits, totalizando 32 MB/s de
barramento, sendo duas vezes mais rápido do que
seu antecessor. O EISA também oferecia suporte a
Bus Mastering e Plug-and-Play, com eficiência
comparável à do MCA.
18
BarramentosEISA
Uma das grandes preocupações dos fabricantes
durante o desenvolvimento do EISA, foi manter a
compatibilidade com o ISA. O resultado foi um slot
com duas linhas de contatos, capaz de acomodar
tanto placas EISA quanto placas ISA de 8 ou 16 bits.
Uma placa EISA utilizaria todos os contatos do slot,
enquanto uma placa ISA utilizaria apenas a primeira
camada. Naturalmente, o EISA era uma barramento
suficientemente inteligente para reconhecer se a
placa instalada era ISA ou EISA.
19
BarramentosEISA
20
BarramentosVLB
Lançado em 93 pela Video Electronics Standards
Association (uma associação dos principais
fabricantes de placas de vídeo), o VLB é muito mais
rápido que o EISA ou o MCA, sendo utilizado por
placas de vídeo e controladoras de disco, as
principais prejudicadas pelos barramentos lentos.
Com o VLB, os discos rígidos podiam comunicar-se
com o processador usando toda a sua velocidade, e
se tornou possível a criação de placas de vídeo
muito mais rápidas.
21
BarramentosVLB
Como antes, existiu a preocupação de manter a
compatibilidade com o ISA, de modo que os slots
VLB são compostos por 3 conectores. Os dois
primeiros são idênticos a um slot ISA comum,
podendo ser encaixada neles uma placa ISA, sendo
o 3º destinado às transferencias de dados a altas
velocidades permitidas pelo VLB.
22
BarramentosVLB
O VLB funciona na mesma frequência da placa mãe,
ou seja, num 486 DX-2 50, onde a placa mãe
funciona a 25 MHz, o VLB funcionará também a
25MHz. E, em uma placa de 486 DX-4 100, que
funciona a 33 MHz, o VLB funcionará também a 33
MHz. Vale lembrar que o VLB é um barramento de
32 bits.
23
BarramentosVLB
As desvantagens do VLB são a falta de suporte a
Bus Mastering e a Plug-and-Play, além de uma alta
taxa de utilização do processador e limitações
elétricas, que permitem um máximo de 2 ou 3 slots
VLB por máquina. Isto não chegava a ser uma
grande limitação, pois geralmente eram utilizados
apenas uma placa de vídeo e uma placa Super-IDE
VLB.
24
BarramentosVLB
25
BarramentosPCI
Criado pela Intel, o PCI é tão rápido quanto o VLB,
porém mais barato e muito mais versátil. Outra
vantagem é que ao contrário do VLB, ele não é
controlado pelo processador, e sim por uma
controladora dedicada, incluída no chipset. Além de
diminuir a utilização do processador, isto permite
que o PCI seja utilizado em conjunto com qualquer
processador, sem qualquer tipo de modificação.
26
BarramentosPCI
Em uma placa mãe soquete 7, o PCI funciona à metade da
velocidade da placa mãe, podendo funcionar a 25 MHz, 30
MHz, ou 33 MHz, dependendo da frequência de barramento
utilizada pela placa. Funcionando a 33 MHz por exemplo, o
PCI permite uma transferência de dados a 133 MB/s,
permitindo 120 MB/s a 30 MHz e 100 MB/s funcionando a 25
MHz. Num Pentium 75, onde a placa mãe funciona a 50 MHz,
o PCI funcionará a 25 MHz; num Pentium 120, ele funcionará a
30 MHz, e num Pentium 100, 133, 166, 200 ou 233, funcionará
a 33 MHz. Nas poucas placas para processadores 486
equipadas com slots PCI, ele trabalha na mesma frequência do
barramento, ou seja: 25, 33 ou 40 MHz.
27
BarramentosPCI
No caso de placas mãe que trabalham a 100 MHz, a
frequência do barramento PCI é de 1/3 da
frequência da placa mãe, novamente 33 MHz.
Mesmo em placas mãe que trabalham a 133 MHz, o
PCI mantém seus 33 MHz, funcionando a 1/4 da
frequência da placa mãe.
28
BarramentosPCI
Além do baixo custo e da alta velocidade, o PCI
possui outras vantagens, como o suporte nativo ao
plug-and-play; sendo novos periféricos instalados
em slots PCI automaticamente reconhecidos e
configurados através do trabalho conjunto do BIOS
e de um sistema operacional com suporte a PnP,
como o Windows 95/98/XP/Vista/7.
29
BarramentosPCI
30
BarramentosAGP
O AGP é um barramento feito sob medida para as
placas de vídeo. O AGP foi criado com base nas
especificações do PCI 2.1 e opera ao dobro da
velocidade do PCI, ou seja, 66 MHz, permitindo
transferências de dados a 266 MB/s, contra apenas
133 MB/s permitidos pelo barramento PCI.
31
BarramentosAGP
Além da velocidade, o AGP permite que uma placa de vídeo
possa acessar diretamente a memória RAM para armazenar
texturas. Este é um recurso muito utilizado em placas 3D, onde
a placa usa a memória RAM para armazenar as texturas que
são aplicadas sobre os polígonos que compõem a imagem
tridimensional. Apesar de, usando-se o barramento PCI,
também ser possível utilizar a memória para armazenar as
texturas, neste caso os dados teriam que passar pelo
processador, degradando o desempenho geral da máquina.
Originalmente o AGP foi concebido para equipar placas para
Pentium II e III, porém, muitos fabricantes passaram a usá-lo
também em placas soquete 7 e slot A.
32
BarramentosAGP
Além do AGP “Standard” temos também o AGP 2x,
onde, apesar do barramento continuar operando a
66 MHz, são feitas duas transferências de dados por
ciclo de clock, equivalendo na prática, a uma
frequência de 133 MHz, o que, na ponta do lápis,
resulta em uma taxa de transferência de nada
menos do que 533 MB/s.
33
BarramentosAGP
Como se não bastasse, os novos chipsets trazem
suporte ao AGP 4x, que mantém os 66 MHz do AGP e
AGP 2x, mas permite quatro transferências por ciclo, o
que corresponde na prática a uma frequência de 266
MHz, resultando em uma taxa de transferência de
incríveis 1066 MB/s, mais inclusive que o barramento
atual entre a memória e o processador, que, com a placa
mãe operando a 100 MHz, fica em apenas 800 MB/s.
Com toda esta velocidade, mesmo a placa de vídeo mais
rápida passará muito longe de utilizar todo o barramento
permitido pelo AGP 4x.
34
BarramentosAGP
AGP Pro: Apesar de permitir um barramento de dados
largo o suficiente para saciar mesmo as placas de vídeo
3D mais poderosas, o AGP 4x possui um grave
problema, que dificulta a produção de placas de vídeo
mais parrudas.
O AGP Pro é na verdade um slot AGP 4x com 48
contatos a mais, 20 de um lado e mais 28 do outro. Estes
contatos adicionais são usados para aumentar a
capacidade de fornecimento elétrico do slot.
35
BarramentosAGP
36
BarramentosPCI Express
37
Existiram tentativas de atualização do PCI, como o
PCI de 64 bits, o PCI de 66 MHz e o PCI-X, que
além de ser um barramento de 64 bits, trabalha a
133 MHz, resultando num barramento de 1024
MB/s. Em termos de velocidade, o PCI-X supriria as
necessidades dos periféricos atuais, o problema é
que, devido ao grande número de contatos e ao
tamanho físico dos slots, ele acaba sendo um
barramento muito dispendioso e imprático, que ficou
relegado aos servidores topo de linha.
BarramentosPCI Express
38
O PCI Express, ou PCIe, é um barramento serial,
que conserva pouco em comum com os
barramentos anteriores. Graças a isso, ele acabou
se tornando o sucessor não apenas do PCI, mas
também do AGP.
TIPO Velocidade
em cada
direção
Velocidade
total
PCI Express x1 250 MB/s 500 MB/s
PCI Express x4 1000 MB/s 2000 MB/s
PCI Express x8 2000 MB/s 4000 MB/s
PCI Express x16 4000 MB/s 8000 MB/s
BarramentosPCI Express
39
Aqui temos três slots PCI-X, ao lado de slots
PCI "normais" numa workstation da HP:
BarramentosPCI Express 2.0
40
PCI Express 2.0 é completamente compatível com o
padrão antigo, apenas mais rápido. Ele dobra a
velocidade do PCI Express, oferecendo 500 MB/s por
linha, em cada direção. Isto significa que um slot 16x
passa a oferecer incríveis 8 GB/s, o que seria
equivalente a um hipotético AGP 32x.
Placas PCI Express 1.0 poderão ser usadas
diretamente em slots PCIe 2.0 e mesmo placas 2.0
funcionarão em slots 1.0, embora com uma possível
redução de desempenho devido ao barramento mais
lento.
BarramentosPCI Express 2.0
41
A princípio, o ganho de desempenho é
apenas incremental, já que as placas de
vídeo atuais são bem atendidas pelos slots
16x e a maioria dos demais periféricos
trabalha com folga em um simples slot 1x.
Entretanto, a introdução do PCIe 2.0
pavimenta o caminho para periféricos futuros
e também oferece alguns ganhos
incrementais mesmo no presente.
BarramentosUSB
Até pouco tempo atrás, podíamos contar apenas com as
portas seriais e paralelas para a conexão de dispositivos
externos, como impressoras e mouses. Mas, tendo
apenas duas portas seriais e uma paralela, temos
recursos de expansão bastante limitados. Além disso, a
velocidade destas interfaces deixa muito a desejar.
O USB é um novo padrão para a conexão de periféricos
externos. Suas principais armas são a facilidade de uso e
a possibilidade de se conectar vários periféricos a uma
única porta USB.
42
BarramentosUSB
Com exceção talvez do PCMCIA, o USB é o
primeiro barramento para micros PC realmente
Plug-and-Play. Podemos conectar periféricos
mesmo com o micro ligado, bastando fornecer o
driver do dispositivo para que tudo funcione, sem ser
necessário nem mesmo reinicializar o micro. A
controladora USB também é suficientemente
inteligente para perceber a desconexão de um
periférico.
43
BarramentosUSB
Já existem no mercado vários periféricos USB, que
vão de mouses e teclados à placas de rede,
passando por scanners, impressoras, zip drives,
gravadores de CD, modems, câmeras de video
confeferência e muitos outros.
44
BarramentosUSB - TOPOLOGIA
Podemos conectar até 127 periféricos em fila a uma
única saída USB, ou seja, conectando o primeiro
periférico à saída USB da placa mãe e conectando os
demais a ele. A controladora USB do micro é o nó raiz do
barramento. A este nó principal podemos conectar outros
nós chamados de hubs. Um hub nada mais é do que um
benjamim que disponibiliza mais encaixes, sendo 7 o
limite por hub. O hub possui permissão para fornecer
mais níveis de conexões, o que permite conectar mais
hubs ao primeiro, até alcançar o limite de 127 periféricos
permitidos pela porta USB.
45
BarramentosUSB - DESEMPENHO
Cada porta USB permite uma taxa de transferência de 12
Mbps, ou cerca de 1.5 MB/s, cerca de 100 vezes mais do
que a permitida por um porta serial, e um pouco mais do
que a permitida por uma porta paralela ECP.
46
BarramentosUSB
Existem quatro tipos de conectores USB, o USB tipo A,
que é o mais comum, usado por pendrives e topo tipo de
dispositivo conectado ao PC, o USB tipo B, que é o
conector "quadrado" usado em impressoras e outros
periféricos, além do USB mini 5P e o USB mini 4P, dois
formatos menores, que são utilizados por câmeras, mp3
players, palmtops e outros gadgets.
47
BarramentosUSB 2.0
No USB 1.x, as portas transmitem a apenas 12 megabits,
o que é pouco para HDs, pendrives, drives de CD, placas
wireless e outros periféricos rápidos. Mas, no USB 2.0, o
padrão atual, a velocidade foi ampliada para 480
megabits (ou 60 MB/s), suficiente para a maioria dos
pendrives e HDs externos.
Apesar da brutal diferença na velocidade de transmissão,
o USB 2.0 é inteiramente compatível com periféricos
antigos, e vice-versa.
48
BarramentosUSB 2.0
No USB, os 12 ou 480 megabits de banda não são
compartilhados entre as portas. Cada par de portas
(ligadas a um controlador dedicado na placa mãe)
equivale a um barramento próprio, independente dos
demais. O compartilhamento ocorre apenas quando as
duas portas dentro do par são usadas simultaneamente,
ou quando vários dispositivos são plugados na mesma
porta, através de um hub.
49
BarramentosUSB 3.0
A USB 3.0 oferece 4.8 gigabits de banda (10 vezes
mais rápido que o 2.0. Os 4.8 gigabits do USB 3.0
são chamados de "SuperSpeed", complementando
o "High-Speed" (480 megabits) do USB 2.0 e o "Full-
Speed" (12 megabits) do USB 1.x.
Para possibilitar o aumento da banda, foram
adicionados dois novos pares de cabos para
transmissão de dados (um para envio e outro para
recepção) e um neutro, totalizando 5 novos pinos
50
BarramentosUSB 3.0
Essa organização permitiu manter a compatibilidade com
dispositivos antigos. Ao plugar um dispositivo antigo em
um conector USB 3.0, apenas os 4 pinos de legado são
usados e ele funciona normalmente. O inverso também
funciona, desde que o dispositivo USB 3.0 seja capaz de
trabalhar em modo de legado, dentro das limitações
elétricas do USB 2.0.51
BarramentosUSB 3.0
Além dos novos conectores, outra novidade é o
aumento no fornecimento elétrico das portas, que
saltou de 500 mA (2.5 watts) para 900 mA (4.5
watts), o que permitirá que mais dispositivos sejam
alimentados através da porta USB.
Para diferenciar os conectores, foi adotada a cor
azul como padrão tanto para os cabos quanto para a
parte interna dos conectores. Naturalmente, os
fabricantes não são necessariamente obrigados a
usarem o azul em todos os produtos.
52
BarramentosUSB 3.0
53
BarramentosPCMCIA
O PCMCIA é utilizado principalmente em notebooks e
handhelds onde, na maioria das vezes, é o único meio de
conectar placas de expansão. A principal vantagem dos
dispositivos PCMCIA é o tamanho: todos possuem
dimensões um pouco menores que as um cartão de
crédito, apenas mais espessos. Atualmente é possível
encontrar praticamente qualquer tipo de dispositivos na
forma de placas PCMCIA: modems, placas de som,
placas de rede, placas decodificadoras de DVD, cartões
de memórias SRAM e memórias Flash e, até mesmo,
discos rígidos removíveis.
54
BarramentosPCMCIA
55
BarramentosAMR
A sigla AMR é a abreviação de “Audio Modem
Riser”. Este é um padrão de barramento que permite
o encaixe de placas de som e modems controlados
via software.
O slot AMR se parece com um slot AGP, mas tem
apenas 1/3 do tamanho deste. O objetivo é permitir
a criação de componentes extremamente baratos
para serem usados em micros de baixo custo.
56
BarramentosAMR
Como o chip controlador é embutido no próprio
chipset, as placas de som e modems AMR contém
um número extremamente reduzido de
componentes, basicamente as entradas e saídas de
som, o CODEC e, no caso dos modems, o Relay (o
componente que permite o acesso à linha
telefônica).
57
BarramentosAMR
58
BarramentosCNR
A sigla CNR é a abreviação de “Communications
and Network Riser”. Este é um padrão de
barramento que permite o encaixe de placas de rede
e modem controlados via software.
59
BarramentosCNR
60
BarramentosACR
O ACR, um padrão desenvolvido por uma
associação de vários fabricantes, que inclui a AMD,
Lucent, Motorola, 3Com, Nvidia, Texas Instruments
e Via. Os slots ACR se parecem com um slot PCI
invertido, na verdade os fabricantes optaram por
aproveitar o mesmo encaixe para cortar custos, mas
as semelhanças param por aqui, já que mudam a
posição e sinalização elétrica do slot.
61
BarramentosACR
Os slots ACR são Risers para a conexão de placas
de som e modems de baixo custo, assim como os
slots AMR. Muitas placas atuais trazem um slot
ACR, mas os fabricantes evitam desenvolver placas
com dois ou mais slots ACR para não diminuir o
número de slots PCI da placa.
62
BarramentosACR
A principal vantagem do ACR sobre o AMR é
enquanto o AMR permite que o Riser inclua apenas
modem e placa de som, no ACR o Riser pode conter
praticamente todo tipo de dispositivos, desde
modems e placas de som baratas, controlados via
software, até placas de rede, modems ADSL ou
ISDN, placas de som e modems controlados via
hardware, etc.
63
BarramentosACR
64
Slot ACR (no topo) e slots PCI.
BarramentosHDMR
Encontrado em algumas placas da ASRock, na
forma de um slot azul no canto da placa. O HDMR
podia ser usado por uma placa de modem opcional
ou (na (como a ALiveNF6G-DVI) por uma placa
contendo uma saída DVI adicional, que permitia a
conexão de um segundo monitor. Assim como os
outros, ele foi usado durante algum tempo, mas
acabou sendo abandonado
65
BarramentosIEEE 1394 (Fireware)
O IEEE 1394 é um padrão de interface
relativamente novo, que tem várias características
em comum com o USB, mas traz a vantagem se ser
gritantemente mais rápido, permitindo transferências
a 400 Megabits, contra meros 1.5 MB/s do USB.
Este padrão foi desenvolvido pela Sony, que o utiliza
em vários aparelhos de áudio e vídeo, assim como
em alguns micros portáteis. Um dado importante é
que o IEEE 1394, ou “Fireware” como é mais
conhecido, é um padrão aberto, por isso tem boas
chances de tornar-se popular nos próximos anos.67
BarramentosIEEE 1394 (Fireware)
Os possíveis usos para o Fireware são muitos, ele
pode ser utilizado para a conexão de câmeras
digitais, impressoras, dispositivos de áudio, criação
de redes locais de alta velocidade e até mesmo para
a conexão de discos rígidos externos.
68
BarramentosIEEE 1394 (Fireware)
A principal arma do Fireware é a simplicidade. Por
ser um barramento serial, tanto as controladoras,
quanto os cabos são muito baratos de se produzir.
O cabo utilizado é composto por apenas 3 pares de
fios, dois pares para a transferência de dados e o
último para o fornecimento elétrico. Os conectores
são pequenos, semelhantes aos conectores USB e
os chips controladores, a serem embutidos nos
periféricos, são baratos.
69
BarramentosIEEE 1394 (Fireware)
70
BarramentosSerial ATA
O serial ATA é um barramento semelhante ao
Fireware, porém destinado à conexão de HDs.
As interfaces IDE evoluíram assustadoramente em
velocidade na última década, saltaram os 3.3 MB/s
permitidos por uma interface Pio Mode 1, para os
100 MB do novíssimo UDMA 100, porém, poucos
acreditam que o padrão possa continuar evoluindo.
71
BarramentosSerial ATA
O serial ATA seria então o sucessor do UDMA 100,
permitindo transferências de dados a até 800 MB/s,
muito mais do que o necessário para qualquer HD
que venha a ser lançado nos próximos anos, quem
sabe até na próxima década.
Fonte: www.guiadohardware.net
72
Avaliação
73
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