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Assinala a resposta correcta com uma cruz. E o pai não teve outro remédio senão pegar num machado e matar o boi. -Mas é o melhor boi que eu tenho! Como poderei passar sem ele? – lastimava-se o pai. -Não seja por isso, meu pai. Vá descansado, que eu fico aqui de guarda aos animais. Depois do almoço, João Grão de Milho deu ao pai o recado da mãe. -Mas como eu posso ir eu a casa e largar aqui os bois? – exclamou o pai. -Mate o boi, meu pai! Mate o boi! Tinha de tratar das cabras.
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João Grão de Milho
Depois do almoço, João Grão de Milho deu ao pai o recado da mãe.
-Mas como eu posso ir eu a casa e largar aqui os bois? – exclamou o pai.
-Não seja por isso, meu pai. Vá descansado, que eu fico aqui de guarda aos animais.
Ainda o pai não ia longe quando uma tempestade desabou sobre a terra. A chuva era tanta que João Grão de Milho nem conseguia distinguir as patas dos bois que pastavam ali perto. Correndo o máximo que as suas minúsculas pernas permitiam, abrigou-se debaixo de uma couve – mas, de repente, sentiu que alguma coisa estranha acontecia, como se tivesse sido empurrado para um lugar muito escuro e abafado.
-Meu Deus! – exclamou. – Um dos bois deve ter comido a couve! Estou dentro da barriga do boi!
E desatou a gritar na esperança de que o pai voltasse e o ouvisse.
Mas o pai tardou, e quando finalmente apareceu João Grão de Milho estava quase rouco de tanto gritar dentro da barriga do boi.
-Que queres tu que eu faça? – perguntava-lhe, cá de fora, o pai.
-Mate o boi, meu pai! Mate o boi!
-Mas é o melhor boi que eu tenho! Como poderei passar sem ele? – lastimava-se o pai.
- Mate o boi, meu pai! Mate o boi, que eu hei-de arranjar dinheiro para lhe comprar uma dúzia de bois iguais ou melhores que esse! – dizia João Grão de Milho, já quase sem forças, já quase sem ar.
E o pai não teve outro remédio senão pegar num machado e matar o boi.
(E aqui a velha muito velha, que me contava esta história, suspirava muito fundo e dizia:
- Por muito que se goste dos animais, filho é sempre filho…)
Perguntas de interpretação com resposta múltipla
Assinala a resposta correcta com uma cruz.
1 - O pai não podia ir a casa porque…
Tinha de tratar das cabras.
Tinha de tratar dos bois.
2 – A couve foi …
Comida pelo boi.
Esmagada.
Vomitada.
3 – O João foi engolido por…
Uma ovelha.
Uma vaca.
Um cavalo.
Um boi.
4 – O que fez o João dentro da barriga do boi?
Gritou.
Cantou.
Chorou.
Falou.
5 – O que é que o João queria que o pai fizesse?
Chorasse.
Gritasse.
Matasse o boi.
6 – Escreve V(verdadeiro) ou F(falso) nas seguintes respostas:
Quem matou o boi, foi o pai.
Quem me contava esta história, era um senhor.
Dentro da barriga do animal, o João chorou para que o pai voltasse.
João não conseguiu distinguir as patas dos bois quando choveu.
7 – O pai matou o boi com um…
Machado.
Martelo.
Chicote.
Gramática
1 – Na frase “Depois do almoço, João Grão de Milho deu ao pai o recado da mãe.”
a) O grupo nominal é:
João Grão de Milho.
Depois do almoço.
b) O grupo verbal é:
deu ao pai o recado da mãe.
Depois do almoço.
2 – Na expressão “lugar muito escuro” o adjectivo está no grau:
Superlativo absoluto sintético
Superlativo absoluto analítico
Comparativo de superioridade
3 – Completa os espaços com os demonstrativos adequados:
_____ pai gostava muito do filho. Será que _____ filho conseguiria arranjar o dinheiro
para lhe comprar os bois?
4 – Preenche os espaços com os pronomes pessoais:
A mãe do João estava em casa. _____ precisava de ajuda. O filho ficou a guardar os bois
mas _____ fugiram do pasto. Se ____ estivesse no lugar dele, corria muito até os cercar.
5 – Preenche com V ou F:
A palavra couve é um nome próprio ___.
A forma verbal estava é um pretérito imperfeito ___.
Remédio está no plural ___.
A palavra iguais está no plural ___.
Grupo: Pedro C., João G., João P., Rúben, Juliana, Leandro, Mariana A., Ana Rita.
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