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C O N S U M E R C O N F I D E N C EConCerns and spending intentions around the WorldQUARTER 1, 2013
2013 CONSUMER CONFIDENCE SERIES | 1ST EDITION
1º TRIMESTRE DE 2013
CONFIANÇA, PREOCUPAÇÕES E INTENÇÕES DE GASTOS DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
SÉRIE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR 2013 | 1ª EDIÇÃO
2 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR RECUPERA-SE NAS PRINCIPAIS ECONOMIAS AO REDOR DO MUNDO NO 1º TRIMESTRE DE 2013O índice global de confiança do consumidor ficou em 93 no 1º Trimestre de 2013, um aumento de dois pontos em comparação ao trimestre anterior (4º Trimestre de 2012), segundo as constatações sobre a confiança do consumidor da Nielsen, líder global no fornecimento de informações e análises sobre o que os consumidores assistem e compram. O aumento foi impulsionado pelo desempenho positivo de indicadores econômicos chaves autorreportados (perspectivas de emprego, finanças pessoais e capacidade de gastos) nos Estados Unidos, nos principais mercados de exportação asiáticos e em toda a parte norte e central da Europa.
GLOBALMENTE
• A confiança global do consumidor subiu para 93 de 91 no 4º Trimestre de 2012• 55% dos 58 países postaram melhores níveis de confiança, em comparação a 33% no 4º Trimestre de 2012
REGIONALMENTE
• As intenções de gastos na América do Norte aumentaram desde o início da Grande Recessão em 2008• A confiança nas principais economias exportadoras asiáticas recuperou-se fortemente no 1º Trimestre• A confiança do consumidor subiu na Europa central e do norte, superando os níveis há um ano• Os latino-americanos reportaram uma retração de gastos e um declínio de dois pontos no índice de confiança no 1º Trimestre• A confiança do consumidor no Oriente Médio/África declinou ao nível mais baixo em três anos
3Copyright© 2013 The Nielsen Company
A Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen, estabelecida em 2005, mensura a confiança, maiores preocupações e intenções de gastos do consumidor entre mais de 29.000 entrevistados com acesso à Internet em 58 países. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma de uma base de 100 pontos indicam graus de otimismo e pessimismo.
“As percepções econômicas indicaram uma tendência positiva à medida que as perspectivas globais de emprego, finanças pessoais e intenções de gastos subiram com cautela no 1º Trimestre de 2013,” disse Dr. Venkatesh Bala, economista presidente de The Cambridge Group, uma divisão da Nielsen. “Encorajados pelos sinais positivos da economia estadunidense e pelo desempenho moderadamente estável da China, a confiança do consumidor nas economias desenvolvidas asiáticas recuperou-se fortemente no último trimestre, à medida que Hong Kong, Japão, Coreia do Sul e Taiwan postaram aumentos de confiança de dois dígitos.”
Na onda mais recente da pesquisa, conduzida de 18 de fevereiro a 8 de março de 2013, a confiança do consumidor subiu em 55% dos mercados mensurados pela Nielsen, em comparação ao aumento de 33% reportado no trimestre anterior (4º Trimestre de 2012). A América do Norte (94) reportou o maior aumento regional trimestre a trimestre na confiança do consumidor, de quatro pontos no 1º Trimestre, seguida pela Ásia-Pacífico (103), onde o índice subiu dois pontos. Declínios na confiança do consumidor foram reportados no Oriente Médio/África (85), onde o índice caiu 11 pontos e na América Latina (94), onde o índice declinou dois pontos. O índice regional de confiança do consumidor para a Europa, de 71 pontos, permaneceu inalterado em comparação ao 4º Trimestre de 2012.
Nas maiores economias, a confiança do consumidor subiu quatro pontos nos EUA (93), três pontos na Alemanha (90), 14 pontos no Japão (73), e permaneceu estável na China (108) em comparação ao 4º Trimestre de 2012. Hong Kong reportou o maior aumento trimestral do índice, de 23 pontos (agora em 108) e o Egito sofreu o maior declínio, de 20 pontos, chegando a 74. A Indonésia reportou o mais alto índice de confiança do consumidor, a 122, um aumento de cinco pontos em comparação ao 4º Trimestre de 2012. Portugal reportou o índice mais baixo, de 33, um declínio de cinco pontos.
4 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
-1-1
0+1
-5
0
+23
+4
+3
+2
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0
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0
-16
+7
+8
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+4
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-8+3-3-15+4+2+12+2
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-20
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-6
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+2
+13
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+5
+7
80 81 R
SSIA 83 83
87 89 M
XICO
40
89 ÁUSTRIA
42
90
43
ITÁLIA 44
90
46
91 ISRAEL
51
93
54
93 AUSTR LIA
BULG RIA 57
96 VIETN
ROMÊNIA 57
96
62
96
62
95
65 98 CHILE 66
98 PERU
67
100
69
102 CANAD
ARGENTINA 72
105
VENEZUELA 72
107
EST NIA 73
108 HONG KONG
JAP 7
3
108 CHINA
74
108
74
112
BRAIL
75
115
76
118
7
6
120
NDI
A
TAIW
AN
78
78
80
-5
PORTUGAL 33
+5
122
IND
ON
SIA
ÍN
DIC
E P
AÍS
QUEDA AUMENTO SEM ALTERAÇÃO
GRÉCIA
HUNGRIA
CROÁCIAESPANHA
COREIA DO SULFRANÇAÁ
POLÔNIAESLOVÁQUIA
IRLANDA
REPÚBLICA TCHECAUCRÂNIA
Ú
TURQUIA
É
ÔÃO
SUÉCIA
PAQUISTÃO
LETÔNIA
EGITO
LITUÂNIA
REINO U
NIDO
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NDIA
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
MALÁSIA
NORUEGA
Á
SUÍÇA
CINGAPURAARÁBIA SAUDITADINAMARCAÃ
ÁESTADOS UNIDOS
ALEMANHA
NOVA ZELÂNDIA
93 MÉDIA
GLOBAL(variação de +2 em comparação
ao 4º Trimestre de 2012)
MAIS CONFIANTEMEN
OS CONFIANTE
AMÉRICA DO NORTE EUROPAAMÉRICA LATINA
ORIENTE MÉDIO, ÁFRICA, PAQUISTÃO ÁSIA-PACÍFICO
PESQUISA GLOBAL SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
58 PAÍSES – TENDÊNCIA TRIMESTRAL1º TRIMESTRE DE 2013 - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DA NIELSEN
*A pesquisa se baseia em entrevistados com acesso à Internet. Os resultados da pesquisa China re�etem
uma metodologia mista. Níveis do índice acima e abaixo de 100 indicam graus de otimismo/pessimismo.
ÍNDICES ACIMA DE 100 INDICAM OTIMISM
O
5Copyright© 2013 The Nielsen Company
RESISTÊNCIA DEMONSTRADA DIANTE DAS INCERTEZAS GLOBAIS
No primeiro trimestre, as maiores economias reportaram uma melhora na confiança do consumidor. Em particular, a Alemanha, a França e muitos outros países na Europa central e do norte reportaram aumentos no sentimento positivo em relação às perspectivas locais de emprego, finanças pessoais e intenções de gastos, voltando aos níveis do ano passado. Entretanto, o desemprego em grande parte da zona do Euro continua alto.
“Suspeitamos que os receios da crise da dívida europeia vá além dos países afetados pela recessão no sul da Europa possam ter amenizado neste trimestre,” disse Dr. Bala. “Entretanto, as condições fracas do mercado de trabalho nas economias em dificuldade, inclusive na Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha, e a recente crise financeira no Chipre são mais indicações do estado frágil da economia europeia, que continuam a dificultar a plena recuperação na região.”
“Os americanos estão na fase dois da recuperação econômica; entretanto, para muitos, simplesmente não parece ser o caso,” comentou James Russo, vice-presidente sênior de Global Consumidor Insights da Nielsen. “No pico da Grande Recessão (2008–2009), o índice de confiança do consumidor atingiu a média de 81 e permaneceu teimosamente baixo, em 82 pontos de 2010 a 2011. Desde 2012, entretanto, o índice de confiança do consumidor está em uma média de 90, o que ainda é abaixo da média de 103 antes da recessão (de 2005 a 2007), mas ilustra um movimento positivo e contínuo. Três anos de fortes ganhos no mercado de valores são equilibrados por cinco anos de declínios nas receitas médias domiciliares, o que destaca a divisão econômica e o precário estado da recuperação.”
Além de confiança do consumidor estável na China, os maiores mercados de exportação asiáticos recuperaram-se fortemente no primeiro trimestre. O Japão reportou seu mais alto índice de confiança do consumidor desde 2006, o que aumentou o otimismo pela recuperação econômica em meio às políticas financeiras impostas pelo governo. Da mesma forma, o índice na Coreia do Sul subiu 13 pontos, atingindo 51, impulsionado pela expectativa que as novas políticas do governo tirariam a economia da estagnação. O desempenho de Hong Kong no primeiro trimestre reverteu os dois trimestres anteriores de queda na confiança do consumidor, e o índice subiu ao nível mais alto desde o 1º Trimestre de 2008. Em Taiwan, o aumento de 12 pontos no índice no 1º Trimestre, chegando a 78 pontos, mostrou otimismo, porém o nível ainda está abaixo dos resultados de confiança do ano passado.
6 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
CONSUMIDORES ESTAVAM RELUTANTES, MAS LENTAMENTE ABRIRAM SUAS CARTEIRASNa média, entre os países na pesquisa, todos os indicadores de confiança subiram um pouco no 1º Trimestre de 2013. Quarenta e sete por cento dos entrevistados ao redor do mundo mostraram-se otimistas com as perspectivas de emprego para os próximos 12 meses, um aumento de dois pontos percentuais em comparação ao 4º Trimestre de 2012, 54% estavam confiantes com suas finanças pessoais (+1) e 36% se declararam propensos a gastar (+2).
Os entrevistados ao redor do mundo parecem ter cautelosamente aberto suas carteiras no primeiro trimestre. Apesar das intenções de gastos supérfluos com roupas novas (31%) permanecerem inalteradas em comparação aos níveis no 4º Trimestre de 2012, gastos com entretenimento fora do lar (29%), viagens curtas e férias (31%), melhorias ao lar (22%) e novas tecnologias (24%) aumentaram marginalmente, porém ainda abaixo dos níveis do ano passado. Quarenta e sete por cento dos entrevistados ao redor do mundo economizaram seus recursos excedentes, um aumento dos 45% reportados no 4º Trimestre de 2012. Globalmente, 15% declararam não sobrar recursos, um aumento dos 13% há um ano (1º Trimestre de 2012).
A América do Norte liderou as regiões globais em intenções de gastos para os próximos 12 meses. Quarenta e dois por cento dos entrevistados norte-americanos declararam que planejam gastar em itens supérfluos durante o ano—seis pontos acima do 4º Trimestre de 2012, indicando um aumento bem-vindo da média de 33% reportada ao longo dos três últimos anos. Um aumento nas intenções de gastos também foi reportado na região Ásia-Pacífico, que subiu dois pontos percentuais, para 39%. As intenções de gastos entre os entrevistados na América Latina (34%), no Oriente Médio/África (30%) e na Europa (27%) declinaram no 1º Trimestre.
“Suportados por uma reanimação crescente do mercado imobiliário nos EUA e pelo fortalecimento das condições empregatícias, os americanos demonstraram disposição a gastar novamente,” explicou Dr. Bala. “Impostos mais altos sobre os salários e o efeito dos cortes do orçamento do governo associados à volatilidade na contratação e à pouca renda pessoal disponível continuam a afetar os domicílios nos EUA, e isto tudo será um desafio perene ao crescimento contínuo.”
7Copyright© 2013 The Nielsen Company
COMO GASTAMOS NOSSOS RECURSOS EXCEDENTES
MÉDIA GLOBAL
CADERNETA DE POUPANÇA
ROUPAS
FÉRIAS
ENTRETENIMENTOFORA DO LAR
QUITAR DÍVIDAS
TECNOLOGIA
MELHORIAS AO LAR
INVESTIMENTOS
PREVIDÊNCIA PRIVADA
NÃO SOBRAM RECURSOS
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Con�ança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013Respostas baseadas apenas em entrevistados com acesso à Internet.
4º TRIMESTRE DE 2012
1º TRIMESTRE DE 2013
45
3131
29
2928
2424
24
1922
1818
1011
1515
23
31
47
8 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
A MENTALIDADE RECESSIVA PERMANECEEnquanto os indicadores econômicos globais melhoraram no 1º Trimestre, a realidade para a maioria dos entrevistados foi que a recessão perduraria por pelo menos outro ano. Mais da metade dos entrevistados ao redor do mundo (56%) declararam estar em recessão no 1º Trimestre, uma melhora dos 59% reportados no trimestre anterior e 62% em comparação há seis meses. Os entrevistados na Ásia-Pacífico postaram a recuperação mais significativa da mentalidade recessiva, que caiu sete pontos percentuais regionalmente, agora em 41% (em comparação ao 4º Trimestre de 2012).
Três quartos dos entrevistados no Oriente Médio/África (77%), na Europa (76%) e na América do Norte (75%) permaneceram presos a uma mentalidade recessiva, à medida que o sentimento agravou-se nestas regiões no primeiro trimestre. O maior aumento da mentalidade recessiva foi reportado entre os entrevistados na região Oriente Médio/África, subindo cinco pontos percentuais, seguida por um aumento de quatro pontos percentuais na América do Norte (apesar do aumento geral de confiança) e de um ponto na Europa. Os entrevistados latino-americanos reportaram um aumento de três pontos na mentalidade recessiva, chegando a 53%, em comparação ao 4º Trimestre de 2012.
Os europeus foram os mais pessimistas sobre o futuro econômico imediato, com 64% acreditando que a recessão perduraria por mais 12 meses. Na América do Norte, 59% não acreditam que a recessão acabará no ano, o que é um aumento dos 55% no 4º Trimestre de 2012. Quarenta e três por cento dos latino-americanos, 43% dos entrevistados na região Oriente Médio/África e 38% dos entrevistados na Ásia-Pacífico esperam que a recessão continue por mais 12 meses.
VOCÊ ACHA QUE SEU PAÍS ESTÁ EM UMA RECESSÃO
ECONÔMICA NESTE MOMENTO?
SIMNÃO
EUROPA
AMÉRICA LATINA
ÁSIA-PACÍFICO
MÉDIA GLOBAL
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013
Respostas baseadas apenas em entrevistados com acesso à Internet.
77%23%
76%24%
25%75%
53%
41%59%
44%56%
47%
ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA
AMÉRICA DO NORTE
9Copyright© 2013 The Nielsen Company
NORTE-AMERICANOS DISPOSTOS A GASTAR COM CAUTELA
Enquanto 77% dos entrevistados americanos e 50% dos canadenses acreditavam estar em recessão no 1º Trimestre (um aumento trimestral de três e dois pontos percentuais, respectivamente), também demonstraram uma disposição cautelosa a gastar. Os entrevistados nos dois países reportaram aumentos marginais nas intenções de gastos supérfluos e nas intenções de poupar para despesas com o lar, férias e entretenimento.
Nos EUA, o percentual de entrevistados pretendendo gastar com projetos de melhorias ao lar e decoração subiu seis pontos, para 23%, em comparação ao 4o Trimestre de 2012. Vinte e dois por cento planejam sair em férias e gastar em entretenimento fora do lar, um aumento de dois pontos percentuais cada. Um quarto (26%) dos entrevistados americanos planejam comprar roupas novas, um declínio dos 27% reportados no 4o Trimestre do ano passado.
“Nos EUA, o aumento nos gastos supérfluos reportados não é uma maré boa para todos os barcos,” explicou Russo. “Quase quatro anos após o início oficial da recessão, mais de três quartos dos americanos ainda estão sentindo os efeitos. Com cerca de dois terços dos americanos vivendo de salário em salário, os consumidores são afetados significativamente pela volatilidade contínua dos fatores econômicos, tais como expansão de empregos e aumento dos preços de alimentos e combustíveis.”
No Canadá, as intenções de gastos em roupas novas e entretenimento fora do lar aumentaram quatro pontos percentuais cada, em comparação ao 4o Trimestre de 2012, representando 22% e 19% dos entrevistados, respectivamente. Um quinto dos entrevistados canadenses declararam que projetos de melhorias ao lar/decoração eram a prioridade—um aumento de três pontos percentuais em comparação ao trimestre anterior. Houve um aumento nas intenções reportadas de poupar no 1º Trimestre, que subiram seis pontos percentuais, chegando a 41%.
10 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
PLANOS DE POUPANÇA E GASTOS NA AMÉRICA DO NORTE
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013
FÉRIAS22%
26%
ROUPAS26%
22%
23%20%
22%19%
27 %20%
TECNOLOGIA 22%15%
30%42%
37%41 %
11%18%
INVESTIMENTOS 14%11%
CANADÁESTADOS UNIDOS
ESTRATÉGIAS DE POUPANÇA
ESTRATÉGIAS DE GASTOS
CADERNETA DE POUPANÇA
PREVIDÊNCIA PRIVADA
QUITAR DÍVIDAS
MELHORIAS AO LAR
ENTRETENIMENTO FORA DO LAR
NÃO SOBRAM RECURSOS
11Copyright© 2013 The Nielsen Company
AUMENTA A DIFERENÇA ENTRE A RECESSÃO POLARIZADA NA EUROPA E AS TAXAS DE RECUPERAÇÃOA Europa reportou uma inversão completa no desempenho da confiança do consumidor para o 1º Trimestre em comparação ao 4o Trimestre de 2012. Ao final do ano passado, a confiança do consumidor caíra em 20 dos 29 mercados europeus. No 1º Trimestre, a tendência oposta foi reportada, à medida que a confiança do consumidor subiu em 18 dos 29 mercados.
“Apesar de ser um sinal promissor para a região, há uma polarização da recessão em comparação às taxas de recuperação entre os países no sul da Europa, assolados pela dívida, e os países em recuperação no centro e no norte,” acrescentou Dr. Bala. Cinquenta e oito por cento dos suíços e 63% dos noruegueses estão otimistas com as perspectivas de emprego para o próximo ano, em comparação a 5% dos espanhóis, 3% dos portugueses e 8% dos italianos.
Pelo terceiro ano, o desempenho da confiança do consumidor da Alemanha foi forte no primeiro trimestre, registrando altas no índice de 92 em 2011, 90 em 2012 e 90 em 2013. Todos os três componentes do índice de confiança do consumidor—finanças pessoais, propensão a comprar e perspectivas de carreira—evoluíram bem no primeiro trimestre de 2013.
“O mercado de trabalho alemão, que está mostrando uma sólida evolução em comparação ao restante da Europa, está contribuindo para a confiança dos consumidores alemães,” explicou Ingo Schier, gerente geral da Nielsen Alemanha. “Os mercados de capital também estão se estabilizando neste momento, o que fica demonstrado pela tendência positiva do Índice da Bolsa de Valores Alemã (DAX). Ao final de março, o índice atingiu seu nível mais alto desde julho de 2007. Entretanto, o maior fator de risco na zona do Euro continua sendo a crise da dívida soberana, o que significa que não podemos descartar um impacto negativo sobre a confiança do consumidor no futuro.”
96
| Eslováquia
| Dinamarca
76 | Finlândia
100 | Suíça
67 | República Tcheca
62
44 | Itália
42 | Hungria
40 | Grécia
80 | Holanda
105 | Noruega
93 | Áustria
90 | Alemanha
83 | Suécia
76 | Bélgica
74 | Lituânia
54 | França
73 | Estônia
43 | Croácia
65 | Irlanda
46 | Espanha
81 | Rússia
69 | Letônia
66 | Ucrânia
75 | Reino Unido
57 | Bulgária
57 | Romênia
33 | Portugal
62 | Polônia
83 | Turquia
+7
+5
+5
+5
+5
+5
+5
+4
+3
+3
+3
+3
+2
+2
+2
+1
+1
0
0
-4
-3
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+7
VARIAÇÃO DO ÍNDICE EM COMPARAÇÃO AO 4o TRIMESTRE DE 2012
A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AUMENTOU EM 18 DOS 29 MERCADOS EUROPEUS NO 1º TRIMESTRE
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Con�ança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013Respostas baseadas apenas em entrevistados com acesso à Internet.
12 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
Os maiores aumentos de confiança do consumidor na região foram reportados na Dinamarca e na Finlândia, subindo sete pontos cada, chegando a um índice de 96 e 76, respectivamente. O índice reportou um aumento trimestral de cinco pontos na Suíça (100), na República Tcheca (67), na Itália (44) e na Hungria (42). A Noruega (105) e a Suíça (100) reportaram os únicos índices de confiança do consumidor na região na marca de 100 ou acima, subindo três e cinco pontos, respectivamente.
Opostamente, a confiança do consumidor em Portugal caiu cinco pontos no 1º Trimestre, chegando a um índice de 33, o mais baixo reportado para o país desde que o índice de confiança do consumidor da Nielsen foi estabelecido em 2005. E enquanto a Grécia (40) e a Itália (44) permaneceram entre os índices de confiança do consumidor mais baixos entre os 58 países mensurados, estes países reportaram um aumento de otimismo no 1º Trimestre.
12 Quarter 1 2013 - Consumer ConfidenCe
The biggest consumer confidence increases in the region were reported in Denmark and Finland, up seven points each to an index of 96 and 76, respectively. A quarterly increase of five index points was reported in Switzerland (100), Czech Republic (67), Slovakia (62), Italy (44), Hungary (42), and Greece (40). Norway (105) and Switzerland (100) reported the only consumer confidence index scores in the region at or above the 100 baseline, rising three and five points, respectively.
Conversely, consumer confidence in Portugal dropped five points in Q1 to an index of 33, the lowest reported score for the country since the Nielsen consumer confidence index was established in 2005. And while Greece (40) and Italy (44) were among the lowest reported consumer confidence scores of 58 countries measured, these countries reported growing optimism in Q1.
12 QUARTER 1 2013 - CONSUMER CONFIDENCE
13Copyright© 2013 The Nielsen Company
O OTIMISMO COM EMPREGOS E FINANÇAS PESSOAIS PERMANECEU ALTO NA ÁSIA-PACÍFICOSessenta e dois por cento dos entrevistados na Ásia-Pacífico estão otimistas com empregos no ano à frente, subindo quatro pontos percentuais em comparação ao final do ano passado—e ultrapassando a América Latina, com 46%, seguida pela América do Norte (42%), Oriente Médio/África (33%) e Europa (23%). Da mesma forma, a percepção positiva da situação das finanças pessoais continuou forte, subindo três pontos percentuais, para 62%. Poupar recursos excedentes continuou sendo uma prioridade para 62% dos entrevistados – um aumento de quatro pontos percentuais em comparação ao 4o Trimestre do ano passado – e as intenções de gastos em melhorias ao lar subiram cinco pontos, para 23%.
13Copyright © 2013 The Nielsen Company
aSIa-paCIFIC OptIMISM FOR jObS aND pERSONal FINaNCES REMaINED hIghSixty-two percent of Asia-Pacific respondents were optimistic about jobs in the year ahead, rising four percentage points from the end of last year—outpacing Latin America at 46 percent, followed by North America (42%), Middle East/Africa (33%) and Europe (23%). Likewise, positive perceptions on the state of personal finances remained strong, increasing three percentage points to 62 percent. Saving spare cash continued to be a priority among 62 percent of respondents, a rise of four percentage points from Q4 last year and spending intentions on home improvements rose five points to 23 percent.
13Copyright © 2013 The Nielsen Company
14 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
A confiança do consumidor na economia aumentou em sete dos 14 mercados mensurados na região Ásia-Pacífico no 1º Trimestre em comparação ao 4o
Trimestre de 2012, reportando oito dos 10 mais altos índices dos 58 países. Na Indonésia, o índice subiu cinco pontos, para 122, pulando à frente do índice da Índia de 120, que declinou um ponto. O índice de confiança nas Filipinas (118) e na Tailândia (115) permaneceu alto no 1º Trimestre. O índice de 108 na China ficou inalterado em comparação ao 4o Trimestre do ano passado, e Hong Kong aumentou 23 pontos, chegando a 108. Na Malásia, o índice de 107 subiu quatro pontos no primeiro trimestre.
“O aumento da confiança do consumidor em Hong Kong refletiu as medidas do governo para aumentar o salário família básico e adicional, oferecer subsídios à eletricidade, baixar impostos sobre salários, assim como outras medidas concessionárias,” explicou Eva Leung, gerente geral da Nielsen Hong Kong. “Além disto, um aumento no número de visitantes da China continental continuou a ser uma força a impulsionar a confiança do consumidor, com um crescimento sustentável de 15%, ano a ano. As vendas no varejo recuperaram o crescimento de dois dígitos de 16% no 1º Trimestre de 2013, estimulado pelo aumento na venda de bens duráveis e de luxo. Produtos de consumo massificados também reportaram um crescimento de dois dígitos, a 14%. Apesar do otimismo mais forte ter retornado à economia com uma tendência de crescimento positiva, ainda devemos ser cautelosos com a possível volatilidade política e econômica.”
“COM A DESACELERAÇÃO SURPREENDENTE NO CRESCIMENTO DO PIB DA CHINA NO PRIMEIRO TRIMESTRE, HÁ UMA PREOCUPAÇÃO ADICIONAL SE A DEMANDA DOMÉSTICA DOS CONSUMIDORES CHINESES, JUSTAMENTE COM O GASTO EM INVESTIMENTOS, CONSEGUIRÁ COMPENSAR ADEQUADAMENTE AS EXPORTAÇÕES PARA SUSTENTAR A TRAJETÓRIA ECONÔMICA DA CHINA,” COMENTOU DR. BALA.
“Entretanto, de forma geral, enquanto as economias asiáticas, inclusive a China e a Índia, enfrentarão um crescimento mais lento que no passado, ainda estarão expandindo muito mais rapidamente que o resto do mundo por conta do aumento dos consumidores de classe média e da urbanização contínua.”
“No curto prazo, os efeitos da austeridade do governo na China precisarão ser observados de perto, enquanto na Índia a inflação continuará sendo um problema, juntamente com a incerteza política associada às eleições nacionais no próximo ano,” acrescentou Dr. Bala.
15Copyright© 2013 The Nielsen Company
O ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR SUBIU EM 9 DOS 14 MERCADOS DA ÁSIA-PACÍFICO
INDONÉSIA
CHINA
HONG KONG
TAIWAN
JAPÃO
117122
121120
119118
115115
85108
103107
95
9593
8896
9490
6678
5973
3851
95
4º TRIMESTRE DE 20121º TRIMESTRE DE 2013
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013
Respostas baseadas apenas em entrevistados com acesso à Internet. Os resultados da China representam uma metodologia mista.
108108
ÍNDIA
FILIPINAS
TAILÂNDIA
CINGAPURA
MALÁSIA
AUSTRÁLIA
VIETNÃ
NOVA ZELÂNDIA
COREIA DO SUL
16 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
OS LATINO-AMERICANOS REPORTARAM UMA CONTENÇÃO DE GASTOSA confiança do consumidor na América Latina declinou dois pontos percentuais em comparação ao 4o Trimestre de 2012 com um índice de 94, refletindo os declínios de confiança de dois dígitos na Colômbia (-15) e na Venezuela (-12). Na Argentina, o índice também declinou três pontos, para 72. O Brasil liderou a região com o índice mais alto, 112, que aumentou um ponto em comparação ao 4o Trimestre, seguido pelo desempenho estável da confiança do consumidor no Peru (98). No México e no Chile o índice subiu três pontos, chegando a 89 e 98, respectivamente.
Os latino-americanos demonstraram uma retração de gastos no 1º Trimestre à medida que as intenções de compras supérfluas em entretenimento fora do lar, roupas novas, melhorias ao lar e férias declinaram desde o final do ano passado. Um quinto dos entrevistados latino-americanos declararam ou não ter recursos excedentes, um aumento de um ponto percentual em comparação ao 4o Trimestre de 2012.
“A queda do índice na Colômbia pode ser atribuída a uma desaceleração na atividade econômica desde o 4o Trimestre de 2012, concentrada nos setores de produção industrial e da construção,” disse Felipe Urdaneta, gerente geral da Nielsen Colômbia. “O alto desemprego, greves e uma nova reforma tributária que foi implantada no início deste ano estão se combinando para reduzir o poder aquisitivo de muitos colombianos.”
“Este ano começou com grandes dificuldades políticas e macroeconômicas para a Venezuela,” explicou Pedro Manosalva, gerente geral da Nielsen Venezuela. “Desde outubro de 2012, a inflação mensal subiu de dois a três por cento. Em fevereiro, a Venezuela desvalorizou o Bolívar em 32% para o dólar estadunidense; sua quinta desvalorização da moeda em uma década. Em março, o Presidente Hugo Chávez faleceu após uma luta contra o câncer. Com 81% dos venezuelanos declarando que conterão seus gastos nos próximos 12 meses, espera-se que as medidas de arrocho continuem.”
“No Brasil, apesar de diversas tentativas feitas pelo governo para infundir crescimento, a economia brasileira permaneceu inalterada,” comentou Eduardo Ragasol, gerente geral da Nielsen Brasil. “Entretanto, a taxa de emprego estável está mantendo os consumidores confiantes que conseguirão pagar suas dívidas e sustentar seus níveis de gasto para manter suas necessidades de estilo de vida.”
CHILE
BRASIL
PERU
COLÔMBIA
MÉXICO
VENEZUELA
ARGENTINA
112111
9898
9598
8689
9580
8472
7275
4º TRIMESTRE DE 20121º TRIMESTRE DE 2013
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013
Respostas baseadas apenas em entrevistados com acesso à Internet.
ÍNDICE DE CONFIANÇA DOCONSUMIDOR NA AMÉRICA LATINA
17Copyright© 2013 The Nielsen Company
A CONFIANÇA DECLINOU ENTRE OS ENTREVISTADOS NO ORIENTE MÉDIO/ÁFRICASeis em cada dez entrevistados no Oriente Médio/África acreditam que as perspectivas locais de emprego para os próximos 12 meses seriam ruins/não tão boas; um aumento de nove pontos percentuais em comparação ao 4o Trimestre de 2012. Um pouco mais da metade (52%) dos entrevistados declararam que a situação de suas finanças pessoais estavam em boa forma, uma queda dos 58% reportados no 4o Trimestre de 2012. Sessenta e sete por cento dos entrevistados no Oriente Médio/África não estavam confiantes que poderiam gastar no ano à frente.
Um em cada quatro entrevistados (26%) na região declarou que não sobram recursos após pagar as despesas essenciais—um aumento de cinco pontos percentuais em comparação ao final do ano passado. Os entrevistados com dificuldades financeiras planejam reduzir o entretenimento fora do lar e as compras de novas tecnologias. O número de entrevistados na região que se declaram em recessão subiu cinco pontos no trimestre, atingindo 77%, a mais alta proporção entre todas as regiões.
Declínios de dois dígitos na confiança do consumidor foram reportados no Egito (-20) e na Arábia Saudita (-16). O índice no Paquistão declinou sete pontos, para 87, e nos Emirados Árabes Unidos caiu cinco pontos, agora a 108, que foi o índice mais alto reportado na região. O índice de confiança do consumidor subiu dois pontos na África do Sul, chegando a 78, e um ponto em Israel, agora com um índice de 91.
“No Egito, o declínio na confiança do consumidor não é surpresa à medida que as inquietações políticas e civis do país continuam,” explicou Rammohan Rao, gerente geral da Nielsen Egito. “As greves no Egito estão aumentando desde a revolução e diversas fábricas foram obrigadas a fechar devido aos protestos. O turismo também foi afetado negativamente, assim como os investimentos estrangeiros, consumindo as reservas de moeda estrangeira do Egito, que caíram quase dois terços em comparação a antes da insurreição. Com pouco dinheiro para gastar e alta inflação, os egípcios são forçados a implantar mais medidas de arrocho em 2013.”
4º TRIMESTRE DE 20121º TRIMESTRE DE 2013
113
108
11296
90
91
9487
76
78
9474
ISRAEL
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 1º Trimestre de 2013
Respostas baseadas apenas em entrevistados com acesso à Internet.
O ÍNDICE DE CONFIANÇA DOCONSUMIDOR CAIU EM 4DOS 7
MERCADOS NO ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
ARÁBIA SAUDITA
PAQUISTÃO
ÁFRICA DO SUL
EGITO
18 Confiança do Consumidor - 1º Trimestre de 2013
SOBRE A PESQUISA GLOBAL ONLINE DA NIELSENA Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen foi conduzida de 18 de fevereiro a 8 de março de 2013 e entrevistou mais de 29.000 consumidores com acesso à Internet em 58 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui cotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% de penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. O Índice de Confiança do Consumidor da China é compilado a partir de uma pesquisa separada que utiliza metodologia mista conduzida com 3.500 entrevistados na China. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi estabelecida em 2005.
SOBRE A NIELSENNielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online, mensuração de plataformas móveis, feiras e setores relacionados. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda.
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