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Harmonização das práticas contábeis utilizadas no mundo

Gestores: Vamos Aproveitar

o Momento!

Prof. Ricardo Suñer Romera Neto

rsromera@hotmail.com

1Professor Ricardo Suñer Romera

OS FATOS...

CONTAM QUE TUDO MUDOU!

O MUNDO MUDOU!

E A CONTABILIDADE...

TAMBÉM MUDOU? ? ?

SERÁ QUE ESSA

MUDANÇA

NOS ATINGIRÁ?

2Professor Ricardo Suñer Romera

VOCÊS JÁ SE DERAM

CONTA DESSAS

MUDANÇAS?

TENHO CERTEZA, POIS O

MERCADO TEM EXIGIDO

ESSAS MUDANÇAS...

3Professor Ricardo Suñer Romera

O que é a contabilidade??...

4Professor Ricardo Suñer Romera

Contabilidade…. esta é a oportunidade!!!!

• A contabilidade é uma profissão tão antiga quanto ohomem;

• Surge como uma forma de contagem do patrimônio.

• Método das Partidas Dobradas (para cada débito, umcrédito de mesmo valor).

FREI LUCA PACIOLIescreveu: Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494,

Bernstein, Peter. Desafio aos Deuses – Editora Campus, 1999 RJ

5Professor Ricardo Suñer Romera

Normas Internacionais de

Contabilidade

Conhecidas como International

Accounting Standards (IAS) e

International Financial Reporting

Standards (IFRS), foram emitidas pelo

IASB (International Accounting

Standard Board).

6Professor Ricardo Suñer Romera

Finalidade da padronização das

práticas contábeis• Alinhamento ao IFRS (International Financial

Reporting Standards) - normas internacionaisde contabilidade adotadas em mais de 100países;

• Aumento do fluxo de investimentos internos eexternos para o capital produtivo -comparabilidade;

• Facilidade na internacionalização decompanhias nacionais, uma vez que jáestarão ambientadas;

7Professor Ricardo Suñer Romera

Objetivo das Demonstrações

Contábeis

Fornecer informações sobre a posição

financeira, patrimonial, desempenho e

alterações na posição financeira e

patrimonial de determinada entidade.

As demonstrações contábeis são úteis

para vasta gama de usuários na

tomada de decisões.

8Professor Ricardo Suñer Romera

Principais usuários das

demonstrações contábeis

Investidores institucionais e não

institucionais;

Trabalhadores (Profissionais da área financeira);

Entidades Financeiras;

Governo;

Própria entidade (gerencial).9Professor Ricardo Suñer Romera

Princípios do IFRS

Gravar todas as transações da

entidade;

Continuidade da Entidade: está

funcionando e continuará funcionando

em seu curso normal de negócios;

Prevalência da essência sobre a forma.10Professor Ricardo Suñer Romera

Características qualitativas

das demonstrações em IFRS

Compreensíveis;

Relevantes;

Importante para os usuários;

Confiáveis;

Comparáveis.11Professor Ricardo Suñer Romera

Breve histórico da normas

Internacionais

IAS emitidas pelo IASC (International

Accounting Standard Committee);

IASC foi criado em 1973 por 10 países:

Alemanha, Austrália, Canadá, Estados

Unidos, França, Irlanda, Japão, México,

países baixos e Reino Unido.

12Professor Ricardo Suñer Romera

IASC - continuação

Com finalidade de formular um novo padrão

de normas contábeis internacionais que deva

ser universalmente aceito.

Nos anos subseqüentes outros países e

instituições se integraram ao IASC

envolvendo aproximadamente 70

profissionais em seu processo decisório.

13Professor Ricardo Suñer Romera

Nascimento do IASB

No ano de 2001, foi efetuada uma

alteração na estrutura da instituição.

Como órgão do IASC, foi criado o

International Accouting Standard Board –

IASB, que, por sua vez, assumiu às

responsabilidades técnicas do IASC,

especialmente no que tange às edições

de „pronunciamentos‟

14Professor Ricardo Suñer Romera

IASB

É formado por apenas 14 membros

remunerados, dos quais 12 atuando em

regime de tempo integral (≠ do IASC);

Os novos „pronunciamentos‟ editados

passaram a ser denominados de IFRS,

não obstante a maioria dos ‘IAS’ ainda

estão em vigor;

15Professor Ricardo Suñer Romera

IASB

Órgão que pode ser definido como

sendo um conselho internacional de

normas contábeis, com tendência

universal em suas aplicabilidades;

Cerca de 100 países, inclusive o Brasil,

vem exigindo de suas empresas a adoção

destes pronunciamentos contábeis tendo

como base às determinações do IASB.

16Professor Ricardo Suñer Romera

IFRS

Adotado na Europa após 2005.

É internacionalmente reconhecido como

boa prática de governança corporativa,

fato comprovado por referência do G20,

FMI, Banco Mundial e FSF – Financial

Stability Forum.

17Professor Ricardo Suñer Romera

IRFS

BRASIL adotou várias regras do padrão

IFRS para gradativa implementação.

BR GAAP – Generally Accepted

Accounting Principles.

Igualmente os Estados Unidos.

US GAAP

18Professor Ricardo Suñer Romera

19Professor Ricardo Suñer Romera

Internacionalização das

práticas contábeis no Brasil

Leis 11.638/07 e 11.941/09.

Visam adequar a Lei das S/A quanto

aos aspectos contábeis à nova

realidade brasileira junto à globalização.

20Professor Ricardo Suñer Romera

Sociedades de Grande Porte

São sociedades ou grupo de sociedades

que tenham receita bruta anual de R$ 300

milhões ou ativos totais no valor de R$

240 milhões. Tais sociedades passam agora

a ter as mesmas obrigações que as

sociedades por ações no que se refere à sua

escrituração, elaboração de demonstrações

financeiras e obrigatoriedade de auditoria

independente. Lei 11.638/07, art. 5º

21Professor Ricardo Suñer Romera

Alterações normativas da

CVM – Poder regulamentar

Neste contexto, as várias alterações

legislativas nas esferas da Comissão de

Valores Mobiliários – CVM e do Ministério da

Fazenda buscam imprimir condições

harmônicas entre as práticas contábeis

adotadas no Brasil, e respectivas

demonstrações, aquelas requeridas pelo

mercado financeiro internacional

22Professor Ricardo Suñer Romera

23

Comitê de Pronunciamentos

Contábeis – CPC

COMPONENTES:

ABRASCA, APIMEC, BOVESPA, CFC, FIPECAFI, IBRACON

CONVIDADOS:

- Banco Central do Brasil;

- Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

- Secretaria da Receita Federal;

- Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

- FEBRABAN

- CNI

23Professor Ricardo Suñer Romera

Comitê de Pronunciamentos

Contábeis – CPC

Criado em 2005, pela Resolução nº

1.055/05 do CFC.

Emite pronunciamentos técnicos para a

harmonização das normas contábeis

brasileiras com as normas

internacionais (IAS e IFRS).24Professor Ricardo Suñer Romera

Pronunciamentos do CPC

Interpretações e Orientações.

São basicamente traduções do normas

internacionais, com raras adaptações

de linguagem e de algumas situações

específicas.

25Professor Ricardo Suñer Romera

Transformação do

Pronunciamento em “norma”

1. Emissão do Pronunciamento Técnico;

2. Discussão com a entidade envolvida

(CVM, BACEN, SUSEP, etc.);

3. Emissão de resolução acatando e

determinando o seguimento do

Pronunciamento para quem estiver

subordinado a tais órgão.

26Professor Ricardo Suñer Romera

Adoção do IFRS no Brasil

Instituições Financeiras: Comunicado nº

14.259/2006 do BCB – a partir de 2010.

Companhias Abertas: Instrução CVM nº

457 – a partir de 2010.

Cias. de Seguros: Circular Susep nº

357 – a partir de 2010.27Professor Ricardo Suñer Romera

Pontos positivos para adoção

do IFRS

Maior transparência para os

investidores;

Facilidade de captação de créditos em

mercado;

Processo para abrir o capital em

outras economias se torna mais fácil e

menos oneroso;

28Professor Ricardo Suñer Romera

Pontos positivos - continuação

Empresas que utilizam IFRS

transparecem mais consistência e

modernidade;

Comparabilidade com empresas do

mesmo seguimento em outros países;

Abertura de oportunidade de trabalho

para funcionários brasileiros em outros

países que adotam IFRS.29Professor Ricardo Suñer Romera

Pontos negativos da adoção

Pode ocorrer aumento de alguns custos,

como: divulgação de informações

contábeis e implementação de sistemas;

Gasto de tempo para se adaptar às novas

rotinas;

Aumento no volume das divulgações

(divulgações contábeis críticas).

30Professor Ricardo Suñer Romera

Esforço para a convergência

Reclassificação dos saldos contábeis;

Avaliação de ativos e passivos (VP);

Reconhecimento de perdas e baixas de

ativo no resultado (ex. tecnologia

superada);

Interpretação e julgamento dos

contratos (ex. Leasing).

31Professor Ricardo Suñer Romera

Programa de convergência

Início 2008.

RTT (IN 949/09 – FCONT).

Término 2010.

Requer diversos ajustamentos e

alterações nas nossas práticas

contábeis.

32Professor Ricardo Suñer Romera

Algumas mudanças da lei 11.638/07,

Visando a convergência

Ao fim de cada exercício social serão elaborados:

”I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos

acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício; e

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

V – se companhia aberta, demonstração do

valor adicionado.” (não requerido pelo

IRFS) (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Lei 6.404/76, art. 176

33Professor Ricardo Suñer Romera

Demonstração de FC

Demonstração dos fluxos de caixa – no

mínimo deve ter- as alterações ocorridas,

durante o exercício, no saldo de caixa e

equivalentes de caixa, segregando-se essas

alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:

a) das operações;

b) dos financiamentos; e

c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº

11.638,de 2007)

34Professor Ricardo Suñer Romera

Demonstrativo de Valor

Adicionado

Demonstrar valor da riqueza gerada

pela companhia, a sua distribuição

entre os elementos que contribuíram

para a geração dessa riqueza, tais

como empregados, financiadores,

acionistas, governo e outros, bem como

a parcela da riqueza não distribuída.(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 188

35Professor Ricardo Suñer Romera

Algumas mudanças visando a

adoção do IFRS

Extinção do DOAR – Demonstração

das origens e aplicações dos recursos.

Aumento do detalhamento das notas

explicativas.

36Professor Ricardo Suñer Romera

Algumas mudanças visando a

adoção do IFRS

No balanço patrimonial:

• Esta demonstração teve sua forma de

apresentação modificada com a inclusão de

dois novos grupos:

Ativo intangível; e

Ajustes de avaliação patrimonial.• Necessidade de laudos de avaliação suporte

dos valores de mercado calculados e

contabilizados (ajustes de valor justo).37Professor Ricardo Suñer Romera

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO + PL

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Investimentos Capital social

Imobilizado Reservas de capital

Intangível Ajuste de avaliação patrimonial

Reserva de lucros

Ações em tesouraria

Prejuízos acumulados

38Professor Ricardo Suñer Romera

Identificação de um ativo

FC1 FC2 FC3 FC4 FCn

0

1 2 3 4 n

-Io

Imobilizado

BRGAAP: baseada nos requerimentos

fiscais, taxas aprovadas pelo fisco.

IAS 16: revisão anual da vida útil de um

bem – exige que tenha valor residual.

USGAAP: não permite reavaliação.

40Professor Ricardo Suñer Romera

Combinações de negócios

IFRS 3: Ausência de amortização do

goodwiil – é feita a alocação do preço

em relação ao valor justo dos ativos,

identificação dos intangíveis, etc.

BRGAAP: goodwill é amortizado, sem

alocação do preço de cada ativo.

41Professor Ricardo Suñer Romera

Estoques

IFRS e BRGAAP requerem que

estoques sejam avaliados pelo preço de

custo ou realizável líquido, o menor dos

dois.

USGAAP: UEPS

42Professor Ricardo Suñer Romera

COMO FAÇO PARA VER/SABER

TODAS AS MUDANÇAS??

43Professor Ricardo Suñer Romera

Não esqueçam:

Os pronunciamentos do CPC

trazem os detalhamentos das

alterações promovidas pelas leis

11.638/08 e 11.941/09 visando a

adoção do IRFS.

44Professor Ricardo Suñer Romera

PELA ATENÇÃO, MUITO OBRIGADO!!!

SAÚDE, PAZ, FELICIDADE E PROSPERIDADE!!!

45Professor Ricardo Suñer Romera

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