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QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de
Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais
(2008-2010)
António Carlos Duarte Fonseca Fernando Sousa Silva
Gabinete de Estudos Judiciários
2009
QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados para
os Tribunais Judiciais (2008-2010)
António Carlos Duarte Fonseca Director-Adjunto
Fernando Sousa Silva Sociólogo, técnico superior
Gabinete de Estudos Judiciários
2009
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 5
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................... 17 1.1. OBJECTIVOS E POPULAÇÃO-ALVO ............................................................................................................................... 17 1.2. ESTRUTURA .............................................................................................................................................................. 19 1.3. CONCLUSÕES MAIS RELEVANTES ................................................................................................................................ 19
PARTE I
2. SOCIOGRAFIA DOS AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXVII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS........................................................................................................................ 43 2.1. OBJECTIVOS ............................................................................................................................................................. 43 2.2. O XXVII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS – FONTES DOS INDICADORES DAS FASES MAIS RELEVANTES DO
PROCEDIMENTO CONCURSAL...................................................................................................................................... 44 2.3. FONTES, METODOLOGIAS UTILIZADAS E VALIDAÇÃO DOS DADOS ................................................................................... 44 2.4. ESTRUTURA .............................................................................................................................................................. 45
3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E VIA DE INGRESSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA................................................................................... 46
4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E POR IDADE, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO....... 51 4.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO ..................... 51 4.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO ..................... 54 4.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E ESCALÃO ETÁRIO, SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE
DO GRAU DE LICENCIATURA E O SEXO.......................................................................................................................... 55 4.4. INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS À IDADE – MÉDIA DE IDADES............................................................................ 56 4.5. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AOS AUDITORES DE JUSTIÇA, POR SEXO (XXV-XXVII CURSOS) ..................... 57 4.6. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO ESCALÃO ETÁRIO DOS AUDITORES DE JUSTIÇA (XXV-XXVII CURSOS)....... 58
5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PERCURSO ACADÉMICO........................................................................................ 60 5.1. AUDITORES DO XXVII CURSO NORMAL, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE INGRESSO, SEGUNDO A UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA E A NATUREZA DESTA E SEGUNDO O SEXO ..................................................... 60 5.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR GRAU ACADÉMICO SUPERIOR À LICENCIATURA.................................................................. 63 5.3. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA (XXV-XXVII
CURSOS) .................................................................................................................................................................. 63 5.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA, SEGUNDO A
NATUREZA DESTA (XXV-XXVII CURSOS) .................................................................................................................... 65 6. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ESTADO CIVIL .......................................................................................................... 66
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 6
6.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE CANDIDATURA, SEGUNDO O ESTADO CIVIL E O SEXO............. 66 6.2. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO ESTADO CIVIL (XXV-XXVII CURSOS) ....................................................... 68
7. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATURALIDADE....................................................................................................... 69 7.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA/PAÍS DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E
O SEXO ..................................................................................................................................................................... 69 7.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A REGIÃO NUTS II DE NATURALIDADE, O SEXO E A VIA DE
INGRESSO ................................................................................................................................................................. 70 7.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR UNIDADE TERRITORIAL NUTS III DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO 73 7.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À NATURALIDADE (XXV-XXVII CURSOS)....................................................... 74
8. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR RESIDÊNCIA ............................................................................................................. 77 8.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO/REGIÃO AUTÓNOMA/PAÍS DE RESIDÊNCIA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO . 77 8.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A REGIÃO NUTS II DE RESIDÊNCIA, O SEXO E A VIA DE
INGRESSO ................................................................................................................................................................. 78 8.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR UNIDADE TERRITORIAL NUTS III DE RESIDÊNCIA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO .... 81 8.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR REGIÃO NUTS II DE NATURALIDADE E DE RESIDÊNCIA ...................................................... 82 8.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O TIPO DE ÁREA DE RESIDÊNCIA E SEGUNDO O SEXO E A VIA DE
INGRESSO ................................................................................................................................................................. 84 8.6. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À RESIDÊNCIA DOS AUDITORES DE JUSTIÇA (XXV-XXVII CURSOS) ................ 87
9. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NOTA DE LICENCIATURA ....................................................................................... 89 9.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA, A VIA DE INGRESSO E O SEXO.......... 89 9.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA, A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO RESPECTIVO GRAU E O SEXO ............................................................................................................ 92 9.3. INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS À MÉDIA DAS NOTAS DE LICENCIATURA............................................................. 94 9.4. EVOLUÇÃO DE INDICADORES RELATIVOS À NOTA DE LICENCIATURA (XXV-XXVII CURSOS)............................................. 95
10. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA 97 10.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A LICENCIATURA, A VIA DE
INGRESSO E O SEXO .................................................................................................................................................. 97 10.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS APÓS A CONCLUSÃO DA
LICENCIATURA, A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO RESPECTIVO GRAU E O SEXO ..................................... 100 10.3. INDICADORES ESTATÍSTICOS RELATIVOS AO TEMPO DECORRIDO APÓS A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA – MÉDIA........... 102 10.4. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS AO TEMPO DECORRIDO APÓS A LICENCIATURA (XXV A XXVII CURSOS)......... 103
11. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA NO MOMENTO DA CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ ...................................................................................................................................................... 107 11.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, A VIA DE INGRESSO E O
SEXO ...................................................................................................................................................................... 107 11.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, O SEXO E A NATUREZA DA
UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................... 111 11.3. EVOLUÇÃO RELATIVAMENTE À ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA NO MOMENTO DA CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ
(XXV-XXVII CURSOS)............................................................................................................................................. 114 12. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NA FORMAÇÃO
INICIAL DE MAGISTRADOS......................................................................................................................................... 116 12.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, A VIA DE
INGRESSO E O SEXO ................................................................................................................................................ 116 12.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA
UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................... 119 12.3. MÉDIA DAS CLASSIFICAÇÕES FINAIS NO CONCURSO DE INGRESSO .............................................................................. 121 12.4. AUDITORES DE JUSTIÇA – CORRELAÇÃO ENTRE NOTA DE LICENCIATURA E A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE
INGRESSO ............................................................................................................................................................... 122 12.5. EVOLUÇÃO DOS INDICADORES RELATIVOS À NOTA DE INGRESSO NO CEJ (XXV A XXVII CURSOS) ............................... 123
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 7
13. RETRATO-ROBOT DO AUDITOR DE JUSTIÇA DO XXVII CURSO DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS PARA OS TRIBUNAIS JUDICIAIS ................................................................................................................................................. 125
PARTE II
CARACTERIZAÇÃO SOCIOPROFISSIONAL DOS AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXVII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS ......................................................................... 127
14. OBJECTIVOS, POPULAÇÃO-ALVO E METODOLOGIA............................................................................................. 129 14.1. OBJECTIVOS E POPULAÇÃO-ALVO ............................................................................................................................. 129 14.2. A METODOLOGIA E AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO E VALIDADE DOS DADOS .................................................................. 130 14.3. A ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................. 131
15. TAXA DE RESPONDÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE........................................ 132 15.1. TAXA DE RESPONDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR MAGISTRATURA E POR VIA DE
CANDIDATURA, SEGUNDO O SEXO ............................................................................................................................. 132 15.2. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A IDADE E O SEXO ................................ 133 15.3. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A IDADE E A VIA DE CANDIDATURA.......... 133 15.4. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR MAGISTRATURA, SEGUNDO O SEXO E O ESTADO CIVIL ..................... 134 15.5. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O ESTADO CIVIL .... 134 15.6. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NATURALIDADE E RESIDÊNCIA ........................................................ 135
15.6.1. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR DISTRITO DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO ............................................................................................................................................................. 135
15.6.2. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR REGIÕES NUTS II E NUTS III DE NATURALIDADE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO................................................................................................................................ 136
15.6.3. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR DISTRITO DE RESIDÊNCIA HABITUAL, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO .......................................................................................................................................................... 137
15.7. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO................................................................................................ 137
15.8. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E A MAGISTRATURA...................................................................................................... 138
15.9. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR ANO DE CONCLUSÃO DE LICENCIATURA .......................................... 138 15.9.1. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR ANO DE CONCLUSÃO DA LICENCIATURA, SEGUNDO A
MAGISTRATURA E O SEXO................................................................................................................................ 138 15.9.2. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR ANO DE CONCLUSÃO DA LICENCIATURA, SEGUNDO A
MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA................................ 139 15.9.3. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR ANO DE CONCLUSÃO DA LICENCIATURA, SEGUNDO A VIA DE
CANDIDATURA E A MAGISTRATURA ................................................................................................................... 139 15.10. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NOTA DE LICENCIATURA ............................................................... 140
15.10.1. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NOTA DE LICENCIATURA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO ............................................................................................................................................................. 140
15.10.2. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NOTA DE LICENCIATURA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............................................................. 140
15.10.3. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR NOTA DE LICENCIATURA, SEGUNDO A VIA DE CANDIDATURA E A MAGISTRATURA .............................................................................................................................................. 140
15.11. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO ..................... 141 15.11.1. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO,
SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO.............................................................................................................. 141 15.11.2. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, SEGUNDO A
MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............................... 141 15.11.3. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, SEGUNDO A
VIA DE CANDIDATURA E A MAGISTRATURA ......................................................................................................... 141 15.11.4. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO, SEGUNDO A
NOTA DE LICENCIATURA .................................................................................................................................. 142
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 8
16. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR ......................................................... 143 16.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR, SEGUNDO O SEXO, A IDADE E O ESTADO
CIVIL ....................................................................................................................................................................... 143 16.1.1. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA JUDICIAL, POR NÚMERO DE MEMBROS DO AGREGADO
FAMILIAR, SEGUNDO O SEXO, A IDADE E O ESTADO CIVIL .................................................................................... 144 16.1.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR NÚMERO DE MEMBROS DO
AGREGADO FAMILIAR, SEGUNDO O SEXO, A IDADE E O ESTADO CIVIL DO AUDITOR................................................ 146 16.2. AUDITORES DE JUSTIÇA E DIMENSÃO MÉDIA DO AGREGADO FAMILIAR .......................................................................... 147 16.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR, SEGUNDO O SEXO E O ESTADO CIVIL................... 148
16.3.1. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA JUDICIAL, POR NÚMERO DE MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR, SEGUNDO O SEXO E O ESTADO CIVIL ................................................................................................. 149
16.3.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR NÚMERO DE MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR, SEGUNDO O SEXO E O ESTADO CIVIL DO AUDITOR ............................................................. 150
17. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CONCELHO DE RESIDÊNCIA DURANTE A FREQUÊNCIA DA FORMAÇÃO NA SEDE DO CEJ, SEGUNDO O SEXO ............................................................................................................................ 151
18. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATURALIDADE DOS PROGENITORES.............................................................. 152 18.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO DE NATURALIDADE DO PAI E DA MÃE ................................................................ 152 18.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA JUDICIAL, POR DISTRITO DE NATURALIDADE DO PAI E DA MÃE.... 155 18.3. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR DISTRITO DE NATURALIDADE DO PAI
E DA MÃE ................................................................................................................................................................ 157 19. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR RESIDÊNCIA DOS PROGENITORES .................................................................... 159
19.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR DISTRITO DE RESIDÊNCIA DO PAI E DA MÃE..................................................................... 159 19.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA JUDICIAL, POR DISTRITO DE RESIDÊNCIA DO PAI E DA MÃE ........ 162 19.3. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR DISTRITO DE RESIDÊNCIA DO PAI E
DA MÃE ................................................................................................................................................................... 164 20. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS PROGENITORES............................................ 166
20.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR SITUAÇÃO PROFISSIONAL DO PAI, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO DO AUDITOR ...... 166 20.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR SITUAÇÃO PROFISSIONAL DA MÃE, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO DO AUDITOR ..... 168 20.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROFISSÃO DO PAI, SEGUNDO O SEXO DO AUDITOR E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................. 169 20.3.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROFISSÃO DO PAI, SEGUNDO O SEXO DO AUDITOR E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................................ 172 20.3.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR PROFISSÃO DO PAI, SEGUNDO
O SEXO DO AUDITOR E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA......................... 174 20.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROFISSÃO DA MÃE, SEGUNDO O SEXO DO AUDITOR E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................. 177 20.4.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROFISSÃO DA MÃE, SEGUNDO O SEXO DO AUDITOR E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................................ 179 20.4.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR PROFISSÃO DA MÃE, SEGUNDO
O SEXO DO AUDITOR E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA......................... 182 20.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROGENITOR (PAI E/OU MÃE) COM PROFISSÃO FORENSE, JURÍDICA OU AFIM.................... 184
20.5.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROGENITOR (PAI E/OU MÃE) COM PROFISSÃO NA ÁREA FORENSE, JURÍDICA OU AFIM, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO.............................................................................................................. 184
20.5.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROGENITOR MASCULINO COM PROFISSÃO NA ÁREA FORENSE, JURÍDICA OU AFIM, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO.............................................................................................................. 185
20.5.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MÃE COM PROFISSÃO NA ÁREA FORENSE, JURÍDICA OU AFIM, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO................................................................................................................................ 186
20.6. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR PROGENITOR (PAI E/OU MÃE) COM PROFISSÃO NA ÁREA JURÍDICA, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E A MAGISTRATURA .................................................................................................................................. 187
20.7. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FAMILIARES COM PROFISSÃO NA ÁREA FORENSE, JURÍDICA OU AFIM, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA DO RESPONDENTE ......................................... 188
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 9
20.8. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FAMILIARES COM PROFISSÃO NA ÁREA FORENSE, JURÍDICA OU AFIM, POR PROFISSÃO JURÍDICA DO FAMILIAR E SEGUNDO O GRAU DE PARENTESCO ...................................................................................... 189
20.9. NÚMERO DE FAMILIARES COM PROFISSÕES NA ÁREA JURÍDICA, POR PROFISSÃO JURÍDICA DO FAMILIAR E SEGUNDO O GRAU DE PARENTESCO...................................................................................................................................................... 190
21. AUDITORES DE JUSTIÇA – PERCURSO ESCOLAR E ACADÉMICO ...................................................................... 191 21.1. AUDITORES DE JUSTIÇA POR SUB-REGIÃO ESTATÍSTICA NUTS III ONDE FORAM CONCLUÍDOS O 4º, 9º E 12º ANO DE
ESCOLARIDADE........................................................................................................................................................ 191 21.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FORMAÇÃO ACADÉMICA GRADUADA ALÉM DA LICENCIATURA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O
SEXO ...................................................................................................................................................................... 193 21.2.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FORMAÇÃO ACADÉMICA GRADUADA PARA ALÉM DA LICENCIATURA, SEGUNDO A VIA DE
CANDIDATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................. 194 21.2.2. TEMAS DAS TESES DE MESTRADO E DE DOUTORAMENTO................................................................................... 194
21.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO OU PARTE ESCOLAR DE MESTRADO .............................................................................................................................................................. 194
21.3.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO OU PARTE ESCOLAR DE MESTRADO, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO ........................................................................ 194
21.3.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO OU PARTE ESCOLAR DE MESTRADO, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................................................ 196
21.3.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO OU PARTE ESCOLAR DE MESTRADO, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................................................ 196
21.3.4. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO DE CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO E SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA .......................................................................................... 197
21.3.5. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NA FORMAÇÃO INICIAL........................................................ 199
21.3.6. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR TEMAS DA PÓS-GRADUAÇÃO .......................................................................... 201 21.4. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FORMAÇÕES ESPECÍFICAS DURANTE O PERÍODO ACADÉMICO........................................... 202
21.4.1. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FORMAÇÕES ESPECÍFICAS DURANTE O PERÍODO ACADÉMICO, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA .......................................... 202
21.4.2. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FORMAÇÕES ESPECÍFICAS DURANTE O PERÍODO ACADÉMICO, POR VIA DE INGRESSO ...................................................................................................................................................... 203
22. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA (À DATA DA CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ) ..................................................................................................................................................... 205 22.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATUREZA DA ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA...................................................... 205
22.1.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATUREZA DA ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO ............................................................................................................................................................. 205
22.1.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NATUREZA DA ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............................................................. 206
22.1.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR NATUREZA JURÍDICA DA ACTIVIDADE PROFISSIONAL EXERCIDA, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E A MAGISTRATURA......................................................................................................................... 207
22.2. AUDITORES DE JUSTIÇA SEM ACTIVIDADE PROFISSIONAL NO MOMENTO DA CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ, POR IDADE E POR DISTRITO DE RESIDÊNCIA HABITUAL ................................................................................................................. 208
22.3. AUDITORES DE JUSTIÇA POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA PRINCIPALMENTE EXERCIDA À DATA DA CANDIDATURA AO INGRESSO NA FORMAÇÃO INICIAL .............................................................................................................................. 208
22.3.1. AUDITORES DE JUSTIÇA POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO ........... 208 22.3.2. AUDITORES DE JUSTIÇA POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA
UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA .................................................................................. 210 22.3.3. AUDITORES DE JUSTIÇA POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E A
MAGISTRATURA .............................................................................................................................................. 211 22.3.4. AUDITORES DE JUSTIÇA POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O ESCALÃO
ETÁRIO .......................................................................................................................................................... 212 22.3.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A EXISTÊNCIA DE
FAMILIARES COM ACTIVIDADE PROFISSIONAL JURÍDICA ...................................................................................... 213
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 10
23. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR CONHECIMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS ....................................... 215 23.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CONHECIMENTOS DE INGLÊS, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................. 215 23.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CONHECIMENTOS DE INGLÊS, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO ............................ 216 23.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CONHECIMENTOS DE FRANCÊS, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................. 217 23.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CONHECIMENTOS DE FRANCÊS, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO......................... 218 23.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CONHECIMENTO DE OUTRAS LÍNGUAS, SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE
CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA E A MAGISTRATURA .................................................................................... 219 24. PERFIL DE UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA DOS AUDITORES DE JUSTIÇA ........................................................ 220
24.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ...................... 220
24.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO .................................................................................................................... 221
24.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE PROCESSAMENTO DE TEXTO, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ...................... 222
24.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE PROCESSAMENTO DE TEXTO, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO .................................................................................................................... 223
24.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE FOLHA DE CÁLCULO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ....................................................... 224
24.6. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE FOLHA DE CÁLCULO, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO............................................................................................................................................ 225
24.7. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE BASES DE DADOS, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA................................................................ 226
24.8. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÍVEL DE CONHECIMENTOS INFORMÁTICOS NA ÁREA DE BASES DE DADOS, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO ................................................................................................................................................ 227
24.9. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................... 228
24.10. AUDITORES DE JUSTIÇA E PRINCIPAL UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR.......................................................................... 228 24.11. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DA INTERNET, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA
UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA......................................................................................... 229 24.12. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR TIPO DE INFORMAÇÃO CONSULTADA NA INTERNET, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A
NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA .................................................................. 229 24.13. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR TIPO DE INFORMAÇÃO CONSULTADA NA INTERNET, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O
SEXO ...................................................................................................................................................................... 232 24.14. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE ÁREAS DE INFORMAÇÃO QUE CONSULTAM NA INTERNET, SEGUNDO O SEXO E A
NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA................................................................... 234 24.15. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MOTIVAÇÕES DE LIGAÇÃO À INTERNET, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA
UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA......................................................................................... 236 24.16. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MOTIVAÇÕES DE LIGAÇÃO À INTERNET, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO E O SEXO............ 238 24.17. AUDITORES DE JUSTIÇA E SÍTIOS CONSULTADOS NA INTERNET POR NECESSIDADES LIGADAS À FORMAÇÃO JURÍDICA .. 240
25. AUDITORES DE JUSTIÇA E CANDIDATURA AO INGRESSO NO CEJ .................................................................... 241 25.1. AUDITORES DE JUSTIÇA E MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ ............................................................... 241
25.1.1. AUDITORES DE JUSTIÇA POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO ............................................................................................................................................................. 241
25.1.2. AUDITORES DE JUSTIÇA POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............................................................. 243
25.1.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MOMENTO DE DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A VIA DE INGRESSO ... 244 25.1.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A IDADE ................... 245 25.1.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A NOTA DE
LICENCIATURA ................................................................................................................................................ 247 25.1.6. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A
EXISTÊNCIA DE FAMILIARES COM PROFISSÕES NA ÁREA JURÍDICA....................................................................... 250
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 11
25.1.7. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ, SEGUNDO A A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ..................................................................................................... 251
25.1.8. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE ANOS DECORRIDOS DESDE A CONCLUSÃO DA LICENCIATURA ATÉ AO MOMENTO DE DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ............................................................................................. 253
25.2. AUDITORES DE JUSTIÇA E TENTATIVAS DE INGRESSO NO CEJ..................................................................................... 254 25.2.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008,
SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO.............................................................................................................. 254 25.2.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008,
SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA.............. 256 25.2.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008,
SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA ................................................................................................................ 258 25.2.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008,
SEGUNDO O MOMENTO DE DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ .......................................................................... 260 25.2.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008
COM PRESTAÇÃO DE PROVAS, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................................................ 261
25.2.6. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008 COM RESULTADO DE “APTO”, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................................................................... 263
25.2.7. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008 COM RESULTADO DE “APTO”, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ........................................................................................................................................... 263
25.2.8. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR NÚMERO DE CANDIDATURAS A CONCURSOS DE INGRESSO NO CEJ ANTES DE 2008 COM RESULTADO DE “APTO”, SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NOTA DE LICENCIATURA........................................ 263
25.3. AUDITORES DE JUSTIÇA E FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ ............... 264 25.3.1. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ,
SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............. 264 25.3.2. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ,
SEGUNDO A MAGISTRATURA E O SEXO.............................................................................................................. 265 25.3.3. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ,
SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA ................................................................................................................ 266 25.3.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ,
SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO........................................................................ 268 25.3.5. AUDITORES DE JUSTIÇA COM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DO CONCURSO DE
INGRESSO, POR MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ..................................................................... 269 25.3.6. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ONDE FOI FREQUENTADO CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO
NO CEJ ......................................................................................................................................................... 270 25.3.7. RESPOSTAS QUE INDICARAM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ, POR
JUÍZO DE UTILIDADE ATRIBUÍDO A ESSE CURSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA .................................................................................................................................. 271
25.3.8. RESPOSTAS QUE INDICARAM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ, POR JUÍZO DE UTILIDADE ATRIBUÍDO A ESSE CURSO, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA .................................................................................................................................. 272
25.3.9. RESPOSTAS QUE INDICARAM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ, POR JUÍZO DE UTILIDADE ATRIBUÍDO A ESSE CURSO, SEGUNDO A NOTA FINAL DE LICENCIATURA ................................. 273
25.3.10. RESPOSTAS QUE INDICARAM FREQUÊNCIA DE CURSO DE PREPARAÇÃO PARA AS PROVAS DE INGRESSO NO CEJ, POR JUÍZO DE UTILIDADE ATRIBUÍDO A ESSE CURSO, SEGUNDO A NOTA DE INGRESSO ................................................ 274
25.4. AUDITORES DE JUSTIÇA E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO PRESTADA PELO CEJ QUANTO AO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ .................................................................................................................................................. 275
25.4.1. AUDITORES DE JUSTIÇA POR AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO PRESTADA PELO CEJ QUANTO AO CONCURSO DE INGRESSO, POR MAGISTRATURA................................................................................................ 275
25.4.2. FONTES DE INFORMAÇÃO RELATIVAS AO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ UTILIZADAS PELA POPULAÇÃO RESPONDENTE, SEGUNDO O SEXO E A IDADE .................................................................................................... 276
25.5. AUDITORES DE JUSTIÇA E JUÍZO SOBRE AS PROVAS DO CONCURSO DE INGRESSO NA FORMAÇÃO INICIAL....................... 277 25.5.1. PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE DIREITO CIVIL E COMERCIAL E DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL (VIA DA
HABILITAÇÃO ACADÉMICA) ............................................................................................................................... 277
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 12
25.5.1.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE DIREITO CIVIL E COMERCIAL E DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA..................................... 277
25.5.1.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE DIREITO CIVIL E COMERCIAL E DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, POR SEXO .............. 278
25.5.1.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE DIREITO CIVIL E COMERCIAL E DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, POR NOTA DE LICENCIATURA........................................................................................................................................... 279
25.5.1.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE CASOS DE DIREITO CIVIL E COMERCIAL E DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NA FORMAÇÃO INICIAL ......................................................................................... 281
25.5.2. PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE DIREITO PENAL E DE DIREITO PROCESSUAL PENAL (VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA)................................................................................................................................................... 282
25.5.2.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA, POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE DIREITO PENAL E DE DIREITO PROCESSUAL PENAL, POR MAGISTRATURA, SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA....................................................... 282
25.5.2.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE RESOLUÇÃO DE CASOS DE PENAL E DE DIREITO PROCESSUAL PENAL, POR SEXO........................................... 283
25.5.2.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA, POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE CASOS DE DIREITO PENAL E DE DIREITO PROCESSUAL PENAL, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA ................ 284
25.5.2.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE CASOS DE DIREITO PENAL E DE DIREITO PROCESSUAL PENAL, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ.................................................................................................................................... 285
25.5.3. PROVA DE DESENVOLVIMENTO DE TEMAS CULTURAIS, SOCIAIS OU ECONÓMICOS (VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA)................................................................................................................................................... 286
25.5.3.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA, POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE DESENVOLVIMENTO DE TEMAS CULTURAIS, SOCIAIS OU ECONÓMICOS, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA....................................................... 286
25.5.3.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE DESENVOLVIMENTO DE TEMAS CULTURAIS, SOCIAIS OU ECONÓMICOS, POR SEXO......................................... 287
25.5.3.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE DESENVOLVIMENTO DE TEMAS CULTURAIS, SOCIAIS OU ECONÓMICOS, POR NOTA DE LICENCIATURA............... 288
25.5.3.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE DESENVOLVIMENTO DE TEMAS CULTURAIS, SOCIAIS OU ECONÓMICOS, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ.................................................................................................................................... 290
25.5.4. PROVAS ORAIS (VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA)............................................................................................. 291 25.5.4.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DAS PROVAS
ORAIS, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA........................................................................................................................................... 291
25.5.4.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DAS PROVAS ORAIS E SEGUNDO O SEXO ......................................................................................................................... 292
25.5.4.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DAS PROVAS ORAIS ....................................................................................................................................................... 293
25.5.4.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA HABILITAÇÃO ACADÉMICA POR AVALIAÇÃO DAS PROVAS ORAIS, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ...................................................... 295
25.5.5. PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA CÍVEL (VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL) ............................... 296 25.5.5.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE
REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA CÍVEL, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................... 296
25.5.5.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA CÍVEL, POR SEXO ................................................................................ 296
25.5.5.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA CÍVEL, POR NOTA DE LICENCIATURA..................................................... 297
25.5.5.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA CÍVEL, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ 297
25.5.6. PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA PENAL (VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL) .............................. 298
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 13
25.5.6.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA PENAL, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................... 298
25.5.6.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA PENAL, POR SEXO ............................................................................... 299
25.5.6.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO MATÉRIA PENAL E SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA ............................................ 300
25.5.6.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE REDACÇÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA PENAL, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ ......................................................................................................................................................... 301
25.5.7. AVALIAÇÃO CURRICULAR (VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL) ......................................................................... 302 25.5.7.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE
AVALIAÇÃO CURRICULAR, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA............................................................................................................................. 302
25.5.7.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE AVALIAÇÃO CURRICULAR, POR SEXO .......................................................................................................... 303
25.5.7.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE AVALIAÇÃO CURRICULAR, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA .................................................................... 304
25.5.7.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE AVALIAÇÃO CURRICULAR, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ ......................... 306
25.5.8. EXAME PSICOLÓGICO DE SELECÇÃO ............................................................................................................... 307 25.5.8.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE POR AVALIAÇÃO DO EXAME PSICOLÓGICO DE SELECÇÃO, POR MAGISTRATURA E
SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA..................................... 307 25.5.8.2. POPULAÇÃO RESPONDENTE POR AVALIAÇÃO DO EXAME PSICOLÓGICO DE SELECÇÃO, POR VIA DE INGRESSO E
SEGUNDO O SEXO ..................................................................................................................................... 308 25.5.8.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DO EXAME
PSICOLÓGICO DE SELECÇÃO ..................................................................................................................... 309 25.5.8.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE QUE OPTOU PELA VIA DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR AVALIAÇÃO DA PROVA DE
AVALIAÇÃO CURRICULAR, POR CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ ......................... 310 25.6. POPULAÇÃO RESPONDENTE E CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ ......................................... 311
25.6.1. POPULAÇÃO RESPONDENTE, CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ, SEGUNDO O SEXO E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............................................................. 311
25.7. AUDITORES DE JUSTIÇA E EXPECTATIVA QUANTO À CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ, RELATIVAMENTE AO DESEMPENHO NAS RESPECTIVAS PROVAS.................................................................................... 312
25.7.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR EXPECTATIVA QUANTO CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ, ... SEGUNDO A MAGISTRATURA E A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ............. 312
25.7.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR EXPECTATIVA QUANTO CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ, SEGUNDO A VIA E O SEXO................................................................................................................................ 313
25.7.3. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR EXPECTATIVA QUANTO À CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ, SEGUNDO O MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ.................................................................. 314
25.7.4. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR EXPECTATIVA QUANTO À CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA........................................................................................................ 316
25.7.5. POPULAÇÃO RESPONDENTE, POR EXPECTATIVA QUANTO À CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ E SEGUNDO ESTA .................................................................................................................................... 317
26. AUDITORES DE JUSTIÇA E OPÇÃO DE MAGISTRATURA ...................................................................................... 319 26.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, SEGUNDO A CORRESPONDÊNCIA ENTRE A MAGISTRATURA PRETENDIDA E A MAGISTRATURA A QUE
SÃO CANDIDATOS .................................................................................................................................................... 319 26.1.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CORRESPONDÊNCIA ENTRE A MAGISTRATURA PRETENDIDA E A MAGISTRATURA A QUE
SÃO CANDIDATOS, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................................................ 319
26.1.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CORRESPONDÊNCIA ENTRE A MAGISTRATURA PRETENDIDA E A MAGISTRATURA A QUE SÃO CANDIDATOS, POR VIA DE INGRESSO E SEGUNDO O SEXO ........................................................................... 320
26.1.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CORRESPONDÊNCIA ENTRE A MAGISTRATURA PRETENDIDA E A MAGISTRATURA A QUE SÃO CANDIDATOS, SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA..................................................................................... 321
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 14
26.1.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CORRESPONDÊNCIA ENTRE A MAGISTRATURA PRETENDIDA E A MAGISTRATURA A QUE SÃO CANDIDATOS, SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ............................... 323
26.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CUJA MAGISTRATURA A QUE SÃO CANDIDATOS CORRESPONDE À PRETENDIDA, SEGUNDO OS MOTIVOS DESTA OPÇÃO (ANÁLISE DE CONTEÚDO) ...................................................................................................... 324
26.2.1. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA JUDICIAL....................................................................... 324 26.2.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ............................................... 324
26.3. AUDITORES DE JUSTIÇA E SEGURANÇA QUANTO À DECISÃO NO MOMENTO DA OPÇÃO POR UMA MAGISTRATURA ............. 325 26.3.1. AUDITORES DE JUSTIÇA, SEGUNDO A SEGURANÇA QUANTO À DECISÃO NO MOMENTO DA OPÇÃO POR UMA
MAGISTRATURA, POR MAGISTRATURA E SEGUNDO A NATUREZA DA UNIVERSIDADE CONFERENTE DO GRAU DE LICENCIATURA ................................................................................................................................................ 325
26.3.2. AUDITORES DE JUSTIÇA, POR CORRESPONDÊNCIA ENTRE A MAGISTRATURA PRETENDIDA E A MAGISTRATURA A QUE SÃO CANDIDATOS, POR VIA DE INGRESSO E SEGUNDO O SEXO ........................................................................... 326
26.3.3. AUDITORES DE JUSTIÇA, SEGUNDO A SEGURANÇA QUANTO À DECISÃO NO MOMENTO DA OPÇÃO POR UMA MAGISTRATURA E SEGUNDO O MOMENTO DA DECISÃO DE CANDIDATURA AO CEJ................................................ 327
26.3.4. AUDITORES DE JUSTIÇA, SEGUNDO A SEGURANÇA QUANTO À DECISÃO NO MOMENTO DA OPÇÃO POR UMA MAGISTRATURA E SEGUNDO A NOTA DE LICENCIATURA ...................................................................................... 328
26.3.5. AUDITORES DE JUSTIÇA, SEGUNDO A SEGURANÇA QUANTO À DECISÃO NO MOMENTO DA OPÇÃO POR UMA MAGISTRATURA E SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CONCURSO DE INGRESSO NO CEJ ................................ 330
27. AUDITORES DE JUSTIÇA E EXPECTATIVAS RELATIVAMENTE À FORMAÇÃO MINISTRADA NO CEJ............. 331 27.1. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA JUDICIAL, POR EXPECTATIVAS RELATIVAMENTE À FORMAÇÃO
MINISTRADA NO CEJ (ANÁLISE DE CONTEÚDO) .......................................................................................................... 331 27.2. AUDITORES DE JUSTIÇA CANDIDATOS À MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POR EXPECTATIVAS RELATIVAMENTE À
FORMAÇÃO MINISTRADA NO CEJ (ANÁLISE DE CONTEÚDO) ......................................................................................... 331
Anexos – QUESTIONÁRIO APLICADO – CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE PROFISSÕES – 1994
Gabinete de Estudos Judiciários
QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados
(2008-2010)
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 17
1. Apresentação
1.1. Objectivos e população-alvo Este estudo visa caracterizar e levar a conhecimento público a população de 100 auditores de
justiça que integram o XXVII curso normal para formação inicial de magistrados, judiciais e do
Ministério Público, para os tribunais judiciais. Este curso de formação teórico-prática, iniciado em
15 de Setembro de 2008, é o primeiro do seu género a realizar-se ao abrigo da Lei n.º 2/2008, de 14
de Janeiro, que regula o ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza,
estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários.
O Centro de Estudos Judiciários realiza, desde há alguns anos, estudos deste tipo, com estes
grandes objectivos. Relativamente aos cursos de formação inicial de magistrados para os tribunais
judiciais, realizados ao abrigo da Lei nº 16/98, de 8 de Abril, que a citada Lei n.º 2/2008 veio
revogar, foi realizada uma série de estudos, iniciada com o estudo de caracterização dos auditores
de justiça que integraram o XXIII Curso normal, tornado público em 20071, e concluída com o estudo
de caracterização dos auditores de justiça que integraram o XXVI Curso normal, tornado público em
20092.
Pretende-se, com este tipo de estudos, contribuir para um conhecimento aprofundado sobre
os novos magistrados portugueses, partindo do seu retrato, desenhado a traços essencialmente
sociológicos, numa fase em que são ainda aspirantes ao ingresso nas respectivas carreiras. Saber de
onde vêm, que percursos – académicos, profissionais e concursais – percorreram até lograrem iniciar a sua
formação inicial para magistrados, que expectativas quanto a esta viram satisfeitas ou se desfizeram e que
aspirações profissionais alimentam são, tudo somado, informações que, para além de servirem, desde logo,
de suporte às decisões de quem tem responsabilidades em matéria de formação de magistrados em
Portugal, permitem tornar mais nítida a imagem tipo do futuro magistrado português.
Estes estudos sociográficos acrescem aos que o Centro de Estudos Judiciários – igualmente através
do seu Gabinete de Estudos Jurídico-Sociais, até à entrada em vigor dos Estatutos do CEJ3, e após esta,
através do seu Gabinete de Estudos Judiciários – tem também desenvolvido e colocado à disposição do
público relativamente ao concurso de ingresso na formação inicial de magistrados. A articulação possível
entre os dois tipos de estudos amplia o âmbito das respectivas conclusões e, nesta medida, é susceptível
1 DUARTE FONSECA, António Carlos (dir.) e, SILVA, Fernando Sousa, AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXIII CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS (2004-2006) – CARACTERIZAÇÃO SOCIOGRÁFICA, Gabinete de Estudos Jurídico-Sociais do Centro de Estudos Judiciários, Lisboa, 2007. 2 DUARTE FONSECA, António Carlos (dir.) e, SILVA, Fernando Sousa, QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS – ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO DOS AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXVI CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS (2007-2009), Gabinete de Estudos Judiciários do Centro de Estudos Judiciários, Lisboa, 2009. 3 Aprovados pela Portaria n.º 965/2008, de 29 de Agosto.
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de relevar para a planificação e organização das actividades de formação. É, de resto, por este motivo e
para este efeito que a realização destes estudos vem sendo considerada como integrante do objectivo,
mais alargado, de monitorização do percurso formativo dos auditores de justiça que vem constando dos
últimos planos anuais de actividades do CEJ, aprovados em sede própria.
Com o presente estudo, iniciado em 2008, dá-se início a uma nova série de estudos de
caracterização dos futuros magistrados para os tribunais judiciais, devido às alterações que a Lei n.º
2/2008, de 14 de Janeiro, veio introduzir, desde logo, em matéria de recrutamento e selecção para
ingresso no curso de formação inicial teórico-prática, e também no perfil desta. Essas alterações, por outro
lado, condicionam a comparabilidade dos estudos desta nova série com os da série relativa à Lei n.º 16/98,
de 8 de Abril.
A Lei n.º 2/2008 deixou de exigir o decurso de um período de dois anos, sobre a data da conclusão
da licenciatura em direito, para apresentação de candidatura ao concurso de ingresso na formação inicial
de magistrados. Transitoriamente, apenas no primeiro concurso, aberto após a entrada em vigor desta Lei,
se exigiu ainda o decurso de um ano sobre a data da conclusão da licenciatura em direito como requisito
de candidatura. Este concurso, aberto em 2008, foi o de ingresso no curso que é objecto do presente
estudo.
Mas não é apenas este factor a condicionar o perfil, do ponto de vista etário, dos futuros auditores
de justiça. Mais do que este, releva o facto de a Lei admitir duas vias de candidatura no âmbito dos
requisitos gerais de ingresso: uma via que assenta exclusivamente na posse de graus académicos (a
licenciatura em direito acrescida do mestrado ou do doutoramento, independentemente da área
científica), consensualmente designada por “via das habilitações académicas”, e uma via que assenta não
apenas nestas, mas também na experiência profissional do candidato (além da licenciatura em direito,
exige-se-lhe que possua experiência profissional na área forense ou em outras áreas conexas, relevante
para o exercício das funções de magistrado e de duração não inferior a 5 anos), consensualmente
designada por “via da experiência profissional”. Esta segunda via reflecte-se no perfil dos futuros
magistrados que por ela tenham podido optar, quer no que se refere ao percurso profissional, quer nas
representações que manifestem relativamente a este e ao próprio procedimento concursal.
Por outro lado, com a Lei n.º 2/2008, a opção por uma magistratura deixou de ser feita no fim da
fase teórico-prática da formação inicial, como acontecia na vigência da Lei n.º 16/98, de 8 de Abril, para
passar a ser feita antes do início do curso de formação teórico-prática, o que condiciona fortemente esta,
que deixou de ser integralmente conjunta, para passar a ter um vertente específica, em função da
magistratura em que se pretende ingressar.
Para estudos sociográficos como o presente, este é um aspecto de estrema importância. Com
efeito, na vigência da Lei n.º 16/98, os estudos sociográficos realizados não podiam permitir uma análise
distinta por magistraturas, porque uma importante parte do retrato sociológico dos auditores de justiça
resultava – como também acontece agora – das suas respostas a um inquérito que só podia ter lugar
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enquanto permaneciam em formação na sede do CEJ (ou seja, durante o 1.º ciclo da fase teórico-prática
da formação inicial), ou seja, muito antes de feita a opção por uma magistratura.
Esta análise tornou-se agora possível e vai continuar a sê-lo nos futuros estudos de caracterização
dos auditores de justiça, uma vez que, quando o referido inquérito for realizado, durante a permanência
dos auditores de justiça, em formação na sede do CEJ, já foi feita a sua opção por uma magistratura.
O presente estudo já não se limita, por isso, a retratar os candidatos à magistratura. Permite
retratar distintamente os futuros procuradores-adjuntos e os futuros juízes. Futuros estudos permitirão
ainda retratar distintamente os futuros juízes, consoante se destinem aos tribunais judiciais ou aos
tribunais administrativos e fiscais, uma vez que o curso de formação teórico-prática para estes tribunais,
igualmente a cargo do CEJ, constitui outra das novidades carreadas pela Lei n.º 2/2008.
1.2. Estrutura O presente estudo está dividido em duas grandes partes, diferentes quanto ao universo e
quanto à fonte, e complementares entre si.
A primeira parte – “Sociografia dos Auditores de Justiça do XXVII Curso Normal (2008-2010)”
– abrange todos os (100) indivíduos que integram este Curso à data do seu início, e utiliza dados
recolhidos através da realização do concurso de ingresso na formação inicial e da organização dos
processos administrativos individuais dos auditores de justiça.
Nesta primeira parte, no quadro dos limites impostos pelas fontes, caracteriza-se a
população do curso, de forma a traçar um retrato global e abrangente. Os dados assim obtidos,
servem, por seu turno, de suporte aos dados apurados com o inquérito sobre o qual foi construída a
segunda parte do estudo, onde se desenvolve e se aprofunda a análise feita na primeira parte,
procurando-se, ainda, disponibilizar outras informações que, pela sua pertinência, se considerou
dever apurar.
Nessa segunda parte – “Caracterização Socioprofissional dos Auditores de Justiça do XXVII
Curso Normal (2008-2010) – Resultados do Inquérito Realizado” – apresentam-se os resultados do já
acima referido inquérito sociológico, aplicado à população estudada na primeira parte do estudo.
1.3. Conclusões mais relevantes
As principais conclusões deste estudo foram apresentadas na sessão de encerramento do 1º ciclo
da formação inicial teórico-prática, realizada em 15 de Julho de 2009, no auditório do Centro de Estudos
Judiciários, por se considerar que esse era o momento oportuno para, em local adequado, corresponder
dessa forma à importante colaboração dada pelos auditores de justiça do XXVII Curso para a realização do
próprio estudo, ao responderem ao extenso inquérito em que uma parte deste se sustenta.
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Por isso, é justo renovar aqui o agradecimento a todos os respondentes pelo seu valioso
contributo.
1.3.1 - Mantendo o denominador comum, desde há vários anos, dos cursos para formação
inicial de magistrados para os tribunais judiciais, o XXVII Curso é integrado maioritariamente por
mulheres, concretamente numa percentagem correspondente a 77%, vindo, por isso, reforçar a
verificação da marcada feminização dos ingressos nas magistraturas judicial e do Ministério
Público.
Tendo em conta a magistratura de opção, verifica-se que a percentagem de mulheres é
ligeiramente superior no grupo dos candidatos à magistratura judicial (78%) do que no grupo dos
candidatos à magistratura do Ministério Público (76%).
Considerando a via de ingresso neste curso de formação teórico-prática, verifica-se também
uma percentagem ligeiramente superior de mulheres admitidas pela via das habilitações académicas
(quase 78%) do que de mulheres admitidas pela via da experiência profissional (75%).
1.3.2. – De par com a predominância de género, o que logo se evidencia é ainda a sua
composição maioritária por uma população jovem: 60% dos auditores deste Curso tinha menos de
30 anos à data da abertura do concurso que lhes permitiu o ingresso na formação inicial para futuros
magistrados.
Todavia, o peso percentual desta faixa de idades é muito inferior ao verificado nos cursos
anteriores, nomeadamente no curso precedente, onde esse peso atingia 84%.
Esta diferença está relacionada com a via de ingresso. De facto, os auditores de justiça com
idades abaixo dos 30 anos constituem 78% dos admitidos pela via das habilitações académicas e
apenas 14% dos admitidos pela via da experiência profissional. A maioria dos entrados por esta via
(68%) inscreve-se no escalão 30-39 anos.
Constitui novidade relativamente aos cursos anteriores a entrada na formação inicial de
vários auditores de justiça com mais de 40 anos. Correspondem a 6% do total do Curso, mas
representam 18% dos entrados pela via da experiência profissional e apenas 1,4% dos entrados pela
via das habilitações académicas.
Outra novidade é a entrada na formação inicial de auditores de justiça com menos de 25
anos, correspondendo a 5% do total do Curso. São mulheres, correspondem a 6,5% deste agregado e
entraram pela via das habilitações académicas, constituindo 7% dos admitidos por esta via. Na
origem desta novidade está, certamente, o facto de ter passado a constituir requisito de admissão
ao concurso de ingresso neste Curso a passagem de um ano (em vez de 2 anos) após a conclusão da
licenciatura.
As mulheres entradas com menos de 30 anos constituem cerca de 64% do seu agregado,
enquanto os homens entrados com idade dentro do mesmo escalão representam 48% do seu grupo.
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Esta diferença de género acentua-se se tiver em conta a entrada em idades inferiores a 35 anos:
cerca de 90% das mulheres, contra 65% dos homens.
Os homens continuam, neste Curso, a apresentar no momento do ingresso uma média de
idades superior à das mulheres (32,3 e 28,8 anos, respectivamente). Comparativamente aos cursos
anteriores, verifica-se mesmo que a média de idades dos homens subiu sensivelmente e é a mais
alta nos últimos 5 cursos realizados.
Os auditores de justiça entrados com menos de 30 anos distribuem-se em proporções muito
díspares, tendo em conta a natureza da universidade em que se licenciaram em Direito: no grupo
dos licenciados por universidades públicas constituem 72% do total deste agregado e constituem
apenas cerca de 29 % do total do agregado dos licenciados por universidades particulares.
Este grupo de admitidos com menos de 30 anos distribui-se em proporções ligeiramente
diferentes pelas magistraturas a que se candidatam: constituem um pouco mais no conjunto dos
candidatos à magistratura judicial (62%) do que no dos candidatos à magistratura do Ministério
Público (58%).
Encontra-se equilíbrio entre as magistraturas de opção desde que se considere a faixa de
idades de ingresso inferiores a 35 anos: em ambas as magistraturas atinge 84%.
Pode, por isso, considerar-se que este é ainda um “curso jovem”, mas bastante menos
“jovem” do que os cursos anteriores.
A média de idades de ingresso subiu 2 unidades: atinge agora 29,6 anos e era de 27,6 anos
no curso anterior.
Esta subida deve-se às entradas pela via da experiência profissional: com efeito, a média
das idades dos admitidos pela via das habilitações académicas é precisamente a mesma do curso
anterior (27,6 anos) enquanto a média das idades dos admitidos pela via da experiência profissional
é de 34,8 anos.
A composição deste Curso mostra, assim, que o ingresso nas magistraturas vai continuar a
efectuar-se, em larga medida, numa faixa etária relativamente baixa da idade adulta e antes de
completados 35 anos.
1.3.3 - A pesquisa quanto às regiões de naturalidade e residência dos futuros magistrados
que integram este XXVII curso mostra que estes, na maior parte, são naturais e residem nas
regiões (NUTS II) do Norte, do Centro e de Lisboa, à semelhança do verificado quanto aos três
cursos precedentes. Com efeito, 83% dos auditores de justiça deste Curso são naturais destas três
regiões, sempre as mais representadas nestes quatro últimos cursos realizados de formação inicial de
magistrados.
A análise da evolução do peso percentual de cada uma destas três regiões de naturalidade
no total da população de cada curso mostra agora: um aumento muito sensível da região Norte, uma
descida igualmente sensível quanto à região Centro e a progressiva descida da região de Lisboa.
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A quase maioria dos auditores de justiça é natural da região Norte (NUTS II) (45%) e mesmo
a maioria dos admitidos pela via das habilitações académicas é desta região (cerca de 54%).
A distribuição geográfica da população deste e dos três cursos precedentes, por região de
naturalidade, de acordo com a classificação NUTS III, revela, por sua vez, a predominância dos
nascidos no litoral Centro e Norte, com forte domínio das regiões da Grande Lisboa, Grande Porto,
Baixo Mondego e Cávado.
Quanto à residência, as regiões (NUTS II) do Centro, do Norte e de Lisboa agrupam 93% dos
auditores de justiça do XXVI Curso, dos quais mais de metade residem nas regiões de Lisboa e do
Porto. O peso percentual daquelas três regiões no seu conjunto é o menos elevado
comparativamente aos três cursos precedentes, aproximando-se do valor encontrado no XXIV Curso,
não confirmando agora a tendência para aumentar que anteriormente se prenunciava.
Relativamente ao curso anterior, verifica-se estabilização do peso percentual dos residentes
na região Centro e um aumento considerável da percentagem de residentes na região Norte que se
faz à custa da descida da percentagem dos residentes na região de Lisboa.
Os residentes na região Norte constituem 43%, sem que se apurem diferenças significativas
quando se procede a análise em função da magistratura de opção. Todavia, em termos relativos,
são os homens e os admitidos pela via da experiência profissional que residem naquela região em
percentagens um pouco abaixo do geral (cerca de 35% e 39%, respectivamente).
Por outro lado, 92% dos futuros magistrados deste Curso residem em áreas
predominantemente urbanas, o que representa um valor um pouco superior ao encontrado no curso
anterior (89%).
Neste Curso, as regiões NUTS III com maior número de auditores de justiça residentes
situam-se no litoral, particularmente nas zonas do Grande Porto e regiões limítrofes (Cávado, Entre
Douro e Vouga e Tâmega), Coimbra (Baixo Mondego) e Grande Lisboa.
Analisando as transferências entre as regiões NUTS II de naturalidade e de residência,
ressalta o facto de 69% dos auditores deste XXVII Curso (menos 10%, no entanto, do que o valor
encontrado no XXVI Curso) residirem na região NUTS II da sua naturalidade, o que significa que
continua a não se verificar mobilidade geográfica relevante, nomeadamente, ditada por razões
de progressão no percurso escolar ou académico, o que indicia que os nascidos e residentes
nestas regiões encontram nelas oportunidades escolares e profissionais desejadas.
Todavia, os dados relativos à naturalidade dos progenitores dos auditores de justiça do XXVII
Curso não revelam, com a nitidez que se encontrou no curso precedente, a ausência de mobilidade
geográfica relevante do ponto de vista inter-geracional, salvo no que se refere ao distrito do Porto.
Relativamente aos progenitores masculinos esta “imobilidade” é mais aparente do que
relativamente às mães, cuja mobilidade se nota, mas só a norte do Tejo, de distritos do interior
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para os do litoral, quer tendo em conta o binómio naturalidade/residência, quer tendo em conta os
distritos de naturalidade dos auditores de justiça.
1.3.4. - Os dados recolhidos quanto à profissão dos progenitores masculinos vêm reforçar a
mesma hipótese, dado o predomínio dos que exercem profissões dos grandes grupos 1 (Quadros
Superiores da Administração Pública, Dirigentes e Quadros Superiores de Empresas) e 2
(Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas), os quais correspondem, no seu conjunto, a
53% do total da população respondente.
Quanto às profissões das mães, embora os grandes grupos 1 e 2 sejam os mais
representados, não atingem no seu conjunto mais do que 30%. De referir, contudo, que, em
percentagens idênticas e consideráveis (que somam cerca de 38%), é referido que a mãe não tem
actividade profissional (19%) ou tem profissão não enquadrável na CNP).
Cerca de 19% dos respondentes refere ser filho de alguém (pai e/ou mãe) que exerce uma
profissão forense, jurídica ou afim. Os candidatos a juízes referem proporcionalmente um pouco
mais este facto (cerca de 21%) do que os candidatos ao Ministério Público (cerca de 17%). Em termos
relativos, as percentagens mais altas, neste aspecto, encontram-se quanto aos candidatos à
magistratura do Ministério Público, admitidos pela via da experiência profissional (25%), e quanto
aos candidatos à magistratura judicial, admitidos pela via das habilitações académicas (cerca de
28%).
É de realçar que 48% dos futuros magistrados oriundos deste Curso, respondentes ao
inquérito, têm familiares que desempenham uma profissão forense, jurídica ou afim, o que é
uma percentagem bastante maior do que a encontrada no curso precedente (31%). Estão neste caso,
em termos relativos, mais os homens (68%) do que as mulheres (cerca de 42%) e os admitidos pela
via das habilitações académicas (49%) do que os admitidos pela via da experiência profissional
(cerca de 46%).
Mais precisamente, cerca de 47% do total dos respondentes indicam ter familiares que
desempenham uma profissão forense, sendo a advocacia a mais referida (cerca de 25%, um valor
superior ao encontrado no curso anterior [14%]) e, logo a seguir, a magistratura judicial (cerca de
14%).
Os filhos de juízes representam apenas cerca de 4% dos respondentes (metade do valor
encontrado no XXVI Curso), enquanto os sobrinhos de juízes representam o dobro.
Só um auditor de justiça indicou ter um familiar (no caso, o pai) exercendo a magistratura
do Ministério Público.
Tal como no XXVI Curso, também agora não foi referida nenhuma mãe com actividade na
magistratura, o que é interessante, tendo em conta a feminização crescente, desde há anos, das
magistraturas.
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1.3.5. - O estudo da população deste Curso vem reforçar a constatação de que uma parte
importante dos que conseguem ingressar na formação inicial para magistrados toma muito cedo
a decisão de se candidatar ao CEJ, ou seja, ainda antes de frequentar a licenciatura em Direito, o
que permite admitir que esta é escolhida por constituir requisito de ingresso nas magistraturas.
Neste XXVII Curso, cerca de 40% dos respondentes referem ter tomado essa decisão antes da
licenciatura, constituindo esta uma percentagem inferior comparativamente aos cursos anteriores.
No grupo que deu este tipo de resposta não há diferenças significativas em função do género, mas
já se encontram diferenças em função de outras variáveis. Com efeito, proporcionalmente, deram
mais este tipo de resposta:
• os mais novos (idade inferior a 30 anos), o que constitui uma verificação idêntica à
extraída relativamente aos dois cursos anteriores;
• os que referem ter familiares com actividade profissional em área jurídica (cerca de
44%), comparativamente aos que referem não os possuir (cerca de 37%), tal como se
verificou no curso anterior;
• os licenciados por universidades públicas (42%) do que os licenciados por
universidades particulares (33%), igualmente também ao que se verificou no curso
anterior;
• os detentores de melhor nota de licenciatura (≥ 14 valores), à semelhança do
verificado quanto ao XXV Curso;
• os admitidos pela via das habilitações académicas (cerca de 46%), comparativamente
aos admitidos pela via da experiência profissional (cerca de 23%), como seria de
esperar;
• os candidatos à magistratura judicial (cerca de 44%), comparativamente aos
candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 35%);
Por outro lado, cerca de 41% dos respondentes referiu ter decidido candidatar-se ao
ingresso na magistratura já depois da conclusão da licenciatura e quanto aos que deram esta
resposta encontra-se também diferenças em função de diversas variáveis. Com efeito,
proporcionalmente, deram mais este tipo de resposta:
• as mulheres do que os homens (cerca de 44%, contra cerca de 32%);
• os mais velhos (idade igual ou superior a 30 anos);
• os que referem ter familiares sem actividade profissional ou com actividade
profissional em área não jurídica (cerca de 44%), comparativamente aos que
referem possuir familiares com actividade profissional em área forense, jurídica
ou afim (cerca de 37%);
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• os licenciados por escolas particulares do que os licenciados por escolas públicas
(50%, contra cerca de 37%);
• os admitidos pela via da experiência profissional (cerca de 55%),
comparativamente aos admitidos pela via das habilitações académicas (cerca de
36%).
• os candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 48%),
comparativamente aos candidatos à magistratura judicial (33%);
1.3.6. - Verifica-se também, através da composição deste Curso, que se mantém elevada a
percentagem de futuros magistrados cujo grau de licenciatura em Direito foi conferido por uma
universidade pública. Neste Curso essa percentagem é de 72% e embora seja ligeiramente inferior
à encontrada no curso precedente, não representa uma alteração sensível em relação aos cursos
anteriores a este.
Tal como se verificou no XXVI Curso, no que diz respeito à natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura, verificam-se diferenças sensíveis em função do género. No
grupo das mulheres, as licenciadas por universidade pública representam 75% (quase o mesmo [76%]
que no XXVI Curso), enquanto que, no grupo dos homens, a percentagem de licenciados por
universidades públicas é menor, embora importante: cerca de 61% (64% no XXVI Curso).
Também se encontram agora diferenças em função da via de ingresso e da magistratura de
opção.
A percentagem de licenciados em escolas públicas é proporcionalmente bastante mais
elevada (76%) no grupo dos admitidos pela via das habilitações académicas, do que no grupo dos
entrados pela via da experiência profissional (cerca de 61%).
Os futuros juízes deste curso são, na sua larga maioria, licenciados em escolas públicas
(82%), enquanto que os futuros procuradores-adjuntos são-no em percentagem consideravelmente
mais baixa (62%).
Tal como no XXVI Curso, mais de metade dos futuros magistrados deste XXVII Curso (53%)
licenciou-se pelas universidades de Lisboa (20%) e de Coimbra (33%).
Quanto ao nível da nota de licenciatura, importa referir, desde logo, que a nota média geral
de licenciatura dos auditores de justiça do XXVII Curso corresponde a 13,18 valores, sendo
ligeiramente inferior à dos auditores de justiça dos dois Cursos anteriores, o que se deve aos
ingressos pela via da experiência profissional.
Com efeito, a média no grupo dos admitidos dos pela via das habilitações académicas é
superior à média geral (13,53 valores), enquanto a média no grupo dos entrados pela via da
experiência profissional é inferior (12,29 valores). É neste grupo que se encontram maiores
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percentagens de notas de licenciatura entre 10 e 13 valores e menores percentagens de notas de
licenciatura de maior relevo – com nível de bom ou superior (≥ 14 valores).
A análise das notas de licenciatura neste curso revela ainda que as classificações mais altas
(de nível ≥ 14 valores) são detidas por 40% dos auditores de justiça, sendo esta uma percentagem
inferior à encontrada nos últimos dois cursos e que revela tendência para descer (43% e 57%,
respectivamente, nos XXVI e XXV Cursos).
A análise do agregado dos auditores de justiça licenciados com notas ≥ 14 valores revela que
estes, proporcionalmente:
• São mais as mulheres (cerca de 43%) do que os homens (30%), como verificado no
XXVI Curso;
• Graduaram-se mais em universidades particulares (46%) do que nas públicas (cerca
de 38%), o que constitui uma diferença relativamente ao curso anterior;
• Foram admitidos mais pela via das habilitações académicas (cerca de 49%) do que
pela via da experiência profissional (cerca de 18%);
• São mais candidatos à magistratura judicial (48%) do que candidatos à magistratura
do Ministério Público (32%).
1.3.7. - Outros elementos recolhidos na realização deste estudo indicam que os auditores
de justiça se determinaram em ordem a atingir este estatuto, preparando-se para as exigências
respectivas.
Também se constata neste XXVII Curso que os graus académicos dos auditores de justiça,
superiores a licenciatura, continuam a ter baixa prevalência. O número de titulares do grau de
mestre (3), é inferior em duas unidades do que o encontrado no XXVI Curso, mas existe um titular
do grau de doutor, sendo todos candidatos à magistratura judicial.
Também é maior do que nos três cursos precedentes a percentagem (49%) de auditores
de justiça com frequência, com aproveitamento, de cursos de pós-graduação ou parte escolar
de mestrado (antes: 40, 38 e 35%).
As mulheres continuam a estar em maioria no grupo dos titulares de cursos de pós-
graduação e são elas quem, proporcionalmente, detém mais este tipo de formação pós-graduada
(53%, contra cerca de 37% de homens), tal como verificado no XXVI Curso. Mas ao contrário do que
neste se encontrou, os titulares deste tipo de formação são ligeiramente mais os licenciados por
universidades públicas (cerca de 51%) do que os licenciados pelas universidades particulares (cerca
de 46%). E são consideravelmente mais os admitidos pela via das habilitações académicas (cerca de
53%) do que candidatos pela via da experiência profissional (cerca de 41%).
O que não se verifica é praticamente diferença relativa entre candidatos à magistratura
judicial e candidatos à magistratura do Ministério Público.
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Continua, pois, a haver razões para crer que a espera pela passagem de um período de 2
anos sobre a licenciatura (requisito legal de candidatura ao CEJ até à entrada em vigor da Lei nº
2/2008, de 14 de Janeiro) vinha sendo aproveitada para obter formação pós-graduada,
sobretudo pelas mulheres e pelos licenciados com ≥ 12 valores.
1.3.8. - Os auditores de justiça do XXVII consideram ter adquirido ainda outras
competências.
Em matéria de línguas estrangeiras, verifica-se que o Inglês é o único idioma estrangeiro
referido como sendo bem dominado por uma percentagem relevante dos respondentes ao
inquérito, à semelhança do verificado nos cursos precedentes estudados. Efectivamente, cerca
51% dos inquiridos considera ter conhecimentos de nível bom ou muito bom de Inglês, um valor que
é, no entanto, inferior ao encontrado no XXVI e no XXV Cursos.
Deram esta resposta, proporcionalmente, mais:
• homens (63%) do que mulheres (cerca de 47%);
• licenciados por universidades públicas (56%) do que licenciados por universidades
particulares (cerca de 38%);
• admitidos pela via das habilitações académicas (59%) do que admitidos pela via da
experiência profissional (27%);
• candidatos à magistratura judicial (56%) do que candidatos à magistratura do
Ministério Público (45%)
Quanto ao não domínio ou a fracos conhecimentos do Inglês isso é referido por 29% dos
licenciados por universidades particulares (contra cerca de 11% das universidades públicas) e por
cerca de 24% dos candidatos à magistratura do Ministério Público contra apenas cerca de 8% dos
candidatos à magistratura judicial.
O Francês é referido como sendo bem dominado apenas por cerca de 19% dos auditores de
XXVII Curso (o mesmo que no curso anterior), uma percentagem que tem pequenas variações em
função da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura (a favor das universidades
privadas) e da magistratura de opção (a favor dos candidatos à magistratura judicial), e que
corresponde a um pouco menos do que os cerca de 23% encontrados no XXV Curso e ao dobro da
percentagem encontrada no XXIV Curso. Destacam-se ligeiramente, em termos relativos, as
mulheres (cerca de 21%) e os auditores de justiça admitidos pela via das habilitações académicas
(20%).
Já quanto a fracos conhecimentos de Francês ou quanto ao não domínio deste idioma,
verificam-se diferenças sensíveis em função da via de ingresso e da magistratura de opção:
• enquanto cerca de 41% dos candidatos admitidos pela via da experiência profissional
o referem, isso verifica-se com 32% dos admitidos pela via das habilitações
académicas.
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• enquanto cerca de 43% dos candidatos à magistratura do Ministério Público o
referem, isso verifica-se com 33% dos candidatos à magistratura judicial.
As respostas relativas a outros idiomas, como nos cursos anteriores, são pouco expressivas.
1.3.9. - Os auditores de justiça do XXVII Curso, como os seus colegas do curso anterior,
revelam-se grandes utilizadores e indicam possuir bons conhecimentos em matéria de
tecnologias de informação e da comunicação:
� 81% do total consideram ter conhecimentos informáticos na área das comunicações
electrónicas de nível não inferior a bom (proporcionalmente, mais as mulheres [cerca
de 74%] do que os homens [cerca de 84%]), ao invés do verificado no XXVI Curso. E mais
os candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 91%) do que os candidatos
à magistratura judicial (cerca de 72%). Não se apuram diferenças significativas em
função da via de ingresso.
� Cerca de 88% do total consideram ter conhecimentos em matéria de processamento de
texto não inferior a bom. A análise por variáveis revela que este auto-conceito é
expresso mais pelos licenciados por universidades particulares (cerca de 96%) do que
pelos licenciados por universidades públicas (84%) e mais pelos candidatos à
magistratura judicial (cerca de 98%) do que pelos candidatos à magistratura do
Ministério Público (cerca de 77%), não se apurando diferenças significativas em função
do sexo e da via de admissão.
� 69% do total consideram ter conhecimentos razoáveis, no mínimo, em matéria de folha
de cálculo (proporcionalmente, mais os licenciados por universidades públicas [cerca de
74%] do que os licenciados por universidades particulares [60%]). Mas já só cerca de 30%
consideram ter conhecimentos não inferiores a bom nesta matéria (de qualquer modo,
também proporcionalmente mais os licenciados por universidades particulares [cerca de
38%] do que os licenciados por universidades públicas [26%]. Quanto a fracos
conhecimentos ou quanto ao não domínio desta ferramenta, destacam-se, em termos
relativos, os licenciados por universidades particulares [cerca de 42%] e os admitidos
pela via da experiência profissional (cerca de 31%).
� Cerca de 72% do total consideram ter conhecimentos razoáveis, no mínimo, em matéria
de bases de dados. Proporcionalmente, este auto-conceito é revelado mais:
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� pelos homens (cerca de 79%) do que pelas mulheres (69%), ao contrário do
verificado no curso anterior;
� pelos candidatos à magistratura judicial (cerca de 80%) do que os
candidatos à magistratura do Ministério Público (64%);
� Mas só cerca de 37% dos respondentes em geral consideram ter conhecimentos não
inferiores a bom em matéria de bases de dados (proporcionalmente mais as mulheres
[40%] do que os homens [21%], tal como no XXVI Curso, e também mais os candidatos à
magistratura judicial (cerca de 44%) do que os candidatos à magistratura do Ministério
Público (cerca de 29%).
1.3.10. - Cerca de 89% dos auditores de justiça utilizam o computador e recorrem à
Internet cinco ou mais dias por semana, verificando-se que a informação jurídica é aí procurada
pela quase totalidade da população respondente e que a informação noticiosa, bem como a
artística e cultural, são procuradas pela maioria, à semelhança do verificado no XXVI Curso.
A informação recreativa e lúdica é indicada por pouco mais de um terço dos respondentes e
a informação social e humana por cerca de 20%.
Todos os outros tipos de informação (política, desportiva, económica, científica e
tecnológica) são pouco referidos.
A análise em função do género, revela que os homens consultam mais que as mulheres,
sobretudo informação recreativa e lúdica, política e desportiva noticiosa, mas também ainda
informação científica, económica e tecnológica, o que coincide exactamente com o verificado
relativamente ao XXVI Curso. No entanto, diferentemente quanto a este, as mulheres do XXVII Curso
não se distinguem dos homens quanto à consulta de informação artística e cultural, social e humana
e tecnológica.
Os homens procuram mais do que as mulheres informação noticiosa e, sobretudo, recreativa
e lúdica.
A análise em função da magistratura de opção revela algumas diferenças: os candidatos à
magistratura judicial parecem interessar-se sensivelmente mais, apesar de tudo, do que os
candidatos à magistratura do Ministério Público, por informação noticiosa, artístico-cultural,
recreativa e lúdica, social e humana e política.
Os auditores de justiça licenciados por universidades públicas interessam-se sensivelmente
mais por informação noticiosa, artístico-cultural, recreativa e lúdica, social e humana do que os
auditores de justiça licenciados por universidades particulares.
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Cerca de ¾ dos auditores de justiça (em geral) utilizam a Internet por motivos profissionais
(cerca de 82%), de investigação ou pesquisa (79%) – valores muito idênticos aos encontrados no XXVI
Curso.
Logo abaixo situam-se os motivos ligados às comunicações pessoais (63% - menos 10% do que
no curso anterior).
Verificam-se pequenas diferenças em função da magistratura de opção: os candidatos à
magistratura judicial utilizam sensivelmente mais a Internet por motivos educacionais do que os
candidatos à magistratura do Ministério Público e estes, ligeiramente mais do que aqueles, utilizam-
na por motivos profissionais e lúdicos.
Tendo em conta a via de ingresso, verifica-se que os admitidos pela via da experiência
profissional usam mais a Internet para investigação ou pesquisa (cerca de 96%), por motivos
profissionais (cerca de 91%) e para comunicações pessoais (77%), do que os seus colegas admitidos
pela via das habilitações académicas (cerca de 73%, 78% e cerca de 58%, respectivamente), os quais
se diferençam sensivelmente daqueles por usarem mais a Internet por motivos culturais e lúdicos.
Diferenças significativas em função do género só se encontram pelo facto de os homens
recorrerem à Internet, mais do que as mulheres, por motivos culturais e lúdicos, neste caso à
semelhança do verificado no XXVI Curso.
1.3.11. - Confirma-se também relativamente aos auditores de justiça deste curso que o
currículo da fase teórico-prática da sua formação inicial para magistrados, introduzido em 2005,
e acolhido na Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, vem preencher lacunas de formação que
apresentam, nomeadamente, em matéria de Contabilidade e Gestão, Ética e Deontologia,
Sociologia Judiciária e Psicologia Judiciária.
A maioria (64%) revela ter tido formação em Medicina Legal, mas isso só é considerável
relativamente aos auditores de justiça licenciados em universidades públicas que o afirmam em
cerca de 79% do total do respectivo agregado, enquanto que os licenciados em universidades
privadas apenas o referem em 29%. Do ponto de vista da via de ingresso, também se verifica que os
admitidos pela via das habilitações académicas (71%) indicam muito mais ter tido formação nesta
área do que os admitidos pela via da experiência profissional (cerca de 46%).
1.3.12. - Tal como foi verificado relativamente aos três cursos precedentes, só uma
reduzida percentagem (6%) de auditores de justiça deste XXVII Curso indicou não exercer uma
actividade profissional à data da candidatura ao ingresso na formação inicial.
A maioria dos auditores de justiça continua a indicar ter exercido a advocacia, mas a
percentagem encontrada neste Curso (cerca de 60%) é bastante inferior à encontrada no XXVI
Curso a qual era também já muito inferior à dos 2 cursos precedentes, pelo que se pode
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concluir que a expressão desta actividade como antecedente profissional dos auditores de
justiça está em manifesto declínio.
1.3.13. - Também continua a verificar-se que a maior parte dos auditores de justiça são
solteiros (76%), à data da candidatura ao CEJ. Esta é uma percentagem um pouco inferior à
encontrada no XXVI Curso (88%).
Este estado civil dominante faz supor, presumivelmente, menos encargos familiares, o que,
em princípio, torna os auditores de justiça mais disponíveis para a preparação da candidatura e para
uma maior dedicação à sua intensa formação específica para magistrados.
Neste XXVII Curso, ao contrário do curso anterior, há proporcionalmente muito mais
solteiros no grupo das mulheres (83%), comparativamente ao dos homens (52%). No grupo destes há
mais divorciados (13%) e de casados (cerca de 35%) do que no das mulheres (cerca de 3% e 14%,
respectivamente).
No agregado dos admitidos pela via da experiência profissional, os solteiros representam
cerca de 61%, enquanto que no agregado dos admitidos pela via das habilitações académicas
atingem cerca de 82%, numa aparente relação com o facto de estes serem predominantemente os
mais novos. Isto também leva a que se encontrem mais solteiros entre os candidatos à magistratura
judicial (82%) do que entre os candidatos à magistratura do Ministério Público (70%).
1.3.14. - Por outro lado, 28% do total de respondentes referiram viver sozinhos (sendo
quase todos solteiros [19: cerca de 83%] e 3 divorciados), o que significa, tendo em conta os cursos
anteriores, que continua a haver uma parte considerável de auditores de justiça nesta situação em
termos relativos.
Proporcionalmente, continua a verificar-se haver mais mulheres a viver sozinhas (cerca de
29%) do que homens (26%).
São maioritariamente os mais novos (<30 anos) que dizem viver sozinhos: cerca de 57%.
Por outro lado, a percentagem de auditores de justiça que vivem sozinhos é
proporcionalmente mais elevada no grupo dos candidatos à magistratura do Ministério Público (33%)
do que no grupo dos candidatos à magistratura judicial (23%).
O agregado familiar médio geral dos auditores de justiça do XXVII Curso é de 2,47
pessoas, muito idêntico ao dos auditores de justiça do XXVI Curso (2,45) e, assim, mais reduzido
que o dos auditores de justiça dos 2 cursos precedentes (2,9: XXIV Curso; 2,7: XXV Curso),
mostrando estar a estabilizar-se a diminuição.
Em termos relativos, o agregado familiar médio:
• é mais reduzido no grupo dos homens (2,32) do que no das mulheres (2,52 pessoas),
ao contrário do que se apurou no curso anterior;
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• é mais reduzido no grupo dos candidatos à magistratura do Ministério Público (2,36
pessoas) do que no dos candidatos à magistratura judicial (2,59).
A presença de filhos nos agregados familiares dos auditores continua a verificar-se ser
reduzida, mas parece estar a aumentar. Neste curso é referida por apenas cerca de 14% dos
respondentes ao inquérito, o que, no entanto, representa quase o dobro do verificado no curso
precedente (8%) e o quádruplo do apurado no XXV Curso.
A percentagem de auditores de justiça que vivem com filhos no grupo dos candidatos à
magistratura do Ministério Público (14%) é proporcionalmente muito próxima da encontrada no
grupo dos candidatos à magistratura judicial (cerca de 13%).
Em contrapartida, continua a verificar-se ser elevada a percentagem de auditores de
justiça que indicam viver com pelo menos um dos progenitores: neste curso representa cerca de
41%, menos, no entanto, do que o que se verificou no Curso anterior (44%) e nos dois cursos
precedentes, onde essa percentagem atingia cerca de 56%.
Por outro lado, tal como verificado nos dois cursos precedentes, só os auditores de justiça
solteiros referem viver com algum dos progenitores ou com ambos.
A percentagem de auditores de justiça que vivem com progenitores é, proporcionalmente,
muito mais elevada no grupo dos candidatos à magistratura judicial (56%) do que no grupo dos
candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 26%).
1.3.15. - Exigindo-se para ingresso neste XXVII Curso o decurso de 1 ano após a
licenciatura em Direito, é interessante verificar que muito poucos foram os admitidos à
formação inicial de magistrados que beneficiaram desta temporária redução, relativamente ao
regime legal anterior do recrutamento de auditores de justiça.
Com efeito, apenas 8% do total de auditores de justiça deste Curso foram admitidos antes
de ter passado mais de um ano sobre a obtenção do grau de licenciatura.
Se a Lei não tivesse sido objecto deste tipo de alteração, verificar-se-ia, mesmo assim, que
apenas 36% dos admitidos se candidataram antes de ter passado mais de 2 anos sobre a obtenção do
grau. Esta é uma percentagem próxima da encontrada no XXVI Curso (o último em que o requisito
dos 2 anos vigorou) (34%), a qual era bastante menor que a verificada no XXIV e XXV Cursos (41% e
46%, respectivamente), aproximando-se mais do valor encontrado no XXIII Curso.
Neste XXVII Curso, os auditores de justiça candidataram-se em maioria depois de
decorridos cinco ou mais anos após a licenciatura, sendo a faixa temporal mais representada
(28%) a dos 6 a 10 de candidatura após a obtenção deste necessário grau.
A média de tempo decorrido sobre a licenciatura é neste Curso de 5,3 anos,
consideravelmente mais alta do que a encontrada no XXVI Curso (3,95 anos) e, por isso, ainda mais
alta que nos 2 cursos precedentes.
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Se em termos de tempo médio decorrido não se encontram diferenças relativas, tendo em
conta a magistratura de opção, já se encontram as seguintes diferenças em função das seguintes
variáveis: maior tempo médio decorrido,
• No grupo dos homens (7 anos) do que no das mulheres (4,8 anos);
• No grupo dos admitidos pela via da experiência profissional (8,7 anos) do que no
grupo dos admitidos pela via das habilitações académicas (4 anos). De notar que é
ainda mais alto o tempo médio decorrido no caso dos candidatos à magistratura
judicial que foram admitidos pela via da experiência profissional: 10 anos.
No XXVII Curso verifica-se ainda, neste aspecto, e em termos relativos, que, em média, à
semelhança do verificado no XXVI Curso, os homens (7 anos) e os licenciados por universidades
particulares (6,9 anos) deixaram passar mais tempo que o exigido na lei para se candidataram, em
comparação com as mulheres (4,8 anos) e com os licenciados por universidades públicas (4,7 anos),
respectivamente.
1.3.16. - O factor “tempo decorrido entre a licenciatura e a candidatura ao CEJ” interliga-
se com outros dois aspectos averiguados na realização do presente estudo: a preparação específica
para o concurso de ingresso na formação inicial e, por outro lado, o número de candidaturas
apresentadas (a diferentes concursos) até à aquisição do estatuto de auditor de justiça.
Quanto ao primeiro destes aspectos, continua a verificar-se que uma elevada percentagem
de auditores de justiça frequentou um curso específico de preparação para o concurso de
ingresso no CEJ.
Neste XXVII Curso foi encontrada uma percentagem de cerca de 57% do total dos
respondentes ao inquérito, a qual é, no entanto, inferior em cerca de 10% à encontrada no XXVI
Curso (67%, esta praticamente igual à encontrada no XXV Curso), mas um pouco superior à
encontrada no XXIV Curso (53%).
Neste XXVII Curso, quem indica ter frequentado um curso de preparação para o concurso de
ingresso no CEJ são mais, proporcionalmente:
• os licenciados em universidades públicas (cerca de 65%) do que os licenciados em
universidades particulares (cerca de 38%), ou seja, o inverso do verificado no XXVI
Curso;
• os licenciados com nota inferior a 14 valores (63%), do que os licenciados com notas
≥ 14 valores (49%), à semelhança do verificado no XXVI Curso;
• os admitidos pela via das habilitações académicas (61%) do que ao admitidos pela
via da experiência profissional (cerca de 46%);
• os candidatos à magistratura judicial (cerca de 72%) do que os candidatos à
magistratura do Ministério Público (cerca de 43%);
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Os auditores de justiça deste XXVII Curso atribuíram utilidade ao curso de preparação
frequentado em 89%. Para cerca de 43% foi considerado mesmo muito útil. Este juízo quanto à
utilidade do curso foi mais expressivo por parte:
• Dos homens (100%) do que pelas mulheres (86%);
• Dos licenciados por universidades particulares (100%) do que pelos licenciados por
universidades públicas (cerca de 87%);
• Dos licenciados com notas ≥14 valores (94%), do que pelos licenciados com nota
inferior a 14 valores (cerca de 87%);
• Dos admitidos à formação inicial com classificação final no concurso de ingresso
inferior a 14 valores (cerca de 91%) do que pelos que obtiveram classificação final
≥14 valores (80%)
• Dos candidatos à magistratura do Ministério Público (94%) do que pelos candidatos à
magistratura judicial (86%).
1.3.17. - O inquérito realizado aos auditores deste XXVII Curso veio mostrar que cerca de
41% conseguiram ingressar na formação inicial com a primeira e única candidatura, uma
percentagem inferior à encontrada no curso anterior (46%), mas idêntica à verificada no estudo
relativo ao XXV Curso (60%).
A análise do cruzamento de dados permite concluir que no XXVII Curso a entrada no CEJ à
primeira tentativa foi mais bem sucedida:
� Para as mulheres (cerca de 42%, contra cerca de 37% de homens), tal como se
verificou no XXVI Curso.
� Para licenciados por universidades públicas do que para licenciados por universidades
particulares (cerca de 44%, contra 33%, respectivamente), tal como nos dois cursos
precedentes;
� Para licenciados com nota ≥14 valores do que para os licenciados com nota inferior a
esta (cerca de 66%, contra cerca de 22%, respectivamente), tal como nos dois cursos
precedentes;
� Para quem decidiu vir a candidatar-se ao ingresso nas magistraturas ainda antes da
licenciatura (56%) do que para os que tomaram essa decisão durante ou já depois da
licenciatura;
� Para os admitidos pela via das habilitações académicas (cerca de 46%) do que para os
admitidos pela via da experiência profissional (apenas cerca de 29%), cerca de 62%
dos quais referiram ter-se candidatado anteriormente duas ou três vezes (fazendo-o,
obviamente, apenas com base no grau académico);
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� Para os candidatos à magistratura judicial (51%) do que para os candidatos à
magistratura do Ministério Público (31%).
Ao invés do que foi apurado no XXVI Curso, a entrada no CEJ à primeira tentativa não foi,
em termos relativos, mais bem sucedida para quem frequentou um curso de preparação para o
concurso de ingresso (constituem 42% apenas, contra os 68% que frequentaram o mesmo tipo de
curso mas precisaram de mais do que uma candidatura para entrar).
A maioria dos respondentes (58%) indicou ter-se candidatado ao ingresso na formação
inicial de magistrados para os tribunais judiciais antes do concurso de 2008 em que ficaram
aprovados e habilitados à frequência do curso de formação teórico-prática.
À excepção de um, todos os outros referem ter prestado provas em concurso ou concursos
anterior(es). Um pouco mais de metade destes (51%) obtiveram classificação final positiva nesses
concursos anteriores, mas não ficaram graduados em posição que lhes garantisse o ingresso. Refira-
-se ainda que 70% dos que constituem este grupo de classificados, mas não habilitados, foram
opositores a um único concurso antes do de 2008, no qual ficaram graduados em posição que
permitiu o ingresso.
1.3.18. - Tal como no inquérito aos auditores dos XXIV e XXV Cursos, verifica-se neste XXVI
Curso que foram consideradas difíceis as provas escritas de direito civil e comercial e de direito
processual civil e a prova de direito penal e de direito processual penal, bem como as provas
orais prestadas no concurso para ingresso na formação inicial.
Na via das habilitações académicas, a prova escrita de resolução de casos de direito civil
e comercial e de direito processual civil foi considerada difícil ou mesmo muito difícil por cerca
de 78% do total dos respondentes, sem diferenças sensíveis em função da nota de licenciatura,
mas, em especial, mais:
• pelos homens (cerca de 85%) do que pelas mulheres (76%), como no XXVI Curso;
• pelos auditores de justiça licenciados por universidades públicas (80%) do que pelos
licenciados por universidades privadas (71%);
• pelos candidatos à magistratura judicial (cerca de 83%) do que pelos candidatos à
magistratura do Ministério Público (73%);
• pelos que obtiveram classificação final no concurso de ingresso ≥ 14 valores (100%)
do que pelos que obtiveram classificação final anterior (76%).
A prova de resolução de casos de direito penal e de direito processual penal foi
considerada difícil ou mesmo muito difícil pela maioria (66%). O grau de dificuldade foi mais
apontado, especialmente:
• pelos homens (cerca de 77%) do que pelas mulheres (63%);
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• pelos licenciados por universidades particulares (71%);
• pelos candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 77%) do que pelos
candidatos à magistratura judicial (55%);
• pelos que obtiveram nota de licenciatura <14 valores (72%) do que pelos que
obtiveram nota acima desse valor (60%);
• pelos que obtiveram classificação final no concurso de ingresso ≥ 14 valores (75%) do
que pelos que obtiveram classificação final abaixo desse valor (cerca de 60%).
A prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos foi considerada
sem dificuldade pela grande maioria (cerca de 85%). Apesar disso, este juízo foi menos expresso:
• pelos auditores de justiça licenciados por universidades privadas (64%)
comparativamente aos licenciados por universidades públicas (91%);
• pelos licenciados com nota ≥14 valores (cerca de 77%) do que pelos licenciados com
nota inferior a esta (93%), surpreendentemente;
• pelos candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 77%)
comparativamente aos candidatos à magistratura judicial (93%);
• pelos auditores de justiça que obtiveram classificação final no concurso de ingresso
≥14 valores (75%) do que pelos que obtiveram classificação final abaixo desse valor
(cerca de 86%).
A dificuldade das provas orais foi referida por cerca de 70% dos respondentes, valor um
pouco abaixo do encontrado no XXVI Curso (73%) e que se mantém situado entre o registado no XXV
Curso (77%) e no XXIV Curso (65%). Não se encontram variações sensíveis em função da magistratura
de opção, da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, mas apenas em função
da nota de licenciatura e da classificação final obtida no concurso de ingresso. Assim, a dificuldade
é apontada por cerca de 76% dos licenciados com notas <14 valores e por cerca de 57% dos
licenciados com nota ≥ 14 valores.
Com a introdução do ingresso pela via da experiência profissional, as respectivas provas da
fase escrita representam uma novidade e são pela primeira vez abordadas neste tipo de estudos.
A prova de redacção de uma decisão em matéria cível foi avaliada quanto à sua
facilidade/dificuldade por apenas 3 auditores de justiça que a consideraram difícil. Destes, dois são
candidatos à magistratura judicial e dois são licenciados com nota ≥ a 14 valores e ainda dois
ficaram com classificação final no concurso de ingresso inferior a 14 valores.
A prova de redacção de uma decisão em matéria penal foi difícil por cerca de 58% dos
auditores de justiça respondentes.
Esta menção (prova difícil ou muito difícil) foi mais expressa:
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• pelos auditores de justiça licenciados por universidades públicas (cerca de 64%),
comparativamente aos licenciados por universidades privadas (50%);
• pelos licenciados com nota ≥ a 14 valores (cerca de 67%);
• Pelos auditores de justiça que obtiveram classificação final no concurso de ingresso
<14 valores (cerca de 67%), comparativamente aos que obtiveram classificação final
≥14 valores (25%).
Na mesma via de ingresso, outra prova que constitui novidade é a avaliação curricular
que foi considerada difícil ou muito difícil por cerca de 64% dos auditores de justiça que a
prestaram e que reponderam ao inquérito.
A sua dificuldade foi mais sentida:
• pelos candidatos à magistratura do Ministério Público (75%) comparativamente aos
candidatos à magistratura judicial (60%);
� pelos licenciados com nota ≥ a 14 valores (cerca de 80%);
• por cerca de 77% dos auditores de justiça que obtiveram classificação final no
concurso de ingresso inferior a 14 valores.
O exame psicológico de selecção é um novo método de selecção integrado pela Lei nº
2/2008, no concurso de ingresso na formação de magistrados e foi considerado sem dificuldade
pela grande maioria dos que o realizaram e reponderam ao inquérito: 90%.
Uma curiosidade reside no facto de os auditores de justiça que obtiveram classificação final
no concurso de ingresso ≥14 valores terem considerado em 33% que o Exame foi fácil ou muito fácil
e 22% o terem considerado difícil ou muito difícil, enquanto as percentagens que estas opiniões
alcançam nos os auditores de justiça que obtiveram classificação final no concurso de ingresso <14
valores são bastantes inferiores: cerca de 14% consideraram o exame muito fácil e cerca de 7%
viram-no como difícil ou muito difícil.
Do mesmo modo, enquanto cerca de 21% dos candidatos à magistratura judicial consideram
este Exame fácil ou muito fácil, apenas 7% dos candidatos à magistratura do Ministério Público
tiveram a mesma opinião e, destes, cerca de 12% consideram a prova difícil ou muito difícil,
enquanto essa opinião foi expressa apenas por 5% daqueles.
Diga-se ainda que 25% dos auditores de justiça licenciados por universidades particulares
também acharam o Exame difícil ou muito difícil, opinião que apenas cerca de 2% dos auditores de
justiça licenciados por universidades públicas expressaram.
1.3.19. - Para a maioria dos inquiridos (cerca de 62%) a classificação final obtida no
concurso de ingresso no CEJ correspondeu ou superou as expectativas.
Uma opinião proporcionalmente mais expressiva do que esta foi dada pelos:
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• auditores de justiça licenciados por universidades públicas (cerca de 79%);
• pelos candidatos à magistratura judicial (cerca de 85%).
Em geral, o resultado foi inferior às expectativas para 27% dos respondentes (uma
percentagem superior á encontrada no XXVI Curso: 17%), mas este sentimento foi expresso em
percentagens superiores por:
• auditores de justiça licenciados por universidades privadas (cerca de 46%), à
semelhança do verificado no XXVI Curso;
• pelos admitidos pela via da experiência profissional (cerca de 32%);
• pelos candidatos à magistratura do Ministério Público (cerca de 41%).
É interessante verificar que a opinião de que a classificação final obtida no concurso de
ingresso no CEJ correspondeu ou superou as expectativas é manifestada, em termos relativos, pelos
auditores de justiça que referiram ter decidido concorrer às magistraturas ainda antes da
licenciatura (cerca de 79%) do que pelos que tomaram essa decisão durante ou depois da
licenciatura (cerca de 63% e de 70%, respectivamente).
1.3.20. - Outra das grandes novidades introduzidas pela Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, foi
a da opção por uma das magistraturas (judicial ou do Ministério Público) antes do início do curso de
formação teórico-prática.
Esta opção é condicionada pelo número de vagas destinadas a cada magistratura e é feita
por ordem de graduação obtida no concurso de ingresso, a qual resulta da ordenação dos candidatos
por ordem decrescente de classificação final obtida, estando fixados na Lei critérios de desempate.
Isto significa que, quando as vagas numa magistratura se esgotam, as que sobram na outra
podem ser preenchidas por candidatos cuja motivação e vontade não se orientavam para esta
magistratura. Se o não fizerem, são excluídos, e a vaga em causa é disponibilizada ao seguinte, na
lista de graduação.
A opção por uma magistratura assume neste contexto duas acepções: enquanto há vagas em
ambas as magistraturas, há possibilidade de opção por uma ou por outra; quando as vagas já só
restam depois numa das magistraturas, a opção é entre esta e a exclusão do concurso.
Por isso, afigurou-se pertinente averiguar, através do inquérito realizado aos auditores de
justiça, se a magistratura que pretendiam era ou não aquela em que efectivamente tinham iniciado
a sua formação inicial.
A grande conclusão é que a grande maioria (cerca de 78%) considera que essa
correspondência existe.
Mas encontram-se diferenças, uma das quais importa especialmente destacar:
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Entre os candidatos à magistratura judicial a correspondência entre a magistratura
pretendida e aquela em que estão a iniciar-se é manifestada por cerca de 95% dos respondentes
deste agregado, em claro contraste com o resultado obtido no agregado dos candidatos à
magistratura do Ministério Público onde essa correspondência é afirmada por cerca de 62%.
As mulheres (cerca de 81%) e os admitidos pela via da experiência profissional (cerca de
96%) afirmam mais a existência dessa correspondência do que os homens (68%) e os admitidos pela
via das habilitações académicas (71%).
Pretendeu-se também averiguar se o candidato tinha feito a sua opção com convicção,
sentindo-se seguro da escolha que estava a realizar.
Quanto a este aspecto, a maioria (70%) respondeu afirmativamente.
Esta opinião é ainda mais expressiva, proporcionalmente, por parte:
� dos homens (cerca de 79%)
� dos auditores de justiça licenciados por universidades privadas (79%),
� dos licenciados com nota ≥14 valores (cerca de 83%),
� dos que referiram ter decidido candidatar-se às magistraturas ainda antes da
licenciatura (cerca de 91%),
� dos admitidos pela via da experiência profissional (cerca de 82%),
� dos candidatos à magistratura judicial (cerca de 77%).
António Carlos Duarte-Fonseca
Director-Adjunto
Parte I
Sociografia dos Auditores de Justiça do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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2. Sociografia dos auditores de justiça do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados
2.1. Objectivos
A primeira parte do presente estudo visa caracterizar a totalidade dos destinatários (100
auditores de justiça) do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados (para os tribunais judiciais),
iniciado em 15 de Setembro de 2008, no quadro dos limites impostos pelos tipos de fontes utilizadas e
adiante mencionadas. Os dados fornecidos por estas foram seleccionados, sistematizados e são
apresentados segundo três grandes vectores, segundo a magistratura de opção:
� Atributos pessoais e sociais, nomeadamente, o sexo, a idade, a naturalidade, a residência,
o estado civil e a actividade profissional exercida no momento do ingresso no curso de
formação teórico prática;
� Percurso académico, no qual se inclui o estabelecimento de ensino superior conferente do
grau de licenciatura e a respectiva natureza (pública ou particular), o ano de conclusão da
licenciatura e a classificação obtida;
� Ingresso no curso de formação teórico-prática, nomeadamente, a via de
candidatura/admissão e a classificação final obtida no concurso de ingresso no curso de
formação teórico prática.
As variáveis género, natureza da universidade conferente do grau de licenciatura (particular
versus pública), via de candidatura/ingresso e magistratura de opção foram definidas como
independentes, devido à sua pertinência e utilidade, tanto presente, como futura.
Esta parte funciona, assim, como suporte preliminar, de enquadramento à segunda parte
deste estudo, a qual, a partir dos resultados de um inquérito dirigido à mesma população, identifica,
analisa e sistematiza outro tipo de dados caracterizadores da mesma população, aprofundando os
conhecimentos relativos aos principais atributos individuais, demográficos e sociais dos auditores de
justiça, os respectivos trajectos académicos e profissionais, o background socioeconómico e familiar,
o perfil relativamente à utilização de tecnologias de informação e da comunicação, o percurso no
procedimento concursal de ingresso no CEJ e as expectativas sobre as perspectivas profissionais e
sobre a formação ministrada no CEJ.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 44
2.2. O XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados – Fontes dos indicadores das fases mais relevantes do procedimento concursal
Pelo Despacho nº 3576/2008 (publicado no Diário da República, 2ª série, nº 31, de 13 de
Fevereiro de 2008), o Ministro da Justiça declarou aberto o concurso de ingresso no Centro de Estudos
Judiciários para preenchimento de 100 lugares de auditor de justiça, sendo 50 para cada uma das
magistraturas, judicial e do Ministério Público.
O respectivo aviso foi publicado sob o nº 3134-A/2008, no Diário da República, 2ª série, nº 28,
de 8 de Fevereiro de 2008. Das 100 vagas acima mencionadas, uma foi reservada para candidato de
concurso anterior, devidamente autorizado a frequentar o curso seguinte, nos termos do nº 2 do artigo
50º da Lei nº 16/98, de 8 de Abril, sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 113º da Lei nº 2/2008, de
14 de Janeiro.
A lista definitiva dos candidatos admitidos e não admitidos ao concurso foi publicitada em 20
de Março de 2008.
A pauta com as classificações das provas de conhecimentos da fase escrita foi publicitada em
12 de Maio de 2008 (Aviso nº 13287/2008, publicado no Diário da República, 2ª série, nº 83, de 29 de
Abril de 2008).
A pauta com as classificações das provas da fase oral foi publicitada em 4 de Julho de 2008.
A lista homologada e ratificada de graduação dos candidatos aprovados, por via de admissão,
e a lista de candidatos excluídos foram publicitadas em 12 de Setembro de 2008 (Aviso nº 23278/2008,
publicado no Diário da República, 2ª Série, nº 177, de 12 de Setembro de 2008).
2.3. Fontes, metodologias utilizadas e validação dos dados
Os dados que suportaram a investigação para esta parte deste estudo foram recolhidos nos
processos administrativos individuais dos auditores de justiça, sobretudo a partir de elementos
fornecidos no âmbito do processo individual de candidatura para ingresso no curso de formação
teórico-prática. Este método impõe muitos limites ao tipo de dados passíveis de recolha. Todavia, em
contrapartida, proporciona dados com grande fiabilidade e qualidade, não sendo detectadas lacunas
ou falhas.
Estes dados foram depois convertidos para formato Excel. Depois de validados e tratados de
acordo com os critérios definidos para o presente estudo, apuraram-se, relativamente a cada um dos
auditores de justiça, o género, a idade (calculada à data da publicação do aviso de abertura do
concurso de ingresso no CEJ), a universidade que conferiu o grau de licenciatura, o tempo decorrido
após a conclusão desta e a classificação final obtida, a naturalidade e a residência (ambas tratadas
sob diversas perspectivas) a actividade profissional exercida no momento da candidatura ao ingresso
no curso de formação teórico-prática, a via de candidatura e, ainda, a magistratura de opção.
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Quanto ao percurso no procedimento concursal de ingresso no curso de formação teórico-
prática, os dados foram recolhidos na aplicação informática (base de dados) que suporta o respectivo
concurso. Deste modo, ficou garantida igualmente a alta fiabilidade e qualidade dos dados, tirando o
maior proveito possível da riqueza e variedade que a fonte proporciona, não apenas para efeito do
presente estudo, mas desde logo para o estudo específico cuja publicação se prevê para breve, no
presente ano.
2.4. Estrutura
A estrutura desta primeira parte do estudo inicia-se com a apresentação das variáveis
consideradas principais, com as quais foram cruzados os demais dados coligidos, nomeadamente: a
idade (calculada à data da publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no CEJ: 8 de
Fevereiro de 2008), o género, a natureza (pública ou particular) da universidade conferente do grau
de licenciatura, a via de candidatura e a magistratura de opção.
Os cruzamentos destas variáveis com os demais dados disponíveis constituem as
partes seguintes desta primeira parte, nomeadamente a caracterização dos auditores de justiça do
curso em análise segundo:
▪ O estado civil;
▪ A naturalidade e a residência (ambas segundo a óptica, não apenas da divisão
administrativa do país por distritos, mas também de acordo a classificação estabelecida
pelas NUTS II e III e ainda com recurso, no caso da residência, à Tipologia de Áreas
Urbanas, conforme ficou estabelecida na 158ª Deliberação do Conselho Superior de
Estatística);
▪ A nota final de licenciatura;
▪ O número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura (calculados à data da
publicação do aviso de abertura do concurso de ingresso no curso de formação teórico-
prática);
▪ A actividade exercida antes do ingresso no curso de formação teórico-prática e
▪ A classificação final obtida no concurso de ingresso no curso de formação teórico-prática.
Procurou-se ainda, sempre que possível e considerado pertinente, apresentar uma perspectiva
diacrónica, a fim de intuir possíveis tendências de médio prazo.
No final traça-se um retrato-robot do auditor de justiça do XXVII Curso Normal de Formação
de Magistrados para os tribunais judiciais, para o qual foram consideradas representativas as
características e/ou agregados que agrupam pelo menos 50% da população estudada.
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3. Auditores de justiça, por magistratura e via de ingresso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Geral Universidades
particulares Universidades
públicas
Auditores de Justiça Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Magistratura Judicial 50 38 12 9 5 4 41 33 8
Magistratura do Ministério Público 50 39 11 19 14 5 31 25 6 Geral
Total 100 77 23 28 19 9 72 58 14
Magistratura Judicial 37 29 8 5 3 2 32 26 6
Magistratura do Ministério Público 35 27 8 12 8 4 23 19 4 Via das
Habilitações académicas
Total 72 56 16 17 11 6 55 45 10
Magistratura Judicial 13 9 4 4 2 2 9 7 2
Magistratura do Ministério Público 15 12 3 7 6 1 8 6 2 Via da
Experiência Profissional
Total 28 21 7 11 8 3 17 13 4
Auditores de justiça, por magistratura e por via de ingresso
72,0%
74,0%
70,0%
28,0%
26,0%
30,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por magistratura e por sexo
77,0%
76,0%
78,0%
23,0%
24,0%
22,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Feminino Masculino
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Auditores de justiça, por magistratura, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
28,0%
18,0%
38,0%
72,0%
82,0%
62,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares U. Públicas
Auditores de justiça, por sexo e segundo a magistratura
49,4%
52,2%
50,0%
50,6%
47,8%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
Total
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por sexo e segundo a via de candidatura
72,0%
69,6%
72,7%
28,0%
30,4%
27,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Masculino
Feminino
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
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Auditores de justiça, por sexo e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
28,0%
24,7%
39,1%
72,0%
75,3%
60,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
U. Particulares U. Públicas
Auditores de justiça, por via de ingresso e por magistratura
51,4%
46,4%
50,0%
48,6%
53,6%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por via de ingresso e por sexo
22,2%
25,0%
23,0%
77,8%
75,0%
77,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
Masculino Feminino
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 49
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
28,0%
23,6%
39,3%
72,0%
76,4%
60,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
U. Particulares U. Públicas
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por magistratura
32,1%
56,9%
50,0%
67,9%
43,1%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por sexo
67,9%
80,6%
77,0%
32,1%
19,4%
23,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
Feminino Masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 50
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e por via de ingresso
60,7%
76,4%
72,0%
39,3%
23,6%
28,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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4. Auditores de justiça, por magistratura e por idade, segundo a via de ingresso e o sexo
4.1. Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário4, segundo a via de ingresso e o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Magis- tratura Escalão etário Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
18 a 24 anos 5 5 -- 5 5 -- -- -- --
25 a 29 anos 55 44 11 51 42 9 4 2 2
30 a 34 anos 24 20 4 12 9 3 12 11 1
35 a 39 anos 10 6 4 3 -- 3 7 6 1
40 a 44 anos 4 1 3 1 -- 1 3 1 2
45 a 49 anos 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
Tota
l
Total 100 77 23 72 56 16 28 21 7
18 a 24 anos 3 3 -- 3 3 -- -- -- --
25 a 29 anos 28 23 5 27 23 4 1 -- 1
30 a 34 anos 11 9 2 5 3 2 6 6 --
35 a 39 anos 4 2 2 2 -- 2 2 2 --
40 a 44 anos 3 1 2 -- -- -- 3 1 2
45 a 49 anos 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 37 29 8 13 9 4
18 a 24 anos 2 2 -- 2 2 -- -- -- --
25 a 29 anos 27 21 6 24 19 5 3 2 1
30 a 34 anos 13 11 2 7 6 1 6 5 1
35 a 39 anos 6 4 2 1 -- 1 5 4 1
40 a 44 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
45 a 49 anos 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 35 27 8 15 12 3
Auditores de justiça, por magistratura, segundo o escalão etário
5,0%
6,0%
4,0%
55,0%
56,0%
54,0%
24,0%
22,0%
26,0%
10,0%
8,0%
12,0%
6,0%
4,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos
4 Calculada com referência à data de abertura do concurso de ingresso no XXVII Curso de formação de magistrados (curso normal) – 8 de Fevereiro de 2008.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 52
Auditores de justiça, por sexo, segundo o escalão etário
5,0%
6,5%
55,0%
57,1%
47,8%
24,0%
26,0%
17,4%
10,0%
7,8%
17,4%
1,3%
4,0%
13,0% 4,3%
1,3%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o escalão etário
6,9%
55,0%
70,8%
14,3%
24,0%
16,7%
42,9%
10,0%
25,0% 10,7% 7,1%
5,0%
4,2%
4,0%
1,4%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos
Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a magistratura
60,0%
50,9%
45,8%
40,0%
75,0%
50,0%
50,0%
40,0%
49,1%
54,2%
60,0%
25,0%
50,0%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
Total
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 53
Auditores de justiça, por escalão etário, segundo o sexo
100,0%
80,0%
83,3%
60,0%
25,0%
50,0%
77,0%
20,0%
16,7%
40,0%
75,0%
50,0%
23,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
Total
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a via de ingresso
100,0%
92,7%
50,0%
30,0%
25,0%
72,0%
7,3%
50,0%
70,0%
75,0%
100,0%
28,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
Total
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça – Pirâmide etária
50 40 30 20 10 0 10 20
18-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
em percentagem
Feminino Masculino
Escalão etário
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Quase 80% dos auditores de justiça deste XXVII Curso são do sexo feminino, percentagem
que se mantém na desagregação feita por magistratura.
Relativamente à idade, é notória a predominância (acima dos 80%) de auditores com idade
inferior a 35 anos. A única excepção encontrada na desagregação de dados é a do sexo masculino,
onde aquela percentagem não vai além dos 65,2%.
É igualmente constatável – particularmente na pirâmide etária – uma maior dispersão pelos
vários escalões etários no agregado masculino. Já a desagregação por magistratura não mostra
diferenças substanciais.
4.2. Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário, segundo a via de ingresso e o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Magis- tratura Escalão etário Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
18 a 24 anos 5 5 -- 5 5 -- -- -- --
25 a 29 anos 55 44 11 51 42 9 4 2 2
30 a 34 anos 24 20 4 12 9 3 12 11 1
35 a 39 anos 10 6 4 3 -- 3 7 6 1
40 a 44 anos 4 1 3 1 -- 1 3 1 2
45 a 49 anos 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
Tota
l
Total 100 77 23 72 56 16 28 21 7
18 a 24 anos 3 3 -- 3 3 -- -- -- --
25 a 29 anos 28 23 5 27 23 4 1 -- 1
30 a 34 anos 11 9 2 5 3 2 6 6 --
35 a 39 anos 4 2 2 2 -- 2 2 2 --
40 a 44 anos 3 1 2 -- -- -- 3 1 2
45 a 49 anos 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 37 29 8 13 9 4
18 a 24 anos 2 2 -- 2 2 -- -- -- --
25 a 29 anos 27 21 6 24 19 5 3 2 1
30 a 34 anos 13 11 2 7 6 1 6 5 1
35 a 39 anos 6 4 2 1 -- 1 5 4 1
40 a 44 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
45 a 49 anos 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 35 27 8 15 12 3
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 55
Auditores de justiça, por magistratura, segundo o escalão etário
5,0%
6,0%
4,0%
55,0%
56,0%
54,0%
24,0%
22,0%
26,0%
10,0%
8,0%
12,0%
6,0%
4,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos
4.3. Auditores de justiça, por magistratura e escalão etário, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e o sexo
Geral Universidades
Particulares Universidades
Públicas Magis- tratura Escalão etário Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
18 a 24 anos 5 5 -- -- -- -- 5 5 --
25 a 29 anos 55 44 11 8 5 3 47 39 8
30 a 34 anos 24 20 4 10 8 2 14 12 2
35 a 39 anos 10 6 4 6 5 1 4 1 3
40 a 44 anos 4 1 3 2 -- 2 2 1 1
45 a 49 anos 2 1 1 2 1 1 -- -- --
Tota
l
Total 100 77 23 28 19 9 72 58 14
18 a 24 anos 3 3 -- -- -- -- 3 3 --
25 a 29 anos 28 23 5 2 1 1 26 22 4
30 a 34 anos 11 9 2 4 3 1 7 6 1
35 a 39 anos 4 2 2 1 1 -- 3 1 2
40 a 44 anos 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
45 a 49 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 9 5 4 41 33 8
18 a 24 anos 2 2 -- -- -- - 2 2 --
25 a 29 anos 27 21 6 6 4 2 21 17 4
30 a 34 anos 13 11 2 6 5 1 7 6 1
35 a 39 anos 6 4 2 5 4 1 1 -- 1
40 a 44 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
45 a 49 anos 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 19 14 5 31 25 6
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 56
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o escalão etário
55,0%
28,6%
65,3%
24,0%
35,7%
19,4%
10,0%
5,6%6,9%
5,0%
21,4%
2,8%
4,0%
7,1%
2,0%
7,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Universidades Particulares
Universidades Públicas
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos
Auditores de justiça, por escalão etário, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
14,5%
41,7%
60,0%
50,0%
28,0%
85,5%
58,3%
40,0%
50,0%
72,0%
100,0%
100,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
Total
Universidades Particulares Universidades Públicas
4.4. Indicadores estatísticos relativos à idade – Média de idades
Geral Universidades
particulares Universidades
públicas
Média Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 29,6 28,8 32,3 33,2 32,4 34,8 28,2 27,6 30,6
Magistratura Judicial 29,4 28,2 33,2 34,4 32,6 36,8 28,3 27,5 31,4 Geral
Magistratura do Ministério Público 29,8 29,4 31,3 32,6 32,4 33,2 28,2 27,8 29,7
Total 27,6 26,9 30,1 30,0 29,0 31,8 26,9 26,4 29,1
Magistratura Judicial 27,1 26,4 29,8 30,4 31,0 29,5 26,6 25,9 29,8 Via das
Habilitações académicas
Magistratura do Ministério Público 28,1 27,4 30,5 29,8 28,3 33,0 27,2 27,1 28,0
Total 34,8 34,0 37,1 38,1 37,1 40,7 32,6 32,0 34,5
Magistratura Judicial 35,8 33,9 40,0 39,5 35,0 44,0 34,1 33,6 36,0 Via da
Experiência Profissional
Magistratura do Ministério Público 33,9 34,0 33,3 37,3 37,8 34,0 30,9 30,2 33,0
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 57
A média etária da população estudada aproxima-se dos 30 anos, com diferenças pouco
sensíveis entre magistraturas.
Porém, a diferença entre os agregados de sexo mostram que a população masculina é, em
média, cerca cinco anos mais velha que a população feminina, quer na globalidade, quer no
agregado da magistratura judicial. Na magistratura do Ministério Público, essa diferença atenua-se
cerca de dois anos.
4.5. Evolução dos indicadores relativos aos auditores de justiça, por sexo (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça, por sexo – Evolução (XXV-XXVII Cursos)
85
7277
16
2823
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por sexo – Evolução (XXV-XXVII Cursos, em %)
84,2%
72,0%77,0%
15,8%
28,0%23,0%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
Feminino Masculino
Os últimos três cursos de formação de magistrados apresentam sempre uma larga maioria de
auditores de justiça do sexo feminino.
O XXVII Curso Normal apresenta um valor intermédio para ambos os sexos, relativamente
aos dois cursos precedentes.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 58
4.6. Evolução dos indicadores relativos ao escalão etário dos auditores de justiça (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça – Evolução do peso relativo de cada escalão etário (XXV-XXVII Cursos)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos
Auditores de justiça – Evolução da média de idades (XXV-XXVII Cursos)
26
27
28
29
30
31
32
33
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
Média geral Média do sexo feminino Média do sexo masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 59
A análise do peso relativo de cada escalão etário nos últimos três cursos de formação inicial
de magistrados, revela-nos uma queda acentuada e continuada do peso percentual do escalão etário
dos 25-29 anos e, em contrapartida, uma forte subida da percentagem de auditores com idades
entre 30 e 34 anos.
Constata-se ainda que, com excepção do já referido escalão dos 25-29 anos, todos os
escalões etários têm um peso percentual, relativamente ao total da população estudada, maior no
XXVII Curso do que no XXVI Curso.
A tendência de subida da média de idades já verificada no XXVI Curso relativamente ao XXV
Curso acentua-se no XXVII Curso, com particular destaque para a média etária do sexo masculino,
que transpõe claramente a barreira dos 30 anos.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 60
5. Auditores de justiça, por percurso académico 5.1. Auditores do XXVII Curso Normal, por magistratura e por via de ingresso,
segundo a universidade conferente do grau de licenciatura e a natureza desta e segundo o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Magis- tratura
Natureza da Universidade Universidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
U. Autónoma de Lisboa 3 1 2 -- -- -- 3 1 2 U. Católica 12 9 3 10 7 3 2 2 --
U. Internacional 4 4 -- 2 2 -- 2 2 -- U. Lusíada 7 4 3 4 2 2 3 2 1
U. Moderna 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Universidades particulares
U. Portucalense 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Subtotal (Universidades Particulares)… 28 19 9 17 11 6 11 8 3
U. de Coimbra 33 27 6 24 19 5 9 8 1 U. de Lisboa 20 12 8 14 9 5 6 3 3 U. do Minho 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --
U. Nova de Lisboa 2 2 -- 2 2 -- -- -- --
Universidades públicas
U. do Porto 15 15 -- 14 14 -- 1 1 --
Tota
l
Subtotal (Universidades Públicas)… 72 58 14 55 45 10 17 13 4 Total… 100 77 23 72 56 16 28 21 7
U. Autónoma de Lisboa 2 1 1 -- -- -- 2 1 1 U. Católica 4 3 1 3 2 1 1 1 --
Universidades particulares
U. Lusíada 3 1 2 2 1 1 1 -- 1 Subtotal (Universidades Particulares)… 9 5 4 5 3 2 4 2 2
U. de Coimbra 19 16 3 14 11 3 5 5 -- U. de Lisboa 11 6 5 8 5 3 3 1 2
U. Nova de Lisboa 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Universidades
públicas U. do Porto 10 10 -- 9 9 -- 1 1 -- M
agis
trat
ura
Judi
cial
Subtotal (Universidades Públicas)… 41 33 8 32 26 6 9 7 2 Total… 50 38 12 37 29 8 13 9 4
U. Autónoma de Lisboa 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 U. Católica 8 6 2 7 5 2 1 1 --
U. Internacional 4 4 -- 2 2 -- 2 2 -- U. Lusíada 4 3 1 2 1 1 2 2 --
U. Moderna 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Universidades particulares
U. Portucalense 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Subtotal (Universidades Particulares)… 19 14 5 12 8 4 7 6 1
U. de Coimbra 14 11 3 10 8 2 4 3 1 U. de Lisboa 9 6 3 6 4 2 3 2 1 U. do Minho 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --
U. Nova de Lisboa 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Universidades públicas
U. do Porto 5 5 -- 5 5 -- -- -- -- Mag
istr
atur
a do
Min
isté
rio P
úblic
o
Subtotal (Universidades Públicas)… 31 25 6 23 19 4 8 6 2 Total… 50 39 11 35 27 8 15 12 3
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 61
Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a magistratura
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
U. Autónomade Lisboa
U. Católica U.Internacional
U. Lusíada U. Moderna U.Portucalense
U. deCoimbra
U. de Lisboa U. do Minho U. Nova deLisboa
U. do Porto
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a via de ingresso
0
5
10
15
20
25
30
U. Autónomade Lisboa
U. Católica U.Internacional
U. Lusíada U. Moderna U.Portucalense
U. deCoimbra
U. de Lisboa U. do Minho U. Nova deLisboa
U. do Porto
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o sexo
0
5
10
15
20
25
30
U. Autónomade Lisboa
U. Católica U.Internacional
U. Lusíada U. Moderna U.Portucalense
U. deCoimbra
U. de Lisboa U. do Minho U. Nova deLisboa
U. do Porto
Feminino Masculino
U. Públicas U. Particulares
U. Públicas U. Particulares
U. Públicas U. Particulares
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 62
Auditores de justiça, por universidade conferente do grau de licenciatura (%)
U. Católica12,0%
U. de Coimbra33,0%
U. de Lisboa20,0%
U. do Porto15,0%
U. Autónoma de Lisboa3,0%
U. Internacional4,0%
U. Lusíada7,0%
U. do Minho2,0%
U. Nova de Lisboa2,0%
U. Moderna1,0%
U. Portucalense1,0%
A larga maioria dos auditores de justiça do XXVII Curso Normal licenciou-se em
universidades públicas, nomeadamente nas universidades de Coimbra e Lisboa, de onde provém
mais de metade da população estudada.
A Universidade do Porto, com uma representação de 15%, também apresenta números
relevantes que são acompanhados de perto pela Universidade Católica, com 12%, sendo esta, entre
as universidades particulares, a representada em maior percentagem.
Nenhuma das restantes universidades obtém uma representação superior a 10%.
A desagregação por magistratura mostra que o peso percentual dos licenciados por
universidades públicas é maior na magistratura judicial (com 82%) e no agregado das mulheres (com
75,3%).
Por seu turno, a análise pelo critério da natureza pública/particular das universidades
conferentes do grau de licenciatura mostra que, entre os licenciados por universidades particulares,
predominam os candidatos à magistratura do Ministério Público, enquanto entre os licenciados por
universidades públicas há uma ligeira maioria de candidatos a juízes.
Verifica-se ainda que, no universo dos auditores de justiça licenciados por universidades
públicas, quase três quartos destes se licenciaram pelas universidades de Coimbra ou Lisboa,
enquanto que, entre os licenciados por universidades particulares, há uma forte representação da
Universidade Católica, com mais de 40%.
Cruzando a natureza da universidade com o sexo dos auditores de justiça, repara-se que há
uma forte predominância do sexo feminino no universo dos auditores de justiça licenciados por
universidades públicas, numa proporção de, aproximadamente, quatro em cada cinco. No agregado
dos auditores de justiça licenciados por universidades particulares esta proporção desce para cerca
de dois em cada três.
Invertendo a análise e fazendo-a a partir da comparação segundo o sexo, constata-se que
cerca de ¾ das mulheres se licenciaram em universidades públicas, enquanto nos homens o
equilíbrio é maior, verificando-se que cerca de um terço se licenciou em universidades particulares.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 63
5.2. Auditores de justiça, por grau académico superior à licenciatura
Sexo Magistratura
Grau académico
Via de candidatura
Natureza da universidade Universidade Total Feminino Masculino
Mestrado Experiência profissional U. Pública U. Lisboa 1 -- 1
Total Doutoramento -- U. Particulares -- -- -- --
Mestrado Experiência profissional U. Pública U. Lisboa 1 -- 1
Magistratura Judicial
Doutoramento -- U. Particulares -- -- -- --
Mestrado -- U. Pública -- -- -- -- Magistratura do Ministério
Público Doutoramento -- U. Particulares -- -- -- --
Apenas um auditor de justiça detém grau académico superior à licenciatura. Trata-se de um
homem que ingressou pela via da experiência profissional e é agora candidato à magistratura
judicial, sendo titular de mestrado obtido na Universidade de Lisboa.
Registe-se que estes dados são recolhidos a partir do processo de candidatura. Contudo, é a
resposta ao inquérito, conforme adiante se estabelece, de quatro auditores inquiridos que
afirmaram deter outros graus académicos, o que não se pode confirmar pelo processo de
candidatura.
5.3. Evolução dos indicadores relativos à universidade conferente do grau de licenciatura (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça licenciados por universidades particulares – evolução (XXV-XXVII Cursos)
19
45
16
3
12
23 12 2
114
7
1 10
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
U. Autónoma de
Lisboa
U. Católica U. Internacional U. Lusíada U. Moderna U. Portucalense
Nº d
e au
dito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 64
Auditores de justiça licenciados por universidades públicas – evolução (XXV-XXVII Cursos)
28
11
2729
33
20
4
26
3
89
2 2
15
0
5
10
15
20
25
30
35
U. de Coimbra U. Lisboa U. Minho U. Nova de Lisboa U. Porto
Nº
de a
udito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
A evolução do número de auditores licenciados por universidades particulares mostra uma
contínua e clara prevalência da Universidade Católica sobre as restantes, apesar da queda da sua
representação numérica. Nas restantes universidades particulares não se consegue identificar uma
tendência nos últimos três cursos de formação de magistrados, com excepção da Universidade
Portucalense que se apresenta muito regular no número único da sua representação em cada um dos
mencionados cursos.
Quanto às universidades públicas, é manifesta a constância do predomínio das
representações das universidades de Coimbra e de Lisboa sobre as restantes. Todavia, no XXVII
Curso verifica-se um aumento substancial do número de auditores de justiça licenciados em Coimbra
e, em contrapartida, uma bem visível redução dos licenciados pela Universidade de Lisboa.
Os licenciados pela Universidade do Porto atingem números de relevo nos três últimos
cursos (atingindo no XXVII Curso o valor mais elevado, com 15 auditores), apesar de distantes dos
alcançados pelos licenciados nas suas congéneres de Lisboa e Coimbra.
Caso oposto é o dos licenciados pela Universidade do Minho cujo número diminui para
menos de um terço relativamente ao curso anterior, enquanto a Universidade Nova de Lisboa volta a
estar representada, no caso do XXVII Curso por dois auditores de justiça.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 65
5.4. Evolução dos indicadores relativos à universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a natureza desta (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura – evolução em termos
absolutos (XXV-XXVII Cursos)
29 28
72 72
27
73
0
10
20
30
40
50
60
70
80
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Nº d
e au
dito
res
U. Particulares U. Públicas
Auditores de justiça por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura – evolução em termos relativos (XXV-XXVII Cursos)
28,7% 28,0%27,0%
71,3%
73,0%
72,0%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
U. Particulares U. Públicas
A análise dos gráficos que antecedem aponta para uma estabilização, nos últimos três
cursos de formação de magistrados, dos números absolutos e relativos dos agregados respeitantes à
natureza da universidade em que os auditores de justiça se licenciaram.
Verifica-se ainda que os licenciados por universidades públicas têm constituído sempre a
clara maioria, com valores sempre acima de 70% do total de cada curso.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 66
6. Auditores de justiça, por estado civil
6.1. Auditores de justiça, por magistratura e por via de candidatura, segundo o estado civil e o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional
Magistratura Estado civil Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Casado/a 19 11 8 11 7 4 8 4 4
Divorciado/a 5 2 3 2 -- 2 3 2 1
Solteiro/a 76 64 12 59 49 10 17 15 2
Viúvo/a -- -- -- -- -- -- -- -- --
Geral
Total 100 77 23 72 56 16 28 21 7
Casado/a 7 4 3 5 3 2 2 1 1
Divorciado/a 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
Solteiro/a 41 33 8 32 26 6 9 7 2
Viúvo/a -- -- -- -- -- -- -- -- --
Magistratura Judicial
Total 50 38 12 37 29 8 13 9 4
Casado/a 12 7 5 6 4 2 6 3 3
Divorciado/a 3 1 2 2 -- 2 1 1 --
Solteiro/a 35 31 4 27 23 4 8 8 --
Viúvo/a -- -- -- -- -- -- -- -- --
Magistratura do
Ministério Público
Total 50 39 11 35 27 8 15 12 3
Auditores de justiça, por magistratura, segundo o estado civil (em %)
19,0%
14,0%
24,0%
5,0%
4,0%
6,0%
76,0%
82,0%
70,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 67
Auditores de justiça, por sexo, segundo o estado civil (em %)
19,0%
14,3%
5,0%
13,0%
76,0%
83,1%
52,2%34,8%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a
Auditores de justiça, por via de candidatura, segundo o estado civil (em %)
19,0%
15,3%
28,6%
5,0%
10,7%
76,0%
81,9%
60,7%
2,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Casado/a Divorciado/a Solteiro/a Viúvo/a
Mais de três quartos da população em estudo é solteira. Este valor ainda sobe para lá dos
80% nos agregados da magistratura judicial e do sexo feminino. Pelo contrário, no grupo dos
homens, os solteiros representam pouco mais de 50%, sendo aqui que igualmente se encontra a
percentagem mais alta de casados, com 34,8%.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 68
6.2. Evolução dos indicadores relativos ao estado civil (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça por estado civil – evolução em termos relativos (XXV-XXVII Cursos)
89,1% 88,0%
11,0%19,0%
9,9%
1,0% 1,0% 5,0%
76,0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Casado Divorciado Solteiro
Tem sido residual a percentagem de auditores de justiça divorciados nos últimos três cursos
de formação de magistrados, mas tem no XXVII Curso um aumento significativo.
Por outro lado, as percentagens de auditores de justiça solteiros e casados apresentam
tendências inversas: enquanto a percentagem de casados aumenta no XXVII Curso quase para o
dobro, relativamente ao XXV Curso, a representação dos solteiros apresenta uma tendência de
descida muito notória (de quase 90% para 76%).
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 69
7. Auditores de justiça, por naturalidade
7.1. Auditores de justiça, por distrito/região autónoma/país de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Distrito/Região Autónoma/País de naturalidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Aveiro 4 2 2 2 1 1 2 1 1 Braga 5 4 1 4 3 1 1 1 --
Bragança 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1 Castelo Branco 2 1 1 1 1 -- 1 -- 1
Coimbra 7 6 1 3 3 -- 4 3 1 Évora 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Faro 3 1 2 2 1 1 1 -- 1 Guarda 2 -- -- -- -- -- 2 2 --
Leiria 2 2 -- 2 2 -- -- -- -- Lisboa 22 16 6 12 7 5 10 9 1
Porto 32 28 4 17 15 2 15 13 2 Santarém 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Setúbal 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Viana do Castelo 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Viseu 4 3 1 1 1 -- 3 2 1 R. A. Açores 2 1 1 1 -- 1 1 1 --
R. A. Madeira 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Natu
ralid
ade
em te
rritó
rio n
acio
nal
Subtotal 92 70 22 46 34 12 46 36 10
Alemanha 2 2 -- 2 2 -- -- -- -- Angola 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 França 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --
Moçambique 2 2 -- 1 1 -- 1 1 -- Zimbabué 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Na
tura
lidad
e fo
ra
do te
rrit.
nacio
nal
Subtotal 8 7 1 4 4 -- 4 3 1
Total 100 77 23 50 38 12 50 39 11
Auditores de justiça, por naturalidade (distrito/região autónoma/país) (em%)
Lisboa22% Santarém
1%
Porto32%
R. A. Açores2%
Viseu4%
Viana do Castelo1%
Setúbal1%
R. A. Madeira1%
Fora do territ. nacional8%
Aveiro4%
Coimbra7% Bragança
2%Castelo Branco
2%
Braga5%
Faro3%Évora
1%
Guarda2%
Leiria2%
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 70
Pouco mais de metade dos auditores de justiça do XXVII Curso Normal são naturais dos dois
distritos onde se situam as duas grandes regiões metropolitanas do país – Lisboa e Porto.
Nenhum outro distrito, região autónoma ou país alcança percentagem superior a 8%.
7.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a região NUTS II5 de naturalidade, o sexo e a via de ingresso
Sexo Via de ingresso
Magis- tratura
Região NUTS II de naturalidade Total Feminino Masculino
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Alentejo 3 3 -- 3 --
Algarve 3 1 2 2 1
Centro 16 14 2 10 6
Lisboa 22 15 7 16 6
Norte 45 35 10 35 10
R. A. Açores 2 1 1 2 --
R. A. Madeira 1 1 -- -- 1
Fora do territ. nacional 8 7 1 4 4
Tota
l
Total 100 77 23 72 28
Alentejo -- -- -- -- --
Algarve 2 1 1 2 --
Centro 7 7 -- 6 1
Lisboa 12 7 5 9 3
Norte 24 19 5 18 6
R. A. Açores 1 -- 1 1 --
R. A. Madeira -- -- -- -- --
Fora do territ. nacional 4 4 1 3
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Subtotal 50 38 12 37 13
Alentejo 3 3 -- 3 --
Algarve 1 -- 1 -- 1
Centro 9 7 2 4 5
Lisboa 10 8 2 7 3
Norte 21 16 5 17 4
R. A. Açores 1 1 -- 1 --
R. A. Madeira 1 1 -- -- 1
Fora do territ. nacional 4 3 1 3 1 Mag
istr
atur
a do
Min
isté
rio
Públ
ico
Total 50 39 11 35 15
5 Conforme estabelecido no Decreto-Lei º 46/89, de 15 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 163/99, de 13 de Maio, nº 317/99, de 11 de Agosto, nº 244/2002, de 5 de Novembro e nº 68/2008, de 14 de Abril.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 71
Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo o sexo
31
14 15
35
1 1
7
02 2
710
1 0 1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo a magistratura
02
7
12
24
1 0
431
9 10
21
1 14
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por naturalidade (NUTS II), segundo a via de ingresso
1 1 2
7
15
0 022 2
14 15
30
2 1
6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 72
Auditores de justiça, por sexo, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %)
16,0%
18,2%
8,7%
22,0%
19,5%
30,4%
45,0%
45,5%
43,5%
8,0%
9,1%
4,3%
3,0%
3,9%
8,7%
3,0%
1,3%
4,3%
1,3%
2,0%
1,3%
1,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional
Auditores de justiça, por magistratura, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %)
6,0%
16,0%
14,0%
18,0%
22,0%
24,0%
20,0%
45,0%
48,0%
42,0%
8,0%
8,0%
8,0%
3,0%
2,0%
3,0%
4,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
1,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a naturalidade (NUTS II) (em %)
16,0%
7,1%
19,4%
22,0%
25,0%
20,8%
45,0%
53,6%
41,7%
8,0%
7,1%
8,3%2,8%
3,6%
3,0%
3,6%
3,0%
2,8%
2,0%
2,8%
1,0%
1,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ. nacional
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 73
Pelo menos 80% dos auditores do XXVII Curso Normal são naturais das regiões Centro, Lisboa
e Norte.
A análise pelos agregados homens/mulheres mostra que no universo masculino,
comparativamente com o agregado feminino, é substancialmente maior (30,4% contra 19,5%) a
percentagem de auditores naturais da região de Lisboa, com prejuízo para a região Centro, que
entre as mulheres tem quase 20%, contra os apenas 8,7% do agregado masculino. Encontra-se uma
diferença semelhante nos agregados de via de ingresso.
Por seu turno, não há diferenças substanciais de proporção percentual nos agregados de
magistratura.
7.3. Auditores de justiça, por unidade territorial NUTS III6 de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Unidade territorial NUTS III de naturalidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Alentejo Central 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Algarve 3 1 2 2 1 1 1 -- 1
Alto Trás os Montes 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1 Ave 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Baixo Mondego 7 6 1 3 3 -- 4 3 1 Baixo Vouga 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Beira Interior Norte 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Cávado 4 3 1 3 2 1 1 1 --
Cova da Beira 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Entre Douro e Vouga 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
Grande Lisboa 21 15 6 12 7 5 9 8 1 Lezíria do Tejo 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
Oeste 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Pinhal Interior Sul 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Pinhal Litoral 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Serra da Estrela 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Douro 2 1 1 1 1 -- 1 -- 1 Grande Porto 31 27 4 16 14 2 15 13 2
Dão-Lafões 2 2 -- -- -- -- 2 2 -- Península de Setúbal 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Minho-Lima 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Tâmega 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
R. A. Açores 2 1 1 1 -- 1 1 1 -- R. A. Madeira 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Fora territ. nacional 8 7 1 4 4 -- 4 3 1 Total 100 77 23 50 38 12 50 39 11
6 Conforme estabelecido no Decreto-Lei º 46/89, de 15 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 163/99, de 13 de Maio, nº 317/99, de 11 de Agosto, nº 244/2002, de 5 de Novembro e nº 68/2008, de 14 de Abril.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 74
Auditores de justiça, por unidade territorial ( NUTS III) de naturalidade
Legenda: █ >12 auditores
█ 10 a 12 auditores
█ 7 a 9 auditores
█ 4 a 6 auditores
█ ≤3 auditores
A visualização do mapa acima mostra-nos uma grande dispersão territorial relativamente à
naturalidade dos auditores do XXVII Curso Normal. De facto, a grande maioria das unidades
territoriais tem representação inferior a 4 auditores ou mesmo nula e apenas as unidades territoriais
do Cávado, Baixo Mondego, Grande Porto e Grande Lisboa ultrapassam aquele valor
(particularmente estas duas que, juntas, agrupam mais de 50% da população estudada).
7.4. Evolução dos indicadores relativos à naturalidade (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça por região NUTS II de naturalidade – evolução em termos absolutos (XXV-XXVII Cursos) (em %)
2 1
19
33
37
2
7
31
21
30
37
2
63 3
16
22
2 1
8
45
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora do territ.nacional
Nº d
e au
dito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 75
Auditores de justiça por região NUTS II de naturalidade – evolução em termos relativos das três regiões NUTS II de naturalidade dos auditores de justiça mais representadas (XXV-XXVII Cursos) (em %)
21,0%
18,8%16,0%
32,7% 30,0%
22,0%
37,0%
45,0%
36,6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Centro Lisboa Norte
Auditores de justiça por região NUTS III de naturalidade – evolução da distribuição geográfica (XXV-XXVII Cursos)
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
Legenda: █ >12 auditores █ 10 a 12 auditores █ 7 a 9 auditores █ 4 a 6 auditores █ ≤3 auditores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 76
Em termos evolutivos, verifica-se que as regiões NUTS II do Centro, Norte e Lisboa são, de
forma constante e bem visível, as mais representadas nos três últimos cursos de formação de
magistrados. Os auditores de justiça nascidos fora do território nacional representam igualmente
uma fatia não negligenciável.
Já a análise à evolução do peso percentual (no total da população de cada curso) de cada
uma destas três regiões de naturalidade aponta para uma relevante tendência de subida da região
Norte e, em contrapartida, uma forte tendência de descida da Região de Lisboa. A região Centro
apresenta alguma estabilidade, com valores que variam numa estreita faixa, entre os 16% e os 21%.
A visualização no mapa de Portugal mostra que as unidades territoriais do Cávado, do
Grande Porto, do Baixo Mondego e da Grande Lisboa se destacam nos três cursos de formação de
magistrados analisados, com representações sempre superiores a três auditores. Para além destas,
nenhuma unidade territorial ultrapassa este número.
Constata-se também a tendência para a concentração na faixa litoral do país que se estende
do Cávado a Setúbal. Por outro lado, pode-se dizer que, grosso modo, é a norte do território
nacional e na região algarvia que se aglomeram as unidades territoriais do interior do país que têm
representação constante na população dos cursos acima referidos.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 77
8. Auditores de justiça, por residência
8.1. Auditores de justiça, por distrito/região autónoma/país de residência, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Distrito/Região Autónoma Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Aveiro 5 3 2 3 2 1 2 1 1 Braga 6 6 -- 3 3 -- 3 3 --
Bragança 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Coimbra 9 6 3 4 3 1 5 3 2
Évora 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Faro 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
Guarda 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Leiria 3 2 1 3 2 1 -- -- --
Lisboa 30 23 7 17 12 5 13 11 2 Porto 30 25 5 14 12 2 16 13 3
Santarém 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Setúbal 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
Viana do Castelo 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Viseu 5 5 -- 2 2 -- 3 3 --
R. A. Açores 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Total 100 77 23 50 38 12 50 39 11
Auditores de justiça, por residência (distrito/região autónoma) (em%)
Aveiro5%
Braga6%
Bragança1%
Coimbra9% Évora
1%
Lisboa30%
Porto30%
Viseu5%
R. A. Açores1%
Santarém1%
Viana do Castelo1%
Setúbal3%
Faro3%
Guarda1%
Leiria3%
Mais de metade dos auditores de justiça do XXVII Curso Normal residem nos distritos de
Lisboa e do Porto. Se a estes somarmos os distritos de Coimbra e de Braga (os únicos que
ultrapassam a barreira dos 5%) encontram-se quase três quartos – mais exactamente 74% - da
população deste Curso.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 78
8.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a região NUTS II de residência, o sexo e a via de ingresso
Sexo Via de ingresso
Magis- tratura
Região NUTS II de residência Total Feminino Masculino
Via das Habilitações Académicas
Via das Habilitações Académicas
Alentejo 3 3 -- 3 -- Algarve 3 2 1 2 1 Centro 20 14 6 14 6 Lisboa 30 23 7 20 10 Norte 43 35 8 32 11
R. A. Açores 1 -- 1 1 --
Tota
l
Total 100 77 23 72 29 Alentejo -- -- -- -- -- Algarve 1 1 -- 1 -- Centro 11 8 3 9 2 Lisboa 16 12 4 11 5 Norte 21 17 4 15 6
R. A: Açores 1 -- 1 1 --
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 37 13 Alentejo 3 3 -- 3 -- Algarve 2 1 1 1 1 Centro 9 6 3 5 4 Lisboa 14 11 3 9 5 Norte 22 18 4 17 5
R. A: Açores -- -- -- -- -- Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 35 15
Auditores do XXVII Curso Normal, por residência (NUTS II), segundo o sexo
3 2
14
23
35
00 1
6 7 8
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores
Feminino Masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 79
Auditores de justiça, por residência (NUTS II), segundo a magistratura
0 1
11
16
21
13 2
9
14
22
00
5
10
15
20
25
30
35
40
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por residência (NUTS II), segundo a via de candidatura
3 2
14
20
32
10 1
6
10 11
00
5
10
15
20
25
30
35
40
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por sexo, segundo a residência (NUTS II) (em %)
20,0%
18,2%
26,1%
30,0%
29,9%
30,4%
43,0%
45,5%
34,8%
3,0%
3,9%
4,3%
3,0%
2,6%
4,3%
1,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 80
Auditores de justiça, por magistratura, segundo a residência (NUTS II) (em %)
6,0%
20,0%
22,0%
18,0%
30,0%
32,0%
28,0%
43,0%
42,0%
44,0%
3,0%
4,0%
3,0%
2,0%
2,0%
1,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a residência (NUTS II) (em %)
20,0%
19,4%
21,4%
30,0%
27,8%
35,7%
43,0%
44,4%
39,3%
4,2%
3,0%
2,8%
3,0%
3,6%
1,0%
1,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores
A Região Autónoma da Madeira é única região NUTS II que não constitui região de residência
de qualquer dos auditores de justiça do XXVII Curso.
À semelhança do já verificado relativamente à naturalidade, as representações das regiões
Norte, Centro e Lisboa concentram a larguíssima maioria dos auditores de justiça deste curso.
Todavia, esta concentração é ainda maior no que diz respeito à residência, com percentagens que
nunca são inferiores a 90%, independentemente do agregado analisado. Numa análise ainda mais
restritiva, constata-se que as regiões Norte e de Lisboa nunca têm, no seu conjunto, percentagens
inferiores a 65,2% (no caso, no agregado masculino).
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 81
8.3. Auditores de justiça, por unidade territorial NUTS III de residência, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Unidade territorial NUTS III de naturalidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Alentejo Central 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Algarve 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
Alto Trás os Montes 1 1 1 -- -- -- 1 1 -- Ave 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --
Baixo Mondego 10 7 3 5 4 1 5 3 2 Baixo Vouga 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Beira Interior Norte 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Cávado 4 4 -- 2 2 -- 2 2 --
Dão-Lafões 3 3 -- -- -- -- 3 3 -- Douro 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Entre Douro e Vouga 4 2 2 2 1 1 2 1 1 Grande Lisboa 27 21 6 15 11 4 12 10 2 Grande Porto 26 22 4 11 10 1 15 12 3
Lezíria do Tejo 2 2 -- -- -- -- 2 2 -- Minho-Lima 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Oeste 3 2 1 3 2 1 -- -- -- Península de Setúbal 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
Pinhal Interior Norte 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Pinhal Litoral 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Tâmega 4 3 1 3 2 1 1 1 -- R. A. Açores 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Total 100 77 23 50 38 12 50 39 11
Auditores de justiça, por unidade territorial (NUTS III) de residência
Legenda: █ >12 auditores
█ 10 a 12 auditores
█ 7 a 9 auditores
█ 4 a 6 auditores
█ ≤3 auditores
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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As regiões NUTS III com maior número de auditores de justiça residentes situam-se no litoral
do território nacional, particularmente nas zonas de Lisboa, Porto (e regiões limítrofes) e Coimbra
(Baixo Mondego).
O interior sul (abaixo do Rio Tejo) tem fraca representação em poucas unidades territoriais.
Por seu turno, as regiões do interior norte – apesar de terem representações diminutas e nunca
superiores a três auditores – estão representadas na sua (quase) totalidade.
Quanto às regiões autónomas, apenas a açoriana se faz representar.
8.4. Auditores de justiça, por região NUTS II de naturalidade e de residência
Naturalidade Região NUTS II de residência
Região NUTS II Total Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A.
Açores R. A.
Madeira
Alentejo 3 3 -- -- -- -- -- --
Algarve 3 -- 1 1 1 -- -- --
Centro 16 -- -- 9 6 1 -- --
Lisboa 22 -- 1 4 16 1 -- --
Norte 45 -- -- 2 4 39 -- --
R. A. Açores 2 -- -- -- 1 -- 1 --
R. A. Madeira 1 -- -- 1 -- -- -- --
Fora do território nacional 8 -- 1 3 2 2 -- --
Total (residência) 100 3 3 20 30 43 1 --
Auditores de justiça, por unidade territorial (NUTS III) de naturalidade e de residência
3 3
16
22
45
2 1
83 3
20
30
43
10
510
15
20
2530
35
4045
50
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira Fora territ.nacional
Naturalidade Residência
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Exactamente 69% dos auditores de justiça do XXVII Curso Normal afirmaram residir na
mesma unidade territorial em que nasceram.
Constata-se ainda que apenas as regiões Centro e Lisboa têm um saldo positivo de auditores
residentes relativamente aos naturais.
Já a região madeirense, por exemplo, perde o seu único natural que indicou residir no
Centro do país.
Por seu lado, a região lisboeta mantém como residentes a maior parte dos seus naturais,
nela residindo auditores de justiça nascidos nas regiões do Algarve, Centro, Norte, Açores e fora do
território nacional.
Quanto ao Alentejo, mantém como residentes os três auditores nascidos nesta região.
A região Centro perde auditores de justiça nela nascidos para as regiões de Lisboa (seis) e
do Norte (um), mas por outro lado, adquiriu como residentes auditores de justiça nascidos em
Lisboa (quatro), fora do território nacional (três), no Norte (dois) e no Algarve e na Madeira (um
auditor cada).
Na região Norte passaram a residir dois auditores de justiça nascidos nas regiões do Centro e
de Lisboa (um cada) e fora do território nacional (dois). Por outro lado perde quatro auditores de
justiça que indicaram ter passado a residir no Centro (dois) e em Lisboa (quatro).
Dos dois auditores de justiça nascidos nos Açores, um continua a residir nesta Região
Autónoma enquanto o outro afirmou residir em Lisboa.
Há três auditores de justiça nascidos no Algarve, mas destes, apenas um indicou residir
nesta região. Os outros dois residem actualmente no Centro e em Lisboa. Em contrapartida, há dois
residentes no Algarve que nasceram em outras regiões, nomeadamente, em Lisboa e fora do
território nacional.
Os oito auditores de justiça nascidos fora do território nacional distribuem-se quanto à
residência, por todo o país: três na região Centro, dois em cada uma das regiões de Lisboa e Norte e
um no Algarve.
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8.5. Auditores de justiça, por magistratura, segundo o tipo de área de residência7 e segundo o sexo e a via de ingresso
Sexo Via de ingresso
Magistratura Tipo de área urbana Total Feminino Masculino
Via das Habilitações Académicas
Via das Habilitações Académicas
Áreas predominantemente urbanas (APU) 92 71 21 66 26
Áreas medianamente urbanas (AMU) 6 5 1 4 2
Áreas predominantemente rurais (APR) 2 1 1 2 -- Tota
l
Total 100 77 23 72 28
Áreas predominantemente urbanas (APU) 47 36 11 35 12
Áreas medianamente urbanas (AMU) 2 2 -- 1 1
Áreas predominantemente rurais (APR) 1 -- 1 1 --
Mag
istra
tura
Ju
dicia
l
Total 50 38 12 37 13
Áreas predominantemente urbanas (APU) 45 35 10 31 14
Áreas medianamente urbanas (AMU) 4 3 1 3 1
Áreas predominantemente rurais (APR) 1 1 -- 1 --
Mag
istra
tura
do
Min
istér
io P
úblic
o
Total 50 39 11 35 15
Auditores de justiça, por tipo de área de residência e segundo a magistratura
47
2 1
45
4 10
10
20
30
40
50
60
70
80
Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
7 Determinado de acordo com a Tipologia de Áreas Urbanas. Esta tipologia, “para fins estatísticos, é o resultado de um trabalho conjunto desenvolvido pelo INE e pela Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU). A 158ª Deliberação do Conselho Superior de Estatística, publicada no Diário da República, IIª Série de 11 de Setembro de 1998, aprovou a referida tipologia bem como a aplicação da mesma às freguesias do Continente. A 185ª Deliberação do Conselho Superior de Estatística, publicada no Diário da República, II ª Série de 17 de Abril de 2000, aprovou a aplicação da mesma tipologia às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Esta tipologia classifica apenas as freguesias existentes à data do Recenseamento Geral da população de 1991 apresentando as freguesias criadas em data posterior uma classificação provisória. A tipologia de áreas urbanas consiste numa classificação das freguesias em três categorias: APU (área predominantemente urbana), AMU (área mediamente urbana) e em APR (área predominantemente rural).” – informação retirada da página web do Instituto Nacional de Estatística no URL: http://www.ine.pt/portal/page/portal/PORTAL_INE/contentInstitucionais?INST=6251013, disponível em 20 de Setembro de 2007.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 85
Auditores de justiça, por tipo de área de residência e segundo o sexo
71
51
21
1 10
10
20
30
40
50
60
70
80
Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por tipo de área de residência e segundo a via de ingresso
66
4 2
26
2 00
10
20
30
40
50
60
70
80
Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por magistratura e segundo o tipo de área de residência (em %)
94,0%
90,0%
92,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
2,0%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Total
Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)
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Auditores de justiça, por sexo, segundo o tipo de área de residência (em %)
92,2%
91,3%
92,0% 6,0%
4,3%
6,5% 1,3%
4,3%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
Total
Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o tipo de área de residência (em %)
91,7%
92,9%
92,0% 6,0%
5,6%
7,1%
2,0%
2,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
Áreas predominantemente urbanas (APU) Áreas medianamente urbanas (AMU) Áreas predominantemente rurais (APR)
A larguíssima maioria dos auditores de justiça do XXVII Curso residem em áreas
predominantemente urbanas, com percentagens nunca inferiores a 90%, tanto no total da população
estudada como em qualquer outro dos agregados.
Os auditores residentes em áreas medianamente urbanas nunca chegam a ultrapassar 8%
(com um mínimo de 4%) e os dois únicos auditores de justiça que indicaram residir numa área
predominantemente rural, dividem-se em termos de magistratura e de sexo, apresentando valores
percentuais nulos ou residuais. Porém, ambos ingressaram no CEJ pela via das habilitações
académicas.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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8.6. Evolução dos indicadores relativos à residência dos auditores de justiça (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça por região NUTS II de residência – evolução em termos absolutos (XXV-XXVII Cursos)
18
37
43
0
20
4038
1 03
0 001
30
20
43
33 1 00
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Alentejo Algarve Centro Lisboa Norte R. A. Açores R. A. Madeira
Nº d
e au
dito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Auditores de justiça por região NUTS II de residência – evolução em termos relativos (XXV-XXVII Cursos)
20,0%20,0%
17,8%
36,6%
40,0%
30,0%
43,0%
38,0%
42,6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Centro Lisboa Norte
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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Auditores de justiça por região NUTS III de residência – evolução da distribuição geográfica (XXV-XXVII Cursos)
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
Legenda: █ >12 auditores
█ 10 a 12 auditores
█ 7 a 9 auditores
█ 4 a 6 auditores
█ ≤3 auditores
Nos últimos três cursos de formação de magistrados, as regiões NUTS II do Centro, Norte e
Lisboa agrupam sempre uma larguíssima fatia de auditores nelas residentes, com um peso
percentual (relativamente ao total de cada curso) nunca inferior a 93%, que é o valor encontrado no
XXVII Curso.
Quanto à evolução do peso relativo de cada uma destas regiões no total da população,
verifica-se uma tendência para a estabilização da percentagem de auditores residentes na região
Centro, com valores entre os 18% e os 20%. Já relativamente às regiões Norte e Lisboa não se
identifica uma tendência constante ao longo dos três cursos analisados, mas é de salientar uma
forte descida do peso relativo da região de Lisboa.
Analisando pelo prisma das regiões NUTS III, constata-se que, nos últimos três cursos, houve
sempre predominância de auditores de justiça residentes no litoral Norte e Centro do país, com
especial destaque para as regiões do Baixo Mondego, Cávado, Grande Lisboa e Grande Porto que
conseguem, nos três cursos abrangidos, ultrapassar sempre a barreira dos três auditores residentes.
Registe-se ainda que o XXVII curso é aquele que apresenta, ainda em termos de regiões
NUTS III, uma maior dispersão geográfica (apenas oito regiões NUTS III não têm representação).
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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9. Auditores de justiça, por nota de licenciatura
9.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a nota de licenciatura, a via de ingresso e o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Magis- tratura
Nota de licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
10 – 11 valores 14 9 5 5 2 3 9 7 2
12 – 13 valores 46 35 11 32 24 8 14 11 3
14 – 15 valores 33 27 6 28 24 4 5 3 2
≥16 valores 7 6 1 7 6 1 -- -- --
Tota
l
Total 100 77 23 72 56 16 28 21 7
10 – 11 valores 5 3 2 1 1 4 3 1
12 – 13 valores 21 16 5 15 11 4 6 5 1
14 – 15 valores 19 15 4 16 14 2 3 1 2
≥16 valores 5 4 1 5 4 1 -- -- -- Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 37 29 8 13 9 4
10 – 11 valores 9 6 3 4 2 2 5 4 1
12 – 13 valores 25 19 6 17 13 4 8 6 2
14 – 15 valores 14 12 2 12 10 2 2 2 --
≥16 valores 2 2 -- 2 2 -- -- -- --
Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 35 27 8 15 12 3
Auditores de justiça, por nota de licenciatura, segundo a magistratura
2119
9
25
14
5 5 20
5
10
15
20
25
30
35
40
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 90
Auditores de justiça, por nota de licenciatura, segundo o sexo
9
35
27
6
11
5 160
5
10
15
20
25
30
35
40
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por nota de licenciatura, segundo a natureza da universidade conferente do respectivo grau
32
9
14
0
28
75 50
5
10
15
20
25
30
35
40
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por magistratura, segundo a nota de licenciatura (em %)
10,0%
18,0%
14,0%
42,0%
50,0%
46,0%
38,0%
28,0%
33,0%
10,0%
7,0%
4,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 91
Auditores de justiça, por sexo, segundo a nota de licenciatura (em %)
11,7%
21,7%
14,0%
45,5%
47,8%
46,0%
35,1%
26,1%
33,0%
7,8%
7,0%
4,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a nota de licenciatura (em %)
6,9%
32,1%
14,0%
44,4%
50,0%
46,0%
38,9%
17,9%
33,0% 7,0%
9,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 92
9.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a nota de licenciatura, a natureza da universidade conferente do respectivo grau e o sexo
Geral Universidades
particulares Universidades
públicas Magis- tratura
Nota de licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
10 – 11 valores 14 9 5 4 2 2 10 7 3
12 – 13 valores 46 35 11 11 8 3 35 27 8
14 – 15 valores 33 27 6 13 9 4 20 18 2
≥16 valores 7 6 1 -- -- -- 7 6 1
Tota
l
Total 100 77 23 28 19 9 72 58 14
10 – 11 valores 5 3 2 -- -- -- 5 3 2
12 – 13 valores 21 16 5 4 2 2 17 14 3
14 – 15 valores 19 15 4 5 3 2 14 12 2
≥16 valores 5 4 1 -- -- -- 5 4 1 Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 9 5 4 41 33 8
10 – 11 valores 9 6 3 4 2 2 5 4 1
12 – 13 valores 25 19 6 7 6 1 18 13 5
14 – 15 valores 14 12 2 8 6 2 6 6 --
≥16 valores 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 19 14 5 31 25 6
Auditores de justiça, por nota de licenciatura e segundo a natureza da universidade conferente do respectivo grau
1110
35
740
13
20
0
5
10
15
20
25
30
35
40
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
U. Particulares U. Públicas
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 93
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a respectiva nota
14,3%
13,9%
14,0%
39,3%
48,6%
46,0%
46,4%
27,8%
33,0%
9,7%
7,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Na comparação entre as magistraturas de opção, verifica-se que o número de candidatos ao
Ministério Público suplanta o dos magistrados judiciais no que se refere a escalões de nota de
licenciatura mais baixos, invertendo-se a situação nas notas mais altas.
Realça-se ainda o facto de não haver entre os licenciados por universidades particulares
nenhum auditor de justiça com nota de licenciatura igual ou superior a 16 valores, enquanto entre
os licenciados por universidades públicas esse número é de sete.
Em termos relativos, verifica-se que exactamente 60% dos auditores de justiça do XXVII
Curso tiveram nota de licenciatura inferior a 14 valores. Porém, enquanto entre os futuros
magistrados judiciais esse valor desce para 52% (constituindo ainda assim mais de metade da
população do agregado), no conjunto dos futuros procuradores essa percentagem sobre para 68%.
Nos agregados de sexo, há também uma diferença significativa – entre os homens a
percentagem dos que tiveram nota de licenciatura inferior a 14 valores é de quase 70%, enquanto
nas mulheres fica sensivelmente mais abaixo, com 57,2%.
Tendo em conta a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, encontra-se
igualmente uma disparidade semelhante pois, enquanto no grupo dos licenciados por universidades
públicas a percentagem dos que obtiveram nota de licenciatura inferior a 14 valores ascende a
62,5%, entre os licenciados por universidades particulares essa percentagem fica pelos 53,6%, sendo
pertinente lembrar aqui a menção, já antes feita, ao facto de não haver, entre os que obtiveram
neste agregado nota igual ou superior a 14 valores, um único auditor de justiça que tivesse obtido
nota igual ou superior a 16 valores.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 94
9.3. Indicadores estatísticos relativos à média das notas de licenciatura
Geral Universidades
particulares Universidades
públicas
Média Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 13,18 13,27 12,87 13,11 13,16 13,00 13,21 13,31 12,79
Magistratura Judicial 13,36 13,42 13,17 13,22 13,20 13,25 13,39 13,45 13,13 Geral
Magistratura do Ministério Público 13,00 13,13 12,55 13,05 13,14 12,80 12,97 13,12 12,33
Total 13,53 13,70 12,94 13,35 13,73 12,67 13,58 13,69 13,10
Magistratura Judicial 13,73 13,90 13,13 12,80 13,33 12,00 13,88 13,96 13,50 Via das
Habilitações académicas
Magistratura do Ministério Público 13,31 13,48 12,75 13,58 13,88 13,00 13,17 13,32 12,50
Total 12,29 12,14 12,71 12,73 12,38 13,67 12,00 12,00 12,00
Magistratura Judicial 12,31 11,89 13,25 13,75 13,00 14,50 11,67 11,57 12,00 Via da
Experiência Profissional
Magistratura do Ministério Público 12,27 12,33 12,00 12,14 12,17 12,00 12,38 12,50 12,00
A média das notas de licenciatura no XXVII Curso Normal ultrapassa ligeiramente os 13
valores. Na desagregação por sexo há uma diferença relevante de 0,4 valores, com prejuízo para o
sexo masculino, enquanto nos agregados de natureza da universidade habilitante essa diferença
nunca atinge sequer os 0,2 valores.
Por magistratura a diferença é significativa (0,36 valores), sendo superior a média das notas
de licenciatura dos candidatos a juízes.
A diferença entre os sexos nos agregados relativos a candidatos a cada magistratura é maior
no grupo dos candidatos ao Ministério Público, onde a divergência de valores quase atinge os 0,6
(que, note-se, é a maior diferença encontrada na tabela acima). Já entre os candidatos à
magistratura judicial esse valor atenua-se, fortemente, para apenas 0,25 valores.
É entre as candidatas a juízas que se encontra a média de notas de licenciatura mais
elevada (cerca de 13,5 valores), enquanto a média mais baixa foi apurada entre os homens
candidatos ao Ministério Público (pouco acima dos 12,5 valores).
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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9.4. Evolução de indicadores relativos à nota de licenciatura (XXV-XXVII Cursos)
Auditores de justiça, por nota de licenciatura – evolução em termos absolutos (XXV-XXVII Cursos)
7
50
37
46
33
3
49
40
96 7
14
0
10
20
30
40
50
60
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Nº d
e au
dito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Auditores de justiça, por nota de licenciatura – evolução em termos relativos do peso percentual de cada escalão de nota final de licenciatura sobre o total do respectivo curso (XXV-XXVII Cursos)
7,0%
14,0%
3,0%
50,0%
46,0%
39,6% 37,0%
33,0%
48,5%
6,0%7,0%
8,9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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Evolução da média das notas de licenciatura dos auditores de justiça (XXV-XXVII Cursos)
12,6
12,7
12,8
12,9
13,0
13,1
13,2
13,3
13,4
13,5
13,6
13,7
13,8
13,9
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Méd
ia d
a no
ta n
ota
de li
cenc
iatu
ra
Média geral Média do género feminino
Média do género masculino Média dos licenciados por univs. particulares
Média dos licenciados por univs. públicas
Comparativamente aos cursos que o precederam, o XXVII Curso Normal apresenta, em
termos absolutos, uma descida do número de auditores de justiça com notas de licenciatura entre
12 e 15 valores. Ao invés, houve uma subida significativa – para o dobro – do número de auditores de
justiça com nota de licenciatura no escalão 10/11 valores e uma subida muito ligeira (apenas um
auditor) do número de licenciados com nota igual ou superior a 16 valores.
Assim, em termos percentuais, verifica-se que o peso relativo do grupo de auditores de
justiça que se licenciaram com nota de 10/11 valores, mais do que quadruplica comparativamente
ao XXV Curso, numa tendência que se apresenta constante.
A percentagem de auditores licenciados com 12/13 valores apresenta um valor intermédio
relativamente aos dois cursos antecedentes, enquanto o peso percentual dos licenciados com 14/15
valores apresenta uma tendência contínua e notória de descida (de quase metade dos auditores do
XXV Curso para apenas um terço dos auditores do XXVII Curso).
Nos três cursos comparados, o peso relativo dos licenciados com nota igual ou superior a 16
valores apresenta-se estável, num intervalo estreito cujos limites não ultrapassam os 2% (entre os
7% e os 8,9%).
A análise da evolução da média das notas de licenciatura revela-nos uma tendência geral de
descida constante. De facto, de valores que se situavam entre os 13,5 e os cerca de 13,9 valores no
XXV Curso Normal para valores entre os 12,9 e os 13,3 valores. A única (relativa) excepção à
tendência generalizada de descida nos diversos agregados é a nota média de licenciatura dos XXVI e
XXVII Cursos, que é exactamente igual (13,11 valores).
Digno de menção é também o facto de o agregado masculino apresentar uma tendência de
descida mais acentuada do que os restantes agregados
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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10. Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura8
10.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura, a via de ingresso e o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Magis- tratura
Tempo decorrido após a conclusão da licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
<1 ano 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
1 ano 7 6 1 7 6 1 -- -- --
2 anos 18 15 3 18 15 3 -- -- --
3 anos 14 14 -- 14 14 -- -- -- --
4 anos 9 6 3 9 6 3 -- -- --
5 anos 13 9 4 8 6 2 5 3 2
6 a 10 anos 28 21 7 14 9 5 14 12 2
11 a 15 anos 9 5 4 1 -- 1 8 5 3
≥16 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Ger
al
Total 100 77 23 72 56 16 28 21 7
<1 ano -- -- -- -- -- -- -- -- --
1 ano 4 3 1 4 3 1 -- -- --
2 anos 12 12 -- 12 12 -- -- -- --
3 anos 5 5 -- 5 5 -- -- -- --
4 anos 7 5 2 7 5 2 -- -- --
5 anos 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
6 a 10 anos 14 8 6 8 3 5 6 5 1
11 a 15 anos 5 3 2 -- -- -- 5 3 2
≥16 anos -- -- -- -- -- -- -- -- --
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 37 29 8 13 9 4
<1 ano 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
1 ano 3 3 -- 3 3 -- -- -- --
2 anos 6 3 3 6 3 3 -- -- --
3 anos 9 9 -- 9 9 -- -- -- --
4 anos 2 1 1 2 1 1 -- -- --
5 anos 10 7 3 7 5 2 3 2 1
6 a 10 anos 14 13 1 6 6 -- 8 7 1
11 a 15 anos 4 2 2 1 -- 1 3 2 1
≥16 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Mag
istr
atur
a do
Min
isté
rio P
úblic
o
Total 50 39 11 35 27 8 15 12 3
8 Cálculo com referência à data da publicação do aviso de abertura de concurso: 8 de Fevereiro de 2008
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 98
Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo a magistratura
4
12
7
3
14
5
013
6
2
10
14
41
5
0
9
0
5
10
15
20
25
30
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo o sexo
1
6
15 14
6
9
21
5
013 4
7
41
3
000
5
10
15
20
25
30
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo a via de ingresso
7
18
98
14
15
14
8
11
14
0
5
10
15
20
25
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 99
Auditores de justiça, por magistratura, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura (em %)
8,0%
6,0%
7,0%
24,0%
12,0%
18,0%
10,0%
18,0%
14,0%
14,0%
9,0%
6,0%
20,0%
13,0%
28,0%
28,0%
28,0%
10,0%
8,0%
9,0%
1,0%
2,0%
4,0%
1,0%
2,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Total
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Auditores de justiça, por sexo, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura (em %)
7,8%
7,0%
19,5%
13,0%
18,0%
18,2%
14,0%
7,8%
9,0%
11,7%
17,4%
13,0%
27,3%
30,4%
28,0%
6,5%
17,4%
9,0%
1,3%
1,0%
4,3% 13,0%
1,0%
4,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
Total
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo o número de anos decorridos após a licenciatura (em %)
7,0%
25,0%
18,0%
19,4%
14,0%
11,1%
17,9%
13,0%
19,4%
50,0%
28,0%
28,6%
9,0%
1,0%
3,6%
9,7%
9,0%
12,5%
1,4%
1,4%
1,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 100
10.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo o número de anos decorridos após a conclusão da licenciatura, a natureza da universidade conferente do respectivo grau e o sexo
Geral Universidades
Particulares Universidades
Públicas Magis- tratura
Tempo decorrido após a conclusão da licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
<1 ano 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
1 ano 7 6 1 1 1 -- 6 5 1
2 anos 18 15 3 3 2 1 15 13 2
3 anos 14 14 -- 3 3 -- 11 11 --
4 anos 9 6 3 -- -- -- 9 6 3
5 anos 13 9 4 3 2 1 10 7 3
6 a 10 anos 28 21 7 11 7 4 17 14 3
11 a 15 anos 9 5 4 5 3 2 4 2 2
≥16 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Ger
al
Total 100 77 23 28 19 9 72 58 11
<1 ano -- -- -- -- -- -- -- -- --
1 ano 4 3 1 -- -- -- 4 3 1
2 anos 12 12 -- 1 1 -- 11 11 --
3 anos 5 5 -- -- -- -- 5 5 --
4 anos 7 5 2 -- -- -- 7 5 2
5 anos 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
6 a 10 anos 14 8 6 5 2 3 9 6 3
11 a 15 anos 5 3 2 2 1 1 3 2 1
≥16 anos -- -- -- -- -- -- -- -- --
Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 9 5 4 41 33 8
<1 ano 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
1 ano 3 3 -- 1 1 -- 2 2 --
2 anos 6 3 3 2 1 1 4 2 2
3 anos 9 9 -- 3 3 -- 6 6 --
4 anos 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
5 anos 10 7 3 2 1 1 8 6 2
6 a 10 anos 14 13 1 6 5 1 8 8 --
11 a 15 anos 4 2 2 3 2 1 1 -- 1
≥16 anos 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Mag
istr
atur
a do
Min
isté
rio P
úblic
o
Total 50 39 11 19 14 5 31 25 6
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 101
Auditores de justiça, por número de anos decorridos após a licenciatura, segundo a natureza da universidade conferente do respectivo grau
1 0
3
11
5
10
6
119 10
17
4
0
3 31
15
0
5
10
15
20
25
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
U. Particulares U. Públicas
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o número de anos
decorridos após a licenciatura (em %)
7,0%
10,7%
20,8%
18,0%
10,7%
14,0% 9,0%
10,7%
13,9%
13,0%
39,3%
23,6%
28,0%
17,9%
5,6%
9,0%
1,0%
3,6%
3,6%
8,3% 15,3% 12,5%
1,0%
3,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Independentemente da opção de magistratura, 62% da população estudada concluiu a
licenciatura há menos de 6 anos. Todavia, verifica-se que no agregado da magistratura judicial
metade dos respectivos candidatos terminaram a licenciatura há menos de seis anos (32% do total
do XXVII Curso), enquanto que no agregado dos candidatos ao Ministério Público essa percentagem é
substancialmente menor (20%).
Por outro lado, verifica-se que apenas cerca de 1/3 das mulheres concluiu a licenciatura há
seis ou mais anos, enquanto no grupo dos homens essa percentagem dispara para os 52,1%.
Tendo em conta a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, constata-se
que a percentagem de auditores de justiça que concluíram a licenciatura há seis ou mais anos é
substancialmente maior entre os licenciados por universidades particulares do que entre os
licenciados por universidades públicas – 60,8% contra 29,2%. Ou seja: entre estes há uma maior
predominância de licenciados recentes (há menos de seis anos).
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 102
10.3. Indicadores estatísticos relativos ao tempo decorrido após a conclusão da licenciatura – Média
Geral Universidades
particulares Universidades
públicas
Média (anos) Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 5,3 4,8 7,0 6,9 6,1 8,7 4,7 4,4 5,9
Magistratura Judicial 5,4 4,7 7,4 8,2 7,4 9,3 4,7 4,3 6,5 Geral
Magistratura do Ministério Público 5,3 5,0 6,6 6,3 5,6 8,2 4,7 4,6 5,2
Total 4,0 3,5 5,9 5,7 4,5 8,0 3,5 3,3 4,6
Magistratura Judicial 3,7 3,1 5,8 6,2 6,0 6,5 3,3 2,8 5,5 Via das
Habilitações académicas
Magistratura do Ministério Público 4,4 3,9 6,0 5,5 3,9 8,8 3,8 3,9 3,3
Total 8,7 8,4 9,6 8,8 8,4 10,0 8,6 8,4 9,3
Magistratura Judicial 10,1 9,8 10,8 10,8 9,5 12,0 9,8 9,9 9,5 Via da
Experiência Profissional
Magistratura do Ministério Público 7,5 7,3 8,0 7,7 8,0 6,0 7,3 6,7 9,0
Os valores médios de tempo decorrido após a conclusão da licenciatura para cada um dos
agregados e respectivos cruzamentos apresentam disparidades.
Ao nível geral, não há diferenças substanciais entre os valores apurados para cada uma das
magistraturas. Contudo, no agregado dos homens, a diferença entre os candidatos à magistratura
judicial e os candidatos ao Ministério Público é de quase um ano e no agregado dos licenciados por
universidades particulares a diferença entre as magistraturas de opção quase chega a dois anos,
cabendo à magistratura judicial o valor mais alto.
Todavia, é na comparação dos agregados homens/mulheres que as diferenças são mais
notáveis. Logo no total por sexo a diferença supera os dois anos e no agregado dos candidatos à
magistratura judicial constata-se que a diferença entre os dois sexos quase chega aos três anos (no
sexo masculino o valor apurado é pouco menos do que o dobro do encontrado para o sexo feminino).
Na desagregação por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura as
diferenças também são bem visíveis. Enquanto entre os licenciados por universidades públicas os
valores rondam 4,7 anos, entre os licenciados por universidades particulares encontram-se valores
entre 6,32 e 8,22 anos. Este último é, aliás, o valor mais alto apurado em todos os agregados e
respectivos cruzamentos.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 103
Média do tempo decorrido após a conclusão da licenciatura
0
2
4
6
8
10
12G
eral
Ger
al M
J
Ger
al M
P
Hab
. Aca
d. -
Ger
al
Hab
. Aca
d. -
MJ
Hab
. Aca
d. -
MP
Exp.
Pro
f. - G
eral
Exp.
Pro
f. - M
J
Exp.
Pro
f. - M
P
Nº
de a
nos
10.4. Evolução dos indicadores relativos ao tempo decorrido após a licenciatura (XXV a XXVII Cursos)
Auditores de justiça, por tempo decorrido após a licenciatura – evolução em termos absolutos (XXV-XXVII Cursos)
46
29
13
34
1012
3 17
18
14
9 9
4
6
21
15
25
28
13
1 10
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Nº d
e au
dito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 104
Auditores de justiça por tempo decorrido após a licenciatura – evolução do peso percentual relativamente ao total do respectivo curso (XXV-XXVII Cursos)
1,0%
7,0%
18,0%
9,0%
28,0%
9,0%
1,0%
34,0%
45,5%
25,0%28,7%
14,0%12,9%
15,0%
5,9%10,0%
13,0%
4,0%
12,0%
2,0%3,0%
1,0% 1,0%0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
<1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos
5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos ≥16 anos
Auditores de justiça por tempo decorrido após a licenciatura - evolução em termos de tempo médio (XXV a XXVII Cursos)
Média geral; 5,34
Média geral; 3,28Média geral; 3,95
Média Fem; 3,31
Média Fem; 3,93
Média Fem; 4,84
Média Masc; 3,13
Média Masc; 4,00
Média Masc; 7,00
Média U Part; 3,83
Média U Part; 4,48
Média U Part; 6,93
Média U Púb; 3,06Média U Púb; 3,75
Média U Púb; 4,72
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Tem
po (a
nos)
Média geral Média sexo feminino (Fem) Média sexo masculino (Masc) Média Univs. Particulares (U Part) Média Univs. Públicas (U. Púb)
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Previamente à análise evolutiva dos indicadores relativos ao tempo decorrido após a
conclusão da licenciatura importa fazer referência a que os XXV e XXVI Cursos se iniciaram ainda
durante a vigência da Lei nº 16/98, de 8 de Abril, segundo a qual um dos requisitos de ingresso no
CEJ consistia em possuir o grau de licenciatura em Direito há, pelo menos, dois anos (artigo 33º, nº
1, alínea b)). Este requisito de ordem temporal foi suprimido, como já antes se referiu, com a
entrada em vigor da Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro (mas apenas após a realização do primeiro
concurso de ingresso na formação inicial, já que neste se exigiu ainda licenciatura em Direito há,
pelo menos, 1 ano). É por estas razões que quanto aos XXV e XXVI cursos não são referenciados
auditores de justiça licenciados há menos de dois anos, facto que já ocorre no XXVII Curso, onde os
auditores nestas condições representam 8.7% do total do universo estudado.
Em termos absolutos, verifica-se que nos três cursos analisados há uma fortíssima
diminuição do número de auditores de justiça que concluíram a licenciatura há 2 ou 3 anos e uma
significativa tendência de aumento do número de auditores que se licenciaram num período
temporal que vai dos cinco aos quinze anos.
Esta evolução reflecte-se, naturalmente, no peso percentual de cada um dos escalões de
tempo analisados.
A percentagem dos licenciados há dois anos cai abruptamente em dois cursos, de quase
metade da população do XXV Curso, para cerca de um terço dos auditores no XXVI e menos de um
quinto no XXVII Curso.
Os licenciados há três anos também apresentam uma descida percentual contínua e
significativa (apesar de não tão abrupta) – de 28,7% no XXV Curso para 14% no XXVII Curso, ou seja,
cerca de metade.
Não é possível identificar uma tendência continuada no grupo dos licenciados há quatro
anos, mas não deixa de ser significativo o facto de a percentagem apresentada por este agregado no
XXVII Curso ser a mais baixa nos três cursos analisados.
O peso dos que se licenciaram há cinco anos mais do que duplica do XXV para o XXVII Curso,
mas verdadeiramente marcante é a subida da percentagem dos que se licenciaram há entre 6 e 10
anos, que passam de uns residuais 4% no XXV Curso para uns muito relevantes 28% no XXVII Curso (ou
seja, sete vezes mais, passando, pelo meio, pelos 12% no XXVI Curso). De registar que no XXVII Curso
este é o escalão de tempo de conclusão de licenciatura com maior peso percentual.
Os que se licenciaram há entre onze e quinze anos também apresentam uma subida gradual
e expressiva do seu peso relativo, quase quintuplicando, no XXVII Curso, o seu peso percentual,
relativamente ao XXV Curso.
O peso dos que se licenciaram há 16 ou mais anos mantém-se residual nos três cursos
analisados.
Quanto à média do tempo decorrido, verifica-se, em geral e em todos os agregados, uma
tendência de subida que acentuou do XXVI para o XXVII Cursos.
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Todavia, onde a subida é maior e mais visível é nos agregados masculino e dos licenciados
por universidades particulares, onde o tempo médio decorrido após a conclusão da licenciatura sobe
de 4 a 4,5 anos no XXVI Curso para cerca de sete anos no XXVII Curso. Relembra-se ainda que o valor
médio de ambos os agregados, no XXV Curso, não atingia sequer os 4 anos.
Quanto aos restantes agregados analisados, todos mostram tendência constante de subida
nos três cursos analisados, passando de valores sempre inferiores a 3,5 anos para números
superiores a 4,5 anos.
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11. Auditores de justiça, por actividade profissional exercida no momento da candidatura ao ingresso no CEJ
11.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida, a via de ingresso e o sexo9
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Actividade profissional Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Advogado(a)* 67* 53 14* 55 45 10 12* 8 4* Agente de forças/serviços de segurança10 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Assessor(a) Jurídico(a) 2 1 1 1 -- 1 1 1 -- Desempregada/sem actividade profissional 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Docente do Ensino Superior* 2* -- 2* 1 -- 1 1* -- 1* Estudante 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Funcionário(a) Judicial 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Inspector(a) da Administração Pública11 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Jurista 10 8 2 9 7 2 1 1 -- Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) 14 12 2 3 2 1 11 10 1
Profissional de seguros 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Tota
l
Total de auditores 100* 77 23* 72 56 16 28* 21 7* Advogado(a)* 37* 29 8* 29 24 5 8* 5 3*
Agente de forças/serviços de segurança -- -- -- -- -- -- -- -- -- Assessor(a) Jurídico(a) -- -- -- -- -- -- -- -- --
Desempregada/sem actividade profissional -- -- -- -- -- -- -- -- -- Docente do Ensino Superior* 2* -- 2* 1 -- 1 1* -- 1*
Estudante 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Funcionário(a) Judicial -- -- -- -- -- -- -- -- --
Inspector(a) da Administração Pública 1 -- 1 1 -- 1 -- -- -- Jurista 5 4 1 4 3 1 1 1 --
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) 4 4 -- 1 1 -- 3 3 -- Profissional de seguros 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Mag
istra
tura
Jud
icia
l
Total de auditores 50* 38 12* 37 29 8 13* 9 4* Advogado(a) 30 24 6 26 21 5 4 3 1
Agente de forças/serviços de segurança 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Assessor(a) Jurídico(a) 2 1 1 1 -- 1 1 1 --
Desempregada/sem actividade profissional 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Docente do Ensino Superior -- -- -- -- -- -- -- -- --
Estudante -- -- -- -- -- -- -- -- -- Funcionário(a) Judicial 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Inspector(a) da Administração Pública -- -- -- -- -- -- -- -- -- Jurista 5 4 1 5 4 1 -- -- --
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) 10 8 2 2 1 1 8 7 1 Profissional de seguros -- -- -- -- -- -- -- -- -- M
agis
tratu
ra d
o M
inis
tério
Púb
lico
Total de auditores 50 39 11 35 27 8 15 12 3
9 Dado que um auditor indicou exercer duas actividades profissionais (advocacia e docência no ensino superior) procede-se à contagem do mesmo nas duas categorias profissionais (ambas assinaladas com um *). 10 Agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna). 11 Actividades de inspecção conforme definição prevista no artº 2º, al. a) do Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de Julho, e exercida nos serviços de inspecção previstos no artº 3, nº 1 do mesmo diploma.
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Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo a magistratura
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Advogado(a)*
Agente de forças/serviços de segurança
Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional
Docente do Ensino Superior*
Estudante
Funcionário(a) Judicial
Inspector(a) da Administração Pública
Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a)
Profissional de seguros
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo o sexo
0 10 20 30 40 50 60
Advogado(a)*
Agente de forças/serviços de segurança
Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional
Docente do Ensino Superior*
Estudante
Funcionário(a) Judicial
Inspector(a) da Administração Pública
Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a)
Profissional de seguros
Feminino Masculino
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Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo a via de ingresso
0 10 20 30 40 50 60
Advogado(a)*
Agente de forças/serviços de segurança
Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional
Docente do Ensino Superior*
Estudante
Funcionário(a) Judicial
Inspector(a) da Administração Pública
Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a)
Profissional de seguros
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida12 (em %)
72,5%
60,0%
66,3%
9,8%
10,0%
9,9%
7,8%
20,0%
13,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Total
Advogado(a)* Agente de forças/serviços de segurança Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional Docente do Ensino Superior* Estudante
Funcionário(a) Judicial Inspector(a) da Administração Pública Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) Profissional de seguros
12 Para efeitos de cálculo do peso percentual de cada actividade profissional sobre o total do XXVII Curso, o auditor de justiça que referiu exercer duas actividades profissionais no momento da candidatura ao ingresso no CEJ é contabilizado duplamente, ou seja, nas duas actividades que referiu exercer: advocacia e docência no ensino superior.
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Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a actividade profissional exercida (em %)
68,8%
58,3%
66,3%
10,4%
8,3%
9,9%
15,6%
8,3%
13,9%
8,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
Total
Advogado(a)* Agente de forças/serviços de segurança Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional Docente do Ensino Superior* Estudante
Funcionário(a) Judicial Inspector(a) da Administração Pública Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) Profissional de seguros
Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida13 (em %)
76,4%
41,4%
66,3%
12,5%
9,9%
37,9%
13,9%
4,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
Advogado(a)* Agente de forças/serviços de segurança Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional Docente do Ensino Superior* Estudante
Funcionário(a) Judicial Inspector(a) da Administração Pública Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) Profissional de seguros
13 Para efeitos de cálculo do peso percentual de cada actividade profissional sobre o total do XXV Curso, o auditor de justiça que referiu exercer duas actividades profissionais no momento da candidatura ao ingresso no CEJ é contabilizado duplamente, ou seja, nas duas actividades que referiu exercer: advocacia e docência no ensino superior.
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11.2. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a actividade profissional exercida, o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura14
Geral Universidades
Particulares Universidades
Públicas Actividade profissional Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Advogado(a)* 67* 53 14* 19* 13 6* 48 40 8 Agente de forças/serviços de segurança15 1 -- 1 -- -- -- 1 1
Assessor(a) Jurídico(a) 2 1 1 1 -- 1 1 1 Desempregada/sem actividade profissional 1 1 -- -- -- -- 1 1
Docente do Ensino Superior* 2* -- 2* 1* -- 1* 1 1 Estudante 1 -- 1 -- -- -- 1 1
Funcionário(a) Judicial 1 1 -- 1 1 -- -- Inspector(a) da Administração Pública16 1 -- 1 -- -- -- 1 1
Jurista 10 8 2 1 1 -- 9 7 2 Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) 14 12 2 6 4 2 8 8
Profissional de seguros 1 1 -- -- -- -- 1 1
Tota
l
Total de auditores 100* 77 23* 28* 19 9* 72 58 15 Advogado(a)* 37* 29 8* 8* 4 4* 29 25 4
Agente de forças/serviços de segurança -- -- -- -- -- -- -- -- -- Assessor(a) Jurídico(a) -- -- -- -- -- -- -- -- --
Desempregada/sem actividade profissional -- -- -- -- -- -- -- -- -- Docente do Ensino Superior* 2* -- 2* 1* -- 1* 1 -- 1
Estudante 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Funcionário(a) Judicial -- -- -- -- -- -- -- -- --
Inspector(a) da Administração Pública 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Jurista 5 4 1 -- -- -- 5 4 1
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) 4 4 -- 1 1 -- 3 3 -- Profissional de seguros 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Mag
istra
tura
Jud
icia
l
Total de auditores 50* 38 12* 9* 5 4 41 33 8 Advogado(a) 30 24 6 11 9 2 19 15 4
Agente de forças/serviços de segurança 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Assessor(a) Jurídico(a) 2 1 1 1 -- 1 1 1 --
Desempregada/sem actividade profissional 1 1 -- -- -- -- 1 1 -- Docente do Ensino Superior -- -- -- -- -- -- -- -- --
Estudante -- -- -- -- -- -- -- -- -- Funcionário(a) Judicial 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Inspector(a) da Administração Pública -- -- -- -- -- -- -- -- -- Jurista 5 4 1 1 1 -- 4 3 1
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) 10 8 2 5 3 2 5 5 -- Profissional de seguros -- -- -- -- -- -- -- -- -- M
agis
tratu
ra d
o M
inis
tério
Púb
lico
Total de auditores 50 39 11 19 14 5 31 25 6
14 Dado que um auditor de justiça indicou exercer duas actividades profissionais (advocacia e docência no ensino superior) procede-se à contagem do mesmo nas duas categorias profissionais (ambas assinaladas com um *). 15 Agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna). 16 Actividades de inspecção conforme definição prevista no artº 2º, al. a) do Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de Julho, e exercida nos serviços de inspecção previstos no artº 3, nº 1, do mesmo diploma.
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Auditores de justiça, por actividade profissional exercida, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
0 10 20 30 40 50 60
Advogado(a)*
Agente de forças/serviços de segurança
Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional
Docente do Ensino Superior*
Estudante
Funcionário(a) Judicial
Inspector(a) da Administração Pública
Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a)
Profissional de seguros
U. Particular U. Pública
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a actividade profissional exercida (em %)
65,5%
66,7%
66,3%
12,5%
9,9%
20,7%
11,1%
13,9%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
Advogado(a)* Agente de forças/serviços de segurança Assessor(a) Jurídico(a)
Desempregada/sem actividade profissional Docente do Ensino Superior* Estudante
Funcionário(a) Judicial Inspector(a) da Administração Pública Jurista
Procurador(a) Adjunto(a) Substituto(a) Profissional de seguros
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Cerca de dois terços dos auditores de justiça indicaram exercer a actividade de advocacia
no momento da candidatura ao ingresso no CEJ.
O exercício da magistratura do Ministério Público em regime de substituição é a segunda
actividade profissional mais mencionada, sendo em número de catorze (com percentagem em igual
número) os auditores que a indicaram.
Com números ainda relevantes apuram-se dez auditores (ou seja, 10% da população
estudada) que referiram a actividade de jurista.
Nenhuma das outras actividades profissionais logrou obter mais do que duas respostas, pelos
que os respectivos valores percentuais são residuais, não totalizando no seu conjunto mais do que
10% do total de auditores do XXVII Curso.
No agregado dos candidatos à magistratura judicial, a percentagem de auditores de justiça
que indicaram a advocacia como actividade principal sobe para quase ¾ do total de auditores do
XXVII Curso, havendo ainda 10% de auditores que apontaram a actividade de jurista e 8% que eram
procuradores-adjuntos substitutos no momento da candidatura ao ingresso no CEJ. As outras
actividades profissionais mencionadas são: docência no ensino superior, estudante, inspector da
Administração Pública e profissional de seguros, sempre referidas por menos do que 5% dos
candidatos à magistratura judicial.
No agregado dos candidatos ao Ministério Público, a percentagem de auditores de justiça
que exerciam advocacia no momento em que se candidataram ao CEJ é ligeiramente inferior à do
agregado dos candidatos a juízes, ficando-se pelos 60%. Não deixa de ser significativo que a segunda
actividade profissional mais mencionada pelos auditores daquele agregado é a de procurador-
-adjunto substituto (20%). Note-se que optaram pela magistratura do Ministério Público
exactamente 71,4% (ou seja, em números absolutos, 10) dos 14 auditores de justiça do XXVII Curso
que indicaram serem procuradores-adjuntos substitutos no momento da candidatura.
A terceira actividade profissional mais mencionada no agregado dos candidatos ao Ministério
Público é a de jurista (10%).
Na desagregação por sexo, verifica-se que, no sexo masculino, a percentagem de auditores
de justiça que mencionaram as actividades profissionais de advocacia, jurista e procurador-adjunto
substituto é sempre inferior às apuradas no agregado do sexo feminino. Mas ao invés, as restantes
actividades profissionais têm um peso substancialmente superior à do agregado feminino.
Nos agregados segundo a natureza (pública/particular) da universidade conferente do grau
de licenciatura, a percentagem de auditores de justiça que mencionaram a advocacia é semelhante.
Onde as diferenças são mais notórias é na percentagem dos que referiram as actividades de jurista
(claramente superior entre os licenciados por universidades públicas) e de procurador-adjunto
substituto (onde a maior percentagem é apurada entre os licenciados por universidades
particulares.
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11.3. Evolução relativamente à actividade profissional exercida no momento da candidatura ao ingresso no CEJ (XXV-XXVII Cursos)
Total XXV
Curso Normal XXVI
Curso Normal XXVII
Curso Normal
Actividade profissional exercida Nº % Nº % Nº % Nº %
Total de auditores 301 100,0% 101 100% 100 100,0% 100 100,0$
Advogado(a)* 222 73,5% 81 80,2% 74 74,0% 67* 67,0%
Consultor(a) / Assessor(a) 4 1,3% -- 0,0% 2 2,0% 2 2,0%
Docente do Ensino Superior* 5 1,7% 3 3,0% -- 0,0% 2* 2,0%
Jurista 30 9,9% 6 5,9% 14 14,0% 10 10,0%
Funcionário judicial 1 0,3% -- 0,0% -- 0,0% 1 1,0%
Representante / Substituto do Mº Pº 27 8,9% 8 7,9% 5 5,0% 14 14,0%
Mediador(a) de conflitos / Juiz de paz 2 0,7% 1 1,0% 1 1,0% -- 96,00%
Outras actividades 5 1,7% -- 0,0% 1 1,0% 4 4,0%
Desemp./Sem actividade profissional 6 2,0% 2 2,0% 3 3,0% 1 1,0% * Actividades indicadas por auditor que referiu ter duas actividades profissionais
Auditores de justiça por actividade exercida no momento da candidatura ao ingresso no CEJ – evolução da
percentagem das três actividades profissionais mais mencionadas (XXV-XXVII Cursos)
74,0%
14,0%
67,0%
80,2%
5,9%
10,0%
14,0%
5,0%7,9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
XXV Curso Normal XXVI Curso Normal XXVII Curso Normal
Advogado(a) Jurista Representante/Substituto do Mº Pº
Apesar de o número auditores que indicaram a advocacia como actividade profissional no
momento da candidatura ao ingresso no CEJ constituírem invariavelmente, nos últimos três cursos,
uma larguíssima maioria, constata-se uma tendência contínua e acentuada para a descida do
respectivo peso percentual.
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Com alguma relevância percentual distinguem-se ainda as actividades de jurista e de
procurador-adjunto substituto que no XXVII Curso igualam ou mesmo ultrapassam a marca dos 10%.
No total dos três cursos, verifica-se que do universo total de 301 auditores de justiça, quase
¾ referiram exercer advocacia, sendo que as actividades de jurista e de procurador-adjunto
substituto têm, cada uma, representações que se aproximam dos 10%.
As restantes actividades profissionais ficam-se por valores meramente residuais, se bem que
o respectivo peso percentual tem vindo a aumentar, contínua e gradualmente, nos três cursos de
formação de magistrados comparados, subindo de 6% no XXV Curso para 10% no XXVII Curso.
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12. Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso na formação inicial de magistrados
12.1. Auditores de justiça, por magistratura, segundo a classificação final no concurso de ingresso, a via de ingresso e o sexo
Geral Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Magis- tratura
Classificação final Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 91 72 19 69 55 14 22 17 5
≥14 e <16 valores 9 5 4 3 1 2 6 4 2
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
Ger
al
Total 100 77 23 72 56 16 28 21 7
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 44 36 8 34 28 6 10 8 2
≥14 e <16 valores 6 2 4 3 1 2 3 1 2
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- -- Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 37 29 8 13 9 4
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 47 36 11 35 27 8 12 9 3
≥14 e <16 valores 3 3 -- -- -- -- 3 3 --
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 35 27 8 15 12 3
Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo a magistratura
44
600 0
47
3 005
1015
2025
3035
4045
50
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Magistratura Judicial Magistratura do Ministério Público
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 117
Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo o sexo
0
72
0519
0 040
10
20
30
40
50
60
70
80
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Feminino Masculino
Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo a via de ingresso
44
6 0
47
305
1015
2025
3035
4045
50
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Auditores de justiça, por magistratura, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)
88,0%
94,0%
91,0%
12,0%
6,0%
9,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Magistratura Judicial
Magistratura do MinistérioPúblico
Total
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 118
Auditores de justiça, por sexo, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)
93,5%
82,6%
91,0%
6,5%
17,4%
9,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Auditores de justiça, por via de ingresso, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)
95,8%
78,6%
91,0%
21,4%
9,0%
4,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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12.2. Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Geral Universidades
Particulares Universidades
Públicas Magis- tratura
Classificação final Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 91 72 19 23 17 6 68 55 13
≥14 e <16 valores 9 5 4 5 2 3 4 3 1
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
Ger
al
Total 100 77 23 28 19 9 72 58 14
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 44 36 8 6 5 1 38 31 7
≥14 e <16 valores 6 2 4 3 -- 3 3 2 1
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- -- Mag
istr
atur
a Ju
dici
al
Total 50 38 12 9 5 4 41 33 8
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 47 36 11 17 12 5 30 24 6
≥14 e <16 valores 3 3 -- 2 2 -- 1 1 --
≥16 valores -- -- -- -- -- -- --- -- --
Mag
istr
atur
a do
M
inis
tério
Púb
lico
Total 50 39 11 19 14 5 31 25 6
Auditores de justiça, por classificação final no concurso de ingresso, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
23
0
68
05 40
10
20
30
40
50
60
70
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
U. Particulares U. Públicas
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 120
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a classificação final no concurso de ingresso (em %)
82,1%
94,4%
91,0%
17,9%
5,6%
9,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
O primeiro facto digno de menção prende-se com o facto de todos os auditores de justiça
que ingressaram neste curso de formação teórico-prática terem obtido classificação final no
concurso num intervalo estreito de apenas 2,612 valores. De facto, a melhor nota de ingresso é de
14,712 valores, enquanto a mais baixa é de 12,100 valores.
Assim, há a considerar apenas dois escalões de nota: o escalão ≥12 e <14 valores e o escalão
imediatamente superior ≥14 e <16 valores.
A larguíssima maioria (superior a 90%) dos auditores de justiça do XXVII Curso ingressou com
nota superior a 12 e inferior a 14 valores.
Contudo, ao nível das diversas desagregações possíveis há diferenças a registar.
Nos agregados por magistratura, constata-se que no dos candidatos à magistratura judicial a
percentagem de auditores de justiça que ingressaram com nota ≥14 valores é o dobro da apurada no
agregado dos candidatos ao Ministério Público (12% e 6%, respectivamente). Já na desagregação por
sexo, essa diferença, estende-se para quase o triplo (6,5% e 17,4%, respectivamente), sendo que é
entre o sexo masculino que se encontra a maior percentagem de auditores com melhor nota de
ingresso.
Porém, é nos agregados segundo a natureza de universidade de licenciatura que a diferença
mais se aprofunda, pois enquanto nos licenciados por universidades particulares a percentagem dos
que obtiveram nota de ingresso ≥14 valores é de quase 18%, entre os licenciados por universidades
públicas essa percentagem não vai além dos 5,6% (ou seja, uma diferença de 12,3%).
Quem são os Futuros Magistrados
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12.3. Média das classificações finais no concurso de ingresso
Geral Universidades
Particulares Universidades
Públicas
Média Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 12,969 12,960 12,997 12,849 12,779 12,997 13,015 13,020 12,997
Magistratura Judicial 13,240 13,166 13,477 13,372 12,957 13,891 13,211 13,197 13,270 Geral
Magistratura do Ministério Público 12,697 12,760 12,473 12,601 12,716 12,282 12,756 12,785 12,633
Total 12,872 12,870 12,878 12,547 12,481 12,670 12,972 12,965 13,003
Magistratura Judicial 13,208 13,137 13,469 13,145 12,904 13,506 13,218 13,163 13,456 Via das
Habilitações académicas
Magistratura do Ministério Público 12,516 12,583 12,288 12,299 12,322 12,252 12,629 12,693 12,324
Total 13,219 13,203 13,267 13,315 13,190 13,650 13,156 13,210 12,980
Magistratura Judicial 13,332 13,260 13,493 13,656 13,038 14,275 13,187 13,324 12,710 Via da
Experiência Profissional
Magistratura do Ministério Público 13,121 13,160 12,967 13,121 13,241 12,400 13,121 13,078 13,250
A média das classificações finais no concurso de ingresso no XXVII Curso quase chega aos 13
valores.
Quanto aos agregados em função do sexo e da natureza da universidade conferente do grau
de licenciatura, a média das classificações finais é também muito próxima dos 13 valores, chegando
mesmo a ultrapassar – ainda que muito ligeiramente – este limite no agregado dos licenciados por
universidades públicas. Por seu turno, nos agregados em função da magistratura, a situação é um
pouco diferente pois a diferença entre os dois agregados é significativa (mais de 05, valores) sendo
ainda de assinalar que, no agregado dos candidatos à magistratura judicial, o valor médio das
classificações finais ultrapassa claramente os 13 valores, enquanto no agregado dos candidatos ao
Ministério Público não chega aos 12,7 valores.
Cruzando os diversos agregados entre si, observa-se que o valor mais alto está no conjunto
dos auditores do sexo masculino da magistratura judicial, com um valor já muito próximo dos 13,5
valores, e a valor mais baixo está também no agregado masculino, mas entre os candidatos ao
Ministério Público, onde não chega aos 12,5 valores.
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Média das classificações finais no concurso de ingresso
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
12,5
13,0
13,5
14,0
Ger
al
Ger
al M
J
Ger
al M
P
Hab
. Aca
d. -
Ger
al
Hab
. Aca
d. -
MJ
Hab
. Aca
d. -
MP
Exp.
Pro
f. - G
eral
Exp.
Pro
f. - M
J
Exp.
Pro
f. - M
P
Nº
de a
nos
12.4. Auditores de justiça – Correlação entre nota de licenciatura e a classificação final no concurso de ingresso
Classificação final no concurso
Nota de licenciatura Total ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores
Total 100 91 9
10-11 valores 14 13 1
12-13 valores 46 42 4
14-15 valores 33 30 3
≥16 valores 7 6 1
Correlação entre nota de licenciatura e a classificação final no concurso de ingresso (Diagrama de dispersão)
10
11
12
13
14
15
10 11 12 13 14 15 16 17Nota de licenciatura
Not
a de
ingr
esso
no
CEJ
Nota de ingresso Linear (Nota de ingresso)
Coeficiente de correlação entre a nota de licenciatura e a classificação final no concurso: 0,1
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Apesar de haver sete auditores que concluíram a licenciatura com nota final igual ou
superior a 16 valores, apenas um logrou alcançar classificação final no concurso de ingresso igual ou
superior a 14 valores. De facto, foram 45 os auditores de justiça que obtiveram nota de ingresso
dentro do mesmo intervalo da nota de licenciatura, enquanto apenas 18 obtiveram nota de ingresso
no intervalo de nota superior àquele a que corresponde a nota de licenciatura. Por exclusão de
partes, sobram 37 auditores de justiça cuja nota de ingresso ficou no patamar de notas inferior ao
da nota de licenciatura.
A análise do diagrama de dispersão leva-nos a concluir que não há praticamente nenhuma
correlação entre a nota final de licenciatura e nota de ingresso no CEJ, facto que é confirmado pelo
baixo valor do coeficiente de correlação (0,1).
12.5. Evolução dos indicadores relativos à nota de ingresso no CEJ (XXV a XXVII Cursos)
Auditores de justiça por nota de ingresso - evolução em termos absolutos (XXV-XXVII Cursos)
0 0
42
57
00 01
55
44
91
90
10
2030
4050
6070
8090
100
≥10 a <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Nº d
e au
dito
res
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Auditores de justiça por nota de ingresso no CEJ – Evolução do peso relativo de cada escalão sobre o total do
respectivo curso (XXV-XXVII Cursos)
57,0%
0,0%0,0%
42,0%
91,0%
54,5%
9,0%
43,6%
0,0%1,0%
0%
10%20%
30%
40%
50%60%
70%
80%90%
100%
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
≥10 a <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
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Auditores de justiça – Evolução da média da nota de ingresso no CEJ
12,5
13,0
13,5
14,0
14,5
XXV Curso XXVI Curso XXVII Curso
Not
a fin
al d
e lic
enci
atur
a m
édia
Média geral Média do género feminino Média do género masculino
Média dos licenciados por univs. particulares Média dos licenciados por univs. públicas
O XXVII Curso partilha uma característica comum com os dois cursos que o antecederam,
mas apresenta também uma grande diferença.
A característica comum é a concentração de quase todos os auditores de justiça em apenas
dois escalões de nota de ingresso – os escalões ≥12 e <14 valores e ≥14 e <16 valores. De facto, nos
três cursos analisados, apenas um auditor logrou alcançar nota de ingresso igual ou superior a 16
valores.
A grande diferença do XXVII Curso para os dois anteriores reside no facto de mais de 90% dos
auditores terem obtido nota de ingresso inferior a 14 valores, quando nos dois cursos precedentes a
distribuição pelos dois escalões de nota de ingresso era mais equilibrada e próxima de uma relação
de 50/50.
Quanto às médias das notas de ingresso no CEJ, depois da subida verificada no XXVI Curso
relativamente ao XXV, constata-se uma descida abrupta, em todos os agregados, no XXVII Curso,
para um patamar que ronda ou é mesmo inferior a 13 valores.
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13. Retrato-robot do auditor de justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os tribunais judiciais
Paradigma geral:
Retrato-robot do auditor de
justiça do XXVII Curso
▪ É mulher
▪ Tem entre 25 e 29 anos
▪ É solteira
▪ Quanto à naturalidade:
- De acordo com a divisão distrital do território, nasceu nos distritos de
Lisboa ou Porto;
- De acordo com a NUTS II, nasceu na região do Norte;
- De acordo com a NUTS III, nasceu nas grandes regiões metropolitanas do
país (Lisboa ou Porto).
▪ Quanto à residência:
- De acordo com a divisão distrital do território, reside nos distritos de
Lisboa ou Porto;
- De acordo com a NUTS II, reside na região do Norte;
- De acordo com a NUTS III, reside nas grandes regiões metropolitanas do
país (Lisboa ou Porto).
▪ Quanto ao tipo de área urbana, reside em áreas predominantemente urbanas
▪ Licenciou-se há entre cinco e dez anos numa universidade pública (Lisboa ou
Coimbra) com uma nota de 12/13 valores
▪ Exercia advocacia no momento da candidatura ao ingresso no CEJ
▪ Obteve no concurso de ingresso na formação inicial uma classificação igual ou
superior a 12 mas inferior a 14 valores.
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Especificidades/diferenças em função da magistratura de opção: Candidatos à magistratura judicial Candidatos ao Ministério Público
▪ Licenciou-se há entre cinco a quinze anos numa universidade pública (Lisboa ou Coimbra) com uma nota de 12/13 valores
▪ Licenciou-se há entre cinco e dez anos numa universidade pública (Lisboa ou Coimbra) com uma nota de 12/13 valores
Os critérios para a fixação do valor-padrão em cada uma das variáveis passa por identificar
a(s) categoria(s) ou escalão(ões) que agrupassem pelo menos 40% da população ou agregado de
magistratura analisado.
Em alguns casos, este critério implicava – nomeadamente quando não foi possível identificar
uma única categoria ou escalão para apurar esse valor-padrão – que essas mesmas categorias ou
escalões, dada a existência de uma continuidade sequencial ou evolutiva, fossem contíguas (ou
seja, foi escolhida a categoria ou escalão imediatamente anterior ou imediatamente seguinte) de
forma a que o valor apurado tivesse consistência analítica. Tal foi o caso, por exemplo, da análise à
idade, nota de licenciatura e de classificação final no concurso de ingresso no CEJ ou o número de
anos decorridos após a conclusão da licenciatura.
Parte II
Caracterização Socioprofissional dos Auditores de Justiça do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados
(Resultados do inquérito realizado aos auditores do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados)
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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14. Objectivos, população-alvo e metodologia
14.1. Objectivos e população-alvo
Nesta segunda parte do presente estudo, desenvolve-se e aprofunda-se a caracterização dos
auditores de justiça do XXVII Curso Normal de Formação de Magistrados realizada na primeira parte.
Para estes efeitos, são analisados e apresentados os resultados do inquérito realizado aos 100
auditores de justiça que integram este Curso.
Para permitir a maior comparabilidade possível, esse inquérito é muito semelhante ao
realizado à população do XXVI Curso Normal para a realização do respectivo estudo de
caracterização.
Nessa perspectiva, pretendeu-se com a realização do inquérito identificar outros traços
sócio-profissionalmente relevantes da população estudada, nomeadamente quanto:
▪ À origem sócio profissional, nomeadamente, a naturalidade e actividade profissional dos
progenitores e outros familiares;
▪ À situação sócio-familiar, nomeadamente, a composição do agregado familiar
▪ Ao percurso escolar e académico;
▪ À carreira profissional anterior ao ingresso no CEJ;
▪ À posse de outras qualificações de carácter profissional, nomeadamente, o
conhecimento ou domínio de línguas estrangeiras;
▪ Ao perfil de utilizador de novas tecnologias da informação e da comunicação;
Foi também aproveitada a oportunidade proporcionada pelo inquérito para recolher
informações sobre aspectos cujo tratamento e divulgação permite completar o estudo, realizado por
este Gabinete de Estudos Judiciários, sobre o concurso de ingresso neste curso de formação teórico-
prática. A informação pretendida, para este efeito, diz respeito a alguns aspectos da candidatura
(nomeadamente, o momento da respectiva decisão, anteriores tentativas de ingresso, preparação
específica para o concurso e representações acerca do desenvolvimento do procedimento concursal,
especialmente quanto às provas prestadas).
Os auditores de justiça foram igualmente inquiridos sobre atributos individuais e sociais
(como o sexo, a idade, o estado civil, a naturalidade, a residência), académicos (natureza da
universidade conferente do grau de licenciatura, respectiva nota e ano de conclusão) e concursais
(via de candidatura/ingresso, classificação final no concurso e opção de magistratura). Apesar de
esses dados serem assegurados pelas fontes que sustentaram a primeira parte deste estudo, era
incontornável a sua inclusão na inquirição, estritamente com o objectivo de permitir a realização de
cruzamento de dados, indispensável para o aprofundamento das análises pretendidas.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 130
Um conhecimento resultante do tratamento e análise de todos estes dados permite traçar
um retrato caracterizador dos auditores de justiça do XXVII Curso e, consequentemente, contribuir,
de uma forma mais nítida, para a caracterização sociológica dos futuros magistrados portugueses,
segundo a magistratura escolhida.
14.2. A metodologia e as condições de aplicação e validade dos dados
A recolha dos dados do presente inquérito foi feita através da aplicação de um questionário.
Considerou-se que este método é o mais adequado tendo em conta os objectivos
estabelecidos, permitindo quantificar toda uma série de dados e estabelecer correlações. A
utilização desta metodologia teve a condicionante de impossibilitar a verificação de respostas dos
inquiridos logo após o preenchimento do questionário, daí resultando algumas respostas em branco
e outras que foram anuladas.
A distribuição dos questionários aos inquiridos foi feita através dos representantes de grupo.
O preenchimento pelos próprios inquiridos (administração directa do questionário) foi voluntário,
sendo garantido o anonimato. Posteriormente, foram os representantes de grupo que procederam à
recolha dos questionários e à sua entrega no Gabinete de Estudos Judiciários.
Acrescente-se ainda que o questionário foi testado junto de três auditores de justiça do
XXVII Curso, tendo-se procedido posteriormente e após troca de impressões com os mesmos
auditores, a alguns ajustamentos no questionário por forma a tornar a formulação de algumas
questões mais clara e precisa.
O período de preenchimento dos questionários decorreu de 15 a 23 de Janeiro de 2009, ou
seja, mais de três meses após o início do XXVII Curso, momento considerado adequado pelo facto de
algumas informações respeitantes ao ingresso no CEJ estarem ainda frescas na memória e não haver
ainda grandes efeitos distorcedores nas respostas derivadas da frequência do CEJ, nomeadamente
quanto às expectativas relativamente à formação ministrada no CEJ.
A codificação, o lançamento e tratamento dos dados foi realizada pelos elementos do
Gabinete de Estudos Judiciários em folha de cálculo Excel. Seguidamente, e após realização de
apuramentos simples (como totais, subtotais e percentagens) procedeu-se a inúmeros cruzamentos
com algumas variáveis-chave, sendo dado conta neste trabalho dos que apresentaram resultados
relevantes.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 131
14.3. A estrutura do questionário
O questionário, composto por 47 questões, foi dividido em 5 partes.
A 1ª parte (questões nºs 1 a 7) debruçavam-se sobre os dados pessoais dos auditores como o
sexo, a idade, o estado civil, a composição do agregado familiar, a naturalidade, a residência
habitual e o concelho de residência durante a frequência da formação na sede do CEJ.
Na 2ª parte (questões nºs 8 a 13) procurou-se obter informações sobre a origem sócio-
-profissional, como a naturalidade, a residência e a actividade profissional dos pais e natureza
jurídica desta. Indagou-se ainda da existência de outros familiares com actividades profissionais de
carácter jurídico.
As informações sobre o percurso académico, com especial enfoque no percurso académico,
constam da 3ª parte (questões nºs 14 a 18). Procurou-se igualmente apurar o número de auditores
com formação em áreas instrumentais da actividade judiciária como a Medicina Legal, a Psicologia
Judiciária, a Contabilidade e Gestão, a Sociologia Judiciária e a Ética e Deontologia.
A 4ª parte (questões nºs 19 a 30 debruça-se sobre a actividade profissional exercida
previamente ao ingresso no CEJ, o nível de conhecimentos de idiomas e o perfil de utilizador das
novas tecnologias da informação e comunicação.
Na 5ª e última parte (questões nºs 31 a 47) focaram-se as questões relativas ao concurso de
ingresso no CEJ e ao percurso individual do auditor neste processo, as expectativas relativamente ao
desempenho nas provas de ingresso, à magistratura pretendida e à formação ministrada no CEJ e,
ainda, sobre os motivos que levaram o auditor a escolher uma carreira nas magistraturas.
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15. Taxa de respondência e caracterização da população respondente
15.1. Taxa de respondência e distribuição da população respondente, por magistratura e por via de candidatura, segundo o sexo
Magistratura Sexo Total da
população-alvo Total de resposta
Taxa de respondência
Feminino 77 62 80,5%
Masculino 23 19 82,6% Total
Total 100 81 81,0%
Feminino 38 28 73,7%
Masculino 12 11 91,7% Judicial
Total 50 39 78,0%
Feminino 39 34 87,2%
Masculino 11 8 72,7% Mag
istr
atur
a
Ministério Público
Total 50 42 84,0%
Feminino 56 46 82,1%
Masculino 16 13 81,3% Habilitações Académicas
Total 72 59 81,9%
Feminino 21 16 76,2%
Masculino 7 6 85,7%
Via
de c
andi
datu
ra
Via da Experiência Profissional Total 28 22 78,6%
Distribuição da população respondente, por magistratura e segundo o sexo
76,5%
71,8%
81,0%
23,5%
28,2%
19,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Fem. Masc.
A taxa de respondência apresenta valores bastante satisfatórios, tanto ao nível geral, como
ao nível dos diversos agregados, permitindo concluir-se que o universo de respondentes é
claramente representativo da população-alvo.
De facto, o valor mínimo apurado é de 72,7%, no agregado masculino da magistratura do
Ministério, representando, ainda assim, quase ¾ da população contida nessa agregado.
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15.2. Distribuição da população respondente por magistratura, segundo a idade e o sexo
Sexo
Magistratura Escalão etário Total Feminino Masculino ≤24 anos -- -- --
25 a 29 anos 48 40 8 30 a 34 anos 19 15 4 35 a 39 anos 8 5 3 40 a 44 anos 4 1 3
≥45 anos 2 1 1
Total
Total 81 62 19
≤24 anos -- -- -- 25 a 29 anos 26 23 3 30 a 34 anos 7 3 4 35 a 39 anos 2 1 1 40 a 44 anos 3 1 2
≥45 anos 1 -- 1
Magistratura Judicial
Total 39 28 11
≤24 anos -- -- -- 25 a 29 anos 22 17 5 30 a 34 anos 12 12 -- 35 a 39 anos 6 4 2 40 a 44 anos 1 -- 1
≥45 anos 1 1 --
Magistratura do Ministério Público
Total 42 34 8
15.3. Distribuição da população respondente por magistratura, segundo a idade e a via de candidatura
Via de candidatura
Magistratura Escalão etário Total Habilitações Académicas
Experiência Profissional
≤24 anos -- -- -- 25 a 29 anos 48 45 3 30 a 34 anos 19 11 8 35 a 39 anos 8 2 6 40 a 44 anos 4 1 3
≥45 anos 2 -- 2
Total
Total 81 59 22
≤24 anos -- -- -- 25 a 29 anos 26 25 1 30 a 34 anos 7 3 4 35 a 39 anos 2 1 1 40 a 44 anos 3 -- 3
≥45 anos 1 -- 1
Magistratura Judicial
Total 39 29 10
≤24 anos -- -- -- 25 a 29 anos 22 20 2 30 a 34 anos 12 8 4 35 a 39 anos 6 1 5 40 a 44 anos 1 1 --
≥45 anos 1 -- 1
Magistratura do Ministério Público
Total 42 30 12
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 134
15.4. Distribuição da população respondente por magistratura, segundo o sexo e o estado civil
Estado civil Magistratura Sexo Total Casado Divorciado Solteiro N/R
Feminino 62 13 2 46 1
Masculino 19 7 3 9 -- Total
Total 81 20 5 55 1
Feminino 28 4 1 22 1
Masculino 11 3 1 7 -- Magistratura
Judicial Total 39 7 2 29 1
Feminino 34 9 1 24 --
Masculino 8 4 2 2 -- Magistratura do Ministério
Público Total 42 13 3 26 --
15.5. Distribuição da população respondente por magistratura, segundo a via de ingresso e o estado civil
Estado civil Magistratura Sexo Total Casado Divorciado Solteiro N/R
Via das Habilitações Académicas 59 12 2 45 --
Via da Experiência Profissional 22 8 3 10 1 Total
Total 81 20 5 55 1
Via das Habilitações Académicas 29 3 -- 26 --
Via da Experiência Profissional 10 4 2 3 1 Magistratura
Judicial Total 39 7 2 29 1
Via das Habilitações Académicas 30 9 2 19 --
Via da Experiência Profissional 12 4 1 7 -- Magistratura do Ministério
Público Total 42 13 3 26 --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 135
15.6. Distribuição da população respondente por naturalidade e residência
15.6.1. Distribuição da população respondente por distrito de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Distrito de naturalidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Aveiro 4 2 2 2 1 1 2 1 1
Braga 2 2 -- 2 2 -- -- -- --
Bragança 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1
Castelo Branco 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Coimbra 5 5 -- 3 3 -- 2 2 --
Évora 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Faro 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1
Guarda 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
Leiria 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Lisboa 20 14 6 11 6 5 9 8 1
Porto 25 21 4 12 10 2 13 11 2
Santarém 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Setúbal 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Viana do Castelo 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Viseu 4 4 -- 1 1 -- 3 3 --
R. A. Açores 2 1 1 1 -- 1 1 1 --
Fora do país 7 7 -- 4 4 -- 3 3 --
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 136
15.6.2. Distribuição da população respondente por regiões NUTS II e NUTS III de naturalidade, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Região NUTS II
Região NUTS III Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Alentejo Central 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Lezíria do Tejo 2 2 -- -- -- -- 2 2 -- Alentejo
Subtotal 3 3 -- -- -- -- 3 3 --
Algarve 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1 Algarve
Subtotal 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1
Baixo Mondego 5 5 -- 3 3 -- 2 2 --
Baixo Vouga 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Beira Interior Norte 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Cova da Beira 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Dão-Lafões 3 3 -- -- -- -- 3 3 --
Pinhal Litoral 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Serra da Estrela 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Centro
Subtotal 13 12 1 5 5 -- 8 7 1
Grande Lisboa 19 13 6 11 6 5 8 7 1
Península de Setúbal 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1 Lisboa
Subtotal 20 13 7 11 6 5 9 7 2
Alto Trás-os-Montes 2 -- 2 1 -- 1 1 -- 1
Ave 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Cavado 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Douro 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Entre Douro e Vouga 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
Grande Porto 24 20 4 11 9 2 13 11 2
Minho-Lima 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Tâmega 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Norte
Subtotal 34 26 8 17 13 4 17 13 4
R. A. Açores 2 1 1 1 -- 1 1 1 -- R. A. Açores Subtotal 2 1 1 1 -- 1 1 1 --
Fora do territ. nacional 7 7 -- 4 4 -- 3 3 -- Fora territ. nacional Subtotal 7 7 -- 4 4 -- 3 3 --
TOTAL 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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15.6.3. Distribuição da população respondente por distrito de residência habitual, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Distrito de residência Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Aveiro 5 3 2 3 2 1 2 1 1
Braga 4 4 -- 2 2 -- 2 2 --
Bragança 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Coimbra 6 5 1 4 3 1 2 2 --
Évora 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Faro 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Guarda 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Leiria 3 1 2 3 1 2 -- -- --
Lisboa 30 23 7 15 10 5 15 13 2
Porto 20 16 4 8 7 1 12 9 3
Santarém 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Setúbal 2 1 1 1 1 -- 1 -- 1
Viana do Castelo 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Viseu 5 5 -- 2 2 -- 3 3 --
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
15.7. Distribuição da população respondente por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Natureza da universidade Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
U. Particulares 24 15 9 5 1 4 19 14 5
U. Públicas 57 47 10 34 27 7 23 20 3
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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15.8. Distribuição da população respondente por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a via de ingresso e a magistratura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Natureza da universidade Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
U. Particulares 24 5 19 14 2 12 10 3 7
U. Públicas 57 34 23 45 27 18 12 7 5
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 71 39 42 59 29 30 22 10 12
15.9. Distribuição da população respondente por ano de conclusão de licenciatura
15.9.1. Distribuição da população respondente por ano de conclusão da licenciatura, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Ano de conclusão de licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
1991 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
1992 2 1 1 2 1 1 -- -- --
1993 2 1 1 2 1 1 -- -- --
1996 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
1997 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1
1998 3 2 1 1 -- 1 2 2 --
1999 3 3 -- -- -- -- 3 3 --
2000 7 5 2 3 1 2 4 4 --
2001 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
2002 7 7 -- 1 1 -- 6 6 --
2003 8 5 3 6 4 2 2 1 1
2004 13 13 -- 5 5 -- 8 8 --
2005 14 13 1 10 10 -- 4 3 1
2006 5 3 2 2 1 1 3 2 1
2007 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
NR/RA 8 4 4 4 2 2 4 2 2
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 139
15.9.2. Distribuição da população respondente por ano de conclusão da licenciatura, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Ano de conclusão de licenciatura Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
1991 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
1992 2 1 1 2 1 1 -- -- --
1993 2 1 1 2 1 1 -- -- --
1996 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
1997 3 1 2 2 -- 2 1 1 --
1998 3 2 1 1 -- 1 2 2 --
1999 3 1 2 -- -- -- 3 1 2
2000 7 3 4 3 1 2 4 2 2
2001 3 2 1 1 1 -- 2 1 1
2002 7 1 6 1 -- 1 6 1 5
2003 8 -- 8 6 -- 6 2 -- 2
2004 13 3 10 5 -- 5 8 3 5
2005 14 2 12 10 -- 10 4 2 2
2006 5 1 4 2 -- 2 3 1 2
2007 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
NR/RA 8 3 5 4 1 3 4 2 2
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
15.9.3. Distribuição da população respondente por ano de conclusão da licenciatura, segundo a via de candidatura e a magistratura
Total Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional Ano de conclusão de licenciatura Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
1991 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
1992 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
1993 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
1996 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
1997 3 2 1 1 -- 1 2 2 --
1998 3 1 2 1 1 -- 2 -- 2
1999 3 -- 3 1 -- 1 2 -- 2
2000 7 3 4 5 2 3 2 1 1
2001 3 1 2 2 1 1 1 -- 1
2002 7 1 6 6 1 5 1 -- 1
2003 8 6 2 8 6 2 -- -- --
2004 13 5 8 13 5 8 -- -- --
2005 14 10 4 14 10 4 -- -- --
2006 5 2 3 5 2 3 -- -- --
2007 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
NR/RA 8 4 4 2 1 1 6 3 3
Total 81 39 42 59 29 30 22 10 12
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 140
15.10. Distribuição da população respondente por nota de licenciatura
15.10.1. Distribuição da população respondente por nota de licenciatura, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nota de licenciatura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
10 – 11 valores 8 5 3 3 2 1 5 3 2
12 – 13 valores 38 29 9 17 12 5 21 17 4
14 – 15 valores 29 23 6 15 11 4 14 12 2
≥16 valores 6 5 1 4 3 1 2 2 --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
15.10.2. Distribuição da população respondente por nota de licenciatura, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nota de licenciatura Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
10 – 11 valores 8 4 4 3 -- 3 5 4 1
12 – 13 valores 38 9 29 17 2 15 21 7 14
14 – 15 valores 29 11 18 15 3 12 14 8 6
≥16 valores 6 -- 6 4 -- 4 2 -- 2
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
15.10.3. Distribuição da população respondente por nota de licenciatura, segundo a via de candidatura e a magistratura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Nota de licenciatura Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
10 – 11 valores 8 3 5 3 -- 3 5 3 2
12 – 13 valores 38 17 21 26 13 13 12 4 8
14 – 15 valores 29 15 14 24 12 12 5 3 2
≥16 valores 6 4 2 6 4 2 -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 39 42 59 29 30 22 10 12
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 141
15.11. Distribuição da população respondente por classificação final no concurso de ingresso
15.11.1. Distribuição da população respondente, segundo a classificação final no concurso de ingresso, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nota de ingresso no CEJ Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 72 57 15 32 25 7 40 32 8
≥14 e <16 valores 9 5 4 7 3 4 2 2 --
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
15.11.2. Distribuição da população respondente por classificação final no concurso de ingresso, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nota de ingresso no CEJ Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 72 19 53 32 2 30 40 17 23
≥14 e <16 valores 9 5 4 7 3 4 2 2 --
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
15.11.3. Distribuição da população respondente por classificação final no concurso de ingresso, segundo a via de candidatura e a magistratura
Total Via da Experiência
Profissional Via das Habilitações
Académicas Nota de ingresso no CEJ Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 72 32 40 55 25 30 17 7 10
≥14 e <16 valores 9 7 2 4 4 -- 5 3 2
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Total 81 39 42 59 29 30 22 10 12
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 142
15.11.4. Distribuição da população respondente por classificação final no concurso de ingresso, segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Nota de licenciatura Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores ≥16 valores NR/RA
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 72 7 35 25 5 --
≥14 e <16 valores 9 1 3 4 1 --
≥16 valores -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Total 81 8 38 29 6 --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 143
16. Auditores de justiça, por composição do agregado familiar17
16.1. Auditores de justiça, por número de membros do agregado familiar, segundo o sexo, a idade e o estado civil
Nº de membros do agregado familiar
Variável de análise Total N/R 1
membro 2
membros 3
membros 4
membros 5
membros ≥6
membros
Total 81 -- 23 21 19 13 4 1
Feminino 62 -- 18 15 13 12 3 1 Masculino 19 -- 5 6 6 1 1 -- Sexo
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- ≤24 anos -- -- -- -- -- -- -- --
25 a 29 anos 48 -- 13 13 8 10 3 1 30 a 34 anos 19 -- 4 5 8 1 1 -- 35 a 39 anos 8 -- 3 1 2 2 -- -- 40 a 44 anos 4 -- 2 1 1 -- -- --
≥45 anos 2 -- 1 1 -- -- -- --
Idade
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- Casado/a 20 -- -- 13 5 2 -- --
Divorciado/a 5 -- 3 -- 2 -- -- -- Solteiro/a 55 -- 19 8 12 11 4 1
Viúvo/a -- -- -- -- -- -- -- --
Estado civil
NR/RA 1 -- 1 -- -- -- -- --
Distribuição da população respondente, por número de membros do agregado familiar
0
5
10
15
20
25
1 membro 2 membros 3 membros 4 membros 5 membros ≥6 membros
17 Incluindo o próprio auditor.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 144
Estes resultados mostram que mais de 90% dos inquiridos está inserido em agregados
familiares com não mais do que quatro elementos, havendo uma forte percentagem (≈28%) de
respondentes que afirmaram viver sozinhos. Este facto é mais visível no agregado feminino,
enquanto entre os homens prevalecem os que indicaram viver com mais uma ou duas pessoas.
A análise por idades indica que os respondentes mais novos (idade entre os 25 e os 29 anos)
vivem, na sua maioria, em agregados com 2 a 4 pessoas (juntando 64,6% dos inquiridos neste
agregado), sendo também relevante a percentagem (27,1%) dos que mencionaram viver sozinhos.
No escalão dos 30 a 34 anos, há um maior número de respostas nos agregados familiares
com três membros, apesar de não serem desprezíveis as percentagens dos que vivem sozinhos ou
com mais uma pessoa.
Nos escalões etários mais velhos (com idade igual ou superior a 35 anos) a maior
percentagem encontra-se entre os que indicaram viver sozinhos.
Analisando estado civil, a larga maioria dos casados vive com apenas mais uma pessoa no
seu agregado familiar, os divorciados dividem-se entre os agregados de uma só pessoa e os
agregados com três membros e entre os solteiros predominam os que vivem sozinhos, havendo aqui,
contudo, uma forte percentagem de inquiridos que vivem em agregados com 3 a 4 membros.
16.1.1. Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por número de membros do agregado familiar, segundo o sexo, a idade e o estado civil
Nº de membros do agregado familiar
Variável de análise Total N/R 1
membro 2
membros 3
membros 4
membros 5
membros ≥6
membros
Total 39 -- 9 8 13 8 1 --
Feminino 28 -- 6 5 8 8 1 -- Masculino 11 -- 3 3 5 -- -- -- Sexo
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- ≤24 anos -- -- -- -- -- -- -- --
25 a 29 anos 26 -- 4 6 8 7 1 -- 30 a 34 anos 7 -- 2 1 4 -- -- -- 35 a 39 anos 2 -- 1 -- -- 1 -- -- 40 a 44 anos 3 -- 1 1 1 -- -- --
≥45 anos 1 -- 1 -- -- -- -- --
Idade
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- Casado/a 7 -- -- 4 2 1 -- --
Divorciado/a 2 -- 1 -- 1 -- -- -- Solteiro/a 29 -- 7 4 10 7 1 --
Viúvo/a -- -- -- -- -- -- -- --
Estado civil
NR/RA 1 -- 1 -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 145
Distribuição da população respondente candidata à magistratura judicial, por número de membros do agregado familiar
0
2
4
6
8
10
12
14
1 membro 2 membros 3 membros 4 membros 5 membros ≥6 membros
A quase totalidade dos respondentes que são candidatos à magistratura judicial vive em
agregados familiares com, no máximo, quatro elementos, havendo um maior número de respostas
(13, ou seja, 33,3% do total deste agregado) nos agregados com três membros.
Porém, no agregado masculino nenhum respondente indicou um agregado familiar com mais
do que três elementos.
A análise por idade mostra que, entre os largamente maioritários respondentes com idade
entre os 25 e os 29 anos, também dominam os agregados familiares com três membros, se bem que
as resposta apuradas para os agregados com quatro membros atinjam um número muito próximo.
Já quanto ao estado civil, verifica-se que também entre os solteiros (que agrupam a maior
parte dos inquiridos neste agregado) se encontram maior número de respostas nos agregados com
três membros.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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16.1.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por número de membros do agregado familiar, segundo o sexo, a idade e o estado civil do auditor
Nº de membros do agregado familiar
Variável de análise Total N/R 1
membro 2
membros 3
membros 4
membros 5
membros ≥6
membros
Total 42 -- 14 13 6 5 3 1
Feminino 34 -- 12 10 5 4 2 1 Masculino 8 -- 2 3 1 1 1 -- Sexo
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- ≤24 anos -- -- -- -- -- -- -- --
25 a 29 anos 22 -- 9 7 -- 3 2 1 30 a 34 anos 12 -- 2 4 4 1 1 -- 35 a 39 anos 6 -- 2 1 2 1 -- -- 40 a 44 anos 1 -- 1 -- -- -- -- --
≥45 anos 1 -- -- 1 -- -- -- --
Idade
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- Casado/a 13 -- -- 9 3 1 -- --
Divorciado/a 3 -- 2 -- 1 -- -- -- Solteiro/a 26 -- 12 4 2 4 3 1
Viúvo/a -- -- -- -- -- -- -- --
Estado civil
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- --
Distribuição da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público, por número de membros do agregado familiar
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1 membro 2 membros 3 membros 4 membros 5 membros ≥6 membros
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No agregado dos candidatos à magistratura do Ministério Público, a maior parte das
respostas – mais exactamente 64,2% - encontram-se nos agregados com apenas 1 ou 2 membros,
facto que se repete quando a análise é feita por sexo, pois tanto no sexo feminino, como no
masculino, mais de 50% dos inquiridos vive sozinho ou integra-se em agregados com apenas dois
elementos.
Quanto à idade, e considerando os únicos escalões etários cuja dimensão justifica uma
análise estatística, verifica-se que, no escalão dos 25 aos 29 anos, mais de 70% dos respondentes
também vive em agregados familiares pequenos, com apenas 1 ou 2 membros, enquanto no escalão
dos 30 a 34 anos, predominam os agregados familiares com 2 ou 3 pessoas.
Por outro lado, entre os casados, quase 70% dos inquiridos vive em agregados familiares com
duas pessoas, enquanto entre os solteiros, quase metade dos inquiridos vivem sozinhos.
16.2. Auditores de justiça e dimensão média do agregado familiar
Geral
Magistratura Judicial
Magistratura do Ministério
Público
Tamanho médio do agregado familiar geral 2,47 2,59 2,36
Tamanho médio do agregado familiar dos auditores do sexo feminino 2,52 2,75 2,32
Tamanho médio do agregado familiar dos auditores do sexo masculino 2,32 2,18 2,50
Tamanho médio do agregado familiar dos auditores casados 2,45 2,57 2,38
Tamanho médio do agregado familiar dos auditores divorciados 1,80 2,00 1,67
Tamanho médio do agregado familiar dos auditores solteiros 2,56 2,69 2,42
Ao nível do total da população respondente, é entre os inquiridos solteiros que se encontra
o valor mais alto para a dimensão média do agregado familiar, com 2,52 pessoas, e é entre os
divorciados que esse valor é mais baixo, não chegando aos dois membros (apenas 1, 8 pessoas).
Entre o agregado da magistratura judicial, o valor mais alto apura-se entre as respondentes
do sexo feminino, mantendo-se o valor mais baixo entre a população respondente divorciada.
Por seu turno, no agregado da magistratura do Ministério Público, o valor mais alto está no
agregado masculino e – mais uma vez – o valor mais baixo está no agregado dos divorciados.
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16.3. Auditores de justiça, por composição do agregado familiar, segundo o sexo e o estado civil
Sexo Estado civil Composição do agregado familiar Total Feminino Masculino Casado Divorciado Solteiro NR/RA
Sozinho 23 18 5 -- 3 19 1
Com o cônjuge/companheiro 23 17 6 19 1 3 --
Com filhos 11 8 3 8 2 1 --
Com 1 filho 8 5 3 6 1 1 --
Com 2 filhos 3 3 -- 2 1 -- --
Com o pai 26 20 6 -- -- 26 --
Com a mãe 32 25 7 -- -- 32 --
Com ambos os pais 25 19 6 -- -- 25 --
Apenas com o pai 1 1 -- -- -- 1 --
Apenas com a mãe 7 6 1 -- -- 7 --
Com outros ascendentes 3 2 1 -- -- 3 --
Com outros familiares 16 14 2 -- -- 16 --
Com mais 1 outro familiar 12 10 2 -- -- 12 --
Com mais 2 outros familiares 3 3 -- -- -- 3 --
Com ≥3 outros familiares 1 1 -- -- -- 1 --
Com outras pessoas -- -- -- -- -- -- --
É significativa a quantidade de inquiridos que afirmaram residir sozinhos, com a mãe, com o
pai ou com ambos os progenitores, independentemente do sexo do inquirido. O mesmo se pode
dizer quando se analisa o agregado dos respondentes solteiros.
Entre os casados, porém, dominam os que declararam viver com o cônjuge/companheiro,
enquanto entre os divorciados há quem viva sozinho, com um cônjuge/companheiro e com filhos.
Um número significativo de respondentes mencionou também a existência de outros
familiares no agregado familiar.
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16.3.1. Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por número de membros do agregado familiar, segundo o sexo e o estado civil
Sexo Estado civil Composição do agregado familiar Total Feminino Masculino Casado Divorciado Solteiro NR/RA
Sozinho 9 6 3 -- 1 7 1
Com o cônjuge/companheiro 6 4 2 6 -- -- --
Com filhos 5 3 2 4 1 -- --
Com 1 filho 3 1 2 3 -- -- --
Com 2 filhos 2 2 -- 1 1 -- --
Com o pai 17 13 4 -- -- 17 --
Com a mãe 21 16 5 -- -- 21 --
Com ambos os pais 16 12 4 -- -- 16 --
Apenas com o pai 1 1 -- -- -- 1 --
Apenas com a mãe 5 4 1 -- -- 5 --
Com outros ascendentes 1 1 -- -- -- 1 --
Com outros familiares 9 9 -- -- -- 9 --
Com mais 1 outro familiar 8 8 -- -- -- 8 --
Com mais 2 outros familiares 1 1 -- -- -- 1 --
Com ≥3 outros familiares -- -- -- -- -- -- --
Com outras pessoas -- -- -- -- -- -- --
No agregado da magistratura judicial, uma relevante fatia dos inquiridos afirmaram residir
com os progenitores (com ambos ou apenas com um), facto que se repete nos sub-agregados de sexo
e dos solteiros.
Entre os casados, todas as respostas incluem apenas um cônjuge/companheiro e/ou filhos.
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16.3.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por número de membros do agregado familiar, segundo o sexo e o estado civil do auditor
Sexo Estado civil Composição do agregado familiar Total Feminino Masculino Casado Divorciado Solteiro NR/RA
Sozinho 14 12 2 -- 2 12 --
Com o cônjuge/companheiro 17 13 4 13 1 3 --
Com filhos 6 5 1 4 1 1 --
Com 1 filho 5 4 1 3 1 1 --
Com 2 filhos 1 1 -- 1 -- -- --
Com o pai 9 7 2 -- -- 9 --
Com a mãe 11 9 2 -- -- 11 --
Com ambos os pais 9 7 2 -- -- 9 --
Apenas com o pai -- -- -- -- -- -- --
Apenas com a mãe 2 2 -- -- -- 2 --
Com outros ascendentes 2 1 1 -- -- 2 --
Com outros familiares 7 5 2 -- -- 7 --
Com mais 1 outro familiar 4 2 2 -- -- 4 --
Com mais 2 outros familiares 2 2 -- -- -- 2 --
Com ≥3 outros familiares 1 1 -- -- -- 1 --
Com outras pessoas -- -- -- -- -- -- --
Entre os inquiridos que são candidatos à magistratura do Ministério Público, predominam os
que vivem sozinhos, com um cônjuge/companheiro e com os progenitores (com apenas um ou com
ambos), facto que também é facilmente constatável entre os respondentes do sexo feminino ou
solteiros, se bem que, neste último sub-agregado, sejam pouco os que indicaram viver com um
cônjuge/companheiro.
Entre os casados e os divorciados, todas as respostas incluem apenas um
cônjuge/companheiro e/ou filhos.
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17. Auditores de justiça, por concelho de residência durante a frequência da formação na sede do CEJ, segundo o sexo
Concelho de residência durante a frequência da formação na sede do CEJ Total
Total 81
Almada 1
Amadora 1
Barreiro 1
Cascais 2
Lisboa 65
Loures 1
Lourinhã 1
Mafra 1
Montijo 1
Oeiras 2
Seixal 1
Sintra 3
Viana do Castelo 1
Auditores, por concelho de residência durante a frequência da formação na sede do CEJ
AlmadaOeiras Seixal Sintra
Viana do CasteloMontijo
Mafra
Loures
Lourinhã
Amadora
Barreiro
Cascais
Lisboa70,7%
A grande maioria dos auditores de justiça respondentes (quase ¾ da população) reside no
concelho de Lisboa durante a frequência da formação inicial de magistrados ministrada na sede do
CEJ. Verifica-se ainda que quase todos os respondentes afirmaram residir em concelhos integrados
na Área Metropolitana de Lisboa durante a frequência da formação na sede do CEJ.
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18. Auditores de justiça, por naturalidade dos progenitores
18.1. Auditores de justiça, por distrito de naturalidade do pai e da mãe
Progenitor
Distrito Pai Mãe
Total 81 81
Aveiro 8 6
Beja 2 1
Braga 6 7
Bragança 6 5
Castelo Branco 2 4
Coimbra 3 3
Évora 1 3
Faro 1 1
Guarda 3 5
Leiria 3 4
Lisboa 8 6
Portalegre 1 --
Porto 16 16
Santarém 2 2
Setúbal 2 --
Viana do Castelo 2 1
Vila Real 2 3
Viseu 5 5
R. A. dos Açores 1 2
R.A. da Madeira 1 2
Fora do território nacional 5 4
NR/RA 1 1
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Distribuição dos auditores de justiça, por distrito de naturalidade do pai
Aveiro9,9% Beja
2,5% Braga7,4%
Bragança7,4%
Leiria3,7%
Lisboa9,9%
Portalegre1,2%
Porto19,8%
NR/RA1,2%
Faro1,2%
Guarda3,7%
Évora1,2%
Coimbra3,7%
Castelo Branco2,5%
Viana do Castelo2,5%
Setúbal2,5%
Santarém2,5%
Vila Real2,5%
Viseu6,2%
R. A. dos Açores1,2%
R.A. da Madeira1,2%
Fora territ. nac.6,2%
Distribuição dos auditores de justiça, por distrito de naturalidade da mãe
Aveiro
7,4%Beja
1,2% Braga
8,6%
Bragança
6,2%
Leiria
4,9%Lisboa
7,4%
Porto
19,8%
Santarém
2,5%
NR/RA
1,2%Fora territ. nac.
4,9%
R.A. da Madeira
2,5%R. A. dos Açores
2,5%
Viana do Castelo
1,2%
Vila Real
3,7%
Viseu
6,2%
Castelo Branco
4,9%
Coimbra
3,7%Évora
3,7%Guarda
6,2%
Faro
1,2%
Auditores de justiça por distrito de naturalidade e por distritos de naturalidade do pai e da mãe
0
5
10
15
20
25
30
Aveiro Beja
Braga
Bragan
ça
Castel
o Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portaleg
rePorto
Santar
ém
Setúbal
Viana d
o Cas
telo
Vila R
eal
Viseu
R. A. d
os A
çores
R.A. da M
adeir
a
Fora te
rrit. n
ac.
NR/RA
Distrito de naturalidade do Auditor Distrito de naturalidade do pai Distrito de naturalidade da mãe
Quem são os Futuros Magistrados
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Distritos de naturalidade dos auditores de
justiça (Portugal continental)
Distritos de naturalidade dos progenitores
masculinos dos auditores de justiça (Portugal continental)
Distritos de naturalidade das mães dos
auditores de justiça (Portugal continental)
Legenda
█ >12 auditores █ 10 a 12 auditores █ 7 a 9 auditores █ 4 a 6 auditores █ ≤3 auditores
Apesar dos resultados se distribuírem um pouco por todo o território nacional, seja
relativamente à naturalidade do pai ou da mãe, existe sempre um maior número de progenitores
nascidos nos distritos do Porto (principalmente este), Lisboa, Aveiro e Braga.
A visualização dos mapas aponta para um maior número de resposta nos distritos a norte do
Tejo, particularmente na faixa de território a norte do Mondego.
Refira-se ainda que, relativamente ao distrito de naturalidade do pai, foram mencionados
todos os distritos de Portugal continental, regiões autónomas e, inclusive, fora do território
nacional.
Todavia, no que se refere ao distrito de naturalidade da mãe, há dois distritos que não são
mencionados: Portalegre e Setúbal.
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18.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por distrito de naturalidade do pai e da mãe
Progenitor
Distrito Pai Mãe
Total 39 39
Aveiro 5 4
Beja 2 1
Braga 5 6
Bragança 2 2
Castelo Branco -- 1
Coimbra 1 2
Évora -- 1
Guarda 1 2
Leiria 3 3
Lisboa 4 4
Porto 6 6
Santarém 1 1
Setúbal 2 --
Viana do Castelo 1 --
Vila Real 1 1
Viseu 1 1
R. A. dos Açores 1 1
R.A. da Madeira 1 2
Fora do território nacional 2 1
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por distrito de naturalidade do pai
Aveiro12,8%
Beja5,1%
Braga12,8%
Bragança5,1%
Setúbal5,1%
Santarém2,6%
Vila Real2,6%Viana do Castelo
2,6%
Lisboa10,3%
Porto15,4%
Leiria7,7%
Guarda2,6%
Coimbra2,6%
R.A. da Madeira2,6%
R. A. dos Açores2,6%
Viseu2,6%
Fora territ. nac.5,1%
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Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por distrito de naturalidade da mãe
Aveiro
10,3% Beja
2,6%
Braga
15,4%
Lisboa
10,3%
Porto
15,4%
Santarém
2,6%
Bragança
5,1%
Guarda
5,1%Leiria
7,7%
Évora
2,6%
Coimbra
5,1%
Castelo Branco
2,6%
R.A. da Madeira
5,1%R. A. dos Açores
2,6%
Viseu
2,6%
Fora territ. nac.
2,6%Vila Real
2,6%
Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial por distrito de naturalidade e por distritos de naturalidade do pai e da mãe
0
2
4
6
8
10
12
14
Aveiro Beja
Braga
Bragança
Castelo Bran
co
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Porto
Santar
ém
Setúbal
Viana d
o Cas
telo
Vila R
eal
Viseu
R. A. d
os A
çores
R.A. da M
adeir
a
Fora te
rrit. n
ac.
Distrito de naturalidade do Auditor Distrito de naturalidade do pai Distrito de naturalidade da mãe
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 157
18.3. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por distrito de naturalidade do pai e da mãe
Progenitor
Distrito Pai Mãe
Total 42 42
Aveiro 3 2
Braga 1 1
Bragança 4 3
Castelo Branco 2 3
Coimbra 2 1
Évora 1 2
Faro 1 1
Guarda 2 3
Leiria -- 1
Lisboa 4 2
Portalegre 1 --
Porto 10 10
Santarém 1 1
Setúbal -- --
Viana do Castelo 1 1
Vila Real 1 2
Viseu 4 4
R. A. dos Açores -- 1
Fora do território nacional 3 3
NR/RA 1 1
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por distrito de naturalidade do pai
Aveiro
7,1%Braga
2,4% Bragança
9,5%
Castelo Branco
4,8%
Porto
23,8%
NR/RA
2,4%Vila Real
2,4%
Viseu
9,5%
Fora territ. nac.
7,1%
Coimbra
4,8%Évora
2,4%Faro
2,4%
Lisboa
9,5%
Guarda
4,8%
Santarém
2,4%
Viana do Castelo
2,4%
Portalegre
2,4%
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 158
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por distrito de naturalidade da mãe
Aveiro
4,8%Braga
2,4%Bragança
7,1%
Lisboa
4,8%
Porto
23,8%
Santarém
2,4%
Castelo Branco
7,1%
Guarda
7,1%Leiria
2,4%
Faro
2,4%
Évora
4,8%
Coimbra
2,4%
R. A. dos Açores
2,4%Viseu
9,5%
Vila Real
4,8%
Fora territ. nac.
7,1%
NR/RA
2,4%
Viana do Castelo
2,4%
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público por distrito de naturalidade e por distritos de naturalidade do pai e da mãe
0
2
4
6
8
10
12
14
Aveiro
Braga
Bragan
ça
Castel
o Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portaleg
rePorto
Santar
ém
Setúbal
Viana d
o Cas
telo
Vila R
eal
Viseu
R. A. d
os A
çores
Fora te
rrit. n
ac.
NR/RA
Distrito de naturalidade do Auditor Distrito de naturalidade do pai Distrito de naturalidade da mãe
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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19. Auditores de justiça, por residência dos progenitores
19.1. Auditores de justiça, por distrito de residência do pai e da mãe
Distrito de residência
Distrito Pai Mãe
Total 81 81
Aveiro 6 6
Beja 2 1
Braga 6 6
Bragança 3 2
Castelo Branco 1 1
Coimbra 8 6
Évora 1 1
Faro 1 1
Guarda 2 2
Leiria 3 3
Lisboa 15 18
Portalegre -- --
Porto 18 21
Santarém 1 1
Setúbal 2 3
Viana do Castelo 1 1
Vila Real -- --
Viseu 2 4
R. A. dos Açores 1 1
R. A. da Madeira 1 1
NR/RA 7 2
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 160
Auditores de justiça, por distrito de residência do pai
Aveiro7,4%
Beja2,5% Braga
7,4%Bragança
3,7%
Lisboa18,5%
Porto22,2%
Santarém1,2%
Leiria3,7%
Faro1,2%
Guarda2,5%
Évora1,2%
Coimbra9,9%
Castelo Branco1,2%
Viseu2,5%
Viana do Castelo1,2%
Setúbal2,5%
R. A. dos Açores1,2%
R. A. da Madeira1,2%
NR/RA8,6%
Auditores de justiça, por distrito de residência da mãe
Beja
1,2%Braga
7,4%
Lisboa
22,2%
Porto
25,9%Leiria
3,7%
Bragança
2,5%
Aveiro
7,4%
Santarém
1,2%
NR/RA
2,5%
R. A. da Madeira
1,2%R. A. dos Açores
1,2%
Setúbal
3,7%
Viana do Castelo
1,2%
Viseu
4,9%
Castelo Branco
1,2%Coimbra
7,4%
Évora
1,2%
Guarda
2,5%
Faro
1,2%
Auditores de justiça por distrito de residência e por distritos de residência do pai e da mãe
0
5
10
15
20
25
30
35
Aveiro Beja
Braga
Bragan
ça
Castel
o Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Porto
Santarém
Setúbal
Viana d
o Cas
telo
Viseu
R. A. d
os A
çores
R. A. d
a Mad
eira
NR/RA
Distrito de residência do Auditor Distrito de residência do pai Distrito de residência da mãe
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 161
Distritos de residência dos auditores de justiça
(Portugal continental)
Distritos de residência dos progenitores
masculinos dos auditores de justiça (Portugal continental)
Distritos de residência das mães dos auditores
de justiça (Portugal continental)
Legenda
█ >12 auditores
█ 10 a 12 auditores
█ 7 a 9 auditores
█ 4 a 6 auditores
█ ≤3 auditores
Os distritos de Lisboa e Porto são notoriamente os mais representados no que se refere aos
distritos de residência dos progenitores dos auditores de justiça respondentes. Os distritos de
Aveiro, Braga e Coimbra também se fazem representar com algum destaque, tanto ao nível da
naturalidade do pai, como da mãe.
A visualização geográfica permite perceber que existe uma concentração nos distritos do
litoral Norte, entre Braga e Coimbra, e no distrito de Lisboa. O distrito de Viseu também se faz
notar, particularmente no que diz respeito ao distrito de residência da mãe.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 162
19.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por distrito de residência do pai e da mãe
Progenitor
Distrito Pai Mãe
Total 39 39
Aveiro 4 4
Beja 2 1
Braga 4 4
Bragança 1 1
Castelo Branco -- --
Coimbra 4 4
Évora -- --
Guarda 1 1
Leiria 3 3
Lisboa 7 8
Porto 7 8
Santarém -- --
Setúbal 1 1
Viana do Castelo -- --
Vila Real -- --
Viseu 1 1
R. A. dos Açores 1 1
R.A. da Madeira 1 1
Fora do território nacional -- --
NR/RA 2 1
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por distrito de residência do pai
Aveiro
10,3% Beja
5,1%
Braga
10,3%
Bragança
2,6%
NR/RA
5,1%
Coimbra
10,3%Guarda
2,6%Leiria
7,7%
Porto
17,9%
Lisboa
17,9%
Setúbal
2,6%
R. A. da Madeira
2,6%R. A. dos Açores
2,6%Viseu
2,6%
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 163
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por distrito de residência da mãe
Beja
2,6%Braga
10,3%
Viseu
2,6%
R. A. dos Açores
2,6%
Setúbal
2,6%
Bragança
2,6%
Aveiro
10,3%
R. A. da Madeira
2,6% NR/RA
2,6%
Coimbra
10,3%Guarda
2,6%Leiria
7,7%
Porto
20,5%
Lisboa
20,5%
Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial por distrito de residência e por distritos de residência do pai e da mãe
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Aveiro Beja Braga Bragança Coimbra Guarda Leiria Lisboa Porto Setúbal Viseu R. A. dosAçores
R. A. daMadeira
NR/RA
Distrito de residência do Auditor Distrito de residência do pai Distrito de residência da mãe
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 164
19.3. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por distrito de residência do pai e da mãe
Progenitor
Distrito Pai Mãe
Total 42 42
Aveiro 2 2
Braga 2 2
Bragança 2 1
Castelo Branco 1 1
Coimbra 4 2
Évora 1 1
Faro 1 1
Guarda 1 1
Leiria -- --
Lisboa 8 10
Portalegre -- --
Porto 11 13
Santarém 1 1
Setúbal 1 2
Viana do Castelo 1 1
Vila Real -- --
Viseu 1 3
R. A. dos Açores -- --
Fora do território nacional -- --
NR/RA 5 1
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por distrito de residência do pai
Aveiro
4,8%Braga
4,8%Bragança
4,8% Castelo Branco
2,4%
Viseu
2,4%
NR/RA
11,9%
Coimbra
9,5%
Évora
2,4%
Faro
2,4%
Lisboa
19,0%
Guarda
2,4%Porto
26,2%
Viana do Castelo
2,4%
Setúbal
2,4%Santarém
2,4%
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 165
Distribuição dos auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por distrito de residência da mãe
Braga
4,8%
Santarém
2,4%
Bragança
2,4%
Setúbal
4,8%
Porto
31,0%
Castelo Branco
2,4%
Aveiro
4,8%
Viana do Castelo
2,4% Viseu
7,1%
NR/RA
2,4%Coimbra
4,8%Évora
2,4%Faro
2,4%
Lisboa
23,8%
Guarda
2,4%
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público por distrito de residência e por distritos de residência do pai e da mãe
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Aveiro Braga Bragança CasteloBranco
Coimbra Évora Faro Guarda Lisboa Porto Santarém Setúbal Viana doCastelo
Viseu NR/RA
Distrito de residência do Auditor Distrito de residência do pai Distrito de residência da mãe
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 166
20. Auditores de justiça, por situação profissional dos progenitores
20.1. Auditores de justiça, por situação profissional do pai, segundo a magistratura e o sexo do auditor
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Situação profissional do pai Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Trabalhador por conta de outrem no sector privado
12 8 4 4 3 1 8 5 3
Trabalhador por conta de outrem no sector público
8 5 3 5 3 2 3 2 1
Reformado / aposentado / jubilado do sector privado
10 8 2 7 6 1 3 2 1
Reformado / aposentado / jubilado do sector público
15 10 5 8 4 4 7 6 1
Trabalhador por conta própria / empresário / profissional liberal
23 19 4 13 10 3 10 9 1
À procura de emprego
1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Sem actividade profissional
1 1 -- -- -- -- 1 1 --
NR/RA 11 10 1 2 2 -- 9 8 1
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Auditores de justiça, por situação profissional do pai
14,8%
10,3%
19,0%
9,9%
12,8%
7,1%
12,3%
17,9%
7,1%
18,5%
20,5%
16,7%
28,4%
33,3%
23,8%
13,6%
5,1%
21,4%
1,2%
2,4%
1,2%
2,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Trabalhador por conta de outrem no sector privado Trabalhador por conta de outrem no sector público
Reformado/aposentado/jubilado do sector privado Reformado/aposentado/jubilado do sector público
Trabalhador por conta própria / empresário / profissional liberal À procura de emprego
Sem actividade profissional NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 167
Relativamente à situação profissional do pai, a resposta “trabalhador por conta
própria/empresário/profissional liberal” obteve maior número de menções, perfazendo 28,4% do
total da população respondente. A segunda resposta mais mencionada, a alguma distância, indica o
pai com sendo reformado, aposentado ou jubilado com mais de 30% das respostas, com alguma
superioridade do sector público.
A percentagem de inquiridos que indicaram o respectivo pai como trabalhador por conta de
outrem também é significativa, com quase 25%, sendo na sua maioria trabalhadores no sector
privado.
Por magistratura de opção e em termos comparativos, alarga-se para um terço do total da
população do agregado dos candidatos a juízes o número de respostas que, por um lado, indicam o
pai do inquirido como trabalhador por conta própria, empresário ou profissional liberal, e por outro
lado, que apontam o pai como reformado, aposentado ou jubilado, enquanto a percentagem de
respostas que referem o progenitor masculino como trabalhador por conta de outrem apresenta uma
ligeira descida. Isto é possível porque o número de inquiridos que não responderam ou cuja resposta
foi anulada é bastante baixo (apenas 5,1%).
No agregado dos candidatos à magistratura do Ministério Público, as proporções percentuais
entre as diversas respostas possíveis também apresentam variações significativas. A percentagem
total de respostas que se referem aos pais dos inquiridos como trabalhadores por conta de outrem é
semelhante à população em geral, mas com a diferença de que a fatia do sector privado é
claramente maior. Contudo, a percentagem de reformados, aposentados ou jubilados do sector
privado é notoriamente mais baixa e o número de não respostas/respostas anuladas é claramente
superior, abrangendo 1/5 do total de inquiridos deste agregado.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 168
20.2. Auditores de justiça, por situação profissional da mãe, segundo a magistratura e o sexo do auditor
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Situação profissional do pai Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Trabalhadora por conta de outrem no sector privado
11 8 3 4 2 2 7 6 1
Trabalhadora por conta de outrem no sector público
19 16 3 11 8 3 8 8 --
Reformada / aposentado / jubilado do sector privado
9 7 2 4 3 1 5 4 1
Reformada / aposentada / jubilada do sector público
11 8 3 6 4 2 5 4 1
Trabalhadora por conta própria / empresária / profissional liberal
13 9 4 5 4 1 8 5 3
À procura de emprego
-- -- -- -- -- -- -- -- --
Sem actividade profissional
14 12 2 8 7 1 6 5 1
NR/RA 4 2 2 1 -- 1 3 2 1
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Auditores de justiça, por situação profissional da mãe
13,6%
10,3%
16,7%
23,5%
28,2%
19,0%
11,1%
10,3%
11,9%
13,6%
15,4%
11,9%
16,0%
12,8%
19,0%
4,9%
7,1%
17,3%
14,3%
20,5% 2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Trabalhadora por conta de outrem no sector privado Trabalhadora por conta de outrem no sector público
Reformada / aposentada / jubilada do sector privado Reformada / aposentada / jubilada do sector público
Trabalhadora por conta própria / empresária / profissional liberal À procura de emprego
Sem actividade profissional NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 169
Quanto à situação profissional da mãe, há uma maior distribuição das respostas do que
quanto à situação profissional do pai. Ainda assim, a resposta “trabalhadora por conta de outrem no
sector público” obteve maior número de menções: 23,5% do total da população respondente. A
segunda resposta mais mencionada aponta a mãe como não tendo actividade profissional, a curta
distância em termos percentuais das mães apresentadas como trabalhadoras por conta própria,
empresárias ou profissionais liberais.
Comparando os agregados de ambas as magistraturas, vê-se que a percentagem de respostas
que indicam a mãe como estando profissionalmente ligada ao sector público, seja como
trabalhadora por conta de outrem ou como reformada/aposentada/jubilada, é claramente maior
entre os inquiridos da magistratura judicial. Nesta magistratura a percentagem de respostas que
referiram a resposta “sem actividade profissional” é também mais alta do que na magistratura do
Ministério Público. Aliás, nesta magistratura, relativamente à judicial, é claramente maior a
percentagem de respostas que indicam a mão como trabalhadora por conta de outrem no sector
privado ou como trabalhadora por conta própria, empresária ou profissional liberal.
20.3. Auditores de justiça, por profissão do pai, segundo o sexo do auditor e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Sexo Natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura Grande Grupo da Classificação Nacional de Profissões (CNP-199418) Total Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas
Total 81 62 19 24 57
Grande Grupo 0 6 4 2 1 5
Grande Grupo 1 24 21 3 6 18
Grande Grupo 2 19 14 5 6 13
Grande Grupo 3 7 4 3 4 3
Grande Grupo 4 3 3 -- 1 2
Grande Grupo 5 1 1 -- 1 --
Grande Grupo 6 -- -- -- -- --
Grande Grupo 7 5 4 1 2 3
Grande Grupo 8 3 2 1 1 2
Grande Grupo 9 -- -- -- -- --
Sem actividade profissional -- -- -- -- -- Respostas não passíveis de
integração na CNP-1994 8 5 3 1 7
NR/RA 5 4 1 1 4
18 Conforme Classificação Nacional de Profissões (CNP) de 1994, cuja descrição sumária segue em anexo
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 170
Auditores de justiça, por profissão do pai (de acordo com a CNP-1994)
0
5
10
15
20
25
30
GrandeGrupo 0
GrandeGrupo 1
GrandeGrupo 2
GrandeGrupo 3
GrandeGrupo 4
GrandeGrupo 5
GrandeGrupo 6
GrandeGrupo 7
GrandeGrupo 8
GrandeGrupo 9
Semactividade
profissional
Respostasnão
integradasna CNP
NR/RA
Total Feminino Masculino
Auditores de justiça, por sexo, segundo a profissão do pai (de acordo com a CNP-1994) (%)
7,4%
6,5%
10,5%
29,6%
33,9%
23,5%
22,6%
8,6%
6,5%
3,7%
3,2%
5,3%
8,1%
15,8% 26,3% 15,8%
4,8%
3,7%
1,6%
1,2%
6,2%
6,5%
5,3% 15,8%
9,9%
5,3%
6,2%
6,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 171
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a profissão do pai (de acordo com a CNP-1994)
(%)
7,4%
4,2%
8,8%
29,6%
25,0%
23,5%
25,0%
8,6%
16,7%
3,7%
4,2%
3,5%
4,2%
31,6% 22,8% 5,3%
3,7%
4,2%
3,5%
1,2%
4,2%
5,3%
8,3%
6,2% 9,9%
12,3%
4,2%
6,2%
7,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
No total da população respondente, verifica-se um forte predomínio das profissões dos
Grandes Grupos 1 (Quadros superiores da Administração Pública, dirigentes e quadros superiores de
empresa) e 2 (Especialistas das profissões intelectuais e técnicas) que, aliás, agrupam mais de 50%
das respostas. As restantes respostas distribuem-se um pouco por todos os outros Grandes Grupos,
com excepção do 6 (Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas) e 9
(Trabalhadores não qualificados) que não obtiveram representação estatística.
Comparando os agregados mulheres/homens, verifica-se que, no das mulheres (que
apresenta, grosso modo, proporções percentuais semelhantes à da população respondente no seu
todo) tem uma representação muito maior no Grande Grupo 1 e substancialmente menor nos
Grandes Grupos 0 (Membros das Forças Armadas) e 3 (Técnicos profissionais de nível intermédio),
bem como de respostas não passíveis de integração na CNP.
A análise em função da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura dos
inquiridos mostra algumas diferenças. A maior de todas elas é o facto de entre os licenciados por
universidades públicas ser claramente menor a percentagem de progenitores masculinos com
profissões do Grande Grupo 3, sendo, em compensação, maior a percentagem dos Grandes Grupos
0, 1 e de respostas não integráveis na CNP.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 172
20.3.1. Auditores de justiça, por profissão do pai, segundo o sexo do auditor e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Sexo Natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura Grande Grupo da Classificação Nacional de Profissões (CNP-1994) Total Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas
Total 39 28 11 5 34
Grande Grupo 0 3 2 1 3
Grande Grupo 1 12 10 2 12
Grande Grupo 2 7 5 2 1 6
Grande Grupo 3 4 2 2 1 3
Grande Grupo 4 1 1 -- -- 1
Grande Grupo 5 -- -- -- -- --
Grande Grupo 6 -- -- -- -- --
Grande Grupo 7 2 2 -- 1 1
Grande Grupo 8 2 1 1 1 1
Grande Grupo 9 -- -- -- -- --
Sem actividade profissional -- -- -- -- -- Respostas não passíveis de
integração na CNP-1994 7 4 3 1 6
NR/RA 1 1 -- -- 1
Auditores de justiça, por profissão do pai (de acordo com a CNP-1994)
0
2
4
6
8
10
12
14
GrandeGrupo 0
GrandeGrupo 1
GrandeGrupo 2
GrandeGrupo 3
GrandeGrupo 4
GrandeGrupo 5
GrandeGrupo 6
GrandeGrupo 7
GrandeGrupo 8
GrandeGrupo 9
Semactividade
profissional
Respostasnão
integradasna CNP
NR/RA
Total Feminino Masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 173
Auditores de justiça, por sexo, segundo a profissão do pai (de acordo com a CNP-1994) (%)
7,7%
7,1%
9,1%
30,8%
35,7%
17,9%
17,9%
10,3%
7,1%
5,1%
3,6%
9,1%
14,3%
18,2% 18,2% 18,2%
3,6%
2,6%
5,1%
7,1%
27,3%
17,9% 2,6%
3,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a profissão do pai
(de acordo com a CNP-1994) (%)
7,7%
8,8%
30,8% 17,9%
20,0%
10,3%
20,0%
5,1%
20,0% 20,0%
35,3% 17,6% 8,8%
2,6%
2,9%
2,9%
20,0%
5,1%
2,9%
17,9%
17,6%
2,6%
2,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
No agregado dos candidatos à magistratura judicial, verifica-se que o Grande Grupo mais
representado é o 1 (Quadros superiores da Administração Pública, dirigentes e quadros superiores
de empresa), seguido, a alguma distância, pelos Grandes Grupos 2 e 3. É também significativa a
percentagem de respostas não integradas na CNP. Os grandes grupos 5 (Pessoal dos serviços e
vendedores), 6 e 9 não estão representados.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 174
Segundo o sexo, constata-se que, entre os respondentes do sexo masculino, as respostas
relativamente à profissão do progenitor masculino distribuem-se particularmente pelos Grandes
Grupos 0, 1, 2, 3 (Técnicos profissionais de nível intermédio) e 8 (Operadores de instalações e
máquinas e trabalhadores da montagem), havendo também um forte número de respostas não
integráveis na CNP. Já no grupo das mulheres, a preponderância vai para o Grande Grupo 1 que
junta mais de 1/3 da população respondente, o Grande Grupo 2 (com quase 18%), enquanto as
restantes respostas se distribuem por outras hipóteses.
A análise em função da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura dos
inquiridos apenas faz sentido no agregado dos licenciados por universidades públicas, dado o
reduzido número de inquiridos no agregado dos licenciados por universidades particulares. E entre
os licenciados por universidades públicas, as proporções percentuais são semelhantes às apuradas
para o agregado da magistratura judicial no seu todo.
20.3.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por profissão do pai, segundo o sexo do auditor e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Sexo Natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura Grande Grupo da Classificação Nacional de Profissões (CNP-1994) Total Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas
Total 42 34 8 19 23
Grande Grupo 0 3 2 1 1 2
Grande Grupo 1 12 11 1 6 6
Grande Grupo 2 12 9 3 5 7
Grande Grupo 3 3 2 1 3 --
Grande Grupo 4 2 2 -- 1 1
Grande Grupo 5 1 1 -- 1 --
Grande Grupo 6 -- -- -- -- --
Grande Grupo 7 3 2 1 1 2
Grande Grupo 8 1 1 -- -- 1
Grande Grupo 9 -- -- -- -- --
Sem actividade profissional -- -- -- -- -- Respostas não passíveis de
integração na CNP-1994 1 1 -- -- 1
NR/RA 4 3 1 1 3
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 175
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por profissão do pai (de acordo com a CNP-1994)
0
2
4
6
8
10
12
14
GrandeGrupo 0
GrandeGrupo 1
GrandeGrupo 2
GrandeGrupo 3
GrandeGrupo 4
GrandeGrupo 5
GrandeGrupo 6
GrandeGrupo 7
GrandeGrupo 8
GrandeGrupo 9
Semactividade
profissional
Respostasnão
integradasna CNP
NR/RA
Total Feminino Masculino
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por sexo, segundo a profissão do pai (de acordo com a CNP-1994)
(%)
7,1%
5,9%
12,5%
28,6%
32,4%
28,6%
26,5%
7,1%
5,9%
12,5% 37,5% 12,5%
5,9%
4,8%
2,9%
2,4%
7,1%
5,9%
12,5%
2,4%
2,9%
2,9%
2,4%
12,5%
9,5%
8,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 176
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a profissão do pai (de acordo com a CNP-1994)
(%)
7,1%
8,7%
28,6% 28,6%
26,3%
7,1%
15,8% 5,3%
0,0%0,0%
5,3% 31,6%
26,1% 30,4%
4,8%
5,3%
4,3%
2,4%
8,7%
5,3%
7,1% 2,4%
4,3%
2,4%
4,3%
5,3%
9,5%
13,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Entre os inquiridos que são candidatos à magistratura do Ministério Público verifica-se um
forte predomínio de progenitores masculinos com profissões nos Grandes Grupos 1 e 2, com mais de
50% das respostas. Os Grandes Grupos 6 e 9 não estão representados.
O sub-agregado feminino tem relações percentuais entre as diversas hipóteses de resposta
semelhante à da população deste agregado no seu todo. Já entre os homens ganha relevo a
percentagem do Grande Grupo 2, com evidente prejuízo para o Grande Grupo 1.
Nos sub-agregados segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, é
notória a inexistência de respostas para o Grande Grupo 3 entre os licenciados por universidades
públicas e a forte representação desse mesmo Grande Grupo entre os licenciados por universidades
particulares.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 177
20.4. Auditores de justiça, por profissão da mãe, segundo o sexo do auditor e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Sexo Natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura Grande Grupo da Classificação Nacional de Profissões (CNP-1994) Total Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas
Total 81 62 19 24 57
Grande Grupo 0 -- -- -- -- --
Grande Grupo 1 10 8 2 4 6
Grande Grupo 2 14 11 3 5 9
Grande Grupo 3 7 5 2 -- 7
Grande Grupo 4 7 5 2 -- 7
Grande Grupo 5 7 4 3 4 3
Grande Grupo 6 -- -- -- -- --
Grande Grupo 7 2 1 1 -- 2
Grande Grupo 8 -- -- -- -- --
Grande Grupo 9 -- -- -- -- --
Sem actividade profissional 15 13 2 4 11 Respostas não passíveis de
integração na CNP-1994 15 12 3 5 10
NR/RA 4 3 1 2 2
Auditores de justiça, por profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
GrandeGrupo 0
GrandeGrupo 1
GrandeGrupo 2
GrandeGrupo 3
GrandeGrupo 4
GrandeGrupo 5
GrandeGrupo 6
GrandeGrupo 7
GrandeGrupo 8
GrandeGrupo 9
Semactividade
profissional
Respostasnão
integradasna CNP
NR/RA
Total Feminino Masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 178
Auditores de justiça, por sexo, segundo a profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994) (%)
12,3%
12,9%
17,3%
17,7%
8,6%
8,1%
10,5% 15,8% 10,5% 10,5%
8,1%
8,6%
6,5%
8,6%
15,8%
2,5%
1,6%
5,3%
18,5%
21,0%
10,5%
19,4%
15,8%
18,5%
5,3%
4,9%
4,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Auditores de justiça, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a profissão da mãe
(de acordo com a CNP-1994) (%)
12,3% 17,3%
20,8%
8,6%
16,7%
19,3%
16,7%
10,5% 15,8% 12,3%
8,6%
12,3%
8,6%
5,3% 3,5%
2,5%
16,7%
18,5%
20,8%
18,5%
17,5%
8,3%
4,9%
3,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
A análise à profissão da mãe dos inquiridos que são objecto do presente estudo, está de
alguma forma condicionada, logo de início, devido ao elevado número de respostas (quase 20% do
total) que não foi possível integrar na CNP.
Ainda assim, pode dizer-se que os Grandes Grupos 1 e 2 são os mais representados, os
Grandes Grupos 3, 4 e 5 tem representações significativas e o Grande Grupo 7 (Operários, artífices e
trabalhadores similares) é o menos representado. Os restantes Grandes Grupos 6, 8 e 9 não têm
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 179
representação. A percentagem de inquiridos que escolheram a resposta “Sem actividade
profissional” é também bastante relevante (perto dos 20%).
A análise em função do sexo dos inquiridos mostra que as relações percentuais entre as
várias hipóteses de resposta no sexo feminino acompanham de perto as relações verificadas no total
da população respondente. Porém, entre os inquiridos do sexo masculino, há duas diferenças
fundamentais: a maior percentagem de respostas incidindo no Grande Grupo 5 e a menor
percentagem entre os que indicaram a resposta “Sem actividade profissional”.
Entre os licenciados por universidades públicas as proporções percentuais são semelhantes à
da população respondente no seu todo. Já no agregado dos licenciados por universidades
particulares há algumas diferenças, como a inexistência de uma representação do Grande Grupo 3 e
a forte expressão do Grande Grupo 5.
20.4.1. Auditores de justiça, por profissão da mãe, segundo o sexo do auditor e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Sexo Natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura Grande Grupo da Classificação Nacional de Profissões (CNP-1994) Total Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas
Total 39 28 11 5 34
Grande Grupo 0 -- -- -- -- --
Grande Grupo 1 5 3 2 -- 5
Grande Grupo 2 2 2 -- -- 2
Grande Grupo 3 5 3 2 -- 5
Grande Grupo 4 5 3 2 -- 5
Grande Grupo 5 1 -- 1 -- 1
Grande Grupo 6 -- -- -- -- --
Grande Grupo 7 -- -- -- -- --
Grande Grupo 8 -- -- -- -- --
Grande Grupo 9 -- -- -- -- --
Sem actividade profissional 9 8 1 2 7 Respostas não passíveis de
integração na CNP-1994 11 9 2 2 9
NR/RA 1 -- 1 1 --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 180
Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994)
0
2
4
6
8
10
12
GrandeGrupo 0
GrandeGrupo 1
GrandeGrupo 2
GrandeGrupo 3
GrandeGrupo 4
GrandeGrupo 5
GrandeGrupo 6
GrandeGrupo 7
GrandeGrupo 8
GrandeGrupo 9
Semactividade
profissional
Respostasnão
integradasna CNP
NR/RA
Total Feminino Masculino
Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por sexo, segundo a profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994)
(%)
12,8%
10,7%
5,1%
7,1%
12,8%
10,7%
18,2% 18,2% 18,2%
10,7%
12,8%
2,6%
9,1%
23,1%
28,6%
9,1%
32,1%
18,2%
28,2%
9,1%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 181
Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994)
(%)
12,8% 5,1% 12,8%
20,6%14,7% 5,9% 14,7%
12,8%
14,7%
2,6%
2,9%
40,0%
23,1%
40,0%
28,2%
26,5%
20,0%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Entre os inquiridos que são candidatos à magistratura judicial há uma forte representação
da resposta que indica a mãe como não tendo actividade profissional ou com respostas não
enquadráveis na CNP. As restantes respostas concentram-se nos grandes grupos 1, 3 e 4.
O número de respondentes deste agregado licenciados por universidades particulares é
diminuto pelo que a sua análise estatística fica enviesada. Porem, entre os licenciados por
universidades públicas há idênticas relações percentuais entre as diversas hipóteses de resposta
semelhantes às apuradas para a população deste agregado no seu todo.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 182
20.4.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por profissão da mãe, segundo o sexo do auditor e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Sexo Natureza da universidade
conferente do grau de licenciatura Grande Grupo da Classificação Nacional de Profissões (CNP-1994) Total Feminino Masculino U. Particulares U. Públicas
Total 42 34 8 19 23
Grande Grupo 0 -- -- -- -- --
Grande Grupo 1 5 5 -- 4 1
Grande Grupo 2 12 9 3 5 7
Grande Grupo 3 2 2 -- -- 2
Grande Grupo 4 2 2 -- -- 2
Grande Grupo 5 6 4 2 4 2
Grande Grupo 6 -- -- -- -- --
Grande Grupo 7 2 1 1 -- 2
Grande Grupo 8 -- -- -- -- --
Grande Grupo 9 -- -- -- -- --
Sem actividade profissional 6 5 1 2 4 Respostas não passíveis de
integração na CNP-1994 4 3 1 3 1
NR/RA 3 3 -- 1 2
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por profissão da mãe
(de acordo com a CNP-1994)
0
2
4
6
8
10
12
14
GrandeGrupo 0
GrandeGrupo 1
GrandeGrupo 2
GrandeGrupo 3
GrandeGrupo 4
GrandeGrupo 5
GrandeGrupo 6
GrandeGrupo 7
GrandeGrupo 8
GrandeGrupo 9
Semactividade
profissional
Respostasnão
integradasna CNP
NR/RA
Total Feminino Masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 183
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por sexo, segundo a profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994)
(%)
11,9%
14,7%
28,6%
26,5%
4,8%
5,9%
4,8%
12,5%37,5%
5,9%
4,8%
11,8%
14,3%
25,0%
2,9%
14,3%
14,7%
12,5%
8,8%
12,5%
9,5% 7,1%
8,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a profissão da mãe (de acordo com a CNP-1994)
(%)
11,9% 28,6% 4,8% 4,8%
8,7% 17,4%
21,1%
4,3%
26,3%
30,4% 8,7%
4,8%
8,7%
21,1%
14,3%
8,7%
10,5%
14,3%
15,8%
9,5%
4,3%
5,3%
7,1%
8,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Grande Grupo 0 Grande Grupo 1 Grande Grupo 2 Grande Grupo 3
Grande Grupo 4 Grande Grupo 5 Grande Grupo 6 Grande Grupo 7
Grande Grupo 8 Grande Grupo 9 Sem actividade profissional Respostas não integradas na CNP
NR/RA
Entre os inquiridos da magistratura do Ministério Público, as respostas que indicam a mãe
como tendo profissões integradas no Grande Grupo 2 predominam, havendo também representações
significativas para os Grandes Grupos 1 e 5, bem como para o grupo “Sem actividade profissional”.
Por sexo dos inquiridos, encontram-se entre a população feminina resultados semelhantes
aos encontrados para a população total do agregado do Ministério Público. Já entre o sexo
masculino, dado haver apenas oito respondentes as respostas encontram-se principalmente entre os
Grandes Grupos 2 e 5.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 184
Quanto ao critério da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, apuram-
-se resultados entre os licenciados por universidades públicas que, grosso modo, se aproximam aos
apurados para a generalidade da população respondente do Ministério Público.
Por seu lado, entre os licenciados por universidades particulares há uma maior percentagem
de respostas nos Grandes Grupos 1, 5 e de respostas não enquadráveis na CNP.
20.5. Auditores de justiça, por progenitor (pai e/ou mãe) com profissão forense, jurídica ou afim19
20.5.1. Auditores de justiça, por progenitor (pai e/ou mãe) com profissão na área forense, jurídica ou afim, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Progenitor com profissão na área forense, jurídica ou afim Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Sim 15 10 5 8 5 3 7 5 2 Não 66 52 14 31 23 8 35 29 6
% sobre o total 18,5% 16,1% 26,3% 20,5% 17,9% 27,3% 16,7% 14,7% 25,0%
Distribuição da população respondente com progenitor (pai e/ou mãe) com profissão na área forense, jurídica ou afim (%)
18,5%
16,1%
26,3%
20,5%
17,9%
27,3%
16,7%
14,7%
25,0%
81,5%
83,9%
73,7%
79,5%
82,1%
72,7%
83,3%
85,3%
75,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
População total
População feminina
População masculina
Total da pop. candidata à MJ
Total da pop. feminina candidata à MJ
Total da pop. masculina candidata à MJ
Total da pop. candidata ao MP
Total da pop. feminina candidata ao MP
Total da pop. masculina candidata ao MP
Progenitor(es) com profissões forenses, jurídicas ou afins Progenitores com profissões não forenses e não jurídicas ou afins
Apenas 18,5% do total dos respondentes indicaram ter um ou os dois progenitores com
profissão na área forense, jurídica ou afim.
19 Estão aqui incluídas as seguintes profissões: magistrado (judicial ou do Ministério Público), advogado, solicitador, funcionário judicial, conservador, notário, docente na área jurídica, jurista, consultor/assessor jurídico, assessor dos tribunais, funcionário dos registos ou notariado, juiz de paz. Mediador, agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna) e inspectores dos serviços de inspecção da Administração Pública previstos no artº 3, nº 1, do Decreto-Lei nº 276/2007, de 31de Julho.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 185
Analisando em função dos diversos agregados constata-se que é nos agregado masculino e
nos sub-agregados masculinos de ambas as magistraturas que se encontram as percentagens mais
alta de inquiridos em que pelo menos um dos progenitores tem uma profissão na área forense,
jurídica ou afim, com valores que igualam ou pouco ultrapassam os 25%.
Ao invés, é no sub-agregado feminino de candidatos à magistratura do Ministério Público
que está a percentagem mais baixa, que não chega aos 15%.
20.5.2. Auditores de justiça, por progenitor masculino com profissão na área forense, jurídica ou afim, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Pai com profissão na área forense, jurídica ou afim Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Advogado 5 3 2 3 2 1 2 1 1
Func. judicial 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Magistrado MJ 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
Magistrado MP 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Docente 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Sim
Total 11 7 4 5 3 2 6 4 2
Não 70 55 15 34 25 9 36 30 6
% sobre o total 13,6% 11,3% 21,1% 12,8% 10,7% 18,2% 14,3% 11,8% 25,0%
Distribuição da população respondente com progenitor masculino com profissão na área forense, jurídica ou afim (%)
13,6%
11,3%
21,1%
12,8%
10,7%
18,2%
14,3%
11,8%
25,0%
86,4%
88,7%
78,9%
87,2%
89,3%
81,8%
85,7%
88,2%
75,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
População total
População feminina
População masculina
Total da pop. candidata à MJ
Total da pop. feminina candidata à MJ
Total da pop. masculina candidata à MJ
Total da pop. candidata ao MP
Total da pop. feminina candidata ao MP
Total da pop. masculina candidata ao MP
Progenitor masculino com profissão forense, jurídica ou afim Progenitor masculino com profissão não forense e não jurídica ou afim
Particularizando e restringindo a análise ao carácter forense, jurídico ou afim da profissão
apenas dos progenitores masculinos, depara-se, novamente, com percentagens mais altas nos
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agregados e sub-agregados masculinos, particularmente entre os inquiridos da magistratura do
Ministério Público, onde os valores atingem os 25%.
A percentagem mais apura-se entre os inquiridos do sexo feminino da magistratura judicial,
com pouco mais de 10%.
De entre as respostas positivas, quase metade referem ter um progenitor masculino com a
profissão de advogado.
20.5.3. Auditores de justiça, por mãe com profissão na área forense, jurídica ou afim, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Mãe com profissão na área forense, jurídica ou afim Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Func. judicial 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Inspectora AP20 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Inspectora PJ 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Jurista 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
Notária 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Sim
Total 6 4 2 3 2 1 3 2 1
Não 75 58 17 36 26 10 39 32 7
% sobre o total 7,4% 6,5% 10,5% 7,7% 7,1% 9,1% 7,1% 5,9% 12,5%
Distribuição da população respondente com mãe com profissão na área forense, jurídica ou afim (%)
7,4%
6,5%
10,5%
7,7%
7,1%
9,1%
7,1%
5,9%
12,5%
92,6%
93,5%
89,5%
92,3%
92,9%
90,9%
92,9%
94,1%
87,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
População total
População feminina
População masculina
Total da pop. candidata à MJ
Total da pop. feminina candidata à MJ
Total da pop. masculina candidata à MJ
Total da pop. candidata ao MP
Total da pop. feminina candidata ao MP
Total da pop. masculina candidata ao MP
Progenitor masculino com profissão forense, jurídica ou afim Progenitor masculino com profissão não forense e não jurídica ou afim
20 Inspectora dos serviços de inspecção da Administração Pública (vide nota 19).
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São poucos os respondentes que indicaram a mãe como tendo profissão na área forense,
jurídica ou afim. De facto, apenas no agregado masculino e no sub-agregado masculino dos
candidatos à magistratura do Ministério Público é ultrapassada a barreira dos 10%.
O valor mais baixo – apenas 5,9% dos inquiridos – encontra-se no agregado feminino dos
candidatos à magistratura do Ministério Público.
Nenhuma das profissões se destaca claramente, havendo apenas duas menções a
progenitoras juristas, o que, no entanto e dada a exiguidade do total de respostas, não chega para
estabelecer uma tendência estatística.
20.6. Auditores de justiça, por progenitor (pai e/ou mãe) com profissão na área jurídica, segundo a via de ingresso e a magistratura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Progenitor com profissão na área jurídica Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
Total 81 39 42 59 29 30 22 10 12
Sim 15 8 7 12 8 4 3 -- 3
Não 66 31 32 47 21 26 19 10 9
% sobre o total 18,5% 20,5% 16,7% 20,3% 27,6% 13,3% 13,6% 0,0% 25,0%
Distribuição da população respondente com progenitor (pai e/ou mãe) com profissão na área jurídica (%)
18,5%
20,5%
16,7%
20,3%
27,6%
13,3%
13,6%
25,0%
81,5%
79,5%
83,3%
79,7%
72,4%
86,7%
86,4%
100,0%
75,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
População total
População candidata à MJ
População candidata ao MP
Pop. que ingressou pela via das Hab. Académicas
Pop. que ingressou pela via das Hab. Académicas candidata à MJ
Pop. que ingressou pela via das Hab. Académicas candidata ao MP
Pop. que ingressou pela via da Exp. Profissional
Pop. que ingressou pela via da Exp. Profissional candidata à MJ
Pop. que ingressou pela via da Exp. Profissional candidata ao MP
Progenitor masculino com profissão forense, jurídica ou afim Progenitor masculino com profissão não forense e não jurídica ou afim
Quem são os Futuros Magistrados
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20.7. Auditores de justiça com familiares21 com profissão na área forense, jurídica ou afim, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura do respondente
Sexo Via de ingresso
Natureza das profissões Total Feminino Masculino
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total 81 62 19 59 22
Com profissões na área forense, jurídica ou afim22
39 26 13 29 10
Sem actividade profissional ou com profissões em área não jurídica
41 35 6 29 12
NR/RA 1 1 -- 1 --
Auditores de justiça com familiares com profissão na área forense, jurídica ou afim, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura do respondente
48,1%
41,9%
68,4%
49,2%
45,5%
50,6%
56,5%
31,6%
49,2%
54,5%
1,2%
1,6%
1,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Via da Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Com profissões na área jurídica em geral Sem actividade profissional ou com profissões fora da área jurídica NR/RA
Quase metade dos respondentes afirmou ter familiares com profissão na área forense,
jurídica ou afim. Contudo, é no agregado masculino que se encontra a maior expressão, pois mais
de dois terços dos inquiridos respondeu positivamente.
Pelo contrário, é no agregado feminino que se encontra o valor mais baixo, com 41,9% dos
inquiridos a afirmarem ter familiares com profissões nestas áreas.
21 Aqui estão incluídos ambos os progenitores, o cônjuge/companheiro, tios, avós e irmãos. 22 Estão aqui incluídas as seguintes profissões: magistrado (judicial ou do Ministério Público), advogado, solicitador, funcionário judicial, conservador, notário, docente na área jurídica, jurista, consultor/assessor jurídico, assessor dos tribunais, funcionário dos registos, notariado, juízes de paz, mediadores, agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna) e inspectores dos serviços de inspecção da Administração Pública previstos no artº 3, nº 1, do Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de Julho.
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20.8. Auditores de justiça com familiares com profissão na área forense, jurídica ou afim, por profissão jurídica do familiar e segundo o grau de parentesco
Respondentes com familiares com profissões na área forense, jurídica ou afim, e respectiva(s) relações de parentesco
Profissões na área jurídica dos familiares
Total (respon- dentes) Pai Mãe Cônjuge Tio(a)(s) Avó(s) Irmão(s)
Outros familiares
Total de respondentes com familiares com profissões na área jurídica
39 11 6 7 12 1 6 8
Advogado/a 20 5 -- 3 4 -- 3 7
Auditor/a de Justiça 1 -- -- 1 -- -- -- --
Docente 3 1 -- 1 1 -- -- --
Funcionário/a dos Registos e Notariado 3 -- -- -- 2 -- -- 1
Funcionário/a judicial 4 1 1 -- -- 1 1 --
Inspector/a da AP 1 -- 1 -- -- -- -- --
Inspector/a da Polícia Judiciária 2 -- 1 1 -- -- -- --
Jurista 4 -- 2 1 -- -- 1 --
Magistrado/a do Ministério Público 1 1 -- -- -- -- -- --
Magistrado/a judicial 11 3 -- -- 6 -- -- 2
Notário/a 1 -- 1 -- -- -- -- --
Solicitador/a 2 -- -- -- 1 -- 1 --
Dos 39 inquiridos que afirmaram ter familiares com profissão na área forense, jurídica ou
afim, mais de metade (exactamente 51,3%) afirmou ter familiares advogados e 28,2%, indicou
familiares magistrados judiciais.
Todas as outras profissões não alcançaram resultados particularmente relevantes.
Quanto ao laço de parentesco dos familiares com profissões na área forense, jurídica ou
afim, destacam-se as menções aos tio(a)(s) e aos progenitores masculinos. As respostas que
referiram a mãe, o(a) cônjuge e outros familiares também têm representações significativas.
De notar que a profissão de juiz tem particular destaque entre os(as) tio(a)(s) dos inquiridos
onde representam metade das respostas.
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20.9. Número de familiares com profissões na área jurídica, por profissão jurídica do familiar e segundo o grau de parentesco
Respondentes com familiares com profissões na área jurídica e respectiva(s) relações de parentesco
Profissões na área jurídica dos familiares
Total (fami- liares) Pai Mãe Cônjuge Tio(a)(s) Avó(s) Irmão(s)
Outros familiares
Total de familiares comprofissões na área jurídica
57 11 6 7 14 1 6 12
Advogado/a 24 5 -- 3 4 -- 3 9
Auditor/a de Justiça 1 -- -- 1 -- -- -- --
Docente 3 1 -- 1 1 -- -- --
Funcionário/a dos Registos e Notariado 3 -- -- -- 2 -- -- 1
Funcionário/a judicial 4 1 1 -- -- 1 1 --
Inspector/a da AP 1 -- 1 -- -- -- -- --
Inspector/a da Polícia Judiciária 2 -- 1 1 -- -- -- --
Jurista 4 -- 2 1 -- -- 1 --
Magistrado/a do Ministério Público 1 1 -- -- -- -- -- --
Magistrado/a judicial 11 3 -- -- 6 -- -- 2
Notário/a 1 -- 1 -- -- -- -- --
Solicitador/a 2 -- -- -- 1 -- 1 --
Quanto ao total de familiares dos inquiridos com profissões na área jurídica, é de salientara
menção a 24 advogados e a 11 magistrados judiciais.
Os 24 advogados referidos distribuem-se pelos seguintes laços de parentesco (por ordem
decrescente de número): Outros familiares, pai, tio(a)(s) e, em pé de igualdade, cônjuge e
irmã(o)(s).
Quanto aos magistrados judiciais encontram-se entre o(s) tio(a)(s), os progenitores
masculinos e outros familiares não especificados.
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21. Auditores de justiça – Percurso escolar e académico
21.1. Auditores de justiça por sub-região estatística NUTS III onde foram concluídos o 4º, 9º e 12º ano de escolaridade
Escolaridade Região estatística
NUTS II Sub-região estatística NUTS III 4º ano 9º ano 12º ano
Total 81 81 81 Alentejo Central 1 1 1 Alentejo Litoral -- 1 Baixo Alentejo -- 2 2
Alentejo
Lezíria do Tejo 2 2 2 Total 5 6 5
Algarve Algarve 1 1 1 Total 1 1 1
Baixo Mondego 5 5 6 Baixo Vouga 2 1 1
Beira Interior Norte 2 2 1 Cova da Beira 1 1 1
Dão-Lafões 2 3 3 Oeste 2 2 2
Pinhal Interior Norte 2 2 2
Centro
Pinhal Litoral 2 2 2 Total 18 18 18
Grande Lisboa 15 15 16 Lisboa
Península de Setúbal 3 3 3 Total 18 18 19
Alto Trás-os-Montes 2 3 3 Ave 4 3 3
Cavado 2 1 2 Douro 1 1 1
Entre Douro e Vouga 5 5 5 Grande Porto 17 18 19
Minho-Lima 2 3 2
Norte
Tâmega 1 2 1 Total 34 36 36
R. A. Açores R. A. Açores 1 1 1 Total 1 1 1
R. A. Madeira R. A. Madeira -- -- 1 Total -- -- 1
Fora do território Fora do território nacional 4 1 -- nacional Total 4 1 --
Nº de auditores que durante o seu percurso escolar pré-universitário mudaram de região NUTS III onde concluíram os respectivos ciclos escolares: .............................................................................................. +10+
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Distribuição da população respondente, por região NUTSIII onde concluiu o 4º, 9º e 12º ano de escolaridade
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Alentej
o Cen
tral
Alentej
o Lito
ral
Algarve
Alto Alen
tejo
Alto Tr
ás-os-M
ontes Ave
Baixo A
lentej
o
Baixo M
onde
go
Baixo V
ouga
Beira I
nterio
r Nort
e
Cávad
o
Cova d
a Beir
a
Dão-La
fões
Douro
Entre D
ouro
e Voug
a
Grande
Lisboa
Grande
Porto
Lezíria
do Te
jo
Minho-L
ima
Oeste
Peníns
ula de S
etúba
l
Pinhal In
terior
Norte
Pinhal L
itoral
Tâmeg
a
R. A. A
çores
R. A. M
adeir
a
Fora do t
erritó
rio nac
ional
4º ano de escolaridade 9º ano de escolaridade 12º ano de escolaridade
População respondente, por região NUTS III de conclusão do 4º ano de
escolaridade
População respondente, por região NUTS III de conclusão do 9º ano de
escolaridade
População respondente, por região NUTS III de conclusão do 12º ano de
escolaridade
Legenda: █ >12 auditores
█ 10 a 12 auditores █ 7 a 9 auditores █ 4 a 6 auditores █ ≤3 auditores
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Foi na Grande Lisboa e no Grande Porto que, pelo menos, cerca de 40% dos auditores de
justiça respondentes indicaram ter concluído os diferentes ciclos da escolaridade. Ainda assim, e
apesar desta concentração, verifica-se que a escolaridade dos inquiridos foi feita de uma forma
relativamente dispersa pelo território continental sendo apenas cinco as regiões NUTS III que não se
encontram representadas em qualquer dos níveis de escolaridade.
Há grande estabilidade geográfica quanto às regiões NUTS III de conclusão dos diversos
ciclos de escolaridade – de facto, da análise das respostas dadas, apurou-se que apenas 10 (ou seja,
cerca de 12,3%) dos inquiridos mudaram de região NUTS III no final de um ciclo de escolaridade.
21.2. Auditores de justiça, por formação académica graduada além da licenciatura, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público
Formação académica Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Mestrado 3 1 2 3 1 2 -- -- --
Doutoramento 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
U. Públicas 2 -- 2 2 -- 2 -- -- -- Mestrado
U. Particulares 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
U. Públicas 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Nat
urez
a da
un
iver
sida
de
Doutoramento U. Particulares -- -- -- -- -- -- -- -- --
1997 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
2000 1 1 -- 1 1 -- -- -- -- Mestrado
2005 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Ano
de c
oncl
usão
Doutoramento Não respondeu 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
≥16 valores 2 -- 2 2 -- 2 -- -- -- Mestrado
Resp. anulada 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Cla
ssifi
- ca
ção
final
Doutoramento Não respondeu 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Apenas quatro inquiridos responderam positivamente à questão da posse de grau académico
superior à licenciatura e todos eles são candidatos à magistratura judicial.
Desses quatro, três inquiridos indicaram deter o grau de mestre, sendo dois do sexo
masculino e um do sexo feminino. Quanto à natureza da universidade conferente do grau de mestre,
constata-se que os dois mestres do sexo masculino são mestrados por universidades públicas e que a
única respondente mestrada do sexo feminino obteve o grau numa universidade do sector
particular.
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Os inquiridos do grupo dos mestres mencionaram ter concluído o mestrado nos anos de
1997, 2000 e 2005 e relativamente à classificação final obtida, as duas respostas validadas
apontaram uma nota igual ou superior a dezasseis valores.
Há apenas uma doutorada, por uma universidade pública, que não respondeu às questões do
ano de conclusão do doutoramento e da respectiva classificação final.
21.2.1. Auditores de justiça, por formação académica graduada para além da licenciatura, segundo a via de candidatura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional
Formação académica Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
Mestrado 3 3 -- 1 1 -- 2 2 --
Doutoramento 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
21.2.2. Temas das teses de mestrado e de doutoramento
Temas das teses de mestrado Registo do Casamento Processo Civil Lacunas do Ordenamento Jurídico
Temas das teses de doutoramento Direito Tributário Europeu
21.3. Auditores de justiça, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado
21.3.1. Auditores de justiça, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Frequência com apro- veitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Sim 40 33 7 19 14 5 21 19 2
Não 41 29 12 20 14 6 21 15 6
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Distribuição da população respondente, por magistratura e segundo a frequência de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado
49,4%
48,7%
50,0%
50,6%
51,3%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Distribuição da população respondente, por sexo e segundo a frequência de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado
49,4%
53,2%
36,8%
50,6%
46,8%
63,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminimo
Masculino
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Cerca de metade dos inquiridos declarou ter frequentado com aproveitamento um curso de
formação pós-graduada, percentagem esta que se mantém muito próxima nos dois agregados de
natureza da universidade conferente do grau de licenciatura.
Já nos agregados de sexo, verifica-se que no sexo feminino essa percentagem sobe
ligeiramente acima dos 50% enquanto no agregado masculino não chega a atingir os 37%.
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21.3.2. Auditores de justiça, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Frequência com apro- veitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Sim 40 11 29 19 2 17 21 9 12
Não 41 13 28 20 3 17 21 10 11
Distribuição da população respondente, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e segundo a frequência de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado
49,4%
45,8%
50,9%
50,6%
54,2%
49,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Apesar de não ser uma diferença assinalável, verifica-se que entre os respondentes
licenciados por universidades públicas há uma maior percentagem de respondentes que afirmaram
ter frequentado com aproveitamento um curso de pós-graduação ou a parte escolar de um
mestrado.
21.3.3. Auditores de justiça, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou parte escolar de mestrado Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
Total 81 39 42 59 29 30 22 10 12
Sim 40 19 21 31 15 16 9 4 5
Não 41 20 21 28 14 14 13 6 7
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Distribuição da população respondente, por via de candidatura e segundo a frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado
49,4%
52,5%
40,9%
50,6%
47,5%
59,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
21.3.4. Distribuição da população respondente, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação e segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura Frequência com aproveitamento de curso de pós--graduação ou parte escolar de mestrado Total
10-11 valores
12-13 valores
14-15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Sim 40 2 21 13 4 --
Não 41 6 17 16 2 --
Distribuição da população respondente, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado, segundo a nota de licenciatura
0
5
10
15
20
25
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores NR/RA
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Quem são os Futuros Magistrados
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Distribuição da população respondente, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado, segundo a nota de licenciatura (em %)
9,9%
5,0%
14,6%
46,9%
52,5%
41,5%
35,8%
32,5%
39,0%
7,4%
10,0%
4,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Com frequência, comaproveitamento, de formação pós-
graduada ou parte escolar demestrado
Sem frequência ou frequência semaproveitamento de formação pós-
graduada ou parte escolar demestrado
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Distribuição da população respondente, por nota de licenciatura e segundo a frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado (% sobre o total de cada escalão de nota de licenciatura)
49,4%
55,3%
44,8%
66,7%
50,6%
75,0%
44,7%
55,2%
33,3%
25,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
É entre os inquiridos que obtiveram nota de licenciatura ≥16 valores que se encontra a mais
alta percentagem de titulares de formação pós-graduada (66,7%). Ao contrário, nos licenciados com
nota de 10/11 valores essa percentagem fica pelos 25%.
No grupo dos licenciados com nota igual de 12/13 valores, pouco mais de metade dos
inquiridos indicou ter concluído com aproveitamento um curso de pós-graduação ou parte escolar de
mestrado (55,3%) enquanto entre os licenciados com 14/15 valores essa percentagem não passa dos
44,8%.
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21.3.5. População respondente, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação, segundo a classificação final no concurso de ingresso na formação inicial
Nota de ingresso no CEJ Frequência com aproveita- mento de curso de pós- -graduação ou parte escolar de mestrado Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Sim 40 -- 35 5 -- --
Não 41 -- 37 4 -- --
Distribuição da população respondente, por frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado, segundo classificação final no concurso de ingresso
0
5
10
15
20
25
30
35
40
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores NR/RA
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Distribuição da população respondente, por frequência com aproveitamento de curso de
pós-graduação ou de parte escolar de mestrado, segundo classificação final no concurso de ingresso (em %)
84,7%
90,2%
79,5%
15,3%
9,8%
20,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Com frequência, comaproveitamento, de formação pós-
graduada ou parte escolar demestrado
Sem frequência ou frequência semaproveitamento de formação pós-
graduada ou parte escolar demestrado
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 200
Distribuição da população respondente, por segundo classificação final no concurso de ingresso e segundo a frequência com aproveitamento de curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado (% sobre o total de cada
escalão de nota de licenciatura)
48,2%
51,4%
30,8%
51,8%
48,6%
69,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Com frequência, com aproveitamento, de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Sem frequência ou frequência sem aproveitamento de formação pós-graduada ou parte escolar de mestrado
Todos os inquiridos indicaram nota de ingresso no CEJ ≥12 valores e <16 valores, resultando
em apenas dois escalões de nota de licenciatura.
Entre os que obtiveram nota ≥14 valores é menor o número e a percentagem de
respondentes que responderam afirmativamente à questão da frequência com aproveitamento de
curso de pós-graduação ou de parte escolar de mestrado, representando menos de um terço da
população em análise. Ao invés, pouco mais de metade dos que indicaram nota <14 valores
indicaram ter concluído com aproveitamento a formação indicada.
Por outro lado, a divisão da população pelo critério da frequência ou não frequência com
aproveitamento de formação pós-graduada ou de parte escolar de mestrado aponta para uma
predominância mais acentuada dos que obtiveram nota ≥12 valores e <14 valores no grupo dos que
confirmaram deter pós-graduação.
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21.3.6. População respondente, por temas da pós-graduação
Temas das pós-graduações Total
Ciências Jurídicas 5 Direito das Crianças 3
Direito Penal Económico e Europeu 3 Direito do Trabalho 3 Ciências Jurídicas 3
Direito Bancário 2 Direito Bancário, da Bolsa e dos Seguros 2
Jurídico-Civilística 2 Assessoria Jurídica de Empresas 1
Banca, Bolsa e Seguros 1 Ciências Forenses 1
Ciências Histórico-Jurídicas 1 Ciências Jurídico-Forenses 1 Ciências Jurídico-Políticas 1
Direito Administrativo e Fiscal 1 Direito Comercial 1
Direito Comunitário 1 Direito da Banca, Bolsa e Seguros 1
Direito das Empresas 1 Direito de Empresas 1
Direito Fiscal 1 Direito Privado 1
Direito Tributário Europeu 1 Direitos dos Valores Mobiliários 1
Direitos Humanos 1 Fiscalidade 1
Gestão Fiscal 1 Jurídico-Forenses 1
Justiça Administrativa 1 Prática forense 1
Práticas forenses e processuais 1 Protecção de menores e crianças 1
Registos e Notariado 1 Valores Mobiliários 1
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21.4. Auditores de justiça com formações específicas durante o período académico
21.4.1. Auditores de justiça com formações específicas durante o período académico, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Com formação específica em: Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Medicina legal 52 7 45 27 1 26 25 6 19 Psicologia Judiciária 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Contabilidade e Gestão 6 1 5 2 -- 2 4 1 3 Sociologia Judiciária 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Ética e Deontologia 14 3 11 9 2 7 5 1 4
Auditores de justiça com formações específicas (em %)
35,8%
98,8%
92,6%
98,8%
82,7%
1,2%
1,2%
64,2%
7,4%
17,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Medicina legal
Psicologia Judiciária
Contabilidade e Gestão
Sociologia Judiciária
Ética e Deontologia
Com formação específica Sem formação específica
Auditores de justiça, por formação específica, segundo a magistratura (% sobre o total do agregado de magistratura)
69,2%
2,6%5,1%
0,0%
23,1%
59,5%
0,0%
9,5%
2,4%
11,9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Medicina legal Psicologia Judiciária Contabilidade e Gestão Sociologia Judiciária Ética e Deontologia
MJ MP
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Auditores de justiça, por formação específica, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura (% sobre o total do agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura)
29,2%
0,0%4,2% 4,2%
12,5%
78,9%
1,8%8,8%
0,0%
19,3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Medicina legal Psicologia Judiciária Contabilidade e Gestão Sociologia Judiciária Ética e Deontologia
U. Particulares U. Públicas Quase 2/3 da população respondente teve formação específica em Medicina Legal ao longo
do respectivo percurso académico individual, facto que não encontra paralelo – nem sequer
aproximado – em nenhuma das outras matérias. Aliás, de entre estas, apenas Ética e Deontologia
consegue escapar a valores residuais, ficando, ainda assim, com uma representação que pouco
ultrapassa os 17%.
Em maior ou menor dimensão, verificam-se fenómenos paralelos nos agregados por
magistratura. Todavia, nos agregados por natureza da universidade conferente do grau de
licenciatura há diferenças assinaláveis, nomeadamente o facto de entre os licenciados por
universidades públicas haver quase 80% de inquiridos que afirmaram ter tido formação específica
em Medicina Legal, enquanto entre os licenciados por universidades particulares essa percentagem
se ficar por bem menos de metade, não chegando sequer aos 30%.
Quanto às restantes matérias específicas os valores das respostas positivas nunca
ultrapassam os 10%.
21.4.2. Auditores de justiça com formações específicas durante o período académico, por via de ingresso
Com formação específica em: Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Medicina legal 52 42 10
Psicologia Judiciária 1 -- 1
Contabilidade e Gestão 6 4 2
Sociologia Judiciária 1 1 --
Ética e Deontologia 14 10 4
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Auditores de justiça, por formações específicas, segundo a via de ingresso (% sobre o total do agregado de via de ingresso)
71,2%
0,0%6,8%
1,7%
16,9%
45,5%
4,5%9,1%
0,0%
18,2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Medicina legal Psicologia Judiciária Contabilidade e Gestão Sociologia Judiciária Ética e Deontologia
Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
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22. Auditores de justiça, por actividade profissional exercida (à data da candidatura ao ingresso no CEJ)
22.1. Auditores de justiça, por natureza da actividade profissional exercida
22.1.1. Auditores de justiça, por natureza da actividade profissional exercida, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Actividade profissional Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Sem actividade profissional 5 4 1 2 1 1 3 3 --
Jurídica23 74 56 18 36 26 10 38 30 8
Não jurídica 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Com
ac
tivid
ade
prof
issi
onal
Não especificada 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Distribuição da população respondente, por actividade profissional exercida, segundo o sexo e a magistratura (% sobre o total do respectivo agregado)
6,5%
5,3%
5,1%
7,1%
6,2%
90,3%
94,7%
92,3%
90,5%
91,4%
1,6%
2,6%
1,2%
1,6%
2,4%
1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Feminino
Masculino
MJ
MP
Total
Sem actividade profissional Com actividade profissional jurídica
Com actividade profissional não jurídica Com actividade profissional não especificada
No momento da candidatura ao ingresso na formação inicial, a larguíssima maioria dos
auditores de justiça inquiridos exercia actividades profissionais de natureza jurídica.
A segunda maior fatia (entre os 5,1% e os 7,1%) cabe aos inquiridos que não exerciam
qualquer tipo de actividade profissional quando se candidataram ao ingresso no CEJ.
Os que exerciam actividades profissionais não jurídicas nunca chegam a representar mais do
que 2,6% da população respondente.
23 Estão aqui incluídas as seguintes profissões: magistrado (judicial ou do Ministério Público), advogado, solicitador, funcionário judicial, conservador, notário, docente na área jurídica, jurista, consultor/assessor jurídico, assessor dos tribunais, funcionário dos registos, notariado, juízes de paz, mediadores, agentes das forças ou serviços de segurança previstos no artº 25º da Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto (Lei de Segurança Interna) e inspectores dos serviços de inspecção da Administração Pública previstos no artº 3, nº 1, do Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de Julho.
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22.1.2. Auditores de justiça, por natureza da actividade profissional exercida, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Actividade profissional Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Sem actividade profissional 5 -- 5 2 -- 2 3 -- 3
Jurídica 74 23 51 36 5 31 38 18 20
Não jurídica 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Com
act
ivid
ade
prof
issi
onal
Não especificada 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Distribuição da população respondente, por actividade profissional exercida, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
(% sobre o total do respectivo agregado)
8,8%
6,2%
95,8%
89,5%
91,4%
1,8%
1,2%
4,2%
1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
U. Particulares
U. Públicas
Total
Sem actividade profissional Com actividade profissional jurídica
Com actividade profissional não jurídica Com actividade profissional não especificada
No momento em que se candidataram ao ingresso no CEJ, todos os auditores de justiça
licenciados por universidades particulares exerciam uma actividade profissional, havendo um
respondente que não especificou a natureza da actividade que exercia.
Entre os licenciados por universidades públicas, também a larga maioria dos inquiridos
afirmaram exercer uma actividade profissional jurídica. Neste agregado, contudo, ainda há fatia
algo relevante, superior a 8%, de respondentes que indicaram não exercer nenhum tipo de
actividade profissional.
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22.1.3. População respondente, por natureza jurídica da actividade profissional exercida, segundo a via de ingresso e a magistratura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Actividade profissional Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
Total 81 39 42 59 29 30 22 10 12
Sem actividade profissional 5 2 3 3 -- 3 2 2 --
Jurídica 74 36 38 54 28 26 20 8 12
Não jurídica 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Com
act
ivid
ade
prof
issi
onal
Não especificada 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Distribuição da população respondente, por actividade profissional exercida, segundo a via de ingresso (% sobre o total do respectivo agregado)
7,1%
6,2%
92,3%
90,5%
91,4%
5,1% 2,6%
1,2%
2,4%
1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
Sem actividade profissional Com actividade profissional jurídica
Com actividade profissional não jurídica Com actividade profissional não especificada
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22.2. Auditores de justiça sem actividade profissional no momento da candidatura ao ingresso no CEJ, por idade e por distrito de residência habitual
Sem actividade profissional
Total 5
25 - 29 anos 2 Idade 30 a 34 anos 3
Coimbra 1
Lisboa 3 Distrito de residência habitual
Viseu 1
Os poucos – apenas cinco – inquiridos que indicaram não ter actividade profissional no
momento da candidatura ao ingresso no CEJ têm todos idade entre os 25 e os 34 anos e residem, na
sua maioria, no distrito de Lisboa.
22.3. Auditores de justiça por actividade profissional jurídica principalmente exercida à data da candidatura ao ingresso na formação inicial
22.3.1. Auditores de justiça por actividade profissional jurídica, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Actividade profissional Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 74 56 18 36 26 10 38 30 8
Advogado(a) 44 35 9 26 20 6 18 15 3
Corpos policiais 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Docente 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Funcionário(a) Judicial 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Jurista 9 8 1 3 3 -- 6 5 1
Represent./Subst. do MP 13 10 3 3 2 1 10 8 2
NR/RA 5 2 3 3 1 2 2 1 1
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Distribuição da população respondente com actividade profissional jurídica exercida à data da candidatura ao ingresso no CEJ, segundo a magistratura e por actividade profissional exercida
59,5%
72,2%
47,4%
12,2%
8,3%
15,8%
17,6%
8,3%
26,3%
6,8%
8,3%
5,3%
1,4%
2,6%
2,8%
1,4%
1,4%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Advogado(a) Corpos policiais Docente Funcionário(a) Judicial Jurista Represent./subst. do MP NR/RA
Distribuição da população respondente com actividade profissional jurídica exercida à data da candidatura ao ingresso no CEJ, segundo o sexo e por actividade profissional exercida
59,5%
62,5%
50,0%
12,2%
14,3%
5,6%
17,6%
17,9%
16,7%
6,8%
16,7%
1,4%
5,6%
1,4%
5,6%
1,4%
1,8%
3,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Fem.
Masc.
Advogado(a) Corpos policiais Docente Funcionário(a) Judicial Jurista Represent./subst. do MP NR/RA
Bem mais de metade dos inquiridos que referiram ter uma actividade profissional jurídica
no momento da candidatura ao ingresso na formação inicial de magistrados indicaram como
actividade profissional a advocacia. Todavia, é nos agregados dos candidatos à magistratura judicial
e das mulheres que essa expressão é mais forte, com percentagens superiores a 70% e a 60%,
respectivamente.
É no agregado dos candidatos à magistratura do Ministério Público que a percentagem de
inquiridos que mencionaram a advocacia menos se revela, com 47,4%.
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A segunda actividade mais mencionada, mas a larga distância, foi a de
representante/substituto do Ministério Público, em percentagens que nunca chegam a 18%,
independentemente do agregado analisado.
A actividade de jurista obtém também resultados de algum relevo em todos os agregados
(mas com menor expressão entre a população masculina) e todas as outras actividades profissionais
na área jurídica, têm resultados pouco expressivos.
22.3.2. Auditores de justiça por actividade profissional jurídica, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Actividade profissional Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 74 23 51 36 5 31 38 18 20
Advogado(a) 44 10 34 26 4 22 18 6 12
Corpos policiais 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Docente 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Funcionário(a) Judicial 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Jurista 9 3 6 3 -- 3 6 3 3
Represent./Subst. do MP 13 6 7 3 -- 3 10 6 4
NR/RA 5 3 2 3 1 2 2 2 --
Distribuição da população respondente com actividade profissional jurídica, segundo a magistratura
59,5%
43,5%
66,7%
12,2%
13,0%
11,8%
17,6%
26,1%
13,7%
6,8%
1,4%
2,0%
1,4%
2,0%
1,4%
4,3%
3,9%
13,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Advogado(a) Corpos policiais Docente Funcionário(a) Judicial Jurista Represent./subst. do MP NR/RA
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Entre os licenciados por universidades públicas é claramente maior a percentagem de
inquiridos que afirmaram exercer advocacia, com uma percentagem equivalente a 2/3 da população
em questão. Já entre os licenciados por universidades particulares, essa percentagem não chega a
metade dos abrangidos neste agregado. Contudo, é aqui que a percentagem daqueles que
exerceram as funções de representante/substituto do Ministério Público melhor se expressam, com
26,1% de respostas, contra apenas 13, 7% entre os licenciados por universidades públicas.
22.3.3. Auditores de justiça por actividade profissional jurídica, segundo a via de ingresso e a magistratura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Actividade profissional Total MJ MP Total MJ MP Total MJ MP
Total 74 36 38 54 28 26 20 8 12
Advogado(a) 44 26 18 39 21 18 5 5 --
Corpos policiais 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Docente 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Funcionário(a) Judicial 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Jurista 9 3 6 6 2 4 3 1 2
Represent./Subst. do MP 13 3 10 5 2 3 8 1 7
NR/RA 5 3 2 3 2 1 2 1 1
Distribuição da população respondente com actividade profissional jurídica exercida, segundo a via de ingresso e por actividade profissional exercida
59,5%
72,2%
25,0%
12,2%
11,1%
15,0%
17,6%
9,3%
40,0%
6,8%
1,4%
5,0%
1,9%
1,4%
1,4%
5,0% 10,0%
5,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Advogado(a) Corpos policiais Docente Funcionário(a) Judicial Jurista Represent./subst. do MP NR/RA
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22.3.4. Auditores de justiça por actividade profissional jurídica, segundo a magistratura e o escalão etário
a) Total da população respondente
Actividade profissional Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Total 74 44 16 8 4 2
Advogado(a) 44 32 7 2 2 1
Corpos policiais 1 1 -- -- -- --
Docente 1 -- 1 -- -- --
Funcionário(a) Judicial 1 -- -- 1 -- --
Jurista 9 5 2 1 1 --
Represent./Subst. do MP 13 4 6 2 -- 1
NR/RA 5 2 -- 2 1 --
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Actividade profissional Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Total 36 24 6 2 3 1
Advogado(a) 26 19 4 1 1 1
Corpos policiais -- -- -- -- -- --
Docente 1 -- 1 -- -- --
Funcionário(a) Judicial -- -- -- -- -- --
Jurista 3 2 -- -- 1 --
Represent./Subst. do MP 3 2 1 -- -- --
NR/RA 3 1 -- 1 1 --
c) Total da população respondente da magistratura do Ministério Público
Actividade profissional Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Total 38 20 10 6 1 1
Advogado(a) 18 13 3 1 1 --
Corpos policiais 1 1 -- -- -- --
Docente -- -- -- -- -- --
Funcionário(a) Judicial 1 -- -- 1 -- --
Jurista 6 3 2 1 -- --
Represent./Subst. do MP 10 2 5 2 -- 1
NR/RA 2 1 -- 1 -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 213
Distribuição da população respondente com actividade profissional jurídica exercida à data da candidatura ao ingresso no CEJ, segundo o escalão etário e por actividade profissional exercida
59,5%
72,7%
43,8%
25,0%
50,0%
50,0%
12,2%
11,4%
12,5%
12,5%
25,0%
17,6%
9,1%
37,5%
25,0%
50,0%
6,8%
25,0%
25,0%
1,4%
2,3%
1,4%
6,3%
12,5%
1,4%
4,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Advogado(a) Corpos policiais Docente Funcionário(a) Judicial Jurista Represent./subst. do MP NR/RA
Enquanto a larga maioria dos que exerciam advocacia – a mais mencionada das actividades
profissionais – quando se candidataram ao CEJ têm idades compreendidas entre os 25 e os 29 anos,
já entre os que mencionaram a segunda actividade profissional mais referida – a de
representante/substituto do Ministério Público – o escalão etário dominante é o dos 30 a 34 anos,
facto que, contudo, não é confirmado no agregado da magistratura judicial.
Aliás, invertendo a análise, constata-se que no agregado dos 25 aos 29 anos, quase três dos
inquiridos mencionou a advocacia, enquanto no escalão etário seguinte, dos 30 aos 34 anos, há uma
forte presença de representantes/substitutos do Ministério Público.
A actividade de jurista, por seu turno, encontra maior expressão no escalão etário dos 25
aos 29 anos.
22.3.5. Auditores de justiça, por actividade profissional jurídica, segundo a magistratura e a existência de familiares com actividade profissional jurídica
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Familiares c/ act. prof.
jurídica Familiares c/ act. prof.
jurídica Familiares c/ act. prof.
jurídica Actividade profissional To
tal
Sim Não NR % Tota
l
Sim Não NR % Tota
l
Sim Não NR %
Total 74 34 39 1 45,9 36 16 20 0 44,4 38 18 19 1 47,4
Advogado(a) 44 19 24 1 43,2 26 12 14 -- 46,2 18 7 10 1 38,9
Corpos policiais 1 1 -- -- 100,0 -- -- -- -- -- 1 1 -- -- 100,0
Docente 1 1 -- -- 100,0 1 1 -- -- 100,0 -- -- -- -- --
Funcionário(a) Judicial 1 1 -- -- 100,0 -- -- -- -- -- 1 1 -- -- 100,0
Jurista 9 4 5 -- 44,4 3 1 2 -- 33,3 6 3 3 -- 50,0
Represent./Subst. do MP 13 6 7 -- 46,2 3 1 2 -- 33,3 10 5 5 -- 50,0
NR/RA 5 2 3 -- 40,% 3 1 2 -- 33,3 2 1 1 -- 50,0
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
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Considerando as três actividades profissionais mais nomeadas pelos inquiridos, verifica-se
que todas, independentemente do agregado analisado, revelam percentagens que se fixam num
intervalo não muito largo entre os 33,3% (no agregado dos candidatos à magistratura judicial) e os
50% (no agregado dos candidatos à magistratura do Ministério Público).
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23. População respondente, por conhecimento de línguas estrangeiras
23.1. Auditores de justiça, por conhecimentos de Inglês, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível de conhecimentos de Inglês Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito Bom 8 1 7 6 1 5 2 -- 2
Bom 33 8 25 16 1 15 17 7 10
Razoável 27 8 19 14 2 12 13 6 7
Fraco 11 5 6 2 -- 2 9 5 4
Não domina 2 2 -- 1 1 -- 1 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos de Inglês, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a magistratura
(% sobre o total do respectivo agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura ou da magistratura)
9,9%
15,4%
4,8%
4,2%
12,3%
40,7%
41,0%
40,5%
33,3%
43,9%
33,3%
35,9%
31,0%
33,3%
33,3%
13,6%
5,1%
21,4%
20,8%
10,5%
2,5%
2,6%
2,4%
8,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
É visível que a maior parte da população inquirida afirma ter domínio, no mínimo, razoável
da língua inglesa, numa percentagem nunca inferior a 70% nos agregados aqui analisados.
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23.2. Auditores de justiça, por conhecimentos de Inglês, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Nível de conhecimentos de Inglês Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito Bom 8 4 4 8 4 4 -- -- --
Bom 33 25 8 27 21 6 6 4 2
Razoável 27 21 6 20 17 3 7 4 3
Fraco 11 11 -- 4 4 -- 7 7 --
Não domina 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos de Inglês, segundo a via de ingresso e o sexo (% sobre o total do respectivo agregado da via de ingresso ou do sexo)
9,9%
13,6%
6,5%
40,7%
45,8%
27,3%
40,3%
42,1%
33,3%
33,9%
31,8%
33,9%
31,6%
13,6%
6,8%
31,8%
17,7%
21,1%
2,5%
9,1%
1,6%
5,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Hab. Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Nos agregados masculino, feminino e da via das habilitações académicas mais de 80% dos
inquiridos afirmaram deter conhecimentos no mínimo razoáveis da língua inglesa. Porém no
agregado da via da experiência profissional essa percentagem não chega, sequer, aos 60%.
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23.3. Auditores de justiça, por conhecimentos de Francês, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível de conhecimentos de Francês Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito Bom 4 2 2 2 2 -- 2 -- 2
Bom 11 3 8 6 -- 6 5 3 2
Razoável 34 9 25 18 1 17 16 8 8
Fraco 28 9 19 11 1 10 17 8 9
Não domina 3 1 2 2 1 1 1 -- 1
NR/RA 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
População respondente, por conhecimentos de Francês, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a magistratura
(% sobre o total do respectivo agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura ou da magistratura)
4,9%
5,1%
4,8%
8,3%
13,6%
15,4%
11,9%
12,5%
14,0%
42,0%
46,2%
38,1%
37,5%
43,9%
34,6%
28,2%
40,5%
37,5%
33,3%3,5%
3,7%
5,1%
2,4%
4,2%
3,5%
1,2%
2,4%
1,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Olhando para os agregados analisados, constata-se que a percentagem de respondentes que
afirmaram ter um conhecimento pelo menos razoável da língua francesa, nunca desce abaixo dos
54,8% (valor encontrado no agregado dos candidatos à magistratura do Ministério Público).
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23.4. Auditores de justiça, por conhecimentos de Francês, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Nível de conhecimentos de Francês Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito Bom 4 2 2 3 1 2 1 1 --
Bom 11 11 -- 9 9 -- 2 2 --
Razoável 34 25 9 26 20 6 8 5 3
Fraco 28 22 6 19 15 4 9 7 2
Não domina 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
NR/RA 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos de Francês, segundo a via de ingresso e o sexo (% sobre o total do respectivo agregado da via de ingresso ou do sexo)
4,9%
5,1%
13,6%
15,3%
9,1%
17,7%
42,0%
44,1%
36,4%
40,3%
47,4%
34,6%
32,2%
40,9%
35,5%3,2%
4,5%
10,5% 31,6%
3,7%
1,7%
9,1%
1,6%
10,5%
1,2%
1,7%
1,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Hab. Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Em todos os agregados aqui analisados a percentagem de inquiridos que indicaram deter
conhecimentos de francês de nível razoável ou superior é sempre igual ou superior a 50%, nunca
indo, porém, muito além dos 60%.
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23.5. Auditores de justiça, por conhecimento de outras línguas, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a magistratura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público
Língua Total Nível de
conhecimentos Total U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Muito Bom 1 1 1 1
Razoável 4 1 3 2 2 2 1 1 Alemão 14
Fraco 9 1 8 6 6 3 1 2
Bom 7 3 4 4 2 2 3 1 2
Razoável 8 4 4 3 3 5 4 1 Espanhol
(Castelhano) 16
Fraco 1 1 1 1
Muito Bom 1 1 1 1
Bom 1 1 1 1
Razoável 3 3 2 2 1 1 Italiano 7
Fraco 2 2 2 2
É significativo o número de inquiridos que afirma ter um conhecimento minimamente
razoável da língua espanhola (quase 20%).
Alguns dos inquiridos também mencionaram a língua germânica mas foram poucos os que
apontaram um conhecimento acima do fraco.
Foi também mencionada a língua italiano por uma minoria de inquiridos que, na sua
maioria, apontaram um nível de domínio da mesma, no mínimo, razoável.
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24. Perfil de utilização da informática dos auditores de justiça
24.1. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de comunicações electrónicas, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Comunicações electrónicas (nível de conhecimentos) Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito Bom 27 8 19 16 3 13 11 5 6
Bom 39 13 26 12 -- 12 27 13 14
Razoável 12 2 10 9 1 8 3 1 2
Fraco -- -- -- -- -- -- -- -- --
Não domina -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA 3 1 2 2 1 1 1 -- 1
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de comunicações electrónicas, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e segundo a magistratura
(% sobre o total do respectivo agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura ou da magistratura)
33,3%
41,0%
26,2%
33,3%
48,1%
30,8%
64,3%
54,2%
45,6%
14,8%
23,1%
7,1%
8,3%
17,5%33,3%
3,7%
5,1%
2,4%
4,2%
3,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Todos os inquiridos mencionaram dominar de forma, pelo menos, razoável as comunicações
electrónicas (e-mail ou messenger’s, por exemplo) sendo que, comparando os diversos agregados
analisados, no mínimo 70% dos inquiridos acham que têm conhecimentos de nível bom ou superior.
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24.2. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de comunicações electrónicas, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Comunicações electrónicas (nível de conhecimentos) Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito Bom 27 19 8 23 16 7 4 3 1
Bom 39 33 6 26 22 4 13 11 2
Razoável 12 8 4 8 6 2 4 2 2
Fraco -- -- -- -- -- -- -- -- --
Não domina -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de comunicações electrónicas, segundo via de ingresso e segundo o sexo
(% sobre o total do respectivo agregado de sexo ou de via de ingresso)
33,3%
39,0%
18,2%
30,6%
48,1%
44,1%
59,1%
53,2%
31,6%
14,8%
13,6%
18,2%
12,9%
21,1%42,1%
3,7%
3,4%
4,5%
3,2%
5,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Hab. Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Também aqui é clara a larga maioria - sempre superior a 70% - de inquiridos que indicaram
dominar de forma, pelo menos, razoável as comunicações electrónicas.
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24.3. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de processamento de texto, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Processamento de texto (nível de conhecimentos) Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito Bom 24 12 12 10 3 7 14 9 5
Bom 47 11 36 20 1 19 27 10 17
Razoável 10 1 9 9 1 8 1 -- 1
Fraco -- -- -- -- -- -- -- -- --
Não domina -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de processamento de texto, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a magistratura
(% sobre o total do respectivo agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura ou da magistratura)
29,6%
33,3%
25,6%
50,0%
58,0%
64,3%
51,3%
45,8%
63,2%
12,3%
23,1%
15,8%21,1%
2,4%
4,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Uma grande parte da população respondente (no mínimo 75%, valor encontrado no agregado
dos candidatos à magistratura do Ministério Público) domina o processamento de texto informático a
um nível bom ou muito bom.
Nenhum dos inquiridos mencionou um domínio de processamento de texto abaixo do limiar
razoável.
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24.4. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de processamento de texto, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Processamento de texto (nível de conhecimentos) Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito Bom 24 19 5 18 14 4 6 5 1
Bom 47 36 11 34 26 8 13 10 3
Razoável 10 7 3 7 6 1 3 1 2
Fraco -- -- -- -- -- -- -- -- --
Não domina -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de processamento de texto, segundo via de ingresso e segundo o sexo
(% sobre o total do respectivo agregado de sexo ou de via de ingresso)
29,6%
30,5%
27,3%
30,6%
58,0%
57,6%
59,1%
58,1%
57,9%
12,3%
11,9%
13,6%
11,3%
15,8%26,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Hab. Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
A análise destes agregados mostra que é sempre superior a 80% a percentagem de inquiridos
que mencionaram um domínio bom ou muito bom das ferramentas informáticas de processamento
de texto.
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24.5. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de folha de cálculo, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Folha de cálculo (nível de conhecimentos) Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito Bom 2 2 -- -- -- -- 2 2 --
Bom 22 7 15 13 3 10 9 4 5
Razoável 32 5 27 13 1 12 19 4 15
Fraco 19 9 10 9 1 8 10 8 2
Não domina 6 1 5 4 -- 4 2 1 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de folha de cálculo, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a magistratura
(% sobre o total do respectivo agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura ou da magistratura)
4,8%
8,3%
27,2%
33,3%
21,4%
29,2%
26,3%
39,5%
45,2%
47,4%
23,5%
23,1%
23,8%
37,5%
17,5%
7,4%
10,3%
4,8%
4,2%
8,8%
2,5%
33,3%
20,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Mais de metade da população respondente afirmou deter conhecimentos razoáveis, no
mínimo, de folha de cálculo, independentemente do agregado analisado.
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24.6. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de folha de cálculo, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Folha de cálculo (nível de conhecimentos) Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito Bom 2 2 -- 2 2 -- -- -- --
Bom 22 17 5 16 12 4 6 5 1
Razoável 32 25 7 25 20 5 7 5 2
Fraco 19 14 5 15 11 4 4 3 1
Não domina 6 4 2 1 1 -- 5 3 2
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de folha de cálculo, segundo via de ingresso e segundo o sexo
(% sobre o total do respectivo de sexo ou de via de ingresso)
27,2%
27,1%
27,3%
27,4%
26,3%
39,5%
42,4%
31,8%
40,3%
36,8%
23,5%
25,4%
18,2%
22,6%
26,3%
7,4%
22,7%
6,5%
10,5%
3,2%
3,4%
2,5%
1,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Hab. Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Em qualquer dos agregados pelo menos 60% dos inquiridos indicou um domínio, no mínimo
razoável, de folha de cálculo. A única excepção a esta afirmação é o agregado da via da experiência
profissional que, apesar de tudo, não fica longe daquele limiar.
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24.7. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de bases de dados, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Bases de dados (nível de conhecimentos) Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito Bom 5 3 2 2 -- 2 3 3 --
Bom 24 6 18 15 2 13 9 4 5
Razoável 29 8 21 14 3 11 15 5 10
Fraco 13 5 8 6 -- 6 7 5 2
Não domina 10 2 8 2 -- 2 8 2 6
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de bases de dados, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e segundo a magistratura
(% sobre o total do respectivo agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura ou da magistratura)
7,1%
12,5%
29,6%
38,5%
21,4%
25,0%
31,6%
35,8%
35,7%
36,8%
16,0%
15,4%
16,7%
20,8%
14,0%
12,3%
5,1%
19,0%
8,3%
14,0%
6,2%
5,1%
3,5%
35,9%
33,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Também ao nível da utilização das complexas bases de dados, a larga maioria da população
(no mínimo quase dois terços, valor encontrado no agregado dos candidatos à magistratura do
Ministério Público) acha que tem conhecimentos a nível, pelo menos, razoável.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 227
24.8. Auditores de justiça, por nível de conhecimentos informáticos na área de bases de dados, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Bases de dados (nível de conhecimentos) Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito Bom 5 5 -- 4 4 -- 1 1 --
Bom 24 20 4 15 12 3 9 8 1
Razoável 29 18 11 24 16 8 5 2 3
Fraco 13 10 3 8 7 1 5 3 2
Não domina 10 9 1 8 7 1 2 2 --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por conhecimentos informáticos na área de bases de dados, segundo via de ingresso e segundo o sexo
(% sobre o total do respectivo agregado de sexo ou de via de ingresso)
29,6%
25,4%
40,9%
32,3%
21,1%
35,8%
40,7%
22,7%
29,0%
57,9%
16,0%
13,6%
22,7%
16,1%
15,8%
12,3%
9,1%
14,5%
5,3%
8,1%
4,5%
6,8%
6,2%
13,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Hab. Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito bom Bom Razoável Fraco Não domina NR/RA
Em todos os agregados aqui verificados, a percentagem de respondentes que pensam deter
conhecimentos, pelo menos razoáveis, de bases de dados aproxima-se ou mesmo ultrapassa a
barreira dos 70%.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 228
24.9. Auditores de justiça, por frequência de utilização do computador, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Frequência de utilização do computador Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
<1 dia por semana -- -- -- -- -- -- -- -- --
1 a 2 dias por semana -- -- -- -- -- -- -- -- --
3 a 4 dias por semana 7 1 6 3 -- 3 4 1 3
≥5 dias por semana 74 23 51 36 5 31 38 18 20
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
A população inquirida afirma utilizar o computador de forma intensiva, ou seja, pelo menos,
três vezes por semana. Aliás, mais de 90% dos respondentes indicou uma utilização quase diária.
24.10. Auditores de justiça e principal utilização do computador
Utilização do computador Total de
respostas
Total 81
Profissional e/ou formativa 71
Entretenimento 3
Comunicacional 1
NR/RA 6
Apenas quatro respondentes não indicaram como utilização principal do computador a
profissional e/ou formativa, o que quer dizer que praticamente cerca de 91% dos inquiridos faz do
computador, fundamentalmente, uma ferramenta de trabalho e/ou formativa.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 229
24.11. Auditores de justiça, por frequência de utilização da Internet, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Frequência de utilização da internet Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
<1 dia por semana -- -- -- -- -- -- -- -- --
1 a 2 dias por semana -- -- -- -- -- -- -- -- --
3 a 4 dias por semana 9 1 8 4 -- 4 5 1 4
≥5 dias por semana 72 23 49 35 5 30 37 18 19
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Entre os inquiridos, ninguém afirmou utilizar a Internet menos do que 3 a 4 dias por
semana, sendo que, na sua grande maioria (mais de 90%), os respondentes indicaram mesmo uma
utilização igual ou superior a cinco dias por semana.
24.12. Auditores de justiça, por tipo de informação consultada na Internet, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Tipo de informação consultada na Internet Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Jurídica 80 24 56 38 5 33 42 19 23
Noticiosa 57 15 42 30 4 26 27 11 16
Artística e cultural 43 10 33 23 3 20 20 7 13
Recreativa e lúdica 31 7 24 17 2 15 14 5 9
Social e humana 16 1 15 9 -- 9 7 1 6
Política 12 4 8 7 1 6 5 3 2
Desportiva 10 4 6 5 1 4 5 3 2
Económica 7 4 3 4 1 3 3 3 --
Científica 4 2 2 3 1 2 1 1 --
Tecnológica 4 3 1 1 -- 1 3 3 --
Outras 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 230
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo a magistratura
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total MJ MP
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo a magistratura (% sobre o total da população ou do agregado da magistratura)
98,8
%
70,4
%
53,1
%
38,3
%
19,8
%
97,4
%
76,9
%
59,0
%
43,6
%
23,1
%
17,9
%
100,
0%
64,3
%
47,6
%
33,3
%
16,7
%
14,8
%
4,9%
4,9%8,
6%12,3
%
12,8
%
2,6%7,
7%10,3
%
11,9
%
11,9
%
7,1%
2,4%7,
1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total MJ MP
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total U. Particulares U. Públicas
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 231
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
(% sobre o total do agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura)
98,8
%
70,4
%
53,1
%
38,3
%
19,8
%
14,8
%
100,
0%
62,5
%
41,7
%
29,2
%
16,7
%
16,7
%
98,2
%
73,7
%
57,9
%
42,1
%
26,3
%
14,0
%
12,3
%
8,6%
4,9%
4,9%
4,2%
16,7
% 8,3% 12
,5%
10,5
%
5,3%
3,5%
1,8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total U. Particulares U. Públicas
A informação jurídica é procurada na Internet pela quase totalidade da população
respondente (apenas um dos inquiridos, licenciado por uma universidade pública e da magistratura
judicial, deu resposta negativa). Contudo, a informação noticiosa, bem como a artística e cultural
são procurados na Internet pela maioria.
Outro tipo de informação – a recreativa e lúdica - tem resposta positiva de pouco mais de
um terço da população.
As restantes áreas de informação nunca vão além dos 20%.
Por magistratura, constata-se que os candidatos à magistratura judicial procuram mais os
diversos tipos de informação (o que aponta para um maior “ecletismo”), com excepção da
informação jurídica e tecnológica.
Numa análise segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura,
verifica-se que os respondentes licenciados por universidades públicas procuram mais informação
noticiosa, artística e cultural, recreativa e lúdica e social e humana. Os restantes tipos de
informação tendem a ser mais procurados pelos licenciados por universidades particulares. Aliás,
refira-se que, neste agregado, todos os respondentes afirmaram procurar informação jurídica na
internet).
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 232
24.13. Auditores de justiça, por tipo de informação consultada na Internet, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Tipo de informação consultada na Internet Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Jurídica 80 62 18 58 46 12 22 16 6
Noticiosa 57 42 15 41 32 9 16 10 6
Artística e cultural 43 33 10 35 28 7 8 5 3
Recreativa e lúdica 31 21 10 26 18 8 5 3 2
Social e humana 16 14 2 12 10 2 4 4 --
Política 12 6 6 7 3 4 5 3 2
Desportiva 10 1 9 7 1 6 3 -- 3
Económica 7 4 3 4 2 2 3 2 1
Científica 4 2 2 1 -- 1 3 2 1
Tecnológica 4 1 3 2 -- 2 3 2 1
Outras 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo a via de ingresso
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 233
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo a via de ingresso (% sobre o total da população ou do agregado de via de ingresso)
98,8
%
70,4
%
53,1
%
38,3
%
19,8
%
98,3
%
69,5
%
59,3
%
44,1
%
20,3
%
100,
0%
72,7
%
36,4
%
22,7
%
18,2
% 12,3
%
8,6%
4,9%
4,9%
14,8
% 11,9
%
6,8%
1,7% 3,4%
11,9
%
13,6
%
13,6
%
9,1%13
,6%
22,7
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total Via das Habilitações Académicas Via da Experiência Profissional
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo o sexo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total Feminino Masculino
População respondente, por tipo de informação consultada na Internet e segundo o sexo (% sobre o total da população ou do agregado de sexo)
98,8
%
70,4
%
53,1
%
38,3
%
14,8
%
100,
0%
67,7
%
53,2
%
33,9
%
94,7
%
78,9
%
52,6
%
52,6
%
31,6
%
19,8
%
12,3
%
8,6%
4,9%
4,9%
1,6%
9,7%
22,6
%
6,5%
3,2%
1,6%
10,5
%
47,4
%
15,8
%
10,5
%
15,8
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Jurídica Noticiosa Artística ecultural
Recreativa elúdica
Social ehumana
Política Desportiva Económica Científica Tecnológica
Total Feminino Masculino
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 234
A desagregação por via de ingresso mostra que entre os inquiridos da via das habilitações
académicas é claramente maior a percentagem dos que afirmaram consultar informação artística e
cultural e recreativa e lúdica, quando em comparação com os inquiridos da via da experiência
profissional. Estes, por seu lado, destacam-se com percentagens substancialmente mais altas nos
tipos de informação política, económica, científica e tecnológica.
24.14. Auditores de justiça, por número de áreas de informação que consultam na Internet, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Número de áreas de informação consultadas na Internet Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
1 área de informação 10 6 4 3 1 2 7 5 2
2 áreas de informação 12 4 8 4 -- 4 8 4 4
3 áreas de informação 29 5 24 15 -- 15 14 5 9
4 áreas de informação 16 5 11 8 3 5 8 2 6
5 áreas de informação 9 2 7 7 1 6 2 1 1
6 áreas de informação 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
7 áreas de informação 2 -- 2 2 -- 2 -- -- --
8 áreas de informação -- -- -- -- -- -- -- -- --
9 áreas de informação 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
10 áreas de informação -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por número de áreas de informação consultadas na Internet, segundo a magistratura
0
5
10
15
20
25
30
35
1 área 2 áreas 3 áreas 4 áreas 5 áreas 6 áreas 7 áreas 8 áreas 9 áreas 10 áreas
Total MJ MP
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 235
População respondente, por número de áreas de informação consultadas na Internet, segundo a magistratura (% sobre o total do agregado da magistratura)
12,3
% 14,8
%
35,8
%
19,8
%
11,1
%
7,7% 10
,3%
38,5
%
20,5
%
16,7
%
33,3
%
19,0
%
1,2%2,
5%
2,5% 5,
1%
17,9
%
4,8%
19,0
%
2,4%
0,0%
4,8%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
1 área 2 áreas 3 áreas 4 áreas 5 áreas 6 áreas 7 áreas 8 áreas 9 áreas 10 áreas
Total MJ MP
População respondente, por número de áreas de informação consultadas na Internet, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
0
5
10
15
20
25
30
35
1 área 2 áreas 3 áreas 4 áreas 5 áreas 6 áreas 7 áreas 8 áreas 9 áreas 10 áreas
Total U. Particulares Públicas
População respondente, por número de áreas de informação consultadas na Internet, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
(% sobre o total do agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura)
12,3
% 14,8
%
35,8
%
19,8
%
11,1
%
25,0
%
16,7
% 20,8
%
20,8
%
4,2%7,
0%
42,1
%
19,3
%
12,3
%
2,5%
2,5%
1,2%
8,3%
4,2%
1,8% 3,
5%
14,0
%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
1 área 2 áreas 3 áreas 4 áreas 5 áreas 6 áreas 7 áreas 8 áreas 9 áreas 10 áreas
Total U. Particulares U. Públicas
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 236
Esta diferente análise da mesma questão, em que se contabiliza o número total de tipos de
informação que cada um dos inquiridos mencionou (era permitida a resposta múltipla), mostra que
uma grande percentagem da população respondente tem mais do que uma área de interesse, pois
apenas 12,3% dos inquiridos mencionou ter apenas uma área de interesse.
Por outro lado, 70% da população inquirida disse procurar 2 a 4 áreas de informação na
Internet.
24.15. Auditores de justiça, por motivações de ligação à Internet, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Motivação de ligação à Internet Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Comunicações pessoais 51 14 37 25 3 22 26 11 15
Motivos culturais 29 7 22 14 14 15 7 8
Motivos educacionais 35 6 29 20 1 19 15 5 10
Investigação ou pesquisa 64 19 45 31 4 27 33 15 18
Motivos lúdicos 21 5 16 9 9 12 5 7
Motivos profissionais 66 21 45 30 3 27 36 18 18
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a magistratura
0
10
20
30
40
50
60
70
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total MJ MP
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 237
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a magistratura (% sobre o total do agregado da magistratura)
63,0
%
35,8
% 43,2
%
79,0
%
25,9
%
64,1
%
35,9
%
51,3
%
79,5
%
61,9
%
35,7
%
78,6
%
28,6
%
81,5
%
76,9
%
23,1
%
35,7
%
85,7
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total MJ MP
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
0
10
20
30
40
50
60
70
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total U. Particulares U. Públicas
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
(% sobre o total do agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura)
63,0
%
35,8
% 43,2
%
79,0
%
25,9
%
58,3
%
29,2
%
25,0
%
79,2
%
64,9
%
50,9
%
78,9
%
28,1
%
81,5
%
20,8
%
87,5
%
78,9
%
38,6
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total U. Particulares U. Públicas
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 238
24.16. Auditores de justiça, por motivações de ligação à Internet, segundo a via de ingresso e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Motivação de ligação à Internet Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Comunicações pessoais 51 40 11 34 27 7 17 13 4 Motivos culturais 29 20 9 23 16 7 6 4 2
Motivos educacionais 35 28 7 26 21 5 9 7 2 Investigação ou pesquisa 64 50 14 43 35 8 21 15 6
Motivos lúdicos 21 14 7 18 12 6 3 2 1 Motivos profissionais 66 50 16 46 35 11 20 15 5
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a via de ingresso
0
10
20
30
40
50
60
70
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total Habilitações Académicas Experiência Profissional
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a via de ingresso (% sobre o total do agregado da magistratura)
63,0%
35,8%43,2%
79,0%
25,9%
81,5%
57,6%
39,0%44,1%
72,9%
30,5%
78,0%77,3%
27,3%
40,9%
95,5%
13,6%
90,9%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total Habilitações Académicas Experiência Profissional
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 239
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo o sexo
0
10
20
30
40
50
60
70
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total Feminino Masculino
População respondente, por motivo de ligação à Internet, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
(% sobre o total do agregado da natureza da universidade conferente do grau de licenciatura)
63,0%
35,8%43,2%
79,0%
25,9%
81,5%
64,5%
32,3%
45,2%
80,6%
22,6%
80,6%
57,9%
47,4%
36,8%
73,7%
36,8%
84,2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Comunicaçõespessoais
Motivos culturais Motivos educacionais Investigação oupesquisa
Motivos lúdicos Motivos profissionais
Total Feminino Masculino
Uma larga franja da população inquirida é levada a ligar-se à Internet por motivos
profissionais e de investigação ou pesquisa. De facto, qualquer um destes motivos agrupa respostas
positivas que, no mínimo, agrupam 70% dos respondentes, tanto ao nível geral, como ao nível dos
agregados de magistratura, de natureza da universidade de licenciatura, de via de ingresso ou de
sexo.
Também as comunicações pessoais são referidas por um largo número de inquiridos, tendo
uma percentagem de respostas positivas que nunca desce abaixo dos 57%.
Os motivos educacionais também conseguem percentagens relevantes, tanto no total da
população respondente, como em quase todos os agregados de análise
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 240
24.17. Auditores de justiça e sítios consultados na Internet por necessidades ligadas à formação jurídica
Sites Total de menções % da população respondente
www.dgsi.pt 75 92,6%
www.pgdlisboa.pt 59 72,8%
www.dre.pt 36 44,4%
www.google.com 12 14,8%
www.verbojurídico.com 12 14,8%
www.cej.mj.pt 6 7,4%
www.itij.mj.pt 5 6,2%
www.tribunalconstitucional.pt 5 6,2%
http://jurisprudencia.no.sapo.pt/ 3 3,7%
http://pedroverdelho.googlepages.com/home 3 3,7%
www.eusou.com/jurista 3 3,7%
www.pgr.pt 3 3,7%
www.stj.pt 3 3,7%
http://europa.eu 2 2,5%
www.inverbis.net 2 2,5%
http://eur-lex.europa.eu/ 1 1,2%
http://mail.yahoo.com 1 1,2%
www.almedina.pt 1 1,2%
www.curia.eu 1 1,2%
www.fd.ul.pt 1 1,2%
www.jusnet.pt 1 1,2%
www.oa.pt 1 1,2%
O sítio na Internet das bases jurídico-documentais do Instituto das Tecnologias de
Informação na Justiça (que sucedeu à extinta Direcção-Geral dos Serviços de Informática) destaca-
-se claramente dos restantes, pois é mencionado por mais de 90% da população respondente como
um dos três mais consultados por necessidades ligadas à formação jurídica.
A larga distância, mas também referido por uma larga maioria dos inquiridos vêm o sítio da
Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, em www.pdglisboa.pt.
O sítio do Diário da República Electrónico (www.dre.pt) também é mencionado por quase
metade dos inquiridos.
Todos os restantes sítios indicados pelos respondentes não conseguem ultrapassar os 15% da
população inquirida.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 241
25. Auditores de justiça e candidatura ao ingresso no CEJ
25.1. Auditores de justiça e momento da decisão de candidatura ao CEJ
25.1.1. Auditores de justiça por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Momento de decisão de candidatura ao CEJ Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Antes de iniciar a licenciatura 32 25 7 17 14 3 15 11 4
Durante a frequência da licenciatura 16 10 6 9 6 3 7 4 3
Depois da conclusão da licenciatura 33 27 6 13 8 5 20 19 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Auditores de justiça, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a magistratura
39,5%
43,6%
35,7%
19,8%
23,1%
16,7%
40,7%
33,3%
47,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 242
Auditores de justiça, por magistratura, segundo o momento da decisão de candidatura ao CEJ
53,1%
56,3%
39,4%
48,1%
46,9%
43,8%
60,6%
51,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Antes de iniciar a licenciatura
Durante a frequência da licenciatura
Depois da conclusão dalicenciatura
Total
MJ MP
População respondente, por momento de decisão de candidatura ao CEJ, segundo o sexo
39,5%
40,3%
36,8%
19,8%
16,1%
31,6%
40,7%
43,5%
31,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Apenas cerca de 20% dos inquiridos se decidiu por tentar o ingresso nas magistraturas
durante a frequência da licenciatura.
Os restantes 80% dos inquiridos dividem-se em partes quase iguais entre os que afirmaram
ter tomado essa decisão antes de iniciar a licenciatura ou apenas após a respectiva conclusão.
Há ligeiras diferenças quando se analisam os resultados em função da magistratura de opção
do inquirido pois enquanto no grupo dos candidatos à magistratura do Ministério Público quase
metade dos inquiridos se decidiu após a conclusão da licenciatura, no grupo dos candidatos à
magistratura judicial apenas um terço dos respondentes mencionou essa resposta. Aliás, isto
confirma-se ao verificar-se que entre os inquiridos que afirmaram ter decidido candidatar-se ao CEJ
depois da licenciatura, bem mais de metade estão na magistratura do Ministério Público.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 243
Ao contrário, entre os que se decidiram antes do início e durante a frequência da
licenciatura, há ligeiras predominâncias de respondentes candidatos à magistratura judicial.
Por sexo, vê-se que no agregado feminino se obtêm números percentuais semelhantes ao do
total da população enquanto no agregado masculino há uma distribuição quase equitativa entre as
três hipóteses de resposta.
25.1.2. Auditores de justiça por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Antes de iniciar a licenciatura 32 8 24 17 1 16 15 7 8
Durante a frequência da licenciatura 16 4 12 9 1 8 7 3 4
Depois da conclusão da licenciatura 33 12 21 13 3 10 20 9 11
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
39,5%
33,3%
42,1%
19,8%
16,7%
21,1%
40,7%
50,0%
36,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Se entre os respondentes licenciados por universidades públicas há uma semelhança de
proporção percentual entre as diversas hipóteses de resposta, entre os licenciados por universidades
particulares há uma mais forte predominância dos que escolheram a resposta “Depois da conclusão
da licenciatura”, com 50%, e apenas um terço respondeu “Antes de iniciar a licenciatura”.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 244
25.1.3. Auditores de justiça, por momento de decisão de candidatura ao CEJ, segundo a via de ingresso
Momento de decisão de candidatura ao CEJ Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total 81 59 22
Antes de iniciar a licenciatura 32 27 5
Durante a frequência da licenciatura 16 11 5
Depois da conclusão da licenciatura 33 21 12
NR/RA -- -- --
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a via de ingresso
45,8%
22,7%
39,5%
18,6%
22,7%
19,8%
35,6%
54,5%
40,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Total
Antes da licenciatura Durante a licenciatura Depois da licenciatura
A análise por via de candidatura mostra que as respostas do agregado da via das habilitações
académicas não fogem muito, em relações percentuais, das apuradas para o total da população
respondente.
Contudo, na via da experiência profissional é maioritária a fatia dos que afirmaram ter-se
decidido pelo ingresso no CEJ após a conclusão da licenciatura.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 245
25.1.4. Auditores de justiça, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a idade
a) Total da população respondente
Escalão etário Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Total 81 48 19 8 4 2
Antes de iniciar a licenciatura 32 23 7 1 -- 1
Durante a frequência da licenciatura 16 10 3 2 1 --
Depois da conclusão da licenciatura 33 15 9 5 3 1
NR/RA -- -- -- -- -- --
Auditores de justiça, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a idade
39,5%
47,9%
36,8%
12,5%
50,0%
19,8%
20,8%
15,8%
25,0%
25,0%
40,7%
31,3%
47,4%
62,5%
75,0%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Escalão etário Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
25 a 29 anos
25 a 29 anos
25 a 29 anos
25 a 29 anos
25 a 29 anos
Total 39 26 7 2 3 1
Antes de iniciar a licenciatura 17 15 2 -- -- --
Durante a frequência da licenciatura 9 6 2 -- 1 --
Depois da conclusão da licenciatura 13 5 3 2 2 1
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 246
População respondente candidata à magistratura judicial, por momento da decisão de candidatura ao CEJ e segundo a idade
43,6%
57,7%
28,6%
23,1%
23,1%
28,6%
33,3%
33,3%
19,2%
42,9%
100,0%
66,7%
100,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Escalão etário Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Total 42 22 12 6 1 1
Antes de iniciar a licenciatura 15 8 5 1 -- 1
Durante a frequência da licenciatura 7 4 1 2 -- --
Depois da conclusão da licenciatura 20 10 6 3 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente candidata à magistratura do Ministério Público, por momento da decisão de candidatura ao CEJ e segundo a idade
35,7%
36,4%
41,7%
16,7%
18,2%
8,3%
47,6%
45,5%
50,0%
50,0%
100,0%
100,0%
16,7% 33,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
≥45 anos
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 247
Excluindo os dois inquiridos incluídos no escalão etário ≥45 anos (a exiguidade de inquiridos
neste escalão etário invalida, a priori, qualquer análise estatística), constata-se que existe alguma
tendência para aumento da percentagem dos que se decidiram a ingressar no CEJ após a conclusão
da licenciatura, com a subida no escalão etário, facto que, todavia, não é verificável no agregado
da magistratura do Ministério Público.
Naturalmente, quanto mais se desce no escalão etário, maior tende a ser a percentagem de
inquiridos que escolheram a resposta “Antes de iniciar a licenciatura”.
25.1.5. Auditores de justiça, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a nota de licenciatura
a) Total da população respondente
Nota de licenciatura
Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Antes de iniciar a licenciatura 32 -- 13 16 3 --
Durante a frequência da licenciatura 16 2 9 3 2 --
Depois da conclusão da licenciatura 33 6 16 10 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente, por momento de decisão de candidatura ao CEJ e segundo a nota de licenciatura
39,5%
34,2%
19,8%
25,0%
23,7%
40,7%
75,0%
42,1%
34,5%
16,7%
55,2%
50,0% 33,3%
10,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 248
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Nota de licenciatura Momento de decisão de candidatura ao CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 39 3 17 15 4 --
Antes de iniciar a licenciatura 17 -- 6 8 3 --
Durante a frequência da licenciatura 9 1 6 1 1 --
Depois da conclusão da licenciatura 13 2 5 6 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente candidata à magistratura judicial, por momento de decisão de candidatura ao CEJ e segundo a nota de licenciatura
43,6%
35,3%
23,1%
33,3%
35,3%
33,3%
66,7%
29,4%
40,0%53,3%
75,0% 25,0%
6,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Nota de licenciatura Momento de decisão de candidatura ao CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 42 5 21 14 2 --
Antes de iniciar a licenciatura 15 -- 7 8 -- --
Durante a frequência da licenciatura 7 1 3 2 1 --
Depois da conclusão da licenciatura 20 4 11 4 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 249
População respondente candidata à magistratura do Ministério Público, por momento de decisão de candidatura ao CEJ e segundo a nota de licenciatura
35,7%
33,3%
16,7%
20,0%
14,3%
47,6%
80,0%
52,4%
28,6%57,1%
50,0%
14,3%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Não se encontram nas respostas dos inquiridos, uma correlação muito directa entre a nota
de licenciatura e o momento de decisão de candidatura ao CEJ.
Todavia, sempre se pode afirmar que, de acordo com os resultados do inquérito, quanto
mais alta é a nota de licenciatura do inquirido, menor é a probabilidade deste ter indicado a
resposta “Depois da conclusão da licenciatura”.
Mas ainda assim, verifica-se que entre os candidatos da magistratura judicial a percentagem
dos que indicaram a resposta “Antes de iniciar a licenciatura” sobe claramente com a nota de
licenciatura. Já entre os candidatos o mesmo não se pode dizer com tanta certeza, pois entre os
que indicaram nota de licenciatura igual ou superior a 16 valores, nenhum referiu o momento de
decisão como anterior ao início da licenciatura.
d) Total da população respondente com nota de licenciatura ≥14 valores
Momento de decisão de candidatura ao CEJ
Com nota de licenciatura ≥14 valores %
Total 35 100
Antes de iniciar a licenciatura 19 54,3
Durante a frequência da licenciatura 5 14,3
Depois da conclusão da licenciatura 11 31,4
NR/RA -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 250
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a nota de licenciatura
54,3%
28,3%
39,5%
14,3%
23,9%
19,8%
31,4%
47,8%
40,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nota de licenciatura ≥14 val.
Nota de licenciatura <14 val.
Total
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Há uma nítida tendência para o aumento da percentagem de inquiridos que se decidiram a
ingressar no CEJ antes de iniciar a licenciatura com a subida no escalão de nota de licenciatura,
facto que se confirma pela enorme diferença nos resultados em função do limiar de 14 valores para
a nota de licenciatura: no agregado dos que obtiveram nota de licenciatura igual ou superior a 14
valores, a percentagem dos que se decidiram pela candidatura ao CEJ antes de iniciar a licenciatura
é praticamente o dobro da dos que obtiveram nota de licenciatura inferior a 14 valores.
25.1.6. Auditores de justiça, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a magistratura e a existência de familiares com profissões na área jurídica
Familiares com actividade profissional na área jurídica Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total Sim Não NR/RA
Total 81 39 41 1
Antes de iniciar a licenciatura 32 17 15 --
Durante a frequência da licenciatura 16 11 5 --
Depois da conclusão da licenciatura 33 11 21 1
NR/RA -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 251
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a existência de familiares com profissões na área forense, jurídica ou afim
39,5%
43,6%
36,6%
19,8%
28,2%
12,2%
40,7%
28,2%
51,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Familiares com actividadeprofissional na área forense,
jurídica ou afim
Familiares sem actividadesprofissionais na área forense,
jurídica ou afim
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Nesta análise, as diferenças são sensíveis, sendo que entre os que têm familiares com
profissões na área forense, jurídica, ou afim que se encontra uma percentagem claramente superior
de inquiridos que decidiram tentar ingressar no CEJ após a conclusão da licenciatura e, pelo
contrário, bem menor o número dos que indicaram ter tomado essa decisão durante a frequência da
licenciatura.
25.1.7. População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a a classificação final no concurso de ingresso no CEJ
a) Total da população respondente
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Antes de iniciar a licenciatura 32 -- 31 1 -- --
Durante a frequência da licenciatura 16 -- 13 3 -- --
Depois da conclusão da licenciatura 33 -- 28 5 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 252
População respondente por momento da decisão de candidatura ao CEJ e segundo a classificação final no
concurso de ingresso no CEJ
39,5%
11,1%
19,8%
18,1%
33,3%
40,7%
38,9%
55,6%
43,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 39 -- 32 7 -- --
Antes de iniciar a licenciatura 17 -- 17 -- -- -- Durante a frequência da licenciatura 9 -- 6 3 -- -- Depois da conclusão da licenciatura 13 -- 9 4 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Momento da decisão de candidatura ao CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 42 -- 40 2 -- --
Antes de iniciar a licenciatura 15 -- 14 1 -- -- Durante a frequência da licenciatura 7 -- 7 -- -- -- Depois da conclusão da licenciatura 20 -- 19 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Em termos de momento da decisão de candidatura ao ingresso no CEJ, é notória a diferença
entre os que obtiveram nota de ingresso no CEJ inferior a 14 valores e os obtiveram nota igual ou
superior.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 253
Enquanto os que obtiveram nota de ingresso no CEJ de pelo menos 14 valores, predominam,
com mais de metade das respostas, os inquiridos que disseram terem decidido ingressar no CEJ após
a conclusão da licenciatura, sendo muitos poucos (apenas 11%, aproximadamente) os que referiram
ter tomado essa decisão antes de iniciar a licenciatura. Ao invés, entre os que obtiveram nota
inferior a 14 valores no concurso de ingresso no CEJ, a percentagem dos que decidiram candidatar-
se antes de iniciar a licenciatura ultrapassa 40%.
25.1.8. Auditores de justiça, por número de anos decorridos desde a conclusão da licenciatura até ao momento de decisão de candidatura ao CEJ
Magistratura Nº de anos decorridos após a conclusão da licenciatura Total Judicial
Ministério Público
Total 33 13 20
1 ano 6 1 5 2 anos 9 4 5 3 anos 3 -- 3 4 anos -- -- -- 5 anos 4 1 3
Entre 6 e 10 anos 6 3 3 Entre 11 e 15 anos 3 2 1
Mais de 15 anos 1 1 -- NR/RA 1 1 --
População, por nº de anos decorridos desde a conclusão da licenciatura até ao momento de
decisão de candidatura ao CEJ
0
5
10
15
20
25
Total 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos Entre 6 e 10anos
Entre 11 e 15anos
Mais de 15anos
NR/RA
Magistratura judicial Magistratura do Ministério Público
De entre os inquiridos que afirmaram ter decidido ingressar no CEJ após a conclusão da
licenciatura, verifica-se que, analisando o tempo decorrido entre a conclusão da licenciatura e o
momento da decisão de tentar a entrada no CEJ, não há um marco temporal que se destaque.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 254
25.2. Auditores de justiça e tentativas de ingresso no CEJ
25.2.1. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Nenhuma candidatura 33 26 7 20 16 4 13 10 3
Uma candidatura 16 15 1 5 5 -- 11 10 1
Duas candidaturas 17 12 5 8 5 3 9 7 2
Três candidaturas 11 8 3 4 2 2 7 6 1
Quatro candidaturas 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Cinco ou mais candidaturas 3 1 2 1 -- 1 2 1 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Distribuição da população respondente, por magistratura e segundo o número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008
60,6%
31,3%
47,1%
36,4%
100,0%
33,3%
48,1%
39,4%
68,8%
52,9%
63,6%
66,7%
51,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nenhuma candidatura
Uma candidatura
Duas candidaturas
Três candidaturas
Quatro candidaturas
Cinco ou mais candidaturas
Total
MJ MP
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 255
Distribuição da população respondente, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 e segundo a magistratura
40,7%
51,3%
31,0%
19,8%
12,8%
26,2%
21,0%
20,5%
21,4%
13,6%
10,3%
16,7% 4,8%
2,6%
1,2%
3,7%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
Nenhuma candidatura Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas
Quatro candidaturas Cinco ou mais candidaturas NR/RA
Distribuição da população respondente, por sexo e segundo o número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008
78,8%
93,8%
70,6%
72,7%
33,3%
76,5%
21,2%
6,3%
29,4%
27,3%
66,7%
23,5%
100,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nenhuma candidatura
Uma candidatura
Duas candidaturas
Três candidaturas
Quatro candidaturas
Cinco ou mais candidaturas
Total
Feminino Masculino
Distribuição da população respondente, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 e segundo o sexo
40,7%
41,9%
36,8%
19,8%
24,2%
5,3%
21,0%
19,4%
26,3%
13,6%
12,9%
15,8% 10,5%
1,2%
5,3%
1,6%
3,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Nenhuma candidatura Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas
Quatro candidaturas Cinco ou mais candidaturas NR/RA
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 256
A maioria dos inquiridos já havia apresentado candidatura ao ingresso no CEJ antes do ano
de 2008, sendo que destes a maior parte já havia apresentado entre 1 a 3 candidaturas.
Verifica-se que nos agregados por magistratura há diferenças substanciais, pois enquanto no
grupo de candidatos à magistratura judicial a maior parte dos inquiridos nunca se havia candidatado
antes de 2008, no grupo de candidatos à magistratura do Ministério Público essa percentagem fica
por menos de um terço do total do agregado. Aliás, neste agregado, a percentagem dos
respondentes que já se haviam candidatado entre 1 a 3 vezes antes de 2008, é superior a 64%,
enquanto na magistratura judicial fica pelos 43,5%.
25.2.2. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 59 14 45 22 10 12
Nenhuma candidatura 33 8 25 27 5 22 6 3 3
Uma candidatura 16 2 14 14 2 12 2 -- 2
Duas candidaturas 17 6 11 12 2 10 5 4 1
Três candidaturas 11 6 5 3 3 -- 8 3 5
Quatro candidaturas 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Cinco ou mais candidaturas 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Distribuição da população respondente, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo o número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008
40,7%
33,3%
43,9%
19,8%
8,3%
24,6%
21,0%
25,0%
19,3%
13,6%
25,0%
8,8%
8,3%
1,8%
1,2%
1,8%
3,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
U. Particulares
U. Públicas
Nenhuma candidatura Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas
Quatro candidaturas Cinco ou mais candidaturas NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 257
Distribuição da população respondente, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
24,2%
12,5%
35,3%
54,5%
66,7%
29,6%
75,8%
87,5%
64,7%
45,5%
33,3%
70,4%
100,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nenhuma candidatura
Uma candidatura
Duas candidaturas
Três candidaturas
Quatro candidaturas
Cinco ou mais candidaturas
Total
U. Particulares U. Públicas
Distribuição da população respondente, por via de ingresso, segundo o número de candidaturas a concursos de
ingresso no CEJ antes de 2008
40,7%
45,8%
27,3%
19,8%
23,7%
9,1%
21,0%
20,3%
22,7%
13,6%
36,4%
5,1%
1,7%
1,2%
3,7%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Nenhuma candidatura Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas
Quatro candidaturas Cinco ou mais candidaturas NR/RA
A percentagem de inquiridos que afirmou nunca se haver candidatado ao ingresso no CEJ
antes de 2008, é maior nos agregados dos licenciados por universidades públicas e dos auditores que
ingressaram pela via das habilitações académicas.
Entre os licenciados por universidades particulares é significativa a percentagem de
respondentes que indicou ter-se candidatado ao CEJ antes de 2008 duas ou três vezes, perfazendo
metade da população do agregado enquanto entre o agregado da via da experiência profissional
mais de 70% dos inquiridos afirmou ter-se candidatado entre 1 a 3 vezes.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 258
25.2.3. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, segundo a nota de licenciatura
a) Total da população respondente
Nota de licenciatura
Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Nenhuma candidatura 33 1 9 19 4 -- Uma candidatura 16 -- 10 4 2 --
Duas candidaturas 17 4 9 4 -- -- Três candidaturas 11 2 8 1 -- --
Quatro candidaturas 1 -- 1 -- -- -- Cinco ou mais candidaturas 3 1 1 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Auditores de justiça, por número de candidatura a concursos de ingresso no CEJ, segundo a nota de licenciatura
40,7%
23,7%
19,8%
26,3%
13,8%
33,3%
21,0%
50,0%
23,7%
13,8%
13,6%
25,0%
21,1%
12,5%12,5%
65,5%
66,7%
3,4%
2,6%
1,2%
3,4%
2,6%
3,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Nenhuma candidatura Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas
Quatro candidaturas Cinco ou mais candidaturas NR/RA
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Nota de licenciatura Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 39 3 17 15 4 --
Nenhuma candidatura 20 1 4 12 3 -- Uma candidatura 5 -- 3 1 1 --
Duas candidaturas 8 1 5 2 -- -- Três candidaturas 4 1 3 -- -- --
Quatro candidaturas 1 -- 1 -- -- -- Cinco ou mais candidaturas 1 -- 1 -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 259
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Nota de licenciatura Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 42 5 21 14 2 --
Nenhuma candidatura 13 -- 5 7 1 --
Uma candidatura 11 -- 7 3 1 --
Duas candidaturas 9 3 4 2 -- --
Três candidaturas 7 1 5 1 -- --
Quatro candidaturas -- -- -- -- -- --
Cinco ou mais candidaturas 2 1 -- 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
d) Total da população respondente com nota de licenciatura ≥14 valores
Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008
Com nota de licenciatura ≥14 valores %
Total 35 100,0
Nenhuma candidatura 23 65,7
Uma candidatura 6 17,1
Duas candidaturas 4 11,4
Três candidaturas 1 2,9
Quatro candidaturas -- --
Cinco ou mais candidaturas 1 2,9
NR/RA -- --
Auditores de justiça, por nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, segundo a nota de licenciatura
65,7%
21,7%
40,7%
17,1%
21,7%
19,8%
11,4%
28,3%
21,0%
21,7%
13,6%
2,9%
2,2%
1,2%
3,7%
4,3%
2,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nota de licenciatura ≥14 val.
Nota de licenciatura <14 val.
Total
Nenhuma candidatura Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas
Quatro candidaturas Cinco ou mais candidaturas NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 260
Verifica-se que, no total da população respondente, quanto mais alto o escalão de nota de
licenciatura maior a percentagem de inquiridos que afirmaram nunca se ter candidatado ao ingresso
no CEJ antes de 2008, conclusão que é reforçada, quando os escalões de nota de licenciatura são
agrupados apenas pelo limiar dos 14 valores: abaixo deste patamar apenas 21,7% dos respondentes
nunca se haviam candidatado ao CEJ antes de 2008, acima do mesmo patamar essa percentagem
dispara para quase dois terços dos inquiridos.
25.2.4. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, segundo o momento de decisão de candidatura ao CEJ
Momento de decisão de candidatura ao CEJ Número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura
Total 81 32 16 33
Nenhuma candidatura 33 18 5 10 Uma candidatura 16 3 3 10
Duas candidaturas 17 7 3 7 Três candidaturas 11 4 3 4
Quatro candidaturas 1 -- -- 1 Cinco ou mais candidaturas 3 -- 2 1
Não respondeu -- -- -- --
Com candidaturas a concursos de ingresso
no CEJ
Total (com candidaturas) 48 14 11 23
Auditores de justiça, por existência de candidaturas ao ingresso no CEJ antes de 2008, segundo o momento da decisão de candidatura ao ingresso no CEJ
40,7%
56,3%
31,3%
30,3%
59,3%
43,8%
68,8%
69,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura
Sem candidaturas ao CEJ antes de 2008 Com candidaturas ao CEJ antes de 2008
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 261
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao ingresso no CEJ, segundo a existência de candidaturas ao ingresso no CEJ antes de 2008
54,5%
29,2%
39,5%
15,2%
22,9%
19,8%
30,3%
47,9%
40,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Sem candidaturas ao CEJ antes de2008
Com candidaturas ao CEJ antes de2008
Total
Antes da licenciatura Durante a licenciatura Depois da licenciatura
Nos agregados dos que se decidiram pela candidatura ao ingresso no CEJ depois ou durante
a licenciatura, os resultados são semelhantes – cerca de dois terços dos inquiridos já haviam
apresentado uma candidatura ao ingresso no CEJ antes de 2008.
Totalmente diferente é o resultado no agregado dos que tomaram a mesma decisão antes
de iniciar a licenciatura. Aí, os que já haviam tentado o ingresso no CEJ antes de 2008 são menos de
metade dos inquiridos, facto que se confirma quando se nota que entre os que nunca se haviam
candidatado antes de 2008, mais de metade referiram que tomaram a decisão de tentar o ingresso
no CEJ antes de iniciar a licenciatura.
25.2.5. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 com prestação de provas, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 59 14 45 22 10 12
Nenhuma candidatura 33 8 25 27 5 22 6 3 3 Candidaturas s/prestação de provas 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Uma candidatura 17 3 14 14 2 12 3 1 2
Duas candidaturas 19 7 12 13 3 10 6 4 2
Três candidaturas 8 4 4 2 2 -- 6 2 4
Quatro candidaturas -- -- -- -- -- -- -- -- --
Cinco ou + candidaturas 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- -- Can
dida
tura
s co
m
pres
taçã
o de
pro
vas
Total (c/ prestação de provas) 47 16 31 31 9 22 16 7 9
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 262
Auditores de justiça, por prestação de provas prestadas em concursos de ingresso no CEJ antes de 2008
Sem candidaturas ou candidaturas sem prestação
de provas antes de 200842%
Candidaturas com prestação de provas antes de 2008
58%
Auditores de justiça com provas prestadas em concursos de ingresso no CEJ antes de 2008, por número de candidaturas com provas prestadas e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a via
de ingresso
36,2%
45,2%
18,8%
18,8%
45,2%
40,4%
41,9%
37,5%
43,8%
38,7%
17,0%
6,5%
37,5%
25,0%
12,9%
6,4%
6,5%
6,3%
12,5%
3,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
U. Particulares
U. Públicas
Uma candidatura Duas candidaturas Três candidaturas Quatro candidaturas Cinco ou + candidaturas NR/RA
Dos 48 inquiridos que disseram ter-se candidatado ao CEJ antes de 2008, quase todos (à
excepção de um respondente da que ingresso pela via das habilitações académicas, licenciado por
uma universidade pública) disseram já ter prestado provas em concursos de ingresso no CEJ. Assim,
pode-se dizer que a maioria dos inquiridos já havia concorrido a concursos de ingresso no CEJ, tendo
prestado provas.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 263
25.2.6. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 com resultado de “apto”, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 com resultado de “apto” Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 24 7 17 19 6 13 5 1 4
Uma candidatura 17 5 12 15 5 10 2 -- 2 Duas candidaturas 7 2 5 4 1 3 3 1 2
Quase 30% dos inquiridos afirmou já ter obtido o resultado de «apto» em concursos de
ingresso no CEJ anteriores a 2008.
Dos 24 indivíduos que assim responderam, sete afirmaram já o ter alcançado duas vezes,
sendo na sua licenciados por universidades públicas.
25.2.7. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 com resultado de “apto”, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 com resultado de “apto” Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 24 7 17 10 1 9 14 6 8
Uma candidatura 17 5 12 6 -- 6 11 5 6 Duas candidaturas 7 2 5 4 1 3 3 1 2
A maior parte dos inquiridos que já obteve resultado de “apto” em concursos de ingresso no
CEJ antes de 2008 licenciou-se por universidades públicas.
25.2.8. Auditores de justiça, por número de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 com resultado de “apto”, segundo a magistratura e a nota de licenciatura
a) Total da população respondente
Nota de licenciatura Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 24 4 13 6 1 -- Uma candidatura 17 1 10 5 1 --
Duas candidaturas 7 3 3 1 -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 264
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Nota de licenciatura Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 10 1 7 2 -- --
Uma candidatura 6 -- 5 1 -- --
Duas candidaturas 4 1 2 1 -- --
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Nota de licenciatura Nº de candidaturas a concursos de ingresso no CEJ antes de 2008 Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 14 3 6 4 1 --
Uma candidatura 11 1 5 4 1 --
Duas candidaturas 3 2 1 -- -- --
Os inquiridos que já obtiveram resultado de “apto” em concursos de ingresso no CEJ antes
de 2008 repartem-se, entre as duas magistraturas, com uma ligeira vantagem para a magistratura
do Ministério Público.
Quanto ao escalão de nota de licenciatura que recolhe o maior número de respostas,
verifica-se que é dos 12/13 valores, com pouco mais de 50%, facto mais visível na magistratura
judicial.
25.3. Auditores de justiça e frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ
25.3.1. Auditores de justiça com frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 59 14 45 22 10 12
Sim 46 9 37 36 8 28 10 1 9
Não 35 15 20 23 6 17 12 9 3
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 265
Auditores de justiça, por frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso no CEJ e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e a via de ingresso
56,8%
61,0%
45,5%
37,5%
64,9%
43,2%
39,0%
54,5%
62,5%
35,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
U. Particulares
U. Públicas
Com frequência de curso de preparação Sem frequência de curso de preparação
Pouco mais de metade da população inquirida afirmou ter frequentado um curso específico
de preparação para as provas de ingresso no CEJ.
Contudo, nos agregados dos licenciados por universidades públicas e dos que ingressaram
pela via das habilitações académicas essa maioria é muito mais evidente, alcançando percentagens
de 64,9% e 61%, respectivamente, enquanto nos restantes agregados esse valor não vai além dos
45,5%, aproximadamente.
25.3.2. Auditores de justiça com frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, segundo a magistratura e o sexo
Total Magistratura
Judicia Magistratura do
Ministério Público Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 39 28 11 42 34 8
Sim 46 36 10 28 21 7 18 15 3
Não 35 26 9 11 7 4 24 19 5
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 266
Auditores de justiça, por frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso no CEJ e segundo a magistratura e o sexo
56,8%
71,8%
42,9%
58,1%
52,6%
43,2%
28,2%
57,1%
41,9%
47,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Magistratura Judicial
Magistratura do Ministério Público
Feminino
Masculino
Com frequência de curso de preparação Sem frequência de curso de preparação
Aqui, a diferença mais gritante está nos agregados de magistratura: entre os candidatos à
magistratura judicial é claramente maior a percentagem dos que afirmaram ter frequentado um
curso de preparação específico para as provas de ingresso no CEJ, com mais de 70%.
25.3.3. Auditores de justiça com frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, segundo a nota de licenciatura
a) Total da população respondente
Nota de licenciatura Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Sim 46 6 23 14 3 --
Não 35 2 15 15 3 --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 267
População respondente, por nota de licenciatura e segundo a frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso no CEJ
56,8%
60,5%
43,2%
25,0%
39,5%
51,7%
50,0%
75,0%
48,3%
50,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Com frequência de curso de preparação Sem frequência de curso de preparação
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Nota de licenciatura Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 39 3 17 15 4 --
Sim 28 3 14 9 2 --
Não 11 -- 3 6 2 --
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Nota de licenciatura Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 42 5 21 14 2 --
Sim 18 3 9 5 1 --
Não 24 2 12 9 1 --
Verifica-se que quanto mais baixo é escalão de nota de licenciatura, maior é a percentagem
de inquiridos que afirmaram ter frequentado um curso específico de preparação para as provas de
ingresso no CEJ.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 268
25.3.4. Auditores de justiça, por frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, segundo a classificação final no concurso de ingresso
a) Total da população respondente
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Sim 46 -- 41 5 -- --
Não 35 -- 31 4 -- --
População respondente, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo a frequência de curso de preparação para as respectivas provas
56,8%
56,9%
43,2%
43,1%
44,4%55,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Com frequência de curso de preparação Sem frequência de curso de preparação
A análise que cruza a (não) frequência de um curso específico de preparação para as provas
de ingresso no CEJ com a classificação final no concurso de ingresso no CEJ não mostra outro
resultado que não seja uma semelhança de resultados. De facto a percentagem dos que
frequentaram um curso específico de preparação para as provas de ingresso no CEJ mantém-se num
intervalo de 55% a 57%, independentemente do escalão de nota de licenciatura.
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 39 -- 32 7 -- --
Sim 28 -- 24 4 -- --
Não 11 -- 8 3 -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 269
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 42 -- 40 2 -- --
Sim 18 -- 17 1 -- --
Não 24 -- 23 1 -- --
25.3.5. Auditores de justiça com frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso, por momento da decisão de candidatura ao CEJ
a) Total da população respondente
Momento da decisão de candidatura ao CEJ Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura
Total 81 32 16 33
Sim 46 17 11 18
Não 35 15 5 15
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso no CEJ
56,8%
53,1%
68,8%
54,5%
43,2%
46,9%
31,3%
45,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura
Com frequência de curso de preparação Sem frequência de curso de preparação
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 270
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Momento da decisão de candidatura ao CEJ Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura
Total 39 17 9 13
Sim 28 12 7 9
Não 11 5 2 4
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Momento da decisão de candidatura ao CEJ Frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura
Total 42 15 7 20
Sim 18 5 4 9
Não 24 10 3 11
Independentemente do momento que os inquiridos apontaram como sendo o da decisão de
candidatura ao ingresso no CEJ, constata-se que os que também referiram ter frequentado um curso
específico de preparação para as provas de ingresso no CEJ estão sempre em maioria, sendo esta
mais incisiva entre os que se decidiram a ingressar no CEJ durante a frequência da licenciatura.
25.3.6. Estabelecimentos de ensino onde foi frequentado curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ
Estabelecimento de ensino Total
U. Autónoma de Lisboa 4
U. Católica 7
U. Lusíada 1324
U. Portucalense 2222
NR/RA 1
Os estabelecimentos de ensino, onde foi frequentado o curso específico de preparação para
as provas de ingresso no CEJ, mais mencionados foram a Universidade Portucalense, de forma mais,
destacada, e a Universidade Lusíada.
24 Um dos inquiridos indicou ter frequentado dois cursos de preparação para as provas de ingresso no CEJ, tendo-os frequentado nos estabelecimentos de ensino superior assinalados.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 271
25.3.7. Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, por juízo de utilidade atribuído a esse curso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura25
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Utilidade do curso de preparação específico para as provas do concurso de ingresso no CEJ Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 47 9 38 36 8 28 11 1 10
Inútil 5 -- 5 2 -- 2 3 -- 3
Útil 22 5 17 17 4 13 5 1 4
Muito útil 20 4 16 17 4 13 3 -- 3
Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, por juízo de utilidade atribuída a esse curso
10,6%
5,6%
27,3%
13,2%
46,8%
47,2%
45,5%
55,6%
44,7%
42,6%
47,2%
27,3%
44,4%
42,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
U. Particulares
U. Públicas
Inútil Útil Muito útil
De entre os inquiridos que afirmaram ter frequentado curso de preparação para as provas de
ingresso no CEJ, uma larga maioria – quase 90% – concorda que esse curso foi útil ou mesmo muito
útil para o seu desempenho nas provas do concurso de ingresso.
Aliás, no agregado dos licenciados por universidade particulares nenhum dos inquiridos
considerou que o citado curso tenha sido inútil, enquanto nos restantes agregados, a percentagem
dos que o consideraram inútil nunca chegou sequer a 14% dos respondentes.
25 Neste apuramento, são consideradas o total de respostas ao invés do total de inquiridos, dado que um destes afirmou ter frequentado dois cursos de preparação para as provas de ingresso no CEJ.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 272
25.3.8. Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, por juízo de utilidade atribuído a esse curso, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura26
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Utilidade do curso de preparação específico para as provas do concurso de ingresso no CEJ Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 47 36 11 29 21 8 18 15 3
Inútil 5 5 -- 4 4 -- 1 1 --
Útil 22 14 8 11 5 6 11 9 2
Muito útil 20 17 3 14 12 2 6 5 1
Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, por juízo de utilidade atribuída a esse curso
10,6%
13,8%
5,6%
46,8%
37,9%
61,1%
38,9%
72,7%
42,6%
48,3%
33,3%
47,2%
27,3%
13,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Magistratura Judicial
Magistratura do Ministério Público
Feminino
Masculino
Inútil Útil Muito útil
Encontram-se diferenças na análise destes agregados.
Nos agregados de sexo, verifica-se que na população respondente masculina não há opiniões
negativas sobre a utilidade do curso de preparação para as provas do CEJ, enquanto no agregado
feminino os juízos negativos sobre essa mesma utilidade quase chegam aos 14%.
No agregado da magistratura judicial as opiniões tendem a dividir-se e a extremar-se pois
comparando com o agregado da magistratura do ministério público, há, percentualmente, mais
opiniões negativas sobre a utilidade do curso, mas também mais opiniões muito positivas. Sobram
apenas cerca de 40% de inquiridos com opinião medianamente positiva. Por seu lado, entre os
candidatos à magistratura do Ministério Público a larga maioria tem uma opinião intermédia sobre
esta questão.
26 Neste apuramento, são consideradas o total de respostas ao invés do total de inquiridos, dado que um destes afirmou ter frequentado dois cursos de preparação para as provas de ingresso no CEJ.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 273
25.3.9. Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, por juízo de utilidade atribuído a esse curso, segundo a nota final de licenciatura
a) Total da população respondente
Nota de licenciatura Utilidade do curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 47 6 24 14 3 --
Inútil 5 1 3 1 -- --
Útil 22 5 11 4 2 --
Muito útil 20 -- 10 9 1 --
Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso no CEJ, por nota de licenciatura e segundo o juízo de utilidade atribuído a esse curso
10,6%
12,5%
46,8%
83,3%
45,8%
28,6%
66,7%
42,6%
41,7%
64,3%
33,3%
16,7%
7,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Inútil Útil Muito útil
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Nota de licenciatura Utilidade do curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 29 3 15 9 2 --
Inútil 4 1 2 1 -- --
Útil 11 2 5 3 1 --
Muito útil 14 -- 8 5 1 --
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 274
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Nota de licenciatura Utilidade do curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 18 3 9 5 1 --
Inútil 1 -- 1 -- -- --
Útil 11 3 6 1 1 --
Muito útil 6 -- 2 4 -- --
O gráfico que antecede denota uma tendência para diminuição da percentagem dos
inquiridos que consideraram o curso de preparação para as provas do CEJ inútil com a subida do
escalão de nota de licenciatura, partindo dum valor próximo dos 17% entre os que tiveram nota de
licenciatura, até um valor de zero entre os que obtiveram nota igual ou superior a 16 valores.
Esta tendência, apesar de existir, não é tão vincada quando se analisam os agregados por
magistratura separadamente.
25.3.10. Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ, por juízo de utilidade atribuído a esse curso, segundo a nota de ingresso
a) Total da população respondente
Nota de ingresso Utilidade do curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 47 -- 42 5 -- --
Inútil 5 -- 4 1 -- --
Útil 22 -- 20 2 -- --
Muito útil 20 -- 18 2 -- --
Respostas que indicaram frequência de curso de preparação para as provas do concurso de ingresso no CEJ, por nota de ingresso e segundo o juízo de utilidade atribuído a esse curso
10,6%
9,5%
46,8%
47,6%
40,0%
42,6%
42,9%
40,0%20,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Inútil Útil Muito útil
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 275
b) Total da população respondente candidata à magistratura judicial
Nota de ingresso Utilidade do curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 29 -- 25 4 -- --
Inútil 4 -- 3 1 -- --
Útil 11 -- 10 1 -- --
Muito útil 14 -- 12 2 -- --
c) Total da população respondente candidata à magistratura do Ministério Público
Nota de ingresso Utilidade do curso de preparação para as provas de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 18 -- 17 -- -- --
Inútil 1 -- 1 -- -- --
Útil 11 -- 10 1 -- --
Muito útil 6 -- 6 -- -- --
Quanto à nota de ingresso, verifica-se que é no escalão de nota inferior – ≥12 e <14 valores –
que as opiniões positivas acerca de utilidade do curso agrupam maior percentagem de respostas.
25.4. Auditores de justiça e avaliação da qualidade da informação prestada pelo CEJ quanto ao concurso de ingresso no CEJ
25.4.1. Auditores de justiça por avaliação da qualidade da informação prestada pelo CEJ quanto ao concurso de ingresso, por magistratura
Magistratura Qualidade da informação prestada pelo CEJ quanto às provas do concurso de ingresso Total Judicial Ministério Público
Total 81 39 42
Muito boa 19 11 8
Boa 39 17 22
Suficiente 20 10 10
Má 3 1 2
Muito má -- -- --
NR/RA -- -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 276
Auditores de justiça, por magistratura e segundo a avaliação da qualidade da informação prestada pelo CEJ quanto às provas de ingresso no CEJ
23,5%
28,2%
19,0%
48,1%
43,6%
52,4%
24,7%
25,6%
23,8% 4,8%
2,6%
3,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Magistratura Judicial
Magistratura do Ministério Público
Muito boa Boa Suficiente Má Muito má NR/RA
Salienta-se que a maior parte das respostas que apreciam positivamente a informação
prestada pelo CEJ classificam-na de “Boa” ou “Muito Boa”, em valores que, agrupados, nunca são
inferiores a 70% do total.
25.4.2. Fontes de informação relativas ao concurso de ingresso no CEJ utilizadas pela população respondente, segundo o sexo e a idade
Fontes de informação relativas ao concurso de ingresso no CEJ utilizadas Total (%)
Página do CEJ na Internet 64 79,0
Diário da República 16 19,8
Amigos, colegas ou familiares 13 16,0
O próprio CEJ 8 9,9
Outras -- --
Fontes de informação relativas ao concurso de ingresso no CEJ utilizadas
0
10
20
30
40
50
60
70
Página do CEJ na Internet Diário da República Amigos, colegas ou familiares O próprio CEJ
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Relativamente ao concurso de ingresso no CEJ, a fonte que os inquiridos mais mencionaram
foi a página do CEJ na Internet, com quase 80% das respostas, seguida, a larga distância, do Diário
da República e dos amigos, colegas ou familiares.
O recurso ao próprio CEJ foi mencionado por um percentagem ínfima da população
respondente.
25.5. Auditores de justiça e juízo sobre as provas do concurso de ingresso na formação inicial
25.5.1. Prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil (via da habilitação académica)
25.5.1.1. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público
Nível da prova de Direito Civil Total U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 59 14 45 29 2 27 30 12 18
Muito fácil -- -- -- -- -- -- -- -- -- Fácil 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Normal 12 3 9 4 -- 4 8 3 5 Difícil 36 8 28 18 -- 18 18 8 10
Muito difícil 10 2 8 6 1 5 4 1 3 NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e
de direito processual civil
20,3%
26,7%
20,0%
61,0%
62,1%
60,0%
57,1%
62,2%
16,9%
20,7%
13,3%
14,3%
17,8%
7,1%
3,4%
1,7%
13,8%
21,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
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Foram poucos os inquiridos que acharam que a prova de resolução de casos direito civil e
comercial e de direito processual civil (vulgo «prova de Direito Civil») tivesse um nível de
dificuldade normal ou fácil (valor máximo de 28,5% no agregado dos licenciados por universidades
particulares). De resto a maioria considerou a prova difícil (em valores que rondam, no total da
população respondente e nos diversos agregados, os 60 %), ou mesmo muito difícil (entre 13,3% no
agregado da magistratura do Ministério Público e os 20,7% no agregado da magistratura judicial).
Ninguém considerou a prova muito fácil.
25.5.1.2. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil, por sexo
Sexo Nível da prova de Direito Civil Total Feminino Masculino
Total 59 46 13
Muito fácil -- -- --
Fácil 1 -- 1
Normal 12 11 1
Difícil 36 28 8
Muito difícil 10 7 3
NR/RA -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por sexo e segundo a avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil
7,7%
20,3%
7,7%
61,0%
61,5%
1,7%
23,9% 60,9%
16,9%
23,1%
15,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 279
Ao nível dos agregados de sexo, verifica-se que no género feminino é claramente maior a
percentagem de inquiridos que apontaram um grau de dificuldade normal para a prova de direito
civil e que o único inquirido que a considerou fácil é do sexo masculino.
25.5.1.3. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil, por nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Nível da prova de Direito Civil Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 3 26 24 6 --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil 1 -- 1 -- -- --
Normal 12 1 5 4 2 --
Difícil 36 2 14 17 3 --
Muito difícil 10 -- 6 3 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por nota de licenciatura e segundo a avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil
20,3%
33,3%
19,2%
16,7%
33,3%
61,0%
66,7%
53,8%
70,8%
50,0%
16,9%
23,1%
12,5%
16,7%
1,7%
3,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 280
Curiosamente, é nos escalões de nota de licenciatura extremos que se encontra a maior
expressão dos que consideraram como tendo um grau de dificuldade normal a prova de Direito Civil.
Outra curiosidade é o facto de todos os inquiridos que consideraram que a prova de Direito
Civil teve um nível de dificuldade fácil se encontrarem no escalão de nota de licenciatura dos 12/13
valores.
A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Nível da prova de Direito Civil
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 30
Muito fácil --
Fácil --
Normal 6
Difícil 20
Muito difícil 4
NR/RA --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, com nota de licenciatura ≥14 valores, por avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e direito processual civil
Normal20,0%
Difícil66,7%
Muito difícil13,3%
A larguíssima maioria, mais exactamente 80% dos inquiridos que tiveram nota de
licenciatura ≥14 valores consideraram que a prova de Direito Civil teve um nível de dificuldade
acima do normal e apenas 20% acharam que a mesma teve uma dificuldade normal, não havendo um
único inquirido que a considerasse fácil ou muito fácil.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 281
25.5.1.4. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil, por classificação final no concurso de ingresso na formação inicial
Classificação final no concurso de ingresso
Nível da prova de Direito Civil Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 -- 55 4 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil 1 -- 1 -- -- --
Normal 12 -- 12 -- -- --
Difícil 36 -- 33 3 -- --
Muito difícil 10 -- 9 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por classificação final no concurso de ingresso e segundo a avaliação da prova de resolução de casos de direito civil e comercial e de direito processual civil
20,3%
21,8%
61,0%
60,0%
75,0%
16,9%
16,4%
25,0%
1,7%
1,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil
Entre os que tiveram as mais altas notas de ingresso no CEJ, ninguém considerou que a
prova de Direito Civil tivesse um nível de dificuldade fácil ou normal.
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25.5.2. Prova de resolução de casos de direito penal e de direito processual penal (via da habilitação académica)
25.5.2.1. População respondente que optou pela via da habilitação académica, por avaliação da prova de resolução de casos de direito penal e de direito processual penal, por magistratura, segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público
Nível da prova de Direito Penal Total U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 59 14 45 29 2 27 30 12 18
Muito fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Normal 20 4 16 13 1 12 7 3 4
Difícil 35 8 27 14 -- 14 21 8 13
Muito difícil 4 2 2 2 1 1 2 1 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- -
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação da prova de resolução de casos de penal e de direito
processual penal
33,9%
23,3%
35,6%
59,3%
70,0%
57,1%
44,8%
28,6%
60,0%
48,3%
6,8%
4,4%
6,9%
14,3%
6,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
A prova de resolução de questões práticas de direito penal e de direito processual penal (de
ora em diante «prova de Direito Penal») foi considerada difícil ou muito difícil por mais de metade
da população inquirida, chegando mesmo num agregado específico – o da magistratura do Ministério
Público – a representar mais do que 75% dos inquiridos. Pelo contrário, o agregado da magistratura
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 283
judicial é aquele onde os que consideraram esta prova difícil ou muito difícil apresentam a mais
baixa percentagem, pouco acima dos 50%.
Nenhum dos inquiridos achou que a prova de Direito Penal tivesse sido fácil ou muito fácil.
25.5.2.2. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de resolução de casos de penal e de direito processual penal, por sexo
Sexo Nível da prova de Direito Penal Total Feminino Masculino
Total 59 46 13
Muito fácil -- -- --
Fácil -- -- --
Normal 20 17 3
Difícil 35 26 9
Muito difícil 4 3 1
NR/RA -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por sexo e segundo a avaliação da prova de resolução de casos de penal e de direito processual penal
33,9%
23,1%
59,3%
69,2%
37,0% 56,5%
6,8%
7,7%
6,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
A diferença mais significativa em termos de agregados de sexo é que entre o sexo masculino
há uma maior percentagem de respondentes que consideraram que a prova de Direito Penal teve um
grau de dificuldade acima da média
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 284
25.5.2.3. População respondente que optou pela via da habilitação académica, por avaliação da prova de casos de direito penal e de direito processual penal, segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Nível da prova de Direito Penal Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 3 26 24 6 --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 20 1 7 10 2 --
Difícil 35 2 18 12 3 --
Muito difícil 4 -- 1 2 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por nota de licenciatura e segundo a avaliação da prova de resolução de casos de direito penal e de direito processual penal
33,9%
33,3%
26,9%
41,7%
33,3%
59,3%
66,7%
69,2%
50,0%
50,0%
6,8%
3,8%
8,3%
16,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil
Vendo os diversos agregados de nota de licenciatura, verifica-se uma relativa estabilidade
da percentagem de inquiridos que consideraram a prova de Direito Penal fácil num intervalo cujos
patamares mínimo e máximo, respectivamente, de 26,9% e de 41,7%.
Contudo, verifica-se que há uma tendência para aumentar a percentagem dos que
consideram a prova de Direito Penal muito difícil conformo se vai subindo no escalão de nota de
licenciatura.
A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 285
Nível da prova de Direito Penal
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 30
Muito fácil -- Fácil --
Normal 12 Difícil 15
Muito difícil 3 NR/RA --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, com nota de licenciatura ≥14 valores, por
avaliação da prova de resolução de casos de direito penal e de direito processual penal
Normal40,0%
Difícil50,0%
Muito difícil10,0%
Verifica-se que mesmo entre os obtiveram melhores notas de licenciatura (≥14 valores),
mais de metade (60%) consideraram a prova de Direito Penal difícil ou muito difícil.
25.5.2.4. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de casos de direito penal e de direito processual penal, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nível da prova de Direito Penal Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 -- 55 4 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 20 -- 19 1 -- --
Difícil 35 -- 33 2 -- --
Muito difícil 4 -- 3 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 286
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo a avaliação da prova de resolução de casos de direito penal e de direito processual penal
33,9%
34,5%
59,3%
60,0%
50,0%
6,8%
5,5%
25,0%25,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil
É visível que é no escalão mais alto de classificação final no concurso de ingresso no CEJ que
se encontram as maiores percentagens de inquiridos que consideraram a prova de Direito Penal foi
difícil ou muito difícil.
25.5.3. Prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos (via da habilitação académica)
25.5.3.1. População respondente que optou pela via da habilitação académica, por avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível da prova de Desenvolvimento Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 59 14 45 29 2 27 30 12 18
Muito fácil 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Fácil 6 1 5 5 1 4 1 -- 1
Normal 43 8 35 21 -- 21 22 8 14
Difícil 8 4 4 2 1 1 6 3 3
Muito difícil 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 287
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou
económicos
10,2%
17,2%
7,1%
11,1%
72,9%
73,3%
77,8%
13,6%
6,9%
20,0%
28,6%
8,9%
3,3%
7,1%
1,7%
3,4%
2,2%
3,3%
72,4%
57,1%
1,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
A larguíssima maioria dos inquiridos considerou que a prova de desenvolvimento de temas
culturais, sociais ou económicos (que, de ora em diante, designaremos de prova de
desenvolvimento) teve um nível de dificuldade normal.
É no agregado dos licenciados por universidades particulares que se descobrem os valores
percentuais mais altos para as respostas que apontam os níveis de dificuldade mais elevada.
Por outro lado, é no agregado na magistratura judicial que as respostas “muito fácil” ou
“fácil” encontram as percentagens mais altas.
25.5.3.2. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos, por sexo
Sexo Nível da prova de Desenvolvimento Total Feminino Masculino
Total 59 46 13
Muito fácil 1 1 --
Fácil 6 4 2
Normal 43 35 8
Difícil 8 6 2
Muito difícil 1 -- 1
NR/RA -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 288
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por sexo e segundo a avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos
72,9%
61,5%
13,6%
15,4%
1,7%
2,2%
15,4%
10,2%
8,7% 76,1% 13,0%
1,7%
7,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Não se encontram diferenças significativas de opinião na análise pelos agregados de sexo.
Contudo, saliente-se o facto de único inquirido que considerou a prova difícil ser do sexo masculino
25.5.3.3. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos, por nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Nível da prova de Desenvolvimento Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 3 26 24 6 --
Muito fácil 1 -- -- 1 -- --
Fácil 6 -- 2 3 1 --
Normal 43 3 22 14 4 --
Difícil 8 -- 2 5 1 --
Muito difícil 1 -- -- 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 289
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por nota de licenciatura e segundo a avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos
10,2%
7,7%
12,5%
16,7%
72,9%
100,0%
84,6%
58,3%
66,7%
13,6%
7,7%
20,8%
16,7%
4,2%
1,7%
4,2%
1,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil
A análise pelo critério da nota de licenciatura mostra que nas categorias de nota de
licenciatura mais elevados é menor a percentagem dos que consideraram que a prova de
desenvolvimento teve um nível de dificuldade normal e maiores as percentagens de inquiridos que
consideraram que a citada prova teve um nível de dificuldade acima ou abaixo do normal.
A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Nível da prova de Desenvolvimento
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 30
Muito fácil 1
Fácil 4
Normal 18
Difícil 6
Muito difícil 1
NR/RA --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 290
População respondente que optou pela via da habilitação académica, com nota de licenciatura ≥14 valores, por avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos
Muito fácil3,3% Fácil
13,3%
Normal60,0%
Difícil20,0%
Muito difícil3,3%
A maioria dos inquiridos com nota de licenciatura ≥14 valores considerou normal a
dificuldade da prova de desenvolvimento de temas.
25.5.3.4. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação da prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nível da prova de Desenvolvimento Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 -- 55 4 -- --
Muito fácil 1 -- 1 -- -- --
Fácil 6 -- 5 1 -- --
Normal 43 -- 41 2 -- --
Difícil 8 -- 7 1 -- --
Muito difícil 1 -- 1 -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 291
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ e segundo a avaliação da prova de prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos
10,2%
9,1%
25,0%
72,9%
74,5%
13,6%
12,7%
25,0%
1,7%
1,8%
50,0%
1,7%
1,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil
É notório que as posições que avaliam a dificuldade da prova de desenvolvimento como
estando acima ou abaixo do normal estão mais representadas em termos percentuais no escalão
mais alto de nota de classificação final no concurso de ingresso no CEJ.
25.5.4. Provas orais (via da habilitação académica)
25.5.4.1. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação das provas orais, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público
Nível das provas orais Total U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 59 14 45 29 2 27 30 12 18
Muito fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Normal 18 4 14 10 1 9 8 3 5
Difícil 34 8 26 16 1 15 18 7 11
Muito difícil 5 1 4 3 -- 3 2 1 1
NR/RA 2 1 1 -- -- -- 2 1 1
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 292
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação das provas orais
30,5%
26,7%
31,1%
57,6%
55,2%
60,0%
57,1%
57,8%
6,7%
7,1%
6,7%
7,1%
34,5%
28,6%
8,5%
8,9%
10,3%
2,2%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Relativamente às provas orais, e em todos os agregados analisados, é unânime a opinião
entre a população respondente da via das habilitações académica que as referidas provas tiveram
um nível de dificuldade normal ou acima do normal. Aliás, é visível a predominância de respostas
que consideraram estas provas difíceis, sendo, por outro lado, pequena a percentagem dos que as
consideraram muito difíceis.
25.5.4.2. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação das provas orais e segundo o sexo
Sexo
Nível das provas orais Total Feminino Masculino
Total 59 46 13
Muito fácil -- -- --
Fácil -- -- --
Normal 18 14 4
Difícil 34 26 8
Muito difícil 5 4 1
NR/RA 2 2 --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 293
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por sexo e segundo a avaliação das provas orais
30,5%
30,8%
57,6%
61,5%
4,3%30,4% 56,5%
8,5%
7,7%
8,7%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Não se encontram diferenças significativas de opinião na análise pelos agregados de sexo.
25.5.4.3. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação das provas orais
Nota de licenciatura
Nível das provas orais Total 10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 3 26 24 6 --
Muito fácil -- -- -- -- -- -- Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 18 1 5 8 4 -- Difícil 34 2 18 12 2 --
Muito difícil 5 -- 2 3 -- -- NR/RA 2 -- 1 1 -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por nota de licenciatura e segundo a avaliação
das provas orais
30,5%
33,3%
19,2%
33,3%
66,7%
57,6%
66,7%
69,2%
50,0%
33,3%
8,5%
7,7%
12,5%
3,4%
4,2%
3,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 294
A análise dos resultados e gráficos que antecedem não permitem estabelecer de forma
inequívoca uma relação directa entre a percepção do grau de dificuldade das provas orais e a nota
de licenciatura.
A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Nível das provas orais
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 30
Muito fácil --
Fácil --
Normal 12
Difícil 14
Muito difícil 3
NR/RA 1
População respondente que optou pela via da habilitação académica, com nota de licenciatura ≥14 valores, por avaliação das provas orais
Normal40,0%
Difícil46,7%
Muito difícil10,0%
NR/RA3,3%
Pouco mais de metade dos inquiridos da via das habilitações académicas com nota de
licenciatura ≥14 valores considerou que as provas orais tiveram um grau de dificuldade acima do
normal.
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 295
25.5.4.4. População respondente que optou pela via da habilitação académica por avaliação das provas orais, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nível das provas orais Total ≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 59 -- 55 4 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 18 -- 16 2 -- --
Difícil 34 -- 32 2 -- --
Muito difícil 5 -- 5 -- -- --
NR/RA 2 -- 2 -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ e segundo a avaliação das provas orais
30,5%
29,1%
57,6%
58,2%
50,0%
8,5%
9,1%
50,0%
3,6%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Verifica-se que todos os cinco inquiridos que consideraram as provas orais muito difíceis
tiveram nota de ingresso no CEJ abaixo dos 14 valores. E é também entre os que tiveram nota de
ingresso no CEJ mais baixa que a percentagem dos que acharam que as provas orais tiveram um grau
de dificuldade normal é mais baixa.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 296
25.5.5. Prova de redacção de decisão em matéria cível (via da experiência profissional)
25.5.5.1. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria cível, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível da prova em matéria cível Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 3 2 1 2 2 -- 1 -- 1
Muito fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Normal -- -- -- -- -- -- -- -- --
Difícil 3 2 1 2 2 1 1
Muito difícil -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Apenas três dos inquiridos afirmaram ter realizado a prova em matéria cível (via da
experiência profissional) e todos eles foram unânimes em considerá-la difícil.
25.5.5.2. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria cível, por sexo
Sexo Nível da prova em matéria cível Total Feminino Masculino
Total 3 2 1
Muito fácil -- -- --
Fácil -- -- --
Normal -- -- --
Difícil 3 2 1
Muito difícil -- -- --
NR/RA -- -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 297
25.5.5.3. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria cível, por nota de licenciatura
Nota de licenciatura Nível da prova em matéria cível Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 3 -- 1 2 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal -- -- -- -- -- --
Difícil 3 -- 1 2 -- --
Muito difícil -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Nível da prova em matéria cível
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 2
Muito fácil --
Fácil --
Normal --
Difícil 2
Muito difícil --
NR/RA --
25.5.5.4. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria cível, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nível da prova em matéria cível Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 3 -- 2 1 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal -- -- -- -- -- --
Difícil 3 -- 2 1 -- --
Muito difícil -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 298
25.5.6. Prova de redacção de decisão em matéria penal (via da experiência profissional)
25.5.6.1. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível da prova em matéria penal Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 19 8 11 8 1 7 11 7 4
Muito fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Normal 8 4 4 4 1 3 4 3 1
Difícil 9 3 6 3 -- 3 6 3 3
Muito difícil 2 1 1 1 -- 1 1 1 --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação da prova de redacção de decisão em matéria
penal
42,1%
36,4%
36,4%
47,4%
37,5%
54,5%
37,5%
54,5%
9,1%
12,5%
50,0%
50,0%
10,5%
9,1%
12,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Nenhum dos inquiridos considerou a prova em matéria penal da via da experiência
profissional fácil ou muito fácil e pouca mais de metade considerou-a mesmo difícil ou muito difícil.
Esta percepção do elevado nível de dificuldade da prova em matéria penal é mais visível nos
agregados dos licenciados por universidades públicas e da magistratura do Ministério Público.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 299
25.5.6.2. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal, por sexo
Sexo Nível da prova em matéria penal Total Feminino Masculino
Total 19 14 5
Muito fácil -- -- --
Fácil -- -- --
Normal 8 6 2
Difícil 9 6 3
Muito difícil 2 2 --
NR/RA -- -- --
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por sexo e segundo a avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal
42,1%
40,0%
47,4%
60,0%
42,9% 42,9%
10,5%
14,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
A mais relevante das diferenças dos agregados de sexo reside no facto os dois únicos
inquiridos que se referiram à prova de redacção de decisão em matéria penal serem ambos do sexo
feminino.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 300
25.5.6.3. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão matéria penal e segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Nível da prova em matéria penal Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 19 5 11 3 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- -- Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 8 2 5 1 -- -- Difícil 9 2 5 2 -- --
Muito difícil 2 1 1 -- -- -- NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por nota de licenciatura e segundo a avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal
42,1%
40,0%
45,5%
33,3%
47,4%
40,0%
45,5%
66,7%
10,5%
9,1%
20,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Nenhuma dos respondentes incluídos nesta análise afirmou ter tido nota de licenciatura ≥16
valores. Aliás, é notório que em todos os escalões de nota de licenciatura há uma maioria de
inquiridos que considerou a prova em questão difícil ou muito difícil.
A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Nível da prova em matéria penal
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 3
Muito fácil -- Fácil --
Normal 1 Difícil 2
Muito difícil -- NR/RA --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 301
População respondente que optou pela via da experiência profissional, com nota de licenciatura ≥14 valores, por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal
Normal33,3%
Difícil66,7%
Apenas três dos inquiridos aqui incluídos obtiveram nota de licenciatura ≥14 valores, sendo
que dois deles consideraram a prova em matéria penal difícil enquanto o outro respondente
considerou que a prova teve um nível de dificuldade normal.
25.5.6.4. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nível da prova em matéria penal Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 19 -- 15 4 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 8 -- 5 3 -- --
Difícil 9 -- 9 -- -- --
Muito difícil 2 -- 1 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 302
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por classificação final no concurso de
ingresso no CEJ e segundo a avaliação da prova de redacção de decisão em matéria penal
42,1%
33,3%
47,4%
60,0%
10,5%
6,7%
75,0% 25,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Dos quatro inquiridos que obtiveram nota de ingresso no CEJ ≥14 valores, três acharam que
a prova em matéria penal teve um grau de dificuldade normal, enquanto daquele limiar apenas um
terço dos inquiridos é da mesma opinião. De facto, entre os que tiveram nota de ingresso abaixo dos
14 valores a maioria considerou que esta prova foi difícil ou muito difícil.
25.5.7. Avaliação Curricular (via da experiência profissional)
25.5.7.1. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de Avaliação Curricular, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível da Avaliação Curricular Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 22 10 12 10 3 7 12 7 5
Muito fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- -- -- -- --
Normal 7 4 3 4 1 3 3 3 --
Difícil 10 4 6 5 2 3 5 2 3
Muito difícil 4 1 3 1 -- 1 3 1 2
NR/RA 1 1 -- -- -- -- 1 1 --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 303
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação da prova de Avaliação Curricular
31,8%
25,0%
25,0%
45,5%
50,0%
41,7%
40,0%
50,0%
25,0%
10,0%
4,5%
8,3%
10,0%
40,0%
40,0%
18,2%
25,0%
10,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Olhando para os diversos agregados aqui analisados, vê-se que os inquiridos que
consideraram que a avaliação curricular foi difícil ou muito difícil estão sempre em maioria, maioria
esta mais visível nos agregados da magistratura do Ministério Público e dos licenciados por
universidades públicas.
25.5.7.2. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de Avaliação Curricular, por sexo
Sexo Nível da prova de Avaliação Curricular Total Feminino Masculino
Total 22 16 6
Muito fácil -- -- --
Fácil -- -- --
Normal 7 5 2
Difícil 10 7 3
Muito difícil 4 3 1
NR/RA 1 1 --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 304
População respondente que optou pela via da habilitação académica, por sexo e segundo a avaliação da prova de Avaliação Curricular
31,8%
33,3%
45,5%
50,0%
4,5%
6,3%31,3% 43,8%
18,2%
16,7%
18,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Não há entre os agregados de sexo diferenças significativas.
25.5.7.3. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de Avaliação Curricular, segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Nível da prova de Avaliação Curricular Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 22 5 12 5 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- -- Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 7 2 4 1 -- -- Difícil 10 3 4 3 -- --
Muito difícil 4 -- 3 1 -- -- NR/RA 1 -- 1 -- -- --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por nota de licenciatura e segundo a avaliação
da prova de Avaliação Curricular
31,8%
40,0%
33,3%
20,0%
45,5%
60,0%
33,3%
60,0%
18,2%
25,0%
20,0%
4,5%
8,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 305
Visto da perspectiva da nota de licenciatura dos inquiridos, verifica-se que quanto mais alto
o escalão de nota de licenciatura, maior é a percentagem dos que consideraram a avaliação
curricular difícil ou muito difícil, facto que se confirma quando são agregados os licenciados com
nota final ≥14 valores:
Nível da prova de Avaliação Curricular
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 5
Muito fácil --
Fácil --
Normal 1
Difícil 3
Muito difícil 1
NR/RA --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, com nota de licenciatura ≥14 valores, por avaliação da prova de Avaliação Curricular
Normal20,0%
Difícil60,0%
Muito difícil20,0%
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 306
25.5.7.4. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de Avaliação Curricular, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nota de ingresso no CEJ
Nível da prova de Avaliação Curricular Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 22 -- 17 5 -- --
Muito fácil -- -- -- -- -- --
Fácil -- -- -- -- -- --
Normal 7 -- 4 3 -- --
Difícil 10 -- 8 2 -- --
Muito difícil 4 -- 4 -- -- --
NR/RA 1 -- 1 -- -- --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, classificação final no concurso de ingresso no CEJ e segundo a avaliação da prova de Avaliação Curricular
31,8%
23,5%
45,5%
47,1%
18,2%
23,5%
60,0% 40,0%
4,5%
5,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
É notório que entre os que obtiveram classificação final no concurso de ingresso no CEJ
abaixo dos 14 valores há uma maior percentagem de inquiridos que acham que a avaliação
curricular teve um grau de dificuldade acima do normal. Aliás, todos os inquiridos que acharam que
esta prova foi muito difícil obtiveram notas no concurso de ingresso inferiores a 14 valores.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 307
25.5.8. Exame Psicológico de Selecção
25.5.8.1. População respondente por avaliação do Exame Psicológico de Selecção, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Nível do Exame Psicológico de Selecção Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas Total
U. Parti- culares
U. Pú- blicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Muito fácil 3 2 1 2 1 1 1 1 --
Fácil 10 1 9 8 1 7 2 -- 2
Normal 60 15 45 27 2 25 33 13 20
Difícil 6 5 1 1 -- 1 5 5 --
Muito difícil 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
NR/RA 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura, segundo a avaliação do Exame Psicológico de Selecção
5,1%
8,3%
12,3%
20,5%
4,8%
15,8%
74,1%
78,6%
78,9%
7,4%
11,9%
20,8%
3,7%
2,4%
1,8%
4,2% 62,5%
69,2%
2,6%
1,8%
4,2%
2,6%
1,2%
1,2%
2,4%
1,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Foram poucos os inquiridos que consideraram difícil ou muito o Exame Psicológico de
Selecção. Apenas no agregado da magistratura do Ministério Público se apurou uma percentagem
significativa de inquiridos que acharam que este exame teve um grau de dificuldade acima do
normal.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 308
25.5.8.2. População respondente por avaliação do Exame Psicológico de Selecção, por via de ingresso e segundo o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Nível do Exame Psicológico de Selecção Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Muito fácil 3 2 1 2 1 1 1 1 --
Fácil 10 8 2 9 7 2 1 1 --
Normal 60 46 14 45 35 10 15 11 4
Difícil 6 5 1 2 2 -- 4 3 1
Muito difícil 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
NR/RA 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por sexo e por via de admissão, segundo a avaliação do Exame Psicológico de Selecção
4,5%
5,3%
12,3%
15,3%
4,5%
12,9%
10,5%
74,1%
68,2%
73,7%
7,4%
18,2%
8,1%3,2%
3,4%
3,7%
74,2%
76,3% 3,4%
5,3%
4,5%
5,3%
1,2%
1,2%
1,7%
1,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
É visível que o agregado onde houve uma maior percentagem de respondentes que
indicaram que o Exame Psicológico de Selecção teve um grau de dificuldade acima do normal é o da
via de experiência profissional.
Dos outros agregados, pode-se dizer que, grosso modo, têm relações percentuais entre as
diversas respostas semelhantes às apuradas para o geral da população.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 309
25.5.8.3. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação do Exame Psicológico de Selecção
Nota de licenciatura
Nível do Exame Psicológico de Selecção Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Muito fácil 3 -- 2 1 -- --
Fácil 10 1 5 4 -- --
Normal 60 6 28 20 6 --
Difícil 6 1 2 3 -- --
Muito difícil 1 -- -- 1 -- --
NR/RA 1 -- 1 -- -- --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, por nota de licenciatura e segundo a avaliação do Exame Psicológico de Selecção
12,3%
12,5%
13,2%
13,8%
74,1%
75,0%
73,7%
69,0%
7,4%
12,5%
5,3%
10,3%
3,7%
5,3%
3,4%
100,0%
1,2%
3,4%
1,2%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Não é possível estabelecer uma correlação entre a percepção do grau de dificuldade do
Exame Psicológico de Selecção e anota de licenciatura.
Contudo, registe-se o facto de todos os inquiridos que tiveram notas de licenciatura ≥16
valores (não mais do que seis indivíduos) terem considerado, de forma unânime, que o Exame
Psicológico de Selecção teve um nível de dificuldade normal.
A agregação de todos os licenciados com nota de licenciatura igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 310
Nível do Exame Psicológico de Selecção
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 35
Muito fácil 1 Fácil 4
Normal 26 Difícil 3
Muito difícil 1 NR/RA --
População respondente que optou pela via da experiência profissional, com nota de licenciatura ≥14 valores, por
avaliação do Exame Psicológico de Selecção
Fácil11,4%
Normal74,3%
Difícil8,6%
Muito fácil2,9%
Muito difícil2,9%
Aqui verifica-se que quase três quartos da população respondente é da opinião que o Exame
Psicológico de Selecção teve um grau de dificuldade normal.
25.5.8.4. População respondente que optou pela via da experiência profissional por avaliação da prova de Avaliação Curricular, por classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nível da prova de Avaliação Curricular Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Muito fácil 3 -- 2 1 -- --
Fácil 10 -- 8 2 -- --
Normal 60 -- 56 4 -- --
Difícil 6 -- 5 1 -- --
Muito difícil 1 -- -- 1 -- --
NR/RA 1 -- 1 -- -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 311
População respondente que optou pela via da experiência profissional, classificação final no concurso de
ingresso no CEJ e segundo a avaliação do Exame Psicológico de Selecção
12,3%
11,1%
22,2%
74,1%
77,8%
7,4%
6,9%
11,1%
2,8%
3,7%
44,4% 11,1%
1,2%
11,1%
1,2%
1,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Muito fácil Fácil Normal Difícil Muito difícil NR/RA
Relativamente à nota de ingresso no CEJ, verificam-se grandes diferenças de opinião entre
quem teve nota abaixo dos 14 valores, e quem teve nota igual ou superior.
Entre os que tiveram nota de ingresso no CEJ abaixo dos 14 valores, uma vastíssima maioria
(mais de ¾ da população) considerou que o Exame Psicológico de Selecção teve um grau de
dificuldade normal. Por seu lado, entre os que tiveram nota igual ou superior a 14 valores, nem
metade pensa da mesma maneira. Havendo um forte contingente de respostas – cerca de 1/3 – que
acha que o Exame Psicológico de Selecção teve um grau de dificuldade acima do normal.
25.6. População respondente e classificação final no concurso de ingresso no CEJ
25.6.1. População respondente, classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo o sexo e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Classificação final no concurso de ingresso no CEJ Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
≥10 e <12 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
≥12 e <14 valores 72 19 53 32 2 30 40 17 23
≥14 e <16 valores 9 5 4 7 3 4 2 2 --
≥16 valores -- -- -- -- -- -- -- -- --
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 312
Distribuição da população respondente por magistratura e natureza da universidade conferente do grau de
licenciatura, segundo a classificação final no concurso de ingresso no CEJ
88,9%
82,1%
95,2%
93,0%
11,1%
4,8%
7,0%
79,2% 20,8%
17,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
≥10 e <12 valores ≥12 e <14 valores ≥14 e <16 valores ≥16 valores NR/RA
A análise desagregada deste indicador – classificação final no concurso de ingresso no CEJ
– está dispersa um pouco por todo este relatório. Assim, e para evitar cair na repetição, não se
aprofundará a análise desagregada e cruzada destes dados.
De qualquer modo, sempre pode dizer-se que é claramente maioritária a fatia da população
inquirida que obteve nota de ingresso no CEJ igual ou superior a 12 valores e inferior a 14 valores.
Nenhum dos inquiridos referiu nota de ingresso no CEJ abaixo dos 12 valores, nem acima dos
16 valores.
25.7. Auditores de justiça e expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ, relativamente ao desempenho nas respectivas provas
25.7.1. Auditores de justiça, por expectativa quanto classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo a magistratura e a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Expectativa da nota de ingresso no CEJ Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Inferior às expectativas
22 11 11 5 1 4 17 10 7
Correspondeu às expectativas
50 12 38 27 3 24 23 9 14
Superou as expectativas
8 1 7 6 1 5 2 -- 2
NR/RA 1 -- 1 1 -- 1 -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 313
População respondente, por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura e magistratura, segundo a expectativa quanto classificação final no concurso de ingresso no CEJ
27,2%
12,8%
40,5%
45,8%
19,3%
61,7%
69,2%
54,8%
66,7%
9,9%
12,3%
50,0%
4,8%
4,2%
15,4%
1,2%
2,6%
1,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Inferior às expectativas Correspondeu às expectativas Superou as expectativas NR/RA
Mais de metade dos inquiridos é de opinião de que a nota de ingresso no CEJ correspondeu
às expectativas individuais relativamente ao desempenho nas provas do concurso de ingresso.
O agregado onde essa maioria é mais expressiva é o agregado da magistratura judicial que,
é também aquele onde se encontra a maior percentagem de inquiridos que referiram que a nota de
ingresso superou as suas expectativas.
Ao invés, é entre os licenciados por universidades particulares que se encontra a menor
expressão percentual daqueles que afirmam que a nota obtida no concurso de ingresso corresponde
ou supera as suas expectativas.
25.7.2. Auditores de justiça, por expectativa quanto classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo a via e o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Expectativa da nota de ingresso no CEJ Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Inferior às expectativas
22 17 5 15 12 3 7 5 2
Correspondeu às expectativas
50 37 13 35 26 9 15 11 4
Superou as expectativas
8 7 1 8 7 1 -- -- --
NR/RA 1 1 -- 1 -- -- -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 314
População respondente, por sexo e via de ingresso, segundo a expectativa quanto classificação final no concurso de ingresso no CEJ
27,2%
25,4%
31,8%
27,4%
26,3%
61,7%
59,3%
68,2%
68,4%
9,9%
5,3%
59,7% 11,3%
13,6%
1,2%
1,7%
1,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Inferior às expectativas Correspondeu às expectativas Superou as expectativas NR/RA
Nos diversos agregados aqui analisados, não há diferenças particularmente notáveis.
25.7.3. População respondente, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo o momento da decisão de candidatura ao CEJ
Momento de decisão da candidatura ao CEJ
Expectativa quanto à nota no ingresso no CEJ Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura NR/RA
Total 81 32 16 33 --
Foi inferior às expectativas 22 6 6 10 --
Correspondeu às expectativas 50 23 7 20 --
Foi superior às expectativas 8 2 3 3 --
NR/RA 1 1 -- -- --
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 315
População respondente, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo o momento da decisão de candidatura ao CEJ
27,2%
18,8%
37,5%
61,7%
71,9%
43,8%
9,9%
6,3%
18,8%
9,1%30,3% 60,6%
3,1%
1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Antes de iniciar a licenciatura
Durante a frequência da licenciatura
Depois da conclusão da licenciatura
Inferior às expectativas Correspondeu às expectativas Superou as expectativas NR/RA
População respondente, por momento da decisão de candidatura ao CEJ, segundo a expectativa quanto à
classificação final no concurso de ingresso
27,3%
46,0%
25,0%
100,0%
39,5%
27,3%
14,0%
37,5%
19,8%
45,5%
40,0%
37,5%
40,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Inferior às expectativas
Correspondeu às expectativas
Superou as expectativas
NR/RA
Total
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura NR/RA
Cruzando as expectativas quanto à nota de ingresso no CEJ com o momento de decisão de
candidatura ao CEJ, verifica-se que é entre os que se decidiram a tentar o ingresso no CEJ durante a
licenciatura que se encontra a maior percentagem de desiludidos com a nota obtida no concurso de
ingresso.
Os que se decidiram a tentar o ingresso no CEJ antes de iniciar a licenciatura são, em
termos percentuais, os mais satisfeitos com a nota obtida no concurso de ingresso.
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 316
25.7.4. População respondente, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Expectativa quanto à nota de ingresso no CEJ Total
10 – 11 valores
12 – 13 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Foi inferior às expectativas 22 2 11 8 1 --
Correspondeu às expectativas 50 6 23 16 5 --
Foi superior às expectativas 8 -- 4 4 -- --
NR/RA 1 -- -- 1 -- --
População respondente, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ, segundo a nota de licenciatura
61,7%
75,0%
60,5%
55,2%
9,9%
10,5%
13,8%
27,2%
28,9%
27,6%
16,7%
25,0%
83,3%
3,4%
1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Inferior às expectativas Correspondeu às expectativas Superou as expectativas NR/RA
População respondente, por nota de licenciatura, segundo a expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ
9,1%
12,0%
9,9%
50,0%
46,0%
50,0%
46,9%
36,4%
32,0%
50,0%
100,0%
35,8%
10,0%
7,4%
4,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Inferior às expectativas
Correspondeu às expectativas
Superou as expectativas
NR/RA
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
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Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 317
A análise dos dados constantes do quadro e gráficos que antecedem não permitem verificar
da existência de um nexo entre a nota de licenciatura e as expectativas relativamente à nota obtida
no concurso de ingresso no CEJ.
O mesmo se pode concluir quando se agrupam os inquiridos em função de terem obtido nota
≥14 valores, não se encontrando diferenças significativas relativamente aos resultados apurados
para o total da população inquirida.
A agregação de todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
leva-nos aos seguintes números:
Expectativa quanto à nota de ingresso no CEJ
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 35
Foi inferior às expectativas 9
Correspondeu às expectativas 21
Foi superior às expectativas 4
NR/RA 1
População respondente com nota de licenciatura ≥14 valores, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Correspondeu às expectativas
60,0%
Superou as expectativas11,4%
NR/RA2,9%
Inferior às expectativas25,7%
25.7.5. População respondente, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ e segundo esta
Nota de ingresso no CEJ
Expectativa quanto à nota de ingresso no CEJ Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Foi inferior às expectativas 22 -- 22 -- -- -- Correspondeu às expectativas 50 -- 43 7 -- --
Foi superior às expectativas 8 -- 6 2 -- -- NR/RA 1 -- 1 -- -- --
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 318
População respondente, por expectativa quanto à classificação final no concurso de ingresso no CEJ e segundo esta
61,7%
59,7%
77,8%
9,9%
8,3%30,6%
27,2%
22,2%
1,2%
1,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Foi inferior às expectativas Correspondeu às expectativas Foi superior às expectativas NR/RA
Naturalmente, é entre os que obtiveram melhor classificação final no concurso de ingresso
no CEJ que se encontra a melhor percentagem de inquiridos que consideram que essa classificação a
correspondeu ou superou as expectativas, face ao respectivo desempenho individual nas respectivas
provas.
Aliás, todos os inquiridos que acham que a respectiva classificação final ficou abaixo das
expectativas, obtiveram classificação final abaixo dos 14 valores.
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 319
26. Auditores de justiça e opção de magistratura
26.1. Auditores de justiça, segundo a correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos
26.1.1. Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Correspondência entre magistratura pretendida e a efectiva Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Sim 63 15 48 37 4 33 26 11 15
Não 18 9 9 2 1 1 16 8 8
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, por magistratura e por natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
77,8%
94,9%
61,9%
62,5%
84,2%
22,2%
5,1%
38,1%
15,8%
37,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Magistratura pretendida corresponde à efectiva Magistratura pretendida não corresponde à efectiva NR/RA
Mais de três quartos da população inquirida afirmou que a magistratura em cuja formação
específica efectivamente ingressou é a magistratura que pretendia seguir.
Nos agregados da magistratura judicial e dos licenciados por universidades públicas essa
correspondência alarga-se a quase 95% e a 84,2% dos respondentes, enquanto nos outros agregados
não vai além dos 62,5%.
Quem são os Futuros Magistrados
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26.1.2. Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, por via de ingresso e segundo o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Correspondência entre magistratura pretendida e a efectiva Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Sim 63 50 13 42 34 8 21 16 5
Não 18 12 6 17 12 5 1 -- 1
NR/RA -- -- -- -- -- -- -- -- --
Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, por via de ingresso e por sexo
77,8%
71,2%
95,5%
80,6%
68,4%
22,2%
28,8%
4,5%
31,6%
19,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Magistratura pretendida corresponde à efectiva Magistratura pretendida não corresponde à efectiva NR/RA
Onde a diferença é mais sensível é nos agregados de via de ingresso. Enquanto na via da
experiência profissional a quase totalidade da população inquirida afirma que a magistratura a que
são candidatos corresponde à magistratura a que, de facto, pretendiam, na via das habilitações
académicas, essa percentagem não vai além dos 71%.
Nos agregados de sexo, a diferença é menor mas, ainda assim, assinalável, sendo maior no
sexo feminino a percentagem de inquiridas que respondem pela concordância entre a magistratura
de candidatura e a magistratura pretendida.
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26.1.3. Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura
Correspondência entre a magistratura pretendida e a efectiva Total
10 – 11 valores
12 – 12 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Sim 63 6 29 22 6 --
Não 18 2 9 7 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos e segundo a nota de licenciatura
22,2%
23,7%
24,1%
77,8%
76,3%
75,9%
100,0%
75,0% 25,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Magistratura pretendida corresponde à efectiva Magistratura pretendida não corresponde à efectiva NR/RA
Auditores de justiça, por nota de licenciatura e segundo a correspondência entre a magistratura pretendida e a
magistratura a que são candidatos
9,5%
11,1%
46,0%
50,0%
46,9%
34,9%
38,9%
35,8%9,9%
9,5%
7,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Magistratura pretendidacorresponde à efectiva
Magistratura pretendida nãocorresponde à efectiva
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
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Aqui a grande diferença está entre os que obtiveram nota de licenciatura igual ou acima dos
16 valores e os que obtiveram nota abaixo daquele patamar. De facto, entre os que tiveram melhor
nota, todos os inquiridos afirmaram que a magistratura que pretendiam seguir foi aquela em cuja
formação específica efectivamente ingressaram.
Agregando todos os licenciados com nota final superior a igual ou superior a 14 valores
chega-se à conclusão que se mantém uma clara maioria de inquiridos que estão a ter formação
específica na magistratura em que na realidade pretendiam ingressar.
Correspondência entre a magistratura pretendida e a efectiva
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 35
Sim 28
Não 7
NR/RA --
Auditores de justiça com nota de licenciatura ≥14 valores, por correspondência entre a
magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos
Magistratura pretendida não corresponde à efectiva
20,0%
Magistratura pretendida corresponde à efectiva
80,0%
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26.1.4. Auditores de justiça, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, segundo a classificação final no concurso de ingresso no CEJ
Nota de ingresso no CEJ
Correspondência entre a magistratura pretendida e a efectiva Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Sim 63 -- 55 8 -- --
Não 18 -- 17 1 -- --
NR/RA -- -- -- -- -- --
População respondente, por correspondência entre a magistratura pretendida e a magistratura a que são candidatos, segundo a classificação final no concurso de ingresso no CEJ
22,2%
23,6%
11,1%88,9%
76,4%
77,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Magistratura pretendida corresponde à efectiva Magistratura pretendida não corresponde à efectiva NR/RA
Há uma razoável entre os dois agregados de escalão de classificação final no concurso de
ingresso no CEJ, sendo no escalão de nota mais alto aquele onde se encontra uma maior
percentagem de respostas que apontam para uma concordância entre a magistratura a que os
inquiridos são candidatos e aquela a que, na realidade, aspiravam
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26.2. Auditores de justiça cuja magistratura a que são candidatos corresponde à pretendida, segundo os motivos desta opção (análise de conteúdo)
26.2.1. Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial
Motivos para a opção pela magistratura judicial Nº de
respondentes
Adequação das características pessoais ou identificação pessoal com as funções da magistratura judicial, vocação e realização pessoal e profissional, projecto pessoal 22
Apreço por características específicas da magistratura judicial (conteúdo funcional e deontologia – independência e imparcialidade –, poder de decisão, maior abrangência dos ramos de Direito tratados,
recato no exercício das funções, maior relevo do Direito Privado e Civil) 19
Identificação e apreço pela administração da justiça e aplicação concreta do direito 13
Defesa do Estado de direito democrática e dos direitos e valores fundamentais 4
Contacto anterior com as magistraturas por via da experiência profissional anterior em outra profissão jurídica/forense 3
Altos níveis de exigência quanto a responsabilidade, dedicação e estudo e formação constantes 2
Dignidade das funções 1
26.2.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público
Motivos para a opção pela magistratura do Ministério Público Nº de
respondentes
Apreço por características específicas da magistratura do Ministério Público (conteúdo funcional e deontologia, maior dinamismo e proactividade, maior centramento na acção penal e na investigação
criminal e na protecção de menores, maior diversidade funcional) 18
Adequação das características pessoais ou identificação pessoal com as funções da magistratura do Ministério Público, vocação e realização pessoal e profissional, projecto pessoal 8
Experiência profissional anterior na magistratura 8
Relevância social, proximidade com os cidadãos e com os problemas da realidade 5
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26.3. Auditores de justiça e segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura
26.3.1. Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
Total Magistratura
Judicial Magistratura do
Ministério Público Segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas Total
U. Parti- culares
U. Públicas
Total 81 24 57 39 5 34 42 19 23
Opção segura 57 19 38 30 3 27 27 16 11
Opção insegura 23 4 19 8 1 7 15 3 12
NR/RA 1 1 -- 1 1 -- -- -- --
Auditores de justiça segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura, por magistratura e segundo a natureza da universidade conferente do grau de licenciatura
70,4%
76,9%
64,3%
79,2%
66,7%
28,4%
20,5%
35,7%
33,3%
16,7%
1,2%
2,6%
4,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
MJ
MP
U. Particulares
U. Públicas
Opção segura Opção insegura NR/RA
Constata-se aqui, na população em geral e nos agregados analisados, que a percentagem
mínima de inquiridos que se dizem seguros da opção de magistratura, no momento em que foram
chamados a optar, é sempre superior a 64%.
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26.3.2. Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura, por via de ingresso e segundo o sexo
Total Via das Habilitações
Académicas Via da Experiência
Profissional Segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura Total Fem. Masc. Total Fem. Masc. Total Fem. Masc.
Total 81 62 19 59 46 13 22 16 6
Opção segura 57 42 15 39 28 11 18 14 4
Opção insegura 23 20 3 20 18 2 3 2 1
NR/RA 1 -- 1 -- -- -- 1 -- 1
Auditores de justiça segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura, por sexo e por via de ingresso
70,4%
66,1%
81,8%
67,7%
78,9%
28,4%
33,9%
13,6%
15,8%
32,3%
1,2%
5,3%
4,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Via das Habilitações Académicas
Via da Experiência Profissional
Feminino
Masculino
Opção segura Opção insegura NR/RA
Os agregados masculino e dos que optaram pela via de ingresso da experiência profissional
foram aqueles se verificou uma maior percentagem de inquiridos convictos da segurança da
respectiva opção de magistratura feita.
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26.3.3. Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura e segundo o momento da decisão de candidatura ao CEJ
Momento de decisão da candidatura ao CEJ segurança quanto à decisão no
momento da opção por uma magistratura Total
Antes da licenciatura
Durante a licenciatura
Depois da licenciatura NR/RA
Total 81 32 16 33 --
Opção segura 57 29 11 17 --
Opção insegura 23 3 5 15 --
NR/RA 1 -- -- 1 --
Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura e segundo o momento da decisão de candidatura ao CEJ
70,4%
90,6%
68,8%
28,4%
9,4%
31,3%
45,5%51,5%
1,2%
3,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
Antes de iniciar a licenciatura
Durante a frequência da licenciatura
Depois da conclusão da licenciatura
Opção convicta quanto à sua segurança dessa mesma opção Opção não convicta quanto à segurança dessa mesma opção NR/RA
Auditores de justiça, por momento da decisão de candidatura ao CEJ e segundo a segurança quanto à decisão no
momento da opção por uma magistratura
50,9%
13,0%
39,5%
19,3%
21,7%
19,8%
29,8%
65,2%
40,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Opção convicta quanto à suasegurança dessa mesma opção
Opção não convicta quanto àsegurança dessa mesma opção
Total
Antes de iniciar a licenciatura Durante a frequência da licenciatura Depois da conclusão da licenciatura
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Relativamente ao momento da decisão de candidatura ao ingresso no CEJ pode-se dizer que
quanto mais tardio é o momento dessa decisão (tendo como marco temporal a licenciatura) menor é
a percentagem de inquiridos que afirmaram estar convictos quando foram chamados a formular a
respectiva opção de magistratura. Ainda assim essa percentagem, no seu valor mínimo nunca é
inferior a 50% dos inquiridos.
De notar que entre os que decidiram tentar o ingresso no CEJ antes de iniciar a licenciatura,
mais de 90% afirmaram estarem seguros quanto à opção de magistratura.
26.3.4. Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura e segundo a nota de licenciatura
Nota de licenciatura segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura Total
10 – 11 valores
12 – 12 valores
14 – 15 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 8 38 29 6 --
Opção segura 57 6 22 25 4 --
Opção insegura 23 2 16 3 2 --
NR/RA 1 -- -- 1 -- --
Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura e segundo a nota de licenciatura
28,4%
42,1%
10,3%
70,4%
57,9%
86,2%
66,7%
75,0% 25,0%
33,3%
3,4%
1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
10 - 11 valores
12 - 13 valores
14 - 15 valores
≥16 valores
Opção convicta quanto à sua segurança dessa mesma opção Opção não convicta quanto à segurança dessa mesma opção NR/RA
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Auditores de justiça, por nota de licenciatura e segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura
10,5%
8,7%
38,6%
69,6%
46,9%
43,9%
13,0%
35,8%9,9%
8,7%
7,0%
7,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Opção convicta quanto à suasegurança dessa mesma opção
Opção não convicta quanto àsegurança dessa mesma opção
Total
10 - 11 valores 12 - 13 valores 14 - 15 valores ≥16 valores
Não é possível estabelecer uma relação directa entre os escalões de nota de licenciatura e a
convicção relativamente à segurança da opção de magistratura.
Todavia, a agregação de todos os licenciados com nota final igual ou superior a 14 valores
leva a concluir que entre os inquiridos que obtiveram nota de licenciatura ≥14 valores há uma maior
percentagem de respondentes que estavam convictos quanto à opção de magistratura que
formularam.
Segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura
Licenciados com nota ≥14 valores
Total 35
Opção segura 29
Opção insegura 5
NR/RA 1
Auditores de justiça com nota de licenciatura ≥14 valores, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura
NR/RA2,9%
Opção não convicta quanto à segurança dessa mesma
opção14,3%
Opção convicta quanto à sua segurança dessa mesma
opção82,9%
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 330
26.3.5. Auditores de justiça, segundo a segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura e segundo a classificação final no concurso de ingresso no CEJ
classificação final no concurso de ingresso no CEJ Segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores NR/RA
Total 81 -- 72 9 -- --
Opção segura 57 -- 52 5 -- --
Opção insegura 23 -- 20 3 -- --
NR/RA 1 -- -- 1 -- --
Auditores de justiça, por segurança quanto à decisão no momento da opção por uma magistratura, segundo a classificação final no concurso de ingresso no CEJ
28,4%
27,8%
33,3% 11,1%55,6%
72,2%
70,4% 1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Total
≥10 e <12 valores
≥12 e <14 valores
≥14 e <16 valores
≥16 valores
Opção convicta quanto à sua segurança dessa mesma opção Opção não convicta quanto à segurança dessa mesma opção NR/RA
Quanto à nota de licenciatura, verifica-se que é entre os que obtiveram classificação final
no concurso de ingresso no CEJ mais baixa que se encontra a maior percentagem de inquiridos
seguros da opção de magistratura feita.
Quem são os Futuros Magistrados
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CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 331
27. Auditores de justiça e expectativas relativamente à formação ministrada no CEJ
27.1. Auditores de justiça candidatos à magistratura judicial, por expectativas relativamente à formação ministrada no CEJ (análise de conteúdo)
Expectativas relativamente à formação ministrada no CEJ Nº de
respondentes
Aquisição/desenvolvimento de conhecimentos e competências (sem especificação do tipo de conhecimentos ou competências) necessários à prática das funções de magistrado judicial 18
Aquisição/desenvolvimento de conhecimentos especificamente técnico-jurídicos necessários à prática das funções de magistrado judicial 16
Formação essencialmente prática e/ou profissionalizante ou que estabeleça a ponte entre os conhecimentos teóricos e a prática judiciária 11
Aquisição/desenvolvimento de conhecimentos de competências ao nível pessoal e humano necessárias à prática das funções de magistrado judicial 10
Desenvolvimento de conhecimentos teóricos previamente adquiridos 5
Uma formação com altos níveis de exigência, de rigor e de qualidade 3
Sensibilização para o papel, dignidade, deontologia, conteúdo funcional e responsabilidade das funções de magistrado judicial 2
Formação pluridisciplinar/interdiscipllinar 1
Consolidação de conhecimentos teóricos-práticos adquiridos anteriormente no contexto do exercício das funções de magistrado em regime de substituição --
27.2. Auditores de justiça candidatos à magistratura do Ministério Público, por expectativas relativamente à formação ministrada no CEJ (análise de conteúdo)
Expectativas relativamente à formação ministrada no CEJ Nº de
respondentes
Aquisição/desenvolvimento de conhecimentos e competências (sem especificação do tipo de conhecimentos ou competências) necessários à prática das funções de magistrado do Ministério Público 21
Formação essencialmente prática e/ou profissionalizante ou que estabeleça a ponte entre os conhecimentos teóricos e a prática judiciária 14
Aquisição/desenvolvimento de conhecimentos especificamente técnico-jurídicos necessários à prática das funções de magistrado do Ministério Público 8
Desenvolvimento de conhecimentos teóricos previamente adquiridos 3
Aquisição/desenvolvimento de conhecimentos de competências ao nível pessoal e humano necessárias à prática das funções de magistrado do Ministério Público 2
Uma formação com altos níveis de exigência, de rigor e de qualidade 2
Sensibilização para o papel, dignidade, deontologia, conteúdo funcional e responsabilidade das funções de magistrado do Ministério Público 2
Consolidação de conhecimentos teóricos-práticos adquiridos anteriormente no contexto do exercício das funções de magistrado em regime de substituição 1
Formação pluridisciplinar/interdisciplinar --
ANEXOS
- QUESTIONÁRIO ENTREGUE AOS AUDITORES DE JUSTIÇA DO XXVII CURSO NORMAL –
- CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE PROFISSÕES (1994) –
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 335
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 336
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 337
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 338
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 339
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 340
Quem são os Futuros Magistrados
Caracterização dos Auditores de Justiça do XXVII Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2008-2010)
CEJ – Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 341
Classificação Nacional de Profissões - 1994 (Grandes Grupos)
Grande Grupo O Membros das Forças Armadas
Grande Grupo 1 Quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresa
Grande Grupo 2 Especialistas das profissões intelectuais e técnicas
Grande Grupo 3 Técnicos profissionais de nível intermédio
Grande Grupo 4 Pessoal administrativo e similares
Grande Grupo 5 Pessoal dos serviços e vendedores
Grande Grupo 6 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas
Grande Grupo 7 Operários, artífices e trabalhadores similares
Grande Grupo 8 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem
Grande Grupo 9 Trabalhadores não qualificados
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