GESTÃO CONDOMINIAL E ALUGUEL DE ÁREA COMUM...

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GESTÃO CONDOMINIAL E ALUGUEL DE ÁREA COMUM PARA NÃO CONDÔMINOS: FALTA DE CONHECIMENTO OU FALTA DE INTERESSE NO

CONHECIMENTO?

Tema: Livre

Autores: Eduardo Felicíssimo Lyrio Isabela Ferreira Longo Sidmar Roberto Vieira Almeida

Roteiro de apresentação

Introdução ao tema;

Problema de pesquisa;

Objetivo do artigo;

Referencial Teórico;

Metodologia;

Resultados;

Considerações Finais;

Referências Bibliográficas.

Introdução ao tema

“Obras inacabadas, propinas, superfaturamento, dinheiro que é de todos, usado para bancar jantares caros e até compras em sexy shop. É corrupção como você se acostumou a ver, só que bem na sua porta. Espalhadas em Condomínios de todo o Brasil.” (FANTÁSTICO, 2016).

“As fraudes fizeram surgir no mercado empresas de auditoria especializadas em Condomínios, mas os próprios condôminos tem como se proteger.” (FANTÁSTICO, 2016).

Problema de pesquisa

Como os Condomínio estão agindo diante a Legislação, focando ao tratamento do Ato Declaratório Interpretativo Secretário da Receita Federal (SRF) n° 2, de 27 de Março de 2007 (reconhecimento de receitas de área comum)?

Objetivo do artigo

Mensurar o nível de interesse das pessoas em procurar saber como é feita a alocação dos gastos do seu Condomínio;

Observar como os novos Condomínios estão agindo diante da Legislação, focando ao tratamento do Ato Declaratório Interpretativo Secretário da Receita Federal (SRF) n° 2, de 27 de Março de 2007.

Referencial Teórico

O Conceito de Condomínio e sua classificação em Condomínio Comum e Edilício é discorrido na Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964 (BRASIL, 1964) e no Código Civil de 2002, regulamentado pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (BRASIL, 2002).

Este último promulgou o artigo 1.331 em que dispõe sobre a definição e repartição das áreas comuns.

Referencial Teórico

Segundo Nunes (2011):

A elaboração de orçamentos de receitas e despesas, além de ser um item proposto de forma legal, permite aos administradores do condomínio e ao próprio conselho fiscal fixarem a melhor taxa condominial de forma justificada e embasada. [...] (NUNES, 2011, p. 52-53)

Metodologia

Levantamento bibliográfico;

Pesquisa descritiva com a análise de 143 condôminos, obtidos a partir de um questionário misto com 12 perguntas;

Análise documental de um balancete.

Resultados Gráfico 2: Relação com o imóvel

Fonte: Dados da pesquisa

Resultados

Reuniões de Condomínios:

94 pessoas (66%) disseram não comparecer, ou seja, há desinteresse em estar presente e auxiliar nas tomadas de decisões.

Informações financeiras:

75 pessoas (54%) não recebem nenhum tipo de informação e, por isso, não têm como contestar.

Apenas 13 pessoas (22%) contestam eventuais gastos desnecessários.

Resultados Gráfico 4: Qualidade das informações prestadas

Gráfico 3: As informações financeiras são elaboradas por

Fonte: Dados da pesquisa Fonte: Dados da pesquisa

Resultados

Ato Declaratório Interpretativo SRF n° 2:

Assunto pouco conhecido pelos condôminos, com apenas 13 pessoas (9%) conhecedoras de tal Ato e, por este motivo, pequenas situações são tratadas de forma equivocada.

Considerações Finais

Área da Contabilidade para Terceiro Setor está em ascensão e com ótimas oportunidades;

Há desinteresse e falta de preocupação com assuntos relacionados à Condomínios;

Desconhecimento e descumprimento do Ato SRF n° 2, podendo fazer com que o contribuinte caia em exigência na Receita Federal do Brasil (“Malha Fina”).

Considerações Finais

Renato Tichauer (Pres. Assoc. de Síndicos de Condomínios Comerciais e Residenciais – SP), em entrevista ao Fantástico disse:

“Uma coisa que pode vir a ajudar muito seria .. É o reconhecimento da profissão de sindico. Porque no momento que eu consiga reconhecer a profissão de sindico, eu consigo criar um conselho de ética para poder punir aqueles que andem por caminhos errados”. (FANTÁSTICO, 2016)

Referências bibliográficas

BRASIL. Lei n.º 4.591, de 16 de dezembro de 1964. Dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4591.htm>. Acesso em: 25 ago 2015.

_______. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 25 ago 2015.

_______. Ato Declaratório Interpretativo Secretário da Receita Federal – SRF nº 2, de 27 de março de 2007. Dispõe sobre o tratamento tributário dos rendimentos decorrentes de locação de partes comuns de condomínio edilício. Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/adesrf2_2007.htm>. Acesso em: 01 set 2015.

Referências bibliográficas

FANTÁSTICO. Síndicos desviam dinheiro em jantares caros e até gastos em sex shop. 12 de Junho de 2016. Disponível em: < https://globoplay.globo.com/v/5088947/>. Acesso em: 04 Jul 2016.

NUNES, Kaline Di Pace. Um estudo sobre a participação do profissional contábil no processo decisório financeiro e patrimonial de condomínios residenciais no município de Campina Grande na Paraíba. 2011.107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.

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