Centro de Ensino Nicolau Dino Alunos: Isadora Lins

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Centro de Ensino Nicolau Dino

Alunos:Isadora Lins

Tudo aconteceu numa noite sombria de Paris...

Num bilhar sujo, a direita da rua principal jogávamos eu e Artur.

Era uma figura loira e mimosa como a de uma donzela, faltava apenas uma bola para ele ganhar e a

mim nem sei quantas.

Arthur fez com que eu errasse a bola, desviando e a raiva subiu minha cabeça...

Começamos uma discussão, gritos e logo acertei uma bofetada, ele pegou seu punhal e veio em minha direção bufando, mas a atendente nos separou...

Ele arremessou sua luva acertando meu rosto, insulto por insulto teria que ser sangue por sangue.

Continuamos a discutir já apaziguados pela atendente em busca de um acordo...

Ele propôs um duelo, arquei me antiquado porem lhe perguntei sobre as armas, ele me disse que eu

saberia no lugar a testemunha somente a noite e à hora naquele momento...

Entramos num acordo e saímos abraçados a caminho de seu hotel.

Caminhamos tranqüilos porem ressabiados, fingindo não saber o que estava por vir.

Chegando ao hotel após abrirem a porta entramos. Artur então me conduziu a seus aposentos

Artur vestiu seu palito e eu já meio ébrio atirei-me em seu sofá. “Um bofetão e uma luva atirados na face de um homem são modos que só o sangue lava, por isso

um duelo de morte”.

Artur escreveu uma carta para entregar a sua mãe e colocou em seu bolso caso ele morresse, enquanto isso ele colocou outro papel cujo receptor não foi

revelado.

O louro então pegou duas pistolas uma carregada e outra não, e avisou que se morresse era pra mim ficar

com seu anel. Peguei minha boina e sai...

Era meia noite, Artur mostrou minhas duas pistolas, uma delas carregada e outra não hesitei e escolhi a da direita sem tocá-lo. Após ele pegar sua arma nos

afastamos.

Um tiro seco quebrou o silêncio e lá estava ele sem vida, no chão.

Ainda meio nervoso comecei a revirar seus bolsos atrás da carta e do bilhete. Após achá-los guardei no

bolso. Peguei seu anel e chutei o moribundo. Logo após peguei a arma do crime e escondi.

Li os bilhetes, um era indicado a sua mãe e o outro dava coordenadas de um apartamento com uma frase

embaixo “Encontraras a porta aberta”, me dirigi ao local.

Quando abri a porta não sabia o que pensar, tava tudo escuro e ao sentar-me na cama vi somente um vulto e caminhei em direção a ele sem hesitar me aproximei uma mão acetinada me tocou e a porta

fechou.

Após a noite maravilhosa, topei com um homem na porta. Ele me agarrou então eu o matei sufocado.

Após a briga resolvi arrastar o corpo para a luz para ver quem era o sujeito que havia matado, chegando perto comecei a ver traços familiares era sangue do

meu sangue, meu irmão.

Corri para o quarto não consegui acreditar no que estava vendo.

Era minha irmã...