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Releituras de fernando sabino
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Justificativa:
Após um trabalho sobre crônicas nas salas de aula dos 9os
anos da Escola Municipal Professor Jacy de Assis, e pesquisas na
internet, os alunos fizeram apresentação em forma teatral dos
trabalhos, nas salas.
Foi solicitado aos professores num encontro no Cemepe
com Bernardo, filho do escritor Fernando Sabino, a divulgação
das obras do escritor nas escolas de Uberlândia; fizemos um
estudo mais específico de suas crônicas. Após ler várias delas, os
alunos dos 9os anos salas 1, 2, 3 e 4 tiveram a oportunidade de
criar um final diferente para a crônica “Macacos me mordam” e
produzir uma história em quadrinhos sobre a crônica “Espinha
de peixe”, além de peças de teatro sobre “Espinha de peixe” e “ O
homem nu.”
A escola pôde apresentar também aos alunos, os vídeos
sobre a vida do escritor e sobre o conto “Galinha ao molho
pardo.” Os alunos do 4º ano aproveitaram o vídeo e criaram
cartinhas para as personagens da história e os do 5º ano também
produziram seus textos.
Além de muito humor, os alunos puderam ficar conhecendo
mais um pouco de um dos nossos grandes escritores mineiros e
ainda mais, serem estimulados à leitura de outras crônicas e
contos.
Eliane Cristina da Silva Carvalho
Professora de Português e Literatura 9os anos
Macacos me mordam
Nas lojas de roupas a macacada fazia a festa derrubavam
araras de roupas e as vestia com a maior bagunça. Na praça
aterrorizavam o pipoqueiro e comeram pipoca até estufar; a
população já estava desesperada até que o trem parou na
cidade. O telegrama não chegou a tempo e os outros 402
macacos chegaram. Foi um desespero total. Dessa vez
decidiram não soltar os macacos.
Um velho sábio da cidade teve uma grande ideia, ele disse:
-Vocês não percebem! Moramos perto de uma grande
floresta, podemos mandar os macacos pra lá inclusive os que
chegaram agora.
Então o prefeito disse:
- Mas como vamos leva-lós para lá?
E esses 600?
- Nós moramos em uma cidade de 5.000 habitantes se cada
um tentar pegar um macaco e levar a estação de trem
conseguiremos leva-lós até a floresta – disse o velho.
-Os macacos são agressivos? – perguntou uma mulher.
-Não!? Podemos atrai-los com pipoca ou bananas percebi o
quanto gostam. – disse o pipoqueiro.
-Eu forneço as bananas! –disse o Seu Zé do sacolão.
-Então pronto! Vamos começar a levar esses 402 pra lá
agora. – falou o prefeito.
Foi uma mobilização geral da população todos ajudaram.
Só restou um macaco que ficou com o cientista para sua
pesquisa. A cidade então ficou conhecida pelo seu grande
santuário de macacos. O velho foi homenageado com uma
estatua dele rodeado por macacos que foi colocada na praça
central da cidade.
Ariely Abadia Fernandes Guerra.
MACACOS ME MORDAM
Alguns dias continuaram do mesmo modo; macacos na praça, no bar, no cinema, mas
está situação mudou.
O cientista que continuava escondido em sua casa; mandou outro telegrama para seu
amigo dizendo:
- ‘não mande a outra remessa de macacos eram só 1ou2’.
No entanto houve outro grande engano; o amigo de Manaus
entendeu mais uma remessa de 1002 e os mandou. Quando batem à
porta do cinema e falam que a outra remessa de macacos chegou o
cientista quase enlouquece, ele entra e prepara uma poção para
sumir com os macacos como transportá-los e poção deu certo.
Ele acabou com a remessa que havia chegado, e foi atrás dos outros pela cidade,
dizem que ele ainda corre atrás de alguns pela cidade até hoje.
Cíntia Ribeiro Dias
Sala 02
Macacos Me Mordam
E chegou a outra remessa de macacos, tinha macacos
para todo lado. Eles já estavam quase dominando a cidade.
O professor teve uma solução, criou uma máquina que
voltava os macacos para onde eles vieram. Mas os macacos
não queriam entrar. Ele pegava uma banana, colocava lá
dentro, quando os macacos entravam os teletransportava.
O problema da cidade estava resolvido, mas o professor
programou a máquina errado e os macacos foram para o outro
planeta e assim nasceu o “planeta dos macacos”.
Aluno: Hygor Leonardo Pimenta
Sala: 02
Macacos me mordam
Por todo lugar havia macacos, e de repente o cientista
recebe o telegrama, que dizia que não houve como cancelar o
pacote. O cientista ficou apavorado, até na mesa do
Presidente havia macacos. O presidente expediu um mandato
que dizia que haveria uma premiação para quem conseguisse
colocar mais macacos em suas gaiolas.
A cidade virou outra, era um corre-corre que não
acabava mais; algumas pessoas começaram a brigar no cinema,
na igreja, nas casas, em todo lugar. E de pouquinho em
pouquinho, foram recolhendo os macacos. Quando chegou a
hora da contagem dos macacos, algo inesperado aconteceu:
apenas 1001, ainda faltava um macaco e o procuravam
desesperadamente, até que o cientista o achou; estava
dentro do banheiro tomando banho.
O cientista o pegou e o levou para o laboratório para
fazer a tal pesquisa e descobriu que os macacos traziam
muita felicidade e parou para pensar que mesmo naquela
correria, as pessoas se uniram para buscar o que precisavam
e descobriu que os macacos foram um ótimo exemplo de que
a união faz a força.
Júlia Carollinne F. S. de Carvalho
9º ano Turma 02 Manhã
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