hIGIENE OCUPACIONAL

Preview:

Citation preview

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM

Físico

Físico

Químico

Químico

Biológico

BiológicoAcidentes

Acidentes

Saúde

Saúde

ErgonômicoErgonômico

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 2

HIGIENE OCUPACIONAL - DEFINIÇÃO

Podemos definir Higiene ocupacional como a prevenção técnica de uma eventual enfermidade ocasionada em função da exposição do trabalhador a um ambiente ocupacionalmente agressivo.

De acordo com a AIHA – American Industrial Hygienist Association, Higiene Ocupacional é definida como:

“É a ciência e uma arte, que tem por objetivo o RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO e o CONTROLE daqueles fatores ambientais ou tensões, originados nos locais de trabalho, que podem provocar doenças, prejuízos à saúde ou bem-estar, desconforto significativo e ineficiência nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade.“

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 3

HIGIENE OCUPACIONAL - DEFINIÇÃO

Aspectos em destaque na definição:

1. As fases da Higiene Ocupacional

(Reconhecimento, Avaliação e controle)

2. A Higiene atua sobre os riscos ambientais

3. O objetivo é a prevenção das doenças

profissionais.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 4

HIGIENE OCUPACIONAL - OBJETIVO

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 5

HIGIENE OCUPACIONAL - ATUAÇÃO - RECONHECIMENTO

Visa a identificação dos riscos presentes

nos ambientes de trabalho. Para tal é

necessário ter profundo conhecimento do

processo, matérias primas, produtos

intermediários e finais, condições de

processo, métodos de trabalho,

equipamentos, possíveis trajetórias, etc.

Esta etapa não objetiva a quantificação dos

riscos, mas apenas um levantamento

qualitativo da situação.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 6

HIGIENE OCUPACIONAL - ATUAÇÃO – AVALIAÇÃO

Fase destinada à quantificação dos riscos

através de instrumentos e técnicas

adequadas ao agente. Dessa forma, é

possível dimensionar a exposição do

trabalhador, comparando os níveis

encontrados com os Limites de

Tolerância. Esta avaliação deve ser feita a

curto e longo prazo.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 7

HIGIENE OCUPACIONAL - ATUAÇÃO - CONTROLE

Objetiva a minimização do risco no

ambiente de trabalho, através de medidas

que devem ser adotadas. Este controle

pode ser feito na fonte, trajetória ou no

trabalhador e abranger medidas de

engenharia e administrativas.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 8

RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais os

agentes FÍSICOS, QUÍMICOS e

BIOLÓGICOS existentes nos

ambientes de trabalho que, em

função de sua natureza,

concentração ou intensidade e tempo

de exposição, são capazes de causar

danos à saúde do trabalhador.

NR 09 – ITEM 9.1.5

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 9

FATORES DETERMINANTES DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

Os fatores determinantes de doenças ocupacionais são: TEMPO DE

EXPOSIÇÃO, do agente no ambiente de trabalho,

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO AGENTE QUÍMICO OU

NATUREZA DO AGENTE FÍSICO e SUSCEPTIBILIDADE

INDIVIDUAL.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM

N.A

10

NIVEL DE AÇÃO

Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem: a) PARA AGENTES QUÍMICOS, a METADE dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea "c" do subitem 9.3.5.1b) PARA O RUÍDO, a DOSE DE 0,5 (DOSE SUPERIOR A 50%), conforme critério estabelecido na NR - 15, Anexo I, item 6.

Considera-se NÍVEL DE AÇÃO o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

50% DO LT

NR 09 – ITEM 9.3.6.1

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 11

FUNDAMENTOS LEGAIS

LIMITE DE TOLERÂNCIA, são os valores

referentes à Intensidade dos Riscos Físicos e

Concentrações dos Químicos aos quais os

trabalhadores possam estar expostos de maneira

a não lhes oferecer riscos à saúde.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 12

CRITÉRIOS LEGAIS E TÉCNICOS

- Capítulo V do Título II da CLT

- Portaria Nº. 3.214/78 – NR 09 e 15

- NHO’s – Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO

- Normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

- Limites de Tolerância ACGIH (American Conference of Governmental

Industrial Higyenists)

- Normas OSHA (Organization Safety and Health Administration)

- Normas ISO (International Organization Standardization)

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 13

AGENTES BIOLÓGICOS

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

FONTE: Item 9.1.5.3 – NR 09

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 14

AGENTES BIOLÓGICOS

NATUREZA DO RISCO EFEITOS NA SAÚDE AMBIENTES MAIS COMUNS

Microorganismos patogênicos (bactérias, fungos, bacilos, protozoários, outros)

Doenças Contagiosas de ordem Geral(Gripes, Resfriados, outras)

• Trabalhadores em Ambientes Fechados com Ar Refrigerado;

• Trabalhadores da Saúde;• Laboratórios de

Pesquisas e Saúde Pública e Análise Clínicas.

Animais PeçonhentosEnvenenamento por picada de cobra ou escorpião

• Trabalhos em áreas agrícolas (picadas de cobras).

Presença de animais (Ratos, Mosquitos e outros vetores, cães e gatos)

Doenças contagiosas, mordidas de cães e gatos

• Canteiros de obras trabalhadores em geral.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM

AGENTES BIOLÓGICOS

PARÂMETRO LEGAL

PORTARIA Nº. 3.214, 08 DE JUNHO DE 1978

NR – 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO 14

15

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 16

AGENTES BIOLÓGICOS

PARÂMETRO LEGAL – RESPONSABILIDADES - EMPREGADOR

PROTEÇÃO DO TRABALHADOR

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 17

AGENTES BIOLÓGICOS

PARÂMETRO LEGAL – RESPONSABILIDADES - EMPREGADO

PROTEÇÃO DO TRABALHADOR

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 18

AGENTES BIOLÓGICOS

PARÂMETRO LEGAL

PROTEÇÃO DO TRABALHADOR EPI

PORTARIA Nº. 3.214, 08 DE JUNHO DE 1978

NR – 06 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 19

40% (quarenta por cento), para insalubridade de GRAU MÁXIMO; 20% (vinte por cento), para insalubridade de GRAU MÉDIO; 10% (dez por cento), para insalubridade de GRAU MÍNIMO.

AGENTES BIOLÓGICOS

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

NÍVEIS DE INSALUBRIDADE

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 20

A ELIMINAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE DEVERÁ OCORRER:

AGENTES BIOLÓGICOS - INSALUBRIDADE

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

b) com a utilização de equipamento de proteção individual. 

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 21

A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de AVALIAÇÃO PERICIAL por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.

AGENTES BIOLÓGICOS – CARACTERIZAÇÃO - PERÍCIA

É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o OBJETIVO DE CARACTERIZAR E CLASSIFICAR OU DETERMINAR ATIVIDADE INSALUBRE.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 22

Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido. O perito descreverá no laudo A TÉCNICA e A APARELHAGEM UTILIZADAS.

AGENTES BIOLÓGICOS – CARACTERIZAÇÃO - PERÍCIA

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 23

AGENTES BIOLÓGICOS – ANEXO 14 – NR 15

DENTRE AS AVALIAÇÕES OS RISCOS

BIOLÓGICOS EM FACE DA SUA

IMENSURABILIDADE, TERÃO SUAS

ESTIMATIVAS ATRAVÉS DE PROPOSIÇÕES

HIPOTÉTICAS, QUE EM HIGIENE

OCUPACIONAL SÃO CHAMADAS DE

ANÁLISE QUALITATIVAS.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 24

AGENTES BIOLÓGICOS – ANEXO 14 – NR 15

OS PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS

SÃO OS GRAUS PREVISTOS NO ANEXO 14

DA NR – 15, QUE PODEM SER:

• MÁXIMO

• MÉDIO

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 25

AGENTES BIOLÓGICOS – ANEXO 14 – NR 15

Trabalho ou operações, em contato permanente com: • pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas,

bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;

• carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

• esgotos (galerias e tanques);• lixo urbano (coleta e industrialização). 

INSALUBRIDADE – GRAU MÁXIMO

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 26

AGENTES BIOLÓGICOS – ANEXO 14 – NR 15

 Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infectocontagiosa, em: 

INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO

• hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);

• hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);

• contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;

• laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);• gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao

pessoal técnico);• cemitérios (exumação de corpos);• estábulos e cavalariças;• resíduos de animais deteriorados.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 27

AGENTES QUÍMICOS

NR 09 – ITEM 9.1.5.2

Consideram-se agentes químicos as

substâncias, compostos ou produtos que

possam penetrar no organismo pela via

respiratória, nas formas de poeiras, fumos,

névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que,

pela natureza da atividade de exposição,

possam ter contato ou ser absorvido pelo

organismo através da pele ou por ingestão.

 

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 28

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 29

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 30

CONTAMINAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 31

CONTAMINAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS

INALAÇÃO é a principal via de acesso de substâncias tóxicas, uma vez que se utiliza da superfície dos alvéolos pulmonares que é susceptível à absorção de gases e vapores que facilmente chegam às demais partes do organismo .

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 32

CONTAMINAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS

32

INGESTÃO

Representa uma forma secundária de ingresso de tóxicos no organismo, uma vez que nenhum trabalhador conscientemente irá ingerir produtos tóxicos.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 33

CONTAMINAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS

ABSORÇÃO

São a mais variadas circunstâncias que as substâncias de uso industrial poderão contaminar o organismo humano.

a) Irritação causada pelo agente, quando em contato com a superfície da pele;

b) Penetração do agente através dos poros quando em contato com a pele.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 34

AGENTES QUÍMICOS - GASES

Todas as substâncias que a 25°C e 760 mmHg, se encontram no estado gasoso. Um gás pode ser liquefeito por resfriamento ou aumento da pressão ou então, por combinação de ambos os processos.

Exemplo: CO – Monóxido de carbono, O2 – Oxigênio e N2 - Nitrogênio

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 35

AGENTES QUÍMICOS - VAPORES

Fase gasosa de uma substância que é líquida ou sólida à 25°C e 760 mmHg.

Exemplo:

Vapor D’água (100 ºC)Vapor de Tolueno, Outros Solventes e Hidrocarbonetos

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 36

GASES VAPORES

AGENTES QUÍMICOS

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 37

Classificação dos Aerodispersóides

Os Aerodispersóides sólidos e líquidos são classificados em

relação ao tamanho da partícula e a sua forma de origem.

Conceito de Aerodispersóides

Sistema disperso, em um meio gasoso,

composto de partículas sólidas e/ou líquidas.

O mesmo que aerosol ou aerossol.MB – 3422/AGENTES QUÍMICOS NO AR – COLETA DE AERODISPERSÓIDES POR

FILTAÇÃO/ABNT

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 38

AERODISPERSÓIDES

SÓLIDOS

POEIRAS

São partículas sólidas, produzidas por

ruptura mecânica de sólidos

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 39

AERODISPERSÓIDES

SÓLIDOS

FUMOS

São partículas sólidas, produzidas

por condensação ou oxidação de

vapores de substâncias que são

sólidas a temperatura normal.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 40

AERODISPERSÓIDES

LÍQUIDOS

Névoas

São partículas líquidas, produzidas pela

ruptura mecânica dos líquidos.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 41

AERODISPERSÓIDES

LÍQUIDOS

NEBLINAS

São partículas líquidas, produzidas por

condensação de vapores de substâncias

que são líquidas a temperatura normal.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 42

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

OS GASES E VAPORES SÃO CLASSIFICADOS SEGUNDO SUAS AÇÕES SOBRE O ORGANISMO:

IRRITANTES

ANESTÉSICOS

ASFIXIANTES

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 43

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTES

São substâncias que produzem

inflamação nos tecidos vivos, quando

entram em contato direto, podendo

ser subdivididas em primários e

secundários.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 44

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTES

PRIMÁRIOS -

IRRITANTES DE AÇÃO SOBRE AS VIAS RESPIRATÓ

RIAS

IRRITANTES DE AÇÃO SOBRE OS BRÔNQUIOS

IRRITANTES DE AÇÃO SOBRE OS PULMÕES

IRRITANTES ATÍPICOS

São aqueles cuja ação sobre

o organismo é a irritação

local.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 45

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTES

PRIMÁRIOS

IRRITANTES DE AÇÃO SOBRE AS VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES

Este grupo possui alta solubilidade na água, sua ação se localiza nas

vias respiratórias superiores, isto é, garganta e nariz.

Pertencem a este grupo:

Ácido Clorídrico (HCl) – ácido muriático

Ácido Sulfúrico (H2SO4)

Amônia (NH3)

Soda Cáustica (NaOH)

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 46

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTES

PRIMÁRIOS

IRRITANTES DE AÇÃO SOBRE OS BRÔNQUIOS

As substâncias deste grupo têm moderada solubilidade em água e, por

isso, quando inaladas, podem penetrar mais profundamente nas vias

respiratórias, onde produzirão intensa ação irritante.

Pertencem a este grupo:

Anidrido Sulfuroso (SO2)

Cloro (Cl)

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 47

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTESPRIMÁRIOS

IRRITANTES DE AÇÃO SOBRE OS PULMÕES

Este grupo possui baixa solubilidade na água, portanto podendo

alcançar os alvéolos pulmonares, onde produzirão intensa ação irritante.

Pertencem a este grupo:

Ozônio (O3)

Gases Nitrosos (Nox)

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 48

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTES

PRIMÁRIOS

IRRITANTES ATÍPICOS

Este grupo possui alta solubilidade na água, contudo possui ação

irritante sobre as vias respiratórias superiores.

Pertencem a este grupo:

Gases Lacrimogênicos

Acroleína ou Aldeído acrílico (Gás liberado por motores a diesel)

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 49

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

IRRITANTES

SECUNDÁRIOS

Este grupo de substâncias que apesar de ter efeito irritante, também

possui uma ação tóxica sobre o organismo.

Pertencem a este grupo:

Gás Sulfídrico (H2S)

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 50

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ANESTÉSICOS

São as substâncias que, devido à sua ação

sobre o Sistema Nervoso Central, apresentam

efeitos anestésicos; algumas destas

substâncias, transferidas dos pulmões para a

corrente sanguínea e, a partir daí, para os

outros órgãos internos, podem penetrar

através da pele.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 51

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ANESTÉSICOS

ANESTÉSICOS PRIMÁRIOS

São as substâncias que produzem unicamente efeito

anestésico, mesmo quando há repetidas exposições à baixas

concentrações de Gases e Vapores.

Hidrocarbonetos Alifáticos (butano, propano, outros)

Aldeídos, cetonas.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 52

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ANESTÉSICOS

ANESTÉSICOS DE EFEITOS SOBRE AS VÍCERAS

São substâncias que causam danos diretos ao fígado, aos rins das

pessoas expostas.HIDROCARBONETOS CLORADOS

- TETRACLORETO DE CARBONO

- TRICLOROETILENO

- PERCLOROETILENO

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 53

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ANESTÉSICOS

ANESTÉSICO DE AÇÃO SOBRE O SISTEMA FORMADOR DO

SANGUESão as substâncias que se acumulam nos tecidos graxos,

medula óssea e sistema nervoso.

HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS:

- BENZENO

- XILENO

- TOLUENO

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 54

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ANESTÉSICOS

ANESTÉSICO DE AÇÃO SOBRE O SISTEMA NERVOSO

Efeito resultante normalmente da ação dos

alcoóis, em face de suas boas solubilidades da

água, fato que determina uma lenta

eliminação do organismo.ALCOOLIS:

- METÍLICO, ETÍLICO;

- ÉSTERES DE ÁCIDOS ORGÂNICOS;

- DISSULFETO DE CARBONO.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 55

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ANESTÉSICOS

ANESTÉSICO DE AÇÃO SOBRE O SANGUE E O SISTEMA

CIRCULATÓRIOO efeito decorrente desta exposição, poderá afetar a

hemoglobina do sangue.ALCOOLIS:

- NITROTOLUENO;

- NITRITO DE ETILA;

- NITROBENZENO;

- ANILINA;

- TOLUIDINA.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 56

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ASFIXIANTES

- ASFIXIANTE SIMPLES- ASFIXIANTE QUÍMICO

Chamamos de asfixiante as substâncias que bloqueia os

sistemas vitais, causando a ausência de Oxigênio.

A falta do Oxigênio pode em pouco tempo causar lesões

definitivas no cérebro.

A falta de suprimento de Oxigênio aos tecidos é chamada de

anoxemia.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 57

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ASFIXIANTES

ASFIXIANTE SIMPLES

Algumas substâncias tem a capacidade de

deslocar o Oxigênio do ar, tornando sua

concentração insuficiente para o suprimento

humano, uma vez que a quantidade salutar

está em torno de:

19,5 < O2 < 23%

CO2

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 58

ASFIXIANTES

ASFIXIANTE SIMPLES

Para a ocorrência da asfixia simples é

necessária a alta concentração de substâncias

que removam a presença de Oxigênio no

ambienta, bem como, a insuficiência de

ventilação.

CO2

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 59

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES

ASFIXIANTES

ASFIXIANTE QUÍMICO

Os asfixiantes interferem na síntese do

oxigênio no organismo não permitindo que

este oxigene os tecidos.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 60

De sorte que:

A presença de agentes agressivos

nos locais de trabalho, representa

um risco à saúde dos trabalhadores.

Todavia, não há uma certeza que a exposição

ocupacional a tais agentes de risco, venha causar

efeitos adversos à saúde dos trabalhadores.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 61

AMOSTRAGENS – AVALIAÇÃO DE CAMPO

PODERÁ SER COMPOSTA DE DUAS FASES:

• AMOSTRAGEM DE CAMPO• ANÁLISE LABORATORIAL

OS RESULTADOS OBTIDOS SERÃO COMPARADOS COM OS LIMITES DE TOLERÂNCIA.

TANTO AS AMOSTRAGENS DE CAMPO, ASSIM COMO AS ANÁLISES LABORATORIAIS, SÃO REALIZADAS COM FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS ESPECÍFICOS.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 62

TIPOS DE AMOSTRAGENS

AMOSTRAGEM DE DETECÇÃO DIRETA

AMOSTRAGEM DE DETECÇÃO INDIRETA

AMOSTRADOR PASSIVOTERMÔMETRO

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 63

TIPOS DE AMOSTRAGENS

AMOSTRAGEM DE DETECÇÃO DIRETA

TERMÔMETRO

Neste tipo de avaliação, os instrumentos

utilizados permitem a leitura das concentrações

e/ou intensidades logo após a amostragem.

Podem ser utilizados: Termômetros,

Decibelímetros, tubos Colorimétricos, outros.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 64

TIPOS DE AMOSTRAGENS

AMOSTRAGEM DE DETECÇÃO INDIRETA

AMOSTRADOR PASSIVO

Neste tipo de avaliação, os instrumentos

utilizados não permitem a leitura das

concentrações e/ou intensidade logo após

a amostragem, mas sim, após uma

avaliação laboratorial.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 65

BOMBAS DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL

Requisitos necessários para a escolha das bombas individuais:

Apresentar vazão constante com uma variação de fluxo de 5%

Possuir facilidade de calibração

Apresentar faixa de vazão abrangente aos agentes mais comuns

(vazão de 0,5 a 4,0 l/min)

Possuir fonte de energia independente

Ser intrinsecamente segura para operar em área classificada

Ser portátil e peso inferior a 1 Kg

Apresentar facilidade de manutenção

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 66

CONTROLE DOS AGENTES QÚÍMICOS

Em qualquer processo envolvendo

ou gerando produtos em forma de

poeiras, medidas técnicas devem

ser adotadas para prevenir a

emissão de poeiras para o local de

trabalho e para os trabalhadores.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 67

CONTROLE DE AGENTES QUÍMICOS

A redução ou eliminação da concentração de poeiras nos locais de

trabalho deve-se na aplicação de 3 (três) medidas:

Impedir a formação de poeiras NA FONTE;

AGIR NO MEIO de forma a impedir a propagação de poeira

que possa atingir as vias respiratórias dos trabalhadores;

AGIR NO RECEPTOR (trabalhador) de forma que não venha

a interagir com as poeiras.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 68

PNEUMOCONIOSES

São pneumopatias relacionadas

etiologicamente à inalação de poeiras em

ambientes de trabalho.As PNEUMOCONIOSES poderão variar

conforme a natureza de cada agente.

Higiene Ocupacional

PROFESSOR CRISTIANO GOUVÊAPROFESSOR_CRISTIANO@YMAIL.COM 69

CLASSIFICAÇÃO DAS PNEUMOCONIOSES

ANTRACOSE – carbono poeira Antracose

PNEUMOCONIOSE DOS MINEIROS DE CARVÃO (também conhecida como "pulmão negro") - poeira de carvão

ASBESTO – asbesto poeira

SILICOSE (também conhecida como doença de "Grinder") - poeira de sílica

FIBROSE DE BAUXITA - poeira de bauxita

BERILOSE - poeira de berílio

SIDEROSE - poeira de ferro

BISSINOSE - poeira de algodão

SIDEROSE - misto de poeira contendo sílica e ferro