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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS DUMONT
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MORENINHA – SANTA HELENA – PR
2013
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"Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja
construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro,
não planta jardins por fora. E nem passeia por ele..." Rubem Alves
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SUMÁRIO
3 I – INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................................................. 9 2.1 - Identificação da Escola: ................................................................................................. 9 2.2 – Aspectos relacionados à comunidade: ......................................................................... 10
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ....................................................................... 10
3.1 - Histórico do Colégio: ................................................................................................... 10 3.2 – Do prédio escolar: ........................................................................................................ 11 3.3 – Primeiros professores: ................................................................................................. 11 3.4 – No início de sua fundação: .......................................................................................... 12
3.5 – Evolução Histórica: ..................................................................................................... 12 3.6 – Concepção Filosófica do Colégio: ............................................................................... 13 3.7 – Organograma: .............................................................................................................. 15
IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO ............................................... 16
4.1 – Ensino Fundamental: ................................................................................................... 16 4.2 – Ensino Médio Por Blocos: ........................................................................................... 20
4.3 – Marcos Orientadores e Diretrizes Curriculares Estaduais: .......................................... 25
4.4 – Do Calendário Escolar: ................................................................................................ 25
V – MARÇO SITUACIONAL ................................................................................................. 28 5.1 – A escolaridade dos pais: .............................................................................................. 31
5.2 – A renda mensal dos pais: ............................................................................................. 32 5.3 – O tipo de atividade exercida pelos pais: ...................................................................... 32 5.4 – A descendência das famílias: ....................................................................................... 33
5.5 – O Estado de origem dos pais: ...................................................................................... 33 5.6 – A distância das casas dos alunos até o colégio: ........................................................... 34 5.7 – Como nossos alunos vêm ao Colégio: ......................................................................... 34 5.8 – Ao concluir o Ensino Médio, nossos alunos pretendem: ............................................ 35
5.9 – Pretensão de escolaridade de nossos alunos: ............................................................... 35 5.10 – Os cursos universitários que nossos alunos pretendem cursar: ................................. 36
5.11 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais facilidade: ................................ 36 5.12 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais dificuldade: ............................. 37 5.13 – Na opinião dos alunos, o que a escola lhes proporciona de melhor: ......................... 37 5.14 - Sugestões de atividades que a escola pode desenvolver de forma mais aperfeiçoada,
segundo os alunos: ................................................................................................................ 38
5.15 – O ambiente escolaR: os alunos acreditam que devem ser realizadas melhorias ....... 38 5.16 – Relacionamento entre alunos e professores: .............................................................. 39 5.17 – Relacionamento entre alunos e funcionários: ............................................................ 39 5.18 – Relacionamento entre professores e funcionários: .................................................... 40 5.19 – Relacionamento entre alunos e alunos: ..................................................................... 40
5.20 – Relacionamento entre professores e professores: ...................................................... 41 5.21 – O passatempo preferido de nossos alunos: ................................................................ 41
5.22 – Quantas vezes nossos alunos já repetiram / reprovaram de ano: ............................... 42 5.23 – Disciplinas que mais reprovaram nossos alunos nos últimos anos: .......................... 42 5.24 – Com qual profissional nossos alunos se sentem mais à vontade e mais seguros para
conversar:.............................................................................................................................. 42
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5.25 – Quadro Pessoal: ......................................................................................................... 43
VI – MARCO CONCEITUAL ................................................................................................. 45 6.1 – Homem: ....................................................................................................................... 46 6.2 – Cidadania: .................................................................................................................... 47 6.3 – Cultura: ........................................................................................................................ 47 6.4 – Trabalho: ...................................................................................................................... 48
6.5 – Tecnologia: .................................................................................................................. 49 6.6 – Letramento e alfabetização: ......................................................................................... 50 6.7 – Educação:..................................................................................................................... 51 6.8 – Escola: ......................................................................................................................... 51 6.9 – Conhecimento: ............................................................................................................. 52
6.10 – Ensino e aprendizagem: ............................................................................................. 53 6.11 – Infância e adolescência: ............................................................................................. 55 6.12 – Professor: ................................................................................................................... 57
6.13 – Aluno: ........................................................................................................................ 57 6.14 – A Organização do Trabalho Pedagógico: .................................................................. 57 6.15 – A Auto-Organização Escolar: .................................................................................... 57 6.16 – Planejar na Escola: .................................................................................................... 57
6.17 – As instâncias colegiadas: ........................................................................................... 58 6.17.1 – APMF ................................................................................................................. 58
6.17.2 – Conselho de Classe: ............................................................................................ 60 6.17.3 – Conselho Escolar: ............................................................................................... 61 6.17.4 – Grêmio Estudantil: .............................................................................................. 63
6.18 – Currículo: ................................................................................................................... 65
6.19 – Avaliação e Recuperação de Estudos: ....................................................................... 71 6.20 – Gestão escolar democrática: ...................................................................................... 75 6.21 – Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola: ................................ 75
6.22 – Ambiente físico escolar: ............................................................................................ 75 6.23 – Acesso, permanência e sucesso na escola: ................................................................ 76 6.24 – Dispositivos legais: .................................................................................................... 76
6.25 – Respeito e cultivo das diferenças: ............................................................................. 77
6.26 – Sociedade: .................................................................................................................. 78 6.27 – Ensino: ....................................................................................................................... 78 6.28 – Conceito e funções da Escola: ................................................................................... 79 6.29 – Aprendizagem:........................................................................................................... 79
6.30 – Sala de Recursos: ....................................................................................................... 79 6.31 – Sala de apoio à aprendizagem: .................................................................................. 80 6.32 – Da Educação do Campo: ........................................................................................... 81
6.33 – História e Cultura Afro e Educação Indígena:........................................................... 82 6.34 - Jogos Colegiais: ......................................................................................................... 82 6.35 – Educação Ambiental: ................................................................................................. 83 6.36 – Paraná Digital: ........................................................................................................... 83 6.37 – Estágio não obrigatório:............................................................................................. 84
6.38 – Hora-Atividade: ......................................................................................................... 85 6.39 - Hora-Aula Professor Pedagogo: ................................................................................. 86 6.40 – Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola: .......................................... 87 6.41 – Projeto da Biblioteca: ................................................................................................ 87
6.42 Programas e Projetos - Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra
turno ...................................................................................................................................... 88 6.42.1 Atividades Complementares em Contraturno: ...................................................... 89
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6.43 - PROGRAMAS E PROJETOS DO GOVERNO: ....................................................... 90
6.43.1 – PDE: ................................................................................................................... 90 6.43.2 – Profuncionário: ................................................................................................... 91 6.43.3 – Pró-Letramento: .................................................................................................. 91 6.43.4 - Proinfo Integrado: ............................................................................................... 92 6.43.5 – PDDE: ................................................................................................................. 92
6.43.6 - Programa Atitude: ............................................................................................... 92 6.43.7 – PRD: ................................................................................................................... 93 6.43.8 – PETE: ................................................................................................................. 94 6.43.9 - Fundo Rotativo: ................................................................................................... 94 6.43.10 - Escola que Protege: ........................................................................................... 94
6.43.11 - Fica Comigo: ..................................................................................................... 94 6.43.12 - Projeto Escola Cidadã: ...................................................................................... 95
VII – MARCO OPERACIONAL ............................................................................................. 96
7.1 - Plano de Ação: ............................................................................................................. 96 7.1.1 - Plano de trabalho Setorial: .................................................................................. 100 7.1.1.2 - Técnico Pedagógico - Objetivo Geral: ............................................................. 101
7.2 - Projetos Especiais: ..................................................................................................... 104
7.3 – Sala de Recursos: ....................................................................................................... 105 7.4 – Sala de Apoio à Aprendizagem: ................................................................................ 105
7.5 – CELEM/LEM: ........................................................................................................... 106 7.6 - Jogos Colegiais: ......................................................................................................... 107 7.7 – Educação Ambiental: ................................................................................................. 107
7.8 – Paraná Digital: ........................................................................................................... 107
7.9 – Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola: ............................................... 108 7.10 – Projeto da Biblioteca: .............................................................................................. 109
VIII - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURRICULAR EM CONTRATURNO DO ENSINO FUNDAMENTAL. ......................... 110 8.1 – Esporte e Lazer .......................................................................................................... 110 8.2 - Cultura e Arte: Técnicas de Pintura ........................................................................... 113
8.3 - Meio Ambiente: Educação sustentável e Agenda 21 ................................................. 116
8.4 - Língua Portuguesa: Aprofundamento da aprendizagem ............................................ 119 8.5 - Matemática: do lúdico ao conhecimento matemático ................................................ 126 8.6 – Hora treinamento ....................................................................................................... 129
IX - PLANO DE AÇÃO 2013 ................................................................................................ 132
X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 132 ANEXO .................................................................................................................................. 140
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I – INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos as políticas educacionais no Brasil buscam soluções para
os problemas relacionados com a educação, como a erradicação do analfabetismo,
avanços nas metodologias, entre outros conforme as necessidades do momento,
enfim, é objeto sempre de estudo para uma formação crítica e consciente tanto do
educador quanto do educando.
Para que cada escola alcance seus objetivos, é necessário que esteja em
parceria com a comunidade ouvindo suas sugestões e caminhando lado a lado em
nome do saber educar.
A educação busca sua autonomia com uma política organizacional
repensando a prática pedagógica como um todo inovando, ousando e auto
avaliando em busca de melhorias, repensando os conhecimentos adquiridos do
educando e correlacionando com o seu fazer diário. Visa principalmente um ensino
de qualidade pensando no social, político e econômico da nossa clientela, dando-
lhes uma formação a qual lhes dê o direito de lutar na sociedade por um espaço seu,
para assumir responsabilidades com êxito e cumprir suas obrigações.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, promulgada em
20 de dezembro de 1996, diz que entre as incumbências de todas as escolas está a
de “elaborar e executar sua proposta pedagógica” (artigo 12).
Nos artigos 13 e 14, a Lei especifica que a elaboração do documento
contará com a participação dos profissionais da Educação, que deverão ainda definir
e cumprir o plano de trabalho para concretizá-lo.
Com tais dispositivos, a lei dá realce ao papel das escolas e dos educadores
na construção de projetos educacionais articulados com as políticas nacionais, as
diretrizes dos estados e municípios capazes, ao mesmo tempo, de levar em
consideração a realidade específica de cada instituição de ensino.
Assim, cada proposta ou projeto pedagógico retrata a identidade da escola.
É um amplo trabalho de construção, que exige clareza quanto ao compromisso ético
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profissional de educar o cidadão deste novo tempo. Em outras palavras, o PPP deve
ser a ousadia da escola em assumir sua autogestão, sua autonomia.
Agora, embora a prática continue a mesma, pela primeira vez, de forma
direta e não genérica, a legislação (a LDB 9.394/96) manda que use uma ferramenta
construída pela teorização do planejamento nas últimas décadas: fala em "proposta
pedagógica", permitindo que entendamos a necessidade de termos, em cada
instituição ou grupo, um "projeto político e pedagógico".
Desde a promulgação da LDB, em 1996, cada escola deve elaborar sua
proposta pedagógica ouvindo todos os personagens que têm interesse no sucesso
da educação e sabendo o que cada aluno precisa para crescer como estudante e
cidadão. Hoje, autonomia, é o conceito que rege o trabalho escolar e, para adquirir,
é necessário ter objetivos claros e saber como alcançar. Essas definições, contudo,
precisam ser feitas com a participação de todos, focando, principalmente a busca da
qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação de cidadãos
capazes de participarem na vida socioeconômica, cultural e política.
Neste Projeto Político Pedagógico, estaremos construindo nossas metas,
ações, objetivo e o perfil tanto da unidade escolar quanto de todos que faz parte
dela, com o apoio e colaboração de todos para que alcancemos as propostas
almejadas.
Mas, o que é o Projeto Político Pedagógico?
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio
passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento,
desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. “Plano geral de
edificação”. (Ferreira 1975, p.1.144).
Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico vai além de um simples
agrupamentos de plano de ensino e de atividades diversas. Para Veiga, o projeto
não deve ser algo que é construído em seguida arquivado ou encaminhado às
autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é
construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o
processo educativo da escola.
A construção de um projeto político pedagógico desvia o eixo do
planejamento educativo do nível central para o nível das escolas, dando maior
autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e desafiadoras.
Supõe planejamento, implementação e avaliação.
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Esperamos que através deste documento, nosso Colégio possa resgatar o
papel que dele se espera: ao invés de meramente instrutivo seja também formador e
socializador. Queremos que ele desenvolva uma educação que contribua para a
transformação que nossa comunidade escolar deseja que seja transformada em
uma educação emancipadora, por ter caráter político pedagógico e que possa vir a
ser mediadora dessas transformações almejadas.
Que ele ofereça um espaço de construção e vivência de um currículo com
ideais de ética, justiça, respeito, amor, etc. Um currículo de lutas pelo direito e uma
vida digna em que todos possam questionar e superar a exclusão social e toda
forma de preconceito. Uma escola, onde educadores e educandos possam construir
a esperança num projeto de vida, em que a alegria seja a tônica do viver.
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades,
tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimento, atitudes e
valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse
saber, seja criticamente apropriado, pelos estudantes, que já trazem consigo seus
saberes. O colégio objetiva, dessa forma, não apenas contribuir para a
democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o
exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com
comprometimento, contribuindo efetivamente para afirmar os interesses coletivos e
construir um lugar que seja de todos.
IMPLEMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO PLANEJAMENTO
PPP
9
Para que nossos alunos se situem como sujeitos de sua história e da história
da sua comunidade, ele precisa apropriar da riqueza cultural produzida pela
humanidade. Essa apropriação é necessária para que ele atue nesta sociedade,
neste tempo e neste espaço histórico. Além disso, é fundamental que ele construa
as condições subjetivas necessárias para uma intervenção original.
Nosso objetivo, enquanto instituição educacional é assegurar essa
apropriação e essa construção das condições subjetivas do cidadão. Esses
aspectos são considerados essenciais pelos nossos professores, para o exercício da
cidadania. Portanto, consideramos que o colégio, no cumprimento de sua função
emancipadora, é indispensável para que o cidadão tenha uma presença crítica e
inovadora em seu tempo e lugar.
Acreditamos que o respeito e a valorização do saber dos estudantes, a
integração e a ampliação desse saber, constituem o cerne e o propósito da
educação básica. Aprender ou conhecer não acontece simplesmente por
transmissão, socialização ou troca. Embora no ato pedagógico haja aspectos de
transmissão, de socialização e de troca, a mediação pedagógica não se reduz a
isso. Aprender ou conhecer é resultado do encontro e do confronto de saberes. É
esse o nosso maior objetivo enquanto espaço educacional.
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:
Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio.
ENDEREÇO: Rua Principal S/N
CEP: 85892-000
FONE: 45 – 3265-1121
FAX: 45 – 3265-1173
E-MAIL: shasantosdumont@seed.pr.gov.br
DISTRITO: Moreninha
MUNICÍPIO: Santa Helena
DISTÂNCIA DA SEDE DO MUNICÍPIO: 15 km.
TOTAL DE ALUNOS: 253
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2.2 – ASPECTOS RELACIONADOS À COMUNIDADE:
DIVISAS: Ao norte, a sede do município de Santa Helena.
Ao sul de Missal.
Ao leste, Diamante do Oeste.
Ao oeste, República do Paraguai.
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
3.1 - HISTÓRICO DO COLÉGIO:
A construção da Escola de 1º Grau (5ª à 8ª Séries) partiu do interesse da
própria comunidade e comunidades vizinhas. Moreninha, Pacuri, Cabeceira da
Moreninha, Esquina Rosa, Santa Cruz, Navegantes, Morenão, Nova Esperança,
Santo Antônio e São Miguel que se reuniram várias vezes para discutir o assunto,
pois todos viam necessidade da construção de uma escola de 5ª à 8ª Séries, devido
ao constante progresso e evolução na sociedade, no mundo em que viviam
exigência no mercado de trabalho, de mão-de-obra especializada e mesmo uma
melhor preparação do próprio indivíduo para a vida, para a sociedade e para o
mundo.
Sendo assim, o Colégio teve sua fundação em 17 de Janeiro de 1978 – Ata
Nº 01 Registrada em livro próprio e sua criação no mesmo dia, através de Ata Nº 02,
com eleição da 1ª diretoria do setor local da Campanha Nacional da Escola da
Comunidade CNEC, com os seguintes membros:
Presidente – Jandir Dalberto
Vice-presidente – Celestino Menegari
1º Secretário – Felsina Eidt
2º Secretário – Otavio Gutkoski
1º Tesoureiro – Nelson Jung
2º Tesoureiro – Antenor Federizzi
Coordenador Geral – Juelcí Ferrari
Conselheiros: Irineu Wagner
Guido Sangalletti
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Juvenil A. Zagonel
Genésio Schneider
Valdemar da Maia Schú
Sebastião Machado
Na ocasião, a APM contava com 100 pais de alunos que eram sócios
contribuintes, e contou com as seguintes autoridades da reunião de fundação e
criação:
Inspetor Municipal de Ensino – Nelson Heinrischs
Vereador local – Juelcí Ferrari
Prefeito Municipal – Wile Krink
Deputado Estadual – Egon Pudel (este representando o
administrador Geral da C.N.E.C. DO PARANÁ, o professor Calisto Medeiros).
3.2 – DO PRÉDIO ESCOLAR:
O prédio para funcionamento das aulas foi cedido pela Escola Municipal
João Pessoa – Ensino de 1º Grau que já existia na comunidade. A manutenção do
estabelecimento e a remuneração dos professores eram feitas pela própria
comunidade através de mensalidades, promoções, bolsas de estudo do MEC e
contribuição da Prefeitura Municipal.
3.3 – PRIMEIROS PROFESSORES:
Otávio Gutkoski (1º Diretor) Gestão 1978 a 1979.
Felsina Eidt
Floriano Mattielo
Plínio Seger
Vilma Selvatti
Osni Blanco Dutra (2º Diretor) Gestão fim de 1979 a 1983.
Lídio Dani
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3.4 – NO INÍCIO DE SUA FUNDAÇÃO:
Em 1984, a Escola Cenecista Padre Anchieta – Ensino de 1º Grau, que
então já estava com as quatro séries em pleno funcionamento, fica desativada
devido a uma notada crise financeira na agricultura e, portanto das famílias, a
comunidade vai à luta reivindicando uma escola pública e gratuita, para que seus
filhos pudessem dar continuidade aos estudos frequentando uma escola local.
Após muita luta, a comunidade vê seu sonho se transformando em
realidade. No lugar da Escola Cenecista Padre Anchieta, particular, nasce a Escola
Estadual Santos Dumont – Ensino de 1º Grau, com as quatro séries
simultaneamente. O nome Santos Dumont foi uma homenagem ao Pai da Aviação,
escolhido pela comunidade.
Em 1992, cria-se mais um curso, Educação Geral, em nível de 2º Grau,
passando então o estabelecimento a denominar-se Colégio Estadual Santos Dumont
– Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1998, o Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino de 1º e 2º Graus,
passou a denominar-se Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e
Médio, conforme Resolução Secretarial Nº 3120/98 – DOE de 11/09/98 e
Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução Nº 259/84 – DOE de
25/01/84.
O Reconhecimento do Estabelecimento se deu através da Resolução Nº
1.974/85 – DOE de 13/05/85. Reconhecimento dos Cursos/Habilitação: Ensino
Fundamental – Resolução Nº 1.974/85 – DOE de 13/05/85 e do Ensino Médio –
Resolução Nº 1.310/97 – DOE de 30/04/97.
3.5 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA:
A ocupação do atual Distrito de Moreninha deve-se a fertilidade de suas
terras e a mata nativa existentes na época de seu povoamento.
Migraram para esta região colonos, italianos e alemãs, provenientes do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. Várias serrarias foram construídas e iniciou-se o
desmatamento da madeira de Lei com: Ipê, Marfim, Cedro, Angico, Canafístula,
Umbaúva, Ipê Amarelo e Ipê Roxo, que eram vendidas na própria região.
13
Desenvolveu a agricultura com uma policultura de pequeno porte. Nos anos
70, com o incentivo do Governo através de empréstimos iniciou a mecanização das
terras, a “destoca” como era chamada naquela época. Com isso a produção na
lavoura cresceu muito. Muitos colonos adquiriram seus próprios maquinários
agrícolas através de financiamento. Uns foram felizes e outros não, devido aos
custos elevados dos juros cobrados, muitos colonos tiveram que vender parte de
suas terras para liquidar suas dividas bancárias.
3.6 – CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DO COLÉGIO:
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais,
configurando-se na sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência,
vive um processo histórico de disputa de vários interesses sociais, por vezes,
inteiramente opostos. Nesse processo, homens e mulheres organizando-se em
várias instituições, fazem, a todo o momento, a história dessa sociedade. Passamos
por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos ditatoriais em que
aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia.
As conquistas históricas trazidas por essa democracia são ampliadas e
novos avanços serão conquistados. Assim, a democracia é real, onde todos os
cidadãos atuam como sujeitos históricos e conscientes, lutam pelos seus direitos,
tentam aplicá-los se necessário, acompanham e controlam socialmente a execução
desses direitos, sem deixar de cumprir seus deveres de cidadãos.
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os seus níveis e
modalidades, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir
conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e
participativo. Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,
historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com
que esse saber seja criticamente apropriado pelos nossos alunos, que já trazem o
saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.
Nosso colégio pretende não apenas contribuir significativamente para a
democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o
exercício da cidadania e da democracia participativa, procurando formar alunos
conscientes e comprometidos com os interesses da maioria socialmente excluída ou
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dos grupos sociais privados dos bens culturais e matérias produzidas pelo trabalho
dessa mesma maioria.
Assim, todo o contexto de todo conhecimento político, econômico,
antropológico e ecológico é o próprio mundo. Este conhecimento tornou-se uma
necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital. Trata-se de um problema que se
apresenta a todo cidadão: ter acesso às informações sobre o mundo e conseguir
priorizá-las.
Diante disso, o Colégio Estadual Santos Dumont elabora o seu projeto
baseado na concepção histórico crítica, no qual o processo de ensino-aprendizagem
tem como sujeito o ser humano inserido no seu contexto social e o professor como
mediador dessa socialização.
Baseados nestes paradigmas, professores e alunos são colocados no
mesmo patamar de igualdade, cada qual desempenhando o seu papel com respeito
mútuo, para que juntos possam construir o conhecimento partindo do senso comum
e chegando ao saber elaborado.
Partindo do contexto que o nosso aluno está inserido numa sociedade de
nível sociocultural “baixo”, uma das tarefas que a escola propõe-se a realizar
consiste em lutar contra o analfabetismo, não só de leitura e escrita, mas também e
principalmente, da leitura e compreensão da realidade.
Transferindo essa problemática para a educação, percebe-se a necessidade
de direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de ideias e valores
indispensáveis no momento atual, como também adquirir conhecimentos e
habilidades cognitivas que assegurem o prepara para o desempenho profissional, de
acordo com os novos padrões tecnológicos e com as formas de gerenciamento do
trabalho a eles associados, por fim, a formação de hábitos e valores que favoreçam
o convívio com as mudanças e com as diferenças, para se produzirem à
solidariedade e a rejeição às desigualdades sociais.
Isso poderá ser obtido a partir de uma metodologia baseada na
interdisciplinaridade, onde o professor exercita a pesquisa de novos saberes, em
sintonia com as necessidades dos tempos atuais, proposta esta, que até agora não
era uma das grandes preocupações da escola.
Falar de aprendizagem significativa equivale, antes de tudo, a pôr em relevo
o processo de construção de significados como elemento central do processo de
ensino / aprendizagem. O aluno aprende um conteúdo qualquer – um conceito, uma
15
explicação de um fenômeno físico ou social, um procedimento para resolver
determinado tipo de problemas, uma norma de comportamento, um valor a respeitar,
etc. – quando é capaz de atribuir-lhe um significado. De fato, no sentido estrito, o
aluno pode também aprender estes conteúdos sem lhes atribuir qualquer significado;
é o que acontece quando aprende de uma forma puramente memorística e é capaz
de repeti-los ou de memorizá-los mecanicamente sem entender em absoluto o que
está dizendo ou o que está fazendo.
A proposta de condução do trabalho tem como objetivo a formação ética,
educação para o mercado de trabalho e à prática social, compreender os
significados, os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos e
relacionar a teoria com a prática.
Como a escola está inserida num contexto em que a tecnologia predomina,
visamos formar cidadãos autônomos e conscientes, permitindo que os alunos
tenham uma postura crítica diante da massa de informações com que são
bombardeados continuamente. Sendo eles membros de uma sociedade dividida em
classes, onde o poder está centrado numa minoria, é necessário relacionar escola e
tecnologia para objetivar a construção de uma sociedade em que todos tenham
acesso aos meios de produção, estabelecendo diálogo em igualdade de condições e
capacidades para tomar decisões que levem às mudanças futuras na sociedade.
Também deve permitir que os conflitos e as diferenças se explicitem, pois,
desta maneira, caminharemos para a construção de novas formas de ver, sentir,
entender, organizar e representar o mundo, respeitando a pluralidade cultural dos
educandos.
Se entendermos o nosso Colégio como local de construção do
conhecimento e de socialização do saber, como um ambiente de discussão e de
troca de experiências e de elaboração de uma nova sociedade, fundamentado nos
objetivos da Lei Nº 9.394 Diretrizes e Bases da Educação Nacional promulgada em
20/12/1996, entendemos que ele deve propiciar um processo educativo dialético,
onde todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.
3.7 – ORGANOGRAMA:
Procurando ter sempre o aluno como nosso foco de trabalho e de nossas
ações, elaboramos o cronograma do Colégio:
16
DIREÇÃO
INSTÂNCIAS COLEGIADAS PROFESSORES
ALUNOS
EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE ADMINISTRATIVA
COMUNIDADE ESCOLAR SERVIÇOS GERAIS
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da
escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o
destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido, é
pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de
assumir esse país democraticamente”. (Paulo Freire)
IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO
Com os seguintes horários de funcionamento:
Matutino: 07h15min às 11h35min h
Vespertino: 13h10min às 17h30min h
Noturno: 18h50min às 23h00min h
4.1 – ENSINO FUNDAMENTAL:
Conforme o art. 32 da LDB 9394/96, o Ensino Fundamental, com duração
mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a
formação básica do cidadão entre 6 a 14 anos. Lei 11.114/2005, aprovada dia 16 de
maio de 2005, torna-se obrigatório a matrícula para todas as crianças na faixa etária
de 6 anos de idade no ensino fundamental, com uma jornada escolar anual de 800
horas-aula, distribuídas em 200 dias letivos.
17
A meta de cada escola de ensino fundamental deverá fornecer ao aluno
acesso à base comum nacional e à parte diversificada, o que inclui as características
regionais da sociedade, da cultura, da economia e do cotidiano do aluno e terá como
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos, o pleno domínio da leitura e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Quanto ao Ensino Fundamental, nas últimas séries, sendo de 6° a 9° ano,
acreditamos que, para que se efetive um trabalho no qual, professores e alunos,
tenham autonomia, possam pensar e refletir sobre o seu próprio processo de
construção de conhecimentos e tenham acesso a novas informações. É necessário
observar questões fundamentais e específicas desta fase em que os alunos passam
gradativamente do estágio operatório-concreto para o pensamento formal. Com isso,
cabe aos professores, propiciar questões e atividades neste sentido para que, os
agentes do processo ensino-aprendizagem, possam: dialogar, duvidar, discutir,
questionar, compartilhar informações, e que haja espaço para transformações, para
as diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a
criatividade.
A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de
promoção de avanços no desenvolvimento do aluno, destacando-se a importância
do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, assim como a relevância
do Projeto Político Pedagógico adotado pela escola.
Com isso, é importante que tenha em conta que, qualquer que seja o
conteúdo, ele nunca é um fim em si mesmo, e, sim, apenas um pretexto para se
aprender a pensar e questionar o próprio conhecimento para se compreender que
aprender não é reproduzir verdades alheias, mas sim, aprender a olhar para o
mundo colhendo dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.
18
Só assim é possível formar cidadãos críticos, competitivos e capacitados o
bastante para serem agentes transformadores de sua própria vida e da realidade
que os cercam.
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, são objetivos do ensino
fundamental: compreender a cidadania como participação social e política, assim
como, exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o
outro e exigindo para si o mesmo respeito; posicionar-se de maneira crítica,
responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; conhecer características
fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para
construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento
de pertinência ao País; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de
classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente; desenvolver o conhecimento ajustado de si
mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; conhecer e
cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos
aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à
sua saúde e à saúde coletiva; utilizar as diferentes linguagens — verbais,
matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicações,
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos; questionar a realidade formulando-se problemas e tratando
de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
19
A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental neste Estabelecimento de
Ensino está distribuída em módulos de 40 semanas, conforme LDB 9394/96, assim
classificada por áreas e série.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 27 – TOLEDO
MUNICÍPIO: 2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00425 – SANTA HELENA
ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/Nº DISTRITO DE MORENINHA
TELEFONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte
2 2 2 2 Ciências
3 3 3 3 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso * 1 1 - - Geografia 2 3 3 3 História 3 2 3 3 Língua Portuguesa 5 5 5 5 Matemática 5 5 5 5 Subtotal
Subtotal
23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês
2 2
2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
20
4.2 – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS:
Este Estabelecimento de Ensino optou pela organização do Ensino Médio por
Blocos de Disciplinas Semestrais, com implantação a partir do ano letivo de 2010.
Tal implantação deu-se através de consulta realizada junto à comunidade escolar,
onde a grande maioria manifestou-se a favor da proposta.
Esta organização vem atender a Lei Federal n° 9394/96 que institui as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações vigentes, visando
diminuir os índices de evasão e reprovação no Ensino Médio Regular na Rede
Pública do Estado do Paraná; atender a necessidade de garantir a permanência do
aluno do Ensino Médio na escola e de suprir a necessidade de ações pedagógicas
que garantam a qualidade de ensino. Acreditamos que este novo modelo em blocos
serve para flexibilizar os estudos e consequentemente para melhorar a
aprendizagem. Sendo assim, o trabalho diferenciado do professor, que deverá ter
um maior dinamismo, e também o agrupamento em bloco que favorece a
interdisciplinaridade entre as disciplinas do bloco.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) vem
conferir uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que Ensino Médio é
Educação Básica.
A Constituição de 1988 já prenunciava essa concepção, quando, no inciso II
do Art. 208, garantia como dever do Estado “a progressiva extensão da
obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Posteriormente, a Emenda
Constitucional nº 14/96 modificou a redação desse inciso sem alterar o espírito da
redação original, inscrevendo no texto constitucional “a progressiva universalização
do ensino médio gratuito”. A Constituição, portanto, confere a esse nível de ensino o
estatuto de direito de todo cidadão.
A alteração provocada pela Emenda Constitucional merece, entretanto, um
destaque. O Ensino Médio deixa de ser obrigatório para as pessoas, mas a sua
oferta é dever do Estado, numa perspectiva de acesso para todos aqueles que o
desejarem. Por sua vez, a LDB reitera a obrigatoriedade progressiva do Ensino
Médio, sendo esta, portanto, uma diretriz legal, ainda que não mais constitucional.
A LDB confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como
parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21, estabelece:
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
21
I – Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio;
II – “Educação superior”
Isso significa que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania, base para
o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados
e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, referido à sua
interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por
finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores” (Art.22, Lei nº 9.394/96).
O Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que é a “etapa final da educação
básica” (Art.36), o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino
Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a
todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana;
possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o
trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam
“continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos
“fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos” (Art.35, incisos I a
IV).
O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral,
afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que
situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo
do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa, como “sujeito em situação” –
cidadão.
Nessa concepção, a Lei nº 9.394/96 muda no cerne a identidade estabelecida
para o Ensino Médio, contida na referência anterior, a Lei nº 5.692/71, cujo 2º grau
se caracterizava por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos
e habilitar para o exercício de uma profissão técnica.
Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio, como parte da educação
escolar, “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art.1º § 2º da
22
Lei nº 9.394/96). Essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática
educativa escolar.
Em suma, a Lei estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino que
integra, numa mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para
oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes
para todos os educandos:
• A formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências
necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em
que se situa;
• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• A preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do
trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional
e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso
tempo;
• O desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma
autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.
O Ensino médio por blocos atenderá a Resolução nº 5590/2008, Instrução nº
021 /2008 – SUED/SEED e a Instrução nº 004/2010 - SUED/SEED, as quais
contemplam que as disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente
em dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.
A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre,
garantindo o número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas
Semestrais são ofertados de forma concomitante nos dois semestres. Cada Bloco
de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos,
previstos no Calendário Escolar.
Este Estabelecimento de Ensino atende atualmente 99 alunos regularmente
matriculados no Ensino Médio, conforme abaixo especificado:
1° Semestre
1ª A 1ª B 2ª A 2ª B 3ª A 3ª B
Bloco 1 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 2
2° Semestre
23
1ª A 1ª B 2ª A 2ª B 3ª A 3ª B
Bloco 2 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 1
Será adotada Matriz Curricular única para a implantação simultânea, onde o
aluno iniciará a série no Bloco 1 ou no Bloco 2.
MATRIZ CURRICULAR ÚNICA – ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO:( 2371 ) SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO:(00425) COLÉGIO ESTADUALSANTOS DUMONT
ENDEREÇO: AVENIDA PRINCIPAL – S/N – MORENINHA
FONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 00010– ENSINO MÉDIO POR BLOCO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª, 2ª e 3ª SÉRIES
BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.
BIOLOGIA 04 ARTE 04
ED FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03
LEM –* INGLÊS 04 QUÍMICA 04
LÍNGUA PORTUGUESA 06
Total Semanal 29 Total Semanal 25
24
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96
* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM
MATRIZ CURRICULAR ÚNICA – ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO:( 2371 ) SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: (00425) COLÉGIO ESTADUALSANTOS DUMONT
ENDEREÇO: AVENIDA PRINCIPAL – S/N - MORENINHA
FONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 00010– ENSINO MÉDIO P/ BLOCO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª, 2ª e 3ª SÉRIES
BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.
BIOLOGIA 04 ARTE 04
ED FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03
LEM –* INGLÊS 04 QUÍMICA 04
LÍNGUA PORTUGUESA 06
Total Semanal 29 Total Semanal 25
Observações:
25
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96
* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM
4.3 – MARCOS ORIENTADORES E DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS:
O planejamento curricular caracteriza-se pelo necessário e contínuo
aperfeiçoamento, em termos de atualização, contextualização e busca de integração
das áreas/disciplinas que compõem o currículo pleno. Entende-se por planejamento
curricular o processo coletivo de tomada de decisões, informadas na realidade que
subsidia a elaboração dos planos, nos seus mais diferentes níveis de abrangência,
ou seja, neste Projeto Político e Pedagógico da Escola.
Neste sentido, com o objetivo de contribuir para a melhoria dos planos de
trabalho dos professores, nesse processo de planejamento que todos os
profissionais de Educação vivenciam diariamente, pensa-se em marcos
orientadores, o estudo das Diretrizes Curriculares Estaduais, das diversas disciplinas
que compõem a Matriz Curricular tanto do Ensino Fundamental, como do Ensino
Médio.
Os conteúdos de cada disciplina não serão aqui elencados, uma vez que
estão sendo apresentados nas Diretrizes Curriculares Estaduais e na Proposta
Pedagógica Curricular deste Estabelecimento de Ensino.
Além disso, com as DCE legalizadas e regulamentadas, torna o próprio PPP
autônomo, garantindo que cada escola e cada professor responsáveis
individualmente por um projeto educacional que é universal, coletivo e que busca o
princípio da igualdade para garantir a todos o acesso à educação.
4.4 – DO CALENDÁRIO ESCOLAR:
O calendário escolar das escolas públicas estaduais é elaborado seguindo
as normas fixadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei n.º
9394/96).
As unidades escolares deverão organizar o Calendário Escolar atendendo
ao mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.
São considerados de efetivo trabalho escolar os dias em que forem
desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações didático-
26
pedagógicas, planejadas pela escola e com a frequência controlada dos alunos sob
orientação dos professores.
Na elaboração do calendário, a escola deverá observar as diretrizes
estabelecidas pela Secretaria Estadual de Educação. O calendário escolar deverá
conter, dentre outras coisas:
- Início e término do período letivo;
- Conselhos de Classe;
- Reuniões Pedagógicas;
- Feriados;
- Recessos;
- Planejamentos;
- Capacitações e Férias.
27
28
V – MARÇO SITUACIONAL
Moreninha localiza-se a 640 km da Capital do Estado, na Microrregião do
extremo Oeste do Paraná, no município de Santa Helena. Esta Vila localiza-se na
PR – 942, fazendo limite com as comunidades de Santa Cruz, Pacuri, Esquina Rosa,
Santa Terezinha, Cabeceira da Moreninha, Navegantes, Santo Antônio, Morenão e
Nova Esperança. Suas terras pertencem ao terceiro planalto paranaense, é cortada
pelo Rio Moreninha que serve como abastecedor para irrigação das horticulturas. O
clima é subtropical, com temperaturas médias variando entre 17º. E 30º. Há
tendência de temperaturas elevadas em período de estiagem no meses de verão e
pequenas geadas no inverno (ocasionais).
Segundo os dados coletados, o Distrito de Moreninha é habitado por cerca de
75% da sua população na área rural e cerca de 25 % na área urbana do distrito.
Nesta realidade, a escola se propõe a trabalhar com maior enfoque, primeiramente,
na questão da agricultura, complementando a realidade do meio em que está
inserido o aluno, e a partir destes aspectos chegar a um saber mais elaborado e a
outras realidades: cidades, povos, culturas, etc.
Na agricultura, destaca-se a produção de soja, trigo e milho. Em menor
quantidade encontra-se a produção de fumo, mandioca, hortaliças, bem como a
criação de gado leiteiro e peixes.
Para subsistência, encontramos a produção de apicultura, avicultura, gado
leiteiro e para abate, horticultura e piscicultura.
Estes dados chamam a atenção no sentido de se trabalhar à diversidade na
sala de aula. Além da diversidade cultural apresentada anteriormente, embora em
pequena escala, constata-se a diversidade de produção na agricultura, tanto para a
exportação e industrialização como para subsistência. Daí a importância da escola
em conscientizar a população da necessidade de manutenção do homem no campo,
assim como de uma estrutura política e econômica que subsidie os agricultores.
Moreninha é uma Comunidade essencialmente agrícola, havendo exploração
das seguintes culturas: soja, milho, algodão, trigo, fumo, mandioca e outros produtos
de menor relevância. Há também criação de suínos e gado leiteiro para subsistência
e comércio, horticultura em pequena proporção.
29
Moreninha conta com uma pequena indústria (fecularia) para a
industrialização da matéria-prima produzida na região, contamos também com uma
marcenaria (Fabrica de Beneficiamentos Tarumã).
No setor comercial, nossa comunidade conta com os seguintes
Estabelecimentos:
- Mercado – 02;
- Lojas – 03;
- Bares: 04;
- Marcenaria – 01;
- Barbeiro – 01;
- Indústria de Produtos de Limpeza – 01;
- Posto de Saúde – 01;
- Posto de Gasolina – 01;
- Salão de Beleza – 02;
- Eletrônica – 02;
- Oficina – 02;
- Granja de reprodução de leitões – 01;
- Farmácia – 01;
- Loja de material de construção – 01,
- Lanchonetes (bares) – 04.
O Transporte Escolar, ofertado no município de Santa Helena, é oferecido e
mantido pela Prefeitura Municipal de Santa Helena em convênio com o Governo do
Estado do Paraná e atende os nossos alunos nos três períodos.
Segundo pesquisa realizada entre os alunos, 54% utilizam o transporte
escolar para participarem das aulas, ou seja, mais da metade dos nossos alunos
dependem do transporte Escolar para estudar, devido à distância da escola até suas
casas.
O prédio do Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio,
em dualidade administrativa com a Escola Municipal João Pessoa, conta com 07
salas de aulas, secretarias estadual e municipal, cozinha, sala dos professores,
quadra coberta, torre da ciência, ampla biblioteca, videoteca, salas de apoio, sala de
recursos, laboratório de ciências, física e química, sala de coordenação estadual e
municipal, laboratório de informática, banheiros dos alunos, sala de arte, sala de
material para educação física e dispensa escolar.
30
O Ensino Fundamental neste Estabelecimento de Ensino atende 114 alunos,
assim distribuídos:
Período Vespertino:
6º ano A com 15 alunos
7º ano A com 31 alunos
8º ano A com 25 alunos
9º ano A com 20 alunos
Período Noturno:
6º ano A com 05 alunos
7º ano A com 06 alunos
8º ano A com 04 alunos
9º ano A com 08 alunos
Este Estabelecimento de Ensino atende atualmente 85 alunos regularmente
matriculados no Ensino Médio, conforme abaixo especificado:
Período Matutino:
1ª série A com 17 alunos
2ª série A com 18 alunos
3ª série A com 12 alunos
Período Noturno:
1ª série B com 14 alunos
2ª série B com 09 alunos
3ª série B com 12 alunos
Para que a escola possa ser um espaço privilegiado na construção de
referências para os alunos a escola não pode perder de vista que nossos alunos,
particularmente, dos setores populares que vem sendo, socializados no interior de
uma cultura da violência, marcada por discriminação e estereótipos socialmente
construídos, que leva a inferioridade e a baixa autoestima.
O quadro da realidade social e educacional do Brasil mostra bem o quanto à
existência histórica dos brasileiros está longe de atingir um patamar mínimo de
qualidade. Mostra também o quanto é ainda grave o déficit educacional em termos
31
quantitativos e qualitativos e como é ainda grande o desafio para os gestores da
educação no Brasil. Sem dúvida, a educação não é a alavanca da transformação
social.
A elaboração de um projeto que permita a escola tornar-se um espaço no qual
os alunos vejam suas questões, dúvidas, angústias, descobertas acolhidas e
trabalhadas: quem sou eu, quem eu quero ser, o que eu quero para mim e para a
sociedade. Isso exige uma busca de autoconhecimento, compreensão da sociedade
e do lugar social em que está inserido. A escola enquanto formadora de cidadãos
pode desempenhar um papel fundamental nesta conscientização, começando já
pela base da sociedade, nossos alunos.
Sendo assim, após aplicação de questionário sócio educacional, podemos
apontar as características dos nossos alunos e das suas famílias, como segue
abaixo:
5.1 – A ESCOLARIDADE DOS PAIS:
32
5.2 – A RENDA MENSAL DOS PAIS:
5.3 – O TIPO DE ATIVIDADE EXERCIDA PELOS PAIS:
33
5.4 – A DESCENDÊNCIA DAS FAMÍLIAS:
5.5 – O ESTADO DE ORIGEM DOS PAIS:
34
5.6 – A DISTÂNCIA DAS CASAS DOS ALUNOS ATÉ O COLÉGIO:
5.7 – COMO NOSSOS ALUNOS VÊM AO COLÉGIO:
35
5.8 – AO CONCLUIR O ENSINO MÉDIO, NOSSOS ALUNOS PRETENDEM:
5.9 – PRETENSÃO DE ESCOLARIDADE DE NOSSOS ALUNOS:
36
5.10 – OS CURSOS UNIVERSITÁRIOS QUE NOSSOS ALUNOS PRETENDEM
CURSAR:
5.11 – QUAL A DISCIPLINA QUE NOSSOS ALUNOS DIZEM TER MAIS
FACILIDADE:
37
5.12 – QUAL A DISCIPLINA QUE NOSSOS ALUNOS DIZEM TER MAIS
DIFICULDADE:
5.13 – NA OPINIÃO DOS ALUNOS, O QUE A ESCOLA LHES PROPORCIONA DE
MELHOR:
38
5.14 - SUGESTÕES DE ATIVIDADES QUE A ESCOLA PODE DESENVOLVER DE
FORMA MAIS APERFEIÇOADA, SEGUNDO OS ALUNOS:
5.15 – O AMBIENTE ESCOLAR: OS ALUNOS ACREDITAM QUE DEVEM SER
REALIZADAS MELHORIAS
39
5.16 – RELACIONAMENTO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES:
5.17 – RELACIONAMENTO ENTRE ALUNOS E FUNCIONÁRIOS:
40
5.18 – RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:
5.19 – RELACIONAMENTO ENTRE ALUNOS E ALUNOS:
41
5.20 – RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E PROFESSORES:
5.21 – O PASSATEMPO PREFERIDO DE NOSSOS ALUNOS:
42
5.22 – QUANTAS VEZES NOSSOS ALUNOS JÁ REPETIRAM / REPROVARAM DE
ANO:
5.23 – DISCIPLINAS QUE MAIS REPROVARAM NOSSOS ALUNOS NOS
ÚLTIMOS ANOS:
5.24 – COM QUAL PROFISSIONAL NOSSOS ALUNOS SE SENTEM MAIS À
VONTADE E MAIS SEGUROS PARA CONVERSAR:
43
A partir destes dados, procuraremos desenvolver projetos e medidas que
contemplem os aspectos elencados no resultado desta pesquisa.
5.25 – QUADRO PESSOAL:
NOME FUNÇÃO/
DISCIP.
DATA
NASC. RG CPF FONE
ADOLFO FRANKE PAULI Ciências 08/09/57 1.599.735 370.457.849-53 3265-1122
ALEX DIEGO MEINERZ
AG.
Educacional II
04/01/86
7.137.963-9
059.413.359-97
8808-
5502/3265-1265
ALINE GABRIELA VITALI
Matemática 28/11/90 9.323.814-1 069.906.179-26 8822-6896
ANELIZE GRAZIELE SCHEIDT
Matemática 15/04/83 8.263.841-5 046.483.169-59 8801-5376
ADRIANO MARCIANO DE JESUS
Física
CLAUDETE G. SCHEUERMANN
Sociologia 10/02/76 5.945.469-2 019.466.039-70 8812-8732
CLEMENTINA MARCHETTO DANI
Português/Ingl
ê
14/06/57 1.895.293-9 297.322.209-53 3265-1126-
88396522
DONALDO SCHNEIDER
Matemática. 20/09/61 3.168.714-4 428.105.909-15 3265-1175
DEBORA MICHELA PREDIGER
Eq.
Pedagógica
06/02/79 5.228.919-0 026.766.889-25 9942-1650
EDSON PEREIRA DE ALMEIDA
Ed. Física 13/09/66 4.305.780-4 104.980.238-18 8818-
3528/99209243
ERONI SIMONELLI
História 2.161.549-8 363.857.009-68
FELSINA EIDT PERIN
Português 01/01/51 1.868.281-8 308.042.309-78 3265-1164
GECI TERESINHA EIDT CHASSOT
Português 14/12/74 5.445.090-7 017.865.769-70 8823-
7470/8817-7470
GRACIELA VON M. SPAZZINI
Secretária 01/04/82 7.818.188-5 033.267.599-83 3268-
3141/99186424
INES ZAPANI WEIDE
Sala de
Recursos
23/01/70 5.383.300-4 023.421.299-39 8828-9805
IRIA NAIR SCHNORR
Arte 22/11/73 5.551.485-2 017.186.949-46 3265-1246
IZABEL BATISTA DA SIVA
Sala de Apoio 01/08/77 6.592.577-0 030.918.469-0 32721260 / 8803
0940
JAQUELINE B. GASPAROTTO
Agente
Educacional I
09/06/80 6.828.489-9 032.643.969-20 8809-
9863/3276-1191
JARDEL NIMET
Biologia 11/12/85 5.916.857-6 056.772.189-28
44
JOCIANA MORAES
Agente
Educacional I
23/02/19
86
8.381.789-5 048.331.469-24 8811-5716/
8811-8753
JOELMA FERRARI
Filosofia 27/10/85 9.206.001-2 059.929.519-89 9973-
8335/3268-1205
JUSEFEI WAGNER FUHR
Agente
Educacional II
21/06/75 5.718.472-8 030.162.589-19 99040137
KARINA HEBERLE
Quimica 05/11/19
84
8.756.922-5 042.453.019-88 9969-7916
KARLA FABRICIA APª SOARES
Pedagoga 11/09/69 4.534.939-0 880.509.209-68 99040137
LIDIO DANI
Diretor 27/12/52 1.071.696-9 213.364.159-91 3265-1126
MARCELO BAZANELLA
Física 20/05/72 4.469.965-6 903.414.229-91 3265-1179
MARIA APª F. GREGORIO
LEM Espanhol 01/06/80 7.376.838-1 041.868.359-00 3268-3246
MARGARETE SCHICHL
Equipe
Pedagógica
25/02/70 6.124.240-6 027.109.799-00 3268-1721
MARIA NELCI KUKUL
Ag. Educ. I
28/05/59
6.454.810-7
971.378.479-00
3265-1234
MARILENE T. PUCHALESKI
Agente
Educacional I
26/03/65 5.346.930-2 027.237.619-16 3265-
1279/8829-6885
MARINEIDE VARGAS DE
VARNIER
Eq.
Pedagógica
05/09/69 4.494.610-6 703.532.809-25 3216-
1112/8801-8084
MARINÊS DOBRANTZ
História 02/09/64 4.404.557-5 503.318.509-82 3265-1105
MARLENE ROSA MARCHIOTTI
Geografia 02/11/69 4.666.522-8 829.641.659-04 3265-
1107/8808-4435
MAURI JORGE MAI
Diretor Aux./
Química
04/09/66 2.142.116-2 581.114.849-68 8806-
2713/3265-1221
NEDIR DE ARRUDA
Agente
Educacional II
07/11/80 6.603.074-1 008.078.999-41 8802-
6303/9984-3613
ONILDE PRIMMAZ
Aux. Serviços
Gerais
10/01/75 5.715.848-4 017.825.309-08 8802-
8123/3276-1326
PATRICIA REGINA LAICHTER
Agente
Educacional I
29/08/83 8.544.029-2 043.024.54-11
RITA REGINA SCHNORR
Ciências 05/09/72 5.463.337-8 022.797.569-35 8806-2713
ROSANE DA SILVA DE QUADROS
LEM. Inglês 12/10/76 6.749.414-8 004.123.139-28 8819-4342-
3268-3226
ROSANE WEBER MONTEIRO
Sala de
Recursos
23/08/69 5.187.605-9 830.911.069-34 3268-2793
ROSANGELA APARECIDA
BOROVICZ DE OLIVEIRA
LEM Inglês 29/07/73 5.677.414-9 881.299.939-53 9147-
0250/9132-
4207/9102-4790
SILVANIA MACHADO. DE BRITO
Pedagoga 15/03/79 6.256.421-0 027.956.259-46 8808-8690
45
SILVIO ANTONIO ALVES DA SILVA
LEM Inglês 25/04/58 2.144.600 391.284.909-91 8801-
5131/3268-2457
SIMONE DOS SANTOS
Sala de Apoio
L. Portuguesa
12/04/83
7.569.050-9
042.042.489-00
VALDIRENE MONTREZOL
LEM Inglês 17/06/76 6.912.178-0 018.696.119-77 3268-3698
VERA LUCIA CANELLO
Sociologia 20/12/70 5.016.743-7 018.759.099-07 8818-9570
VILSON DOBRANTZ
Educ. Física 26/12/63 4.191.773-3 488.189.259-20 3265-
1105/88019793
VILSON JOSÉ SCARIOTTO
Filosofia 02/05/63 3.863.762-2 680.971.909-15 3268-
3949/8814/2733
VI – MARCO CONCEITUAL
A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se
complementam. Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus
membros perdem a noção da totalidade e, muitas vezes, percebem sua parte como
o todo da escola, tende a ver o seu esforço se esvair na fragmentação.
Tornam-se partes autônomas que não se relacionam, partes que fragmentam
o conhecimento e que fragmentam todos os sujeitos envolvidos no trabalho escolar.
E, fragmentados, os sujeitos perdem a dimensão do viver em sociedade, pois ficam
individualizados nos seus desejos e lutas.
O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,
resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os
46
que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de forma
conjunta, resgata a unidade entre os que planejam e os que executam.
Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos
profissionais e segmentos envolvidos cumprem seus papéis específicos, sem torná-
los fragmentados. Todos se tornam partícipes da prática educativa e, portanto, de
alguma forma, educadores.
De forma conjunta, elaboramos as nossas concepções, resultados das
discussões nas reuniões pedagógicas e encontro com pais, alunos e instâncias
colegiadas:
6.1 – HOMEM:
Vivemos numa sociedade marcada pelas desigualdades e injustiças sociais. A
leitura deste contexto possibilita a construção de uma cidadania ativa voltada para a
igualdade.
Defendemos a construção de uma sociedade inclusiva, considerando a
diversidade em geral como ponto positivo para nossa ação, que deve reforçar o
respeito pelas culturas. Desta forma, entendemos que a Unidade Escolar se constitui
em um espaço privilegiado de integração das diversidades culturais, étnicas, de
gênero e sexuais. É um espaço que pode ser organizado para que as relações
ocorram de forma significativa. A convivência com o diferente e com o diverso
possibilita a construção de novos saberes e relações.
O ser humano é compreendido como sujeito de direitos, construtor de sua identidade
além de socialmente ativo e responsável por si e pelo outro. Um sujeito que
descobre, conhece, pensa e, portanto constrói a realidade.
Entendemos nossos alunos como sujeitos de direitos humanos e que exercem na
escola o mais importante dos direitos.
Nosso projeto pedagógico compreende o homem como um ser conexo a
natureza, responsável pelas intervenções e transformações no meio ambiente. Um
dos grandes desafios para a educação no século XXI é como educar crianças e
jovens que com suas ações e intervenções, reinventem um modo sustentável de
sermos nesse planeta.
47
6.2 – CIDADANIA:
O direito à educação é fundamental para constituição da cidadania, pois é
fundamentalmente um processo de empoderamento, um processo que permite ao
aluno, a partir do mundo que habita e conhece ampliar essa leitura e esse
conhecimento, construindo pontes reais entre seus sonhos e a realidade. É através
da educação que podemos agir conscientemente na “polis” e exigir direitos, lutar
para manutenção dos que já conquistamos e engendrar outros direitos.
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos
direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um
referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por
mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se
conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras
instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças
contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por
que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será
obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à
liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas
este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão
tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um
grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo
bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim
se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o
bem comum.
6.3 – CULTURA:
A cultura brasileira é uma síntese da influência dos vários povos e etnias que
formaram o povo brasileiro. Não existe uma cultura brasileira perfeitamente
homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas,
a cultura do Brasil. Naturalmente, após mais de três séculos de colonização
portuguesa, a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente
essa herança cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: apesar do povo
brasileiro ser um mosaico étnico, todos falam a mesma língua (o português) e,
48
quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualdade
linguística e religiosa é um fato raro para um país de grande tamanho como o Brasil,
especialmente em comparação com os países do Velho Mundo.
Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos
deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os
povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães As influências indígenas e
africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore,
do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim
como centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas
regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte
influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma
cultura bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há
uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com menor
participação africana.
No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são
evidentes, seja na língua, culinária, música e outros aspectos. Outras etnias, como
os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses, contribuíram também para a cultura
do Brasil, porém, de forma mais limitada.
6.4 – TRABALHO:
O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida.
O trabalho transforma a natureza para obter sustento e bem-estar, criando entre as
pessoas as relações sociais que marcam o cotidiano. No entanto, às vezes, o
trabalho é algo penoso, forçado, um esforço obrigatório, pouco reconfortante. Isso
pode ser percebido na origem da palavra trabalho, que vem do latim tripallium, o
nome de um instrumento com o qual se castigavam os escravos no tempo do
Império Romano.
O que chamamos de trabalho hoje?
O esforço do ser humano para sobreviver. Trabalho é meio de sobrevivência.
A atividade produtiva assalariada, definindo as pessoas
como produtivas (assalariadas) ou improdutivas (crianças, idosos, doentes,
aposentados, pensionistas, desempregados).
49
As atividades ligadas aos serviços sociais de comércio, lazer, segurança,
saúde, educação, etc.
A sociedade está assim dividida em classes. Os trabalhadores que recebem
remuneração pela força de trabalho estão na base.
6.5 – TECNOLOGIA:
O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica,
com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e
recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o
processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de
aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de
questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade
juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos
usá-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau,
a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior,
promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais
adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas,
participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou
tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e
age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver
uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação
de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza, interagindo o
tempo todo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores
passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia
Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o
mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem
informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte
influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é
sinônimo de conhecimento.
50
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as
informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as
criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos
perceber os mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos
enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem
proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo
mundo globalizado.
6.6 – LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO:
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto
onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar
que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como
aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e
escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional
(denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso
da leitura e da escrita).
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda,
designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá
pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato
de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas
atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele
precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de freqüentar revistarias,
livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de
escrita.
Para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender,
inserir, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a
apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e
hábito de utilização da leitura e da escrita.
51
6.7 – EDUCAÇÃO:
É desenvolver a capacidade de saber pensar, de ser capaz de enfrentar
situações novas, de dominar problemas inesperados, de não temer o
desconhecimento. É cultivar o “aprender a aprender”, conjugando reciprocamente
teoria e prática, traduzindo o saber pensar em condições sempre renovadas de
intervir. É saber avaliar-se e avaliar a realidade, como forma de consciência crítica
sempre alerta de procedimento metodológico necessário para qualquer intervenção
inovadora. É unir qualidade formal e política, ou seja, procedimentos metodológicos
com ética, saber e transformar, inovar e participar. Correlacionando teoria e prática,
é desenvolver a capacidade de saber pensar, capacidade de enfrentar situações
novas e saber enfrentar problemas inesperados.
6.8 – ESCOLA:
É o espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e
criatividade onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento. Espaço
este utilizado para desenvolver o conhecimento partindo das noções locais para
completar o global.
Educação para a cidadania requer uma escola que forma cidadãos aptos a
participar da sociedade. Tal concepção supõe um “aluno sujeito” de sua própria
formação, com participação ativa na elaboração do conhecimento, e de um
educador com compromisso ético-pedagógico com a transformação.
A exigência de formação de cidadãos implica a necessidade de um ensino de
qualidade para todos, em que todos os alunos aprendam com sucesso, garantindo-
lhes a apropriação de saberes e o desenvolvimento de habilidades que lhes
permitam cumprir seu papel de cidadão.
A escola constitui o lugar que define as mudanças, onde se desenvolvem
padrões de relação cultivam-se modos de ação e produzem-se uma cultura própria
em função da quais indivíduos definem o seu mundo, elaborem juízos e interpretem
inovações. Assim, a organização escolar tem um papel inicial na criação de um
ambiente de mudança, na resposta às propostas de inovação e na capacidade de
auto renovação. Isto sem contar que novas práticas são inventadas, conquistadas,
construídas coletivamente (Hutmacher, 1992), implicando a capacidade de reflexão
52
sobre o seu próprio trabalho, o enfrentamento dos problemas, a troca de
experiências e cooperação dos profissionais em torno de um trabalho coletivo,
enfim, implicando um projeto de escola.
O ensino fundamental é organizado de acordo com princípios gerais,
estabelecidos para orientar a formação básica comum a ser assegurada a toda a
população. É aos sistemas públicos de ensino que cabe a operacionalização de tais
diretrizes, ao estabelecer política de atendimento e financiamento do sistema escolar
de acordo com as possibilidades e com as características locais.
É na articulação de cada escola pública com a realidade local que está
presente essa rede de relações – com as diretrizes nacionais, com as orientações
de órgãos estaduais e municipais e, sobretudo, com as políticas de atendimento,
que revelem até que ponto se prioriza o ensino fundamental no País.
De um lado, é importante que se fortaleçam as relações entre a escolha e o
sistema de ensino municipal na busca de condições para prestar o atendimento
escolar necessário à população. De outro, cada escola deve delinear seu caminho
para promover de forma competente o ensino fundamental, de modo a garantir que
todos os alunos aprendam e tenham satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem.
Considerando o contexto, os limites, as possibilidades, os recursos e a
realidade própria, cada escola pública desenvolve seu projeto político-pedagógico.
Ao ocupar seu espaço de autonomia para realizar o trabalho educativo, a escola faz
mais do que adotar diretrizes gerais formuladas para o sistema público de ensino.
Logo, a escola assume o comando do processo, sem esperar que instâncias
da administração pública superior e intermediária tomem essa iniciativa, mas sim
que forneçam as condições necessárias para segui-lo adiante. Nesta perspectiva, a
gestão escolar assume um papel fundamental na articulação e liderança do projeto,
de modo a permitir a cada professor sentir-se engajado e identificado com o coletivo
da escola no alcance de metas comuns.
6.9 – CONHECIMENTO:
É visto como a relação entre um sujeito e um objeto. Do ponto de vista
epistemológico, os objetos de conhecimento existem na medida em que são
inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e
53
social no qual ele vive. O conhecimento científico, na perspectiva construtivista se
constitui na construção de teorias, de modelos, de representações, através de uma
metodologia específica, com regras específicas que constituem o método científico.
Em outras palavras, o conhecimento científico vem a ser uma interpretação que o
homem faz da natureza e não uma descrição da mesma. Assim, o conhecimento
científico visto na Escola como um conjunto de formulações teóricas que foram
construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade.
Sendo assim, o conhecimento deve ser entendido como produto e
informação, o “patrimônio cultural da humanidade”, o qual não se reduz a
transmissão e assimilação de conteúdos, mas num saber que se constrói nas
relações sociais existente que permeiam na comunidade escolar.
6.10 – ENSINO E APRENDIZAGEM:
As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na
realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise
dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo
esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes
mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos
membros da espécie humana.
Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de
conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos
alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.
No entanto, este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar este
estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno; devendo
introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as limitações do
paradigma processo-produto.
Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não
deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição
de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do
conhecimento mais importante: o da vida.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se
sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer
54
pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois,
não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada
como obrigação. Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve
despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das
atividades.
O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através
da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da
cidadania do aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a
conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem,
aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática,
também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto
realização.
De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento
é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do
conhecimento humano marcado social e culturalmente. O papel do professor
consiste em agir com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a
atividade construtiva para assimilação.
O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos
é expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura. ABREU &
MASETTO (1990: 115), afirma que “é o modo de agir do professor em sala de aula,
mais do que suas características de personalidade que colabora para uma
adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção
do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade”.
Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto
fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é
assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem.
Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem
suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.
Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o professor licencioso, o
professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor
amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo
55
e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem
deixar sua marca”.
Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e
respeito entre professores e alunos para que se desenvolva a leitura, a escrita, a
reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, SIQUEIRA (2005: 01),
afirma que os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no
cumprimento ético de seu dever de professor. Assim, situações diferenciadas
adotadas com um determinado aluno (como melhorar a nota deste, para que ele não
fique para recuperação), apenas norteadas pelo fator amizade ou empatia, não
deveriam fazer parte das atitudes de um “formador de opiniões”.
Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do
clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua
capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da
criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o
professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para
as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global,
trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente
de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.
6.11 – INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA:
Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida,
esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus
sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status
e de papel.
A infância, nessa perspectiva, deve ser compreendida como um modo
particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do
mesmo modo. Mais uma vez, nos deparamos com a multiplicidade e a urgência de,
uma vez por todas, desvincularmos a concepção de criança e de infância de uma
ideia pré-concebida, seja ela qual for.
Com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, o termo
"menor" foi abolido, passando a definir todas as crianças como sujeito de direitos,
com necessidades específicas, decorrentes de seu desenvolvimento peculiar, e que,
56
por conta disso, deveriam receber uma política de atenção integral a seus direitos
construídos social e historicamente.
A mudança é radical, vai à raiz: o menor deixa de ser visto como menor e
retoma seu lugar de criança. O menor passa a ser visto como cidadão de direitos e
não como um expectador das tentativas de sabê-lo vítima ou responsável pelos
descalabros sociais. A criança volta a ocupar o seu lugar de um ser humano, de um
sujeito construído historicamente, com direitos e deveres, que devem ser exercidos
hoje, com uma vida concreta que pode ser muito dura e distante do sonho dourado
da infância mítica da classe média. Contudo, uma criança.
Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como
uma categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de
serem essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a naturalização da
adolescência e sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria
sociedade. Assim, as características “naturais” da adolescência somente podem ser
compreendidas quando inseridas na história que a geraram. Mas não foi sempre
deste modo que se falou da adolescência.
Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser
adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que,
juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.
Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento
humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de
ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises,
que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a
adolescência não pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na
verdade, ela é bem mais do que isso.
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem
do latim adolescência, adolescer. É comumente associada à puberdade, palavra
derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações
fisiológicas ligadas à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da
infância à adolescência. Esta perspectiva prioriza o aspecto fisiológico, quando
consideramos que ele não é suficiente para se pensar o que seja a adolescência.
57
6.12 – PROFESSOR:
É o elemento do processo a quem cabe o papel de organizador da ação
pedagógica que visa à produção do conhecimento, entendida com o
estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
É o mediador do conhecimento e não somente um mero repassador de ideias.
6.13 – ALUNO:
Visto como um produtor de conhecimento. Ele deixa de ser um mero receptor
de conhecimentos objetivos, transmitidos por alguém, para ser um construtor de
uma nova interpretação do conhecimento proposto e desta forma um agente
transformador da sociedade.
6.14 – A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO:
A finalidade da organização do Trabalho Pedagógico deve ser a produção
de conhecimento (não necessariamente original), por meio do trabalho como valor
social (não do “trabalho” de faz-de-conta, artificial); a prática refletindo-se na forma
que é desenvolvida à prática, num circuito indissociável e interminável de
aprimoramento (FREITAS, 2003, p.100).
6.15 – A AUTO-ORGANIZAÇÃO ESCOLAR:
Trata-se da participação crítica na formulação do projeto político-pedagógico
da escola e na sua gestão. Implica a valorização do coletivo de alunos e professores
como instância decisória que se apropria da escola de forma crítica. Mas ainda,
significa que tal apropriação se estende ao interior da ação pedagógica, rompendo
as formas autoritárias de apropriação\objetivação do saber (FREITAS, 2003, p.111).
6.16 – PLANEJAR NA ESCOLA:
O Planejamento educacional deve ter como ponto de partida o homem como
realidade primeira e fundamental e a sociedade constituída de homens,
caracterizada por toda uma problemática social.
58
É necessário um Planejamento que dimensione o processo educativo e
reconstrutivo do homem, que vise planejar a ação educativa para que o homem viva
o presente, e, ao mesmo tempo, se proteja para o futuro, que está cada vez mais
próximo.
6.17 – AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS:
Compreendendo a educação como prática social que visa o desenvolvimento
de cidadãos conscientes, autônomos e emancipados e entendendo as Instâncias
colegiadas do Colégio como mecanismos de gestão democrática, sua função básica
e primordial é a de conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade
desejada. Com isso definido, pode-se compreender as diversas instâncias que
atuam no Colégio como fundamentalmente político-pedagógico. São políticas na
medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa
escolar. E são pedagógicas, pois estabelecessem os mecanismos necessários para
que a transformação realmente aconteça.
Da mesma forma, estas instâncias, ao assumirem a função de estimular e
desencadear uma contínua realização e avaliação do PPP da escola,
acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuindo para a criação
de um novo cotidiano escolar e assegurando o cumprimento das propostas do PPP.
Nosso Colégio, conta com as seguintes instâncias colegiadas:
6.17.1 – APMF
A APMF é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de
colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao
escolar e para a integração escola-comunidade. Atualmente, sua principal função é
atuar, em conjunto com o Conselho de Escola, na gestão da unidade escolar,
participando das decisões relativas à organização e funcionamento escolar nos
aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros.
A APMF tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo Para a
maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente é viver um
período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o
59
perfil desta população. Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do
desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta.
Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é compreendida como um
período atravessado por crises, que encaminham o jovem na construção de sua
subjetividade. Porém, a adolescência não pode ser compreendida somente como
uma fase de transição. Na verdade, ela é bem mais do que isso, educacional, na
assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade. Os objetivos da
APM são de natureza social e educativa, sem caráter político, racial ou religioso e
sem finalidades lucrativas.
A composição da APMF neste Estabelecimento de Ensino
Nº NOME
CARGO RG TELEFONE
01 TADEU LOPES DE ALBUQUERQUE PRESIDENTE 4.201.673-0 3265-
1123/88073819
02
VILSON ANTONIO SCHNEIDER VICE-PRESIDENTE 3.872.722-2 8839-9188
03
LIDIANE CERILO ROSA SCHIMITZ SECRETÁRIA 6.498.420-9 3265-1207
04
ILAIR T. SCHNEIDER OPPERMANN 2ª SECRETARIA 4.712.843-9 8813-9223
05
PAULO NICOLAU AGNES DIRETOR FINANCEIRO 3.872.722-2 3265-1192
06
ELCI FAORO 2º DIRETOR FINANCEIRO 4.792.537-1 3265-1283
07 EDSON PEREIRA DE ALMEIDA DIRETOR SÓCIO
CULTURAL ESPORT.
4.305.780-4 8818-3528
08 JAIME SIMON DOS SANTOS DIRETOR SÓCIO
CULTURAL ESPORT.
4.519.334-9 3265-1273
09 ANTONIO JOHANN
CONSELHO FISCAL
EFETIVO
7.592.942-0 8812-9118
10 GILMAR FORMULO
CONSELHO FISCAL
EFETIVO
4.402.704-6 3265-1211
11 ODAIR TAUFER CONSELHO FISCAL
SUPLENTE
4.224.581-0 8821-8676
12 MAURI RAENGER CONSELHO FISCAL
SUPLENTE
6.253.550-4 3265-1104
13 LEANDRO QUEVEDO REPRESENTANTE DOS 6.103.455-2 3265-1176
60
PAIS
14
JOÃO CARNIEL REPRESENTANTE DOS
PAIS
5.989.883-3 8824-2100
15
ENEDIR LONGO REPRESENTANTE DOS
PAIS
3.829.446-6 9962-9806
16
SIDMAR COLPANI REPRESENTANTE DOS
PAIS
5.998.984-7 8801-8530
6.17.2 – Conselho de Classe:
Conselho de Classe e Série é um colegiado, no qual diretor, coordenador e
professores se encontram para discutir o desempenho dos alunos, buscando um
momento de reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de
aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada,
competências e habilidades, enfim, da própria proposta pedagógica da escola para
se adequar às necessidades dos alunos.
O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,
tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o
coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo
de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.”
De fato, segundo a autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte
integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento
privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a
fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que
realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.
Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar
enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária,
burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que
para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho
educativo didático que se concretiza na relação aluno-professor.
Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de
classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução
de conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir
apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo
sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de
evolução do aluno.
61
De acordo com MATTOS (2005), “não é o espaço de comparação de alunos,
em que se valida à construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos
docentes, no decorrer do ano letivo.”
6.17.3 – Conselho Escolar:
É um Órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o
objetivo de estabelecer, para o âmbito da escola, critérios relativos á sua ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da
legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas
pela SEED.
O Conselho Escolar visa à articulação entre os vários segmentos organizados
da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do
seu funcionamento.
A escolha dos membros do Conselho Escolar em nosso Estabelecimento
pautou-se na possibilidade da efetiva participação, onde se destaca a
representatividade dos diversos segmentos da comunidade, a disponibilidade destes
representantes em atuar decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar,
no qual escola e comunidade se identifiquem no enfrentamento não só dos desafios
escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade
brasileira.
Composição do Conselho Escolar neste Estabelecimento de Ensino
Nº FUNÇÃO NOME DOS CONSELHEIROS Nº RG
01 DIRETOR PRESIDENTE
LIDIO DANI 1.071.696-9
02 REPRESENTANTE DA EQUIPE
PEDAGÓGICA
SILVANIA T. MACHADO DE
BRITO
6.256.421-0
03 REPRESENTANTE DA EQUIPE
ADMINISTRAT.
GRACIELA VON MÜHLEN
SPAZZINI
7.818.188-5
04 DOCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL
IRIA NAIR SCHNORR 5.551.485-2
05 DOCENTE DO ENSINO MÉDIO
CLEMENTINA MARCHETTO DANI 1.895.293-9
06 DISCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL
VITÓRIA SANTOS SOARES XXXXXXXXX
62
07 DISCENTE DO ENSINO MÉDIO
VINICIUS DOS SANTOS 10.689.263-6
08 REPRESEN. PAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
LOVETE MUNIZ TURRA 5.201.897-8
09 REPRESEN. PAIS DO ENSINO MÉDIO
ILAIR OPPERMANN 4.775.394-5 4.712.843-9
10 REPRESENT. ESPORTE CLUBE ÁGUA
VERDE
ANDRES ASSIS DANI 4.775.394-5
11 REPRESENTANTE DA IGREJA
SILVANA DEGASPERI OGÊNIO 4.544.422-8
12 REPRESENTANTE DO CLUBE DE MÃES
ROSANE MARIA DE VARGAS 5.476.861-3
13 REPRESENTANTE DO CENTRO
COMUNITÁRIO
EUCLIDES DOS SANTOS 5.969.219-4
14 REPRESENTANTE DO GRÊMIO
ESTUDANTIL
SINDY SPOHR 9.429.703.6
15 REP. DOS FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS
GERAIS
MARIA NELCI KUKUL 6.454.810-7
N FUNÇÃO NOME DOS SUPLENTES
01 REPRESENTANTE DA EQUIPE
PEDAGÓGICA
MARIA IZAURA MARTINS 4.412.859-4
02 REPRESENTANTE DA EQUIPE ADMIN.
ALEX DIEGO MEINERZ 7.137.963-9
03 DOCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEIDIANE ZAVAREZE 7.831.237-8
04 DOCENTE DO ENSINO MÉDIO
MARCELO BAZANELLA 4.469.965-6
05 DISCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL
THAIRINE SOERENSEN xxxxxxxxx
06 DISCENTE DO ENSINO MÉDIO
ANDRESSA BORGES DA SILVA 10.628.532-2
07 REPRES. PAIS DO ENS. FUNDAMENTAL
RITA REGINA SCHNORR 5.463.337-8
08 REPRESEN. PAIS DO ENSINO MÉDIO
GILMAR FORMULO 4.402.704-6
09 REPRES. ESPORTE CLUBE ÁGUA VERDE
MÁRIO GEBING 4.031.990.511
10 REPRESENTANTE DA IGREJA
FLÁVIA INEZ SCHNEIDER 3.390.900-4
11 REPRESENTANTE DO CLUBE DE MÃES
ITAJANA CRISTINA AGNES 4.793.055-3
12 REPRES. DO CENTRO COMUNITÁRIO VALDIR JOSÉ SCHNEIDER 4.712.753-0
63
13 REPRESENTANTE DO GRÊMIO
ESTUDANTIL
LUANA ANDRESSA SCHNEIDER 10.299.850-2
14 REP. DOS FUNC. SERVIÇOS GERAIS
ONILDE PRIMMAZ 5.715.848-4
6.17.4 – Grêmio Estudantil:
O Grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e da educação dos
alunos da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou
religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de discriminação,
estimulando o interesse dos alunos na construção de soluções para os problemas
da escola supracitada, contribuindo para formar, assim, cidadãos conscientes,
participativos e multiplicadores destes valores, sempre condizentes com a
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Este promove
ações nas áreas sociais, culturais, esportivas, educacionais e políticas. A escolha
dos membros é feita por meio de eleições.
No cumprimento de suas finalidades, o Grêmio promoverá ações na área
social, cultural, esportiva, educacional e política, podendo realizar eventos, cursos,
debates, palestras, campeonatos, concursos e quaisquer outras atividades ligadas a
suas finalidades. Para tanto, poderá firmar contratos e convênios diretos e indiretos
com entidades públicas, privadas ou do Terceiro Setor.
A composição do Grêmio neste Estabelecimento de Ensino
FUNÇÃO:
NOME:
PRESIDENTE
EDI KELM DOS SANTOS
VICE PRESIDENTE
ZIGOMAR EDINEI KLEIN
TESOUREIRA
ALINE REGINA OPPERMANN
VICE TESOUREIRA
VANESA FABIOLA FEDERIZZI
SECRETÁRIA
CHAIANE BASSEGIO
VICE SECRETÁRIA
SINDY SPOHR
ORADORA ANDRESSA JULIANE NOAL
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ORADORA AUXILIAR
GABRIELA DE ALBUQUERQUE
DIRETOR DE IMPRESA
GIAN ALISSON DOS SANTOS
DIRETOR DE IMPRENSA AUXILIAR
FRANCIELE LETÍCIA SCHNEIDER
DIRETORA DE CULTURA
THAIRINE ALANA SOERENSEN
DIRETORA DE CULTURA AUXILIAR
ANDRESSA BORGES DA SILVA
DIRETOR DE ESPORTES
GUTHIER NICHETTI
DIRETOR DE ESPORTE AUXILIAR
DANIEL ANDRÉ FAORO
DIRETORA SOCIAL
MICHELE WELTER LUNKES
DIRETORA SOCIAL AUXILIAR
FRANCIELE MEINHARDT
DIRETORA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
FRANCIELLE CAROLINE MAI
DIRETORA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
AUXILIAR
DANIELLE BAMBERG DOS SANTOS
FISCAL
FRANCIELI VICCARI
FISCAL
CARINA DOS SANTOS WERNECK
FISCAL
VITOR ALBERT CHASSOT
SUPLENTE
GABRIEL JOSÉ KLASSEN
SUPLENTE
GUILHERME SCHNORR DOS SANTOS
SUPLENTE
EDUARDO FELIPE DE QUEVEDO
PROFESSORA AUXILIAR
CLAUDETE GLADIS SCHEWERMANN
\PROFESSOR AUXILIAR
MARCELO BAZANELLA
65
6.18 – CURRÍCULO:
A partir da compreensão do aluno como indivíduo que interage com seu meio,
a Escola preocupou-se, ao elaborar seu currículo escolar para o Ensino
Fundamental e Médio, através da legislação adequada, com a criação de
oportunidades de pensar e relacionar os conhecimentos adquiridos pelo jovem com
a sua experiência do cotidiano. Visto que, a função da escola pública paranaense é
ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos, especialmente os alunos das
classes menos favorecidas, possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho,
cidadania e uma vida digna.
Sendo assim, de acordo coma as Diretrizes Curriculares Estaduais, os
conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado,
estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita
tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de
verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais
conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem. (PARANÁ, 2008, p.14)
Propõe-se, a formação geral, o desenvolvimento da capacidade de pesquisar,
buscar informações e priorizá-las; a capacidade de aprender, criar, formular, ao
invés do simples exercício de memorização.
Procura-se, dessa forma, estimular o aluno na sua vontade de aprender, no
seu espírito crítico e na sua capacidade de resolver problemas, de forma a priorizá-
lo a encontrar caminhos para se tornar uma pessoa apta a exercer sua cidadania,
tendo assim, clara noção da importância do conhecimento para a construção de seu
bem-estar, autonomia em suas escolhas e participação no mundo do trabalho são
nosso compromisso.
O art. 9º, inciso IV, da LDB assinala ser incumbência da União:...
“estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios,
competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a
assegurar a formação básica comum”.
66
Logo, os currículos e seus conteúdos mínimos (art. 210 da CF/88), propostos
pelo MEC (art. 9º da LDB), terão seu norte estabelecido através de diretrizes. Estas
terão como foro de deliberação a Câmara de Educação Básica do Conselho
Nacional de Educação (art. 9º, § 1º, alínea “c” da Lei nº 9.131, de 24 de novembro
de 1995).
Segundo o Parecer 02/98 da Câmara de Educação Básica, seria esclarecedor
explicitar alguns conceitos:
a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais
sejam: currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo
em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas
escolas), currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto
professores trazem carregado de sentidos próprios criando as formas
de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula). Neste
texto quando nos referimos a um paradigma curricular estamos nos
referindo a uma forma de organizar princípios Éticos, Políticos e
Estéticos que fundamentam a articulação entre Áreas de
Conhecimentos e aspectos da Vida Cidadã.
b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos
mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da
Vida Cidadã de acordo com o art. 26. Por ser a dimensão obrigatória
dos parâmetros nacionais – certamente âmbito privilegiado da
avaliação nacional do rendimento escolar – a Base Nacional Comum
deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada.
É certo que o art. 15 indica um modo de se fazer a travessia, em
vista da autonomia responsável dos estabelecimentos escolares. A
autonomia, como objetivo de uma escola consolidada, saberá resumir
em sua proposta pedagógica (art. 12 da LDB) a integração da Base
Nacional Comum e da Parte Diversificada, face às finalidades da
Educação Fundamental.
c) Parte Diversificada: envolve os conteúdos complementares,
escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares,
integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
67
economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta
Pedagógica de cada Escola, conforme o art. 26.
d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às
noções e conceitos essenciais sobre fenômenos, processos,
sistemas e operações, que contribuem para a constituição de
saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao
exercício de uma vida de cidadania plena.
Acreditamos que toda mudança curricular é parte de uma política de
desenvolvimento do país, e, portanto, o currículo deve expressar coerência e
articulação com esse projeto.
No Brasil, apesar da importância que os governos dão ao planejamento
curricular, a história tem demonstrado que, sucessivamente, as reformas
“fracassam”. É o que demonstra a maioria dos estudos acerca, por exemplo, das
reformas de 1960 (Lei no 4024/61) e 1970 (Lei no 5692/71).
Em geral, essas políticas de currículo têm se caracterizado como programas
de governo, isto é, com início e fim determinados pelos mandatos. Falta tempo para
sua implantação e consolidação no espaço de um governo, acarretando
descontinuidade administrativa e pedagógica.
A literatura sobre currículo tem demonstrado que geralmente as reformas não
decorrem de necessidades nacionais coletivas. A transposição curricular estrangeira
tem sido uma constante nessa área, apesar da existência de um pensamento
curricular nacional emergente. Os professores têm sido tomados como recursos nas
propostas e não como agentes, mesmo quando supostamente ouvidos no processo
de elaboração. Daí a falta de compromisso social com a mudança.
A ideia do Ensino Médio como parte da educação básica está em
consonância com esse novo contexto educacional, uma vez que, segundo a LDB,
objetiva consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos na educação
fundamental, desenvolver a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e
tecnológicos que presidem a produção moderna, e não apenas preparar para o
vestibular. Ocorre, porém, que a educação média tem sido historicamente, seletiva e
vulnerável à desigualdade social.
As tarefas da escola vão além das aspirações de preparar para o trabalho,
embora ela contribua para essa tarefa. Pretende-se formar para a cidadania, a
68
educação média deve atualizar histórica, social e tecnologicamente os jovens
cidadãos. Isso implica a preparação para o bem viver, dotando o aluno de um saber
crítico sobre o trabalho alienado.
A identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída
pedagogicamente com base em um currículo diversificado e flexibilizado. Esse é
considerado o grande eixo das mudanças no Ensino Médio. Socialmente, a
identidade do Ensino Médio estará condicionada à incorporação das necessidades
locais – características dos alunos e participação de professores e famílias na
configuração do que é adequado a cada escola. O novo currículo envolve a base
comum nacional e a parte diversificada, com conteúdos e habilidades a serem
definidos clara e livremente pelos sistemas de ensino e pelas escolas, dentro dos
princípios pedagógicos de identidade, diversidade e autonomia, como forma de
adequação às necessidades dos alunos e ao meio social (art. 7o).
A estrutura curricular para o Ensino Médio, a ser definida coletivamente, em
cada unidade escolar, deve ser precedida pela elaboração de proposta político-
pedagógica. Nesta, os agentes escolares devem levar em consideração as diversas
dimensões da autonomia da escola: a pedagógica, a administrativa, a jurídica e a
financeira.
Todos esses aspectos devem se fazer acompanhar de relações democráticas
e horizontais no interior da escola e da sala de aula. Como formar o indivíduo
autônomo e democrático, partícipe da vida social, se a escola – como local
privilegiado para essa formação – não oferece, nem vive as condições reais de vida
social democrática e autônoma?
Na nova formulação curricular, definida pelo MEC e pelo CNE, as propostas
de currículos, a serem desenvolvidas pelas escolas, devem incluir competências
básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos coerentes com os
princípios pedagógicos de identidade, diversidade e autonomia, e também os
princípios de interdisciplinaridade e contextualização, adotados como estruturadores
do currículo do Ensino Médio. A interdisciplinaridade, que abriga uma visão
epistemológica do conhecimento, e a contextualização, que trata das formas de
ensinar e aprender devem permitir a integração das duas outras dimensões do
currículo:
a) a base nacional comum e a parte diversificada, e
b) a formação geral e a preparação básica para o trabalho.
69
A base nacional comum dos currículos é organizada em áreas do
conhecimento:
a) linguagens, códigos e suas tecnologias;
b) ciências da natureza, matemática e suas tecnologias;
c) ciências humanas e suas tecnologias.
Não basta, porém, levar tais mídias para a escola sem uma concomitante
preparação dos recursos humanos, particularmente dos professores. Há de se
preparar professores com tais competências em cursos de capacitação permanente,
mas, especialmente, nos cursos de formação inicial de professores. É preciso criar
uma dinâmica de aprimoramento permanente dos professores, não apenas em
relação às mídias, mas, sobretudo em relação às áreas específicas do
conhecimento, como também no que se refere à avaliação da aprendizagem,
possibilitando-lhes momentos para troca de experiências, de maneira que sejam
difundidas, pelos próprios professores, as mais bem-sucedidas. Não se pode dar o
que não se tem. Se os professores não dominam o manuseio e o funcionamento das
tecnologias, como priorizá-los aos alunos? Além do mais, os jovens têm
demonstrado maior facilidade com as tecnologias do que a maior parte de seus
professores.
O currículo escolar, como conjunto de conhecimentos e experiências de
aprendizagem oferecidos aos estudantes, passa por vários níveis ou instâncias de
elaboração. Fora da escola, estabelecem-se prioridades a partir da política
educacional, organizam-se diretrizes, leis, orientações e indicações dos conteúdos
de ensino; os saberes são selecionados, organizados, sequenciados e
frequentemente detalhados em materiais como livros didáticos. Atuam nesse
processo as autoridades educacionais, as universidades, os autores de livros
didáticos, as editoras etc. Resultante de todas essas discussões e decisões
negociadas, o currículo formal – previsto, documentado, recomendado, que sofreu
várias elaborações, servirá como grande parâmetro para organizar a ação no
ambiente da escola, mas não será exatamente replicado, repassado, ou distribuído
para os alunos. Isso porque a escola não executa simplesmente decisões
curriculares tomadas fora dela; também elabora seu currículo, que é mais do que o
recorte de cultura organizado pare ser distribuído na escola.
70
O currículo real, aquele que se desenvolve na escola, toma forma e corpo na
prática pedagógica. O currículo formal é transformado e reorganizado para adequar-
se à realidade da escola, articulando as opções dos professores e as necessidades
dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro curricular. À divisão do tempo diário
em aulas, aos materiais e recursos disponíveis, às formas de controle e
acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e vividos no cotidiano
escolar enfim a todo um modo de vida na escola. Essa reorganização dos saberes a
serem ensinados é também fruto de negociações, opções, decisões que envolvem
os educadores e viabilizam a proposta pedagógica nas condições reais da escola.
Em cada escola essas condições estão presentes e interferem na realização
do currículo, impondo cortes, simplificações e ritmo de desenvolvimento aos
conteúdos e, ao mesmo tempo, introduzindo aprendizagens implícitas, que tanto
podem favorecer quanto impedir a realização das intenções educativas declaradas
pelos educadores. Essa parcela implícita, ou currículo oculto, vem sendo
insistentemente apontada nos estudos críticos do currículo como de enorme
importância na formação dos educandos, o que torna indispensável priorizá-la,
explicitá-la, buscando tornar a prática mais coerente com as intenções educativas.
O currículo, então, determina e orienta o trabalho escolar e é determinado por
ele. A escola participa de sua elaboração ao selecionar e organizar os saberes com
vistas à transmissão e aprendizagem dos alunos. Esta não é uma tarefa meramente
técnica, pois é preciso tomar decisões que envolvem interesses posicionamentos,
sentimentos, conflitos, divergências. Não é simples selecionar saberes relevantes e
preparar citações para sua apropriação; isso implica escolher conteúdos que tragam
para dentro da escola o conhecimento mais avançado, para que os jovens possam
se tornar “ contemporâneos de seu tempo”, como nos alerta Gramsci; implica
também selecionar conteúdos cuja abrangência explicativa contribua para a
compreensão da sociedade e da cultura em que se vive e da realidade mais ampla.
A escolha de conteúdos exige, portanto, indagar se os saberes selecionados
não escondem conflitos e problemas sociais, se permitem fazer circular na escola
discursos e vozes de diferentes grupos e atores sociais, começando pelos dos
próprios alunos. Essa escolha, na verdade, não se reduz ao planejamento do início
de ano, mas constitui uma contínua reflexão sobre a seleção e seus
desdobramentos, ao longo de todo o ano letivo.
71
Os conteúdos estruturantes estão disponibilizados aos professores, nos
cadernos próprios e não serão aqui elencados.
6.19 – AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
Avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas. A
realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação,
diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas
acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos.
A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é muito
problemática e tem profundas raízes. Este não é um problema de apenas uma
disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de todo o sistema
educacional inserido em um sistema social que impõem certas práticas. A era em
que vivemos exige uma ressignificação das práticas educativas, voltando-se à
formação e educação de novos sujeitos.
Quando falamos em novos sujeitos, os queremos críticos, conscientes e
autônomos significando que devemos realizar a avaliação segundo uma proposta
emancipatória, que está voltada para o futuro que pretende transformar, a partir da
crítica, do autoconhecimento, da autonomia para tomar decisões conscientes,
levando o educando a descrever sua própria caminhada e a criar suas próprias
alternativas de ação.
Ao se tratar da aprendizagem na escola, verifica-se que, numa concepção de
educação em que a transmissão de conhecimentos é o único objetivo e a
manutenção da realidade é a finalidade, desta forma, o professor detém o
conhecimento simplesmente e o transmite para os estudantes. A capacidade de ver
o outro, de captar a aprendizagem já existente no estudante, tende a não ser
considerada pelo professor. Procuramos superar esta visão de avaliação
classificatória, selecionadora, onde o professor, é um mero “ensinante”, onde se
avalia para verificar se o aluno memorizou os conteúdos que constavam na grade
curricular e, vistos como, incapacitados de aprender.
A avaliação que nosso Colégio procura realizar baseia-se em várias
dimensões: a avaliação que o professor faz dos alunos; a avaliação que o aluno faz
de si mesmo como indivíduo e como aquele que está aprendendo; a auto-avaliação
que o professor faz do seu trabalho, a partir do resultado dos objetivos que atinge; a
72
avaliação externa, realizada através de sistemas como o S.ª E. B. (Sistema de
Avaliação do Ensino Básico), observação do índice de reprovação nos anos
anteriores, das disciplinas e das causas que causaram a reprovação. Da mesma
forma, procuraremos avaliar como o Colégio avaliou o aluno e o que fez no sentido
de melhor o seu desempenho durante o ano letivo, de forma a prevenir as taxas de
reprovação.
A avaliação da aprendizagem, com sistema bimestral será composto pela
somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a
nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações. Esta
avaliação atinge uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), a qual deve ser registrada no
Livro Registro de Classe, bem como a recuperação concomitante. A média anual
deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) e a frequência igual ou superior a 75%.
Salientando que o índice de reprovação em nossa escola é baixo devido ao
sistema de avaliação contemplar a individualidade e os conhecimentos adquiridos. A
evasão escolar também é baixa devido ao colégio se localizar no interior do
município e os nossos educandos serem filhos de agricultores não necessitando
largar os estudos para auxiliar com renda familiar, porém, notou-se principalmente
nos anos de 2007 e 2008 um alto índice de transferências / desistências devido ao
atendimento de alunos oriundos de acampamentos do Movimento dos Sem Terra
(MST) e indígenas.
A avaliação sempre foi uma atividade de controle, que visava selecionar.
Neste sentido o prazer de aprender desaparece, pois a aprendizagem se resume em
notas e provas. O processo, ou o ato de realizar uma avaliação vai, além disto,
estando inserido dentro de um ensino integral, onde o professor acompanha o
processo desenvolvido pelo educando, auxiliando-o em seu percurso escolar,
fundamentando-se no dialogo, reajustando continuamente o processo de ensino de
forma a que todos consigam alcançar com sucesso os objetivos definidos,
revelando suas potencialidades.
O nosso desafio, é a formulação de um projeto de avaliação que contemple
as necessidades institucionais sem a fragmentação das experiências dos alunos.
Não há possibilidades de aprendizagem sem uma avaliação. Nossa questão é:
Como definir os fins da avaliação? Deverá servir ao aluno, ao planejamento, ou será
apenas de caráter punitivo, excluindo aos menos capazes? Em que momento,
devemos avaliar? Que formas, a avaliação deve assumir? Que concepção de
73
conhecimento estamos procurando medir? Procuramos avaliar através de um
processo pelo qual se observa se verifica, se analisa e interpreta um determinado
fenômeno, que é a construção do conhecimento, situando-o concretamente quanto
aos dados relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca da produção
humana, através de critérios realmente importantes de serem observados,
utilizando-se do diálogo com os alunos explicitando o verdadeiro significado da ação
de avaliar.
Em nenhum momento, a escola poderá prescindir de uma avaliação
minuciosa e consistente. Avaliar parcialmente, ou com instrumentos inadequados,
ou sem uma clareza em seus objetivos provocará rupturas no desenvolvimento e
processo de ensino de nossos alunos. A avaliação bem realizada dará suporte à
ação educativa e garantirá a interação entre aluno e professor.
O processo avaliativo é o alvo mais complexo onde se percebe esta
contradição, pois os educadores sentem dificuldade de instaurar a prática de
conversar com os alunos sobre os resultados, para que juntos possam analisar e
reconstituir o processo de conhecimento na busca de superação das falhas e dos
erros cometidos.
Uma avaliação de qualidade será aquela que medirá não apenas o
aprendizado, mas o crescimento sócio emocional do aluno. Esta, é a avaliação que
queremos e nós, professores, estamos engajados, discutindo com nossos pares a
evolução e aperfeiçoamento desse instrumento.
Uma das formas que encontramos para a elaboração de uma avaliação de
qualidade é priorizá-la no início de nosso planejamento. Estabelecendo metas,
torna-se prático a elaboração do instrumento adequado para atingi-las.
Desta forma, para haver uma avaliação qualitativa e não classificatória deve
acontecer uma mudança nos paradigmas de ensino em relação à democratização
da educação escolar. Em vez de fragmentar, é preciso incentivar a interação do
aluno no processo de ensino-aprendizagem onde cada um tem algo a ensinar para o
outro, sendo a avaliação um elo entre a sociedade, as escolas e os estudantes.
No que diz respeito à Recuperação de Estudos, destaca-se que conforme a
Lei 9.394/96, a educação de nosso país, deve ter um compromisso com a qualidade
na aprendizagem. Um princípio muito importante que está nesta lei, diz respeito à
recuperação dos estudos, a autonomia da definição da escola de sua proposta
74
pedagógica e do compromisso dela e de seus profissionais com a aprendizagem de
seus
Desta forma a mesma permite concluir, que a autonomia, a flexibilidade e a
liberdade, são meios necessários ao resgate dos compromissos da escola e dos
educadores com uma aprendizagem de qualidade. Cabe à escola, a partir da
fundamentação no princípio de sua autonomia e no seu direito de definir a sua
proposta pedagógica (inciso I do art. 12), onde o processo de verificação da
aprendizagem é um dos elementos de maior importância, decidir sobre formas e
procedimentos a serem utilizados na avaliação da aprendizagem dos alunos.
Logo, a liberdade, a autonomia e a flexibilidade que a Lei 9.394, no seu
Capítulo II, oferece à escola e a seus profissionais é uma excelente oportunidade
para que os educadores façam uso de sua criatividade para então gerarem formas e
procedimentos avaliativos adequados às características de seus docentes e
discentes, dos objetivos de sua proposta pedagógica, e que sejam capazes de
produzir uma aprendizagem de qualidade.
Dentro desta questão, insere-se como parte e como consequência do
processo de avaliação da aprendizagem: a recuperação de estudos, que diz a
respeito que é direito daqueles que não conseguiram aprender com as metodologias
adotadas pela escola, em um determinado tempo, que terão uma nova oportunidade
de aprender o conteúdo que por ora não se obteve.
Sendo assim, nosso estabelecimento de ensino oferta a recuperação de
estudos de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,
ao desempenho das atividades realizadas e dos conteúdos trabalhados, sendo que
os resultados das atividades avaliativas serão analisadas durante o período letivo,
observando os avanços e as necessidades detectadas, sendo assim possível
estabelecer novas ações pedagógicas.
Portanto, a recuperação de estudos será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didáticos/ metodológicos diversificados.
Seus resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente de aproveitamento escolar, sendo
obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe.
75
6.20 – GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA:
Quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade
da escola, a chance de que deem certo é bem maior. Algumas características da
gestão escolar democrática são: o compartilhamento de decisões e informações, a
preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a
transparência e a participação. Por fim, é importante saber que, numa gestão
democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.
6.21 – FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA
ESCOLA:
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos
objetivos do projeto político-pedagógico, cada um tendo seu papel fundamental no
processo educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas
também da vivência e da observação de atitudes no cotidiano da escola. Para tanto,
é importante que se garanta a formação continuada aos profissionais além das
demais condições de adequação de trabalho, para refletir num melhor resultado.
Os profissionais do Colégio têm oportunidades de constante capacitação. Os
professores todos são formados e especializados na área em que atuam. Os
profissionais do setor administrativo buscam, além dos cursos de capacitação,
formação em nível superior. Todos os quatro técnicos administrativos têm ou estão
cursando graduação.
6.22 – AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR:
Ambientes físicos escolares são espaços educativos organizados, limpos,
arejados, agradáveis, cuidados com recursos adequados à realidade da escola e
que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos e toda a comunidade
escolar.
Procuramos propiciar aos nossos alunos um ambiente acolhedor, limpo e
compatível com suas necessidades. A utilização do prédio em parceria com a Escola
Municipal, faz com que os recursos que ambas as escolas recebam, sejam eles
materiais ou financeiros, sejam destinados aos alunos em comum, o que torna o
76
Colégio mais bem equipado, favorecendo um ambiente adequado às necessidades
de cada aluno em particular.
6.23 – ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA:
Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que
crianças e adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino
em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos
educativos atendidos.
Procuramos realizar medidas preventivas, visando minimizar as taxas de
reprovação, mas principalmente, visando à aprendizagem dos nossos alunos.
6.24 – DISPOSITIVOS LEGAIS:
A forma de proceder do Colégio deve estar de acordo com o que dispõe a lei
maior da educação, a LDB 9394/96. Entretanto, como a lei pode ter interpretações
diferentes para alguns casos ou pode deixar de abranger outros casos, a legislação
educacional conta também com a Constituição Federal, Decretos, Resoluções,
Pareceres, Deliberações, o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino, Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar, entre outros.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio tem a finalidade de traçar as linhas
pedagógicas e políticas de ações que nortearão o trabalho. Além do PPP, as
instituições de ensino baseiam-se na legalidade, ou seja, devem seguir o Regimento
Escolar, que é uma coletânea de documentos legais, quem amparam estes
trabalhos pedagógicos.
O Regimento Escolar, entre outras questões, legaliza as ações no que tange à:
Localização e propriedade do Prédio Escolar;
As finalidades do próprio Regimento;
Seus objetivos e Modalidades de Ensino;
Ações inerentes à Gestão Escolar;
Ações inerentes às instâncias colegiadas;
77
Ações inerentes aos funcionários, subdivididos em classes;
Regulamentação do Conselho de Classe;
Ações inerentes À Biblioteca;
Organização de cursos, estruturas e funcionamento dos mesmos;
Dos currículos e programas;
Da verificação do rendimento escolar;
Da avaliação da Aprendizagem;
Da recuperação de estudos;
Da promoção;
Das matrículas, frequência, transferência, adaptações,
aproveitamentos de e estudos e estágios;
Das revalidações de Estudos realizados no exterior;
Do Calendário Escolar;
Dos registros, Escrituração e Arquivos Escolares;
Da incineração de documentos;
Dos direitos, deveres, proibições e sanções da comunidade escolar;
Legalização da cantina.
6.25 – RESPEITO E CULTIVO DAS DIFERENÇAS:
Para que a escola ofereça essa contribuição é preciso respeitar a história de
vida das crianças, seu conhecimento, sua sensibilidade, seus valores, produzidos na
convivência cotidiana na sua comunidade. A criança não é um recipiente no qual se
despejam as coisas. Ela é um sujeito que produz conhecimento, que constrói sua
78
fala e cada um se expressa de acordo com o seu jeito. Cada pessoa é diferente e na
diferença está a originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente.
A singularidade de cada pessoa é facilmente percebida se olharmos a
fisionomia das pessoas. Os sorrisos, os olhares e as expressões nas fisionomias das
pessoas são muito diferentes. Seu comportamento não é predeterminado
inatamente. As pessoas, quando agem no seu dia-a-dia, não se repetem. São
originais, diferentes. Nosso colégio pretende respeitar todas as diferenças que
nossos alunos possam apresentar.
6.26 – SOCIEDADE:
Nossa intenção, enquanto escola é mostrar uma visão de conhecimento de
como a construção entende a pessoa como sujeito em processo de emancipação. A
formação da pessoa para a autonomia e como construtora de sua história e do seu
entorno, constitui a função da educação, ou seja, nossa.
A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por
interesses e na busca de melhoria de qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá
condições e reforma a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida
por relações de colaboração econômica, responsabilidade política e solidariedade
ideológica.
6.27 – ENSINO:
O conhecimento pode ser entendido como produto, como informação, ou
pode ser entendido como processo, como construção. Essas duas compreensões
são opostas e, por isso, determinam formas completamente diferentes de trabalhar
com os alunos. Essa visão oposta de sociedade, de pessoa humana e de educação.
Se a escola trabalhar o conhecimento como simples informação a ser
passada para o estudante, ela não respeitará o saber que ela traz consigo, nem
levará em conta o patrimônio cultural da comunidade. Para ela, o conhecimento e
esse patrimônio, precisam ser substituídos pelos saberes considerado erudito,
científico.
79
6.28 – CONCEITO E FUNÇÕES DA ESCOLA:
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da
Educação Básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir
conhecimentos, atitudes e valores que tornem os estudantes solidários, críticos,
éticos e participativos.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado, como patrimônio universal da humanidade fazendo com que, esse
saber, seja criticamente, apropriado pelos estudantes que já trazem consigo o saber
popular, o saber da comunidade m que vivem e atuam.
6.29 – APRENDIZAGEM:
Acreditamos que aprender ou conhecer não se reduz à transmissão e
assimilação de conhecimento, nem à socialização do saber, nem a troca de
conhecimentos. O saber é construído no cotidiano das pessoas e essa construção é
impulsionada na relação pedagógica. Saber se constrói nas relações sociais. Saber
se respeita e se amplia. O conhecimento não é simples resultado de repasse de
informações, porque não se passa de um para outro, como se o conhecimento do
professore fosse despejado no estudante.
6.30 – SALA DE RECURSOS:
Uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou
seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de
aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades dos alunos.
É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,
Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos deve
ser analisada, caso contrário, estaremos contribuindo muito mais para a manutenção
do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do
ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si,
têm condições de frequentar a escola regular e os que, por características
intrínsecas, devem ser encaminhados a processos especiais de ensino.
80
Por isso, nosso Colégio se propôs e já está em funcionamento a Sala de
Recursos, atendida por profissional habilitado, visando atender nossos educandos
com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento.
6.31 – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM:
O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino
Fundamental.
Para os alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º ano, a abertura da Sala de
Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser
solicitada.
Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no
contra turno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades
referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação
continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer
os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre metodologias.
Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria, procurando
sempre seu melhor funcionamento e eficiência.
A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ;
o Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o ensino fundamental;
a Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para
Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e
Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino;
a Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação
das Salas de Apoio à Aprendizagem;
a necessidade de definir os critérios para a abertura de demanda para
suprimento de hora-aula em Salas de Apoio à Aprendizagem para os
anos finais do Ensino Fundamental;
81
a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada professor
integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à
Aprendizagem;
a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à
aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos
anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos
básicos dessas disciplinas;
a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e o
estabelecido no Plano de Metas da SEED, expede a seguinte
instrução
6.32 – DA EDUCAÇÃO DO CAMPO:
A implementação das Diretrizes Operacionais para Educação Básica do
Campo (Resolução - CNE nº 01/02), aprovadas pelo Conselho Nacional de
Educação a partir do diálogo com movimentos sociais é a tarefa prioritária da
agenda da Coordenação-Geral de Educação do Campo. A meta é pôr em prática
uma política de Educação que respeite a diversidade cultural e as diferentes
experiências de educação em desenvolvimento, em todas as regiões do País, como
forma de ampliar a oferta de educação de jovens e adultos e da educação básica
nas escolas do campo.
A educação do campo de acordo com a SEED atende prioritariamente as
especificidades educacionais dos boias frias, ribeirinhos, ilhéus, as populações
atingidas por barragens, posseiros assentados, acampados, pequenos proprietários
rurais, caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais e quilombolas.
Entre seus objetivos está à valorização do campo, que engloba os espaços da
floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, os pescadores, dos caiçaras, dos
ribeirinhos e dos extrativistas como espaço de inclusão social, a partir de uma nova
visão de desenvolvimento. A formação de professores do campo é discutida e
trabalhada pela coordenação de Educação do Campo, como principal estratégia.
A educação no campo tem características e necessidades próprias para o
aluno do campo no seu espaço cultural, sem abrir mão de sua pluralidade como
fonte de conhecimento em diversas áreas e pode ser trabalhada nas diversas
disciplinas da grade curricular, em forma de projetos ou em forma de aulas.
82
6.33 – HISTÓRIA E CULTURA AFRO E EDUCAÇÃO INDÍGENA:
O parecer e a resolução aprovados pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE) instituindo Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino das Relações
Étnico-Raciais e de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana foram homologadas
pelo Ministro da Educação. Com isso, as disciplinas passam a ser obrigatórias em
todas as instituições de ensino do País.
O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas públicas da
Rede Estadual de Educação do Paraná: Afrodescendentes, povos indígenas e do
campo tem seus saberes reconhecidos e suas especificidades respeitadas no
cotidiano da cultura escolar.
Os Conselhos de Educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
deverão dar as orientações para a aplicação dessas diretrizes. Os sistemas de
ensino garantirão aos professores a formação necessária para isso e
disponibilizarão materiais e textos didáticos para a educação básica, de jovens e
adultos e para o ensino superior. Já as coordenações pedagógicas promoverão o
aprofundamento de estudos para que os docentes concebam e desenvolvam
unidades de estudos, projetos e programas abrangendo os diferentes componentes
curriculares.
Desta forma, institui-se no currículo através da lei 13.381/01 o conteúdo de
História do Paraná, conteúdo este a ser trabalhado principalmente na disciplina de
História.
As leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008 alteraram a LDB e passou-se a exigir
que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o
ensino da história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos
de luta dos negros em todo o país como um importante passo. Sua aplicação
prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar, especialmente
para os professores.
6.34 - JOGOS COLEGIAIS:
Os jogos escolares possibilitam aos estudantes a vivencia e a experiência da
prática desportiva, contribuindo para a educação integral do cidadão. Esse espaço
83
possibilita a prática de atividades físicas e amplia as referencias das formas de lazer
dos educandos.
Estes promovem também a inclusão e contribuem para a qualidade de vida
das crianças, jovens e adultos.
6.35 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de
habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ambiente.
A Lei 9795/99 dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política
Nacional de Educação Ambiental. Esta lei prevê a Educação Ambiental,
obrigatória em todos os níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é
entendida como um processo para construir valores sociais, conhecimentos
atitudes e competências visando a preservação ambiental.
De acordo com esta legislação, entende-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade, constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Esta lei prevê ainda que, a educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não formal, como parte do processo educativo mais amplo.
6.36 – PARANÁ DIGITAL:
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da
Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal
Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e
Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia
na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de
um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das
Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia
84
da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está
desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o
acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e
alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.
O objetivo é levar o acesso aos professores e alunos da rede estadual de
ensino ao portal Dia a dia Educação. Estes equipamentos estão sendo muito
utilizados por nossos educadores no dia a dia, por ser este um diferencial
necessário para melhorar a qualidade de ensino.
A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o
computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor
vai ter um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai
agregar mais conhecimento usando a ferramenta computador.
Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um sistema
operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou implementar
todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos computadores
que as escolas receberam com a utilização do software livre, tanto no sistema
operacional - que será o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de
editor de textos, planilha de apresentação navegadores.
6.37 – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO:
A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político-Pedagógico da
escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o
estágio seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo,
conforme Lei n° 11788 / 2008 e decreto 3207/08. A função social da escola vai
para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do
mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
85
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica
que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as
ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e
vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-las a partir das relações de trabalho.
Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas
pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar à natureza
do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente,
de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também; manter os professores
das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as
atividades desenvolvidas de modo que estes possam contribuir para esta relação
prática, desempenhando a função de mediador e articulador da aprendizagem em
uma organização.
6.38 – HORA-ATIVIDADE:
A Lei Nº 13807 - 30/09/2002 - institui à hora-atividade no Estado do Paraná.
Onde apresenta o percentual de 20% de hora-atividade da jornada de trabalho para
todos os professores do estado em efetiva regência de classe em estabelecimento
de ensino da rede pública estadual, ela comenta que "A hora-atividade é o período
86
em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos,
planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação
de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida
integralmente no local de exercício."
Portanto, neste estabelecimento de ensino, a hora atividade é disponibilizada
de forma concentrada em dias da semana, estes reservados para as práticas acima
citadas, além da possibilidade de trocas de experiências e ideias entre os pares da
mesma disciplina e/ou com as outras disciplinas que apresentam suas afinidades,
possibilitando enfatizar as dificuldades e os sucessos encontrados durante o
desempenho de suas funções.
6.39 - HORA-AULA PROFESSOR PEDAGOGO:
O trabalho resultou em um encaminhamento da proposta de implementação à
Secretária de Estado da Educação, Yvelise Arco Verde. A Comissão entendeu que o
direito deve ser estendido à todos os/as pedagogos/as da rede estadual por
considerar que o trabalho destes profissionais está previsto na Lei Federal 11301/06
que estabeleceu a aposentadoria especial a todos àqueles que desempenham
funções pedagógicas nas escolas.
Essa lei ampliou o entendimento de efetivo exercício do magistério,
considerando funções de magistério também as atividades de apoio pedagógico.
O entendimento é de que os/as pedagogo/as têm os mesmos direitos do
Plano de Carreira (Lei 103/04) e que exercem função de apoio pedagógico nas
escolas. Também ficou subentendido que a partir da Lei 11301 é necessário realizar
alterações de adequação na Lei do Plano de Carreira.
Art. 1.º Autorizar, com base no princípio constitucional da isonomia, que a
jornada de trabalho do professor pedagogo e do professor readaptado de
função, em exercício em estabelecimento de ensino, seja cumprida em hora
aula.
Art. 2.º As Chefias dos Núcleos Regionais da Educação orientarão as direções
de estabelecimento quanto a organização dos horários para que as atividades
pedagógicas não sofram prejuízos uma vez que não haverá aumento de
demanda para a função.
87
Art. 3.º A oferta do cumprimento de hora aula para professor pedagogo e ao
professor readaptado é obrigatória para o estabelecimento e o cumprimento é
opcional ao servidor.
Art. 4. º Fica revogado o item 3 da Instrução Normativa n.º 02/2007
GRHS/SEED.
Art. 5.º Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação, 26 de julho
de 2011.
6.40 – PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA:
O Programa Brigadas Escolares tem como objetivo promover a
conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior
das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um
segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população
civil do Estado do Paraná.
6.41 – PROJETO DA BIBLIOTECA:
Frente às dificuldades encontradas para estimular o prazer pelo hábito de
leitura, torna-se necessário a aplicação de novas técnicas e dinâmicas que
desenvolva no aluno a imaginação de criar, enriquecendo o vocabulário, envolvendo
linguagens diferenciadas e ampliando as informações.
Diante desta realidade, o projeto PRÁTICA DE LEITURA: UM HÁBITO
PRAZEROSO toma corpo e sentido dando abertura a projetos posteriores e traz aos
alunos um novo espaço onde, ao passar por uma porta entrem em um mundo
mágico e, ao abrir um livro, tornem mais incrível essa viagem.
Portanto, faz-se necessário, refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida
nas aulas de leituras e os procedimentos utilizados, mais do que decidir o que ler ou
como ler, mas favorecer mudanças para estabelecer estratégias adequadas em
atender os diferentes ritmos de aprendizagem.
88
6.42 PROGRAMAS E PROJETOS - PROGRAMA DE ATIVIDADE
COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRA TURNO
Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades
educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da
Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra
turno. O objetivo é o empoeiramento educacional dos sujeitos envolvidos através do
contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na
escola ou no território em que ela está situada.
Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar, que
oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento
do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social,
bem como para as necessidades sócio educacionais, considerando o contexto social
descrito no Projeto Político-Pedagógico da Escola e o baixo IDEB.
A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi
regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 004/2011, e deve estar
contemplada nos projetos político-pedagógicos, garantindo desta forma a
continuidade das atividades. Para tanto, é necessário que a escola estabeleça
critérios de avaliação das atividades complementares ofertadas, observando os
benefícios para a comunidade escolar.
As Atividades Complementares Curriculares em Contra turno estão
organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,
nos seguintes Macro Campos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação
e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação,
da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da
Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
Por meio desse programa, cada escola pode propor uma atividade de
ampliação de jornada por modalidade de ensino, cujo objetivo é:
Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas em contra turno, na escola ou
no território em qu12e ela está situada, a fim de atender às necessidades
sócio educacionais dos alunos;
89
Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto
Político-Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e
aos anseios da comunidade;
Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
6.42.1 Atividades Complementares em Contraturno:
PROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (HORA-TREINAMENTO): Cabe-nos
enquanto educadores, propormos em nossa prática a desmistificação do jogo
enquanto “esporte de rendimento”, visto que para a escola a principal ideia
que deve nortear, deve ser a de que o esporte enquanto é uma ferramenta
importantíssima para o desenvolvimento social dos que nela estão inseridas.
Para Santin (1994) o rendimento não é um fenômeno que possa ser isolado
de um contexto maior onde encontra suporte e apoio. O rendimento encontra
suas raízes filosóficas e ideológicas na própria dinâmica interna das ciências
e da técnica; ele faz parte da imensa paisagem construída pelos homens da
sociedade industrial. Portanto, o esporte de rendimento não pode ser
entendido apenas como uma ação esportiva, mas como uma manifestação
total de criatividade humana e, mais, em todas as suas implicações culturais
possíveis. O que, se deve levar em consideração não é o rendimento, mas o
valor simbólico que a ele é atribuído pelas diferentes culturas. É bom lembrar
que toda ação humana não elimina em nenhum momento a perspectiva de
rendimento. “O que deve ser observado é o significado ou a valor que ele
adquire no desenvolver a atividade”.
O autor citado concorda com o fato de que, embora o esporte de rendimento
e resultados faça parte da nossa cultura, é interessante observar que essa
atitude não pode ser a única proposta aos educandos quando envolvidos no
jogo. Os professores de Educação Física bem como todos os agentes
envolvidos na escola devem entender que o resultado não é a premisse do
esporte escolar, contudo o aspecto social do esporte deve ser a base do
projeto proposto.
90
Nesta perspectiva, resta buscar do aprimoramento cultural dos alunos,
independentemente dos resultados por eles apresentados, contudo sem
desmerecer o aspecto social, nem tampouco os resultados obtidos pelo
rendimento final dos alunos.
PROJETO CULTURA E ARTE: Os conteúdos são abordados e enfatizados
ao trabalho artístico, onde inclui uma abordagem de teorização prática do
trabalho ofertado, voltado a dar uma introdução a teoria e prática musical
(Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Melodias e Harmonização),
numa frequência de elementos responsáveis para determinar a qualidade dos
sons em um determinado tempo. Sendo assim esses elementos são um
grande elo de ligação para a compreensão da música e na percepção de
formas de expressão e de criação de novos ritmos, melodias e coreografias
em numa junção de ritmos coreografados, através das formas artísticas para
o momento para instrumentos percussão, sopro e de corda.
PROJETO MEIO AMBIENTE: Desenvolver junto a escola ações que lhes
permitem conviver com o meio ambiente sustentável, buscando consciência,
recuperação e preservação, além de propiciar um estudo científico das
condições ambientais e qualidade da água no Rio Moreninha (rio este que
abrange a localidade).
6.43 - PROGRAMAS E PROJETOS DO GOVERNO:
6.43.1 – PDE:
O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores
da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-
práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças
qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades
da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o
nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual",
Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
91
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual
subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais
sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.
A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da
SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.
O PDE se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM),
que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e
atividades nas modalidades presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e
meios tecnológicos para o funcionamento do programa.
O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento
remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no
segundo ano do programa. Este afastamento, é regulamentado pela Resolução
1670/2009.
A titulação dos cursos de mestrado e/ou doutorado será aproveitada para a
obtenção da certificação do PDE, nos termos da Lei complementar nº 103/04, art.
11, inciso IV.
6.43.2 – Profuncionário:
O Pro funcionário, é um programa que visa a formação dos funcionários de
escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce
na escola. A formação em nível técnico de todos os funcionários, é uma condição
importante para o desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do
trabalho e , portanto, para a carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010
institui a política nacional de formação dos profissionais da educação básica e
dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da escola. Entre seus
objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses profissionais da
educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em nível técnico
proporcionados pelo Pro funcionário.
6.43.3 – Pró-Letramento:
O Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação - é um
programa de formação continuada de professores, para melhoria da qualidade de
92
aprendizagem da leitura/escrita e matemática nas séries iniciais do ensino
fundamental. O Programa é realizado pelo MEC, em parceria com Universidades
que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados
e municípios. Podem participar todos os professores que estão em exercício, nas
séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas.
O Pró-Letramento funciona na modalidade a distância. Para isso, utiliza
material impresso e vídeos e conta com atividades presenciais, que são
acompanhadas por professores orientadores, também chamados tutores.
6.43.4 - Proinfo Integrado:
O Proinfo Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-
pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano
escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à
oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do
Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco
Internacional de Objetos Educacionais.
6.43.5 – PDDE:
Os recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a
ser Coordenados pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede
Escolas/Secretaria de Estado da Educação.
As orientações contidas no Manual de Operacionalização do Programa
Dinheiro Direto na Escola - PDDE, foram extraídas da Resolução nº 3, de 01 de abril
de 2010, do FNDE, bem como de sugestões apresentadas pelos Técnicos da SEED
e dos NRE's.
6.43.6 - Programa Atitude:
O Programa Atitude tem por objetivo a superação das violências que
envolvem as crianças, os adolescentes e suas famílias. Tem como objetivo principal
envolver todas as esferas da sociedade - desde os governos estadual e municipal,
até as associações de bairro, organizações não governamentais e entidades de
93
atendimento à crianças e jovens – em um conjunto de ações para atuar em
comunidades que possuem altos índices de indicadores de violências, protegendo
os direitos fundamentais da população infanto-juvenil e oferecendo oportunidades de
inclusão social e profissional.
O Programa Atitude é Idealizado pela Secretaria de Estado da Criança e da
Juventude e deliberado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do
Adolescente - Cedca/PR.
O Programa Atitude prevê a implantação, desenvolvimento e fortalecimento
de ações, equipamentos e serviços contemplados nos seguintes eixos:
Fortalecimento da Família; Superação da Violência contra crianças e adolescentes e
criação de Redes de Proteção; Práticas Formativas, Socializadoras e de Cidadania;
Abordagens educativas e terapêuticas ao usuário de álcool e outras de Drogas;
Redução da Violência praticada por jovens; Fortalecimento das estruturas do
Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes; Participação Social
da Juventude.
Resolução 166/2008. Dispõe sobre a composição e as atribuições dos
Comitês Gestores Municipais do Programa Atitude.
6.43.7 – PRD:
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da
Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal
Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e
Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia
na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de
um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das
Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia
da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está
desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o
acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e
alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.
Para tanto, uma ação que se faz necessária é a atualização e expansão dos
laboratórios de informática educativa com a adequação do seu espaço físico para a
instalação de uma infra-estrutura de alarme, lógica e elétrica para rede local de
Informática.
94
6.43.8 – PETE:
O vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, assinou no dia 20
de abril de 2011 duas resoluções que garantem as implementações dos recursos
para o transporte escolar e para o ensino profissional.
A Secretaria de Estado da Educação está disponibilizando a Resolução n.
1.422/2011, do Programa Estadual de Transporte Escola (PETE), que estabelece
critérios, execução, acompanhamento e prestação de contas e forma de
transferência de recursos financeiros aos municípios.
Para efetuar o download dessa resolução, clique com o botão direito do mouse no
ícone ou link abaixo e escolha "Salvar arquivo como".
6.43.9 - Fundo Rotativo:
O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos
financeiros desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos
anos. Foi uma das soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento
ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de
Ensino da Rede Estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com
a atividade educacional.
Ele foi criado pela Lei nº. 10.050, de 16 de Julho de 1992 e regulamentado
pelo Decreto nº. 2.043, de 12 de Janeiro de 1993, reestruturado pela Lei nº 14.267,
de 22 de Dezembro de 2003 e pelo Decreto nº 3.392, de 21 de Julho de 2004.
6.43.10 - Escola que Protege:
Capacitação de profissionais de educação e profissionais da rede de proteção
para atuação na prevenção, atenção e reinserção social e educacional da criança e
do adolescente em situação de vulnerabilidade, na área específica da atenção à
Violência física, psicológica, negligência/abandono, Violência Sexual e Exploração
Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes e Exploração do Trabalho Infantil.
6.43.11 - Fica Comigo:
O programa FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado pelo
Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o
objetivo de enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a
95
Educação Básica. Desde então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de
retorno do aluno à escola.
Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios
buscam alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em
situação de vulnerabilidade social, resgatando o aluno à sala de aula.
Com o novo Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para todas
as escolas do Estado, em 2010, a escola tem suporte e subsídio para repensar sua
prática, quando o motivo de evasão for de origem pedagógica. Em outros casos
devem ser encaminhados aos órgãos competentes.
Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos
Tutelares e Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas
que formam o corpo da escola (APMFs, Grêmios e Conselhos Escolares), além das
associações da comunidade do entorno das escolas, bem como os órgãos do
próprio município que têm como seu objetivo garantir os direitos de crianças e
adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do
Adolescente e Redes de Proteção Municipais.
É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno,
que antes é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: “É dever da
família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”; todos
responsáveis pela garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.
6.43.12 - Projeto Escola Cidadã:
O Projeto Escola Cidadã prevê o repasse de recursos financeiros
diferenciados aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, através do
Programa Fundo Rotativo, nas seguintes condições:
a) Para os Estabelecimentos de Ensino pertencentes aos Municípios
identificados pelo Índice de Desenvolvimento Humano IDH-M até 070 e outros
bolsões de carências pontuais, na aquisição de material escolar, didático e
esportivo, de forma a garantir melhores condições de um desenvolvimento escolar
satisfatório;
96
b) Para os Estabelecimentos de Ensino de 311 municípios atendidos pelo
Programa Estadual de Alimentação Escolar, para aquisição de alimentos in natura,
preferencialmente cultivados por métodos orgânicos, de forma a promover práticas
alimentares saudáveis através da inclusão de gêneros perecíveis.
VII – MARCO OPERACIONAL
O Projeto Político Pedagógico pretende estabelecer um norteamento para os
trabalhos pedagógicos que se desenvolverão na Escola. No entanto, é importante
ressaltar que o mesmo não pode servir como camisa de força, impedindo o
desenvolvimento da criatividade do corpo docente e também do corpo discente,
deverá apenas direcionar a tematização dos projetos de intervenção pedagógica a
serem desenvolvidos em cada ciclo de formação, e em conformidade com as
possibilidades e necessidades do seu contexto de ação prática.
Essa atuação coletiva exige partilhar ações e delimitar claramente o papel de
cada um dos autores na construção de um projeto comum. É nessa perspectiva que
se coloca a importância fundamental de que cada escola construa seu projeto em
sintonia, em articulação com um projeto mais amplo de sociedade.
O desafio que se coloca é a busca da identidade da escola e do educador, de
acordo com seu contexto, suas características, clientela, sem perder de vista ao
mesmo tempo o objetivo mais amplo: formar cidadãos que atuem e participem na
construção de uma nova realidade, uma nova ordem social. Não queremos preparar
nossos alunos só para a universidade nem tampouco prepará-los só para o mercado
de trabalho ou para a cidadania. Queremos e devemos prepará-los para ambas as
opções, porque a vida pode lhes oferecer muitas alternativas.
Dessa forma, pretendemos realizar ou lutar para a realização de algumas
ações, que possam beneficiar não só nossos alunos, mas toda a comunidade
escolar:
7.1 - PLANO DE AÇÃO:
O plano de ação é construído pela comunidade escolar, visando às ações a
serem desenvolvidas no decorrer do ano, para atingir as metas e objetivos propostos
a curto e longo prazo. O projeto político pedagógico, por sua vez, é a chave da
97
gestão escolar e, a cada ano, ele deve ser discutido e se necessário reformulado,
pois é a partir da prática que vão surgindo novas ideias e experiências.
O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imprescindível,
tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação em
vigor e especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares
devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluindo toda a
Comunidade Escolar. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na
ação educacional, materializados na forma de proposta pedagógica, planos de
ações anuais e o plano de gestão escolar, sendo este elaborado para um período de
consecução mais amplo, de dois anos, incluindo todos os dados e informações,
diretrizes e normas de trabalho pedagógico e administrativo. Serão nossos objetivos:
Trabalhar para desenvolver um mecanismo com os quatro eixos da
Educação aprovada pela UNESCO - MEC.
Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades
e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;
Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da
realidade, para que possa contribuir em sua transformação;
Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de
exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de
compreensão da realidade;
Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência
do aluno na Escola, procurando evitar a evasão;
Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos
na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo
pedagógico;
Promover a integração família-escola-comunidade;
Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua
função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na
comunidade.
Serão nossas metas imediatas:
Resgatar os valores morais, éticos e humanos.
Diminuição da evasão escolar no Ensino Fundamental e Médio.
Diminuir o número de alunos em DP.
98
Aumento da promoção satisfatório no Ensino Fundamental e Médio.
Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política
Educacional.
Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação
ativa nos eventos escolares.
Adequação da elevação da qualidade de ensino.
Unificação de linguagens didáticas, cientificas, esportivas e projetos.
Envolvimento dos docentes e discentes com as normas regimentais e
disciplinares do estabelecimento.
Metas Mediatas:
Alfabetizar em todas as áreas;
Preparar para a construção do conhecimento;
Saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais, morais e intelectuais.
Usufruir os bens da natureza, minimizando os danos à mesma.
Dominar os conteúdos básicos programáticos, do currículo e da PPC.
Internalizar seu papel como cidadão do mundo.
Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da
comunidade.
Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior
e auto realização.
Formar cidadãos críticos e conscientes.
Desenvolvimento das habilidades dos educandos aproveitando as
experiências vivenciadas no seio da família e na comunidade onde vive.
Nossas ações:
Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de
grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em
busca de novos conhecimentos (educação continuada).
Projeto recuperação concomitante.
Implantação de projetos: Prevenção, Meio Ambiente, Conservação do
Patrimônio, Sala Ambiente e Sala de Informática, Valores Humanos e
outros.
99
Conscientizar, os professores da necessidade de encontrar caminhos
adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-
aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e
agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e não apenas nos
conteúdos.
Lembrar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção
de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de
igualdade, respeito e consideração mútua.
Rever com os docentes o valor da avaliação como parâmetro diário para
um replanejanto constante e não como medida de valor inexorável.
Manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um
relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a
importância de sua participação para a concretização de uma Escola de
qualidade.
Implantação do conscientizando os pais da sua importância na construção
do caráter de seus filhos.
Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório (descobertas
científicas), Laboratório de Informática (uso da Internet).
Conhecimento mais profundo da Legislação Educacional;
Fanfarra: Incentivar e aprimorar sempre que for necessário.
Feira cultural, experimental, cientifica e esportiva (valores de talentos).
Avaliar e ajudar na qualidade do ensino-aprendizagem;
Incentivar nas atividades do Grêmio Estudantil;
Bate-papo, palestras e textos dirigidos aos alunos e pais para que os
mesmos possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a
educar e frequentar as aulas, percebendo que os conhecimentos
adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um
mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;
Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e
direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a
construção de uma escola pública de qualidade.
Melhorar os espaços físicos da escola sempre que forem necessários e
se possível através de convênio com a Prefeitura Municipal, Fundepar e
outros órgãos competentes.
100
7.1.1 - Plano de trabalho Setorial:
7.1.1.1 - Direção - Objetivos e ações:
A Direção da Escola terá sua atuação voltada para:
Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas
pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;
Fornecer os meios para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;
Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de
ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como
adequá-lo às suas necessidades;
Atuar junto aos Conselhos de Classe e Série, detectando problemas e
auxiliando em possíveis soluções;
Reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e
informações através de leituras e bate-papo, onde os docentes possam
aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano;
Verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida
aos alunos, bem como a sua preparação e aceitação.
Proporcionar e aprovar toda e qualquer iniciativa de trabalho e inovação
por parte de professores, funcionários, pais, alunos, Equipe Técnico
Pedagógica, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.
Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento
da Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecução
possível da tarefa de toda a Equipe Escolar.
Avaliação:
Será feita pela equipe Técnica Pedagógica, no curso das atividades da
Escola, tais como: projetos, reuniões, ações da escola, participação de todos os
segmentos, desempenho profissional e aprendiz, coletividade de toda a Comunidade
Escolar, setor por setor, sempre procurando utilizar-se de estratégica democrática.
101
7.1.1.2 - Técnico Pedagógico - Objetivo Geral:
Acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola, incluindo
atividades coletivas de trabalho pedagógico e os projetos para recuperação da
aprendizagem, motivando sempre os novos projetos em todas as áreas.
Ações:
Reuniões pedagógicas e conversas de pé de ouvido, para exposição dos
problemas enfrentados pelos membros da equipe escolar e leitura de
textos de interesse do grupo, apresentação de atividades práticas que
funcionaram bem em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a
serem utilizados nas aulas sobre componentes curriculares comuns;
Reuniões com professores de áreas afins, para trabalhar a
multidisciplinaridade.
Avaliação do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um,
apresentando sugestões para solução dos mesmos.
Atualização e reelaboração do PPP, bem como de seu cumprimento.
Organização de evento e datas comemorativas, contando com a
participação de todos, para que haja envolvimento na coletividade.
Promover a união do grupo de professores, melhorando o ambiente e
facilitando o trabalho em equipe;
Organizar atividades lúdicas, com jogos e brincadeiras, passeios
ecológicos, gincanas, torneios para incentivar a integração, entre alunos,
professores e pais.
Incentivar a participação da comunidade na Escola, APMF, festas
escolares, com o objetivo de melhor integrá-la e promover a
conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o
rendimento dos alunos.
Avaliação:
Será feita pela equipe escolar, no decorrer do desenvolvimento das
atividades da Escola.
102
7.1.1.3 - Docentes – Objetivos:
Elaboração e aplicação dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta
Pedagógica, Plano de Gestão e Plano de Curso da Escola enfatizando o
previsto na LDB 9.394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais e
orientações da Secretaria de Educação do Estado;
Desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino /
aprendizagem dos alunos;
Participar das horas de estudos na escola, hora-atividade, reuniões
pedagógicas, grupo de estudo, visando à construção da Proposta
Pedagógica da escola;
Dar cumprimento ao PPP da Escola, tendo em vista a finalidade do
Ensino Fundamental e Ensino Médio: formar cidadãos, fornecendo, ainda
conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva
inserção na sociedade; oferecer os conteúdos necessários à continuidade
de estudos universitários.
Ações:
Reuniões com direção, professores e pedagogos para estudo e pesquisa;
Utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao aprendizado;
Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos
aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento
escolar.
Avaliação:
Será feita pela equipe técnico / pedagógica, no desenvolvimento das
atividades da escola.
7.1.1.4 - Setor de Administração – Objetivos:
Apoiar administrativamente o processo educacional e a direção da escola
através de atividades pertinentes a:
Documentação e escrituração escolar e de pessoal.
Manutenção, organização e atualização de arquivos e correspondências.
Expedição, registro e controle de expediente.
103
Registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisição e
conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios.
Serviços gerais de secretaria.
Atendimento ao público e telefônico.
Trabalho de digitação.
Participar de cursos / reuniões / eventos / quando designados pela
direção.
Ações:
Dar consecução às atividades previstas nos objetivos e outras, emanadas da
Direção.
Avaliação:
Será feita no âmbito geral da Escola, por todos os envolvidos.
7.1.1.5 - Apoio Operacional – Objetivos:
Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza
administrativa e curricular, relativas a:
Zeladoria, vigilância e atendimento de alunos.
Limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e externa do
prédio, e pátio com lixeiros a disposições do educandário.
Controle, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em
geral e materiais didático-pedagógicos.
Controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda
escolar; Cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do
pessoal em geral seja preservada.
Ações:
Dar consecução às atividades relacionadas nos objetivos.
Avaliação:
Será feita no âmbito geral da Escola, por todas as equipes e / ou todos os
envolvidos direta ou indiretamente na educação.
104
Acompanhamento, controle e avaliação do plano de ação:
A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos
internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos supervisores.
A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Série em reuniões
especialmente convocadas, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação,
se necessário, dos procedimentos pedagógicos, financeiros e administrativos.
Terá como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo sustentada
por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o
acompanhamento: sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de
aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes no Projeto Político
Pedagógico e Plano de Gestão;
Do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários,
nos diferentes momentos do trabalho educacional;
Da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela
Escola;
A avaliação será anexada ao Plano de Gestão e ao Plano de Curso, na forma
de relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade
escolar.
7.2 - PROJETOS ESPECIAIS:
Os Projetos Especiais da Escola serão cumpridos nas datas e determinações
da escola ou do calendário escolar ouvindo e colaborando com o professor
responsável para a aplicação do projeto.
Portanto, far-se-á o possível para cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho
e ação, o regimento interno, as determinações da SEED, a LDB 9394/96, o PPP do
Colégio e projetos e inovações da escola. Agindo sempre com coerência e
determinação para que todos possam desenvolver e desempenhar seu papel com
êxito, buscando a qualidade do ensino-aprendizagem do educando.
O projeto pedagógico é a chave da gestão escolar. A cada ano, ele deve ser
revisto e, em alguns casos, reformulado. Só da prática surgem novas ideias, que,
por sua vez alimentam novas práticas e assim sucessivamente.
105
7.3 – SALA DE RECURSOS:
Uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou
seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de
aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades dos alunos.
É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,
Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos deve
ser analisada, caso contrário, estaremos contribuindo muito mais para a manutenção
do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do
ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si,
têm condições de frequentar a escola regular e os que, por características
intrínsecas, devem ser encaminhados a processos especiais de ensino.
Por isso, nosso Colégio se propôs e já está em funcionamento a Sala de
Recursos, atendida por profissional habilitado, visando atender nossos educandos
com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento.
7.4 – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM:
De acordo com as deliberações vigentes o Programa Salas de Apoio à
Aprendizagem tem o objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de
crianças que frequentam as séries finais do Ensino Fundamental.
Para os alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º ano, a abertura da Sala de
Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser
solicitada. Sendo que os alunos participam de 4h/a semanais de aulas de Língua
Portuguesa e de 4 h/a semanais de Matemática no contraturno, participando de
atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas
disciplinas.
Por sua vez, a Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos
de formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando
esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre
metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria,
procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência.
106
7.5 – CELEM/LEM:
Conforme dados obtidos no portal do Dia a Dia Educação do Estado do
Paraná, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), foi criado no ano de
1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o
Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino
gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados
no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e
na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que
estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à
comunidade.
O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias
formadoras do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e
profissional de seus alunos.
A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do
CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras
Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de
valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado
do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.
Os idiomas ofertados em nosso estabelecimento de ensino são Espanhol,
Inglês, sendo estes tidos como curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4
(quatro) horas/aula semanais e posteriormente será oferecido o Curso de
Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos de
Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso tem 1
(um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro) horas/aula
semanais.
O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de
Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do
CELEM/SEED.
107
7.6 - JOGOS COLEGIAIS:
Os jogos escolares possibilitam aos estudantes a vivencia e a experiência da
prática desportiva, contribuindo para a educação integral do cidadão. Esse espaço
possibilita a prática de atividades físicas e amplia as referencias das formas de lazer
dos educandos.
Estes promovem também a inclusão e contribuem para a qualidade de vida
das crianças, jovens e adultos.
7.7 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades
necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ambiente.
A Lei 9795/99 dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política
Nacional de Educação Ambiental. Esta lei prevê a Educação Ambiental, obrigatória
em todos os níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é entendida como
um processo para construir valores sociais, conhecimentos atitudes e competências
visando a preservação ambiental.
De acordo com esta legislação, entende-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade, constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Esta lei prevê ainda que, a educação ambiental é um componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-
formal, como parte do processo educativo mais amplo.
7.8 – PARANÁ DIGITAL:
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da
Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal
Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e
108
Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia
na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de
um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das
Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia
da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está
desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o
acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e
alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.
O objetivo é levar o acesso aos professores e alunos da rede estadual de
ensino ao portal Dia a dia Educação. Estes equipamentos estão sendo muito
utilizados por nossos educadores no dia a dia, por ser este um diferencial
necessário para melhorar a qualidade de ensino.
A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o
computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor
vai ter um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai
agregar mais conhecimento usando a ferramenta computador.
Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um sistema
operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou implementar
todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos computadores
que as escolas receberam com a utilização do software livre, tanto no sistema
operacional - que será o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de
editor de textos, planilha de apresentação navegadores.
7.9 – PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA:
A partir do Decreto nº 4837/2012, publicado no Diário Oficial nº 8727 de 04 de
junho de 2012, fica criado em âmbito estadual o Programa Brigadas Escolares –
Defesa Civil na Escola.
O Programa Brigadas Escolares tem como objetivo promover a
conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior
das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um
109
segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população
civil do Estado do Paraná.
Dentro desse programa está sendo realizado um trabalho de capacitação do
grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações
emergenciais nas escolas desenvolvendo o trabalho de elaboração de planos de
abandono, primeiros socorros, combate a incêndio e prevenção de riscos.
7.10 – PROJETO DA BIBLIOTECA:
Frente às dificuldades encontradas para estimular o prazer pelo hábito de
leitura, torna-se necessário a aplicação de novas técnicas e dinâmicas que
desenvolva no aluno a imaginação de criar, enriquecendo o vocabulário, envolvendo
linguagens diferenciadas e ampliando as informações.
Diante desta realidade, o projeto PRÁTICA DE LEITURA: UM HÁBITO
PRAZEROSO toma corpo e sentido dando abertura a projetos posteriores e traz aos
alunos um novo espaço onde, ao passar por uma porta entrem em um mundo
mágico e, ao abrir um livro, tornem mais incrível essa viagem.
Portanto, faz-se necessário, refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida
nas aulas de leituras e os procedimentos utilizados, mais do que decidir o que ler ou
como ler, mas favorecer mudanças para estabelecer estratégias adequadas em
atender os diferentes ritmos de aprendizagem.
Hoje, encontramos uma geração onde cada vez mais os meios de
comunicações dominam seus interesses, afastando-os da escola.
Em contato com os alunos, percebe-se que, os mesmos, tem resistência a
livros e a leitura. São reclamações e críticas, vindas de educadores, pais e
educandos.
OBJETIVO GERAL:
Propiciar na biblioteca, um momento de prazer coletivo, desempenhando um
papel importante no interesse dos alunos pela leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
110
Tornar a prática da leitura um hábito prazeroso, não obrigatório;
Conscientizar todos os setores da instituição da importância da leitura
para que haja um estimulo mais eficaz e constante;
Promover novas dinâmicas e estratégias de leitura onde seja possível
uma parceria entre bibliotecários e professores;
Criar um ambiente (espaço físico) propício que estimule e possa se
efetivar o desenvolvimento da pratica da leitura
Confrontar as diversas práticas de leitura;
Incentivar a produção escrita.
VIII - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURRICULAR EM CONTRATURNO DO ENSINO FUNDAMENTAL.
8.1 – ESPORTE E LAZER
Turno: Matutino
Público Alvo: 7º ano
Conteúdo: Esporte – Coletivo – Futsal.
Cabe-nos enquanto educadores, propormos em nossa prática a
desmistificação do jogo enquanto “esporte de rendimento”, visto que para a escola a
principal ideia que deve nortear-nos deve ser a de que o esporte enquanto é uma
ferramenta importantíssima para o desenvolvimento social dos que nela estão
inseridas. Para Santin (1994) o rendimento não é um fenômeno que possa ser
isolado de um contexto maior onde encontra suporte e apoio. O rendimento encontra
suas raízes filosóficas e ideológicas na própria dinâmica interna das ciências e da
técnica; ele faz parte da imensa paisagem construída pelos homens da sociedade
industrial. Portanto, o esporte de rendimento não pode ser entendido apenas como
uma ação esportiva, mas como uma manifestação total de criatividade humana e,
mais, em todas as suas implicações culturais possíveis. O que se deve levar em
consideração não é o rendimento, mas o valor simbólico que a ele é atribuído pelas
diferentes culturas. É bom lembrar que toda ação humana não elimina em nenhum
111
momento a perspectiva de rendimento. “O que deve ser observado é o significado
ou a valor que ele adquire no desenvolver a atividade”.
O autor citado concorda com o fato de que, embora o esporte de rendimento
e resultados faça parte da nossa cultura, é interessante observar que essa atitude
não pode ser a única proposta aos educandos quando envolvidos no jogo. Os
professores de Educação Física bem como todos os agentes envolvidos na escola
devem entender que o resultado não é a premisse do esporte escolar, contudo o
aspecto social do esporte deve ser a base do projeto proposto.
Nesta perspectiva, resta-nos a busca do aprimoramento cultural dos alunos,
independentemente dos resultados por eles apresentados, contudo sem desmerecer
o aspecto social, nem tampouco os resultados obtidos pelo rendimento final dos
alunos.
OBJETIVO:
Propor a Escola de Futsal para que haja momentos de satisfação em cada ato
desenvolvido.
Estimular o potencial criativo e participativo dos alunos através do
desenvolvimento de atividades vinculadas ao jogo de futsal.
Oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem utilizar o jogo de forma criativa
a prazerosa;
Promover a sociabilidade através dos treinamentos, possibilitando que os
participantes procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as
atividades; valorizar o jogo com metodologia inovadora para melhor
aproveitamento dos participantes momentos de reflexão sobre a importância
da Escola no cotidiano do aluno.
Valorizar a utilização do jogo como atividade geradora do desenvolvimento
intelectual.
Incentivar o trabalho lúdico como forma de aprendizagem.
Proporcionar acesso a um número maior de atividades prazerosas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Apresentação do projeto “Escola de Futsal” à comunidade e aos possíveis
parceiros deste projeto;
Buscar recursos financeiros e/ou materiais para desenvolvimento do projeto;
112
Buscar a participação do maior número possível de alunos, bem como a
manutenção deles no projeto.
O método específico das atividades propostas passará por encontros teóricos
e práticos, levando em consideração a especificidade de cada esporte.
O conhecimento e desenvolvimento dos conteúdos propostos para o projeto
passam pela fundamentação prática, partindo do que os alunos conhecem
para cada esporte bem como o aprimoramento desses fundamentos a partir
das atividades desenvolvidas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada buscando detectar a aceitação do projeto e das
atividades propostas pela escola no que se refere à escola de futsal, sendo os
agentes de consulta: alunos, escola, pais e comunidade. Os instrumentos para
avaliação deverão ser baseados em questionários enviados aos pais, diretor e
equipe pedagógica, tendo em vista a natureza construtiva das ações.
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o aluno:
A atividade física permite o desenvolvimento pleno das potencialidades
motoras sem afetar ou interferir no desenvolvimento do seu eu psicológico. A
possibilidade de expressão, dos materiais, da construção, da competição saudável,
entre outros, leva o aluno a desenvolver, não apenas a coordenação visual-motora,
o seu esquema corporal e o ajuste do seu ritmo vital, mas organiza e incorpora toda
uma estrutura social básica à aceitação do seu eu (indivíduo) participante de um
grupo.
Para a escola:
Apresentar os fundamentos específicos do esporte inicial; aplicar na prática e
na teoria a especificidade do esporte tendo como objetivo a melhoria do
conhecimento motor relacionado ao esporte; usar o esporte como incentivo a
melhoria da aprendizagem escolar, buscando o desenvolvimento.
Para a comunidade:
Este projeto visa apresentar os princípios de aprendizagem comunitária e
participativa, que justificam plenamente, o emprego dos jogos como meio
113
indispensável para a aquisição do conhecimento da realidade em que nossos alunos
estão inseridos, satisfazendo as necessidades físicas, psíquicas e/ou sociais do
educando.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil : a história que não se
conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo. Cortez, 1992.
LISTELLO, A. Educação pelas atividades físicas esportivas e de lazer. São
Paulo: EPU,1979.
MOFFAT, M. e VICKERY, S. Manual de Manutenção e Reeducação Postural.
Porto Alegre, Artmed, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Física
para a Educação Básica. Curitiba: 2008.
SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico a opressão do
rendimento. Porto Alegre. Edições EST: 1994.
8.2 - CULTURA E ARTE: TÉCNICAS DE PINTURA
Turno: Matutino
Público Alvo: 7º ano
Conteúdos: Elementos Formais: Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz e
Cor.
Composição: Figurativa; Abstrata; Figura-fundo; Bidimensional; semelhanças;
Contrastes; Ritmo visual.
Gêneros: Paisagem, retrato, desenhos, recorte e Colagem, análise crítica de obras,
leitura de imagens e natureza-morta.
Técnicas: Pintura, escultura figurativa e abstrata, destacando a arte Paranaense.
Movimento e Períodos:
Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, arte moderna Brasileira, Renascimento,
114
Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Construtivismo, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Industrial Cultural.
Objetivos:
Desenvolver o gosto pela Arte em nossos estudantes;
Conhecer e vivenciar os aspectos teóricos e práticos da arte plástica;
Fornecer ferramentas adequadas para esse aprendizado, considerando a
maturidade e faixa etária do educando;
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca
pessoal e/ou coletiva;
Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte;
Desenvolver suas habilidades e imaginação através das oficinas.
Encaminhamento Metodológico:
Para conhecer melhor o mundo da música, seja nas harmonias, melodias,
ritmos ou interpretações musicais, trabalhar primeiramente a parte teórica através de
pesquisas.
Realizar aulas teóricas e práticas, na sequência buscar desenvolver o hábito
de ouvir ritmos diferentes ou sons com atenção, para que possam perceber suas
variações começando a identificar os ritmos, sons, harmonias, melodias e sincronia
através da sua intensidade e descobrir o elemento determinante para uma
sequência de coreografias e sons harmônicos, através da utilização de instrumentos
musicais disponíveis na escola.
É através das atividades propostas que se conseguirá decifrar e entender o
porquê de vários sons, os quais variam em gênero e estilo, e, que através do timbre
se buscará a característica sonora que o emite.
Os recursos a serem utilizados serão: aulas práticas e teóricas com
instrumentos industrializados, equipamentos de multimídia, vídeo, TV pendrive,
biblioteca entre outros. Serão confeccionados alguns instrumentos caseiros para
buscar sons diferentes dos já existentes.
Avaliação:
Será relevante na avaliação a capacidade individual do educando, o
desempenho do mesmo e sua participação nas atividades realizadas.
115
Assim como discutir as dificuldades e progressos de cada aluno a partir de sua
própria produção.
A avaliação é contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período. A
fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Debates em forma de seminários e simpósios;
Provas teóricas e práticas;
Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.
Resultados Esperados:
Para o aluno:
Contribui para a formação da sensibilidade, oportunizando, para que o aluno
expresse e enriqueça suas experiências, aumentando suas possibilidades de
interlocução e o entendimento da realidade que os cerca. Possibilitando o pleno
desenvolvimento das potencialidades expressas na arte ou interferir no
desenvolvimento do seu eu psicológico. Desenvolve, não apenas a coordenação
visual-motora, mas organiza e incorpora toda uma estrutura social básica, à
aceitação do seu eu.
Para a escola:
Defender que a educação em Artes, propicia o desenvolvimento do
pensamento artístico e da percepção estética, caracterizando um modo próprio de
ordenar e dar sentido à experiência humana. Contribuir para a formação da
sensibilidade dos educandos e reconciliá-los com a própria expressão, o gesto, o
traço, as ideias e a autoestima.
Para a comunidade:
Demonstrar através das produções dos educandos a aprendizagem criativa e
participativa, que justificam plenamente, o emprego artístico como meio
indispensável para a aquisição do conhecimento da realidade em que nossos alunos
estão inseridos.
116
BIBLIOGAFIA:
OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
HARRISON, Hazel. Técnicas de desenho e pintura. Ed. Cia dos Livros. São Paulo,
1994.
LCHTENSTEIN, Jaqueline. A Pintura – Textos Essenciais. Ed. 34: São Paulo, 2004
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes/ Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília, 1997.
COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo – SP: Brasiliense, 2003.
DIAS, Karina Sperle. Formação Estética: Em Busca do olhar sensível IN Infância e
Educação Infantil. Campinas – SP: Papirus, 1999, p. 175 a 201.
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do
Ensino de Arte. Cortez, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG,
1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica Arte. Curitiba: SEED/DEPG, 2008.
8.3 - MEIO AMBIENTE: EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL E AGENDA 21
Turno: Matutino
Público Alvo: 7º ano
Conteúdos:
Estudo da Botânica regional da micro bacia do Rio Moreninha na Bacia do
Paraná III.
Monitoramento Participativo das Águas do Rio Moreninha (vazão, nascente e
foz, volume densidade, nitidez, análise de água, área de preservação).
Educação Ambiental na atualidade.
Mudanças climáticas – Aquecimento global.
Ética, cidadania e meio ambiente.
117
Sustentabilidade.
Formação de Exsicata (partes da planta).
Formação de carpoteca (frutas), xiloteca (perfis/madeira), semioteca e
herbário.
Flora e fauna regional.
Divisão de plantas (classificação, nomenclatura).
Trilha ecológica.
Objetivos
Desenvolver junto a escola ações que lhes permitem conviver com o meio
ambiente sustentável, buscando consciência, recuperação e preservação, além de
propiciar um estudo científico das condições ambientais e qualidade da água no Rio
Moreninha (rio este que abrange a localidade)
Específicos
Levar o estudante a compreensão de conceitos científicos e generalidades
que possam ser usados na interpretação do reino vegetal.
Estimular o conceito do desenvolvimento da consciência da observação “in
loco”.
Fornecer dados técnicos aos estudantes para a coleta e formação de coleção
botânica (herbário); a fim de estimular o conhecimento em mata ciliar e nativa.
Formar uma trilha ecológica interpretativa em mata ciliar e nativa.
Desenvolver a conscientização sobre a importância da preservação do meio
natural e essencial para a vida de todos os seres vivos, incluindo o homem.
Valorizar o espaço, o meio em que vive, protegendo a natureza para que no
futuro possam ter um ambiente harmonioso.
Analisar e pesquisar as diversas maneiras existentes para recuperar o meio
ambiente sustentável.
Conscientizar a comunidade e educandos sobre a importância do que tem o
meio ambiente para a vida dos seres vivos.
Acompanhar os trabalhos desenvolvidos por professores e alunos nesta área.
Encaminhamento Metodológico
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Este projeto é uma estratégia de trabalho que favorece a articulação em
pesquisa bibliográfica dos conteúdos apresentados buscando sempre uma solução
em torno do tema apresentado.
As práticas propostas serão desenvolvidas de forma simples, com apoio de
professores do Colégio e a trilha ecológica que o Colégio possui, mais o laboratório
de Química e Biologia, sempre seguindo o caminho da análise explorativa e
dedutiva.
Avaliação
A avaliação será sequencial, observando-se sempre o nível de crescimento
pessoal dos componentes e do grupo como um todo. Também serão realizados
trabalhos em grupos com exposições e relatórios sobre o aprendizado. Far-se-á
ainda, pequenas provas escritas e montagens de trabalhos com nomes dos
vegetais, estudos de herbários e gráficos.
Resultados Esperados
Para o aluno:
Ter iniciativas científicas, conhecer a Carta de Terra, Agenda 21, ter
conhecimentos ambientais melhorados, além do crescimento em conteúdos
sustentáveis, ter noção de como se faz analises de água e a participação em trilhas
ecológicas.
Para a escola:
Ter oportunizado o aluno a ter consciência ecológica sustentável,
transformador do real e capaz de gerar conhecimento crítico formando verdadeiros
cidadãos.
Para a comunidade:
O resultado mais importante será a melhoria da qualidade ambiental
sustentável onde a comunidade terá a oportunidade de conhecer e desfrutar na
prática o dia a dia do projeto de forma integrada Colégio-estudante-comunidade.
BIBLIOGAFIA
119
BALBACH, Prof. Alfons. A flora nacional na medicina doméstica. Vol. 11, 23ª Ed.,
São Paulo. Edições “A Edificação do lar”.
BRASIL, Ministério da educação + Programa Parâmetros em Ação. Meio Ambiente
na Escola – 1 Meio Ambiente, 2 Parâmetros Curriculares (PCN)
BALBACH, Prof. Alfons. As Frutas na Medicina Doméstica. 14ª Ed., São Paulo.
Ed. M.V.P. 1991.
CARIBE, Dr. José Campos, Dr. José Maria. Plantas que Ajudam o Homem. Guia
Prático para a Época Atual. 10 Ed., São Paulo: Cultrix, 1991.
CRUZ, João Hilário. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. 3ª Ed. ,Rio de Janeiro:
Ed. Civilizações Brasileiras S A, 1985.
CORRÊA, M. Pio. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas
Cultivadas Vol. I, II, III, IV, V e VI. Rio de Janeiro Ministério da Agricultura 1978.
MORGAN, René. Enciclopédia das Ervas e Plantas Medicinais. 1ª Ed. São Paulo:
Hemus editora Limitada 1989.
8.4 - LÍNGUA PORTUGUESA: APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM
Turno: Matutino
Público Alvo: 7º ano
Conteúdo estruturante: o discurso como prática social.
Conteúdos básicos: devem partir dos gêneros discursivos em várias esferas de
circulação de acordo com a complexidade do nível de ensino.
Conteúdos específicos: as práticas da oralidade, leitura, gêneros discursivos,
Objetivos
Propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua,
de como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,
profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no
ato da linguagem;
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
120
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do
contexto de produção;
Específicos
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica
da oralidade, da leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,
proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão;
Planejar atividades que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e
escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações;
Acolher alunos independentemente de origem quanto à variação linguística de
que dispõem para sua expressão e compreensão do mundo;
Promover situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade
de linguagem que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que
as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto de
classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes
instâncias discursivas;
Desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita
que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que
será escrito;
Compreender a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e
ideológicas de determinado momento;
Praticar a leitura em diferentes contextos;
Compreender as esferas discursivas em que os textos são produzidos e
circulam, bem como se reconheçam as intenções e os interlocutores do
discurso.
Encaminhamento Metodológico
121
O professor promoverá o amadurecimento do domínio discursivo da
oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam
interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar
o signo-verdade-poder em direção a outras significações que permitam, aos
mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento
e às práticas de linguagens imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das
práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua
visão de mundo e tenha voz na sociedade.
Prática da Oralidade: selecione os objetivos que pretende com o gênero oral
escolhido (seminário, debate, dramatização de um texto, narrar um fato real ou
fictício); oriente os alunos sobre o contexto social de uso desse gênero; defina a
postura diante dos colegas; reflita a respeito das características textuais
(composição do gênero, as marcas linguístico-enunciativas); organize a sequência
da apresentação; oriente sobre a adequação da linguagem ao contexto; trabalha e
com os turnos de fala, com a interação entre os participantes; explore os elementos
da representação cênica (como entonação, expressão facial e corporal, pausas),
estrutura do texto dramatizado, as trocas de turnos de falas; aborde a estrutura da
narrativa; reflita sobre o uso de gírias e repetições; explore os conectivos usados na
narração; analise a linguagem em uso em outras esferas sociais, como: em
programas televisivos (jornais, novelas, propagandas); em programas radiofônicos;
no discurso do poder em suas diferentes instâncias: público, privado, enfim, nas
mais diversas realizações do discurso oral. Trabalhe com entrevista televisiva, mesa-
redonda, cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros.
Prática da escrita: planeje o que será produzido: é o momento de ampliar as
leituras sobre a temática proposta; leia vários textos do gênero solicitado para a
escrita, a fim de melhor compreender a esfera social em que este circula; delimite o
tema da produção; defina o objetivo e a intenção com que escreverá; preveja os
possíveis interlocutores; pense sobre a situação em que o texto irá circular; organize
as ideias; o aluno escreverá a primeira versão sobre a proposta apresentada,
levando em conta a temática, o gênero e o interlocutor, selecionarão seus
argumentos, suas ideias; enfim, tudo que fora antes planejado, uma vez que essa
etapa prevê a anterior (planejar) e a posterior (rever o texto); peça para que o
122
aluno(a) reescreva o texto, levando em conta a intenção que se teve ao produzi-lo,
reveja o que escreveu, reflita sobre seus argumentos, suas ideias, verifique se os
objetivos foram alcançados; observe a continuidade temática; analise se o texto está
claro, se atende à finalidade, ao gênero e ao contexto de circulação; avalie se a
linguagem está adequada às condições de produção, aos interlocutores; rever as
normas de sintaxe, bem como a pontuação, ortografia, paragrafação; encaminhe
leituras de notícias, solicitar comentários escritos sobre o fato para os alunos ou
resumos, a fim de trabalhar com a síntese de um assunto; defina um tema para a
produção da notícia, indique a pesquisa sobre a temática e solicite entrevistas sobre
o caso para compor a notícia ; trabalhados: trabalhe a opinião do aluno, o resumo, a
pesquisa, a entrevista e a notícia; gêneros orais e escritos diferenciados que
colaborarão com o objetivo que se tem: a produção de notícia.; afixe os textos dos
alunos no mural da escola, promovendo um rodízio dos mesmos; reúna os diversos
textos em uma coletânea ou publicá-los no jornal da escola; envie cartas do leitor
(no caso dos alunos) para determinado jornal; encaminhe carta de solicitação dos
Alunos para a câmara de vereadores da cidade; produza panfletos a serem
distribuídos na comunidade; entre outros.
Prática da leitura: leia diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais:
jornalísticas, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática,
literária, publicitária, etc. Faça a leitura de imagens, como: fotos, cartazes,
propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade
crescente nosso universo cotidiano, dando condições para que o aluno atribua
sentidos a sua leitura, visando a um sujeito crítico e atuante nas práticas de
letramento da sociedade; Trabalhe com variedades de gêneros (reportagem,
propaganda, poemas, crônicas, história em quadrinhos, entrevistas, blog); Trabalhe
com variedades de leituras (leitura informativa, instrumental, entretenimento...);
Trabalhe com variedades de suportes (jornal, televisão, revista, livro, computador,
com textos não verbais, ou ainda, aqueles em que predomina o não verbal, como: a
charge, a caricatura, as imagens, as telas de pintura, os símbolos ); Faça a leitura da
esfera digital, no qual, o aluno aprende os processos cognitivos e o modo de ler
nessa esfera (texto no suporte digital/computador). O leitor pode obter intimidade
com diferentes linguagens na composição do texto eletrônico, bem como os
aparatos tecnológicos. Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da
123
sala de aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas
deles e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para, então, oferecer textos
cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos.
Avaliação:
Observar o desempenho dos alunos para avaliar as atividades desenvolvidas
por eles. Perceber se a atividade está adequada e se mantém os alunos motivados.
Também é papel do docente esclarecer regras e mediar os trabalhos, para que os
alunos reflitam sobre a importância de tomar decisões, e ir à busca do
desconhecido, criar novas alternativas respeitando o ritmo e o rendimento de cada
colega.
Com essas atitudes os alunos, criam conceitos de direitos e deveres em
relação aos participantes das atividades propostas, sejam elas através de atividades
escritas; através da oralidade, conforme o entendimento e compreensão expondo
seu ponto de vista (sempre coerente com o tema em discussão); ou executadas
através de “movimentos” livres.
Processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao
desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Oralidade:
Será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de
ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala
são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o
professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a
clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação
que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se
posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários,
discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou
informais, tendo em vista o resultado esperado.
Leitura: Serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,
relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de
124
posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor
em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas,
o argumento principal, entre outros.
É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se
compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz
inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o
multi letramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do
texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Não é demais
lembrar que é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o
repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de
expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e
outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do
texto.
Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção,
nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as
circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto
escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo- textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o
contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência
textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se
posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No
momento da refracção textual, é pertinente observar, por exemplo: se a intenção do
texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de
cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou
conectivos.
Resultados Esperados
Para o aluno:
Aprender a reproduzir com liberdade e prazer, mostrando o que se sabe sem
constrangimento. Desenvolver a capacidade de saber pensar, de ser capaz de
enfrentar situações novas, de dominar problemas inesperados, de não temer o
desconhecimento. Cultivar o “aprender a aprender”, conjugando reciprocamente
125
teoria e prática, traduzindo o saber pensar em condições sempre renovadas de
intervir.
Para a escola:
Ter oportunizado ao aluno a liberdade em aprender com prazer e satisfação.
Proporcionar um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo,
intelectual e criatividade onde o aluno, visto como cidadão constrói seu
conhecimento. Oferecer um espaço para desenvolver o conhecimento partindo das
noções locais para completar o global. Formar cidadãos aptos a participar da
sociedade (“aluno sujeito” de sua própria formação, com participação ativa na
elaboração do conhecimento, e de um educador com compromisso ético-pedagógico
com a transformação). Garantir a apropriação de saberes e o desenvolvimento de
habilidades.
Para a comunidade:
O resultado mais importante será a melhoria da qualidade de ensino e
aprendizagem aos alunos de nossa Instituição Escolar. Oportunizar à participação
de todos, incentivando um trabalho diferenciado e com qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGAFIA
AMAERL, Arleandra T. do; CASAGRANDE, Roseli C. de Barros (Orgs.). Secretaria
de Estado da Educação do Paraná, Ensino Fundamental de nove anos
Orientação Pedagógica para os Anos Iniciais, Curitiba 2010.
CONDEMARIN, M.; BLOMQUIST, M. Dislexia: manual de leitura corretiva. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1986.
GARCIA, Jesus Nicasio. Manual de Dificuldades de Aprendizagem – Linguagem,
Leitura, Escrita e Matemática – Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, (Coleção magistério 2º grau. Série formação do
professor) - Ed. Cortez - São Paulo – 1994.
KOCH, Ingedore Villaça; VANDA, Maria Elias Ler e compreender os sentidos do
texto, 3ª Ed. São Paulo: Contexto 2010.
KLEIMAN, Angela B. & MORAES, Silvia E. Leitura e Interdisciplinaridade –
Tecendo redes nos projetos da escola – Campinas SP: Mercado de letras, 1999.
RIBEIRO, L. S. Maria. Educação Especial – Do Querer ao Fazer- São Paulo: 2003.
126
ROSSINI, Maria A. S. Aprender tem que ser gostoso. Petrópolis RJ: 2004.
SAMPAIO, Dulce Moreira. Pedagogia do Ser. Educação dos Sentimentos e dos
Valores Humanos. Vozes - Petrópolis RJ: 2004.
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa – São Paulo. Ed. Gente, 1996.
VELASCO, C. G. Brincar, O Despertar Psicomotor. Rio de Janeiro. 1996.
TORRES, Patricia Lupião. Saber e atuar / obra coletiva. Curitiba: SENAR – PR,
2007. p. 48 Coleção Agrinho, v. 9.
SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÁ, DIRETRIZES CURRICULARES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA, Língua Portuguesa. Paraná, 2008.
8.5 - MATEMÁTICA: DO LÚDICO AO CONHECIMENTO MATEMÁTICO
Turno: Matutino.
Público Alvo: 7º ano
Conteúdos: Aritmética através dos jogos.
Objetivos:
Possibilitar a realização de atividades visando à aprendizagem dos conteúdos
de Progressões para o Ensino Fundamental, de forma integrada e contextualizada;
Desenvolver habilidades voltadas para o uso de Jogos e Materiais Manipulativos
como uma metodologia de ensino;
Fixação do conteúdo com a utilização dos materiais já citados.
Encaminhamento Metodológico:
Será desenvolvido um projeto de pesquisa tendo como metodologia uma
oficina de jogos pedagógicos, com uma turma de aproximadamente 25 alunos do 7º
ano do ensino fundamental do Colégio Estadual do Campo Santos Dumont, do
distrito de Moreninha, no município de Santa Helena. Essa oficina possibilitará
trabalhar com jogos pedagógicos que serão confeccionados pelos alunos, para
auxiliar no aprendizado dos conceitos básicos de matemática, desenvolvendo,
assim, o seu raciocínio lógico e apropriação e domínio das quatro operações
matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão), bem como o conceito de
frações, além da história dos jogos, sua metodologia e a sua aplicação em sala de
aula. O projeto terá o apoio da equipe pedagógica do colégio para alcançar os
127
objetivos da pesquisa e conseguir as informações e os dados necessários. Até o
presente estado do projeto foi indispensável realizar procedimentos de consulta
bibliográfica a autores sobre a temática, pois precisamos obter embasamento teórico
a fim de nos aprofundarmos sobre o tema escolhido.
O método de pesquisa aqui utilizado tem aspectos quantitativos e qualitativos,
com características do tipo pesquisa descritiva e exploratória e técnicas de
observação, pois, para acontecer o desenvolvimento de uma pesquisa é utilizado o
método qualitativo, que irá explicar a realidade dos dados coletados: “Método
qualitativo difere em princípio do quantitativo à medida que não emprega um
instrumental estatístico com base do processo de análise de um problema”.
O trabalho de pesquisa deve, portanto, ser planejado e executado com
método de investigação, neste caso utilizando-se o método quantitativo e qualitativo,
numa análise baseada em referenciais teóricos. Esse conjunto se completa e se
interagem dinamicamente. Essa metodologia de pesquisa nos levará a produção do
material didático pedagógico, Unidade Didática, onde contemplara atividades para
trabalhar conteúdos matemáticos através dos jogos de dominó de fração e divisão,
bingo de fração e multiplicação e a mancala, que serão registrados com fotografias,
depoimentos dos alunos, registros escritos dos resultados das atividades para que a
comunidade escolar tenha acesso.
Avaliação:
A avaliação será realizada buscando detectar a evolução dos alunos através
das atividades propostas nas salas de apoio que se refere a matemática, sendo os
agentes de consulta: alunos, professores regentes de sala de aula e os
pais/responsáveis. Os instrumentos para avaliação deverão ser baseados através
das observações relatadas pelos sujeitos envolvidos em todo o processo, tendo
como fator primordial, o aluno, mais a participação nas aulas e debates; Também,
observar se os conteúdos e conceitos matemáticos estão sendo assimilados pelo
aluno; Respeitar às diferenças entre as pessoas e suas opiniões; Observar a
capacidade de, analisar e refletir sobre o conteúdo estudado; Analisar a
apresentação e pontualidade na realização e entrega de trabalhos, pesquisas; Serão
utilizados os seguintes instrumentos: Pesquisa bibliográfica, provas objetivas e
subjetivas, gráficos, tabelas e atividades de caderno...
Resultados Esperados:
128
Para o aluno:
Superar as defasagens observadas que estão impedindo a compreensão e
desenvolvimento desses alunos nos anos que estão inseridos no momento.
Para a escola:
Priorizar a participação do aluno, o ensino pela pesquisa, pela descoberta,
através de oficinas e laboratórios de matemática, para auxiliá-lo no desenvolvimento
do raciocínio lógico matemático, bem como de suas habilidades e competências,
para soluções de problemas simples e complexos no dia-a-dia.
Para a comunidade:
O resultado mais importante será a melhoria da qualidade de ensino aos
alunos da comunidade, proporcionando uma melhor aprendizagem em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGAFIA:
ALBUQUERQUE, Irene de. Metodologia da matemática. Rio de Janeiro: Conquista
1953.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
BRENELLI,P.R. O jogo como espaço para pensar. São Paulo: Papirus, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.
3o e 4o Ciclos do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CASTRO Amélia Domingues de & CARVALHO Anna Maria Pessoa de (Orgs.).
Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e média. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2002.
DIENNES, Z. P. Aprendizado moderno da matemática. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1970.
GARDNER, Martin Divertimentos matemáticos. São Paulo: IBRASA, 1998.
LOPES. Jogo de tabuleiro de origem africana explora valores e habilidades. Revista
do Professor, ano 24, n. 96, out./dez. 2008.
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lucia; PASSOS, Norimar Christie Aprender com
jogos. Rio de Janeiro: Artmed, 2000.
NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda Leme da Silva; PASSOS, Carmem
Lúcia Brancagloim. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental:
129
tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2009
(Tendências em Educação Matemática).
PIAGET, J.; SZEMINSKA, A. A gênese do número. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
PIAGET, Jean. O Juízo Moral da Criança. São Paulo, Summus, 1994. (Tradução:
Elzon Lenardon).
REGO, Rogéria Gaudêncio; RÊGO, Rômulo Marinho do. Matematicativa. João
Pessoa, PB: Editora UFPB, 1997.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo:
Atlas, 1999.
RIZZO, Gilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola natural. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
SADOVSKY, Patrícia. O ensino de matemática hoje. São Paulo: Ática, 2009.
SECRETARIA DE EDUCACAÇÃO A DISTÂNCIA. Salto Para o Futuro. Reflexões
sobre a educação no próximo milênio. Brasília, DF: SEED, 1998.
SOARES Sarquis Eduardo Ensinar Matemática: desafios e possibilidades. Belo
Horizonte: Dimensões 2009
VERGARA, Sylvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São
Paulo: Atlas, 1998.
ZASLAVSKY, Claudia. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro Porto
Alegre, RS: Artmed, 2000.
ZUNINO, Délia Lerner de. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre,
RS: Artmed.
8.6 – HORA TREINAMENTO
CONTEÚDO: Esportes – Coletivos
Publico Alvo: Todos os alunos interessados
OBJETIVO:
Propor a Escola de Futsal para que haja momentos de satisfação em cada ato
desenvolvido.
Estimular o potencial criativo e participativo dos alunos através do
desenvolvimento de atividades vinculadas ao jogo de futsal;
130
Oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem utilizar o jogo de forma criativa
a prazerosa;
Promover a sociabilidade através dos treinamentos, possibilitando que os
participantes procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as
atividades;
Valorizar o jogo com metodologia inovadora para melhor aproveitamento dos
participantes momentos de reflexão sobre a importância da Escola no
cotidiano do aluno;
Valorizar a utilização do jogo como atividade geradora do desenvolvimento
intelectual;
Incentivar o trabalho lúdico como forma de aprendizagem;
Proporcionar acesso a um número maior de atividades prazerosas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Apresentação do projeto “Escola de Futsal” à comunidade e aos possíveis
parceiros deste projeto;
Buscar de recursos financeiros e/ou materiais para desenvolvimento do
projeto;
Buscar a participação do maior número possível de alunos, bem como a
manutenção deles no projeto.
O método específico das atividades propostas passará por encontros teóricos
e práticos, levando em consideração a especificidade de cada esporte.
O conhecimento e desenvolvimento dos conteúdos propostos para o projeto
passam pela fundamentação prática, partindo do que os alunos conhecem
para cada esporte bem como o aprimoramento desses fundamentos a partir
das atividades desenvolvidas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada buscando detectar a aceitação do projeto e das
atividades propostas pela escola no que se refere à escola de futsal, sendo os
agentes de consulta: alunos, escola, pais e comunidade. Os instrumentos para
avaliação deverão ser baseados em questionários enviados aos pais, diretor e
equipe pedagógica, tendo em vista a natureza construtiva das ações.
RESULTADOS ESPERADOS:
131
Para o aluno:
A atividade física permite o desenvolvimento pleno das potencialidades
motoras sem afetar ou interferir no desenvolvimento do seu eu psicológico. A
possibilidade de expressão, dos materiais, da construção, da competição saudável,
entre outros, leva o aluno a desenvolver, não apenas a coordenação visual-motora,
o seu esquema corporal e o ajuste do seu ritmo vital, mas organiza e incorpora toda
uma estrutura social básica à aceitação do seu eu (indivíduo) participante de um
grupo.
Para a escola:
Apresentar os fundamentos específicos do esporte inicial;aplicar na prática e na
teoria a especificidade do esporte tendo como objetivo a melhoria do conhecimento
motor relacionado ao esporte; usar o esporte como incentivo a melhoria da
aprendizagem escolar, buscando o desenvolvimento.
Para a comunidade:
Este projeto visa apresentar os princípios de aprendizagem comunitária e
participativa, que justificam plenamente, o emprego dos jogos como meio
indispensável para a aquisição do conhecimento da realidade em que nossos alunos
estão inseridos, satisfazendo as necessidades físicas, psíquicas e/ou sociais do
educando.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil : a história que não se
conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo. Cortez, 1992.
LISTELLO, A. Educação pelas atividades físicas esportivas e de lazer. São
Paulo: EPU,1979.
MOFFAT, M. e VICKERY, S. Manual de Manutenção e Reeducação Postural.
Porto Alegre, Artmed, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Física
para a Educação Básica. Curitiba: 2008.
132
SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico a opressão do
rendimento. Porto Alegre. Edições EST: 1994.
IX - PLANO DE AÇÃO 2013
1ª Meta: Melhorar a qualidade de Ensino e Reduzir a evasão e repetência ao
mínimo possível.
Ação: Promover encontros por área dos professores do Ensino Fundamental com o
aluno ou a turma e Equipe Pedagógica.
Recuperar alunos com deficiência na leitura e escrita reunindo em turno
contrário ou conforme projetos ou disponibilidade de oferta aos alunos do Ensino
Fundamental para recuperação de estudos em todas as áreas e atendimento na
Sala de Recursos para os alunos que necessitam deste atendimento e Sala de
Apoio.
Justificativa: Troca de informações e experiências. Diagnosticar as dificuldades de
aprendizagem nas dimensões afetivas, sociais, psíquicas e morais (auto-avaliação
do professor e do aluno).
Melhoria da escrita, oralidade: dicção, entonação, pontuação.
Procedimentos: Durante o encontro levantar as necessidades a serem trabalhadas
com os professores e alunos. Levantar as dificuldades nos conteúdos e coletar
sugestões para a melhoria.
Prazo: Bimestralmente durante o ano letivo de 2013
Responsável: Equipes Pedagógicas e todos os Professores.
2ª Meta: Elevar o nível da leitura.
Ação: Proporcionar uma hora de leitura quinzenalmente em todas as séries.
Justificativa: Incentivar o gosto e o prazer de ler e conseqüentemente melhorar a
interpretação e entendimento.
Procedimento: De forma alternada, abrangendo de forma gradativa todos os dias e
horários para que essa prática seja desenvolvida em todas as disciplinas por alunos,
professores e funcionários. Os professores levam para a sala de aula leituras
variadas: revistas, jornais, material xerocado e outros, previamente preparados pelo
professor e auxiliados pela Equipe Pedagógica. Os funcionários poderão fazer uso
133
da biblioteca ou até mesmo indo um em cada sala para participar das aulas de
leituras.
Prazo: Ano de 2013
Responsáveis: Grêmio estudantil e Equipes Pedagógicas
3ª Meta: Oportunizar ao aluno práticas e experiências interessantes e
necessárias para sua vida.
Ação: Trabalho no laboratório.
Justificativa: Elevar o respeito empírico formalizado de modo cientifico.
Levar até a Comunidade os resultados obtidos, valorizando os talentos dos
alunos.
Procedimento:
- Simpósio de Astronomia;
Identificar e etiquetar os materiais de laboratório: manusear corretamente,
usar adequadamente os reagentes e fazer reações. (1º bimestre)
Visita ao Centro Avançado de Pesquisa – CAP.
Prazo: 2013
Responsáveis: Mauri, Adolfo, Adriano, Rita e Letícia.
4ª Meta: Diluição de temas atuais para o enriquecimento sócio-cultural
dos educandos e comunidade com vistas a uma melhoria na vivência de
valores humanos.
Ação: Eventos culturais, esportivos, sociais e de estudo partilhado.
Justificativa: Integrar e mobilizar a comunidade escolar no estudo dos temas atuais
como uma necessidade do mundo atual.
Procedimentos:
1 – Palestra sobre:
Gravidez na Adolescência; (Agentes da saúde e acadêmicos).
Comportamento Social (valores) BULLYNG; - Pastores, padres, Irmãs e
Conselho tutelar.
Atividades Físicas relacionadas à saúde – Professores de todas as áreas;
Energia Nuclear, Eólica, Elétrica e Solar – Técnico da Itaipu;
Produção e Consumo de Energia – Copel e de Água – Sanepar;
Sexualidade
134
Odontologia com os profissionais que atendem no Centro de Saúde de
Moreninha (Para todos os alunos);
Campanha da Fraternidade;
Dengue (socio educativo e ambiental);
Trânsito.
Inovações Tecnológicas – Benefícios e malefícios. (acadêmicos da área
de informática)
PROERD
Elaboração do cronograma do desenvolvimento das atividades. (fevereiro e março)
Responsáveis: Direções e Equipes Pedagógicas.
2 – Eventos:
a) Festilowe e Baile do Grêmio Estudantil – 13,14 e 15/11 (novembro);
Responsáveis: Paulo César, Iria, Drieli, Mirtes, Cenira, Graci, Eliane.
b) Atividades relativas a Páscoa (rifa e celebração);
Responsáveis: Marlene, Rosecleia, Geci, Mirian
Festa Junina – (junho);
Responsáveis: Clementina, Claudete, Celoni, Cleusa, Silvana Ogenio, Leticia,
Maria Lidia.
Jantar com mostra de trabalhos (Julho)
Responsáveis: Silvania, Alex, Marilene Ludwig, professores regentes da 3ª
Série EM.
e) Festa Escolar com desfile – 02/09 (setembro); (Convidar: Militares,
escoteiros, escolas, exército);
Responsáveis: APMF e Direções (tema: Copa das Confederações e
Campanha da Fraternidade)
f) Macarronada – 04/10 (outubro);
Responsáveis: Mauri, Onilde, Tatiane, Andréia,
g) Baile de Formatura – 13/12 (dezembro).
Responsáveis: Zélia, Marcelo, Mirdes, Adolfo, Lidio.
3 – Atividades Interdisciplinares:
a) Momentos da Oratória;
poesias
135
teatro
celebrações (Páscoa – abril, Natal – Dezembro)
músicas
mensagens
hinos
4 – Esportivo – Recreativo
Esporte e Educação
Trilha Ecológica
Jogos escolares (Colégio Estadual)
Gincana
Festival Cultural Comunitário (todos os alunos – diversas categorias:
interpretação musical e dança)
Intercâmbio entre escolas
Passeio Ciclístico
5 – Datas comemorativas:
Responsáveis: Equipe Administrativa e Pedagógica, Docentes, APMF e Grêmio
Estudantil
5ª Meta: Organização de mini-museu de antiguidades.
Ação: Coletar objetos antigos junto à Comunidade.
Justificativa: Resgatar a memória do povo da nossa região e analisar o processo
histórico que envolve esses objetos.
Procedimento:
Campanha de objetos antigos, pelos alunos, na comunidade, através de
doações ou empréstimos;
Descrição dos objetos de acordo com a época e procedimentos;
Fazer levantamento do processo histórico que envolve;
Exposição junto à Comunidade.
Buscar espaço físico para o Mini-museu.
Responsáveis: Professores de História e Geografia.
136
6ª Meta: Ampliação e Melhoria do espaço físico nas dependências do
Colégio.
Ação:
Aquisição de armários e mesas para as salas de aula (parcial);
Ampliação do número dos caseiros na Sala dos professores.
Estantes de madeira para a Biblioteca (parcial);
Construção de pista para salto;
Construção de salas adjuntas (convênio Prefeitura Municipal e SUDE);
Pintura de amarelinhas na quadra;
Construção de quadra de areia para voleibol;
Refeitório;
Trocar os tacos das salas por cerâmicas;
Pintura e reforma da escola; (parcial)
Alarme com microcâmera em toda a escola;
Cobertura do acesso até quadra coberta e em frente ao banheiro masculino
dos alunos.
Ferramentas;
Sala para materiais esportivos e fanfarra;
Melhoria da torre das ciências.
Plantar grama no espaço abaixo da quadra coberta
Aquisição de novos aparelhos arcondicionado
Sala de hora atividade.
Justificativa: Melhorar atendimento às necessidade dos educandos e profissionais
que atuam na escola proporcionando-lhes bem estar.
Responsáveis: Diretores das Escolas, APMF e Equipe Pedagógica.
7ª Meta: Melhoria do crescimento cultural dos educandos
Ação: Oportunizar os alunos a participarem da Provinha Brasil, OBA – Olimpiada
Brasileira de Astronomia, OBMEP – Olimpiada Brasileira de Matemática, OLP –
Olimpiada da Língua Portuguesa. Participação nos concursos de desenhos e
redações, PROERD
Justificativa: Melhoria no crescimento cultural dos educandos, análise de como
está a aprendizagem individual e coletiva, participação dos alunos nos eventos
municipais, regionais e nacionais Projeto Cooperjovem.
137
Prazo: Ano de 2013.
Responsáveis: Direções, Equipes Pedagógicas e professores.
8ª Meta: Melhoria da qualidade de Ensino visto como uma educação
integral do educando.
Ação: Reuniões com os pais, funcionários, professores e direção.
Justificativa: Acompanhamento do crescimento cultural dos educando, análise do
sistema de avaliação, reformas no ensino (Projetos Contraturno).
Prazo: No final de cada bimestre
Responsável: Direção das escolas, Equipe Pedagógica APMF e Conselho Escolar.
9ª Meta: Realimentar a organização política do Colégio.
Ação: Grupo de estudos, Capacitações, Proposta Pedagógica, Curriculo Básico,
Reformulação da Proposta Pedagógica, Projetos, Gestão Escolar (Paraná
ambiental), seminários, Planetário (PTI)
Justificativa: Conhecimento e melhoria de técnicas inovadoras para desempenho
de suas aulas na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
Prazo: Ano todo
Responsável: Equipe Pedagógica
10ª Meta: Viagem de Conhecimento
Ação: Levar os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio para Foz do Iguaçu,
Cascavel, Toledo, Vila Velha, São Miguel do Iguaçu, Palmas, Pontos Turísticos de
Santa Helena e Viagem de Conhecimento – professores e funcionários).
Justificativa: Conhecer os pontos turísticos das cidades.
Procedimento: Palestra na Itaipu, visitas: Ecomuseu, Parque das Aves, Zoológico,
Aeroporto e Cataratas, Complexo Olímpico, Parque Ambiental, Parque das ciências,
Teatro Municipal, Igreja Matriz, Mesquita, Bissolotti, Observatório e Planetário.
Prazo: Ano de 2013.
Responsáveis: Mauri Jorge Mai, Direções, Equipe Pedagógica e Professores das
turmas.
11ª Meta: Simulado de vestibular e ENEM para alunos do 3º ano do
Ensino Médio
138
Ação: Providenciar provas de vestibulares das Universidades da Região Oeste em
todas as disciplinas.
Promover uma análise sobre as aptidões de cada aluno referente as profissões.
Formação de grupo de estudos pelos alunos.
Justificativa: Visando a continuidade do excelente nível de aprovação de nossos
alunos nos vestibulares.
Procedimento: Simulação de um vestibular e ENEM.
Prazo: ano de 2013
Responsáveis: Professores da 3º ano do Ensino Médio e Equipe Pedagógica.
12ª Meta: Cultivo da Horta Escolar
Ação: Plantio de hortaliças, verduras e chás na horta.
Justificativa: Incremento na merenda escolar, conhecimento do plantio, noções de
aproveitamento.
Procedimento: Organizar os canteiros, realizar a semeadura, manter os canteiros
limpos e organizados, fazer a colheita. Realização de palestra sobre Plantas
alternativas.
Prazo: 2013.
Responsáveis: Zeladores, Celso e Marcelo.
13ª Meta: FECIARTES – Feira de habilidades
Ação: Incentivo a Pesquisa
Justificativa: Aperfeiçoar o conhecimento extra curricular
Procedimento: Exposição de trabalhos
Prazo: Ano de 2014
Responsáveis: Corpo Docente
Continuação das metas pendentes dos anos anteriores.
Projeto de Recuperação do Rio Moreninha;
Agenda 21 e Projeto Cutivando Água Boa
Outros projetos que venham a beneficiar a aprendizagem dos educandos.
139
X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORDIGNON, Genuíno. Paradigmas na gestão da educação: algumas reflexões.
In: Caderno Linhas Críticas, 1996.
BRASIL, MEC/FNUAP. O Projeto Pedagógico da escola. Série cadernos
Educação Básica, Atualidades Pedagógicas, Nº9, 1994.
BRASIL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9394/96.
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/. Acesso em jun. 2009.
ENGUITA, M. F. A face oculta da escola. Porto Alegre: artes Médicas, 1989.
FERREIRA, Naura S. C. AGUIAR, Márcia, A. Da S. (Org.). Gestão da educação:
impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em
movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (Org.). Retrato da Escola no Brasil. Brasília:
CNTE, 2004.
HUTMACHER, W. A Escola em todos seus estudos: da política de sistemas a
estratégias de desenvolvimento. In: Nôvoa, A. As Organizações Escolares em
Análise. Lisboa: Dom Quixote, Instituto de Inovação Educacional, 1992.
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros
curriculares nacionais. Brasília: Sef-MEC, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação
Básica. Curitiba: 2008.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática,
1997.
RODRIGUES, Neidson. Por uma escola nova: o transitório e o permanente na
educação. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1986.
VEIGA, Ilma P> A; RESENDE, Lúcia M. G. De (Org.). Escola: espaço do projeto
político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.
140
ANEXO
Plano de Ação do Colégio Estadual Santos Dumont Ens. Fund. e Médio
Tópicos
discutidos
Problemas
levantados
Ações da escola
em 2011
Período Responsável
Projeto
Político-
Pedagógico
Colocar em prática o
que consta nas
abordagens teóricas,
falta de conhecimento
mais profundo do
documento pelos
profissionais
Acompanhar o
desenvolvimento das
atividades propostas,
sempre analisando
sua concretização
prática, dispor de
mais cópias do
documento em
diferentes ambientes
da escola.
Ano letivo
2011
Direção e Equipe
Pedagógica
Regimento
Escolar
Falta conhecimento
do documento por
parte da maioria dos
professores e
funcionários, fazendo
com que haja
divergências entre
teoria e prática e
muitas das questões
contempladas no
documento.
Proporcionar
momentos de leitura
para que todos
conheçam o
documento inclusive
os alunos.
1º semestre
Direção e Equipe
Pedagógica
Instâncias
Colegiadas:
Grêmio
Estudantil/
Pouco envolvimento
dos membros que
compõe as mesas;
falta de conhecimento
Tentar envolve-los
com diferentes
atividades inerentes
ao processo
Ano letivo
de 2011.
Direção
141
APMF/
Conselho
Escolar/
Auto
defensor/
APAF
de suas funções e
atribuições.
educativo; destacar
a importância de
cada segmento em
reuniões bimestrais.
Entidades
Externas
Dificuldade de
envolvimento da
comunidade no
ambiente escolar.
Viabilizar momentos
de integração
através de gincanas,
oficinas e outros
eventos. (Festival)
Ano letivo
de 2011
Professores,
funcionários, direção
e Equipe Pedagógica
Planejamen
to
Participativo
Pouco interesse por
parte dos envolvidos
em participar do
planejamento de
atividades a serem
realizadas
Buscar em cada
setor a motivação
por parte de
lideranças para que
haja maior
envolvimento de
todos.
Ano letivo
de 2011.
Liderança dos
segmentos, Direção e
Equipe Pedagógica.
Cumpriment
o do
Calendário
Escolar em
dias letivos
e horas-
aula
Dificuldade no
envolvimento de
todos em algumas
atividades (reuniões
pedagógicas,
conselho de
classe,...) por todas
as escolas estarem
realizando nos
mesmos dias.
Além de seguir as
orientações da
SEED, cumprindo-o,
buscar o consenso
entre as direções
para que
adequações sejam
feitas oportunizando
a participação de
todos.
Ano letivo
de 2011
Direção, professores
e funcionários
Relação
Escola-
Comunidad
e
Falta de participação
efetiva por parte dos
pais e de outros
segmentos na vida
Obter maior
participação da
comunidade, através
de reuniões,
Ano letivo
de 2011
APMF e direção
142
escolar.
palestras, eventos,
festas e festivais,
valorizando as
pessoas que nela
tem maior
participação e
incentivando outras
pessoas que possam
ingressar e participar
na escola.
Programa
Paraná
Alfabetizad
o
Remuneração baixa
para os profissionais,
falta de estímulos
para a clientela
Reivindicar melhores
condições, inovar
atividades para
promover o interesse
por parte dos
educandos.
Ano letivo
de 2011.
Coordenação e
Professores do
Programa.
Proposta
Pedagógica
Curricular/
Plano de
trabalho
docente
Falta clareza da
necessidade de se
pensar e elaborar o
plano de trabalho
docente.
Planejar
coletivamente com
seus pares tendo em
vista os objetivos de
cada disciplina e a
realidade ao qual
estão inseridos,
buscando solucionar
as dificuldades de
aprendizagem de
seus educandos
Capacitaçã
o, início do
1º e 2º
semestres
Equipe pedagógica e
todos os professores
Avaliação
Escolar
Embora muito se
discuta e permite-se
flexibilidade, ainda
temos que avançar
muito pois falta
retomada nos
Repensar o
processo de
avaliação
continuamente.
Procurar
desenvolver
Ano letivo
de 2011.
Equipe pedagógica,
professores e
direção.
143
conteúdos não
dominados pelos
alunos não no tocante
a notas mas ao
conhecimento.
atividades
diferenciadas
procurando
solucionar os
problemas de
aprendizagem.
Orientar professores
e alunos quanto ao
processo avaliativo
desse
estabelecimento.
Conselho
de Classe
Falta objetividade e
otimização do tempo,
falta análise criteriosa
e o encaminhamento
das intervenções
pedagógicas devem
ser melhor pontuados
Realizar pré-
conselho e avaliação
de turmas;
Direcionar as
intervenções
pedagógicas em
suas
particularidades, ser
mais preciso e
objetivo ao avaliar os
aspectos globais
Bimestrais
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Hora-
atividade
Dificuldade no
trabalho coletivo
Buscar o
envolvimento de
todos os pares das
disciplinas.
Hora
atividade
concentrad
a
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Recuperaçã
o de
estudos
Falta conscientização
por parte dos alunos,
professores e pais da
importância da função
da recuperação de
estudos
Através da prática
educativa, explicitar
inicialmente aos
professores e
posteriormente a
pais e alunos qual a
função da
No decorrer
do ano
letivo de
2011
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
144
recuperação de
estudos, que esta
deve ser
concomitante ao
processo educativo,
que esta não seja
meramente
reposição de notas,
mas, uma
recuperação de
conteúdos não
dominados pelos
alunos.
Sala de
Apoio/ Sala
de
Recursos
Pouca importância
dada pelos pais a
esses projetos
Orientar através do
diálogo com
pequenos grupos de
pais sobre a
importância e a
diferenciação desses
projetos.
A partir do
início do
Projeto
(abertura
de
demanda)
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
responsáveis pelo
projeto.
Reuniões
Pedagógica
s/ Semanas
pedagógica
s
Dificuldade no
envolvimento de
todos, por todas as
escolas estarem
realizando nos
mesmos dias.
Dar continuidade ao
trabalho já realizado
dinamizando
atividades
enriquecendo as
práticas de sala de
aula, trabalhar
assuntos pertinentes
ao processo ensino
aprendizagem.
Conforme
calendário
Equipe Pedagógica
Enfrentame
nto à
evasão
Alto índice de evasão
escolar em virtude
dos alunos serem
Promover meios que
busquem, atender as
necessidades
Ano letivo
de 2011
Direção, Equipe
Pedagógica e
145
oriundos do
Movimento dos Sem
Terra (MST)
desses educandos,
através de práticas
diferenciadas e
horários disponíveis
pelos mesmos,
analisar
coletivamente o
índice de evasão e
repetência por
série/turno
Professores
Jornadas
Pedagógica
s
Seguir as
orientações da
SEED
Conforme
Calendário
Equipe Pedagógica
Grupos de
Estudos
Material disponível
em tempo hábil
Solicitar
antecipadamente o
material ao NRE
Cronogram
a da SEED
Comunidade Escolar
DEB
Itinerante
Grande progresso,
troca de experiências,
aproximação da
SEED às escolas.
Análise profunda das
diretrizes.
Ações conjuntas
fizeram com que o
trabalho ou a prática
dos professores se
fortalecessem.
Cronogram
a da SEED
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Simpósios/
Seminários/
Encontros/
Cursos
Atividades Positivas,
no entanto,
dificuldades na saída
de professores uma
vez que os alunos
não são dispensados.
Para evitar o
transtorno, realizar
internamente a troca
de horários/realizar
horários
especiais/equipe
pedagógica trabalhar
assuntos pertinentes
à orientação de
alunos.
No decorrer
do ano
letivo de
2011
Direção
146
PDE/ GTR
GTR – Dificuldade de
acesso
impossibilitando o
envio do trabalho dos
profissionais.
PDE – ótimo projeto
que vem agregar
valor e conhecimento
aos educadores e
conseqüentemente
aos educandos.
GTR – Os
profissionais
responsáveis por
este programa
deveriam agilizar o
processo, facilitando
o acesso para que
todos os professores
possam realizá-lo.
Calendário
próprio
Direção e Equipe
Pedagógica
Produção
de material
(Folhas/OA
C
Pouca participação
dos professores neste
projeto; processo de
aprovação e
publicação muito
longos.
Agilizar o processo
de aprovação por
parte da SEED;
destacar a
importância da
participação neste
projeto e buscar
maior participação.
Ao longo
do ano
letivo de
2011.
Docentes
Projetos
específicos
da escola
Falta de condições
físicas, materiais e
financeiras.
Buscar envolvimento
da APMF, parceria
com a prefeitura
municipal e outros
órgãos.
Ao longo
do ano
letivo de
2011
Direção e APMF
Semana
cultural e
esportiva
Maior seriedade por
parte de alguns
segmentos da
comunidade escolar.
Destacar a
importância destas
atividades para o
desenvolvimento dos
educandos de forma
recreativa e informal.
4º
Bimestre,
novembro
Professores das
áreas afins (artes e
educação física)
Programas
Institucionai
s da SEED:
Falta envolvimento de
grande parte dos
professores.
Enfatizar ao quadro
de docentes que
estes programas não
Conforme o
calendário
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
147
FERA/ Com
Ciência/
JOCOP'S/
CELEM
são específicos para
alguns professores,
mas requerem a
participação coletiva
pois os mesmos
desenvolvem
integralmente os
alunos
Desafios
Educacionai
s
Contempor
âneos:
educação
ambiental,
sexualidade
,
enfrentame
nto à
violência
nas
escolas,
prevenção
ao uso
indevido de
drogas,
educação
fiscal,
História e
Cultura
Afro-
brasileira e
africana
Pouco interesse por
parte da maioria dos
professores
Buscar envolvimento
de todos, mesmo
que o assunto não
esteja pertinente a
sua disciplina
Ao longo
do ano
letivo de
2011
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
148
Materiais e
ambientes
didático-
pedagógico
s:
Laboratório
de Ciências
e de
Informática/
TV Paulo
Freire, TV
Pendrive,
acervo da
biblioteca,
Livro
Didático
Público
Falta recursos,
espaço físico e
pessoal capacitado e
com tempo hábil para
atender os referidos
programas dos
laboratórios e da TV
Pendrive
Buscar parcerias;
solicitar pessoal
junto aos órgãos
competentes
Ao longo
do ano
letivo de
2011
Direção e APMF
Recursos
Financeiros:
Fundo
Rotativo/
PDDE
Supre somente aos
setores pré-
destinados pela
SEED, faltando
recursos para as
demais necessidades
da escola
Continuar solicitando
recursos por meio de
cotas suplementares
para atender na
medida do possível
essas dificuldades.
Ao longo
do ano
letivo de
2011
Direção
Outros
Falta de sala
ambiente, sala de
direção, sala de
vídeo, quadra coberta
e até mesmo salas de
aula.
Buscar nos órgãos
competentes
melhorias no espaço
físico para atender
as necessidades
deste
estabelecimento.
Ao longo
do ano
letivo de
2011
Direção e APMF
Recommended